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CFP1.06 - NAI Guia de Treinamento - CLP Telemecanique - Teoria AndreLLenz SENAI – SP – NAI – CFP1.06 04/2003 1 HARDWARE.............................................................................................................................................. 3 APRESENTAÇÃO GERAL DOS CLPS DA LINHA TSX 37 .............................................................................. 3 A FLEXIBILIDADE DOS CLPS DA LINHA TSX 37 ....................................................................................... 4 DESCRIÇÃO FÍSICA.................................................................................................................................... 4 Descrição Física do CLP TSX 37-10 ................................................................................................... 4 Descrição Física dos CLPs TSX 37-21 / TSX 37-22............................................................................ 5 Descrição Física do Bloco de Extensão .............................................................................................. 5 ALIMENTAÇÃO.......................................................................................................................................... 6 MÓDULOS DE I/O DISCRETOS ................................................................................................................... 6 CANAIS CONTADORES .............................................................................................................................. 6 Contadores Utilizando Entradas Discretas ......................................................................................... 7 Contadores Integrados no TSX 37-22.................................................................................................. 8 Módulos Contadores............................................................................................................................ 9 ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS........................................................................................................... 9 ESTRUTURA DE MEMÓRIA ...................................................................................................................... 10 BLOCO DE VIZUALIZAÇÃO............................................................................................................... 11 VISUALIZAÇÃO DOS ESTADOS E FALHAS DOS MÓDULOS ........................................................................ 11 Visualizando o Estado do CLP .......................................................................................................... 11 Visualizando os Estados de I/O ......................................................................................................... 12 Visualização de Falhas nos Módulos ................................................................................................ 12 VISUALIZAÇÃO DE OBJETOS DA LINGUAGEM ......................................................................................... 12 Word de Comando e de Estado ( %SW67 ) ....................................................................................... 12 Word de índice ( %SW68 )................................................................................................................. 13 Word de endereçamento ( %SW69 ) .................................................................................................. 14 PORTA DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................................... 15 CONEXÕES .............................................................................................................................................. 15 Terminal de Programação................................................................................................................. 16 Painel do Operador ........................................................................................................................... 16 Terminal de Programação e Painel do Operador ............................................................................. 17 CARTÕES DE COMUNICAÇÃO PCMCIA ........................................................................................ 18 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ..................................................................................................................... 18 DIAGNÓSTICOS VISUAIS DO CARTÃO PCMCIA...................................................................................... 19 CONEXÃO DO CARTÃO TSX SCP 114..................................................................................................... 19 Conexão a um Barramento UNI-TELWAY ........................................................................................ 19 Conexão a um Barramento Modbus .................................................................................................. 20 NORMA IEC - 1131 ................................................................................................................................. 21 GENERALIDADES .................................................................................................................................... 21 A norma IEC 1131: história .............................................................................................................. 21 Vantagens da norma IEC 1131-3 : .................................................................................................... 21 A norma define: ................................................................................................................................. 21 Linguagens normalizadas :................................................................................................................ 21 Objetos linguagem ............................................................................................................................. 22 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................ 22 Ladder Diagram ( LD )...................................................................................................................... 23 Function Block Diagram (FBD ) ....................................................................................................... 24 Function Block Diagram (IL) ............................................................................................................ 23 Structured Text (ST)........................................................................................................................... 25 Sequential Function Chart ( SFC ) .................................................................................................... 24 SOFTWARE PL7 MICRO ...................................................................................................................... 25 CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE .......................................................................................................... 25 Ambiente do Software ........................................................................................................................ 25 BARRA DE MENU .................................................................................................................................... 26 File..................................................................................................................................................... 26 Edit .................................................................................................................................................... 26

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HARDWARE..............................................................................................................................................3

APRESENTAÇÃO GERAL DOS CLPS DA LINHA TSX 37 ..............................................................................3 A FLEXIBILIDADE DOS CLPS DA LINHA TSX 37.......................................................................................4 DESCRIÇÃO FÍSICA....................................................................................................................................4

Descrição Física do CLP TSX 37-10...................................................................................................4 Descrição Física dos CLPs TSX 37-21 / TSX 37-22............................................................................5 Descrição Física do Bloco de Extensão ..............................................................................................5

ALIMENTAÇÃO ..........................................................................................................................................6 MÓDULOS DE I/O DISCRETOS...................................................................................................................6 CANAIS CONTADORES..............................................................................................................................6

Contadores Utilizando Entradas Discretas .........................................................................................7 Contadores Integrados no TSX 37-22..................................................................................................8 Módulos Contadores............................................................................................................................9

ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS...........................................................................................................9 ESTRUTURA DE MEMÓRIA ......................................................................................................................10

BLOCO DE VIZUALIZAÇÃO...............................................................................................................11

V ISUALIZAÇÃO DOS ESTADOS E FALHAS DOS MÓDULOS........................................................................11 Visualizando o Estado do CLP ..........................................................................................................11 Visualizando os Estados de I/O .........................................................................................................12 Visualização de Falhas nos Módulos ................................................................................................12

V ISUALIZAÇÃO DE OBJETOS DA LINGUAGEM .........................................................................................12 Word de Comando e de Estado ( %SW67 ) .......................................................................................12 Word de índice ( %SW68 ).................................................................................................................13 Word de endereçamento ( %SW69 ) ..................................................................................................14

PORTA DE COMUNICAÇÃO...............................................................................................................15

CONEXÕES..............................................................................................................................................15 Terminal de Programação.................................................................................................................16 Painel do Operador ...........................................................................................................................16 Terminal de Programação e Painel do Operador .............................................................................17

CARTÕES DE COMUNICAÇÃO PCMCIA ........................................................................................18

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.....................................................................................................................18 DIAGNÓSTICOS V ISUAIS DO CARTÃO PCMCIA......................................................................................19 CONEXÃO DO CARTÃO TSX SCP 114.....................................................................................................19

Conexão a um Barramento UNI-TELWAY ........................................................................................19 Conexão a um Barramento Modbus ..................................................................................................20

NORMA IEC - 1131 .................................................................................................................................21

GENERALIDADES ....................................................................................................................................21 A norma IEC 1131: história ..............................................................................................................21 Vantagens da norma IEC 1131-3 : ....................................................................................................21 A norma define: .................................................................................................................................21 Linguagens normalizadas :................................................................................................................21 Objetos linguagem.............................................................................................................................22

LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO............................................................................................................22 Ladder Diagram ( LD )......................................................................................................................23 Function Block Diagram (FBD ) .......................................................................................................24 Function Block Diagram (IL) ............................................................................................................23 Structured Text (ST)...........................................................................................................................25 Sequential Function Chart ( SFC ) ....................................................................................................24

SOFTWARE PL7 MICRO......................................................................................................................25

CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE..........................................................................................................25 Ambiente do Software ........................................................................................................................25

BARRA DE MENU....................................................................................................................................26 File.....................................................................................................................................................26 Edit ....................................................................................................................................................26

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Utilities ..............................................................................................................................................27 View ...................................................................................................................................................27 Application.........................................................................................................................................27 PLC....................................................................................................................................................27 Window..............................................................................................................................................28 Debug ................................................................................................................................................28 Options ..............................................................................................................................................28 Help ...................................................................................................................................................28

FERRAMENTAS PARA CONSTRUÇÃO DAS APLICAÇÕES...........................................................................29 O Toolbar ..........................................................................................................................................29 Paleta para a Construção da Aplicação em Ladder..........................................................................30 Debug Bar..........................................................................................................................................31 Status Bar ..........................................................................................................................................32

CONFIGURAÇÃO DO CLP ........................................................................................................................33 CONFIGURAÇÃO DAS VARIÁVEIS ............................................................................................................41

Variáveis de Memória (%Mi) ............................................................................................................42 Variáveis do Sistema (%Si)................................................................................................................42 Constantes (%Ki)...............................................................................................................................42 Variáveis do Bloco de Funções .........................................................................................................43 Variáveis de I/Os ...............................................................................................................................43

FORMATO DAS INSTRUÇÕES....................................................................................................................44 Instruções Booleanas.........................................................................................................................45

BLOCO DE FUNÇÕES...............................................................................................................................45 Temporizadores .................................................................................................................................46 Contadores.........................................................................................................................................47 Monoestáveis .....................................................................................................................................48 Registradores.....................................................................................................................................49 Drums ................................................................................................................................................50

BLOCO DE COMPARAÇÃO .......................................................................................................................52 Bloco de Comparação Vertical..........................................................................................................52 Bloco de Comparação Horizontal ....................................................................................................52

ANIMATION TABLE .................................................................................................................................53 DOCUMENTATION...................................................................................................................................55

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Hardware dos CLPs da linha TSX Micro 37

Apresentação geral dos CLPs da linha TSX 37: A linha de CLPs TSX 37 consiste de três tipos de CLPs de modo a responder da melhor

maneira possível as necessidades de seus usuários: • CLP TSX 37-10 :

� Compacto e modular; � 5 configurações básicas;

� Número de I/Os pode ser incrementado até: o 112 com bornes para conexão; o 184 com conectores HE10.

. Aspecto físico do CLP modelo TSX 37-10

• CLP TSX 37-21:

� Modular; � Memória de programa do usuário pode ser aumentada; � Aceita um módulo de comunicação; � Não tem módulos de I/O embutidos como padrão; � Pode receber até: 140 I/Os com bornes para conexão; � Configurações quanto à alimentação: AC, DC.

• O CLP TSX 37-22 é idêntico em muitas maneiras com o CLP TSX 37-21 com a adição de funções de contagem rápida e E/S analógicas.

Aspecto físico dos CLPs modelo TSX 37-21 / TSX 37-22.

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A Flexibilidade dos CLPs da Linha TSX 37:

A flexibilidade e a praticidade são algumas das grandes vantagens dos CLPs da linha TSX 37. Eles permitem a expansão do número de alojamentos (slot) para a inserção de módulos através de um bloco (rack) de extensão e estes, no que diz respeito a I/Os discretos, são fornecidos em 2 tamanhos:

• Tamanho padrão � ocupam duas posições de alojamento (slot); • Tamanho reduzido � ocupam apenas uma posição de alojamento (slot).

Descrição Física: Descrição Física do CLP TSX 37-10: 1. Bloco com dois alojamentos, integrando a alimentação, o processador e sua memória;

2. Pontos de montagem do CLP; 3. Bloco central de visualização; 4. Porta de comunicação (TER); 5. Botão de reinicialização (RESET); 6. Tampa para acesso aos terminais de alimentação; 7. Etiqueta a ser preenchida quando na troca de bateria; 8. Tampa para acesso à bateria opcional; 9. Módulo de 28 ou 64 I/Os, que por conveniência são colocados no primeiro alojamento; 10. Tampa de acesso para conexão do mini bloco de extensão; 11.Dispositivo para montagem em trilhos DIN.

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Descrição Física dos CLPs TSX 37-21 / TSX 37-22: 1. Bloco com três alojamentos, integrando a alimentação, o processador e sua memória básica; 2. Ponto de montagem do CLP; 3. Bloco central de visualização; 4. Porta de comunicação (TER); 5. Porta de comunicação auxiliar (AUX) para comunicação com a interface homem –

máquina; 6. Alojamento para um cartão de extensão de memória. Se nenhum cartão está presente, este

alojamento é equipado com um soquete que deve ser colocado no lugar; sua remoção causa a parada do CLP.

7. Tampa para acesso aos terminais de alimentação; 8. Etiqueta a ser preenchida quando na troca da bateria; 9. Terminais de alimentação; 10. Alojamento para um cartão de comunicação; 11. Tampa de acesso à bateria opcional; 12. Conector para bloco de extensão, normalmente protegido por uma tampa removível; 13. Dispositivo para montagem em trilhos DIN; 14. Conectores para funções analógicas e de contagem integradas;

Descrição Física do Bloco de Extensão:

O bloco de extensão TSX RKZ 02 permite que dois alojamentos sejam adicionados a um CLP; cada um deles é capaz de receber um módulo em formato padrão ou dois módulos em formato reduzido.

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1. Bloco com dois alojamentos de extensão; 2. Ponto de montagem para o bloco de extensão; 3. Parafuso para fixação da extensão à base; 4. Lâmpada indicadora mostrando a presença de alimentação de 24 VDC auxiliar (para relés

ou módulos analógicos); 5. Terminais de alimentação protegidos por uma tampa removível; 6. Conectores para a base do CLP.

Alimentação: Quando um CLP TSX 37-10, TSX 37-21 ou TSX 37-22 é alimentado por uma fonte

AC, esta não fornece 24 VDC para o bloco de extensão. Neste caso, se módulos de relés ou analógicos estão presentes na extensão, uma alimentação auxiliar de 24 VDC deve ser conectada aos terminais de alimentação do bloco de extensão.

A alimentação de 24 V da base do CLP fornece alimentação para seus sensores e para os I/Os de extensão se requeridos, desde que o consumo de corrente seja menor ou igual a 400 mA. Se este não é o caso, use uma alimentação auxiliar de 24 VDC adicional.

Módulos de I/O Discretos:

Os CLPs da linha TSX 37 não possuem módulos de I/O integrados. Qualquer necessidade relacionada a estas é sanada por meio do uso de módulos.

Os módulos de I/O discretos diferem-se não somente em seu formato (padrão para módulos de I/O misto e reduzido para módulos de entrada ou de saída), mas também pela sua modularidade (de quatro saídas a 64 entradas e saídas), pelo tipo de entradas (DC ou AC), pelo tipo de saídas (transistor ou relé) e pelas conexões (bloco de bornes ou conectores HE10).

Estas entradas e saídas discretas são utilizadas para o acionamento de atuadores, sensoriamento, etc.

Canais Contadores:

Os CLPs TSX 37 oferecem três métodos de contagem:

� usando as entradas discretas do primeiro módulo; � usando canais contadores integrados no CLP TSX 37-22 ; � usando módulos contadores que podem ser inseridos em qualquer posição disponível.

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Contadores Utilizando Entradas Discretas:

As quatro primeiras entradas do módulo discreto, localizado no primeiro alojamento do

CLP, fornecem dois canais contadores crescentes / decrescentes de 500 Hz independentes.

Dependendo do modo de funcionamento programado para o canal as entradas (1 e 2) assumem uma função:

� Contador Crescente ou decrescente: 1 – entrada de pulsos

2 – entrada de "reset" (contagem crescente) entrada de "preset" (contagem decrescente)

� Contador crescente / decrescente:

Primeira possibilidade – contador crescente / decrescente cuja direção da contagem é definido por software:

1 - entrada de pulsos 2 - entrada de "reset" (contagem crescente) entrada de "preset" (contagem decrescente) Segunda possibilidade - contador crescente / decrescente cuja direção da contagem é definida por hardware:

1 - entrada de pulsos 2 - seleção da direção da contagem: 0 – contagem decrescente 1 – contagem crescente Terceira possibilidade – 1 contador crescente e 1 contador decrescente por canal:

1 - entrada de pulsos (contador crescente) 2 – entrada de pulsos (contador decrescente) Quarta possibilidade – 2 entradas contadoras crescentes / decrescentes por canal com sinais deslocados em 90o:

1 - entrada de pulsos 2 - entrada de pulsos

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Contadores Integrados no TSX 37-22:

O CLP TSX 37-22 possui dois canais contadores crescentes / decrescentes de 10 kHz integrados independentes cujos parâmetros são definidos por software

Observando a figura acima podemos notar que as entradas A, B e Z permitem a utilização de sinais com amplitude de +5V ou de +24V.

Dependendo do modo de funcionamento programado para o canal (11 ou 12) os conjuntos de sinais A, B e Z assumem uma função: � Contador Crescente ou decrescente: A - entrada de pulsos

B - não conectado Z - não conectado

� Contador crescente / decrescente: Primeira possibilidade – contador crescente / decrescente cuja direção da contagem é definido por software; A - entrada de pulsos B - não conectado Z – entrada marcadora de zero (veja nota)

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Segunda possibilidade - contador crescente / decrescente cuja direção da contagem é definida por hardware; A - entrada de pulsos B - seleção da direção da contagem: 0 – contagem decrescente 1 – contagem crescente Z - entrada marcadora de zero (veja nota) Terceira possibilidade – 1 contador crescente e 1 contador decrescente por canal: A - entrada de pulsos (contador crescente) B - entrada de pulsos (contador decrescente) Z - entrada marcadora de zero (veja nota) Quarta possibilidade – 2 entradas contadoras crescentes / decrescentes por canal com sinais deslocados em 90o: A - entrada de pulsos B - entrada de pulsos Z - entrada marcadora de zero (veja nota) Nota: A entrada marcadora de zero executa uma reinicialização da contagem quando: � Contador crescente – a entrada "preset" está em nível lógico 1 e ocorre uma borda de

subida na entrada marcadora de zero; � Contador decrescente - a entrada "preset" está em nível lógico 1 e ocorre uma borda de

descida na entrada marcadora de zero;

Módulos Contadores:

Os módulos contadores são indicados para aplicações onde a freqüência do sinal a ser contado é alta. Estes módulos permitem a contagem de sinais de até 40 kHz, podendo ser encontrados com um canal ou com dois canais independentes.

Estes módulos devem ser inseridos somente nos alojamentos da base.

Entradas e Saídas Analógicas:

O CLP TSX 37-22 é o único CLP da linha TSX 37 que possui recursos integrados relativos ao processamento de sinais analógicos. Esse módulo integrado é constituído de oito entradas e 1 saída, com conversores de oito bits, 0-10V. O uso desse módulo integrado é indicado para aplicações de baixa performance.

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Nota: As entradas são numeradas de 2 a 9 e os módulos analógicos podem ser utilizados somente na tarefa MAST.

Para aplicações de alta performance ou utilizando um modelo de CLP que não possua um módulo analógico integrado utiliza-se módulos que podem ser inseridos em qualquer posição disponível.

Estrutura de Memória: A estrutura de memória do CLP TSX 3722 é composta por uma memória RAM onde

são executados os programas e uma memória Flash EPROM onde fica armazenada uma cópia de backup do programa que está sendo executado. Caso seja necessário um espaço maior de memória podemos conectar um cartão de memória PCMCIA, este possibilitaria um aumento de memória de 32 ou 64 Kwords.

Para maior compreensão dessa estrutura de memória, observe a figura abaixo (sem

cartão de memória PCMCIA);

Dados – Ficam armazenadas as words de sistema, funções do FB (contadores, temporizadores, monoestáveis, registradores e tambor (drums)), words internas ou words comuns;

Programa – Descrição e execução das tarefas pré-definidas;

Constantes – Podem ser valores iniciais ou configuração de I/Os;

Backup – Local onde fica armazenada uma cópia do programa que está sendo executado (memória Flash EPROM). Como podemos observar acima é feito um backup através de uma memória Flash EPROM do programa que está sendo executado, na falta de alimentação, por exemplo, o programa fica armazenado.

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O BLOCO DE VIZUALIZAÇÃO

Visualização dos Estados e Falhas dos Módulos:

O Bloco de visualização centraliza um grupo de serviços que são úteis para:

� Setup; � Operação; � Diagnóstico e � Manutenção do CLP. Visualizando o Estado do CLP:

A visualização do estado do CLP é feita por meio de cinco LEDs: RUN , TER ,I/O , ERR , BAT;

Aceso – uma aplicação está sendo executada Piscando – execução da aplicação está parada Apagado - nenhuma aplicação válida no CLP ou este está com falha

Aceso – troca de informações via porta de comunicação

Aceso – falha em I/O

Aceso – falha na CPU do CLP Piscando – nenhuma aplicação válida no CLP ou existe uma falha de bloqueio na aplicação

Aceso – falta de bateria falha na bateria

Fornecem informação sobre o modo corrente de visualização

Fornecem informação sobre a operação do CLP

Fornecem informação sobre os módulos no CLP ou na sua extensão

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Visualizando os Estados de I/O:

A visualização dos estados de I/O é feita por meio de dois blocos de 32 LEDs no TSX 37-10 e por meio de três blocos de 32 LEDs no TSX 37-21 / TSX 37-22, que apresentam os estados de I/O de dois ou três módulos simultaneamente. Estes módulos estão localizados nos alojamentos dois ou três da base ou nos dois alojamentos do bloco de extensão.

Um curto pressionamento no botão do bloco de visualização seleciona o grupo a ser apresentado:

• Base (o LED BASE é acesso) • Bloco de extensão (o LED EXT é aceso).

Visualização de Falhas nos Módulos:

As falhas são apresentadas no modo diagnóstico, acessível por um pressionamento longo (maior que 1 segundo) do botão no bloco de visualização, se uma entrada ou saída está com falha, seu LED correspondente pisca rapidamente.

Se um módulo está com falha (módulo faltando, não está de acordo com a configuração, módulo desligado, etc), todos os LEDs correspondentes a seu alojamento piscam lentamente. Este modo permite a visualização de falhas em todos os módulos (módulos de I/O discretos, módulos contadores, etc). Observação

Visualização de Objetos da Linguagem:

Os objetos da linguagem são visualizados por meio de três blocos de 32 LEDs que, quando o modo WORD está ativado, permite a visualização do valor de 256 bits ou de 16 words.

O modo WORD é ativado pelo posicionamento do bit %S69 em 1, sinalizado quando o LED WRD está ligado.

É possível visualizar os bits %Mi ou %Si, words %MWi ou KWi ou os estados de I/Os remotos de CLPs TSX 07.

Neste modo, o botão do bloco de visualização é utilizado para alternar entre os bytes da word apresentada (byte de baixa ordem / byte de alta ordem) ou através das words a serem apresentadas (primeiras quatro words então as próximas quatro words, etc).

A definição da forma de apresentação é feita por meio de três words do sistema:

Word de Comando e de Estado (%SW67): de objeto (bits 0 – 3) : estes quatro bits configuram o tipo de objeto a ser visualizado Tipo de Objeto (bits 0-3): estes quatro bits configuram o tipo de objeto a ser visualizado: 0 - %MWi (default) 1 - %SWi 2 - %KWi

Para “navegar” entre os módulos ( seleção dos módulos da base ou externos e seleção entre os 32 I/Os superiores e inferiores de um módulo de 64 I/Os ) utilizam-se curtos pressionamentos no botão do bloco de visualização. Isto é válido tanto para o modo diagnóstico quanto para o modo de visualização dos estados de I/O.

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8 - %Mi 9 - %Si B - %I e %Q de CLPs TSX 07 Binário / Hexadecimal (bit 4): este bit configura a base numérica de visualização. 0 – binária 1 – hexadecimal (default) Direção de movimento (bit 5): este bit configura a direção do movimento na tabela de words ou no grupo de bits. O movimento é iniciado pelo pressionamento do botão do painel de visualização. 0 – direção positiva (índice crescente) 1 – direção negativa (índice decrescente)

Apresentação do byte menos significativo / mais significativo (bits 6 e 7): estes bits configuram o método para apresentação de uma word no modo hexadecimal. Bit 7 Bit 6 Significado

0 0 Combinação proibida 0 1 Constante visualização do byte menos significativo 1 0 Constante visualização do byte mais significativo 1 1 Visualização alternada entre o byte menos significativo (2s) e o byte mais significativo (2s)

Erro (bit 15): este bit é posicionado para 1 quando algum parâmetro de configuração está incoerente.

Quando este bit está em 1, os primeiros 16 LEDs da terceira parte do bloco de visualização são ativados e os demais bits são irrelevantes. Word de índice (%SW68):

A word de índice é dividida em 2 bytes: - índice corrente (bits 0 – 7) - máximo índice (bits 8 – 15)

A finalidade de cada um desses bytes dependerá do tipo de objeto a ser apresentado: WORD As words apresentadas são gerenciadas na forma de tabela.

Índice corrente – posição corrente na tabela. Máximo índice – tamanho máximo da tabela.

BITS

Os bits são sempre mostrados em grupos de 64. Índice corrente – indica o número do grupo atualmente sendo apresentado. Máximo índice – não é utilizado.

BITS DE I/Os REMOTOS

Os I/Os consecutivos de dois CLPs TSX 07 no barramento de I/O remoto são apresentados nos dois primeiros blocos de visualização. As entradas são apresentadas pelos 16 LEDs localizados na parte superior dos blocos e as saídas pelos 16 LEDs na parte inferior.

Índice corrente: endereço de ligação do TSX 07 apresentado no primeiro bloco de visualização.

Máximo índice: não é utilizado.

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O índice corrente é apresentado pelos 16 LEDs localizados na parte inferior do terceiro

bloco de visualização. Cada pressionamento do botão do bloco de visualização incrementa ou decrementa este índice de acordo com a direção de movimento configurado.

Word de endereçamento (%SW69):

Esta word contém o endereço da primeira word na tabela, ou seja, o endereço da primeira word a ser apresentada.

A word %SW69 não é usada com bits. Para maior compreensão da configuração dessas

words observemos a figura abaixo;

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PORTAS DE COMUNICAÇÃO

Como padrão, os CLPs TSX 37 integram uma ligação multifuncional por meio da porta de comunicação.

Os CLPs TSX 37-10 tem uma porta de comunicação assinalada como TER.

Os CLPs TSX 37-21 e TSX 37-22 têm duas portas de comunicação distintas, assinaladas como TER e AUX, que são funcionalmente idênticas.

Elas permitem conexão simultânea de um terminal de programação e de uma interface

homem - máquina.

Conexões:

A porta de comunicação assinalada como TER (comum a todos os tipos de CLPs da linha TSX 37), pode ser usada para conectar qualquer dispositivo suportando o protocolo UNI-TELWAY, e em particular dispositivos que não tenham sua própria fonte de alimentação (terminal de programação FTX 117, cabo conversor RS 485 / RS 232, caixa de isolação TSX P ACC 01, etc).

A porta de comunicação assinalada como AUX (encontrada nos CLPs TSX 37-21 e

TSX 37-22), pode ser usada somente para conectar dispositivos que tenham sua própria fonte de alimentação (painel do operador, CLP, etc).

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Terminal de Programação: Exemplos de conexão:

Nota: O cabo TSX P CU1030 não opera na porta de comunicação AUX dos CLPs TSX 37-21 e TSX 37-22. Painel do Operador: Exemplos de conexão:

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Terminal de Programação e Painel do Operador:

A porta de comunicação do CLP pode manipular dois dispositivos simultaneamente: um terminal de programação e um painel do operador.

Os CLPs TSX 37-21 e TSX 37-22 têm duas portas de comunicação e, portanto cada

porta pode receber um destes dispositivos. Devido ao terminal de programação FTX 117 não ter sua própria fonte de alimentação, ele deve ser conectado a porta de comunicação TER. Exemplo de conexão:

O CLPs TSX 37-10 tem somente uma porta de comunicação. Para conexão simultânea de um terminal de programação e de um painel do operador, um caixa TSX P ACC 01 deve ser usada.

Independente do tipo de CLP, outro dispositivo conectado pode ser removido sem

deterioração da operação do outro.

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CARTÕES DE COMUNICAÇÃO PCMCIA

Os CLPs TSX 37-21 / TSX 37-22 são conectados em redes e em barramentos de comunicação por meio de cartões de comunicação PCMCIA.

Cada cartão PCMCIA TSX SCP 111/ TSX SCP 114 suporta um padrão físico diferente.

Esta família de cartões consiste de dois produtos. Os padrões físicos suportados pelos cartões são os seguintes:

• RS 232-D; • RS 485 (compatível com o RS 422).

Os protocolos que podem ser usados para cada cartão PCMCIA são os seguintes:

• Protocolo Modbus / Jbus; • Protocolo UNI-TELWAY;

• Ligação assíncrona em modo caractere.

A determinação dos parâmetros (setup), o uso e a manutenção de cartões PCMCIA são feitas usando o software de programação PL7 Micro para CLPs da linha TSX 37.

Características Físicas:

Os cartões PCMCIA consistem dos seguintes elementos:

1.Cartão. 2.Corpo. 3.Conector PCMCIA. 4.Tampa superior. 5.Tampa removível. 6.Cabo de conexão com ferrolho.

Conexão do cartão PCMCIA

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Diagnósticos Visuais do Cartão PCMCIA:

As lâmpadas indicadoras do cartão PCMCIA indicam tanto o modo de operação da

comunicação quanto fornecem diagnósticos do cartão. ERR COM Significado Ação Corretiva

Dispositivo não está ligado Nenhum diálogo

Cheque a alimentação e a conexão com o cartão

Operação normal NS Falha séria Troque o cartão Falha operacional Cheque a configuração e a conexão ao barramento de

comunicação Falha operacional Cheque configuração

Indicador aceso Indicador apagado Indicador piscando NS: não significativo (a lâmpada indicadora pode estar em qualquer um dos estados descritos anteriormente).

Conexão do Cartão TSX SCP 114: Conexão a um Barramento UNI-TELWAY:

O cartão TSX SCP 114, com RS 485 como o suporte físico, é conectado a rede UNI-TELWAY usando o cabo TSX SCP CU 4030, por meio do conector de cabos TSX SCA 50.

Lâmpadas indicadoras

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Descrição do cabo TSX SCP CU 4030: O conector PCMCIA miniatura de 20 pinos suporta os seguintes sinais:

Conexão a um Barramento Modbus:

O cartão TSX SCP 114 PCMCIA é conectado ao barramento Modbus por meio do cabo de ligação serial TSX SCP CM 4030. Este cabo é conectado a caixa de junção TSX SCA 50.

Descrição do cabo TSX SCP CM 4030

O conector PCMCIA miniatura de 20 pinos suporta os seguintes sinais:

Importante:

No momento da ligação de um CLP em rede por meio de um cartão PCMCIA deve-se ter em mente que o tipo de cartão e o tipo de cabo utilizado dependerá do padrão físico e do protocolo utilizados na rede.

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NORMA IEC - 1131

Generalidades: História da norma IEC 1131:

A “International Electrotechnical Commission” (IEC) designa ao “Comitê de Investigação 65A” a definição de uma norma específica referente aos Controladores Lógicos Programáveis com o objetivo de responder a crescente complexidade dos sistemas de controle e a diversidade de controladores incompatíveis entre si. Contendo: IEC 1131-1- Informações gerais (1992) IEC 1131-2- Especificações e ensaios de equipamentos (1992) IEC 1131-3- Linguagens de programação (1993) IEC 1131-4- Recomendações ao usuário IEC 1131-5- Especificações de serviços de mensagem Vantagens da norma IEC 1131-3: • Diminuição dos problemas de formação; • Homogeneidade na documentação das aplicações: estrutura de programas idêntica, objetos

pré-definidos, etc. • Variedade de linguagens standard: cada função de uma aplicação pode ser programada na

linguagem que melhor se adapte para assegurar o melhor resultado. • Facilidade para a portabilidade dos programas;

A norma define: Para todas as linguagens de programação (LAD, list, grafcet ...)

• A sintaxe e representação gráfica dos objetos, • A estrutura de programas • A declaração de variáveis. Linguagens normalizadas: • LADDER DIAGRAM (LD) - linguagem (diagrama) de contatos; • FUNCTION BLOCK DIAGRAM (FBD) - esquema de blocos funcionais; • INSTRUCTION LIST (IL) - lista de instruções; • STRUCTURED TEXT (ST) - texto estruturado; • SEQUENTIAL FUNCTION CHART (SFC) - diagrama funcional de seqüências.

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Objetos linguagem:

Os objetos pré-definidos deveram ter o nome e o tipo declarado pelo programador. Objetos pré-definidos estão definidos em 3 zonas: Podem ser: Exemplos: word da zona de entradas: %IW53 word da zona memória: %MW30 bit da zona memória: %MX41 ou %M41 double word da zona memória: %MD48 tabela de oito words: %MW4:8 Bit extraído de word: %MW0:X4 bit da zona de saídas: %QX21 ou %Q21

Linguagens de programação: Abaixo estão descritas as principais características das principais linguagens de programação; Ladder Diagram ( LD ) • Elementos gráficos organizados em linhas conectadas por barras de alimentação; • Forma gráfica dos elementos imposta; • Elementos utilizados - contatos, bobinas, funções, blocos funcionais, • Elementos de controle de programa (salto, return,...).

1. Zona memória (%M) ; 2. Zona de entradas (%I) ; 3. Zona de saídas (%Q) ;

• bits (X); • bytes (B) ; • words (W) ; • double word (D) ; • word long (L) de 64 bits .( L 12 )

Exemplos

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Function Block Diagram (FBD):

• representação de funções por blocos ligadas um a outro; • nenhuma conexão entre saídas de blocos de função; • Formação de uma rede: da saída de um bloco funcional a entrada de outro; • Nome da rede definida à direita por " : “

Function Block Diagram (IL): • Séries de instruções: cada uma deve começar em uma nova linha • Uma instrução = um operador + um ou mais operandos separados por vírgulas • Nomes opcionais seguidos por :¨ • Comentário opcional deve formar o último elemento de uma linha e ser definido entre (*) ; • Blocos de função ligados por um operador específico (CAL) utilizando entradas do bloco

funciona como operadores.

Label Operador Operando Comentario

MARCHA : LD %IX1 (* pulsador *)ANDN %MX5

ST %QX2 (* marcha *)L10 : LD %IW12

ADD 1 ST %MW41 JMP SET_OUT

Exemplos

Exemplo

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Structured Text (ST): • Sintaxe similar ao PASCAL, permitindo a descrição de estruturas algorítmicas complexas. • Sucessão de enunciados para a destinação de variáveis, o controle de funções e blocos de

função usando operadores, repetições, execuções condicionais. • Os enunciados devem terminar com " ; " Exemplo Sequential Function Chart (SFC): • descrever funções de controle seqüencial; • responsável pelo ponto de partida: a norma GRAFCET IEC 848; • etapas representadas graficamente por um bloco ou literalmente por uma construção comum

as linguagens IL e ST: • transições representadas graficamente por uma linha horizontal ou literalmente pela

construção: • condição de transição em linguagem LD, FBD, IL ou ST; • ações associadas às etapas: variáveis booleanas ou um trecho de programa escrito em uma

das cinco linguagens; • associação entre ações e etapas de forma gráfica ou literal; • propriedades (qualificações) de ação que permitem temporizar a ação, criar pulsos, de

memorizar, etc.

+----+----+l VA1 l+----+----+

l+ NOT_

FILL l+----+----+ +---+-------------------- +l FILL l---------- l P l SILO_VALVE l+----+----+ +---+-------------------- +

l+ READY

=1 WHILE J<=100 & X1<>X2 DO =J+2; END_WHILE;

Exemplo

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SOFTWARE PL7 MICRO

Características do Software

O software Pl7 Micro é uma poderosa ferramenta executada em ambiente Windows e através do menu principal, do toolbar e do status bar, nos permite construir qualquer aplicação de uma forma bem simples e fácil. Outra característica importante quanto à transferência das aplicações elaboradas para o CLP é a possibilidade de modificação destas aplicações com o programa em operação (rodando). Podemos observar estas características com mais detalhes quando estivermos desenvolvendo uma aplicação a partir do software PL7 Micro. Ambiente do Software: Agora que já definimos todas as características quanto ao tipo de linguagem, tipo de PLC, módulos a serem utilizados, etc (isso tudo é tratado com detalhes no guia prático), a tela para construção de uma nova aplicação se apresentará da seguinte maneira;

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As descrições dos objetos disponíveis para a utilização da tela de construção das aplicações (figura anterior), estão descritas com mais detalhes a seguir.

Barra de Menu: Na barra de menu temos disponíveis as funções; File, Edit, Utilities, View, Application, PLC, Debug, Options, Windows e ? (help), estas funções nos auxiliam no desenvolvimento de nossas aplicações e estão demonstradas e escritas com detalhes a seguir; File:

Edit:

• Cria, abre ou fecha uma nova aplicação feita no PL7 Micro; • Salva uma aplicação criada; • Importa / Exporta uma aplicação, programa ou símbolo; • Substitui um endereço, símbolo ou instrução feita na aplicação • Converte programas criados no PL7 – 2;

• Imprime e define os parâmetros de impressão;

• Sai do programa;

• Nome da aplicação que esta sendo executada no momento (.STX).

• Desfaz a última ação; �

• Recorta, copia, cola, move ou deleta um elemento;

• Inseri um espaço para se adicionar novos elementos; • Inseri um comentário; • Seleciona um Rung (lista de seqüência de instruções)

• Confirma ou modifica a posição de um elemento;

• Acesso a um Rung em específico.

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Utilities:

View:

Application:

PLC:

• Inicializa uma seqüência de animação; • Acesso aos conteúdos de uma subrotina; • Faz a animação ou paralisa as variáveis do programa.

• Mostra um endereç ou símbolo;

• Modos de visualização;

• Oculta ou não a Paleta dos objetos.

• Relaciona uma variável aos diversos pontos de sua aplicação (Ref. Cruzadas); • Configura os módulos que serão utilizados na aplicação; • Configura as variáveis que serão utilizadas (TM, MN, C, etc..); • Permite criar ou selecionar um modo ou subrotina; • Seleciona a documentação a ser impressa; • Cria uma seqüência para utilizar uma animação;

• Acesso ao editor e funções da biblioteca.

• Conecta-se ao CLP; • Define os endereços de memória do CLP que serão

utilizados pela aplicação; • Transfere ou compara um programa enviado para o CLP;

• Descreve as condições da memória do CLP;

• Executa, para ou inicializa a execução de uma aplicação que já foi transferida para o CLP;

• Cria um backup ou executa um diagnóstico da aplicação.

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Window:

Debug:

Options:

Help:

• Exibi as janelas das aplicações que estão sendo analisadas em

modo cascata, com título vertical ou horizontal; • Organiza os ícones;

• Fecha uma ou todas as janelas;

• Aplicações presentes.

• Controla as tarefas; • Nesse bloco de funções pode-se determinar um

início e um final que será executado o programa para se fazer uma verificação, por exemplo (step-by-step);

• Breakpoint; • Opções para se fazer o monitoramento das

aplicações.

• Seleciona o tipo de ajuda; • Ajuda sobre a conversão do PL7-2.

• Seleciona um disco e diretório de trabalho; • Habilita ou não a barra de Toolbar; • Habilita ou não a barra de Status Bar;

• Habilita ou não a barra de Debug Bar.

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Ferramentas para Construção das Aplicações: Temos disponíveis vários conjuntos de ícones para a construção das aplicações em LADDER que nos proporciona um acesso mais rápido às funções disponíveis; O Toolbar: Caso esta barra não esteja visível na tela de construção, Clique em Options no menu principal e escolha a opção Toolbar. Abaixo estão demonstradas a barra do toolbar e uma breve descrição da função dos botões;

Organiza as janelas de forma vertical Organiza as janelas de forma horizontal

Organiza as janelas em cascata

Hab./Desab. a animação dos elementos

Para a execução de um programa no CLP

Executa o programa no CLP

Conecta o CLP (on line) Desconecta o CLP (off line)

Transfere os dado do CLP para o terminal

Funções da biblioteca;

Configuração de animações;

Editor de documentos;

Adiciona um objeto;

Editor de variáveis;

Seleciona uma tarefa;

Configuração do CLP;

Vá para um determinado Rung (selecionado);

Confirma as ações;

Volta à ação anterior;

Imprime toda ou parte da aplicação;

Salva a aplicação.

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Paleta para a Construção da Aplicação em Ladder: Para facilitar a construção em LADDER, temos a disposição um Paleta com botões que nos permitem construir uma aplicação com mais facilidade, através deste podemos acessar os contatos (NA/NF), Blocos comparadores (COMP), temporizadores (TM), contadores (C), monoestáveis (MN), registradores (R), tambor (drums) (DR), blocos de funções pré-definidas (PID, etc), blocos para construção de sub-rotinas, etc. Abaixo estão demonstrados a Paleta de botões e uma breve descrição de cada botão;

Caso esta paleta não esteja visível, clique um View no menu principal e escolha a opção Palette.

Maiores detalhes sobre o uso desses botões poderão ser esclarecidos quando se estiver

construindo uma aplicação (Guia Prático do Treinamento).

Bloco de funções pré-definidas (PID, etc...)

Bloco de funções (TM, C, MN, R, DR)

Bloco para acessar as subrotinas

Bloco de comparação 2 col. e 4 lin. Bloco de comparação 2 col. e 1 lin. B Bloco de operações

Constrói um salto (jump)

Seta o bit associado para 0 qdo. este recebe nível 1

Seta o bit associado para 1 quando este recebe nível 1

Seta o bit associado para um valor inverso

Seta o bit associado para um valor recebido

Constrói uma linha em vários blocos Constrói uma linha na vertical

Constrói uma linha em um bloco Contato N

Contato P

Contato normalmente fechado Contato normalmente aberto

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Debug Bar: Assim como temos o Toolbar, o Paleta de Botões e o Status Bar (será visto adiante), temos também o Debug Bar que é utilizado para acessar algumas funções de configuração do programa que está sendo executado (isto quando o micro está conectado ao CLP). Caso esta barra de ferramenta não esteja visível na tela principal, clique em Options no menu principal e escolha a opção Debug Bar. A Paleta de funções do Debug Bar está demonstrada abaixo com uma breve descrição de suas funções;

Obs: Esta Paleta de funções só pode ser ativada quando o micro está interligado ao CLP

Execução das tarefas event Execução das tarefas fast

Execução das tarefas master Monitora as tarefas enviadas para o CLP Mostra o estado do CPU do CLP na tela

Mostra na nela apenas o paço selecionado de um programa qualquer Sai do modo step-by-step

Retorna ao módulo de uma subrotina

Aciona o módulo de uma subrotina

Pula para uma próxima seqüência ou rung

Inicia uma tarefa

Acessa um breakpoint inserido

Deleta um breakpoint

Inseri um breakpoint

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Status Bar: Para auxiliar na visualização quanto à comunicação do CLP como micro, temos disponível uma barra que fica localizada na parte inferior da tela principal. Esta barra está demonstrada abaixo com uma breve descrição de suas funções;

Indica se o programa está sendo executado ou não

Modo de operação Identifica um elemento selecionado

Indicador de animação

Endereço Network Status do CLP

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Configuração do CLP:

Quando estamos na tela do software do nosso CLP (nosso caso o PL7 Micro) e temos como intenção construir uma nova aplicação, a primeira coisa que se deve fazer é configurar o software para que este se comunique corretamente com o CLP. Nesta configuração é definido o modelo do CLP que estará recebendo o programa, os módulos que estão sendo utilizados no CLP, o cartão que estará sendo utilizado para a expansão de memória (se estiver sendo utilizado um cartão para a expansão de memória), enfim, todos os parâmetros que devem ser configurados para que o software se identifique com o modelo do CLP que estará recebendo o programa.

Para fazer estas configurações devemos seguir uma seqüência. Primeiro, estando na tela de construção das aplicações, é preciso selecionar a função que nos possibilitará fazer esta configuração, está função pode ser acessada clicando-se sobre a opção Application no menu principal ou através do ícone de configuração demonstrado abaixo;

Após ter selecionado a função de configuração (tanto através do menu principal como

através do ícone) se abrirá uma janela que nos permitirá fazer a configuração do software e hardware do nosso CLP.

1.1

1.2

1.3 1.4

1.5

1.6

1.7 1.8 1.9

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Como podemos perceber na figura anterior, a janela de configuração nos possibilita definir todos os parâmetros quanto a software e hardware do CLP, todas estas definições são descritas a seguir;

• Janela drop-down (1.1): Através desta janela é possível definir qual o modelo de CLP que

estaremos utilizando (TSX 3722 V1.5, no nosso caso).

• Configuração do Hardware (1.2): Este botão tem por finalidade fazer a configuração do hardware do CLP, quando habilitado ele acessa esta janela que estamos analisando (página anterior) para ser feita a configuração do hardware.

• Configuração do Software (1.3): Este botão nos permite fazer a configuração do software (CPU do CLP). Clicando sobre ele abre-se uma janela como demonstrado a seguir;

Observando a janela acima, podemos perceber que é possível se limitar o número de

funções do bloco de funções. • Bloco de Extensão (1.4): No caso de estarmos utilizando um bloco para extensão de

módulos, dando um duplo clique sobre os retângulos demonstrados na figura, podemos configurar os módulos que estaremos utilizando como extensão.

• E/S Analógicas On Board (1.5): Esse retângulo nos permite configurar os parâmetros das

entradas e saídas analógicas internas (On Board), dando um duplo clique sobre esse retângulo será aberta uma janela como demonstrada a seguir;

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Como podemos notar observando a figura acima, através desta janela podemos configurar a variação (range) se será feita a partir de um valor de tensão ou corrente, a filtragem do sinal (Filtering) e através das opções contidas no campo Fallback Mode on Failure podemos definir, em caso de uma falha ou problema qualquer que possa ocorrer, se o valor que estava contido na E/S analógica é armazenado e retornado quando for resolvido o problema (opção Maintain Current Value ) ou se o valor retornado será zero (opção Fallback to zero). • Contadores On Board (1.6): Além dos módulos contadores que podem ser incrementados

(TSXCTZ2A, por exemplo), temos disponíveis dois contadores internos. Para configurá-los devemos dar um duplo clique sobre o retângulo Counting (fig. 1.6), feito isto, abrirá uma janela como demonstrado abaixo;

Como podemos observar na janela acima temos disponíveis duas janelas drop-down que

nos possibilita selecionar qual dos contadores estamos configurando (janela Counter) o tipo de contagem que será executada, se crescente, decrescente ou crescente/decrescente (janela Function).

Após ter selecionado um dos contadores com um tipo de contagem qualquer (crescente

para o contador zero, por exemplo) se abrirá uma janela como demonstrado abaixo;

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Como podemos perceber na figura acima, podemos determinar para o contador zero se

contagem será feita por borda de subida ou descida, se ocorrerá a partir de um evento (opção EVT), o tipo de tarefa (MAST ou TASK), se o sinal será retornado através de componentes sólidos (Solid State Contact) ou contato mecânico (Mechanical Contact) através da opção Input Interface. Podemos também determinar através da opção Action wen Crossing Setpoint se quando o contador finalizar uma contagem preestabelecida irá ser resetado (Reset Counter) ou permanecerá em um valor final qualquer de contagem (opção Do not Reset Counter).

Todas essas configurações são válidas para o modo Configuration, temos também disponíveis as configurações para o modo Adjust, selecionado esse modo se abrirá uma janela como demonstrado na figura abaixo;

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Como podemos observar na figura anterior através dessa janela podemos configurar os valores iniciais e finais de contagem.

• CPU do TSX 3722 (1.7): Dando um duplo clique sobre a escrita TSX 3722, como demonstrado (fig. 1.7) se abrirá uma janela como demonstrado abaixo;

Como demonstrado na figura acima, através dessa janela que é aberta podemos determinar um nome para a aplicação, os modos de operação, o tipo de tarefa, os tempos de watchdog e tempo de execução das tarefas (caso tenha sido selecionado o tipo de tarefa Cyclic). Caso estivermos utilizando um cartão para a expansão de memória devemos configurar este no campo Memory Card abrindo a janela drop-down localizada no canto inferior direito. Os cartões disponíveis para a expansão de memória são de 32Kbytes e 64 Kbytes.

• Comunicação (1.8): Temos também disponível o retângulo Comm (fig.1.8) que nos permite configurar todos os parâmetros de comunicação do CPL com algum dispositivo externo (terminal de programação, software supervisório, MMI, etc). Dando um duplo-clique sobre este retângulo se abrirá uma janela como demonstrado a seguir;

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Como demonstrado na figura acima, podemos configurar o TSX 3722 como mestre ou escravo, o protocolo de comunicação em que os dispositivos (micro, MMI, supervisório, etc) estarão se comunicando que no nosso caso é o Uni-Telway Link. Na situação de se utilizar um cartão PCMCIA para a interligação do CLP com um software supervisório, por exemplo, deve-se mudar a opção do canal de comunicação, isto é feito abrindo-se a janela drop-down localizada no canto superior esquerdo da janela demonstrada acima (deve ser mudado da opção channel 0 para a opção channel 1). Realizada esta mudança será aberta uma janela como demonstrada a seguir;

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Como podemos notar foi modificado o canal de comunicação de modo que agora já se é possível utilizar um cartão PCMCIA no CLP para a comunicação com um software supervisório, por exemplo, porém é preciso ainda definir alguns parâmetros (demonstrado na figura anterior) como o tipo de cartão que estará sendo utilizado, configurar o CLP como Master ou Slave, determinar o protocolo de comunicação em que os dispositivos estarão se comunicando (no nosso caso o MODBUS) e definir os parâmetros de transmissão. • Módulos de E/S: Toda vez que se deseja utilizar um módulo de E/S deve-se configurar o CLP para que este reconheça o modelo e conseqüentemente o tipo de módulo que estará sendo utilizado no espaço reservado para os módulos, esses módulos são conectados na base do CLP. De acordo com o modelo do módulo que será selecionado, o software já trás uma janela (planilha) que será aberta para configuração dos parâmetros desse módulo.

Para melhor compreensão do reconhecimento do módulo, que é feito pelo CLP, vamos configurar um módulo já conectado no bloco do CLP, vamos supor que estivéssemos conectados nas entradas 1 e 2 do bloco do CLP o módulo de I/O digitais TSX DMZ28DR (16 entradas e 12 saídas), para configurar este módulo devemos dar um duplo clique sobre o espaço reservado ao módulo como demonstrado abaixo;

Dando um duplo clique sobre o espaço como demonstrado acima se abrirá uma janela com a opção de todos os módulos que poderíamos configurar para fixar sobre essa área reservada no bloco do CLP. O módulo que iremos configurar é um módulo de E/S digital, como já foi dito, portanto;

Duplo Clique

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No campo Family está à opção de todos os módulos que podemos configurar para fixar sobre a parte do bloco selecionada, no caso desse espaço que nós selecionamos só podemos conectar módulos digitais com um dos modelos descritos no campo Module, se fossemos conectar um módulo de E/S analógico, de contador ou qualquer outro módulo, deveríamos selecionar outro espaço disponível no bloco do CLP que nos desse a opção de configurar o módulo correspondente. Selecionado o tipo do módulo no campo Family e o modelo correspondente no campo Module podemos clicar em OK e o módulo foi reconhecido pelo sistema. Agora em vez de aparecer o espaço em branco o espaço aparecerá em amarelo com o modelo do módulo descrito;

Após ter configurado o módulo como acabamos de fazer, toda vez que dermos um duplo clique sobre o espaço selecionado será apresentada uma janela com todas as propriedades referentes a esse objeto.

No nosso caso por se tratar de um módulo digital se abrirá a janela a seguir;

Módulo Configurado

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Como podemos perceber na janela acima podemos configurar todos os parâmetros referentes as E/S digitais, se tivéssemos configurado um outro módulo qualquer (contador, E/S analógico, etc) poderíamos configurar os parâmetros referentes a esse módulo.

Configuração das Variáveis:

Podemos através de várias janelas (planilhas) fazer a configuração ou declarar todas as variáveis que possam estar envolvidas no sistema. Essas variáveis podem ser internas (posições de memória), podem ser constantes de sistema (estas só podem ser declaradas) ou temos também a possibilidade de definir as variáveis dos FBs (contadores, registradores, drums, monoestáveis e temporizadores). Para ser feita a seleção do que estará sendo configurado devemos acessar a opção Application no menu principal e Variables no sub menu, feito isto se abrirá uma janela como demonstrado abaixo;

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Variáveis de Memória (%Mi): Temos disponíveis no sistema 256 Words e como podemos observar na figura anterior, na janela de configuração das variáveis temos uma janela drop-down (canto superior esquerdo) que nos permite selecionar se estaremos fazendo a seleção à configuração das variáveis de memória, do sistema (estas só podem ser declaradas e não configuradas), de uma constante qualquer ou se estaremos configurando alguns dos FBs (contadores, temporizadores, monoestáveis, drums e registradores). Para fazermos a configuração das variáveis interna de memória, devemos selecionar a opção MEMORY na janela drop-down. Feito isto basta determinarmos se estaremos se tratando de um Ebool (% Mi), um Byte (%MBi), uma Word (%MWi), uma Doble Word (%MDi), ou uma tipo de dado Real (%MFi), esta seleção é feita através da janela drop-down como demonstrado na figura anterior (canto superior direito). Agora deve-se atribuir uma cadeia de caracteres no campo Symbol e inserir algum comentário, se necessário, no campo Comment. Após ter sido definido um nome (campo Symbol) para uma das posições de memória qualquer, toda vez que for digitado esse nome na aplicação esta variável será declarada (%MW3, por exemplo). Variáveis do Sistema (%Si): No sistema, temos já pré-definido 128 variáveis que não podem ser alteradas, porém, podem ser declaradas a qualquer momento que se esteja construindo uma aplicação qualquer.

Para ser exibida a janela que nos permite declarar uma cadeia de caracteres, que nos permita declarar uma variável do sistema qualquer, devemos selecionar na janela drop-down a opção SYSTEM, feito isto se abrirá uma janela como demonstrado a seguir;

Como demonstrado na figura acima, quando se trata da configuração de variáveis do sistema, basta definir o tipo das variáveis de sistema que serão utilizadas, no caso acima foram definidas as variáveis do tipo EBOOL (poderia ter sido definido como WORD). O próximo passo seria apenas definir uma cadeia de caracteres no campo Symbol que podemos definir um nome que será utilizado para declarar a variável correspondente e se necessário, poderia ser feito uma observação qualquer no campo Comment. Constantes (%Ki): Temos disponíveis no sistema 128 constantes que podem receber um valor qualquer e serem declaradas também através de uma cadeia de caracteres. Para se configurar as variáveis de uma constante, o procedimento é semelhante ao procedimento utilizado para fazer a configuração das variáveis de memória e do sistema;

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Como podemos perceber na figura acima, utilizamos novamente as janelas drop-down para fazer a seleção da variável que será parametrizada (neste caso: CONSTANTS) e definir o tipo dessas variáveis (BYTE). Falta agora inserir no campo Symbol um nome para que possamos, através desse nome, declarar a variável correspondente. Feito isto, deve-se inserir um valor no campo Value e definir sua base (defina como decimal se no campo Value for digitado um valor decimal), é bastante interessante também inserir algum comentário que identifique a constante definida, este pode ser inserido no campo Comment.

Variáveis do Bloco de Funções: Selecionando a opção PREDEFINED FB, através da janela drop-down podemos configurar todas as funções contidas no bloco de funções (contadores, temporizadores, monoestáveis, registradores e drums) que podem ser utilizadas na aplicação que esteja se construindo e, na janela drop-down ao lado, podemos selecionar qual função estaremos parametrizando e será visto com mais detalhes na parte dos blocos de funções;

Variáveis de I/Os: A opção I/O nos traz uma janela (planilha) que nos possibilita representar uma entrada, saída ou I/O qualquer que esteja conectado em algum módulo numa posição qualquer do CLP Base ou até mesmo no bloco de extensão. Esta janela está demonstrada a seguir:

Seleciona a função a ser configurada

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Como podemos observar na janela acima, temos vários endereços (campo Address) das posições de I/O e através desses podemos localizar uma posição da base, um módulo e entrada ou saída em específico para teste ou verificação quanto a erros.

Para melhor compreensão dos endereços de memória descritos no campo Address, iremos pegar como exemplo o endereço %MW0.MOD.3;

%I5.MOD.ERR Como podemos perceber acima, foi descrita uma entrada que poderia ser acionada pelo

sistema em uma possível condição de erro. Poderíamos também utilizar uma posição de memória ao invés de um I/O (%MW0.MOD.3).

Formato das Instruções: De acordo com a norma IEC 1131, estaremos descrevendo todas as funções que temos disponíveis no editor de aplicações do software PL 7 Micro. Para maior compreensão das instruções que serão descritas adiante, tem-se abaixo a identificação destas;

Endereço do módulo (posição na base ou rack)

Opção para verificar os estados de I/O através de endereços já pré definidos (campo Address)

Símbolo

Indica que é o módulo localizado na posição 5 que será analizado

Indica que a entrada será acionada se ocorrer um erro no módulo

Indica que o que será testado será um módulo

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%I Entrada do CLP; %Q Saída do CLP; %M Bit Interno; %S Bit do Sistema; %BLK Bit dos blocos de funções. Instruções Booleanas

As funções booleanas podem ser declaradas através de um endereço de memória qualquer (bit interno) ou através de módulos de E/S digitais (bit de I/O)

As instruções booleanas que temos disponíveis no sistema estão descritas a seguir;

Símbolo Código Operando

Blocos de Função: Através do bloco de funções podemos inserir contadores, temporizadores, registradores, monoestáveis e drums. Estando na janela que nos possibilita a construção das aplicações em ladder, para selecionar uma função devemos clicar sobre o ícone FB localizado no Paleta de ícones para construção de aplicações em ladder;

Todas as funções que estaremos descrevendo podem ser parametrizadas também através

das planilhas das variáveis quando se deseja declarar qualquer uma dessas funções através de um Symbol como já foi visto com detalhes nos tópicos anteriores.

Após ter clicado sobre o ícone FB (fig. anterior) se abrirá uma janela como demonstrado

abaixo;

LD %I, %Q, %M, %S, %BLK LDN %I, %Q, %M, %S, %BLK LDR %I, %Q, %M

LDF %I, %Q, %M ST %Q, %M, %FBs S %Q, %M, %FBs R %Q, %M, %FBs STN %Q, %M, %FBs

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Todas as funções disponíveis no bloco podem ser acessadas dando um duplo clique

sobre uma das opções como demonstrado acima e estão descritas a seguir com detalhes que torne possível a utilização destas em uma aplicação qualquer; Temporizadores: Selecionando a opção TM o bloco temporizador será inserido na aplicação como demostrado abaixo;

Quanto à configuração dos temporizadores, estas podem ser feitas de três modos. Para

uma melhor compreendermos o funcionamento dos modos de funcionamento, temos as cartas de tempo dispostas a seguir; - Modo TP (Monoestável) - Modo TOF (Of-relay) - Modo TON (On-relay)

Inicializa a contagem

Gera um pulso quando é finalizada a contagem

Modo em que o temporizador estará trabalhando

%TMI.V – Valor corrente (atual) %TMI.P - Valor de preset (pré-definido) TB – Base de tempo MODIFY Y/N – Possibilita (Y) ou não (N) a modificação do valor de preset Q – Acionado de acordo com o modo pré-definido IN – Aciona o temporizador

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Após ter inserido o temporizador na aplicação, deve-se configurá-lo para que a aplicação possa ser executada da maneira desejada. Para isto devemos selecionar a opção Application no menu principal e a opção Variables no sub menu (mais detalhes sobre esta função podem ser encontrados no tópico “Configuração das Variáveis”, visto anteriormente).

Feito isto se abrirá uma janela e devemos selecionar a opção TM na janela drop-down

para configurarmos os parâmetros do temporizador;

Como podemos perceber na figura anterior, dependendo da função selecionada temos

uma janela (planilha) que será aberta para sua parametrização, no caso acima está sendo selecionado o grupo de temporizadores (TM). No campo Address estão contidos os endereços correspondentes aos temporizadores que serão configurados; no campo Symbol pode ser digitado qualquer nome que identifique o temporizador correspondente para ser utilizado na aplicação; o campo Preset deve ser preenchido com um valor de preset caso a opção PT (que pode ser habilitada no campo Mode) esteja selecionada; no campo TB podemos determinar uma base de tempo em que será feita esta temporização e a nível de identificação poderíamos inserir um comentário qualquer através do campo Comment. Temos disponíveis no sistema 64 temporizadores.

Contadores:

Selecionando a opção C o bloco contador será inserido na aplicação como demostrado abaixo;

A seleção da planilha de parametrização dos contadores ocorre da mesma maneira que

das outras funções, porém, a opção a ser selecionada é a C (counting);

Esta janela nos permite selecionar o FB (Bloco de funções).

Esta função nos permite selecionar qual a função do FB

Reseta o contador

Preseta o contador

Incrementa o valor da contagem (counter up)

Decrementa o valor da contagem (counter Down)

É acionado quando o valor de contagem passa de 0 para 9999

É acionado quando o valor de contagem passa de 9999 para 0

É acionado quando o valor de preset é igual ao valor de contagem

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Como podemos observar na figura anterior o parâmetro principal que deve ser

configurado é o campo Preset, este parâmetro determina o valor de contagem que será realizado pelo contador e os demais campos são semelhantes ao temporizador. Temos na planilha de configuração 32 temporizadores que podem ser utilizados.

Monoestáveis:

Selecionando a opção MN o bloco monoestável será inserido na aplicação como demostrado a seguir;

Carta de tempo do funcionamento do monoestável; S – Start R – Saída %MNI.P – Valor de preset %MNI.V – Valor corrente (atual) MODIF: Y/N – Possibilita (Y) ou não (N) o modo de ajuste ou reajuste do valor de preset

%MNi Habilita a entrada

Gera um pulso de acordo com um tempo definido (monoestável)

Base de tempo Valor de preset

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Após ter sido selecionado a opção MN na janela de configuração das variáveis pode-se já definir os parâmetros dos monoestáveis. Para isto selecione o endereço do monoestável correspondente ao que estará sendo utilizado na aplicação (campo Address);

Como podemos perceber na figura acima, o único parâmetro que diferencia a configuração

dos monoestáveis da configuração dos temporizadores, é que o valor digitado no campo Preset será o valor que determinará o tempo em que o monoestável permanecerá em nível alto (de acordo com a base de tempo definida no campo TB) e o valor digitado no campo Preset da planilha de configuração dos temporizadores significa o valor que será assumido quando finalizar a temporização (caso a opção TP esteja habilitada no campo Mode da planilha de configuração dos temporizadores). Neste sistema temos disponíveis oito monoestáveis que podem ser configurados.

Registradores:

Após ter selecionado a opção R o bloco monoestável será inserido na aplicação como demostrado abaixo;

Temos disponíveis no sistema quatro registradores que podem ser configurados através

da planilha de configuração das variáveis como demonstrado a seguir;

%Ri

Reseta a entrada

Armazena um dado no registrador de entrada

Armazena um dado no registrador de saída

Indica se o registrador está cheio

Indica se a pilha está vazia

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Como podemos observar acima, no campo Lenght indica o tamanho do registrador de memória que no caso acima é de 16 bits (word), no campo Mode temos duas opções disponíveis; LIFO e FIFO. LIFO (Last In, First Out) significa que o primeiro dado que foi armazenado na pilha de memória será o primeiro a ser carregado e assim sucessivamente. FIFO (First In, First Out) significa que o último dado que foi armazenado na pilha de memória será o primeiro dado a ser carregado, o penúltimo dado será o próximo e assim sucessivamente. Tambores (Drums):

Após ter selecionado a opção R o bloco monoestável será inserido na aplicação como

demonstrado abaixo;

Temos no sistema sete drums que podem ser configurados através da planilha das

variáveis. Abaixo temos demonstrado a janela de configuração que nos possibilita parametrizar um drum qualquer que será utilizado de acordo com seu endereço (campo Address);

Retorna o valor a 0

Avança p/ o próximo passo

Indica quando a seqüência é encerrada

Base de tempo

Número de passos

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Como demonstrado na figura acima, assim como ocorre com os outros blocos de funções, podemos declarar também um drum em uma aplicação qualquer através de um Symbol (cadeia de caracteres). Podemos limitar o número de passos que serão executados acessando a janela drop-down do campo Step, o número máximo de passos que podem ser executados de acordo com uma unidade de tempo definida no campo TB são 16 passos.

Para determinar uma seqüência que se queira seguir de acordo com o número de passos do drum, basta clicar sobre o botão do campo Step... correspondente ao drum que está sendo configurado. Clicando sobre um desses botões se abrirá a seguinte janela;

Nesta planilha para configuração dos passos e seqüência lógica do drum, basta clicar

sobre os quadrados correspondentes e estes irão assumir um nível alto de acordo com a lógica desejada.

Para maior compreensão do funcionamento do drum, tem-se sua carta de tempo descrita a seguir;

U - Entrada onde são gerados os pulsos para a mudança de passos; R - Reseta o DR (Volta ao passo inicial); DRi.S - Número do passo atual; DRi.F - Acionado quando o último passo é executado; DRi.V - Marca o tempo de cada passo (de acordo com a unidade de tempo definida em TB).

Step

Bit

Campo onde serão inseridas as variáveis correspondentes aos bits (seqüência lógica) e passos que serão realizados.

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Bloco de Comparação: Além de todas as funções que temos disponíveis nos blocos de funções, temos também dois blocos de comparação que nos permite fazer comparações entre dois valores. Esses valores podem ser declarados a partir de valores gravados em posições de memória, bits do sistema, resultado de operações, a partir de uma lógica qualquer pré-definida, etc. Os dois blocos que temos disponíveis no sistema estão descritos a seguir; Bloco de Comparação Vertical: Este bloco faz a comparação entre dois valores e emiti o resultado se baseando em quatro situações. Para inserir um bloco de comparação vertical devemos (na tela de construção em ladder) selecione o ícone COMP V localizado na Paleta de ícones de construção das aplicações;

Clicando sobre ícone (demonstrado acima) será habilitado o bloco de comparação vertical;

OBS: A comparação dos operandos só pode ser feita utilizando-se Words (16 bits) ou

valores imediatos. Bloco de Comparação Horizontal

Este bloco faz a comparação entre dois valores que pode ser duas words ou valores imediatos para selecionar esta função basta clicar sobre o ícone COMP H localizado na Paleta de ícones de construção das aplicações;

Clicando sobre ícone (demonstrado acima) será habilitado o bloco de comparação

horizontal;

Quando habilitado faz a comparação

Operando número 1

Operando número 2

Habilitado quando OP1 é igual ao OP2

Habilitado quando OP1 é maior que OP2

Habilitado quando OP1 é menor que OP2

Habilitado quando OP1 é diferente do OP2

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Como podemos observar acima, esse bloco é bastante interessante quando desejamos obter um valor booleano, por exemplo, para isso seria habilitado uma saída ou um bloco de operação contendo uma expressão que estaria dependendo do valor da comparação de duas words.

Tabela de Animação (Animation Table):

Através da Tabela de Animação podemos acompanhar em tempo real o funcionamento do circuito e através deste visualizar o valor atual das variáveis dos temporizadores, contadores, monoestáveis, registradores, tambores e funções booleanas que estejam envolvidas em uma aplicação pré-definida qualquer. Existem várias possibilidades de utilizarmos a Tabela de Animação, podemos utilizar a configuração automática que nos possibilita selecionar uma rung qualquer e, verificarmos o funcionamento deste podendo alterar o valor de qualquer função para testar alguma condição ou maior compreensão do funcionamento do circuito. Temos também a possibilidade de criarmos várias planilhas de animação definindo quais variáveis serão mostradas em cada planilha (através desta também podemos alterar o valor de qualquer variável).

Estando com uma aplicação já construída, para utilizarmos o Animation Table no modo automático basta selecionarmos o Rung que desejamos fazer a animação e, no menu principal clicar sobre a opção Utilities e selecionar a opção Initialize Animation Table no sub menu. Feito isto será aberta uma janela como demonstrado a seguir;

Como podemos observar na figura anterior fica bem fácil a visualização dos

acontecimentos de acordo com uma lógica pré-determinada, porém se quisermos fazer a observação do valor de variáveis que não estejam em um mesmo rung, ou até mesmo estejam declaradas a partir de uma sub rotina ou outra tarefa, teremos que utilizar o modo manual.

Qdo. Um bit é forçado a um valor 0 ou 1, isto é mostrado neste campo

Nesses campos são mostrados todos os valores atuais das variáveis selecionadas

Endereços de memória ou I/O que será analisado

Campo para inserção dos valores ou endereços

Número p/ identificação da TABLE de animação

Força um valor binário a um bit qualquer Define a base que será utilizada para demostrar os acontecimentos (BIN, ASC, DEC, Real, etc.)

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Para utilizar o modo manual devemos selecionar a opção Application no menu principal e Animation Table no sub menu. Feito isto aparecerá a seguinte janela;

Como podemos perceber na janela acima, podemos criar, abrir deletar ou renomear uma planilha de Animation Table, temos também o campo Comment para inserir um comentário qualquer que auxilie na localização dessa tabble. No nosso caso iremos criar uma nova planilha de animações e nesta inserir uma variável qualquer que esteja localizada em “qualquer parte” da aplicação (sub rotina, tarefas, etc). Para criar esta nova planilha devemos clicar sobre o botão Create, feito isto se abrirá uma nova planilha.

Após inserir todos os dados nessa planilha, iremos fechar esta janela. Quando tentarmos fechar esta , será emitida uma mensagem pelo sistema , esta mensagem significa se queremos anular a criação da nova table ou não, devemos selecionar a opção “Não”.

Selecionado a opção não se abrirá uma janela como demonstrado abaixo;

Preenchido os campos como demonstrado na figura anterior, já está criado a nova Table

e podemos acessá-la toda vez que for necessário fazer o monitoramento dessas variáveis.

Nome atribuído a Table para sua identificação

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Documentação: Uma função muito interessante para diagnosticar e construir uma documentação de uma aplicação qualquer é a função Documentation. Esta função nos possibilita selecionar a descrição de quais parâmetros serão impressos nos gerando uma documentação completa de uma aplicação qualquer. Os documentos selecionados são marcados com um quadradinho vermelho. Para acessar essa função devemos selecionar a opção Application no menu principal e Documentation no submenu, feito isto se abrirá uma janela como demonstrado a seguir;

Como podemos observar na janela acima ficaram alguns quadrados sem uma descrição, foi feito isto para que possamos analisar cada uma destas opções. Clicando com o botão direito sobre a escrita Footer , será aberta uma janela dentro da janela Documentation já aberta, na qual selecionamos Parameters;

Clicando sobre a escrita General Information será aberta uma janela como demonstrada

a seguir;

Clicando sobre a escrita Program com o botão direito e em seguida em Parameters: será aberta uma janela como demonstrada a seguir;

Clicar sobre a escrita Title Page Janela Parameters que será aberta ao clicar sobre a escrita Title Page

Campos da janela Parameters para que seja impresso na documentação o nome do projetista (campo Designer ) e o nome do Projeto (campo Project ) caso seja habilitado a opção correspondente

Clicar sobre a escrita General Information

Campo que será aberta ao clicar sobre a escrita General Information para ser digitado um comentário ou informação qualquer que seja útil a nível de aviso ou identificação

Imprime o conteúdo do que foi selecionado (número de páginas)

Seleciona as configurações físicas para serem impressas

Seleciona as configurações do Rack

Seleciona as configurações dos módulos conectados ao rack

Seleciona as configurações do software

Imprime um layout da aplicação

Seleciona o ladder ou Instruction List de quais tarefas serão impressos

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Clicando sobre a escrita Data e em seguida Parameters será aberta uma janela como demonstrada a seguir;

Clicar sobre a escrita Data

Opções para configuração de como serão impressos os diagramas feitos em Instruction List ou em Ladder (se utilizado o modo endereço ou símbolos)

Janela Parameters que será aberta ao clicar sobre a escrita Data

Janela Parameters que será aberta ao clicar sobre a escrita Program/Parameters

Se utilizado o modo endereço ou símbolos

Opções para configuração de como serão impressos os diagramas feitos em Instruction List ou em Ladder

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Clicando sobre a escrita Cross Rreferences e em seguida Parameters será aberta uma

janela como demonstrada a seguir;

Após ter preenchido todos os campos das janelas como mostrado nas figuras anteriores toda a documentação referente a aplicação será impressa de acordo com a configuração dos parâmetros como já foi dito.

Clicar sobre a escrita Cross References

Opções para configuração de apresentar endereços ou símbolos

Janela Parameters que será aberta ao clicar sobre a escrita Variable cross references