View
213
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Tendências para o Mercado de P&G em 2015/2016:
O petróleo ainda é um bom negócio?
Alberto Machado Neto17 de junho de 2015
ESTIMA-SE QUE O MUNDO POSSUI 5 TRILHÕES DE BARRIS EM RESERVAS DE
PETRÓLEO
DE 1861 ATÉ AGORA CONSUMIU“APENAS” 1 TRILHÃO DE BARRIS
A BUSCA: ENERGIA, SEGURANÇA E
RECONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO
DANIEL YERGIN2011
• A RENDA PER CAPTA DE 2 BILHÕES DE PESSOAS SERÁ DE 30 MIL EM 2031
• MAIORIA = CHINESES E INDIANOS• CHINESES E INDIANOS TERÃO PADRÃO DE CONSUMO
EQUIVALENTE AOS AMERICANOS DE HOJE (?)• A DEMANDA DE ENERGIA DEVERÁ CRESCER 75% NOS
PRÓXIMOS 20 ANOS – OFERTA ????• SE A CHINA TIVER 10% DE SUA POPULAÇÃO COM
NÍVEL SUPERIOR, TERÁ UM BRASIL DE FORMADOS• A MORTE DO PETRÓLEO ESTÁ LONGE DE SER
REALIDADE• MUDANÇAS CLIMÁTICAS;
• ENERGIA NUCLEAR QUESTIONADA E REPRESENTA MENOS DE 6% NA MATRIZ MUNDIAL
• INSTABILIDADE DO ORIENTE MÉDIO E NORTE DA ÁFRICA• RISCOS DE ATAQUES DE HACKERS ÀS REDES DE ENERGIA;• NENHUMA ENERGIA RENOVÁVEL É CAPAZ DE SUBSTITUIR
O PETRÓLEO.
A
BMÉTRICAS?
A X B
PETRÓLEOAINDA É UM
BOM NEGÓCIO?
EXPECTATIVAS?O QUE É UM BOM NEGÓCIO?
O QUE É NECESSÁRIO PARA AVALIAR UM NEGÓCIO?
COMO AVALIAR UM NEGÓCIO?
PARA QUEM?
PETRÓLEO
?????????????
O QUE É?
ONDE ESTÁ?
QUAIS SEUS “DRIVERS”?
COMO SURGIU O PETRÓLEO?
FLUXO DO NEGÓCIO
DISTRIBUIÇÃO
Petroquímica
LEILÃOEXPLORAÇÃO
DESENVOLVIMENTOPERFURAÇÃOEXPLORATÓRIA
PRODUÇÃO
TRANSPORTEREFINO
TRANSPORTE
BACIAS SEDIMENTARES
Importância Petrolífera de Áreas IPA Total
Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e
Gás
Em elaboração MME-EPE
Instrumento para planejamento das
ações de governo e elaboração de
políticas para a indústria do petróleo
18
A
BMÉTRICAS?
A X B
EXPECTATIVAS?O QUE É UM BOM NEGÓCIO?
O QUE É NECESSÁRIO PARA AVALIAR UM NEGÓCIO?
COMO AVALIAR UM NEGÓCIO?
2015e
2016?
CENÁRIO - MUNDO
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS
CAPACIDADE INSTALADA
CUSTO DE PRODUÇÃO
ESTOQUES FÍSICOS
CAPACIDADE DE ESTOCAGEM
FONTES ALTERNATIVAS
ENERGIA
TRANSPORTE
FONTE: CIA
45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL
38% DO PIB=8 PAÍSES= DEPENDEM
DA IMPORTAÇÃODE PETRÓLEO
FONTE: CIA
45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL
32% DO PIB6 PAÍSES
NÃO DEPENDEM DA IMPORTAÇÃO
DE PETRÓLEO
FONTE: CIA
45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL
4 PAÍSES3,2% DO PIB - DETÉM 41% DAS RESERVAS
VENEZUELAARÁBIA SAUDITAIRÃNIGÉRIA
FONTE: CIA
45 PAISES MAIS RICOS90% do PIB MUNDIAL
MAIS DE 70% DAS RESERVAS
ESTÃO EM PAÍSES COMMENOS DE
4% DO PIB MUNDIAL DEPENDEM DA EXPORTAÇÃO
Fonte: ENERGYBC 2012 26
10 MAIORES RESERVAS PROVADAS DO MUNDO
RESERVAS DE GÁS DE FOLHELHO
Convencional
Não convencional
EXPLORAÇÃO
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
FATORES DETERMINANTES:PESO DO PETRÓLEO NA ECONOMIACRESCIMENTO DA ECONOMIA – BRICSESPECULAÇÃO/CRISES FINANCEIRASCATÁSTROFES/GUERRASESTOQUESDUELO –
• PRODUTORES X NEOPRODUTORES• PRODUTORES x DEPENDENTES DA
RECEITACUSTO DAS ALTERNATIVAS
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
US$ NOMINALUS$ FEVEREIRO DE 2014
FONTE: ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION AND BUREAU OF LABOR STATISTICS
COTAÇÃO DO PETRÓLEO BRENT (1987)
32Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION
PREÇO DO PETRÓLEO – setembro/2014
Fonte: US ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION
PREÇO DO PETRÓLEO – Abril/2015
ENERGIA RENOVÁVEL: BRASIL - 42.2% MUNDO - 13.3%
2015• 85% da energia vem do Petróleo• Setor de transportes lidera o consumo• Há + de 1 bilhão de automóveis no
mundo e a demanda é crescente• Só o álcool brasileiro tem condições reais
de competir com a gasolina• Gargalo no refino• Novos consumidores• Mudanças climáticas – emissão de CO2
2015• Vida útil da infra-estrutura• Tecnologias mais eficientes• Fontes alternativas• Fontes alternativas introduzidas
através do Petróleo• Diesel é ameaça à gasolina –
motor diesel é mais eficiente que o motor à gasolina
2015• Petróleo ainda continuará em
destaque• Desafios:
– Preço– Mudanças climáticas
• Consumo de energia– Moradia e comércio– Indústria e agricultura– Transportes
• (1/2 da energia particulares)
CENÁRIO - BRASIL
MACROECONOMIA
CUSTO BRASIL
MERCADO INTERNO
• AJUSTE FISCAL• RETORNO DA INFLAÇÃO• AUMENTO DA TAXA DE JUROS• DESEMPREGO• TAXA DE CÂMBIO• DESEQUILÍBRIO NO BALANÇO
DE PAGAMENTOS• DESIDUSTRIALIZAÇÃO• PERDA DE CAPACITAÇÃO• FALÊNCIA DE PROGRAMAS
MACROECONOMIA
2012 2013 Jan/2014
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan/2015
Fev
Mar
-
0.5000
1.0000
1.5000
2.0000
2.5000
3.0000
3.5000
DATA
COTA
ÇÃO
DO
DÓ
LAR
COTAÇÃO DO DÓLAR
Fonte: BACEN
CARGA TRIBUTÁRIA EVOLUÇÃO
FONTE: RFB/FIRJAN
VARIAÇÃO TAXA SELIC
dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez jan Fev Mar 0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
% a.a.
DATA
SELIC
% a
o an
o
2014 2015
Fonte: BACEN
CRESCIMENTO BRASILEIRO
FONTE: IBGE – ABIMAQ
TAXA CRESCIMENTO
INVESTIMENTOS
TAXA JUROS REAIS
CENÁRIO - BRASIL
SITUAÇÃO DA PETROBRAS
RESERVAS DE HIDROCARBONETOS
POLÍTICA SETORIAL (?)
MOBILIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
COMPRAS POR EPCISTASINADIMPLÊNCIA DE EPCISTASAFRETAMENTO DE PLATAFORMASREDUÇÃO NOS INVESTIMENTOSPLANOS AMBICIOSOS DEMAISDESINVESTIMENTOSPERDA DO GRAU DE INVESTIMENTO
PETROBRAS
Fonte: ENERGYBC 2012
10 MAIORES RESERVAS PROVADAS DO MUNDO
• CONTEÚDO LOCAL• ENGENHARIA NACIONAL
• LEILÕES DA ANP• REGIMES ESPECIAIS
POLITICA SETORIAL
PREÇO DO PETRÓLEOX
DECISÕES DE INVESTIMENTOS
EM TUPI – LULAESSE PROCESSO DEVE
LEVAR 17 ANOS.
Novos Materiais
Novos Processos
Novos Conceitos de
LogísticaNova Escala
Conteúdo LocalOtimização
PRÉ-SAL DEMANDAS
SITUÇÃO DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Resumo
Consumo aparente mensalR$ bilhões constantes*
Mês / Mês anterior = -5,6%Mês ano / Mês do ano anterior = -0,5%Acumulado / Acumulado ano anterior = +2,2%
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
Faturamento Interno Líquido (MM3) Importados (c/ CIF+II) MM3Consumo aparente mensal
Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 - FGV
A estabilidade do consumo aparente em 2015, com R$ 47,405 bilhões no quadrimestre, está nos mesmo níveis de 2014, mas é muito mais um efeito cambial do que uma realidade.
De fato, com o câmbio constante, mantido ao mesmo nível do 1º quadrimestre de 2014, o consumo aparente cai 7,2%.
Por outro lado a queda nas importações e no consumo interno nos levam a prever, em 2015, uma nova redução no consumo aparente brasileiro, após cair 14,4% em 2014/2013.
Comportamento do faturamentoMédia 2010-2013 vs 2014 e 2015
Fonte: DCEE/ABIMAQ . Nota: Deflator utilizado – coluna 32 - FGV
A instabilidade e volatilidade do ambiente econômico tornam difícil fazer projeções sobre o comportamento do ano, mas abril já indica um desempenho do faturamento abaixo de 2014 confirmando a previsão de uma queda na produção e na venda da indústria fabricante de Bens de Capital.
Taxa de câmbio nominalVariação % acumulada – base dez/13
A depreciação do Real foi interrompida a partir de março 2015, com o resultado de que os ganhos de competitividade ficaram limitados ao Dólar enquanto com relação ao Euro e à cesta de moedas os resultados são claramente insuficientes.
O Banco Central aparentemente teve uma recaída na utilização do câmbio como âncora inflacionária levando a SELIC a um nível que garante ganhos superiores ao retorno do investimento produtivo e mantendo, ainda que parcialmente a rolagem, dos “swaps” cambial.
Balança comercial US$ bilhões FOB
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
-2000-1500-1000
-5000
50010001500200025003000
Saldo (MM3) Exportação (MM3) Importação (MM3)
Mês corrente / mês anterior = +24,9% Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -13,6%Acumulado ano corrente / Acumulado ano anterior = -17,1%
A redução do déficit na balança comercial de BKM, de um patamar da ordem de US$ 1,5 bilhões mensais para perto de US$ 1,0 bilhão mensal resulta, como o gráfico aponta, muito mais da redução das importações do que uma melhora nas exportações.
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
jan fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
60
65
70
75
80
85
90
0
1
2
3
4
5
6
7
886,1
80,882,3
80,8
74,5 75,175,4
4,44,4
5,14,0
3,53,2 2,9
NUCI Carteira de Pedidos
NUCI (%) e Carteira de Pedidos (em meses para o atendimento)
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
Em abril/15 a indústria brasileira de máquinas e equipamentos mecânicos utilizou 68,2% de sua capacidade instalada.
Comparado com o mês anterior (março/15) houve uma queda de 1,8%, e na comparação com o mesmo mês de 2014, a queda chega a 11,5%.
A carteira de pedidos também registrou queda em abril/15 na comparação com o mês de mar/15 (4,3%), e na comparação com o mesmo mês de 2014 recuou 12,7%.
Carteira de pedidos-4,3% s/ março
2015
Média Anual
2,8
69,3
NUCI (%) e Carteira de Pedidos (em meses para o atendimento) por setores
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
A utilização da capacidade instalada está em nível bastante preocupante, tanto na indústria de bens seriados como na de bens sob encomenda. Em bens seriados, o setor atinge o seu pior nível da série. Em bens sob encomenda, apesar da melhora pontual ocorrida em fevereiro/15, o setor volta a reduzir sua utilização de capacidade.
A carteira de pedidos sofreu redução em abril/15 em comparação com março/15, sendo de 1,7% em bens seriados e 10,7% em bens sob encomenda.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
50
60
70
80
90
100
69.1364.62
Seriados PesadaNUCI (%)
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
0
4
8
12
16
20
7.25
1.61
Pesada SeriadosCARTEIRA (meses)
Pessoal ocupado(em mil pessoas)
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
180
220
260
300
340
380
420
366.517
337.211
386.109
380.285
347.981
EmpregoMês corrente / mês anterior = -1,3%Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -5,9%
O comportamento do emprego confirma a tendência de queda no faturamento do setor. A partir de 2011, o número de pessoas ocupadas na indústria de BKM, mostra um declínio contínuo que se acentua em 2015.
Nos últimos doze meses de abril/14 a abril/15 o setor fabricante de BKM, reduziu em 4,5% o emprego no setor o que representa 22.430, postos de trabalho.
CARGA TRIBUTÁRIA por SETOR
FONTE: RFB/FIRJAN
BRASIL EXPORTADOR DE COMMODITIES
FONTE: MDIC
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO% PIB
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO(% EMPREGO TOTAL)
CONTEÚDO TECNOLÓGICOSALDO BALANÇA
COMERCIAL
IMPORTADOS NO MARKET SHARE
BLOCOS EM:• CONCESSÃO • CESSÃO ONEROSA• PARTILHA - LIBRA
REGIMES EM VIGOR
CONTEÚDO LOCALFórmula para cálculo
9/6/2015O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no dia 9/6/2015, no Diário Oficial da União, a Resolução nº 1/2015, que autoriza a ANP a realizar a 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural. Serão ofertados 266 blocos exploratórios, totalizando uma área de 125.045,9 km². Foi ainda aprovada a inclusão de áreas inativas com acumulações marginais.Do total de blocos, 182 são localizados nas bacias terrestres do Amazonas, Parnaíba, Recôncavo e Potiguar e 84 nas bacias marítimas de Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Espírito Santo, Campos, Camamu-Almada e Pelotas.Serão ofertadas ainda 11 áreas inativas com acumulações marginais, nas bacias do Recôncavo, Tucano Sul, Paraná, Barreirinhas, Potiguar e Espírito Santo, totalizando uma área de 58,4 km².A 13º Rodada de Licitações está prevista para ocorrer em 7 e 8 de outubro de 2015.Clique aqui para acessar a Resolução CNPE nº 1/2015Clique aqui para acessar o mapa geral e os mapas por bacias da 13ª Rodada.Atualizado em 10/06/2015 16:08:09
13ª RODADA DE LICITAÇÕESFonte: ANP
OPERADORAS
EPCISTAS
ESTALEIROS
FABRICANTESDE
MÁQUINAS E E
EQUIPAMENTOS
FABRICANTESDE
PARTES,PEÇAS,
COMPONENTESE MATÉRIAS
PRIMAS
CONTEÚDO LOCAL
EXIGÊNCIA DE CONTEÚDO LOCAL
BRASIL • MERCADO PRODUTOR COM SEGMENTOS
COMPETITIVOS• DIMENSÃO E DINAMISMO DO MERCADO INTERNO • ACÚMULO DE RESERVAS E DIVERSIFICAÇÃO DE
MERCADOS• PRÓXIMO DA REAL AUTO-SUFICIÊNCIA EM ENERGIA• LIDER EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ETANOL• POTENCIAL HÍDRICO• SEXTA RESERVA DE URÂNIO• ENORME ÁREA AGRICULTURÁVEL• VENTO, SOL E LITORALO QUE ESTÁ
FALTA
NDO??
• Quase todo o crescimento líquido da produção fora da Opep pode ser atribuído a apenas cinco países: Canadá, Brasil, Estados Unidos, Cazaquistão e Rússia”. (Fonte: Relatório Panorama Internacional da Energia 2014)
• O México tem boas perspectivas, dependendo dos resultados da abertura para a iniciativa privada depois de 75 anos de monopólio.
• Venezuela??
O FUTURO PRÓXIMO
AMEAÇAS AO PRÉ-SAL
• OUTRAS FONTES:• MÉXICO• ESTADOS UNIDOS• CANADÁ• VENEZUELA • RÚSSIA • CAZAQUISTÃO
• MEIO AMBIENTE• LOGÍSTICA• FALTA DE UMA POLÍTICA CONSISTENTE
DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL.
PETROBRAS 2014
Prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano:
• Desvalorização de ativos: R$ 44,6 bilhões
• Corrupção (Lava-Jato): R$ 6,2 bilhões• Recebíveis setor elétrico: R$ 4,5
bilhões• Refinarias Premium I e II: R$ 2,8
bilhões• PDV: R$ 2,4 bilhões
PETROBRAS 2015
MEDIDAS:
• REDUÇÃO NOS INVESTIMENTOS• CONGELAMENTO DE PROJETOS• VENDA DE ATIVOS• BUSCA DE PARCERIAS• REDUÇÃO NA ALAVANCAGEM:
o nível de endividamento líquido alcançou R$ 332,457 bilhões no primeiro trimestre. ano passado R$ 282 bilhões ou US$ 106 bilhões. Apesar do endividamento ter subido, como a geração de caixa também aumentou, a relação dívida líquida/geração de caixa saiu de 4,77 vezes para 3,86 vezes, o que é bem visto pelo mercado.
PLANO DE INVESTIMENT0S 2015/2019
26 DE JUNHO DE 2015
• Analogia com a década de oitenta, com a descoberta da Bacia de Campos – 500 mil barris.
• Perda de tempo e do timing.• Desvantagem do operador único.• Uso de macro - EPCistas. • Produzir petróleo pode ser o objetivo de
uma empresa de petróleo, mas não pode ser o único objetivo de um país.
• O país tem que pensar em desenvolvimento homogêneo e sustentável além do petróleo.
• Preservação do mercado interno é preservação de emprego e renda.
CONCLUSÕES
O setor de petróleo é um dos mais organizados no país, assim sendo, pode e deve ser utilizado como alavancador do processo.
Temos que eleger um “guardião da causa”, com poder para exercer seu papel e um “guardião do conceito” para manter o foco.
É um erro achar que politica industrial é só para desenvolver a indústria, é para desenvolver o país a partir da indústria, em todos os seus níveis, com ênfase nos setores onde tem maior potencial, mais oportunidades e permite maior geração de empregos.
CONCLUSÕES
Alguns erros do passado:• Prominp dentro da Petrobras – conflito de
interesses;• Cobrança de Conteúdo Local do comprador sem
dar condições ao vendedor para ser competitivo;• Culpar a indústria pelas multas contratuais pelo
não cumprimento de conteúdo local;• Parada dos leilões;• Planos muito audaciosos e sem análise de
viabilidade física;• Falta de planejamento e estudos de viabilidade
financeira adequados;• Obras iniciadas sem um projeto básico aprovado; • Falta de um aproveitamento coerente do
mercado interno (uso do poder de compra do país);
• Políticas muito abrangentes e mal alocadas.
CONCLUSÕES
Petróleo no poço nada vale se não for monetizado.
Petróleo exportado pouco acrescenta ao país se não trouxer desenvolvimento.
Devemos aproveitar o pré-sal como catalisador de uma politica industrial de fato, focada e gradual, que abranja os diversos níveis da cadeia de valor do setor de petróleo e, posteriormente, os demais setores.
CONCLUSÕES
E AÍ, O PETRÓLEOAINDA É UM
BOM NEGÓCIO?
UMA VISÃO DE FUTURO