Teoria do Desenvolvimento Organizacional e Cultura ... - …drb-assessoria.com.br/DHS/6Teoria do... · Origens do Desenvolvimento Organizacional Surgiu a partir de 1962, através

Embed Size (px)

Citation preview

  • Teoria do Desenvolvimento

    Organizacional e Cultura

    Organizacional

  • Estrutura de Apresentao do

    Seminrio

    Origens de DO;

    Participao da Prof. Dr. Neusa Cavedon;

    Mudana;

    Cultura Organizacional;

    Corrente Sociotcnica;

    Fechamento

  • Origens do Desenvolvimento Organizacional

    Surgiu a partir de 1962, atravs de um complexo conjunto

    de idias a respeito do homem, da organizao e do

    ambiente, no sentido de propiciar o crescimento e

    desenvolvimento;

    Como resultante da Teoria Comportamental, no sentido de

    obter mudana e flexibilidade organizacional;

    Do aprofundamento dos estudos sobre motivao humana

    e sua interferncia dentro da dinmica organizacional;

    Criao do National Training Laboratory em 1947, com a

    finalidade de analisar em laboratrio o comportamento dos

    grupos;

    Publicao de um livro do grupo do National Training

    Laboratory;

    Fuso de duas tendncias no estudo das organizaes: o

    estudo da estrutura e o estudo do comportamento humano;

  • Mudana Organizacional

    Pretende-se mostrar alguns esquemas que possibilitem a

    melhor compreenso das transformaes organizacionais,

    com base em:

    Paradigmas ou pr-teorias de mudana organizacional e

    possveis naturezas: Compromisso Ideolgico, Imperativo

    Ambiental, Reinterpretao Crtica da Realidade, Inteno

    Social, Transformao Individual;

    Perspectivas de anlise organizacional: Estratgica,

    Estrutural, Tecnolgica, Humana, Cultural, Poltica.

    Fonte: Motta, Paulo Roberto. Transformao Organizacional: A Teoria e a Prtica de

    Inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark., 1998.

  • NATUREZA DA

    MUDANA

    OBJETIVO DA

    MUDANA

    PREFERNCIA

    PRIMORDIAL PARA

    ANLISE

    OBJETIVO DA

    ANLISE

    COMPROMISSO

    IDEOLGICO

    IDEALIZAO

    Comprometer as pessoas

    com o ideal

    administrativo

    IDEAIS E PRINCPIOS

    Sobre as pessoas e a

    organizao

    DISCERNIMENTO

    Saber a diferena entre

    a realidade e o ideal

    administrativos

    IMPERATIVO

    AMBIENTAL

    REDIRECIONAMENTO

    Readaptar a organizao

    s necessidades pro-

    vocadas pelo ambiente

    FATOS

    Comportamento

    organizacional e

    individual

    EXPLICAO

    Causas e regularidades

    atrs da desordem

    aparente

    REINTERPRE-

    TAO CRTICA

    DA MUDANA

    EMANCIPAO

    Recriar um novo

    significado

    organizacional

    COMUMUNICAO E

    EST. SOCIAL

    Ponto de vista: atores e

    condicionantes

    COMPREENSO

    Conhecer os objetivos

    das aes sociais e seus

    condicionantes

    INTENO

    SOCIAL

    INFLUENCIAO

    Alterar as relaes

    sociais

    (influenciar o outro)

    AO SOCIAL E

    ALTERIDADE

    Relao entre atores,

    grupos e coletividades

    COMPREENSO

    Conhecer as intenes

    das pessoas para agir

    TRANSFOR-

    MAO

    INDIVIDUAL

    CRIAO E

    TRANSCENDNCIA

    Buscar uma nova viso

    de si prprio

    MUNDO INTERIOR

    O eu e seus smbolos

    DESCOBERTA

    INTERNA

    Conhecer o significado

    que se atribui vida

    organizacional

    PARADIGMAS DE MUDANA ORGANIZACIONAL E IMPLICAES PRTICAS

  • PERSPECTIVA OBJETIVOS

    PRIORITRIOS

    PROBLEMA

    CENTRAL

    PROPOSIO

    (AO INOVADORA)

    ESTRATGIA Coerncia da ao organizacional

    Vulnerabilidade da

    organizao s

    mudanas sociais, eco-

    nmicas e tecnolgicas

    Desenvolver novas formas

    de interao da

    organizao com seu

    ambiente

    ESTRUTURAL Adequao da autoridade formal

    Redistribuio de

    direitos e deveres

    Redefinir e flexibilizar os

    limites formais para o

    comportamento

    administrativo

    TECNOLGICA Modernizao das formas de especializao

    do trabalho e de

    tecnologia

    Adequao da

    tecnologia e

    possibilidade de

    adaptao

    Introduzir novas tcnicas

    e novo uso da capacidade

    humana

    HUMANA Motivao, satisfao pessoal e profissional

    com maior autonomia

    Aquisio de

    habilidades e aceitao

    de novos grupos de

    referncia

    Instituir um novo sistema

    de contribuio e de

    redistribuio

    CULTURAL Coeso e identidade interna em termos de

    valores que reflitam a

    evoluo social

    Ameaas

    singularidade e aos

    padres de identidade

    organizacional

    Preservar a singularidade

    organizacional, ao mesmo

    tempo em que se introduz

    novos valores

    POLTICA Redistribuio dos recursos organizacionais

    segundo novas

    prioridades

    Conflitos de interesses

    por alterao nos

    sistemas de ganhos e

    perdas

    Estabelecer um novo

    sistema de acesso aos

    recursos disponveis

    PERSPECTIVAS DE ANLISE ORGANIZACIONAL POR OBJETIVOS DE PROC. DE MUDANA

  • Cultura Organizacional: a questo conceitual

    A base conceitual da Cultura Organizacional segue osconceitos fornecidos pela Antropologia.

    Fonte: adaptado de Cavedon, Neusa. A cultura organizacional sob uma perspectiva

    antropolgica: dialogando e elucidando equvocos.Perspectiva econmica,1992.

    ESCOLA FUNDAMENTOS

    EVOLUCIONISTA Relao de causa e efeito nodesenvolvimento das civilizaesJulian Steward.

    AMERICANA Evidncia EmpricaFranz Boas

    INGLESA Estrutural FuncionalistaMalinowskiRadcliffe-Brown

    FRANCESA Modelo Abstrato

  • Conceitos de cultura

    na Antropologia

    Tpicos na Pesquisa

    Organizacional

    Relaes com a Teoria

    das Organizaes

    Funcionalismo de

    Malinovski Cultura um instrumento a servio

    das necessidades

    biolgicas e psicolgicas

    do homem

    Cross culture ou

    adminstrao

    comparativa

    Organizaes so

    instrumentos sociais

    para a realizao de

    tarefas

    Funcionalismo

    Estrutural Radcliffe-

    Brown Culturafunciona como um

    mecanismo adaptativo-

    regulador.

    Cultura Corporativa Organizaes so

    organismos adaptativos

    existentes nos

    processos de troca com

    o ambiente

    Etonocincia

    Goodenough Cultura um sistema de

    cognies compartilhadas.

    Cognio

    Organizacional

    Organizaes so

    sistemas de

    conhecimentos

    Fonte: Smircich, Linda. Concepts of culture and Organizagtional Analysis.

    Administrative Science Quartely, set, 1983.

  • Conceitos de cultura

    na Antropologia

    Tpicos na Pesquisa

    Organizacional

    Relaes com a Teoria

    das Organizaes

    Antropologia

    Simblica Geertz Cultura um sistema de

    simbolos e significados

    compartilhados.

    Simbolismo

    Organizacional

    Organizaes so

    modelos de discurso

    simblico. A

    organizao mantida

    atravs de formas

    simblicas, tais como a

    linguagem que facilita

    compartilhar os

    significados e as

    realidades

    Estruturalismo

    Levi-Strauss Cultura uma projeo da infra

    estrutura universal da

    mente.

    Processos

    Inconscientes e

    Organizao

    Formas e prticas

    organizacionais so

    manifestaes de

    processos

    inconscientes.

    Fonte: Smircich, Linda. Concepts of culture and Organizagtional Analysis.

    Administrative Science Quartely, set, 1983.

  • Edgar Schein

    Universidade de Chicago, 1946, Psicologia.

    Stanford University, 1948 e 1949 - Psicologia Social.

    Harvard University, 1952, PhD em Psicologia Social.

    Atualmente, professor do MIT - Sloan SchoolManagement.

    reas de interesse: cultura organizacional,desenvolvimento organizacional, aprendizagemorganizacional e mudana e dinmica dasprofisses.

    Pesquisador, professor, consultor e conferencista.

    http://web.mit.edu/scheine/www/home.html

    Contatos:[email protected]

    http://web.mit.edu/scheine/www/home.html

  • Conceito de Cultura Organizacional

    Modelo de pressupostos bsicos, que

    determinado grupo tem inventado,

    descoberto ou desenvolvido no

    processo de aprendizagem para lidar

    com problemas de adaptao externa e

    integrao interna. Edgar Schein,1984

  • Nveis de Cultura e suas interaes

    ARTEFATOS E CRIAES

    Tecnologia

    Arte

    Padres de comportamento

    visveis e audveis

    PRESSUPOSTOS BSICOS

    Relao com o ambiente

    Natureza da realidade, tempo e espao

    Natureza humana

    Natureza da atividade humana

    Natureza dos relacionamentos humanos

    Visveis mas nem

    sempre decifrveis

    Maior nvel

    conscincia

    Tidos como certos

    invisveis pr-

    conscientesFonte: Schein, Edgar. Coming to a new

    awareness of organizational culture, 1984.

    VALORES

  • Geert Hofstede

    Nasceu em 2 de outubro - Haarlem, Holanda;

    M.Sc; pelo Instituto de Tecnologia em 1953 e PhD

    em 1967;

    Professor de Antropologia Organizacional e

    Gerenciamento Internacional pela Maastricht

    University - Holanda;

    Seu trabalho foi baseado em uma survey com

    funcionrios da IBM na dcada de 70 em mais de 50

    pases, originando as dimenses de cultura nacional.

    http://cwis.kub.nl/~fsw_2/iric/hofstede.htm

    http://cwis.kub.nl/~fsw_2/iric/hofstede.htm

  • Geert Hofstede

    Dimenso averso a incerteza: como as pessoas

    se sentem em relao a fatos incertos.

    Dimenso distncia do poder: facilidade que tem

    os membros menos poderosos de uma organizao

    de aceitar uma distribuio desigual de poder.

    Dimenso masculinidade: refere-se ao papel que

    esperado dos gneros em uma cultura.

    Dimenso individualismo: descreve a relao entre

    o indivduo e a coletividade que prevalece em uma

    determinada sociedade.

    Conhecido por seu trabalho de comparao

    cultural.

  • Elementos da Cultura Organizacional

    Valores;

    Crenas e

    Pressupostos;

    Ritos, Rituais e

    Cerimnias;

    Histrias e mitosTabus;

    Heris;

    Normas;

    Comunicao.

    Fonte: Freitas, Maria Ester. Cultura Organizacional.

  • Instituto Tavistock

    O Tavistock Institute of Human Relations surgiu em 1946, em

    Londres, como organizao independente e sem fins lucrativos, para

    estudar a relao das cincias sociais e psicolgicas com as

    necessidades e problemas da sociedade. Deriva do Tavistock

    Institute of Medical Psychology (Tavistock Clinic), de 1920, cuja

    origem est relacionada aos problemas mentais em estudo durante a

    I Guerra Mundial e presentemente havendo adquirido status

    universitrio (em associao com a Brunel University).

    Seus membros vm de reas diversas dentro das cincias biolgicas,

    os quais atuam no meio acadmico e/ou empresarial.

    Pesquisas e projetos foram desenvolvidos sobre tratamento em

    grupo, terapia familiar, motivao, ansiedade, cooperao, inovao,

    educao, cultura organizacional, auto-regulao de grupo, etc.

  • Instituto Tavistock

    O Instituto uma organizao do Tipo C, pois:

    um centro interdisciplinar de pesquisa aplicada, que no

    necessariamente est vinculado a alguma universidade;

    desenvolve projetos tericos e prticos - com implicaes

    cientficas e empresariais - sobre problemas genricos; e

    sua cultura est baseada em criatividade de grupo

    (intimamente relacionada ao aspecto interdisciplinar).

    O Instituto criou o jornal Human Relations, cujo propsito

    integrar teoria e prtica das cincias sociais e psicolgicas.

    Tambm foi criada a editora Tavistock Publications.

    A partir de associaes com empresas particulares, o Instituto

    adquiriu maior flexibilidade para o financiamento de trabalhos.

  • Instituto Tavistock

    Os projetos do Instituto, que forjaram a sua identidade de

    trabalho, caracterizavam-se por:

    serem respostas a macro ou metaproblemas;

    terem a caracterstica de pesquisa-ao;

    serem conduzidos por times interdisciplinares atuando em

    cooperao com grupos de profissionais dos clientes;

    contarem com a proatividade dos clientes;

    objetivarem desenvolver cincia social nos clientes e ajud-

    los a desenvolverem-na por si prprios;

    estarem voltados para o futuro;

    preverem possvel oposio aos resultados obtidos; e

    envolverem, s vezes, bastante tempo.

  • Instituto Tavistock: Projetos Marcantes

    National Coal Board (Inglaterra): primeira publicao (1951)

    sobre os sistemas sociotcnicos.

    Calico Mills (ndia): primeira tentativa (1953/54) de

    aplicao do conceito de sistema sociotcnico no projeto de

    um processo de produo.

    Unilever: identificao de novas fontes de receita para o

    Instituto.

    Shell (Inglaterra, Austrlia, Holanda, Canad).

  • Instituto Tavistock e Abordagem Sociotcnica

    O Instituto colaborou com as seguintes atividades:

    desenvolvimento dos conceitos centrais;

    desenvolvimento de mtodos para o estudo de relaes

    entre tecnologias e estruturas organizacionais;

    busca de critrios para a melhor adequao entre os

    componentes sociais e tecnolgicos;

    realizao de pesquisa-ao para melhorar a adequao

    dos componentes;

    busca de medidas de avaliao de resultados de estudos

    comparativos e longitudinais; e

    difuso de avanos sociotcnicos.

  • Instituto Tavistock: Organizaes Associadas

    Scottish Institute of Human Relations (Esccia)

    Centre for Family and Environmental Research (Inglaterra)

    Loughborough University (Reino Unido)

    Organisation for Promoting Understanding in Society (Reino

    Unido)

    Foundation for Adaptation in Changing Environments (Sua)

    Institute for Transitional Dynamics (Sua)

    Work Research Institute (Noruega)

    Erasmus University (Holanda)

    Australian National University (Austrlia)

  • Instituto Tavistock: Organizaes Associadas

    York University (Canad)

    Ontario Quality of Working Life Centre (Canad)

    BM Institute (ndia)

    National Labour Institute and Punjab Institute for Public

    Administration (ndia)

    Wright Institute (EUA)

    A. K. Rice Institute (EUA)

    UCLA (EUA)

    University of Pennsylvania (EUA)

  • Abordagem Sociotcnica: Pressupostos

    Surgida em 1949 a partir de estudos em minas de carvo na

    Inglaterra, a perspectiva sociotcnica propunha a substituio

    de estruturas burocrticas de trabalho por arranjos no-lineares

    baseados nos sistemas tcnico e social das organizaes.

    Modelos burocrticos no respondem adequadamente s

    demandas de um ambiente turbulento, pois no h

    correspondncia entre as variabilidades interna e

    ambiental.

    Os modelos taylorista e burocrtico de organizao do

    trabalho seguem o imperativo tecnolgico: desenham a

    organizao demandada pela tecnologia e desconsideram

    o "custo pessoa".

  • Abordagem Sociotcnica: Pressupostos

    Toda a pessoa est na organizao, e no apenas as suas partes

    que se conformam aos requerimentos tecnolgicos.

    Organizaes isoladas no vencem em ambientes turbulentos,

    pelo que se faz necessrio o desenvolvimento de modos

    colaborativos (redes) de ao.

    Aps a II Guerra Mundial, a colaborao deu lugar

    competio social.

    Grupos de trabalho autnomos so viveis.

    Uma pessoa (limitada) desempenhando uma funo tem

    desempenho inferior ao de um grupo (menos limitado)

    capaz de intercambiar habilidades entre os seus

    integrantes.

  • Abordagem Sociotcnica: Pressupostos

    O subsistema tcnico consiste de ferramentas e tcnicas para

    a converso de entradas em sadas desejadas. Pode ser

    representado pelas tarefas e pela tecnologia empregada.

    O subsistema social indica a diviso do trabalho e a sua

    coordenao. Pode ser representado pelas pessoas e pela

    estrutura do trabalho.

    As tarefas, tecnologias, pessoas e estruturas de uma

    organizao so variveis bsicas para o estudo de

    mudanas organizacionais.

    O subsistema social transforma a eficincia potencial em

    eficincia real.

  • Abordagem Sociotcnica: Focos de Anlise

    Em uma organizao, a Abordagem Sociotcnica objetiva

    analisar:

    as partes componentes, inicialmente (1) as de ordem

    tcnica e (2) a estrutura relacional do trabalho e suas

    funes;

    a inter-relao das partes, especialmente em termos de

    coordenao e controle; e

    o ambiente externo em suas relaes com a organizao.

  • Abordagem Sociotcnica: Princpios

    O sistema de trabalho como um todo representa a unidade de

    anlise, em vez de os cargos em que se decompe.

    O grupo de trabalho o centro, no o indivduo.

    A superviso interna do sistema pelo grupo substitui a

    superviso do indivduo pelo supervisor.

    A organizao do trabalho deve prever redundncia de

    funes (desenvolvimento de mltiplas habilidades nos

    indivduos) em vez de de partes - segundo princpio de

    projeto.

    O indivduo complementa a mquina, no extenso dela.

  • Abordagem Sociotcnica: Notas Adicionais

    O conceito sociotcnico est relacionado ao de sistemas

    abertos, em funo de pressupostos como interdependncia

    das partes, equilbrio dos estados e efeitos sistmicos.

    Nem todos os sistemas sociais so sociotcnicos.

    Uma mnima especificao crtica deve ser feita nos projetos

    (pois as mudanas so rpidas), o que implica contnuos

    reexame e aprendizado.

    A viso sociotcnica prope dependncias e interesses em

    comum entre gerentes e gerenciados e busca reconciliar

    conflitos entre estes dois grupos.

  • Abordagem Sociotcnica: Notas Adicionais

    As novas idias enfrentaram forte oposio, pois ameaavam

    estruturas de poder.

    No h um corpo nico de conceitos que representa a teoria

    dos sistemas sociotcnicos.

    Conceitos e mtodos sociotcnicos tm influenciado

    mudanas em valores sociais e auxiliado na mensurao dos

    efeitos desses valores nas organizaes e nos indivduos. Os

    recursos de uma organizao so recursos da sociedade.

    A Abordagem Sociotcnica promissora para estudos sobre

    qualidade de software.

  • Abordagem Sociotcnica: Representantes

    Eric Trist

    Fred & Merrelyn Emery

    A. K. Rice

    Ken Bamforth

    David Herbst

    Einar Thorsrud

    Eric J. Miller

    A. T. M. Wilson

    Jock Sutherland

    Robert & Rhona Rapoport

    Gurth Higgin

    Tony Ambrose

    Harold Bridger

    Hans van Beinum

    Nitish De

    Nevitt Sanford

    W. R. Bion

    Elliott Jaques

    Louis Davis

    Hugh Murray

  • Abordagem Sociotcnica: Influncia

    Na maioria dos pases ocidentais, prevalece o modo

    burocrtico e tecnocrtico de se organizar o trabalho. Na

    Noruega, pelo contrrio, desde 1976 os trabalhadores podem

    demandar ocupaes que contemplem princpios psicolgicos

    de Emery:

    variedade;

    oportunidade de aprendizado;

    poder pessoal de deciso;

    apoio organizacional;

    reconhecimento societrio; e

    perspectiva de futuro desejvel.

  • Volvo em Kalmar

    Em 1973, a Comunidade Econmica Europia decidiu que a

    linha de montagem seria abolida da indstria automobilstica

    europia.

    Em 1974, a Volvo, em Kalmar, no buscou mximo

    fracionamento das tarefas, mas:

    as decises procuravam as maiores vantagens econmicas

    a partir do fracionamento das tarefas; e

    a planta e a sua organizao foram projetadas para

    reduzirem os custos de transferncia, padronizao,

    balanceamento, coordenao e ritmo (mesmos custos do

    fluxo em massa).

  • Qualidade de Sistemas Especialistas

    Tarefas

    seleo da tarefa: dificuldade, escassez, utilidade

    desempenho da tarefa: confiana, realismo, criticidade

    redesenho do trabalho: novidade, simplificao

    Tecnologia

    entrada: interatividade, codificabilidade

    sada: especificidade, preciso, apresentao

    processamento: operacionalidade, velocidade, exaustividade,

    inferncia, explicabilidade, funcionalidade marginal

    interface: compatibilidade, documentao, amigabilidade,

    modificabilidade

  • Qualidade de Sistemas Especialistas

    Pessoas

    qualidade de vida no trabalho: estmulo, alvio, benignidade

    ciclo de vida: aprovao gerencial, entusiasmo, incluso,

    ajuda especializada

    Estrutura

    adequao organizacional: burocratizao, educao,

    adaptabilidade, concordncia, inovao

    benefcios econmicos: desempenho, viabilidade,

    competitividade

  • Abordagem Sociotcnica: Bibliografia

    RAVICHANDRAN, T., RAI, Arun. Quality Management in Systems

    Development: An Organizational System Perspective. MIS

    Quarterly, v. 24, n. 3. Minneapolis, MN, USA: Carlson School

    of Management, University of Minnesota, Sep 2000.

    SHARMA, Ravi S., CONRATH, David W. Evaluating Expert

    Systems: The Sociotechnical Dimensions of Quality. Expert

    Systems, v. 9, n. 3, Aug 1992, pp. 125-137.

    TRIST, Eric, MURRAY, Hugh. The Social Engagement of Social

    Science: The Socio-Technical Perspective. USA: University of

    Pennsylvania Press, 1993, 695 p.

    WOOD JR., Thomaz. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os

    Caminhos da Indstria em Busca do Tempo Perdido. Revista de

    Administrao de Empresas (RAE), v. 32, n. 4. So Paulo, SP,

    Brasil: Set-Out 1992, pp. 6-18.