Tecnicas Element Ares de Orientacao

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    TCNICAS ELEMENTARES DE ORIENTAO

    LEITURA DO MAPA

    A LegendaA aprendizagem da simbologia inserida no mapa e a sua relao com oterreno revela-se importante para o sucesso na realizao de percursos deOrientao, uma vez que permite uma fcil localizao e Orientao domapa, bem como facilita a opo pelo trajecto mais correcto.

    As situaes de aprendizagem devem ser organizadas de modo a que oatleta adquira os conhecimentos sobre a simbologia bsica do mapa,atravs da consulta da legenda nele inserida.Sempre que ocorra uma mudana no tipo de mapas utilizados devemosfazer uma recapitulao desta fase, chamando ateno para asdiferenas existentes na simbologia utilizada em cada mapa.

    Localizao e Orientao do Mapa Atravs dos Pontos de RefernciaQuando o atleta tem acesso a um mapa dever em primeiro lugar saberque espao este representa, aps o que dever tentar indicar no mapa a

    sua localizao. Para tal o treinador dever dar indicaes sobre os pontosde referncia (elementos caractersticos) do local em que se encontra e asua representao no mapa. Aps localizar com preciso o local em que seencontra o atleta dever orientar o mapa de acordo com a disposio noespao dos pontos de referncia. Deveremos procurar transmitir ao atleta asensao de estar dentro do mapa no local indicado.

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    CORES DO MAPA

    Usualmente, os mapas so imprimidos em cinco cores, regulamentadas pelaI.O.F., com diferentes tonalidades e simbologias diferentes:

    *Smbolos pretos: definem todas as vias e acidentes artificiais construdos pelo

    homem, como caminhos, casas, vedaes, linhas de alta tenso, limiteslaterais de estradas, etc.' e pedras ou orlas das matas, entre outros;

    *Smbolos azuis : representam todos os acidentes de terreno que contmgua, como lagos, diques, nascentes, poos, tanques, linhas de gua, reaspantanosas, etc.;

    *Smbolos castanhos: representam o relevo - curvas de nvel (representam nomapa uma linha imaginria sobre o terreno, ao longo da qual todos os pontostm a mesma cota), pontos de cota, depresses, fossos secos, elevaes,vales, etc.;

    *Vegetao amarela: representa basicamente reas abertas de terreno, onde aprogresso em termos de corrida, fcil;

    *Vegetao verde: representa a densidade de determinadas reas, em termosde vegetao, de acordo com a tonalidade do verde, ou seja, o verde maisescuro, representa reas intransponveis, onde a corrida no possvel.

    Dobrar o MapaA possibilidade de manuseamento do mapa ao longo de todo o percursofacilita a sua leitura.Normalmente o percurso indicado no mapa muito menor que o mapa,

    havendo reas de informao marginal que no so determinantes para acorrecta leitura do mapa.Salvaguardando as situaes iniciais de aprendizagem em que os atletasnecessitam de recorrer permanentemente legenda do mapa, devemosdobrar o mapa de forma a reduzir o seu tamanho rea til com umtamanho aproximado de 15 cm.

    Regra do PolegarQuando agarramos o mapa o dedo polegar ope-se aosrestantes, pelo que ao ser colocado no local em que nos

    localizamos indica- nos a nossa localizao.Sempre que nos desloca-mos o dedo deve acompanharno mapa os movimentos efectuados.Esta regra quando bem executada permite indicarsempre com preciso e rapidez o local em que seencontra, uma vez que restringe a zona do mapa a

    consultar s imediaes do local onde est colocado o dedo.Manter o Mapa Permanentemente OrientadoA aquisio desta etapa de importncia capital para o desenvolvimentodas capacidades e conhecimentos dos atletas, pois dela depende a

    capacidade de realizar os percursos de forma correcta e com sucesso.Assim deveremos deixar bem clara a necessidade de manter o mapa

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    permanentemente orientado, quer atravs das indicaes dadas aos atletasquer atravs das situaes de aprendizagem propostas.

    Noo das Distncias e EscalasA noo do espao percorrido ou a percorrer pelos atletas durante a

    realizao do percurso tambm importante para o seu sucesso. Assim oatleta dever saber relacionar o espao representado no mapa e a suacorrespondncia no terreno. A noo dos espaos percorridos desenvolve-se com a prtica e possvel de ser melhorada atravs da contagem depassos que estando aferidos do uma informao sobre o espaopercorrido.

    ORIENTAO AO LONGO DE UMA REFERNCIA LINEAR(percurso com "corrimo")

    Percursos com Uma nica de Opo

    Nas primeiras situaes de realizao de percursos em espaos maisamplos, que os atletas desconhecem, devemos marcar percursos quegarantam o sucesso dos atletas.Assim, os atletas so colocados em situaes em que o percurso realizado seguindo elementos caractersticos significativos (estradas,caminhos, vedaes, linhas de alta tenso, etc.) designados por "corrimo".Comeamos por marcar percursos em que os pontos de controlo socolocados nos locais onde os atletas devem realizar uma opo sobre otrajecto a realizar, como por exemplo em todos os cruzamentos decaminhos.

    Percurso com Vrias OpesNeste "passo" os percursos so marcados deforma que os atletas realizam vrias opesentre dois pontos de controlo, sendo que semantm a caractersticas de se utilizarem asreferncias "corrimo" para atingir os pontos decontrolo.

    Localizar objectos prximo de referncias linearesOs atletas devem "descobrir elementos caractersticos significativos(rochas, edifcios, rvores especiais, etc.), colocados prximo de caminhosou outros elementos caractersticos "corrimo" e visveis destes.

    REALIZAO DE PEQUENOS ATALHOS

    Cortar CantosNeste "passo" os atletas realizam pequenos atalhos (at 100m),

    atravessando reas abertas ou com visibilidade, de um "corrimo" paraoutro.

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    Atalhos em direco a elementos quelimitam o percurso.A realizao dos atalhos feita emdireco a elementos caractersticosimportantes (estradas, caminhos, reas

    abertas, linhas de alta tenso, etc.), queesto colocados perpendicularmente direco do deslocamento, constituindoassim, como que barreiras que limitam otrajecto.

    INTRODUO DA BSSOLAA introduo da bssola acontece s nesta fase do processo de

    aprendizagem por considerarmos que apesar desta ser um objecto novo ealiciante para o atleta o seu uso no incio do processo de aprendizagempoder ser prejudicial. Na aprendizagem desta etapa deveremos descrevera bssola, os seus princpios de funcionamento.

    Como Auxiliar para Orientar o MapaA grande utilidade da Bssola centra-se napossibilidade de aumentarmos a velocidade deexecuo nomeadamente para orientar o mapa.Basta para tal fazer coincidir a direco dosmeridianos do mapa com a agulha da bssola.

    Processos Expeditos para Orientar o Mapa

    Podemos recorrer a outras formas de Orientao para localizao dasdireces Norte e Sul sem utilizar a bssola, fazemos nesta fase a suaabordagem.As indicaes recolhidas no terreno (disposio do musgo na parte voltadaa norte das rvores e rochas) ou atravs dos astros (movimento do sol aolongo do dia e posio da estrela polar durante a noite) contribuem paraesta aquisioTambm a utilizao de mapa com meridianos e indicao do norte permitea aquisio de um sentido de Orientao mais elaborado, uma vez queestando o mapa correctamente orientado pelo terreno, indica-nos adireco Norte.

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    TCNICAS AVANADAS

    LEITURA DO RELEVOO conhecimento do relevo e a sua correcta leitura no mapa importante

    quando se efectuam percursos de Orientao, uma vez que constitui umelemento caracterstico de grande fidelidade que permite uma "navegao"com grande preciso e uma correcta dosagem do esforo a realizar atravsda opo pelos trajectos mais eficazes.A aquisio dos conhecimentos da 3 dimenso fundamental para osucesso na realizao de percursos de Orientao tcnicos em que ospontos de controlo esto colocados nos acidentes do terreno (reentrncias,espores, colinas, depresses, etc.).

    Verificar a Estrutura do

    TerrenoQuando pretendemos tomaruma opo sobre o melhoritinerrio a realizar a noo daestrutura do terreno possibilita-nos realizar opes maiscorrectas. Assim, numa leitura"grosseira" devemos visualizaras formas principais do terreno,

    ficando a leitura detalha restrita zona dos pontos de controlo.

    BSSOLAS quando os atletas adquiriram um conhecimento aprofundado sobre aOrientao mapa/terreno que deveremos introduzir a tcnica denavegao por azimutes como meio auxiliar que possibilita mais seguranae melhor prestao na realizao de percursos.

    Realizao de percursos a azimute em direco a referncias linearesNa aprendizagem desta etapa deveremos descrever o funcionamento dabssola, a tcnica de determinar e seguir a direco determinada pelosazimutes (tcnica 1-2-3), bem como os riscos desta tcnica de Orientao e

    a forma de prevenir enganos (Aiming-off).

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    ESCOLHER UM PONTO DE ATAQUEAo pretendermos realizar um posto de controlo situado num elementoafastado de referncias lineares devemos optar por escolher primeiro umelemento mais fcil para qual nos dirigimos e s depois procuramos o pontopropriamente dito.

    Procurar Primeiro os Elementos de Maior DimensoOs elementos de maior dimenso so mais evidentes e muito mais fceisde localizar. Primeiro procuramos os elementos de maior dimenso edepois os menores.

    Utilizar pontos de referncia bvios na proximidade do itinerrio.Muitas vezes os pontos de controlo esto situados afastados do itinerrioque seguimos e no nos possvel encontrar um ponto de ataque na suaproximidade. Nesta situao devemos procurar tambm os pontos deataque situados no lado oposto ao pontos.

    ORIENTAO DETALHADA

    reas com Pouco Detalhe ou Vrios Elementos IdnticosNestas situaes devemos optar por realizar uma progresso cuidadarecorrendo bssola para progredir em azimute, realizar uma leituradetalhada do mapa e eventualmente contar passos para uma correctadeterminao da distncia percorrida.reas com Relevo Muito DetalhadoAs zonas de relevo muito detalhado e pouco evidente exigem umadeslocao mais lenta, uma leitura cuidada do mapa e a contagem depassos.Pontos em EncostasNos pontos de controlo situados em encostas devemos optar por fazer oataque por cima onde possvel visualizar melhor o ponto de controlo etambm possibilita que o praticante chegue mais "descansado" ao ponto,para que seja mais fcil realizar uma nova opo.

    RELOCALIZAOQuando nos "perdemos" temos necessidade de voltar a encontrar nosso

    "caminho" ou seja alguma informao que nos permita localizarmo-nos nomapa. Nesta situao uma memorizao do itinerrio j realizado permite-nos encontrar uma referncia que ajuda-nos a relocalizarmo-nos. Caso noseja possvel a relocalizao na zona em que nos apercebemos queestamos enganados, devemos regressar para trs at conseguirmosencontrar uma referncia que no permita a relocalizao.

    PLANEAR O ITINERRIOPara Onde Vou?Planear os pontos de controlo de forma inversa. Ver primeiro qual a melhoraproximao ao ponto de controlo, depois escolher um ponto de ataque.

    Por Onde Vou?

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    O objectivo escolher um bom itinerrio para o ponto de ataque que segueboas referncias lineares ou outros elementos evidentes para que sejapossvel realizar uma deslocao segura e rpida. Evitar opes em "zig-zag" que aumentam muito a distncia a percorrer.Como Vou?

    Aps escolher o itinerrio posso ento escolher a tcnica a utilizar em cadazona do itinerrio, Orientao "grosseira", ou detalhada, a azimute oucontar passos, etc.A TCNICA NO PONTO DE ATAQUEDesde o ponto de ataque at ao posto de controlo deve-se progredirdevagar a ler o detalhe do terreno e tendo em ateno a descrio do postode controlo. Se no encontrar o ponto de controlo primeira tentativa evitaros deslocamentos desordenados e procurar outras referncias que sirvamcomo 2 ponto de ataque.Ao avistar o posto de controlo e antes de "picar" o carto preparar o postos

    de controlo seguinte determinando a direco de sada e se possveltambm a escolha do itinerrio.

    TCNICAS DE ORIENTAO COMPETITIVA

    Focaremos de seguida, algumas tcnicas utilizadas pelos orientadoresfacilitadoras das estratgias de tomada de deciso:

    Pontos (ou linhas) de referncia - so acidentes do terreno artificiais ounaturais, que num percurso parcial (entre dois pontos de controlo), so

    paralelos ou acompanham a direco geral da opo.Os caminhos ou carneiros so os pontos de referncia mais fceis de localizar.Contudo, quando estes no existem, os rios, limites de vegetao, muros,linhas de alta tenso ou as curvas de nvel, entre outros, podem desempenharessa funo.

    Opes que, em percursos parciais utilizem pontos de referncia, podem serrpidas e relaxantes em termos psicolgicos para o orientador, porque lhetransmitem segurana na direco que escolheu e permitem-lhe o aumento davelocidade, sem grandes preocupaes com a leitura do mapa ou utilizao dabssola, a fim de verificar o seu posicionamento no terreno.

    Pontos (ou linhas) de segurana - muitas vezes, a opo no depende sde uma direco considerada correcta, mas tambm de at onde se deveseguir essa direco. Os pontos de segurana, so elementos lineares doterreno que cruzam paralela ou perpendicularmente o sentido da progresso,podendo conduzir o orientador ao posto de controlo ou s imediaes deste,ou mesmo ao ponto escolhido como ponto de ataque.

    A utilizao destes pontos, permite deslocamentos rpidos, com pouco trabalhode carta e de bssola. Frequentemente, esta estratgia utilizada quando oorientador confrontado com um campo aberto de progresso fcil.

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    Linha de paragem - um elemento linear do terreno, perpendicular aosentido de progresso e situado depois do ponto de controlo. idntica linhade segurana, diferindo apenas na sua localizao.

    Esta estratgia, pode ser utilizada quando na zona da baliza existem poucos ounenhuns pontos de referncia, permitindo assim ao orientador saber seultrapassou ou no a baliza desejada, recolocando-se no terreno.

    Ponto de ataque - um acidente do terreno caracterstico e perfeitamentedefinido, prximo da baliza desejada e de onde se pode, com segurana,iniciar uma Orientao precisa at ao ponto de controlo. O deslocamento paraeste ponto de ataque, normalmente feito o mais rpido possvel e ao atingi-lo,geralmente o orientador desloca-se com alguma precauo para a baliza.

    Ponto caracterstico - um acidente de terreno bem definido no mapa esusceptvel de ser referendado com relativa facilidade no terreno, sem margem para erro. Por exemplo: cruzamento de caminhos, bifurcao de linhas de

    gua, casas, runas, limites de vegetao, etc.Desvio propositado - Consiste na introduo de um azimute de seguranaque se toma entre dois pontos no coincidindo com a menor distncia entreeles, prevendo um desvio para a esquerda ou direita do ponto de controloseguinte, que deve ser tomado logo partida do ponto de controlo anterior epermite ao atleta saber de que lado se encontra no acidente de terreno emrelao baliza desejada.

    O desvio propositado feito quando o ponto de controlo se situa num acidentede terreno cuja dimenso predominante o comprimento, tal como linhas degua, caminhos, lagos, etc. e mais rpido e seguro descair deliberadamente

    para um dos lados. Nestes casos, no suficiente atingir-se o acidente deterreno mas tambm ter-se a certeza de onde se est ao longo do mesmo, demodo a serem evitadas perdas de tempo com a procura do ponto de controlo.

    Azimute - esta a tcnica que permite determinar direces. Consiste naOrientao do mapa pela bssola: atravs da direco do norte magntico, oorientador calcula a direco que pretende seguir. Deste clculo, obtm aindicao do ngulo onde se encontra a baliza.

    O clculo do azimute, feito atravs do "mtodo 1-2-3":

    1-Coloca-se o bordo da bssola sobre o mapa de forma a fazer a ligao em

    linha recta do ponto de partida (por ex. ponto 1) ao ponto de chegada (ponto 2).Durante as prximas etapas, a bssola deve ser mantida nesta posio.

    2-Roda-se o limbo da bssola de forma a que o norte magntico fique paraleloaos meridianos indicadores do norte magntico no mapa.

    3-Roda-se o mapa e a bssola ao mesmo tempo de modo a que a agulhamagntica se enquadre correctamente na direco norte-sul.

    A direco do ponto de chegada, a indicada pela seta que se encontra nabase da bssola.

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    ASPECTOS MAIS IMPORTANTES DE UM MAPA

    Curvas de nivel

    So a base dos mapas de orientao; como definio de dicionrio diremosque a linha resultante da insero no terreno de um plano horizontal,indicando-nos o relevo do mesmo.

    A equidistncia mais habitual nos mapas de orientao de 5 metros, oque quer dizer que entre duas curvas seguidas temos um desnvel de 5metros. Quando o relevo do terreno no nos permite definir perfeitamente asua forma com curvas a cada 5 metros temos duas opes: a primeira seriaintroduzir curvas de nvel intermdias, as chamadas auxiliares, que nospermitiriam poder definir perfeitamente o terreno nesse ponto. Se a curvade nvel normal se desenha como uma linha contnua de cor castanha a

    intermdia seria da mesma cor e grossura mas descontnua; a segundasoluo seria reduzir a equidistncia, mas normalmente este caso s seencontra em terrenos muito planos ou de relevo muito detalhado. Tambmpara facilitar a leitura do relevo usual pintar cada 25 metros, ou o que omesmo (normalmente) 5 curvas, uma muito mais grossa, que ser a "curvade nvel mestra".

    Agora incluiremos uma parte de um mapa onde poderemos ver oanteriormente explicado.

    Na parte superior da ampliao podemos observarvrios exemplos de curvas de nvel auxiliares eduas depresses que no tm uma profundidadesuperior a 5 metros. Cada cinco curvas podemosobservar que h uma que tem uma grossura maior,esta a mestra, e neste exemplo podemosobservar mais de duas, j que o desnvel superiora 75 metros.

    Como podemos saber se andando para norte (paraa parte superior do mapa) subimos o baixamos?Muito simples, neste caso, a linha descontnua azul

    que percorre o interior das curvas um ribeiro, peloque supomos que esta serie de curvas de nvel souma reentrncia com curso de gua que segue denorte para sul, pelo que se andamos para nortesubimos a reentrncia. H outras pistas que noslevam mesma concluso: nas margens doscursos de gua a vegetao costuma ser maisfrondosa, como neste caso, confirmado que setrata de um curso de gua; e os "pentes" de corcastanha so escarpados de terra - as "patas"deste smbolo esto sempre orientadas para a

    zona mais baixa do terreno.

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    Vegetao

    Quanto a este ponto importante que se observe atentamente a legenda

    do mapa para ver que tipo de vegetao corresponde a cada zona domapa.Como certamente prefervel ver exemplos, passamos a um bemesclarecedor.

    As zonas de cor com fundo branco indicam-nos que se trata de um bosqueperfeitamente penetrvel, onde se pode correr "a 100%". Temos tambm trstonalidades de verde, o mais claro assinala uma vegetao que nos trava acorrida, a seguinte tonalidade mais escura permite-nos andar, mas no correr,e o tom mais escuro de todos melhor evit-lo, pois praticamente impossvelatravess-lo.

    No canto inferior esquerdo da imagem podemos apreciar umas riscas verdesverticais, tratando-se de vegetao baixa que trava a corrida. Se a separaoentre as riscas fosse metade da que se v s poderamos passar sem correr.

    Os diversos tons castanhos claros identificam as zonas com muito pouca oumesmo sem vegetao: a visibilidade e a possibilidade de passagem total.Na zona central um pouco para Este encontramos um terreno de cultivo,totalmente cercado e com uma construo no lado Noroeste; os terrenos decultivo identificam-se por uma tonalidade de castanho mais escura e umponteado que varia se se trata de vinhas, pomares ou cultivo normal.

    No lado Nordeste do campo de cultivo central, encontramos uma zona "branca"com um ponteado castanho: trata-se de uma zona com rvores, mas nosuficientemente concentradas para formarem um bosque "cerrado", nemsuficientemente isoladas ou peculiares para serem cartografadasindividualmente, embora nesta mesma zona existam algumas rvores isoladas,desenhadas com um crculo de cor verde.

    Outra coisa a ter em conta: a linha contnua azul que atravessa o mapa deNorte a Sul trata-se apenas de una referncia. Normalmente no momento decorrer leva-se o mapa dobrado, e estas linhas so uma boa indicao de onde

    est o norte. No faas como outros, que j perderam muitos minutos

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    procura de um rio muito direito"...

    Quando as diferenas de vegetao so muito acentuadas desenha-se entreestas uma linha descontnua ponteada de cor negra (esquina Sudoeste do

    mapa), e se o limite entre um campo de cultivo e um terreno rstico a linha delimite um trao contnuo preto muito fino - desta ltima explicao no temosexemplo, j que os limites do campo de cultivo do centro do mapa esto muitobem delimitados por una vala, e os das vinhas da esquina Nordeste no sosuficientemente bem definidos para se dever marcar um limite com linhacontnua.

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