4
.* fllP ¦ ¦«"^^.^tè.-:' - -..jr--¦¦¦-"" '*;. :'•_.^:_jN?-_ £BRrrAOTüÇQ__^BRAiZIL Recife—Sexta-feira, 6 de maio de 1910 ANNO XXXIII—N 102! ASSIGNATURA. ,__, CAPITAL IttES MEZES. ; ; s : U - - .*«•_• SEIS MEZES»j^^ PAGAMENTO ADIANTADO Rt.» Oni^^5^?' ESCRIPTORIO E OFFICINAS «BS yainze de Novembro n_,19 e cães da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis TELEGRAMMAS Rio, 5.- No dia 13 do corrente, numeroza commissão do estado de Minas en-r tregará ao comniandante do cou- raçado. Minas Geraes, capitão- de mar e guerra Baptista das Neves, uma rica baixella offerecida pelo governo do mesmo estado e uma linda bandeira confeccionada por senhoras de Bello. Horizonte. A caixa que encerra a bandeira é, por sua vez, de grande valor ar- tistico. Foi inaugurada em Maceió a es- tatua do marechal Deodoro da Fonseca. À ceremonia de inauguração re- vestio-se de grande soiennidade. O artigo hontem publicado pela folha.de Buenos Aires U Argentina sobre a quarta Conferência pan- americana constituio verdadeira defeza ao nosso paiz e um vibrante ataque ao sr. Estanisláo Zeballos. Terminou aconselhando go- verno argentino que ponha fóra esse obstáculo á harmonia que deve existir na mesma Conferência (o sr. Zeballos). As companhias inglezas e alie- mães de navegação supprimiram a escala de seus vapores pelo porto equatoriano de Guayaquil, que está defendido por minas submarinas. Madrid, 5. Dentro de poucos dias sahiram d'esta capital, com destino, a vários pontos do paiz, 10.000 soldados. O governo explica essa mobiHsa- ção pela necessidade de manter a ordem nas eleições. Espera-se que o ministério obte- nha assim a maioria de que tem necessidade para governar. , Londres, 5. D-aqui seguio paça a Allemanha .Uma deputaçao do nosso párlamen- to e do partido Operário, á fim de proceder, a estudos sobre a vida 'e condições econopiicás. do opera- liado. )Ám ______kfiHfr_T - 1MBB__3_E__H _fc^. ___flS8_3__!9__f_íi!8!&___N_B____L_____M_T~? Wm9U & __W____.__•¦___»____________________________~— ASSIGNATURA FORA DA CAPITAI.:_ uLj, SEIS MEZES. ............í í ; . '%.'• S 14fOM ÜM ANNO, | f l 27ÍO0Q ESTRANGEIRO !_?_L__-_. SEIS MEZES ->«••••<>>•18MSHp PAGAMENTO ADIANTADO. Numero atrazado 200 réis Paris, 5. Consta n'esta cidade que a sra. Yvone Bray, actriz dp theatro Re- naissance, e outros parisienses tèm sido victimas de envenenamento. Bateram-se aqui em duello, á espada, os condes de Lesseps e Polignac, ficando este ultimo fe- rido n'uma coxa. Não estando satisfeitos, recome- çaram o duello, com a substituição de espadas por pistolas, e trocaram inutilmente 3 tiros. Depois d'isto ós padrinhos sus- penderam a lueta. * ¦ _t- -" . ¦ " Aqui falleceu, vicíinarádo por pes- te bubônica, o dr. César Zanghelo, director do lazareto do Mar Verme- lho. O óbito deu-se quando o illustre medico tomava na meza a sua re- feição, coma familia, O Congresso dos jornalistas de Gênova votou uma indicação para que fosse estabelecida uma federa- ção das administrações de jornaes. * ¦ -- Situação da "Economisadora" em 1.° de abril 1910. lnstallada a 15 de março de 1908 em S. Paulo. Esta socie-. dade de pensões vitalícias conta em 25 mezes 12.478 sócios, inclusive 1.074 re- midos. Capital subscripto...... 23.105:100*000. Fundo tnamovível 1. 193:652í>200. Fiiado de reembolso.... 183:83.0*800. Peçam prospectos e estatutos aos agen- tes geraes no Recife, Ladisláo do Rego & Irmãos—Rua do Rangel ns. 35 e 37. _-¦-¦-¦ ¦¦ "nv -_.ffnMV_.nir.rri-inrir nf»vyrnnrilinriniirinnn»nfi(iiinininiiiin J)e paris 17 DE ABRIL. A imprensa parisiense oecupou-se lar- gamente, dnrante alguns' dias, do dis- curso que o presidente do conselho de ministros, sr. Ãristide Bryan, pronnn- ciou em Saint Chamo nd, perante o elei- torado que ha oito annos o escolhe para seu representante na Câmara dos depu- tados. Nesse discurso um verdadeiro pro- gramma de governo -, o orador abordou a questão socialista, sendo victima, ao terminar, de manifestações hostis por uma pequena parte do auditório sò- cialistas unificados ou antes anarchis- tas. Segando synthetisou um orador que o precedeu, considera o sr. Briand as doa- trinas socialistas realisaveis dentro do próprio systema republicano : «Fóra do socialismo, a republica fica incompleta; fóra da republica, o socialismo fica es- teril». Tratando da reforma eleitoral, o sr. Briand disse que o modo de escrutínio actual não corresponde ás necessidà- des da democracia, sendo preciso alai*- gar o campo da consulta nacional e de- vendo ser abolido o escrutínio d'arron- dissement, qae, satisfazendo interesses locaes, impossibilita reformas urgentes, entre as quaes a reorganisação adminis- trativa e judiciaria. Acha que a duração do mandato legislativo (quatro annos) deve ser augmentada, renovando-se a ca- mara parcialmente, por um terço, afim de assegurar-se a continuidade dos tra- balhos legislativos. Referindo-se ao funecionalismo, de- clarou o sr. Briand ser necessário or- ganisar-se um estatuto nítido, preci- so, onde fiquem estabelecidos todos os direitos e deveres dos funecionarios, de modo a evitar os conflictos de ih- teresses que têm "havido, com prejuízo da ordem e do serviço publico. Pensa o sr. Briand que os funecionarios pn- blicos não têm o direito de greve: gosam de um conjuneto de vantagens— estabilidade de situação e outras, que tornam privilegiada a sua situação, de- vendo, em troca, assegurar a bôa mar- cha dos serviços qae lhe estão confia- dos. Deve-se, em summa, conceder-lhes todas as garantias desejáveis, pondo-os ao abrigo do favoritismo—libertando os funecionarios da influencia dos homens políticos e estes das solicitações dos funecionarios, que poderão usar do di- reito de reclamação perante os repre- sentantes do paiz por meio de suas as- sociações. O illustre estadista lembrou tambem a necessidade de ama legislação que facili- te a arbitragem entre trabalhadores e patrões; não contestando o direito de greve aos operários, deseja, entretanto, vel-as diminuídas tanto quanto possivel e que os. trabalhadores participem dos lucros das industrias pela associação das acções-trabalho com as acções-dinheiro. O sr. Briand annunciou o projecto de outras reformas de ordem econômica e social, manifestando desejo de que aos syndicatos seja concedida personalidade civil, autorisando-os a possuir e a ad- ministrar e interessando-os, assim, na vida econômica do paiz. O telegrapho tem communicado para a imprensa, em repetidas noticias, a re- volta da Albânia, movimento que tomou, n'estes últimos dias, um caracter muito sério, augmentando as difficuldades com que lueta a actual administração da Tur- quia. Diz nm chronista: «Porque está revoltada a Alta Alba- nia ? Porque o novo regimen da Turquia não está disposto a tolerar lhe a situa- ção privilegiada que lhe concedera Ab- dul-Hamid. Os albanezes, soldados in- trepidos, nunca foram de grande sub- missão ao poder constituído. Mas o an- tigo sultão tudo lhes perdoava para, em troco d'essa benevolência, poder contar com a sua fidelidade: era entre os alba- nezes que elle recrutava a sua guarda. O albanez é inimigo inconciliável "do christão; quando, nos excessos do seu fanatismo, assassinava um cônsul, o go- verno do antiga regimen mandava para uma expedição militar, para extráh- geiro vêr, e tudo ficava como d'antes. Obrigações legaes não eram para elles : não pagavam impostos; se nm funccio- nario tinha velleidades legalistas, sub- stituiam-n'o; se uma potência reclamava contra qualquer excesso, eram protegi- dos sorrateiramente pelo governo impe- rial. A indisciplina augmentava com a impunidade. Consentiria o novo regimen que este estado se prolongasse ? Em 1908. os ai- banezasmostraram que nãg entendiam, que a implantação áo regimen constitu- cional dçvesse modificaríhes" as rega- IjSS'; recusaram-se a pagar os impostos. O.governo mandou-lhes, o anno passa- do, Djavid pachá, para os obrigar áo cumprimento da lei. Nada conseguiu, e para este insucesso contribuíram os de- putados albanezes, que intrigavam em Constantinopla. A indisciplina continua- va victoriosa.» Ora, o governo dos jovens-turcos con- tinuou a tomar medidas que garantis- sem a soberania ottemana sobre aquella vasta região e teve necessidade de em- pregar a forçg, epjbora hesitasse, a prin- cipio, ante a difficuldade de lueta n'um paiz montanhoso, como é a Albânia; e com uma população bellicosa, e, ainda, ante o obstáculo politico, pois era a rup- tora com uma parte importante da maio- ria parlamentar, Para debandar òs revoltosos foram enviados 34 batalhões. A França, acaba de commemorar, de inado solemne, 0 centenário do inditoso e notável poeta Hégésippe Moreau. De humillima descendência, Bluet éclos pâfmí les roses de Provins, como elle mesmo dizia, Moreau foi sem- pre, além disso, tão infeliz e obscuro quanto é hoje glorificada a suamemo- ria. Um escriptor francez conta delle a se- guinte aneedoia, que remonta ao anno de 1835; «Havia talvez um anno que ea não o avistava quando uma tarde, sob uma chuva fina e fria, cruza commigo, na rua, um rapaz caminhando muito apres- sado e o qual reconheci, como sue- cede ás pessoas distrahidas, quando elle havia passado. Era Moreau. Volto-me, procuro-o com a vista: havia desapparecido. Busco-o ainda em vão. Nada de Moreau. Come- cava a perder a esperança de encon- tral-o, quando o avisto de novo. Aper- cebe-me, vem a mim e me aperta cor- dialmente a mão. ²Ah!--disse-me elle—folgo de vel-o. -- E eu tambem, caro Moreau. Ponha- se debaixo do mea guarda-chuva e ire- mos onde vocâ quizer. ²Não tenho destino algum. ²Nem eu. ²Então, passeiemos juntos. Contei-lhe como o reconhecera e como, depois, o havia procurado em vão. --Mas onde ia tão depressa?--per- guntei. -- Em casa de Alfredo de Vigny. ²Conhece-o ? ²Não; mas fiz, esta noite, versos sp- bre o Chatterton e fui levar-lh'os. O sr. de Vigny acabava de dar aos francezes um drama, o Chatterton, cujo enredo devia interessar Moreau de um modo particular. ~ Parece que não encontrou ninguém, porque voltou immediatamente. ! ²Não perguntei' se elle estava em casa; entreguei os versos ao porteiro. ²Porque não a elle mesmo ? ²Não teria ousado apresentar-me a elle vestido desta maneira. Tomar-me-ia por um mendigo. O pobre rapaz passara toda a noite e a melhor parte do dia a compor versos para Alfred de Musset e vinha, sob um tempo horroroso, do fundo de seu Bair- ro-Latino até á extremidade do Saint Honoré, depol-os na mão de um portei- ro, sem talvez pensar em indicar o séu endereço. A chuva tornava-se insupportavel. Propuz a Moreau entrarmos n'um café, para conversar á vontade. ²Gosta de chá ? perguntei. Respondeu que nunca havia provado. ²Pois bem : quer experimentar ? ²Com muito gosto. Depois, em seguida a am momento de reflexão: ²rhá, perguntou-me elle : quanto custará isto n'um café ? ²E' segundo o café onde se vai; mas, acerescentei sorrindo, não se preoecupe com o preço, Moreau insistiu, porém. ²pesejava saber quanto lhe vae cas- tar isso. ²Não posso dizei-o ao certo. ²Pouco mais oi} iS.eaos ? ²Uns trinta soas, no majütjuv; Moreau hesitou um minuto ; depois, tomando a sua resolução, disse-me .* ²Vai achar muito singular o pedido qae lhe vou fazer. Não tomemos o chá e dê-me os trinta sons. Pensei a principio que elle gracejava. Olhei-o : vi que estava serio, muito se- rio. Em que situação, meu Deus, acha- va-se elle para me fazer semelhante pe- dido ? ²Não jautei hontem e ainda hoje não almocei. Eram quatro horas, j Será possivel! exclamei. Entre- mos logo no primeiro.restanrant. Suppliquei-lhe que acceitasse a peque- na somma de que eu dispunha na ocea- sião. Oppoz difficuldades, não queria mais do que os trinta sous ; emfim, de- cidiu-se. Passávamos defronte da rua da Magdalena. ²Venha por aqui, disse-lhe eu, ser- vir-se de um roast-beef. ²A principio, chá ; agora, roastbeef, disse, esforçando-se para rir : toma-me por um inglez ? Seriamente, se me per- mitte dispor á minha vontade do obse- quio que me faz, desejo simplesmente tomar um caldo, pois tenho uma refei- ção certa para esta noute. Jantarei com vaudevillistas para quem rimei um con- piei ; espero que o jantar delles seja melhor que os meus versos. Terminando estas palavras, elle entrou no restaurant e servia-se de um caldo. ²Assim, disse-lhe eu, emquanto elle sorvia o caldo, a pequenos goles, você fazia versos, esta noute, soffrendo fome ? ²Soffrendo ? não ; mas a fome con - sorvava-me acordado. Não creia quo a fome amorteça a imaginação ; dá-se inteiramente o contrario, quando*"ella não passa de um certcçgYáo. A fome substitue-me maitas"vezes o café. No dia seguinte, indo visitsl-o, Mo- reau perguntou-me: ²Teria me procurado, hontem, se previsse que eu lhe pederia dinheiro ? ²Meu caro Moreau, respondi-lhe, es- tas palavras podem ser de um philoso pho, mas não de um amigo. » Moreau falleceu num hospital de cari- dade, a 20 de dezembro de 1838. D. Vinhos de fruetas Habilitai-vos no importante plano da Federal~200 contos, em 14 de maio. Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomschica e de sabor deíicioso.—Ven de-se em merceariass cafés, hotéis,phar. macias etc* O homem das cobras Discurso proferido, a 25 de abril ulti- mo, pelo deputado deste estado dr. José Bezerra Cavalcanti: O sr. José Bezerra—Sr. presidente, publicando o Jornal do Commercio uma varia no dia 16 do corrente, em que convidava o sr. ministro da fazenda a attender (note bem a- Câmara) a solici- tação do ministro portuguez, suspenden- do a execução de uma lei votada por este Congresso, ea vim a está tribuna para provar que o respeitável órgão de, publicidade labora em lamentável enga- no ao supporque a referida lei havia sido redigida erroneamente ou equivocamen- te e, ainda mais, que era intenção do legislador beneficiar os vinhos oriundos da fermentação exclusiva das fruetas e outras plantas, Si era esta tãò somente a base da ar- gumentação do referido jornal contra o art. 29 da lei de receita, limitei-me a considerações em torno desse ponto e, de accordo com o procedimento nlte- rior do mesmo jornal» penso que não fui infeliz na minha exposição, isto é, que deixei plena e exuberantemente de- monstrado o equivoco em que laborava o referido jornal. E tanto ó assim que o mesmo jornal, continuando a oceapar- se da referida questão de vinhos de fruetas _e da minha obscura person»li- aade, nao mais incidiu no alludido equi- vqco, isto é, em suppor que o artigo de lei havia sido redigido por equivoco e, ainda mais, que foi intenção do legisla- dor beneficiar os vinhos "fabricados ex-- clusivamente pela fermentação das fru'-' ctas, vinhos estes que, como tive "ocea- sião de dizer, sempre Ç$râm e conti- nuam a ser isentos de quaesquer impôs- tos. A revisão «ío meu discurso, não tendo sido feita *por mim, foi, infelizmente, tão -alai acabada, que ha permittido ao .referido jornal attribuir á minha pouca cultura graves erros de que eu não seria capaz. Assim é que tem insistido em uma de- claração p.r mim feita, de que o art. 29, a que me venho referindo, foi o meio fa- bnl de reduzir o imposto de 1Í500 para 60 róis e, ainda mais, que eu assegurei que, á sombra da industria de fabrica- ção de vinhos, vive metade da popüla- ção brazileira I Todos aquelles que mn ouviram hão de so recordar que, respondendo a um aparte do ineu distineto collega, cujo nome peço licença pára declinar, o sr. Undolpho Gamara, eu disse que fora um meio fácil e criterioso de reduzir um imposto, jamais um meio fabril, que nada, absolutamente nada, significa. Ppr outro lado, referindo-me á fábri- cação desses vinhos* em cuja composi- ção entram o álcool e õ assucar, eu assegurei que á sombra desta industria, isto é, do álcool e do assucar, vive metade da população brazileira. Eu bem Si em Portugal não se falsifica o vinho pela mesma razão pela qual uão convém, entre nós, falsificar o café, então eu pos- so assegurar qüe em Portugal se falsifica o vinho, porque toda gente sabe que grande parte do café moido que se ven- de nesta cidade do Rio de Janeiro, é fal- sificado e tanto assim é que a Câmara dos srs; deputados se dignou tomnr, no orçamento vigente, uma providencia a respeito desses falsificadores. Si, pois, se falsifica café, no Rio de Janeiro, pelo argumento do Jornal do Commercio se falsifica o vinho que importamos de Por- tugal.H Não careço, porém, dessa arma para provar que em Portugal se falsifica o vinho; não careço desse argumento, para vir provar de modo claro e inillu- divel que o Jornal do Commercio está com a causa e que eu defendo a bôa causa, isto é, que a minha affirmativa está de pé, que em Portugal se falsifica vinho. Peço a attenção de meus honrados collegas para a leitura qúe vou proceder de um documento, de cuja authentici- dade o Jornal do Commercio por certo não poderá duvidar. O honrado prefeito desta capital, sn dr. Serzedello Correia, ex-presidente do Centro industriai, defensor extremado nesta casa das idéas econômicas as mais ãvantajadas, do proteccionismo o mais exaggerado ás nossas industrias e aos vinhos portuguezes, em brilhante e bem elaborado artigo publicado no Jornal do Commercio, defaudendo os vinhos por- tuguezes-, contra a tremenda praga dos vinhos de fruetas nacionaes, referindo- se á maneira de cobrar o imposto nas alfândegas do nosso paia, á entrada dos vinhos, disse: . «Esse regimen protege e acoroçôa a importação dos denominados vinhos ver- des, cuja riqueza alcoólica é facto que por si demo istra a intervenção derecar- sos industriaes para a conservação de taes produetos, cuja extrema allerabili- ak 0OS ProPr*os paizes productores, sobe de poiito quando transportados para os nossos climas! » O notável medico, a grande compe- tencia profissional, que se chama Luiz Pereira Barretto, bem conhecido desta Gamara e de todo o paiz e ao mesmo tempo grande Nestes últimos dias tem andado pelas ruas do bairro do Recife um individuo que se entrega ao perigoso meio de vid* domar cobras e exhibil-as ao publi co mediante uma pequena quantia, pr<_- viamente ajustada. O homem das cobras, como o ouvimos chamar, é constantemente acompanhado por muitos curiosos que, por vezes, o apupam. E' um preto velho, de aspecto franzi- no e tendo os cabellos e a barba quasi completamente brancos. Disseram-nos residir em Olinda, onde possue um bem sortído viveiro dos ve- nenosos reptis e onde è conhecido pela alcunha de gallista. Conduz a sua collecção, composta de quatro ou cinco exemplares, em uma caixa de madeira e a não exhibe em pie- na rua, no propósito de evitar que se- ja admirada por aquelles que não pá- gam. Chamado para o interior de qualquer casa, procede ao ajuste e realisa o seu pequeno espectaculo. O preço deste v^ria em numero de tustões, conforme o numero de assisten- •VOl gallista abre a Caixa e pãe as co- bras em liberdade, fazendo-as circular pelo recinto, obedientes a üns leves es- Ealidos dos seus dedos mirrados e ao- dosos, o que é mais admirável quando affirma-se que os ophidios nao ouvem. Os espectadores gritam e trepam pelos movei_, fugindo ás caprichosas evolu- ções dos reptis, e nisto constitue, talvez, o maior attractivo espectaculo. No trecho do "bairro corhprehendido entre o cães do Apollo e a rua do Bom Jesus e no Forte do matto, encontra gallista a sqa melhor freguezia. O sr. José Vicente Ferreira costuma entregar-se ao abuso das bebidas alcooli- cas e quando se acha em estado de em- briaguez provoca distúrbios, dando o qüe fazer á policia. Foi o que saccedeu hontem, ás 5 horas da tarde, na estação da rua do Pires, onde o desabusado ebrio recebeu voz de prisão por se achar perturbando a ordem publica. Longe de moderar o seu modo de pro- ceder com a presença dos policiaes, José Vicente offereceu a estes resistência e a muito custo conseguiram subjugal-o e conduzil-o ao posto da Boa-Vista, onde ficou em repouso. 8.000 números contém o novo plano de 200 contos, da loteria Federal. Boro Boracica. -- Pomada milagrosa para darthroà, eczemas, empingens, quei maduras e todas as molestiaa da pelle'. A mesa regedora da devoção particu- lar de S. Benedicto, á cargo das senho- ras do bairro da Bòa-Vista, pede-nos para declarar que por descuido foi om- mettido no resultado da eleição da mes- ma sociedade hontem publicado o nó- me da sra. d. Eulalia do Nascimento Ferreira, eleita 2.a procuradora. O sr. Manoel Eulalio da Silva e sua esposa d. Celestina Oliveira da Silva, tiveram a fineza de nos participar o nascimento de seu filho Eriberto. Ao recemnascido desejamos venturas. De viagem para a Europa, passou honttm neste porto a bordo do Asun- cion o estimavel sr. jornalista Argemiro Acayaba, redactor d'A Tribuna, brilhan- te folha de Santos, São Paulo. Ao digno confrade agradecemos os comprimentos que nos enviou, desejan do-lhe bôa viagem. A's 8 e meia horas da noute de ante- hontem, no logar Ipyranga, districto de Afogados, os indiviüuos Eleutherio Rà- mos de SanfAnna e José Correia de Amorim, por questões de jogo de bicho, travaram renhida lueta, ficando ambos feridos por faca de ponta. No local do conflicto reunio-se gran- delnumero de curiosos, que trataram de avisar a policia. Comparecendo, o subdelegado do dis- tricto, sr. Raul Silva, effectuou em fia- grante a prisão dos contendores, reco- lhendo-os á Casa de detenção. A autoridade iniciou as diligencias, tendo communicado o facto ao dr. dé- legado do 1.° districto. O coronel Luiz Gonzaga perdeu hon- tem á noute um magnífico brilhante ho valor de l.õOOsOOO, quando, sahindo do bilhar Taco parisiense, á rua Quinze de Movembro, ia tomar um bond na esqui- na próxima. A preciosa pedra cahiu do engaste de nm annel qae o coronel Gonzaga tinha no dedo. O mesmo coronel promette gratificar a pessoa que schar o brilhante e quei- ra restituil-o, assim como previne aos joalheiros para que seja ella apprehen- dida no caso de lhes ser offerecida. As pharmacias e drogarias mais im- portantes do Brazil compram directa- mente o grande depurativo do sangue «Elixir de Nogueira» do pharmaceutico chimico Silveira. sei que á sombra da fabricação dos vi- nhos nacionaes não vive metade da po- pulação brazileira. Portanto eu era in- capaz de proferir semelhante heresia. /Fugindo o referido jornal da insisten- cia sobre o erro ou equivoco na redac- ção da lei, atirou-se contra o humilde orador em termos por. vezes ásperos e acrimoniosos, apesar do profundo res- peito que sempre por elle tenho revela do, julgando-me, e ao Congresso nacio- nal, capazes de defender a industria dos falsificadores. A lei votada por esta Gamara, sr. pre- sidente, e approvada pelo Senado, de forma alguma patrocina a industria das falsificações. Ella permitte qne os vinhos fabricados com o sueco de plantas e fruetas sejam vendidos mediante o imposto de 60 réis o litro ; mas, o que ella não permitte, e assim bem claramente o entendeu o hoa- rado ministro da fazenda, ó que seja il- laqueada a boa dos consumidores. (Sussurro. 0 sr. presidente reclama atten- ção), ínão se pôde dizer, sr. presidente, te- clinicamente, que os vinhos de caju, de abacaxi, ou de qualquer outra frueta, c bem assim o de canna, sejam vinhos ge- nuinús, ha accepção scientifica da pá- lavra. Mas toda gente sabe que entre nós chamam-se vinhos de caju, de canna, champagne de abacaxi, a um produeto da fermentação destas fruetas e plantas, sem qué pór isso possa chamar a es- ses vinhos de artificiaes, da mesma fór- ma que não se pôde chamar de artificial ao chá de herva eidreira, ao chá de sa- bugo ou ao Café de cevada. O sr. Honorio Gurgel—Chá de sabá- gueiro.¦»' O sa, José Bezerra—Chá de sabuguei- ro, como muito bem lembra o sr. depu- tado. O sr. Germano HassloCher- Deve-se dizer infusão de sabugueiro. O sr. José Bezerra—Technicamente, o disse, se pôde chamar vinho ao produeto oriundo da uva, mas esta ex- pressão vinho, de ha muito adoptada entre nós, foi usada pelo art. 29 daseguin- te fôrma : «As bebidas denominadas vi- nho de canna, fruetas e semelhantes», o que de modo claro revela a intenção do legislador de não querer que se tribute estas bebidas como vinhos artificiaes; pelo facto de trazerem o titulo de vinho de tal ou qual frueta. O legislador, assim procedendo, clara- mente demonstrou que sabe bem que vinho é o resultado da fermentação da uva. Em artigo subsequente, respondendo ao discurso do humilde orador, o refe- rido jornal diz o seguinte : «Tivesse s. exc. procedido com a de- vida reflexão, e nao o veríamos nessa attitude a um tempo lamentável e inde- fensavel. Sustentar em these o amparo de um produeto á custa da falsificação de outro--é o que ha de mais espan- toso.» o disse e repito; não trata o art. 29 de permittir a quem quer que seja fal- sificar vinhos; o art. 29, claramente comprehendido pelo ministro da fazen- da, no regulamento qae expedio, prohi- be qae se venda qualquer vinho de fruc- tas como vinho de uvas, .Iludindo a bôa dos consumidores. Assim é que s. exc. exige, pelo alludi- do regulamento, que os referidos vinhos tragam o sello de consumo no qual se encontram em lettras garrafaes a decla- ração : Vinhos de fruetas. O sr. Germano HAssi_ocHER--Não se deve fazer esta declaração ? 0 sr. José Bezerra—O ministro exi- gio esta medida exactamente para evitar que os fabricantes de vinhos de fruetas procurem impingir aos consumidores os seus produetos como vinho de uvas. v. exc, a câmara e todo o paiz que a nossa intenção, ao contrario do que assegura o respeitável órgão de pu- blicidade, foi evitar a fraude. Assim, como permittimos que se fa- brique e se venda a manteiga de marga- rina... O sr. Germano HASSi_ocHER--Não per- mittimos. O sr. José Bezerra—A lei vigente per- mitte a fabricação da manteiga de mar- garina, comtanto que no rotulo da lata se leia: manteiga de margarina. (Apartes.) Si, pois, nós permittimos que se fabri-. que a manteiga de margarina comtanto que o consumidor não seja illudido, não sei porque se prohibir a venda dos vi- nhos de fruetas uma vez que nos rótulos venha a necessária declaração. Do que tenho dito a Câmara que, longe de proteger os falsificadores, os obrigo a viverem ás claras, a descober- to, deante dos grandes consumidores, declarando qual a natureza do produeto que querem vender. Açcrescenta o referido jornal: «Tivesse s. exc. estudado a questão dos vinhos, mesmo superficialmente, e não teria feito afíirmações menos verda- deiras e até absurdas, como, por exem- pio, que é grande a quantidade de vi- nhos artificiaes que importamos, e isso de Portugal, quando é cousa conheci- dissima que o vinho artificial sahiria muito mais caro ao exportador que o le- gititno de uva, do mesmo modo que a nós sahiria o café falsificado, se o quizesse- mos mandar para o exterior de prefe- rencia ao verdadeiro.» Não colhe o argumento do jornal, que, ainda ama vez, foi infeliz na sua asse- veração. A infelicidade attribuida á mi- nha defesa pelo órgão de publicidade, cm vez de recahir no humilde orador, vai recahir inteira sobre o mesmo órgão de publicidade. paiz e ao vinicultor, assim se ex- pressa, em uma moüographia publicada em 1900, por ordem dos governadores de Minas e S. Paulo, intitulada «A. arte ae fabricar o vinhoí»: «A verdade é que em Portugal, na Hespanha, em quasi toda a França e na Itália a vinifleação se faz ainda hoje tal qual se fazia uo tempo de Noé... todos aquelles vinhateirós não sabem senão ajúntar-lhe aguardente. Todos os vinhos que recebemos de Portugal e Hespanha são aguardentados. Ora, um vidhd agdárdetítacío não é mais vinho... o baplismo é feito com o mais impuro álcool de batatas, milho etc, álcool extremamente venenoso. Não devemos esperar que os vinhateirós de alénl mai* tão cedo modifiquem as suas pçaticas seculares para nos darem a be- bida hygienica de que precisamos.» ' li, st. presidente, o que a respeito "dos vinhos portuguezes nos diz a no- habilidade, por todos nós acatada, mere ;cedora, pór parte de todos nós, de ver- dadeiro cuito, de grande admiração, o dr. Luiz Pereira Barretto; agora, vou ler, ainda acerca dos vinhos portuguezes •para Ver si o Jornal do Commercial vol- tara atraz, a opinião do não menos com- Eetente nosso collega de Câmara, um ornem dotado de rara actividade, do batalhador infatigavel em prol de todas as nobres causas, que se chama José Carlos de Carvalho. O sr. José Carlos— Muito agrade- cido. O sr. José Bezerra—S. ex., em arti go publicado na Lavoura, de fevereiro de 1901, assim se exprime: «iDo anno passado para cá, trata-se em Portugal de fabricar am vinho espe- sialpara exportação, com a denomina- ção de vinho preto. Por emquanto, esta terrível droga*lusitana... Este naodo de ver não agradou ao commercionte por- tuguez porque o privava do unico mer- cado qae poderia consumir esses vinhos de graduação alcoólica tão elevada sem os desdobrar.-» O sr. José Carlos—Observe v. ex que dei essa opinião depois de ter feito estudos muito minuciosos, no Labora- torio Nac.onal de Analyses. O sr. José Bezerra--Perfeitamente. E' mais uma opinião insuspeita, sr. presidente, pára sustentar a boa doutri- na que venho defendendo contra o Jor- nal do Commereio, o qual, aliás, tenho certeza, dentro em breve se encontrará a meu lado, üraa vez qua se sinta per- feitaraente esclarecido, a acreditar,como continuo a acreditar, na sua tradicional boa fé. Não fica ahi, sr. presidente. Estou empenhado em mostrar ao Jornal e ao paiz inteiro que não sou eu somente quem affirma que importamos grande quantidade de vinhos falsificados, pro- cedentes de Portugal. Tambem o sr. Augusto Cockrane de Alencar, 1.° secre lario da Legação Brazileira ém Lisboa, em seu relatório, escreveu : «A falta de cuidados no tratamento das vinhas portugüezas e ambição de ganho... trouxeram como resultado a degeneração do vinho... O anno passado foi pela Alfândega do Rio de Janeiro re- cusada a intreducção de grande quanti- dade de vinho portuguez por conter ácido salicylico...» Agora, sr. presidente, ouçam v. ex. e a Câmara a leitura de um documento, o mais valioso e irrecusável da falsifi- cação dos vinhos portuguezes; é um decreto do próprio governo portuguez : «III--Companhias vinícolas organiza- das... (Lê)...a manutenção de tres depo- sitos co nmerciaes de vinho: um no Brazil...» v. ex., si*, presidente, que não nos deve causar estranheza o interesse com que os importadores de vinhos defen- dem a produecão de vinhos poitugue- zes, desde que o próprio governo luzi- tano em um decreto nos julga, nos equi- para a uma verdadeira colônia portu- gueza, pois que manda estabelecer agen- cias em suas possessões da África e uma outra na possessão Brazil para dar com- bate á falsificação do alludido produeto. O sr. José Carlos—Esse trabalho eus- tou-me muitos desgostos. O sr. José BEZERRA--Relevem-me v ex. e a câmara, sr. presidente, que eu insista neste ponto, que foi exactamente aquelle pelo qual fui principalmente ac- cusado, como patrono dos falsificadores e de ter commettido gravíssimo desres- peito á soberania nacional portugueza, asseverando que em Portugal se falsifica- vam vinhos, dos quaes recebíamos gran- de quantidade. E o Jornal do Brazil que em 7 de de- zembro de 1904 nos a noticia que «uma Commissão de agricultores portu- guezes pediu ao governo providencias contra a grande quantidade de vinhos falsicados de que o mercado daquelle paiz estava abastecido.» Nada mais claro, sr. presidente. Para que mais argumentos em favor da mi- nha asserção do que este pedido dòs agricultores portuguezes ? Ainda mais, sr. presidente, quem asse- vera que em Portugal se falsifica larga - mente o vinho não é o humilde çatro- no dos falsificadores do vinho nacional; é o importante jornal que sa publica em Lisboa, o Correio de Portugal, que em seu numero de 12 de novembro de 1904, as- sim se expressa: «O sr. Francisco José Machado vae empregar todos os esforços... afim de pôr cobro ás falsificações que se deram o anno passado. Parece que a causa princidal... é de- vido a um grande stock de cerca de.., 40.000 PIPAS DE VINHO FALSIFICADO, CUja grande parte abastece o mercado.» « O sr. Francisco José Machado (cha- mo attenção da Câmara para este ponto) vae empregar todos os esforços ante o inistro das obras publicas para uanto antes, se unifiquem as fis- cali_;ações que se deram o anno passado. Parece que a causa principal da paraly- sação transações sobre os vinhos, etc, é devida a um grande síocA- de cer- ca de 40 mil pipas de vinhos falsifica- dos, cuja grande parte abastece o mer- cado». Assim, sr. presidente, creio que pos- so ficar aqui, certo de que o Jornal do Commercio, si ainda quizer insistir so- bre a impossibilidade da falsificação de vinhos em Portugal, não se dirigirá mais ao humilde orador e sim ás notabilida- des citadas, inclusive os jornaes a que me venho referindo. Continuando, sr. presidente, o referido Jornal dizi «Tivesse s. exc um pouco mais de cui- dado no que disse da tribuna, e infeliz- mente ficou incluído nos Annaes e não teria considerado falsos os vinhos fabri- cados com passas, como se estas nao fossem uvas, nem teria affirmado, tão convencidamente, que no Brazil é pos- sivel a concurrencia aos vinhos estran- geiros de passas, fabricando-os nós com passas importadas com taxas aduanei- ras enormes.» O mesmo jornal, sr. presidente, que me offereceu tão bello ensinamento e que me fez conhecer aquillo que eu ignorava, isto é, que passa é o mesmo que uva, esse. mesmo jornal transcre- vendo um trecho do meu discurso em artigo anterior, devia ter notado que eu me referi ao vinho fabricado com passa, álcool e assucar portuguez; trecho esse transcripto em artigo do dia anterior, e que não devia estar esquecido pelo re- ferido jornal. Sr. presidente, embora a contra gosto do referido jornal vou demonstrar que esses vinhos por- elie chauiadOs falsifi- cados, mas que de facto não o são, uma vez que podem ser levados a consu- mo com a declaração da, frueta de que resultam, servindo-me opiuião insus- peita e acatada pelo mesmo jornal, que esses vinhos lão malsinados, devem ser Vendidos, eütre nós como bebidas muito pouco alcoólicas, muito agradáveis ao paladar. O ex-ministro plcnipotenciario üru- guayo, o sr. dr. Susviela Guarch, em bri- íhantissima conferência realisüda na So- ciedade de agricultura, assim se mani- festoü:, «2.0 Sobre uma industria qüe está des- tinada a ser entre vós de um mérito e va lor extraordiaarios.comparavel á própria viniíicaçro ; refi.o-me a preparação de bebidas agradáveis, hggienfcas, de pouco álcool e baratas, para o povo principal- mente, pela fermentação dos suecos de grande numero de fruetas que se encon- tram em vosso paiz : banana, abacaxy, caju... O sr. Presidente (fazendo soar os Igm- panos)--Altenção I Ha um orador na tri- buná. Previuo ao nobre deputado que fal- tam apenas cinco minutos para terminar a hora do expedieite. O -5R. José Bezerua-Vou concluir. Ora, sr. presidente, si por esta fôrma se manifestaram o notável chimico e ministro plenipotcnciario uruguayo, o distineto Euíj. Pereira Barretto e tajatos outro?, sobre os nossos vinhos de iruc- tas, eu nao sei poique tamanha campa- nha contra essas bebidas, que por fór- "*" alguma podem illudir a boa do nia consumidor, uma vez que o reguíamén- to do sr. ministro da fazenda obriga os referidos productores ao imposto de consumo.e á declaração de que são vi- nhos de fruetas. Sobre a prohibição da falsificação deá- ses vinhos de fruetas, o honrado ex-mi- nistro da fazenda, nome que basta st- pronunciar para merecer o acatamento de todos nós, o honrado sr. Joaquim Murtinho, assim se manifestou em um de seus relatórios: «As taxas sobre bebidas precisam vol- tar ao que eram anteriormente á lei n. 1144, de 30 de dezembro do anno passa- do. As que vigoram são quasi prohibiti- vas, o resultado será fácil de prever, a diminuição da renda e a fraude^a impe- rar.» lado de tão distinetos cavalheiros, nessa campanha que o Jornal do Com- mercio entende chamar dos falsificado- rcs de vinhos, eu me sinto galharda- mente. Como está terminada ahora deque pos- so dispor,combastaale pezar.vou encer- rar as considerações que tioha a fazer ainda sobre o artigo do referido joraal, pedindo-lhe que, ao responder nova- mente ao humilde orador, é grande fa- vor, é grande gentileza publicar na inte- gra o meu modesto discurso, afim de que trechos isolados não me possam emprestar doutrinas que eu não susten- tei a nem sustento. Mas, antes de deixar a tribuna, vou referir-me á descoberta que fez o referi- do joraal, do meu interesse na causa dos vinhos ile fruetas. E' um ponto em que estamos de ac- cordo, Effectiyamente, a causa que me move, o motivo determinante desta campanha é o facto de ser eu um obscuro fabri- cante de assucar no meu estado, é o de representar nesta Casa um estado assu- careiro e, ainda mais, de ver, com ver- dadeira ufania, que este meu interesse individual e o do estado que represento estão perfeitamente harmônicos, perfui- tamente bem de accordo com os inte- resses geraes do paiz; porque, o di-.- se e repito, á sombra dos nossos c-xteu- sos e- verdejantes cannaviaes se abrigt cerca de metade da população brazi- leira. Sinto-me perfeitamente ao lado de.s- ses interesses e peço ao Jornal do Com- mercio, com a gentileza com que costu- mo tr-.tal-o, continue a estimular-me para manter-me nesta posição, jamais consentindo que me approxime daquel- les que nos fundos dos seus armazéns de importação de vinhos extrangeiros ou das tavernas desdobram o vinho que re- cebem. (.Muito bem ; muito bem. O ora- dor é cumprimentado'). Restam poucos bilhetes da loteria de 200 contos--Extracção, em 14 de maio. As águas de S. Lourenço, consideradas por notáveis médicos como prodigiosas, foram premiadas na exposição de hy- giene, ultimamente realisada no Rio, com medalha ouro. Mme. Augusta Brasseur, modista de vestidos.—Pare Royal. Rua Nova n. 12; Em Bezerros foi capturado quinta-fei- ra ultima o individuo Agostinho Fran- cisco Alves, do grupo de cangaceiros de Malhadinha, no municipio de Limoeiro. Esse grupo foi, pela policia, cercado em 27 de abril ultimo, tendo Agostinho e mais seus companheiros Severino de Moura, José Thomé e José Pessoa se eva- dido. O chefe do bando, o faccinora Antonio de tal, que se dizia Antonio Silvino, foi preso nessa diligencia e recolhido á ca- deia daquella cidade. O dr. chefe de policia telegraphou ao delegado de Limoeiro, requisitando Agos - Unho Alves. Aos juizes de direito do interior do estado o dr. chefe de policia vae dirigir a seguinte circuiar: «Para a bôa marcha do serviço da es- tatistica criminal e facilidade da captu- ra de criminosos, rogo vos digneis pro- videnciar no sentido de ser enviada a esta repartição, uma relação dos réos auzentes dessa comarca.» Pelo delegado do Cabo foi preso, alli, em 1 do corrente o individuo Manoel Felippe da Costa, em cujo poder a aü- toridade apprehendeu um cavallo, fur- tado do engenho Galiléa, do municipio de Victoria. O animal é pertencente a Pedro Ferrei- ra, conhecido por Pedro Baila. A's 4 horas da madrugada de hontem falleceu, victima de moléstia infecciosa, no beco do Vinagre, o 2.» sargento',do 1.° batalhão Lindolpho Rodrigues de Sei- xas, commandante do destacamento do 2.° districto de S. José. Reumatismo e sydhilis em geral usem o—Elixir de salsa carobae cabacinho ar- senio-iodourad de Alpheu Raposo. Effeito seguro e cura rápido. Vende-se na dro- garia e pharmacia Conceição.--Rna Mar- quez de Olinda n. 61. Não é verdadeiro aquelle que não tiver marca regsttrada da fabrica no rotulo. O OURO O ouro I palavra mágica e vibrante ; o ouro, para o qual se estendem todas as mãos, visado por todos os desejos, to- das as cúbicas, todas as energias ; o ou- ro, que atiça tão medonhas paixões, que suscita tantos crimes odiosos como o próprio amor; o ouro, de que diziam os antigos que se tem fome e sede,—"auri sacra fames",--o ouro, emfim, é, com a platina, o mais precioso dos metaes; é por toda a parte procurado, descober- to, conquistado e a sua producçao attin- ge, em cada anno, a metade do "stock" que a edade média havia legado ao mun- do moderno. A extracção annual do ouro era de 5 mil kilos no fim do século XV; foi de 20 mil kilos no século XVIII; ficou depois estacionario até á descoberta das minas da Califórnia, 1850; subiu então a 200 mil kilos,.para tornar a descer a 160.000 e tornar a subir, finalmente, ha alguns aunos.eiilre 290.000 e 300.000 kilos, no valor de 900 a 1.000 milhões próxima- mente e, em cada anno, augmenta 250 milhões, ou sejam 2,25 por ceato do seu vaíori Este augmento é iní'erioi: ao das tíC- cessidades da circulação ; a plelhoraüão é, portanlOi para reedar. E' conveniente recordar isto, mesmo no momento em que novas minas e no- vos processos vão produzir um considtí- ravel augmento de producçao. Fará isto com que baixe o valor do ouro? Certa- mente que não, porque, s.. Considerar- mos o valor sob um pe :o determinado, pôde dizer-se que o ouro subio em rela- ção a todas as matérias usuaes e que é destinado a subir ainda mais; ao passo que os metaes, em geral, soffrem uma baixa certa, a alta do ouro é constante, e isto comprehende-se; qualquer que seja, cffsctivamon.e, a quantidade de ou ro posta em circulação, essa quantidade é sempre insufScicnte; além disso, é pre- ciso preveí* a época, que ainda tardará alguns séculos, em que todas as minas estarãojexgottadas; ojouro, então, ainda ha de ter mais valor do que o diamante 200 contos em 14 poucos bilhetes. de maio; restam A fabrica do «Elixir de Nogueira» do pharmaceutico chimico Silveira envia folhetos e preços correntes a qualquer pessoa que pedir. A fabricação das moedas não absorve i tempo a maior parte do ouro produzido; cal- cula-se qua unicamenta a quarta parte da extracção annual é entregue á cunha- geai. "Comíudo, escreve o sr. Le Verrier, professor na Escola de minas, Paris, no seu prefacio ao bello livro do seu colleg.a L. Weill. "O Ouro", o que faz apreciar o ouro na joaíheria, na ourive- saria, é, talvez, a facilidade dc o trans- formar cm moeda, é, portanto, em sam- ma, ao seu papel monetário que este me- tal deve o seu valor. .'¦'." O qae fez com que os ourives e joalhei- ros escolhessem o ouro, foi tambem a suá maleabilidade e a sua duetibilidade ; nenhum oütrò metal possue estas duas qualidades em semelhante gráo, e disto nos convenceremos, lembrando-nos de que o ouro pode ser laminado em fo- lhas cuja espessura é de 120.000 vezes menor do que um millimetro e que uma gramma de ouro pôde ser reduzida a um fio de mais de tres kilometros de com- primeato! O ouro ainda tem uma oulra vantagem em relação aos outros metaes e é què se .encontra no estado nativo, sem combi- ção chimica, sem liga, em palhetas nos rios, em grãos ou "pepitas" nas minas ou "placers". Seria um erro, no entre- itanto, acreditar que a colheita do ouro é ísempre fácil; nas minas recentemente descobertas no Transvaal, por exemplo, exige machinas aperfeiçoadas, extrema- mente dispendiosas, e o preço da pro- ducção é extremamente considerável; no Alaska, os aventureiros que para alli se arrojaram, procedentes de todas as partes do mundo, tiveram de empregar esforços aobrehuliianos.jfaos quaes bem poucos delles puderam resistir. Esta colheita faz-se de dois modos: ou é "iadividual", ou é praticada por socie- dades, por meio de processos ^ci^ntifi- cqs qua todos os dias se aperfeiçoam. O trabalho industrial consiste em utilisar a densidade considerável do ouro, sepa- rando-o das alluviões pela lavagem; para esta, segundo os paizes, empregam ss instrumentos especiaes, como os baldes 3 cubas na Guyàna, no Extremo Oriente e na America. Mas, o mais interessante desses instrumedlos é o "Long-Tom" dos Estados Unido, espeuic de celba de madeira que se/vio de ponto de partida para o tratameiUo industrial, tal como se pratica hoje na Columbia Ingleza, onde a exploração se faz pelo methodo hydrau- iico. A Columbia ingleza é uma provincia do norte do Canadá, de clima tempera- doe são, cujo accesso é fácil por Seat- tle ou Vancouver; contém numerosos "placers" auriferos, de que os principaes são Cariboo e Allin : desembarcando em Shagway, um caminho de ferro, Rail- way of White Pass, couduz-nos atravez das montanhas até a estação de Cunhou Crossing; dahi um barco transporta-oo; á cidade de Atliu, junto ao lago do mes- mo nome. Está-se então mesmo no co- ração das minas de ouro, que perten- cem a umas sociedades inglezas e são de rara riqueza; o ouro encontra-se alli sob a fôrma de pepitas fie ouro nativo nes- ses filões inesgotáveis. Em Allin, para recolher o precioso metal, ataca-se por meio de dynamite os saibros auriferos, que são em seguida transportados nos apparelhos de lava- gem ou "sluiees". O "sluice" deriva do "Long-Tom"; é construído de taboas grosseiras não aplainadas; tem uns sessenta metros de comprido, 40 centímetros de largara è 225 millimetros de profundidade; o "slui- ce" é formado por secções ou caixas ("boxes"), tendo cada uma tres metros e 60 centímetros de comprimento; os pranchões do fundo são mais estreitos numa das extiemidades, de maneira que cada secção se pôde encaixar na secção seguinte; para evitar que se gas- te com demasiada rapidez o fundo do "sluice", insere-se nas caixas uma espe- cie de fundo falso, formado por traves de madeira ("rifles") que se podem fa- ciimente retirar psra a lavagem ("clean up"). S^ Os "sluices" estão dispostos em decli- ve : uma corrente de água, derivada de um rio, arrasta o saibro aurifero ao lon- go do "sluice"; os srs. Cunenge e Fusch, especialistas na materia, affirmam que o saibro fica comp^tamente desaggregado depois de um percurso de 60 a 75 me- tros; a partir dessa distancia, o "sluice" não tem a recolher o ouro. Carrega-se então o saibro por meio de pás para a cabeça do "sluice", sitio que retém facilmente o ouro grosso; faz-se correr a água; quando esta corre cia- ra, procede-se á limpeza ("clean up") ; para isso, tiram-se os "riflles" ou tra- ves suecessivamente ; deixa-se descer o seu conteúdo pela força da corrente; a areia é arrastada ; o ouro aloja-se perto dos "rifles", onde é recolhido. Quando o "sluice" está gasto, queima- se e as cinzas são tratadas para se ex- trahir dellas o ouro; a quantidade des- te metal assim recolhido é o sufficiente pagar a despeza de um "sluice" pagar novo. Um «sluice» de 40 centímetros de lar- gura pode dar passagem a dois metros cúbicos de saibro aurifero por hora; exige, como pessoal, um vigia para la- var a producçao, uns doze cavouqueiros e trabalhadores, um homem por duas caixas para apartar e retirar ob calháos maiores e dois operarios na cauda do «sluice» para a desobstrucção dos mà- teriaes; a despeza é de 30 centimos por metro cúbico "para recolher cerca de tres francos de ouro para a mesma quan- tidade; a esses tres francos ouro puro, devemos acerescentar algumas matérias primas de valor real, taes como a magnetite, a granada, a platina, etc, que vêm ainda augmentar os lucros da exploração. Graças a este methodo tem-se extra- hido dos «placers» 350 milhões de ouro, dos quaes 140 milhões nos últimos cinco annos; o districto de;Atlin City deu, em nove annos, mais de 12 milhões. Vê-se que as sociedades inglezas que emprehenderam a exploração desses ri- cos «placers» se mostraram bem inspi- radas; com os seus utensílios aperfei- coados, com os seus processos tão pra- ticos de tratamento do saibro aurifero, colhem nos campos de ouro uma abun- dante ceifa. (Exlr). Não foi propriamente alegre esse pri* meiro dia santo—-quinta-feira, 5 de maio, 1910—-em que houve trabalho a'A Provincia. Choveu quasi o dia todo e grando parte da noute, e nos intervallos da chuva nem alguns minutos esteve o céo claro, radiante, como de coàtnme. E' fácil de comprehender que disto- muito se resentio o movimento da ci- " dade. Para quem escreve estas linhas ar«i rastadas havia desde a madrugada am» motivo de maior desgosto : a perda da sua caneta automática, companheira fiel de longa data. Ella desappareceu em condições qae bem merecem ser conhecidas dos lei- tores, com alguma providencia dos po- deres competentes. Façamos a triste narrativa, sem gran- de minuciosidade, n'estas horas santifi- cadas em que pela primeira vez corre uma penna em linguados puros da nos* sa folha: Oito horas da noute de quarta-feira e O iiIí»desto jornalista faz o seu cami- nho para a typographia, quando ura busca-pé rabeía perto d'elle, prestes a estourar. Um salto inopinado^de que foi etcxJ?" sivo responsável o instineto de conseri ração. O busca-pé faz zig-zag para o outro lado e o seu estouro, sem molestar ao jornalista. No salto a caneta cahirá, tendo, po- rém, a bondade de avisar que isto lhe suecedera, para ser apanhada. Ninguém duvidará de que voltou logo ao bolso, um tanto culpado por ser mui- to raso. Culpa mais grave, aliás, tem ty; alfaiate, que o fez assim..':; E' verdade que a caneta tivera ein a sua prezilha de segurança; mas com a hutnidade da 'estação esse apparelho enferrujara todo e era un-p horror para os cplletes brancos» De- pois, nos bolsos rasos não havia meio de fixar a prezilha. De um modo da de outro, o incidente do busca-pé passou sem deixar juízo; pre- Trabalha-se relativamente bem até meia .noute.._._ _-___:-4^ Logo após, o mesmo estômago qae se puzera.cheio de nicas ao jantar, fazen- do cara feia a quaesquer acepipes, en» tra a exigir seja o que fôr. E' a hora de maior fervet opus, não ha muito para onde appellar (no tem^ po) e vae-se adiando, minuto por n_>i- nuto, a satisfação da exigência estorna- Cal.'.*-*, L; tj.ju. Fecha-se, assim, o Cascata; fecha-se o Chrispim. E o esophago cada ve* mais exigente e mais raivoso. Chega * ameaçar a gente "com nma vertigem^ com uma cambrainha. Nada teria ^lu^ jerar n'isto o escrevinhador ou qualquer escripto. E' evidente que não teria. O diabo que fazer lanch na D. Julia," Não ha putro recurso além do Caía, S. Antonio. Nas circumstancias desCriptas> pro* curou-o hontem pela madrugada P do-\ no da caneta. ['* tf 4 Itinerário; rua do Imperador, beco do Ouvidor, largo do Paraizo... AUt investe contra o jornalista nm bando de cães mais ou menos alentados.l Em havendo cachorro, nã. anda lon- ge a lembrança de pedra. O aggredí* do abaixa-se para apanhar uma. Eápa^ nha, e atira, e dispersa a malta e con- tinúa a sua viagem. A caneta, porém, cahirá segunda ver e d'essa sem dar aviso. Achou naturalmente de mais duas in- fracções de postura municipal n'uma noute : busca-pés e cães vadios nas ruas...:. . Não podendo viver n'uma terra poíl- ciada, preferio morrer esmigalhada pojr algum tamanco ou alguma carroça.'* Ahi fica a historia da mizera caneta automática—caoutchoüc, ouro e dfà- mante. .' - E' lançado ao papel o necrológio por uma penna de aço, em caneta de -bambu. Salve Recife novo, dono de todos requintes da civilisação l m -*•-' Ketralos:—Visita a 5*000 a duzia ega- binete a 10$090, no G. Centro photo- graphico,—Imperatriz n/19. 8.OOO números contém o novo plano da Federal—200 contos; em 14 de maio. "A Brazileira" é a melhor manteiga mi- neira. fíií_r**|. cc-y,-^_a-_3___4-.mrr-r-T.lii n i ¦¦ Sexta-feira. S, João Da- 6 de maio. masceno. . Leilões hoje: de uma caixa marca K W n. 5701/1 contendo cutelarias ava- riadas d'agua do mar, ás 11 horas, pelo agente Martins; em seu escriptorio —á rua do Imperador n. 2. Missas fúnebres hoje : ás 8 horas, na matriz da Boa-Vista, por alma do d. Leocadia Rodrigues de Araujo ; ás 8 ho- ras na egreja do Espirito Santo,por alma de Sebastião da Costa Martins ; ás 8 ho- ras, na egreja da Paz, por alma do major Luiz Felippe Cavalcanti de Albuquerque. Vapores—a chegar hoje: Parahgba, de Santos e esc. ; Aracatg, de Manaos e esc; Gogaz, de Manaus e esc; Olinda, do Rio e esc.; Jaboatão.de Amarração eesc* A sahir : Asuncion, para Hamburg e esc; Paulista, para Ceará e esc'.; Dochra, para New-York e esc*; Ibiapaba, para Manaus e esc ; Olinda, para Manaus e esc; Gogaz, para Rio e ej_c. V .;.; . Varias: Amanhã reunirá o concelho economi- co do Hospital militar, ás 10 horas da manhã, afim de receber propostas para o fornecimento de gêneros de dietas, adventicios, roupa lavada e caixão mor- tuario para praças no 2." semestre deste anno.sv ;. = A repartição dos correios expede malas hoje pelos paquetes: * Asuncion, para Madeira, Lisboa, Lei- xões e Hamburgo, recebendo : objectos para registrar até 12 horas ; impressos a cartas de porte simples até 1 hora; idem de porte dup.o até 11/2.< Dochra, para Pará, Barbados, Havana, Philadelphia e New York, recebendo : objectos para registrar até 9 horas ; im- pressos e cartas de porte simples até 1Q hoiv.s; idem de porte duplo até 101/2. Paulista, para Ceará e Pará, receben- do : objectos para registrar até 7 horas, impressos ecartas deporte simples até8 horas ; idem de porfe duplo até 8 1/2. Hoje, ás 6 e meia horas, serão rezadas na capella do Collegio saiesiano missas do trigesimo dia por alma de Liberato Josó do Carmo. A' ordem do dr. chefe de policia dea entrada hontem na casa de detenção a mulher Anna Maria da Conceição; que apresenta symptomas de alienação men- tal.*••. " As moléstias de senhora e senhontas taes como suspensões, hemorrhagias, co licas nterinas, flores brancas, inflamma- ções do utero e debilidade, são todas curaveis com o soberano e popular me- dicamento A Saade da Mulher. 200 contos, em |14 de maio.—Habili- tai-VOSj.r^v ¦¦•+¦•• f_& •¦ y aras?. _../._'-'¦.! '*:,.___&__.'

TELEGRAMMAS Vinhos de fruetas O OUROmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1910_00102.pdf · 2012. 5. 6. · senhoras de Bello. Horizonte. A caixa que encerra a bandeira é, por sua vez,

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • .* IÍ fllP ¦ ¦«"^^.^tè.-:' - -..jr--¦¦¦-""'*;. :'•_.^:_jN?-_

    £BRrrAOTüÇQ__^BRAiZIL Recife—Sexta-feira, 6 de maio de 1910 ANNO XXXIII—N 102!ASSIGNATURA.

    ,__, CAPITALIttES MEZES. ; ; s : - - .*«•_•SEIS MEZES» j^^

    PAGAMENTO ADIANTADORt.» Oni^^5^?' ESCRIPTORIO E OFFICINAS«BS yainze de Novembro n_,19 e cães da Regene-ração n. 12

    Numero do dia 100 réis

    TELEGRAMMASRio, 5.-

    No dia 13 do corrente, numerozacommissão do estado de Minas en-rtregará ao comniandante do cou-raçado. Minas Geraes, capitão- demar e guerra Baptista das Neves,uma rica baixella offerecida pelogoverno do mesmo estado e umalinda bandeira confeccionada porsenhoras de Bello. Horizonte.

    A caixa que encerra a bandeiraé, por sua vez, de grande valor ar-tistico.

    Foi inaugurada em Maceió a es-tatua do marechal Deodoro daFonseca.

    À ceremonia de inauguração re-vestio-se de grande soiennidade.

    O artigo hontem publicado pelafolha.de Buenos Aires U Argentinasobre a quarta Conferência pan-americana constituio verdadeiradefeza ao nosso paiz e um vibranteataque ao sr. Estanisláo Zeballos.

    Terminou aconselhando aó go-verno argentino que ponha fóraesse obstáculo á harmonia que deveexistir na mesma Conferência (osr. Zeballos).

    As companhias inglezas e alie-mães de navegação supprimiram aescala de seus vapores pelo portoequatoriano de Guayaquil, que estádefendido por minas submarinas.

    Madrid, 5.Dentro de poucos dias sahiram

    d'esta capital, com destino, a váriospontos do paiz, 10.000 soldados.

    O governo explica essa mobiHsa-ção pela necessidade de manter aordem nas eleições.

    Espera-se que o ministério obte-nha assim a maioria de que temnecessidade para governar.

    ,Londres, 5.

    D-aqui seguio paça a Allemanha.Uma deputaçao do nosso párlamen-to e do partido Operário, á fim deproceder, a estudos sobre a vida

    'econdições econopiicás. do opera-liado.

    )Ám ______k fi Hfr_T - 1MBB__3_E__H _fc^. ___flS8_3__!9__f_íi!8!&___ N_B____L _____M_T~? Wm9U & __W____. __•¦___» _____________________ _______ ~— ASSIGNATURAFORA DA CAPITAI.: _ uLj,

    SEIS MEZES. ............í í ; . '%.'• S 14fOM

    ÜM ANNO , | f l 27ÍO0QESTRANGEIRO !_?_L__-_.

    SEIS MEZES ->«••••>• 18MSHp

    PAGAMENTO ADIANTADO.

    Numero atrazado 200 réis

    Paris, 5.Consta n'esta cidade que a sra.

    Yvone Bray, actriz dp theatro Re-naissance, e outros parisienses tèmsido victimas de envenenamento.

    Bateram-se aqui em duello, áespada, os condes de Lesseps e déPolignac, ficando este ultimo fe-rido n'uma coxa.

    Não estando satisfeitos, recome-çaram o duello, com a substituiçãode espadas por pistolas, e trocaraminutilmente 3 tiros.

    Depois d'isto ós padrinhos sus-penderam a lueta.

    * ¦ _t- -" . ¦ "

    Aqui falleceu, vicíinarádo por pes-te bubônica, o dr. César Zanghelo,director do lazareto do Mar Verme-lho.

    O óbito deu-se quando o illustremedico tomava na meza a sua re-feição, coma familia,

    O Congresso dos jornalistas deGênova votou uma indicação paraque fosse estabelecida uma federa-ção das administrações de jornaes.

    * ¦ '¦ --

    Situação da "Economisadora" em 1.°de abril dé 1910. lnstallada a 15 demarço de 1908 em S. Paulo. Esta socie-.dade de pensões vitalícias já conta em25 mezes 12.478 sócios, inclusive 1.074 re-midos.Capital subscripto...... 23.105:100*000.Fundo tnamovível 1. 193:652í>200.Fiiado de reembolso.... 183:83.0*800.

    Peçam prospectos e estatutos aos agen-tes geraes no Recife, Ladisláo do Rego &Irmãos—Rua do Rangel ns. 35 e 37._-¦-¦-¦ ¦¦ "nv -_.ffnMV_.nir.rri-inrir nf»vyrnnrilinriniirinnn»nfi(iiinininiiiin

    J)e paris17 DE ABRIL.

    A imprensa parisiense oecupou-se lar-gamente, dnrante alguns' dias, do dis-curso que o presidente do conselho deministros, sr. Ãristide Bryan, pronnn-ciou em Saint Chamo nd, perante o elei-torado que ha oito annos o escolhe paraseu representante na Câmara dos depu-tados.

    Nesse discurso — um verdadeiro pro-gramma de governo -, o orador abordoua questão socialista, sendo victima, aoterminar, de manifestações hostis poruma pequena parte do auditório — sò-cialistas unificados ou antes — anarchis-tas.

    Segando synthetisou um orador que oprecedeu, considera o sr. Briand as doa-trinas socialistas realisaveis dentro dopróprio systema republicano : «Fóra dosocialismo, a republica fica incompleta;fóra da republica, o socialismo fica es-teril».

    Tratando da reforma eleitoral, o sr.Briand disse que o modo de escrutínioactual já não corresponde ás necessidà-des da democracia, sendo preciso alai*-gar o campo da consulta nacional e de-vendo ser abolido o escrutínio d'arron-dissement, qae, satisfazendo interesseslocaes, impossibilita reformas urgentes,entre as quaes a reorganisação adminis-trativa e judiciaria. Acha que a duraçãodo mandato legislativo (quatro annos)deve ser augmentada, renovando-se a ca-mara parcialmente, por um terço, afimde assegurar-se a continuidade dos tra-balhos legislativos.

    Referindo-se ao funecionalismo, de-clarou o sr. Briand ser necessário or-ganisar-se um estatuto nítido, preci-so, onde fiquem estabelecidos todos osdireitos e deveres dos funecionarios,de modo a evitar os conflictos de ih-teresses que têm

    "havido, com prejuízo

    da ordem e do serviço publico. Pensao sr. Briand que os funecionarios pn-blicos não têm o direito de greve:gosam de um conjuneto de vantagens—estabilidade de situação e outras, que

    tornam privilegiada a sua situação, de-vendo, em troca, assegurar a bôa mar-cha dos serviços qae lhe estão confia-dos. Deve-se, em summa, conceder-lhestodas as garantias desejáveis, pondo-osao abrigo do favoritismo—libertando osfunecionarios da influencia dos homenspolíticos e estes das solicitações dosfunecionarios, que poderão usar do di-reito de reclamação perante os repre-sentantes do paiz por meio de suas as-sociações.

    O illustre estadista lembrou tambem anecessidade de ama legislação que facili-te a arbitragem entre trabalhadores epatrões; não contestando o direito degreve aos operários, deseja, entretanto,vel-as diminuídas tanto quanto possivele que os. trabalhadores participem doslucros das industrias pela associação dasacções-trabalho com as acções-dinheiro.

    O sr. Briand annunciou o projecto deoutras reformas de ordem econômica esocial, manifestando desejo de que aossyndicatos seja concedida personalidadecivil, autorisando-os a possuir e a ad-ministrar e interessando-os, assim, navida econômica do paiz.

    O telegrapho tem communicado paraa imprensa, em repetidas noticias, a re-volta da Albânia, movimento que tomou,n'estes últimos dias, um caracter muitosério, augmentando as difficuldades comque lueta a actual administração da Tur-quia.

    Diz nm chronista:«Porque está revoltada a Alta Alba-

    nia ? Porque o novo regimen da Turquianão está disposto a tolerar lhe a situa-ção privilegiada que lhe concedera Ab-dul-Hamid. Os albanezes, soldados in-trepidos, nunca foram de grande sub-missão ao poder constituído. Mas o an-tigo sultão tudo lhes perdoava para, emtroco d'essa benevolência, poder contarcom a sua fidelidade: era entre os alba-nezes que elle recrutava a sua guarda.O albanez é inimigo inconciliável "dochristão; quando, nos excessos do seufanatismo, assassinava um cônsul, o go-verno do antiga regimen mandava paralá uma expedição militar, para extráh-geiro vêr, e tudo ficava como d'antes.Obrigações legaes não eram para elles :não pagavam impostos; se nm funccio-nario tinha velleidades legalistas, sub-stituiam-n'o; se uma potência reclamavacontra qualquer excesso, eram protegi-dos sorrateiramente pelo governo impe-rial. A indisciplina augmentava com aimpunidade.

    Consentiria o novo regimen que esteestado se prolongasse ? Em 1908. os ai-banezasmostraram que nãg entendiam,que a implantação áo regimen constitu-cional dçvesse modificaríhes" as rega-IjSS'; recusaram-se a pagar os impostos.O.governo mandou-lhes, o anno passa-do, Djavid pachá, para os obrigar áocumprimento da lei. Nada conseguiu, epara este insucesso contribuíram os de-putados albanezes, que intrigavam emConstantinopla. A indisciplina continua-va victoriosa.»

    Ora, o governo dos jovens-turcos con-tinuou a tomar medidas que garantis-sem a soberania ottemana sobre aquellavasta região e teve necessidade de em-pregar a forçg, epjbora hesitasse, a prin-cipio, ante a difficuldade de lueta n'umpaiz montanhoso, como é a Albânia; ecom uma população bellicosa, e, ainda,ante o obstáculo politico, pois era a rup-tora com uma parte importante da maio-ria parlamentar,

    Para debandar òs revoltosos foramenviados 34 batalhões.

    A França, acaba de commemorar, deinado solemne, 0 centenário do inditosoe notável poeta Hégésippe Moreau.

    De humillima descendência,Bluet éclos pâfmí les roses de Provins,

    como elle mesmo dizia, Moreau foi sem-pre, além disso, tão infeliz e obscuroquanto é hoje glorificada a suamemo-ria.

    Um escriptor francez conta delle a se-guinte aneedoia, que remonta ao annode 1835;

    «Havia talvez um anno que ea não oavistava quando uma tarde, sob umachuva fina e fria, cruza commigo, narua, um rapaz caminhando muito apres-sado e o qual só reconheci, como sue-cede ás pessoas distrahidas, quando ellehavia passado.

    Era Moreau. Volto-me, procuro-o coma vista: havia desapparecido. Busco-oainda em vão. Nada de Moreau. Come-cava a perder a esperança de encon-tral-o, quando o avisto de novo. Aper-cebe-me, vem a mim e me aperta cor-dialmente a mão.

    Ah!--disse-me elle—folgo de vel-o.-- E eu tambem, caro Moreau. Ponha-

    se debaixo do mea guarda-chuva e ire-mos onde vocâ quizer.

    Não tenho destino algum.Nem eu.Então, passeiemos juntos.

    Contei-lhe como o reconhecera e como,depois, o havia procurado em vão.

    --Mas onde ia tão depressa?--per-guntei.

    -- Em casa de Alfredo de Vigny.Conhece-o ?

    Não; mas fiz, esta noite, versos sp-bre o Chatterton e fui levar-lh'os.

    O sr. de Vigny acabava de dar aosfrancezes um drama, o Chatterton, cujoenredo devia interessar Moreau de ummodo particular.

    ~ Parece que não encontrou ninguém,porque voltou immediatamente. !

    Não perguntei' se elle estava emcasa; entreguei os versos ao porteiro.

    Porque não a elle mesmo ?Não teria ousado apresentar-me a

    elle vestido desta maneira. Tomar-me-iapor um mendigo.

    O pobre rapaz passara toda a noite ea melhor parte do dia a compor versospara Alfred de Musset e vinha, sob umtempo horroroso, do fundo de seu Bair-ro-Latino até á extremidade do SaintHonoré, depol-os na mão de um portei-ro, sem talvez pensar em indicar o séuendereço.

    A chuva tornava-se insupportavel.Propuz a Moreau entrarmos n'um café,para conversar á vontade.

    Gosta de chá ? — perguntei.Respondeu que nunca havia provado.

    Pois bem : quer experimentar ?Com muito gosto.

    Depois, em seguida a am momento dereflexão:

    rhá, perguntou-me elle : quantocustará isto n'um café ?

    E' segundo o café onde se vai; mas,acerescentei sorrindo, não se preoecupecom o preço,

    Moreau insistiu, porém.pesejava saber quanto lhe vae cas-

    tar isso.Não posso dizei-o ao certo.Pouco mais oi} iS.eaos ?Uns trinta soas, no majütjuv;

    Moreau hesitou um minuto ; depois,tomando a sua resolução, disse-me .*

    Vai achar muito singular o pedidoqae lhe vou fazer. Não tomemos o cháe dê-me os trinta sons.

    Pensei a principio que elle gracejava.Olhei-o : vi que estava serio, muito se-rio. Em que situação, meu Deus, acha-va-se elle para me fazer semelhante pe-dido ?

    Não jautei hontem e ainda hoje nãoalmocei.

    Eram quatro horas,j — Será possivel! exclamei. Entre-mos logo no primeiro.restanrant.

    Suppliquei-lhe que acceitasse a peque-na somma de que eu dispunha na ocea-sião. Oppoz difficuldades, não queriamais do que os trinta sous ; emfim, de-cidiu-se. Passávamos defronte da rua daMagdalena.

    Venha por aqui, disse-lhe eu, ser-vir-se de um roast-beef.

    A principio, chá ; agora, roastbeef,disse, esforçando-se para rir : toma-mepor um inglez ? Seriamente, se me per-mitte dispor á minha vontade do obse-quio que me faz, desejo simplesmentetomar um caldo, pois tenho uma refei-ção certa para esta noute. Jantarei comvaudevillistas para quem rimei um con-piei ; espero que o jantar delles sejamelhor que os meus versos.

    Terminando estas palavras, elle entrouno restaurant e servia-se de um caldo.

    Assim, disse-lhe eu, emquanto ellesorvia o caldo, a pequenos goles, vocêfazia versos, esta noute, soffrendo fome ?

    Soffrendo ? não ; mas a fome con -sorvava-me acordado. Não creia quoa fome amorteça a imaginação ; dá-seinteiramente o contrario, quando*"ellanão passa de um certcçgYáo. A fomesubstitue-me maitas"vezes o café.

    No dia seguinte, indo visitsl-o, Mo-reau perguntou-me:

    Teria me procurado, hontem, seprevisse que eu lhe pederia dinheiro ?

    Meu caro Moreau, respondi-lhe, es-tas palavras podem ser de um philosopho, mas não de um amigo. »

    Moreau falleceu num hospital de cari-dade, a 20 de dezembro de 1838.

    D.

    Vinhos de fruetas

    Habilitai-vos no importante plano daFederal~200 contos, em 14 de maio.

    Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomschica e de sabor deíicioso.—Vende-se em merceariass cafés, hotéis,phar.macias etc *

    O homem das cobras

    Discurso proferido, a 25 de abril ulti-mo, pelo deputado deste estado dr. JoséBezerra Cavalcanti:O sr. José Bezerra—Sr. presidente,publicando o Jornal do Commercio umavaria no dia 16 do corrente, em queconvidava o sr. ministro da fazenda a

    attender (note bem a- Câmara) a solici-tação do ministro portuguez, suspenden-do a execução de uma lei votada poreste Congresso, ea vim a está tribunapara provar que o respeitável órgão de,publicidade labora em lamentável enga-no ao supporque a referida lei havia sidoredigida erroneamente ou equivocamen-te e, ainda mais, que era intenção dolegislador beneficiar os vinhos oriundosda fermentação exclusiva das fruetas eoutras plantas,Si era esta tãò somente a base da ar-gumentação do referido jornal contra oart. 29 da lei de receita, limitei-me aconsiderações em torno desse ponto e,de accordo com o procedimento nlte-rior do mesmo jornal» penso que nãofui infeliz na minha exposição, isto é,que deixei plena e exuberantemente de-monstrado o equivoco em que laborava oreferido jornal. E tanto ó assim que omesmo jornal, continuando a oceapar-se da referida questão de vinhos defruetas _e da minha obscura person»li-aade, nao mais incidiu no alludido equi-vqco, isto é, em suppor que o artigo delei havia sido redigido por equivoco e,ainda mais, que foi intenção do legisla-dor beneficiar os vinhos

    "fabricados ex--

    clusivamente pela fermentação das fru'-'ctas, vinhos estes que, como tive "ocea-sião de dizer, sempre Ç$râm e conti-nuam a ser isentos de quaesquer impôs-tos.A revisão «ío meu discurso, não tendo

    sido feita *por mim, foi, infelizmente,tão -alai acabada, que ha permittido ao.referido jornal attribuir á minha poucacultura graves erros de que eu não seriacapaz.

    Assim é que tem insistido em uma de-claração p.r mim feita, de que o art. 29,a que me venho referindo, foi o meio fa-bnl de reduzir o imposto de 1Í500 para60 róis e, ainda mais, que eu assegureique, á sombra da industria de fabrica-ção de vinhos, vive metade da popüla-ção brazileira I

    Todos aquelles que mn ouviram hãode so recordar que, respondendo a umaparte do ineu distineto collega, cujonome peço licença pára declinar, o sr.Undolpho Gamara, eu disse que foraum meio fácil e criterioso de reduzir umimposto, jamais um meio fabril, quenada, absolutamente nada, significa.Ppr outro lado, referindo-me á fábri-

    cação desses vinhos* em cuja composi-ção entram o álcool e õ assucar, euassegurei que á sombra desta industria,isto é, do álcool e do assucar, vivemetade da população brazileira. Eu bem

    Si em Portugal não se falsifica o vinhopela mesma razão pela qual uão convém,entre nós, falsificar o café, então eu pos-so assegurar qüe em Portugal se falsificao vinho, porque toda gente sabe quegrande parte do café moido que se ven-de nesta cidade do Rio de Janeiro, é fal-sificado e tanto assim é que a Câmarados srs; deputados se dignou tomnr, noorçamento vigente, uma providencia arespeito desses falsificadores. Si, pois,se falsifica café, no Rio de Janeiro, peloargumento do Jornal do Commercio sefalsifica o vinho que importamos de Por-tugal. H

    Não careço, porém, dessa arma paraprovar que em Portugal se falsifica ovinho; não careço desse argumento,para vir provar de modo claro e inillu-divel que o Jornal do Commercio estácom a má causa e que eu defendo a bôacausa, isto é, que a minha affirmativaestá de pé, que em Portugal se falsificavinho.

    Peço a attenção de meus honradoscollegas para a leitura qúe vou procederde um documento, de cuja authentici-dade o Jornal do Commercio por certonão poderá duvidar.

    O honrado prefeito desta capital, sndr. Serzedello Correia, ex-presidente doCentro industriai, defensor extremadonesta casa das idéas econômicas as maisãvantajadas, do proteccionismo o maisexaggerado ás nossas industrias e aosvinhos portuguezes, em brilhante e bemelaborado artigo publicado no Jornal doCommercio, defaudendo os vinhos por-tuguezes-, contra a tremenda praga dosvinhos de fruetas nacionaes, referindo-se á maneira de cobrar o imposto nasalfândegas do nosso paia, á entrada dosvinhos, disse:. «Esse regimen protege e acoroçôa aimportação dos denominados vinhos ver-des, cuja riqueza alcoólica é facto que sôpor si demo istra a intervenção derecar-sos industriaes para a conservação detaes produetos, cuja extrema allerabili-ak 0OS ProPr*os paizes productores,sobe de poiito quando transportados

    para os nossos climas! »O notável medico, a grande compe-tencia profissional, que se chama LuizPereira Barretto, bem conhecido desta

    Gamara e de todo o paiz e ao mesmotempo grande

    Nestes últimos dias tem andado pelasruas do bairro do Recife um individuoque se entrega ao perigoso meio de vid*dé domar cobras e exhibil-as ao publico mediante uma pequena quantia, pri-nuto, a satisfação da exigência estorna-Cal. '.*-*, ; tj.ju.

    Fecha-se, assim, o Cascata; fecha-seo Chrispim. E o esophago cada ve*mais exigente e mais raivoso. Chega *ameaçar a gente "com nma vertigem^com uma cambrainha. Nada teria ^lu^jerar n'isto o escrevinhador ou qualquerescripto. E' evidente que não teria.

    O diabo que vá fazer lanch na D. Julia,"Não ha putro recurso além do Caía,

    S. Antonio.Nas circumstancias desCriptas> pro*

    curou-o hontem pela madrugada P do-\no da caneta.

    ['* tf 4Itinerário; rua do Imperador, becodo Ouvidor, largo do Paraizo... AUtinveste contra o jornalista nm bandode cães mais ou menos alentados.l

    Em havendo cachorro, nã. anda lon-ge a lembrança de pedra. O aggredí*do abaixa-se para apanhar uma. Eápa^nha, e atira, e dispersa a malta e con-tinúa a sua viagem.

    A caneta, porém, cahirá segunda vere d'essa sem dar aviso.Achou naturalmente de mais duas in-

    fracções de postura municipal n'umasó noute : busca-pés e cães vadios nasruas. ..:. .

    Não podendo viver n'uma terra poíl-ciada, preferio morrer esmigalhada pojralgum tamanco ou alguma carroça.'*Ahi fica a historia da mizera caneta

    automática—caoutchoüc, ouro e dfà-mante. .' -

    E' lançado ao papel o necrológio poruma penna de aço, em caneta de -bambu.

    Salve Recife novo, dono de todosrequintes da civilisação l m

    -*•-'Ketralos:—Visita a 5*000 a duzia ega-binete a 10$090, só no G. Centro photo-graphico,—Imperatriz n/19.

    8.OOO números contém o novo planoda Federal—200 contos; em 14 de maio."A Brazileira" é a melhor manteiga mi-neira.

    fíií_r**|.cc-y,-^_a-_3___4-.mrr-r-T.lii n i ¦¦

    Sexta-feira. S, João Da-6 de maio.masceno. .

    Leilões — hoje: de uma caixa marcaK W n. 5701/1 contendo cutelarias ava-riadas d'agua do mar, ás 11 horas, peloagente Martins; em seu escriptorio —árua do Imperador n. 2.

    Missas fúnebres — hoje : ás 8 horas,na matriz da Boa-Vista, por alma do d.Leocadia Rodrigues de Araujo ; ás 8 ho-ras na egreja do Espirito Santo,por almade Sebastião da Costa Martins ; ás 8 ho-ras, na egreja da Paz, por alma do majorLuiz Felippe Cavalcanti de Albuquerque.

    Vapores—a chegar hoje: Parahgba,de Santos e esc. ; Aracatg, de Manaos eesc; Gogaz, de Manaus e esc; Olinda, doRio e esc.; Jaboatão.de Amarração eesc*

    A sahir : Asuncion, para Hamburg eesc; Paulista, para Ceará e esc'.; Dochra,para New-York e esc*; Ibiapaba, paraManaus e esc ; Olinda, para Manaus eesc; Gogaz, para Rio e ej_c. V .;.; .Varias:

    Amanhã reunirá o concelho economi-co do Hospital militar, ás 10 horas damanhã, afim de receber propostas parao fornecimento de gêneros de dietas,adventicios, roupa lavada e caixão mor-tuario para praças no 2." semestre desteanno. sv '¦ ;.

    = A repartição dos correios expedemalas hoje pelos paquetes: *

    Asuncion, para Madeira, Lisboa, Lei-xões e Hamburgo, recebendo : objectospara registrar até 12 horas ; impressos acartas de porte simples até 1 hora; idemde porte dup.o até 11/2. <

    Dochra, para Pará, Barbados, Havana,Philadelphia e New York, recebendo :objectos para registrar até 9 horas ; im-pressos e cartas de porte simples até 1Qhoiv.s; idem de porte duplo até 101/2.

    Paulista, para Ceará e Pará, receben-do : objectos para registrar até 7 horas,impressos ecartas deporte simples até8horas ; idem de porfe duplo até 8 1/2.

    Hoje, ás 6 e meia horas, serão rezadasna capella do Collegio saiesiano missas dotrigesimo dia por alma de Liberato Josódo Carmo.

    A' ordem do dr. chefe de policia deaentrada hontem na casa de detenção amulher Anna Maria da Conceição; queapresenta symptomas de alienação men-tal. *••. "

    As moléstias de senhora e senhontastaes como suspensões, hemorrhagias, colicas nterinas, flores brancas, inflamma-ções do utero e debilidade, são todascuraveis com o soberano e popular me-dicamento A Saade da Mulher.

    200 contos, em |14 de maio.—Habili-tai-VOS j.r^v

    ¦¦•+¦••

    f_& •¦ y aras?._../._'-'¦.!

    '*:,.___&__.'

  • •^-•7...>,«^.Tnrr^.ír.^^ .v. ^

    m Á Província—Sexta-feira 6 de màiõ n: 102

    Loteria federal eS. Paulo; RUA DO CRESPO N. 12

    Vende-se estampilhas

    FEDERAL HOJE20 CONTOS; S. Paulo—sepnda-feira; 100 CONTOS

    ^Loterias extraordinárias

    FeftSíai—200 contosEm 14 de maio

    -Oito mil números8. PAULO--100 CONTOS

    Em 9 de maio

    Casa "Standard"Entrega de vários artigos por meio de

    clubs.Uma sala de gosto só está completatendo nm pianoRITTERPrestações semanaes, 12*000,

    E' incompleto o serviço de uma casaoü escriptorio commercial sem uma ma-china de escrever

    SMITH yisiyelPrestações semanaes, 6»80Q.

    í 'Meíliematicament.e certo e de machi-ni^mo irreprehensivet é o chronometro

    | ROYALPrestações semanaes, 6$400

    *3 .^fe^SS^*yi^ ..iji^fia*g^)gggr | &9M rs;

    i|p Figaro" de A. Bueno

    ÀJEliior tintura para os caMlos e a barbao Segredo da mocidade

    Esta tintura absolutamente vegetal einoffensiva, dá aos cabellos e a barba amais linda côr castanha ou preta, des-envolvendo-lhes, tambem, pela suaacçao toni6a-capilar, o crescimento eimpedindo-lhes a queda prematura.

    Depositários geraes no Rio k Janeiro

    ABEL & C."" o T"

    em PernambucoSilva IBraafra, Sz O.

    58—RUA. MARQUEZ DEjOLINDA—60

    Bloco oüüosicionista11

    Illustre amigo e correligionário.Os ultimos acontecimentos da nossa

    vida nacional insinuam a rigorosa ne-cessidade de uma arregimentação de to-das as forças opposicionistas deste esta-do.

    Cohesas, marcharam ellas para as ur-nas amparando as candidaturas escolhi-das pela convenção de maio do annopassado aos primeiros postos da repu-blica e as fizeram triumphar com o seuvalioso contingente de votos.

    E . pois, o actual momento, mais quenenhum outro, propicio á formação deum grande partido politico composto detodos quantos não applaudem a orienta-ção que se imprime, ha longos annos,

    I aos negócios públicos em nossa terra

    AvisoAO SR. ANTÔNIO ALBANEZ

    Pede-se a este senhor o obséquio decomparecer á45--2.6 andar,"Recife,

    22 de abril de 1910.

    rua Barão da Victoria n.a negocio que lhe inte-

    BRINDE

    CAIXA — 10$000

    PELO CORREIO •12^000

    Alimento PhysiologicoPARA 03

    O auto-píano -o a pianola

    São explendidos instrumentos quequalquer pessoa, mesmo sem saber mu-uca, poderá satisfazer ao mais exigenteauditório.

    Este alimento é util em casos de neuraethenia, falta de vitalidade, decãden-cia prematura/ abatimento mental e corporal, debilidade geral, esfalfamento, fal-ta de somno, fadiga cerebral, trabalho excessivo, vertigem, dyspepsia, flatulen-cia, arrotos, ernetações, dor de cabeça, febre de outumno, ruido nos ouvidos ena convalescença.

    O Alimento Phyéiotogicõ para os nervos e Tecidos é uma combiúaÇão de vario'elementos mineraes, úteis, nas affeccões já citadas e, em geral, em todos os casos-durante os quaes a saude não é boa nem má.A volta da saude será lenta, talvez, mas segura, contanto gue o leitor estejasoffrendo £ê-má nutrição -o que geralmente se evidencia pelo facto que sem em-^argo de não estar doente e recolhido ao aposento, todavia, não gosa de perfeitasaude que é um direito natural. Experimente-se o alimento e deixe-se de mãoas drogas por algum tempo. A metade de uma colherada das de chá é a dose or-dinaria para cada vez. Dissolva-se em agua, agua quente ou sopa, ou misture-se com alguma comida, conforme se desejar. As instrucções sao

    "tres vezes aodia". Pode-se comtudo touar mais ou menos vezes, segundo a experiência pos-

    demonstrar.

    Assim, os abaixo assignados, na qua-lidade de directores provisórios do aBlo-co opposicionista», no desejo de reali-sarem essa obra de congraçamento, con-vidam-vos a convocardes uma reuniãode todo o eleitorado opposicionista, semdistineção de matizes, desse municipio,afim de eleger-se um directorio local,de cujo seio sejam tira cios tres mem-b. os para represental-o em outra geralque terá lugar com assistência do inte-merato democrata dr. José Mariano, nodía 8 de junho próximo vindouro, á 1hora da tarde, á rua Duque de Caxiasn. 18, aos quaes deverão ser conferidospoderes expressos para aceitarem a fu-são projectada e elegerem o directoriocentral, de tudo lavrando se uma acta,cuja copia será remettida com antece-deneia.

    Recife, 2 de maio de 1910.Lourenço Augusto de Sà e AlbuquerqueDr. José de Barros de Andrade LimaAntônio Vicente Pereira de AndradeBaithazar A. Martins PereiraTheodomiro dos^Santos SelvaJoão QuintÍAO de Menezes GalhardoTariano Campello •Aprigio de Miranda CastroManoel A. Pereira Borba ,„_„,,•José Mariano C. Bezerra Cwatv an"Olympio de H. ÇhaCOttFeliciano André Gomes .'"Dr. Henrique A. de Albuquerque Miléí.

    Manteiga tSELECTi»E' a manteiga nacional que maior con-

    sumo tem em toda a parte, devido a suapureza e sabor. _ .

    A' venda em todo o trapiche e prinei-pães mercearias.

    NOVA NOTICIAAos consumidores do

    «CAFÉ' JAVA»Primeiro prêmio 10 libras

    Segundo prêmio 5 libras.Maçães & C.a levam ao conhecimento

    dos seus numerosos freguezes, que des-de o dia 10 de fevereiro próximo passa-do todos os pacotes contendo café deseu fabrico, vendidos no seu estabeleci-mento e nas mercearias, são numeradospor meio de uma etiqueta collocada noFado do pacote, cujos números corres-pondentes ao 1.» e 2.° premios, a corrercom a grande loteria Federal de S. João,em junho vindouro, dão direito aos pre-mios acima.

    Recife, 4 de abril de 1910.MAÇAES & C.a

    Os proprietários da «Fabrica Apollo»avisam aos seus amigos e freguezes queestão distribuindo dentro de alguns ma-ços de seus cigarros coupons que darãodireito a receber uma libra sterlina. _

    Os referidos coupons encootrar-se-aoannexo ao rotulo e serão pagos PeI°sagentes, á ma Estreita do Rozano £• *»•

    IIn rflnftfl de curas julgados como factosDl d Idòvò estupendos na therapeutica,só com o uso das virtuosas águas de

    "São

    Lourenço".

    CINEMA-PATHÉI 1.» parte—Caça do Lazzo. 2.»—Actol—Quero ver tua mulher. 5.a-A Zingara

    Vende-se

    de probidade. 3.» -Noute antiga. 4.»6.»—Uma sograi para o inferno. 7.»—

    O barbeiro de Sevilha. 8.a-Clarinha no collegio. 9.«—Q .antigo preso. IO.»—Conde de Dgolino e ll.a—O engenhoso attentado.

    Alugam-se e vendem-se fitas.Cadeira, 1?. OOO. Geral, $500.

    POR l:400$00O

    sa

    EI GOMPETIDOR!Si

    EspingardasiiSTANDARD

    as melhores rarmas de fogo, contendo 3ÇtaQfc"

    Unico agente ei Pernaitao

    [uim Pereira da SilvaRUA DO CRESPO, 12

    Brevemente riaRua dr. Rosa e Silva n» 3

    Hoticias militares

    Joaqi

    íOÔO o frascoDEPOSITÁRIOS

    58—Rua Marquez de Olinda—60

    Vende-se a casa n. 28 á rua do Dique,outr'ora das Carroças ; tem 1 porta e 2janellas, cornija e parapeito e é reparti-da em 2 salas, 2 quartos, cozinha fóra epequeno quintal.Informações á rua do Commercio n.30—casa de fruetas.

    Feridas antigasUlceras, gommas, escrophulas, fistu-

    las e darthros curam-se radicalmente. ~-> a pomada e xarope de velame com-

  • $&m®mmmm^^m -¦ '*&-'Í?.%r-T??T~™'r Wmt''"-m H -' ~~" " '"'v-ívíV--' ¦" ^.•K,'^-:^"^,;^iís?.#!

    N. 102 A Província—Sexta-feira 6 de maio 3'

    W*^"*B

    A SAÚDE DA MULHER eraTOSSE ? BROMIL cura

    Laboratório: Daodt & LagnniÜa--Rio de Janeiro BOR O" oOHACl

    moléstias das sennoras -lia, |o|(É| e c üelnclifi i

    CA enra sanas, feridas e iaiios Ui

    SE AINDA HA QUEM DUVIDE, LEIA E CONVENÇA-SEDr. Luiz de F. Loureiro, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia,medico do Hospital de Alienados de Pernambuco, etc.Attesto que tenho empregado em minha clinica, especialmente de crianças,o preparado denominado « Bromil », dos srs. Daudt & Lagunilla, obtendo sem-

    pre bom effeito, acalmando a tosse e desinfectando os bronctiios.Por ser verdade, passo o presente attéstado que poderá ser utilisado pelosmesmos senhores, como lhes convier.

    Recife, 18 de julho de 1909.---Dr. Luiz F. de Loureiro.Ws

    D. MExcellente Vinho do PortoANOEL II

    Da antiga casa MATTHIASDch. Hatths. Fenerheerd Jnnr. & G. - Porto (Portugal)

    VINHO FINO, MARCA ESPECIALImportado por: Ferreira Rodrigues & C.

    A cada caixa do superior vinho do Porto D. MANOEL pertencem 2 bilhetesnumerados qne darão direito aos seguintes 84 prêmios, sendo premiados os mes-mos 8* números que na loteria hespanhola, do Natal de 1910, obtenham os pri-meiros »* prêmios a saber:1 grêmio de rs. fts. 2.000$000 equivalente em moedabrazileira, C.» de rs. 6:660$00012

    1010eq

    84

    »

    »»m

    m

    »

    ¦»

    »m

    .000$000400S000200*000100*00070$00050$000

    »m

    »»m

    »

    »»

    »»

    *»».--*--! ;», 20$ e 25*.Toalhas de 1*000, 1*500 e 2*000.Enxovaes para baptisado de 10$, 15*

    e 25*000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e10$000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000. .York e Coquelin a 3*000.Colletes para senhora de 5$000. Leques

    a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4*000.Botões de corrente de 2* e 3*000 rs.Capellas mortuarias lyra chrucifixo e ec-

    rações de 12* a 80$000.IA FLORIDA—jjpf fle Caxias, 103

    CLIHICi DÊHTÍRÍÍDE

    LOURENÇOCirurgião dentista

    PB1A FACUIJDADE DE MEDICINA DO RIO DBJAKEIRO

    Com pratica em Gabinetes Denta-rios Americanos

    nhtnMPÜBÇ a ouro« Platina de PrimeiraUDltlldyUGô qualidade conservando umacor sempre alva, granito, cimento, esmal-te, imitando "«^itamente a côr dosdentes.

    SÀLAZAR

    perfeitamente

    fl -»._. J* An>A sem'solda(systemaMo-liOrÔaS Üe ÓDIO rissôn)conservandoumbrilho inalterável. „„„„„„ wrai?DENTES A PIVOT, BBIDGE-WORK-

    (dentadura sem chapa) e dentadurasfabricadas com toda a perfeição e pe-los systemas mais modernos, ínutanaoperfeitamente os dentes naturaes

    EXTRACÇÃO DE TARTARO- (pedras) elimpezados dentes ficando com a cornatural sem estrago do esmalte.

    EXTRACÇÃO DE DENTES E RAÍZES-sem dor com emprego de anesthesicosinoffensivos.

    CORRECÇi O—de desvios dentários pe-los processos mais adiantados.

    TRATAMENTO — de todas as moléstiasdas gengivas, bocca, dentes, fistnlasdentárias, periosütes etc.Todos os trabalhos sao feitos pelos

    svstemas americanos e allemães os maisiodemos e aperfeiçoados e sao garan-tidos. O material e appareihos empre-gados para todos os trabalhos sao

    deprimeira qualidade, sendo observadas

    asregras de hygiene e antesepsia moder-nas.

    Preços módicos.11 da manhã ás 4 da tarde

    Fundo de effectivo 240.000*000Deposito do thesouro fede-

    ral..... ........ 1000.000$00Entre as reservas technicas tem esta

    companhia a Reserva Estatutária, o Fun-do de Integração e a especial para con-cessão gratuita do sétimo anno dos se-guros terrestres não interrompidos enãosinistrados. :í

    PRESIDENTE DA ASSEMBLÉA GERALJosé Maria de Andrade (Andrade Lopes11* C.)

    VICE-PRESIDENTEFrancisco Augusto Pacheco (Director-ge-

    rente doBanco do Recife).1.' SECRETARIO

    Álvaro Pinto Alves (Pinto Alves & G.)2.' SECRETARIO

    A. B. da Rosa Borges (Rosa Borges & C.)CONCELHO PISCAI.

    Eduardo Lima Castro (Moreira, Lima &C.)Hermenegildó da Silva Loyo (H. da Silva

    Lóyo S. C.)Epaminondas Lins Caldas.

    DIRECTORESAntônio Mendes Fernandes Ribeiro (Men:

    des Lima & C.)Antônio Erancisco Loureiro.Loureiro Barbosa & C.

    Domingos de Sampaio Ferraz.OIRECTORtGERENTB

    Gabinete dentário electricoDE

    Armagillo de LoyolaCIRURGIÃO DENTISTA FORMADO PELA FA-

    CULDADB DB MEDICINA DA BAHIA B PELOPost-Graduate Scool DE Philadel-phia (D. S. A.)Tendo observado os progressos mais

    recentes da electricidade, em cirurgia e

    Srothese dentaria, realisados nos Esta-

    os Unidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ricanOjUma completa installação electri-ca (única no gênero nesta capital) a qualme permitte executar os diversos traba-lhos de minha profissão a qualquer horado dia ou da noite.

    Seguindo as inclrucçõesr dos notáveisdentistas americanos, de quem fui auü-liar de clinica, os drs. John (trabalhos aporcelana)

    "William Marsh, (aurificaçOès)Robert Seymour, (chapas ^aoUro, alumi-nio, metal fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas e Bridge Works,) acho-me habilitado a praticar os referidos tra-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, n. 32,1.» andar, das 10 ás 4 dia-riamente e das 6 ás 9 da noite nas terças,quintas e sabbados.

    Especialidade: Coroas e Briip-WorksNOTE : os trabalhos feitos á noite são

    cobrados pela mesma tabeliã da clinicadiurna.

    Agente MartinsLeilão

    De uma caixa marca triângulo n.4642 com 3000 folhas de lixa,

    Sexta-feira, 6 do correnteA's 11 toras

    Em seu escriptorio, d rua Quin-ze de Novembro n. 2

    O agente Martins, venderá em leilãopor conta e risco de quem pertenceruma caixa com 3000 folhas de lixa ava-riadas a bordo do vapor «Aragon», vin-do do Havre.

    Agente MartinsLeilão

    De uma caixa marea M G C n. 5352contendo camizas de meia ava-riadas.

    Sexta-feira, 6 do correnteA's 11 loras

    Em seu escriptorio d rua Quin-ze de Novembro n. 2

    O agente Martins, venderá por contae risco de quem pertencer, da caixamarca M C C n. 5352 contendo camizasde meia avariadas d'agua do mar a bor-do do vapor nacional «Aracaty», vindodo Rio de Janeiro. iei"

    LeilãoDe uma casa térrea sita á Ilha do Bem-

    fica n. 12, outr'ora n. 10, antiga Ilha doRetiro, na Magdalena, com 1 porta e 2janellas de frente, 2 salas, 4 quartos, co-sinha externa, [quarto de banheiro, so-tão e quintal com portão etc.

    Terça-feira, 10 do correnteAo meio dia

    Em seu escriptorio d rua Quin-ze de Novembro n. 2

    Esperado da Europa até o dia 12 demaio, seguirá depois da demera ne-cessaria para - -

    Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Mont*vidéo e Buenos-Aires.

    Paquete inglez

    flmazonE' esperado do sul até o dia 8 de main

    e seguirá depois de pequena demurapara

    S. Vicente, Madeira, Lisboa, Leixões,Vige, Cherburgo e Southampton.

    N. B. —Em todos os paqueies da cias-se "A" funeciona o Telegrapho sem fio?do systema MARCONI. .

    Para fretes, p-tssagens, valores e eo-commendas até a véspera da chegadad vapor trata-se com o agente

    Criffitb Williams â MmmRua Visconde de Itaparica n.l

    Orita tem espaço para 250 toneladasde carga para Monte-Vidéo.PAQUETE INGLEZORIANA

    Esperado do sul no dia 15 de maio,seguirá depois de pequena demora paraS. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, Co-runa, La Rochelle, Pallice e Liverpool.

    Os bilhetes de passagem directa eaprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-quer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima como tambem em qcalquer umda Royal Mail ou Messaperies Maritimes.

    . Os bilhetes de terceira classe parap^-tugal custam 100*000, e Espanhacustxm 105$000, incluindo o imposto dogoven.",° brazileiro, sendo servido vinhonas reítJÇões. „ _, ..

    Passageiros embarcando ou desembar-cando na alvarenga da Comqanhia temdireito a se».^ transportados gratuita-mente ficando V*01*6111 entendido que nãopoderão levar lh^agem alguma na ditsembarcação. \ .

    Haverá trens esperes para transpor-e de passageiros de La Rochelle-Pallicepara Paris, auaudo honV.er necessidade.

    Para carga encommendV e outras. íníormações com os agentes? •

    WilsõD Seos k L IHRUA DO COMMERCÍO; **>

    PftIMEIBO MSDA5(

    COMPAGNIE ^~ESSAEERIES ÜRÜIMES

    Paquebots — Poste FrançaisLinhas do Atlantic»

    O paquete francez

    AMAZONECommandante Lidin

    Esperado da Europa até o dia 19 demaio e.seguirá, depois da indispensáveldemora paraBuenos-Aires, com escalas por Bahia,Rio de Janeiro e'Montevidéo.

    O paquete francez

    N. B. — Não se attenderá mais a nen*.huma reclamação por faltas que não fo-rem commünicadas por escripto á agen*cia até 3 dias depois da entrada dos gerneros na alfândega.

    No caso em que os volumes sejamdescarregados com termo de avaria, 6necessária a presença da agencia BOacto da abertura, para poder verificar Oprejuízo das faltas, se as houver.Para carga, passagens, frete etc. tratMse com os consignatarios

    BORSTELMANN & C.Ruado Bom Jesus n. 5*

    1. AJÍOAR

    ?**ítt!LC4%

    +. Carolina Areias FerreiraPrimeiro anniversarioJosé Ferreira e seus filhos convi-dam aos seus parentes e amigos paral| assistirem á missa por alma de sua

    fallecida e carinhosa esposa e mãe, nodia 7 ás 8 1/2 horas, na matriz de SantoAntônio.

    Antecipamos os nossos agradecimentos.

    MARÍTIMOSCOMPANHIA

    DE

    Thos & Jas HarriscsVapor inglez

    cMereãant

    Um

    Rua Barão da Victoria, 59Elixir amor aos dentes

    Preço ISOOOréisE* um dentifricio maravilhoso, tem

    um cheiro agradável, serve para as do-res de dentes, tira o máo hahto da .boccatambem serve para limpar os dentes,cura com certeza a carie dos dentes eas inflammações das gengivas, em pou-cos dias, faz os dentes alvos, deixa nabocca nma sensacção de frescura ce.'J-ciosa e persistente.

    MODO DB USARNos dentes furados bota-se um algo-

    dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agna, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se as pharmacias Passos,à rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntônio na mesma rua n. 38, na Droga-ria Silva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e 60, na agencia de jornaes, beco doOuAidor n/í, preço 1»000,

    EditalO doutor Leopoldo Bezerra Cavalcanti

    Ferreira dos Santos, juiz municipal edo commercio, primeiro supplente daterceira vara da comarca do Recife,capital do estado de Pernambuco, emvirtude da lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

    virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar possa que achando-se decidi-dos os incidentes levantados nos autosde fallencia do negocia rite Joaquim daSilva Ribeiro Campos, unico represen-tante da firma Silva Campos, pelo falli-do e pelos credores não legitimos, con-voco pelo presente, aos credores doditonegociante, legitimos e reconhecidos,conforme a decisão do Superior tribunalde justiça, para se reunirem no dia dozede maio, próximo futuro, ao meio-dia,na casa das audiências desta capital, afim de se formar ou constituir o con-tracto de união dos mesmos credoresque em dita reunião elegerão por maio-ria de votos, sem distincção das espe-cies de seus créditos, um ou mais syn-dicos, credores ou não, para a liquida-ção definitiva da massa e uma commis-são fiscal composta de dois membros emarcarão ao syndico ou syndicos elei-tos o prazo para a dita liquidação e arespectiva commissão. Se nenhum cre-dor comparecer á reunião ou o numerodos presentes não constituir maicria le-gal, este juizo nomeará os maiores credores inscriptos na lista, para os referi-dos cargos, na forma da lei de fallenciasnumero oitocentos e cincoenta e novede dezeseis de agosto de mil novecentose dois e do seu respectivo regulamentoque baixou com o decreto numero qua-tro mil oitocentos e cincoenta e cincode dois de junho de mil novecentos etres.

    E para que chegue ao conhecimentode todos, especialmente dos interessa-dos, mandei passar o presente edital eoutros eguaes para serem affixados nos

    O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal de orphãos,a requerimento do tutor dos menoresJosé e outros, filho do finado José Ja-cintho Ribeiro, venderá em leilão a ca-sa térrea acima descripta.

    Podendo ser examinado.

    NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERUJOS

    Mez de maioParahgba, de Santos e esc, a 6.Aracaty, de Manáos e esc, a &.Goyaz, de Manáos e esc, a 6.Olinda, do Rio e esc, a 6.Jaboatão, de Amarração e esc, a 6.Oiita, de Liverpool e esc, a 7.Ceará, de Manáos e esc, a 7.Visigothy de Hull e esc, a. 7. d _S. Pcuío, de New York e esc., a 8. %Tropeiro, de Porto-Alegre e esc, a 8. '.Halman Hiràly, de Fiume e esc, a 8.Amazon, de B. Aires e esc, a 8.Itattba, de Porto Alegre e esc , a 9.Commandatuba, de Amarração e esc, a 9.Sobral, de Manaus e esc, a 10.Merchant, de Aracaju, a 10..Guahgba, de Mancos e esc, a 10.Gladiator, de Liverppol e esc, a 10.Avon, de Southampton e esc, a 12.Santos, de Hamburgo e esc, a 14;Oriana, de C-lláo e esc , a 15.Nile, de B. Aires e esc, a 15.Canoé, de Santos e esc, a 16.Mont Ventoux, de Marseille e esc., a 18.Grecian Prince, de New York, a 19.Amazone, de Bordeaux e esc, a 19.Asturias, de B. Aires e esc, a 22.Aragon, de Southampton e esc, a 26.Cordillère, de B. Aires e esc, a 29.

    VAPORES A SAHIRMez de maio

    Humburgo e esc, Asunçion, a 6, ás 4 horas.Ceará e Pará, Paulista, a 6..ás 4 horas.New-York e esc Dochra, a 6, as 4 horas.Manaus e esc, Ibiapaba, a 6, ás 4 horas.Manáos e esc, Olinda, a 6, ás 5 horas.Rio e esc, Goyaz, a 6, ás 4 horas.Calláo e esc, Orita, a 7, ás 12 horas.Manáos e esc, Parahyba, a 8, ás 4 horas.Rio e esc, Ceará, a 7, ás 8 horas.Santos e esc, S. Paulo, a 8. ás 5 horas.Rio e Santos, Bragança, a 8, ás 4 horas.Southampton e esc, Amazon, a 8, ás 9 horas.Santos e esc, Halman Hiraly, a 9, ás 4 hon.Florianópolis e erc, Aracaty, a 9, ás 4 haraa.Santos e esc, Visigoth, a 9, ás 4 horas. !_Amarração e esc, Commandatuba, a 11, as

    4 horas.Porto Alegre e esc, Itatíba, a 12, ás 4 horas.B. Aires e esc, Avon, a 12, ás 9 horas.Manaus e esc, Sobral, a 13, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Tropeiro, a 13, ás 4 hos.Florianópolis e esc, Guahyba, a 13, ás 4 hor.Liverpool, Merchant, a 15, ás 4 horas.Liverpool e esc, Oriana, a 15, ás 12 horas.Southampton e esc, Nile, a 15, ás 9 horas.Santos e esc, Santos, a 15, ás 4 horas.Pará e esc, Canoé, a 18, ás 4horas.Montevidéo e esc, Mont Ventoux, a 19, ás 4

    horas.Buenos-Aires e esc, Amazone, a 19, as 4 hs.Liverpool e esc, Gladiator, a 20, ás 4 horas.Santos e esc, Grecian Piirce, a 21, ás 4 hor.Sonthanpton e esc, Asturias, a 22, ás 9 hs.B. Aires e esc, Aragon, a 26, ás 9 horas.Bordeaux e esc, Cordillère, a 29, ás 12 horas.

    ANCORADOÜRO INTERNOVapor nacional Una, lastro.Vapor nacional S. Francisco, lastro.Vapor nacional Bragança, carregando.Vapor nacional Paulista, descarregando.Vapor nacional Ibiapaba, descarregando.Vapor inglez Bellgrano, descarregando.Vapor ing^z Brookby, descarregando.Vapor inglez Dochra, descarregando.Vapor allemão Assuncion, carregando.Vapor hollandez Celamo, carregado.Lugar noruega Rimac, descarregando.Barca noruega Plus, descarregando.Barca noruega Solheim, descarregando. _ _

    ~Caça torpedeira nacional Alagoas, munições.Palhabote nacional Eclypse, em lastro.

    NAVEGAÇÃO BAHIANAO vapor

    (BommanèatuBaCommandante Viella

    Esperado do norte até o dia 9 docerrente, seguirá no dia 11, á tarde, para

    Mossoró, Camocim e Amarração* Este-vapor é illuminado a luz elec-trica e tem optimas accommodaçõesparapassageiros.Recebe carga pelo trapiche Livra-mento, onde atraca.

    AGENTESí G.

    46 e48Amorim Fernandes

    Rua do Amorim ns.

    Esperado de Aracaju cerca de 10 demaio, seguirá depois da demora neces-saria para Liverpool.

    __ O vapor

    BiaèiatorEsperado de Liverpool em 10 de maio,

    voltará depois da demora do costumepara

    '. ~~Liverpool.

    Para carga, encommendas, passageme dinheiro e frete trata-se com o agente

    Julius von Sohsten13 — Rua do Commercio —13

    PRIMEIRO ANDAR

    @orèl(hreCapitão Richard

    E' esperado do sui até o dia 29 demaio, e segnirá depois1 da demora ne-cessaria para \

    'Bordeaux, com escala por Dakar e Lis-

    bôaN. B.—Não serão aüéndidas as recla-

    m açCes de faltas que não lorem communicadas por escripto a esia -agencia até5 dias depois das desejas nas alva-rèngas para a alfândega ou .pntr/JS poy-

    designados.Quande forem descarregados.os .volu-

    mes com termo de avaria a presença daagencia é necessária para a ?erific^cãode faltas se as houver

    Esta companhia, de accordo çom aRoyal Mail Steam Packet Company o.«Pacific SteamNavigation Company, emií-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-"reito de interromper a viagem em qual-quer escala, seguir 8 voltar em qualqueraos paquetes das tres companhias,Preço da passagem de 3.a cias-se para Lisboa e Bordéos, incluin-do o imposto, 1008000.

    Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

    Dom. tie Sampaio Ferraz14. Rua do Commercio, 14

    Empreza de NavegaçãoL Lorentzen

    O vapor

    SoêraíEsperado do norte no dia 10 do cor-

    rente e depnis de pequena demora se-gue paraCeará, Camocim, Pará, Santarém, Obi-

    dos, Parintins, Itacoatiara e ManausPara passagens, carga, encommendas e

    valores trata-se com os agentes

    Lonreiro, Barbosa & G.N. 24, Rua da Madre Deus, n. 26

    Pacific SteamHavigationGompanyPaqnete inglez

    ORITAE' esperado da Europa ate o dia 7 de

    maio e, depois da indispensável demo-ra, seguirá para os portos de

    Bahia, Rio«de Janeiro, Santos, Monte-Aidéo, Punta Arenas, Coronel, Talcahua-ne, Valparaizo, Coquimbo, Ântofogasta,'quique, Mollendo e Calláo.

    ffamliiirg-SuedãnierikaniSGlieBainptsGlüníalirtsfieselMalt

    O vaporASUNÇIONEsperado do sul até o dia 5 de maio

    seguirá, depois de pequena demora paraMadeira, Lisboa, Leixões, e Hambugo

    O vapor

    E' esperado da Eurcpa no dia 14 docorrente e seguirá depois da demoranecessoria para

    Rio de Janeiro e Santos

    immmSimVmmmmmWiW + flfl W 'fei!

    Em todas as Perfumarias.

    LLOYD

    Companhia paulista fle NavegaçãoComercioO vapor

    Sociedade anonyma

    paulisraPresentemente no porto segue para

    Ceará e ParáPara carga e encommendas trata-se

    com os agentesOSCAR AMORIM & C.

    Rua Visconde de Itaparica, 38 e 40

    Serviço de carga entre Porto-Alegree Pará

    O paquete

    IbiapabaPresentemente neste porto seguirá de-

    pois de pequena demora paraCeará, Pará e ManaósLINHA RÁPIDA DE NEW-YORK

    . Paquete^

    São ç^auloEsperado de New-York no dia 9 de

    maio seguirá, no mesmo dia paraBahia, Rio de Janeiro e Santos

    Paquete

    raaanca

    E' espetado do sul no dia 6 de maioseguirá no mesmo dia paraCabedello, Natal, Ceará, Tutoya, Mara-

    nhão, Pará, Santarém, Óbidos, Parin-tins, Itacoatiara e Manáos.

    O paquete x

    ÇoyazEsperado do norte no dia 7 de maio

    seguirá no mesmo dia paraMaceió, Bahia, Victoria e Rio de Janeiro

    Paquete

    COLUMNA ALPHABETICAD VOGADO — José. Hugo offereceseus serviços no desembaraço do

    monte-pio, meio soldo e quaesquer ou-trás liquidações.ná Capital Federal e noestado; é encontrado de meio-dia a 1hora em seu escriptorio á rua Quinzede Novembro n. 4.

    GENTES— (homens ou^mulheres), dàndo-Se bom

    ordenado, precisa-se nesta ci-dade e nas do interior; infor-ma-se na rua da Imperatrizn. 19.

    A GRANDE LIQUIDAÇÃO DA LOJA

    DO ANJO—Avisa aos seus numero*sos freguezes, que, tendo fazer uma re-forma na casa, adiou até 30 de janeira,a liquidação de todo o stock. com gran-de abatimento em preços sem distincçãode artigos a saber:

    3ramante crú. para lençóes de 1.800 al.ÒÜtif o metro, bramante de linho de6.000 a á.fí^í.s 4.000 o metro, com qua-tro larguras, bramante trançado brancode 3.000 a 1.800 e 2.000 o metro, cortesde melton para saia de30.000 a 2.000, e2.500; cretones francezes ilí^SOO e 900, a360,400 e 500 o covado ; sedas eom aua-quadrinhos e ramagens de 3.000. e1.000 o covado; madapolão de 12.000 a15.000 a 5.000 e 6.000, a peça; coberto-res hespanhoes de 3.000 a 1.800 e 2.000.algodãosinho de 8.000 a 2.000 a peça.gazes de seda com pequeno toque demofo a 500 e 600 réis o covado ; cam-braias suissas em todas as cores de 600a 200 o covado ; guardanapos para jan-tar e chá de 12.000, a 5.000 e 2.500 adúzia; meias francezas para" senhora, de900 e 1.000, a 500 e 600 o par. Não po-dendo descriminar todos os artigos, de*vido aó grande stock, convida ás exmas.,familias a fazerem uma visita ao estabe-lecimento, para assim certificarem-seda realidade.

    Assim como aprompta-se em 24 horasqualquer encommenoa em roupas, ten-do-se tratado um hábilmestrebaraser-vir bem aos nossos amigos e freguezes.A' loja do Anjo, rua Duque do Caxiasn. 56.

    ALTA COLLOCAÇÃO PARA DM AGRI-

    CULTOR-Vende-se nma parte dsum grande engenho, com capacidadepara safrejar, 6 a 7 mil tpnpladas an-nualmente, em varsea fora outros terre-nos annexos que se offerece para 1500 emais toneladas, todo este terreno cober-to, .como pode se encontrar o mais co-berto, com safra, fundada, gado^taval-los, etc. Cercado de arame falpadp demiolo de embiriba, feito o anno passado,fornecendo para Uma das primeiras usi-nas de Pernambuco. Vende-se tambemoutra propriedade em cima dè uma ci-dade para safrejar 600 a 700 toneladasde cannas para qualquer usina, offerecemais vantagens ém creár vaccas paravender 10*000 de leite por dia, não que-rendo plantar, já tem-o cercado de ara-me falpadp com madeira.de. embiriba, omotivo da venda é o dono pretendermudar de estado ; a tratar na rua doCoronel Suassuna n. 180, 2.° andar e de2 horas ás 5 da tarde ou no largo ..do Cor-po Santo n. 6, 2.o andar, com;Espindola&C.

    COMMERCIODIA 5

    Noticiando o mercado de cereaes, temos adizer que não houve movimento algum, visto

    o dia de hoje santificado.ser

    PORTO BO RECIFEMOVIMENTO OO DU 5

    EntradasManáos e escala—13 dias, vapor nacional Bra-

    qanca, de 751 toneladas, commandante A.Catramby, equipagem 35, carga vários ge-neros ; ao Lloyd Brazileiro.

    Santos e escala—6 dias, vapor allemão Assun-cion, de 301S toneladas, commandante I.Iben, equipagem 56, carga vários gêneros ;a Borstelmann & C.

    SahidaSantos e escala—vapor nacional Mossoró, com-

    mandante Alfredo Soutinho ; carga váriosgêneros.

    Bolsa commercial de PernambucoCotações officiaes dajnnta dos corretoresDeixou de haver cotação por ser o dia

    hoje santificado.O presidente.—Arthur Dubeux.O secretario.--Eduardo Dubeux.

    de

    MERCADO DE CAMBIOEm vista de ter sido o dia de boje santifi-

    cado, os estabelecimentos bancários conser-varam-se fechados.

    AssacarSem movimento esteve o mercado do artigo,

    tenha-se em vista o dia de hoje ser santifi-cado.

    MERCADO DE GÊNEROSDIA 6

    ASSUCARusinas 1> 3$800 a 4$400Usinas 2.» 3$400 a 4$000Crlstallsados $ a 3$400Demeraras $ a $Brancos 35000 a 3$400Somenos 2$500 a 2$600Mascavados 1$900 a 2$000

    Sebastião da Costa Martins30.° dia

    t

    Manoel Tavares da Costa Martinsconvida seus parentes e amigos paraassistirem á missa que por alma de

    seu presadissimo pae Sebastião daCosta Martins, manda celeb/ar ás 8horas de sexta-feira, 6 do co.rente, naegreja do Divino Espirito-Sruto, an-tecipando a todos que compareceremsua eterna gratidão.

    Pedro Chrysologo Bezerra de Me-nezes

    Sétimo diaJosé Honorio, filhos e nora, farão

    sunragar a alma do filho, irmão ecunhado Pedro Chrysologo Be-

    zerra de Menezes, a 6 do corrente, as8 horas, na matriz da Boa-Vista, 7.° diado fallecimento e acceitarão extrema-mente agradecidos o caridoso concursoque lhes prestarem os parentes e amigoscomparecendo ao acto religioso e sulfra-

    ndo a alma do fallecido.

    Companhia nacional ôeNAVEÊACAO COSTEIRA

    O paqueteITATIBAE' esperado do sul até p dia 9 do

    cerrente e seguirá cem pequena demerapara Porto Alegre e escala

    N. B.—As reclamações de faltas sô serão attendidas até 4 dias depois dadescargas dos vapores¦ Para carga, encommendas e valore-trata-se com o agente

    J I. Guedes PereiraN.9—itaa do Commercio—N. h

    primeiro andar (Sala posterior)

    Empresa de Havegação M Eio-IrandeMS

    O paquete

    tropeiroE' esperado do sul no dia 8 de maio

    seguirá, depois da indispensável demoraparaRio Grande, Pelotas e Porto Alegre

    Para carga, encommendas e valorestrata-se com os agentes

    Pereira Caraeiro & CLN. 6 rua do Commercio n. 6

    PRIMEIRO ANDAR

    Presentemente no porto segue paraRio de Janeiro e Santos

    Paquete

    0ímóa

    deE' esperado do norte até o dia 7abril, e seguirá np mesmo dia para

    Maceió, Bahia e Rio de JaneiroO paquete

    SergipeEsperado dp sul np dia 13 do corren-

    te, seguirá np mesmo dia paraCabedello, Natal, Ceará, Tutoya, Mara-

    nhão, Pará, Santarém, Óbidos, Parin-tins, Itacoatiara e Manáos.

    Linha de carga entre Porto-Alegre e ParáA empreza já inaugurou esta linha que será feita pelos novos vapores CUBA-

    TaO, BORBOREMA e IBIAPABA, sem baldeação no Rio Grande do Sul, fazen-do esealas pelos portos de Santos, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco,

    Cearíe Pará, com o regresso pelos mesmos portos.

    As passagens de ida e ^olta teem 10% de abatimento.As encommendas são receLidas no trapiche do Lloyd Rrazileiro no Caes

    da Companhia Pernambucann até 1 hora da tarde do dia da partida dos paquetes.As reclamações de faltas só serão attendidas até 3 dias depois de Analisada

    As reclamações por avaria, extravio ou faltas devem ser apresentadas, pprescripto, no escriptorio desta empreza no porto da descarga, dentro deúteis, depois de terminada a descarga.

    Esta disposição não sendo respeitada fica esta emprezaresponsabilidade. . . . . ti~~a

    Carga, passagens, informações, á tratar no escriptorio do Uoyaieiro _,

    LUGA-SE—a casa térrea da rua daGloria n. 170; a tratar' na^rua do

    Apollo n. 2, 1.° andar.

    tres dias

    isenta de qualquerbrazi-

    LÜGA-SE a uma senhoia viuva oucasada a metade da casa, á rua Es-

    treita do Rosário n. 25, 1.» andar, temágua e o aluguel é barato.

    LCGA-SE - em Olinda uma casa combastantes commodos, tendo sahida

    para o mar, na rua da Sanla Cruz dos Mi«lagres n. 3 ; a tratar com Carneiro deSouza, rua Barão da Victoria n. 6, lojade ferragens.

    LÚGA.-SE - o prédio agora recons-truido, sitio á rua Duque de Caxias

    n. 78, bem localisado, prestando-se opavimento térreo, queé grande, para ar-mazem em grosso, o 1.° andar, em um sósalão e o 2.° andar com bastante commo-do para moradia ; a tratar no mesmo.

    ALDGA-SE - a casa sita a travessa da

    estrada Real da Torre (beco dosNús) n. 8, com grande quintal murado,arborisado e optima cacimba ; a tratardefronte do Hospital Pedro II, n. 7, cha-ves no chafariz da Magdalena.

    *szx* ^ikíiar

    Société Générale

    •©et' jrisa.-^

    Mpilid Ijllliüiblu D MiüIldjfdlJ

    ALUGA-SE em Parnameirin, na tra-

    vessa do Marques.por 20»000, a casan. 4, com 3 janellas de frente, 2 salas, 3quartos e cosinha; a tratar na drogariaá rua Marquez de Olinda n. 60.

    O paquete

    cXaraâyêa

    DE

    Transports maritimes avapeurDE

    MARSEILLEO vapor francez

    E' esperado dopróximo, e, depoisseguirá paraCeará, Pará, Santarém,

    tins, Itacoatiaia

    sul no dia 6 úe maiode pequena demora.

    Óbidos, Parin-e Manáos

    O paquete

    sMpacaíy

    •-' -v J 3,2T3. S. "

    Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, S.Francisco, Itajaby e Florianópolis

    Paquete

    LÜGA-SE — na Várzea per preçomódico uma casa muito fresca, pro-

    xima a estação, com 3 janellas de frente,2 salas, 4 quartos, cosinha e grandequintal, com frueteiras; a tratar na dro-garia, á rua Marquez de Olinda n. 60.

    anoeEsperado do sul no dia 16 do corrente

    e depois da demora necessária seguirápara Ceará, Maranhão e Pará.

    Paquete

    ALUGA-SE- a casa junto á estação

    da Jaqueira, tem água e é assoalha-da ; a chave no chaiet n. 46.

    ALUGA-SE—a casa còm terreno sita

    á rua da Concordia-n. 249, presta-se para officina de ferreiro ou carpina ;a tratar na rua do Livramento n. 6.

    gar

    Mont ventoux»Rio de Janeiro

    E' esperado do norte no dia 6 docorrente, seguirá depois da indispensa-vtl demor-a para

    SiUaRyBaEsperado do norte no dia 10 do cor-

    rente seguirá com pequena demora paraKio de Janeiro, Santos, Paranaguá, S.Francisco, Itajaliy e Florianópolis

    Para carga, encommendas e valores trata-se com os agènles

    AMA DE LEITE

    com urgência na rua Direita n.Afogados.

    - Precisa-se de uma41.

    AMA--precisa-se de umà que saiba

    cozinhar á rua de S. Francisco n.8, 1.» andar. Quem não estiver em còn-dições é favor não se apresentar,

    6 — Rua do CoKuaiercio — 6 flv andar)

    °c -C.MA--precisa-selargo do Filar n

    para tres pessoas.

    de uma idoza no, 19, para cozinhar

    MA — Precisa-se de uma que saibacosinhar, na rua da Praia n. 84.

    -as-

    mmk .

  • '~Tr~'" -~——¦¦¦^r

    sas? ;;"*BBF ^:^^-^^^^TF^'^f~^ã^ r.v• O ^*__

    PURGEN-o Purgativo Ideal de-devem usal-o todos os que soffrem dePrisão de ventre, Embaraços gastri-cos, Enxaquecas—Tunturas, Hemor-rhoidas, Gotta —Rheumatismo, os quesão predispostos á Appendicite, áscongestões á Obesidade precoce.Vende-se em todas as pharmaciasdo Brazil.

    *MA DE LEITE -Precisa-se na ruado Livramento n. 20, 3.o andar.

    AMA—Precisa-se de uma para cosi-

    nhar ; a tratar .na raa dos Coelhos"tf. 26,1.» andar.

    MAS -Precisa-se de duas amas sen-___lido : uma de leite e uma pnra cosi-

    Mar e lavar, na rna das Calçadas n. 37.¦t- •

    . _Wk MAS — Precisa-se de duas sendo :i_Aoma para eosinhar e outra para ar-rumar e engommar ; a tratar na rua do-Livramento n. 38, 2.° andar.

    AMA - Precisa-se de uma que tenha

    pratica de andar com criança e qué«ja limpa ; à tratar na rua da Praia, 10.

    NGENHO -Quem tiver um que auei-ra arrendar no municipio do Cabo,Escada ou Jaboatão que diste o máximo10 kilometros da estrada de ferro, quei-ra entender-se com Cajueiro Olivei-ra & C, na rua da Praia u. 80.

    ENDE-SE--umaquitanda na rua dasÁguas Verdes .n. 56, livre e desem-

    baraçada de todo e qualquer ônus. Temcommodo para familia e água encanadaetc ; a tratar na mesma. O motivo davenda dir-se-á ao comprador.

    nhoras e crianças pobres de 3 ás 3 1/2,às segundas, quartas e sextas.Chamados a qualquer hora.

    MA- Precisa-se para eosinhar e ou-,tros serviços á rua Imperial n.

    17 A/E. -

    a^À -Precisa-se de uma paca servi-

    feço doméstico e que durma em casados patrões, á rna da Santa Cruz n.'i ¦

    14.

    IARELLO DE MILHO-Poderoso ali-mento para animaes vende-se, 60 rs.

    o kilo ; em grande porções faz-se diffe-rença á rua larga do Rosário n.6.

    - BARRIGUDA E MACELLA—Che-gou nova remessa de especial qua-lidade, que se vende por preços baratis-simos.

    Cães do Apollo n. 59.Defroate a ponte Buarque Macedo.

    ENDE-SE — uma boa mercearia emum bom ponto,na freguezia da Boa-Vista ; a tratar na rua Visconde de Al-

    buquerque n. 23-A ; o motivo da venda ; tariase dirá ao comprador.

    ENDE-SE uma padaria ou admitte-se um sócio com pequeno capital; atratar na rua Direita n. 76.-SE -uma boa venda, bem lo-

    calisada, sita á rua do Caldeireiron. 60, própria para principiante por de-pender de pouco capital; trata-se comEspíndola & C, largo da Corpo Santon. 19,1/ andar.

    Eduardo Daniel Ramos- (cli-nica cirúrgica e Orthopedico dentaria.)Formado pela Faculdade de medicina daBahia. Dispondo de instrumental de pri-meira ordem, está apto para executarqualquer trabalho relativo a arte den-

    e a praticar qualquer operação.Preços de accordo com a tabeliã expostano gabinete á rua Barão da Victoria n.10, 1.° andar. Consultas e operações das9 da manha ás 5 da tarde.

    Cura a calvicieOleo de ôvo. Especifico do phar-

    maceutico Carlos B. Leite.—Vende-se na Pharmacia Ferrei-rfl Prnça Marie! Pinheiro n TQ:

    LCOKVDLS

    31T AÇõÊs^nÊrVOSASÍQUEGAS, INSOlIti- PALPITAÇOE8, ¦

    CRIANÇAS E TODAS ENERVOSAS |

    .ENXAQUECASPALPITAÇOES,

    MOLÉSTIASALLIVIADAS

    OVEIS USADOS- Compra-se, pa-gando-se vantajosamente, na rua

    doCotovello n. 6.

    JA MA— Precisa-se de uma ama parayf^icosinhar e lavar, em casa de poucafúmilia, na rua das Calçadas n. 37.

    MA—Oflerece-se uma, para familia_,que embarque com destino ao Mioá Europa ; a tratar na rua da Con-

    ;içao n. 7,

    MA—para todo o serviço em casa deapequena familia, qne durma em casados patrões, precisa-se ; a tratar na rua—-VeiLa n. 125. Srr? x- ,. ¦

    i. i i .

    MA-parq..menÍ£v© cosinheira queidurma em ^asa dos patrões, prfcci-&-4Ç rw,rTj,^ das pernambucanas n. '

    Çapo^r:-.. . ¦¦;; \ \\X '-:'

    ADAME GEORGES—modistaem chapéos e collecteira pa-

    risieuse,participa ás exrnas. fregue-sas que mudou-se da rua da Auro-ra n. lõ, para a rua do Sebo n. 11(onze) e que recebeu molde es-plendido em espartilhos e cinta,para doença dos rins.

    Espera merecer sempre sua con-fiança, como antigamente, á rua doSebon. 11.

    ENDE-SE as casas ns. 22 e 22-A naestrada do Encanamento com solo

    próprio e quintal; a tratar em Parnameirim n. 13, confronte á estação.

    ENDE-SE — a mercearia da rua dasCalçadas n. 2, tem água e commo-

    dos para familia ; a tratar na mesma,está livre e desembaraçada ; o motivo émudança de negocio.

    ¦ENDE-SE = barato uma vacca daterra prenhe de seis mezes ; a tra-

    tar na rua do Leoncio n. 3, Magdalena.

    .^fc RMAÇÀO--Yende-se.uma fina arma-fS^çãò envidraçadã, com balcão e per-fSncés .fiara qüaIquèr'hegocío. Ver e tra-tar á rua ír. Rosa e Silva n.':30.--BazarTico-Tico.

    __. TTENÇàO — Quem precisar de nmff&empregado, sabendo ler e escrevere contar, prestando como fiança até ....2:000*000, deixe carta nesta redaccãocom as inicias A. D. V.

    OVEIS—Compra-se qualquer quan-tidade de moveis novos e usados áruâ-da Imperatriz n. 17.

    ENDE-SE -a cnsa n. 203 á rua Im-perial, com terreno foreiro ; ver e

    tratar na mesma das 11 da manhã ás 2da tarde,

    ENDE-SS-uma casa de taipa co-berta de telhas, edificada em terre-

    no próprio sita á rua de S. João de Fran-ça em Campo Grande tendo a dita casa2 salas, 2 quartos, cosinha, terreno com70 palmos de frente, 220 de fundos ondesão edificadas uns mucambos que pagamaluguel de terreno ; a tratar com Ma-noel Martins á estrada de Belém n. 209,defronte a estação de Campo Grande.

    OVEIS USADOS- compta-se porpreços vantajosos qualquer quan-tidade e assim como qualquer objectode casa de familia ; sa rua Gervasio Pi-

    resu . 135,

    ,IANO PLEYEL-rVende-se'um quasinovo, a tratar na casa Préalle & Ç.

    RECISA-SE—de uma cozinheira árua do. Camarão n. 9—Bôa-Vista.

    í s-

    loja

    OA COLLOCAÇÃO - Precisa-se deboas agentes, a rna da Penha n. £5,

    BOM PONTO-Vfcttde-se uma peque-namercç&fia própria para princi-piante nanói da Jangada, o moüvo davenda sç dirá ao comprador; a tratar namesDl'a com Amaro Porphirio.

    >OM PONTO DE NEGOCIO -Vende-)se uma casa com armação para ta-verna, tendo a mesma commodo paràfa-' milia, á esquina da rua da Pitanga, n. 2;

    a tratar na mesma, no Campo Alegre.'-¦

    .

    - -

    ?OA VIVENDA — aluga-se o grandesitio com boa casa assoalhada, comaccommodações hygienicas, com água egaz, junto á estação do Caldereiro - rua¦ do Bom Jesus n. 23.

    G OSINHEIRA-Precisa-se ie uma quecosinhe muito bem /àando informa-

    ções e que durma ^.Va casa dos patrões:a tratar na ru*..^ união n. 51.

    RECISA-SE -de um Caixeiro compratica de balcão, acompanhando

    elle sua carta de condueta, rua de SãoJoão n. 12, mercearia.

    RÊCISA-SE—de um sócio com pe-queno capital para uma mercearia

    n'um dos melhores pontos do bairro doRecife ; pára informações com o sr. Au-gusto H. Ramos, n'A Graciosa,Xma, doCrespo n. 7. ?S%.=

    "-'-. ^¦°.3.iUREIRAS - Precisa-se de costu-• T^íreiras que sejam perfeitas corpi-¦i cheiras, saieiras ou manguistas, é favor

    - não se apresentar quem não esteja nas-y- condições: Pare Royal, rua Nova n* 12.

    CYLINDRO PARA PADARIA- Com-

    pra-se usado e em perfeito estado áavenida Martins de Barros ns. 6 e 8.

    C11iREàDO PARA SITIO -Precisa-se de|um com actividade e condueta pa-ra tratar também de horta, rua Direitade Afogados n. 41.

    fazer bolo, assim como vendedores ja tratar na rua de S. José dos Pescador-'--res u. 17.

    iIANO ALLEMÃO -Vende-se um ten-do lyra de ferro por 500$000, na rua

    das Calçadas n. 9.

    RECISA-SE — de uma senhora deidade que tome oonta de uma casa

    de um rapaz solteiro e que cosinhe bem-^a tratar no mercado dè S. José, talhon. 21 às 10 horas ; paga-se bem.

    'ENDE-SE a pequena casa de pas-to do beco do Abreu, freguezia do

    Recife; a tratar na mesma,

    ENDE-SE uma parte do engenhoCoqueiro, situado no municipio do

    Rio Formoso ; a tratar na rüa da Madre,de Deus n. 18, Recife.

    ENDEM-SE — tres casas em DousIrmãos que estão no valor de 30

    contos por barato preço, tem a grandevantagem de ficar confronte à estação davia férrea ; trata-se á rua da Madre deDeus n. 18, Recife.

    Dr. Freitas Guimarães — Medicoda Casa dos Expostos. Especialidade :Febres, moléstias pulmonaes e de crian-ças. Consultório -rua Larga do Rosa-rio n, 50, 1.° audar, onde será encontra-do de li ás 2 horas da tarde. Residen-cia, largo do Carmo n. 18.

    Dr. Fragoso Selva.--Clinica Medicocirúrgica. Especiaiista em febres, mo-lestias de crianças e das vias urinarias.Consultas das 12 a 1, na Pharmacia San-tos, á rua Marcilio Dias n. 139 e das 2ás 3 da tarde em sua residência e con-sultorio á rua Barão da Victoria, (antigarua Nova) n. 5, 1.° andar. Chamados porescripto e a qualquer hora em sua resi-dencia ou na pharmacia Santos. Tele-phone n. 632.

    Dr. Francisco Glemeyitino.-- Me-dico do hospital Pedro II. Especialidades:syphilis, moléstias do pulmão e coração.Consultório, rua Larga do Rosário n. 28,3 .o andar. Consultas de 1 ás 4 horas datarde. Residência : rua da Aurora n. 1,l.o andar, Acceita chamados a qualquerhora.

    Dr. Jefferson — Medico do hospitalPedro II. Especialidade : moléstias decrianças e do apparelho respiratório Con-sultorio rua da Imperatriz n. 84 l.o an-dar; consultas das 12 ás 3 horas da tarde-e das 3 ás 4, grátis aos pobres, sendo asreceitas aviadas na acredite.da pharma-cia Pasteur. Residência rua da Matriz n.44, l.o andar. Acceita chamados.a qual-quer hora do dia ou da noute.

    Dr. João Marques. -Medico do hosnital Pedro II. Especialista em moles-tias do coração, pulmões e febres. Con-sultas de 1 ás 3" da tarde. Consultório— Praça Dezesete n. 6. Residência—rnada Soledade n. 8. Chamados por es-cripto--telephone n.

    '484,

    TRiBfiQMÜRETO

    Jt

    Em póinalterarel, instantaneamente solúvel lno momento de tomal-o n'um liquido qualquer '(infusão de tilia, água assucarada, etc.) >

    I Dosagemfacil.conseroação indefinida. jPharmacia deD'GIGON,7,R.Coq-HéronJPAHlS '

    õ im todas ai Phtrmaclu.

    POS' Dl MOSQUITODESTRUIDOR

    Infallivel para livrar as salas, quartosde dormir, dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos; para persevejos, pulgas, piô-ihos, formigas, e sem rival.

    Uza-se para livrar os animaes domes-ticos, por exemplo os cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

    Absolutamente inoffensivo para a sai>de humana,

    Latinha l$OOOa'

    Deposito na DROGARIA SILVA

    58—Rim larpz i'OliDâa-60

    Bronchites, Tosses, Influenza e Gonstipaçõescuram-se facilmente com o

    Xarope phenicodo dr. MARTINS COSTA que desinfecta os bronchios e evita os micróbios da

    THYSICA.Não useis outro para taes moléstias. Vende-se em todas as pharmacias edrogarias. ___.Deposito geral-MDNIER, IRMÃOS, BOTICA DO ROSÁRIO.—35 —RUA LAR-

    GA DO ROSÁRIO—PERNAMBUCO

    EÉtualidade Vitalícia£' a mais pura, acreditada e preferida

    melhor remédio na dentição : facilita aSó é verdadeiro o Cadornus do

    da.

    ENDE-SE — a importante armaçãoda casa n. 40, á rua Marquez de Olin-

    Dr. «foão Amorim.--Medico do hos-pitai Pedro II. Clinica de moléstias in-ternas. Residência rua do Livramenton. 6, l.° andar, onde dá consultas de 1 às3 horas da tarde.

    ENDE-SE-uma taverna coilocadaem um dos melhores pontos da fre-

    guezia do Recife, própria para princi-piante por depender de pouco capital ;.casa grande .tem commodos parafamilia.

    .RECISA-SE—de uma pessoa/páf^Jjãíugael 30$000 mensaes ; informa-se naprnà às Senzala Velha n. 44.

    ASSAR BEM-com pouco dinheirosó no Hotel Carioca, almoço ou jan-

    tar 1$200. Comida boa e farta.

    ARA ESCRIPTORÍO — Admitte-seum menino de familia e dá-se or-

    deúado, exige-se boa condueta e quesaiba bem as 4 operações fundamentaesda arithmetica ; informações por cartasellada a J. ti. &C, Correio geral.'

    confortáveis com ja-_jnellafe para rua á preços rasoaveis,

    Êara rapaz solteiro e casal sem filhos, no

    [otel Carioca, á rua Duque de Caxias, 35.COMMODOS

    .800$000 uma casa_Jqne tenha quintal nos bairros de

    Santo Antônio ou S. José ; Cartas nestaredaccão com as iniciaes J. S.

    ç

    ^BOMPRA-SE - moedas antigas de pra-%^3ta; paga-sa bem na rua do Commer-cion. 30.

    COSINHEIRA — precisa-se de uma

    pára casa de duas pessoas nos Coe-lhos n. 1, defronte da rua dos Prazeres.

    IARVAO ANIMAL, INGLEZ - O me-llhór para alvejar assucar usado em

    todas as refinações na Inglaterra restamuito pouca quantidade vend-se á ruado Bom Jesus n. 17,1.° andar.

    do Monte de Soccorro, ...

    "Lin-

    gueta n. 30, das 11 ás 4.CAUTELAS-compra D. Brandão, Largo da

    REMIO —100$000 paga-se por cadapersovejo que appareça vivo em

    quaesquer cama polverisada com o póPreat, que se vende na loja do Sol narua da Cadeia n. 15, preço de cada ladi-nhal$000.

    RECíSA-SE—de uma amã para to-do serviço em casa de uma senhoraviuva, sem filhos, rua da Imperatriz, 49,2.° andar. .

    RATICO DE PHARMACIA-Precisa-se de um a tratar na Pharmacia

    Noya, Soledade, Recife.

    Para curarFRAQUEZA — NEURASTHENIA

    FALTA DE APPETITE ¦RHEUMATISMORACHITIS TOSSE

    - _ ^^â^ÉWiM»

    de

    Extracto de Figado ds Bacalháo«PIGADOL»»

    ê mais efficaz ainda do qne o oléo crude figado de bacalháo.

    0 sabor do VINHO VIVIEN ê tâoagradaoel que as mesmas

    crianças toman-no com prazer,^ARIS, Rue La Fayette, 126.

    do

    IANO—Vende-se um quasi novo, dofabricante Boisselote á rua EstreitaRosário n. 32, 3.° andar,

    ,RECISA-SE—de uma boa copeira ;a tratar em Olinda na rua da SantaCruz dos Milagres n. 55.

    FRECISA-SE—de uma boa cosinheira

    e de uma arrumadeira que tenhapratica do serviçoSoledade n. 82-A.

    a tratar na rua da

    CASA—em boas condições para pe-bo:

    _ fquena familia estrangeira, no peri-metro da cidade, com oitão livre e por-tão de ferro. Quem tiver e queira ven-der, escrever a Jonhston Stewart. PosteRestante.

    COMPRA-SE pelo maior preço qual-

    quer quantidade de moveis usadose bem assim quaesquer utencilios de ca-sa dé familia, na rua de Santo Amaro n.16-loja.

    C"~ HUVAsobre

    í^rfeSíi.

    DE OURO—Dá-se dinheiroboas hypothecas, caução de

    titulos e notas promissórias com boasfirmas. Compram-se c vendem-se titu-Ips áo portador, assim como casas sitiosetc.; informações á rua do Bom Jesusn. 42.

    CAPITAL BEM EMPREGADO—Quem

    quizer empregar oito contos de reis(8:000$000) em terreno bem localisado,nesta capitai, que já rende 160*000 men-saes, ou 2 % ao mez, e augmentará mui-to de valor em futuro próximo, procureao agente de negócios Adelino de Souza,no café db Chrispim, rua do Imperador.

    GOMPRA-SE—uma casa com commo-

    dos regulares e terreno em frente,

    Sroprio para jardim, n'nm dos arrabal-

    es perto desta cidade (Recife) até ....10.000*000 ; dirigir cartas para O. F. A.—Floresta dos Leões.

    -£C-CAIXEIRO—

    Precisa-se de um de 12 a13 annos de idade, para taverna, na

    rua da Santa Cruz n. 1, com pratica ousem ella.

    :AIXEIRO - Precisa-se para fora da

    ¦capital, com alguma pratica de mo-lhados e que abone sua condueta : atratar no Hotel Brazil.

    CHALET—Aluga-se em SanfAnna n.

    16, com todas as commodidades par afamilia de trato e com bons commodos easseio, a tratar na rua Padre Muniz n.31.

    REDIO PARA HOTEL NO RECIFE.Aluga-se um com amplas accommo-

    daçoes hygienicas, decorações de luxo,água e gaz,de 4 andares, defronte do em-barque, á rua do Bom Jesus n. 23.

    tARA PHOTOGRAPHIA — Materiaesnovos garantidos <

    Chapas 9.12, dúzia l&tOO. - > iChapas 13.18, dúzia 2*400. 7í:.í >-7 Papel P. O. P., carteira, *800.:^rij:Papel bromureto carteira, 1*100.

    ''ly/i.

    Papel Van Bosch 21x31, carteira, 3*. <Amidol, 30 gr.,3»000.. .Chloreto ouro puro 1 gr. 2$800.Hyposulfito, kilo, *700.- :-'X.Sulfito soda, 250 gr., 900. :. } .Apparelhos Glyphoscopos com 6 cha'5-

    sis, 45*000. :¦ xC*X¦-*-Vantajosos descontos em compras sa-

    periores a 100*000, no grande: .CentroPhotographico á rua da Imperatriz, 19.

    REDIOS A' VENDA—Vende-se dousimportantes sobrados á rua Capitão

    Lima n. 25 e rua General Luiz do Re^on. 54 e dous grandes terrenos ao lado doprédio n. 54, em Santo Amaro; a tratarcom Medeiros Irmão & C, rua do BomJesus n. 57,1.° andar.

    PROFESSORA DE PIANO — Uma se-

    nhora dispondo de grande habilita-ção de musica e piano ; offerece-se paraleccionar em casa das famílias e na suaresidência á rua da Gloria n. 156, porpreço commodo

    ENHORA—branca, maior de 30 an-nos, com bastante pratica de traba-lhos domésticos, offerece seus serviços

    para casa de ura homem solteiro ouviuvo com ou sem filhos ; quem preten-der deixe carta nesta redaccão com asiniciaes M. S.

    ERRENO A' VENDA — Vende-se ooptimo terreno á rua da Aurora n.57, com fundos para a rua da União • àtratar com o corrector Eduardo Dubcúx.

    -•3£í

    DEZOITO CAZINHAS- -em annun-

    cion para vender dirija-se á rua daRoda n. 56, deposito de fumo, ou digaonde se trata.

    DINHEIRO FRANCO ^ Quem precisar

    de dinheiro sobre hypothecas, cau-ções de titulos, lettras, etc, dirija-se árua do Bom Jesus n. 28, 1.° andar, resi-dencia particular. Compram-se e ven-dem-se prédios. A' mesma rua n. 42,dá-se informações a respeito.

    DACTILOGRAPHIA - Pessoa habilita-

    da se encarrega de tirar copias emmachina dé escrever, como sejam : trás-lados, razões de advogados, papeis com-merciaes, e quaesquer ontros trabalhos;indicações no escriptorío d'Ã Provincia.

    EM ALAGOAS - ha um excellente ne-

    gocio para ser explorado com re-suitado satisfactorio; quem tiver capitalinforme-se na travessa da Concórdia n.44, onde também compra-se moveisusados e paga-se bem,

    MA SENHORA—chegada ha poucoda Bahia e conhecedora do fabricode bolios de diversas qualidades, acceitaencommendas garantindo executar ospedidZís com zelo, e módicos preços árua Tobias Barretto n. 42.

    ulhos de

    MA SENHORA — sem familia compratica de ensino primário e traba-agulhas, offerece a quem preci-sar os seus serviços ; acceita chamado

    para casa de familia, engenho e até mes-mo para o~interior. Informações como se Olegario Cavalcanti, á rua Quinzede Novembro n. 4.

    VENDE-SE--um bom negocio, fazen-

    do bom apurado, em um dos melho-res ponto do bairro do Recife, com osimpostos todos pagos, sito no beco doTorres n. 4.

    VENDE-SEsa do Monteirouma quitanda na traves-

    n. 180.

    Dr. .Arnobio Marques.— Cirurgiãodos hospitaes. Consultório : rua Largado Rosário n. 10. Residência rua daSanta Cruz n. 62. Consultas : de 1 ás 3da tarde ; chamados por escripto.

    Dr. Agricio Boa Viagem. Cônsul-tas de 12 horas ás 3 á? tarde a praça doCorpo Santo n. 17, l.o andar. Residen-cia : Aífiictos n. 21. Chamados a qual-quer hora. '

    Dr. Arthur Gonçalves.—Medico ex-auxiliar da clinica oto-rhino-laryngologica do dr. Carneiro da Cunha no Riode Janeiro. Especialidade : moléstiasda garganta, do nariz e dos ouvidos.Consultório : rua do Bom Jesus n. 16,1 .oandar. Consultas de 12 ás 2 da tarde.Residência: rua Luiz do Rego n. 29, cha-madòs e qualquer hora.

    Dr. Antônio Vieira. -Medico, ope-rador e parteiro, formado pela faculda-de de medicina do Rio de Janeiro, es-pecializa-se em moléstias do nariz ou-vido e garganta. í Consultório e residen-cia á rua dr. Rosa e Silva (antiga Imperatriz) n. 34, 1.» andar. -Consultas de11 ás 2 horas da tarde. Chamados porescripto.

    Dr. Alfredo de Medeiros — Medicodo serviço interno do dispensario Octa-vio de Freitas e chefe da Polyclinica dohospital Pedro 11. Especialidades: Sy-philis; moléstias dos pulmões, estorna-go. e intestinos. Consultório, rua LargadbiRpsarip n. 28,1.» andar. Consultas dep*fP da tarde. Residência, ruaGiSrvsf^OjPires n. 28. Chamados a mial-

    Dr. Alíredo Gaspar—Gynecologista,parteiro, também se dedica ao trata-mento das moléstias dé crianças e dasvias arinarias. O seu preparo nas opera-ções da mais alta cirurgia tem sido feitonos principaes hospitaes e casas de saú-de do Brazil, Vienna, Paris, Berlim eLondres. Dispõe de aperfeiçoado e vas-to material cirúrgico e de esterilisação,indispensáveis complementos para amaior garantia de êxito feliz na praticadas referidas operações. Consultório eresidência: rua da Iruperatriz n. 71--1.0andar. Consultas: de meio dia ás 2 lio-ras da tarde. Chamados por escripto aqualquer hora.

    Dr. Ávila-- Especialidades: Cirur-gia, parto e moléstias das senhoras ecrianças. Trata pela dosimetria, sem-pre com os melhores resultados, con-seguindo muitas vezes fazer abortar asmoléstias e evitar as complicações nasnão abortadas. Consultas: 10 horas aomeio dia. Escriptòrio—rua do Bom Je-sus n. 28t l.o andar. Residência--Es-trada dos Afílictos n. 4.

    Dr. Augusto Chacon— Da clinicacirúrgica do Hospital Pedro II. Opera-dore parteiro Consultas: de 2 ás 3 ho-ras da tarde e residência á rua Duquede Caxias, 86, l.o andar. Telephone n.683. Chamados á qualquer hora é porescripto,

    Dr. Baptista de Carvalho.— Con-oUÍta? Irat,is ?as segundas e sextas, das2 ás 4 da tarde. Consultório, rua Lar-ga do Rosário n. 34, l.o andar. Resi-dencia -estrada de João de BarrosTelephone n. 497.

    Dr. Josó de Barros, Pilho,—de voltade sua viagem á Europa, tendo feito emParis, nos hospitaes de S. Luiz e Baude-locque, cursos especiaes de partos, mo-lestias da pelle e sypliiíis» acha-se á dis-posição de seus clientes e amigos de 7ás 9 horas da manhã no estabelecimentohydroelectro-therapiCo do dr. Silva Fer-reira, na rua da Matriz n. 11 e de 12 ás 3da tarde em sua residência á rua Barãoda Victoria n. 65, 1.° andar.

    Dr. José Luz.— Medico e parteiroConsultório, rua Duque de Caxias n. 60.Consultas de 1 1/2 ás 3 bo^as da tarde.Grátis somente aos pobres. ResidênciaS. José do Manguinho n. 2. Acceitachamados a qualquer hora.

    Dr. Luiz Beda. — Medico do Hospi-cio de alienados. Especialista : em mo-lestias nervosas e do apparelho respira-torio. Dá consultas na pharmacia Hu-manitaria, á rua da Concórdia n. 61, das12 ás 2 horas da tarde, e em seu cônsul-torio rua do Bom Jesus n. 33, das 2 ás 4.

    Residência : rua Vidal de Negreirosn. 72. Chamados por escripto.

    Dr. Luiz Galvão. -Medico operadore parteiro. Especialidades : syphilis emoléstias da pelle. Consultas, de 1 ás 3da tarde, á rua Barão da Victoria 57, l.oandar. Residência estrada da Ponte deUchôa n. 25, telephone n. 378.

    Chamados á qualquer hora.

    Dr. Ladislâu Cavalcanti.—Do Hos-pitai Pedro II Medico e operador. DáConsultas á rua Larga do Rosário n. 40,l.o andar, de 1 ás 3 horas. Grátis aospobres, de 1 ás 2. Residência : Estradado Pombal u. 17,

    Dr. Oscar Coutinho.—Medico e par-téíro. Adjunto da clinica de partos dohospital Pedro II, ex interno da clinicaobstectrica e gynecologica da Faculdadede medicina da Bahia. Especialidades:partos, moléstias de se nhoras e de crian-ças. Consultas: de 1 ás 3 horas da tardena rua do Cabugá n. 14,1.9 andar. Rosi-dencia : Rua da Conceição. Telephonen. 126.

    Dr. Octavio de Freitas-participaaos seus collegas, amigos e clientes quese acha de novo á testa do seu gabinetede analyses clinicas onde procederá áanalyses de urina (chimicas, micaosco-

    Íiicas e bacteriológicas), sueco gástrico,

    eite, sangue, pús, escarros, vômitos, fe-zes, mueco-nasil, lynipha, saliva, caleu-los, exsudatos. transudatos, tumores, etc.

    Além destas faz também analyses chi-micas e bacteriológicas de águas e on-trás ; a ophtalmo-reacção de Calmettepara o diagnostico çreso^e da tubercu-lose e o seu respectivo tratamento pelatuberculina ; a sero-reacção de Widalpara o diagnostico da febre typhoideetc. etc.

    Consultas de 1 ás 5 da tarde no seuconsultório, sito á rua do Hospício n. 3.

    Pagamento conforme a tabeliã orga-uisada.

    Dr. Raul Azedo.--Consultas: das 2ás 4 da tarde á rua do Imperador n. 38,l.o andar. Residência: Caxangá. Espe-cialidade : moléstias do coração, rins edo systema nervoso.

    Dr. Silva Ferreira. - Medico e par-teiro. Occupa-se de moléstias de se-nhoras, garganta, nariz e ouvidos. Con-sultas de 2 ás 4 horas da tarde, á rua doMarquez de Olinda n. 55. Residência :Rua da matriz da Boa-Vista n. 11. Telephone n. 365.

    Dr. Souto Maior.--Clinica medico-cirúrgica. Medico do hospital Pedro IIe do Dispensario Octavio de Freitas,Consultório : praça da Independência n,3, l.o andar, onde dá consultas de 1 ás 4horas da tarde. Residência: rua do Ro-sario da Bôa-Vista n. 52. Acceita chama-dos a qualquer hora.

    Dr. Vieira da Cunha Filho-medi-co operador eparteiro adjuucto da sec-ção de operações e gynecologiado hospi-tal Pedro II. Dedica-se especialmente aoestudo de moléstias das senhoras. Re-sidencia : rua do Progresso n. 9. Con-sultorio : praça da Independência n. 12,l.o andar. Consultas : das 2 ás 12 e dè4 ás 5 da tarde no consultório; Z '.

    O CADORNUS DO DR. SABINO édentição, cura e evita as convulsões nas criançasdr. Sabino* 2*000.

    PO' MARAVILHOSO DO DR. SABINO : infallivel nas assaduras das crianças epessoas gordas, 3$000.

    VIRIDE-TINCT DO DR. SABINO : moléstias do estômago, enjôo do mar, an-tojos, dyspepsia etc, 2gi000.

    CARTONEMA DO DR. SABINO : moléstias do figado e do baço, 2*000.CALMONINA DO DR. SABINO í usado 15 dias antes do parto facilita o parto eevita as complicações. Optimo para acalmar as pessoas nervosas e fazer dormir aserianças que soffrem de insomnia. 2*000.MYRISTICA DO DR. SABINO : eólicas menstruaes, 2*000.FARINHA DAS MERCÊS DO DR. SABINO: a melhor alimentação para as crian-

    ças e convalescentes, 1$000 o pacote.COSTUS DO DR. SABINO : gonorrhéa e flores brancas, 2&00Ú.IZINUS DO DR. SABINO : moléstias de pelle e syphiliticas, 2*000.^GOSSIPIÜM DO DR. SABINO í regulador da menstruaçaó, 2í>000.MARAVILHA DO DR. SABINO N. 1: febres que pareçam ser devidas a moles-tias do estômago e intestinos. Variola do principio ao fim da moléstia, 2*000.MARAVILHA DO DR. SABINO N. 2 : febres que pareçam ser devidas a consti-

    pações, deíluxos, sarampos, 2$000.ENTERITINA DO DR. SABINO : diarrhéa das crianças, principalmente nasdiarrhéas verdes. Pode ser alternado com—a maravilhan. 1 do dr. Sabino 2*000.FLATULENTINA DO DR. SABINO : eólicas nas crianças de peito, 1*000.IV. B. Pedi o "Medico das crianças, e adultos" organisado pelodr. Sabino e distribuídos gratuitamente endereçando a

    caria pataPharmacia homoeopathica do dr. Sabino

    RUA DO IMPERADOR N. 48..JZ" Ç___3vwí-..i,3aC5 ™ wáaz^SvL ÜS?./ JUaLaJLi KP wL^2C^

    Aos negociantes do interior.-— o melhor negocio é revendera homceopathia do dr. Sabino. Descontos vantajosospara revender,

    Exigir os retratos flos flrs. Sabino 0. L. Pinto e J. Sabino L. Pinto, impressos È tinta preta

    DOS E. U. DO BRAZILAssociação catholica de Pensões vitalícias. Estatutos e

    mais informações com oAgente geral-Ei Pinto Dota. Rna Karpz tle Olinda n. 21,1: anflar.-Me

    Pensão jtfmericajjaDE

    MARGÂRIDO PUES & HERCULESRIO DE JANEIRO

    Rua Marechal Floriano, 176Em frente ã rua do Núncio

    Cosinha Yariada e de primeira ordemPreços módicos e~ serviço em familia

    4

    I-t444

    444•S44444444i

    iê&$® eDE ^4R0^DUSART

    de ÍaotbjDliosp>liéLto d© Oal

    0 XAROPE DE DUSART ó receitado a todasas amas de leite durante a criação, ás criançaspara fortalecê-las e desenvolvê-las, assim como0 VINHO DE DUSART é receitado para a Ane-mia, cores pallidas das donzellas, e ás mais du-rante a gravidez.

    Paris, 8, rue Vlolenne e em todas as Pharmaolat.

    Ifrfrfrfrfrfr»frfrfrfrfrfr

    í&ipiloMSa' ' " " '

    í

    MflorasdâSMiiiBo Br. Van der Laaü

    Jtappareceviô m perigos de partos difficeis e laboriososA parturlente que ftpjrdá gravidez, terá am parto rápido e feliz.

    aso do alludido medicamento, durante o ultimo mezíaXLtunerGS attéstados provam exuberantemente a sua efficacia.é." \eiw*..í. em todas as drogarias e boas pharmacias do Brazil.

    ^KGAKTEs or. J. H. VAM DER LA AN & G.Depositariâ-3 geraes i Araújo Freitas & C, Rio de Janeiro

    ^»»**»y*+»»*»»»»»+»*»**»»»+*»»»*».»+»*»»*»»*»*«H»

    Me lalrica a vap ia mosaicoSILVA í PAIVA

    &

    Escriptòrio, rua IS de Novembro, 454, telephone, 763Automóveis Bayard pâfa passeios e landdü para casa-

    mentos.

    Primeira meia hora ilo perimetrõ da cidade.. 10$000Segunda