2ª ediçãoRevista, ampliada e atualizada

Temas Atuais de

POLÍCIA JUDICIÁRIA

ORGANIZADORES

Bruno Taufner ZanottiCleopas Isaías Santos

2016

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APRESENTAÇÃO DA OBRA

Teoria Geral da Investigação Crimi-nal A Estruturação do Cargo de Delegado de Polícia e sua Atuação no Estado Democrático de Direito .garantista.

Boa leitura!Cleopas Isaías Santos e Bruno Taufner Zanotti

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SOBRE OS AUTORES

ALEXANDRE DE CASTRO COURA

Professor do Programa de Pós-graduação stricto sensu – doutorado e mestrado - da FDV. Realizou pós-doutorado como visiting scholar na American University Washington College of Law e visiting foreign judicial fellow no Centro Judiciário Federal, em Washington D.C. Doutor e mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da UFMG. Promotor de Justiça do MP/ES. Professor coordenador do Grupo de Pesquisa “Hermenêutica jurídica e jurisdição constitucional” da FDV/ES.

ALEXANDRE MORAIS DA ROSA

Doutor (UFPR). Professor de Processo Penal (UFSC). Juiz de Direito (TJSC). Email: alexandremoraisdarosa@gmail.com

AMÉRICO BEDÊ JUNIOR

Professor do Programa de Pós-graduação stricto sensu – doutorado e mestrado - da FDV. Doutor em Direitos Fundamentais FDV/ES. Mestre em Direitos Fundamentais FDV/ES. Professor de Processo Penal da FDV/ES. Juiz Federal Titular da 2ª Vara CRIMINALem Vitória/ES. Professor coordenador do Grupo de Pesquisa “Hermenêutica jurídica e jurisdição constitucional” da FDV/ES.

ANTONIO EDUARDO RAMIRES SANTORO

Advogado. Professor Adjunto de direito processual penal da FND/UFRJ - Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Adjunto do PPGD/UCP – Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Católica de Petrópolis. Coordenador do Grupo de Pesquisa “O Sistema Pena sob Olhar Crítico” da UFRJ e UCP. Pós-doutor em direito penal e garantias fundamentais pela UNLaM – Argentina. Doutor e Mestre em Filosofia pela UFRJ. Mestre em direito pela Universidad de Granada – Espanha. Especialista em direito penal econômico e da europeu pela Universidade de Coimbra – Portugal.

BRUNO TAUFNER ZANOTTI

Doutorando e Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Pós-graduado em Direito Público pela FDV. Professor do curso de pós-graduação Lato Sensu em Direito Público da Associação Espírito-Santense do Ministério Público. Professor do MBA em Direito Público da FGV-RJ. Professor de cursos preparatórios para concurso público nas áreas de Direito Constitucional, Penal e Processo Penal. Delegado da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Fundador, em parceria com o juiz André Guasti Motta, do site Penso Direito (www.pensodireito.com.br) e colunista do site www.delegados.com.br.

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CLEOPAS ISAÍAS SANTOS

Mestre e Doutorando em Ciências Criminais pela PUCRS. Especialista em Dogmática Penal Alemã pela Georg-August-Universität Göttingen (Alemanha). Especialista em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra (Portugal). Pós-Graduado em Ciências Criminais pela Universidade Estácio de Sá. Professor de Direito Penal, Processo Penal e Criminologia na Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB. Professor na Pós-Graduação da Escola Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão – ESMPMA. Professor na Pós-Graduação da Universidade CEUMA. Professor na Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão – ESMAM. Ex-Professor na Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul – FESDEP. Professor na Academia Integrada de Segurança Pública do Estado do Maranhão – AISP. Autor de diversos capítulos de livros e artigos em periódicos especializados, nacionais e estrangeiros. Coordenador do Instituto Brasileiro de Processo Penal – IBRASPP no Maranhão. Coordenador Adjunto do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM no Maranhão. Parecerista do Boletim do Instituto Brasileiro de Processo Penal – IBRASPP. Parecerista da Revista de Estudos Criminais – REC. Conferencista em congressos nacionais e internacionais. Ex-Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Maranhão. Delegado de Polícia Civil no Estado do Maranhão.

FELIPE ASENSI

Pós-Doutor em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ). Mestre em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Advogado formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Cientista Social formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor visitante da Fundación Universitaria Los Libertadores (FUL). Foi Visiting Scholar da Universidade de Coimbra (UC). Membro da Comissão Tutorial do Programa Internacional Erasmus Mundus (União Européia). Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Santa Úrsula (USU) e da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Professor convidado da FGV, PUC e IBMEC. Presidente da Comissão de Gestão Jurídica da OAB-RJ. Diretor administrativo do Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC).

FRANCISCO SANNINI NETO

Delegado de Polícia. Mestrando em Direitos Difusos e Coletivos. Pós-Graduado com Especialização em Direito Público pela Escola Paulista de Direito. Professor Conteudista do Portal Jus Navigandi e do Portal Jusbrasil. Colunista do Canal Ciências Criminais. Professor da Graduação e da Pós-Graduação da UNISAL/Lorena. Professor do Complexo Damásio de Ensino.

FREDERICO VALDEZ PEREIRA

Juiz Federal. Mestre em Ciências Criminais pela PUCRS. Mestre em Direito pela Universidade de Lisboa.

GUSTAVO SENNA

Promotor de Justiça do Estado do Espírito Santo; Mestre em Direito. Professor da Escola Superior do Ministério Público/ES e da FDV. e-mail: gmiranda@mpes.mp.br

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HENRIQUE HOFFMANN MONTEIRO DE CASTRO

Professor da Escola da Magistratura do Paraná, da Escola do Ministério Público do Paraná, da Escola Superior de Polícia Civil do Paraná e da Escola Nacional de Polícia Judiciária. Professor Coordenador do Curso CEI e da Pós-Graduação em Ciências Criminais da FAIPE. Mestrando em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Gama Filho, e em Segurança Pública pela UNIESP. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista do Conjur. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual Penal e da Associação Internacional de Direito Penal. Delegado de Polícia Civil do Paraná. Assessor Jurídico da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil. Email: henriquehmc@gmail.com / Redes sociais: profhenriqueh

HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia da Polícia Civil do Estado de São Paulo; membro da Associação Internacional de Investigação de Crimes de Alta Tecnologia (HTCIA). Professor dos cursos de formação e aperfeiçoamento da Academia de Polícia do Estado de São Paulo e do Estado de Sergipe. Professor da pós-graduação em Polícia Judiciária e Sistema de Justiça Criminal da Academia de Polícia do Estado de São Paulo. Professor da pós-graduação em Gestão Estratégica da Academia de Polícia Civil do Estado de Sergipe, professor da pós-graduação em Investigação de Fraudes e Forense Computacional: Direito Digital (IFFC) da Faculdade Impacta de Tecnologia. Professor da pós-graduação em Perícia Forense Computacional da Faculdade de Tecnologia São Mateus; palestrante do curso de inteligência estratégica da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – representação de Campinas. Titular da cadeira 30 da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo; membro consultor da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia e da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB-SP e diretor do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (2011/2013). Possui os sites www.higorjorge.com.br, www.crimesciberneticos.net e www.probidade.com e também uma Fan Page www.facebook.com/higorvnjorge no Facebook.

LEONARDO MARCONDES MACHADO

Mestre em Direito do Estado pela UFPR. Especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC/ULCA/UNINTER. Especialista em Ciências Penais pela UNISUL/IPAN. Graduado em Direito pela UPM. Professor de Criminologia e Direito Processual Penal na Academia de Polícia Civil/SC, no Centro Universitário Católica/SC e na Faculdade Cenecista de Joinville/SC. Professor Convidado da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Professor Convidado em Cursos de Pós-graduação em Direito Penal, Processual Penal, Criminologia e Segurança Pública. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, do Instituto Brasileiro de Direito Processual Penal e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Delegado de Polícia Civil em Santa Catarina. Contato: leonardomarcondesmachado@gmail.com.

LUIZ ANTONIO BORRI

Pós-graduado em Direito e Processo Penal UEL/PR. Professor Assistente PUC/PR. Advogado criminalista.

PATRÍCIA TOLOTTI RODRIGUES DONATI

Delegada de Polícia Civil no Estado do Rio Grande do Sul. Mestranda em Direito Penal na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.

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PEDRO IVO DE SOUSA

Doutorando em Direito Constitucional na Scuola Dottorale Internazionale di Diritto ed Economia “Tullio Ascarelli” - Roma Tre. Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória/FDV. Professor da Escola de Estudos Superiores do Ministério Público e da Fundação Getúlio Vargas-FGV. Coordenador de Pesquisa do Instituto Direito-ID. Promotor de Justiça no Ministério Público do Estado do Espírito Santo-MPES.

RICARDO JACOBSEN GLOECKNERDoutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS. Advogado criminalista.

RODOLFO QUEIROZ LATERZA

Coautor, revisor e atualizador do livro “Manual do Delegado - Teoria e Prática. Mestre em Segurança Pública pela Universidade de Vila Velha/UVV. Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal. Pós-Graduado em Políticas e Gestão em Segurança Pública. Docente em Ensino Policial pelo Instituto de Segurança Pública. Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil. Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Espírito Santo. Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Espírito Santo. Delegado de Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.

SANDRO LUCIO DEZAN

Doutorando em Direito e Políticas Públicas, pelo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Doutorando e Mestre em Direitos e Garantias Constitucionais Fundamentais, pela Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Doutorando em Ciências Jurídicas Públicas, pela Escola de Direito da Universidade do Minho – UMINHO (Braga, Portugal). Professor de Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direitos Humanos e Direitos Fundamentais, em Faculdades e Cursos Preparatórios para Concursos Públicos. Professor Visitante (Investigador Não Permanente) do Mestrado em Ciência Polícias do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna – ISCPSI, Lisboa, Portugal. Delegado de Polícia Federal. Ex-Coordenador da Escola Superior da Polícia da Polícia Federal. Ex-Chefe da Divisão de Planejamento e Projetos da Polícia Federal, ambos em Brasília/DF. Ex-Corregedor Regional de Polícia Federal no Estado do Espírito Santo.

THIAGO FABRES

Mestre e Doutor em Direito pela UNISINOS, com estágio de doutoramento em Criminologia na Universidade de Coimbra. Professor da Graduação (Direito Penal e Filosofia do Direito) e do Programa de Pós Graduação (mestrado e doutorado) em Direitos e Garantias Fundamentais da FDV. Coordenador do Grupo de Pesquisa Direito, Sociedade e Cultura e membro do Grupo de Pesquisa Criminologia Crítica: significado e perspectivas atuais. Membro do Conselho de Política Criminal e Penitenciária da OAB/ES. Advogado.

WALTER BARBOSA BITTAR

Doutor em Ciências Criminais PUC/RS. Professor Adjunto de Direito Penal e Criminologia da PUC/PR e da Escola da Magistratura do Paraná. Advogado criminalista.

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CAPÍTULO 3

SUMARIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR BRASILEIRA: NOTAS SOBRE A DISFUNCIONALIDADE

DO INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DO DIREITO FUNDAMENTAL A UM JUIZ IMPARCIAL

1

SUMÁRIO:

1. A COGNIÇÃO NA TEORIA GERAL DO PROCESSO: NECESSIDADE DE REVISÃO CONCEITUAL - denominou

-. Cenerento-

la de que nos falava Carnelutti - necessário repensar as categorias desde um ponto de vista arraigado em premissas epistemológicas constitucionalmente --nalista.

In Rivista di Diritto Processuale

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-tude e profundidade cognitivas. -

irrefutáveis problemas -damento certamente é aquele que Ferrajoli há bastante tempo denominou de situa, a partir de Schunemann --outra, a do historiador, responsável por aquilo que Cordero concebeu como uma “logica deforme”

O Ponto Cego do Direito -Nulidades no Processo Penal

Derecho y Razón

La Reforma del Proceso Penal

et seq.stile in-

quisitoriodialettiche, può darsi che giovi al lavorìo poliziesco ma sviluppa quadri mentali paranoidi. Chiamomoli carte del gioco sono in mano sua ed è lui che l’ha intavolato, punta sulla ‘sua’ ipotesi. Sappiamo su quali

-

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dialética, o inquisidor se transforma numa espécie de geólogo, responsável pela sondas psíquicas. -

11 ---

ao magistrado do que propriamente colocada sobre as bases do contraditório. -cesso de conhecimento será naturalmente o tipo ideal processual por excelên-cia, uma vez que é lá que se conformaria o processo como procedimento em contraditório---junto de três elementos que conformam o espaço experiencial próprio do pro-

v.g --

11Istituzioni di Diritto Processuale

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que diz respeito ao delineamento de um sistema meramente descritivo, encar--campo jurídico em geral. --do objeto do processo, sendo assim possível discutirem-se todos os pontos da --riente ou sumária. Será exauriente quando ao magistrado for lícito aprofundar ilimitadamente o tema do debate, ao passo que será sumária quando vedado o . -

--uma espinha dorsal do processo penal, como queria Carrara , esta se encontra

in

Da cognição no processo civil CARRARA, Francesco. Programma del Corso di Diritto criminale

topoi o reglas técnicas para la interpretación constitucional, con inmediata repercusión en la esfera de los derechos fundamentales, reviste especial importancia el principio in dubio pro libertate. Con este principio se pretende aludir, en términos generales, a la presunción general, propia de todo Derechos Humanos,

Estado de Derecho y Constituciónpro libertate tiende a ampliarse en el postulado favor libertatisdudosos habrá que optar por la interpretación que mejor proteja los derechos fundamentales, sino que implica concebir el proceso hermenéutico constitucional como una labor tendente a maximizar y optimi-

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dubio pro libertate - denominou de ga-emergências processuais penais, como ilustra Moccia , demonstra a entroniza--------

um nível de escala mais abrangente ou abstrato naturaliza as práticas invisibi--como um contrator das práticas abusivas. No processo penal, o nível de exigência e respeito aos direitos e garantias fundamentais implica, necessariamente, a impossibilidade de se falar em cog--Procedimiento Penal

La Perenne Emergenza

86

---

2. O INQUÉRITO POLICIAL COMO ESPÉCIE DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR: POR QUE O INQUÉRITO POLICIAL DEVE SER LIMITADO PELA SUMARIZAÇÃO DA COGNIÇÃO?18

preliminar. O foco será dado preferencialmente ao inquérito policial, o que se ---minar é a matéria sobre a qual recai o complexo de elementos que a integram . -fumus comissi delicti -le próprio do debate judicial. Seria possível dizer, juntamente com Carnelutti , ----

sumariedade poderá ser qualitativa e quantitativa. A primeira delas diz respeito -notitia criminis. -

Investigação Preliminar no Processo PenalEstudios Jurídicos.

Lecciones Sobre el Proceso Penal

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-plano vertical teremos os elementos que sustentam o conceito analítico de cri-da punibilidade. ---

--indagine prelimi-

nare ----mariedade mista. --

quando muito, se envolver investigado preso, poderá, na leitura jurisprudencial, fundamentar o reconhecimento de um constrangimento ilegal pelo excesso de

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-lisadas de maneira independente. Defendemos aqui a hipótese de que a limita---ilicitude probatória, mesmo naqueles países aqui citados, inexistem normas co-gentes sobre a sumariedade qualitativa. Sempre a doutrina quem estabelece os -

--probabilidade da prática do fato criminoso por determinado suspeito. Mas, de tudo o aqui exposto, surge um questionamento irrevogável. Por que se haveria -nifestas. Note-se que é exatamente no ponto em que a doutrina costuma se limi-tar a diagnosticar, relatar e esquadrinhar determinados elementos do processo

opinio delicti, se perde -informacionais colhidos na fase do inquérito policial com os demais produzi--mencionado dispositivo legal, pelo prisma do que é permitido ao magistrado,

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-processual naquele cenário, o direito fundamental a ser julgado por um juiz im-somente numa aporia burocrática de saneamento de eventuais irregularidades. -----mentos e de constrangimento sobre as respostas das testemunhas e do pró---

tantos julgados que seguem a mesma linha. Que substancialidade possui um imunizar o juízo contra uma horizontalidade e profundidade dos debates? -

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do ato perante um magistrado, independentemente da qualidade e das formas deste ato. O processo penal, portanto, seria equivalente a um procedimento ad--mento administrativo contencioso. --te abordada no tópico posterior. 3. O DIREITO FUNDAMENTAL AO JUIZ IMPARCIAL21

ser julgado por um juiz imparcial. O segundo, ao que nos parece, trata-se de uma De fato, o que se está a sustentar é que a qualidade de um ato como sendo --ma que os atos jurisdicionais devem ser de regra recorríveis, subordinados ao contraditório, cujo término do processo produz efeitos materiais e formais de

a das partes, ao menos para aquilo que nos interessa que é o processo penal. -nal deve deixar de lado vetustas e inaplicáveis teorias para o processo penal. -

Imparcialidad del Juez y Medios de ComunicaciónProtección de la Imparcialidad Judicial

La Imparcialidad Ob-jetiva del Juez Penal

Sobre el Derecho al Juez ImparcialSobre la Imparcialidad del Juez y la Incompatibilidad de Funciones Procesales.

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----v.g, por juiz de comarca diversa seja produtor de efeitos, preclusivamente limi-reducionista, ao se deslocar um problema de validade do ato processual a outro, -da prova e o seu acesso um critério meramente secundário no processo penal Por outro lado, tampouco é admissível, dada a complexidade do tema, jus--sectários do autoritarismo processual penal. civil, como nos aponta Gomez Orbaneja , há o princípio da necessidade do pro-, a indefectibili-dade do processo penal. Mas se girarmos o caleidoscópio, retirando as luzes da -

-civil. Mientras que en el campo privado, por regla general, los derechos son satisfechos y las obligaciones cumplidas espontánea y libremente, sin necesidad del proceso, y tan sólo se acude al juez en caso de incertidumbre o incumplimiento, el derecho penal, para realizarse, necesita siempre ser declarado en

Derecho Procesal Penal.

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---

--mental é manifestamente ofendido quando, mesmo através de -preliminar possui direitos fundamentais violados. -risdicional o exercício anômalo de processo judicial, mesmo que se realize perante magistrado, quando os direitos mais --tamente inválido, uma vez que o que está ausente ou o que falta é justamente um elemento condicionante ou estruturador da -nita de princípios de matriz constitucional. -

inquérito policial, mesmo que praticado em audiência e sob a tutela de um ma-baseados em direitos fundamentais exercitados. É justamente esta capacidade

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-a de garantismo. Necessário reformular-se a justiça criminal desde a sua base --

pontuais. É o que será levantado no próximo tópico. 4. TÉCNICAS DE CONTROLE SOBRE AS FUNÇÕES ANÔMALAS DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR -mento por um juiz imparcial, fazem-se necessárias algumas medidas, a seguir -tos processuais, a exemplo do sistema italiano, ressalvadas as

-mentos anteriormente prestados, mesmo que a título de caute-procedimento oral, para análise dos elementos estruturantes

---gumento principal reside no exercício do contraditório pelo com a silver platter doctrine

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-tais a uma teoria da especialidade da prova, excepcionalizan- --timento da doutrina processual penal pátria. apenas pequenos detalhes incrustrados em ponto de destaque do processo pe--normativas em sede de inquérito policial. Assim, as costumeiras exigências en--to limitadas. Aumenta-se, com isso, também a responsabilidade do Ministério

5. REFERÊNCIAS

In Opere

In Rivista di Diritto Processuale. V.1. p. 1. Padova, Lecciones Sobre el Proceso Penal

CARRARA, Francesco. Programma del Corso di Diritto criminale

Procedimiento Penal

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O Ponto Cego do Direito

Istituzioni di Diritto Processuale

Derecho y Razón

Protección de la Imparcialidad Judicial

Nulidades no Processo Penal

Derecho Procesal Penal

Sobre el Derecho al Juez Imparcial

Estudios Jurídicos.

La Imparcialidad Objetiva del Juez Penal

Investigação Preliminar no Processo Penal

La Perenne Emergenza

Sobre la Imparcialidad del Juez y la Incompatibilidad de Funciones Procesales

Derechos Humanos, Estado de Derecho y Constitución

PRADO, Geraldo. La Reforma del Proceso Penal

Imparcialidad del Juez y Medios de Comunicación. Da cognição no processo civil