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TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO 14 Novembro/2013 SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Ministério da Educação LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Verifique se, além deste caderno, você recebeu o Caderno de Respostas, desnado à transcrição das respostas das questões de múlpla escolha (objevas), das questões discursivas e do quesonário de percepção da prova. 2. Confira se este caderno contém as questões de múlpla escolha (objevas), as discursivas de formação geral e do componente específico da área e as relavas à sua percepção da prova. As questões estão assim distribuídas: Partes Número das questões Peso das questões Peso dos componentes Formação Geral/Objevas 1 a 8 60% 25% Formação Geral/Discursivas Discursiva 1 e Discursiva 2 40% Componente Específico/Objevas 9 a 35 85% 75% Componente Específico/Discursivas Discursiva 3 a Discursiva 5 15% Quesonário de Percepção da Prova 1 a 9 - - 3. Verifique se a prova está completa e se o seu nome está correto no Caderno de Respostas. Caso contrário, avise imediatamente um dos responsáveis pela aplicação da prova. Você deve assinar o Caderno de Respostas no espaço próprio, com caneta esferográfica de nta preta. 4. Observe as instruções sobre a marcação das respostas das questões de múlpla escolha (apenas uma resposta por questão), expressas no Caderno de Respostas. 5. Use caneta esferográfica de nta preta, tanto para marcar as respostas das questões objevas quanto para escrever as respostas das questões discursivas. 6. Não use calculadora; não se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; não consulte material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie. 7. Você terá quatro horas para responder às questões de múlpla escolha e discursivas e ao quesonário de percepção da prova. 8. Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas. 9. Atenção! Você deverá permanecer, no mínimo, por uma hora, na sala de aplicação das provas e só poderá levar este Caderno de Prova após decorridas três horas do início do Exame. *A1420131*

Tec Em Agronegocio

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  • TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO 14Novembro/2013

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    Ministrioda Educao

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.1. Verifique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, destinado transcrio das

    respostas das questes de mltipla escolha (objetivas), das questes discursivas e do questionrio de percepo da prova.

    2. Confira se este caderno contm as questes de mltipla escolha (objetivas), as discursivas de formao geral e do componente especfico da rea e as relativas sua percepo da prova. As questes esto assim distribudas:

    Partes Nmero das questes Peso das questesPeso dos

    componentes

    Formao Geral/Objetivas 1 a 8 60%25%

    Formao Geral/Discursivas Discursiva 1 e Discursiva 2 40%

    Componente Especfico/Objetivas 9 a 35 85%75%

    Componente Especfico/Discursivas Discursiva 3 a Discursiva 5 15%

    Questionrio de Percepo da Prova 1 a 9 - -

    3. Verifique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso contrrio, avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar o Caderno de Respostas no espao prprio, com caneta esferogrfica de tinta preta.

    4. Observe as instrues sobre a marcao das respostas das questes de mltipla escolha (apenas uma resposta por questo), expressas no Caderno de Respostas.

    5. Use caneta esferogrfica de tinta preta, tanto para marcar as respostas das questes objetivas quanto para escrever as respostas das questes discursivas.

    6. No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; no consulte material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    7. Voc ter quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e discursivas e ao questionrio de percepo da prova.

    8. Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas.

    9. Ateno! Voc dever permanecer, no mnimo, por uma hora, na sala de aplicao das provas e s poder levar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio do Exame.

    *A1420131*

  • 2TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 01

    Todo caminho da gente resvaloso.

    Mas tambm, cair no prejudica demais

    A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...

    O correr da vida embrulha tudo, a vida assim:

    Esquenta e esfria, aperta e da afrouxa,

    Sossega e depois desinquieta.

    O que ela quer da gente coragem.

    Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria,

    E ainda mais alegre no meio da tristeza...

    ROSA, J.G. Grande Serto: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

    De acordo com o fragmento do poema acima, de

    Guimares Rosa, a vida

    A uma queda que provoca tristeza e inquietute

    prolongada.

    B um caminhar de percalos e dificuldades

    insuperveis.

    C um ir e vir de altos e baixos que requer alegria

    perene e coragem.

    D um caminho incerto, obscuro e desanimador.

    E uma prova de coragem alimentada pela tristeza.

    REA LIVRE

    QUESTO 02

    A discusso nacional sobre a resoluo das complexas questes sociais brasileiras e sobre o desenvolvimento em bases sustentveis tem destacado a noo de corresponsabilidade e a de complementaridade entre as aes dos diversos setores e atores que atuam no campo social. A interao entre esses agentes propicia a troca de conhecimento das distintas experincias, proporciona mais racionalidade, qualidade e eficcia s aes desenvolvidas e evita superposies de recursos e competncias.

    De uma forma geral, esses desafios moldam hoje o quadro de atuao das organizaes da sociedade civil do terceiro setor. No Brasil, o movimento relativo a mais exigncias de desenvolvimento institucional dessas organizaes, inclusive das fundaes empresariais, recente e foi intensificado a partir da dcada de 90.

    BNDES. Terceiro Setor e Desenvolvimento Social. Relato Setorial n 3 AS/GESET. Disponvel em: .

    Acesso em: 02 ago. 2013 (adaptado).

    De acordo com o texto, o terceiro setor

    A responsvel pelas aes governamentais na rea social e ambiental.

    B promove o desenvolvimento social e contribui para aumentar o capital social.

    C gerencia o desenvolvimento da esfera estatal, com especial nfase na responsabilidade social.

    D controla as demandas governamentais por servios, de modo a garantir a participao do setor privado.

    E responsvel pelo desenvolvimento social das empresas e pela dinamizao do mercado de trabalho.

    REA LIVRE

    FORMAO GERAL

    *A1420132*

  • 3TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 03

    Uma revista lanou a seguinte pergunta em um editorial: Voc pagaria um ladro para invadir sua casa?. As pessoas mais espertas diriam provavelmente que no, mas companhias inteligentes de tecnologia esto, cada vez mais, dizendo que sim. Empresas como a Google oferecem recompensas para hackers que consigam encontrar maneiras de entrar em seus softwares. Essas companhias frequentemente pagam milhares de dlares pela descoberta de apenas um bug o suficiente para que a caa a bugs possa fornecer uma renda significativa. As empresas envolvidas dizem que os programas de recompensa tornam seus produtos mais seguros. Ns recebemos mais relatos de bugs, o que significa que temos mais correes, o que significa uma melhor experincia para nossos usurios, afirmou o gerente de programa de segurana de uma empresa. Mas os programas no esto livres de controvrsias. Algumas empresas acreditam que as recompensas devem apenas ser usadas para pegar cibercriminosos, no para encorajar as pessoas a encontrar as falhas. E tambm h a questo de double-dipping a possibilidade de um hacker receber um prmio por ter achado a vulnerabilidade e, ento, vender a informao sobre o mesmo bug para compradores maliciosos.

    Disponvel em: . Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).

    Considerando o texto acima, infere-se que

    A os caadores de falhas testam os softwares, checam os sistemas e previnem os erros antes que eles aconteam e, depois, revelam as falhas a compradores criminosos.

    B os caadores de falhas agem de acordo com princpios ticos consagrados no mundo empresarial, decorrentes do estmulo livre concorrncia comercial.

    C a maneira como as empresas de tecnologia lidam com a preveno contra ataques dos cibercriminosos uma estratgia muito bem-sucedida.

    D o uso das tecnologias digitais de informao e das respectivas ferramentas dinamiza os processos de comunicao entre os usurios de servios das empresas de tecnologia.

    E os usurios de servios de empresas de tecnologia so beneficirios diretos dos trabalhos desenvolvidos pelos caadores de falhas contratados e premiados pelas empresas.

    QUESTO 04

    A Poltica Nacional de Resduos Slidos (Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010) define a logstica reversa como o instrumento caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinao final ambientalmente adequada.

    A Lei n 12.305/2010 obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotxicos, pilhas, baterias, pneus, leos lubrificantes, lmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrnicos, embalagens e componentes a estruturar e implementar sistemas de logstica reversa, mediante retorno dos produtos aps o uso pelo consumidor, de forma independente do servio pblico de limpeza urbana e de manejo dos resduos slidos.

    Considerando as informaes acima, avalie as asseres a seguir e a relao proposta entre elas.

    I. O retorno de embalagens e produtos ps-consumo a seus fabricantes e importadores objetiva responsabilizar e envolver, na gesto ambiental, aquele que projeta, fabrica ou comercializa determinado produto e lucra com ele.

    PORQUE

    II. Fabricantes e importadores responsabilizados, inclusive financeiramente, pelo gerenciamento no ps-consumo so estimulados a projetar, manufaturar e comercializar produtos e embalagens menos poluentes e danosos ao meio ambiente. Fabricantes so os que melhor conhecem o processo de manufatura, sendo, por isso, os mais indicados para gerenciar o reprocessamento e reaproveitamento de produtos e embalagens.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa correta da I.

    B As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa correta da I.

    C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.

    D A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.

    E As asseres I e II so proposies falsas.

    *A1420133*

  • 4TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 05

    Na tabela abaixo, apresentada a distribuio do nmero de empregos formais registrados em uma cidade brasileira, consideradas as variveis setores de atividade e gnero, de acordo com a Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS).

    Nmero de empregos formais por total de atividades e gnero, de 2009 a 2011.

    IBGE Setor

    Nmero de empregos formais por total das

    atividades - 2009

    Nmero de empregos formais por total das

    atividades - 2010

    Nmero de empregos formais por total das

    atividades - 2011

    Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino

    Total 106 347 78 980 27 367 115 775 85 043 30 732 132 709 93 710 38 999

    1-Extrativa mineral 24 504 22 186 2 318 26 786 24 236 2 550 26 518 23 702 2 816

    2-Indstria de transformao 12 629 10 429 2 200 14 254 12 031 2 223 14 696 12 407 2 289

    3-Servios industriais de utilidade pblica 421 363 58 612 543 69 813 703 110

    4-Construo civil 9 279 8 242 1 037 7 559 6 587 972 7 563 7 070 493

    5-Comrcio 12 881 7 869 5 012 14 440 8 847 5 593 15 436 9 516 5 920

    6-Servios 38 945 26 460 12 485 43 148 29 044 14 104 51 210 34 304 16 906

    7-Administrao Pblica 7 217 2 996 4 221 8 527 3 343 5 184 16 017 5 599 10 418

    8-Agropecuria, extrao vegetal, caa e pesca.

    471 435 36 449 412 37 456 409 47

    Fonte: RAIS/MTE (adaptado)

    Com base nas informaes da tabela apresentada, avalie as afirmaes a seguir.

    I. O setor com o melhor desempenho em termos percentuais foi o da Administrao Pblica, com a gerao de 7 490 postos de trabalho entre 2010 e 2011.

    II. De uma forma geral, comparando-se os dados de gnero, as mulheres vm ocupando mais postos de trabalho na Administrao Pblica e perdendo postos na Construo civil.

    III. Entre 2010 e 2011, o aumento na distribuio dos postos de trabalho entre homens e mulheres foi mais equilibrado que o ocorrido entre 2009 e 2010.

    IV. O setor com o pior desempenho total entre 2010 e 2011 foi o da Agropecuria, extrao vegetal, caa e pesca, que apresentou aumento de somente 7 postos de trabalho.

    correto apenas o que se afirma em

    A I e II.

    B I e IV.

    C III e IV.

    D I, II e III.

    E II, III e IV.

    *A1420134*

  • 5TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 06

    De um ponto de vista econmico, a globalizao a forma como os mercados de diferentes pases interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A superao de fronteiras gerou uma expanso capitalista que tornou possvel realizar transaes financeiras e expandir os negcios para mercados distantes e emergentes. O complexo fenmeno da globalizao resulta da consolidao do capitalismo, dos grandes avanos tecnolgicos e da necessidade de expanso do fluxo comercial mundial. As inovaes nas reas das telecomunicaes e da informtica (especialmente com a Internet) foram determinantes para a construo de um mundo globalizado.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jul. 2013 (adaptado).

    Sobre globalizao, avalie as afirmaes a seguir.

    I. um fenmeno gerado pelo capitalismo, que impede a formao de mercados dinmicos nos pases emergentes.

    II. um conjunto de transformaes na ordem poltica e econmica mundial que aprofunda a integrao econmica, social, cultural e poltica.

    III. Atinge as relaes e condies de trabalho decorrentes da mobilidade fsica das empresas.

    correto o que se afirma em

    A I, apenas.

    B II, apenas.

    C I e III, apenas.

    D II e III, apenas.

    E I, II e III.

    REA LIVRE

    QUESTO 07

    Uma sociedade sustentvel aquela em que o desenvolvimento est integrado natureza, com respeito diversidade biolgica e sociocultural, exerccio responsvel e consequente da cidadania, com a distribuio equitativa das riquezas e em condies dignas de desenvolvimento.

    Em linhas gerais, o projeto de uma sociedade sustentvel aponta para uma justia com equidade, distribuio das riquezas, eliminando-se as desigualdades sociais; para o fim da explorao dos seres humanos; para a eliminao das discriminaes de gnero, raa, gerao ou de qualquer outra; para garantir a todos e a todas os direitos vida e felicidade, sade, educao, moradia, cultura, ao emprego e a envelhecer com dignidade; para o fim da excluso social; para a democracia plena.

    TAVARES, E. M. F. Disponvel em: . Acesso em: 25 jul. 2013 (adaptado).

    Nesse contexto, avalie as asseres a seguir e a relao proposta entre elas.

    I. Os princpios que fundamentam uma sociedade sustentvel exigem a adoo de polticas pblicas que entram em choque com velhos pressupostos capitalistas.

    PORQUE

    II. O crescimento econmico e a industrializao, na viso tradicional, so entendidos como sinnimos de desenvolvimento, desconsiderando-se o carter finito dos recursos naturais e privilegiando-se a explorao da fora de trabalho na acumulao de capital.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa correta da I.

    B As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa correta da I.

    C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.

    D A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.

    E As asseres I e II so proposies falsas.

    *A1420135*

  • 6TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 08

    TEXTO I

    Muito me surpreendeu o artigo publicado na edio de 14 de outubro, de autoria de um estudante de Jornalismo, que compara a legislao antifumo ao nazismo, considerando-a um ataque privacidade humana.

    Ao contrrio do que afirma o artigo, os fumantes tm, sim, sua privacidade preservada. (...) Para isso, s precisam respeitar o mesmo direito privacidade dos no fumantes, no impondo a eles que respirem as mesmas substncias que optam por inalar e que, em alguns casos, saem da ponta do cigarro em concentraes ainda maiores.

    FITERMAN, J. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013 (adaptado).

    TEXTO II

    Seguindo o mau exemplo de So Paulo e Rio de Janeiro, o estado do Paran, ao que tudo indica, tambm adotar a famigerada lei antifumo, que, entre outras coisas, probe a existncia de fumdromos nos espaos coletivos e estabelece punies ao proprietrio que no coibir o fumo em seu estabelecimento. preciso, pois, perguntar: tem o Estado o direito de decidir a poltica tabagista que o dono de um bar, por exemplo, deve adotar? Com base em que princpio pode uma tal interferncia ser justificada?

    A lei somente se justificaria caso seu escopo se restringisse a locais cuja propriedade estatal, como as reparties pblicas. No se pode confundir um recinto coletivo com um espao estatal. Um recinto coletivo, como um bar, continua sendo uma propriedade privada. A lei representa uma clara agresso ao direito propriedade.

    PAVO, A. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013 (adaptado).

    Os textos I e II discutem a legitimidade da lei antifumo no Brasil, sob pontos de vista diferentes.

    A comparao entre os textos permite concluir que, nos textos I e II, a questo tratada, respectivamente, dos pontos de vista

    A tico e legal.

    B jurdico e moral.

    C moral e econmico.

    D econmico e jurdico.

    E histrico e educacional.

    REA LIVRE

    *A1420136*

  • 7TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO DISCURSIVA 1

    A Organizao Mundial de Sade (OMS) menciona o saneamento bsico precrio como uma grave ameaa

    sade humana. Apesar de disseminada no mundo, a falta de saneamento bsico ainda muito associada

    pobreza, afetando, principalmente, a populao de baixa renda, que mais vulnervel devido subnutrio

    e, muitas vezes, higiene precria. Doenas relacionadas a sistemas de gua e esgoto inadequados e a

    deficincias na higiene causam a morte de milhes de pessoas todos os anos, com prevalncia nos pases de

    baixa renda (PIB per capita inferior a US$ 825,00).

    Dados da OMS (2009) apontam que 88% das mortes por diarreia no mundo so causadas pela falta de

    saneamento bsico. Dessas mortes, aproximadamente 84% so de crianas. Estima-se que 1,5 milho de

    crianas morra a cada ano, sobretudo em pases em desenvolvimento, em decorrncia de doenas diarreicas.

    No Brasil, as doenas de transmisso feco-oral, especialmente as diarreias, representam, em mdia, mais

    de 80% das doenas relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (IBGE, 2012).

    Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2013 (adaptado).

    Com base nas informaes e nos dados apresentados, redija um texto dissertativo acerca da abrangncia, no

    Brasil, dos servios de saneamento bsico e seus impactos na sade da populao. Em seu texto, mencione

    as polticas pblicas j implementadas e apresente uma proposta para a soluo do problema apresentado

    no texto acima. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO1

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    *A1420137*

  • 8TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO DISCURSIVA 2

    O debate sobre a segurana da informao e os limites de atuao de governos de determinados pases tomou conta da imprensa recentemente, aps a publicidade dada ao episdio denominado espionagem americana. O trecho a seguir relata parte do ocorrido.

    (...) documentos vazados pelo ex-tcnico da Agncia Central de Inteligncia (CIA), Edward Snowden, indicam que e-mails e telefonemas de brasileiros foram monitorados e uma base de espionagem teria sido montada em Braslia pelos norte-americanos.

    O Estado de So Paulo. Disponvel em: . Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).

    Considerando que os textos e as imagens acima tm carter unicamente motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema:

    Segurana e invaso de privacidade na atualidade. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO1

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  • 9TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    COMPONENTE ESPECFICO

    QUESTO 09

    O termo associao agrega uma srie de modelos de organizao (associaes, institutos, clubes etc.) que possuem objetivos e finalidades diferentes entre si, mas que se unem nessa nomenclatura por possurem caractersticas bsicas semelhantes.

    VEIGA, S. M.; RECH, D. Associaes: como construir sociedades civis sem fins lucrativos. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001.

    Considerando o texto, pode-se afirmar que as associaes agrcolas

    A realizam frequentemente atividade comercial com fins lucrativos, garantindo a qualidade do produto agrcola.

    B no possuem capital social e so responsveis por promover o incremento da qualidade dos produtos agrcolas.

    C remuneram os dirigentes proporcionalmente ao ganho de qualidade do produto agrcola.

    D possuem capital social constitudo por quotas-partes.

    E possuem capital social constitudo por aes.

    REA LIVRE

    QUESTO 10

    As externalidades (ou economias externas)

    podem ser negativas, como no caso da poluio,

    quando a sada do resduo da atividade produtiva

    afeta negativamente o bem-estar dos indivduos.

    No caso da suinocultura, em busca de solues

    viveis e sustentveis do ponto de vista econmico,

    ambiental e social, as agroindstrias alimentares

    que utilizam a carne suna como insumo produtivo

    desenvolveram projetos que visam diminuio da

    emisso de poluentes por meio da instalao de

    biodigestores nas granjas.

    Disponvel em: . Acesso em: 11 set. 2013 (adaptado).

    A respeito dos efeitos econmicos, sociais e

    ambientais do uso de biodigestores na suinocultura,

    correto afirmar que esses implicam

    A eliminao de passivos ambientais, melhoria

    na qualidade de vida dos produtores rurais

    participantes do projeto e aumento nos custos

    de produo com a gerao de energia eltrica.

    B aumento na lucratividade do negcio com a

    venda de crditos de carbono, reduo em custos

    de produo e ganhos extras com a gerao de

    energia eltrica a partir da queima do gs metano.

    C gerao de passivos ambientais, reduo da

    eficincia produtiva com o reaproveitamento

    de resduos e reduo da renda dos pequenos

    produtores rurais participantes do projeto.

    D reduo nos custos de produo, melhoria

    na qualidade de vida dos produtores rurais

    participantes do projeto e aumento nas emisses

    dos gases do efeito estufa.

    E minimizao dos impactos ambientais,

    aumento nos custos de produo e piora

    na qualidade de vida dos produtores rurais

    participantes do projeto.

    *A1420139*

  • 10TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 11

    As Cdulas de Produto Rural (CPRs) tm se configurado como instrumentos relevantes na poltica de financiamento da safra agrcola.

    Nesse contexto, avalie as seguintes asseres e a relao proposta entre elas.

    I. A CPR com liquidao financeira, em comparao CPR fsica, tem possibilitado a participao de outros agentes econmicos, investidores externos e fundos de investimentos.

    PORQUEII. A CPR abre novas perspectivas de ganhos aos

    investidores que assumem o risco das oscilaes de preos das commodities agrcolas.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa correta da I.

    B As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa correta da I.

    C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.

    D A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.

    E As asseres I e II so proposies falsas.

    REA LIVRE

    QUESTO 12

    Desenvolvimento e crescimento econmico apresentam-se intimamente relacionados na anlise econmica. Uma diferenciao entre os dois conceitos pode ser assim formulada: crescimento econmico implica alterao na taxa de crescimento ou na estrutura da economia, ou em ambas. O desenvolvimento econmico significa aumento da produtividade, com repercusses sobre a distribuio e utilizao da renda, decorrente de fenmenos de crescimento em setores particulares da economia.

    MOREIRA, J. O. C. Economia: notas introdutrias. So Paulo: Atlas, 2009, p. 150 (adaptado).

    A esse respeito, considere a tabela a seguir.

    Variao da produo de algodo, de feijo e variao do PIB nos perodos de 1985 a 1996 e

    1996 a 2006

    Perodo Algodo Feijo PIB

    1985 a 1996 -62% 24% 262%1996 a 2006 347% 15% 30%

    Disponvel em: . Acesso em: 23 set. 2013 (adaptado).

    Disponvel em: . Acesso em: 23 set. 2013 (adaptado).

    Com base no texto e na anlise da tabela, pode-se

    afirmar que

    A a produo agrcola pouco afeta a avaliao sobre

    crescimento econmico.

    B a produo de algodo e de feijo foi afetada pelo

    PIB no perodo de 1985 a 1996.

    C a produo agrcola foi a responsvel pelo resultado

    negativo do PIB no perodo de 1985 a 1996.

    D a produo de algodo e de feijo contribuiu

    para o crescimento econmico no perodo de

    1985 a 2006.

    E a produo de algodo e de feijo em

    conjunto com o aumento do PIB resultou em

    desenvolvimento econmico.

    *A14201310*

  • 11TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 13

    Os solos brasileiros, em sua maioria, so cidos. Essa acidez tem origem na intensa lavagem e lixiviao dos nutrientes do solo, na retirada dos nutrientes pelas culturas sem a devida reposio e, tambm, pela utilizao de fertilizantes de caractersticas cidas.

    A prtica agronmica que tem como finalidades corrigir a acidez do solo, aumentando os teores de clcio e magnsio, e eliminar provveis efeitos txicos dos elementos que podem ser prejudiciais s plantas, tais como alumnio e mangans, recebe a denominao de

    A arao.

    B calagem.

    C gradagem.

    D sulcamento.

    E indexagem.

    REA LIVRE

    QUESTO 14 Caf arbica cultivado organicamente associado

    s bananeiras, na Estao Experimental da Embrapa Gado de Leite, Fazenda Santa Mnica, municpio de Valena, RJ.

    Disponvel em: . Acesso em: 29 jul. 2013.

    A agricultura orgnica um sistema de manejo sustentvel da unidade de produo com enfoque sistmico, que privilegia a preservao ambiental, a agrobiodiversidade, os ciclos biogeoqumicos e a qualidade de vida humana.

    A respeito da agricultura orgnica, avalie as afirmaes seguintes:

    I. Com base numa viso holstica, a agricultura orgnica aplica os conhecimentos da ecologia no manejo da unidade de produo, a qual tratada como um organismo integrado com a flora e a fauna.

    II. A agricultura orgnica fundamenta-se em princpios agroecolgicos e de conservao de recursos naturais, sendo o primeiro e principal deles o do respeito natureza.

    III. Um princpio da agricultura orgnica, a especializao de culturas, propicia maior abundncia e diversidade de inimigos naturais.

    IV. O solo como um organismo vivo, e as prticas de manejo devem garantir fornecimento constante de matria orgnica, por meio do uso de adubos verdes, cobertura morta e aplicao de compostos orgnicos, indispensveis para estimular os componentes vivos e favorecer os processos biolgicos fundamentais para a construo da fertilidade.

    correto apenas o que se afirma em

    A III.B I e II. C I, II e IV. D I, III e IV. E II, III e IV.

    *A14201311*

  • 12TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 15

    De acordo com o Manual de Educao para o Consumo Sustentvel, o uso de agrotxicos sem critrios de segurana adequados, controle e fiscalizao eficientes, e aplicado consecutivamente sobre o mesmo solo e cultivo, produz problemas nas lavouras, pois as pragas tornam-se resistentes aos produtos e, assim, doses maiores so aplicadas, causando problemas relacionados aos efeitos residuais.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Manual de Educao para o Consumo Sustentvel. IDEC/MMA/MEC, 2005 (adaptado).

    Considerando que os resduos dos agrotxicos podem permanecer no alimento produzido no campo, que prticas produtivas devem ser adotadas tendo em vista a garantia de sade do consumidor final?

    A A lavagem ps-colheita para eliminao de resduos de agrotxicos.

    B A utilizao de agrotxicos importados de outros pases registrados para a cultura.

    C A adoo de prticas de manejo integrado de pragas com a aplicao de agrotxicos antes da incidncia da praga.

    D A aplicao de agrotxicos que no apresentem perodos de carncia para consumo.

    E O monitoramento cuidadoso dos resduos de agrotxicos durante a produo e aps a colheita, respeitando os perodos de carncia.

    REA LIVRE

    QUESTO 16

    Considerando o aumento da rea ocupada pela

    monocultura da cana-de-acar proporcionada pelo

    Agronegcio e a produo do agrocombustvel, avalie

    as afirmaes a seguir.

    I. A planta utilizada como forma de produo

    de combustvel no Brasil e nos Estados Unidos

    da Amrica a cana-de-acar, transformada

    em etanol.

    II. A cana-de-acar uma planta tpica dos

    pases tropicais, por isso necessita de

    nutrientes em abundncia para se reproduzir.

    III. Os pases desenvolvidos da Europa no

    possuem o clima tropical necessrio para o

    desenvolvimento do agrocombustvel.

    IV. O Brasil por ser o maior pas tropical,

    tende a dominar a produo mundial do

    agrocombustvel.

    correto apenas o que se afirma em

    A I e II.

    B I e IV.

    C III e IV.

    D I, II e III.

    E II, III e IV.

    REA LIVRE

    *A14201312*

  • 13TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 17

    Com o advento da Lei Estadual n 11.241, de 19 de setembro de 2002, foi estipulado que a queima da cana-de-acar deve encerrar-se gradativamente no Estado de So Paulo, at 2021. O objetivo reduzir os impactos ambientais e os prejuzos sade pblica ocasionados pela queima que antecede o corte da cana. Estudos concluram que a colheita mecanizada da cana-de-acar, principal matria prima do etanol no Brasil, possibilita significativo ganho ambiental.

    AGUIAR, A. N. Colheita mecanizada de cana resulta em ganho ambiental. 2010. Disponvel em: .

    Acesso em: 12 ago. 2013 (adaptado).

    Considerando o texto acima, assinale a opo que apresenta o instrumento de poltica ambiental que tem sido utilizado para internalizar o custo social provocado pela queima da cana-de-acar.

    A Polticas de comando e controle, que regulamentam a emisso de gases de efeito estufa.

    B Polticas pblicas voltadas eficincia no uso dos recursos pblicos com a sade ocupacional dos trabalhadores do corte manual de cana.

    C Polticas baseadas no mercado, que proporcionam incentivos aos tomadores de decises privadas, com considervel melhora na qualidade do solo.

    D Polticas sociais de transferncia indireta de renda.

    E Polticas de iniciativa do setor agroenergtico.

    REA LIVRE

    QUESTO 18

    A Lei Federal n 9.985, de 18 de julho de 2000, instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza (SNUC) e estabeleceu critrios e normas para criao, implantao e gesto das unidades de conservao. Essa Lei versa sobre a rea natural que abriga populaes tradicionais, cuja existncia baseia-se em sistemas sustentveis de explorao dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de geraes e adaptados s condies ecolgicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteo da natureza e na manuteno da diversidade biolgica.

    Tal denominao refere-se a

    A Reserva de Desenvolvimento Sustentvel.

    B Reserva Particular do Patrimnio Natural.

    C rea de Proteo Ambiental.

    D Reserva Extrativista.

    E Reserva de Fauna.

    REA LIVRE

    *A14201313*

  • 14TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 19

    O Agronegcio se diversifica, passa a incorporar cada vez mais inovaes de produo (de produto e de processo) e o centro das atenes em reas como o comrcio internacional, a formulao de polticas ambientais e a sanidade animal e vegetal. Os desafios so produzir mais, degradando menos e a custos competitivos; gerar capacidade de diferenciao de produtos e de mercados; abrir novas oportunidades para produtores; enfrentar os novos requisitos competitivos dos mercados interno e externo; e atualizar-se para atender aos novos padres de consumo.

    No Brasil, a produo familiar no total da agricultura corresponde a 85% dos estabelecimentos agrcolas e responde por 38% do valor bruto da produo (VBP). J a produo comercial representa 11,4% dos estabelecimentos e responde por 61% do VBP. A participao do Brasil no comrcio internacional ainda pequena se considerarmos as condies privilegiadas de disponibilidade de terras agricultveis e a existncia de diversidade de condies do solo e clima no Pas.

    BRASIL. Secretaria Tcnica do Fundo Setorial de Agronegcio. Diretrizes estratgicas para o fundo setorial de agronegcio.

    Disponvel em: . Acesso em: 25 jul. 2013.

    Com base no texto, conclui-se que

    A o agronegcio brasileiro passa por dificuldades na absoro das inovaes oriundas das tecnologias de produo, o que lhe impede alcanar novos patamares competitivos no mercado internacional.

    B o maior desafio do agronegcio reside em alcanar uma produo mais eficiente, o que atenderia s demandas de mercados exigentes e proporcionaria o incremento do VBP.

    C a potencialidade, em terras agricultveis, da produo agrcola em larga escala brasileira subutilizada, o que prejudica a expanso e a diversificao do agronegcio.

    D a produo familiar apresenta a menor capacidade produtiva, mas seu impacto social maior no desenvolvimento regional, superando a produo comercial.

    E os mercados interno e externo, quando consumidores de produtos oriundos da agricultura familiar, valoram mais aspectos relacionados sustentabilidade do que de eficincia produtiva.

    QUESTO 20

    Por meio da Instruo Normativa n 51/2002, o Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento estabeleceu uma srie de recomendaes, especificando qualidade, padres e prticas de higiene, transporte e processo de leite pausterizado.

    Com relao aos objetivos principais da Instruo Normativa n 51/2002, avalie as afirmaes a seguir.

    I. Promover o incremento da qualidade do produto a ser comercializado.

    II. Atender aos aspectos de bens e servios no varejo.

    III. Justificar o capital investido no transporte urbano.

    IV. Reduzir a coleta e transporte do leite a granel.

    correto apenas o que se afirma em

    A I e II.

    B I e IV.

    C III e IV.

    D I, II e III.

    E II, III e IV.

    REA LIVRE

    *A14201314*

  • 15TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 21

    A manuteno de barreiras tarifrias e no-tarifrias impostas pelos pases desenvolvidos dificulta as exportaes do agronegcio brasileiro. Na Rodada do Uruguai, fez-se o Acordo Agrcola, que definiu as regras que guiariam o comrcio agrcola internacional. Por exemplo, em seu artigo 20, o Acordo prev a continuidade das negociaes, uma vez que o alcance dos objetivos estabelecidos, entre eles um sistema de comrcio agrcola mais justo e orientado pelas foras de mercado, um processo contnuo. Todavia, notrio que os resultados obtidos nessa rea so, no mnimo, modestos, uma vez que o agronegcio brasileiro ainda se depara com uma verdadeira muralha protecionista, principalmente em mercados de pases desenvolvidos, o que representa uma sria restrio ao seu crescimento.

    ANDRADE, D. C. et al. Notas sobre negociaes agrcolas internacionais e desafios para o agronegcio brasileiro. Anais do XLIII Congresso da

    SOBER, Ribeiro Preto, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2013 (adaptado).

    A respeito das barreiras protecionistas enfrentadas pelo agronegcio brasileiro, o texto evidencia

    A a importncia do agronegcio, responsvel por uma fatia considervel do PIB brasileiro, e seu atendimento s regras vigentes no comrcio agrcola internacional.

    B o discurso das economias industrializadas que pregam a liberalizao do comrcio mundial como condio para se alcanar o desenvolvimento econmico, porm dificultando a entrada de produtos oriundos de pases em desenvolvimento.

    C a incipincia dos mecanismos de proteo da renda do produtor brasileiro, como o seguro rural e os sistemas de subsdios no caso de quebra de safras.

    D a necessidade do Brasil, usando de sua posio de maior exportador agrcola entre os pases em desenvolvimento, assumir uma posio mais agressiva nas negociaes, com um melhor preparo dos nossos negociadores.

    E as vantagens de se adotar uma estratgia comercial de longo alcance com o uso efetivo do jogo negociador, com estudos de impacto, de denncia sobre a proteo dos outros pases, do uso das defesas comerciais e das contestaes legais.

    QUESTO 22

    O que facilita a motivao um bom ambiente, no qual todos se sintam teis, respeitados e com liberdade de expresso, de sentimentos e de criao. Alis, onde existe motivao, a criatividade aflora, e os resultados so excelentes.

    ABRANTES, J. Associativismo e cooperativismo: como a unio de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil.

    Rio de Janeiro: Intercincia, 2004, p.12-13 (adaptado).

    A estrutura organizacional das cooperativas deve estar sustentada por adequados nveis de participao, envolvimento e comprometimento de todos os executivos e funcionrios no processo de desenvolvimento, consolidao e aprimoramento. E no se pode esquecer dos cooperados, pois eles tambm esto alocados na estrutura organizacional das cooperativas, pelas assembleias gerais ordinrias e extraordinrias.

    OLIVEIRA, D. P. R. Manual de gesto das cooperativas: uma abordagem prtica. So Paulo: Atlas, 2011, p. 231 (adaptado).

    Seguindo a lgica conceitual apresentada pelos autores, conclui-se que

    A a motivao dos funcionrios das cooperativas um fator importante para a produo, mas desprezvel no que se refere participao em assembleias gerais ordinrias e extraordinrias.

    B os nveis de participao, envolvimento e comprometimento dependem da motivao das pessoas e isso independe do fato de as pessoas pertencerem a ambientes com liberdade de expresso e de sentimentos.

    C os resultados dependem do nvel de amadurecimento da estrutura organizacional que passa por diversos estgios que compreendem desde a formalizao da cooperativa at a maturidade, quando os resultados so excelentes.

    D os resultados das cooperativas independem da realizao de assembleias ordinrias e extraordinrias que garantam participao de todos os cooperados com a possibilidade de apresentao de suas opinies de maneira livre e democrtica.

    E os melhores resultados nas cooperativas so obtidos com uma estrutura organizacional que garanta a participao e o envolvimento de todos, inclusive dos cooperados, pois assim comprometidos e motivados, os participantes tm oportunidade de criar e melhorar os resultados.

    *A14201315*

  • 16TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 23 O xodo rural provoca srios problemas sociais,

    estruturais e econmicos nos lugares para os quais os retirantes se deslocam. Na maioria das vezes, os retirantes se deparam com problemas piores que aqueles enfrentados em sua terra natal. De fato, nos ltimos 40 anos, a populao brasileira inverteu sua localizao. Hoje mais de 75% da populao vive em meios urbanos. Desses, mais de 15 milhes so migrantes de outras regies do Brasil, com famlias inteiras vindas dos quatro cantos do pas, que chegam aos grandes centros com a iluso de uma vida melhor.

    Essa realidade se deve principalmente Revoluo Verde, brao na Revoluo Industrial no campo, que teve seus reflexos mais drsticos a partir dos anos de 1930. Nas dcadas de 50 e 60 do sculo XX, acentua-se a crise do setor rural, consequncia do processo de industrializao do Pas, dentro da estratgia de substituio de importaes.

    Disponvel em: . Acesso em: 11 ago. 2013 (adaptado).

    Considerando o texto acima, avalie as afirmaes seguintes.

    I. A modernizao da agricultura brasileira foi induzida pelo processo de industrializao do pas, ou seja, pela poltica econmica do governo entre 1950 e 1970, que favoreceu a indstria em detrimento da agricultura, reforando o poder das cidades e acelerando o fenmeno econmico-social chamado xodo rural.

    II. A modernizao da agricultura foi planejada pensando-se o longo prazo e no no imediatismo, na qual o trabalhador passa de papel ativo e integral do arteso para o de um trabalhador parcial na manufatura, at atingir a passividade do operrio, que apenas vigia a mquina.

    III. O xodo rural um dos maiores responsveis pelo crescimento desordenado, principalmente dos grandes centros urbanos, pois famlias de agricultores saem do campo sem ter condies de competir no mercado de trabalho urbano, que requer mo-de-obra com qualificao profissional.

    correto apenas o que se afirma emA I.B II.C III.D I e II.E I e III.

    QUESTO 24

    Nas empresas rurais, assim como nas indstrias, a gesto administrativa abrange dois aspectos principais: o processo produtivo e as atividades comerciais. Os aspectos sobre o processo produtivo se desenvolvem no mbito da empresa, enquanto os aspectos sobre as atividades comerciais se desenvolvem entre as empresas e o ambiente externo.

    CALLADO, A. L. C. et al. Sistema de informao e estratgia em organizaes agroindustriais: uma abordagem multivariada.

    Revista de Administrao FACES. Belo Horizonte, v. 9, n 2, p. 107-122, abr./jun, 2010.

    Com relao ao tema, assinale a alternativa que apresenta atividade tipicamente externa.

    A Operao de financiamento.

    B Operao de manuteno dos vrios fatores produtivos.

    C Execuo das vrias operaes produtivas para obteno do produto.

    D Escolha dos procedimentos de execuo das vrias operaes empresariais.

    E Coordenao dos procedimentos de execuo das vrias operaes empresariais.

    REA LIVRE

    *A14201316*

  • 17TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 25

    Os consumidores do mundo inteiro esto mais exigentes com relao qualidade dos alimentos que adquirem. Na Europa, as sucessivas crises sanitrias dos ltimos 15 anos (por exemplo, crise da salmonela que afetou a cadeia de produo de carne de aves e ovos, duas crises do mal da vaca louca, e sua ligao com a variante humana da doena, vrias contaminaes por dioxina, focos de febre aftosa e gripe aviria) abalaram profundamente a confiana dos consumidores. A maioria deles chegou a desconfiar da capacidade que governos e empresas processadoras de alimentos teriam para garantir a segurana e a qualidade alimentar. Como consequncia, o consumidor passou a buscar cada vez mais produtos seguros, que no agredissem o meio ambiente e que fossem produzidos em um ambiente socialmente justo com garantia de qualidade e segurana sanitria.

    CARFANTAN, J. Y.; BRUN, A. L. O agronegcio brasileiro e as novas regras de acesso ao mercado da Unio Europia. In: Desenvolvimento

    em Questo. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul: Ed. Iju, 2006, n 8, v. 4, p. 119 - 157 (adaptado).

    Sobre a forma como os atores do agronegcio brasileiro devem agir para manter e aumentar o seu espao no mercado europeu, avalie as afirmaes a seguir.

    I. Atender s normativas nacionais aplicadas s suas atividades estabelecidas pelos governos estaduais.

    II. Manter a sustentabilidade dos sistemas produtivos com o uso racional dos recursos naturais e a minimizao dos impactos ambientais.

    III. Utilizar e manusear adequadamente os agrotxicos de acordo com suas caractersticas.

    IV. Observar prticas de abate que respeitem a legislao sanitria e de bem-estar animal, supervisionadas pelos rgos competentes.

    V. Seguir programas de rastreabilidade definidos para produtores certificados somente como orgnicos.

    correto apenas o que se afirma em

    A I, II e V.B I, III, IV.C I, III e V.D II, III e IV.E II, IV e V.

    QUESTO 26

    Agroindustrializar significa beneficiar os produtos agropecurios e(ou) transformar a matria-prima agropecuria em novos produtos de origem animal ou vegetal. O ato de beneficiar tambm aborda a simples seleo de frutas ou o resfriamento de leite, o artesanato, entre outros.

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Agrrio. Roteiro de elaborao de projetos agroindustriais para os territrios rurais. Braslia, 2007.

    Disponvel em: . Acesso em: 29 ago. 2013 (adaptado).

    Sobre os aspectos que devem ser levados em considerao na elaborao de um planejamento agroindustrial de produtos de origem animal, avalie as afirmaes abaixo.

    I. A agroindstria deve ser construda em um local central em relao produo da matria-prima, o que favorece a reduo das despesas de logstica.

    II. No momento de estimar a matria prima a ser utilizada pela agroindstria, deve-se levar em considerao: o nmero de animais a serem abatidos por semana, sua procedncia e as condies das estradas e distncias a serem percorridas.

    III. Os resduos agroindustriais de processamento de origem animal geralmente so resduos lquidos e slidos, com alta demanda bioqumica de oxignio, podendo assim ser lanados diretamente em crregos, lagoas e rios.

    IV. Para se efetuar uma anlise econmica do investimento, necessrio realizar o levantamento dos custos e despesas do projeto, que se subdividem em: custos do investimento inicial e despesas de produo.

    E correto apenas o que se afirma em

    A I e II.

    B I e III.

    C II e IV.

    D III e IV.

    E I, II e IV.

    *A14201317*

  • 18TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 27

    Uma das caractersticas do agronegcio, no Brasil, so as empresas rurais, nas quais os custos produtivos, aliados ao alto padro de qualidade, otimizam a produo e possibilitam um desenvolvimento sustentvel. No entanto, como a empresa rural depende do armazenamento, do transporte e da infraestrutura porturia, o setor se preocupa com a falta de capacidade porturia, que compromete o crescimento do agronegcio no Brasil.

    A respeito da gesto no agronegcio e quanto perspectiva da otimizao da produo e sua logstica, avalie as seguintes afirmaes.

    I. A capacidade de escoamento dos portos brasileiros acompanhou, proporcionalmente, o crescimento da produo agrcola.

    II. O armazenamento de produtos agrcolas, no Brasil, tem compensado deficincias de infraestrutura porturia.

    III. A dependncia da matriz de transporte rodovirio para conduzir a produo agrcola aos portos implica aumento do preo final do produto.

    correto apenas o que se afirma em

    A I.

    B II.

    C III.

    D I e II.

    E II e III.

    REA LIVRE

    QUESTO 28

    No agronegcio, so inmeras as atividades desenvolvidas para produo da matria prima, industrializao e comercializao. A grande maioria direciona a um processo e a uma viso sistmica (do todo e das partes). Nesse contexto, uma cadeia produtiva representa uma sequncia de atividades necessrias para a transformao de um insumo bsico em um produto final destinado aos consumidores.

    A esse respeito, avalie as seguintes asseres e a relao proposta entre elas.

    I. No campo, a capacidade de agregar valor cadeia produtiva restringe-se ao agronegcio.

    PORQUEII. A capacidade de agregar valor exige grande

    disponibilidade de capital para aplicar nos processos de gesto.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa correta da I.

    B As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa correta da I.

    C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.

    D A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.

    E As asseres I e II so proposies falsas.

    REA LIVRE

    *A14201318*

  • 19TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 29

    Eucaliptos geneticamente modificados (GM) so cultivados em plantios experimentais no Brasil. O vegetal foi desenvolvido por meio da insero do gene de outra espcie, a Arabidopsis thaliana, uma planta-modelo muito usada em experimentos genticos. Esse gene codifica uma das enzimas responsveis pela formao de celulose. No caso do eucalipto, a insero resulta em 20% a mais de volume de madeira e de at 40% mais na produtividade de bioenergia. A introduo de um novo gene tambm pode reduzir o tempo entre o plantio e a colheita.

    Disponvel em: . Acesso em: 11 ago. 2013 (adaptado).

    Preo

    QuandadeQ1 Q2

    P2

    P1

    S1

    S2

    A funo de produo, em determinado perodo a relao entre a quantidade fsica produzida e os insumos utilizados na produo de determinado bem ou servio, dado o estado da tecnologia.

    PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5 ed. So Paulo: Prentice Hall, 2008

    Considerando o texto e o grfico apresentados, avalie as afirmaes a seguir.

    I. O deslocamento da curva de oferta (S1 para S2) pode ser explicado pelo aumento na produtividade do eucalipto geneticamente modificado, coeteris paribus, tendo em vista avanos tecnolgicos na pesquisa de produtos geneticamente modificados.

    II. O deslocamento da curva de oferta (S1 para S2) pode ser explicado por redues nos preos do eucalipto via concorrncia de produtos importados, favorecidos pela apreciao cambial da moeda domstica em relao a moeda estrangeira.

    III. A manipulao gentica de rvores pode ajudar na preservao das matas nativas, tornando-se uma alternativa vivel e sustentvel para o agronegcio madeireiro, expandindo a oferta de madeira (S1 para S2).

    correto o que se afirma em

    A I, apenas.

    B II, apenas.

    C II e III, apenas.

    D I e III, apenas.

    E I, II e III.

    *A14201319*

  • 20TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 30

    Uma cadeia produtiva agroindustrial envolve uma srie de operaes tcnicas responsveis pelo processamento da matria-prima em produto acabado, seguido da distribuio e comercializao em uma sequncia de atividades.

    Com relao s cadeias de produo e considerando a diferena entre a abordagem norte-americana (ou Commodity System Approach) e a francesa, assinale a opo correta.

    A A abordagem americana foca a matria-prima, e a francesa, o produto final.

    B A abordagem americana foca o produto final, e a francesa, a matria-prima.

    C A abordagem americana foca os sistemas agroindustriais, e a francesa, os complexos industriais.

    D Apenas a abordagem americana utiliza-se de agrupamentos ou ramos industriais dedicados que tenham alguma caracterstica comum (clusters).

    E As abordagens americana e francesa se diferenciam na gesto das relaes na cadeia, mas somente a americana tem como base a formulao de estratgias empresariais.

    REA LIVRE

    QUESTO 31

    Os instrumentos de derivativos agem como mitigadores de risco de mercado da atividade agrcola no processo de comercializao.

    Com relao ao assunto, avalie as seguintes asseres e a relao proposta entre elas.

    I. Operaes de hedge com contratos futuros no eliminam o risco de preos inerente ao processo de comercializao.

    PORQUEII. Nas operaes em mercados futuros, h risco

    de base.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa correta da I.

    B As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa correta da I.

    C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.

    D A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.

    E As asseres I e II so proposies falsas.

    REA LIVRE

    *A14201320*

  • 21TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 32

    O sistema de produo composto pelo conjunto de sistemas de cultivo e(ou) de criao no mbito de uma propriedade rural, definidos a partir dos fatores de produo (terra, capital e mo-de-obra) e interligados por um processo de gesto. Esses sistemas foram classificados pela complexidade e pelo grau de interao entre os sistemas de cultivo e(ou) de criao, que os formam.

    HIRAKURI, M. H. et al. Sistemas de produo: conceitos e definies no contexto agrcola. Londrina: Embrapa Soja, 2012, p. 24.

    Nesse contexto, possvel identificar um sistema em rotao de culturas quando

    A duas ou mais culturas ocupam a mesma rea agrcola em um mesmo perodo de tempo.

    B existe a repetio sazonal de uma sequncia de duas espcies vegetais no mesmo espao produtivo por vrios anos.

    C ocorre a alternncia ordenada, cclica (temporal) e sazonal de diferentes espcies vegetais em um espao produtivo especfico.

    D a produo vegetal ou animal, em determinada rea, ocorre de forma isolada em um perodo especfico, que normalmente categorizado por um ano agrcola.

    E sistemas de cultivo/criao de diferentes finalidades (agricultura ou lavoura, pecuria e floresta) so integrados entre si, em uma mesma gleba, com o intuito de maximizar o uso da rea e dos meios de produo, e ainda diversificar a renda.

    REA LIVRE

    QUESTO 33

    A avaliao de projetos uma das aes mais

    importantes da deciso de investimento no setor

    agropecurio. Considerando o processo de avaliao

    de projetos e o mtodo do Valor Presente Lquido

    (VPL), avalie as afirmaes a seguir.

    I. VPL a diferena entre o valor investido e o

    valor dos benefcios esperados, descontados

    para a data inicial, usando-se como taxa de

    desconto a Taxa Mnima de Atratividade

    (TMA), que representa o custo de capital para

    o projeto.

    II. A condio necessria para o VPL que os

    fluxos de caixa esperados do projeto sejam

    reinvestidos TMA do projeto.

    III. Um projeto com VPL > 0, necessariamente,

    cria valor ao empreendimento, haja vista

    que a taxa interna de retorno do projeto ser

    maior que seu custo de capital.

    IV. O VPL pode ser interpretado como a

    minimizao das perdas que o projeto

    apresenta sobre a melhor oportunidade de

    investimento j disponvel para a aplicao do

    capital.

    V. A anlise de sustentabilidade deve fornecer

    elementos de base para a determinao

    dos fluxos de caixa necessrios avaliao

    econmica dos projetos agropecurios.

    correto apenas o que se afirma em

    A I e V.

    B II e IV.

    C I, III e IV.

    D I, II, III e V.

    E II, III, IV e V.

    *A14201321*

  • 22TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 34

    Os princpios do cooperativismo constituem um conjunto de normas que norteiam a constituio e o funcionamento das cooperativas. Entre os princpios atuais do cooperativismo, h um que determina que os associados contribuam equitativamente e controlem democraticamente o capital de sua cooperativa. Parte desse capital usualmente propriedade comum da cooperativa para seu desenvolvimento, e usualmente os scios recebem juros limitados sobre o capital, como condio de sociedade. Os scios destinam as sobras para os seguintes propsitos: desenvolvimento da cooperativa, apoio s outras atividades aprovadas pelos scios e redistribuio das sobras, na proporo das operaes.

    O texto acima refere-se ao princpio da

    A adeso voluntria e livre.

    B autonomia e independncia.

    C educao, formao e informao.

    D gesto democrtica pelos associados.

    E participao econmica dos associados.

    REA LIVRE

    QUESTO 35

    A logstica apresentada como uma gesto coordenada do fluxo de produtos (bens e servios) e informao relacionada, entre centros produtores e centros consumidores (mercados). O gerenciamento logstico implica a tomada de diversas decises relacionadas ao fluxo de produtos e de informaes. Essas decises podem ser classificadas quanto ao prazo para realizao, complexidade da deciso e recursos envolvidos em decises estratgicas, tticas e operacionais.

    MORABITO, R.; IANNONI, A. P. Logstica agroindstria. In: BATALHA, M. O. Gesto Agroindustrial. So Paulo: Atlas, 2009, p. 196 197.

    A respeito das decises do gerenciamento logstico, considere as seguintes aes.

    I. Definir o nvel de servio a ser oferecido aos clientes.

    II. Determinar como carregar caminhes para entregar um conjunto de pedidos.

    III. Selecionar os modais de transporte para movimentar produtos entre as instalaes.

    IV. Determinar quanto alocar de um lote de produo para cada armazm.

    V. Definir a poltica de estoque nos depsitos.

    So exemplos de decises estratgicas e no operacionais apenas o que se afirma em

    A I, II e IV.

    B I, II e V.

    C I, III e V.

    D II, III e IV.

    E III, IV e V.

    REA LIVRE

    *A14201322*

  • 23TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO DISCURSIVA 3

    Entre as ferramentas de apoio s estratgias de diferenciao dos produtos visando acesso ao mercado e ao consumo consciente, ganhou nfase na Unio Europeia, a partir de 1990, a certificao de origem e qualidade no mercado de alimentos. Atualmente, porm, outros aspectos quanto origem do produto esto, cada vez mais, sendo exigidos pelo mercado.

    Esses aspectos abrangem as etapas de produo de diferentes produtos. A nova exigncia de que a produo, prioritariamente, e toda sua cadeia produtiva sejam sustentveis. A Certificao de Sustentabilidade de um alimento garante, alm da qualidade e origem, que o mesmo produzido dentro de alguns parmetros e princpios, tais como a preservao e conservao do meio ambiente (por exemplo, ausncia de agrotxicos produo orgnica; conservao de mananciais), a responsabilidade e a equidade social (por exemplo, agricultura familiar), o comrcio justo (renumerao adequada ao trabalhador que atua nas diferentes fases da cadeia produtiva de um produto final comercializado) e respeito biodiversidade.

    SEBRAE. Disponvel em: . Acesso em: 12 ago. 2013. (adaptado)

    Com base no exposto acima, redija um texto dissertativo abordando a importncia das certificaes de sustentabilidade como agregao de valor aos produtos do agronegcio. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO1

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  • 24TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO DISCURSIVA 4

    A competitividade da agricultura baseia-se principalmente na aplicao de tecnologia, na elevao da produtividade e no aumento da eficincia dos processos produtivos. Mas, externamente, os produtores incorrem em custos elevados tanto para se abastecer com insumos e equipamentos utilizados na produo, quanto para levar seu produto ao consumidor final. Um dos maiores obstculos a reconhecida ineficincia logstica, que se traduz em custos de transporte elevados e servios de m qualidade.

    Na exportao de gros, por exemplo, os gastos logsticos (custo do transporte rodovirio e ou ferrovirio acrescido das despesas porturias) podem absorver at 40% da receita do produtor. O modal rodovirio tem como vantagens a rapidez e a caracterstica ponta-a-ponta: carrega-se no local de embarque e descarrega-se no terminal porturio. Contudo, a frota envelhecida de veculos, com idade mdia superior a 20 anos, opera em um crculo vicioso contnuo: estradas ruins elevam os custos de manuteno dos veculos, e veculos velhos elevam o custo de transporte, reduzem a eficincia e ainda danificam a j precria infraestrutura instalada.

    Agronegcio sobre trilhos? Disponvel em: . Acesso em: 03 ago. 2013 (adaptado).

    A partir das informaes acima, redija um texto dissertativo a respeito dos modais de transportes para a composio dos custos do agronegcio. Em seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:

    a) relaes de comparao e diferenciao entre os modais de transporte; (valor: 6,0 pontos).

    b) alternativas para reduzir os custos do agronegcio brasileiro com transportes. (valor: 4,0 pontos).

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  • 25TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO DISCURSIVA 5

    A Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS) prev a preveno e a reduo na gerao de resduos,

    tendo como proposta a prtica de hbitos de consumo sustentvel e um conjunto de instrumentos para

    propiciar o aumento da reciclagem e da reutilizao dos resduos slidos (aquilo que tem valor econmico

    e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinao ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que

    no pode ser reciclado ou reutilizado). Institui, ainda, a responsabilidade compartilhada dos geradores de

    resduos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidados e titulares de servios de manejo

    dos resduos slidos urbanos na logstica reversa dos resduos e embalagens para consumo e ps-consumo.

    Poltica Nacional de Resduos Slidos. Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2013 (adaptado).

    A partir das informaes acima, faa o que se pede nos itens a seguir.

    a) Indique quais medidas devem ser tomadas para destinar corretamente um lote de agrotxicos fora do

    prazo de validade. (valor: 4,0 pontos)

    b) Explique quais cuidados que se devem tomar na armazenagem e na estocagem de embalagens de

    agrotxicos para sua correta destinao dentro de um sistema de logstica reversa. (valor: 6,0 pontos)

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  • 26TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    QUESTO 1 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formao Geral?

    A Muito fcil.B Fcil.C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    QUESTO 2 Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Especfico?

    A Muito fcil.B Fcil.C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    QUESTO 3 Considerando a extenso da prova, em relao ao tempo total, voc considera que a prova foi

    A muito longa.B longa.C adequada.D curta.E muito curta.

    QUESTO 4 Os enunciados das questes da prova na parte de Formao Geral estavam claros e objetivos?

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.C Apenas cerca da metade.D Poucos.E No, nenhum.

    QUESTO 5 Os enunciados das questes da prova na parte de Componente Especfico estavam claros e objetivos?

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.C Apenas cerca da metade.D Poucos.E No, nenhum.

    QUESTO 6

    As informaes/instrues fornecidas para a resoluo das questes foram suficientes para resolv-las?

    A Sim, at excessivas.B Sim, em todas elas.C Sim, na maioria delas.D Sim, somente em algumas.E No, em nenhuma delas.

    QUESTO 7

    Ao realizar a prova, qual foi a maior dificuldade encontrada?

    A Desconhecimento do contedo.B Forma diferente de abordagem do contedo.C Espao insuficiente para responder s questes.D Falta de motivao para fazer a prova.E No tive qualquer tipo de dificuldade para responder

    prova.

    QUESTO 8

    Considerando apenas as questes objetivas da prova, voc percebeu que

    A no estudou ainda a maioria desses contedos.B estudou alguns desses contedos, mas no os aprendeu.C estudou a maioria desses contedos, mas no os aprendeu.D estudou e aprendeu muitos desses contedos.E estudou e aprendeu todos esses contedos.

    QUESTO 9

    Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?

    A Menos de uma hora.B Entre uma e duas horas.C Entre duas e trs horas.D Entre trs e quatro horas.E Quatro horas, e no consegui terminar.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA

    As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar.

    Assinale as alternativas correspondentes sua opinio nos espaos apropriados do Caderno de Respostas.

    Agradecemos a colaborao.

    *A14201326*

  • 27TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    REA LIVRE

    *A14201327*

  • 28TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    REA LIVRE

    *A14201328*

  • 29TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    REA LIVRE

    *A14201329*

  • 30TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    REA LIVRE

    *A14201330*

  • 31TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    REA LIVRE

    *A14201331*

  • 32TECNOLOGIA EM AGRONEGCIO

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    Ministrioda Educao

    *A14201332*

    ENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0001.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0002.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0003.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0004.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0005.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0006.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0007.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0008.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0009.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0010.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0011.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0012.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0013.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0014.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0015.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0016.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0017.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0018.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0019.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0020.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0021.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0022.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0023.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0024.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0025.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0026.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0027.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0028.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0029.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0030.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0031.pdfENADE_14_TEC_AGRONEGOCIO.p0032.pdf