Upload
internet
View
115
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
Tecidos vegetais
O meristema é um tecido formado por células com características embrionárias, isto é, não estão especializadas e têm grande capacidade de divisão, podendo dar origem a qualquer outro tipo de tecido (totipotente). Divide-se em dois tipos: Meristema apical ou primário. Meristema lateral ou secundário.
Aula 03 pág. 142
Meristemas
Meristema apical caulinar em corte longitudinal (Coleus)
Meristema apical radicular (Allium)
Meristema primário ou apical• Meristema primário ou apical Localizado na ponta do caule e da raiz,provoca
o crescimento em comprimento da planta.
• No caule,o meristema apical forma pequenos brotos,as gemas apicais(na ponta do caule) e as gemas laterais ou axilares(nas ramificações do caule).
Meristema apical caulinar de Elodea
Meristema apical radicular de Elodea
O meristema da ponta da raiz é protegido por um “capacete” de células, a coifa.A parte inferior desse meristema repõe as células da coifa à medida que estas se desgastam O meristema apical divide-se em três regiões:
Protoderme ou protoderma: Origina o tecido protetor: a epiderme que reveste o vegetal.Procâmbio : vai se diferenciar no tecidos vascular primário,localizados no interior da raiz e do caule.Meristema fundamental: meristema produtor dos demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação, fotossíntese,armazenamento de substâncias e preenchimento.
Meristema secundário ou lateral • Meristema secundário ou lateral:são
aqueles que se originam por desdiferenciação. É o meristema responsável pelo crescimento em espessura do caule e da raiz.
• Exemplos: Felogênio e câmbio.
• Felogênio : Localizado na parte mais externa do caule e da raiz. O crescimento interno resulta o feloderme (células de preenchimento e reserva) e o crescimento externo resulta na formação do súber (células de proteção) O conjunto formado pelo felogênio,feloderme e súber é chamado de periderme.
• Câmbio : Localizado mais internamente no caule e na raiz,irá produzir novos vasos condutores de seiva,à medida que o vegetal aumenta de espessura.
As células dos meristemas, quando param de se dividir, passam por um processo de
diferenciação, transformando-se em células de tecidos permanentes ou adultos, que ficam fazendo parte do corpo do vegetal.Os tecidos adultos são classificados de acordo com as funções que passam a
desempenhar:
PreenchimentoRevestimento
SecreçãoCondução
Sustentação
Aula 05 pág. 144Tecidos de Proteção e revestimento
• Revestindo os vegetais,encontramos estruturas que fornecem proteção mecânica , nas plantas terrestres,evitam a desidratação.Há dois tipos de tecidos protetores:
• Epiderme : Originada do meristema apical, reveste as folhas e as partes jovens do caule e da raiz. É formada de células vivas, sem clorofila e pode na face externa sofrer transformações e impregnações de vários tipos. A mais freqüente é a da cutina ( substância impermeável que impede a evaporação). Na raiz , a epiderme não apresenta cutina e suas células formam prolongamentos, os pêlos absorventes ( aumentam a superfície de captura de água e sais minerais).
• Súber : Originado do felogênio, protege as partes mais antigas do caule e da raiz. É formado por células mortas e ocas, que possuem as paredes revestidas de suberina, substância impermeável. Ë do súber onde se extrai a cortiça.
Tecido de revestimento e proteção
• Observar que: o súber é um tecido morto que protege a planta contra traumas mecânicos e contra a perda de água.
Epiderme
• Camada de células de revestimento do organismo
Funções:
• restringir as perdas de água
• Proteção mecânica
• Trocas gasosas
• Reserva de água
Tecido de revestimento e proteção
• Cutícula: substâncias impermeabilizantes, que formam uma película de revestimento = componente cutina, um polímero de moléculas de ácidos graxos. contra perda de água, protege-a contra infecções e traumas mecânicos
Principais estruturas anexas da epiderme
• Estômatos: São aberturas na epiderme inferior das folhas que permitem a troca gasosa.
• apresentarem cloroplastos.
• orifício denominado ostíolo.
• Pêlos ou tricomas: São projeções epidérmicas constituídas por uma ou por várias células.
Vista frontal de tricoma escamiforme de Tillandsia sp. Observe várias células formando uma pequena lâmina que repousa sobre um pedúnculo inserido na epiderme. Classificado como tricoma tector
Vista frontal da face abaxial da epiderme da folha de Plantago major, evidenciando-se um tricoma glandular.
Papilas: saliências das células epidérmicas encontradas de preferência na epiderme superior das pétalas, dando as mesmas um aspecto aveludado.
Classificada como tricomas tectores.
Escamas: ou pêlos peltados, são formações discóides ou pedunculadas, paralelas à epiderme. Nas bromelias epifitas funcionam como elementos de absorção de água e nutrientes minerais, tricomas tectores.
Detalhe frontal da epiderme abaxial de Bromelia balansae, evidenciando tricomas em forma de escamas..
• Acúleos : São estruturas superficiais, pontiagudas com função de proteção da planta, freqüentemente confundidos com espinhos (que são folhas ou ramos modificados). Os acúleos são de origem epidérmica, facilmente destacável o que não ocorre com os espinhos.
Aula 04 pág. 144Parênquima: (do grego para, ao lado de,+ enchein, vazar,
derramar) significa “ espalhamento do lado
Origem do parênquima
Meristema fundamental no ápice da raiz e do caule,Do procâmbio ou câmbio, nos tecidos vasculares e Do felôgenio, na casca.
PREENCHIMENTO OU FUNDAMENTAL
RESERVA OUARMAZENAMENTO
AQUÍFERO
AERÍFERO
CLOROFILIANO OUCLORÊNQUIMA
Parênquima medular de raíz de Zea mays, milho (Monocot.), com paredes grossas e pontuações
simples
Parênquima Clorofiliano: paliçadico e lacunoso
Célula do parênquima clorofiliano
da folha de Egeria sp. (Monocot.)
Parênquima clorofiliano e parênquima fundamental em corte transversal de folha de Mikania cordifolia (Dicot.)
Parênquima reserva em raíz tuberosa de Manihot esculenta, mandioca (Dicot.),
com grãos de amido (MO y MEB)
Parénquima acuífero en Opuntia (Dicot.). Fotos tomadas con microscopio óptico.
Parénquima acuífero en Opuntia (Dicot.). Fotos tomadas con microscopio óptico.
Parênquima aquífero em Opuntia (Dicot.). Fotos tomadas con
microscópio óptico.
Corte da folha submesa de Cabomba caroliniana (Dicot.) mostrando o aerênquima
Tecidos de Sustentação
• Colênquima: é um tecido de sustentação da planta formado por células vivas, geralmente alongadas e com paredes ricas em celulose, pectina e outras substâncias. Não contém lignina.
• Sub-epidérmico
• Encontrado em orgãos vegetais em crescimento ativo
• Ontogênese: meristema fundamental
Tecido de sustentação
Esclerênquima
Esclerênquima• O esclerênquima é um tecido
de sustentação da planta• formado por células mortas,• parede celular espessada • pelo depósito de lignina. Esta
lignificação impermeabiliza as paredes celulares e as células morrem.
• São dois tipos de células:
• os escleritos (forma variada) a as fibras (células delgadas e alongadas).
Musa textilis (Monocotiledonea)
Fibras extraídas de folha de Sanseviera sp., (Monocotiledonea).
FIM