Técnicas de Obturação

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  • Profa. Dra. Suelleng Maria Cunha Santos

  • Definio: Preenchimento hermtico do canal radicular em toda sua extenso, com um material inerte ou com propriedades anti-sptica e biocompatvel, que deve ocupar todo o espao outrora ocupado pelo tecido pulpar, promovendo um selamento adequado nos sentidos apical, lateral e coronrio.Obturao dos canais radiculares

  • Obturao dos canais radicularesPropsito, Fundamentos e ImportnciaEliminar o espao vazio do canal radicular

    Eliminar todas as vias de infiltrao a partir da cavidade bucal ou dos tecidos perirradiculares para o interior do SCR

    Selar dentro do SCR quaisquer vestgios de irritantes que podem permanecer aps o preparo qumico-mecnico, impedindo o seu egresso para os tecidos perirradiculares.

  • IMPORTNCIA

    A correta obturao influencia positivamente no prognstico do tratamento endodntico, ou seja, as muitas falhas dos tratamentos endodnticos esto associadas obturaes imperfeitas.Obturao dos canais radicularesLopes e Siqueira-Jr, 2010Fracasso do TE deficincia no selamento proporcionado pela obturao desenvolvimento de uma PA aps um longo perodo, variando de meses a anos.

  • 1- Preenchimento tridimensional do SCR o mais prximo possvel da juno CDC

    2- Mnima quantidade de Cimento

    3- Proscrito produtos contendo paraformaldedo

    4- Reduzido extravasamento5- Conformao cnica progressiva em harmonia conformao radicular externaObturao Ideal do Canal Radicular- Garantia de Qualidade -The American Associations of EndodontistsObturao dos canais radiculares

  • Limite Apical das ObturaesO trmino da obturao corresponde ao batente apical - 1,5 mm aqum do pice radiogrfico.1,0 1,5 mmEvitar obturaes exatas e sobreobturaesObturao dos canais radiculares

  • Momento da Obturao Fatores a se observar:

    Preparo qumico-mecnico completo Ampliao, limpeza, desinfeco e modelagem tiverem sido completadas;

    Ausncia de exsudao persistente Sugere ineficcia ou inadequao do tratamento; interfere com as propriedades fsicas do material obturador deficincia no selamentoRecapitulao do PBM + Emprego de medicao intracanalAntibiticoterapiaCirurgia perirradicular

    Ausncia de sintomatologia percusso, dente extrudo ou dor espontnea micro-organismos persistentes, sobre-instrumentao, substncias qumicas

    Ausncia de odor Permanncia de infeco endodntica (cidos graxos, poliaminas, amnis e compostos sulfurados: metilmercaptana e sulfeto de hidrognio)

    Obteno de culturas negativas Teste bacteriolgico de uso rotineiro validade questionvelObturao dos canais radiculares

  • Tcnica de compactao lateral

  • Tcnica de Compactao LateralSinonmia: Compactao Lateral a Frio

    Terminologia: O termo compactao em substituio ao de condensao recomendado pelo Glossrio de Terminologia Contempornea para Endodontia.

    Histrico: Inicialmente proposta por Callahan, em 1914.

    Colocao sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado e cimentado no canal.

    O espao para os cones auxiliares comumente criado pela ao de espaadores.

  • Tcnica de Compactao LateralContra-indicao: curvatura extrema, aberraes anatmicas ou reabsoro interna

    termoplastificao da gutta-percha

    Modificada ou substitudaO selamento de um canal radicular pelo material obturador est relacionado muito mais com a forma do preparo e a textura da superfcie das paredes do canal radicular do que com a tcnica de obturao empregada.

    Lopes e Siqueira Jr, 2010Tcnica de Compactao Lateral

  • 1- Perfeito isolamento absoluto2- Raspas de dentina brancas, limpas3- LAF = 4xLAI4- Prova da profundidade de penetrao dos compactadores5- Ausncia de fluidosCRITRIOS DE FORMATAO

  • 1- Seleo do cone principal

    Dimetro do instrumento empregado no preparo apical do canal radicular.

    Inspeo visual: - Alcance do cone no CT - Presena de distores

    Critrio ttil: - Ajuste firme no CRT - Resistncia passagem pelo forame - Resistncia remoo

    Critrio radiogrfico: - Ajuste do cone s paredes do segmento apical do canal.

    A radiografia da prova do cone representa a oportunidade final de avaliao de todas as etapas operatrias, mostrando se o limite apical de trabalho foi correto e se ocorreram alteraes na forma original do canal radicular.

  • 1- Seleo do cone principal

    Marcao do cone na regio coincidente com o ponto de referncia oclusal/incisal.

    O procedimento de seleo deve ser realizado com o canal umedecido pela soluo qumica auxiliar.

    Aps a remoo do cone selecionado do canal, o mesmo envolto em uma gaze umedecida com hipoclorito de sdio.

    O ajuste do cone principal no CT do canal contribui para um eficiente selamento apical da obturao e reduz a extruso do material obturador para os tecidos perirradiculares.

    Desajuste do cone Moldar o preparo apical Plastificao da ponta do cone (Solventes orgnicos ou calor) Sucessivos cortes da extremidade do cone (lmina de barbear ou bisturi) Utilizar uma rgua com perfuraes padronizadas.

  • Figura 16.1-20. Corte da ponta do cone de guta-percha com tesoura. A. Desenho esquemtico. B. Eletromicrografias.Figura 16.1-22. Corte da ponta do cone de guta-percha. A. Por meio de uma rgua calibradora e de uma lmina cortante. B. Eletromicrografias.Figura 16.1-21. Corte da ponta do cone de guta-percha apoiado sobre uma placa de vidro com lmina cortante (de barbear ou bisturi). A. Desenho esquemtico. B. Eletromicrografias.

  • Fig.1: Ponta do cone de guta-percha plastificada pelo calor e adaptada (moldada) junto ao batente apical do canal radicular

  • 2- Secagem do canal radicular

    Pontas aspiradoras

    Cones de papel absorvente dimetros compatveis com o do preparo apical - CT.

    Um cone de papel absorvente dever ser mantido no interior do canal at o momento da obturao.

    Nos casos de ampla dilatao no sentido coroa-pice, mais de um cone de papel pode ser colocado lateralmente ao apical.

  • 3) Seleo do espaador

    Os espaadores tm a funo de abrir espaos para colocao de cones acessrios lateralmente ao principal.

    Espaadores digitais X Manuais

  • Espaador de maior dimetro a penetrar livremente no canal de 1 a 2mm aqum CT limitadores de penetrao (stop).

    Canais curvos dimetro da raiz, forma do canal radicular e raio do arco de um canal curvo; caractersticas geomtricas e flexibilidade do espaador

    Espaadores endodnticos de NiTiConicidade da parte de trabalho: 0,02, 0,03, 0,05 e 0,06mm/mm espaadores digitais A, B, C e D.Dimetro em D0 = 0,20mm (A, B e C) e D0 = 0,35mm (D). Geometria: Ponta cnica (exceto os de ao inoxidvel D).

  • 4- Preparo do cimento obturador

    Manipulao Placa de vidro e esptula metlica flexvel estreis conforme recomendao do fabricante.

  • 5- Colocao do cimento- Espirais de lentulo, limas, cones principais, instrumentos ultra-snicos. Atingir o CRT

    6- Colocao do cone principal Lenta insero at o CRT Mant-lo em posio por 20/30

  • 7- Compactao do cone principal

    Espaador introduzido lateralmente ao cone de gutta-percha principal Penetrao no canal at 1 a 2mm aqum do CRT.

    Cuidado: A guta-percha pode mover-se apicalmente e cervicalmente.

    Potencial de fratura radicular. Cinemtica: Penetrao no sentido apical e rotao alternada (90/180) criando um espao entre a massa de guta-percha e a parede do canal radicular

  • 8- Colocao de cones acessrios - LateralSeleo dos cones acessrios: Dimetro inferior ao do espaador Principal causa de defeitos na obturaoRemoo do espaadorInsero imediata do cone acessrio, carregado com cimento, no espao criado.

    Todos esses procedimentos devem ser repetidos at que o espaador no penetre mais do que a juno dos segmentos mdio e cervical.Rx avaliao da qualidade da obturaoDentes com mais de 1 canal: So repetidos todos os procedimentos desde a cimentao dos cones principais.

  • 9- Compactao vertical finalCorte dos cones projetados na cmara pulparCompactao no sentido apical repetidamenteCompresso do material obturador: 3 min. taxa de resfriamento da gutta-percha

    o efeito de sua contrao volumtrica e o contato do cimento com as paredes do canal durante a presa, o que diminui a interface do cimento dentina radicular.

    o selamento da obturao junto ao segmento cervical do canal radicular .

  • Limite coronrio da obturaoLimpar a cmara pulpar com bolinhas de algodo/lcool.Rx final avaliar a qualidade da obturao Preenchimento da cavidade coronria com material selador temporrio. A restaurao definitiva do elemento dentrio deve ser realizada no menor tempo possvel aps a obturao. Nos casos onde a restaurao definitiva ser postergada, a cavidade coronria deve ser preenchida com IOV ou resinas fotopolimerizveis, que tm mostrado ser efetivas em impedir a microinfiltrao.

  • Fig. 1: Colocao do cone principal carregado com cimento endodntico no interior do canal radicularFig. 2: Compactao lateralFig.3: Trmino da compactao lateral. Tomada radiogrficaFig.4: Corte dos cones de guta-percha com instrumento aquecidoFig. 5: Compactao vertical e compresso do material obturadorFig. 6: Selamento coronrioFig. 7: Tomada radiogrfica para avaliar a qualidade da obturao.

  • Seqncia Operatria:

    Secagem do canal radicularSeleo dos cones de GP principal e acessrios, seguido de anti-sepsiaAdaptao clnica do cone GPAvaliao Radiogrfica Preparo do cimento obturadorAplicar cimento no canal radicularAplicar cimento no cone principalIntroduzir cone no canal radicular Condensao lateral com espaadores digitaisIntroduo de cones acessriosProva radiogrfica da condensao lateralCorte do excesso dos cones Condensao verticalCorte da obturao 2mm abaixo da entrada do canal radicularLimpeza da cmara pulparSelamento provisrioRemoo do DiqueRX final

  • Tcnicas de termoplasticao da guta-percha

  • Tcnicas de termoplasticao da guta-percha

    Obturao dos CR pela tcnica da compactao lateral Padro ouro

    A complicada morfologia do SCR - reduzido espao e irregularidades anatmicas, curvaturas, atresias e inmeras ramificaes, aliados ao baixo escoamento da guta-percha comparativamente aos cimentos, dificulta sobremaneira, a obturao tridimensional de todo esse sistema.

  • Figura A. Obturao de vrios canais secundrios com o Sistema Resilon. B. Obturao de istmo. C. Obturao de canais laterais. D. Obturao de istmo na raiz mesial de molar.

  • Tcnicas de termoplasticao da guta-percha

    Histrico: Schilder, 1967 Preenchimento tridimensional do SCR

    Plastificao do cone de guta-percha Heat Carrier

    Imediata Compactao verticalFundamentos da Tcnica da Compactao da Guta-Percha Termoplastificada.

  • Tcnicas de termoplasticao da guta-percha

    Vantagens da Guta-percha plastificada:> Escoamento Melhor embricamento mecnico

    Vantagens da compactao: Gera efeito hidrulico movimento apical e lateral da massa obturadora.

    Preenche detalhes anatmicos e irregularidades: istmos, canais laterais e acessrios, reabsoro interna, degraus, desvios e perfuraes.

  • Tcnica de Schilder

  • Conjunto de manobras realizadas primeiramente no sentido coroa-pice, complementada pela progressiva insero/compactao da guta-percha previamente plastificada no sentido pice-coroa.

    Materiais utilizados: Cones de guta-percha, cimento endodntico, fonte geradora de calor, conjunto de condutores de calor e compactadores verticais.

    A ao dos compactadores se restringe aos segmentos cervical e mdio.

    A manuteno da compactao vertical reduz a contrao volumtrica do material.

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Aspectos a serem considerados:

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Aspectos a serem considerados:

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica

    Seleo dos 3 compactadores verticaisDelimitar com cursor a correta profundidade a ser alcanada Insero do cone de GP principal 1-2mm do CT

    Conicidade acentuada: M ou FMTcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica

    Tomada radiogrficaSecagem do canal radicular Envolver o segmento apical do cone no cimentoInsero do cone at a extenso planejada

    OBS: Canais irregulares, com seo reta transversal ovalar ou elipsoide cone complementar de tamanho FM ou MF lateralmente ao cone principalTcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica Fase coroa-pice (Downpack)

    Corresponde obturao do segmento apical do canal radicular no sentido coroa-pice.

    Aquecimento do heat carrier em lamparina com lcoolInsero do instrumento at a entrada do canal

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

    O simultneo movimento de retirada remove toda a GP cervical.

  • Sequncia tcnica Fase coroa-pice (Downpack)

    Compactao vertical com o compactador selecionado

    Recomenda-se cobrir a ponta do compactador com o p do cimento evitar adeso da GP plastificada.Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica Fase coroa-pice (Downpack)

    Com o condutor de calor remove-se a GP do segmento mdio com simultnea compactao vertical

    Nessa etapa pode ser obtida a obturao de canais laterais.Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica Fase coroa-pice (Downpack)

    Remove-se pequena poro da GP apical, deixando um remanescente de 4 a 5mm seguido da sua pronta compactao

    Tomada radiogrfica

    Caso se tenha planejado a cimentao de um retentor intrarradicular, a obturao est concludaTcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica Fase pice-coroa (Backfill)

    Corresponde ao preenchimento dos segmentos mdio e cervical no sentido pice-coroa introduo de pequenos segmentos de cones de GP cortados

    Plastificao da GP apical com o condutor de calorInsero de cones de GP plastificados prximos ao segmento apical

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Sequncia tcnica Fase pice-coroa (Backfill)

    Compactao verticalRepetio desses procedimentos nos segmentos mdio e cervical pedaos de GP progressivamente mais calibrososRx final Qualidade da obturao.

    Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Com o aperfeioamento da tcnica, como fonte geradora de calor podem ser utilizados aparelhos especiais, como o System B e o TouchN Heat. Alm disso, a fase backfilling pode ser executada em sua plenitude pela aplicao do Sistema Obtura II. Bomba Obtura II.Pontas do System B.TouchN HeatSystem B.Tcnicas de termoplastificao da guta-percha - Schilder

  • Tcnica de onda contnua de compactao

  • Tcnica de onda contnua de compactao Histrico: Buchanan, 1994

    Variao da tcnica da compactao vertical da GP aquecida menos instrumentos

    Fonte de calor gerada por um aparelho

    Aquecimento controlado dos condutores compactadores (calcadores)

    System Bnica onda de aquecimento e compactaoAquecem da ponta para o cabo

  • Tcnica de onda contnua de compactaoAps plastificao/compactao

    Compactao a frioComplementao dos segmentos mdio e cervical com GP termoplastificada (Sistemas de injeo)

    Calcadores de ao inoxidvel Disponveis em calibres semelhantes aos cones acessrios: F, FM, M e MLPontas do System B.

  • Tcnica de onda contnua de compactaoRemoo de GP segmentos mdio e cervical = Downpack

    TouchN Heat

    Fonte de calor 2000C Temperatura externa = 100C

    Pontas do System B.

  • Tcnica de onda contnua de compactaoFase Backfill obturao dos segmentos mdio e cervical

    Procedimentos optativos: Sistema de injeo de GP com a denominao de Obtura IIPequenos incrementos de GP ajustados ponta do aparelho System B em 100C ou ponta de calcadoresSistema Ultrafil 3DManualmente conforme tcnica original de SchilderBomba Obtura II.

  • Tcnica de onda contnua de compactao Sequncia tcnica

    Seleo clnica e comprovao RX da adaptao do cone de GP principal no CT

    Seleo da ponta do System B - conicidade compatvel com a do cone de GP (5-7mm do CT) Demarcao com cursor do condutor/compactador

  • Tcnica de onda contnua de compactao Sequncia tcnica

    Secagem, pincelamento de cimento obturador e posicionamento do cone principal no canal radicular

    Aparelho ajustado para o modo Use e Touch 200C

    Acionamento do aparelho no Holder condutor/compactador pr-aquecido direcionado atravs do cone de GP 3-4mm do travamento apical

  • Tcnica de onda contnua de compactao Sequncia tcnica

    Liberao do dispositivo acionador (Holder) manter compresso apical por 10s

    Reduzir a contrao volumtrica da GPAumentar o embricamento do cimento endodntico e da GP s paredes dentinrias Maximizar a qualidade do selamento apical

  • Tcnica de onda contnua de compactao Sequncia tcnica

    Remoo do condutor/compactador Acionar o Holder previamente para facilitar sua remoo

    Avaliao radiogrfica

    Caso indicado espao para retentor intrarradicular, a obturao est concluda

  • Tcnica de onda contnua de compactao Sequncia tcnica

    Preenchimento dos segmentos mdio e cervical (Backfill )

    Adaptao da ponta da bomba Obtura II e aperta-se o gatilho para liberar gradualmente a GPCompactao a frio calcadoresNovo incremento de GP com a bomba Obtura IICompactao a frio

  • Tcnica de onda contnua de compactaoCanais curvos: Maior dilatao dos segmentos cervical e mdio

    Enfraquecimento radicular

    Dentes compridos dificuldade na adaptao do condutor

    Inviabializar a utilizao desta tcnica Consideraes importantes

  • Tcnicas de Obturao do SCRObturao em sesso nica versus duas ou mais sesses Sesso nica:

    Vantagens: poupar tempo, previne a contaminao ou a recontaminao que pode ocorrer entre as sesses

    Dentes com polpa vital: Tempo, habilidade condies anatmicas e o material permitirem.

    Dentes com polpa necrtica: incidncia de sintomatologia ps-operatria e sucesso a longo prazo da terapia.Biopulpectomia e Necro I - na mesma sesso (nica)

    Necropulpectomia II 2 sesses, no mnimo

  • ?COMO ESTERELIZAR OS CONES DE GUTA-PERCHA

  • CARDOSO, C.L., KOTAKA, C.R, REDMERSKI, R., GUILHERMETTI, M., QUEIROZ, A. F. Rapid Decontamination of Gutta-Percha Cones with Sodium Hypochlorite. V.25, n.7, J. Endod. 1999Hipoclorito de sdio 2,5%

    Hipoclorito de Sdio 5,25% - 1 minSiqueira Jr. JF, da Silva CH, Cerqueira MD, Lopes HP, Uzeda M. Effectiveness of four chemical solutions in eliminating Bacillus subtilis spores on gutta percha cones. Endod Dent Traumatol 1998;14:124-6.

    Senia ES, Marraro RV, Mitchell JL, Lewis AG, Thomas L. Rapid sterilization of gutta-percha cones with 5,25% sodium hypochlorite. J Endod 1975;1:136-40.Hipoclorito de sdio 0,5% (Dakin) - 5 min

    Hipoclorito de Sdio 1% (Milton) - 1 min

  • ***Eliminar o espao do canal radicular perpetuando o estado de desinfeco obtido aps o preparo qumico-mecnico e pela medicao intracanal (quando usada), alm de reduzir os riscos de reinfeco.

    Eliminar todas as vias de infiltrao a partir da cavidade bucal ou dos tecidos perirradiculares para o interior do SCR

    Selar dentro do SCR quaisquer vestgios de irritantes que podem permanecer aps o preparo qumico-mecnico, impedindo o seu egresso para os tecidos perirradiculares.Finalidade seladora antimicrobiana Impedir que microrganismos remanescentes situados no sistema de canais radiculares, tenham acesso a nutrientes e voltem a proliferar

    Finalidade seladora com objetivo de evitar espao vazio Normalmente, em espaos de 0,5 a 2mm, ocorre invaginao de tecido de granulao, que progressivamente se organiza. Em espaos maiores, persiste reao inflamatria crnica. Quanto maior a abertura apical e o espao vazio, menos favorvel ser a resposta tecidual

    Finalidade Biolgica Biocompatibilidade dos materiais obturadores

    *Evitar obturaes exatas histologicamente correspondem sobreobturaesSobreobturaes so mais prejudiciais que subobturaes

    *O momento oportuno para se obturar o canal radicular deve ser avaliado criteriosamente. Na sesso em que ser executada a obturao do SCR, o profissional dever observar alguns fatores que determinaro a possibilidade ou no de se realizar tal procedimentos.**A tcnica de compactao lateral pode ser utilizada na grande maioria das situaes clnicas. Contudo, em casos de curvatura extrema, aberraes anatmicas ou reabsoro interna, esta tcnica deve ser modificada ou substituda por uma que empregue a termoplastificao da gutta-percha. Para Kerekes e Rowe, onde se consegue um preparo do segmento apical com seo reta transversal circular, qualquer tcnica de obturao tende a apresentar resultados semelhantes. Do contrrio em canais com sees retas transversais irregulares, a tcnica da obturao pela termoplastificao apresentar resultados superiores.*O cone escolhido em funo do dimetro do instrumento empregado no preparo apical do canal radicular. O cone deve ser introduzido no canal com o auxlio de uma pina clnica. Aps sua retirada, no deve apresentar distores (resultante da presso apical exercida durante a introduo de um cone de dimetro inferior ao do canal). Se o cone no alcana essa medida, deve ser testado um outro de dimetro imediatamente inferior. A recapitulao do preparo, com o ltimo instrumento que trabalhou em todo o CT e uma abundante irrigao/aspirao podem ajudar na remoo de resduos no canal que impedem o avano apical do cone. No caso do cone no alcanar o CT aps a recapitulao com a LAF, haver a necessidade de re-instrumentao. Na avaliao do critrio ttil, uma vez que o cone atinge o CT, deve oferecer uma certa resistncia ao deslocamento coronrio. Esta resistncia deve ser tanto no sentido coronrio quanto no apical. Assi, o cone que alcana o CT no deve ultrapassar essa medida. Aps aprovado nos testes visual e ttil, o cone posicionado no canal e o dente radiografado para confirmar a exatido da seleo. Em dentes com mais de um canal, recomenda-se a realizao de, no mnimo, uma tomada do sentido ortorradial e outra angulada (msio ou distorradial).

    *- Selecionado o cone principal ele pode ser marcado por uma ligeira presso com uma pina clnica na regio coincidente com o ponto de referncia oclusal/incisal, permitindo que o profissional, no ato da cimentao, facilmente consiga reinser-lo na extenso desejada.O procedimento de seleo deve ser realizado com o canal umedecido pela soluo qumica auxiliar, permitindo assim a lubrificao do canal, semelhana da que ser proporcionada pelo cimento obturador. Aps a remoo do cone selecionado do canal, o mesmo envolto em uma gaze umedecida com hipoclorito de sdio, permanecendo a at o momento de sua cimentao. O mesmo deve ser feito com os cones acessrios. Em casos de desajuste do cone, pode-se lanar mo da tcnica de plastificao da ponta do cone, para moldar o preparo apical, utilizando solventes orgnicos como clorofrmio (1s) ou eucaliptol (5s) ou calor, por meio de toque rpido com esptula Hollemback aquecida chama. A remoo dos solventes com lcool importante, uma vez que pode provocar a desintegrao fsica do material obturador. Alm disso, a evaporao do solvente pode provocar a contrao volumtrica do cone. Ou pode-se obter melhor adaptao atravs de cortes sucessivos da ponta do cone. O corte deve ser realizado com uma lmina, apoiando-se o cone sobre uma placa de vidro. Esse procedimento proporciona um corte regular, porm no permite a calibrao do cone. Outro mtodo o de introduzir a ponta do cone de gutta-percha na perfurao padronizada de uma rgua (Maillefer, Suia) e, com uma lmina, proceder eliminao da poro que ultrapassou o limite do furo selecionado. Porm com este mtodo obtemos a calibrao do cone, mas a superfcie do corte no regular.*Aps abundante irrigao-aspirao realizamos inicialmente a secagem do canal, utilizando para isso pontas aspiradoras seguidas de cones de papel absorvente de dimetros compatveis com o do preparo apical, sobre os quais de delimita o comprimento de trabalho, para evitar traumatismos sobre o tecido perirradicular. Um cone de papel absorvente dever ser mantido no interior do canal at o momento da obturao, a fim de absorver a umidade que se deve acumular principalmente na regio apical. Nos casos de ampla dilatao no sentido coroapice, mais de um cone de papel pode ser colocado lateralmente ao apical.*Espaadores digitais devem ser preferidos em relao aos manuais. O fato de a fora aplicada estar na direo axial do instrumento (eixo do canal radicular) permite um melhor sentido ttil, uma melhor sensibilidade para avaliar a intensidade da resistncia ao avano do instrumento na massa obturadora e um menor risco de induzir tenses nas paredes do canal, o que poderia resultar em fraturas verticais. Por sua vez, quando usamos os espaadores manuais, a aplicao da carga para induzir o avano do instrumento paralela (distante) ao eixo do canal, tornando difcil ao profissional avaliar a intensidade da resistncia da massa obturadora e da parede do canal. H tambm maior possibilidade de serem criados binrios que aumentam o carregamento nas paredes do canal e possibilitam a induo de fratura da raiz. *O espaador a ser utilizado o de maior dimetro a penetrar livremente no canal de 1 a 2mm aqum CT, sem transmitir durante a obturao fora excessiva nas paredes do canal. Isso porque quanto mais profundamente penetrar o espaador, melhor ser a qualidade do selamento apical. Espaadores endodnticos de NiTi X so estatisticamente mais flexveis que os de ao inoxidvel. Por esta razo para canais com segmentos curvos devemos dar preferncia aos espaadores de NiTi.*Deve-se evitar a insero do cone em um nico movimento no sentido apical para evitar que possveis bolhas de ar existentes no canal fiquem aprisionadas. A presena de bolhas se movimentando em sentido apical pode provcar dores durante o ato da obturao. Alm disso a colocao do cone no canal radicular em nico movimento pode induzir uma presso unidirecionando sentido do forame radicular, promovendo o extravasamento do cimento para os tecidos perirradiculares. *Deve-se evitar a insero do cone em um nico movimento no sentido apical para evitar que possveis bolhas de ar existentes no canal fiquem aprisionadas. A presena de bolhas se movimentando em sentido apical pode provcar dores durante o ato da obturao. Alm disso a colocao do cone no canal radicular em nico movimento pode induzir uma presso unidirecionando sentido do forame radicular, promovendo o extravasamento do cimento para os tecidos perirradiculares. *O espaador selecionado introduzido no canal lateralmente ao cone de gutta-percha principal, utilizando movimentos simultneos de penetrao no sentido apical e rotao alternada. Inicialmente o espaador selecionado deve penetrar no canal at 1 a 2mm aqum do CRT. A presso nas paredes do cnala exercida durante a penetrao do espaador, por ser semelhante introduo de uma cunha, deve ser realizada com cuidado para no ultrapassar a resistncia compresso da dentina. O aumento abusivo da fora, alm de no melhorar a qualidade da obturao, pode provocar o deslocamento longitudinal do cimentos e/ou do cone de gutta-percha em sentido apical e fraturas radiculares verticais que comprometem o sucesso do TE. Seleo dos cones acessrios: Dimetro inferior ao do espaador, dimetro do CR e posio do espao criado. Freqentemente, no tero apical usa-se cones mais finos. Nos teros coronrios emprega-se cones mais calibrosos. *Procede-se ento a remoo do espaador com uma das mos, inserindo-se imediatamente no espao criado um cone acessrio carregado com cimento. Esta rpida insero impede a perda do espao criado. Seleo dos cones acessrios: Dimetro inferior ao do espaador, dimetro do CR e posio do espao criado. Freqentemente, no tero apical usa-se cones mais finos. Nos teros coronrios emprega-se cones mais calibrosos. Em determinadas circunstncias devem ser realizadas as obturaes dos canais separadamente. Nestes casos, as entradas dos canais no obturados devem ser bloqueadas com cones de papel absorventes. * Os cones que projetam na cmara pulpar so cortados com instrumento aquecido (esptula n 1) em sentido lateral, de encontro parede dentinria ao nvel da embocadura do canal. O instrumento deve ser aquecido na zona redutora da chama de uma lmpada de lcool durante 5 segundos. Com esse perodo, a temperatura alcanada pelo instrumento capaz de plastificar e cortar o excesso de cones e no provocar o aquecimento externo do dente capaz de procovar injrias aos tecidos de sustentao. O corte com a esptula mais fcil em razo de induzir tenses cizalhantes, o que difcil de conseguir com instrumentos cilndricos (compactadores). Imediatamente aps o corte realizada uma compactao no sentido apical, usando-se um compactador sem aquecimento. A compactao vertical da massa obturadora deve ser feita repetidamente. Encerrado o processo,executamos por um tempo mnimo de 3 min uma compresso do material obturador com um compactador. Observao do limite coronrio: no sentido apical ao nvel da gengiva marginal, utilizando uma sonda periodontal ou uma pina para algodo e limpeza com bolinha de algodo umedecida em lcool etlico, removendo-sentodos os resduos de material obturador . Esses procedimentos visam a prevenir o escurecimento da coroa dentria aps a concluso do TE. Em dentes que no sero restaurados com resina composta optamos pelo emprego de cimentos base OZE (Pulpo-San, IRM). Caso contrrio, utilizamos cimentos que no contm eugenol (Cavit, Coltosol, IOV), pois ele interfere na reao de presa do material, comprometendo o selamento da restaurao coronria.* Os cones que projetam na cmara pulpar so cortados com instrumento aquecido (esptula n 1) em sentido lateral, de encontro parede dentinria ao nvel da embocadura do canal. O instrumento deve ser aquecido na zona redutora da chama de uma lmpada de lcool durante 5 segundos. Com esse perodo, a temperatura alcanada pelo instrumento capaz de plastificar e cortar o excesso de cones e no provocar o aquecimento externo do dente capaz de procovar injrias aos tecidos de sustentao. O corte com a esptula mais fcil em razo de induzir tenses cizalhantes, o que difcil de conseguir com instrumentos cilndricos (compactadores). Imediatamente aps o corte realizada uma compactao no sentido apical, usando-se um compactador sem aquecimento. A compactao vertical da massa obturadora deve ser feita repetidamente. Encerrado o processo,executamos por um tempo mnimo de 3 min uma compresso do material obturador com um compactador. Observao do limite coronrio: no sentido apical ao nvel da gengiva marginal, utilizando uma sonda periodontal ou uma pina para algodo e limpeza com bolinha de algodo umedecida em lcool etlico, removendo-sentodos os resduos de material obturador . Esses procedimentos visam a prevenir o escurecimento da coroa dentria aps a concluso do TE. Em dentes que no sero restaurados com resina composta optamos pelo emprego de cimentos base OZE (Pulpo-San, IRM). Caso contrrio, utilizamos cimentos que no contm eugenol (Cavit, Coltosol, IOV), pois ele interfere na reao de presa do material, comprometendo o selamento da restaurao coronria. O retardo da restaurao do dente pode permitir a infiltrao microbiana advinda da cavidade bucal e comprometer o sucesso a longo prazo do tratamento endodntico.*Apesar da obturao dos canais radiculares pela tcnica da compactao lateral ser considerada o padro ouro, a complicada morfologia do SCR, traduzida pelo reduzido espao e pelas irregularidades anatmicas, curvaturas, atresias e inmeras ramificaes, aliados ao baixo escoamento da guta-percha comparativamente aos cimentos, dificulta sobremaneira, a obturao tridimensional de todo esse sistema.*Historicamente, almejando preencher tridimensionalmente o SCR por uma massa densa e homognea, Herbert Schilder (1967) teve a idia de plastificar o cone de guta-percha no canal radicular, mediante a insero de um instrumento aquecido condutor de calor (heat carrier) seguido de imediata compactao vertical da guta-percha. Esses 2 princpios constituem os fundamentos da Tcnica da Compactao da Guta-percha Termoplastificada. Vantagens: A guta-percha plastificada apresenta maior escoamento e melhor embricamento mecnico paredes dentinrias. *Historicamente, almejando preencher tridimensionalmente o SCR por uma massa densa e homognea, Herbert Schilder (1967) teve a idia de plastificar o cone de guta-percha no canal radicular, mediante a insero de um instrumento aquecido condutor de calor (heat carrier) seguido de imediata compactao vertical da guta-percha. Esses 2 princpios constituem os fundamentos da Tcnica da Compactao da Guta-percha Termoplastificada. Vantagens: A guta-percha plastificada apresenta maior escoamento e melhor embricamento mecnico paredes dentinrias. *Esta tcnica aparentemente complexa e por vezes julgada como de difcil execuo clnica. Essencialmente compreende um conjunto de manobras realizadas primeiramente no sentido coroa-pice, complementada pela progressiva insero/compactao da guta-percha previamente plastificada no sentido pice-coroa. O material utilizado consta de: Cones de guta-percha, cimento endodntico, fonte geradora de calor, conjunto de condutores de calor e compactadores verticais.Geometricamente, os cones de GP devem apresentar acentuada conicidade e, quanto composio qumica, a preferncia recai pela fase alfa, que aquecida se torna pegajosa, aderente e com maior escoamento. A tcnica compatvel com todos os cimentos disponveis no mercado. A ao dos compactadores se restringe aos segmentos cervical e mdio, permanencendo o remanescente apical com 5 a 7mm de cone de GP. O condutor de calor eleva a temperatura da GP para 40 a 45 graus. No entanto, a baixa condutividade trmica da GP limita a propagao da plastificao a uma extenso de aproximadamente 4 a 5mm, que suficiente para plastific-la e obter sua efetiva compactao em todo o segmento apical do SCR. Tambm durante o resfriamento da GP temperatura corprea, a manuteno da compactao vertical reduz a contrao volumtrica do material. * O canal radicular deve apresentar adequada modelagem envolvendo os 3 princpios propostos por Schilder: constrio apical, regularidades das paredes laterais e conicidade tridimensional Aquecimento da GP: o excessivo aquecimento desnecessrio e prejudicial por 2 motivos: 1-pelo possvel dano aos tecidos do ligamento periodontal, 2 - pela acelerao da decomposio da GP e pelo consequente fracasso do tratamento a longo prazo. Seleo dos compactadores verticais: so utilizados, em mdia, 3 de dimetros progressivos. (Obviamente o de > dimetro ser utilizado no segmento cervical, o intermedirio no segmento mdio e o de < dimetro no segmento apical.*Seleo dos compactadores verticais: so utilizados, em mdia, 3 de dimetros progressivos. (Obviamente o de > dimetro ser utilizado no segmento cervical, o intermedirio no segmento mdio e o de < dimetro no segmento apical. Controle longitudinal do material obturador: O extravasamento periapical, seja de cimento e/ou de GP, indesejvel sob vrios aspectos. Do ponto de vista biolgico da reparao, a sobreobturao pode impedir o selamento biolgico. Especificamente na tcnica de Schilder, a compresso hidrulica no segmento apical impulsiona cimento e GP em todas as direes, resultando na maioria das vezes, em extruso foraminal da massa obturadora. Como manobra compensatria recomendado travar o cone principal de 1-2mm aqum do CT. A parada apical, se corretamente executada, atua mecanicamente como um anteparo para a GP e consequentemente reduz a sua extruso no peripice.*Em primeiro lugar, seleciona-se um conjunto de 3 compactadores verticais compatveis com os segmentos cervical, mdio e apical do respectivo canal radicular. prudente delimitar com cursor de silicone a correta profundidade a ser alcanada com cada compactador. Em seguida o cone de GP principal deve ser posicionado de 1-2mm do CT, porque o material plstico se desloca no sentido apical durante a compactao vertical. Na seleo do cone de GP, a preferncia por aqueles com conicidade acentuada, geralmente M ou FM. * Em seguida, realiza-se a tomada RX. Aps secar o canal radicular, o segmento apical do cone envolvido pelo cimento e em seguida inserido no canal radicular at a extenso planejada. Em canais radiculares irregulares, com seo reta transversal ovalar ou elipside, pode-se utilizar um cone complementar de tamanho FM ou MF lateralmente ao cone principal. * Essa fase corresponde obturao do segmento apical do canal radicular no sentido coroa-pice. Por conseguinte, aps cimentao do cone principal, o instrumento condutor de calor (heat carrier) aquecido em lamparina de lcool e inserido at a entrada do canal radicular. O simultneo movimento de retirada remove toda a guta-percha cervical. *Momentaneamente, procede-se compactao vertical com o respectivo compactador selecionado. recomendado cobrir a ponta do compactador com p do cimento objetivando evitar adeso da guta-percha plastificada.* Na sequncia, com o condutor de calor remove-se a guta-percha do segmento mdio com simultnea compactao vertical da massa amolecida. Nessa etapa pode ser obtida a obturao de canais laterais. *Finalizando essa etapa, remove-se uma pequena poro da guta-percha apical, deixando um remanescente de 4 a 5mm, seguido da sua pronta compactao. Nessa etapa importante obter tomada radiogrfica para averiguar a qualidade da obturao e providenciar a necessria correo. Caso se tenha planejado a cimentao de um retentor intrarradicular, a obturao est concluda. *Corresponde ao preenchimento dos segmentos mdio e cervical no sentido pice-coroa, podendo ser realizada mediante introduo de pequenos segmentos de cones de guta-percha cortados. Assim, aps a plastificao da guta-percha apical com condutor de calor, cones de guta-percha plastificados so inseridos prximos ao segmento apical e compactados verticalmente. *e compactados verticalmente. Esses procedimentos so repetidos nos segmentos mdio e cervical utilizando-se pedaos de guta-percha progressivamente mais calibrosos, seguindo-se uma radiografia final para avaliar a qualidade da obturao.*Originariamente, se utilizava lamparina a lcool como fonte geradora de calor. Com o aperfeioamento da tcnica, como fonte geradora de calor podem ser utilizados aparelhos especiais, como o System B e o TouchN Heat. Ademais, a fase backfilling envolvendo a pode ser executada em sua plenitude pela aplicao do Sistema Obtura II* Proposta em 1994 por Buchanan uma variao da tcnica da compactao vertical da guta-percha aquecida, em que so utilizados menos instrumentos, podendo ser executada num tempo relativamente curto. A fonte de calor gerada por um aparelho, denominado System B (Analytic Tecnology, USA), o qual promove um aquecimento controlado dos condutores que tambm atuam como compactadores (calcadores). Por conseguinte, esse sistema propicia uma nica onda de aquecimento e compactao, com a denominao de Tcnica de Onda Contnua de Compactao. Os condutores so projetados para aquecer da ponta para o cabo, diminuindo o risco de deslocamento da massa obturadora.* Assim, aps a plastificao/compactao da guta-percha no canal radicular segue-se a compactao a frio com imediata complementao dos segmentos mdio e cervical com uma modalidade de guta-percha termoplastificada, a exemplo dos sistemas de injeo. Os calcadores so de ao inoxidvel e disponveis em calibres similares aos cones acessrios F, FM, M e ML.*A fase de remoo de GP nos segmentos mdio e cervical denominada downpack. Opcionalmente tambm pode ser realizada com o aparelho TouchN Heat, sendo oportuno salientar a necessidade da utilizao das pontas do System B nesse equipamento. A fonte de calor ajustada a uma temperatura de 200C propicia um uso seguro, constatando-se que a temperatura externa no exceda 10C. Temperaturas acima de 250C podem produzir danos ao ligamento periodontal, no contribuindo para a melhora da qualidade da obturao*Na complementao da obturao nos segmentos cervical e mdio, chamada de fase Backfill, podem ser adotados os seguintes optativos:1) Originalmente se utiliza o sistema de injeo de GP com a denominao de Obtura II. 2) Pode ser feita com pequenos incrementos de GP ajustados ponta do aparelho System B em 100C ou ponta de calcadores.3) Pelo sistema Ultrafil 3D4) Manualmente, conforme na tcnica original de Schilder.*1. Seleo clnica e comprovao radiogrfica da adaptao do cone de guta-percha principal no comprimento de trabalho (CT)2. Na seleo da ponta do System B deve-se verificarse a sua conicidade compatvel com a do cone escolhido. A ponta System B deve ser previamente selecionada no nvel de corte da guta-percha, ou seja, de 57mm do CT. Esse ponto deve ser demarcado com cursor do condutor/compactador.*3. Secagem, pincelamento de cimento obturador e posicionamento do cone principal no canal radicular. 4. Aparelho ajustado para o modo Use e Touch, com temperatura de 200C. Em sequncia o aparelho acionado no Holder, e o condutor/compactador, pr-aquecido, direcionado atravs do cone de guta-percha, exercendo-se uma compresso at 3-4mm aqum da posio de travamento apical*Libera-se o dispositivo acionador (Holder), materndo-se a compresso apical por 10s, com o objetivo de: a) reduzir o efeito da contrao volumtrica da GP; b) aumentar o embricamento do cimento endodntico e da GP s paredes dentinrias; c) maximizar a qualidade do selamento apical. *Previamente remoo do condutor/compactador, deve-se acionar o Holder para facilitar o seu desgarramento da GP. Caso seja indicada confeco de espao para retentor intrarradicular, a obturao est concluda. Nesta fase recomendada a realizao de uma radiografia para verificao da qualidade da obturao.*Fase de preenchimento dos segmentos mdio e cervical (fase Backfill). Adapta-se a ponta da bomba Obtura II e aperta-se o gatilho para liberar gradualmente a GPCompactao frio com calcadores Novo incremento de GP com a bomba Obtura II Compactao a frio.*Em canais curvos, a penetrao dos calcadores at a profundidade desejada mais difcil, sendo necessria uma maior dilatao dos segmentos cervical e mdio, o que pode levar ao enfraquecimento radicular. Em tratamento de dentes com maior comprimento tambm haver dificuldades na adaptao do condutor em nveis desejados, o que poder inviabilizar a utilizao dessa tcnica. *