Teoria Geral Do Direito Civil II

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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I

Regente: Prof. Dr. Drio Moura Vicente Colaborador: Mestre Carlos Lacerda Barata

23.02.2010 Terica TESTE 7 DE MAIO - exerccio e tutela de direitos - direito das pessoas - direito dos bens Exerccio jurdico -legitimidade -representao -prescrio -caducidade -abuso de direito -coliso de direitos -legitima defesa -estado de necessidade -aco directa -provas

Legitimidade qualidade de uma pessoa que resulta dessa pessoa ter uma relao ou um direito que est em causa ou ter uma relao com outras partes nesse negcio jurdico e dessa relao resultar que essa pessoa tem o poder de celebrar o negcio jurdico em questo. Ex. de disposies: art 892, 302/3, 715, 877, 1682-A/2

Capacidade esta em causa o modo de ser de uma pessoa, uma capacidade Legitimidade esta em causa uma relao de uma pessoa com um objecto ou com outra pessoa relacionada com o objecto.

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Legitimidade directa quando resulta do facto de ser o titular dos interesses em jogo . Actos dispositrios cada pessoa s tem possibilidade de dispor dos seus prprios direitos . Actos vinculatrios s tm legitimidade para contrair essas obrigaes sobre a pessoa que recai . Actos aquisitivos s tm legitimidade sobre quem recai esses actos. . Actos deliberativos qualquer pessoa tem legitimidade (art 767) Legitimidade indirecta permite que seja realizado acto jurdico por pessoa que no o titular do negcio (caso do representante) Legitimidade de direito aquela que deriva de o sujeito ser o titular dos direitos do objecto Legitimidade de facto legitimidade que no resulta de ser o titular, mas que resulta de outra situao (art 243/1) Legitimidade originria ocorre quando a pessoa ao tempo do negcio jurdico j tem legitimidade para o celebrar Legitimidade superveniente quando essa legitimidade s se verifica em momento ulterior (arts 896, 897) Legitimidade substantiva a que se tem falado anteriormente, h uma relao com o objecto Legitimidade processual legitimidade para estar em juzo, para ser parte de um processo, um pressuposto processual, relao com a pretenso do que se pretende e juzo Sano da ilegitimidade ilegitimidade substancial a nulidade do acto art 294, pode ser alegada a todo o tempo por qualquer uma das partes ou declarada oficiosamente.

25.02.2010 Terica Representao pratica de um acto jurdico por uma pessoa em nome de outro, cujos actos se vo repercutir na pessoa que est a ser representada. Autonomia da vontade o fundamento principal, mas no o nico

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Interesses em jogo: a) - interesse do representado b) - interesse do representante c) - interesse do terceiro perante o qual se d a representao a) Tem que ser protegido perante os abusos que o representante poder efectuar em seu nome b) Tem que ser tutelado porque muitas vezes so pessoas que exercem profissionalmente essa representao c) Podem ter confiado na situao de o representante ter poderes para o acto Tutela da confiana: Modalidades de representao -representao voluntria poderes de um acto voluntrio (procurao) -representao legal poderes derivam da lei e no da vontade do representado (menores, incapazes) -representao orgnica poderes derivam dos estatutos de uma pessoa colectiva Mandato contrato pelo qual uma pessoa se obriga a praticar um ou mais actos jurdicos por conta de outrem (1157 e segs) Pode haver mandato sem representao existe quando o mandatrio tem poderes para representar outrem mas actua em nome prprio (1180 e segs.) Pode haver representao sem mandato os poderes representados no derivam da vontade ou mandato Contrato de agncia (DL 1178/86) Nncio pessoa que transmite uma declarao de vontade emitida por outra Contrato a favor de terceiro interveno de terceira pessoa no negcio jurdico, representante parte no negcio e tem obrigaes com terceiros Gesto de negcios (464 e segs.) representao em negcios quando algum assume a representao e o interesse num negcio perante terceiro, sem para isso estar autorizado Representao sem poderes (471) tem legitimidade quando o representado o ratifica. Art 258 e segs.~-

258 a 261 princpios gerais 262 a 269 representao voluntria 122 e segs. Sobre os incapazes 1178 e segs. Mandato com representao C.P.C. 32 e segs e E.O.A. representao forense Representao condio fundamental quando tenha praticado acto em nome de um representado Legitimao representativa pode decorrer do art 258 o representante ter actuado nos limites do poder que lhe competia (legitimao originria) Legitimao superveniente o representante no tinha poderes para o acto mas que posteriormente o representado legitima o acto. Art 260 o terceiro pode pedir para os poderes serem justificados Procurao negocio jurdico unilateral - 262 e segs. Art 264 - s se pode fazer substituir se o mandatado permitir Art 265 - extino de poderes Art 265/2 revogao da procurao Art 267 - o documento deve ser devolvido Art 268 - representao sem poderes (falsus procurator) Art 269 - abuso de poder

02.03.2010 Terica Prescrio e Caducidade 296 e 333 Prescrio extino dos direitos subjectivos em virtude de no terem ido exercidos num certo lapso de tempo (304/1) Razes para a prescrio: - Segurana jurdica se no houvesse prescrio gerar-se-ia uma certeza quanto a esses direitos. - Reaco da ordem jurdica contra a inrcia do titular do direito Uma obrigao prescrita e cumprida no tem de ser devolvida ao devedor (304/2) Regime da prescrio

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Direitos sujeitos a prescrio (298) Direitos indisprecritveis (298/3) Carcter imperativo (300) as partes no podem modificar os prazos de prescrio Renuncia prescrio s admitida depois do prazo decorrer (302/1) No opera automaticamente, necessrio que o devedor ou o MP a invoque (303) Prazos de prescrio: Prazo geral (ordinrio) 20 anos (art 309) Prazos mais curtos (art 310) Art 311 direitos reconhecidos por sentena Art 498 prescrio ao direito de indemnizar 3 anos A diminuio do prazo prende-se com facto de que a prova tem de ser efectuada mais rapidamente para que o credor exera o direito com maior rapidez Art 798 presume a culpa do devedor O prazo de prescrio conta a partir do momento em que o direito pode ser exercido (306) Art 498/1 comea a contar o prazo a partir da data em que o ofendido/lesado tem conhecimento do direito que lhe pertence O prazo de prescrio pode ser prolongado em virtude da ocorrncia da suspenso ou interrupo do prazo Suspenso a prescrio no comea ou corre enquanto durar o efeito (facto suspensivo) que decorra da lei. Factos suspensivos causam -subjectivos existncia entre credor e devedor de uma relao, e enquanto essa relao durar o prazo suspende (318, 319 ex. marido/mulher) -objectivas ocorrer motivo de fora maior ou dolo do obrigado (321) Interrupo desconta-se o tempo j decorrido de todo o prazo prescricional (323 e segs.) 326/1 efeitos 324 compromisso arbitral

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325 reconhecimento do direito 323 interrupo promovida pelo titular 249-A/2 C.P.C. - causa suspensiva utilizao do sistema de mediao prjudicial (suspenso da prescrio) processo de inventario 29/2009 312 e segs. prescries presuntivas 316 prescrevem em 6 meses 317 prescrevem em 2 anos 313 confisso do devedor 314 confisso tcita Prescrio aquisitiva trata da aquisio de direitos (uso capio) 1287 e segs., prazos entre 2 e 20 anos, adquire-se direitos de propriedade e no direitos de crditos.

04.03.2010 Terica Caducidade Forma de extino dos direitos substanciais em virtude do decurso do tempo, a causa o facto de o direito ter atingido o termo do direito pretendido. Alm do tempo -Pode ocorrer porque realiza a finalidade de determinado negcio jurdico -Pode ocorrer pela morte de uma das partes da relao jurdica (1106) -A perda da coisa que objecto do negcio jurdico (1051/1/f) O direito subjectivo morre por morte natural 298/1 Interesses em jogo interesses pblicos, certeza e segurana jurdica e interesses particulares nos prazos estipulados pelas partes S esto sujeitos a caducidade os direitos que a lei ou o negocio jurdico estipular.

Diferenas de regime entre prescrio e caducidade

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Prescrio quanto s fontes fonte legal Caducidade quanto s fontes fonte convencional Prescrio prazo geral de 20 anos Caducidade prazo mais curto, so frequentes prazos entre 6 meses e um ano Prescrio possibilidade de interrupo e suspenso de prazos Caducidade no est sujeita nem a interrupo, nem a suspenso de prazos (328, tem a excepes 330/2, 331/2) Inicio da contagem dos prazos contam-se a partir do momento em que esse direito pode ser exercido (306, 309) ou desde que a lei o estabelea (125, 287/1) Prescrio (303) tem que ser alegada pela parte a que aproveita Caducidade (333/1) de conhecimento oficioso No caso de no uso do direito real a regra remete para a caducidade 298 (1486, 1569/1/c) Extino dos direitos subjectivos tem carcter tpico prescrio, caducidade e no uso. A supresso por efeito de boa f como meio de extino de um direito subjectivo, esta teoria contra a segurana jurdica.

09.03.2010 Terica

Limites o exerccio dos direitos subjectivos Abuso de direito 334 (equidade - justia ao caso concreto) Pressupostos -Tipos de situaes

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-Efeitos -Regime de apreciao Pressupostos art 334 3 categorias de limites: Boa f Bons costumes Fim social ou econmico Boa f no sentido objectivo norma de condutas Boa f no sentido subjectivo estado psicolgico O que interessa neste ponto o sentido objectivo, dividindo-se ainda em: Sentido positivo art 227 Sentido negativo proibido comportamentos enganosos e abusivos Bons costumes regras de convivncia em sociedade, usos que as pessoas honestas observam Fim social ou econmico subordinao dos direitos ao fim social ou econmico Neminem laedere no lesar ningum (actualmente j no bem assim) Situaes tpicas -actos emulativos (aemulatio) exerccio de direitos que visa exclusiva ou predominantemente prejudicar outra pessoa -condutas contraditrias (venire contra factum proprium - VCFP) algum que atravs de uma conduta gera expectativas em outrem e depois actua de forma contraria frustrando essa expectativa Pressupostos das condutas contrrias: -tem de haver uma situao de confiana, criao de uma determinada expectativa - necessrio que a expectativa seja legtima, o confiante tem de estar de boa f -deve haver um investimento de confiana, prtica de actos que demonstrem essa expectativa -nexo de causalidade entre a situao de confiana e os actos que a integram -Quando a tutela de confiana possa ser responsabilizada a algum tem que ser possvel imputar a algum

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Mais condutas contraditrias Precludida de exercer um direitoTu quoque (tambm tu) algum que pratica um acto ilcito e depois exige responsabilidade da outra parte.

Efeitos e consequncias do abuso de direito: - um acto ilcito art 483 - responsabilidade civil - nulo (284) se for negcio jurdico - pode funcionar como uma excepo (exceptiu doli) - pode haver legitima defesa O tribunal toma conhecimento oficiosamente

09.03.2010 Prtica

Prxima aula - caso 58 Representao / procurao / mandato Mandato um contrato, exige acordo entre as 2 partes art 1157 Procurao negcio jurdico unilateral

A (M)

B (m)

c/v

C (V)

Em regra, em princpio pode ser verbal

12.03.2010 Prtica

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Caso prtico 58 Procurao - confere poderes art 262 1) No pode efectuar a troca, trocou a natureza do contrato, tem procurao para compra e venda mas trocou, no tem poderes art 268, negcio ineficaz. 2) uma abuso de representao art 269 tem poderes para vender a um preo e vendeu a metade do preo, violou o princpio da tutela da confiana. Em 1, o negcio ineficaz em relao a todos os factos, o representado no conferiu poderes, o representante no agiu em nome do representado. O negcio s valido se for ratificado, chama os efeitos jurdicos daquele acto sua esfera jurdica. A ratificao como uma procurao posteriori.

16.03.2010 Terica Limites aos direitos subjectivos por via do abuso de direito Coliso de direitos Pressupostos e regimes dos direitos subjectivos Legitima defesa: no privativo do direito civil Art 337 e 338 CC Art 32 C.P. Art 21 CRP Legitima defesa conceito acto destinado a afastar a afastar uma agresso actual e ilcita pessoa ou ao seu patrimnio ou de terceiro Interesses em jogo Necessidade de tutelar os interesses subjectivos e os bens jurdicos Necessidade de acautelar a paz social

Pressupostos: 1- Esteja em causa uma agresso actual e contraria lei e contra pessoa ou patrimnio ou de terceiro.

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( a lei no estabelece a limitao s ofensas) Actualidade (exclui uma aco passada ou futura), tem de estar em prtica ou eminente. O acto tem de violar uma norma ou um preceito jurdico No exige a culpa do agressor Pode ser contra o prprio ou um terceiro e pode at ter em vista tutelar o prprio agressor2- -Impossibilidade de o agente recorrer aos meios normais de defesa dos

seus direitos A impossibilidade pode ser relativa, no necessria ser absoluta 3 - O prejuzo causado ao agressor no seja manifestamente superior ao prejuzo causado pelo resultado da agresso Efeitos: a lei considera o acto como justificado, mesmo que ofenda os direitos de terceiro

12.03.2010 Prtica Caso prtico 58 Continuao

18.03.2010 Terica

Abuso de direito 333 -Estado de necessidade - aco directa 336 - 339 Neste caso o risco de dano no provem de uma agresso como na legtima defesa, mas vem de um caso fortuito Pressupostos Tem perigo actual de dano Dano manifestamente inferior ao que vai causar (proporcionalidade entre danos)

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Estado de necessidade acto lcito de justificao 336/1 Actos de reteno Actos de destruio 1 existncia de direito prprio que se pretende acautelar 2 risco de inutilizao pratica desse mesmo direito 3 impossibilidade de recorrer arbitragem em tempo til 4 proporcionalidade Aco directa tambm causa de justificao de ilicitude Se o agente actuar erradamente nos pressupostos art 338 Consentimento do lesado 340 licito porque o lesado consente Volenti non fit injuria: A quem consente no feita injria, ocorrendo a vontade do que sofre a injuria no existe essa ofensa No pode ser contra a lei e aos bons costumes ver tambm art 81 340/3 Consentimento do lesado, feito no interesse deste e de acordo com a vontade presumvel

19.03.2010 Prtica Caso 58 Ver tambm 1170 Actuam no interesse do mandante ou do mandado Revogao permitida 265/2 mas pode ter que indemnizar o mandante

25.03.2010 Terica

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Pessoas II parte do programa Carcter da pessoa princpio da dignidade da pessoa humana (art 1 CRP) concepo personalizada do direito a pessoa o mais importante na construo do direito e a pessoa humana um fim em si mesma A pessoa humana no pode ser tratada como um instrumento ao servio de algum (como coisa) Entre as pessoas humanas no podem ser definidas distines entre raa, credo, etc. Art 66 personalidade como se adquire personalidade jurdica, susceptibilidade de ser sujeito a direitos e obrigaes adquire-se com o nascimento completo e com vida Antes de se nascer, j com vida, chamam-se nascituros lhes reconhecida dignidade mas s tem personalidade jurdica depois do nascimento, mas so tuteladas na mesma 66/2 Tem uma condio legal suspensiva, se o nascituro nascer com um defeito devido a uma agresso em gestao s poder exercer esse direito se nascer com vida 19/06/2001 acrdo do STJ, no existe o direito no existncia DL 141/99 de 28/08 morte natural como morte cerebral (tronco cerebral) Morte presumida 114 e segs. 71/1 direitos de personalidade, gozam direitos, proteco depois da morte Quando h dvidas da cessao do direito jurdico presume-se que morreram o mesmo tempo presuno de comuriecia Capacidade jurdica de pessoas colectivas: Capacidade jurdica art 67 medida dos direitos e deveres a que uma pessoa sujeito Capacidade de exerccio capacidade de agir, susceptibilidade de que uma pessoa tem por si prpria de exercer os seus direitos e cumprir os seus deveres.

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26.03.2010 Prtica

Caso 60 Supressio supresso - 334 No basta no exercer, tem que criar a confiana na outra pessoa em que no vai exercer o direito Quando no h o supressio, na esfera jurdica do Nuno h o surrectio

Precluso expresso indicada pelo Prof. Drio Moura Vicente o direito no desaparece, fica precludido Supressio o direito desaparece Tu quoque como o venir contra factum proprium, mas o primeiro comportamento necessariamente um caso ilcito

09.04.2010 Prtica

Caso 63 1 a 2 venda nula 2 Bento tem direito a ter o bar aberto, as vizinhas tem direito ao descanso que um direito de personalidade art 70 O primeiro um direito de personalidade o 2 um direito de natureza econmica direitos desiguais - sendo que os direitos de personalidade so considerados superiores, pelo que o primeiro vai prevalecer. Neste caso podia-se aplicar, por analogia, a previso do n 1 e a estatuio do n 2 do art 335, apesar de o legislador no o prever.

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3 no h coliso de direitos de direitos de personalidade, um tem direito liberdade de expresso e o outro tem direito ao bom nome (este sim de personalidade 70 e 484) Honra externa bom nome, reputao Honra interna auto estima, honra No h coliso de direitos de personalidade, uma liberdade de expresso e o outro o direito ao bom nome, aplica-se 335/2 porque o direito ao bom nome m direito e o outro uma liberdade, vai ter que indemnizar atravs do 484

13.04.2010 Terica

FALTEI FOI DADO DIREITO IMAGEM E DIREITO PRIVACIDADE ARTS 75 E SEGS.

15.04.2010 Terica

Estado das pessoas Domiclio Ausncia Estado pessoal qualidade de uma pessoa singular que depende a atribuio de certos direitos e deveres. Estado civil estado pessoal sujeito a registo (ex. casado) O estado pessoal mais amplo que o estado civil Estado pessoal (os romanos diziam) status civitates (estado de cidado) Status familie (estado familiar) Status libertate (estado liberdade)

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Estado de cidado ou nacionalidade vinculo de estado jurdico publico quem ligam uma pessoa a um estado soberano Cidadania art 26 C.R.P. Critrios de nacionalidade ius soli e ius sanguini Para ter a nacionalidade de um estado em virtude do ius soli (local de nascimento) e do ius sanguini (por ser descendente) Estrangeiros sujeitos a princpios de integrao e de retaliao Domicilio art 82 e seguintes Domicilio Voluntrio geral (82) residncia habitual Profissional (83) Efectivo (84) Legal dos menores ou interditos (85) Legal dos funcionrios pblico (87) Agentes diplomticos (88) Efeitos (utilidade jurdica) Para determinao de lugar de cumprimento de obrigao Para fixao do tribunal competente Ausncia art 89 a 121 - Desaparecimento de uma pessoa sem que haja noticias dela - Quando se sabe que a pessoa morreu (68/3) Previdncias previstas nos arts 89 e segs. -curadoria provisria -curadoria definitiva ( 2 anos) -morte presumida (10 anos) 114 e segs.

16.04.2010 Prtica Teoria das esferas exemplos de esferas

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Esfera pblica pode ser revelada Esfera privada depende de autorizao ou do interesse pblico Esfera ntima no pode ser revelada Esfera secreta no pode ser revelada Caso 65 1 Direito voz (ou palavra) esta em caso neste caso, aplica-se por analogia o art 79 e 80/2 divulgao da vida privada 79/2 na utilizao da voz em principio no haveria violao 2 s alcunhas aplica-se por analogia o 74 Neste caso aplica-se o 72/2

12.04.2010 Terica Direitos de personalidade nas aulas anteriores domicilio e ausncia Capacidade jurdica ou capacidade de gozo dos direitos medida de direitos e deveres de que uma pessoa pode ser titular art 67 inerente personalidade jurdica mas distinta da capacidade de exerccio Capacidade de gozo titularidade de direitos e deveres Personalidade jurdica uma qualidade Capacidade j consiste numa graduao, pode ter menos ou mais direitos tem vertente quantitativa Capacidade de exerccio susceptibilidade de uma pessoa exercer os seus direitos ou cumprir com as suas obrigaes Pode ter capacidade de gozo mas no ter capacidade de exerccio (ex. menores) As sanes tambm so diferentes, incapacidade de gozo d lugar nulidade do acto, em casos excepcionais, anulabilidade, a incapacidade de exerccio d lugar anulabilidade Disponibilidade poder de dispor de um direito, s tem aplicao nos bens materiais Mas h direitos patrimoniais indisponveis, como, por exe., os direitos de autor (direito de sequencia) Incapacidade de gozo

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Pessoas singulares Incapacidade de nupciais (1601) Incapacidade de perfilhar (1850) Incapacidade de adopo (1979) Incapacidade de testar (2189) Incapacidade dos estrangeiros Os direitos de capacidade de gozo esto limitados por causa do principio da igualdade (13 da CRP) Uma incapacidade de gozo justifica-se em 2 situaes - em que uma determinada pessoa no tem maturidade fsica ou psquica para ajuizar devidamente o seu acto - circunstancias ligadas a interesses pblicos Incapacidade das pessoas colectivas Art 160/1 capacidade de gozo das pessoas colectivas

20.04.2010 Prtica Caso 65 3 Art 79 Se a foto entrar no art 79/2 o consentimento no necessrio, se a foto for privada (em casa, etc) necessrio consentimento A revogao vlida art 81/2 a partir do momento que se revoga, a revista no poderia publicar, ao faze-lo incorre no art 70 Se a revista respeita-se a revogao poderia pedir indemnizao nos termos do art 81/2 Art 340 regra geral / art 81 regra especial s por isso que se utiliza o art 81 (direitos de personalidade) Ofensa ao credito e ao bom nome 484 Direito integridade fsica art 70 Consequncias responsabilidade civil 496/3

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4 Direito integridade fsica Quem entra num jogo de futebol limita os direitos de personalidade - 81 H ma declarao tacita que aceita limitar os direitos integridade fsica

22.04.2010 Terica FALTEI FOI DADOA INCAPACIDADE DOS MENORES 122 e segs

23.04.2010 Prtica Caso 65 4 continuao Direito ao bom nome 71/1

Fizemos os casos 66, 67, 68, - esto resolvidos no livro Direito vida direito de personalidade mais importante - Art 496 indemnizar por morte

27.04.2010 Terica

Incapacidade dos menores 2 ordens de interesses Interesse do incapaz (merece proteco) Interesse do trfico jurdico As Interdies, em principio s se aplicam aos maiores (138) Interdio 139, 140, 141

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registada - 147 Tem incapacidade de exerccio (casar, testar, etc) Para suprir a inabilidade 153 Valor dos actos formulados por um incapaz - Se foi depois do registo da sentena anulvel 148 - Se foi no decurso da aco de interdio anulvel 149 - Se foi antes do decurso da aco de interdio 150 257 anulvel O levantamento da interdio no automtica, preciso deciso judicial - 151 Inabilitao 152 e segs. Suprimento da inabilidade 153 Administrao de bens 154 - representao Levantamento da inabilidade Regime supletivo - 156

Insolvncia 53/2004 de 18.12 Cdigo da Insolvncia Art 74-A 2006 29/03 Art 3 diz que devedor incapacitado de cumprir as obrigaes vencidas Aplica-se a pessoas colectivas e singulares 2/1/a

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27.04.2010 Prtica

Caso 69 1 A personalidade adquire-se com o nascimento 66/2 A doao valida 952/1 O dador reserva o usufruto para si at ao nascimento 952/2 71 1 Requisitos de ausncia 89/1, 1 parte, quando haja necessidade 99 decorridos 2 anos 114 morte presumida decorridos 10 anos ou 5 se tiver completado 80 anos 110 legitimidade para pedir 117 entrega de bens 115 efeitos (no dissolve o casamento) 116 casamento dissolvido 119 regresso o patrimnio no estado em que se encontra, no h m f

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30.04.2010 Prtica Caso 74 Era menor de idade - art 122 Art 279/c maior s 24 horas o dia do nascimento 123 no tem capacidade de exerccio, salvo 127, podia ser suprimida atravs do art 124 1 anulvel 125/1/a, est dentro do prazo O negcio anulvel e anulabilidade por confirmao 288/3 confirmao tcita ao tentar conseguir o pagamento O negcio passa a ser valido, no nada para anular 125/2 anulabilidade sanvel 2 1601 pode casar com mais de 16 anos 1604 administrao dos bens No pode anular a doao 125/1/b Passou o prazo, o direito caducou 3 125/1/c Morreu 3 meses depois de fazer 18 os pais tem um ano para instaurar a aco

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