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Proteção Contra Incêndio I 1 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES I Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Técnicas de Inspeção e Análise de Causas de Incêndios e Explosões Universidade Federal do Espírito Santo

Técnicas de Inspeção e Análise de incêndios

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Técnicas de Inspeção e Análise de incêndios - Material de aula

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  • Proteo Contra Incndio I 1 PROTEO CONTRA INCNDIOS E EXPLOSES IPs-Graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Universidade Federal do Esprito Santo

  • Proteo Contra Incndio I 2 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses O incndio no deve ser definido e nem valorado pela sua extenso, e sim, pela sua causa.

    O aspecto relativo a um incndio deve ser analisado com profundidade e cautela. Um incndio de vulto causar, certamente, um significativo impacto social, a perda de bens e, por vezes, de vidas. Porm, todos esses aspectos esto diretamente relacionados com suas conseqncias, e no com sua causa.

    O profissional de segurana precisa ser realista quando analisa os aspectos relacionados com incndio. Seu preparo, ainda que slido, jamais ser completo. O treinamento e a pesquisa permanentes constituem-se em um grande trunfo para vencer as batalhas na guerra do combate a incndio.

    O profissional de segurana DEVE, alm dos demais, conhecer as causas mais comuns dos incndios. Esse assunto complexo e abrange tanto o cigarro deixado aceso no cinzeiro, quanto a falta de manuteno em mquinas e equipamentos, desde a mquina que permanece ligada aps um expediente de trabalho, at reatores de luminrias de luzes fluorescentes ou sistema de ar condicionado, etc.

  • Proteo Contra Incndio I 3 Todos teriam obrigao de conhecer os perigos aos quais est exposto!

    No particular caso dos incndios, tanto no trabalho como em sua residncia, e ainda nos locais que freqenta - cinemas, teatros, escolas, supermercados, etc. - qualquer pessoa necessita conhecer as causas que poderiam gerar um sinistro ou causar pnico. um fator de sobrevivncia. Muitas vezes, nos expomos a perigos ou por no sabermos ou por no acreditarmos em sua existncia.Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses A seguir sero apresentados alguns pontos existentes nas edificaes, que podem culminar em incndio.

  • Proteo Contra Incndio I 4 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Instalaes EltricasOs fenmenos termoeltricos causam incndios, basicamente, das seguintes maneiras: 1 ) Pontos deficientes da instalao provocam centelhamento, aquecimento e curto-circuito, gerando temperaturas muito altas. Podem causar um incndio de imediato, caso existam materiais de fcil combusto prximos (tapetes, cortinas, solventes, etc), ou danificar a instalao, tornando-a defeituosa, podendo causar incndio posteriormente.2 ) Uma chave produz, pr exemplo, arco eltrico, em operao normal. Esse arco libera grande quantidade de calor. Havendo material de fcil combusto nas proximidades, esse calor liberado poder iniciar um incndio.

    Qualquer defeito na instalao eltrica um risco de incndio, em potencial.

    muito comum encontrarmos fios expostos, instalaes inadequadas de aparelhos, fios expostos em local de difcil visualizao, como atrs de cortinas, armrios, sobre forros, sob carpetes, etc. Para detectar e eliminar esses riscos, devem ser feitas vistorias na rede eltrica, desde a chave geral, at o ultimo ponto da instalao. As vistorias podem ser minuciosas ou superficiais, dependendo do seu objetivo, do estado de conservao da instalao e da periodicidade dessas vistorias.

  • Proteo Contra Incndio I 5 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Riscos de incndio, quanto instalao e conservao da rede eltrica

    Fios amontoados; Fios desprotegidos ( sem o encapamento ) sobre forro de material combustvel; Fios desprotegidos em contato ou prximos a materiais de fcil combusto (cortinas, tapetes, tecidos, papeis etc); Fios presos com pregos; Fios com emendas frouxas; Fios atravessando madeiras ( em orifcios improvisados ); Fios envelhecidos, trincados; Conexes de fios sem isolamento, ou mal isoladas (perigo de ocorrncia de curto-circuito ); Elementos das instalaes e contatos oxidados; Defeitos em chaves, tomadas e outros elementos da instalao; Fusveis improvisados; e Aparelhos superaquecidos.

  • Proteo Contra Incndio I 6 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Riscos de Incndio, quanto a comportamentos irregulares da rede eltrica.

    Queima constante de fusveis; Disjuntores desarmando constantemente; Aparelhos dando choque; e Enfraquecimento constante da iluminao ( queda de voltagem ).A cada trs meses, deveria ser feita uma vistoria, em toda instalao, por um especialista. Os improvisos - gatilhos - so muito comuns nas edificaes, e a anulao desses procedimentos representa uma posio na preveno de sinistros.A maioria dos prdios, possuem suas instalaes gerais embutidas e protegidas por conduites. Mas, aps a entrada de fora do pavimento, so inmeras as ligaes improvisadas efetuadas com fios aparentes, por vezes, fixados em madeira, ou mesmo instalados soltos, no interior de estruturas de madeiras. Tambm comum sustentarem a fiao eltrica por meio de pregos, perfurando, algumas vezes, o fio.

    O problema se fundamenta nos projetos, nos instaladores e nos materiais utilizados. Os proprietrios e responsveis pelas empresas assumem grande responsabilidade quando no atribuem a tarefa a firmas especializadas ou aos instaladores habilitados.

  • Proteo Contra Incndio I 7 Luminrias de Lmpadas Fluorescentes Os reatores de luminrias de lmpadas fluorescentes causam graves incndios.

    Estocar materiais juntos s luminrias freqente, no sendo observada a distncia mnima prevista em normas de segurana. Luminrias com ligaes improvisadas ou aparentes devem ser terminantemente proibidas e as mesmas devem ser inspecionadas criteriosamente, obedecendo a perodos estabelecidos. Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Benjamins Os benjamins (multiplicador de tomadas), quando utilizados indevidamente, so elementos causadores de sobrecarga no circuito eltrico. Causam o aquecimento de cabos e condutores, provocando danos ao isolamento dos cabos, formando-se arcos eltricos e propiciando a formao de fagulhas. Temos visto caso de benjamins acoplados em benjamins, constituindo-se em o mximo da imprudncia.

  • Proteo Contra Incndio I 8 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Fusveis Os fusveis protegem o circuito contra o excesso de corrente. As improvisaes para recuperar e substituir fusveis, colocando em seu lugar outros materiais, como moeda ou arame, tm causado muitos incndios. Outro caso a ser considerado a instalao de fusveis de dimenses maiores que as necessria. A sobrecarga, em conseqncia, causa danos irreparveis. Chaves Eltricas Gerais e Transformadores As casas de fora onde se localizam as chaves eltricas gerais ou transformadores de uma edificao, em nenhuma hiptese, devem ser utilizados para qualquer outro fim. Entretanto, freqentemente, esses locais so utilizados para depsito de materiais diversos, como materiais de limpeza, panos, estopa, etc.

  • Proteo Contra Incndio I 9 Curto-Circuito A ocorrncia de um curto-circuito, em uma instalao eltrica, se deve falta de cuidados e de precaues com as instalaes.

    O curto-circuito ocorre quando os condutores de uma instalao eltrica fecham, entre si, um contato permanente e firme, antes do ponto em que os efeitos da corrente seriam utilizados. Diz-se que o sistema entrou em curto ou que ocorreu um curto-circuito.

    Os curto-circuitos so evitados ou controlados com instalao estratgicas de fusveis ou de disjuntores, que cortam a corrente assim que a intensidade ultrapasse os limites pr-estabelecidos.Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Poos de Elevadores Os poos de elevadores so uma das causas fundamentais para a propagao rpida dos incndios. Ocorrido o incndio, os gases aquecidos sobem pelo poo do elevador e podem provocar a propagao do incndio em outros andares (Efeito Chamin).

  • Proteo Contra Incndio I 10 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Escadas dos Prdios As escadas dos prdios tambm so causa para a propagao rpida dos incndios, conduzindo os gases aquecidos e as chamas para andares superiores, por isso tm um comportamento anlogo ao dos poos de elevadores.

    Considere que a impregnao de fumaa em um ambiente dificulta o salvamento e a ao de combate s chamas, alm de causar pnico. Assim sendo, as escadas, para segurana em caso de incndio, devem ser analisadas sob duplo aspecto:1 - Permitir a evacuao de pessoas em situaes de emergncias - incndio ou pnico - com o mximo de segurana;2 - No permitir a conduo de fumaa para andares superiores e conseqente propagao do incndios.

  • Proteo Contra Incndio I 11 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Avaliao aproximada da temperatura nos incndios Em virtude da complexidade dos incndios, no h ainda um mtodo analtico seguro de se avaliar a temperatura mdia ou localizada, por este motivo lana-se mo de artifcios para obteno do mesmo objetivo. So os seguintes os meios de avaliao da temperatura:a) Informao sobre a colorao das chamas

  • Proteo Contra Incndio I 12 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Avaliao aproximada da temperatura nos incndios b) Informao sobre a colorao do concretoc) Observao de materiais fundidos no localNota: Para informaes mais completas deve-se consultar tabelas mais precisas sobre os diversos materiais empregados na construo.

  • Proteo Contra Incndio I 13 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses Avaliao aproximada da temperatura nos incndios Alm dos meios apresentados que so mais objetivos, tambm se deve considerar aspectos mais subjetivos como a observao do efeito do fogo sobre rebocos, intensidade de combusto, combusto de materiais nas variedades temperaturas de inflamao e ignio, efeitos de dilatao trmica, etc.

    Convm tambm esclarecer que a maioria dos incndios atingem temperaturas de 500 C a 700 C e no ultrapassam 1200 C que s pode ocorrer em incndios violentssimos. Tambm o efeito do fogo no concreto e tijolo importante, pois at uma certa temperatura no ambiente, dentro da faixa de incndios comuns (normais), o concreto no se rompe nem perde resistncia aprecivel. O tijolo de cermica at 2000 C no se deteriora e o ao comea a sofrer os efeitos mais significativos de dilatao na sua massa, acima de 550 C, pois perde sua resistncia trao.

  • Proteo Contra Incndio I 14 Percia OficialArt. 130 (CE). Polcia Militar compete, com exclusividade, a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica, e, ao Corpo de Bombeiros Militar, a coordenao e execuo de aes de defesa civil, preveno e combate a incndios, e percias de incndios e exploses em local de sinistros, busca e salvamento, elaborao de normas relativas segurana das pessoas e de seus bens contra incndios e pnico e outras previstas em lei.(*)

    Temos Lei 11.690 de 09 de junho de 2008), em seu Art. 159:O exame de corpo de delito e outras percias sero realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. 1o Na falta de perito oficial, o exame ser realizado por 2 (duas) pessoas idneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na rea especfica, dentre as que tiverem habilitao tcnica relacionada com a natureza do exame.

  • Proteo Contra Incndio I 15 O Corpo de Corpo de Bombeiros Militar possui em sua estrutura organizacional uma Seo de Percias e um Corpo de Peritos para atender o estabelecido na Constituio Estadual.

    PERCIA DEINCNDIO

    Determinar as causas e caractersticas de um incndio e a sua forma de propagao. Retroalimentar o sistema de segurana contra incndio. Auxiliar nas questes de justia. Respaldar os seguros contra incndio.Percia OficialRegulador de sinistros a pessoa fsica ou jurdica, tecnicamente habilitada, encarregada pelas Seguradoras de efetuar as vistorias dos bens sinistrados, bem como elaborar o levantamento dos prejuzos sofridos em decorrncia do sinistro, indicando a causa, natureza e extenso das avarias. Tambm responsvel pela verificao da cobertura do sinistro de acordo com os termos da aplice.

  • Proteo Contra Incndio I 16 Causa

    Fenmeno Termoeltrico.Ao Pessoal.Origem Acidental.Origem Natural.Causa No Apurada.

    Caracterstica

    Centelhamento (eletricidade).Curto-circuito.Superaquecimento.Sobrecarga.Desconexo parcial.Contato de chama ou brasa.Contato com superfcie aquecida.Fagulha (efeito mecnico, atrito).Precipitao de raios.Combusto espontnea.Dispositivo adredemente preparado.Exploso.Local violado.Vestgios insuficientes.Falha de funcionamento.Vazamento de combustvel.Percia Oficial

  • Proteo Contra Incndio I 17 Curto-circuito;Sobrecarga;Desconexo parcial;Grafitizao;Corrente de Fuga.

    Percia Oficial Estudo dos fenmenos termoeltricos

  • Proteo Contra Incndio I 18 Curto-circuito

  • Proteo Contra Incndio I 19 Curto-circuito

  • Proteo Contra Incndio I 20 Curto-circuitoOcorre a formao de uma elevada corrente eltrica gerando arcos e tendem a fundir nos pontos em que se tocam;Curto-circuitos no interrompidos, provocam grande dissipao trmica, causando a deteriorao do isolamento do condutores eltricos, que podem entrar em combusto;Curto-circuto INDIRETO pela ligao de partes desencapadas de condutores com vigas ou materiais metlicos;Curto-circuito DIRETO pela ligao de dois fios condutores.

    Obs: incondicionalmente ser formado um trao de fuso.

  • Proteo Contra Incndio I 21Traos de fusoOnde ocorre curto-circuito, forma-se no condutor uma estrutura cuja forma difere da forma original do condutor, est forma chamada de trao de fuso (TF) devido a fuso que ocorre no material condutor e a grande densidade de corrente eltrica no ponto de contato gerando uma grande dissipao trmica por unidade de volume, mesmo quando a potncia envolvida no elevada.

  • Proteo Contra Incndio I 22 Causas da formao do trao de fusoDanos mecnicos ao material dieltrico;Degradao do material dieltrico por subdimensionamento;Utilizao de conexes inadequadas gerando sobreaquecimento;Utilizao de componentes na instalao subdimensionada;

    Embora uma centelha provocada por um curto-circuito possua uma potncia eltrica elevada, dificilmente ela pode elevar as temperaturas at valores de ignio dos materiais adjacentes. Portanto, dificilmente um curto-circuito dar origem, diretamente, a um incndio;Entretanto, materiais com baixas capacidades trmicas podem dar origem a incndios quando expostos a tais situaes.

  • Proteo Contra Incndio I 23 Traos de fusoSe o condutor eltrico sofrer deformao, apresentar uma forma distinta no ponto denominado Trao de Fuso, o que facilmente identificvel a olho n.A temperatura do ambiente pode mascarar o TF se ultrapassar a mdia de 1000 C.

  • Proteo Contra Incndio I 24 Traos de fuso primrio o TF produzido antes do incndio iniciar e que o originou.O TF Primrio produzido quando a temperatura no to elevada antes do momento da ocorrncia do curto-circuito, mas localmente est temperatura atinge valores acima de 1.200 C no momento do curto-circuito. Como resultado desta sbita elevao trmica o material condutor, funde-se dando origem a uma superfcie POLIDA, ESFRICA e CONCENTRADA.

  • Proteo Contra Incndio I 25 Trao de fuso primrio

  • Proteo Contra Incndio I 26 Traos de fuso Secundrio o trao de fuso produzido pela combusto do material isolante sobre o condutor energizado que veio a originar um curto-circuito.O TF secundrio caracteriza-se por possuir MENOR GRAU DE POLIDEZ, MAIOR RUGOZIDADE NA SUPERFCIE DO TRAO E APRESENTAR UMA FORMA MAIS IRREGULAR DE MENOR DENSIDADE;

  • Proteo Contra Incndio I 27 Trao de fuso secundrio

  • Proteo Contra Incndio I 28 SobrecargaCorrente de Sobrecarga - a corrente que ultrapassa a capacidade do condutor;Corrente eltrica de Curto-circuito - corrente que provoca o escoamento do material isolante, por Efeito Joule, levando a um curto-circuito;Temp. mxima de corrente admissvel - a temperatura mxima que um condutor pode operar seguramente sem que ocorra degradao da isolao.

  • Proteo Contra Incndio I 29 SobrecargaTemp. mxima de sobrecarga - a temperatura mxima que um condutor pode operar em regime de sobrecarga;Temperatura de curto-circuito - a temperatura para qual o condutor est sujeito a ocorrncia de curto-circuito, por efeito Joule.

  • Proteo Contra Incndio I 30 SobrecargaConforme citado anteriormente, corrente de sobrecarga em condutores a passagem de corrente eltrica acima da capacidade do condutor eltrico e que provocar:elevao da temperatura do condutor e vizinhana;degradao do material dieltrico associado;escoamento do material dieltrico associado;liberao de gases para a atmosfera com cheiro caracterstico;danos s conexes.

  • Proteo Contra Incndio I 31 SobrecargaA sobrecarga eltrica em equipamentos ocorre quando a potncia eltrica projetada no respeitada, como tomadas de uso geral, quadros de distribuio, equipamentos eletroeletrnicos.OBS.: a sobrecarga no d origem a sinistros entretanto, suas consequncias podero gerar outros fenmenos termeltricos:

    SOBRECARGA CURTO-CIRCUITO INCNDIO

  • Proteo Contra Incndio I 32 Sobrecarga

  • Proteo Contra Incndio I 33 Sobrecarga

  • Proteo Contra Incndio I 34 Desconexo Parcial um fenmeno especfico que ocorre em condutores flexveis que consiste em um processo gradual de degradao do condutor, do isolamento ou ambos, o que provoca interrupes frequentes no fornecimento de energia eltrica;Esse fenmeno provoca o centelhamento no interior do condutor;A Desconexo Parcial pode tambm ocorrer por esforo mecnico;Quando as partes seccionadas se tocam, ocorre a passagem de corrente e a formao de diminutos traos de fuso.

  • Proteo Contra Incndio I 35 Desconexo parcial

  • Proteo Contra Incndio I 36 Desconexo parcial

  • Proteo Contra Incndio I 37 Grafitizao o processo pelo qual o dieltrico, a madeira, PVC e borracha (que so isolantes) tornam-se condutores de eletricidade pela formao do grafite.As correntes eltricas circulam em meios grafitizados gerando muita energia trmica e luminescncia. Este fenmeno termeltrico conhecido como Grafitizao.Em um estgio inicial de grafitizao, a corrente de fuga pequena e o calor gerado muito concentrado. O material isolante e queimado da parte interior para a parte exterior em uma forma de combusto sem chama.

  • Proteo Contra Incndio I 38 Grafitizao

  • Proteo Contra Incndio I 39 GrafitizaoQuando a madeira grafitizada pela passagem de corrente eltrica, este grafite queimado gerando grande quantidade de calor, luminosidade, cinzas e mais grafite.

  • Proteo Contra Incndio I 40 Grafitizao

  • Proteo Contra Incndio I 41 Grafitizao

  • Proteo Contra Incndio I 42 Corrente de Fuga toda corrente eltrica que circula por caminhos a ela no destinados;Toda estrutura fsica, viva ou inanimada, pode se constituir num caminho alternativo para a corrente de fuga. O ponto de fuga deve ser identificado assim como o ponto de retorno, por exemplo, o aterramento.Traos de fuso ou grafitizao podem ser formados devido a corrente de fuga.

  • Proteo Contra Incndio I 43 Contato ImperfeitoConsequncia de m conexo mecnica entre partes que causa a resistncia de contato.Formao de xido cuproso, monxido de dicobre, Cu2O.

  • Proteo Contra Incndio I 44 Contato Imperfeito

  • Proteo Contra Incndio I 45 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 46 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 47 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses (1) Curto-circuito no reator de uma luminria (causa de um incndio). O ponto assinalado mostra a parte queimada, onde o reator estava apoiado.(2) Destaque do reator onde aconteceu o curto-circuito.

  • Proteo Contra Incndio I 48 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 49 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 50 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 51 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 52 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 53 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 54 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 55 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 56 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 57 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses

  • Proteo Contra Incndio I 58 Tcnicas de Inspeo e Anlise de Causas de Incndios e Exploses PERGUNTAS?

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