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REVISTA EDIÇÃO 8 · ANO III · AGOSTO DE 2016 TEMPEROS E SABORES DE BRUSQUE 1º Festival de Gastronomia movimenta a cidade nos meses de julho e agosto. P. 24, 25 e 26 RONALDO RIBEIRO

TEMPEROS E SABORES DE BRUSQUE - acibr.org.br · que a ACIBr defende, entre elas a Barragem de Botuverá e a Duplicação da Antônio Heil (SC-486). ... profissionais sobre as especificidades

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EDIÇÃO 8 · ANO III · AGOSTO DE 2016

TEMPEROS E SABORES

DE BRUSQUE1º Festival de Gastronomia movimenta a

cidade nos meses de julho e agosto. P. 24, 25 e 26

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2 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS

Novos Associados

Coordenadores deNúcleos Setoriais

• AC Consulting• Ademilar Consórcio Investimentos Imobiliários• Bemark Agência de Publicidade• Comercial Valter Stratz• Condomínio Residencial Dona Ilca• Condomínio Residencial Villa Di Lucca• Contabilidade Martinenghi• Deltacem Consultoria Empresarial• DF Engenharia Ambiental• Doces May Cafeteria e Ateliê de Bolos• Gamar Administradora Bens• Grão Produções e Eventos• Greice Campos Moresco Mafra• Hotel Eudóxio• MK Piscinas, Móveis e Acessórios• MZ Contabilidade e Condomínios• Restaurante Sottile Cozinha Internacional• Rosin Empreendimentos • Santa Rosa Malhas• S/A Contabilidade• Sierratur Viagens e Turismo• Straetz Móveis• Tortelles Buffet e Eventos• Twist Tur Viagens• Use Clube Serviços• Versatti Móveis e Decorações• Academia do Triunfo• Cristiano Hingst Corretor de imóveis

PANIFICADORAS E CONFEITARIAS FERNANDO ZENPanificadora Zen

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOLUCIANO QUINTINOUniver Soluções

MULHERES EMPRESÁRIASROSANGELA ANDRADEAndrade Eventos e Consultoria

MOVELEIROSDANIEL DOS SANTOSKaza Móveis

METALMECÂNICAADALBERTO SPECK DIASPerfil Máquinas e Equipamentos

GESTÃO AMBIENTALCLEITON GRESPKYH Zen Automação Industrial

FABRICANTES DE TOALHASARTUR EDUARDO MARCHILufamar Tecidos

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICASWERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICHLaboratório TWA – Verner Willrich

JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEMEDUARDO JONAS IMHOFEduardo Imhof Corretor de Imóveis

INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUEMAICON RODRIGO MORESCOColégio Energia

EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁEDUARDO BARNIMineração Rio do Ouro

EMPRESARIAL DE GUABIRUBALUANA SCHUMACHER VAZGuabifios Produtos Texteis

ESCOLAS DE IDIOMASKARINA RISTOW KOHLERLink Language School

ACADEMIAS DE BRUSQUEJOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTIExtremme Academia

COMÉRCIO EXTERIORLUCIANE KORMANNRemy Automotive Brasil

CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUEEDILSON NASCIMENTOM7 Negócios Imobiliários

CONSTRUTORASVALTER ORLANDIKRCON Empreendimentos

EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃOANDRÉ RAMOS KLABUNDESupervisão Serviços Contábeis

FARMÁCIAS E DROGARIASCLAUDETE WILLRICH SANI Farmácia Lindóia

CORRETORES DE SEGUROSGLODOALDO PINHEIROErpa Seguros

GASTRONOMIAJONATHAN ANTONY CASAGRANDECasa Grill Restaurante

TURISMOROSELAINE ERTHALRose Cia de Viagens

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3REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

EDITORIAL

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

EXPEDIENTE

Impressão: Gráfica Mercúrio

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal

Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,

Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.

Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas

Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle

Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi

Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares

HALISSON HABITZREUTERPresidente

Desde a sua fundação a Associação Empresarial de Brusque vem firmando-se como uma das entidades de classe mais importantes do Estado, trabalhando voluntariamente pelo fortalecimento e expansão da classe empresarial e do associativismo, além de estar comprometida com os

projetos ligados ao desenvolvimento de Brusque e região.As prioridades e demandas mais urgentes dos municípios de Brusque,

Guabiruba e Botuverá nas áreas da saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, energia elétrica, entre outras, são reivindicadas e insistentemente cobradas pela diretoria da ACIBr.

A questão da Saúde em Brusque é constantemente debatida na Associação, que sempre cobra melhorias neste sistema de atendimento. Quando falamos em atendimento médico, operações e internação, Brusque tem muita deficiência se comparada às cidades vizinhas como Blumenau e Itajaí. E a ACIBr sempre procura apoiar o Hospital Azambuja, que é o de maior demanda em Brusque e inclusive atende pelo SUS, bem como os Hospitais Dom Joaquim e Evangélico, que tem igual importância para nossa região em termos de atendimento e serviços prestados.

A Educação como um todo também é discutida na ACIBr, em especial em relação à produtividade dos colaboradores das nossas empresas. Temos pesquisas que demonstram que em comparação a produtividade dos colaboradores da Europa e dos Estados Unidos, a nossa ainda está muito abaixo da média. E isso se deve, em grande parte, pela Educação básica dos nossos funcionários, que é menos desenvolvida que em outros países, então precisamos que essa área tenha uma grande melhoria. Mas, precisamos também que esses investimentos sejam feitos até o ensino técnico, que é pouco abordado no ensino médio e muitas vezes fundamental. Somente com importantes investimentos em Educação vamos conseguir formar profissionais qualificados e garantir o desenvolvimento da nossa região.

No que diz respeito a projetos de infraestrutura e mobilidade, cruciais para o desenvolvimento e evolução dos municípios, existem algumas bandeiras que a ACIBr defende, entre elas a Barragem de Botuverá e a Duplicação da Antônio Heil (SC-486). A Barragem é uma obra regional, que além de abranger o município de Brusque, também beneficiará Itajaí, além de Botuverá

e Guabiruba. Toda a nossa região do Vale será beneficiada por essa obra, que é de extrema importância para todas essas cidades, para toda a classe empresarial e para toda a população. A nossa entidade busca pressionar os poderes para que essa Barragem se concretize, já que temos o entrave entre os órgãos estadual e federal para a liberação do licenciamento ambiental e início das obras.

Outra questão é a Antônio Heil, a duplicação da nossa via de acesso a BR-101, que liga Brusque e Itajaí. É uma das rodovias mais movimentadas de todo o Estado, tanto de automóveis quanto de caminhões que escoam a nossa produção da região. Esperamos que ela não pare, por isso a entidade está cobrando essa duplicação. Recentemente, a ACIBr esteve reunida com a Associação Empresarial de Itajaí, e cogitamos a criação de uma comissão para a fiscalização das obras da Antônio Heil, para acompanhar e verificar, com um grupo técnico, que seria formado por integrantes do Clube de Engenharia e Arquitetura de Brusque, o andamento da duplicação e o que pode ser melhorado nela.

Na área de infraestrutura também é importante citarmos a Celesc, na implantação da nossa terceira subestação em Brusque, que esperamos que aconteça ainda este ano. A classe empresarial é quem mais sente essa deficiência na rede energética, e com a nova subestação toda a população de Brusque, Guabiruba e Botuverá será beneficiada.

Além disso, outra bandeira defendida pela entidade é a Segurança Pública. A ACIBr há tempo defende essa bandeira, pois entendemos que um espaço sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico e a sociedade perde como um todo. Então atuamos pressionando o Governo, exigindo esse pleito. Precisamos de mais efetivo policial para a nossa cidade e região, já que o 18º Batalhão engloba Brusque, Guabiruba, Botuverá, Gaspar e Ilhota. Precisamos de um maior efetivo e também estamos atuando em nível Estadual e Federal, porque entendemos que o sistema penal que reprime o crime não está mais atendendo as necessidades da sociedade.

Ou seja, precisamos que ocorram alterações, tanto na lei penal, como na lei de execução penal e também na criação de mais presídios, pois entendemos que os infratores precisam ser presos e não sejam soltos facilmente, para evitar a reincidência dos crimes, pois cada vez mais vimos que as reincidências são de crimes grandes. Por isso a classe empresarial e a sociedade como um todo clamam por segurança e precisamos que os nossos representantes dêem um respaldo, que façam as alterações necessárias para manter esses indivíduos afastados da sociedade. A criminalidade só está aumentando e para isso precisamos de lideranças municipais que também cobrem e lutem por isso.

Por fim, destacamos que como já é tradição, sempre que há eleições municipais, a entidade irá promover o debate com os candidatos a prefeito, com as chapas majoritárias, pois queremos ouvir as propostas dos candidatos e proporcionar esse momento não só para a classe empresarial, mas para toda a sociedade.

Vamos continuar defendendo os interesses da classe empresarial e das comunidades onde nossa entidade está inserida. Vamos prosseguir construindo uma história de futuro e contamos com o essencial e imprescindível apoio de nossos associados e parceiros.

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4 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ÍNDICE

Muito mais segurança no ambiente de trabalho

Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a qualidade e segurança de seus produtos

Diretoria da Escola João Boos pede apoio da ACIBr para melhorias na instituição de ensino

Portal da Cidade Brusque: um ano de sucesso

Núcleo Jovem da ACIBr realiza palestras sobre inovação e empreendedorismo

Entrevista Luciano Hang

O Jubileu de Prata da Dokassa Distribuidora

ACIBr e Sebrae realizam Sessão de Negócios em Brusque

Presidente da ACIBr participa de inauguração de nova estrutura do Copom

ACIBr e Celesc discutem implantação da terceira subestação em Brusque

Núcleo dos Moveleiros promove Curso de Gestão

Núcleo de Metalmecânica realiza 1º Ciclo de Palestras

Brusque tem seu 1º Festival de Gastronomia

O associativismo que transforma

Estudantes e empresários prestigiam palestra do BNDES

Toalhas Groh: 20 anos de dedicação e carinho em cada peça

1º Feirão de Imóveis gera R$ 3 milhões em negócios

3º Festival Nacional da Cuca encerra com sucesso de público

“Ter filhos é ter fé em um futuro melhor” - Entrevista Marcos Piangers

Núcleo Comércio Exterior promove palestra sobre o Paraguai

ACIBr recebe visita de presidente da Fecomércio

‘A vida é além da caixa’ - IV Fórum de RH

Panificadores brindam sua data

ACIBr apresenta reivindicações da região ao secretário de Estado de Assuntos Estratégicos

ACIBr é homenageada pela Escola de Música do CESCB

Direito Imobiliário em Foco reúne grande público em Brusque

Coluna Núcleo Empresas Contábeis

Semana Lixo Zero: o desafio está lançado

Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança de pedágio da Rodovia Antônio Heil

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5REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ASSUNTO

de sucessoA LOJA DE DEPARTAMENTOSMAIS COMPLETA DO BRAISL

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6 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CAPACITAÇÃO

esde 1977 está em vigor no Brasil a Norma Regulamentadora nº 12. Conhecida como NR 12, ela define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, bem como estabelece requisitos

mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, dos mais variados setores. Por ter passado por algumas alterações nos últimos anos em suas exigências, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu nos dias 14 e 21 de maio o curso de Instrutor e Multiplicador da NR12, voltado para coordenadores, gerentes, técnicos em segurança do trabalho e demais profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a segurança nas empresas.

Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os profissionais sobre as especificidades da Norma, em especial sobre a Portaria nº 857/2015, voltada às micro e pequenas empresas, bem como capacitá-los para que posteriormente os conhecimentos possam ser transmitidos aos operadores de máquinas nas empresas.

Conhecimento compartilhadoO curso ocorreu nas dependências do Centro Universitário

Muito mais segurança

ACIBr promove capacitação sobre a NR 12 para orientar profissionais sobre a importância dos cuidados no manuseio de equipamentos

no ambiente de trabalho

Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os profissionais sobre as especificidades da NR 12, e capacitá-los para que posteriormente possam transmitir os aprendizados aos operadores de máquinas nas empresas em que atuam

de Brusque (Unifebe) e os participantes receberam informações e orientações teóricas e também práticas, entre elas, a demonstração de dispositivos de equipamentos de segurança, tanto hidráulicos como eletrônicos e optoeletrônicos, e seus componentes de segurança. Além disso, os participantes ainda realizaram uma análise das máquinas em seu ambiente de trabalho, e identificaram quais os riscos eram oferecidos em seu dia a dia. “Debatemos com eles o risco, a categoria do risco conforme a NR 12, e se eles estavam fazendo a metodologia certa ou errada, já que é sempre necessário fazer uma análise do perigo de cada equipamento, antes que uma pessoa venha a se machucar. Com certeza foi uma ótima troca de experiência prática, de ideias e conhecimentos”, pontuou o palestrante.

De acordo com o especialista, as empresas que não obedecem a Norma, além de expor os trabalhadores aos riscos de acidentes de trabalho, e perderem a credibilidade no mercado por ter sua imagem associada à falta de cuidados com os colaboradores, também podem ser autuadas por uma auditoria do Ministério do Trabalho e Emprego, podendo ter até a máquina embargada, se o risco for grave e iminente, e a sua produção interrompida.

Para o especialista, a iniciativa da ACIBr foi um grande passo, em especial para as micro e pequenas empresas que às vezes não possuem corpo técnico formado e nem conhecimento da Norma.

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7REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CAPACITAÇÃO

EMPRESA DESTAQUE

“Com esse tipo de treinamento e com essas parcerias, entre ACIBr e Unifebe é possível fazer com que as empresas estejam adequadas. E de maneira simples, porque, quanto menor a empresa, mais fácil de adequar. Além do que, essa rede de relacionamento e de trabalho em equipe são o que engrandecem a segurança e todos conseguem caminhar melhor”, opinou. “Que com o curso, esse conhecimento seja multiplicado, que os trabalhadores façam com que seus outros colegas pensem mais antes de tomar alguma atitude, já que o acidente não ocorre em um ambiente normal, em uma atividade normal, e sim no deslize, na falta de atenção, que às vezes, pode causar um grave acidente ou até interromper uma vida. Que haja essa sensibilização e que cada vez mais seja feito o uso de proteção de equipamentos para eliminarmos os riscos”, acrescentou Dirschnabel.

Experiência válidaAo todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados

segmentos, como têxtil, de calçados, empresas autônomas, de engenharia de segurança, engenheiros de segurança, do setor metal mecânico, e de extração mineral. Entre eles, estava o técnico em segurança do Trabalho da Cidmed, Felipe Coelho, que a partir de agora irá levar os conhecimentos para a sua empresa, bem como para as outras em que presta consultoria. “Com o curso, passamos a ter um conhecimento maior em relação ao nosso sistema de avaliação de segurança, além do que conseguimos visualizar algumas questões do dia a dia que até então não eram evidentes. Pela norma ser muito complexa acredito que é possível ampliar ainda mais o curso em outras oportunidades”, avaliou.

Assim como ele, o colaborador da Mineradora Rio do

Ao todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados segmentos, que passaram por uma avaliação ao final do curso e receberam um certificado de conhecimento prático da NR 12

Ouro, Márcio José Bambinete, também considerou a capacitação enriquecedora, tanto para ele como para os colegas da empresa, que irão receber as instruções aprendidas na capacitação. “O objetivo foi aprender e com certeza com essa capacitação vai ser muito mais fácil passarmos as orientações e melhorar ainda mais o trabalho na empresa, porque o nosso objetivo é a segurança do funcionário”, comentou.

Ao final do curso, os participantes também receberam um certificado de conhecimento prático da NR 12.

A Metalúrgica Coelho comemora neste ano de 2016, seus 45 anos de história. O negócio que começou na família há 45 anos, com Maurino José Coelho, fabricava inicialmente cadeiras para barbearias. Com o passar dos anos, novos produtos entraram na linha de fabricação, como box de banheiro, até chegar às esquadrias de alumínio e todo mix de produtos que possui atualmente, incluindo a pele de vidro, que hoje faz parte da fachada de muitos edifícios em Brusque e demais cidades da região e litoral de Santa Catarina.

Especializada na fabricação de esquadrias de alumínio, como janelas, portas, portões, divisão de ambientes e gradil para sacadas, a empresa conta hoje com um quadro de colaboradores, e muitos parceiros importantes, para garantir a qualidade e segurança excepcional de seus produtos. O carro-chefe da empresa é a pele de vidro, presente na fachada de prédios residenciais e comerciais. Seus principais clientes são as construtoras da região e litoral, embora a Metalúrgica Coelho também faça o atendimento a pessoas físicas.

A empresa é administrada por Luiz Antônio Coelho e seus filhos, Rodrigo e Thiago Coelho, netos de Maurino. “Nossos planos são de continuarmos crescendo no mercado, realizar parcerias sólidas e trabalhar com a mesma seriedade que tivemos nesses 45 anos de história. Agradecemos todos os nossos fornecedores, clientes, parceiros e colaboradores que estiveram conosco nesta trajetória de sucesso” complementa Rodrigo.

Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a qualidade e segurança de seus produtos

O Residencial Portofino, em Brusque, com fachada em pele de vidro, foi um dos trabalhos realizados pela Metalúrgica Coelho

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8 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

REUNIÃO

Associação Empresarial de Brusque realizou reunião itinerante de sua diretoria no município de Guabiruba na noite do dia 30 de maio. O encontro contou com a presença do prefeito e vice-prefeito do município, Matias Kohler e Valmir Zirke, respectivamente, do presidente da Câmara de Vereadores de Guabiruba, Felipe Eilert

dos Santos, da coordenadora do Núcleo Empresarial de Guabiruba, Luana Schumacher Vaz, diretores da ACIBr e membros do núcleo.

O principal assunto da reunião girou em torno da Escola de Educação Básica Professor João Boos. Na oportunidade, o grupo recebeu a diretora da escola, Rosenei Ana dos Reis, que falou dos trabalhos realizados na instituição desde que a nova gestão assumiu, em janeiro deste ano, após ser eleita para um mandato de quatro anos.

“Nesse prazo curto, de janeiro até agora, conseguimos consertar algumas coisas para oferecer aos alunos um espaço salutar. Qualidade de educação eles têm, precisavam de um espaço de ensino adequado e seguro, e conseguimos com a ajuda da comunidade, e também da Prefeitura de Guabiruba. Estamos esperando a tão sonhada reforma há 10 anos do Governo do Estado, mas até agora não conseguimos. Hoje nosso maior problema é a parte de telhado e fiação, que datam de 1954. Precisamos substituir essa fiação e pedimos a ajuda de vocês”, solicitou a diretora.

De acordo com estudos e orçamentos feitos pela direção para troca de toda fiação da escola e aquisição de um transformador, toda mão de obra e materiais necessários girariam em torno de R$ 30 mil, sem a substituição do telhado, apenas em algumas áreas de maior necessidade.

“É a única escola da cidade que oferece ensino médio. Ela é uma escola estadual, mas é nossa, não é do governador. Se não fizermos nada por ela, ela vai se acabar”, ressaltou a diretora, que entregou um material ao presidente da ACIBr e coordenadora do Núcleo de Guabiruba dos trabalhos já realizados na João Boos este ano.

Conforme a direção da escola, parte do telhado que seria substituída na obra, sanaria o problema de duas salas, que hoje estão impossibilitadas

de receberem alunos por conta de infiltrações e goteiras. “Nosso objetivo é pedir o apoio de vocês. Toda ajuda é bem-vinda”, completou a diretora. Ela mencionou ainda que esteve, no final do mês de abril reunida com o secretário de Estado de Educação, Eduardo Deschamps, em Florianópolis, conversando sobre os problemas da escola, mas não conseguiu nada de concreto para este ano de 2016.

Esforço conjuntoOs diretores da ACIBr discutiram amplamente o assunto e parabenizaram

a diretora da escola pelos trabalhos realizados. Ivan Luiz Tridapalli sugeriu que se forme uma comitiva para ir a Florianópolis conversar diretamente com o governador Raimundo Colombo ou com o secretário Deschamps sobre a reforma da escola. “Não entendo como tem um Governo do Estado que permite deixar uma escola chegar nessa situação. Além do aporte financeiro que cada um poderá ajudar da forma como achar melhor, acho que a maior ajuda que poderíamos dar como empresários e munícipes seria fazer uma comitiva e cobrar isso em Florianópolis”, declarou.

O presidente da Câmara, Felipe Eilert também parabenizou a direção da escola e disse que houve um choque de gestão na instituição quando a nova gestão assumiu os trabalhos. Também enalteceu que a reforma da escola já foi aprovada na Lei Orçamentária do Estado, quando houve a audiência pública do orçamento regionalizado.

O presidente da ACIBr deixou o Núcleo de Construtoras à disposição da escola para conversas e orientações. Além disso, a coordenadora do Núcleo Empresarial de Guabiruba se comprometeu a conversar com empresários para juntos, em um esforço, buscarem a substituição da fiação da escola.

“Essa causa de vocês é nobre e daremos o nosso apoio. Faremos um ofício da ACIBr e do Núcleo de Guabiruba solicitando uma visita do secretário da Educação em nossa região para analisar a situação da escola. E quando a direção da escola for visitar as empresas, o apoio do Núcleo é fundamental e será dado”, reiterou o presidente da ACIBr.

O assunto foi discutido durante reunião itinerante da entidade no município de Guabiruba

Diretoria da Escola João Boos pede apoio da ACIBr para

melhorias na instituição de ensino

A diretora da escola entregou um material aos diretores da ACIBr sobre os trabalhos realizados na instituição desde janeiro deste ano, e das principais necessidades, como a reforma do telhado e substituição de toda fiação

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9REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

EMPRESA DESTAQUE

á quem diga que empreender é para os corajosos. Imagine então abrir um negócio em uma cidade até então desconhecida. Foi exatamente isso que as jovens empresárias Ana Massambani e Daiane Rossano fizeram há um ano. A jornalista e a publicitária paranaenses decidiram abrir um portal de notícias e informações

gerais. Apostaram certo, uma vez que o ambiente virtual se destaca cada vez mais, principalmente no consumo de notícias e informações. Após muita pesquisa e estudos sobre as melhores cidades para alocar um novo negócio, as empresárias perceberam que Brusque seria a melhor opção. No dia 1 de agosto de 2016 o Portal da Cidade Brusque completou seu primeiro ano com números surpreendentes e expressivos de acessos, parceiros e clientes.

Embora “corajosas” seja a palavra que as jovens empreendedoras mais ouviram quando resolveram abrir o Portal, elas sabem que muito mais esteve envolvido na decisão. “Nós já trabalhávamos com comunicação e tínhamos muita vontade de empreender. Quando decidimos abrir o Portal fizemos uma ampla pesquisa sobre cidades que poderiam receber bem um novo negócio. Consideramos o potencial econômico, qualidade de vida, concorrência e diversos outros fatores que influenciariam diretamente no sucesso ou fracasso de um novo negócio”, conta Ana Massambani.

Brusque se encaixou perfeitamente em todos os quesitos que as empreendedoras procuravam. Quando vieram visitar a cidade, já com a intenção de instalarem, as empresárias trataram logo de visitar a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). “Queríamos o máximo de informações possíveis sobre a cidade e sobre a economia local, e sabíamos que iríamos encontrá-las na ACIBr. Fomos muito bem recebidas e apresentadas para vários integrantes da equipe, que se colocaram à disposição para nos ajudar no que fosse necessário. Nos sentimos em casa e, sem dúvidas, essa receptividade foi muito importante para nos ajudar a decidir a bater o martelo e trazer o nosso negócio para cá”, diz Daiane Rossano.

Em junho de 2015, Ana e Daiane já iniciaram os trabalhos para a implantação do Portal da Cidade, incluindo a formação de parcerias e até mesmo os primeiros clientes que acreditavam no potencial do novo negócio. Mas foi no dia primeiro de agosto de 2015, na semana dos festejos do aniversário da cidade, que o Portal da Cidade Brusque entrou no ar, se configurando como o portal mais completo de conteúdo da região. Chegava a Brusque um site que reúne notícias atualizadas, coberturas fotográficas de eventos, agenda de cinema, agenda cultural, agenda de cursos, classificados grátis, ensaios fotográficos, guia comercial e muito mais. O site teve um número expressivo de acessos já na sua primeira semana. O desfile de aniversário de Brusque, no dia 4 de agosto, já foi um marco para o Portal, que foi o veículo que realizou a cobertura fotográfica mais completa do evento.

Desde então, o Portal da Cidade Brusque se configura pelo

trabalho sério e competente, com a publicação intensa de notícias bem apuradas e com o compromisso com a verdade, cobertura massiva dos eventos sociais da cidade e de tudo o que acontece por aqui. O reconhecimento não demorou a chegar e os parceiros logo apareceram. O Portal da Cidade Brusque conta hoje com cerca de 73 mil acessos/mês. Na página do Facebook são quase 15 mil fãs que acompanham diariamente a publicação de notícias e informações sobre a cidade.

O Portal da Cidade é uma franquia com 17 unidades em diversas regiões do país. A unidade de Brusque é considerada um case de sucesso já que, com um ano de atuação, conta com números expressivos de acessos e parcerias, além de ações que deram resultados bastante positivos para os clientes. “Nós trabalhamos com a notícia e com a divulgação de empresas e quando nos propusemos a fazê-lo, exigimos o máximo de nós, para que o leitor tenha o máximo de informações possíveis para estar sempre atualizado acerca dos acontecimentos da cidade e para que nossos clientes tenham resultados em cada ação ou anúncio divulgado”, explana Ana Massambani.

Para Daiane Rossano o sucesso que veio tão cedo é resultado apenas do trabalho e esforço. “Sabemos que podemos fazer muito mais e o que nos motiva é buscar novos desafios. É uma grande satisfação quando acompanhamos os resultados colhidos por nossos clientes. E é para isso que trabalhamos. Agradecemos toda a receptividade que Brusque teve conosco e aos que acreditaram no nosso trabalho. Que nesse próximo ano possamos colher ainda mais frutos e vencer novos desafios”.

Empresárias paranaenses escolheram Brusque para empreender e já contam com fortes parcerias e trabalho consolidado

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Portal da Cidade Brusque:um ano de sucesso

Diretoria da Escola João Boos

melhorias na instituição de ensino

A jornalista e a publicitária paranaenses, Ana Massambani e Daiane Rossano escolheram Brusque para empreender. Em um ano de atuação, o Portal da Cidade conta com números expressivos de acessos, parcerias e trabalho consolidado

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10 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

EMPREENDEDORISMO

ocê sabe o que é Surpreendedorismo? E qual é a sua marca? Que ‘marca’ você quer deixar para a sua comunidade e para a sua história? Essas e outras questões relativas ao empreendedorismo, a importância da inovação, do conhecimento, e da busca por soluções tecnológicas e

criativas, marcaram a manhã do dia 19 de maio, durante o Coffee & Business. Promovido pelo Núcleo Jovem da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), o evento ocorreu no Hotel Monthez e teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários da região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto, engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e diretor da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).

Inovar para crescerPela segunda vez em Brusque, palestrando para a classe

empresarial, Nelson Eiji Akimoto apresentou o conceito de ‘Surpreendedorismo’, considerado por ele como uma forma

Núcleo Jovem da ACIBr realizapalestras sobre inovação e

empreendedorismoCoffee & Business reuniu cerca de 35 pessoas, entre integrantes do Núcleo e convidados

Promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr, o evento teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários da região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto, engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e diretor da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc)

Mais de 35 participaram do evento, que abordou questões relativas ao empreendedorismo, a importância da inovação, do conhecimento e da busca por soluções tecnológicas e criativas

diferente de empreender, através da inovação. Ao longo de sua palestra, o empresário também falou de sua trajetória de vida e do desenvolvimento de sua empresa que hoje presta serviços para diversos clientes do país e do exterior. Além disso, o objetivo principal

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11REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

Conheça mais sobre a CelescA Celesc é considerada a maior empresa pública do Estado e atua desde 1955 nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. Durante esse período, consolidou-se como uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com reconhecimento nacional e internacional. Atualmente a empresa leva desenvolvimento para 6 milhões de catarinenses. Já a Nord Eletric S.A iniciou sua atuação em 1992, com sede em Chapecó, e desenvolve soluções na área de energia elétrica, como consultorias e gerenciamento energético, sistemas de energias renováveis, inspeção termográfica, projetos técnicos e serviços em engenharia elétrica, entre outros. É vencedora de diversas premiações de projetos sociais, de sustentabilidade e educação. Atende clientes em todo o país e no exterior.

EMPREENDEDORISMO

de sua apresentação foi inspirar os jovens participantes do evento e despertar o potencial que cada um possui. "O empreendedor sempre está em estado de crise e de agitação, pra poder crescer. Quando ele se acomoda, ele não empreende. E a inovação vem com esse processo, pois ela ajuda o empresário a crescer e é o diferencial que vai fazer ele se destacar, em especial neste momento que o país vive. Para isso é preciso que os empresários, em especial os jovens, busquem novas experiências e usem a sinergia, a multiplicação de seus negócios, sem nunca deixar de lado a ética e a transparência, mesmo se a empresa seja pequena", comentou.

Durante sua participação, Akimoto também falou sobre a importância da superação das dificuldades e trouxe o exemplo de sua própria família que veio de Tóquio para o Brasil. “Para empreender, precisamos de coragem, assim como os nossos antepassados e imigrantes tiveram, tanto os japoneses como os italianos, poloneses e alemães. Por isso é preciso ampliar nosso conhecimento, investir em ideias e implementá-las, para termos bons resultados e inovarmos cada vez mais”, acrescentou.

Força do associativismoA segunda parte do evento contou com a participação do presidente

da Celesc, Cleverson Siewert, que já foi o mais jovem secretário da Fazenda do Estado, em 2010. Sobre sua trajetória e experiência de vida, o engenheiro ressaltou a importância do movimento associativista, que em sua visão é benéfico tanto para as pessoas que participam do mesmo assim como para a comunidade que recebe benefícios dessa lógica. “Eu fiz parte do movimento associativista em Joinville e sempre que posso participo e contribuo um pouco da minha experiência, para passar para esses jovens empreendedores algumas ideias e sugestões para que eles possam melhorar o seu dia a dia”, comentou.

Entre os temas abordados em sua apresentação, Siewert também falou sobre a atual situação econômica e política que o país vive, e afirmou que é possível sim crescer e expandir os negócios mesmo em um período de retração de mercado. “A crise pode ser interpretada de vários ângulos e é um grande potencial de novas oportunidades. E quando temos a oportunidade dessa troca de informações, de conhecimento, ampliamos ainda mais as possibilidades. É preciso organizar e planejar as empresas de forma estratégica, e principalmente ter garra, determinação e conhecimento, investir em tecnologia, em inovação e pensar na marca em que cada empresário quer deixar para a sua história para fazer a diferença, e crescer”, ressaltou.

Em relação à crise, ainda, o presidente da Celesc comentou sobre os impactos da mesma na empresa, que mesmo com os desafios, como as mudanças regulatórias, crises de falta de chuva, e a exigência da população por energia cada vez melhor e com menos custo, foi possível se remodelar e fazer investimentos significativos em todo o Estado. Em 2015 a empresa investiu quase R$ 500 milhões e no primeiro trimestre deste ano mais R$ 100 milhões. “Esse processo está sendo feito de forma gradual, desde 2011. A empresa hoje é sólida, conseguiu renovar a sua concessão e tem bons índices financeiros e técnicos. Naturalmente que esse momento em que o país vive afetou qualquer negócio e o nosso não foi diferente, em especial em relação ao consumo, já que há 15 anos o consumo no Estado crescia de 3% a 4% ao ano. Em 2015 ele caiu 2% e no primeiro trimestre desse ano ele caiu 5%. Então isso mostra que precisamos ser mais cuidadosos, administrar as contas de forma mais adequada. Apesar disso, acreditamos que este seja um bom ano. Temos certeza que vamos vencer esse aspecto”, pontuou.

Potencial a ser desenvolvido Na avaliação do coordenador do Núcleo Jovem da ACIBr,

Eduardo Imhof, a palestra serviu para inspirar os integrantes do grupo

e demais convidados, bem como para motivar com que as empresas cada vez mais possam investir em tecnologias, pesquisas e inovações na região de Brusque. “Ambos os palestrantes deixaram muito claro que em épocas de crise a inovação e a tecnologia precisam caminhar juntas, que é necessário ter boas ideias, criatividade para sair da zona de conforto e encontrar oportunidades para esse momento tão delicado. Acredito que as empresas têm que ter esse olhar para o futuro, aliado à sustentabilidade, para cada vez mais garantir o desenvolvimento dos negócios. Brusque ainda não é uma cidade que desenvolve muito a área de inovação e tecnologia no dia a dia, apesar de termos empresas já com muito potencial para isso. E essa é a marca do Núcleo Jovem, é o que queremos trazer para a cidade”, acrescentou.

empreendedorismo

Entre os temas abordados em sua apresentação, o diretor presidente da Celesc também falou sobre a atual situação econômica e política que o país vive, e afirmou que é possível sim crescer e expandir os negócios mesmo em um período de retração de mercado

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12 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ENTREVISTA

brusquense Havan completou no mês de junho seus 30 anos de história. Uma trajetória marcada pelo empreendedorismo e ousadia do empresário Luciano Hang. Nesta entrevista ele conta sobre os planos da empresa e os anseios de ver o Brasil novamente na rota

do crescimento.

A Havan chega aos seus 30 anos com lojas em 14 estados brasileiros. Quais os planos da empresa?

Luciano Hang: Sempre digo para a nossa equipe que não há limites para os nossos sonhos e que precisamos sonhar grande, pois quanto maiores os nossos objetivos, maior será o esforço para alcançá-los, e isso nos desafiará a melhorarmos como pessoas e como profissionais, a nos desenvolvermos, acreditando e explorando o máximo de nosso potencial. Então, nosso atual desafio é alcançarmos a centésima loja, o que deverá ocorrer em 2017, para então, nos lançarmos a um novo objetivo, que será chegar a 200 lojas nos próximos anos. Sempre com lojas grandes, bonitas, diferenciadas, que sejam motivo de orgulho, não só para nós, da empresa, mas também para as cidades que as recebem e para toda a comunidade.

Se avaliarmos estes 30 anos, fizemos muitas coisas, tivemos uma evolução que talvez não sonhávamos quando começamos essa história, em 1986. Afinal, construímos mais de um milhão de metros quadrados e geramos 10 mil empregos. Mas temos muito mais a fazer ainda. Acho que, se conseguimos realizar tanto saindo do zero, nestes primeiros 30 anos, agora que temos uma empresa estruturada e organizada, com uma equipe formada, com processos definidos e muito mais recursos operacionais, podemos ir muito além. Temos um futuro e um Brasil inteiro pela frente para transformar.

“Temos um futuro e um Brasil inteiro pela frente para transformar”Luciano Hang comemora os 30 anos de história da Havan e projeta com sua equipe os próximos objetivos da rede de lojas

Há intenção de expandir a rede para outros estados brasileiros?

Hang: Nos últimos anos tivemos que realinhar os nossos planos para nos adequarmos à situação do mercado. Cumprimos em 2012 o plano de chegarmos a 50 lojas e aí definimos um novo objetivo, de 100 lojas em 2015. Avançamos nesse sentido, especialmente em 2014, quando abrimos 24 lojas no ano, ou seja, inauguramos praticamente uma loja a cada duas semanas, em várias regiões do Brasil. Em 2015 tínhamos projetado mais 20 lojas, mas fizemos sete. Paramos, porque tivemos que dar atenção ao cenário econômico e focar na melhor maneira de passar essa crise. Para este ano temos previsão de inaugurarmos duas lojas, que já estão em construção no interior de São Paulo (Praia Grande e Jundiaí).

Neste percurso de expansão, alcançamos 14 estados brasileiros e tivemos uma excelente receptividade em todos eles. O Brasil é um país continental, com potencial extraordinário para o crescimento da Havan, por isso, assim que tivermos um cenário de recuperação na economia, com mais certeza para a iniciativa privada e o consumidor, retomaremos nosso plano de expansão, olhando para todos os estados, tanto fortalecendo a presença naqueles em que já atuamos como desbravando novos espaços nos que ainda não entramos.

Hoje a Havan conta com quantos colaboradores diretos e indiretos? Quantas famílias brasileiras dependem deste grande empreendimento que iniciou sua história em Brusque?

Hang: A Havan é uma empresa que gosta de empreender,

O Brasil é um país continental, com potencial extraordinário para o crescimento da Havan, por isso, assim que tivermos um cenário de

recuperação na economia, retomaremos nosso plano de expansão

AFoto André Gomes

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13REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ENTREVISTA

de gerar empregos, de acreditar nas pessoas, em desenvolvê-las, de motivá-las a reconhecerem seu potencial empreendedor. Atualmente nosso quadro é de mais de 10 mil colaboradores diretos, mas temos milhares e milhares de pessoas que indiretamente se beneficiam do nosso sucesso. Um bom exemplo é a importância dos fabricantes de confecção e de cama, mesa e banho da região, pois hoje tudo de que precisamos vem de fornecedores daqui: Brusque, Guabiruba, Botuverá, Blumenau, Indaial, Gaspar, Ilhota... Compramos na região, todos os produtos têxteis que colocamos em nossas lojas pelo Brasil inteiro. Então, há muitas empresas catarinenses trabalhando praticamente com 80%, 90%, 100% de sua capacidade para atender a Havan, gerando elas também mais empregos e oportunidades para milhares de pessoas.

A Havan agregou, há poucos anos, algumas parcerias, fortalecendo suas praças de alimentação com grandes redes como McDonald’s, Subway, Madero, além da parceria com a empresa de entretenimento brusquense Cine Gracher. Tanto que em muitas cidades a Havan se tornou o principal ponto de encontro, shopping e referência da região. Como o senhor avalia o resultado dessas parcerias e investimento?

Hang: Temos como doutrina na Havan, que todos os dias, todos os nossos esforços devem ser no sentido de melhorar, de inovar. Acreditar que podemos fazer diferente, nos superarmos e nos destacarmos. Temos lojas enormes, bonitas, aconchegantes,

com estacionamento amplo e gratuito, variedade de produtos, condições de pagamento, preço e bom atendimento. Então as nossas lojas precisam abraçar o cliente e realizar seus sonhos. Desta forma, trouxemos para as nossas lojas algumas marcas de sucesso, como o restaurante Madero, o McDonald´s, o Subway, entre outras, e também o Cine Gracher, com salas amplas, confortáveis e super modernas. Com isso, nós nos diferenciamos, tornamos a Havan o shopping center da cidade, com um modelo de loja incomparável, que faz sucesso, pois oferece ao cliente muito mais do que um espaço de compra, oferece uma experiência de vida. O resultado tem sido fantástico, todos os nossos parceiros estão muito satisfeitos e manifestam interesse em nos acompanhar em projetos futuros. Assim como estes, pretendemos ampliar as parcerias, pois tudo que vier a somar para tornar a Havan uma loja desejada, será bem-vindo.

O Brasil passa pela maior crise de sua história. Já em 2015, em suas entrevistas, o senhor alertou sobre isso. Qual

Eu acredito que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a relevância que

as empresas merecem ter na economia do País

Precisamos urgentemente acabar com a crise política, para termos uma perspectiva de

crescimento econômico e assim voltarmos a investir, gerar empregos, abrir novas lojas, com a

segurança de que teremos dias melhores

A rede de lojas Havan emprega hoje mais de 10 mil colaboradores e está presente em 14 estados brasileiros

CONTINUA

Foto Loja Havan

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ENTREVISTA

sua análise sobre este momento que o país enfrenta?Hang: Temos acompanhado as previsões e as análises quanto

à economia e ao PIB, que dão conta de que a crise atual já supera em gravidade a crise de 1929/1930. Eu, como empresário de 30 anos, já vi e vivi várias crises, como na época da inflação, dos planos econômicos. Mas igual a esta crise, não vi nada igual, pois a economia se contraiu e este cenário de incerteza se arrasta por muitos meses, fazendo com que as pessoas não vejam um horizonte. O empresário, bem como consumidor, para gastar e investir, precisa ter uma certeza sobre o futuro. Precisamos urgentemente acabar com a crise política, para termos uma perspectiva de crescimento econômico e assim voltarmos a investir, gerar empregos, no nosso caso, abrir novas lojas, com a segurança de que teremos dias melhores.

No início deste ano, a Havan colocou faixas de tecido verde e amarelo em colunas na fachada de suas lojas em apoio ao país, que clama por mais justiça e menos corrupção. O senhor acredita que a crise possa acabar e o Brasil voltar a ter perspectiva de crescimento a curto prazo?

Hang: Espero que acabe o mais rápido possível. As empresas não aguentam mais essa crise. Vemos diariamente empresas fechando as portas, empregos sumindo, a iniciativa privada com medo de investir, a economia definhando e o próprio poder público se exaurindo, sem fôlego nem ao menos para seus compromissos, quanto mais para novos investimentos. Todos nós, empresários, tínhamos uma previsão de investimentos e um planejamento baseado em crescimento que não se concretizou. Tudo está parado, esperando para ver como as coisas irão evoluir, mas acho que logo haverá uma retomada. Se não piorar já melhora muito. Então, se tivermos uma visão de que vai melhorar, os investimentos voltarão a acontecer. O que falta ao mercado é previsibilidade e confiança. O empresário precisa confiar que é seguro investir, o consumidor precisa comprar sabendo que terá emprego e salário para consumir, e assim voltamos a girar a economia e a viver uma nova onda de otimismo.

A união das classes e a representação das entidades é importante para que as empresas

sejam ouvidas e respeitadas

Um país se faz através de ideias empreendedoras e de grandes empreendedores. O senhor acredita que o associativismo pode auxiliar os empreendedores a se fortalecerem neste momento de crise?

Hang: A Havan gosta de empreender, de gerar empregos. Nós acreditamos na iniciativa privada, acreditamos nas pessoas. Sabemos que o país só vai melhorar quando a iniciativa privada se sentir segura de voltar a investir e gerar empregos. Eu acredito que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a relevância que as empresas merecem ter na economia do País. Porque afinal, são as empresas através dos investimentos e os cidadãos por meio do seu trabalho, que geram as riquezas e impulsionam o desenvolvimento do Brasil. Não tem outro jeito de girar essa engrenagem que não seja por meio do fortalecimento da iniciativa privada. E ser empresário nesse país hoje é um grande desafio, seja no comércio, na indústria ou no serviço, seja pequeno, médio ou grande, porque você precisa fazer o melhor no seu negócio, motivar sua equipe, fazer investimentos, encantar o seu cliente e ainda enfrentar uma burocracia que emperra e atrasa os seus planos e se preocupar com a falta de infraestrutura que dificulta o seu negócio. Então, a união das classes e a representação das entidades é importante para que as empresas sejam ouvidas e respeitadas.

Inclusive estamos em contato com entidades patronais do nosso Estado, no sentido de promover uma grande mobilização em defesa do não aumento de impostos e da privatização das estatais, a fim de evitar onerar ainda mais o setor produtivo e o bolso do contribuinte e de brecar o eixo da corrupção nesse País. Defendemos estas medidas junto às associações empresariais, às entidades de classe do comércio e de toda a sociedade, por entendermos que a população não pode pagar mais uma vez a conta pela incapacidade do governo de administrar os recursos e suas próprias contas.

Há muitas empresas catarinenses trabalhando praticamente com 80%, 90%, 100% de sua

capacidade para atender a Havan, gerando elas também mais empregos e oportunidades para

milhares de pessoas

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ASSUNTO

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EMPRESA DESTAQUE

busca de proporcionar aos filhos melhores condições de vida, e em especial de estudos, motivou o saudoso empresário Lino Cassaniga e a esposa, Arlete Mendonça Cassaniga, a deixarem a vida na cidade de Canelinha e se instalarem em Brusque. A experiência na empresa de tapetes dele e os trabalhos

na confecção dela ficaram para trás quando o filho mais velho, Juarez, completou 15 anos. Já instalados em Brusque, como os irmãos de dona Arlete já atuavam na área de embalagens em outras cidades do Estado, a família decidiu também investir no ramo, e assim, em 31 de agosto de 1991, nasceu a Comércio de Embalagens Dokassa Ltda., considerada a primeira empresa de atacado de embalagens do Sul do Brasil a oferecer produtos que levassem marcas próprias, como sacolas, guardanapos e papel toalha.

CrescimentoSempre funcionando na avenida Primeiro de Maio, desde a sua

fundação a empresa manteve a gestão familiar como característica marcante para seu crescimento, aliada a qualidade nos produtos e atendimento. Ao longo desses 25 anos, foram muitas as conquistas e inovações da empresa, entre elas a reformulação estrutural em 2001, que ampliou a sede em mais de 1600 metros quadrados. Na mesma época, a Dokassa teve a implementação de novos produtos, o que a fez mudar sua logomarca e seu nome fantasia para Dokassa Distribuidora, e disponibilizar para seus clientes uma linha de mais de 10 mil produtos entre suprimentos de informática, material para escritório, produtos de limpeza (com alguns itens de fabricação própria), material escolar, itens de decoração e descartáveis para festas e eventos.

E as ampliações não pararam por aí: em 2004 surgiu a filial da empresa em Indaial, e em 2006 foi a vez de Timbó. E em 2009 Indaial novamente recebeu mais um estabelecimento, quando o grupo Dokassa passou a contar com a loja Escriba e tornou-se cada vez mais competitivo e especializado. “Atendemos Brusque e região e, além das lojas físicas, temos diversos canais de vendas como: televendas e vendedores externos. Sempre buscamos acompanhar o mercado e em 2015 lançamos a nossa loja virtual, possibilitando ao cliente mais um meio de adquirir nossos produtos, só que pela internet, ampliando também a nossa gama

de atendimento para todo o país”, comenta uma das filhas de seu Lino e de dona Arlete, a administradora da empresa, Mari Suzana Cassaniga.

Jubileu de PrataAtualmente, na sede em Brusque, a empresa conta com o trabalho

de 35 colaboradores diretos e mesmo com a perda do patriarca da família, em setembro de 2015, continua com suas atividades, honrando o grande sonho de seu Lino. “Celebrar 25 anos é uma data especial, pois são poucas empresas que se mantém no mercado e que chegam a essa idade, ainda mais na situação atual do país. É um sonho dos meus pais que se tornou realidade e que está perdurando, e cabe a nós, os três filhos, dar continuidade ao sonho deles”, declara a administradora.

Para os próximos anos, as expectativas da empresa são continuar no mercado, acompanhar as tendências e buscar cada vez mais alternativas de crescimento. “Queremos nos manter no mercado com a segurança que sempre tivemos, ao fazer investimentos ou mudanças. Sempre avançamos dentro das nossas possibilidades e acredito que esse também seja um diferencial da nossa empresa, além de prezar pelo bom atendimento e a qualidade de nossos produtos”, completa Mari.

Há 25 anos atuando na região, distribuidora comemora sucesso no atendimento aos clientes e o empreendedorismo da família

O Jubileu de Prata daDokassa Distribuidora

Dona Arlete (centro) ao lado dos filhos Juarez, Mari Suzana e Julio: o sonho dela e do marido, seu Lino Cassaniga (in memorium) se tornou realidade e hoje todos os filhos do casal atuam no negócio da família

Ao longo de seus 25 anos, a Dokassa cresceu e ampliou seu mercado: hoje conta com três lojas, sendo a sede Brusque, uma em Timbó e uma em Indaial

A

AGÊNCIA +Q MARKETING

LUCAS DOGNINI

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17REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

NETWORK

Dokassa Distribuidora

portunizar aos participantes a possibilidade de apresentar o seu empreendimento de forma totalmente dinâmica e otimizada. Este foi o objetivo da Sessão de Negócios realizada na noite de 13 de junho, na Associação Atlética Banco do Brasil. O evento foi promovido pelo segundo

ano através de uma parceria entre o Sebrae/SC e a Associação Empresarial de Brusque.

Nesta edição, 49 empresas de diversos segmentos participaram da Sessão de Negócios, e puderam apresentar seus empreendimentos e ao mesmo tempo conhecer o trabalho desenvolvido pelos demais participantes. “Em 2015 eu participei da Sessão de Negócios e foi muito interessante. Acredito que são duas vertentes: conhecer outras empresas, prestadores de serviços, fornecedores que podem auxiliar; e poder divulgar o seu produto para outras empresas, por isso o evento é tão válido. Valeu muito a pena e estou voltando na edição deste ano”, revela Thiago Casagrande, da empresa Casagrande Consultores. A primeira Sessão de Negócios em Brusque foi realizada no dia 1º de junho de 2015.

De acordo com o coordenador regional do Sebrae da Foz do Itajaí, Alcides Sgrott Filho, a importância do evento é significativa, já que reúne em um mesmo espaço, empresas de diversos setores, que acabam conhecendo seu negócio e produtos em um curto espaço de tempo. “Muitas vezes até mesmo entre amigos, entre núcleos setoriais, um não conhece o produto do outro, então é um meio deles fazerem uma apresentação, num espaço de tempo de duas horas, podendo aí conhecer 49 empresários e seus produtos. E essa parceria com a ACIBr é de extrema importância porque através das entidades é que a gente chega nos nossos clientes, que são os empresários”, ressalta.

Tempo otimizadoLuciano Quintino, engenheiro de Projetos Infra-Redes da Univer

Soluções Tecnológicas também participou desta edição da Sessão de Negócios e avaliou o evento de forma muito positiva. “Foi muito bom participar enquanto empresa, e pude perceber isso dos demais

participantes também”, avalia.A mesma opinião é compartilhada pelo sócio-proprietário da

Griô Filmes, Alessandro Vieira. “A Sessão de Negócios foi satisfatória principalmente no sentido de conhecer outras empresas da cidade. Foi uma oportunidade para que, em um curto espaço de tempo, também pudéssemos apresentar a Griô Filmes para quase cinquenta empresas de diferentes segmentos. Esse estilo de evento vai ao encontro das necessidades dos profissionais que, atualmente, trabalham sempre no limite do seu tempo. Apenas pelo fato de podermos dialogar com tantas outras empresas em um curto espaço de tempo, a participação no evento já superou as nossas expectativas. Acho importante ressaltar que muitas empresas foram para o evento com a consciência de, além de apresentar e oferecer os seus serviços, ouvir as outras empresas presentes. Foi a primeira vez que participamos, mas pretendemos participar de outras edições”, analisa.

ACIBr e Sebrae realizamSessão de Negócios em Brusque

49 empresas de diversos setores participaram do evento promovido no mês de junho

Saiba MaisA Sessão de Negócios é uma metodologia implantada pelo Sebrae/SC há seis anos. Ela foi concebida como instrumento de estímulo e fomentação de negócios com o intuito de atender a uma necessidade de integração empresarial entre os segmentos da indústria, comércio e serviços de uma mesma região.

Esta foi a segunda Sessão de Negócios realizada em Brusque pelo Sebrae e ACIBr, a primeira edição do evento aconteceu em junho de 2015

Esse estilo de evento vai ao encontro das necessidades dos profissionais que, atualmente,

trabalham sempre no limite do seu tempoAlessandro Vieira

O

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18 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

SEGURANÇA

o dia 30 de junho, o 18º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Brusque, realizou a solenidade de inauguração do prédio do comando e do Centro de Operações da PM (Copom). O evento, contou com a participação do presidente da Associação Empresarial de Brusque

(ACIBr), Halisson Habitzreuter, que na oportunidade recebeu da coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia Militar, a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão, por conceder recursos à PM da região.

A nova ala da PM foi ampliada, reformada e revitalizada com recursos do Fundo Municipal de Melhoria da Polícia Militar (Fumpom), com um investimento de aproximadamente de R$ 500 mil. O novo prédio também abriga a sala de videomonitoramento da PM, com as dez câmeras do projeto Bem-Te-Vi. “O resultado foi melhor do que imaginávamos. Temos um prédio de primeira qualidade, com tecnologia que passa a ser usada em favor da Polícia Militar e da

comunidade brusquense. E foi somente através da parceria da PM com a ACIBr, CDL e Prefeitura que foi possível concretizar esse sonho, fazer com que o policial militar tenha um ambiente de qualidade, que proporcione tanto atender bem a comunidade nas ruas como recebê-la bem em nossa sede”, destacou na oportunidade o comandante do 18º Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro.

Reconhecimento Ao longo da solenidade, a ACIBr foi homenageada como entidade

Amiga do Batalhão, por conceder recursos à Polícia Militar e auxiliar, através do Fumpom os investimentos e melhorias para o 18º Batalhão. Representando a entidade, o presidente Halisson Habitzreuter também reforçou a importância da parceria do poder público e da iniciativa privada, que quando realizadas da forma correta, dão bons resultados, como o prédio inaugurado. “Nós e a classe empresarial como um todo nos orgulhamos de participar da modernização da Segurança Pública

Entidade foi homenageada com o título de Amiga do Batalhão durante a solenidade

estrutura do Copom da Polícia Militar

Presidente da ACIBr participa de inauguração de nova

N

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter recebeu da coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia Militar, a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão, por conceder recursos à PM da região através do Fumpom

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19REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

SEGURANÇA

da nossa cidade e espero que Brusque possa colher bons frutos como a diminuição considerável de várias ocorrências, principalmente nos locais monitorados”, comentou .

Além disso, o presidente da ACIBr reforçou uma das bandeiras da associação e o papel da entidade na busca de mais efetivo para a cidade e região, uma grande preocupação da classe empresarial e da comunidade como um todo, já que sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico.

Por fim, Habitzreuter falou sobre outra importante questão relacionada à Segurança Pública e que a ACIBr também está buscando, já que a entidade recentemente elaborou ofícios em busca de soluções e providências, nas leis federais, para a soltura de bandidos após serem presos, o chamado ‘prende e solta’. “Entregamos ofícios às nossas representações estaduais e federais, solicitando que deputados e políticos atuem para mudanças significativas nesse quadro. Ou seja, que quando a pessoa que comete um crime for presa, que ela fique presa, porque só dessa maneira vamos conseguir diminuir os gargalos da Segurança Pública”, acrescentou.

Iniciativa elogiadaPara a coronel Claudete, a inauguração do novo prédio do 18º

Batalhão é um belo exemplo de participação comunitária que deve ser levado para outras regiões, pois somente com a parceria com os empresários locais e a Prefeitura foi possível conquistar mais um grande passo para o desenvolvimento da segurança na cidade. “No atual cenário político e econômico que estamos vivendo, a participação comunitária e a união com as demais instituições, é de fundamental importância. É o que nos permite continuarmos firmes no propósito maior de bem proteger o cidadão”, pontuou.

Além disso, em seu discurso, a coronel também elogiou a iniciativa da ACIBr, em busca de soluções para o chamado ‘prende e solta’. “Saio deste evento, pela primeira vez emocionada, porque esse é um dos maiores problemas da nossa Segurança Pública, já que prendemos e no outro dia o bandido está solto, assaltando. E esse ‘prende e solta’ não prejudica só o trabalho da corporação, mas sim da sociedade que é a maior afetada. Espero que isso dê certo e agradeço à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Claudete.

Outras açõesO evento, contou também com a entrega de certificados a

O prédio do comando e do Centro de Operações da PM (Copom) foi ampliado, reformado e revitalizado com recursos Fumpom, com um investimento de aproximadamente de R$ 500 mil

policiais militares que tiveram destaque em operações; entrega de diplomas aos policiais que foram para reserva remunerada; entrega de medalhas aos participantes da 2ª Corrida Rústica, promovida pela PM; e homenagens aos apoiadores e patrocinadores das ações da PM.

Assim como a ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque (CDL) também foi homenageada na oportunidade, representada pelo presidente Michel Belli. A diretora para Assuntos Comunitários da ACIBr, Maria Valzete Ludvig Walendowsky também esteve presente no evento.

A diretora para Assuntos Comunitários da ACIBr, Maria Valzete Ludvig Walendowsky (esquerda) e o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter (direita), com o comandante do 18º Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro (centro)

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ENERGIA

a manhã de 19 de maio, o presidente da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido com o diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Cleverson Siewert, para falar sobre a aquisição do terreno e o processo de implantação da terceira subestação da

Celesc em Brusque. O encontro ocorreu após a participação de Siewert como palestrante, durante o evento promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr.

O pleito, muito solicitado pela entidade e por diversas outras instituições, bem como pelas Prefeituras e Câmaras de Vereadores de Brusque, Guabiruba e Botuverá, é aguardado pela população e pelo setor empresarial da região há algum tempo, e deverá suprir as atuais necessidades de energia geradas pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento das empresas instaladas na região.

Durante o encontro, o presidente da Celesc esclareceu que embora a empresa tenha feito investimentos robustos no município, nos últimos quatro anos, e que os níveis de qualidade do serviço estejam alinhados com a média do Estado, são necessários investimentos constantes, inclusive para uma nova lógica de crescimento que o país deverá enfrentar.

Além disso, Siewert reforçou que há cerca de dois anos a Celesc negocia e analisa terrenos no município e após vários locais analisados pela área técnica da empresa há uma única opção, que foi passada para a área de Gestão Patrimonial da Central, responsável pela negociação. “A perspectiva da Celesc é que a negociação possa ser fechada para o início dos trâmites burocráticos e vamos torcer para que tudo ocorra da melhor forma”, declarou o presidente da Celesc.

PrevisãoDe acordo com Siewert ainda, após a negociação e aquisição do

terreno, a previsão é que seja feito o projeto da subestação para ser lançado o edital para o início da obra. “A perspectiva é termos uma obra iniciada ainda neste segundo semestre e finalizada até o primeiro semestre de 2017, que com certeza será um grande e importante empreendimento para a cidade de Brusque”, pontuou.

ACIBr e Celesc discutem

Em relação ao terreno, em que está sendo avaliado e negociado para a implantação, a Celesc preferiu não divulgar o local, para que não haja comprometimento. “Com certeza será em um espaço que compreende a melhor carga sistêmica para a empresa e irá suprir as necessidades que o município e a região têm”, reforçou Siewert. “Nosso objetivo é sempre melhorar o desempenho da Celesc, que é feito através de investimentos e de manutenção em redes”, acrescentou.

Sobre o assunto, o presidente da ACIBr falou sobre a importância da subestação e reforçou as expectativas da entidade e da população que em breve esperam contar com a definição do local e início das obras. “Novamente cobramos da Celesc este que é pleito antigo e esperamos que agora esse projeto saia da especulação e seja resolvido. Acredito que ele seja resolvido em um curto prazo, já que as tratativas estão em nível adiantado perante ao fechamento da negociação. Como entidade, nosso objetivo é que essa subestação saia, por isso colocamos a ACIBr à disposição e esperamos que isso possa efetivamente ser resolvido o quanto antes”, comentou o presidente da ACIBr.

Participaram do encontro ainda o então secretário Adjunto da Casa Civil, Ari Vechi; o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy; o Gerente de Administração, Finanças, Contabilidade, Planejamento e Avaliação da ADR Brusque, Paulo Roberto Mellão Filho.

Associação cobrou o andamento do processo referente à aquisição do terreno para implantação da subestação

InvestimentosSegundo o presidente da Celesc, de 2011 a 2015, foram investidos na Agência Regional da Celesc em Blumenau cerca de R$ 85 milhões, e só em Brusque foram aproximadamente R$ 15 milhões em obras de alta-tensão, troca de transformadores das duas subestações existentes, obras em média e baixa tensão, entre outras. Até 2018 a Celesc estima que cerca de R$ 10 milhões sejam investidos nos quais Brusque será contemplada. “E não é por conta do momento político e econômico do país que vamos deixar de investir, queremos estar preparados para buscar melhorias e para a retomada da economia”, completou.

N

implantação da terceirasubestação em Brusque

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21REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CURSO

Núcleo dos Moveleiros da Associação Empresarial de Brusque deu início no mês de junho ao Curso Gestão de Móveis Sob Medida. A capacitação, específica às empresas do setor, foi uma necessidade amplamente debatida nas reuniões do núcleo, segundo o coordenador Daniel dos Santos. “Sempre tivemos cursos promovidos

por outras entidades, porém nada específico ao nosso ramo, o que era um complicador. Por isso o Núcleo foi buscar essa capacitação junto ao consultor Antônio Claudio Gonçalves e com este curso poderemos ter um controle real do que fabricamos, que são móveis sob medida, desde a parte de gestão, chão de fábrica, controle financeiro total, montagens externas, enfim, todas as etapas importantes do negócio”, ressalta.

O curso conta com 17 participantes, tanto de empresas que integram o Núcleo, quanto de não integrantes das cidades de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Porto Belo. “Abrimos o curso para todas as empresas como forma também de demonstrarmos o trabalho do Núcleo e despertar com isso o interesse de que outros empreendedores passem a ser nucleados, pois juntos conseguimos melhorias para todos, e este curso é prova disso”, avalia Santos.

O curso que teve início no mês de junho se encerra no dia 31 de agosto. A reportagem da Revista ACIBr conversou com o professor Antônio Claudio Gonçalves sobre o andamento da capacitação. Confira:

Qual a carga horária do curso e seu principal objetivo?Antônio Claudio Gonçalves: O curso tem uma carga horária

de 40 horas sendo 32 horas em ambiente de sala de aula e mais 8 horas complementares, onde vamos até a empresa do participante, e juntamente com ele fazemos um olhar de fora para dentro da empresa, objetivando visualizar alguma oportunidade, seja através dos conteúdos trabalhados ou em outras áreas.

O principal objetivo do curso é proporcionar a este participante a oportunidade de repensar as práticas de gestão financeira do seu negócio. Sabemos que por diversas razões muitas vezes este empreendedor não teve acesso a uma universidade, ou a qualquer tipo de formação sobre gestão. É muito comum a dedicação maior aos setores produtivos, comerciais, e não de igual forma ao financeiro, por outro lado temos a certeza, de que qualquer empreendimento deve ter uma atenção especial no cuidado com seu patrimônio, principalmente com os recursos financeiros, planejamento, organização, conhecimento e controle são as bases desta gestão saudável das empresas.

O curso teve início no dia 22 de junho e seu encerramento

acontece no dia 31 de agosto. No decorrer deste período quais foram as maiores dificuldades do grupo?

Gonçalves: Existe uma série de dificuldades, principalmente no que diz respeito aos aspectos comerciais de preços e custos, até

Núcleo dos Moveleiros

Capacitação contou com participantes de empresas de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Porto Belo

promove Curso de Gestão

pelo momento econômico no qual estamos passando. As dificuldades maiores residem nos aspectos de conhecimento e gestão financeira, a falta de práticas básicas e fundamentais, como conhecer realmente seus números financeiros, a falta de um planejamento de fluxo de caixa, interpretações de relatórios financeiros, identificação correta dos custos, aplicação correta dos recursos financeiros, enfim estas e outras dificuldades são percebidas, mas é com muita satisfação que percebemos também a pro-atividade de todos e o empenho para mudar este cenário.

Quais os principais desafios para os participantes a partir de

agora, como o senhor analisa a evolução da turma?Gonçalves: A evolução da turma é extraordinária. O maior

desafio será realmente eles colocarem em prática tudo o que abordamos, implantarem ou adaptarem suas rotinas com foco também no financeiro.

O O curso reuniu 17 participantes de empresas do ramo moveleiro de quatro municípios

A capacitação na área de gestão financeira foi focada especificamente para o setor moveleiro, uma necessidade levantada pelo Núcleo

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22 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CAPACITAÇÃO

om o objetivo de unir ainda mais o setor metalmecânico de Brusque e região e capacitar os profissionais que atuam nos mais variados segmentos do setor, o Núcleo de Metalmecânica da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu entre os dias 15 e 16 de junho a

primeira edição do seu Ciclo de Palestras. Com temas atuais e

profissionais renomados, o evento ocorreu nas dependências do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) e contou com a participação de cerca de 50 pessoas, de aproximadamente 30 empresas de Brusque, Guabiruba e Botuverá. “O Núcleo tem promovido ações de interesses em comum e a nossa intenção foi trazer temas associados à tecnologia, as tendências de mercado, e um pouco da parte intelectual da empresa, em como melhorar a gestão dos colaboradores e trabalhar da melhor forma com o marketing. Com certeza todas elas foram palestras muito produtivas e trouxeram benefícios para as nossas empresas”, comentou o coordenador do Núcleo de Metalmecânica da ACIBr, Adalberto Speck Dias.

AtualizaçãoNo primeiro módulo do Ciclo, o público pode conferir as

palestras sobre ‘Tendências de Mercado’ e ‘Inovação Tecnológica do setor’, que foram abordadas pelos especialistas Sidnei Manoel Rodrigues e André Marcon Zanatta, do Senai.

Já em seu segundo dia, o evento teve como primeira temática ‘Marketing: Desafios e Oportunidades’, ministrada pelo professor e Doutor do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Raul

Temas de interesses em comum, com especialistas renomados, foram apresentados ao longo do 1º Ciclo de Palestras do Núcleo Metalmecânico da ACIBr

Núcleo de Metalmecânicarealiza 1º Ciclo de Palestras

Tecnologia, Tendências de Mercado, Marketing e Gestão de Pessoas foram os principais temas abordados ao longo do encontro

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23REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CAPACITAÇÃO

Otto Laux. Segundo o especialista, o marketing é uma ferramenta que está presente na vida de todas as pessoas, e com a palestra foi possível evidenciar essas características e aprofundar alguns conceitos sobre o tema, além de mostrar ao público em que o marketing pode contribuir para a vida das pessoas, das empresas e organizações. “Costumo dizer que o marketing é o ‘rei da relação’ da estrutura de uma empresa, já que ele é o grande responsável em aproximar tudo o que se produz do mercado. Então, podemos ter uma excelente produção, entretanto se não tivermos uma conexão com o mercado perde-se o faturamento da empresa e o vínculo de tudo o que se produz, e, portanto, perdemos nossos negócios”, comentou na oportunidade. De forma dinâmica e interativa, Laux deu dicas de pequenas ações que podem contribuir para a melhoria da empresa através do marketing, como trocar o tipo de embalagem de um produto, mudar as cores de alguns equipamentos, ou até mesmo mudar a forma como o atendente se apresenta para o cliente.

CrescerA segunda parte da noite contou com a palestra do também

professor e Mestre da Unifebe, João Batista Adami, que falou sobre ‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da empresa’. Na oportunidade, foram esclarecidos os conceitos e as diferenças do marketing, que é voltado ao público externo, e do endomarketing, desenvolvido para o público interno, através da gestão de pessoas. “As pessoas hoje são o grande diferencial das

empresas e temos que conquistar o público interno primeiro, para depois podermos conquistar os nossos clientes. Estamos com um mercado com uma economia retraída, mas na crise é preciso tirar a letra ‘S’ e transformá-la em ‘crie’. Temos que criar, desenvolver, motivar, ter foco no negócio, saber o que precisamos e onde queremos chegar, para justamente envolvermos as pessoas das empresas e sermos um diferencial no mercado competitivo”, orientou. Além disso, o professor também elogiou a iniciativa do grupo e acredita que eventos semelhantes são um incentivo para o fortalecimento do setor. “Temos que buscar a melhoria contínua, dentro das nossas organizações, pois aí é que está a verdadeira mudança. Se a crise é inevitável, temos que aproveitar esse momento para uma reflexão, para criar novos paradigmas e utilizar tudo o que nos está disponível”, completou.

O gerente da Esquadrias de Alumínio Brusque, Laércio Pavesi foi um dos profissionais do setor que participou do Ciclo, em ambos os dias de palestras. Em sua avaliação este foi o primeiro encontro de muitos que o Núcleo deve realizar, para promover tanto a integração do grupo como também atualizar e capacitar os profissionais e garantir melhorias de desenvolvimento nos negócios. “Santa Catarina ainda tem um baixo índice de desemprego, e é um diferencial hoje no país graças ao empreendedorismo, a seriedade, e o apoio de entidades como a Fiesc e a ACIBr, que procuram incentivar o associativismo, proporcionando capacitações, novidades, e tecnologias. Acredito que a tendência é sempre melhorarmos e cada vez mais buscarmos informações para a empresa e os nossos funcionários, o que só contribui para alimentar o nosso conhecimento e para o desenvolvimento do setor”, concluiu. Núcleo de Metalmecânica

realiza 1º Ciclo de Palestras

Na programação, o público conferiu as palestras dos professores da Unifebe, Raul Otto Laux e João Batista Adami, que falaram sobre ‘Marketing: Desafios e Oportunidades’ e ‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da empresa’

Cerca de 50 pessoas participaram do evento, nos dois dias em que foram realizadas as palestras

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24 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

1º Festival de Gastronomia

GASTRONOMIA

om o objetivo de divulgar a gastronomia da região, valorizar os estabelecimentos gastronômicos de Brusque e fazer com que o público da cidade e os turistas conheçam a qualidade dos restaurantes locais, o Núcleo de Gastronomia da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou do

dia 6 de julho até 15 de agosto o ‘Temperô – 1º Festival Gastronômico de Brusque’. O evento teve a participação de 11 restaurantes que integram o Núcleo, onde o público poder conferir pratos exclusivos para o Festival, ou já conhecidos, mas com uma releitura, desde gastronomia típica até pratos mais elaborados, como a gastronomia molecular. As opções do Festival foram apresentadas com um valor fixo, o que incentivou os apreciadores da boa comida a conhecer os estabelecimentos locais, que também passaram por capacitações para garantir ainda mais a qualidade dos pratos e do atendimento aos clientes.

Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo dos 40 dias, o Festival também ofereceu ao público cinco workshops e uma visita técnica, desde alimentação saudável até degustação de cervejas.

Um dos grandes momentos do Temperô foi a abertura do Festival, que ocorreu no dia 6 de julho, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), e contou com uma aula-show de Paula Labaki, Chef Consultora no Masterchef Brasil , reconhecida internacionalmente, e considerada uma das mais renomadas chefs do país.

Cozinhar como arteEm sua aula-show, Paula falou de suas experiências na área

gastronômica, que segundo ela vêm desde suas origens, da fazenda no interior de São Paulo onde cresceu, até o seu próprio catering, o ‘Lena Labaki’, que funciona em São Paulo. Ao longo da aula, a renomada chef também falou sobre a forma como costuma valorizar o sabor de cada ingrediente, utilizá-los de forma fresca e preparar comidas

Brusque tem o seu

Iniciativa do Núcleo de Gastronomia da entidade, Temperô foi realizado em 11 restaurantes da cidade e mostrou a força da culinária brusquense

O turismo hoje é a maior indústria do mundo e,

como nos grandes destinos turísticos mundiais a

gastronomia está dando certo, também queremos

que isso funcione por aqui

Este Festival é só uma das ações do Núcleo, que é jovem,

mas tem muito potencial e interesse no desenvolvimento

desse ramo da economia, já que o mercado exige isso, com

a crescente necessidade da população. Parabéns a todos

pelo belo trabalho Halisson Habitzreuter, presidente da ACIBr

Valdir Walendwsky, presidente da Santur

Ao longo de 40 dias, 11 restaurantes de Brusque, integrantes do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, participaram do Temperô e ofereceram pratos diferenciados ao público, com um valor fixo, alguns deles com entrada, prato principal e sobremesa

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25REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

Oficinas de Gastronomia

Com o objetivo de oferecer capacitação aos estabelecimentos integrantes do Núcleo de Gastronomia, em especial os participantes do Temperô, a ACIBr em parceria com o Sebrae/SC, através do programa SebraeTec, realizou importantes oficinas no mês de junho. Na oportunidade foram abordados temas como Boas Práticas de Fabricação, Manipulação de Alimentos e Segurança Alimentar, Design de Cardápios e Atendimento ao Cliente. Os cursos foram realizados na sede do Sebrae de Brusque e além de fomentar entre os restaurantes o conhecimento, também permitiram a melhoria na qualidade tanto do atendimento como dos produtos oferecidos pelos estabelecimentos.

GASTRONOMIA

diferenciadas, transformando pratos comuns em alta gastronomia. Na oportunidade, foram preparados três pratos: uma entrada

de vieiras; um prato principal com robalo, acompanhado de ervas e legumes frescos; e de sobremesa uma farofa de chocolate combinada com quinoa crocante, doce de leite, e morangos infusionados com vodka. “Quis trazer um pouco do que eu sou, da minha essência, de como gosto de mostrar a minha comida. Acredito que um bom cozinheiro sempre traz sua raiz para o seu prato. Se fugir disso, ele está se traindo e o sabor não ficará legal. Então a minha dica é: traga a sua raiz, seja o que você é no seu prato. Ele é a sua cultura, a sua expressão artística”, comentou.

Durante o preparo dos pratos, Paula deu dicas e orientações aos participantes do evento, que em forma de sorteio puderam degustar as criações da chef. Além disso, Paula falou sobre a sua experiência no programa Masterchef Brasil, veiculado pela TV Bandeirantes, onde ela atua como consultora. “Acredito que o programa é um pontapé inicial para os amadores que querem ser cozinheiros, mas que terão que traçar um longo caminho. O que é mais bacana é que esses programas de gastronomia fazem com que as pessoas tenham mais acesso a um mercado que está aí e é gigante, já que gastronomia não é só ser chef de cozinha”, comentou.

“Gastronomia não é glamour: somos todos cozinheiros”

Em relação ao mercado da gastronomia no Brasil, a chef avalia o cenário como enriquecedor, e acredita que o país precisa valorizar

Brusque tem o seu

Que já em 2017 possamos ter mais estabelecimentos

envolvidos no Festival, que movimenta o nosso setor

tanto na área gastronômica como turística

Festivais são importantíssimos, tanto para

nós chefs, como para quem participa.Tenho certeza que ano que vem o Temperô vai

ser ainda maior, e quero estar aqui de novo

Paula Labaki, Chef Consultora no Masterchef Brasil

Jonathan Casagrande, coordenador do Núcleo de Gastronomia da ACIBr

cada vez mais seus profissionais, bem como a riqueza da variedade e da qualidade dos produtos encontrados aqui. “Somos muito bem recebidos lá fora e a nossa cozinha é muito querida pelos estrangeiros. Nós é que precisamos nos valorizar, trabalhar com as técnicas aprendidas lá fora, mas com os nossos ingredientes. É importante também que os novos estudantes de área saibam que gastronomia não é glamour: somos todos cozinheiros e temos que trabalhar arduamente, além de sempre nos atualizar e reciclar de forma constante, já que todos os dias aparecem coisas novas, desde técnicas até ingredientes”, pontuou.

Por fim, Paula Labaki elogiou a iniciativa do Núcleo da ACIBr, que é promissora, e nos próximos anos deverá cada vez mais fomentar o segmento na cidade. “Festivais são importantíssimos, tanto para nós chefs, que saímos daqui carregados de conhecimento, como para quem participa e assimila um pouco do que a gente traz. É uma troca de informações, de conhecimentos e é isso que movimenta o nosso mercado, sem contar na divulgação dos estabelecimentos, que oferecem a comida a preço acessível. Tenho certeza que ano que vem o Temperô vai ser ainda maior, e quero estar aqui de novo”, ressaltou.

Objetivos alcançadosO Temperô foi uma iniciativa dos integrantes do Núcleo de

Gastronomia da ACIBr, que surgiu após a criação do grupo, em

CONTINUA

Paula Labaki, Chef Consultora no Masterchef Brasil , reconhecida internacionalmente, e considerada uma das mais renomadas chefs do país esteve na abertura do Temperô, no dia 6 de julho, onde realizou uma aula-show com três pratos especiais

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26 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

GASTRONOMIA

2015, e conseguiu ser consolidado este ano. Para o coordenador do Núcleo, Jonathan Casagrande, a cidade de Brusque tem um potencial enorme para atender todos os que procuram novas experiências gastronômicas tanto da região como do Estado e, com o sucesso do Festival, as expectativas são de que as próximas edições possam agregar ainda mais restaurantes. “Brusque tem cerca de 800 estabelecimentos gastronômicos e em nossa primeira edição, apenas 11 participaram. Que já em 2017 possamos ter mais estabelecimentos envolvidos no Festival, que movimenta o nosso setor tanto na área gastronômica como turística”, comentou o coordenador.

Além do Temperô, outras ações também estão sendo preparadas pelo Núcleo para este ano, como o ‘Projeto Verão’, em parceria com o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) que irá atender tanto os turistas que visitam a cidade no final do ano, como o público que fica no município no período, com o atendimento de rodízio de restaurantes, por exemplo, e demais setores.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter elogiou a iniciativa, bem como garantiu que esta será a primeira edição de muitas. “Estamos muito felizes em ver esse evento nascer e que foi um grande sucesso. Este Festival é só uma das ações do Núcleo, que é jovem, mas tem muito potencial e interesse no desenvolvimento desse ramo da economia, já que o mercado exige isso, com a crescente necessidade da população. Parabéns a todos pelo belo trabalho”, declarou.

Sobre o assunto, o presidente da Santur, Valdir Walendowsky, destacou a importância da gastronomia para o turismo e falou da importância do segmento para o Estado. Segundo ele, a economia do turismo em Santa Catarina é representativa: chega a 12% do PIB estadual e gera aproximadamente 600 mil postos de trabalho. “O turismo hoje é a maior indústria do mundo e nós trabalhamos visando à economia e o lado social, de geração de emprego e renda. Por isso esse primeiro Festival gastronômico de Brusque é importante porque o nosso Estado tem uma tradição muito grande na gastronomia, em função das nossas etnias colonizadoras. Brusque já tem essa tradição das origens alemãs, como a própria Fenarreco – Festa Nacional do Marreco, mas com o mercado exigente, precisamos ampliar. Sabemos que este trabalho não para por aqui, que serão feitas muitas capacitações e ações ainda que com certeza vão melhorar o conceito da cidade, já que nos grandes destinos turísticos do mundo a gastronomia está dando certo e também queremos que isso funcione por aqui”, frisou.

PerfilPaula Labaki é uma das mais conceituadas chefs de cozinha do Brasil. Ao longo de sua carreira, atuou em diversos restaurantes, alguns deles em parceria com a mãe, Lena Labaki, também cozinheira e consultora de gastronomia, com quem aprendeu a arte da culinária. Com o tempo, seus pratos elaborados conquistaram o paladar de clientes de todo o Brasil e do mundo, entre eles a companhia aérea TAM, onde prestou serviços de fornecimento de refeições coletivas (o chamado catering).Desde a criação de seu próprio catering, em São Paulo, que leva o nome de sua mãe, ela passou a criar pratos e receitas próprias, aliadas a técnicas inovadoras. O local hoje é uma referência e um dos mais conceituados restaurantes no concorrido mercado paulistano. Com o sucesso das receitas, Paula também criou sua própria linha de produtos, além de participar de diversos eventos e festivais de gastronomia pelo país. Em 2011 e 2013, ela foi uma das indicadas ao Prêmio Banqueteiro do Ano da revista Prazeres da Mesa, e é a única profissional brasileira entre chefs de grupos internacionais de estudos gastronômicos na América Latina, entre eles o grupo Chefs de Sud America. Foi a chef também escolhida para dar toda a Consultoria Gastronômica do Reality MasterChef Brasil, onde cuida de toda a logística, casting dos candidatos, e elaboração das provas.

Integrantes do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, com a renomada chef Paula Labaki, durante a abertura do Temperô

Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo dos 40 dias, o Festival também ofereceu ao público cinco workshops e uma visita técnica, desde alimentação saudável até degustação de cervejas

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27REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ASSUNTO

Sociedade Santos Dumont

Reserve esta data

10/10/2016

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28 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CONSELHO DE NÚCLEOS

ompartilhamento de experiências, exposição de objetivos e integração entre os participantes foi a proposta do Encontro de Núcleos Setoriais da Associação Empresarial de Brusque, realizado na noite do dia 21 de junho, no Casarão Garibaldi. O encontro reuniu os coordenadores

e vice-coordenadores dos 22 Núcleos da associação, que tiveram a oportunidade de apresentar os trabalhos realizados por seus grupos, como também seus planos futuros.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fez a abertura dos trabalhos, enaltecendo a satisfação de toda diretoria da entidade, diante das ações que vêm sendo desenvolvidas através dos Núcleos Setoriais. “Quando a gente faz um trabalho para a entidade, para o núcleo, é uma via de mão dupla. A nossa união com ideias arrojadas, pode transformar nossa entidade, nosso município. Nos deixa muito felizes poder conhecer todos os cases de sucesso dos nossos Núcleos, ver o quanto de trabalho que foi desenvolvido neste primeiro semestre, e todo empenho dos nossos coordenadores, vice-coordenadores e nucleados”, salientou.

Na oportunidade, todos os eventos programados pelos Núcleos para o segundo semestre foram apresentados. Os coordenadores também puderam falar sobre as atividades desenvolvidas em seus grupos, e expor suas dificuldades para obter com o grande grupo sugestões de melhorias.

De acordo com a diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri Ogliari, o Encontro de Núcleos é realizado duas vezes por ano, com o grande objetivo de compartilhar informações. “Estamos vivendo um ano de desafios. Tenho muito orgulho da equipe que temos de Núcleos e de consultoras da ACIBr, que estão aproveitando este ano de desafios e encontrando oportunidades em tudo, reinventando. O trabalho está sendo muito árduo, mas com muitos frutos positivos. Estamos optando por fortalecer nossos coordenadores e vice-coordenadores, e nós também enquanto diretoria e consultoras estamos analisando quais são as demandas e desafios que temos para o segundo semestre. Como fazer com que essa troca de ideias, possam ser transformadas em oportunidades para os Núcleos que estejam com dificuldades. Queremos enriquecer os Núcleos da ACIBr. ‘A união de pensamentos

O associativismo que transformaConselho de Núcleos Setoriais reúne coordenadores e vice-coordenadores para troca de informações e apresentação de cases

Tenho muito orgulho da equipe que temos de Núcleos e de consultoras da ACIBr, que estão

aproveitando este ano de desafios e encontrando oportunidades em tudo

Suzymeri Ogliari, diretora de Núcleos

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter e a diretora de Núcleos, Suzymeri Ogliari, enalteceram os trabalhos desenvolvidos pelos Núcleos no primeiro semestre de 2016

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29REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CONSELHO DE NÚCLEOS

História dos Núcleos SetoriaisA Associação Empresarial de Brusque iniciou em 1991 o convênio de cooperação técnica com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera - HWK - Alemanha, sendo a pioneira em Santa Catarina, no desenvolvimento Organizacional da Entidade. Com a implantação dos Núcleos Setoriais, iniciou-se assim, uma nova Metodologia de Trabalho para as Micro e Pequenas Empresas. O projeto foi encerrado em 2001 e a partir daí os trabalhos com os Núcleos Setoriais foram coordenados pela Fundação Empreender (Parceria FACISC e SEBRAE). A ACIBr conta hoje com 22 Núcleos Setoriais, de diversos setores do município: Academias de Brusque, Comércio Exterior, Construtoras, Corretores e Imobiliárias, Corretores de Seguros, Tecnologia da Informação, Empresas Contábeis de Brusque e Região, Empresários de Botuverá, Empresarial de Guabiruba, Escolas de Idiomas, Fabricantes de Toalhas, Farmácias e Drogarias, Gastronomia, Gestão Ambiental, Instituições Educacionais, Jovens Empreendedores, Laboratório de Análises Clínicas, Metalmecânica, Moveleiros, Mulheres Empresárias, Panificadoras/Confeitarias e Turismo.

Nosso objetivo é fomentar o

turismo local, fazer planejamentos

conjuntos, para sermos mais

prósperos e mais profissionais,

trazendo mais clientes para região

semelhantes se transforma em associativismo e realiza os propósitos mais arrojados’, é com esta frase que iniciamos a noite de hoje, porque acreditamos que com ideias arrojadas, mas que todos acreditam no que estamos fazendo, vamos ter resultados”, enfatizou.

Novo NúcleoDurante o encontro, foi oficializada a criação do Núcleo de

Turismo da ACIBr, que tem como coordenadora a empresária Roselaine Erthal e vice-coordenador Luiz Felipe Zen Cherem. “Era para ser um Núcleo primeiramente de agências de viagens e hotelaria, mas no decorrer das reuniões e troca de objetivos, entendeu-se que não seria suficiente, porque há muito o que fazer. Precisamos de um grupo forte, que tenha vontade de trabalhar de forma voluntária, de transformar nossa cidade em algo mais forte para que aí sim as agências de viagens e hotéis possam ter um trabalho melhor para desempenhar. É mais um Núcleo da ACIBr que trará muita riqueza, muita união, muita força para diretoria e para própria entidade”, enfatizou Suzy.

O presidente da ACIBr deu as boas-vindas aos integrantes do novo Núcleo e reforçou o importante trabalho que têm pela frente. “Temos a grata felicidade de oficializar a criação de mais um Núcleo, para desenvolver mais esse setor na nossa economia, para apoiarmos o desenvolvimento do turismo receptivo não só como Brusque, mas como região. É importante agirmos como uma força só, não pensarmos apenas em nossa cidade, mas em um turismo regionalizado. E esta ideia está sendo plantada através do Núcleo, que está sendo congregador das prefeituras, das secretarias de turismo, das empresas do setor”, afirmou.

Para a coordenadora do novo Núcleo, foi uma grande satisfação reunir o grupo em busca de um mesmo propósito: fazer com que o município e região seja mais organizado, mais próspero e mais profissional no setor. O Núcleo de Turismo envolve quatro municípios: Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. “Nosso objetivo é fomentar o turismo local, fazer planejamentos conjuntos, para sermos mais prósperos e mais profissionais, trazendo mais clientes para região. E que também com os nossos projetos consigamos fazer um resgate histórico e cultural dos nossos costumes. Hoje temos no Núcleo empresas do ramo receptivo, agências emissivas, hoteleiros, restaurantes e a partir de agora buscaremos mais participantes. Quanto mais empresários estiverem nucleados, mais forte ficará o Núcleo”, comentou Rose.

Roselaine Erthal, coordenadora Núcleo de Turismo

O encontro reuniu os coordenadores e vice-coordenadores dos 22 Núcleos Setoriais da ACIBr para troca de informações

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FINANCIAMENTO

om o mercado cada vez mais competitivo e as constantes necessidades de atualização, investimentos em inovação, tecnologia, produtos, serviços e estruturas, as empresas cada vez mais têm a necessidade de buscar apoio financeiro para melhorar seus negócios.

Entretanto, muitas vezes as ofertas de créditos disponíveis nem sempre se enquadram nas necessidades dessas empresas, ou disponibilizam taxas, juros e formas de pagamentos inviáveis, em especial aos pequenos negócios.

Assim, para que os empresários de Brusque e região conhecessem mais informações sobre as vantagens das linhas de financiamento oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir investimentos para as suas empresas, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu uma palestra sobre o tema na noite do dia 23 de junho. O evento, realizado no Teatro do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) reuniu mais de 120 pessoas, entre estudantes e empresários, de pequenas, médias e grandes empresas.

Opções às pequenas empresasA palestra contou com a presença da gerente de

Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula Bernardino Paschoini, e da economista do Departamento da Regional Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que falaram sobre os

principais programas, produtos e serviços disponibilizados pelo Banco. Foram apresentadas orientações de como solicitar um financiamento, quais as empresas que podem participar, bem como os projetos de apoio e financiamento voltados às micro, pequenas e médias empresas, como o BNDES Automático, para projetos de investimentos; o BNDES Finame, voltado à aquisição

Estudantes e empresáriosprestigiam palestra do BNDES

Evento promovido pela ACIBr reuniu mais de 130 pessoas no Teatro do CESCB

A palestra teve como objetivo fazer com que empresários de Brusque e região conhecessem mais informações sobre as vantagens das linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES, bem como esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir investimentos para as suas empresas

A palestra contou com a presença da gerente de Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula Bernardino Paschoini, e da economista do Departamento da Regional Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que falaram sobre os principais programas, produtos e serviços disponibilizados pelo BNDES

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FINANCIAMENTO

isolada de máquinas e equipamentos credenciados; o BNDES Progeren, programa de acesso ao capital de giro isolado; e o Cartão BNDES.

“Os empresários precisam ter planejamento e estratégia para conhecer bem os seus negócios e solicitar junto às instituições financeiras credenciadas as linhas mais adequadas ao seu financiamento. O BNDES oferece vários programas e produtos e sempre há uma condição mais conveniente, um prazo mais adequado, ou uma taxa de juro melhor, que vai se adaptar à realidade do empresário”, comentou na oportunidade Ana Paula, que também destacou alguns diferenciais oferecidos pelo Banco, como as taxas de juros. “Elas vão variar de 1% a 1,5%, em média, ao ano, o que são condições muito boas, se comparadas às taxas do nosso país. Além dos prazos e carências compatíveis com os projetos que o BNDES procura oferecer”, completou.

Exportação e desenvolvimento localO segundo momento da palestra ficou por conta da

economista do Departamento da Regional Sul do BNDES, que teve como foco os produtos e serviços oferecidos pelo Banco para o fomento das exportações das micro, pequenas e médias empresas, como o BNDES Exim, voltado ao setor de exportação, que é feito através do financiamento da produção brasileira de bens e serviços destinados à exportação, ou da comercialização no exterior de bens e serviços exportados do Brasil. “Estamos em outro cenário econômico e surgem novas oportunidades para as empresas retomarem ou ampliarem as suas exportações. E o BNDES realiza várias parcerias para auxiliar nas ações de fomento das empresas, tanto nas linhas de pré-embarque, pós-embarque, como também o próprio cartão do BNDES, para que as empresas se qualifiquem, exportem e atendem seus mercados consumidores”, destacou Silvia.

Em relação ao Cartão BNDES, voltado em especial às micro, pequenas e médias empresas, também foram apresentadas estatísticas referentes à Brusque. Segundo a economista, nos últimos 12 meses, já foram emitidos 1.112 cartões, realizadas 1.297 transações, com 205 fornecedores credenciados. “Entendemos que quanto mais fornecedores e mais cartões emitidos tivermos aqui, mais conseguimos fomentar a economia local e mais os clientes conseguem comprar com seus fornecedores locais, o que movimenta a dinâmica da região. Então, esperamos que esses números da região cresçam cada vez mais e que isso seja um círculo positivo para a cidade e região”, complementou a palestrante.

Entre os que participaram da palestra e já utilizaram as linhas de créditos , bem como o cartão do BNDES, estava o empresário do setor têxtil, Rodrigo Lorenz Freitas. Para ele, o evento foi enriquecedor, já que pode proporcionar o esclarecimento de dúvidas quanto às opções oferecidas pelo Banco, bem como conhecer novas possibilidades de acesso ao crédito. “Ao conhecer, você vê que há linhas, taxas e prazos muito bons, e que não é necessário tirar o seu capital de giro para fazer investimentos. Além do que a oferta de financiamento é muito ampla e, para quem quer investir é o caminho. Foi uma palestra muito válida e acredito que sempre devem ter eventos assim, que contribuam para o nosso acesso ao desenvolvimento”, declarou.

OportunidadesPara a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti, que

realizou a abertura da palestra e representou a entidade, o evento abriu novas possibilidades aos empresários, em especial aos

Saiba maisO BNDES é uma empresa pública federal que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, através da geração de empregos e da redução das desigualdades sociais e regionais. Incentivar a inovação, o desenvolvimento regional e o desenvolvimento socioambiental são prioridades para a instituição.Entre elas, também está o apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPME), pelo importante papel que as mesmas possuem na geração de emprego e renda no país. Desta forma, o Banco atua de forma direta na concessão de financiamentos para as empresas, ou de forma indireta, através de dezenas de instituições financeiras credenciadas, como bancos e cooperativas de crédito. Para mais informações ou esclarecimentos do BNDES, interessados podem entrar em contato através do: (11) 3512-5100 ou [email protected].

A diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti realizou a abertura da palestra e representou a entidade na oportunidade

das micro, pequenas e médias empresas, que de perto puderam conferir as ofertas de financiamento e suas condições, oferecidas para os mais variados segmentos. “Em um período como o atual, onde os investimentos estão retraídos, é importante darmos aos empresários o acesso ao conhecimento, vermos quais os recursos que o Governo Federal têm disponíveis e que podem gerar um pouco mais de produção e um conforto maior no capital de giro das empresas. Foi um encontro muito oportuno e importante, que mais uma vez firmou o papel da ACIBr, que está sempre construindo uma história de futuro”, pontuou.

Da mesma forma, as palestrantes também avaliaram a palestra como uma excelente oportunidade de conhecimento, troca de informações e esclarecimento de dúvidas, que podem contribuir cada vez mais para o fomento dos negócios. “A informação é uma ferramenta que sempre tem que estar à mão do empresário, por isso a importância de fazer eventos assim, já que o empresário que está bem preparado, que antevê as situações e sabe acessar as linhas mais adequadas é o que irá vencer melhor as adversidades. Parabéns à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Ana Paula.

DoaçõesPara participar do evento, era necessária a doação de um

quilo de alimento não perecível. Ao total, foram arrecadados 50 kg, que foram doados pela ACIBr para a Casa de Assistência ao Idoso Cagerê.

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EMPRESA DESTAQUE

história da Toalhas Groh começou em 1996, quando Vilimar Groh e o amigo Argemiro Simas saíram de seus empregos em uma das grandes têxteis de Brusque, para apostarem no negócio próprio. No início a empresa fazia serviços de tecelagem de felpudos para outras empresas. Nove anos depois os amigos resolveram dividir as máquinas e o estoque

que tinham, e cada um seguiu seu próprio caminho. Era o ano de 2005, momento em que a Toalhas Groh passou a ter mais autonomia para fortalecer sua marca própria e a conquistar clientes em todo Brasil.

“Através de representantes começamos a comercializar a nossa marca. A Groh sempre optou por fazer felpudos populares, toalhas fabricadas com bastante qualidade e carinho, porém linhas econômicas para diversas classes. Fabricamos desde toalhas de banho, rosto, lavabo, panos de copa, social, personalizados e private label”, comenta o diretor da empresa, Jonas Groh.

A empresa possui hoje 50 colaboradores diretos e gera cerca de 150 empregos indiretos. A administração é familiar, Vilimar atua como presidente, mas vem se afastando das atividades gradativamente, deixando os filhos assumirem este papel: Jonas, aos 30 anos, coordena toda administração, e Odair ocupa a gerência comercial.

Mais tecnologia e maior qualidadeUma das apostas da empresa nos últimos anos foi a aquisição

de novos teares. Os estudos para viabilizar a troca foram realizados em 2011, e muitas reuniões com fabricantes e visitas em fábricas na Europa foram necessárias até a escolha. Ao final, a empresa optou por um fabricante belga e adquiriu seis novas máquinas. Isso aumentou a produção e a qualidade dos produtos, o que fez com que a Groh ganhasse ainda mais mercado. “Essa troca de máquinas fez com que a própria administração da empresa evoluísse, tendo como verdade que o sucesso e a perpetuação da Groh está muito ligada ao nível de tecnologia e investimento que ela faz. Hoje temos como missão buscar o que há de mais moderno em tecnologia de tecelagem e confecção para ter qualidade, quantidade e custo, a fim de melhor atender nossos clientes”, explica Jonas.

Atualmente a empresa produz 50 toneladas por mês, que geram cerca de 450 mil peças confeccionadas. A Groh possui representantes em todo Brasil, inclusive no Mercosul, fazendo as primeiras exportações em 2014.

Seus principais clientes estão concentrados nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país.

Planos futurosUm dos planos futuros da empresa é substituir uma linha de

teares mais antiga que ainda possui. “O objetivo é optar pelo mesmo fabricante, pois tivemos um excelente resultado com os teares adquiridos”, comenta Jonas.

Localizada no bairro Rio Branco, atualmente a empresa passa por ampliação em sua estrutura física: estão sendo construídos mais 1.110 metros quadrados, que devem ficar prontos até o final deste ano, totalizando três mil metros quadrados de área construída.

Na parte comercial a ideia é ampliar a base de clientes, para uma maior cobertura em todo País. Além disso, a empresa está sempre

atenta às novas tecnologias digitais, mídias sociais, publicidade, loja virtual, informatização de processos produtivos e de vendas, para manter-se na vanguarda tecnológica.

“Aos 68 anos nosso pai é muito interessado, ávido por novas tecnologias, pelo conhecimento. Ele sempre passou para nós que o mais importante é ser uma boa pessoa. Ele trabalhou quase 30 anos de funcionário antes de ter seu negócio próprio, e quando virou dono de empresa, apesar da fábrica ter suas regras, ele sempre pregou que tinha que ser um ambiente bom para se trabalhar, tanto para os nossos colaboradores, quanto para os nossos fornecedores e para todos com quem a Groh se relaciona. Ele acredita que um ambiente divertido gera bem-estar e, consequentemente, produtividade. Tanto é que nosso turn-over (rotatividade de pessoal) é baixíssimo e somos muito gratos à nossa equipe, que é excelente”, complementa Jonas.

Toalhas Groh: 20 anos de dedicação e carinho em cada peça

A Toalhas Groh aposta em tecnologia para aumento da produtividade e qualidade de seus produtos, que hoje estão em diversas partes do Brasil e países do Mercosul

Vilimar Groh é o idealizador da Toalhas Groh e demonstra aos filhos, que hoje já assumiram o comando da empresa ao seu lado, a importância de gerir o negócio aliando tecnologia e um ambiente de trabalho saudável a todos

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Toalhas Groh: 20 anos de NEGÓCIOS

Núcleo de Construtoras da Associação Empresarial de Brusque promoveu nos dias 24, 25 e 26 de junho o 1º Feirão de Imóveis. O evento contou com a participação de sete construtoras e incorporadoras que integram o Núcleo, e que tiveram a oportunidade de mostrar e negociar com o

público que visitou o Feirão, os diversos empreendimentos que estão sendo construídos na cidade.

“É fundamental esse evento para Brusque porque são mais oportunidades de negócios para os nossos clientes. Nesses três dias de evento as construtoras participantes prepararam ofertas, condições especiais e até brindes para quem fechasse negócio. Enfim, foi um evento importante para a cidade e é meta do Núcleo realizar este Feirão pelo menos uma vez por ano”, explica o coordenador do Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi.

Os três dias de evento geraram R$ 3 milhões em negócios. O corretor de Imóveis Felipe Gamba foi um dos participantes do evento. Para ele, o Feirão foi uma importante iniciativa do Núcleo para gerar negócios às empresas participantes e àqueles que querem investir em um imóvel próprio.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, prestigiou o primeiro dia do Feirão de Imóveis, e ficou muito satisfeito com toda estrutura montada na sede da antiga concessionária Honda Takai para o evento, bem como nos imóveis apresentados pelas construtoras. “É uma oportunidade boa para Brusque e região, para adquirir um bom imóvel de empresas consolidadas, para investimento ou moradia. É um evento que acreditamos que criará corpo dentro da ACIBr e do Núcleo e esperamos que se repita no decorrer dos anos. Brusque é uma cidade muito dinâmica, muito empresarial, temos uma realidade diferente do resto do país. Claro que estamos sentindo a crise, mas não com tanta força, e a prova disso é a capacidade dos nossos

1º Feirão de Imóveis gera

Evento foi promovido pelo Núcleo de Construtoras da ACIBr

munícipes de continuar a adquirir produtos no mercado, inclusive novos apartamentos, novas casas, novos imóveis. Esta é uma prova que o setor tem espaço e continua firme”, ressalta.

Fortalecimento do NúcleoO Núcleo de Construtoras da ACIBr foi fundado em 2013 com o

objetivo de fortalecer as empresas nucleadas. “Acreditamos muito no associativismo e queremos trazer mais empresas ao Núcleo. A união faz com que consigamos realizar eventos como este Feirão e outras ações, como compras coletivas e redução de custos, ao negociarmos direto com os fornecedores. Então a empresa associada tem a vantagem dos dois lados: eventos como este que aumentam seu faturamento, e também a união para melhorar o preço de compra”, destaca Orlandi.

R$ 3 milhões em negócios

O coordenador do Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi, com o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter

OO 1º Feirão de Imóveis contou com a participação de sete construtoras e incorporadoras

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EVENTO

s tradicionais receitas herdadas da cultura alemã, de massa adocicada, com os mais variados recheios e coberturas, finalizadas com farofa crocante ou nata, foram a principal atração da cidade de Brusque nos dias 9 e 10 de julho. Isso porque o município sediou pelo terceiro ano consecutivo o

‘Festival Nacional da Cuca – O doce sabor da tradição alemã’. O evento, que é promovido pelo Núcleo de Panificadoras da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), em parceria com a Prefeitura de Brusque, aconteceu no Pavilhão da Fenarreco e reuniu um grande número de pessoas em seus dois dias de evento: todos amantes e apreciadores de cuca, da região de Brusque e diversas partes do país.

“Tivemos vários fatores que contribuíram para o sucesso do evento, desde o clima agradável, até as novidades na estrutura e nas atrações deste ano. Pensamos em como poderíamos evoluir e melhorar da última edição para cá e desenvolvemos um trabalho em conjunto com a Prefeitura e outras entidades e empresas que nos ajudaram a ter esses bons resultados. Vimos que Brusque já aceitou esta festa, que está consolidada e faz parte do calendário da cidade. Recebemos muitos elogios e agora já iniciamos o planejamento da 4ª edição, no próximo ano”, comentou o coordenador do Núcleo da ACIBr, Fernando Zen.

Além disso, para Zen, o Festival a cada ano fortalece mais as panificadoras que integram o Núcleo, já que o evento além de integrar o grupo também divulga as delícias produzidas na região. “Por exemplo,

tivemos duas panificadoras de Guabiruba que participaram esse ano, então essa é uma oportunidade para o público conhecer os produtos delas e quando for à cidade, parar nesses estabelecimentos e levar para casa o que é feito por elas. A cada ano estamos inovando e às vezes temos sabores novos de cucas lançados no Festival e que em seguida caem no gosto do público e se consolidam no mercado”, completou.

AtraçõesO Festival teve a programação semelhante à segunda edição, e o público

pode degustar um delicioso café colonial, a opção de combo (cuca+café) e a venda de cucas tradicionais e gourmets através das dez panificadoras integrantes do Núcleo, no Mercado da Cuca. O evento contou ainda com música ao vivo com Giana Cervi, Bia Barros e Mimi Reis, Calinho Luminoso e Batuques e Acordes, além de Feira de Artesanato e feira de equipamentos e produtos para os interessados no segmento gastronômico.

Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca para as crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que tiveram o privilégio de aprender a cozinhar delícias em uma cozinha totalmente adaptada, com orientação de monitores e nutricionista, e que instigou nas crianças o gosto pela culinária desde cedo.

Outro momento importante do Festival foi o leilão das cucas, onde os valores arrecadados com os lances foram doados à instituição Anjos do Peito.

Evento promovido pelo Núcleo de Panificadoras da ACIBr em parceria com a Prefeitura de Brusque movimentou o Pavilhão da Fenarreco no final de semana. Concurso Cuca Nota 10 do Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu

3º Festival Nacional da Cucaencerra com sucesso de público

Concurso Cuca Nota 10 do Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu, com a ‘Cuca Venera’. O segundo lugar ficou com o joinvilense Darlin Maik Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’, e o terceiro com a brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de amendoim com bacon caramelizado

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35REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

3º Festival Nacional da Cuca

EVENTO

Concurso Um dos pontos altos do evento ocorreu no domingo, 10, com o

resultado do concurso a Cuca Nota 10 do Brasil. Ao todo, foram 49 receitas inscritas, e 37 participantes que por meio de quatro etapas eliminatórias chegaram à final.

Ao longo de todo o Festival, os competidores prepararam as receitas ao vivo, em uma cozinha adaptada, onde o público também pode conferir o passo a passo de cada prato. As receitas foram avaliadas por um júri, que julgaram critérios como aparência, sabor, criatividade, viabilidade comercial e riqueza dos produtos. “A criatividade dos cuqueiros foi muito grande, com diversas inovações e revoluções que existem no mercado. Cada um demonstrou aquilo que se propôs a fazer, e parabenizamos o Núcleo da ACIBr, a Prefeitura e todos que contribuíram para esse grande evento”, avaliou um dos jurados, o vice-presidente da ACIBr, Edemar Fischer.

Assim como ele, a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti também foi uma das juradas, e além de destacar as inovações do Concurso, ressaltou a importância do evento para o segmento panificador da região. “O mais importante é a força do associativismo e o case de sucesso na cidade. Com certeza este é um evento que vai ficar para o calendário Brusque, já que é para todos, e onde se vê empresários do mesmo ramo trabalhando conjuntamente e crescendo com inovações”, completou.

O auxiliar de cozinha e confeiteiro Vicent Ponick, de Joinville, participou pela primeira vez do Concurso de Brusque e elogiou a estrutura e organização do evento, bem como o grande diferencial que o Festival teve em relação a outros do Estado. “O povo de Brusque é muito acolhedor, e me senti abraçado aqui. Ano que vem com certeza estarei participando novamente. O concurso foi muito bem organizado e independente de quem vencer somos todos ganhadores, principalmente pelas amizades que fizemos em dois dias de Festival”, comentou.

Cuca Nota 10 é de BrusqueEntre os vencedores, o terceiro lugar do concurso foi para a

brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de amendoim com bacon caramelizado, e levou para casa o prêmio de R$ 1.000. A segunda colocação ficou para o joinvilense Darlin Maik Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’. Ele, já havia participado do concurso em 2015 e também conquistou o segundo lugar na edição anterior, levando desta vez o prêmio de R$ 1.500.

Já a grande vencedora do Concurso de 2016 foi Jandira Aparecida Abreu, de Brusque, que apresentou a ‘Cuca Verena’, uma receita com maçã, banana, ganache e creme de manteiga. Moradora da Travessa Dom Joaquim, esta foi a primeira participação de Jandira no Festival, que faturou o prêmio de R$ 2 mil, troféu de campeã, e um forno lastro no valor de aproximadamente R$ 1.800. “Estou muito feliz. Eu acreditei muito que poderia ganhar, estava confiante e sonhei em conquistar esse prêmio. Agradeço em especial à minha amiga, Adalita Batisti que me incentivou demais a estar aqui. Esta era uma receita que eu já fazia a tempo, que todos gostavam e com certeza o ingrediente principal foi o amor”, declarou Jandira, que vê o prêmio como uma excelente oportunidade.

Para o secretário de Turismo e vice-prefeito de Brusque, Rolf Kaestner, o Festival da Cuca, assim como o Concurso, foram ‘nota dez’. “O evento merece ter cada vez mais uma atenção maior do poder público, da ACIBr e das panificadoras, porque à exemplo da Fenarreco, esse festival é nacional. E, uma vez que a nossa cidade passa a ser conhecida como produtora de cuca, doces e bolos, começa a despertar a atenção de outras pessoas e movimentar a economia da nossa cidade, não apenas no setor gastronômico, mas de modo geral”, completa Kaestner.

Conheça as panificadoras Integrantes do Núcleo da ACIBr e que participaram do 3º Festival Nacional da Cuca:-Ristow-Sassipan-Zen-Carolina Josefina-Limoeiro

-Panissa-Sodepan-Danine-Moriá- Guabiruba

O 3º Festival da Cuca reuniu centenas de apreciadores das delícias, e comprovou que o evento já faz parte do calendário da cidade

O público pode degustar um delicioso café colonial, a opção de combo (cuca+café) e a venda de cucas tradicionais e gourmets no Mercado da Cuca

Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca para as crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que tiveram o privilégio de aprender a cozinhar delícias em uma cozinha totalmente adaptada

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PALESTRA

“Ter filhos é ter fé em um futuro melhor”

ada pai é um colecionador de histórias. O dia a dia da paternidade, apesar de muitas vezes cansativo, é uma sucessão de surpresas, poucas delas registráveis. Cada primeiro sorriso, cada primeiro passo, cada primeira frase completa. Cada momento é desesperadamente registrado

com uma câmera tremida, uma fotografia em baixa resolução que nenhum amigo vai achar grande coisa. Mas ser pai é tentar registrar tudo isso. Porque pais sabem que as crianças crescem e que esses momentos preciosos são únicos”. O trecho que inicia essa matéria faz parte do livro ‘O Papai é Pop 1’, fenômeno de vendas em todo Brasil desde o seu lançamento, em agosto de 2015.

De lá para cá, a vida do catarinense, que mora em Porto Alegre há 10 anos, da sua esposa Ana Emília Cardoso e das suas filhas Anita e Aurora, mudou. Piangers passou a ser lido pelo Brasil afora. Muitas pessoas, pais e mães, se identificaram com os textos trazidos em seu livro. Nesta entrevista ele conta como surgiu a ideia do livro, a repercussão que teve, e os projetos que surgiram.

Anita no Jornal Zero Hora, no caderno chamado Pais e Filhos, que depois virou Caderno Vida. Era um ambiente muito controlado, muito amistoso, a audiência do caderno era muito querida, na maioria mulheres, pais, familiares. Ou seja, se identificavam com o texto por causa disso.

Então fiquei sempre muito seguro com relação à publicação das histórias ali no jornal, mas tinha a insegurança de colocar todas essas histórias em um livro, porque eu não sei quem vai ler as histórias da nossa família, as histórias no Facebook. Então me preocupava um pouco essa super exposição.

Em 2014 me ligou uma editora pequena de Caxias, com sete funcionários, me perguntando o que eu achava de publicar essas histórias em um livro. E eu resolvi publicar como uma espécie de fotografia daquele momento que a gente estava vivendo, uma fotografia daqueles textos, da repercussão legal que estava tendo no jornal’. E aconteceu que o livro que eu achava que ia vender só 30 cópias, para a minha mãe e minha família, acabou vendendo 75 mil cópias, chegando às primeiras posições dos rankings de todo o Brasil.

Depois que o livro começou a fazer sucesso eu acabei assumindo que tenho uma missão. Se tantas pessoas estão me dando voz eu preciso me posicionar como um representante dessa tendência que eu percebo que é um novo pai, um pai mais participativo, mais presente, que valoriza a presença dos filhos, um pai que entende que trabalho e dinheiro não são tudo, de que dividir as tarefas em casa é importante e que tem uma coisa que não se consegue manter e que passa muito rápido, que é a infância dos filhos. É muito importante a gente participar disso.

Então eu recebi a repercussão de forma surpreendente e depois

Marcos Piangers conta como surgiu a ideia do livro ‘O Papai é Pop’. Autor estará em Brusque para palestras em setembro

Palestra em BrusqueNo dia 1º de setembro Marcos Piangers estará em Brusque para palestra promovida pelo Núcleo de Instituições Educacionais da Associação Empresarial. A palestra ‘O Papai é Pop’ será realizada na Igreja do Calvário, a partir das 19h30 e os ingressos estão à venda na sede da ACIBr e nas escolas que fazem parte do Núcleo. Desde 2001 trabalhando com comunicação jovem e plataformas digitais no segundo maior grupo de mídia do Brasil, Marcos Piangers é formado na Digital Master Class da Hyper Island em Londres. Neste ano, Piangers que é head digital da Atlântida, a maior rede de rádios do sul do Brasil, e também um dos integrantes do Programa Pretinho Básico, passou a fazer parte do quadro de repórteres do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo.

Como surgiu a ideia do Papai é Pop e como você recebeu essa repercussão incrível, que tomou o país?

Marcos Piangers: A ideia surgiu depois que comecei a anotar as histórias das minhas filhas. Desde que elas nasceram eu passei a fazer pequenas anotações em papéis, no meu celular, das coisas engraçadas que elas me diziam. Em 2013 comecei a escrever as histórias da

CMarcos Piangers com as filhas Aurora e Anita: as duas grandes inspirações de ‘O Papai é Pop’

GISELLE SAUER

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PALESTRA

que ela aconteceu eu fiquei focado em ser um bom representante para esse pessoal que gostou do livro, esses pais e mães que se identificam com o livro.

O Papai é Pop 1 é um ‘abrir os olhos’ para coisas do seu cotidiano, do cotidiano de muita gente. Não é um livro de autoajuda, longe disso, mas conforme você mesmo relata nas mídias sociais, há muita troca com os seus leitores, de experiências que eles viveram e de como passaram a enxergar as coisas de um modo diferente depois de lerem o livro. Qual é o seu sentimento em relação a isso?

Piangers: Primeiro sentimento é de surpresa, eu não esperava nada disso. É de carinho mesmo, porque é um carinho gigantesco que venho recebendo. Também é um sentimento de responsabilidade. De tentar responder cada um desses e-mails com atenção, com resposta pessoal. Já foram mais de cinco mil e-mails que respondi, tem pessoas do Brasil inteiro que me escrevem. Alguns dizem que não têm dinheiro para comprar o livro e eu envio para a pessoa de graça, do meu bolso. Porque o mais importante é justamente a mensagem que o livro desperta nas pessoas. Pais se tornam mais presentes, pais que tinham abandonado seus filhos têm se aproximado novamente, mães grávidas abandonadas têm se sentido consoladas com a história da minha mãe que também me criou sozinha.

Então o livro desperta nas pessoas os sentimentos mais variados, todos eles positivos. Eu me sinto super responsável em responder todos os emails, todas as pessoas com o maior carinho possível. Por isso que eu tiro foto e autografo até o último livro em todas as sessões de autógrafos e em todas as palestras.

No mês de julho foi lançado o Papai é Pop 2, uma boa notícia para todos que curtiram seu primeiro livro. E também foi o mês de lançamento do Mamãe é Rock. Conta um pouquinho sobre esses dois projetos, seu e de sua esposa e grande parceira, Ana Emília Cardoso.

Piangers: Eu dei a ideia para a Ana escrever a versão dela dos fatos. Acho muito legal aquela história de que todo grande homem tem por trás de si uma grande mulher. Mas acho que é mais legal ainda quando essa grande mulher se destaca, aparece, dá entrevista, dá o ponto de vista dela das coisas. Acho super justo que a Ana escreva também as suas histórias, a sua forma de ver o mundo.

Ela me influenciou muito na questão de ser um pai melhor, um homem que se preocupa mais com igualdade de gênero, com a valorização da mulher. Especialmente por ter duas filhas eu me preocupo muito com o futuro delas, em ter uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa com as mulheres.

Então “A mamãe é Rock” vem trazer esse lado feminino que eu não diria que é nem importante, mas fundamental. E o “Papai é Pop 2” acaba sendo uma continuidade do 1. O último texto do “Papai é

Pop” é ‘Que nunca acabe’, porque eu já tinha essa vontade realmente que o mundo paralisasse e as minhas filhas tivessem a mesma idade para sempre, um anseio que a própria Anita me falou. Aquela vontade que a gente tem de ver os filhos paralisados para ficar curtindo eles para o resto da vida, com essa idadezinha.

E o “Papai é Pop 2” é essa continuação, essa tentativa de manter as coisas nesse ambiente de respeito mútuo, amor, harmonia e carinho da audiência e da gente da nossa família.

Em setembro você vem a Brusque pela primeira vez para duas palestras: ‘Papai é Pop’, direcionada aos pais e uma segunda palestra sobre Criatividade e Inovação, voltada para estudantes das escolas integrantes do Núcleo da ACIBr. Adianta pra gente um pouco dos temas que serão abordados?

Piangers: A palestra conta a história desde a minha mãe, que me criou sozinha, até eu descobrindo a paternidade. Como os homens lidam com isso e como podemos melhorar enquanto sociedade para deixar um mundo melhor para os nossos filhos. Eu conto todas as histórias que chegaram até mim, de vários pais, e de todas as histórias engraçadas que a gente ouve nestas viagens por todo o Brasil falando do livro.

A palestra de criatividade trata da necessidade que a gente tem de ser mais criativo, de ser mais humano, em um ambiente em que os robôs, os algoritmos e as máquinas tomam conta dos nossos empregos. Teremos que ter algum tipo de criatividade, de subjetividade para pensar num futuro mais legal. E aí claro que tem também a influência das minhas filhas, desse olhar mais infantil, mais lúdico, porque todos os dias eu aprendo com as pequenas. Tudo que elas me dizem eu tento prestar atenção e aprender, porque têm coisas interessantes ali, vindo de pessoas que não têm aquela formatação que os adultos têm, aquele monte de “nãos” que a gente escutou na vida, aquele monte de regras que tentamos obedecer. As crianças não têm nada disso, elas têm o pensamento livre, mais criativo, mais lúdico e a palestra trata justamente destes gatilhos criativos, de como colocar a criatividade em prática e de como prototipar ideias para que elas não fiquem só no papel.

Depois que o livro começou a fazer

sucesso eu acabei assumindo que

tenho uma missão

GISELLE SAUER

CLÁUDIO FONSECA

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INTERNACIONALIZAÇÃO

uando alguém lhe pergunta se você conhece o Paraguai, do que você lembra? Muitos brasileiros associam a imagem do país vizinho apenas ao setor comercial e as oportunidades de compras próximas à fronteira, entre as cidades de Foz do Iguaçu e a Ciudad del Este, ligadas pela Ponte da Amizade. Entretanto esta não é a única

característica do país. Assim, com o objetivo de desmistificar a imagem associada ao

Paraguai e divulgar as oportunidades de negócios no país vizinho, tão desconhecido por empresários locais, e apresentá-lo como uma alternativa de investimentos, o Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou no dia 19 de julho, o workshop ‘Paraguay, o país das oportunidades’. Ministrado pelo presidente da Braspar/Braspartner, Wagner Enis Weber, e pela advogada da Fischer Advocacia, Maysa Fischer, o evento ocorreu nas dependências da ACIBr e contou com a presença de cerca de 20 pessoas, integrantes do Núcleo e empresários em geral.

Necessidade de conhecimentoA primeira parte da palestra contou com a participação do

presidente da Braspar/Braspartner, instituição que tem como

objetivo integrar as economias paraguaia e brasileira, promovendo o desenvolvimento harmônico de duas nações irmãs. Na oportunidade Wagner Enis Weber apresentou as principais características do país vizinho, nas áreas econômicas, sociais, políticas, educacionais, de infraestrutura e de tributação, e destacou dois principais aspectos: o potencial de produção do Paraguai e a perda de oportunidades que as empresas brasileiras têm em não vender no país vizinho. “O Paraguai é hoje o país que tem maior potencial manufatureiro da América do Sul, redução de custo, mão de obra, energia elétrica, enfim, há um clima no país que foi preparado para se tornar um grande polo manufatureiro no continente. Além disso, o país é o quinto maior importador de manufaturas do Brasil no mundo e as empresas brasileiras não vendem seus produtos lá, e temos uma estimativa de que as empresas brasileiras perdem cerca de 3 bilhões de dólares por ano em vendas por não estarem no país vizinho”, ressaltou Weber.

Segundo ele, um dos grandes motivos pelos quais os brasileiros perdem grandes oportunidades de investimentos no Paraguai está ligado ao preconceito e a falta de conhecimento das características do país. “O que fazemos, há alguns anos, é com que os brasileiros enxerguem esse país mais do que alguns metros da Ponte da

Workshop apresentou as características do país nas áreas econômicas, sociais e tributárias, e as possibilidades de internacionalização das empresas de Brusque e região no país vizinho

promove palestra sobre o ParaguaiNúcleo Comércio Exterior

O workshop teve como objetivo divulgar as oportunidades de negócios no Paraguai, país tão desconhecido por empresários locais, e apresentá-lo como uma alternativa de investimentos

Q

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Amizade. Para isso realizamos missões internacionais, rodadas de negócios dos segmentos e levamos empresas daqui para conhecer cases de sucesso de negócios brasileiros que estão lá. Junto com o Peru, o país é o que tem maior rentabilidade das Américas, quase o triplo da do Brasil. Ou seja, a empresa brasileira que busca investir lá, além da redução de custos, também tem um grande ganho de lucratividade”, completou.

Entre as curiosidades sobre o país apresentadas ao público também está a questão cultural, como a língua alemã, já que o Paraguai possui cerca de 80 mil alemães e quase cem mil pessoas falam o idioma como sua primeira língua em casa. “Há uma grande comunidade germânica lá e muitas empresas daqui da região poderão se sentir em casa, ou seja, a identificação cultural é um dos aspectos que também pode contribuir para essa aproximação”, destacou o presidente da Braspar, que também elogiou a iniciativa do Núcleo e acredita que futuras parcerias possam acontecer. “Parabéns a ACIBr pela louvável abordagem do tema, já que a cidade e a região é uma das mais empreendedoras do Estado e têm grande oportunidade de investir e crescer no Paraguai”, complementou.

Investir para crescerA segunda parte do encontro foi ministrada pela advogada

Maysa Fischer, que atua há mais de 30 anos na gestão jurídica e estratégica de negócios nacionais e internacionais. Ao longo do encontro, a advogada ressaltou o potencial industrial e grandiosidade do mercado de Brusque, e que o Paraguai é um cenário aberto para todos os segmentos da região, bem como possui maior estabilidade econômica para receber investimentos. “O nosso objetivo é expandir. Não queremos desindustrializar as empresas daqui. Queremos que as indústrias tenham mais um momento, em outro país, já que hoje algumas delas não conseguem fazer pólos exportadores no Brasil em virtude da situação econômica e tributária que vivemos”, pontuou.

Atualmente, algumas empresas de Santa Catarina e do Vale do Itajaí possuem parques industriais no Paraguai, mas de acordo com os especialistas ainda há outros setores, como o têxtil, o de plástico, e o metalmecânico, que têm potencial para receber investimentos e até servir como alternativa para a atual retração do mercado brasileiro.

Outro ponto destacado por Maysa foi quanto à burocracia, que costuma ser um grande entrave nas negociações internacionais. Segundo ela, entretanto, o sistema brasileiro é muito mais burocrático do que o paraguaio, em especial quando as empresas daqui fabricam produtos no país vizinho, que posteriormente serão comercializados no Brasil. “O Paraguai hoje tem um cenário econômico e tributário menos grave do que o brasileiro. Portanto não é a burocracia que impede as empresas de se internacionalizarem através do Paraguai,

Você sabia? *As operações de produção compartilhada de bens pela sub-contratação internacional de serviços, são conhecidas como “regime de Maquila”. Tratam-se de investimentos diretos estrangeiros em território paraguaio onde bens e serviços devem ser produzidos para fins de exportação, com benefícios fiscais tanto para os investidores nacionais e estrangeiros. *Inspirada no modelo espanhol, a Maquila surgiu há mais de 15 anos, através de uma lei de incentivo, que prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras para importar matéria-prima e maquinários (como uma operação de drawback), onde será aplicado um tributo único de 1% sobre a fatura de exportação quando a mercadoria deixar o Paraguai. Todavia faz-se necessário a exportação do montante de 90% da produção. *Além disso, qualquer pessoa, física ou jurídica, paraguaia ou não, com domicilio no país e que se encontre habilitada para realizar atos de comércio pode requerer a aprovação de um programa de maquila para exportação, com operação em qualquer parte do território do Paraguai. A empresa maquiladora poderá ser constituída por qualquer tipo societário, como por exemplo: sociedade anônima ou sociedade empresária limitada ou como EIRELI - empresa individual de responsabilidade limitada, cujo capital social pode ser 100% (cem por cento) estrangeiro, paraguaio, ou compartilhado como empreendimento conjunto entre os sócios ou acionistas, por formação de joint venture.

De acordo com os especialistas, algumas empresas de Santa Catarina e do Vale do Itajaí possuem parques industriais no Paraguai, e ainda há outros setores, como o têxtil, o de plástico, e o metalmecânico, que têm potencial para receber investimentos no país vizinho

mas é algo que deve ser preparado. O empresário precisa entender que existem trâmites nesse outro país, não tão demorados como os nossos, já que o regime de Maquila é altamente incentivado e o Governo faz o possível para reduzir o tempo de todas as autorizações e licenças que são necessárias. Que cada vez mais os empresários possam conhecer o Paraguai e quem sabe encontrar alternativas para seus negócios, em especial no momento em que o país vive”, acrescentou a palestrante.

Para a coordenadora do Núcleo de Comércio Exterior da ACIBr, Luciane Kormann, a palestra foi enriquecedora, em especial por conta do atual cenário econômico do Brasil e da necessidade dos empresários brasileiros em se reinventar. “O Paraguai surge como uma alternativa para empresas brasileiras, as quais estão cruzando a fronteira na busca de redução dos impostos e sendo surpreendidas com a qualidade dos produtos e menores custos. Não se trata de fechar as empresas aqui, e sim, torná-las mais fortes, terceirizando parte da sua produção e como consequência deixando-as mais competitivas”, opinou.

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VISITA

Associação Empresarial de Brusque recebeu em sua reunião de diretoria do dia 4 de julho, a visita do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina, Bruno Breithaupt. O objetivo da visita foi estreitar laços com a ACIBr e colocar aquilo que a Federação, o Sesc e o Senac

de Santa Catarina têm feito em todo Estado.O encontro foi articulado pelo presidente do Sindilojas, Marcelo

Gevaerd, que acompanhou Breithaupt. Também participaram da reunião o diretor executivo e o conselheiro da Fecomércio, José Agenor de Aragão Júnior e Vanderlei Rogério de Limas, respectivamente; o vice-presidente do Sindilojas, Júlio Schumacher; o diretor regional do Sesc-SC, Roberto Anastácio Martins; o gerente do Sesc Brusque, Edemar Luiz Aléssio; o diretor regional do Senac-SC, Rudnei Raulino; e a diretora do Senac Brusque, Ana Cristina Heil Belli; além de diretores da ACIBr e do presidente do Centro Empresarial, Ingo Fischer.

Em Brusque, a Fecomércio mantém hoje duas unidades, que

são o Sesc e o Senac, este último recebeu sede nova, sendo uma das mais modernas do Estado. Os investimentos agora estão voltados à unidade do Sesc, que será reformada com recursos na ordem de R$ 5 milhões. “No ano que vem queremos fazer um projeto para instalar aqui uma escola modelo, que abrigará uma creche, educação infantil e ensino fundamental. É um projeto que carece aqui em Brusque, melhorar as instalações físicas para que futuramente os comerciários

ACIBr recebe visita depresidente da Fecomércio

Bruno Breithaupt participou de reunião da diretoria e falou dos trabalhos desenvolvidos pela Federação, Sesc e Senac

Bruno Breithaupt falou sobre os projetos da Fecomércio para Brusque, como investimentos futuros em uma reforma na unidade do Sesc, e a instalação de uma escola modelo no ano que vem

AA ACIBr tem vários pleitos dos seus associados

que convergem com os interesses da Fecomércio. Acredito que é o início de uma

parceria, bem duradouraHalisson Habitzreuter, presidente ACIBr

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VISITA

e seus dependentes tenham melhor condição de ensino para os seus familiares”, destacou Breithaupt.

O presidente da Fecomércio comentou sobre o projeto piloto que será desenvolvido em Palhoça, que é a instalação de uma creche. A proposta é criar know-how para em seguida implantar creches nas demais unidades do Estado.

Agenda em BrasíliaNa oportunidade, Breithaupt comentou sobre sua viagem

à Brasília, naquela mesma semana, em reunião com a Bancada Catarinense. O objetivo é apresentar os pleitos da Federação. “O que vamos mais enfatizar é a reforma política, entendemos que ela é primordial para que o Brasil volte a crescer. Nosso país hoje tem 30 partidos, é muito difícil você conviver com essa situação. Além da reforma política entendemos que tem que haver uma reforma previdenciária urgente, isso tem que ser discutido com a sociedade, não adianta colocar goela abaixo, isso não existe. Vivemos em um país democrático. E também temos a reforma trabalhista, então em termos gerais é isso que discutiremos”, comentou.

O presidente da ACIBr solicitou à Breithaupt apoio com relação à Barragem de Botuverá, que hoje encontra-se com o projeto travado por conta de licenças ambientais. “Temos aspectos pontuais com

relação à infraestrutura e agora a questão da Barragem de Botuverá, que colocaremos na pauta. São assuntos que discutiremos com a Bancada Catarinense para que efetivamente alguma coisa aconteça”, complementou o presidente da Fecomércio.

Para Habitzreuter a visita de Breithaupt à ACIBr marca o início de uma parceria entre as entidades. “A ACIBr tem vários pleitos dos seus associados que convergem com os interesses da Fecomércio e foi isso que conversamos. Acredito que é o início de uma parceria, bem duradoura, assim espero. Fiz um pleito, solicitando o apoio da Fecomércio com relação à Barragem de Botuverá, aproveitando a viagem do seu Bruno à Brasília, que estará junto à Bancada Catarinense, já ciente do assunto, para destravar essa questão burocrática das licenças para a construção da barragem. A gente espera que com mais essa pressão nossa classe política se sensibilize e faça acontecer. Esta obra é muito importante para Brusque e toda região. Saímos daqui hoje com a parceria selada e vamos agora trabalhar”, avaliou.

O presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd, agradeceu a vinda de Breithaupt, que prontamente atendeu ao convite das entidades, e também a receptividade da ACIBr. Enalteceu os trabalhos do Sesc e Senac em Brusque, dos projetos para Guabiruba e também das atividades do sindicato, que completa 50 anos em janeiro.

Vice-presidente ACIBr Edemar Fischer, diretor ACIBr Aliomar Luciano dos Santos, diretor regional do Sesc Roberto Anastácio Martins, presidente do CESCBr Ingo Fischer, presidente Fecomércio Bruno Breithaupt, presidente ACIBr Halisson Habitzreuter, diretor regional do Senac Rudnei Raulino, e o diretor executivo da Fecomércio José Agenor de Aragão Júnior

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FÓRUM

frase que dá título a esta matéria foi repetida e refletida em diversos momentos da tarde do dia 19 de julho, durante o IV Fórum de RH, promovido pela Associação Empresarial de Brusque. O evento, que teve como tema ‘RH como protagonista de mudanças’, contou com

a parceria da Unimed Brusque, do Instituto Modhu e da ABRH-SC e foi ministrado pela consultora máster em Desenvolvimento Organizacional, Susan Alberttoni.

O presidente da Unimed Brusque, Dr. Carlos Germano Ristow abriu o encontro, agradecendo a presença de 80 profissionais de RH de empresas de Brusque e região, que atenderam o convite para troca de ideias e experiências.

A diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri Ogliari, deu as boas-vindas aos participantes em nome do presidente da entidade, Halisson Habitzreuter, e destacou a necessidade das empresas se movimentarem para um novo modelo de RH.

Shirlei Rescarolli, do Instituto Modhu, relembrou os temas já trabalhados nas edições anteriores do Fórum, como recrutamento e seleção, retenção de talentos e competências do RH no século XXI. “Estamos em uma crescente a cada ano, porque contamos com a contribuição de todos vocês. Obrigada por participarem conosco em mais uma edição”, ressaltou.

RH ProtagonistaSegundo Susan Alberttoni, a ideia do fórum foi refletir com os

profissionais de RH a complexidade do momento organizacional e a importância do papel do RH como protagonista de mudança, de estar à frente da demanda, se reinventar para atender os novos perfis de trabalhadores que surgem a cada dia. “O que buscávamos nesse fórum era provocar uma reflexão e eu saio muito satisfeita não só pelo número de pessoas que a ACIBr foi capaz de reunir nesse evento, mas pela qualidade da participação. Tivemos um fórum de protagonistas conversando sobre protagonismo. O nível da participação, do

‘A vida é além da caixa’

IV Fórum de RH promovido pela ACIBr, Unimed Brusque, Instituto Modhu e ABRH SC reúne profissionais de diversas empresas de Brusque e região

interesse, do compartilhamento que aconteceu aqui foi de uma qualidade que não temos encontrado em outros fóruns que temos feito. Saio surpresa e muito feliz de ter em Brusque, através da ACIBr, um espaço para que as pessoas possam conversar, compartilhar e criar sistemas protagonistas para organização”, enfatizou.

A consultora ressaltou durante todo fórum que a ferramenta mais poderosa do RH é o diálogo, e promoveu algumas dinâmicas com os participantes, que puderam colocar no papel e expor em seguida para todo o grupo suas ideias. “São muitas as barreiras que o RH enfrenta dentro das organizações. Barreiras de hierarquia, de modelo mental, de cultura, de limites, financeiras, mas quando o RH se coloca como protagonista, ele transforma todas essas barreiras em plataformas de voo, eu acredito nisso”, destacou.

AO Fórum reuniu 80 profissionais de diversas empresas de Brusque e região para troca de experiências e reflexão sobre o tema proposto

Saio surpresa e muito feliz de ter em Brusque, através da

ACIBr, um espaço para que as pessoas

possam conversar, compartilhar e criar sistemas

protagonistas para organização

Susan Alberttoni, consultora

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43REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CONFRATERNIZAÇÃO

Panificadores brindam sua data

noite do dia 23 de julho foi de festa para os panificadores de Brusque que prestigiaram o Jantar do Dia do Panificador. O evento, que chega à sua 18ª edição neste ano, foi promovido pelo Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr em homenagem ao Dia do Panificador, celebrado

no dia 8 de julho. Integrantes do núcleo e diversas panificadoras da cidade foram convidadas para a confraternização, bem como empresas fornecedoras, que patrocinaram o evento. “Nossa festa acontece há 18 anos e tentamos trazer os panificadores nucleados e os demais panificadores da cidade. É um momento de confraternização, de festa em família”, comenta o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.

Durante o evento foram enaltecidas as ações realizadas pelo Núcleo este ano, como o Festival Nacional da Cuca, as visitas técnicas e demais atividades.

HomenagemUm dos momentos marcantes do Jantar do Dia do Panificador foi

a homenagem à Renate Wegner Tromm, da Panificadora e Confeitaria Wegner, que encerrou suas atividades neste ano, após uma trajetória de mais de 70 anos no comércio da cidade.

“A dona Renate foi uma das fundadoras do Núcleo e não poderíamos deixar passar em branco essa oportunidade de homenageá-la. É uma pessoa muito querida, íntegra, aprendemos muito com ela, com a sua sinceridade, humildade, e é muito gratificante tê-la em nosso meio”, ressaltou Zen.

Bastante emocionada, dona Renate agradeceu a homenagem feita pelo Núcleo e pela ACIBr. “Para mim foi maravilhoso e gratificante receber esta homenagem. O que me ajudou a crescer foi a associação, o Núcleo, nossas reuniões, a chegada do pessoal da Alemanha,

que mostrou o que a gente poderia fazer. Sempre acreditei no associativismo porque cada reunião que se fazia, as ideias saíam. Eu sempre dizia às pessoas que nunca acompanhavam, que lá não éramos competidores, adversários, nós éramos parceiros. Eu acho que este Núcleo está com uma raiz tão grande, que vai continuar. É um Núcleo muito unido, sempre tive orgulho de dizer isso e espero que essa união continue com muitas conquistas para todos”, complementou.

Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr promoveu 18ª edição do Jantar do Dia do Panificador

Sempre acreditei no associativismo porque cada reunião que se fazia, as ideias saíam

Renate Wegner Tromm

A

Integrantes do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr durante a 18ª edição do Jantar do Dia do Panificador

Dona Renate Wegner Tromm recebeu uma homenagem do Núcleo, através do coordenador Fernando Zen, por sua importante contribuição ao longo dos anos

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ESTADUAL

a manhã do dia 20 de julho, diretores da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), bem como representantes de entidades de classe e de sindicatos patronais estiveram reunidos com o secretário executivo de Assuntos Estratégicos do Governo do

Estado, César Souza. O encontro, realizado na sede da ACIBr, fez parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado, com o objetivo de aproximar o governo central às demais regiões de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade.

Ao longo do encontro, diversas reivindicações foram feitas ao secretário, algumas delas que são pleitos antigos da região, bem como bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos anos. Entre os temas, foi solicitado ao secretário de Estado a continuação das obras na SC-486, a Rodovia Antônio Heil, entre

Brusque e Itajaí, que é fundamental não apenas para o acesso, mas também para o desenvolvimento da região e o escoamento dos produtos das empresas locais. Além da continuidade da obra, a entidade também se posicionou contra a possível implantação de cobrança de pedágio na via, o que segundo o secretário de Estado ainda não foi oficialmente tratado e formalizado pelo Governo.

Outro tema discutido ao longo da reunião foi sobre a importância da Barragem de Botuverá que irá beneficiar as cidades de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Itajaí, na contenção das cheias que atingem a região e causam tantos transtornos para as empresas e para a população de forma geral. “A liberação da licença ambiental está sendo barrada e depende de uma medida provisória do Governo Federal, que precisa ser autorizada pelo

César Souza esteve reunido com diretores da associação e demais representantes de entidades de Brusque, Guabiruba e Botuverá

ACIBr apresenta reivindicações da região ao secretário de

Estado de Assuntos Estratégicos

O encontro, que reuniu diretores da ACIBr e representantes de entidades de classe e de sindicatos patronais, fez parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado, com o objetivo de aproximar o governo central às demais regiões de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade

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45REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

ESTADUAL

presidente Michel Temer. Vamos levar essa solicitação para o Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, na busca da solução desse entrave, que está impedindo uma obra tão necessária para a região”, comentou Souza.

Efetivo e mudanças nas leisA Segurança Pública também esteve na pauta de

reivindicações dos empresários no encontro, tanto para a solicitação de mais efetivo policial para a região, como também a busca de mudanças na legislação penal, em especial referente ao chamado ‘prende e solta’. “Precisamos que as Leis Federais sejam alteradas, para que quando um infrator seja preso, ele permaneça preso e não seja solto em seguida. Com as alterações, queremos que o Estado tenha mais autonomia para tratar dessa questão, além de investimentos em mais presídios. Enquanto isso não ocorrer, haverá cada vez mais insegurança e sabemos que quando isso ocorre, não há desenvolvimento”, ressaltou o presidente da ACIBr. Em relação ao assunto, César Souza também se comprometeu a agendar uma nova audiência com o Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, assim como ocorreu em março deste ano, quando o secretário acompanhou a reunião entre a ACIBr e CDL com o coronel Paulo Henrique

opinião da classe empresarial como um todo. “Esperamos que o secretário leve os pedidos adiante e que eles tornem-se realidade, já que as nossas reivindicações refletem as necessidades da sociedade como um todo, não apenas da classe. Que esses pleitos sejam discutidos no Governo do Estado e que pequenos entraves, que muitas vezes barram os projetos, as liberações e as obras, possam ser resolvidos. Vivemos em um dos países mais burocráticos do mundo e cada vez mais a população espera que a classe política ouça as necessidades da sociedade e faça mudanças para que o país volte a se desenvolver”, considerou Habitzreuter.

Da mesma forma, o secretário executivo de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado avaliou o encontro de forma produtiva e positiva, e irá fazer um relatório sobre as reivindicações que será apresentado ao governador do Estado, Raimundo Colombo, bem como enviado aos secretários das pastas e órgãos do Governo responsáveis pelos pleitos. “No próximo mês, um dos nossos secretários, de alguma das áreas que foram discutidas aqui hoje, deverá vir para cá para tratar do tema da melhor forma. Queremos aproximar o governo da população, conhecer melhor as necessidades e auxiliar na resolução de problemas e atendimentos nas regiões do Estado”, considerou.

Diversas reivindicações foram feitas ao secretário César Souza, algumas que são pleitos antigos da região, bem como bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos anos, como a continuação das obras na SC-486, a construção da Barragem de Botuverá, a Segurança Pública, entre outros

A liberação da licença ambiental está sendo barrada e depende de uma medida provisória

do Governo Federal, que precisa ser autorizada pelo presidente Michel Temer. Vamos levar essa solicitação para o Fórum Parlamentar

Catarinense em Brasília, na busca da solução desse entrave, que está impedindo uma obra

tão necessária para a regiãoCésar Souza

Hemm.”Vamos novamente solicitar mais efetivo para a região, já que teremos em breve a formação de cerca de 700 novos soldados no Estado. Além disso, temos que buscar as mudanças na legislação federal, e fazer um pacote de alterações nas leis, para garantir o direito da segurança a nossa população”, completou Souza.

Temas como a urgência da reforma na EEB João Boos, em Guabiruba, o projeto do Centro de Inovação Tecnológica de Brusque e a implantação da 3ª Subestação da Celesc no município, também foram abordados na oportunidade, assim como a continuidade das obras que estão sendo feitas no município com recursos do Governo do Estado, como a Ponte do Rio Branco e da pavimentação da Rua Nova Trento.

Expectativas de resoluçãoPara o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter a reunião

demonstrou o interesse Governo do Estado pelo papel e pela

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CULTURA

om o objetivo de celebrar os dez anos de atividades da Escola de Música do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) e homenagear as entidades que apoiaram e incentivaram os trabalhos da Escola nos últimos anos, na noite do dia 26 de junho

foi realizado no Teatro do CESCB, o ‘Concerto de Gala’. Na oportunidade, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) foi uma das entidades homenageadas com o título de Amiga da Escola de Música do CESCB e com o Prêmio de Mérito Cultural, pelo apoio da instituição dado à Escola de Música.

Além das homenagens, o público conferiu a bela e emocionante apresentação da Orquestra de Câmara do CESCB, formada por 60 integrantes, que apresentou um repertório de 11 músicas, com

regência e direção musical do coordenador executivo e pedagógico da escola, Sérgio Luiz Westrupp.

História e reconhecimentoIniciada em 2006, após seis meses de idealização, a Escola

começou suas atividades em 3 de fevereiro de 2007 com a organização executiva e pedagógica, compra dos primeiros instrumentos e seleção dos professores do quadro docente. Ao longo de uma década de atividades, a Escola de Música do CESCB recebeu mais de mil alunos, que desenvolveram processos de aprendizagem musical, através da formação instrumental e da prática orquestral, o que permitiu também a formação da primeira orquestra de Brusque, a ‘Orquestra de Câmara do CESCB’, que ao

Associação recebeu Prêmio de Mérito Cultural e título de Amiga da Escola de Música do CESCB durante evento de comemoração de dez anos da iniciativa cultural

ACIBr é homenageada pelaEscola de Música do CESCB

As comemorações dos dez anos da Escola de Música do CESCB realizaram homenagens aos idealizadores da iniciativa, os empresários Aliomar Luciano dos Santos e Ingo Fischer, bem como as demais entidades e empresas que apoiaram o projeto, entre elas, a ACIBr

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47REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

CULTURA

longo dos anos participou e promoveu inúmeros eventos locais, regionais e estaduais.

Durante a solenidade de entrega dos prêmios e títulos, o atual diretor para assuntos do CESCB da ACIBr, Aliomar Luciano Dos Santos, idealizador da Escola de Música do CESCB, presidente da Associação Empresarial em 2006 e integrante da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas no mesmo período, relembrou um pouco da história da iniciativa cultural, que teve a contribuição das entidades envolvidas, tanto em termos de estrutura física como repasses financeiros para o início do projeto. “Na época, inclusive conseguimos os instrumentos necessários para os alunos que não tinham condições financeiras de comprar seus próprios instrumentos, mas que com o tempo, os adquiriram. A ideia era fazermos uma Orquestra de Câmara, e o nosso sonho agora é uma Orquestra Filarmônica. Sabemos que Brusque tem diversos e importantes nomes na música clássica, como o maestro Edino Krieger, conhecido mundialmente, por isso, esperamos conseguir cada vez mais empresas e entidades que possam ajudar no crescimento desse patrimônio cultural e social, que realmente é feito para a cidade de Brusque e que pode descobrir novos talentos musicais”, declarou.

Escola de Música do CESCB

Homenageados Além da ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brusque, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e do Material Elétrico de Brusque (SIMMEBr), e o Sindicato do Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas) receberam o título de entidades Amigas da Escola de Música do CESCB e o Prêmio de Mérito Cultural. Já o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque (Sifitec), o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon), o Serviço Social da Indústria (SESI), a Associação Brusquense de Medicina (ABM) e as empresas Aradefe Malhas, Gráfica Mercúrio e PrismaCultural foram reconhecidas com o título de Amigas da Escola de Música do CESCB.

A ACIBr foi uma das entidades homenageadas com o título de Amiga da Escola de Música do CESCB e com o Prêmio de Mérito Cultural, recebidos pelo empresário e diretor da ACIBr, Amilton Luiz Cardoso, que representou a entidade no ato

Quero agradecer o apoio e dedicação de todos os que de sua maneira colaboraram, direta

ou indiretamente, ao longo desses dez anos, para que a nossa Escola de Música fosse

frutífera. E quando eu digo ‘nossa escola’, quero expressar que ela é um instrumento

cultural disponível e acessível para atender a comunidade em sua forma mais ampla

Ingo Fischer

Da mesma forma, o ex-presidente e conselheiro da ACIBr, Ingo Fischer, também idealizador da Escola de Música do CESCB, defendeu a importância da Escola de Música para a cidade, em especial para o fortalecimento e o fomento da cultural, não só de Brusque. “Quero agradecer o apoio e dedicação de todos os que de sua maneira colaboraram, direta ou indiretamente, ao longo desses dez anos, para que a nossa Escola de Música fosse frutífera. E quando eu digo ‘nossa escola’, quero expressar que ela é um instrumento cultural disponível e acessível para atender a comunidade em sua forma mais ampla. Destaco ainda a importância da continuidade de apoio a este projeto que tanto tem acrescentado culturalmente à nossa cidade e região”, ressaltou Fischer, que também é vice-presdente Regional da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

O empresário e diretor da ACIBr, Amilton Luiz Cardoso, que representou a entidade no ato, também declarou a sua satisfação em poder receber as homenagens, em especial por ter familiares envolvidos com a música. “Música é cultura, e traz inúmeros benefícios para o ser humano. Deixo o meu muito obrigado e o parabéns para a ACIBr e demais entidades envolvidas, já que se não houvesse o associativismo e incentivo das empresas, bem como a persistência de pessoas dedicadas ao longo dessa caminhada, essa

Escola não estaria encantando o público. Parabéns por esse grande trabalho”, complementou.

FuturoO diretor musical e coordenador executivo e pedagógico da

escola, Sérgio Luiz Westrupp, também teve o trabalho desenvolvido nos últimos anos reconhecido e foi homenageado na oportunidade. Para ele, que também rege a orquestra, muito mais do que lembrar as conquistas da última década é necessário olhar para o futuro. “Completar dez anos é pensar no quanto a cidade de Brusque foi transformada a partir dessas pequenas práticas de ensinar musica, já que temos aqui filhos e amigos de pessoas que trabalham na indústria, no comércio. É uma retribuição extremamente generosa e construtiva para a transformação da sociedade. Com a Escola consolidada, Brusque merece uma Orquestra realmente digna de reconhecimento estadual. Então, o próximo passo é levarmos esse trabalho para outros lugares do Estado e trocar experiências. Mostrar que é possível fazer um projeto como esse, e que esse equilíbrio entre bens materiais e bens culturais promovem uma transformação muito grande na sociedade”, reforçou.

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EVENTO

a noite de 22 de julho, o Núcleo dos Corretores e Imobiliárias da Associação Empresarial de Brusque e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina promoveram o Direito Imobiliário em Foco. O evento foi realizado no Innovare Executive Hotel e contou

com a presença de 120 corretores de imóveis de Brusque e região.Duas palestras fizeram parte da programação. O advogado

Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis. Na oportunidade ele destacou sete questões principais, entre elas a relevância da ata notarial; o usucapião extrajudicial; a taxa de condomínio que agora tem a natureza de títulos executivo extrajudicial e repercute na própria análise dos negócios imobiliários que são realizados; e a questão da impenhorabilidade do custo de obra quando a incorporadora adere ao patrimônio de afetação. “Acredito que a partir do momento que o núcleo, a associação em parceria com o CRECI procuram propiciar aos seus associados, aos seus corretores e imobiliárias esse tipo de evento, isso contribui para que possamos ter um mercado imobiliário com mais credibilidade e fortalecido”, enfatizou Gesser.

A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes, corretores de sucesso: aspectos jurídicos desde o primeiro contato com o cliente’ e foi ministrada pelo também advogado Lucas Almeida Beiersdorf.

“O evento foi um sucesso total com o intuito de sempre trazer conhecimento aos corretores para que eles possam fazer negociações

Direito Imobiliário em Focoreúne grande público em Brusque

Evento foi realizado pelo Núcleo dos Corretores e Imobiliárias da ACIBr e pelo CRECI-SC

O advogado Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis

Hoje a capacitação e a preparação do corretor para o mercado imobiliário exigente e

globalizado faz com que o profissional que não se capacitar, fique fadado ao insucesso

Carlos Josué Beims, presidente do CRECI

mais seguras. O objetivo dessa noite foi relembrar aos corretores um pouquinho dos sonhos que eles têm e como eles são importantes para a sociedade, quais são os propósitos da profissão, como eles podem se aperfeiçoar para trazer uma segurança jurídica tanto para si quanto para o comprador”, destacou Beiersdorf.

Primeira vez em BrusqueO Direito Imobiliário em Foco fez parte de uma programação de

eventos do CRECI em Brusque durante todo o dia. Já pela manhã o Conselho Regional de Corretores realizou sua reunião de diretoria no município. No período da tarde foi a vez de reunir-se com todos os delegados do CRECI da região e à noite a programação foi concluída com as duas palestras.

N

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EVENTO / COLUNA

Coluna do Núcleo de Empresas Contábeis

Atestado Funcionamento BombeirosA Lei 16.157/2013 dispõe sobre normas e requisitos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico. Estabelece a obrigatoriedade de todo estabelecimento possuir o ATESTADO DE FUNCIONAMENTO, bem como as penalidades (MULTAS) em caso de descumprimento.

Emissor NF-e gratuito até 31/12/2016Quem ainda não tem emissor próprio de nota fiscal eletrônica (NF-e), deve começar a se mexer desde já. A partir de janeiro de 2017, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) desativará os aplicativos gratuitos para emissão. Com isso, todos os contribuintes do ICMS só poderão emitir documentos fiscais se tiverem um software próprio criado por uma desenvolvedora. Isso inclui os que atuam sob o regime do Simples Nacional - ou seja, os micro e pequenos negócios.Fonte: Diário do Comércio/SP.

Reforma do PIS/COFINSA proposta de unificação do PIS e da Cofins vem sendo discutida desde o primeiro mandato do governo Dilma Rousseff, mas ainda não foi enviada ao Congresso Nacional. A estimativa de entidades empresariais é que, se implementada, gere um aumento na carga tributária, principalmente no setor de serviços, segmento que representa quase 70% da economia brasileira.Hoje as empresas pagam alíquotas diferentes, que vão de 3,65% a 9,25%, de acordo com o tamanho da empresa e o tipo de contabilidade. A proposta em discussão no governo é unificar os impostos com uma alíquota única de 9,25%. A alta seria compensada pelo desconto do imposto já pago pelos fornecedores. A reclamação é que as empresas que trabalham com muita mão de obra e poucos fornecedores de matéria-prima seriam prejudicadas.Desde 2013 o projeto vem sendo trabalhado pelo Governo Federal, segundo Gilberto Amaral. No entanto, de acordo com ele, “justamente pela mobilização da sociedade, principalmente pelo setor de serviços, foi seguro”.

Indicação do CEST inicia a partir de 01/10/2016Vem aí a exigência do CEST, que promete uniformizar as operações com mercadorias sujeitas ao regime de Substituição Tributária do ICMS, mas exigir de todos os contribuintes a partir de 1º de outubro pode gerar confusão.De acordo com o § 1º da cláusula terceira do Convênio ICMS-92/2015, nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos II a XXIX do referido Convênio, o contribuinte deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto, sendo que tal exigência deverá ser observada a partir de 01/10/2016, por força do Convênio ICMS-16/2016. Para evitar erros na emissão do documento eletrônico é necessário correr contra o tempo para alterar o cadastro de produtos e incluir o CEST nos parâmetros das operações fiscais até 30 de setembro de 2016.

Fonte: G1

Foi a primeira vez que o Conselho Regional de Corretores realizou um evento de grande porte em Brusque. “Me sinto contente e realizado que conjuntamente com o Núcleo de Corretores e Imobiliárias da ACIBr conseguimos trazer para Brusque este evento de grande sucesso. Hoje a capacitação e a preparação do corretor para o mercado imobiliário exigente e globalizado faz com que o profissional que não se capacitar, fique fadado ao insucesso. A função do CRECI é credenciar e fiscalizar, mas nós primamos pela qualificação e capacitação. Essa deve ser sempre a grande preocupação do corretor”, ressaltou o presidente do CRECI, Carlos Josué Beims.

Para o delegado do CRECI e vice-coordenador do Núcleo, Horst Heinig, a realização do evento no município foi de extrema importância para a classe. “Nós temos hoje em Brusque 360 corretores de imóveis cadastrados, já tivemos mais, porém, infelizmente há muitos cancelando seu registro. Tivemos a oportunidade de sediar reuniões importantes do CRECI hoje, e finalizar este dia com as palestras que estão ocorrendo dentro do Direito Imobiliário em Foco com um grande público. É um orgulho para o nosso núcleo em ver que reúne grande público em Brusque

Vejo que o corretor de Brusque está buscando conhecimento, como proceder,

como fazer negócios e como realizar os sonhos dos seus clientes

Edilson Nascimento, coordenador Núcleo ACIBr

A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes, corretores de sucesso e foi ministrada pelo também advogado Lucas Almeida Beiersdorf

esses corretores de imóveis estão buscando conhecimento”, enfatizou.O coordenador do Núcleo de Corretores e Imobiliárias, Edilson

Nascimento, destacou que o evento foi uma excelente oportunidade para os corretores aperfeiçoarem seus conhecimentos e tirarem dúvidas com os profissionais. “Vejo que o corretor de Brusque está buscando conhecimento, como proceder, como fazer negócios e como realizar os sonhos dos seus clientes. Fizemos uma divulgação em toda região do evento e tivemos um grande público que atendeu o convite. É um objetivo constante do núcleo a capacitação dos corretores e a busca por informações, pois isso gera mais segurança e consequentemente, mais negócios”, complementou.

ESPAÇO CONTÁBIL

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ARTIGO

sse dia pode ser um dia histórico, porque a gente pode revolucionar a sociedade através da escola. A sociedade está conectada à escola através dos alunos, professores, funcionários e toda rede que a instituição acaba formando”. Foi assim que o idealizador do Instituto Lixo Zero Brasil,

Rodrigo Sabatini, iniciou o Café de Ideias do Núcleo de Instituições Educacionais da Associação Empresarial de Brusque, na tarde do dia 16 de junho.

A proposta foi falar sobre Ética e Consumo e para isso, Sabatini tocou em um tema bastante relevante: o lixo. Produzimos diariamente, em nossa cidade, toneladas de lixo, que deixam de ser um problema para nós, quando são recolhidas de nossas casas e prédios, e levadas ao aterro sanitário. O problema sai de nossas casas, porém, continua sendo nosso, já que temos um único planeta, onde toneladas e mais toneladas de lixo são descartadas mundo afora diariamente, sem qualquer reflexão, ou consciência de consumo. Lixo não tem fronteiras, é um problema mundial.

“Temos que baixar o nosso consumo para sermos renováveis. Vivemos na sociedade do consumo, na sociedade do descarte e isso está afetando a nós não só em relação aos produtos, mas em todos os nossos relacionamentos. Cada decisão de compra que tomamos, temos que saber quais serão as consequências”, frisou Sabatini.

São nas pequenas atitudes que nascem os agentes de mudança, na avaliação do presidente do Instituto Lixo Zero. Se somos organizados em tudo o que fazemos, e em todos os ambientes em que estamos, na casa, escritório, academia, podemos ser organizados também em nossas ações e cuidados com o lixo, com aquilo que descartamos. “Afinal, cuidar do planeta é cuidar de você”, disse Sabatini.

“Me perguntaram se o mais correto então era separar o lixo antes

de descartar. O caminho não é esse: o mais correto é nunca misturar o lixo. Uma garrafa de água vazia é só uma garrafa se estiver sozinha e limpa. Vira lixo quando misturada com outros materiais. Vamos criar a consciência lixo zero. E por que não criar a Semana Lixo Zero? O fato de vocês dizerem ‘não teremos mais lixeira’, abre um caminho enorme para pensar em solução com seus alunos. Provoquem seus alunos, busquem soluções, sejam positivos. Espero que vocês sejam os promotores dessa mudança na sociedade, porque é muito recompensador”, frisou.

A Semana Lixo Zero já virou realidade em diversas cidades brasileiras, como Curitiba, Porto Alegre, Joinville. A proposta lançada por Sabatini é que este movimento comece a reverberar também em Brusque. O desafio está lançado.

Semana Lixo Zero:o desafio está lançado

O PalestranteRodrigo Sabatini é engenheiro civil com especialização em engenharia de produção, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, diretor da ZWIA Zero Waste International Alliance (Aliança Internacional para o Lixo Zero) movimento internacional de organizações que disseminam o conceito e princípios Lixo Zero no mundo, e mentor e fundador do Movimento Juventude Lixo Zero no Mundo, que está em mais de 10 países.

Rodrigo Sabatini falou sobre a sociedade do consumo e do descarte e as graves consequências disso para o planeta

Para Sabatini, as escolas podem ser as grandes incentivadoras na reflexão por uma sociedade menos consumista e mais consciente

“E

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ARTIGO / NOTA

Marketing de relacionamento para um consumidor cada vez mais informado e seletivo

Bárbara S. SabinoSABINO COMUNICAÇÃOConsultora Empresarial IFSC - GasparProfa. M. Sc. – CRA 23.960

Francisco J. SabinoSABINO COMUNICAÇÃOConsultor de MarketingPublicitário

O avanço tecnológico constante contribui para o fato de os consumidores estarem cada vez mais informados e consequentemente, exigentes. Assim, à medida que o consumidor se tornava mais seletivo está,ao mesmo tempo, mais disposto a discutir o nível de qualidade desejados nos produtos e serviços, bem como, benefícios, políticas de preços e prazos de pagamento e de entrega, por exemplo.

Eo aumento dos produtos substitutos ou similares contribui ainda mais, para a infidelidade dos consumidores em relação aos produtos e às marcas. Em suma, a fase de incremento da incerteza nas organizações tem origem na modificação dos hábitos do consumidor que precisam ser acompanhados.

Isso exige revisões frequentes das práticas de marketing e um constante trabalho criativo para atender ao mercado, com a criação de estratégias em busca de diferenciais competitivos para se obter sucesso e lucratividade. Entre estes diferenciais está a aplicação de estratégias de marketing voltadas a um relacionamento duradouro, fazendo as empresas se valerem por suas competências, por suas tecnologias e pela capacidade dos seus recursos humanos para estarem mais próximo do cliente que a concorrência.

A gestão de relacionamento com o público-alvo é o processo de planejar, construir e manter relacionamentos entregando valor

superior ao cliente, surpreendendo-o e gerando assim, níveis superiores de satisfação para permanecer não somente na sua mente, mas no seu coração. Ou seja, é um processo muito mais emocional, que racional, já que preço é o que o cliente paga e valor é o que a empresa agrega ao produto. Hoje, este processo conta com as ferramentas da comunicação integrada de marketing, para estar constantemente presente interagindo com clientes por meio das ferramentas de: (1) propaganda; (2) publicidade e relações públicas; (3) marketing direto; (4) venda pessoal; (5) marketing digital e (6) promoção de vendas. Entretanto, cabe reconhecer a necessidade de pesquisas de marketing para embasar a tomada de decisão das estratégias adequadas, pois marketing de relacionamento é a intenção de perceber e atender ao mercado, gerando valor para a empresa, a marca ou produto. Ou seja, atingir ao mesmo tempo, o que o consumidor deseja e o objetivo estratégico que a empresa almeja.

No entanto, é preciso reconhecer a necessidade de apoio profissional para a realização eficaz dessa tarefa. Pois, cada ferramenta de comunicação integrada de marketing tem sua finalidade. E também, apresenta um amplo leque de possibilidades, as quais precisam ser escolhidas conforme o público-alvo de cada estratégia.

Conforme notícia que tem circulado nos meios de comunicação do nosso Estado, há indícios que o Governo de Santa Catarina estuda promover a concessão de rodovias estaduais, com a escolha de um modelo de implantação de pedágio deve ser iniciado em vias que ligam e cortam cidades de todas as regiões a partir do segundo semestre de 2016.

As discussões na cidade em torno da possibilidade de ser implantada a cobrança de pedágio também na SC-486 (Rodovia Antônio Heil), após a conclusão das obras de duplicação, preocupa a direção da Associação Empresarial de Brusque - ACIBr.

Considerando um atual panorama de elevados impostos e suficientes a manutenção das malha viária nacional, bem como,

considerando ainda se tratar esta rodovia da principal rota de ligação de nossa cidade ao litoral catarinense, nossa entidade, vem externar posicionamento preliminar contrário a referida cobrança de pedágio, até que chegue ao nosso conhecimento a veracidade destas informações, bem como, em caso positivo, do teor do processo de concessão e suas contrapartidas.

Por fim, chama atenção acerca do impacto da cobrança de mais tributos dos cidadãos brusquenses e de nossa região, entendendo que tal medida, se concretizada, onerará o bolso de todos os usuários da rodovia, impactando negativamente no comércio, turismo e educação e em todos os setores da economia geral de nossa região.

Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança de pedágio da Rodovia Antônio Heil

o desafio está lançado

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ASSUNTO