124
PROGRAMA: PARCERIA EMBRAPA-SISTEMA OCB FERNANDO STORNIOLO ADEGAS ASPECTOS FUNDAMENTAIS SOBRE A TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS Módulo 2 Capacitação em Cereais de Inverno Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PROGRAMA: PARCERIA EMBRAPA-SISTEMA OCB

FERNANDO STORNIOLO ADEGAS

ASPECTOS FUNDAMENTAIS

SOBRE A TECNOLOGIA

DE APLICAÇÃO DE

AGROTÓXICOS

Módulo 2 – Capacitação em Cereais de Inverno Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos

Page 2: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

OBJETIVO

Conceituação dos aspectos gerais

Análise dos equipamentos componentes

Pontos importantes na aplicação

Adequação de um sistema de aplicação

Planejamento de um situação prática de aplicação

Page 3: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE

DEFENSIVOS

É o emprego de todos os conhecimentos

científicos que proporcionem a correta

colocação do produto biologicamente ativo

no alvo, em quantidade necessária, de forma

econômica e com mínimo de contaminação

de outras áreas

Page 4: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO

EFICIÊNCIA (%) = Dose técnica requerida x 100 Dose real empregada

EXEMPLOS:

Mato com paraquat .............................................. 30 %

Mato com 2,4-D: - Adulto .............................. 30 - 60 %

- Plântulas ........................... 0,5 - 2 %

Controle de pulgão .............................................. 0,08 %

Insetos em geral .............................................. 0,000001 %

Page 5: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

“Uma das atividades de maior desperdício na

agricultura, tanto em energia quanto em

produto químico”

Tecnologia de Aplicação - Geral

MATTHEWS, 1979

“A aplicação de defensivos agrícolas é,

provavelmente, o processo mais ineficiente que o

homem já praticou até hoje” HIMEL, 1974

Page 6: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

O que você quer de

uma aplicação ?

Atinja o alvo

Não ocorra deriva

Controle a praga/doença/planta daninha

Não contamine o ambiente e o homem

Page 7: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

SEGURANÇA

Page 8: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

SEGURANÇA

PULVERIZADOR

Page 9: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Aspectos de Regulagem

Calibração = Calibrar é determinar o volume ( taxa )

de aplicação. Ex. L/ha

Dose = É a quantidade do produto, expressa em peso

ou volume

Dosagem = É a qualquer relação que envolve uma

quantidade do produto, pela aérea ou volume.

Concentração ( % v/v )

Por área ( L/ha )

Page 10: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Regulagem do Pulverizador

Ajustar os bicos

Ajustar a distância entre bicos

Ajustar a altura da barra

Ajustar a velocidade do trator

Ajustar a rotação ( geral 540 rpm na TDP)

Ajustar pressão.

Page 11: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Inspeção periódica de pulverizadores no mundo

País Ano Inicial Obrigatório

Alemanha 68 S

Eslovenia 71 S

Áustria 75 S (regional)

Croacia 84 Ñ

Italia 85 S

Holanda 88 S

Suécia 88 Ñ

Suiza 89 S

Espanha 90 Ñ

Noruega 91 Ñ

Dinamarca 94 S

Bélgica 95 S

Finlândia 95 S

Inglaterra 96 Ñ

Ganzelmeier e Rietz, 1998

Page 12: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Inspeção de Pulverizadores Todos Até 1 ano 2 a 3 anos + de 3 anos

Número de Pulverizadores

Inspecionados30 11 9 10

Manômetro inadequado 97 91 100 100

Erro na dosagem do produto 80 82 78 80

Erro na taxa de aplicação 60 82 56 40

Antigotejadores não funcionais 53 45 44 70

Falta de proteção das partes

móveis50 18 44 90

Mangueiras mal localizadas 33 18 44 40

Vazamentos 47 36 33 70

Mangueiras danificadas 43 27 22 80

Espaçamento incorreto entre

bicos97 91 100 100

Filtros danificados 47 36 56 50

Bicos inadequados (com

entupimento)97 91 100 100

Bicos inadequados (exceto

entupimentos)57 45 56 70

% de pulverizadores com pelo menos 1 falha

Inspeção de pulverizadores na COAMO

Fonte: COAMO/Projeto IPP, 2004

Page 13: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Resultados de avaliações no PR

CONDIÇÕES DAS MÁQUINAS AVALIADAS

RUIM RAZOAVEL BOM

29,48% 35,90% 34,62%

Page 14: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Inspeção de pulverizadores no Brasil (% falhas)

Ítem avaliado Até 1 ano de uso Mais de 2 anos

Manômetro inadequado 96,7 90,0

Erro na taxa de aplicação 43,3 70,7

Antigotejadores não funcionando 48,9 63,3

Falta de proteção das partes móveis 20,0 66,3

Mangueiras mal localizadas 28,0 59,0

Vazamentos 44,0 56,6

Mangueiras danificadas 12,0 47,0

Espaços incorretos entre os bicos 16,0 43,4

Bicos defeituosos 26,7 80,5

Projeto IPP, 2004

Page 15: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

RESULTADOS DE CHEQUEOS

COMPONENTES DEL SISTEMA DE PULVERIZACION

36%

24%

62%

41%

63%

77%

73%

54%

42%

64%

58%

64%

76%

38%

59%

37%

23%

27%

46%

58%

36%

42%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Bomba Agitadores Manometros Filtros Presion

(Com/Barral)

Balance

Hidrico

Curvat. Del

Barral

Estabilidad

Barral

Altura del

Barral

Picos Pastillas

Bien

Mal

Page 16: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Características dos Pulverizadores

Podemos realizar uma eficiente

aplicação com qualquer tipo de

pulverizador, desde que os mesmos

estejam em boas condições

Page 17: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

SEGURANÇA

PULVERIZADOR

APLICADOR

Page 18: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

EXPERIÊNCIA DO APLICADOR

CONHECIMENTO

Equipamentos

Produtos

Relação do produto/alvo

Fatores de influência

SENSIBILIDADE PARA TOMADA DE

DECISÃO

Page 19: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PULVERIZADOR

SEGURANÇA

APLICADOR

PRODUTO

Page 20: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FORMULAÇÕES

Granulada (GR) = Pronto uso para aplicação via sólida. Partículas são

impregnadas pelo ingrediente ativo. Ex: Ronstar, Ordran, Graslan.

Pó Solúvel (PS) = Formulação sólida para diluição direta em água. O resultado é

uma solução verdadeira. Ex: Grasmat, Dowpon 850 PS.

Pó Molhável (PM) = Formulação sólida para diluir em água. Mistura formada é

instável, necessita agitação e provoca desgaste de componentes. Ex: Flumizin.

Concentrado Emulsionável (CE) = Líquido para diluir em água. O Ingr. Ativo

é dissolvido num solvente (solução imescível em água), adiciona-se os

adjuvantes. Resulta em calda leitosa. Boa estabilidade. Ex: Cobra, Fusilade.

Solução Aquosa (SA - Saqc) = O Ingr. Ativo é solúvel (geralmente sal),

dissolvido em água até quase saturar. Resulta em solução verdadeira. Ex:

Gramoxone, Flex.

Suspensão Concentrada (SC - CS) = Antigo “Flowable”. Baseia-se no PM

suspendido em pouca água. Mais estável que o PM. Ex: Scorpion, Blazer.

Grânulos Dispersíveis (GRDA - DG - WG) = Grânulos para diluição direta em

água. Forma solução verdadeira. Ex: Classic, Ally.

Page 21: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Características do Produto

Absorção (PRÉ ou PÓS);

Degrada com a luz;

Lixiviação;

Tempo para absorção;

Outros.

Page 22: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Características do Produto

1. É Volátil ???

2. Sistêmico ou Contato ???

Page 23: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PULVERIZADOR

SEGURANÇA

APLICADOR

PRODUTO ALVO

Page 24: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

“ Quanto mais preciso for a

escolha do alvo, maior será a

eficiência da aplicação ”

Page 25: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PULVERIZADOR

SEGURANÇA

APLICADOR

PRODUTO ALVO

CLIMA

Page 26: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CLIMA

Temperatura

Evaporação e Absorção

Umidade

Seca Estresse

Vento Deriva

Page 27: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA

APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS

TEMPERATURA < 30 º C

UMIDADE > 65 %

VENTO < 08 Km/h

Page 28: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Tempo de Vida (Amsden, 1962)

Água = diluente universal

Restrições: tensão superficial e evaporação

T = d 2

80 t

onde:

T = tempo de vida da gota ( seg )

d = diâmetro da gota ( m )

t = diferença de temp. (º C) entre bulbo seco e bulbo úmido

do psicrômetro.

Page 29: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

C L I M A

Page 30: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

X

“VIDA” DA GOTA

Temp Umid Temp Umid

20OC 80% 30OC 50%

Diâmetro () 200 100 50 200 100 50

Vida (seg) 200 50 12,5 56 14 3,5

Page 31: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PULVERIZADOR

SEGURANÇA

APLICADOR

PRODUTO ALVO

CLIMA

GOTAS

Page 32: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Classificação (BCPC)

Muito fina (menores que 119 µm)

Fina (entre 119 e 216 µm)

Média (entre 217 e 353 µm)

Grossa (entre 354 e 464 µm)

Muito Grossa (acima de 464 µm)

Page 33: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Análise de gotas

1. VMD = diâmetro mediano volumétrico

2. NMD = diâmetro mediano numérico

3. Coeficiente de dispersão

Page 34: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

DMV - Diâmetro Mediano Volumétrico

Diâmetro que divide o volume pulverizado

em duas partes iguais, isto é, metade do

volume pulverizado está contido em gotas

menores que este diâmetro e a outra metade

em gotas maiores que este diâmetro

Page 35: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

D M V

Metade do Volume Metade do Volume

Diâmetro de gota que

divide o volume aplicado

Ex: Aplicação de 100 L/ha

50 L 50 L

Page 36: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

DMN - Diâmetro Mediano Numérico

Diâmetro que divide o número de gotas

em duas partes iguais, isto é, metade do

número das gotas é maior que este

diâmetro e a outra metade é menor

Page 37: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

N M V

Metade da Quantidade Metade da Quantidade

Diâmetro de gota que divide o

número de gotas aplicado

Ex: Aplicação de 100 L/ha (3.000.000)

1.500.000 1.500.000

Page 38: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

COEFICIENTE DE DISPERSÃO - R

Expressa a uniformidade de um conjunto de

gotas ou o espectro de variação do diâmetro

deste mesmo conjunto

Fórmula: R = DMV/DMN

Page 39: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TAMANHO DE GOTAS

COBERTURA MENOR MAIOR

PRESSÃO MENOR MAIOR

DERIVA MENOR MAIOR

VIDA ÚTIL MAIOR MENOR

Page 40: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Nº GOTAS PARA APLICAÇÃO

PRODUTO DMV (m) Nº GOTAS/CM2

Herbicida 200 - 400 20 - 30

Inseticida 50 - 300 20 - 30

Fungicida

Contacto 100 - 300 > 50

Sistêmico 200 - 400 30 - 40

Page 41: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

AD

VRK15C

2

C = Cobertura do alvo (%)

{

{

V = Volume de aplicação (L/ha)

R = Taxa de recuperação (%)

K = Fator de espalhamento de gotas

A = Área foliar

D = Diâmetro das gotas

Fonte: Courshee (1967)

Page 42: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BRASIL

240 L / ha = 24 ml / m2

( 0,024 mm chuva )

ORVALHO

200 - 850 ml / m2

Page 43: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Análise de gotas

Lâmina com óxido de magnésio

Substância graxa

Papel sensível

Corantes fluorescentes.

Page 44: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Page 45: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Page 46: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PULVERIZADOR

SEGURANÇA

APLICADOR

PRODUTO ALVO

CLIMA

GOTAS

BICOS

Page 47: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BICOS - DESCRIÇÃO

Denominação - ângulo/vazão (galão/min) - material

Ex: AI - 110 02

Page 48: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BICOS – TIPOS DE MATERIAIS

TIPO DE MATERIAL SIGLA DURAÇÃO (hs)

Cerâmica K 1.000

Aço inox endurecido H 500

Aço inoxidável S 400

Polímero (Plástico) P 300

Latão B 150

Page 49: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BICOS – TIPOS DE MATERIAIS

Cerâmica

Polímero

Aço

Page 50: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BICOS – VAZÃO (galão/min) Padrão de cores

01 03 05

015 02 04

Page 51: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PRINCIPAIS PONTAS DO MERCADO

JACTO

UF/SF/AXI/API/ADI/LD/BJ/AVI/BJtw/AVItw

MAGNUM

BD / AD / ADGA / ADIA / AD-D / ADIA-D

MICRON

Micron / XP / AIR / DB / DB-Air

SPRAYING SYSTEMS

Teejet / XR / DG / TT / AI / TJ / TTtwin

Page 52: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

AXI - API - UF -

SF - XR -XP

Gotas pequenas

Boa uniformidade de cobertura

Problemas com deriva

Pressão de 15 à 60 lb./pol2

Page 53: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

UF

Page 54: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

XR

Page 55: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ADI - LD - AD -

BD - DG

Gotas médias

Boa uniformidade de cobertura

Bicos com pré-orifício

Pressão mínima de 30 lb./pol2

Page 56: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BD

Page 57: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

DG

Page 58: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Gotas grandes / muito grandes

Maior controle da deriva

Maiores pressões de trabalho (90 lb./pol2)

Podem trabalhar em espaçamentos > 50cm

ADGA - TT AI - BJ - AVI - ADIA

Page 59: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TT

Page 60: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ADIA

Page 61: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

VENTURI 2

VENTURI 1

Page 62: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Jato duplo

Gotas pequenas e médias

Ótima cobertura e penetração

Problemas com deriva

TJ/DB/AD-D/ADIA-D/

DBAir/TTtwin/AVI-

D/AXI/ Cones

Page 63: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CONEJEET

Page 64: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TJ

Page 65: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ESCOLHA DO BICO

Produto a ser aplicado ( ação )

Quantidade de gotas / área

Tamanho das gotas

Vazão de trabalho

Volume / área de aplicação desejada

Pulverizador utilizado

Modo de aplicação

Eficiência desejada

Page 66: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CUSTO DE BICOS

N de bicos na barra de 12 m = 24

R$/bico = 20,00 x 24 = 480,00

Vida útil média = 400 hs

Custo por hora (R$) = 0,60

Rendimento da pulverização = 5 ha/h

Potencial de trabalho = 2.000 ha

Custo por ha (R$) = 0,24

Propriedade de 24 ha (soja, trigo/milho safrinha)

Média de pulverizações por ano = 10

Custo dos produtos (R$/ha/ano) = 440,00

Custo dos bicos (R$/ha/ano) = 2,40

Page 67: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TIPOS DE DERIVA

De Vapor

O produto se move para fora

do alvo depois da aplicação

Por Vento

O produto se move para fora

do alvo durante a aplicação

Page 68: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

CAUSAS DA

DERIVA

Produção de gotas pequenas/finas

&

Vento, para carregamento das gotas

Page 69: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

SOLUÇÃO

“Evitar” o vento

Aplicar com gotas grossas

Page 70: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ESTUDO DA DERIVA

PROVOCADA POR

DIFERENTES TIPOS

DE BICOS

Page 71: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TESTE DE BICOS - DERIVA

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

30 45 60 75

DE

RIV

A

FINAS MÉDIAS GROSSAS

Page 72: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

DE FUNGICIDAS PARA O

CONTROLE DA

FERRUGEM-DA-SOJA

Page 73: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Qual é o alvo para a ferrugem-da-soja ???

Proteção das folhas “mais importantes”

para realização de fotossíntese 2/3

1/3 Infecção inicial

Page 74: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 75: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

400 200

100 50

1 8

64 512

COBERTURA

Page 76: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

AD

VRK15C

2

C = Cobertura do alvo (%)

{

{

V = Volume de aplicação (L/ha)

R = Taxa de recuperação (%)

K = Fator de espalhamento de gotas

A = Área foliar

D = Diâmetro das gotas

Fonte: Courshee (1967)

Page 77: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Para melhorar a cobertura dos alvos:

Gotas mais finas ou maior volume

Para usar menor volume de calda:

Gotas mais finas

Para usar gotas maiores e manter a cobertura:

Aumentar o volume

AD

VRK15C

2

Page 78: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

PENETRAÇÃO

Gotas grandes

são depositadas

na parte exterior

da planta

Gotas médias e

finas penetram

no interior da

folhagem e se

depositam nas

folhas internas.

Page 79: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 80: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

VOLUME DE CALDA (Resumo de 27 trabalhos no Brasil)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

50 - 80 80 -120 120 - 150 150 - 180 180 - 200

% d

e re

sult

ad

os

com

efi

ciên

cia

de

con

tro

le

L / ha

Page 81: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Miles e Hartman, 2005

Page 82: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

93 L/ha 186 L/ha

Page 83: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Menor velocidade = Maior taxa de aplicação = Maior cobertura

Page 84: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 85: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Penetração no dossel inferior da soja - média de 13 ensaios -

0

2

4

6

8

10

12

TX UF

AX

I SFX

PX

R TJ

AD

-D DB

DG

LD

AD

GA

TT AI

AD

IAA

VI

AD

IA-D

% C

ob

ert

ura

Pontas

Gotas Finas - Simples

Gotas Finas - Duplos

Gotas Médias

Gotas Grossas

2,3

10,4

5,8

9,6

Page 86: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Tipos de Pontas x Penetração

Posição Tipo de ponta Classe de

da folha gotas

Alta XR 11002 Plano Fina 76,70 a

Alta AI 11002 Plano com indução de ar Muito grossa 70,83 a

Alta TX VK6 Cone vazio Muito fina 82,67 a

Alta TJ 60 11002 Plano duplo Muito fina 72,90 a

Média XR 11002 Plano Fina 28,50 ab

Média AI 11002 Plano com indução de ar Muito grossa 14,77 b

Média TX VK6 Cone vazio Muito fina 36,17 a

Média TJ 60 11002 Plano duplo Muito fina 31,17 ab

Baixa XR 11002 Plano Fina 6,53 ab

Baixa AI 11002 Plano com indução de ar Muito grossa 2,87 b

Baixa TX VK6 Cone vazio Muito fina 14,00 a

Baixa TJ 60 11002 Plano duplo Muito fina 7,23 ab

% de cobertura

das folhas

Antuniassi, 2004

Page 87: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Popler, 2005

Page 88: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

BICO

TJ

XR

TX

AI

UEL (BRS-133)

21-25 °C / 72-63%

3542 a

3478 a

3640 a

3233 b

Embrapa (Emb- 48)

32-37 °C / 42-31%

3684 a

3514 ab

3227 c

3392 bc

FERRUGEM

Produtividade (kg/ha) x Bicos

Page 89: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 90: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Page 91: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Ruden et al, 2006

Page 92: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Escolha de Bico - Exemplo

Gota média;

140 a 160 L/ha

Pressão máxima de 45 lb/pol2 (3 bar);

Velocidade de aplicação entre 6-7 km/h.

Page 93: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Ponta de pulverização XR Teejet

Pressão em bar

1.0 2.0 2.5 3.0 4.0Bicos

Vazão em l / min

11001 0.23 0.32 0.36 0.39 0.46

110015 0.34 0.48 0.54 0.59 0.68

11002 0.46 0.64 0.72 0.79 0.91

11003 0.68 0.97 1.08 1.18 1.37

11004 0.91 1.29 1.44 1.58 1.82

Muito fina Fina Média Grossa Muito Grossa

XR

Page 94: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

DG

Ponta de pulverização DG

Pressão em bar

1.0 2.0 2.5 3.0 4.0Bicos

Vazão em l / min

11001 - - - -

110015 - 0.48 0.54 0.59 0.68

11002 - 0.64 0.72 0.79 0.91

11003 - 0.97 1.08 1.18 1.37

11004 - 1.29 1.44 1.58 1.82

Muito fina Fina Média Grossa Muito Grossa

Page 95: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Pontas de pulverização Turbo Teejet ( TT )

Pressão em bar

1.0 2.0 2.5 3.0 4.0 Bicos TT

Vazão em l / min

11001 0.23 0.32 0.36 0.39 0.46

110015 0.34 0.48 0.54 0.59 0.68

11002 0.46 0.64 0.72 0.79 0.91

11003 0.68 0.97 1.08 1.18 1.37

11004 0.91 1.29 1.44 1.58 1.82

Muito Grande Grande Média

TT

Page 96: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

l/ha 50 cm

Bicos Pressão

(bar)

L / min

4

km / h

5

km / h

6

km / h

7

km / h

8

km / h

10

km / h

12

km / h

1.0 0.34 102 81.6 68 58.3 51 40.8 34

2.0 0.48 144 115 96 82.3 72 57.6 48

3.0 0.59 177 142 118 101 88.5 70.8 59 TT 110015

4.0 0.68 204 163 136 117 102 81.6 68

1.0 0.46 138 110 92 78.9 69 55.2 46

2.0 0.65 195 156 130 111 97.5 78 65

3.0 0.79 237 190 158 135 119 94.8 79 TT 11002

4.0 0.91 273 218 182 156 137 109 91

1.0 0.68 204 163 136 117 102 81.6 68

2.0 0.96 288 230 192 165 144 115 96

3.0 1.18 354 283 236 202 177 142 118 TT 11003

4.0 1.36 408 326 272 233 204 163 136

1.0 0.91 273 218 182 156 137 109 91

2.0 1.29 387 310 258 221 194 155 129

3.0 1.58 474 379 316 271 237 190 158 TT 11004

4.0 1.82 546 437 364 312 273 218 182

Page 97: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

OBSERVAÇÕES

>12 km/h

Tipo de bico não é importante

Importante = gotas pequenas

Penetração: cônico ≥ jato duplo

Calda: melhor entre 120-160 l/ha

Cuidado com condições climáticas

Possibilidade de utilizar óleo

AUTOMOTRIZES PULVERIZADOR DE BARRA

<10 km/h

Tipo de bico e gotas pequenas

Penetração: cônico ≤ jato duplo

Calda: melhor entre 150-180 l/ha

Cuidado com condições climáticas

Page 98: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 99: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

04/05 05/06

% C

ob

ert

ura

Aéreo Terrestre

Penetração no dossel inferior da soja - média de 05 ensaios (vôo comercial) -

Page 100: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

21,7

29,7

57

75,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Aéreo 20 Aéreo 40 Terrestre 120 Terrestre 140

Aplicador (Lt/ha)

go

tas

/cm

²Penetração no dossel inferior da soja

Gamba, 2005

Page 101: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Antuniassi, 2004

Aplicações para Ferrugem - Cerrado

Page 102: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Dr. Dennis R. Gardisser – Universidade de Arkansas

Page 103: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Page 104: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Page 105: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

3 - 5 m

12 - 16 m

Volume de Aplicação (l/ha):

10 - 15 (BVO) ou 20 - 40 (com ou sem óleo)

- Tipo de Aeronave

- Tipo de ponta

- Condições climáticas

- Outras (relevo, obstáculos, etc)

Page 106: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 107: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ADJUVANTES

Óleos: diminuir a evaporação e melhorar a penetração

Surfactante: “quebra” da tensão superficial

Umectantes: diminuir a evaporação

Quelatizantes: redução da ionização

Emulsificantes: homogeinizar as misturas

Dispersantes: diminuir a decantação nas misturas

Adesionantes: aumentar a fixação das gotas no alvo

Page 108: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 109: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

FERRUGEM – Principais Perguntas

Qual é o alvo da aplicação?

Qual o tamanho ideal das gotas?

Qual o volume ideal?

Qual a melhor ponta/bico?

Que pressão deve ser utilizada?

Aplicação aérea ou terrestre?

Devo usar adjuvantes? Quais?

Posso combinar com outros agroquímicos?

...

Page 110: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

04/05 05/06

% C

ob

ert

ura

Vortex Columbia

Penetração no dossel inferior da soja - média de 06 ensaios -

Page 111: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

Derksen et al, 2006

Page 112: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

POR QUÊ EXISTEM, AINDA,

“TANTOS” PROBLEMAS COM

AS APLICAÇÕES ???

Page 113: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

1. “O HOMEM”

Page 114: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

2. PULVERIZADORES

Page 115: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

3. “BRIGA” ENTRE A

EFICIÊNCIA DO

EQUIPAMENTO APLICADOR

E A EFICIÊNCIA DO

RESULTADO BIOLÓGICO

Page 116: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

4. Potencial Operacional

(maquinário,logística,clima,etc)

Page 117: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

5. CONDIÇÕES

CLIMÁTICAS

Page 118: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

6. DERIVA

Page 119: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

POTENCIAL DE DERIVA

Page 120: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

7. INEXISTÊNCIA DE

RECOMENDAÇÃO “ÚNICA”

Page 121: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

INTEGRAÇÃO COM O

SISTEMA DE PRODUÇÃO

DE SOJA

Page 122: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ARQUITETURA DE PLANTA

Page 123: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

ESPAÇAMENTO + ARQUITETURA

31% (06/07), 59% (07/08) e 61% a mais de cobertura – Adegas, 2009

Page 124: TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

OBRIGADO !!!

Fernando S. Adegas

[email protected]

(43) 3371-6112