Técnico de Nível Médio em Design de Interiores©cnico em Design de Interiores... · como designer de interiores estão divididos da seguinte forma: 45% deles são arquitetos, 55%

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Técnico de Nível Médio em

Design de Interiores

Cód. SENAC RJ: 12177

Cód. DN: 347

Resolução CR nº 01/2012

(Autorização da Criação do Curso)

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

PPC homologado em: 11.10.2017

Oferta cadastrada em: 30/11/2017

Data da última alteração:

Plano de Curso Técnico de Nível Médio

CNPJ 03.672.347/0001-79

Razão Social: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Administração Regional no Estado do Rio de Janeiro

Nome de Fantasia SENAC RJ

Esfera Administrativa Federal

Endereço (Rua, No) Rua Marques de Abrantes, 99 - 2º andar

Cidade/UF/CEP Rio de Janeiro – RJ CEP: 22230-060

Telefone/Fax

E-mail de contato

Site da unidade www.rj.senac.br

Forma de Oferta Concomitante ou Subsequente

Eixo tecnológico do plano

Produção Cultural e Design

Habilitação e qualificações:

1 Habilitação: Técnico de Nível Médio em Design de Interiores

Carga Horária: 800 horas (módulos 1 a 4)

1.1 Qualificação Técnica: Decorador de Espaços Residenciais

Carga Horária: 400horas (módulos 1 e 2)

1.2 Qualificação Técnica:

Carga Horária:

Decorador de Espaços Comerciais

600horas (módulos 1, 2 e 3)

http://www.rj.senac.br/

Síntese da Oferta

1. Histórico da Mantenedora

O SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial foi criado pelo Decreto-lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946, que foi regulamentado pelo Decreto nº 61.843, de 5 de dezembro de 1967. Esses dispositivos legais atribuíram à Confederação Nacional do Comércio o encargo de organizá-lo e administrá-lo, a partir de objetivos, estrutura e funcionamento gerais neles estabelecidos.

O SENAC foi organizado nacionalmente com uma Administração Nacional e com Administrações Regionais estaduais autônomas, estrutura que até hoje persiste.

O objetivo primeiro da Instituição era o de promover a aprendizagem comercial metódica para o menor aprendiz, bem como cursos práticos para os empregados adultos do Comércio.

Com a evolução da realidade social, econômica e cultural e com o desenvolvimento organizacional interno, a ação institucional passou a manifestar-se de formas diversas. A ênfase inicial à aprendizagem e ao trabalho com o menor evoluiu para uma atuação de cunho mais escolar, com os Ginásios Comerciais e os Cursos Técnicos Comerciais. Paralelamente, eram realizados cursos para os comerciários adultos, esforço que foi gradualmente se sobrepondo ao atendimento escolar aos menores.

Outras clientelas foram sendo incorporadas à ação da Entidade, que passou a atender, além dos menores aprendizes e dos comerciários adultos, os candidatos a emprego, as pessoas que demandavam preparação para o trabalho com geração de renda e os trabalhadores em funções gerenciais, em níveis de exigência cada vez mais altos. Essa incorporação incluiu o atendimento aos comerciantes, prestadores de serviços e suas respectivas empresas, bem como a outras organizações.

Em compasso com essas mudanças, outras atividades educacionais, serviços e produtos, além dos cursos convencionais, foram gradativamente sendo oferecidas, tais como seminários, oficinas, mostras, desfiles, concursos, certificações, programas a distância, assessorias, consultorias, livros e vídeos.

1. Identificação

Gerência de Produto: Moda e Design Segmento: UO – Design de Ambientes

Categoria: Educação Profissional Técnica de Nível Médio Especificação: Curso Técnico

Código: 12177 Modalidade: Presencial

Nome Completo: Técnico de Nível Médio em Design de

Interiores Duração: 800h

Nome abreviado: Técnico Design de Interiores SIGLA: TDI

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design Código DN: 347

Autorização da Criação do Curso: Resolução CR nº 01/2012

Resolução Educacional SENAC CR Nº 016/2017 - Aprova a atualização do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores.

Estação de Vivência e Prática Profissional – código 11397

A Estação de Vivência e Prática Profissional é uma Unidade Curricular Optativa, com carga horária de 60 horas,

integra a matriz curricular do curso, mas não é obrigatória para a certificação do estudante. A Estação de Vivência e Prática Profissional caracteriza-se por atividades de prática profissional orientada, realizadas por meio de parcerias com empresas do segmento produtivo relacionadas ao curso e os estudantes que concluírem as atividades receberão um certificado de participação.

Certificação: Participação na Estação de Vivência e Prática Profissional do Curso Técnico em Design de Interiores.

Em decorrência, os valores e as práticas da organização têm evoluído dos modelos de serviço público, de ensino escolar regular e assistencialista para os de administração privada, de educação permanente e de entidade do terceiro setor.

A Administração Regional do SENAC no Estado do Rio de Janeiro tem acompanhado essas transformações e busca hoje um posicionamento de vanguarda, em termos organizacionais e de prestação de serviços.

Com uma trajetória de prestação de serviços tão longa, o SENAC RJ é também um ator importante na construção da Educação Profissional no país. Atualmente atende a todos os níveis de Educação Profissional: da formação inicial e continuada à educação superior.

As gerências especializadas de Produtos Educacionais atuam em áreas específicas de desenvolvimento do conhecimento em Comércio, Serviços, Turismo e Educação, mantendo uma ação corporativa que compreende a pesquisa e a abertura de novos mercados e a criação de produtos e serviços, utilizando as mais modernas concepções e tecnologias de educação continuada, respondendo, assim, pelo desenvolvimento dos cursos. A Editora SENAC RJ produz, além de publicações de referência, materiais didáticos para os cursos, e as Unidades Polivalentes distribuídas por todo o Estado do Rio de Janeiro são responsáveis pela operação da educação profissional.

O Departamento Regional no Estado do Rio de Janeiro é um dos mais atuantes do país, com quase 40 unidades operativas distribuídas em diversas regiões do estado.

As Unidades Operativas atuam como modernos ambientes de aprendizagem, procurando diagnosticar e identificar-se com as características da população local e com a vocação econômica da região. Têm como função a prestação de serviços e distribuição de produtos na sua região de influência.

A partir do ano de 2000, o SENAC RJ construiu de uma forma original e participativa a sua Proposta Pedagógica. A Proposta Pedagógica alinha a instituição ao recente movimento de renovação e modernização da Educação Profissional promovida pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação, cujo processo de construção foi documentado em livro.

A excelência da Proposta já é reconhecida. Motivou convites para apresentação de seu conteúdo em importantes encontros de Educação Profissional, tais como o Seminário Internacional de Educação Profissional, promovido pelo MEC/SEMTEC (outubro de 2000) e o II Seminário Catarinense de Educação Profissional, promovido pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina (agosto de 2001). A proposta e a prática de Educação Profissional do SENAC RJ também já foram objeto de avaliação externa. Em tese de doutorado apresentada ao Departamento de Educação da PUC Rio, a partir de um estudo de campo que comparou as propostas político pedagógicas de três instituições líderes da Educação Profissional no Rio de Janeiro (SENAI, CEFET Química e SENAC) a Professora Dra. Sandra Regina da Rocha Dutra conclui: “apenas o SENAC-RJ respeitou a construção da pedagogia das competências conforme pretendida pelo MEC e CNE, a ponto inclusive de formular uma proposta de avaliação diferenciada, bem no espírito de pressupostos sobre competência1”.

A partir da construção da Proposta Pedagógica, desencadeou-se um intenso movimento de reformulação de programas, currículos, métodos e procedimentos, sobretudo no âmbito dos cursos técnicos. Atualmente, a Rede de Unidades SENAC RJ disponibiliza inúmeras ofertas articuladas de serviços educacionais, de modo a compor um portfólio integrado e cumulativo, que favoreça a constituição, ampliação e aprofundamento de novas competências, seguindo a lógica do processo de trabalho, de modo a oferecer diferentes opções de percursos ou itinerários de desenvolvimento profissional, explorando as oportunidades de aproveitamento de competências já constituídas.

1 Dutra, Sandra R. A Educação Profissional de nível técnico à luz do modelo de competências, uma análise comparativa de três propostas institucionais, Rio de Janeiro, tese de doutorado apresentada ao Departamento de Educação da PUC Rio, Junho de 2002, resumo (mímeo).

Ao oferecer um portfólio que permita esse aproveitamento contínuo e articulado de estudos, os serviços educacionais prestados pelo SENAC RJ podem responder de modo ágil e produtivo às necessidades de desenvolvimento de competências profissionais nas diversas áreas de conhecimento.

Com isso, todos os atuais programas seguem os princípios norteadores da Educação Profissional. Adotam, como princípio, o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos previstos na legislação em vigor. Estão voltados para a constituição de competências. Têm uma organização curricular modular que permite antecipar e ampliar a inserção produtiva do jovem no mundo do trabalho, condição imprescindível para uma vida digna.

As competências constituídas nos módulos dos programas de Educação Profissional básica podem ser aproveitadas no itinerário de formação dos cursos técnicos. Todos os programas estão orientados para a identidade dos perfis profissionais de conclusão dos cursos. Estão previstas as estratégicas de atualização permanente dos cursos e currículos, que foram desenhados de acordo com os critérios de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, compondo “árvores do conhecimento” por áreas ocupacionais.

Em 2002, o SENAC RJ iniciou a implementação de cursos de educação profissional de nível tecnológico. Tal iniciativa permitiu atender às já constatadas expectativas de formação superior da atual clientela de nível médio, atender à demanda já manifestada de formação mais complexa de outros interessados e suprir exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Do ponto de vista interno, a implementação do nível tecnológico é facilitada pela construção curricular anterior e adiciona qualidade e sinergia à programação já existente. O presente projeto é mais um passo de um novo estágio na desafiante jornada organizacional de contribuição para a reconstrução da Educação Profissional brasileira.

2. Justificativa

O segmento de Design de Interiores está em franca expansão. De acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira de Designers de Interiores, os profissionais que atuam como designer de interiores estão divididos da seguinte forma: 45% deles são arquitetos, 55% são designers de interiores, sendo que 27% fizeram curso técnico, 8% tecnólogo e 20% superior. Já incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o processo de regulamentação da profissão no país encontra-se em tramitação no Congresso Nacional.

Segundo a ABD, os profissionais atualmente atendem, em média, cinco clientes por mês, enquanto que em 2009 a média era quatro e em 2006, três clientes. Entre os serviços contratados, em média 55% são de reforma e 45% de decoração e, dentre os projetos executados, 70% são residenciais e 25% urbanos. Em relação aos projetos comerciais, 20% representam auditórios, salões e clubes, 38% lojas, 24% bares e restaurantes, 20% hotéis, 35% escritórios, 29% clínicas e consultórios. Estes dados revelam a importância do setor para a economia, pois os negócios que os designers de interiores movimentam correspondem a um percentual de 80% das vendas dos fornecedores.2

Diversos fatores possibilitaram o aumento expressivo dos profissionais da área: a expansão do mercado para projetos de estabelecimentos comerciais, o aumento do crédito para compra de imóveis, o crescimento de lojas e shoppings temáticos na área, além da mudança de hábitos da população: devido à violência das grandes cidades, as pessoas se voltaram muito mais para suas residências.

Tendo em vista a dimensão e os desafios do mercado, instituições e universidades passaram a desenvolver ofertas na área de interiores. Como o setor é competitivo e exige profissionais criativos, com formação consistente e inovadora, torna-se relevante a iniciativa de implantação do curso Técnico em Design de Interiores pelo SENAC RJ.

2 FONTE: Associação Brasileira de Designers de Interiores. Quem é o Designer de Interiores brasileiro? Disponível

em: http://www.abd.org.br/docs/pesquisas/pesquisa-quem-e-o-designer-de-interiores.pdf) Acesso em: 02/09/2013.

http://www.abd.org.br/docs/pesquisas/pesquisa-quem-e-o-designer-de-interiores.pdf

Tendo em vista sua missão institucional de desenvolver pessoas e organizações e seu compromisso com a qualidade da Educação, o SENAC RJ elaborou o plano de curso com uma estrutura curricular organizada em quatro módulos sequenciais, o que possibilita aos participantes antecipar o ingresso no mercado de trabalho por meio das qualificações técnicas em Decorador de Espaços Residenciais e Decorador de Espaços Comerciais.

Essa estrutura foi desenvolvida para atender às novas demandas do mercado de trabalho na área, que é altamente seletivo. Oferecido com terminalidade técnica, o curso atende às exigências das empresas especializadas que, de um modo geral, absorvem profissionais que apresentam formação profissional específica da área de Design.

A prática pedagógica, a concepção interdisciplinar do currículo e a adoção de projetos no desenvolvimento do curso contribuem para o diferencial de qualidade na oferta de educação profissional, pois, além de manter a sintonia com as necessidades do mercado, oferece ao estudante a oportunidade de contato com situações próprias das ocupações na área.

3. Objetivos

Ao oferecer este curso, o SENAC RJ tem por objetivos:

3.1 Propiciar condições para o desenvolvimento de competências gerais e específicas para a constituição do perfil de conclusão, contribuindo para a formação de profissionais preparados para atuarem de forma plena e inovadora na sua área profissional, por meio da oferta de opções de itinerários de desenvolvimento profissional, conforme legislação educacional vigente.

3.2 Possibilitar condições para a reflexão, a reconstrução do conhecimento e aprendizagens significativas que respaldem o desenvolvimento de projetos de ação próprios, que propiciem o engajamento pleno no mundo do trabalho, o exercício da cidadania e o desenvolvimento profissional e pessoal contínuo.

4. Requisitos de acesso e documentos para matrícula

Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio será exigido, no mínimo, estar cursando o 2º ano do Ensino Médio.

O candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

Estudantes com Ensino Médio concluído

Estudantes com Ensino Médio em curso

Documento oficial de Identificação (orig. e cópia simples)

Documento oficial de Identificação (orig. e cópia simples)

Certidão de nascimento ou casamento (orig. e cópia simples)

Certidão de nascimento ou casamento (orig. e cópia simples)

CPF (orig. e cópia simples) CPF (orig. e cópia simples)

Título de eleitor, para candidatos maiores de 18 anos (orig. e cópia simples) e Comprovante de quitação eleitoral, para candidatos maiores de 18 anos (orig. e cópia simples)

Título de eleitor, para candidatos maiores de 18 anos (orig. e cópia simples) e Comprovante de quitação eleitoral, para candidatos maiores de 18 anos (orig. e cópia simples)

Certificado de Reservista, para candidatos do sexo masculino entre 18 e 45 anos (orig. e cópia simples)

Certificado de Reservista, para candidatos do sexo masculino entre 18 e 45 anos (orig. e cópia simples)

Certificado ou diploma de conclusão de Ensino Médio (orig. e cópia simples) ou Diploma de Graduação (orig. e cópia simples), contendo dados da escolaridade anterior.

Declaração de matrícula ou Histórico Parcial do Ensino Médio (orig. e cópia simples)

Histórico Escolar do Ensino Médio ou equivalente (orig. e cópia simples) ou Histórico de Graduação (orig. e cópia simples), contendo dados da escolaridade anterior.

As matrículas para o curso serão efetuadas em datas determinadas pela Unidade, respeitados os requisitos de acesso, o cronograma estabelecido pela Unidade e os termos regimentais.

5. Perfil profissional de conclusão O Técnico em Design de Interiores é o profissional que concebe, desenvolve, detalha, executa e acompanha projetos de interiores residenciais e comerciais, resolvendo com criatividade e técnica, problemas relacionados à funcionalidade, estética e qualidade do projeto, possibilitando às pessoas maior conforto, qualidade de vida e eficiência em suas atividades.

Esses profissionais trabalham como autônomos, de forma individual ou em equipe. Podem atuar também como prestadores de serviços em escritórios de design de interiores, arquitetura e lojas de mobiliário e de decoração.

Competências do Perfil:

Conceber projeto de interiores residenciais e comerciais adequados às necessidades e ao perfil do cliente.

Desenvolver projeto executivo, com detalhamento técnico e especificação de materiais, aplicando os métodos de representação gráfica.

Elaborar proposta (memorial e planilhas) para execução e apresentação do projeto para o cliente

Perfil profissional das qualificações oferecidas:

5.1. Qualificação Profissional Técnica em Decorador de Espaços Residenciais (Módulos 1 e 2)

O Decorador de Espaços Residenciais é o profissional que concebe e desenvolve projetos de interiores residenciais, resolvendo com criatividade e técnica, problemas relacionados à funcionalidade, estética e qualidade do projeto.

Competências do Perfil: Conceber projetos de interiores residenciais de acordo com o perfil do cliente e

características do espaço. Desenvolver projeto executivo básico de interiores residenciais pesquisando e

especificando produtos e materiais.

5.2. Qualificação Profissional Técnica em Decorador de Espaços Comerciais (Módulos

1, 2 e 3).

O Decorador de Espaços Comerciais é o profissional que concebe e desenvolve projetos de interiores residenciais e comerciais, resolvendo com criatividade e técnica, problemas relacionados à funcionalidade, estética e qualidade do projeto, possibilitando às pessoas maior conforto, qualidade de vida e eficiência em suas atividades.

Competências do Perfil:

Conceber projeto de interiores residenciais e comerciais de acordo com o perfil do cliente e características do espaço.

Conceber projeto de interiores comerciais que atraiam a atenção e estimulem a aproximação do consumidor.

Desenvolver projeto executivo básico de interiores residenciais e comerciais, detalhando, pesquisando e especificando produtos e materiais.

6. Organização curricular

Os programas de desenvolvimento profissional do SENAC RJ têm uma estrutura modular especialmente desenhada para antecipar e ampliar a inserção do estudante no mundo do trabalho.

Os módulos dessa estrutura conduzem a qualificações profissionais técnicas que, no seu conjunto, configuram uma habilitação profissional técnica de nível médio. Essas mesmas qualificações, por sua vez, podem ser oferecidas como programas de formação inicial e continuada dos trabalhadores, respeitados os requisitos estabelecidos pelo mercado.

Essa perspectiva norteia o processo de aproveitamento de competências, que envolve a análise e avaliação de saberes e experiências dos estudantes, no âmbito do perfil de conclusão, dos módulos e respectivas unidades curriculares, conforme prevê a legislação vigente.

Os módulos são organizados de modo a propiciar a constituição de unidades de competências relacionadas direta ou indiretamente às qualificações correspondentes e à habilitação profissional, o que implica em um trabalho articulado entre todos os instrutores, através de atividades relacionadas a ações ou projetos integradores.

Esses projetos ou ações devem propiciar a constituição das competências profissionais do respectivo módulo e, cumulativamente, da própria habilitação.

A Unidade de Orientação para o Trabalho - UOT, que integra todos os cursos técnicos, com duração 20 horas, permite aos estudantes uma percepção analítica do cenário atual da geração de trabalho, emprego e renda, bem como a elaboração de um plano de desenvolvimento profissional. Propicia a constituição de competências básicas para a cidadania e a vida produtiva.

Os módulos de Qualificação Profissional Técnica terão duração de acordo com as competências a constituir, respeitando a carga horária mínima determinada pela legislação vigente, e com as diretrizes operacionais do SENAC RJ. As Unidades Curriculares que os compõem poderão ser articuladas por ações especiais ou projetos relacionados diretamente com a situação de trabalho típica da qualificação profissional técnica pretendida.

A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio compreende o conjunto das qualificações profissionais técnicas que compõem a estrutura curricular do itinerário de desenvolvimento profissional. O perfil profissional de conclusão deve contemplar as competências previstas na legislação educacional vigente, bem como as normas estabelecidas pelos Conselhos Profissionais. A carga horária mínima de cada curso de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio é estabelecida de acordo com o respectivo eixo tecnológico ao qual pertence, conforme publicado no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – MEC e normas definidas pelo Conselho Nacional de Educação.

Essa organização curricular: propicia um movimento crescente de inclusão-aprofundamento-ampliação das

competências de um módulo para outro;

favorece a melhoria da qualidade dos serviços prestados e permite antecipar a inserção produtiva do participante no mercado de trabalho, para que possa atuar como Decorador de Espaços Residenciais e Decorador de Espaços Comerciais.

está inserida num desenho curricular amplo, que abrange e integra, quando possível, outros eixos, tendo em vista propiciar aos estudantes opções de itinerários profissionais.

constitui-se de módulos que têm em sua composição unidades curriculares articuladas por uma ação ou projeto integrador e que também poderão ser oferecidas em ambientes reais de trabalho ou por meio de atividades não presenciais, tais como: visitas técnicas, estudos e pesquisas, participação em eventos específicos, vivências etc.

foi estruturada a partir da análise do perfil profissional pretendido, de modo a assegurar a integração entre seus diversos componentes, na perspectiva da contextualização e interdisciplinaridade, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, sistematizadas no Parecer CNE/CEB nº. 16/99 e Resolução CNE/CEB nº. 04/99.

6.1. Estrutura curricular

O curso Técnico de Nível Médio em Design de Interiores terá a seguinte estrutura curricular:

Módulo Carga

Horária

Módulo 1 Layout e Ambientação de Interiores Residenciais 200h

Módulo 2 Detalhamento de Projetos de Interiores Residenciais 200h

Qualificação Profissional Técnica: Decorador de Espaços Residenciais (Módulos 1 e 2)

400h

Módulo 3 Detalhamento de Projetos de Interiores Comerciais 200h

Qualificação Profissional Técnica: Decorador de Espaços Comerciais (Módulos 1, 2 e 3)

600h

Módulo 4 Projetos de Interiores 200h

Habilitação Profissional: Técnico em Design de Interiores 800h

Estação de Vivência e Prática Profissional - Optativa 60h

Pré-requisitos: As Unidades Curriculares não possuem pré-requisitos e podem ser ofertadas de forma subsequente ou concomitante, segundo agenda de execução do curso. Os módulos são sequenciais e devem ser ofertados de forma subsequente.

Correquisitos: O Projeto Integrador deve ser ofertado simultaneamente às UC do curso.

6.2. Detalhamento dos módulos Módulo 1: Layout e ambientação de interiores residenciais – com duração de 200

horas, abrange competências profissionais básicas da área.

Unidades curriculares Carga

Horária

História do Design e do Mobiliário 40h

Desenho Básico 20h

Desenho de Interiores 40h

Decoração (SGA: 11201 1.5) 40h

Projeto integrador Projeto de decoração de interiores residenciais sem detalhamento (SGA: 11201 1.6)

60h

Duração total 200h

Módulo 2: Detalhamento de Projeto de Interiores residenciais – com terminalidade ocupacional e duração de 200 horas. Juntamente com o módulo 1, abrange as competências profissionais da qualificação técnica do Decorador de Espaços Residenciais (Módulos 1 e 2 = 400h).


Horária

Desenho de Detalhamento Residencial 40h

Materiais e Revestimentos 40h

Iluminação Residencial 20h

Representação Tridimensional 40h

Projeto integrador Projeto de decoração de interiores residenciais com detalhamento (SGA: 11201 2.6)

60h


Módulo 3: Detalhamento de Projeto de Interiores Comerciais – com terminalidade ocupacional e duração de 200horas. Juntamente com os módulos 1 e 2, abrange as competências profissionais da qualificação técnica do Decorador de Espaços Comerciais (Módulos 1, 2 e 3 = 600h).


Horária

Desenho Computacional AutoCAD 60h

Desenho de Detalhamento Comercial 40h

Comunicação Visual 20h

Iluminação Comercial 20h

Projeto integrador Projeto de decoração de interiores comerciais (SGA: 11201 3.5) 60h


Estação de Vivência profissional - optativa 60h

Módulo 4: Projetos de interiores – com duração de 200 horas, juntamente com os

módulos anteriores, abrange as competências profissionais do Técnico em Design de Interiores.


Horária

Unidade de Orientação para o trabalho (UOT) (SGA: 11201 1.1) 20h

Representação Tridimensional Aplicada ao Projeto 20h

Etapas e entregas de projeto de interiores 40h

Projeto integrador Projeto de decoração de interiores residencial e comercial 120h


A estrutura da Habilitação Profissional técnica de nível médio é composta pelo conjunto dos módulos e qualificações técnicas que integram a estrutura curricular do itinerário de desenvolvimento profissional, totalizando 800 horas. O perfil profissional de conclusão do Técnico contempla as unidades de competência previstas na legislação educacional vigente, bem como as normas estabelecidas pelos Conselhos Profissionais.

6.3. Detalhamento das Unidades Curriculares

Módulo 1: Layout e Ambientação de Interiores Residenciais – Duração: 200horas

a) Unidade curricular: História do Design e do Mobiliário

Competência:

Especificar mobiliário e objetos decorativos adequados ao estilo do projeto, pautando-se por referências importantes da história da arte e do design.

Bases tecnológicas (conteúdos):

História da Arte.

História do Design.

História do mobiliário: estilos e referências.

Design contemporâneo: tendências e mercado.

Mobiliário Brasileiro.

Mobiliário Ecológico.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14

Material Didático (fornecido pelo SENAC): Ver item 13.

Material Didático (a ser adquirido pelo estudante): Ver item 13.

b) Unidade curricular: Desenho Básico

Competências:

Realizar desenhos de observação e desenhos em perspectiva simples de acordo com técnicas de desenho de observação ativa e à mão livre.


Técnicas de desenho de observação ativa e à mão livre com grafite e lápis de cor.

Croqui à mão livre de planta baixa de interiores e mobiliário.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico, com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14.



Insumos: não há.

c) Unidade curricular: Desenho de Interiores

Competências:

Representar graficamente projetos de interiores de residência com elementos arquitetônicos, nas devidas relações de escala e medida, com desenho básico de mobiliário (layout) sem detalhamento de execução (plantas com layout e vistas, utilizando notação gráfica como: nome, área do ambiente e cotas).

Bases Tecnológicas (conteúdos):

Desenho técnico / layout.

Simbologia técnica de desenho.

Desenho de mobiliário.

Normas de desenho técnico de arquitetura (ABNT).

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14.


Material Didático (a ser adquirido pelo estudante): Ver item 13

d) Unidade curricular: Decoração

Competências:

Elaborar briefing de acordo com o perfil do cliente.

Elaborar, em forma de croqui ou prancha, conceito e projeto de decoração de ambientes residenciais, de acordo com as atuais tendências de decoração, mobiliário e acessórios, utilizando plantas especificas de interiores.

Executar combinação de cores, texturas e padronagens de acordo com os vários estilos de decoração.


Briefing.

Teoria da cor.

Estilos de decoração.

Acessórios e complementos de decoração.

Combinação de cores, texturas e padronagens de acordo com os variados estilos de decoração.

Paisagismo para interiores.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14



e) Projeto Integrador: Projeto de decoração de interiores residenciais sem detalhamento

Atividade foco: Área intima da residência (quartos, closet e banheiro) sem detalhamento técnico.

Competências

Elaborar projeto de decoração de acordo com o perfil do cliente considerando suas necessidades e especificidades do ambiente.


Este componente curricular explora de forma integrada as bases das demais unidades curriculares deste módulo.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia e computador para docente e demais materiais descritos no item 14.

Material Didático (fornecido pelo SENAC): Ver item 13


Modulo 2: Detalhamento de Projetos de Interiores Residenciais - Duração: 200 horas

a) Unidade curricular: Desenho de detalhamento residencial

Competências Representar graficamente projetos de detalhamento de interiores residenciais e desenho de

mobiliário, assim como adornos e acessórios com detalhamento de execução, contribuindo para o planejamento e execução de tarefas em ambientes e compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

Projetar e detalhar peças de mobiliário específico.

Planejar os ambientes residenciais segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade nos projetos de interiores.


Desenho de detalhamento de projeto.

Desenho de detalhamento de mobiliário.

Desenho de planta de instalações: água, esgoto, elétrica, som e telefonia.

Conceito de antropometria, dados antropométricos e suas aplicações no design de interiores.

Conceito de ergonomia segundo a Abergo e recomendações ergonômicas.

Estudo da proporção humana, da relação homem/tarefa/ambiente.

NBR 9050 e legislação vigente.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia e computador para docente e demais materiais descritos no item 14



b) Unidade curricular: Materiais e revestimentos

Competências:

Selecionar e especificar materiais e revestimento adequados ao projeto, levando-se em conta suas características técnicas e valores de mercado, a partir de pesquisa de fornecedores.

Selecionar e especificar materiais de revestimento sustentáveis (materiais alternativos, recicláveis ou procedentes de fontes certificadas).

Dimensionar as quantidades e custos de materiais e revestimentos, comparando e definindo marcas, modelos e fabricantes.


Composição estética de materiais.

Propriedades e características técnicas de materiais e revestimentos.

Estudo de materiais alternativos e sustentáveis.

Conforto ambiental.

Cálculo de quantitativo de materiais e composição de orçamento.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia e computador para docente e demais materiais descritos no item4.



c) Unidade curricular: Iluminação residencial

Competências:

Especificar tipo de iluminação e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função, avaliando características do projeto de interiores e sua interferência no projeto luminotécnico.

Especificar tipos de lâmpadas, luminárias.


Conceitos de iluminação.

Características técnicas.

Pesquisa no Mercado de iluminação: modelos, lâmpadas e luminárias.

Sistemas, equipamentos e meios de controle.

Eficiência energética.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico e com régua paralela, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14.



d) Unidade curricular: Representação tridimensional

Competências:

Elaborar representação tridimensional de projetos de interiores e mobiliário com detalhamento utilizando ferramenta computacional.


Perspectivas: isométrica e cônica.

Software Sketchup.

Plug-in V-Ray para Sketchup.

Infraestrutura: Laboratório de informática com pacote office, acesso à internet e equipado com o software Sketchup, kerkythea, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14. Na etapa inicial do projeto mesas para desenho a lápis com instrumento de desenho – régua, esquadro.



e) Projeto Integrador: Projeto de decoração de interiores residenciais com detalhamento

Atividade Foco:

Área social da residência (sala de estar, jantar, home theather, cozinha e área de serviço) com detalhamento técnico aplicando conceitos de desenho universal, especificação de materiais e memorial descritivo. Apresentação em forma de projeto Competências:

Desenvolver e detalhar projeto de interiores residenciais, pesquisando e especificando produtos e materiais, considerando ergonomia, acessibilidade e conforto ambiental.



Infraestrutura: ver item 13



Modulo 3: Detalhamento de Projeto de Interiores Comerciais - Duração: 200 horas

a) Unidade curricular: Desenho Computacional AutoCAD

Competências:

Desenhar projetos de interiores e mobiliário, em suas diferentes etapas utilizando a ferramenta CAD 2D, a partir de princípios do desenho técnico na área.


Software AutoCAD.

Infraestrutura: Laboratório de informática com pacote office, acesso à internet e equipado com software Sketchup, kerkythea, AutoCAD, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14.



b) Unidade curricular: Desenho de detalhamento comercial

Competências:

Representar graficamente projeto de detalhamento de interiores comerciais e desenho de mobiliário com detalhamento de execução, contribuindo para o planejamento e execução de tarefas em ambientes e compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas, segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade.

Representar graficamente pontos de instalações complementares: ar condicionado, ventilação mecânica, sprinklers, automação e som.

Elaborar detalhamento com plantas, cortes e vistas: paginação de piso e teto, compatibilizando luminárias, pontos elétricos e hidráulicos e demais componentes do projeto.

Desenvolver projeto de vitrinismo e merchandising visual adequados às necessidades do usuário.

Especificar, dimensionar e quantificar produtos, materiais e revestimentos.

Planejar os ambientes comerciais segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade nos projetos de interiores.


Desenho de detalhamento de projeto.

Normas Técnicas: apresentação e simbologia.

Estudo da proporção humana, da relação homem/tarefa/ambiente.

Acessibilidade em design de interior.

NBR 9050 e legislação vigente.

Desenho de detalhamento de mobiliário.


Infraestrutura: Ver item 13.



c) Unidade curricular: Comunicação visual

Competências:

Criar e projetar espaços comerciais de forma dinâmica, sensorial e atraente para o público alvo utilizando técnicas de Comunicação/ Marketing ou Merchandising.

Utilizar os elementos de comunicação adequados ao projeto levando em conta o posicionamento de mercado da empresa contratante e considerando a função do espaço (cor, materiais, iluminação, aroma, objetos decorativos, estilos arquitetônicos, tipo de expositores, etc).


Teoria de programação visual.

Merchandising visual.

Vitrinismo.

Infraestrutura: Laboratório de desenho, equipado com mesa de desenho técnico com régua paralela e um computador por aluno com pacote office, acesso à internet e equipado com software AutoCAD, Sketchup, kerkythea quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e demais materiais descritos no item 14.



d) Unidade curricular: Iluminação Comercial

Competências:

Definir tipo de iluminação e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função, avaliando características do projeto de interiores e sua interferência no projeto luminotécnico.



Conceitos de iluminação.

Características técnicas.

Pesquisa no Mercado de iluminação: modelos, lâmpadas e luminárias.

Eficiência energética.





e) Projeto Integrador: Projeto de decoração de interiores comerciais.

Atividade Foco:

Loja com detalhamento técnico utilizando os softwares AutoCAD, Sketchup,

Competência:

Desenvolver projeto de interiores comerciais de acordo com o perfil do negócio considerando suas necessidades, o ambiente construído, o publico a que se destina, acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental, representando-o com ferramenta computacional 2D.






Unidade Curricular Optativa: Estação de Vivência e Prática Profissional

Na Estação de Vivência e Prática Profissional o estudante desenvolve atividades relacionadas às competências do perfil de conclusão, em situação real de trabalho, contando com apoio metodológico em sala de aula dos instrutores das unidades

curriculares do módulo 3. (Desenho Computacional AutoCAD, Desenho de Detalhamento Comercial, Comunicação Visual, Iluminação Comercial, Projeto Integrador - Projeto de decoração de interiores comerciais).

Competências:

Conceber projetos de interiores e de elementos que o compõem (mobiliário) de acordo com o perfil do cliente e características do espaço.

Desenvolver projeto executivo de interiores, residenciais e comerciais, pesquisando e especificando produtos e materiais.

Bases tecnológicas:

Este componente curricular explora de forma integrada as bases das unidades curriculares do curso. (Módulos 1, 2 e 3).

Infraestrutura: Serão utilizadas instalações da EMPRESA PARCEIRA, para a realização das atividades da Estação de Vivência e Prática Profissional, conforme Termo de Cooperação Técnica - TCT Insumos: Serão utilizados insumos fornecidos pelas empresas parceiras. Pré-requisitos: Ter cursado os módulos 1 e 2 e estar cursando o módulo 3.

Plano de Atividades: Formulário que descreve as competências e atividades que compreendem a Estação de Vivência e Prática Profissional e que deverão ser desenvolvidas pelo estudante, sob orientação do Supervisor da empresa e acompanhadas pelo Orientador Técnico da Unidade de operação (Ver anexo 2).

Modulo 4: Projetos de Interiores - Duração: 200horas

a) Unidade curricular: Unidade de Orientação para o Trabalho (UOT)

Competências:

Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação.

Conviver com regras, superando as diferenças culturais.

Tomar decisões sobre a vida pessoal e profissional a partir da busca, coleta, organização e análise de informações de diferentes campos de conhecimento, considerando critérios éticos.

Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas dos diferentes contextos da vida.

Bases Tecnológicas

Comunicação e convivência.

Mercado de trabalho: tendências e possibilidades.

Infraestrutura: Ambiente convencional, equipado com quadro branco e flip chart.



Insumos: Plano de Curso, tabuleiros do jogo Trilha do Sucesso, pilots de várias cores, apagador e cola. Folhas de papel em branco, classificados de jornais (anúncios de emprego) e barbante.

b) Unidade curricular: Representação tridimensional aplicada ao projeto

Competência:

Elaborar apresentação de projetos de interiores e mobiliário com detalhamento utilizando representação tridimensional.


Software Sketchup.

Kerkythea.

Infraestrutura: Laboratório de informática com pacote office, acesso à internet e equipado com o software Sketchup, kerkythea, quadro branco, projetor multimídia, computador para docente e

demais materiais descritos no item 14. Na etapa inicial do projeto mesas para desenho a lápis com instrumento de desenho – régua, esquadro.



c) Unidade curricular: Etapas e entregas de projeto de interiores

Competências:

Elaborar apresentação do projeto ao cliente.

Elaborar proposta de projeto de Interiores com especificação de prazos e custos a partir das informações do cliente.

Elaborar memorial e pranchas para apresentação do projeto ao cliente.

Bases Tecnológicas (conteúdos):

Pesquisa de fornecedores para especificação técnica.

Modelos de memorial descritivo, planilhas, propostas e contratos

Conduta e ética profissional.

Técnicas de apresentação e argumentação com cliente/contratante.

Infraestrutura: Ver item 13.



d) Projeto Integrador: Projeto de decoração de interiores residencial e comercial

Atividade Foco:

Construção de dois pavimentos com ambiente comercial de serviço no pavimento inferior e residência no pavimento superior com detalhamento técnico utilizando recursos dos softwares AutoCAD, Sketchup e do plug-in V-Ray para Sketchup e especificação de materiais acompanhado de memorial descritivo. Apresentação do projeto ao cliente/contratante em situação real ou simulada.

Competências:

Desenvolver e representar projeto de interiores, de acordo com o perfil do cliente, utilizando ferramenta computacional 2D e 3D

Elaborar memorial e planilhas para execução e gerenciamento das diversas etapas do projeto de interiores.






6.4. Matriz de articulação (Anexo 1)

7. Estação de Vivência e Prática Profissional A Vivência e Prática Profissional regem-se pelo princípio da autonomia, garantido nos artigos 12 e 13 da LDB nº 9394/96, pela Resolução CNE/CEB Nº 6/2012 e pelo Parecer CNE/CEB Nº 20/2012, da Câmara de Educação Básica, do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro de Estado da Educação, conforme consta do

Processo no 23001.000130/2012-80. Este documento legal responde a consulta de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC Rio, quanto ao:

Reconhecimento do caráter educacional das atividades de vivência e prática profissional, bem como da inexistência de risco de eventuais ações trabalhistas quando da prática profissional supervisionada em ambientes de trabalho das organizações empresariais parceiras de instituições educacionais que desenvolvam cursos de Educação Profissional e Tecnológica, cujos planos de cursos e respectivos projetos político pedagógicos contemplem explicitamente essa estratégia de ensino e aprendizagem.

A Estação de Vivência e Prática Profissional é, portanto, uma estratégia de aprendizagem que tem a finalidade de propiciar aos estudantes reais oportunidades no mercado de trabalho e nas relações com profissionais para o aperfeiçoamento de competências adquiridas durante o curso. Caracteriza-se por ser atividade de prática profissional orientada, realizada por meio de parceria com empresas do setor ou segmento produtivo relacionado ao curso e integra a matriz curricular como Unidade Curricular Optativa, não sendo, portanto, obrigatória para o estudante concluir o curso.

O Plano de Atividades (anexo 2) define o que deverá ser desenvolvido pelos estudantes durante a realização da estação de Vivência e Prática Profissional e a referência para sua elaboração são as competências previstas no Perfil de Conclusão do Curso.

O prazo máximo para o início das atividades da Estação de Vivência e Prática Profissional é de até uma semana após o encerramento do curso. A carga horária máxima é de até 80 horas.

Para o preenchimento das vagas serão encaminhados prioritariamente os estudantes que se destacarem pelos seus resultados de aprendizagem (conceito e frequência).

8. Indicações Metodológicas

A prática pedagógica inerente ao currículo ora proposto deve promover o saber fazer e o saber ser, não como reprodução automática e alienada de técnicas, regras, processos,

valores e normas, mas como expressão concreta do saber pensar.3

A metodologia adotada para execução do curso ora proposto deve envolver análise e solução de problemas, estudo de casos, projetos, pesquisas e outras estratégias didáticas que integrem teoria e prática e focalizem o contexto do trabalho, de modo a estimular a percepção analítica e a contextualização de informações, o raciocínio hipotético, a solução de problemas, a apropriação de conhecimentos prévios e a construção de novos valores e saberes, na perspectiva destacada em epígrafe.

Nesse sentido:

a prática pedagógica deve oferecer desafios acessíveis aos participantes, por meio de perguntas, problemas e casos relacionados à realidade, experiência e/ou a conhecimentos prévios destes, facilitando a atribuição de significado;

as perguntas e atividades devem ser crítico-funcionais, voltadas à aplicação em situações reais de trabalho;

serão estimulados estudos em ambientes de aprendizagem, atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas, visitas técnicas a empresas e organizações do setor, estágio profissional supervisionado, quando necessário;

é importante oferecer ajudas didáticas para a elaboração e aplicação de conceitos e princípios, utilizando ilustrações, exemplos, modelos, orientações variadas etc., bem

3 NORI, M.Teresa Moraes. Parecer técnico-pedagógico sobre o Projeto Arboreto - Universidade Federal do Acre. Junho, 2003.

como favorecer a troca de idéias entre os participantes, estimulando-os a encontrar novas possibilidades de aplicação dos conhecimentos em situações reais do contexto profissional;

a metodologia deve favorecer a integração entre teoria e prática, por meio da dinâmica ação-reflexão-ação, a partir de situações desafiadoras que demandem a apropriação, articulação e aplicação dos conhecimentos, valores e habilidades em situações variadas, cenário imprescindível para a constituição de competências profissionais.

A prática pedagógica assim concebida deve permitir que o educando, partindo da sua experiência de vida, de sua identidade cultural e da interação com os outros, possa tomar consciência de seu ambiente, da sociedade e do sistema produtivo, percebendo-se como cidadão coadjuvante do processo de transformação da realidade, e como profissional comprometido com a saúde e qualidade de vida de pessoas e comunidades.

No que concerne especificamente à prática profissional, o dia-a-dia do contexto de trabalho na área de Design de Interiores será vivenciado em instalações específicas das Unidades SENAC RJ e em instalações de organizações do setor produtivo, sob a forma de projetos, estudos de caso, simulações, situações problemas, atividades de extensão e/ou mediante a participação dos estudantes em empreendimentos ou projetos de interesse social-comunitário.

9. Estágio profissional supervisionado O Estágio Supervisionado tem por finalidade propiciar condições para a integração dos estudantes no mercado de trabalho. É uma atividade de prática profissional, realizada em situação real de trabalho, que permite maior integração entre teoria e prática e possibilita melhor compreensão do processo produtivo.

Conforme previsto em legislação vigente, o estágio pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando assim o determinar a legislação que regulamenta a atividade profissional na área. E nos cursos em que o estágio não é obrigatório, poderá ser facultado aos estudantes por demanda do mercado de trabalho ou do próprio estudante.

No presente curso, o estágio não é obrigatório. Desse modo, somente será realizado pelo estudante que desejar.

10. Aproveitamento de estudos A legislação de educação profissional vigente explicita que é possível aproveitar conhecimentos, experiências e competências adquiridas anteriormente pelo estudante, desde que estejam diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, respeitadas as seguintes condições:

Estudos, Experiências e Competências já adquiridos pelo estudante:

no ensino médio: serão aproveitados até o limite de 25% do total da carga horária mínima do curso, independente de exames específicos;

em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos: serão aproveitados mediante análise documental ou avaliação de competências, conforme o caso;

em cursos de educação profissional de formação inicial e continuada: mediante avaliação do estudante;

no trabalho ou por outros meios informais: mediante avaliação do estudante; e

em processos formais de certificação profissional: mediante análise documental ou avaliação de competências, conforme o caso.

O processo de Aproveitamento de Estudos, Experiências e Competências anteriormente constituídas pelo estudante, para fins de prosseguimento de estudos, será feito conforme as diretrizes legais e orientações organizacionais vigentes. O aproveitamento deverá ser requerido antes do início das atividades de cada módulo ou curso, em tempo hábil para a análise, a indicação de eventuais complementações e deferimento por parte da Unidade.

11. Critérios de avaliação

11.1. Perspectiva de Avaliação

A avaliação da aprendizagem tem função diagnóstica e será contínua e de responsabilidade do Instrutor, mediante a realização de atividades de pesquisas, projetos, prática profissional em laboratórios ou ambientes reais de trabalho, seminários, trabalhos escritos e similares.

A avaliação é um processo que captará e fornecerá informações relevantes para a tomada de decisão para o aprimoramento permanente do processo educativo. Destina-se a verificar a capacidade do estudante de corresponder ao perfil profissional e às competências previstas no projeto pedagógico de curso, em cada unidade curricular que compõem a estrutura do curso.

A avaliação deve ocorrer sistematicamente durante todo o processo de construção das competências, subsidiando ajustes constantes, de modo a funcionar como um mecanismo regulador da prática pedagógica. Deve oferecer aos estudantes a oportunidade de confirmar suas competências, bem como de manifestar suas dúvidas, dificuldades ou necessidades de aprendizagem. Deve permitir que o instrutor verifique se sua ação está adequada às necessidades de aprendizagem dos estudantes, se deve ou não mudar as estratégias didáticas, os recursos de apoio, ou mesmo as bases científicas e tecnológicas.

11.2. Processo e Registro de Avaliação

A avaliação da aprendizagem será sistemática e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre o desempenho em situações pontuais.

O resultado do processo de avaliação será registrado por Unidade Curricular e expresso em menções:

- Ótimo (9 a 10) – o desempenho supera com excelência a performance requerida.

- Bom (7 a 8,9) – o desempenho supera a performance requerida.

- Suficiente (6 a 6,9) – o desempenho atende a performance requerida.

- Insuficiente (0 a 5,9) – o desempenho não atende à performance requerida

A avaliação do participante será feita por unidade curricular, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento.

Será considerado Aprovado aquele que obtiver conceito mínimo "Suficiente" nas avaliações de cada Unidade Curricular, realizadas durante o processo de aprendizagem, além da frequência mínima obrigatória de 75% no módulo. Será considerado Reprovado aquele que obtiver conceito “Insuficiente” na Unidade Curricular e/ou exceder o limite de 25% de ausência no módulo, independente do resultado da avaliação.

Os estudantes deverão ter pleno conhecimento dos critérios e procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais sobre a avaliação, recuperação, frequência e promoção.

11.3. Recuperação

A recuperação será paralela e contínua, no decorrer da Unidade Curricular, imediatamente após a identificação das dificuldades de aprendizagem. Para tanto, será elaborado um Plano de Atividades de Recuperação.

O Plano de Atividades de Recuperação será organizado individualmente ou em grupo, em torno das competências nas quais o estudante demonstrou dificuldades e sua aplicação será feita pelo Instrutor. Esse Plano será elaborado pelo Instrutor, sob a orientação do Coordenador de Curso, e o registro dos resultados será efetuado conforme orientações da Gerência de Educação.

11.4. Indicadores de competências e respectivos procedimentos de avaliação A avaliação de competências requer critérios, procedimentos e instrumentos apropriados. A tabela a seguir contém indicadores e tipos de avaliação adequados para verificar se o estudante desenvolveu as competências previstas.

Módulo 1: Layout e ambientação de interiores residenciais

Competências Indicadores de competências Procedimentos/ Instrumentos de

avaliação

Elaborar projeto de decoração de acordo com o perfil do cliente considerando suas necessidades e especificidades do ambiente

Especifica mobiliário e objetos decorativos, de acordo com o estilo e referências do projeto.

Atividades de prática profissional

de definição de mobiliário e objetos decorativos de acordo com o projeto a partir referências artísticas e estilísticas do design e do mobiliário.

Realiza desenhos de observação e em perspectiva simples, com técnicas de observação ativa e à mão livre.

Atividades de prática profissional de desenho de objetos e plantas de interiores em forma de croqui à mão livre

Elabora briefing de acordo com o perfil do cliente.

Elabora croqui ou prancha conceito de projeto de decoração para interiores.

Executa combinação de cores, texturas e padronagens para decoração de acordo com os estilos de decoração.


de desenvolvimento de prancha de ambientação de uma sala a partir de fundamentos básicos como linhas, texturas e cores, imprimindo a ela determinado caráter e estilo.

Representa graficamente projeto de interiores de residência com desenho básico de mobiliário sem detalhamento de execução, considerando elementos arquitetônicos, escala, medida e notação gráfica.


de desenho de:

Planta baixa de interior residencial representada com simbologia gráfica e notação técnica, conforme NBR 6492.

Corte de interior residencial representado com simbologia gráfica e notação técnica, conforme NBR 6492.

Vistas técnicas de interior residencial representado com simbologia gráfica e notação técnica, conforme NBR 6492.

Planta baixa de interior residencial humanizada representada em croquis, à mão livre;

Vista de interior residencial humanizada representada em croquis, à mão livre

Planta baixa de desenho de interiores com humanização e cotas.

Módulo 2: Detalhamento de Projeto de Interiores residenciais


avaliação

Desenvolver e detalhar projeto de interiores

Representa graficamente projeto de detalhamento de interiores e desenho de mobiliário, de acordo


de desenho de:

residenciais, pesquisando e especificando produtos e materiais, considerando ergonomia, acessibilidade e conforto ambiental.

com as necessidades das pessoas.

Projeta e detalha peças de mobiliário.

Planeja os ambientes segundo princípios de desenho universal e acessibilidade.

Planta de interiores residenciais com detalhamento mobiliário considerando as necessidades das pessoas.

Detalhamento de mobiliário para interiores residenciais.

Plantas de interiores residenciais com ambientação acessível e desenho universal.

Representa graficamente projetos de detalhamento de interiores residenciais e desenho de mobiliário em formato tridimensional.


de desenho:

Perspectiva isométrica de ambiente residencial com mobiliário.

Perspectiva cônica de ambiente residencial com mobiliário.

Pesquisa, seleciona e especifica materiais e revestimentos, avaliando características técnicas, de sustentabilidade e valores de mercado.

Dimensiona quantidades e custos, comparando marcas, modelos e fabricantes.

Atividades de prática profissional de:

Pesquisa de materiais de revestimentos para ambientes residenciais.

Especificação de materiais de revestimento para ambientes de interiores residenciais.

Elaboração de tabelas de quantificação e custos de materiais especificados para ambientes de interiores residenciais.

Especifica tipo e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função.

Especifica tipos de lâmpadas e luminárias.

Atividades de prática profissional:

Desenho de planta de localização de pontos de iluminação de ambientes residenciais;

Elaboração de listas de especificação de Lâmpadas e luminárias para ambientes de interiores residenciais.

Módulo 3: Detalhamento de Projeto de Interiores Comerciais


avaliação

Desenvolver projeto de interiores comerciais de acordo com o perfil do negócio considerando suas necessidades, o ambiente construído, o público a que se destina, acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental, representando-o com ferramenta computacional 2D.

Desenha projetos de interiores e mobiliário utilizando o software AutoCAD

Atividade de prática profissional:

Apresentação detalhada do projeto em ferramenta computacional.

Representa graficamente projeto com detalhamento de execução.

Representa graficamente pontos de instalações complementares.

Elabora detalhamento com plantas, cortes e vistas.

Especifica, dimensiona e quantifica produtos, materiais e revestimentos.

Planeja os ambientes comerciais segundo princípios de desenho universal.

Atividades de prática profissional de:

Elaboração de projeto de detalhamento de interiores comerciais: plantas de detalhamento de mobiliário, pontos de telefonia, lógica, som e demais instalações.

Desenho de detalhamento com plantas, cortes e vistas de pontos de instalações complementares.

Cria e projeta espaços comerciais de forma dinâmica, sensorial e atraente.

Utiliza os elementos de

Atividade de prática profissional:

Projeto de layout que explora recursos sensoriais, que orientam a circulação do consumidor pelo interior do estabelecimento.

comunicação adequados ao projeto e de acordo com o mercado.

Define tipo de iluminação e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função.

Especifica tipos de lâmpadas e luminárias.


Desenho de planta de localização de pontos de iluminação de ambientes comerciais.

Elaboração de lista de especificação de lâmpadas e luminárias para ambientes de interiores comerciais.

Módulo 4: Projetos de interiores


avaliação

Desenvolver e representar projeto de interiores, de acordo com o perfil do cliente, utilizando ferramenta computacional 2D e 3D Elaborar proposta (memorial e planilhas) para execução e apresentação do projeto para o cliente.

Constrói dois pavimentos com ambiente comercial de serviço no pavimento inferior e residência no pavimento superior com detalhamento técnico utilizando recursos dos softwares AutoCAD, Sketchup e do plug-in V-Ray para Sketchup

Faz a especificação correta dos materiais que serão usados no projeto Elabora memorial descritivo e justificativo de projeto de interiores.

Desenvolve projeto executivo, com detalhamento técnico e especificação de materiais.

Elabora proposta e contratos para realização de projeto de Interiores.

Elabora planilha de gerenciamento de etapas e serviços do projeto de interiores.

Elabora apresentação o projeto de interiores para o cliente.


Elaboração de Memorial descritivo e justificativo com base em projeto de interiores de construção mista: comercial e residencial.

Desenvolvimento do projeto executivo.

Proposta e contrato de projeto de Interiores que respalde atividade profissional, com especificação de prazos e custos a partir das informações do cliente.

Elaboração de planilhas de gerenciamento tais como: Lista de materiais, orçamentos, cronogramas de etapas de execução de obra.

Apresentação do projeto a ser apresentado ao cliente/contratante, prestando informações e esclarecendo dúvidas.

Construção de dois pavimentos com ambiente comercial de serviço no pavimento inferior e residência no pavimento superior com detalhamento técnico utilizando recursos dos softwares AutoCAD, Sketchup e do plug-in V-Ray para Sketchup

11.5. Prazo de integralização A duração prevista do curso é de 800 horas, distribuídas em cerca de 10 meses. O prazo entre o início do primeiro e a conclusão do último módulo não poderá exceder a dois anos.

12. Recuperação Paralela

A recuperação paralela envolve ações destinadas a suplantar problemas de aprendizagem dos estudantes, durante o desenvolvimento da unidade curricular, de modo a aumentar a probabilidade de constituição das competências previstas no projeto pedagógico.

Assim, no transcorrer das atividades de aprendizagem de cada unidade curricular, à medida que o instrutor constatar que algum estudante está com dificuldade de desempenho, imediatamente deve iniciar ações de recuperação, tais como estudo de casos, pesquisas e outras atividades que propiciem o desenvolvimento da (s) competência (s) não constituída (s). Isso pode ser feito dentro ou fora da sala de aula (mediante atividades não presenciais).

13. Instalações e equipamentos/recursos

Para obter os resultados educacionais esperados, o desenvolvimento do curso requer uma infraestrutura com:

Laboratórios de desenho equipados com:

Mesas ou pranchetas com réguas paralelas individuais ou adequadas a utilização de régua T.

Mesas ou bancadas com tampo resistente a cortes ou bases para corte.

Quadro branco, projetor multimídia e computador para docente.

05 (cinco) mata-gatos.

05 (cinco) transferidores 180°.

05 (cinco) gabarito de louças sanitárias – em planta e vista – escalas: 1/20, 1/50 e 1/100.

05 (cinco) gabarito de círculos.

05 (cinco) compasso.

Tintas guache azul 250 ml, amarela 250 ml e vermelha 250 ml.

Pincel nº8, nº10 ou nº12 – 30 unidades.

Laboratório de informática equipado com:

Pacote office, acesso à internet e Software de AutoCAD, Sketchup

Quadro branco, projetor multimídia e computador para docente.

Serão também utilizadas instalações de organizações parceiras, sobretudo como suporte para atividades voltadas à prática profissional, como pesquisas e visitas.

Material Didático (fornecido pelo SENAC): Técnico em Design de Interiores – Manual do Estudante SENAC RJ

Material Didático (adquirido pelo estudante): 1 borracha plástica macia (macia, branca, com capa protetora, 65 mm x 23 mm x 13 mm).

1 cola bastão (tubo de 20g).

1 escalímetro N° 1 - triangular, tamanho 30 cm - Escalas: 1/20, 1/25, 1/50, 1/75, 1/100 1/125.

1 fita crepe (largura: 18 mm - comprimento: 50m).

Folha sulfite, formato A3 e A4, sem margem - 1 bloco de cada, 120g/m2- 50fls.

1 caixa de Lápis de cor com no mínimo 24 cores – macio.

Lápis grafite, 4B e 6B (um tubo de cada).

Lapiseira 0,5 mm, 0,7 mm e 0,9 mm; – uma de cada – (lapiseira técnica em corpo anatômico,

plástico rígido, não transparente - base triangular - ponteira em metal com caniço de 3 mm de altura, com borracha para apagar correções na parte superior e acompanha três minas de grafite. Plástico rígido, não transparente.

Grafites H, HB e 2B (um tubo de cada para uma das lapiseiras 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm).

2 folhas de Papel cartão para prancha de ambientação.

2 blocos de Papel manteiga formato A3, sem margem.

1 par de esquadros sem graduação tamanho médio 32 cm em acrílico.

1 régua de 30 cm rígida.

1 tesoura.

1 apontador metálico.

Trena 5m.

Uniforme: Não tem.

Bibliografia de Referência

Bibliografia Básica:

ARGAN, G. C. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 1992.

CAMBIAGHI, S. Desenho universal: Métodos e Técnicas para arquitetos e Urbanistas. São Paulo: Editora SENAC SP, 2007.

CARDOSO, R. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

LEON, E. Design brasileiro. Rio de janeiro: Editora SENAC RJ, 2005.

MONTENEGRO, G. A. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2001.

PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2007.

SILVA, M. L. Iluminação - Simplificando o Projeto. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2009.

Bibliografia Complementar:

DEBATIN NETO, A.; GOMEZ, L. A.; SOUZA, A. C. Desenhando com Google Sketchup. Florianópolis: Editora Visual Books, 2011.

GAUZIN-MÜLLER, D. Arquitetura Ecológica. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2010.

GURGEL, M. Organizando Espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2009.

NACCA, R. M. Maquetes & Miniaturas - Técnicas de Montagem Passo-a-passo. São Paulo: Giz Editorial, 2007.

PEDROSA, I. Da cor a cor inexistente. São Paulo: Editora SENAC, 2009.

SACKRIDER, F. Entre vitrinas: distribuição e visual merchandising na moda. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2009.

TERRA, P.; RODRIGUES, I. Decoração na medida certa. Rio de janeiro: Editora SENAC RJ, 2000.

14. Equipe Técnica e Corpo de instrutores

14.1. Equipe de instrutores

O desenvolvimento do curso ora proposto requer um corpo de instrutores devidamente qualificado, com experiência profissional comprovada na área ou no campo específico do componente curricular no qual deverá atuar, nos termos da Resolução CNE/CEB nº 04/99. Deve ser considerada a seguinte ordem de preferência:

licenciados na área profissional do componente curricular;

graduados na área profissional do componente curricular;

graduados em áreas afins, com experiência na área do componente curricular;

técnico de nível médio na subárea profissional do componente curricular.

Levando em conta as exigências didáticas, e tendo em vista a qualidade dos resultados educacionais obtidos com a prática pedagógica deste e dos demais cursos, o SENAC RJ proporcionará aos docentes, direta ou indiretamente, programas de formação continuada em serviço.

14.2. Equipe Técnica

Os profissionais da equipe técnica terão formação e experiência profissional compatíveis com as necessidades da função e da área em que atuam.

O Coordenador do curso Técnico de Nível Médio em Design de Interiores é responsável pela operação do curso e pelas atividades realizadas em cada Unidade Operativa.

15. Certificação Àquele que concluir os módulos da estrutura curricular deste plano de curso que têm terminalidade, será conferido o respectivo “Certificado de Qualificação Profissional Técnica”.

Àquele que concluir o conjunto dos componentes curriculares da Habilitação Profissional e comprovar a conclusão do Ensino Médio, será conferido o “Diploma de Técnico de Nível Médio em Design de Interiores”, do eixo tecnológico de Produção Cultural e Design, com validade nacional.

Observação: o estudante que concluir o conjunto dos componentes curriculares correspondentes à Habilitação Profissional, objeto deste plano de curso, sem ter concluído o Ensino Médio, deve ser informado, antecipadamente, que receberá seu diploma de técnico somente após comprovar a conclusão deste nível de ensino.

Anexo 1 - Matriz geral do Curso Técnico de nível médio em Design de Interiores

Competências do perfil

Módulos

Conceber projeto de interiores residenciais e comerciais adequados às necessidades e ao

perfil do cliente.

Desenvolver projeto executivo, com detalhamento técnico e especificação de

materiais, aplicando os métodos de representação gráfica.

Elaborar proposta (memorial e planilhas) para execução e apresentação do projeto para o

cliente

Duração em horas

Layout e Ambientação

de Interiores Residenciais

x

200

Detalhamento de Projetos de

Interiores Residenciais

x x 200

Qualificação Profissional Técnica: Decorador de Espaços Residenciais (Módulos 1 e 2) =400h

Detalhamento de Projeto de Interiores Comerciais

x x 200

Qualificação Profisional Técnica: Decorador de Espaços Comerciais (Módulos 1, 2 e 3) = 600h

Projetos de Interiores

x x x 200

HABILITAÇÃO: Técnico em Design de Interiores (Módulos 1 a 4) = 800h

Anexo 1.1 - Matriz de articulação entre competências e unidades curriculares do Módulo 1: Layout e Ambientação de Interiores Residenciais

Competências Unidades Curriculares

Elaborar projeto de decoração de acordo com o perfil do cliente considerando suas necessidades e especificidades do ambiente Duração

em horas

História do Design e do Mobiliário

Especificar mobiliário e objetos decorativos adequados ao estilo do projeto, pautando-se por referências importantes da história da arte e do design.

40

História da Arte História do design História do mobiliário: estilos e referências Design contemporâneo: tendências e mercado. Mobiliário brasileiro Mobiliário Ecológico

Desenho Básico Realizar desenhos de observação e desenhos em perspectiva simples de acordo com técnicas de desenho de observação ativa e à mão livre.

20 Técnicas de desenho de observação a mão livre com grafite e lápis de cor. Croqui a mão livre de planta baixa de interiores e mobiliário

Desenho de Interiores

Representar graficamente projeto de interiores de residência com elementos arquitetônicos, nas devidas relações de escala e medida com desenho básico de mobiliário (layout) sem detalhamento de execução (plantas com layout e vistas, utilizando notação gráfica como: nome, área do ambiente e cotas).

40 Desenho técnico / layout Simbologia técnica de desenho Desenho de mobiliário Normas de desenho técnico de arquitetura (ABNT)

Decoração

Elaborar briefing de acordo com o perfil do cliente Elaborar em forma de croqui ou prancha conceito, projeto de decoração de ambientes residenciais de acordo com as atuais tendências de decoração, mobiliário e

acessórios, utilizando plantas especificas de interiores. Executar combinação de cores, texturas e padronagens de acordo com os vários estilos de decoração.

40 Briefing Teoria da cor. Estilos de decoração Acessórios e complementos de decoração Combinação de cores, texturas e padronagens de acordo com os variados estilos de decoração. Paisagismo para interiores.

Projeto Integrador:

Elaborar projeto de decoração de acordo com o perfil do cliente considerando suas necessidades e especificidades do ambiente

60

Projeto de decoração de interiores residenciais sem detalhamento.

Atividade foco: Área intima da residência (quartos, closet e banheiro) sem detalhamento técnico.

Duração total do módulo 200

Anexo 1.2 - Matriz de articulação entre competências e unidades curriculares do Módulo 2: Detalhamento de Projetos de Interiores Residenciais


Desenvolver e detalhar projeto de interiores residenciais, a partir de pesquisa e especificação de produtos e materiais, considerando ergonomia, acessibilidade, e conforto ambiental, utilizando representação com ferramenta computacional 3D.

Duração em horas

Desenho de Detalhamento Residencial

Representar graficamente projeto de detalhamento de interiores residenciais e desenho de mobiliário, assim como adornos e acessórios com detalhamento de execução, contribuindo para o planejamento e execução de tarefas em ambientes e compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

Projetar e detalhar peças de mobiliário específico. Planejar os ambientes residenciais segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade nos projetos de interiores.

40

Desenho de detalhamento de projeto; Desenho de detalhamento de mobiliário Desenho de planta de instalações: água, esgoto, elétrica, som e telefonia. Conceito de antropometria, dados antropométricos e suas aplicações no design de interiores. Conceito de ergonomia segundo a Abergo e recomendações ergonômicas. Estudo da proporção humana, da relação homem/tarefa/ambiente. NBR 9050 e legislação vigente.

Materiais e Revestimentos

Selecionar e especificar materiais e revestimento adequados ao projeto, levando-se em conta suas características técnicas e valores de mercado, a partir de pesquisa de fornecedores.

Selecionar e especificar materiais de revestimento sustentáveis (materiais alternativos, recicláveis ou procedentes de fontes certificadas). Dimensionar as quantidades e custos de materiais e revestimentos, comparando e definindo marcas, modelos e fabricantes.

40 Composição estética de materiais. Propriedades e características técnicas de materiais e revestimentos. Estudo de materiais alternativos e sustentáveis Conforto ambiental Cálculo de quantitativo de materiais e composição de orçamento

Iluminação Residencial

Especificar tipo de iluminação e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função, avaliando características do projeto de interiores e sua interferência no projeto luminotécnico.


20

Conceitos de iluminação Características técnicas Pesquisa no Mercado de iluminação: modelos, lâmpadas e luminárias Sistemas, equipamentos e meios de controle. Eficiência energética.

Representação Tridimensional

Elaborar representação tridimensional de projetos de interiores e mobiliário com detalhamento utilizando ferramenta computacional.

40 Perspectivas: isométrica e cônica. Software Sketchup. Plug-in V-Ray para Sketchup.

Projeto Integrador:

Desenvolver e detalhar projeto de interiores residenciais, a partir de pesquisa e especificação de produtos e materiais, considerando ergonomia, acessibilidade, e conforto ambiental, utilizando representação com ferramenta computacional 3D.

Projeto de decoração de interiores residenciais com detalhamento. Atividade foco: Área social da residência (sala de estar, jantar, home theather, cozinha e área de serviço) com detalhamento técnico aplicando conceitos de desenho

universal, especificação de materiais e memorial descritivo. Apresentação em forma de projeto 60


Qualificação Profisional Técnica: Decorador de Espaços Residenciais (Módulos 1 e 2) = 400h

Anexo 1.3 - Matriz de articulação entre competências e unidades curriculares do Módulo 3: Detalhamento de Projetos de Interiores Comerciais


Desenvolver projeto de interiores comerciais de acordo com o perfil do negócio considerando suas necessidades, o ambiente construído, o público a que se destina, acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental, representando-o com ferramenta computacional 2D.

Duração em horas

Desenho Computacional

AutoCAD

Desenhar projetos de interiores e mobiliário, em suas diferentes etapas utilizando a ferramenta CAD 2D, a partir de princípios do desenho técnico na área. 60

Software de AutoCAD.

Desenho de Detalhamento

Comercial

Representar graficamente projeto de detalhamento de interiores comerciais e desenho de mobiliário com detalhamento de execução, contribuindo para o planejamento e execução de tarefas em ambientes e compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas, segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade.

Representar graficamente pontos de instalações complementares: ar condicionado, ventilação mecânica, sprinklers, automação e som. Elaborar detalhamento com plantas, cortes e vistas: paginação de piso e teto, compatibilizando luminárias, pontos elétricos e hidráulicos e demais componentes do

projeto. Desenvolver projeto de vitrinismo e merchandising visual adequados às necessidades do usuário. Especificar, dimensionar e quantificar produtos, materiais e revestimentos.

Planejar os ambientes comerciais segundo princípios de desenho universal/ acessibilidade nos projetos de interiores. 40

Desenho de detalhamento de projeto; Normas Técnicas: apresentação e simbologia Estudo da proporção humana, da relação homem/tarefa/ambiente. Acessibilidade em design de interior. NBR 9050 e legislação vigente. Desenho de detalhamento de mobiliário.


Comunicação Visual

Criar e projetar espaços comerciais de forma dinâmica, sensorial e atraente para o público alvo utilizando técnicas de Comunicação/ Marketing ou Merchandising.

Utilizar os elementos de comunicação adequados ao projeto levando em conta o posicionamento de mercado da empresa contratante e considerando a função do espaço (cor, materiais, iluminação, aroma, objetos decorativos, estilos arquitetônicos, tipo de expositores etc). 20

Teoria de programação visual. Merchandising visual.

Vitrinismo.

Iluminação Comercial

Definir tipo de iluminação e sistemas de iluminação adequados ao ambiente e função, avaliando características do projeto de interiores e sua interferência no projeto luminotécnico.


20 Conceitos de iluminação Características técnicas Pesquisa no Mercado de iluminação: modelos, lâmpadas e luminárias. Eficiência energética


Projeto integrador:

Desenvolver projeto de interiores comerciais de acordo com o perfil do negócio considerando suas necessidades, o ambiente construído, o público a que se destina acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental, representando-o com ferramenta computacional 2D.

60 Projeto de decoração de interiores comerciais Atividade foco: Loja com detalhamento técnico utilizando ferramentas CAD 2D.


Qualificação Profissional Técnica: Decorador de Espaços Comerciais (Módulos 1, 2 e 3) = 600h

Anexo 1.4 - Matriz de articulação entre competências e unidades curriculares do Módulo 4: Projetos de Interiore


Desenvolver e representar projeto de interiores, de acordo com o

perfil do cliente, utilizando ferramenta computacional 2D e 3D


Duração em horas

UOT

Apresentar ideias de forma clara e concisa, facilitando a comunicação. Tomar decisões sobre a vida pessoal e profissional a partir da busca, coleta, organização e análise de informações de diferentes campos de conhecimento,

considerando critérios éticos. Conviver com regras, superando as diferenças.

Trabalhar cooperativamente na busca de soluções coletivas para problemas dos diferentes contextos da vida 20

Comunicação e convivência

Mercado de trabalho: Atribuições (relação Designer x Cliente, elaboração de briefing), características e oportunidades (empreendedorismo).

Representação Tridimensional

Aplicada ao Projeto

Elaborar apresentação de projetos de interiores e mobiliário com detalhamento utilizando representação tridimensional.

20 Perspectivas: isométrica e cônica. Software Sketchup. Kerkythea

Etapas e entregas de projeto de interiores

Elaborar apresentação do projeto ao cliente. Elaborar proposta de projeto de Interiores com especificação de

prazos e custos a partir das informações do cliente. Elaborar memorial e pranchas para apresentação do projeto ao

cliente. 40

Pesquisa de fornecedores para especificação técnica Modelos de memorial descritivo, planilhas, propostas e contratos. Conduta e ética profissional Técnicas de apresentação e argumentação com cliente/contratante.

Projeto integrador:

Desenvolver e representar projeto de interiores, de acordo com o perfil do cliente, utilizando ferramenta computacional 2D e 3D


120h Projeto de decoração de interiores residencial e comercial

Atividade foco: Construção de 2 pavimentos com ambiente comercial de serviço no pavimento inferior e residência no pavimento superior com detalhamento técnico utilizando os softwares AutoCAD, Sketchup, Kerkythea, especificação de materiais acompanhado de memorial descritivo. Apresentação do projeto ao cliente/contratante em situação real ou simulada.

Duração total do módulo 200h

Habilitação Profissional: Técnico em Design de Interiores (Módulos 1 a 4) = 800h

ANEXO 2 – PLANO DE ATIVIDADES

ESTAÇÃO DE VIVÊNCIA E PRÁTICA PROFISSIONAL

PLANO DE ATIVIDADES

Curso Técnico em Design de Interiores

Perfil Profissional de Conclusão

O Técnico em Design de Interiores é o profissional que concebe, desenvolve, detalha, executa e acompanha projetos de interiores residenciais e comerciais, resolvendo com criatividade e técnica problemas relacionados à funcionalidade, estética e qualidade do projeto, possibilitando às pessoas maior conforto, qualidade de vida e eficiência em suas atividades.

Competências do perfil de conclusão Atividades a serem desenvolvidas

Conceber projetos de interiores residenciais e/ou

comerciais de acordo com o perfil do cliente e

características do espaço.

Analisar o espaço e ajudar na elaboração de projeto de

acordo com local e perfil do cliente.

Desenvolver projeto executivo de interiores,

produtos residenciais e comerciais, pesquisando

e especificando e materiais.

- Colaborar na elaboração do projeto, utilizando a planta

baixa do ambiente e recursos de desenho, com ou sem

detalhamento técnico.

- Apoiar a especificação de mobiliários, objetos, adornos e

acessórios para composição dos ambientes segundo estilo e

necessidades dos projetos.

(Município), XX de XXXXXXXXXXX de 201X.

Instrutor Orientador

(Nome completo)

Estudante

(Nome completo)

Coordenador do Curso

(Nome completo)

Coordenador Educacional

(Nome completo)

Documents

Técnico de Nível Médio em Design de Interiores©cnico em Design de Interiores... · como designer de interiores estão divididos da seguinte forma: 45% deles são arquitetos, 55%