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Projeto Pedagógico do Curso Técnico de Nível Médio em Refrigeração e Climatização na forma Integrada, presencial

Tecnico Integrado Refrigeracao e Climatizacao 2012 (1)

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Guia que mostra todos os passos acerca da estrutura curricular do curso técnico

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  • Projeto Pedaggico do Curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Refrigerao e Climatizao

    na forma Integrada, presencial

  • Projeto Pedaggico do Curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Refrigerao e Climatizao

    na forma Integrada, presencial

    Eixo Tecnolgico:

    Controles e Processos Industriais

    Projeto aprovado pela Resoluo N 47/2011-CONSUP/IFRN, de 09/09/2011.

    2011

  • Belchior de Oliveira Rocha REITOR

    Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO

    Wyllys Abel Farkat

    PR-REITOR DE EXTENSO Jos Yvan Pereira Leite

    PR-REITOR DE PESQUISA

    COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO: Ccera Romana Cardoso Eduardo Galvo Ramalho Elialdo Chibrio da Silva

    Igor Marcel Gomes Almeida Maxymme Mendes de Melo

    Paulo Vitor Silva Rita de Cssia Rocha

    Samira Fernandes Delgado Srgio Luiz Bezerra Trindade

    COORDENAO PEDAGGICA Rita de Cssia Rocha

    REVISO PEDAGGICA Ana Lcia Pascoal Diniz

    Francy Izanny de Brito Barbosa Martins Nadja Maria de Lima Costa Rejane Bezerra Barros

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Refrigerao e Climatizao, na forma integrada, presencial IFRN, 2011

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    SUMRIO

    APRESENTAO 5

    1. JUSTIFICATIVA 7

    2. OBJETIVOS 8

    3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 9

    4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 9

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 11

    5.1. ESTRUTURA CURRICULAR 11

    5.2. PRTICA PROFISSIONAL 15

    5.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 15

    5.2.2. ESTGIO CURRICULAR 16

    5.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 18

    5.4. INDICADORES METODOLGICOS 19

    6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 21

    7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 22

    8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 22

    9. BIBLIOTECA 28

    10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 28

    11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 30

    REFERNCIAS 31

    ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE 33

    ANEXO II PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ARTICULADOR 111

    ANEXO III PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO TECNOLGICO 123

    ANEXO IV PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 148

    ANEXO V ACERVO BIBLIOGRFICO BSICO 152

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Refrigerao e Climatizao, na forma integrada, presencial IFRN, 2011

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    APRESENTAO

    O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Refrigerao e Climatizao, na forma Integrada, presencial, referente ao eixo tecnolgico Controle e

    Processos Industriais do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos que compreende tecnologias associadas

    aos processos mecnicos, eletroeletrnicos e fsico-qumicos. Este projeto pedaggico de curso se

    prope a contextualizar e definir as diretrizes pedaggicas para o respectivo curso tcnico de nvel

    mdio para o Instituto Federal do Rio Grande do Norte- Campus Santa Cruz, destinado a estudantes

    oriundos do ensino fundamental que cursaro um curso tcnico integrado ao ensino mdio.

    Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica

    educativa progressista e transformadora, nas bases legais do sistema educativo nacional e nos princpios

    norteadores da modalidade da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na LDB n

    9.94/96 e atualizada pela Lei n 11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que normatizam a

    Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio no sistema educacional brasileiro e demais referenciais

    curriculares pertinentes a essa oferta educacional.

    Esto presentes como marco orientador desta proposta, as decises institucionais explicitadas

    no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos, na funo social desta instituio e na

    compreenso da educao como uma prtica social. Em consonncia com a funo social do IFRN, esse

    curso se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao

    profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura, visando formao do

    profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as

    transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.

    A educao profissional tcnica de nvel mdio tem por finalidade formar tcnicos de nvel

    mdio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos tecnolgicos com

    especificidade em uma habilitao tcnica, reconhecida pelos rgos oficiais e profissionais A educao

    profissional tcnica de nvel mdio integrada ao ensino mdio uma das possibilidades de articulao

    com o educao bsica que objetiva romper com a dicotomia entre formao geral e formao tcnica e

    possibilita o resgate do princpio da formao humana em sua totalidade, superar a viso dicotmica

    entre o pensar e o fazer, assim como superar o dualismo entre cultura geral e cultura tcnica,

    historicamente vivenciada na educao brasileira em que, de um lado, permeia a educao geral para as

    elites e de outro, a formao para o trabalho destinada classe trabalhadora.

    Estes elementos do iderio da escola unitria que est solidificado no princpio da politecnia e

    da formao omnilateral, defendem uma prtica educativa capaz de integrar cincia e cultura,

    humanismo e tecnologia, objetivando o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas.

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    O curso tcnico em Refrigerao e Climatizao, ao integrar ensino mdio e formao tcnica,

    visa propiciar uma formao humana e integral em que o objetivo profissionalizante no tenha uma

    finalidade em si, nem seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma

    possibilidade para a construo dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos, 2005).

    Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos

    estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional. Em

    todos os elementos estaro explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo

    de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.

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    1. JUSTIFICATIVA

    Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de

    relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a

    diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,

    crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,

    a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de

    informao e de novas formas de gesto do trabalho, entre outras, evidncias das transformaes

    estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as do mundo do trabalho,

    consequentemente, impem novas exigncias s instituies responsveis pela formao profissional

    dos cidados.

    Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar

    com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar de forma proativa na sociedade e no

    mundo do trabalho. Percebe-se, entretanto, na realidade brasileira um dficit na oferta de educao

    profissional, uma vez que essa modalidade de educao de nvel mdio deixou de ser oferecida nos

    sistemas de ensino estaduais com a extino da Lei n 5.962/71. Desde ento, a educao profissional

    esteve a cargo da rede federal de ensino, mas especificamente das escolas tcnicas, agrotcnicas,

    centros de educao tecnolgica, algumas redes estaduais e nas instituies privadas, especificamente

    as do Sistema S, na sua maioria, atendendo as demandas das capitais.

    A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    (Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos

    filosficos e pedaggicos e passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma

    modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao

    profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas

    de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. Portanto, tem sido

    pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um amplo projeto de expanso e

    interiorizao dessas instituies educativas.

    Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande

    do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, conforme as necessidades locais. No

    currculo do Curso, o Ensino Mdio articulado ao mundo do trabalho, da cultura, da cincia e da

    tecnologia, constituindo-se em um direito social e subjetivo, e a Educao Profissional articulada

    educao bsica (Ensino Fundamental e Mdio) e s mudanas tcnico-cientficas do processo

    produtivo.

    Uma das finalidades do IFRN formar e qualificar profissionais no mbito da educao

    tecnolgica, nos diferentes nveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia. Desse

    modo, redefine sua funo social em consonncia com as necessidades identificadas a partir da

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    compreenso deste contexto social e econmico, e consciente do seu papel social entende que no

    pode prescindir de uma ao efetiva que possibilite a insero do homem na sociedade, de forma

    participativa, tica e crtica. Diante disso, compreende que estar contribuindo para a elevao da

    qualidade dos servios prestados sociedade, formando o Tcnico em Refrigerao e Climatizao, na

    forma integrado regular, atravs de um processo de apropriao e de produo de conhecimentos

    cientficos e tecnolgicos, capaz de impulsionar a formao humana e o desenvolvimento econmico da

    regio articulado aos processos de democratizao e justia social.

    2. OBJETIVOS

    O Curso Tcnico de Nvel Mdio Integrado em Refrigerao e Climatizao, na forma Integrada,

    presencial, tem como objetivo geral:

    Formar profissionais-cidados tcnicos de nvel mdio em Refrigerao e Climatizao,

    competentes tcnica, tica e politicamente, com responsabilidade social e ambiental para

    atuarem no setor industrial, comercial, residencial e automotivo em atividades relacionadas

    assistncia tcnica, prestao de servios, elaborao, superviso e execuo de projetos de

    instalao de equipamentos e sistemas de refrigerao e climatizao.

    Os objetivos especficos do curso compreendem:

    l Ler e interpretar uma planta arquitetnica;

    l Planejar e executar a instalao de equipamentos e sistemas de refrigeraes industriais,

    residenciais e automotivos de acordo com normas tcnicas e de segurana;

    l Planejar e executar a manuteno preventiva, preditiva e corretiva de mquinas e

    equipamentos de refrigeraes industriais, comerciais, residenciais e automotivos;

    l Estabelecer indicadores de qualidade dos servios;

    l Avaliar e dimensionar locais para instalao de equipamentos de refrigerao e aparelhos de ar

    condicionado;

    l Especificar materiais e acessrios para instalao de equipamentos de refrigerao e aparelhos

    de ar condicionado;

    l Instalar ramais de dutos;

    l Montar tubulaes de refrigerao e aplicar vcuo em sistemas de refrigerao;

    l Dimensionar a carga trmica do ambiente a ser refrigerado;

    l Executar controle de temperatura e umidade na instalao e manuteno de equipamentos de

    refrigerao;

    l Atuar com responsabilidade na busca de solues para problemas ambientais, com vistas

    melhoria da qualidade de vida da populao e a preservao do meio-ambiente;

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    l Agir de forma empreendedora, contribuindo para o mercado local.

    l Contribuir para a formao critica e tica frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu

    impacto no desenvolvimento e na construo da sociedade;

    l Estabelecer relaes entre o trabalho, a cincia, a cultura e a tecnologia e suas implicaes para

    a educao profissional e tecnolgica, alm de comprometer-se com a formao humana,

    buscando responder s necessidades do mundo do trabalho;

    l Possibilitar reflexes acerca dos fundamentos cientfico-tecnolgicos da formao tcnica,

    relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber.

    3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

    O acesso ao Curso Tcnico de Nvel Mdio Integrado em Refrigerao e Climatizao, na forma

    presencial, destinado a portadores do certificado de concluso do Ensino Fundamental, ou equivalente,

    poder ser feito atravs de (Figura 1):

    processo seletivo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou

    transferncia, para perodo compatvel.

    Com o objetivo de democratizar o acesso ao curso, pelo menos 50% (cinquenta por cento) das

    vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao

    nono ano do Ensino Fundamental em escola pblica.

    Figura 1 Requisitos e formas de acesso ao curso

    4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO

    O profissional concluinte do Curso Tcnico de Nvel Mdio Integrado em Refrigerao e

    Climatizao, na forma presencial oferecido pelo IFRN deve apresentar um perfil de egresso que o

    habilite a desempenhar atividades voltadas para aplicao de conhecimentos cientficos e tecnolgicos

    Tcnico de Nvel Mdio

    Integrado em

    Refrigerao e Climatizao

    Portadores de Certificado de

    Concluso do Ensino Fundamental Processo Seletivo

    Tran

    sfern

    cia

    Alunos de cursos tcnicos integrados

    similares

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    construdos, reconstrudos e acumulados historicamente; ter senso crtico; impulsionar o

    desenvolvimento econmico da regio, integrando a formao tcnica ao pleno exerccio da cidadania.

    Dessa forma, ao final de sua formao, o profissional tcnico de nvel mdio em Refrigerao e

    Climatizao dever demonstrar as capacidades de:

    l Elaborar documentao tcnica e levantamento de custos;

    l Conhecer e utilizar as formas contemporneas de linguagem, com vistas ao exerccio da

    cidadania e preparao para o trabalho, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da

    autonomia intelectual e do pensamento crtico;

    l Ler, articular e interpretar smbolos e cdigos em diferentes linguagens e representaes,

    estabelecendo estratgias de soluo e articulando os conhecimentos das vrias cincias e

    outros campos do saber;

    l Compreender a sociedade, sua gnese e transformao e os mltiplos fatores que nela intervm

    como produtos da ao humana e do seu papel como agente social;

    l Refletir sobre os fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando

    teoria e prtica nas diversas reas do saber;

    l Ler e interpretar uma planta arquitetnica;

    l Planejar e executar a instalao de equipamentos e sistemas de refrigeraes industriais,

    residenciais e automotivos de acordo com normas tcnicas e de segurana;

    l Planejar e executar manuteno preventiva, preditiva e corretiva de mquinas e equipamentos

    de refrigerao industriais, comerciais, residenciais e automotivos;

    l Estabelecer indicadores de qualidade dos servios;

    l Avaliar e dimensionar locais para instalao de equipamentos de refrigerao e ar condicionado;

    l Especificar materiais e acessrios para instalao de equipamentos de refrigerao e ar

    condicionado;

    l Instalar ramais de dutos;

    l Montar tubulaes de refrigerao e aplicao de vcuo em sistemas de refrigerao;

    l Dimensionar carga trmica do ambiente a ser refrigerado;

    l Executar e controla temperatura e umidade na instalao e manuteno de equipamentos na

    rea de refrigerao e os componentes de computadores e seus perifricos.

    l Atuar com responsabilidade na busca de solues para problemas ambientais, com vistas

    melhoria da qualidade de vida da populao e a preservao do meio-ambiente;

    l Desenvolver aes empreendedoras, contribuindo para o mercado local.

    l Conhecer e aplicar as normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e

    entendendo a sociedade como uma construo humana dotada de tempo, espao e histria;

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    l Ter atitude tica no trabalho e no convvio social, compreender os processos de socializao

    humana em mbito coletivo e perceber-se como agente social que intervm na realidade;

    l Ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe, exercer

    liderana e ter capacidade empreendedora;

    l Posicionar-se critica e eticamente frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu impacto no

    desenvolvimento e na construo da sociedade.

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO

    5.1. ESTRUTURA CURRICULAR

    A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei n 9.394/96,

    alterada pela Lei n 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio, nos

    Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao

    Profissional Tcnica de Nvel Mdio, bem como nos princpios e diretrizes definidos no Projeto Poltico-

    Pedaggico do IFRN.

    Os cursos tcnicos de nvel mdio possuem uma estrutura curricular fundamentada na

    concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos(CNCT), aprovado

    pela Resoluo CNE/CEB n. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e institudo pela

    Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o

    desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,

    tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos

    fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm

    de aplicaes cientficas s atividades humanas.

    A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a

    prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao

    profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos

    do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a

    capacidade de intervir em situaes concretas.

    Essa proposta possibilita a integrao entre educao bsica e formao profissional, a

    realizao de prticas interdisciplinares, assim como a favorece a unidade dos projetos de cursos em

    todo o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos

    e espaos de formao.

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    Dessa forma, com base nos referenciais que estabelecem a organizao por eixos tecnolgicos,

    os cursos tcnicos integrados do IFRN esto estruturados em ncleos politcnicos segundo a seguinte

    concepo:

    Ncleo estruturante: Relativo a conhecimentos do ensino mdio (Linguagens, Cdigos e

    suas tecnologias; Cincias Humanas e suas tecnologias; e Cincias da Natureza, Matemtica

    e suas tecnologias), contemplando contedos de base cientfica e cultural basilares para a

    formao humana integral;

    Ncleo articulador: Relativo a conhecimentos do ensino mdio e da educao profissional,

    traduzidos em contedos de estreita articulao com o curso, por eixo tecnolgico, e

    elementos expressivos para a integrao curricular. Contempla bases cientficas gerais que

    aliceram inventos e solues tecnolgicas, suportes de uso geral tais como tecnologias de

    informao e comunicao, tecnologias de organizao, higiene e segurana no trabalho,

    noes bsicas sobre o sistema da produo social e relaes entre tecnologia, natureza,

    cultura, sociedade e trabalho. Configura-se ainda, em disciplinas tcnicas de articulao

    com o ncleo estruturante e/ou tecnolgico (aprofundamento de base cientfica) e

    disciplinas ncoras para prticas interdisciplinares.

    Ncleo tecnolgico: Relativo a conhecimentos da formao tcnica especfica, de acordo

    com o campo de conhecimentos do eixo tecnolgico, com a atuao profissional e as

    regulamentaes do exerccio da profisso. Deve contemplar disciplinas tcnicas

    complementares, para as especificidades da regio de insero do campus, e outras

    disciplinas tcnicas no contempladas no ncleo articulador.

    A Figura 2 apresenta a representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos

    tcnicos integrados, estruturados numa matriz curricular integrada, constituda por ncleos

    politcnicos, com fundamentos nos princpios da politcnica, da interdisciplinaridade e nos demais

    pressupostos do currculo integrado.

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    Figura 2 Representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos tcnicos integrados

    A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado anual, e com uma

    carga-horria total de 4.010 horas, sendo 3.540 horas destinadas s disciplinas de bases cientfica e

    tecnolgica, 70 horas aos seminrios curriculares e 400 horas prtica profissional. O Quadro 1

    descreve a matriz curricular do curso.

    As disciplinas que compem a matriz curricular devero estar articuladas entre si,

    fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualizao. Orientar-se-o pelos perfis

    profissionais de concluso estabelecidos no Projeto Pedaggico do Curso, ensejando a formao

    integrada que articula cincia, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicao de conhecimentos

    terico-prticos especficos do eixo tecnolgico e da habilitao especfica, contribuindo para uma

    slida formao tcnico-humanstica dos estudantes.

    TCNICO INTEGRADO

    REGULAR

    NCLEO ESTRUTURANTE Disciplinas de

    Ensino Mdio

    (2.340 horas) NCLEO ARTICULADOR

    Disciplinas de base

    cientfica e tecnolgica

    comuns aos eixos

    tecnolgicos e disciplinas

    tcnicas de articulao e

    integrao NCLEO TECNOLGICO

    Disciplinas tcnicas

    especficas do curso, no

    contempladas no Ncleo

    Articulador

    ENSINO TC

    NICO

    ENSINO M

    DIO

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    Quadro 1 Matriz curricular do Curso Tcnico Integrado em Refrigerao e Climatizao, na modalidade presencial

    Disciplina Nmero de Aulas Semanal por Srie / Ano CH Total 1 2 3 4 Hora/aula Hora

    Ncleo Estruturante Lngua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2 440 330 Ingls 3 3 240 180 Espanhol 3 120 90 Arte 2 2 2 120 90 Educao Fsica 2 2 160 120 Geografia 4 2 240 180 Histria 2 4 240 180 Filosofia 2 2 2 120 90 Sociologia 2 2 2 120 90 Matemtica 4 3 3 400 300 Fsica 4 4 320 240 Qumica 4 4 320 240 Biologia 3 4 280 210 Subtotal de carga-horria do ncleo estruturante 23 25 22 22 16 16 16 16 3.120 2.340 Ncleo Articulador Informtica 3 60 45 Filosofia, Cincia e Tecnologia 2 40 30 Sociologia do Trabalho 2 40 30 Qualidade de Vida e Trabalho 2 40 30 Gesto e Empreendedorismo 2 40 30 Desenho 2 40 30 Segurana no Trabalho 2 40 30 Introduo Refrigerao 2 40 30 Subtotal de carga-horria do ncleo articulador 7 2 0 0 2 2 2 2 340 255 Ncleo Tecnolgico Desenho Auxiliado pelo Computador (CAD) 4 80 60 Metrologia 3 60 45 Eletricidade 4 80 60 Eletrnica 4 80 60 Projeto e Prtica de Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

    (PPIEBT)*

    5 100 75 Acionamentos e Comandos Eltricos 4 80 60 Conservao de Energia 2 40 30 Termodinmica e Transferncia de Calor* 5 100 75 Tecnologia Mecnica 2 80 60 Mecnica dos Fludos 3 60 45 Conforto Trmico 2 40 30 Refrigerao Automotiva 2 80 60 Refrigerao Residencial 4 80 60 Refrigerao Comercial e Industrial* 7 140 105 Manuteno de Sistemas de Refrigerao 4 80 60 Projeto de Condicionamento de Ar 4 80 60 Subtotal de carga-horria do ncleo tecnolgico 0 3 9 8 13 11 11 13 1.260 945 Total de carga-horria de disciplinas 30 30 31 30 31 29 29 31 4.720 3.540 *1h/semanal a ser trabalhada por meio de metodologias diferenciadas ( distncia, estudos dirigidos, projetos de pesquisa) seminrios temticos). PRTICA PROFISSIONAL Desenvolvimento de Projeto Integrador 60 80 60 Estgio Curricular Supervisionado (com Relatrio Tcnico); OU Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa Acadmico Cientifica ou de Projetos de Extenso: (com TCC - artigo cientfico ou relatrio).

    340 453 340

    Total de carga-horria de prtica profissional 0 0 0 0 60 340 533 400 SEMINRIOS CURRICULARES (obrigatrios) Seminrio de Integrao Acadmica 10 13 10 Seminrio de Iniciao Pesquisa 30 40 30 Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional 15 15 40 30 Total de carga-horria dos Seminrios Curriculares 10 0 30 15 15 0 0 93 70 TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 5.346 4.010 Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.

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    5.2. PRTICA PROFISSIONAL

    A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a

    todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado

    (orientao em todo o perodo de seu desenvolvimento) e superao da dicotomia entre teoria e prtica

    (articulao da teoria com a prtica profissional) e acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.

    De acordo com as orientaes curriculares nacionais e as normas legais do IFRN, a prtica

    profissional compreendida como um componente curricular e se constitui em uma atividade

    articuladora entre o ensino, a pesquisa e a extenso, balizadora de uma formao integral de sujeitos

    para atuar no mundo em constantes mudanas e desafios. estabelecida, portanto, como condio

    indispensvel para obteno do Diploma de tcnico de nvel mdio.

    Dessa maneira, ser realizada por meio de Estgio Curricular e desenvolvimento de Projetos de

    Pesquisa e/ou Projetos de Extenso, podendo ser desenvolvidos no prprio IFRN, na comunidade e/ou

    em locais de trabalho, objetivando a integrao entre teoria e prtica, com base na

    interdisciplinaridade, e resultando na produo de um trabalho de concluso de curso TCC, que

    poder ser: relatrio tcnico ou artigo cientfico, sob o acompanhamento e superviso de um

    orientador.

    A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, dever ser devidamente

    planejada, acompanhada e registrada, a fim de que se configure em aprendizagem significativa,

    experincia profissional e preparao para os desafios do exerccio profissional, ou seja, uma

    metodologia de ensino que atinja os objetivos propostos. Para tanto, deve se supervisionada como

    atividade prpria da formao profissional e relatada pelo estudante. Os relatrios produzidos devero

    ser escritos de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e

    cientficos, e faro parte do acervo bibliogrfico da Instituio.

    5.2.1. Desenvolvimento de Projetos

    Os projetos podero permear todas as sries do curso, obedecendo s normas institudas pelo

    IFRN, e devero contemplar o princpio da unidade entre teoria e prtica, a aplicao dos

    conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a interveno no mundo do trabalho, na

    realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local a partir da produo de

    conhecimentos, do desenvolvimento de tecnologias e da construo de solues para problemas. O

    esprito crtico, a problematizao da realidade e a criatividade podero contribuir com os estudantes na

    concepo de projetos de pesquisa, de extenso ou projetos didticos integradores que visem ao

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico da regio ou contribuam para ampliar os conhecimentos da

    comunidade acadmica.

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    Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ao o

    aprendizado, a prtica profissional, permeia assim todo decorrer do curso, no se configurando em

    momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projeto integrador como elemento impulsionador da

    prtica, sendo includos os resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horria da

    prtica profissional. A metodologia a ser adotada poder ser por meio de pesquisas de campo, voltada

    para um levantamento da realidade do exerccio da profisso de tcnico, levantamento de problemas

    relativos s disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaborao de projetos de

    interveno na realidade social, funcionando assim como uma preparao para o desempenho da

    prtica profissional seja por estgio ou desenvolvimento de projetos de pesquisa e de interveno.

    Com base nos projetos integradores, de extenso e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante

    desenvolver um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prtica

    profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prtica profissional se

    constitui num processo contnuo na formao tcnica, dever ser realizada a partir de um plano a ser

    acompanhado por um orientador da prtica e resultar em relatrio tcnico.

    5.2.2. Estgio Curricular

    O estgio supervisionado concebido como uma prtica educativa e como atividade curricular

    intencionalmente planejada, integrando o currculo do curso e com carga horria acrescida ao mnimo

    estabelecido legalmente para a habilitao profissional. O estgio (no obrigatrio) poder ser realizado

    a partir da terceira srie do curso, obedecendo s normas institudas pelo IFRN em consonncia com as

    diretrizes curriculares da Resoluo CNE/CEB n 01/2004.

    As atividades programadas para o estgio supervisionado devem manter uma correspondncia

    com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar

    presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso.

    O estgio acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em funo da rea de

    atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga-horria dos professores. So

    mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio:

    a) plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina

    campo de estgio;

    b) reunies do aluno com o professor orientador;

    c) visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio;

    d) relatrio tcnico do estgio supervisionado;

    e) avaliao da prtica profissional realizada.

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    Quando no for possvel a realizao da prtica profissional da forma indicada no projeto de

    curso, esta dever atender aos procedimentos de planejamento, acompanhamento e avaliao do

    projeto de prtica profissional, que ser composto pelos seguintes itens:

    a) apresentao de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

    b) reunies peridicas do aluno com o orientador;

    c) elaborao e apresentao de um relatrio tcnico; e

    d) avaliao da prtica profissional realizada.

    5.2.3. Desenvolvimento de Pesquisa Acadmico-Cientfica

    O desenvolvimento de uma pesquisa acadmico-cientfica ser considerado com prtica educativa

    curricular voltada para a prtica profissional. Esta dever atender aos procedimentos de planejamento,

    acompanhamento e avaliao sob a assistncia de um orientador acadmico, a partir do 7 perodo do

    curso. O desenvolvimento desta atividade constar da apresentao de um projeto de pesquisa com foco

    na rea de formao e/ou afim, que ser vivenciado e materializado por meio da produo de um dos

    gneros textuais cientficos: artigo cientfico, relatrio tcnico-cientfico, conforme normas vigentes da

    ABNT , conforme orientao:

    a) Artigo Cientfico - constituindo-se como um trabalho acadmico que apresenta resultados

    sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o mtodo cientfico, definido no projeto de

    trabalho cientfico;

    b) Relatrio tcnico - cientfico - uma produo textual que documenta, ou mesmo, descreve as

    informaes obtidas por meio de vivncias orientadas por uma metodologia cientfica, tais

    como: experincias, investigaes, processos, mtodos e anlises. O relatrio tcnico - cientfico

    formado por seis partes principais que so: 1) Ttulo; 2) Objetivo; 3) Materiais utilizados para

    a concretizao da experincia ou pesquisa; 4)Procedimentos; 5) Resultados; e 6) Concluso

    e/ou Consideraes Finais.

    5.2.4. Desenvolvimento de Projeto de Extenso

    Outra possibilidade de realizao da prtica profissional ser o desenvolvimento de Projeto de

    Extenso como prtica educativa curricular, podendo ser desenvolvidos no prprio IFRN, na

    comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a integrao entre teoria e prtica, com base na

    interdisciplinaridade, e resultando em relatrios, sob a assistncia de um orientador acadmico. Esta

    atividade dever atender aos procedimentos de planejamento, acompanhamento e avaliao do projeto

    de prtica profissional, a partir do 7 perodo do Curso, conforme PPC, e compreender as seguintes

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    18

    etapas: apresentao de um Projeto de Extenso focado na rea de formao tcnica, aprovado pelo

    orientador;

    a) reunies peridicas do aluno com o orientador;

    b) desenvolvimento do projeto de extenso;

    c) acompanhamento das atividades do projeto de extenso pelo orientador acadmico;

    c) elaborao e apresentao de um relatrio tcnico que descreva todos os momentos

    vivenciados e os resultados obtidos; ressaltamos que o relatrio tcnico dever atender as normas

    tcnicas descritas no item 5.2.3, alnea c), do referido PPC; e

    d) avaliao da prtica profissional realizada.

    5.2. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS

    Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no Curso Tcnico Integrado

    em Refrigerao e Climatizao. Caracteriza-se, portanto, como expresso coletiva, devendo ser

    avaliado peridica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comisso avaliadora

    com competncia para a referida prtica pedaggica. Qualquer alterao deve ser vista sempre que se

    verificar, mediante avaliaes sistemticas anuais, defasagem entre perfil de concluso do curso,

    objetivos e organizao curricular frente s exigncias decorrentes das transformaes cientficas,

    tecnolgicas, sociais e culturais. Entretanto, as possveis alteraes podero ser efetivadas mediante

    solicitao aos conselhos competentes.

    A educao profissional tcnica integrada de nvel mdio ser oferecida a quem tenha concludo

    o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitao

    profissional tcnica de nvel mdio que tambm lhe dar direito continuidade de estudos na educao

    superior.

    Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao, definidos neste

    projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado

    estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedaggico, em que atividades como prticas

    interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,

    esto presentes durante os perodos letivos.

    O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os

    professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas

    didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos

    estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero

    desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas

    juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para

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    encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento

    sistemtico.

    Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo

    dos conhecimentos prvios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediao,

    idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o conhecimento do senso

    comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepes e convices acerca dos

    processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade

    tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.

    Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas, ultrapassando a

    perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica e processual

    com nfase nos aspectos qualitativos.

    A realizao de projetos integradores surge em resposta forma tradicional de ensinar. Significa

    que o ensino por projetos uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os alunos busca

    do conhecimento a partir da problematizao de temas, do aprofundamento dos estudos, do dilogo

    entre diferentes reas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do desenvolvimento de atitudes

    colaborativas e investigativas. Essa proposta visa construo de conhecimentos significativos e deve

    estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser adotados como atividades inovadoras,

    eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.

    Na condio de alternativa metodolgica como um componente organizador do currculo, o

    trabalho com projetos promove a integrao entre os estudantes, os educadores e o objeto de

    conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta ltima

    possibilitando a integrao entre os contedos, as disciplinas e entre diferentes reas do conhecimento.

    Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de contedos conceituais, como de contedos

    procedimentais e atitudinais, visto que so estabelecidas etapas que envolvem o planejamento, a

    execuo e a avaliao das aes e resultados encontrados. Essa forma de mediao da aprendizagem,

    exige a participao ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em equipe, bem como a

    definio de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.

    Assim, sugere-se nesse PPC que seja desenvolvido, pelo menos, um projeto integrador ou

    interdisciplinar no decorrer do curso com vistas a melhor possibilitar a integrao do currculo, viabilizar

    a prtica profissional e estabelecer a interdisciplinaridade como diretriz pedaggica das aes

    institucionais.

    5.3. INDICADORES METODOLGICOS

    Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de

    procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrao da Educao Bsica

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    com a Educao Profissional, assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua

    concretude, recomendado considerar as caractersticas especficas dos alunos, seus interesses,

    condies de vida e de trabalho, alm de observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na

    (re)construo dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.

    O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,

    psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria adoo de procedimentos didtico-

    pedaggicos, que possam auxili-los nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais

    como:

    problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;

    reconhecer a tendncia ao erro e iluso;

    entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na

    sociedade;

    reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de

    considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;

    adotar a pesquisa como um princpio educativo;

    articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;

    adotar atitude inter e transdisciplinar nas prticas educativas;

    contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos alunos,

    sem perder de vista a (re) construo do saber escolar;

    organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas

    dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes

    em conhecimentos diante das situaes reais de vida;

    diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento

    dos seus conhecimentos prvios;

    elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e

    atividades em grupo;

    elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;

    elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como

    princpios a contextualizao, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;

    utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;

    sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,

    repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma

    significativa; e

    ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,

    atividades individuais e outras atividades em grupo.

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    6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    Neste projeto pedaggico de curso, considera-se a avaliao como um processo contnuo e

    cumulativo. Nesse processo, so assumidas as funes diagnstica, formativa e somativa de forma

    integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princpios orientadores

    para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente,

    deve funcionar como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em

    considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

    A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos

    colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

    adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;

    prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

    incluso de atividades contextualizadas;

    manuteno de dilogo permanente com o aluno;

    consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

    disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;

    adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas

    avaliaes;

    adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da

    aprendizagem;

    discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades

    desenvolvidas; e

    observao das caractersticas dos alunos, seus conhecimentos prvios integrando-os aos

    saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com vistas

    (re) construo do saber escolar.

    A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos

    de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz

    respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades

    prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e

    dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.

    Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela

    Organizao Didtica do IFRN.

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    22

    7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE

    CONHECIMENTOS

    No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos

    como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educao

    profissional tcnica de nvel mdio; e a certificao de conhecimentos como a possibilidade de

    certificao de saberes adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do

    ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do

    curso, por meio de uma avaliao terica ou terica-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.

    Os aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificao de conhecimentos,

    adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so tratados pela

    Organizao Didtica do IFRN.

    8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    De acordo com as orientaes contidas no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, a instituio

    ofertante, dever cumprir um conjunto de exigncias que so necessrias ao desenvolvimento curricular

    para a formao profissional com vistas a atingir um padro mnimo de qualidade. O Quadro 2 a seguir

    apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso Tcnico Integrado em Refrigerao e

    Climatizao. Os quadros 3 a 11 apresentam a relao detalhada dos laboratrios especficos.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Refrigerao e Climatizao, na forma integrada, presencial IFRN, 2011

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    Quadro 2 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do curso.

    Qtde. Espao Fsico Descrio

    08 Salas de Aula Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para

    utilizao de computador e projetor multimdia.

    01 Sala de Audiovisual ou

    Projees

    Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor e DVD

    player.

    01 Sala de videoconferncia Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferncia, computador e

    televisor.

    01 Auditrio Com 100 lugares, projetor multimdia, computador, sistema de

    caixas acsticas e microfones.

    01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, e acervo bibliogrfico

    e de multimdia especficos.

    01 Laboratrio de Informtica I Com 30 mquinas, softwares e projetor multimdia.

    01 Laboraboratrio especfico de

    Desenho Tcnico Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboraboratrio especfico de

    Metrologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Eletrnica Com bancadas de trabalho, equipamentos especficos

    01 Laboraboratrio especfico de

    Soldagem/Ajustagem Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboraboratrio especfico de

    Refrigerao Automotiva(I)

    Com bancadas de trabalho, automvel, equipamentos e materiais

    especficos.

    01 Laboratrio especfico de

    Refrigerao Industrial (II) Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio especfico de

    Refrigerao Comercial e

    Residencial

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboraboratrio especfico de

    Acionamentos Eltricos/

    Instalaoes Eletricas de Baixa

    Tenso

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Qumica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Lnguas

    estrangeiras

    Com 40 carteiras, projetor multimdia, computador, televisor, DVD

    player e equipamento de som amplificado.

    01 Laboratrio de Fsica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Matemtica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Biologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

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    Quadro 03 Equipamentos para o Laboratrio de Informtica

    LABORATRIO: Informtica rea (m2)

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    55,28 30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    30 Mesas para computadores

    30 Micro computador marca HP com 2GB de RAM, HD de 160GB e monitor LCD de 17

    01 Data show marca EPSON fixado e com cabos VGA e RCA

    01 Estabilizador de 8KVA para estabilizao dos micros

    30 Licenas para o sistema operacional Windows XP ou Windows vista

    30 Licenas para o AUTOCAD software da categoria de desenho auxiliado por computador

    30 Licenas para Office 2011 em Portugus

    30 Visualizador de PDF

    30 Instalaes do BR Office

    30 Navegadores: Mozila Firefox, Opera, internet Explorer, e Google Crhromo

    01 Um ar condicionado de 36000BTU/H

    Quadro 04 Equipamentos para o Laboratrio de Desenho Tcnico

    LABORATRIO: Desenho Tcnico rea (m2)

    55,28

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    40 Pranchetas de madeiras com carteiras

    08 Escalmetro com escalas de 1:20;1:25;1:50;1:75;1:100;1:125

    35 Esquadro de 45 com rgua de 16,5mm

    4 Esquadro de 45 com rgua de 13,5mm

    07 Esquadro de 30 com rgua de 18mm

    39 Esquadro de 30 com rgua de 23,5mm

    21 Transferidor de 180

    1 Transferidor de 360

    22 Rguas de acrlico de 30mm

    01 Rguas metlica com escalas de 30mmm e 12

    Quadro 05 Equipamentos para o Laboratrio de Metrologia

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    LABORATRIO: Metrologia rea (m2)

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    53,84 30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    2 Armrios de duas portas

    3 Paqumetro digital com resoluo de 0,001

    2 Dois esquadros industriais

    1 Quadro branco

    1 Prateleira de ao

    2 Relgios comparadores de escala de 10mm e resoluo de

    8 Micrmetro resoluo de 0,005 0-25mm

    12 Micrmetro resoluo de 0,01 20-25mm

    4 Micrmetro resoluo de 0,05 0-25mm

    7 Paqumetro universal de resoluo de 0,005 in 1/128"

    8 Paqumetro universal de resoluo de 1/50 in 1/128"

    30 Carteiras com cadeiras

    1 Ar condicionado de 48000 BTU(Sala climatizada)

    2 Duas bancadas para auxiliar a colocar peas que sero medidas pelos alunos

    Quadro 06 Equipamentos para o Laboratrio de Eletrnica

    LABORATRIO: Eletrnica rea (m2)

    61,04

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    35

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    09 Bancada de trabalho

    01 Armrio Estante

    02 Armrio porta alta em ao

    09 Gerador de funes

    03 Frequencmetro

    03 Frequencmetro

    05 Osciloscpio analgico 20mhz

    02 Osciloscpio analgico de 100MHZ

    01 Quadro Branco

    11

    Multmetro Digital

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    07 Fonte de alimentao digital

    02 Sistema de treinamento completo de eletricidade bsica

    01 Mesa para o professor

    01 Cadeira para o professor

    Quadro 07 Equipamentos para o Laboratrio de Soldagem/Ajustagem

    LABORATRIO: Soldagem/Ajustagem rea (m2)

    82,00

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    25

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    03 Conjunto Oxi-Acetilnio

    10 Mascaras de solda

    04 Par de Luvas de raspa para solda eltrica e oxi-acetilnico

    04 Avental de raspa para solda eltrica e oxi-acetilnico

    04 Torno morsa de bancada de 6

    04 Furadeira eltrica de bancada

    Quadro 08 Equipamentos para o Laboratrio de Refrigerao Automotiva

    LABORATRIO: Refrigerao Automotiva rea (m2)

    55,28

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    1 Automvel para prticas e simulao de defeitos

    1 Uma bancada didtica para simulao de defeitos

    2 Armrios de ao com quatro portas para uso de ferramentas

    1 Elevador de carros para 4000 toneladas

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    Quadro 09 Equipamentos para o Laboratrio de Refrigerao Industrial

    LABORATRIO: Refrigerao Industrial rea (m2)

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    54,66 30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    2 Armrio porta alta em ao, com 2 portas, de 198x90x40 cm, na cor cinza

    1 Prateleira com trs suportes

    1 Quadro branco com as seguintes dimenses 20mmx1200mmx90mm

    4 Self Conteiner 5 TR Marca TRANE

    1 3 Bancadas laboratoriais

    1 Mesa para professor

    1 Lavadora Brastemp

    4 Conjuntos de Manifolds

    Quadro 10 Equipamentos para o Laboratrio de Refrigerao Comercial

    LABORATRIO: Refrigerao Comercial e Residencial rea (m2)

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    55,50 32

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    1 Quadro Branco

    1 Mesa para professor

    1 Armrio 8 portas

    2 Armrio porta alta em ao, com 2 portas

    1 Freezer Gelopar vertical

    1 Bebedouro Libeo

    2 bancadas laboratoriais (Mgno - branco)

    1 Conj.Comp. Educacional de Split

    1 Conj. Educacional de janela

    1 Bomba de vcuo de 12CFM

    4 Conjunto de manifold

    Quadro 11 Equipamentos para o Laboratrio de Acionamentos Eltricos/Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

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    LABORATRIO: Acionamentos Eltricos/

    Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

    rea (m2)

    55,28

    Capacidade de

    atendimento (alunos)

    30

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    02 Conjuntos marcas edutec com componentes Weg para treinamento de comandos eltricos

    04 Bancadas para prticas em eletricidade com eletrodutos

    9. BIBLIOTECA

    A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fcil

    acesso via terminal ao acervo da biblioteca.

    O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por

    ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia

    do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material, consultas

    informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos acadmicos,

    orientao bibliogrfica e visitas orientadas.

    Devero estar disponveis para consulta e emprstimo, numa proporo de 6 (seis) alunos por

    exemplar, no mnimo, 3 (trs) dos ttulos constantes na bibliografia bsica e 2 (dois) dos ttulos

    constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compem o curso, com uma mdia de 3

    exemplares por ttulo.

    10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Os Quadros 12 e 13 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-administrativo,

    necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultneo de uma

    turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.

    Quadro 12 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Formao Geral e Parte Diversificada

    Professor com licenciatura plena em Matemtica 01

    Professor com licenciatura plena em Fsica 01

    Professor com licenciatura plena em Qumica 01

    Professor com licenciatura plena em Biologia 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Portuguesa 01

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    29

    Professor com licenciatura plena em Lngua Inglesa 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Espanhola e /ou Francs 01

    Professor com licenciatura plena em Histria 01

    Professor com licenciatura plena em Geografia 01

    Professor com licenciatura plena em Sociologia 01

    Professor com licenciatura plena em Filosofia 01

    Professor com licenciatura plena em Artes 01

    Professor com licenciatura plena em Educao Fsica 01

    Professor com graduao na rea de Informtica 01

    Professor com graduao na rea de Administrao 01

    Formao Profissional

    Professor com graduao em Mecnica 03

    Professor com graduao em Materiais 02

    Professor com graduao em Engenharia Eltrica 02

    Professor com graduao em Mecnica ou Arquitetura 01

    Total de professores necessrios 08

    Quadro 13 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Apoio Tcnico

    Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica no que diz respeito s

    polticas educacionais da instituio, acompanhamento didtico pedaggico do processo de

    ensino aprendizagem e em processos avaliativos. Trabalho realizado coletivamente entre gestores

    e professores do curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e

    definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. 01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e

    definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. 01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Eletrotcnica ou eletrnica para

    manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. 01

    Apoio Administrativo

    Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da

    secretaria do Curso. 01

    Total de tcnicos-administrativos necessrios 05

    Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com graduao na

    rea de Mecnica ou Refrigerao, responsvel pela gesto administrativa e pedaggica,

    encaminhamentos e acompanhamento do Curso.

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    11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

    Aps a integralizao dos componentes curriculares do Curso Tcnico Integrado de Nvel Mdio

    em Refrigerao e Climatizao, na forma presencial, e da realizao da correspondente prtica

    profissional, ser conferido ao egresso o Diploma de Tcnico em Refrigerao e Climatizao.

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    REFERNCIAS

    BRASIL. Lei n 9.394,de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996.

    _________. Lei n 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e

    Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias.

    Braslia/DF: 2008.

    _________. Decreto N 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da

    Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e

    d outras providncias. Braslia/DF: 2004.

    CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de reestruturao

    curricular.Natal: CEFET-RN, 1999.

    _________. Projeto poltico-pedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: CEFET-RN,

    2005.

    CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino Mdio integrado: concepes e contradies. So

    Paulo: Cortez, 2005.

    CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Parecer CNE/CEB n 36/2004. Trata das Diretrizes Curriculares

    Nacionais Gerais para a Educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004.

    _________.Resoluo CNE/CEB n 01/2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao

    e Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2000.

    _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a

    realizao de Estgio de alunos da Educao profissional e do Ensino Mdio, inclusive nas modalidades de

    Educao Especial e educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004.

    _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo

    Conselho Nacional de Educao para o Ensino Mdio e para aEducao Profissional Tcnica de nvel mdio s

    disposiesdo Decreto n 5.154/2004. Braslia/DF: 2005.

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    _________.Parecer CNE/CEB n 39/2004.Trata da aplicao do Decreto n 5.154/2004 na Educao

    Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Ensino Mdio.Braslia/DF: 2004.

    _________. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituio do Catlogo Nacional de

    Cursos Tcnicos. Braslia/DF: 2008.

    INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto poltico-pedaggico do IFRN: uma

    construo coletiva. Natal/RN: IFRN, 2011.

    _________. Organizao Didtica do IFRN. Natal/RN: IFRN, 2011.

    MEC/SETEC. Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos. Disponvel em www.mec.gov.br (Acesso em

    01/07/2011). Braslia/DF: 2008.

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    ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE

    Curso: Tcnico Integrado em Refrigerao e Climatizao Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (1 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante; Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e

    o gnero textual configurado; Descrever a progresso discursiva; Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes; Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e

    demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos: Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura: Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos

    temticos, composicionais e estilsticos.

    Contedos

    CONTEDO PROGRAMTICO 1. Sistema enunciativo-pragmtico do discurso

    1.2 Cena de produo de texto; 1.3 Inteno comunicativa; 1.4 Conhecimentos necessrios leitura e produo de textos (enciclopdico, lingustico e interacionista). 1.5 Intencionalidade discursiva; 1.6 Gneros do discurso.

    2. Texto 2.1 Concepes de lngua, sujeito, texto e sentido; 2.2 Texto e contexto.

    3. Gnero textual 3.1 Conceito: contedo temtico, estilo e construo composicional; 3.2 Elementos de composio e estratgias discursivas; 3.3 Esferas discursivas.

    4. Pargrafo padro

    4.1 Articuladores textuais; 4.3 Estrutura: tpico frasal/comentrio, 4.3 Progresso textual;

    5. Tcnicas de leitura e produo do texto cientfico, especificamente o resumo

    5.1Resumo 5.1.1 Conceito tcnicas de sumarizao e sntese, tipos de resumo: acadmico, cientfico, informativo e jornalstico (a sinopse). 5.1.2 Distino entre resumo e resenha.

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    6. Variao lingustica, usos, definies concepes da norma padro 6.1 Conceito 6.2 Tipos e classificao 6.3 Modalidade oral e escrita 6.4 Preconceito lingustico 6.5 Usos e concepes das variantes

    7. Introduo ao estudo do texto literrio

    7.1 Cotejamento entre literariedade e discurso literrio: 7.2 Texto temtico e texto figurativo; 7.3 Configuraes do literrio;

    8. Coerncia textual

    8.1 Fatores e nveis; 8.1.1 Pardia e parfrase; 8.1.2 Intertextualidade.

    9. Informaes implcitas 9.1 Pressupostos 9.2 Subentendidos 10. Coeso textual 10.1 Referencial 10.2 Sequencial 11. Sequncias textuais e funes da linguagem 11.1 Conceito e apresentao das seis sequncias (dialogal, narrativa, descritiva, injuntiva, explicativa e argumentativa) 11.2 Funes: emotiva, conativa, referencial, ftica, metalngustica e potica; 12. Sequncia dialogal; 12.1 Macroestrutura e gneros; (entrevista, debate, texto dramtico, dilogos nas narrativas: novelas, contos e crnicas). 13. Sequncia descritiva 13.1 Macroestrutura e gneros;

    Estudo da crnica descritiva. 14. Sequncia narrativa 14.1 Macroestrutura e gneros A narrativa no literria e narrativa literria; 15. Modos de citar o discurso alheio 15.1 Discurso direto 15.2 Discurso indireto 15.3 Modalizao em discurso segundo 15.4 Ilha textual e discurso indireto livre. 16. Estudo dos gneros literrios: a lenda 16.1 Discurso literrio e histria 16.2 As modalidades da Lenda 16.2.1A lenda como gnero literrio; 16.2.2 Leituras 16.2.3 Histria;

    16.2.4 Aspectos temticos, composicionais da lenda; - Interseces com mito e formas simples; - Lendas indgenas. 17. Estudo dos gneros literrios: a novela 17.1 Discurso literrio e histria;

    17.2 Tipos de novelas; 17.2.1 Leitura; 17.2.2 histrico; 17.2.3 teoria sobre a novela.

    18. Estudo de gneros literrios: a pea de teatro

    18.1 Discurso literrio e histria

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    18.2 As modalidades do texto de teatro 18.2.1 A pea de teatro 18.2.2 Leituras 18.2.3 Histria; 18.2.4 Aspectos temticos, composicionais do texto de teatro.

    19. Estudo de gnero literrio: a saga

    19.1 Discurso literrio e histria; 19.2 As modalidades da saga; 19.3 A saga como gnero literrio; 19.4 Origens da saga; 19.5 Discurso e Histria; 19.6 Aspectos temticos e composicionais da saga; 19.7 Caractersticas da saga.

    20. Leitura

    20.1 Gneros sugeridos: Pea teatral, crnica, notcia, seminrio, debate, entrevista, tirinha, piada, charge, nota, poema.

    21. Produo Textual

    Gneros textuais escritos em que predominem as sequncias estudadas; Gneros textuais orais: o seminrio.

    22. Conhecimentos lingusticos

    22.1 Variao lingustica; 22.2 Descrio e norma da lngua padro (NGB); 22.3 Aspectos descritivos e normativos da lngua padro 22.4 Observao, identificao, reflexo sobre as relaes dos nomes e o funcionamento das estruturas lingusticas; 22.5 Morfossintaxe do aspecto verbal.

    Procedimentos Metodolgicos Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates,

    discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos. Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos

    produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;

    Recursos Didticos

    Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.

    Avaliao A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).

    Bibliografia Bsica

    QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO 1 AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto

    Houaiss, 2008. 2 BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo

    Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3 CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez, 2002.

    [Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4 COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5 DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro:

    Lucerna, 2003. 6 DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de

    Janeiro: Lucerna, 2002. 7 DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes,

    2005. 8 MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo:

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    Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9 DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. 11 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So Paulo:

    1995. 12 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo: Contexto,

    2009. 13 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2009. 14 KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15 LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do discurso

    na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5.

    16 MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva. So Paulo: Cortez, 2001.

    17 MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P,; MACHADO, A. A. ; BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38.

    18 MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. 19 ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20 SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So

    Paulo: Martins Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS 1 BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina

    Appenzeler. So Paulo: Martins Fontes, 2000. [col. Ensino Superior] 2 BERND, Zil. Literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre: EdUFRGS, 2003. 3 BORDINI, Maria da Glria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: formao do leitor: alternativas

    metodolgicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. [Novas Perspectivas; v.27] 4 BUZEN, Clcio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no ensino mdio e formao do professor.

    So Paulo: Parbola ed., 2006. [Estratgias de ensino; V.2] 5 COSSON, Rildo. Letramento literrio: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2006. 6 COSTA, Lgia Militz da; REMDIOS, Maria Luiza Ritzel. A tragdia: estrutura & histria. So Paulo: tica,

    1988. [Fundamentos; 28] 7 DONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. So Paulo: tica, 2003. [col. Bsica Universitria; v. I e v. II] 8 ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da fico. 6.reimp. Trad. Hildegard Feist. So Paulo: Cia

    das Letras, 2002. 9 ECO, U. Super-homem de massa. So Paulo: Perspectiva, 1991. [Debates; 238] 10 JOBIM, Jos Lus (Org.). Introduo aos gneros literrios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. [srie Ponto

    de Partida; vol. 2]. 11 KOTHE, Flvio. Literatura e sistemas intersemiticos. So Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 12 __________. A narrativa trivial. Braslia: EdUNB, 1994. 13 LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001. 14 __________. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993. [Educao em

    ao] 15 MACHADO, Irene. Literatura e redao: contedo e metodologia da lngua portuguesa. So Paulo:

    Scipione, 1994. [Didtica - Classes de magistrio] 16 MAFRA, Nbio Dellane Ferraz. Leituras revelia da escola. Londrina: EdUEL, 2003. 17 MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literrio. Trad. Adail Sobral. Contexto, 2006. 18 MELLO, Cristina. O ensino da literatura e a problemtica dos gneros. Coimbra: Almedina, 1998. 19 PAES, Jos Paulo. A aventura literatura: ensaios sobre fico e fices. 2.ed. So Paulo: Companhia das

    Letras, 2001. 20 PINHEIRO, Hlder. A poesia na sala de aula. 3.ed. ver. e ampl. Campina Grande: Bagagem, 2007. 21 PINHEIRO, Hlder; NBREGA, Marta (Orgs.). Literatura: da crtica sala de aula. Campina Grande:

    Bagagem, 2006. 22 SOARES, Anglica. Gneros literrios. 6.ed. So Paulo: tica, 2004. [srie Princpios; v.166]. 23 SODR, Muniz. Best-seller: a literatura de mercado. 2.ed. So Paulo: tica, 1988. [srie Pricpios; v.14] 24 STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Trad. Flvia Nascimento. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. [col.

    Enfoques. Letras]. 25 SOUZA, Florentina; LIMA Maria Nazar, (Organizao). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de

    Estudos Afro-Orientais; Braslia: Fundao Cultural Palmares, 2006. 26 TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 27 __________. Gneros literrios. In: DUCROT, Oswald; TODOROV, Tzvetan. Dicionrio das cincias da

    linguagem. Edio portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Lisboa: Publicaes Dom quixote, 1972. (Coleo informao e cultura; 4).

    28 ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. 1.ed. 2.reimp. So Paulo: tica, 2004. [Fundamentos; v.41]

    Bibliografia Complementar

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    1 BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que , como se faz. 2.ed. So Paulo: Ed. Loyola, 1999. 2 CAMARGO, T. N. de. Uso de Vrgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o portugus;1). 3 FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. 4 FIGUEIREDO, L. C. A redao pelo pargrafo. Braslia: Editora Universidade Braslia, 1999. 5 FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. Mtodo e metodologia na pesquisa cientfica. 3.ed.So Caetano

    do Sul (SP): Yendis, 2008. 6 GARCEZ, L. H. do C. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever. So Paulo: Martins Fontes,

    2002.

    Bibliografia suplementar:

    1 ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionrio escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

    2 ARRUDA, Mauro; REIS, Alex. Leitura e redao de trabalhos acadmicos. Vitria [ES]: Oficina de Letras Ed., 2008.

    3 DONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. So Paulo: Atlas, 1999. 4 INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo Acordo

    Ortogrfico da Lngua Portuguesa. Coord. e assistncia Jos Carlos de Azeredo. 2.ed. So Paulo: Publifolha; Instituto Houaiss, 2008.

    5 SILVA, Maurcio. O novo acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa: o que muda, o que no muda, 4.reimp. So Paulo: 2009.

    6 ZANOTTO, N. E-mail e carta comercial: estudo contrastivo de gnero textual. Rio de Janeiro: Lucerna; Caxias do Sul, RS: Educar, 2005.

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    Curso: Tcnico Integrado em Refrigerao e Climatizao Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (2 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante; Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is)

    presente(s) e o gnero textual configurado; Descrever a progresso discursiva; Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes; Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos

    e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Contedos

    CONTEDO PROGRAMTICO 1. Conhecimentos lingusticos (variao lingustica, descrio e norma da lngua padro, aspectos

    descritivos e normativos da lngua padro) 1.1. Reflexo sobre os processos de categorizao

    1.1.1. Discusso dos conceitos de nome e verbo; 1.1.2. Relaes sujeito/predicado e complementos nominais e verbais; 1.1.3. Relaes do complemento nominal e do agente da passiva; 1.1.4. Relaes adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo; 1.1.5. Relaes sintticas e o uso estilstico da vrgula; 1.1.6. Relaes sintticas e a percepo dos diferentes sentidos do texto.

    2. Sequncia injuntiva 2.1. Macroestrutura; 2.2. Gneros textuais representantes da sequncia injuntiva.

    3. 3.Sequncia argumentativa 3.1. Macroestrutura; 3.2 Gneros textuais representantes da sequncia argumentativa.

    4. Estudo de gneros literrios: o conto 4,1 Discurso literrio e histria; 4.2 Tipos de conto: 4.3 Conto popular; 4.1. Conto gtico; 4.2. Conto maravilhoso; 4.3. Conto de horror e mistrio; 4.4. Conto policial; 4.5. Leitura 4.6. Histrico. Estudo de gneros literrios: a crnica

    5. Discurso literrio e histria

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    5.1 Tipos de crnica; 5.1.1 Leitura; 5.1.2 Histrico; 5.1.3 Teoria sobre a crnica; 5.1.4 Estudo sobre as narrativas de viagem; 5.1.5 Texto de fronteira: literatura e jornalismo. Estudo de gneros literrios: a tragdia

    6. Discurso literrio e Histria 6.1. Tragdia como gnero literrio; 6.1.1Leitura: squilo, Sfocles e Eurpedes; 6.1.2 Origens da tragdia; 6.1.3Elementos fundamentais da tragdia (o coro; a ao). Estudo de gneros literrios: o mito

    7 Discurso literrio e Histria: 7.1 O mito: as origens da narrativa;

    7.1.1 O mito como gnero literrio; 7.1.2 O mundo do mito; 7.1.3 O sentido do mito; 7.1.4 Algumas classes do mito. Leitura

    8 Gneros sugeridos: verbete, artigo informativo, receita, conto, manual, artigo de opinio, debate, dissertao, crnica entre outros. Produo textual

    9 - Produo de textos escritos que abranjam as sequncias textuais estudadas; 10 - Gneros textuais orais: a exposio oral.

    Procedimentos Metodolgicos Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates,

    discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos. Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos

    produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;

    Recursos Didticos

    Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.

    Avaliao

    A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).

    Bibliografia Bsica

    QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO 1. AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto

    Houaiss, 2008. 2. BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo

    Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3. CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez,

    2002. [Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4. COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5. DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro:

    Lucerna, 2003. 6. DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio

    de Janeiro: Lucerna, 2002. 7. DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes,

    2005. 8. MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo:

    Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9. DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica,

    1996. 11. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Refrigerao e Climatizao, na forma integrada, presencial IFRN, 2011

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    Paulo: 1995. 12. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo:

    Contexto, 2009. 13. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto,

    2009. 14. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15. LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do

    discurso na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5. 16. MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva.

    So Paulo: Cortez, 2001. 17. MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P,; MACHADO, A. A. ;

    BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18. MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial,

    2005. 19. ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20. SAUTCHUK, I.