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especial destaque dos parceiros Aberta a temporada de SIPATs A SIPATM (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Transporte de Madeira) de Aracruz, realizada em 18 e 20 de maio, conseguiu um feito histórico: teve 100% de presença dos motoristas da unidade. Eles puderam assistir a duas palestras; uma sobre tombamentos com o especialista Rubens Penteado de Melo (veja mais sobre esse tipo de acidente na página 7) e outra, sobre comportamento seguro. O evento contou também com peça de teatro, brindes e ginástica laboral. As semanas de prevenção das demais unidades já estão marcadas. Veja as datas: Três Lagoas (MS): 27 de setembro Capão Bonito e Jacareí (SP): novembro Comemorações a favor da vida! O Dia do Motorista, celebrado em todo o Brasil em 25 de julho, foi comemorado em Três Lagoas (MS) e Aracruz (ES) com alertas de segurança e café da manhã. Os parceiros JSL e a Breda de MS também comemoraram, assim como a Logística Industrial (Transporte de Celulose), que participou pela primeira vez do evento. Já em São Paulo, Jacareí e Capão Bonito, o momento foi comemorado em 4 de agosto, em um evento chamado “Estrada para Saúde”. Veja as fotos! Eles são as pessoas que devem ajudar a Fibria a garantir que você volte com saúde para sua família no fim do dia. Os técnicos de Segurança da Fibria e das transportadoras têm essa importante tarefa. O trabalho desse profissional têm dois focos: o ad- ministrativo e a atuação no campo. No escritório, o técnico consolida dados de segurança, verifica questões legais etc. Já no campo, onde ele passa a maior parte do seu tempo, faz inspeções, blitz de segurança, check-lists dos locais de trabalho e veículos, planeja e implementa campanhas, mede os riscos a que os motoristas estão expostos e acompanha o trabalho destes profissionais. Os Diálogos Diários de Segurança (DDS) e alguns dos treinamentos também são atribui- ções dele. “E se acontecer uma ocorrência, o técnico tem que ir ao local para investi- gar e prevenir novos aconte- cimentos”, conta Elisângela de Marchi, técnica de segu- rança de Aracruz. 24 horas Cada unidade e cada transportadora têm sempre algum técnico de segurança de sobreaviso. Ele está continuamente com o celular ligado no caso de acontecer alguma emergência. Não precisa ocorrer um acidente para tirar o profissional de casa. “Num quase tombamento de carreta de ma- deira, temos que analisar junto com a operação o melhor meio de se realizar a atividade sem impac- tar a segurança e a atividade do local, preservando a vida das pessoas envolvidas”, conta Pascoal da Silva Jr, técnico de Segu- rança da Fibria em Três Lagoas (MS). “É normal ficar de sobrea- viso, pois estamos lidando com algo muito importante, que é a vida das pessoas”, declara Pascoal. Mas casos como esse acontecem raramente. “Só fomos cha- mados uma vez fora do ho- rário de trabalho neste ano”, diz Mark Freitas, da Aqces em Aracruz. Parceria O trabalho dos técnicos de Segurança da Fibria é sempre realizado em parceria com os técnicos de Segurança das transpor- tadoras. Para Jefferson Fava- lessa, da Expresso Nepomuceno de Aracruz, “um ajuda o outro, mas os técnicos da Fibria têm ainda a responsabilidade de supervisionar o trabalho do técnico da transportadora”. Segundo João Moraes, técnico de Segurança de Jacareí (SP), “cabe ao técnico conseguir que o trabalhador o veja como parceiro e que sua função é proporcionar um ambiente de trabalho saudável e seguro em todos os momentos”. Conheça o dia a dia daqueles que te ajudam a voltar para casa com segurança Motoristas de Aracruz receberam folheto com informações de segurança JSL comemorou com blitz educativa de segurança, lanche e acompanhamento de saúde Pátio da Fibria em MS Exames e brindes para os motoristas em SP Técnicos de Segurança NaEstrada029_v2.indd 1-2 9/1/15 10:10 AM

Técnicos de Segurança

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Page 1: Técnicos de Segurança

especial destaque dos parceiros

Aberta a temporada de SIPATs

A SIPATM (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Transporte de Madeira) de Aracruz, realizada

em 18 e 20 de maio, conseguiu um feito histórico: teve 100% de presença dos motoristas da unidade.

Eles puderam assistir a duas palestras; uma sobre tombamentos com o especialista Rubens Penteado de

Melo (veja mais sobre esse tipo de acidente na página 7) e outra, sobre comportamento seguro. O evento

contou também com peça de teatro, brindes e ginástica laboral. As semanas de prevenção das demais

unidades já estão marcadas. Veja as datas:

• Três Lagoas (MS): 27 de setembro

• Capão Bonito e Jacareí (SP): novembro

Comemorações a favor da vida!

O Dia do Motorista, celebrado em todo o Brasil em 25 de julho, foi comemorado em Três Lagoas

(MS) e Aracruz (ES) com alertas de segurança e café da manhã. Os parceiros JSL e a Breda de

MS também comemoraram, assim como a Logística Industrial (Transporte de Celulose), que

participou pela primeira vez do evento. Já em São Paulo, Jacareí e Capão Bonito, o momento foi

comemorado em 4 de agosto, em um evento chamado “Estrada para Saúde”. Veja as fotos!

Eles são as pessoas que devem ajudar a Fibria a

garantir que você volte com saúde para sua família

no fim do dia. Os técnicos de Segurança da Fibria e

das transportadoras têm essa importante tarefa.

O trabalho desse profissional têm dois focos: o ad-

ministrativo e a atuação no campo. No escritório,

o técnico consolida dados de segurança, verifica

questões legais etc. Já no campo, onde ele passa

a maior parte do seu tempo, faz inspeções, blitz

de segurança, check-lists dos locais de trabalho e

veículos, planeja e implementa campanhas, mede

os riscos a que os motoristas estão expostos e

acompanha o trabalho destes profissionais. Os

Diálogos Diários de Segurança (DDS) e alguns dos

treinamentos também são atribui-

ções dele. “E se acontecer uma

ocorrência, o técnico tem

que ir ao local para investi-

gar e prevenir novos aconte-

cimentos”, conta Elisângela

de Marchi, técnica de segu-

rança de Aracruz.

24 horas

Cada unidade e cada transportadora têm sempre

algum técnico de segurança de sobreaviso. Ele

está continuamente com o celular ligado no caso

de acontecer alguma emergência. Não precisa

ocorrer um acidente para tirar o profissional de

casa. “Num quase tombamento de carreta de ma-

deira, temos que analisar junto com a operação o

melhor meio de se realizar a atividade sem impac-

tar a segurança e a atividade do local, preservando

a vida das pessoas envolvidas”, conta Pascoal

da Silva Jr, técnico de Segu-

rança da Fibria em Três

Lagoas (MS).

“É normal ficar de sobrea-

viso, pois estamos lidando

com algo muito importante,

que é a vida das

pessoas”, declara Pascoal. Mas

casos como esse acontecem

raramente. “Só fomos cha-

mados uma vez fora do ho-

rário de trabalho neste ano”,

diz Mark Freitas, da Aqces

em Aracruz.

Parceria

O trabalho dos técnicos

de Segurança da Fibria

é sempre realizado em

parceria com os técnicos

de Segurança das transpor-

tadoras. Para Jefferson Fava-

lessa, da Expresso Nepomuceno de Aracruz, “um

ajuda o outro, mas os técnicos da Fibria têm ainda

a responsabilidade de supervisionar o trabalho do

técnico da transportadora”.

Segundo João Moraes, técnico de

Segurança de Jacareí (SP), “cabe

ao técnico conseguir que o

trabalhador o veja como

parceiro e que sua função é

proporcionar um ambiente de

trabalho saudável e seguro em

todos os momentos”.

Conheça o dia a dia daqueles que te ajudam a voltar para casa com segurança

Motoristas de Aracruz receberam folheto com informações de segurança

JSL comemorou com blitz educativa de segurança, lanche e acompanhamento de saúde

Pátio da Fibria em MSExames e brindes para os motoristas em SP

Técnicos de Segurança

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Page 2: Técnicos de Segurança

estrada segura segurança na estrada

Óculos amarelos são sucesso na BredaVocê reparou nas sinalizações que ilustram esta

página? Elas são as mesmas que a Fibria mantém

nas áreas por onde transitam os motoristas à serviço

da empresa (seja nas estradas das Florestais, nos

acessos a rodovias nacionais ou nos pátios). E foram

colocadas ali porque naquela área há algum risco

para os motoristas ou para outras pessoas e, exata-

mente por essa razão, devem ser obedecidas à risca.

Mapeamento de risco

“A Fibria identifi ca a necessidade de colocar uma

sinalização por meio do mapeamento de risco,

feito por um comitê de segurança de cada unida-

de. Os responsáveis visitam todos os locais por

onde os motoristas passam e verifi cam a neces-

sidade de uma sinalização. Se tem a placa, é

porque é necessário seguir o que ela recomenda”,

explica Pascoal Silva Jr., técnico de Segurança de

Três Lagoas (MS).

“Os motoristas recebem orientações para respei-

tar as placas, mesmo que isso tome um pouco

mais de tempo. É fundamental que eles sigam o

rotograma, onde há descrito todo o caminho que

devem fazer, incluindo o que mandam as sinali-

zações”, diz João Moraes, técnico de Segurança

da Fibria em Jacareí (SP).

A Breda de Três Lagoas (MS) tem uma novida-

de para os motoristas que trabalham no período

noturno: passou a disponibilizar óculos com lentes

amarelas para a condução de veículos à noite.

O novo equipamento foi aprovado pelos usuários:

“facilita a visibilidade à noite e descansa a visão”,

diz Dyego Gomes, motorista de carreta a serviço da

Fibria em Três Lagoas. “Os óculos brancos em-

baçam, mas os amarelos não”, completa Adriano

Brazil, que desempenha a mesma função.

Luz azul

As lentes amarelas reduzem a incidência de raios de

luz azulados, usados na maior parte dos faróis no

Brasil. Assim, se um motorista que está com os ócu-

los amarelos se depara com faróis na sua direção, a

luz incomoda muito menos. “Os nossos motoristas

notaram que o equipamento fi ltra a incidência de

luz artifi cial. Com isso, os óculos reduzem o ofus-

camento de faróis que cruzam com os motoristas”,

diz Alessandro Borri, coordenador de Segurança do

Trabalho da Breda.

Os motoristas do período noturno recebem dois

outros pares de óculos, além dos amarelos. Os

transparentes são usados nos momentos em que

o motorista fi ca fora do veículo, como na hora de

acompanhar o carregamento da carga. Eles prote-

gem os olhos de partículas que podem escapar da

madeira. Os óculos fumês, menos usados, servem

para dirigir quando há sol.

Longe de ser uma nova moda, os óculos amarelos trazem mais segurança para quem dirige à noite

SÓ DE NOITEOs óculos amarelos não devem ser utilizados durante o dia. O seu uso faz com que as pupilas � quem dilatadas, deixando os olhos mais propensos a sofrer com os raios solares.

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Page 3: Técnicos de Segurança

comportamento seguro

As férias de julho foram agitadas para dois motoristas

e suas famílias.

Alencar Kutz, da Aqces em Aracruz, foi com a esposa e os

fi lhos para Rondônia (na foto de cima). Eles visitaram o Real

Forte Príncipe da Beira, na cidade de Costa Marques. A fortale-

za foi construída pelos portugueses em 1776.

Choayb Jorge de Souza Amede, da JSL de Três Lagoas (MS),

não precisou sair da cidade para curtir uma noite bem especial

com a família. Ele ganhou um concurso culinário da transpor-

tadora em que trabalha e pôde ir com a esposa e os dois fi lhos

a um dos melhores restaurantes de Três Lagoas.

Tombamento é um dos tipos de acidentes mais comuns entre os caminhões a serviço da Fibria. Mas ele é

também muito fácil de ser evitado. Veja nesta página os locais de maior risco em cada unidade, as estatís-

ticas e dicas de especialistas para se prevenir.

Você sabia que mais de 40% das mortes

no ___________1 estão associadas à falta

do cinto de segurança? É o que diz a

Sociedade Brasileira de Ortopedia e

Traumatologia.

De acordo com a instituição, cerca

de 90% dos ____________2 não usam

o cinto no banco ________3 , mas o

risco é grande: quem está atrás pode

ser ______________4 contra o banco

da frente, pressionando o passageiro,

ou ainda ser atirado para fora do

_____________5. Cuide da sua família!

Cinto de ______________6 em todos os

bancos!

Aprenda com essa palavra-cruzada qual é a importância do uso do cinto de segurança

O mês de julho foi cheio de passeios para nossos motoristas

Seja no banco da frente ou no de trás, use o cinto

Férias em família

destaque dos parceiros

Máquina poupa tempo em AracruzA transportadora Aqces adquiriu uma nova

máquina que monta e desmonta os pneus dos

caminhões em Aracruz. Quando se troca um

pneu, é necessário separá-lo da roda: antes,

essa etapa era feita manualmente, agora quem

faz é a máquina.

Com o equipamento, os trabalhadores

envolvidos no processo de montagem e

desmontagem dos pneus correm menos riscos de acidente. “Mas o ganho mais perceptível foi

em tempo. O que era feito em 6 minutos, pode ser realizado em 3 minutos com o aparelho”,

explica Renata Ramos, supervisora de Manutenção na Aqces. “Como a operação aqui é grande

e ocorre 24 horas por dia, são muitas trocas de pneu. A máquina faz com que diminua o

esforço físico do borracheiro e sua exposição a riscos”, explica Elisângela de Marchi, técnica de

Segurança do Trabalho da Fibria.

Nova ofi cina de manutenção em CaravelasA Fibria, em parceria com a JSL Transportes, viabilizou a construção de uma nova ofi cina de

manutenção para atender a frota de 40 caminhões que hoje fazem o transporte da madeira dos

plantios até o Terminal de Caravelas (BA). O objetivo é aprimorar a segurança do transporte, por meio

de uma manutenção mais efetiva, e oferecer condições mais adequadas à realização do trabalho.

A nova ofi cina foi projetada com base nos mais elevados padrões de qualidade e meio ambiente,

aprimorando também as condições de trabalho dos profi ssionais.

O espaço começou a ser construído em abril e a previsão é que fi que pronto em setembro. Atualmente,

a JSL já opera uma ofi cina de manutenção em uma área mais distante do Terminal de Caravelas. “Essa

é mais uma iniciativa da Fibria mostrando que acredita no potencial da região, sempre com o engaja-

mento das comunidades envolvidas e em busca da otimização do modal marítimo como meio para o

abastecimento da fábrica”, declara Lucas Bozolan Mendes, coordenador de Logística de Aracruz.

Fibria na Estrada com Segurança é uma publicação da Logística Florestal da Fibria, sob coordenação da equipe de Comunicação ■ Coordenação Geral: Nanci Contarini e Amélia Lopes■ Coordenação Editorial e edição de arte: Scriba Comunicação Corporativa – Tel. 11 3874-1111. ■ Fotos: Acervo Fibria, empresas parceiras e Shutterstock ■ Impressão: Resolução Grá� ca ■ Tira-gem: 2.000 exemplares. Esta edição foi impressa em papel offset Printmax 150 g/m², produzido com florestas plantadas de eucalipto. Preservando matas nativas, em harmonia com o meio ambiente.

passatempo

você na estrada

Cuidado para não tombar Veja como prevenir tombamentos na estrada

Evite!Muitos tombamentos poderiam ser evitados pelos

motoristas, e o excesso de velocidade é responsá-

vel por grande parte dos incidentes.

Veja algumas dicas para evitá-los:

• Esteja sempre descansado, alerta e mantenha

o caminhão na velocidade indicada na estrada.

• Evite manobras bruscas e arriscadas.

• Diminua a velocidade e tenha cuidado extra

nos pontos críticos das rodovias, como alça

de acesso, rotatórias e curvas fechadas.

• Dirija de acordo com os limites do seu veículo

(volume de carga, comprimento, altura etc.).

• Atenção especial nas curvas. Em alta veloci-

dade, os pneus podem perder contato com a

pista, causando o tombamento.

• Respeite o limite de velocidade permitido nas

estradas, sem jamais ultrapassar 80 km/h. Em

dia de chuva, esse limite cai para 60 km/h.

Nas cidades, respeite o limite de cada trecho.

Locais perigososEm geral, os tombamentos

ocorrem em estradas com

curvas acentuadas. Nas uni-

dades da Fibria, as estradas

com curvas perigosas são:

ARACRUZ

• BR 101 no perímetro de Pedro Canário

• BR 135 em Minas Gerais

VALE DO PAIRAÍBA (SP)

• Rodovia Oswaldo Cruz, na altura de Taubaté

• Rodovia Dom Pedro, km 0

• Alças de acesso

MINAS GERAIS

• MG 494 na região de Arantina

• MG 457 na região de Bom Jardim de Ninas

TRÊS LAGOAS (MS)

• MS 262 no perímetro entre Três Lagoas e

Água Clara

Números nas unidadesEm Aracruz, aconteceram 28 tombamentos em 2014. No mesmo ano, em Três Lagoas,

aconteceram apenas três acidentes desse tipo. Nas unidades de São Paulo, no ano passado

foram registrados 16 tombamentos.

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Page 4: Técnicos de Segurança

nacom segurança

estrada

Página 10

■ Enxames de abelhas podem ser um desafio para caminhoneiros

Página 8

■ Saiba como prevenir os tombamentos

Página 7

■ Veja como foram as férias de julho de alguns colegas de serviço e suas famílias

destaques para ler e usar

Placa é coisa séria!As sinalizações nas áreas da Fibria devem ser seguidas sempre. Elas são defi nidas pela área de Segurança da empresa que, por meio do Mapeamento de Risco, verifi ca quais são os pontos onde os motoristas precisam ter mais cuidado. Página 4

nº 29 - julho, agosto e setembro de 2015

Técnicos de Segurança Conheça o cotidiano de trabalho

daqueles que ajudam a Fibria a garantir

que você volte com saúde para sua

família no fi m do dia: os técnicos

de Segurança da empresa e das

transportadoras. Entenda quais são

as atribuições desses profi ssionais na

página 6

saúdesustentabilidade

Em 21 de setembro comemora-se um dos maio-

res símbolos da natureza: a árvore. E a Fibria

aproveita essa data para destacar os resultados

do seu Programa de Restauração Ambiental –

que tem como objetivo recompor a Mata Atlân-

tica e o Cerrado presentes nas regiões em que

atua: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo,

Bahia e Mato Grosso do Sul. Desde 2010, mais

de 17 mil hectares de áreas foram restaurados,

o que equivale a 17 mil campos de futebol. Até

2025 a empresa quer chegar a 40 mil hectares.

Com essa iniciativa, a Fibria busca contribuir

com a proteção do solo de processos de erosão,

conservar nascentes e cursos d´água e aumen-

tar a biodiversidade nesses biomas. Somente de

janeiro a junho de 2015, as áreas em processo de

restauração já somam mais de 1.300 hectares.

Essa recuperação é feita por meio de diversas

metodologias, como plantio de mudas nativas,

condução da regeneração natural, controle de

espécies exóticas e invasoras e isolamento da

área dos fatores de degradação, entre outros.

Por que restaurar?Segundo dados do relatório da SOS Mata Atlân-

tica de 2014, o último divulgado, as devasta-

ções da Mata Atlântica atingiram, entre 2012 e

2013, sua maior taxa anual desde 2008. Hoje,

restam 8,5 % de remanescentes fl orestais acima

de 100 hectares do que existia originalmente.

Somados todos os fragmentos de fl oresta na-

tiva acima de três hectares, temos atualmente

12,5% de Mata Atlântica no Brasil.

Assim como a Mata Atlântica, o Cerrado é consi-

derado uma área com alta biodiversidade e que se

encontra ameaçada, precisando de atenção a fi m

de manter a sua preservação. O avanço dos plan-

tios de soja constitui a principal ameaça a este

bioma. Uma análise recente de pesquisadores do

Centro Comum de Investigação (CCI) da Comissão

Europeia, do Instituto Nacional de Pesquisas Es-

paciais (Inpe) e da Embrapa Cerrados, revela que,

entre 1990 e 2010, a área desmatada no bioma

alcançou 26,5 milhões de hectares.

O desmatamento causa diversos distúrbios na

natureza, entre eles a ameaça à biodiversidade,

alteração de clima, erosão do solo, assorea-

mento dos rios e poluição. Na contramão do

desmatamento, a Fibria investe em aumentar a

cobertura vegetal de suas áreas, pois reconhe-

ce o valor da biodiversidade e da conservação

da água e dos solos para seu negócio.

Entre os meses de setembro e maio, com o clima mais

quente, a atividade das colmeias fi ca mais intensa e as

abelhas, mais inquietas. Isso pode levar a ataques de

enxames tanto em pessoas como em animais, causan-

do problemas graves de saúde. Estes insetos normal-

mente se alojam em pilhas de madeiras, buracos em

barrancos, troncos de árvores, entre outros. Devido às

características da operação logística da Fibria, como

barulho e vibração dos caminhões, é preciso tomar al-

guns cuidados para manter a segurança dos motoristas

e de quem trabalha nos pátios.

Nas regiões onde já foi identifi cada maior incidên-

cia de abelhas, como no interior de São Paulo, para

se proteger, os colaboradores que fazem a carga e

descarga de madeira utilizam roupas de apicultor e

os motoristas não descem do caminhão. Nas demais

localidades, é necessário que todos fi quem alertas e

tomem medidas preventivas diariamente. Veja como:

• Faça uma avaliação prévia em árvores, bura-

cos, talhões e pilhas de madeiras antes do início

das atividades. É muito comum ter colmeias

nestes locais.

• Nunca tente retirar mel de colmeias e apiá-

rios, o risco é de acidente grave.

Celebrando a naturezaCuidado com as abelhas

Fibria já restaurou mais de 17 mil hectares de Mata Atlântica e CerradoVeja como se proteger de ataques

Fonte: www.akatu.org.br

VOCÊ TAMBÉM PODE AJUDAR!• Não compre plantas nativas da Mata

Atlântica (bromélias e orquídeas) extraídas ilegalmente.

• Compre apenas produtos feitos com madeira certi� cada.

• Consuma apenas palmito cultivado e registrado pelo Ibama.

• Não compre, nem construa imóveis dentro de áreas protegidas.

• Não compre animais silvestres e denuncie seu aprisionamento e comércio ilegal.

Em árvore

Em madeira

O que fazer ao se deparar com enxame de abelhas?• Paralise imediatamente a atividade.

• Avise os demais empregados.

• Saia rapidamente do local, em sen-

tido oposto/diagonal da origem do

enxame de abelhas.

• Procure abrigo em veículos fechados.

• Não grite: as abelhas são atraídas por

ruídos, principalmente os agudos.

• Não realize movimentos bruscos.

• Evite matar abelhas, pois o cheiro

da abelha morta atrairá as demais.

• Comunique rapidamente o responsá-

vel da área.

Em caso de acidente, solicite imediata-

mente transporte para a vítima. Ainda não

há soro específi co para veneno de abelhas,

por isso o tratamento é hospitalar.

Exemplo de colmeias:

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