TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA 3H

8/19/2019 TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA 3H

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EOLOGIA

CON EMPORÂNEA:

UMA VISÃO GERAL

(Org.) Hélio Pereira dos Anjos

SUMÁRIO


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2

Introdução à TeologiaContemporânea....................................................

01

Parte 01: TEOLOGIA P!"CO#TE$PO!%#EA............................

0&

1. In'lu(n)ia* da teologiaContemporânea ..............................................

0&

+. $,TICA E TO$,TICA.................................................................. 0-

. A in'lu(n)ia da re'orma e )ontrare'orma............................................

0-

&. A reação )at/li)a a re'orma................................................................ 0

--. Galileu e ainui*ição ..........................................................................

0

. A 234lia 'oi a grande 53tima de todo* o* )on'ronto* entre a Igre6a ea* no5a*ideia*.........................................................................................

0

7. A atuação no)i5a do li4erali*mo teol/gi)o ne*te per3odo................... 0

8. O ue 9 alta)r3ti)a ............................................................................

07

Parte 0+: O LI2E!ALI$OTEOLOGICO ..........................................

08

Parte 0: #O;O$Oarl 2art? @ $ #O;O

O!TO


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3

EPE!A#HA........................................................................................ Parte 0-: A TEOLOGIA OCIAI.................................................... +

&1. #a teologia *o)ial 9 re**altado o )ontedo 9ti)o e *o)ial da

Igre6a. ...

+

&+. " 4oa a aproJimação entre teologia e )i(n)ia* *o)iai*...................... +

&. Grande* nome* do e5angel?o*o)ial ...................................................

+&

&. O e5angel?o *o)ial na Am9ri)a do *ul ............................................... +-

-. Em ue momento o e5angel?o *o)ial gan?ade*taue.........................

+-

. O* tr(* pa**o* 4K*i)o* da teologia da li4ertação de Leonardo2o''....

+-

7. O mo5imento do e5angel?o *o)ial te5e o *eu lado po*iti5o: ..............

+-

8. #a*)imento da T


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4

--. A* $udança* Introduida* por arel em Gene4ra .............................

. A* reaçNe* a* mudança* traida* por

arel..........................................

7. " ne*te momento de mudança* ue Cal5ino )?ega aGene4ra ...........

8. O En*ino deCal5ino............................................................................

7

=. A !e*pon*a4ilidade o)ial da Igre6a................................................... =

10.Con)lu*Ne*.........................................................................................

&-

Parte 08: A teologiae5olu)ioni*ta ..........................................................

&

11. A TEOLOGIA E;OLCIO#ITA.................................................. &

1+. O ue 'oi pu4li)ado na re5i*ta i*to 9................................................. &7

Parte 0=: Teologia rela)ional@ m no5o deu* nomer)ado..................

&7

1. Introdução .......................................................................................... &7

+. eu* ponto* prin)ipai* podem *er re*umido* de*ta 'orma: ................ &8

. A teologia rela)ional tra um 'orte apelo a algun* e5ang9li)o*Q poi*

di ue


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I!


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religio*o*Q dogmKti)a Se*tuda o* elemento* da '9Q ou *e6aQ a* doutrina*Q

434li)a Se*tuda o )arKter de


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E5id(n)ia a* eJperi(n)ia*.


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234liaQ a 6u*ti'i)ação pela '9Q o 5erdadeiro *igni'i)ado do* *a)ramento*Q o

*a)erd/)io uni5er*al do* )rente*Q et).

A* di5i*a* prote*tante* tornaram@*e )9le4re*: olu* Cri*tu*Q ola

)ripturaQ ola 'ideQ ola gratia.

. A rea/$ at+l!a a ref$r&a

A Igre6a Cat/li)aQ ao 5er@*e ameaçadaQ organiou a *ua )ontra

re'orma prin)ipalmente atra59* da )on5o)ação do )on)ilio de TrentoQ ue

*e reuniu durante 18 ano*Q de 1-&- a 1-.

O ,ue a$ntee ne"te $nl!$2

#e**e )9le4re )on)ilio 'i)aram )on'irmado* pela Igre6a Cat/li)a

todo* o* dogma* anteriormente a)eito*. A tradição 'oi )on*iderada de 5alor igual ao da 234liaQ e ainda 6untaram@*e ao )ânon do Antigo Te*tamento o*

li5ro* e aditamento* ap/)ri'o*.

3. Gal!leu e a !n,u!"!/$

A)u*ado de per6rio e ?ere*ia pelo* )leri)ali*ta*Q o grande '3*i)oQ 6K)om 70 ano*Q 'oi )itado a )ompare)er perante o Tri4unal da Inui*içãoQ em

!oma.

#a man?ã do dia ++ de 6un?o de 1Q a6oel?ado ante *eu* inimigo*Q

GalileuQ para *al5ar a 5idaQ a46ura *eu* Verro* e ?ere*ia*V e VrenegaV toda*

a* *ua* *en*a)ionai* de*)o4erta*.


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O #eret$ #$ Pa'a ur4an$ 5III #!ante #a" n$6a" #e"$4erta"!entf!a"

oi no* dia* de GalileuQ uando mai* *e digladia5am te/logo* ue

pretendiam *er )ienti*ta* e )ienti*ta* ue pretendiam *er te/logo*Q ue o

papa r4ano ;IIIQ pont3'i)e de 1+ a 1&&Q a**inou o *eu in'al35el SWWW

de)reto:

"Em nome e pela autoridade de Jesus Cristo, cuja plenitude resideem Seu vigário, o Papa, declaramos que a afirmação de que a terranão é o centro do mundo e de que ela se desloca com um movimentodiurno é coisa asurda, filosoficamente falsa! e errnea, quanto # fé"$

Con*tatamo* uma )lara in)apa)idade da teologia )at/li)a de

a)ompan?ar e eJpli)ar o* inmero* a5anço* )ient3'i)o* ue e*ta5am

a)onte)endo nauele per3odo.

7. A 84l!a f$! a %ran#e 6t!&a #e t$#$" $" $nfr$nt$" entre a I%re9a ea" n$6a" !#e!a"

A po*ição medie5ali*ta da Igre6a Cat/li)a no* primeiro* *9)ulo* da

Idade $odernaQ em relação ao de*en5ol5imento da )ulturaQ trouJe male**em )onta a ela me*maQ

Porue à medida em ue a )i(n)ia )omeçou a pro5ar o* Va4*urdo*V

)ondenado* pela religiãoQ e*ta )omeçou a *er )onte*tada por eminente*

e*)ritore*Q *e)ulari*ta* e irre5erente*Q a )u6o* ol?o* o romani*mo não

pa**a5a de um mal *o)ial e um entra5e ao progre**o do* po5o*.


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. A atua/$ n$!6a #$ l!4eral!"&$ te$l+%!$ ne"te 'er$#$

O ue o li4erali*mo teol/gi)o não 9 O li4erali*mo teol/gi)o não 9

uma religião ou uma organiação ideol/gi)a po**uidora de templo*Q'un)ionKrio* ou *o)iedade*.

O ue o li4erali*mo 9 Ele 9Q *imple*menteQ uma tend(n)ia de a6u*tar

o Cri*tiani*mo ao* )on)eito* da XAlta Cr3ti)a da 234liaQ da )i(n)ia e da*

'ilo*o'ia* moderna*. E*ta tend(n)ia apre*enta@*e ?o6e *o4 di5er*o* outro*

t3tulo*Q )omo moderni*moQ ra)ionali*moQ no5a teologiaQ et).

;. O ,ue < alta rt!a2

Em eJege*eQ Alta )r3ti)a 9 o nome dado ao* e*tudo* )r3ti)o* da

234lia. ua a4ordagem trata a 234lia )omo literaturaQ utiliando@*e doaparato )r3ti)o normalmente apli)ado a teJto* literKrio* *emel?ante*.

Cara)teria@*eQ de uma 'orma geralQ por não partir do dogma da

inerrân)ia 434li)a para e'etuar *ua* anKli*e*.

Em )ontra*te )om a 2aiJa )r3ti)aQ *eu 'o)o e*tK no e*tudo do* autore*

do* teJto* 434li)o*Q *eu pro)e**o de 'ormação editorialQ *ua tran*mi**ão

?i*t/ri)a e o )onteJto de 'ormaçãoQ denominado it im Le4en.

E=e&'l$ #e atua/$ #a alta Crt!a

O* 'undamento* ?i*t/ri)o* de**a tend(n)ia remontamQ de a)ordo )om

a maioria do* autore*Q ao ano de 17-Q uando Dean A*tru) S18&@17Q

'ran)(* in)r9dulo e pro'e**or de medi)ina em Pari*Q pu4li)ou


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anonimamenteQ em 2ruJela*Q em 'ran)(*Q o li5ro Con6e)tura* o4re a*

$em/ria* Originai* ue Pare)e Terem ido *ada* por $oi*9* na

Compo*ição do G(ne*i*.

#e**e li5ro A*tru)Q ue 'oi m9di)o do rei da PolYnia e de Lu3* B;Q da

rançaQ du5ida da origem mo*ai)a do* )in)o primeiro* li5ro* do Antigo

Te*tamento e a5enta a ?ip/te*e de eJi*tirem dua* 'onte* literKria* Z

Deo5i*ta e Elo3*ta Z partindo@*e do* nome* u*ado* para *e re'erirem a


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em a podero*a in'lu(n)ia moraliadora da Pala5ra de


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+. Ao ?armoniar a* )on)epçNe* prote*tante* )om a* )on5i)çNe* de

4urgue*ia )ulta e li4eralQ )?leierma)?er 'oi )on*iderado radi)al pelo*

ortodoJo*Q e 5i*ionKrio pelo* ra)ionali*ta*. #a 5erdadeQ o *eu pen*amento

'ilo*/'i)o@teol/gi)oQ em4ora )on*iderado li4eralQ e*tK mai* perto do

tran*)endentali*mo de >arl 2art?.

8. $?ann Da6!# M!?al!" @1111B

1. Te/logo prote*tante alemãoQ 'oi o primeiro a a4andonar o )on)eitoda in*piração literal da* E*)ritura* agrada*.

C. A#$ff 5$n Farna @1;311-0B

1. Te/logo prote*tante alemãoQ de'ende em *ua o4ra prin)ipal

[i*t/ria do*


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E. Da6!# >r!e#r!? Strau"" @1;0;1;B

1. oi o te/logo alemão ue maior in'lu(n)ia eJer)eu no *9)ulo BIB

*o4re o* não@te/logo* e não@e)le*iK*ti)o*. Tornou@*e pro'e**or dani5er*idade de T\4ingen )om apena* +& ano*. ]uatro ano* mai* tardeQ

em 18Q 'oi 'urio*amente a'a*tado do )argo em 5irtude de *ua o4raQ

denominada ;ida de De*u*Q )riti)amente e*tudada.

+. #o ano de 18&1 lançouQ em doi* 5olume*Q *ua 9 Cri*ta @ eu


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R pergunta: VComo ordenamo* no**a* 5ida*V @ re*ponde:autodeterminaçãoQ *eguindo a e*p9)ie.

3. Na" $4ra" #e Strau"" n$ ? lu%ar 'ara $ "$4renatural

O* milagre* *ão mito*Q )ontado* para )on'irmar o papel ne)e**Krio de

De*u*Q da3 a* re'er(n)ia* ao ;el?o Te*tamento. Em re*umoQ De*u* 9 uma

'igura ?i*t/ri)a.

daquilo que o cristão se acostumou a crer concernente a Jesus!

desarraigaram todos os encorajamentos que ele tem tirado de sua fé e

privaram%no de todas as suas consolaç&es$ Parece que se ac'am

irremediavelmente solapados os inesgotáveis dep(sitos de verdade e vida

que por de)oito séculos t*m sido o alimento da 'umanidade! o mais

sulime atirado ao p(, +eus despido de sua graça, o 'omem despojado de

sua dignidade, e o laço entre o céu e a terra rompido$ ecua a piedade em

'orror diante de um ato tão temeroso de profanação, e, forte como é naimpregnável evid*ncia pr(pria de sua fé, ousadamente conclui que % não

importa se um criticismo auda) tentar o que l'e aprouver tudo o que as

Escrituras declaram e a -greja cr* acerca de Cristo susistirá como

verdade eterna! nem sequer um jota ou um til será removido$"


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. P?!l!' S?aff $&enta ,ue Strau"" 'r$fe""a a#&!t!r a 6er#a#e

a4"trata #a r!"t$l$%!a $rt$#$=aJ

Va união do di5ino e ?umano Q ma* per5erte@aQ empre*tando@l?e um

*entido puramente intele)tualQ ou pante3*ta. Ele nega atri4uto* e ?onra*

di5ina* à glorio*a Ca4eça da raçaQ ma* apli)a o* me*mo* atri4uto* a uma

?umanidade a)9'ala.


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)omo na dial9ti)a de [egelQ e não ?K entre ela* tran*içãoQ no *entido de

e5olução. Para )?egar da 'a*e e*t9ti)a à 'a*e 9ti)a ou de*ta à religio*a 9

pre)i*o dar um *alto S*er iluminadoQ )on5erter@*e in*tantaneamente ue

tran*'orme inteiramente a 5ida da pe**oa.

. Para >ier_egaardQ */ o )ri*tiani*mo 9 )apa de 5en)er

?eroi)amente o mundoQ *endo o pante3*mo )ultural de [egel impotente

)ontra a )on*)i(n)ia do pe)ado e )ontra o medo e temor. Criti)ou o

?egeliani*mo em *ua a)omodação ao mundo pro'anoQ por não *er )apa deeliminar a ang*tia e admitir a eJi*t(n)ia de )ontradiçNe* irre*ol5ei* entre

o )ri*tiani*mo e o mundoQ )a4endo ao ?omem e*)ol?er eJi*ten)ialmente

entre e*ta e auela alternati5a: *er )ri*tão ou *er não@)ri*tão.

&. ão pro'undo* o* )on)eito* de >ier_egaard *o4re o* e*tKgio* da

5idaQ a di'erença entre *er e eJi*tirQ o *u46eti5o e o o46eti5oQ o de*e*peroQ

o* )rit9rio* po*iti5o* para a 5erdadeira eJi*t(n)iaQ et).

Ei* algun* dele*:

a. #o e*tKgio e*t9ti)oQ o ?omem le5a uma eJi*t(n)ia imediata e não

re'leti5aQ 'altando a di'eren)iação entre ele e o *eu mundoU #o

e*tKgio 9ti)oQ o ?omem a**ume a re*pon*a4ilidade pelo *eu pr/prio

*erQ pro)ura al)ançar@*e a *i @ o ue não pode 'aerU #o e*tKgio

religio*oQ re)on?e)e a impo**i4ilidade de 5i5er )on'orme go*taria e

de*)o4re ue o pe)ado 9 não *er o ue


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4. o tempo Se e*paço trata do ue o ?omem 9Q da *ua eJi*t(n)iaU a

eternidade *igni'i)a ueQ em4ora o ?omem 5i5a no tempo e no

e*paçoQ ele não e*tK totalmente determinado por e*te* elemento*U a

eJi*t(n)ia 'ala de li4erdadeQ po**i4ilidadeQ do idealQ da o4rigaçãoU o

momento de de)i*ão 9 uando a eternidade inter)epta o tempoU

). o o46eti5o )ultural 9 auilo ue 9Q enuanto o ?omem 'i)a entre o

ue 9 e o ue ele pode e de5e *er. A )i(n)ia limita@*e ao e*tudo do

ue 9Q ao ue ela )?ama Va 5erdadeVU ma* o* 'ato* )laramente a)eito* 6amai* en)erram a 5erdadeU

d. a e**(n)ia do *er ?umano apare)e uando tra a eternidade para

dentro do tempo. Cada ?omem ?K de *o'rer porue 5i5e numa

realidade muito '3*i)a: li4erdade 5er*u* tempoU

e. o ni)o ue realmente re*ol5eu o paradoJo do tempo e da

eternidade 'oi De*u* Cri*to. Ele me*mo 'oi um paradoJo: ier_egaardQ rede*)o4erto na Aleman?a por 5olta de 1=10Q 9)on*iderado o pre)ur*or da teologia tran*)endentalQ de ue >arl 2art?Q no*9)ulo BBQ 9 o prin)ipal repre*entante.

II. EKAME CR*TICO

A. Pr!n!'a!" D$utr!na" L!4era!"


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1. oi a partir de meado* do *9)ulo BIBQ )omo )on*eu(n)ia da

grande 5italidade intele)tual e reorientação do pen*amentoQ ue na*)eu a

teologia li4eral. oi e*ta uma 9po)a de rena*)imento religio*o em geral eQem parti)ularQ de eJpan*ão do prote*tanti*moQ in*titu)ional e geogrK'i)a

menteQ )ara)teriada pela* mi**Ne* e *urgimento da* *o)iedade* 434li)a*.

+. O li4erali*mo teol/gi)oQ em *ua e**(n)iaQ pro)ura li4ertar a*

)on*)i(n)ia* )ri*tã* da* *ua* amarra* e*)olK*ti)a*Q apontando@l?e* a*

eJig(n)ia* da raão. !ealça a pe**oa de


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da )ultura modernaQ re**altandoQ dentre outro*Q o imperati5o 9ti)o do

E5angel?o.V SEn)i)lop9dia $irador.


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prote*tanti*mo. E**a Aliança muito 'e pela li4erdade de )ulto em todo o

mundo.

7. $a* o e*p3rito li4eral re)lama ainda re*peito pela )i(n)ia e pelo*

m9todo* )ient3'i)o* de pe*ui*a*Q o ue impli)a na a)eitação 'ran)a do

e*tudoQ tanto do mundo material )omo da )r3ti)a 434li)a e da ?i*t/ria da

Igre6a. oiQ 5alendo@*e de**e e*tado de e*p3rito 'a5orK5elQ ue


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)om a totalidade da* eJi*t(n)ia*Q a'irmandoQ pantei*ti)amenteQ ue tudo 9


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+. A mente do ?omem 9 )apa de ra)io)inar *egundo o* pen*amento*

de


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ou *e6a: Ele teria )riado a primeira )9lula 5i5aQ da ual 5ieram todo* o*

*ere* 5i5ente*Q in)lu*i5e o ?omem.

10. O li4erali*mo reage )ontra um e5angel?o indi5iduali*taQ )apa de

*al5ar o ?omem do in'erno e não da *o)iedade )orrompidaQ e in*i*te em

ue o reino de


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adotado* ne**e e*ta4ele)imento de en*ino religio*o eram moderni*ta*Q

)omo tam49m o eram ua*e todo* o* *eu* pro'e**ore*.

. egundo !ap?ael Cama)?oQ o re5. Ot?oniel $ottaQ pro'e**or de

Geogra'ia 234li)aQ )o*tuma5a dier em )la**e: VEu *ou o pai do* ?erege*...

Eu oro pelo* morto*.V O re5. Epaminonda* do AmaralQ pro'e**or de

eJege*e do ;el?o Te*ta mentoQ nega5a tudo o ue ?K de *o4renatural na

234lia. O re5. 2ertolae tela e*)re5eu no VE*tandarteVQ em 11b=b&1Q ue

todo* o* manu*)rito* da 234lia 'oram )ontaminado* por grande*modi'i)açNe*Q e ue não ?K e*perança de *e en)ontrar entre ele* um teJto

ue e*te6a pr/Jimo do* originai*. Em VO E*tandarteV de 1-b=b-Q e*te

me*mo mini*tro e*)re5eu: Vomente a* pala5ra* de De*u* )on*tituem o*

en*ino* e a religião de Cri*to... a 234lia )ont9m a pala5ra de


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-. Tam49m o eJ@padre [um4erto !o?denQ e*)ritorQ )on'eren)i*ta e

autor de uma tradução do #o5o Te*tamento em portugu(*Q no *eu li5ro

Pelo Pre*t3gio da 234lia na Era AtYmi)aQ 'a uma dura arremetida )ontra o

e5angeli*mo 434li)o do 2ra*il e uma eJpo*ição da* teoria* moderni*ta* do

pa*tor 4ati*ta norte@ameri)anoQ [arr` E. o*di)_.

Parte 0-: NO5O MODERNISMO

=. >arl 2art? @ $ #O;O O!TOarl 2art? S188@1=8Q )on*iderado o maior te/logo

do *9)ulo BB.

E*te *i*tema po**ui ainda 5Krio* outro* nome*: teologia dogmKti)aQ

teologia da )ri*eQ neo@ortodoJiaQ teologia tran*)endentalQ moderni*mo@

negati5i*ta e teologia de Lund.

Al%un" #a#$" "$4re arl 8art?

>arl 2art? na*)eu na u3çaQ le)ionou teologia na* uni5er*idade* deGottingenQ $uniue e 2onnQ ma* 'oi demitido de*te ltimo po*to pelo

go5erno ?itleri*taQ em 1=-. EQ por re*i*tir à* tentati5a* do ditador de


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nai'i)ar a Igre6a !e'ormada da Aleman?aQ te5e *eu* diploma* de teologiaanulado*.

Com a derrota do nai@'a*)i*moQ re)upera *ua )Ktedra em 2onnQ de onde

mai* tarde *e tran*'ere para 2a*il9ia. Apo*entou@*e em 1=1 e ini)iou aela4oração da *ua teologia.

O 'ra%&at!"&$ e a te$l$%!a #!al


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pelo Con)ilio de Cal)edYnia Sano &-1 e pela !e'orma Prote*tanteQ a*al5ação *omente pela graça e a 6u*ti'i)ação uni)amente pela '9.

Em 5irtude de*te* ponto* de 5i*taQ 'oi o 4art?iani*mo )?amado tam49m de

neomoderni*mo e neo@ortodoJia.

A re*peito da pe**oa de De*u*Q 9 intere**ante ler o ue 2art? e*)re5eu em1=0Q em um tempo de re5i*ão da *ua pr/pria teologia:

#e**e* ano* ti5e ue aprender ue a doutrina )ri*tã pre)i*a *er eJ)lu*i5amente e de'orma )on*euenteQ em todo* o* *eu* enun)iado*Q direta ou indiretamenteQ doutrina de

De*u* Cri*to )omo da pala5ra 5i5a de


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• m do* *eu* l3dere* de)larou: Em 'a)e do moderni*mo e da '9

?i*t/ri)aQ não *e de5e dier um ou outroQ ma* um e outro. I*toeui5ale a a)eitar a doutrina de ue De*u* 9 o ni)o mediador entre


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•


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31

• #o momento em ue a pe**oa *e tran*)endeQ *urge a mem/ria da

per'eição original.

Parte 0: NO5AS CORRENTES TEOLGICAS

11. A TEOLOGIA DO MITO

A teologia do mito tem )omo um de *eu* prin)ipai* )riadore* ote/logo alemão !udol' 2ultmann S188&@1=7Q ue em 1=&1Q numa)on'er(n)ia intitulada VO #o5o Te*tamento e a $itologiaVQ di**e ue e*ta parte da* E*)ritura* e*tK )?eia de mito* à lu do* uai* *e de5eriam

eJaminar a pe**oa de Cri*to e o )omportamento da igre6a apo*t/li)a.

A 6!"$ #$ 8ult&ann #$" e"r!t$re" #$ NT

Para 2ultmannQ todo* o* e*)ritore* do #o5o Te*tamento pen*a5am ee*)re5iam tendo em 5i*ta uma 5i*ão glo4al do mundo antigoQ no ual

?a5ia tr(* di5i*Ne*: a *uperior ou in5i*35elQ ?a4itada pelo* an6o*Q o mundo*o4renatural de


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egundo 2ultmannQ a de*miti'i)ação do* e5angel?o* não *igni'i)a aeliminação do mitoQ )omo pro)urou 'aer a teologia li4eralQ ma* a *uainterpretação atra59* de uma ?ermen(uti)a parti)ularQ *endo ele*ne)e**Krio* por o'ere)erem ao ?omem )ondiçNe* de per)e4er o

enigmati*mo do mundo.

A**imQ atra59* da *ua reinterpretaçãoQ o mito *eria utiliado )omoin*trumento auJiliar na )ompreen*ão da eJi*t(n)ia ?umana.

O ,ue < a #e"&!t$l$%!Ha/$ ,ue 8ult&&ann 'r$'e2

Em *eu ue*tionamento *o4re a* e*)ritura*Q ?K a ne)e**idade de eJtrair

todo o elemento mitol/gi)oQ ue *egundo eleQ en)o4re o entendimento da**agrada* e*)ritura* para o ?omem moderno.

;( na de*mitologiaçãoQ um in*trumental importante para a atualiação damen*agem 434li)a tornando@a )ompat35el )om o mundo te)nol/gi)o e)ienti'i)o ue 5i5emo* ?o6e.

O ?omembmul?er modernoQ em4ora *e6a um *er ue 5i5a em uma

*o)iedade de muito* *3m4olo* e *inai*Q pre)i*a de)odi'i)ar o *igni'i)adode*ta 5a*ta *im4ologia. Care)e de um tradutor Qou *e6aQ ne)e**ita de uma'erramenta ue atualie a linguagem mitol/gi)a da* agrada* E*)ritura*Q5igente* à 9po)aQ para o )/digo de linguagem e a )ultura do* no**o* dia*.

egundo 2ultmmannQ o u*o do pro)e**o da de*mitologiação da*E*)ritura* elu)idaQ e*)lare)e e tra nitide ao leitorQ a)er)a do uerealmente a men*agem 434li)a uer no* dier ?o6e em dia.

Poi* para o ?omembmul?er *e)ulariado o* elemento* mitol/gi)o* da*e*)ritura*Q 'ruto de uma )ultura pa**ada ?K ua*e doi* mil e uin?ento*ano* não 'aem nen?um *entido.


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A E*)ritura não eJpli)a a *i me*maQ )on'orme en*ina a ?ermen(uti)a da!e'orma Prote*tanteQ ma* e*tK *u6eita ao* m9todo* moderno* da )i(n)iaautYnoma e à* pre**upo*içNe* 'ilo*/'i)a*U

EBA$E C!,TICO


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)on*iderar e*te ei5ado de mito* e in'luen)iado pelo gno*ti)i*mo ou?eleni*moU

• A Vola 'ideV de 2ultmann nada tem de *emel?ante à de LuteroQ ue *e

4a*ea5a no te*temun?o 434li)o.

1). A te$l$%!a #a e"'eran/a

Enuanto o 2art?iani*mo era antie*)atol/gi)oQ a teologia da e*perança pro)ura le5ar a *9rio a ?i*t/ria e o 'uturoQ reagindo a**im aoeJi*ten)iali*mo de 2art? e 2ultmannQ ue en'atia o aui e o agora.

Pr!n!'a!" re're"entante" #e"ta te$l$%!a

Tr(* l3dere* de*ta)ado* do no5o mo5imento *ão o* te/logo* alemãe*D\rgen $oltmann S!e'ormadoQ col'?art Pannen4erg SLuteranoQ eDo?anne* $et SCat/li)o !omano.

A teologia da e*perança tem *ido arti)ulada no* E*tado* nido* por doi*

te/logo* luterano*Q Carl 2raaten e !o4ert Den*onQ )u6a* o4ra* muita )oi*at(m 'eito para populariar o no5o mo5imento.

#o 2ra*ilQ !u4em A. Al5e*Q )om uma* pou)a* re5i*Ne* dele me*moQ muita)oi*a 'e para )on5erter a teologia da e*perança em programa de ação.

" 6eHe" e""a te$l$%!a era ?a&a#a #e futur$l$%!a...

Porue Por *er um modo de en)arar a teologia e a* preo)upaçNe*

teol/gi)a* da per*pe)ti5a do 'uturo e não do pa**ado ou do pre*ente.

O pa**ado e o pre*ente *omente t(m 5alor )om re'er(n)ia ao 'uturo. Arealidade ainda não 9U e*tK orientada para o 'uturo.

A ue*tão da eJi*t(n)ia de


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• Como uma reação ao de*e*pero eJi*ten)iali*taQ

• Pela '9 no 'uturo e pelo otimi*moQ

• A e*perança 4a*eia@*e na prome**a di5ina e o )ri*tão *uporta a*

)ontradiçNe* do pre*ente porue 5i5e na eJpe)tati5a do 'uturo.

• #ão enJergar uma *olução para *eu* dilema* pre*ente*. A**imQ a

teologia da e*perança a)?a ue não podemo* en)ontrar re*po*ta* paraa* no**a* ue*tNe* atuai* na *o)iedade de ?o6e.

• A4range mai* do ue geralmente *e re)on?e)e tradi)ionalmente

)omo *endo teologiaQ 'alando a rigor. ua orientação *e)ular permiteue *e6a )om4inada )om ualuer nmero de mat9ria*Q in)lu*i5e a pol3ti)a e a 4iologia.

• A teologia da e*perança 5( um e*4oço para *ua eJpo*ição na*

temKti)a* e*)atol/gi)a*. Ela entende a realidade a partir de uma per*pe)ti5a e*)atol/gi)a. O mo5imento tam49m 9 )?amado deteologia 'uturi*ta.

• A teologia da e*perança reage )ontra o *u46eti*mo da neo@ordoJiaQ

5i*to ue *ua a4rang(n)ia 5ai al9m do uni5er*o pe**oal e interior deindi5iduo. E*ta teologia *e dirige ao mundo )omo mundo.

• A teologia da e*perança 'oi a re*po*ta do p4li)o a teoria* )omo a

ue


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• Ini)iou *eu* e*tudo* de teologia numa *ituação inu*itada. Com dee**ei*

S1=& 'oi )on5o)ado pelo eJ9r)ito alemão onde te5eQ *egundo ele me*moQuma )arreira 4re5e e *em gl/ria.

• Ap/* *ei* me*e* na guerraQ 'oi 'eito pri*ioneiro no )ampo de)on)entração de #ort?on@CampQ na Inglaterra. Ali *e en)ontra5am tam49malgun* pro'e**ore* de teologia ue mini*tra5am liçNe* ao* *eu*)ompan?eiro*U dentre ele*Q D\rgen $oltmann.

• Em 1=&8 retornou para Aleman?a onde deu )ontinuidade no* *eu*

e*tudo* na ni5er*idade de Gttingen at9 1=-+.


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). É 4$a a a'r$=!&a/$ entre te$l$%!a e !ên!a" "$!a!"2

• Algun* te/logo*Q de per'ilQ 'undamentali*taQ re6eitam por )ompleto tal

aproJimaçãoQ

• #a prKti)aQ o)orre o )ontrKrioQ poi* ualuer teologia 9 'eita num

am4iente )ultural e ue a in'lu(n)ia.

• Ao e*ta4ele)er um diKlogo )om a* Ci(n)ia* o)iai*Q o te/logo )ri*tão

terKQ por *ua 5eQ de renun)iar *ua po*ição )Ymoda de )on*iderar *uareligião um *antuKrio protegido de )r3ti)a*.

•

A**imQ ...a* Ci(n)ia* o)iai* poderiam de*empen?ar um papelimportante de auto)ompreen*ão )r3ti)a dentro da TeologiaQ de*de ueten?amo* a )on*)i(n)ia de ue nem tudo pode *er eJpli)ado*o)iologi)amente.

-. Gran#e" n$&e" #$ e6an%el?$ "$!al

• O e5angel?o *o)ial te5e )omo o *eu maior int9rprete o pa*tor 2ati*tacalter !au*)?em4u*)? S181@1=18Q pro'e**or no *eminKrio 4ati*ta de!o)?e*terQ de 18=7 at9 o *eu 'ale)imento.

• m outro grande nome a lem4rar 9 o do Pa*tor $artin Lut?er >ingQ ue

lutou no* E*tado* )ontra o pre)on)eito ra)ial e a in6u*tiça *o)ial )ontra o*negro*. Ele 'oi o re*pon*K5el por di**eminar a prKti)a do prote*to não

5iolentoQ *emel?antemente a Gandi.o [K uma 'ra*e de $artin Luter >ing: Eu não me preo)upotanto )om a* pala5ra* do* de*one*to* e a* atitude* do* )orrupto*.Eu me preo)upo muito mai*Q uando o* 4on* 'aem *il(n)io.

. O e6an%el?$ "$!al na A&


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• #a Am9ri)a do ulQ e**e mo5imento pode tam49m *er identi'i)ado )omo

a Vteologia da li4ertaçãoVQ )om o prop/*ito )omum de e*ta4ele)er@*e aV6u*tiça *o)ialVQ at9 me*mo por meio de uma re5olução.

• O *u)e**o da teologia da li4ertação na Am9ri)a do *ul de5e@*e ao**eguinte* 'atore*:

o Grande* 3ndi)e* de de*emprego.

o


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o A%!r: e*te 9 o pa**o da prKJi*Q da açãoQ onde o* 'i9i* *ão)on5o)ado* para promo5er mudança* e tran*'ormaçNe* na* e*trutura**o)iai*.

. O &$6!&ent$ #$ e6an%el?$ "$!al te6e $ "eu la#$ '$"!t!6$: • Pro)urou le5ar a Igre6a a empen?ar@*e em ati5idade* mai* ampla* em

'a5or do* meno* 'a5ore)ido* da *orteQ

• Criti)ou o* go5erno* )orrupto* e o* *i*tema* ideol/gi)o* in6u*to*.

• oi uma re*po*ta no5a da 9ti)a )ri*tã em uma no5a *ituação ?i*t/ri)aQ

poi*Q parti)ularmente no* E*tado* nido*Q era grande o nmero de pro4lema* de)orrente* do rKpido )re*)imento indu*trial.

• A )on*)i(n)ia )ri*tãQ a**im de*a'iadaQ )on5erteu@*e numa V)on*)i(n)ia

*o)ialV.

;. Na"!&ent$ #a TDL n$ 8ra"!l

• A Teologia da Li4ertação na*)eu da in'lu(n)ia de tr(* 'rente* de

pen*amento:

o O E5angel?o o)ial da* igre6a* norte@ameri)ana*Q traido ao 2ra*il pelo mi**ionKrio e te/logo pre*4iteriano !i)?ard ?aullU

o A Teologia da E*perançaQ do te/logo re'ormado D\rgen $oltmannU

o A teologia pol3ti)a ue tin?a )omo *eu* grande* eJpoente* o

te/logo )at/li)o Do?ann 2apti*t $etQ na EuropaQ e o te/logo 4ati*ta[ar5e` CoJQ no* EA.

. E6ent$" ,ue 'ree#era& $ na"!&ent$ #a TDL n$ 8ra"!l

• [K uma *9rie de e5ento* ue pre)ederam o na*)imento da Teologia da

Li4ertação:

o 1=-+: O mi**ionKrio pre*4iteriano !i)?ard ?aull )?ega ao 2ra*il

traendo o E5angel?o o)ial e )ria uma e*treita relação )om o* pa*tore* pre*4iteriano* !u4em Al5e* e Daime crig?tU


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o 1=&: O te/logo re'ormado D\rgen $oltmann pu4li)a *ua o4raTeologia da E*perançaU

o 1=-: O te/logo 4ati*ta [ar5e` CoJ pu4li)a A Cidade e)ularU

o 1=7: O te/logo )at/li)o Do?ann 2apti*t $et pronun)ia a)on'er(n)ia o4re a Teologia do $undoU

o O mar)o do na*)edouro da Teologia da Li4ertação no 2ra*ilQ e*tKna pu4li)ação de uma o4ra de !u4em Al5e*Q )riti)ando a teologiameta'3*i)a de uma 'orma geral e propondo o na*)imento de no5a*)omunidade* de )ri*tão* animado* por uma 5i*ão e por uma paiJão

pela li4ertação ?umana e )u6a linguagem teol/gi)a *e torna5a?i*t/ri)a.

o A primeira parti)ipação )at/li)a no lançamento da Teologia daLi4ertação 'oi a pu4li)ação da Teologia da !e5oluçãoQ em 1=70Q pelote/logo 4elga radi)ado no 2ra*il Do*9 Com4lin.

o Em 1=71Q Gu*ta5o Guti9rre pu4li)ou Teologia da Li4ertação.

omente em 1=7+Q Leonardo 2o'' *urge no )enKrio teol/gi)o )om a pu4li)ação de De*u* Cri*to Li4ertador. Como !u4em Al5e* e*ta5aa*ilado no* EA ne*te per3odoQ 2o'' pa**ou a *er o mai* )on?e)idorepre*entante de*ta )orrente teol/gi)a ue 5i5ia no 2ra*ilQ de5ido à proteção re)e4ida pela ordem do* 'ran)i*)ano*Q à ual ele perten)ia.

10. Carater"t!a" #a TDL

•

O uadro de degradação apre*entado na Am9ri)a Latina 9 o 'undamentogerador do )on)eito de li4ertação.

• A li4ertaçãoQ entãoQ 9 toda ação ue 5i*a )riar e*paço para a li4erdade

S2OQ 1=80Q p. 87.

o er li5reQ ne*te *entidoQ 9 não e*tar *o4 o 6ugo da lei al?eiaU 9 poder )on*truir@*e autonomamente.

o O pro)e**o ?i*t/ri)o da Am9ri)a Latina 'oi e 9 dominado por di5er*a* lei* e )on)eito* teol/gi)o* e*tran?a* a ela.


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o A Am9ri)a do #orteQ em e*pe)ial o* EAQ e o* pa3*e* europeu*Q*empre impu*eram ao* latinoFameri)ano* *eu* 5alore*Q *ua* pol3ti)a*Q *ua )ulturaQ et).

o #e*te *entidoQ a li4ertação no *eio da Am9ri)a LatinaQ 9 a luta pelali4erdade da )ulturaQ do* 5alore*Q da e)onomiaQ da pol3ti)a latino@ameri)ano*Q 'rente à* di5er*a* opre**Ne* ad5inda* de um modeloimperiali*ta ue rege a prKJi* do ?emi*'9rio norte em *ua* relaçNe*)om o ?emi*'9rio *ulQ e*pe)ialmente )omo o po5o latinoFameri)ano.

•


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o [KQ entãoQ no pro)e**o de ela4oração da teologia da li4ertaçãoQ umaim4ri)ação ne)e**Kria entre a anKli*e */)ioFanal3ti)a da realidade e a234lia agrada. E*ta ltima 'orne)e o *entido teol/gi)o da prKJi*li4ertadora propo*ta pela teologia da li4ertação.

• A teologia da li4ertação pretende mo*trar ue


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o O* te/logo* *o)iai* en*inaram ue não adianta a Igre6a alimentar e*piritualmente *em dar o pão. O pro4lema 9 ue muito* preo)uparam@*e mai* )om o pão.

•

A* teologia* *o)iai* deram muita (n'a*e ao* a*pe)to* materiali*ta* daeJi*t(n)ia ?umana. a4emo* ue o materiali*mo *empre te5e a tend(n)iade 'a5ore)er a* 4a*e* do ate3*mo 'ilo*/'i)oQ e por i**o 'oi re6eitado por muita* pe**oa*.

Parte 0: TeJto para de4ate: A TEOLOGIA DA LI8ERTAO OCRISTIANISMO A >A5OR DOS EKCLU*DOS

SGETMO


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C$n"e,uên!a" #$ u"$ #e"te !n"tru&ental f!l$"+f!$ na te$l$%!a

A )on*eu(n)ia di*toQ 9 ue o* dado* da re5elação )ri*tã F 234lia F 'oramentendido* )omo realidade* atemporai* e a?i*t/ri)a*. Por i**oQ por muito

tempo F )ertamenteQ tam49m ainda ?o6e F entendeu@*e


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A )?amada Teologia da Li4ertação e*tK in*erida ne*ta ltima 'a*e do pen*amento o)idental ue de*ta)amo* a)ima: a 'a*e da 5aloriação da?i*t/riaQ da )ultura e da di5er*idade de 'orma* de mani'e*tação doen)ontro do ?omem )om


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O am4iente e)onYmi)o e *o)ial e*tK mar)ado pela mi*9ria e pelamarginaliação da maior parte da população.

O* re)ur*o* e)onYmi)o* *ão )ontrolado* por um peueno grupo de

pri5ilegiado*. S... #o am4iente )ultural *e 5eri'i)a ainda uma notK5el depend(n)ia da Europae do* E*tado* nido*.

#a )i(n)ia )omo na 'ilo*o'iaQ na arte )omo na literaturaQ ua*e nada 9)on)edido à originalidade da* populaçNe* latino@ameri)ana* SI4idemQ p.+-@ +

O uadro de degradação apre*entado na Am9ri)a Latina 9 o 'undamentogerador do )on)eito de li4ertação. A li4ertaçãoQ entãoQ 9 toda ação ue5i*a )riar e*paço para a li4erdade S2OQ 1=80Q p. 87.

er li5reQ ne*te *entidoQ 9 não e*tar *o4 o 6ugo da lei al?eiaU 9 poder )on*truir@*e autonomamente.

A A&


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?omen* e mul?ere* empo4re)em e *e deterioram porue 'i)am à margemSeJ)lu3do* do pro)e**o e)onYmi)o e pol3ti)o norteado pelo )apitali*moimpo*to pelo* EA e Europa.

A te$l$%!a #a l!4erta/$ #!"ur"a "$4re Deu" a 'art!r #a +t!a #areal!#a#e #$" e=lu#$".


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*e en)ontra o oprimido de ualuer ordem ue ele *e6a. S2OQ 1==Q p.&0.

O m9todo utiliado para elu)idar */)ioFanaliti)amente o 'enYmeno da

opre**ão e da eJ)lu*ão pela teologia da li4ertaçãoQ 9 o m9todo ?i*t/ri)o@dial9ti)o.

A !nfluên!a #$ &ar=!"&$ na te$l$%!a #a l!4erta/$

O marJi*mo pa**a a *er a 'ilo*o'ia predominante na anKli*e */)ioFanal3ti)a'eita pela teologia da li4ertação. Por9mQ o marJi*mo 9 utiliado )omoin*trumentoQ não tendo 'im em *i me*mo. #a teologia da li4ertação o

marJi*mo nun)a 9 tratado em *i me*moQ ma* *empre a partirQ e em 'unçãodo* po4re* SI4idemQ p. &-. O *entido ltimo da teologia não 9 $arJQ ma*


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gera li4ertação de um po5o ?umil?adoQ gera 5ida e e*perança a um po5o)ru)i'i)ado e *em *on?o*.

Podemo* dierQ meta'ori)amenteQ ue a teologia da li4ertação anun)ia a

fde*)idaff de


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o ue re'ormador produiu ne*ta Krea e*pe)i'i)a. aremo* uma *3nte*e detudo ue Cal5ino produiu ne*ta Krea.

• A !e'orma Prote*tante o)orrida no *9)ulo B;I não 'oi *omente um

mo5imento e*piritual e e)le*iK*ti)o. Te5e tam49m a*pe)to* e dimen*Ne* pol3ti)a* e *o)iai*.

• Cal5inoQ 4em )omo o* outro* re'ormadore*Q deu atenção ao* pro4lema*

*o)iai* de *ua 9po)a. Tal5e pelo 'ato de *er da *egunda geração dere'ormadore*Q Cal5ino podia ter uma 5i*ão mai* ampla e amadure)ida*o4re o a**unto.

o Ele e*'orçou@*e para entender ual de5eria *er o papel da Igre6a)ri*tã na re)on*trução de uma *o)iedade 6u*ta ue re'leti**e a 5ontadede


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Em4ora *ua teologia *o)ial 4rota**e de prin)3pio* 434li)o* 5Klido* eatuai* para toda* a* 9po)a*Q Cal5ino */ poderia dar@l?e* eJpre**ãodentro da* )ir)un*tân)ia* ?i*t/ri)a* em ue 5i5eu e la4utou.

#auela 9po)aQ a Igre6a Cat/li)a !omana era o grande poder e)onYmi)o e pol3ti)o. Pre5ale)ia nauela 9po)a o *i*tema e)onYmi)oe *o)ial medie5al e a monaruia )omo *i*tema de go5erno.

). Gene4ra na É'$a #e Cal6!n$

• A )idade de Gene4ra 'oi o lo)al onde Cal5ino pa**ou a maior parte de

*ua 5idaQ pregandoQ pa*toreando e en*inando. Ali pa**ou momento* de

grande popularidade e tam49m de re6eição. oi ali ue *ua teologia *o)ialamadure)euQ à medida em ue en'renta5a o* male* *o)iai* ue oprimiamGene4ra 4em )omo a* demai* )idade* da Europa medie5al.

-. O G$6ern$ #e Gene4ra

• Gene4raQ ante* da !e'orma e da )?egada de Cal5inoQ era um 4i*padoQ

uma importante )idade.

• eu )omando e*ta5a na* mão* de tr(* autoridade*:

o O 4!"'$Q ue era não *omente o )?e'e e*piritual da Igre6aQ oVpr3n)ipe de Gene4raVQ )omo teori)amenteQ era o *o4erano da )idadeQ)om podere* para )un?ar moeda*Q )omandar a )idade em tempo deguerraQ 6ulgar apelaçNe*Q e perdoar )rime*.

o De'$!" 6!n?a $ &a%!"tra#$Q in)um4ido da de'e*a da )idadeQ daguardaQ e da eJe)ução de pri*ioneiro*.

o E por 'imQ $ C$n"el?$ #e Gene4raQ )ompo*to de Con*el?eiro* deentre o* moradore* da )idadeQ ue 6ulga5am a* ue*tNe* )riminai*)on)ernente* ao* leigo* So* pe)ado* do* *a)erdote* era )ompet(n)iado 4i*poQ )uida5am do a4a*te)imento da )idadeQ da* 'inança* da)idadeQ e mantin?am a 4oa ordem durante a noite atra59* da pol3)ia.

E*te era o *i*tema adotado pela maioria da* )idade* europeia*)at/li)a*.


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• Vuan#$ Gene4ra a#$t$u $f!!al&ente a Ref$r&a S1-Q o 4i*po 'oi

de*po6ado do *eu poderQ e o* Con*el?eiro* a**umiram *ua* 'unçNe*.

•


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3. A" Mu#an/a" Intr$#uH!#a" '$r >arel e& Gene4ra

• Guil?erme arel 'oi o grande l3der de*ta* mudança* em Gene4ra. o4

*ua in'lu(n)iaQ o Con*el?o da )idade )ria o [o*pital Geral no antigo

Con5ento de anta ClaraQ para dar atendimento m9di)o ao* po4re*.• O C$n"el?$ ta&4


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tra4al?o de re'orma. " )on?e)ida a ?i*t/ria de )omo Cal5inoQ ap/* ter apre*entado toda *orte de de*)ulpa*Q 'inalmente rendeu@*eQ aterroriado pela maldição ue o 5el?o re'ormador in5o)ou *o4re eleQ em )a*o dere)u*a. A**imQ ele 'i)ouQ para a6udar arel a *olidi'i)ar a* re'orma*

e)le*iK*ti)a* e *o)iai* em Gene4ra. Em 4re5eQ Gene4ra iria tornar@*e o)entro e*piritual e *o)ial da !e'orma prote*tante na Europa.

• oi ali em Gene4raQ tra4al?ando )omo pregadorQ me*tre e pa*tor na

Igre6a de Gene4raQ e lidando )om a* ue*tNe* *o)iai* men)ionada* a)imaQue Cal5ino de*en5ol5eu *ua teologia *o)ial. #o ue *e *egueQ pro)uraremo* *intetiar *eu* ponto* prin)ipai*Q )on)entrando@no* no ue

Cal5ino en*inou )omo *endo a re*pon*a4ilidade *o)ial da Igre6a de Cri*to.

;. O En"!n$ #e Cal6!n$

A au"a #$" &ale" "$!a!"

• undamental para entendermo* o pen*amento de Cal5ino ne*ta Krea 9

termo* em mente ue para ele a* )au*a* da po4reaQ mi*9ria e a opre**ãoQ 4em )omo da per5er*ão e da )orrupção da *o)iedade ?umanaQ e*ta5amenraiada* na naturea de)a3da do ?omemQ ue por *ua 5eQ remonta@*e à]ueda no "den. E*te prin)3pio 9 )ru)ial no entendimento de Cal5ino.

• Para eleQ o pe)ado do ?omem ?a5ia traido toda *orte de tran*torno à

ordem *o)ial: Pela ueda do ?omem 'oi demolida toda ordem *o)ialQ e emAdão tudo 'oi amaldiçoado por


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• Cal5ino denun)ia ne*te )onteJtoQ pe)ado* *o)iai* )omo: E*to)agem de

alimento* StrigoQ monop/lio*Q e a e*pe)ulação 'inan)eiraQ )omo tendoorigem no ego3*mo e na a5area do ?omem. Ele denun)ia5a auele* ue pre'eriam deiJar deteriorar@*e o trigo em *eu* )eleiro*Q para ue ali 'o**ede5orado por 4i)?o*Q e apodre)e**eQ ao in59* de *er 5endidoQ uando ane)e**idade do po5o *e 'aia *entir.

• Por identi'i)ar 4i4li)amente a rai do* tran*torno* *o)iai*Q Cal5ino e*ta5a

em po*ição de ela4orar uma *olução ue atingi**e o pro4lema em *eu*'undamento*.

O en?orio de Cri*to

• m *egundo prin)3pio ue nortea5a a teologia *o)ial de Cal5ino era ue

o Cri*to 5i5o e eJaltado 9 en?or de todo o uni5er*o. O* milagre* ue EleeJer)eu *o4re a ordem natural Sa)almar a tempe*tadeQ por eJemploU outirar uma moeda da 4o)a do peiJe demon*tram e*ta realidadeQ diCal5ino.

• PortantoQ a o4ra de re*tauração realiada por Cri*to não *e limita apena*

à no5a 5ida dada ao indi53duoQ ma* a4range a re*tauração de todo ouni5er*o Z o ue in)lui a ordem *o)ial e e)onYmi)a.


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pre)on)eito* dela* pro)edente*Q de*apare)emQ poi* Cri*to de todo* 'a umni)o po5o SGl .+8U E' +.1&.

• Cal5ino não )on)e4ia a total a4olição da* )la**e* *o)iai*. Ele )on)e4ia a

)oeJi*t(n)ia ?armYni)a entre a Igre6a e in*tituiçNe* )omo o E*tadoQ a*o)iedade e a 'am3liaQ )om a* *ua* re*pe)ti5a* e*trutura* e 'un)ionamento." na Igre6aQ por9mQ ue a* relaçNe* *o)iai* de tra4al?o *o'rem pro'unda*alteraçNe*Q en*ina o re'ormador. O* patrNe* )ontinuam patrNe*Q ma*aprendem a eJer)er *ua autoridade *em opre**ãoQ ao pa**o ue o*empregado* Sue )ontinuam empregado* aprendem a *erem *u4ordinado**em re)riminação.

• #a Igre6aQ di Cal5inoQ De*u* Cri*to e*ta4ele)e entre o* )ri*tão* a 6u*ta

redi*tri4uição do* 4en* de*tinado* a todo*. I*to *e da5a atra59* daati5idade dia)onalQ traendo al35io para a* ne)e**idade* do* po4re* eoprimido*Q )om re)ur*o* 5indo* do* ri)o* e a4a*tado*.

• ]uando Cal5ino 'ala5a em re*tauração *o)ialQ ele tin?a em mente uma

*o)iedade )i5il go5ernada por )ri*tão* re'ormado*Q ue apli)a**em o*

prin)3pio* 434li)o* à* ue*tNe* *o)iai*Q pol3ti)a* e e)onYmi)a*. Ou *e6aQ umE*tado ue 'o**e orientado pela Igre6a no eJer)3)io de *ua* 'unçNe*.

Para Cal5ino a re'orma *o)ial não 9 per'eitaQ poi* o* e'eito* do pe)ado não*ão todo eliminado.

• " tam49m importante notar ue para Cal5ino a re'orma da *o)iedade não

9 )ompleta nem per'eitaQ 5i*to ue o* e'eito* do pe)ado não *ão de todo

eliminado* na pre*ente 9po)a. " uma re*tauração par)ialQ portanto. Ela não)on*egue e*ta4ele)er plenamente a 6u*tiça no mundo pre*ente. Ao me*motempoQ ela não a4ole determinado* a*pe)to* da ordem *o)ial: permane)e a?ieraruia determinada por


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• A plena a4olição do* di*tr4io* agora pre*ente* da ordem *o)ial Sa*

in6u*tiça*Q a opre**ãoQ a )orrupçãoQ por eJemplo */ *e e'etuarK plenamenteno !eino de


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Em *ua* In*tituta* Cal5ino e*)re5eu o ue po**i5elmente 'oi o *euen*ino em Gene4ra *o4re o tra4al?o: */


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o [a5ia um outro a*pe)to do mini*t9rio didKti)o da Igre6a ue)on*i*tia em repreenderQ atra59* da* pregaçNe*Q o* mem4ro* uee*ti5e**em in)orrendo em pe)ado* *o)iai*:

A**imQ o* pa*tore* de Gene4raQ orientado* por Cal5inoQ denun)ia5amdo plpito a prKti)a da )o4rança de 6uro* eJ)e**i5o* por parte do*agiota*.


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ap/*tolo Paulo men)iona a* autoridade* e no**o* de5ere* para )omela*. Para Cal5inoQ a Igre6a e o E*tado *ão dua* in*tituiçNe* pro)edente* de


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• Em *egundo lugarQ a Igre6a de5eriaQ uando ne)e**KrioQ ad5ertir a*

autoridade*Q uando e*ta* e*ue)e**em o *en*o di5ino do *eu o'3)ioQuando a4u*a**em do poderQ uando )omete**em in6u*tiçaQ uandotolera**em in6u*tiça* )ontra o* po4re*Q o* 'ra)o* e o* oprimido*. e a Igre6a)e**ar de 5igiar o E*tadoQ di Cal5inoQ ela *e torna )mpli)e da in6u*tiça*o)ialQ )e**ando de )umprir *ua mi**ão pol3ti)a.

• Em ter)eiro lugarQ a Igre6a tam49m de5eriaQ )omo parte de *ua tare'aQ

tomar a de'e*a do* po4re* e 'ra)o* )ontra o* ri)o* e podero*o*. Ela de5eria)on*i*tentemente alertar o E*tado a ue prote6a o* 'ra)o*Q o* oprimido* eeJplorado* pelo* ri)o*Q o* ue não po**uem poder pol3ti)o ou e)onYmi)oQ

e não t(m proteção *o)ial. #e*te *entidoQ a Igre6a de5e *empre denun)iar ao E*tadoQ o* ri)o* ue eJploram a mi*9ria al?eia em tempo de)alamidadeQ o* ue tiram partido da *ua *ituação *o)ial ou o'i)ial para *eenriue)erem e *e porem a )o4erto. Cal5ino entendia ue e*ta* atitude*eram apropriada* para a Igre6a poi* re'letiam o en*ino da lei de $oi*9* edo mini*t9rio do* pro'eta*Q ao denun)iarem a opre**ão *o)ial em I*rael.

• Em uarto lugarQ a Igre6a de5eria re)orrer à autoridade do E*tado na

apli)ação de *ançNe* di*)iplinare*Q e *oli)itar do E*tado a* medida*ne)e**Kria* para a manutenção da ordem e da 6u*tiça *o)ial. Em re*umoQ oideal re'ormado era e*te: uma Igre6a politi)amente li5reQ inteiramentedependente da Pala5ra de


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• O /rgão en)arregado do mini*t9rio *o)ial da Igre6aQ di Cal5inoQ 9 o

dia)onato. oi Cal5ino uem primeiro re*gatou e*ta 'unção 434li)a doo'3)io dia)onal.

• Ele en*inou ue o* diK)ono* eram mini*tro* e)le*iK*ti)o*Q en)arregado*de toda a a**i*t(n)ia *o)ial da Igre6a SAto* .1@7Q e )omo talQ de5eriam *er eleito* )on'orme a* regra* e*ta4ele)ida* por Paulo em 1 Tim/teo [email protected] ?o6e em alguma* igre6a* !e'ormada* a admini*tração 'inan)eira daIgre6a e o u*o do* re)ur*o* para a a**i*t(n)ia ao* po4re* e ne)e**itado* 9atri4uição da 6unta dia)onal.

A" a/e" #!a$na!" 4"!a" na te$l$%!a "$!al #e Cal6!n$

• O dia)onatoQ )omo 4raço do mini*t9rio *o)ial da Igre6aQ *e de*en5ol5e

em tr(* açNe* 4K*i)a*Q *egundo Cal5ino:

$ 1B A#&!n!"tra/$ #$" 4en" #e"t!na#$" W $&un!#a#e. A igre6are)e4ia re)ur*o* para a a**i*t(n)ia *o)ial de dua* 'onte*: agenero*idade do* 'i9i* na* )oleta* le5antada* para e*te 'im ao*domingo*Q e o te*ouro do E*tadoQ atra59* do Con*el?o de Gene4raQue 5ota5a 5er4a* para e*te 'im. E*te* re)ur*o* eram re)e4ido* eadmini*trado* pelo* diK)ono*.

$ )B D!"tr!4u!/$ #e f$r&a 9u"ta e !%ual entre $" nee""!ta#$". O*diK)ono* )uida5am ue todo* o* genuinamente )arente* ti5e**em parti)ipação igual no* 4en* de*tinado* ao* po4re*. #um am4ientemar)ado pela opre**ão *o)ial e pela* de*igualdade*Q o* diK)ono*

)ertamente tin?am muito tra4al?o a *er 'eitoQ e ne)e**ita5am demuita *a4edoria para 'ae@lo.

$ -B 5!"!ta/$ e u!#a#$ #$" #$ente". A* guerra*Q a 'alta de*aneamento p4li)oQ a* epidemia*Q a 'alta de a**i*t(n)ia m9di)a doE*tadoQ e a po4reaQ deiJa5am um *aldo enorme de pe**oa* doente*.O mini*t9rio do* diK)ono* in)lu3a o )uidado para )om e*ta* pe**oa*Qutiliando@*e uando ne)e**Krio do* re)ur*o* da Igre6a.


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• U&a $4"er6a/$ !&'$rtante. " ne)e**Krio o4*er5ar ue no pen*amento

de Cal5ino o mini*t9rio *o)ial da Igre6a era de apoio ao E*tado. Ca4ia aogo5erno )i5il )uidar do* po4re*Q doente* e ne)e**itado*. $a*Q )omo *etrata5a de uma tare'a de enorme* proporçNe*Q a Igre6a 5in?a )omo apoio eauJ3lioQ dando ela me*ma a**i*t(n)ia *o)ial onde ne)e**Krio.

A Prt!a S$!al #e Cal6!n$ e& Gene4ra

• Per*uadido por arelQ Cal5ino *e deiJa 'i)ar em Gene4ra para auJiliar

na* re'orma* ne)e**Kria*. Logo 'i)ou )laro ueQ para eleQ i*to in)lu3a ir al9m da* re'orma* e)le*iK*ti)a*.

•


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o A 5adiagem 9 proi4ida por lei*: 5aga4undo* e*trangeiro* uenão tem meio* de tra4al?arQ de5em deiJar Gene4ra dentro de tr(* dia*ap/* a *ua )?egada. E o* 5aga4undo* da )idade de5em aprender um o'3)io e tra4al?arQ *o4 pena de pri*ão. O Con*el?o in*titui

)ur*o* pro'i**ionaliante* para o* 5adio* e o* 6o5en*Q para ue ele* po**am entrar no mer)ado de tra4al?o.

• E 'inalmente 9 digno de nota ue ?a5ia uma 5igilân)ia da parte de

Cal5ino e demai* pa*tore* de Gene4ra )ontra a mK admini*tração p4li)a.[ou5e in)lu*i5e o )a*o de um 'un)ionKrio )orrupto ue 'oi de*pedido por in'lu(n)ia de Cal5ino.

• O pr/prio Cal5ino le5a5a uma 5ida mode*taQ ape*ar de todo o *eu

pre*t3gio e in'lu(n)ia. #a prKti)aQ pro)urou 5i5er inten*amente o* prin)3pio* ue de'endera em *ua teologia *o)ial. A *ua in'lu(n)ia e*tendeu@*e al9m do *eu tempo.

A !nfluên!a #a te$l$%!a "$!al #e Cal6!n$ "$4re $" 'ur!tan$" e a"$nf!""e" #e f


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de5ere* eJigido* V... a 6u*ta de'e*a da 5ida )ontra a 5iol(n)ia... o u*o*/4rio do tra4al?o e re)reio* ... )on'ortando e *o)orrendo o* a'lito*Q e protegendo e de'endendo o ino)enteV. Como pe)adoQ *ão in)lu3do*V... a neglig(n)ia ou retirada do* meio* l3)ito* ou ne)e**Krio* para a

pre*er5ação da 5ida ... o u*o imoderado do tra4al?o .... a opre**ão .... etudo ue tende à de*truição da 5ida de algu9mV.

10. C$nlu"e"

• Augu*to #i)odemo* )on)lui e*ta di*)u**ão )om dua* o4*er5açNe* *o4re

o en*ino *o)ial de Cal5ino.

$ Pr!&e!r$J a te$l$%!a "$!al al6!n!"ta e"ta6a 'r$fun#a&enteenra!Ha#$ e& "ua te$l$%!a e e& "ua !nter'reta/$ #a" E"r!tura".Era 'ruto de *ua* )on5i)çNe* teol/gi)a*. PortantoQ 9 impo**35elentender a* re'orma* *o)iai* ue empreendeu em Gene4ra *em o* pre**upo*to* da *ua teologia.

$ Se%un#$J $ 'en"a&ent$ "$!al #e Cal6!n$ te& 'r$#uH!#$a4un#ante frut$ na ?!"t+r!a #a ?u&an!#a#eJ a'+" a Ref$r&a.

$uita* da* uni5er*idade*Q e*)ola*Q e a*ilo* de ue temo* not3)ia'oram 'undado* por )al5ini*ta*. 2oa parte da* )r3ti)a* 'eita* )ontra o*)al5ini*ta*Q de ue *ão le5ado* à in9r)ia e parali*ia *o)ial por )au*ade *ua (n'a*e na *o4erania de


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ue a rai da opre**ão *o)ial 9 e*piritual e moralQ )omo Cal5inoapregoou. 2em )omo o 'ato de ue De*u* Cri*to 9 o en?or de toda*a* )oi*a*Q em todo* o* lugare*Q e em toda* a* 9po)a*Q e ue *eu reino*e e*tende à pol3ti)aQ à *o)iedade e à e)onomia tanto de gene4rino*

uanto de 4ra*ileiro*.

• A**imQ )reio ue a Igre6a e5ang9li)a 4ra*ileira Se*pe)ialmente o*

re'ormado* de5eria en5ol5er@*e em todo* e*te* a*pe)to*Q u*ando o* meio*apropriado*Q l3)ito* e legai* para prote*tarQ ad5ertir e re*i*tir à in6u*tiça*o)ialQ u*ando a pregação da Pala5ra para )?amar ao arrependimento o*go5ernante* )orrupto*Q o* ri)o* opre**ore* e o* po4re* preguiço*o*Q e

eJer)itando o4ra* de mi*eri)/rdia e a**i*t(n)ia *o)ial atra59* de umadia)onia treinada e moti5ada.

• Todo e*te en5ol5imento *o)ial de5e a)onte)er *em perder de 5i*ta ue a

mi**ão primordial da Igre6a 9 promo5er a re'orma Spar)ial e pro5i*/ria da*o)iedade atra59* da pro)lamação do E5angel?o de De*u* Cri*toQaguardando o* no5o* )9u* e a no5a terra onde ?a4ita a plena 6u*tiça de


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primiti5a de uma *imple* )9lula 5i5aQ e i**o ?K alguma* )entena* de 4il?Ne* de ano*.

Argumentam ue de**a primiti5a e ni)a )9lula originou@*e todo o reino

5egetal e animal.


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• #o dia +7 de


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meio de e*)ritore* norte@ameri)ano* )omo Greg 2o`dQ Do?n ander* eClar_ Pinno)_. #o 2ra*ilQ e*ta* ideia* t(m *ido a**imilada* e di'undida* por algun* l3dere* e5ang9li)o*Q à* 5ee* de 'orma a4erta e eJpl3)ita.

A teologia rela)ional )on*idera a )on)epção tradi)ional de


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3. Deu" < 6ulner6el. Ele 9 pa**35el de *o'rimento e de erro* em *eu*)on*el?o* e orientaçNe*. Em *eu rela)ionamento )om o ?omemQ *eu* plano* podem *er 'ru*trado*. Ele *e 'ru*tra e eJpre**a e*ta 'ru*traçãouando o* *ere* ?umano* não 'aem o ue ele go*taria.

7. Deu" &u#a. Ele 9 imutK5el apena* em *ua e**(n)iaQ ma* muda de plano* e at9 me*mo *e arrepende de de)i*Ne* tomada*. Ele muda de a)ordo)om a* de)i*Ne* de *ua* )riatura*Q ao reagir a *ua* pr/pria* de)i*Ne*. O*teJto* 434li)o* ue 'alam do arrependimento de


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um


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Tiago 1.17U $alauia* .U Gn 17.1 et).. Ao dier ue


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no último censo de 2!, "ue os evang#licos são os "ue mais contri$uem

com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais po$res do %a&s.

Ou se'a, essa teologia na pr(tica não )unciona.

8e&J $& a 'ala6ra $" 're%a#$re" #a 'r$"'er!#a#e\E**a 9 uma da* doutrina* prin)ipai* pregada por todo* e**e* mo5imento*.Trata@*e de uma *u4*tituição do E5angel?o da GraçaQ pelo e5angel?o daganân)ia.

Oral !o4ert*Q um do* prin)ipai* pregadore* de**a ?ere*iaQ )?egou ae*)re5er um li5ro intitulado [o^ i learned De*u* ca* #ot Poor SComo

aprendi ue De*u* #ão 'oi Po4re " )omum ou5irmo* da 4o)a do* pregadore* da pro*peridade )oi*a* do tipo:

;o)( 9 'il?o do !eiQ não tem por ue le5ar uma 5ida derrotada. A prin)ipio uma 'ra*e de**a* pode at9 pode pare)er ortodoJa. $a*Q oue muito* tal5e não *ai4amQ 9 ue para e**e* pregadore*Q 5idaderrotada 9 *er po4reQ ter di'i)uldade* 'inan)eira*Q 'i)ar doente et).

T.L O*4ornQ en*ina em *eu li5ro Curai En'ermo* e EJpul*ai


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O*4orn trata a pe**oa de 2ran?am )omo *e 'o**e o pr/prio ra, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupisc*nciasinsensatas e perniciosas, as quais afogam os 'omens na ru?na e perdição$ Porque o amor do din'eiro é rai) de todos os males! e alguns, nessacoiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitasdores$ .u, porém, ( 'omem de +eus, foge destas coisas! antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a const@ncia, a mansidão$/0.m :$2%003


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Com o intuito de entender )omo a a*piração por 4en* materiai* *erela)iona )om a )o*mo5i*ão pol3ti)a do* neopente)o*tai*Q tentaremo* num primeiro momento e*)lare)erQ ainda ue de 'orma muito 4re5eQ ode*en5ol5imento da Teologia da Pro*peridade eQ num *egundo momentoQ

ilu*trarQ a partir do eJemplo da Igre6a ni5er*al do !eino de


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pol3ti)a tendo em 5i*ta a re)ri*tianiação da Am9ri)a. E*ta in'lu(n)ia 9 per*eguida atra59* da e5angeliação em ma**aQ )om u*o inten*o do* meio*de )omuni)ação.

" de*ta )orrente ue *urge uma outra 5arianteQ *egundo no**a)ompreen*ãoQ mai* radi)al aindaQ ual *e6aQ a .eologia do +om?nioQ ue pretende tran*'ormar o mundo atra59* de *ua* elite* dirigente*. Para tantoQde5e@*e )onui*tar o poder atra59* da* *ua* in*tituiçNe* o'i)iai*Q ma*Q'undamentalmenteQ 'ormar a* elite* de aman?ã. " por i*to ueQ al9m dein5e*tirem na -greja EletrnicaQ )riam uni5er*idade* e e*)ola* para edu)ar o* V*eu*V 6o5en*. A 6iertA BniversitA 9 o eJemplo paradigmKti)o de*ta

tend(n)ia: mini*tra@*e ali um en*ino rigoro*amente )ient3'i)oQ )omdi*)iplina* e )ontedo* *e)ulare*. ão 6o5en* ueQ em regime de internatoQ preparam@*e paraQ uando pro'i**ionai*Q re*i*tirem à *edução damodernidadeQ o ue l?e* garantirK uma vit(ria cultural no* E*tado* nido*e depoi*Q em todo o planeta.

egundo tollQ a )on5i)ção de ter a elite norte@ameri)ana um papele*pe)ial no plano de


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atanK*Q uma 5ida plena de 'eli)idade e *em pro4lema*. Em )ontrapartidaQdele 9 e*perado ue não du5ide minimamente do re)e4imento da 4(nçãoQ poi* i*to a)arretaria em *ua perdaQ 4em )omo o triun'o do


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atra5e**ar um 4ura)o de agul?a do ue um ri)o entrar no !eino do* C9u*VS$ateu* 1=Q+& e $ar)o* 10Q+-Q agora a no5idade re*ide na po**i4ilidadede de*'rutar de 4en* e riuea*Q *em )on*trangimento e )om a auie*)(n)iade


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din?eiro pa**a a perten)er a


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repetição da* men*agen* na* pregaçNe*: normalmenteQ 5er*am *o4re pro*peridade 'inan)eira 5er*u* ação dia4/li)a. Ação ue pa**ou a *er denominada ao longo do ano de +001 de en)o*to: termo 4a*tante gen9ri)o para )la**i'i)ar di5er*o* male* e*pirituai* e ue tam49m po**ui )onotaçNe*

pe6orati5a* para a* religiNe* a'ro@4ra*ileira*. I*to pode *er entendido )omouma mudança de e*trat9gia na a4ordagem a)er)a da* artiman?a* *atâni)a*:o uni5er*o religio*o a *er ata)ado )ontinua *endo o me*moQ por9mQ *emagredir 'rontalmente auele* ue parti)ipam de )ulto* e*p3rita*Q deum4anda ou )andom4l9. #uma programação diKriaQ a !ede !e)ord eJi4e o

programa VPonto de Lu e**ão E*piritual de


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A e*te prop/*ito de5emo* lem4rarQ mai* uma 5eQ ue *egundo a doutrinada I!


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tra4al?oQ e por i**oQ *ão po**uidora* de uma riuea ?one*ta e digna. S...!ea'irmo ue no**a 5ida depende de n/* me*mo*. S$ACE


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S$ACE


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atanK*Q parti)ipar da* )orrente* de pro*peridadeQ ler *o4re )omo muito*irmão* )on*eguiram re*ultado* eJigindo de


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. O po5o de


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D$!" te=t$" !lu"tra& e"te" 'r!n'!$":

1. P$r,ue 'r$"'era& $" &al6a#$"2 SDr. 1+.1@ Ao lermo* e*te teJtoQ per)e4emo* ue ele 9 um )orpo )on*titu3do de dua* parte*: na primeiraQ o

pro'eta 'a. Em tom de ueiJaQ uma tremenda a)u*ação )ontra


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almo 9 admoe*tação S55. 1@11 e ++@&0. O re*tante trata da* de*)riçNe* doinimigo S55.1+@1-Q do 6u*to e do 3mpio S55.1@+.

O *almi*ta 4u*)a orientarQ animar e *u*tentar a e*perança do )rente 'iel

para ue e*te *e manten?a 'irme diante de toda pro5o)ação )au*ada pela pro*peridade do* 3mpio* S55. 10.=@&0.

D!ante #$ "ue""$ #$" &al6a#$"J $ "al&!"ta re$&en#a:

o #ão te eJa*pere*Q não in5e6e* S5.1U

o Con'ia no en?or e 'ae o 4emQ ?a4ita a terra e )ulti5a a 'idelidadeQ pNe tua* del3)ia* no en?orQ )on'ia teu )amin?o ao en?or e nele

e*peraQ de*)an*a no en?or e e*pera neleQ não te eJa*pere*Q a)alma airaQ reprime o 'uror S55. +@8U

o E5ita o mal e 'ae o 4em S5.+7U e*pera no en?or e *egue o)amin?o S5.&U

o O4*er5a o ?omem 3ntegro e atenta no ue 9 reto S5. 7

o Toda* e*ta* re)omendaçNe* *ão 6u*ti'i)ada* pela '9 na atuação de


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o O en?or não entrega o 6u*to na* mão* do* 3mpio*Q nem permiteue o )ondenem no tri4unalU

o Ele te darK po**e da terra S55. @&U

o O en?or *o)orre e li5ra o* 6u*to* S5. &0.

A eJten*a li*ta de 6u*ti'i)ati5a* tem *ua raãoQ poi*Q )ertamenteQ a pro*peridade )re*)ia entre o* 3mpio*. Em )on*eu(n)ia di**oQ o *almi*taS4a*tante pertur4adoW e*)re5e e**e manual de in*trução para o* )rente*Que poder3amo* intitular: CO$O E#!E#TA! A O2E!2A


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*a)ri'3)io do* mai* 'ra)o*Q 'alta de *en*i4ilidade para )om a natureaQ*o4er4a de un* e ?umil?ação de outro*Q )ompleJo* de in'erioridadeQ medo.Tudo i**o o)orre porue o 5alor maior 9 o din?eiroQ a promoção pe**oalQ o(Jito empre*arial. ]uando a dignidade ?umana e*ti5er *u6eita ao din?eiroQ

o mundo 'i)arK perigo*o para *e 5i5er. " por e**a raão ue o *almi*tagrita: *o)orroQ en?orW Sl. 1+.1 e o pro'eta Deremia* *e impa)ienta:At9 uando SDr. 1+.&. O *i*tema de 5ida ue a teoria da pro*peridadede'ende e*tK )?eio de )ompetiçNe*: patrãobempregadoU nação ri)abnação po4re. ]uem 9 mai* 'orte eJplora ou elimina o mai* 'ra)o.

O teJto de Deremia* e o de almo* en*inam o )rente )omo en'rentar o

*i*tema de 5ida do* pr/*pero*. Am4o* *ugerem 'orma* para )on'rontar e**e inimigo. O *almi*ta 9 mai* o46eti5o e *ugere 'orma* de en'rentar e**a praga ue e*tK apagando da mem/ria do po5o o )on?e)imento de


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1. O e*tudo *o4re o tema da pro*peridade de5e le5ar em )on*ideraçãotodo* o* teJto* 434li)o* e não apena* algun* em parti)ularQ )omo o*te/logo* da pro*peridade )o*tumam 'aer para *u*tentar *ua* ideia*U

+. O e*tudo de5e le5ar em )onta o )onteJto no ual *urge o tema da pro*peridade eQ portantoQ *eguir rigoro*amente o* prin)3pio* deinterpretação 434li)aU

. O )on)eito 434li)o de pro*peridade )ontrapNeQ )omo 5imo*anteriormenteQ o )on)eito di'undido ?o6e em dia no* meio* e5ang9li)o*. #a a4ordagem do tema 9 ne)e**Krio ue e*ta di'eren)iação *e6a)on*iderada.

&.


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#a Krea *e)ular le)ionou: Comuni)ação e po*tura p4li)aQ $ar_eting pe**oalQ plane6amento e*trat9gi)oQ !elaçNe* ?umana* na empre*aQ Cur*o*de in'ormKti)a Scindo^*QcordQ A)e**Q EJ)elQ InternetQ Core^


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Entre +01&@+01-Q 'oi Pro'e**or de $etodologia do Tra4al?oCient3'i)o e Teologia em di5er*a* Krea* pela a)uldade Integrada de GoiK* F IGQ em Goiânia F GoiK*.

Em +01-Q 'oi pro'e**or de

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TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA 3H