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Teorias da Administração

Teorias da Administração. GRANDES ESTRUTURAS Século XX = grandes empresas demandando mais do que a organização do chão de fábrica. Necessidade de uma

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GRANDES ESTRUTURAS

Século XX = grandes empresas demandando mais do que a organização do chão de fábrica. Necessidade de uma Teoria da Administração mais geral.

As grandes empresas passaram a desenvolver fórmulas para se organizarem internamente e profissionalizar sua administração. Isso as tornou capazes de continuar a crescer e sustentar seu crescimento.

Precursores dos avanços nessa área:

• Daniel McCallum

• Harrington Emerson

• Pierre du Pont

• Alfred Sloan PLT – página 86

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DANIEL McCALLUM

O escocês Daniel Craig McCallum (21 de janeiro de 1815 - 27 de dezembro de 1878) foi um engenheiro ferroviário, conhecido como um dos pioneiros da gestão. 

Como diretor geral de uma ferrovia nos EUA,

desenvolveu um organograma para atribuir a cada chefe

de território a responsabilidade e autoridade sobre um

número determinado de empregados. A ideia de McCallum

logo foi copiada por outras ferrovias e em seguida, por

empresas de todos os ramos de atividade, tornando-se a

técnica padrão para representar a divisão do trabalho.

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HARRINGTON EMERSON

Harrington Emerson foi um engenheiro e um dos auxiliares de Frederick Taylor, responsável pela popularização da Teoria da Administração Científica e um dos representantes da sua transição em Administração Geral. Os seus principais trabalhos foram a simplificação dos métodos de estudo desenvolvidos por Taylor e o desenvolvimento dos primeiros trabalhos sobre seleção e recrutamento de trabalhadores.

Em 1.899 fundou a Companhia Emerson, que foi a primeira empresa de consultoria em Administração. As ferrovias eram seus clientes mais importantes. Apostava no aumento da eficiência e redução do desperdício.

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PIERRE du PONT

Du Pont criou uma estrutura organizacional hierárquica e centralizada, desenvolveu técnicas de contabilidade e previsão de mercado, adotou estratégias de diversificação e investiu em P&D. Introduziu o princípio do ROI, utlizando a técnica conhecida como a fórmula DuPont.

PLT – página 87

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ESTRUTURA

PLT – página 88

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DESCENTRALIZAÇÃO

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ALFRED SLOAN

Quando entrou na empresa, na década de 20, a GM era o caos, um emaranhado de negócios dispersos e desordenados. Endividada e com a produção à beira do colapso, a General Motors quase foi à falência. Sloan assumiu a presidência em 1923 e criou as divisões corporativas. Sua missão: dar suporte à produção, prover recursos financeiros, organizar fábricas, suprir mão-de-obra. A organização, sob seu comando, passaria a ser controlada por orçamentos, sistemas de contratação, relatórios de vendas.

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ALFRED SLOAN – IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA

Sloan criou quatro grupos de divisões na GM:

PLT – página 89

Algumas unidades centrais foram criadas: engenharia civil, recursos humanos, administração de imóveis, compras e vendas.

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ALFRED SLOAN – POLÍTICA DE PRODUTOS

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MOONEY E REILEY

Mooney e Reiley foram os pioneiros no esforço para criar a definição do processo de administrar, afirmando que a eficiência das operações produtivas, embora importante, não era suficiente para assegurar a realização dos objetivos da empresa. A organização toda deveria ser eficiente e, para isso, precisava da coordenação eficiente de todas as suas inter-relações. Usando a analogia da mente e do corpo para a administração e a organização, Mooney e Reiley formularam seus princípios de organização: 

• Coordenação: o arranjo ordenado do esforço do grupo, para realizar unidade de ação na perseguição de um propósito comum. A coordenação origina-se da autoridade. • Princípio escalar: em toda organização, há uma hierarquia dos graus de autoridade e da responsabilidade correspondente. Os líderes, os representantes da autoridade, são designados por meio de delegação. • Princípio funcional: distinção entre diferentes tipos de deveres. Todas as organizações têm diferenciação funcional, no sentido de que as pessoas desempenham diferentes tipos de tarefas, como produção, vendas, contabilidade, e assim por diante. A diferenciação cria a necessidade de coordenação. 

PLT – página 91

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Gulick e UrwickPara Gulick: O objetivo principal de uma organização é a coordenação. Então, as atividades similares deveriam ser agrupadas sob uma única chefia, para evitar conflitos e ineficiência.

Identificou 8 princípios que se aplicavam a todas as organizações:

1.Objetivo: toda organização deveria ser a expressão de um propósito2.Correspondência: autoridade e responsabilidade3.Responsabilidade: cada autoridade é responsável por seu subordinado4.Princípio Escalar: cadeia de comando5.Amplitude de controle: máximo 6 subordinados6.Especialização: cada pessoa deve ter apenas uma função7.Coordenação8.Definição: tarefa claramente especificada

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GRAICUNASTeorizou sobre Amplitude de controle.

Graicunas observou que, por desejarem acumular poder e prestígio, os gerentes tentavam supervisionar cada vez mais subordinados, acrescentando seções e departamentos a sua área de autoridade. No entanto, com o aumento da amplitude de controle, aumentavam também os problemas, comprometendo a capacidade de coordenação e provocando atrasos nos processos de tomar decisões.

Equação de Graicunas: Graicunas criou uma fórmula para calcular o número total de relacionamentos, conhecida como Equação de Graicunas, em que n é o número de pessoas supervisionadas:

 

n ( 2n/2 + n – 1)

 

Assim, se um chefe tem três pessoas em sua equipe,

o número total de relacionamentos é:

 

3 (2 3/2 + 3 - 1) = 18

Em uma equipe com cinco subordinados, o número total de relacionamentos é 100.

PLT – página 92

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ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS NO TERCEIRO MILÊNIO

O processo de estruturação é situacional. A estrutura que é eficaz em um momento deixa de ser em outro. Divisão do trabalho, departamentalização, cadeia de comando, descentralização, assessoria, entre outros princípios são perenes. Entretanto, à medida que o século XX chegou ao final, a situação motivou a reformulação das grandes estruturas.

A renovação foi feita por meio de 3 soluções principais:

1. Enxugamento: Prática de diminuir o tamanho das organizações (downsizing), por meio da redução de níveis hierárquicos e da quantidade de funcionários.

2. Redes: funcionamento horizontal, com pessoas que se comunicam sem restrição, em todas as direções e com liderança enxuta. Ex. do 11 de setembro.

3. Estruturas matriciais: estruturas organizacionais que coordenam duas atividades ao mesmo tempo. ( áreas funcionais e projetos, áreas funcionais e processos, áreas funcionais e áreas geográficas).

PLT – página 93

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DICA DE LEITURA

Liderança Genial de Alfred P. Sloan

Autor: Allyn FreemanEditora: QUALITY MARKAno de Edição: 2009Nº de Páginas: 264

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ESTUDO DE CASO: MST SOCIEDADE ANÔNIMA