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SISTEMA LINFÁTICO ** DRENAGEM LINFÁTICA Técnicas de Massagem Corporal Profª. Amanda Maireno

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SISTEMA LINFÁTICO

**DRENAGEM LINFÁTICA

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DEFINIÇÃO é considerado uma via alternativa

de drenagem que funciona em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilidade de líquidos, onde exerce a função de manter o equilíbrio hídrico e protéico tissular

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SISTEMA VASCULAR X SISTEMA LINFÁTICO

Artérias e veias compõem o sistema circulatório circulação fechada ou completa impulsionada pelo coração

O sistema de vasos linfáticos meia circulação, é impelido principalmente pela contração dos linfângions, pela respiração e atividade muscular

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SISTEMA CIRCULATÓRIO – CIRCULAÇÃO FECHADA + SISTEMA LINFÁTICO – MEIA CIRCULAÇÃO

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FUNÇÕES

SANGUE : suprir as células com nutrientes e oxigênio

LINFA : transportar para fora do interstício as macromoléculas, e a maioria dos produtos residuais do metabolismo celular.

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REVISÃO DO TECIDO CONJUNTIVO Estabelece conexões e une os demais tecidos; Sustentação e manutenção da forma; Caminho para vasos e fibras nervosas;

CARACTERÍSTICAS GERAIS formado por matriz extracelular

abundante e vários tipos celulares especializados;

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TECIDO CONJUNTIVO

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MATRIZ EXTRA CELULAR Matriz fibrilar Fibras do sistema colágeno Fibras do sistema elástico

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MATRIZ EXTRACELULAR Matriz não fibrilar (substância

fundamental)

Colágenos não fibrilares Glicosaminoglicanos livres – ácido

hialurônico Proteoglicanos = Proteína + GAGs Glicoproteínas Fatores solúveis, água, gases, nutrientes Enzimas: Proteases, Glicoronases e

Metaloproteinases

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MATRIZ EXTRACELULAR

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FORMAÇÃO DA LINFA É na matriz extra celular do tecido

conjuntivo que se dá início à concentração de substâncias que irão formar a linfa.

Passagem destas substâncias através dos capilares sanguíneos (venosos e arteriais) e capilares linfáticos

Diferença de pressão entre o meio intersticial e os vasos.

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MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA

Ultrafiltração Absorção Venosa Absorção Linfática

PRESSÃO HIDROSTÁTICA PRESSÃO ONCÓTICA DIFUSÃO

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MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA

ULTRAFILTRAÇÃO:Passagem de substâncias do capilar arterial

interstício

ABSORÇÃO VENOSAPassagem de substâncias do interstício

capilar venoso

ABSORÇÃO LINFÁTICAPassagem de substâncias do interstício

capilar linfático

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ESQUEMA DO INTERSTÍCIO E CAPILARES

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DIFERENÇA DE PRESSÃO

PRESSÃO HIDROSTÁTICA E ONCÓTICAConcentração de líquido e proteínas

Capilar arterial (+) interstício (-) Interstício (+) capilar venoso (-) Interstício (+) capilar linfático (-)

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PASSAGEM DO FLUXO DOS CAPILARES SANGUÍNEOS PARA OS LINFÁTICOS INICIAIS

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LINFA• É o líquido que está contido nos vasos

que compõem o sistema linfático.• Semelhante ao plasma sanguíneo • É incolor e viscosa composta por água,

substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas resultantes do trabalho do metabolismo originado dos espaços intersticiais.

• Cerca de 2 a 3 litros /dia

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PROPULSÃO DA LINFAMECANISMOS DE ESCOAMENTO DA LINFA AO LONGO DO SISTEMA LINFÁTICO:

MECANISMO DE PRESSÃOBOMBEAMENTO DOS VASOS LINFÁTICOSMUSCULATURA ESQUELÉTICACIRCULAÇÃO SANGUÍNEA (VEIAS)Uma das causas principais é a contração periódica dos próprios vasos linfáticos – o que ocorre a cada 6 a 10 segundos

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PROPULSÃO DA LINFA

“ Quando um mecanismo movimenta a linfa, todos tendem a acompanhar ”

Guirro( 2004)

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ESTRUTURA DO SISTEMA

LINFÁTICO

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SISTEMA LINFÁTICO A rede linfática é formada por:

linfáticos iniciais ou capilares linfáticos pré-coletores vasos coletores ductos linfáticos linfonodos

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LINFÁTICOS INICIAIS Vasos iniciais - em forma de dedos de

luva

Apresentam filamentos de ancoragem

Tracionam as fendas

Função – absorção das macromoléculas

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LINFÁTICOS INICIAIS

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FILAMENTOS DE ANCORAGEM FIXAM OS LINFÁTICOS INICIAIS NO

TECIDO CIRCUNDANTE IMPEDEM QUE OS FRÁGEIS CAPILARES

VENHAM A SE COLABAR TRACIONAM AS FENDAS

INTERCELULARES OU PORTAS LINFÁTICAS PARA A ENTRADA DO LÍQUIDO

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FILAMENTOS DE ANCORAGEM

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PRÉ - COLETOR Igual ao capilar linfático

com o cilindro endotelial recoberto de tecido conjuntivo

maior calibre Vaso mais ‘forte’

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COLETORES Estrutura semelhante as veias

Valvulados

Vasos revestidos com fibras elásticas e musculatura lisa CONTRATILIDADE

Vasos superficiais e profundos

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VASOS COLETORES

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LINFÂNGION Espaço entre 2 válvulas no vaso coletor

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CAPILARES ATE OS COLETORES

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VÁLVULA

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DUCTO LINFÁTICO• Vasos da porção final da drenagem

linfática

• Desembocam no sistema venoso

• Recebem as denominações de:

Ducto Linfático direito Ducto Torácico

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DUCTOS LINFÁTICOS

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DUCTO LINFÁTICO DIREITO

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DUCTO TORÁCICO

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ESQUEMA DOS LINFONODOS E CIRCULAÇÃO LINFÁTICA

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LINFONODOS• Ao longo dos coletores há vários

linfonodos, de modo que a linfa, em seu trajeto, tenha que atravessar ao menos um, mas, na maior parte das vezes, diversos linfonodos.

• Não diminuem o número com a idade, mas podem tornar-se menores e acumular gordura.

• São extraordinariamente regenerativos e, por isso, após cirurgias, novos podem-se formar, mesmo a partir de restos mínimos.

• Participam da defesa do nosso corpo.

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FUNÇÃOFiltrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias

Atuam na defesa do organismo

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LINFONODOS

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LOCALIZAÇÃO Linfonodos que acolhem os vasos

linfáticos de determinadas regiões são chamados de linfonodos regionais, como, por exemplo:

Membro superior linfonodos axilaresMembro inferior linfonodos inguinaisPulmão linfonodos pulmonares Intestino linfonodos mesentéricosCabeça linfonodos cervicais

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LOCALIZAÇÃO

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EPIDERME

DERMEc. arterial

c. venoso

Capilar linfático

Vaso pré-coletor

Vaso coletor

Líquido intersticial

Linfonodo

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DRENAGEM

LINFÁTICA

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DRENAGEM LINFÁTICA

• 1883 Sappey – trajeto de vasos e gânglios linfáticos

• 1892 Winiwarter – 1º utilizar massagem

• 1936 Vodder – pai da DLM **• 1970 Foldi – fisioterapia complexa

descongestiva• 1970 Casley – Smith – fisioterapia

descongestiva• 1975 Leduc – DLM **• 1983 Marx e Camargo - Linfoterapia

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PRINCIPAL OBJETIVO

Aumentar o volume da linfa admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos linfáticos

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INDICAÇÕES GERAIS

Edema tecidualCirculação sanguínea de retorno

comprometidoMusculatura tensaSistema nervoso abalado

ESTÉTICORejuvenescimentoPré e pós cirurgias plásticasFibro edema gelóide ( celulite )

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EXECUÇÃO DA MANOBRA TÉCNICA DE DESLIZAMENTO

Pressão suave Ritmo

monótono Repetição

5 a 7 vezes Ponto de partida

Região ganglionar mais próximaSubdividir os segmentos corporais

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DRENAGEM ABDOMEN INFERIOR E MEMBRO INFERIOR

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DRENAGEM SUPRA ABDOMINAL E MEMBROS SUPERIORES

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EXECUÇÃO DA MANOBRA Erros mais comuns

Movimentos muito rápidosPressão excessivaMovimentos muitos abruptosFalta de amplitude de movimentoAusência de relaxamento no

intervalo dos movimentosNão usar as mãos na posição plana e

relaxadaFalta de repetição dos movimentos e

sessões muito curtas ou muito compridas

Estimular muito pouco os linfonodos durante a drenagem

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TÉCNICA DE LEDUC Reabsorção ou Captação:- nível de

capilares linfáticos - no local do edema - ulnar do 5 dedo para radial - cotovelos de adução para

abdução. - quantas vezes necessário

para diminuir o edema.

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REABSORÇÃO OU CAPTAÇÃO

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TÉCNICA DE LEDUC Chamada ou Demanda: - nível dos coletores

(lifângions) - zona sã próximo ao edema - mão de radial para ulnar - cotovelo: abdução para adução. - realizar no mínimo 5 vezes

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CHAMADA

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SEQUÊNCIA COMEÇO, MEIO E FIM DA DRENAGEM

LINFÁTICA:

1 – Respiração diafragmática – 3 vezes2 – Bombeamento ducto torácico – 3 posições

– 7 vezes cada 3 – Mergulho ângulo Venoso-linfático – 7

vezes4 – Bombeamento dos linfonodos

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SEQUÊNCIA5 – DRENAGEM LINFÁTICA – (escolher as técnicas)

6 – Bombeamento linfonodos – 20 vezes7 – Ângulo venoso8 – Estímulo do Ducto Torácico9 - Respiração diafragmática – 3 vezes

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UFA,PRÁTICA!!!!!!