58
TÉCNICA, TÉCNICA, POLÍTICA E POLÍTICA E GESTÃO DE GESTÃO DE TRANSPORTES NO TRANSPORTES NO BRASIL BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

TÉCNICA, TÉCNICA, POLÍTICA E POLÍTICA E GESTÃO DE GESTÃO DE

TRANSPORTES TRANSPORTES NO BRASILNO BRASIL

Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD

Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Page 2: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Telégrafo - 1844Telégrafo - 1844

Page 3: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Primeiro Telefone de BellPrimeiro Telefone de Bell

Page 4: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Executivo da Motorola apresenta telefone celular em Nova York - 1973

Page 5: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Canal cruzando rio na Inglaterra (século XIX)

Page 6: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Linha de montagem do modelo Linha de montagem do modelo Ford T - 1913Ford T - 1913

Page 7: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Linha de montagem-

Cirurgias de Cataratas sendo conduzidas na Índia em “linha de produção” e escala industrial

Page 8: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Comparação entre navios petroleiros contemporâneos e da II Guerra

Mundial

19421975Modern VLCC (305 m)

T2 Tanker (153 m)

Page 9: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Primeiro avião dos Irmãos Wright Primeiro avião dos Irmãos Wright

Page 10: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Douglas DC-3Douglas DC-3

Page 11: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Boeing 707Boeing 707

Page 12: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Boeing 747Boeing 747

Page 13: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 14: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

ShinkansenShinkansen

Page 15: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Trem Maglev, Shanghai 2003Trem Maglev, Shanghai 2003

Page 16: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Sistema ULTra (Urban Light Sistema ULTra (Urban Light Transport), Cardiff, UKTransport), Cardiff, UK

Page 17: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 18: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Turbinas de energia eólica no mar (GE)

Page 19: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Sketch para um helicóptero – Leonardo da Vinci (1483)

Page 20: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Porque bebês não são bidimensionais...

Phillips

Page 21: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 22: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 23: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 24: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005
Page 25: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

AS RODOVIAS AO FINAL DO AS RODOVIAS AO FINAL DO PRIMEIRO QUARTO DO PRIMEIRO QUARTO DO

SÉCULO XXISÉCULO XXI

Page 26: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Dificuldade de falar sobre o futuro...Artigo de William Baumol no Economic

Journal....Porém é um belo desafio

Page 27: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Roman Road Network, 200 ADRoman Road Network, 200 AD

500 km

AtlanticOcean

Red Sea

Black SeaAdriatic Sea

Mediterranean Ocean

Page 28: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Development of Operational Speed for Major Transport Development of Operational Speed for Major Transport Modes, 1750-2000 (km per hour)Modes, 1750-2000 (km per hour)

100

500

1000

1800 1900 20001850 1950

50

250

750

Stage CoachRail

Automobile

TGVPropeller Plane

Jet Plane

LinerClipper Ship Containership

Road

Maritime

Rail

Air

Page 29: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Heranças do Século XXHeranças do Século XX

História e possibilidades edificadas sobre catástrofes, crises e incertezas

Desigualdades sociais (fosso ampliado entre ricos e pobres)

Globalização

Page 30: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Heranças do Século XXHeranças do Século XX

Internet (A globalização é uma “coisa da internet”) Alta tecnologia libera o capital para sobrevoar

fronteiras nacionais, permitindo que mercados e empresas tornem-se globais de forma extremamente veloz

Métodos just-in-time Eficiência em todos os setores da economia (custo

Brasil) – empresas tornaram-se eficientes e agora movimento é de eficiência nos transportes

Redução dramática das distâncias

Page 31: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Mapas tempo-espaço– Interação entre espaço e tempo

cartograficamente– Leva a distorções em relação aos mapas com

que se está familiarizado

Page 32: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Base map (60 km/h)

FamiliarBase (60 km/h)

Page 33: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Rail travel times 1993

Tempos viagem ferroviários em 1993

Page 34: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Rail travel times 2020

Tempos viagem ferroviários em 2010

Page 35: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Redução das distânciasRedução das distâncias

Mega Projetos de infraestrutura (e que a logística pode ser tambem incluída)

“Great war of independence from space” Paul Virilio (pensador) fala do “fim da geografia” Enquanto outros falam da “morte da distância” Bill Gates e Bruzelius falam em “frictionless

society”, que significa um estágio quantitativamente diferente de desenvolvimento econômico e social

Page 36: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Neste desenvolvimento:Neste desenvolvimento:

“Infraestrutura” passa a ser uma palavra gêmea de “tecnologia”

Infraestrutura deixa rapidamente de ser uma simples pré-condição para produção e consumo e passa a ser parte da essência destas atividades (internet,ela mesmo passa a ser o “produto”)

entregas just-in-time e acesso à internet são dois espetaculares exemplos

Page 37: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

InfraestruturaInfraestrutura

É o grande “encurtador” do espaço (shrink)Poder, riqueza e status crescentemente

pertencem àqueles que sabem como “encurtar” o espaço ou como se beneficiar do espaço “encurtado”

Competitividade sistêmica do cluster Brasil

Page 38: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Infra-estruturaInfra-estrutura

Paralelo entre as diversas infra-estruturasSetores energia, telecomunicações, água e

saneamento, portos, etc...Essencial para a discussão conceitos

econômicos como economia de escala, de escopo e de integridade de rede

Reforma do estado

Page 39: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Custos Logísticos no BrasilCustos Logísticos no Brasil

Custos logísticos no Brasil estão estimados em torno de 20% do PIB, quase o dobro do nível dos países da OECD…

….afetando a integração do comércio e o desenvolvimento do país

Logistics costs as a share of GDP

10.5

10.6

11.2

11.3

12

12.7

13

13

18

20

21

24

0 10 20 30

USAUK

ItalyJ apan

CanadaP ortugal

TaiwanGermany

MexicoBrazil

ArgentinaP eru

Percent of GDP

Logistics Costs as a share of GDP

Source: SimaSource: Sima

UNCTADUNCTAD//WWorld Bank -orld Bank - Trade Facilitation SeminarTrade Facilitation Seminar

Page 40: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Logística no BrasilLogística no Brasil

Road network is relatively poor …

UNCTADUNCTAD//WWorld Bank -orld Bank - Trade Facilitation SeminarTrade Facilitation Seminar

… … and in bad and in bad conditions:conditions:

3.4% of the 3.4% of the production of non-production of non-exporting and exporting and 1.6% of exporting 1.6% of exporting firms’ are lost firms’ are lost annually due to annually due to transport failures ,transport failures ,

(Brazil- ICA, 2004)(Brazil- ICA, 2004)

  Roads, paved (% of total roads)

 

  1994 1999 var

       

Brazil 8.1 9.6 19%

Chile 13.8 18.9 37%

Latin America & Caribbean 23.8 24.3 2%

       

Indonesia 53.8 46.3 -14%

Korea, Rep. 77.8 74.5 -4%

Philippines 16.6 20.0 20%

Thailand 94.7 97.5 3%

       

OECD -- High income 86.0 88.0 2%

Page 41: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Qualificação do setorQualificação do setor Necessidade de reduzir as diferenças entre o “estado da

arte” e o estado da prática Infelizmente no Brasil, transporte tem sido uma

espécie de “área de segunda divisão” Ministros e autoridades da área geralmente conhecem

o setor somente ao final da gestão Programas de governo para a área são desconexos Próximas eleições presidenciais e estaduais devem

considerar seriamente o setor.... De forma geral a área é Ruim e pouco aporte

intelectual, ao contrário de outras áreas da infra-estrutura como telecomunicações, energia, e inclusive água e esgoto....

Page 42: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Projeto Custos de construção ultrapassados em (%)

Tráfego atual como percentagem do tráfego previsto, no ano de abertura do projeto

Humber bridge, UK

175 25

Channel Tunnel, UK, France

80 18

Baltimore metro, USA

60 40

Tyne and Wear metro, UK

55 50

Portland metro, USA

55 45

Búfalo metro, USA

50 30

Miami metro, USA

35 15

Paris Nord TGV, France

25 25

Page 43: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

CompetitividadeCompetitividade

Aumento na competição global e o reconhecimento que infra-estrutura é elemento fundamental para a “eficiência sistêmica dos países” levou governos a transformar os serviços básicos para atender às necessidades do setor produtivo

No futuro, expectativa é que a necessidade de ser competitivo seja ainda maior

Page 44: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Questão BásicaQuestão Básica

Como sustentar crescimento econômico? Vinculação entre infra-estrutura e crescimento

econômico (embora não se tenha certeza da direção na relação causal)– Oferta inadequada e falta de confiabilidade pode inibir

investimentos do capital produtivo ou restringir/reduzir output

– Obviamente, “over-investimento” também é indesejado, ensejando ainda necessidade de planejamento estratégico

Page 45: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Necessidade de EficiênciaNecessidade de Eficiência

Tradicionalmente países utilizavam Estatais Modelo se mostrou ineficiente, particularmente

nos países em desenvolvimento Paises em desenvolvimento – instituições ainda

não são livres da intervenção governamental com finalidade política

A combinação dos papéis de Proprietário, Regulador e Operador concentrada em uma única entidade (governo) sistematicamente leva a uma performance pobre

Page 46: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Novos ParadigmasNovos Paradigmas

Nos anos 80 e 90 liberalização das políticas de transportes– Processo de participação privada na provisão de infra-

estrutura– Retorno a um ponto aproximadamente 50 anos atrás,

quando houve nacionalização de serviços Questões Ambientais Porque estratégias dos governos incluem a

participação privada Escassez de orçamento (Cide-Ministra) Necessidade de investimentos–continuidade!

Page 47: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Formas de PPPsFormas de PPPs

O espectro de financiamento varia desde oferta totalmente público até a completa privatização através da venda de companhias.

No meio, existem diferentes formas de prover parcerias público-privado.

Page 48: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Formas de PPPsFormas de PPPs

CAO (Contract-Add-Operate), Super Turnkey and Operations and Maintenance Contract:.

Régie Interessée: Affermage: LDO (Lease-Develop-Operate): RTO (Rehabilitate-Operate-Transfer): DBFOT (Design-Build-Finance-Operate-

Transfer):

Page 49: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Formas de PPPsFormas de PPPs

BOT (Build-Operate-Transfer) – ((BOT))…BLOT (Build-Lease-Operate-transfer): BTO (Build-Transfer-Operate): BOO (Build-Own-Operate):BBO (Buy-Build-Operate):Shadow Toll (muitas críticas….)

Page 50: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

QUESTÕES QUESTÕES INSTITUCIONAISINSTITUCIONAIS

AGENTES ENVOLVIDOS– Governo– Agência Reguladora– Usuários– Concessionários

Page 51: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Usuários

Empresas

Governo

AGÊNCIA

Page 52: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

TecnologiaTecnologia

Próximas décadas haverá forte aporte tecnológico Rodovias abertas serão “fechadas”

eletronicamente Influência sobre indústria automobilística –

veículos mais equipados Rodovias serão equipadas Segurança viária (sensores, etc...) Rodovia perdoa (tira da via e passa para o veículo)

Page 53: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Síntese do cenário em 2022Síntese do cenário em 2022

Ambientes políticos democráticos– Reformas deverão ser feitas em sociedades abertas

(Chile, Coréia, China...)

Usuários e consumidores em geral serão muito mais exigentes

Fosso social ainda não terá sido eliminado e necessidade de custos baixos para insumos à produção será ainda maior pelo aumento da globalização– Tarifas deverão ser sempre módicas

Page 54: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Síntese do cenário em 2022 Síntese do cenário em 2022 (ABDIB)(ABDIB)

Rodovias serão consideradas serviços (como as demais utilities)– Participação de investimentos privados será substancial

no provimento de serviços de infra-estrutura rodoviária– Sofisticação dos serviços

Forte aporte de tecnologia tanto nos veículos quanto nas vias

Grandes oportunidades de novos negócios

Page 55: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Quanto ao BrasilQuanto ao Brasil

Dependerá da velocidade com que sejam consolidadas as reformas– Planejamento estratégico (multimodalidade,

mas com todos os elos eficientes...)– Institucionais– Redução dos “gaps” em relação aos principais

blocos econômicos

Page 56: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

Quanto ao BrasilQuanto ao Brasil Desafio é: como sustentar taxas esperadas de

crescimento? (México) Lembrar exemplos de São Paulo, Paraná e Rio

Grande do Sul (revolta dos carroceiros)– Programa de concessões possibilitou uma logística

eficiente– Em princípio os Estados estão preparados para

sustentar taxas de crescimento, embora não tenha concluído o programa....

– Porém, dificilmente haverá espaço para atitudes intempestivas como as do Paraná e do Rio Grande do Sul

Mas e quanto ao restante do país ?

Page 57: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005

1

2

3

4

56

7

8

9

1-Entrepreneurship2-Consolidation3-Regulation of fee and franchises4-Decline in profitability5-Withdrawal of capital and services6-Public takeover7-Public subsidies8-Declining efficiency9-Dilemma of subsidy cuts, fee increases and service cuts10-Privatisation

The wheel of privatisation and nationalization(Source: Gomez-Ibanez and Meyer, 1993 – Going private)

Page 58: TÉCNICA, POLÍTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES NO BRASIL Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD Seminário Revista Estradas – Maio 2005