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Prof. Jonathan Pereira <[email protected]> Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor

Teoria dos Semicondutores Diodo Semicondutor

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Page 1: Teoria dos Semicondutores Diodo Semicondutor

Prof. Jonathan Pereira<[email protected]>

Teoria dos Semicondutorese o

Diodo Semicondutor

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Bandas de Energia

2Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr

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Bandas de Energia

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A quantidade de elétrons da última camadadefine quantos deles podem se libertar do átomoem função da absorção de energia externa ou seesse átomo pode se ligar a outro através deligações covalentes.

Figura 2 - Elétron Livre e Banda de condução

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Bandas de Energia

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Os elétrons da banda de valência são os que têmmais facilidade de sair do átomo.Eles têm uma energia maiorPor causa da distância ao núcleo ser grande, a força

de atração é menor (menor energia externa)

A região entre uma órbita e outra do átomo édenominada banda proibida, onde não é possívelexistir elétrons.

O tamanho da banda proibida na última camadade elétrons define o comportamento elétrico domaterial.

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Bandas de Energia

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Figura 3 - Isolantes, Condutores e Semicondutores

Banda de condução

Banda Proibida

Banda de Valência

Banda de Condução

Banda de Valência Banda de Valência

Banda Proibida

Banda de Condução

Energia Energia Energia

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Bandas de Energia

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Material isolante: banda proibida grandeexigindo do elétron muita energia para se livrardo átomo.

Material condutor: um elétron pode passarfacilmente da banda de valência para a banda decondução sem precisar de muita energia.

Material semicondutor: um elétron precisa darum salto pequeno. Os semicondutores possuemcaracterísticas intermediárias em relação aosdois anteriores.

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Definição – Materiais

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Condutor é qualquer material que sustenta umfluxo de carga, quando uma fonte de tensãocom amplitude limitada é aplicada através deseus terminais.

Isolante é o material que oferece um nível muitobaixo de condutividade sob pressão de umafonte de tensão aplicada.

Um semicondutor é, portanto, o material quepossui um nível de condutividade entre osextremos de um isolante e um condutor.

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Definição – Materiais

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A classificação dos materiais em condutor,semicondutor ou isolante é feita pelo seu valorde resistividade (ρ).

A Tabela I apresenta os valores de resistividadestípicos dos materiais.

Tabela I – Valores de resistividade típicos

Condutor Semicondutor Isolante

1,72x10-8 Ωm (Cobre) 0,46x10-5 Ωm (Germânio) 9x1014 Ωm (Mica)

2,82 Ωx10-8 m (Alumínio) 640x10-5 Ωm (Silício)

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Definição – Materiais

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Definição – Materiais

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Semicondutores IntrínsecosOs semicondutores mais comuns e mais

utilizados são o silício (Si) e o germânio (Ge). Eles são elementos tetravalentes, possuindo

quatro elétrons na camada de valência.

Figura 4 - Representação Plana dos Semicondutores

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Definição – Materiais

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Semicondutores Intrínsecos Cada átomo compartilha 4 elétrons com os

vizinhos, de modo a haver 8 elétrons em tornode cada núcleo

Figura 5 – Compartilhamento de elétrons

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Semicondutores Tipo N e P

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Se um cristal de silício for dopado com átomospentavalente (arsênio, antimônio ou fósforo),também chamados de impurezas doadora, seráproduzido um semicondutor do tipo N (negativo)pelo excesso de um elétron nessa estrutura.

Figura 6 – Semicondutor tipo N

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Semicondutores Tipo N e P

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Material semicondutor tipo N

Figura 7 – Semicondutor tipo N com Arsênio

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Semicondutores Tipo N e P

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Assim, o número de elétrons livres é maior que onúmero de lacunas. Neste semicondutor oselétrons livres são portadores majoritários e aslacunas são portadores minoritários.

Figura 8 - Semicondutor Tipo N

- - - + - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - + - - -

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Semicondutores Tipo N e P

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Se um cristal de silício for dopado com átomostrivalente (alumínio, boro ou gálio), tambémchamados de impurezas aceitadora, seráproduzido um semicondutor do tipo P (positivo)pelo falta de um elétron nessa estrutura.

Figura 9 – Semicondutor tipo P

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Semicondutores Tipo N e P

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Material semicondutor tipo P

Figura 9 – Semicondutor tipo P com Índio

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Semicondutores Tipo N e P

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Assim, o número de lacunas é maior que onúmero de elétrons livres. Neste semicondutoras lacunas são portadores majoritário e oselétrons livres são portadores minoritários.

Figura 8 - Semicondutor Tipo P

- + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + - + + + + + + + + + + + - +

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Diodo Semicondutor

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Junção PN A união de dois cristais (P e N) provoca uma

recombinação de elétrons e lacunas na região dajunção, formando uma barreira de potencial.

Figura 9 – Barreira de Potencial

- + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + - + + + + + + + + + + + - +

- - - + - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - + - - -

P N

íons negativos íons positivos

Barreira

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Diodo Semicondutor

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Junção PN Cada lado do diodo recebe um nome: O lado P

chama-se de anodo (A) e o lado N chama-se decatodo (K).

Figura 10 – Imagem e símbolos do Diodo

K

KA

A

P N

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Diodo Semicondutor

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Polarização direta da junção PN

Figura 11 – Junção PN polarizada diretamente

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Diodo Semicondutor

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Polarização inversa da junção PN

Figura 12 – Junção PN polarizada inversamente

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Diodo Semicondutor

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Principais Especificações do Diodo Na polarização direta só existe corrente elétrica

se a tensão aplicada ao diodo for maior que Vd(0,7V). Existirá uma corrente máxima que odiodo poderá conduzir (Idm) e uma potênciamáxima de dissipação (Pdm): Pdm = V.Idm

Na polarização reversa existe uma tensãomáxima chamada de tensão de ruptura oubreakdown (Vbr) e uma corrente muito pequenadenominada de corrente de fuga.(If)

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Diodo Semicondutor

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Curva Característica do Diodo Na polarização direta

Figura 12 – Diodo polarizado diretamente e sua curva característica

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Diodo Semicondutor

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Curva Característica do Diodo Na polarização inversa

Figura 13 – Diodo polarizado inversamente e sua curva característica

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Diodo Semicondutor

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Curva Característica do Diodo Gráfico completo

Figura 14 – Curva característica do Diodo

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Diodo Semicondutor

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Reta de CargaMétodo para determinar o valor exato da

corrente e da tensão sobre o diodo.

Figura 14 – Reta de carga do Diodo

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Diodo Semicondutor

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Aproximações do Diodo 1ª aproximação (Diodo ideal)

Figura 15 – Diodo como chave

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Diodo Semicondutor

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Aproximações do Diodo 2ª aproximação

Figura 16 – Diodo como chave e fonte

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Diodo Semicondutor

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Aproximações do Diodo 3ª aproximação

Figura 17 – Diodo como chave, fonte e resistência

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Diodo Semicondutor

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Teste de Diodos com Multímetro Digital

Figura 18 – Diodo como chave, fonte e resistênciaFonte: http://www.burgoseletronica.net