Upload
internet
View
108
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
TERCEIRIZAÇÃO
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
1.1. PL nº 4.302/98, Executivo.
1.2. PL nº 4.330/04, do Deputado Sandro Mabel.
1.3. PL nº 5.439/05, da Deputada Ann Pontes.
1.4. PL nº 1.621/07, do Deputado Vicentinho.
1.5. PL nº 5.345/09, do Deputado Gustavo Fruet.
PROJETOS DE TERCEIRIZAÇÃO QUE TRAMITAM NA CÂMARA
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
PL nº 4.302/98, DO PODER EXECUTIVO
“Dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de trabalho temporário e na empresa de
prestação de serviços a terceiros, e dá outras providências”.
1.1. Histórico da tramitação
Em 7/12/00, foi aprovada a urgência, e, em 13/12/00, o Substitutivo adotado pela CTASP foi
aprovado pelo Plenário da Câmara, ficando prejudicado o Projeto inicial.
Encaminhado ao Senado Federal em 21/12/00, o Projeto voltou à Câmara em 17/12/02, com
Substitutivo, o qual foi despachado à CTASP e à CCJC, para deliberação.
Em 15/10/08, a CTASP aprovou unanimemente o parecer do Relator, Deputado Sandro Mabel,
com cinco destaques.
Na CCJC, o Substitutivo do Senado aguarda parecer do Relator, Deputado Colbert Martins.
Ainda não houve deliberação do Plenário sobre a Mensagem nº 389, do Poder Executivo
em 19/8/03, em que se pede a retirada da proposição.
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
1.2. Substitutivo do Deputado Jair Meneguelli, aprovado pela Câmara
O Substitutivo do Deputado Jair Meneguelli alterou a estrutura proposta pelo PL nº 4.302/98.
Principais pontos do Substitutivo da Câmara:
a) O PL nº 4.302/98 limita a terceirização às atividades-meio. Essa limitação é mantida pelo
Substitutivo do Deputado Jair Meneguelli.
b) O Substitutivo estabelece o requisito de capital social integralizado em valor igual ou
superior a R$ 250.000,00, para o funcionamento de empresa de prestação de serviços.
c) O Substitutivo torna clara disposição já prevista no PL, no sentido de que é responsabilidade
da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos
trabalhadores.
d) O Substitutivo estabelece que a empresa contratante garantirá o mesmo atendimento
médico e ambulatorial destinado aos seus empregados.
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
1.2. Substitutivo do Deputado Jair Meneguelli, aprovado pela Câmara
e) O PL inicial estabelecia a responsabilidade subsidiária e o substitutivo estabelece a
responsabilidade solidária.
f) O Substitutivo retirou a obrigação da prestadora dos serviços de fornecer,
mensalmente, a comprovação do pagamento dos salários, INSS e FGTS.
g) O Substitutivo inova em relação ao Projeto inicial, ao estabelecer o conteúdo mínimo
do contrato de prestação de serviços.
h) O PL inicial não continha previsão de multa administrativa pelo descumprimento da
lei. O Substitutivo prevê multa de R$ 5.000,00 por trabalhador envolvido.
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
1.3. Substitutivo do Senado Federal
Promoveu alterações importantes em relação ao texto aprovado pela Câmara:
a) Não limita a terceirização às atividades-meio da contratante, mas não permite
expressamente a terceirização das atividades-fim. A questão continuará a depender da
interpretação jurisprudencial.
b) Permite que a empresa prestadora subcontrate outras empresas para a realização dos
serviços.
c) Não fixa valor único para o capital social mínimo das empresas prestadora de serviços, mas
estipula um escalonamento, de acordo com o número de empregados.
d) Estabelece que o contrato de prestação de serviços deverá dispor sobre a prestação de
serviços determinados e específicos.
e) Torna facultativo garantir ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo
atendimento médico e ambulatorial destinado ao empregados da contratante.
f) Resgata a responsabilidade subsidiária prevista no PL inicial.
g) Não faz menção à comprovação de pagamento de salários, INSS e FGTS pela contratada.
h) O texto do Senado suprime o valor da multa estabelecido pelo Substitutivo da Câmara.
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
1.4. Aprovação do Substitutivo do Senado pela CTASP
Na CTASP, o Relator, Deputado Sandro Mabel, proferiu parecer pela aprovação do
Substitutivo do Senado. Em 15/10/2008, a Comissão aprovou o texto do Senado, com cinco
destaques.
Destaques relevantes:
Destaque nº 1/08, que suprimiu a “tabela” aprovada pelo Senado para o capital social
mínimo da empresa prestadora de serviços, mantendo apenas a exigência de que o capital
seja compatível com o número de empregados.
Destaque nº 2/08, resultou na manutenção da responsabilidade solidária da empresa
contratante. Em votação no plenário da Câmara pode votar a retirada do destaque nº 02,
voltando o texto para responsabilidade subsidiária (substitutivo do Senado).
Destaque nº 4/08, estabeleceu que o contrato de trabalho temporário pode versar sobre o
desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na empresa
tomadora de serviços.
TerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirizaçãoTerceirização
ANTEPROJETO DE LEI DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
Dispõe sobre a contratação de serviços terceirizados por pessoas de natureza jurídica de direito privado.
SUGESTÕES DE ALTERAÇÃO AO TEXTO APRESENTADO
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 1º Ficam regulados por esta lei os contratos
de prestação de serviços terceirizados,
pactuados com o objetivo de transferir a
execução de atividade de pessoa jurídica de
direito privado, denominada contratante, para
pessoa jurídica especializada, denominada
contratada, realizados nas dependências da
contratante ou em local por ela designado.
Parágrafo único. Deverá o contrato social da
contratada conter, em seu objeto social, o
desenvolvimento das atividades específicas
relacionadas ao serviço contratado.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 1º Ficam regulados por esta Lei os
contratos de prestação de serviços
terceirizados, pactuados com o objetivo de
transferir a execução de qualquer atividade, seja
ela meio ou fim, de pessoa física ou jurídica de
direito privado, denominada contratante, para
pessoa jurídica especializada, denominada
contratada, realizados nas dependências da
contratante ou em local por ela designado.
Parágrafo único. Considera-se pessoa jurídica
especializada aquela que possua em seu objeto
social atividades relacionadas ao serviço
contratado.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 2º O contrato regulado por esta Lei deverá
possuir cláusulas que contenham:
I – a especificação dos serviços a ser
executados;
II – o prazo de vigência;
III – a forma de controle pela contratante, em
conformidade com o previsto no regulamento a
que se refere o art. 12, do pagamento da
remuneração aos empregados da contratada,
individualmente identificados, que participaram
da execução dos serviços, bem como dos
respectivos recolhimentos do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço – FGTS e contribuição
previdenciária; e
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 2º O contrato regulado por esta Lei deverá
possuir cláusulas que contenham:
I – a especificação dos serviços a ser
executados;
II – o prazo de vigência;
III – a forma de controle pela contratante, em
conformidade com o previsto no contrato, em
prazo não superior a 3 meses, do pagamento
da salários aos empregados da contratada,
individualmente identificados, que participaram
da execução dos serviços, bem como dos
respectivos recolhimentos do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço – FGTS e contribuição
previdenciária; e
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
IV – a possibilidade de resolução do contrato,
pela contratante, quando identificado o
inadimplemento das obrigações previstas no
inciso III.
Parágrafo único. Será nula a cláusula contratual
que proíba ou imponha condição à contratação
de empregados da contratada pela contratante.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
IV – a possibilidade de resolução do contrato,
pela contratante, quando identificado o
inadimplemento das obrigações previstas no
inciso III.
Parágrafo único. Será nula a cláusula contratual
que proíba ou imponha condição à contratação
de empregados da contratada pela contratante.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 3º Integrarão o contrato os seguintes
documentos comprobatórios da regularidade da
contratada, dentre outros que possam ser
exigidos pela contratante:
I – registro como pessoa jurídica, na forma da
lei;
II – inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ do Ministério da Fazenda;
III – alvará de localização e funcionamento da
matriz, escritório, sucursal, filial ou agência na
localidade onde o serviço for executado;
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 3º Integrarão o contrato os seguintes
documentos comprobatórios da regularidade da
contratada, dentre outros que possam ser
exigidos pela contratante:
I – registro como pessoa jurídica, na forma da
lei;
II – inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ do Ministério da Fazenda;
III – alvará de localização e funcionamento da
matriz, escritório, sucursal, filial ou agência
responsável pela execução do serviço
contratado.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
IV – comprovante de entrega da última Relação
Anual de Informações Sociais – RAIS devida;
V – Certidão Negativa de Débito - CND ou
Certidão Positiva de Débitos com efeito
Negativo - CPD-EN, da Previdência Social;
VI – Certificado de Regularidade do FGTS; e
VII – Contrato Social atualizado, com capital
social integralizado considerado, pela
contratante, compatível com a execução do
serviço.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
IV – comprovante de entrega da última Relação
Anual de Informações Sociais – RAIS devida;
V – Certidão Negativa de Débito - CND ou
Certidão Positiva de Débitos com efeito
Negativo - CPD-EN, da Previdência Social;
VI – Certificado de Regularidade do FGTS; e
VII – Contrato Social atualizado, com capital
social integralizado;
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 4º O contrato será regido pelas disposições
gerais dos contratos, exceto se, na prestação
de serviços, ficar configurada relação de
emprego, nos termos do caput do art. 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 4º O contrato de prestação de serviços
terceirizados será regido pelas disposições
gerais dos contratos, exceto se, na prestação
de serviços, ficar judicialmente reconhecida
relação de emprego, nos termos do caput do
art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 5º A contratante será subsidiariamente
responsável pelo adimplemento das verbas e
encargos trabalhistas durante o período e nos
limites da execução do serviço contratado,
inclusive se houver subcontratação de serviços,
nos termos do art. 6º.
§ 1º A responsabilidade será subsidiária se a
contratante comprovar que na celebração e
durante a vigência do contrato cumpriu o
disposto nos arts. 2º, 3º e 7º, e transmudar-se-á
para solidária diante da não comprovação, pela
contratante, do cumprimento dessas
obrigações.
§2º A imputação de responsabilidade subsidiária
ou solidária refere-se a obrigações pecuniárias,
sem gerar vínculo empregatício entre a
contratante e o empregado da contratada.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 5º A contratante será subsidiariamente
responsável pelo adimplemento das verbas e
encargos trabalhistas durante o período e nos
limites da execução do serviço contratado,
inclusive se houver subcontratação de serviços,
nos termos do art. 6º.
§ 1º A responsabilidade será subsidiária se a
contratante comprovar que na celebração e
durante a vigência do contrato cumpriu o
disposto nos arts. 2º e 3º e transmudar-se-á
para solidária diante da não comprovação, pela
contratante, do cumprimento dessas
obrigações.
§2º A imputação de responsabilidade subsidiária
ou solidária refere-se a obrigações pecuniárias,
sem gerar vínculo empregatício entre a
contratante e o empregado da contratada.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 6º A contratada poderá subcontratar a
realização de parte dos serviços, desde que
previsto no contrato originário e com
autorização da contratante, que deverá exercer,
na subcontratação, a obrigação prevista no
inciso III do art. 2º.
Parágrafo único. O contrato de subcontratação
será regido pelas disposições desta lei, cabendo
à contratada assumir todos direitos e obrigações
de contratante.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 6º A contratada poderá subcontratar a
realização de parte dos serviços, desde que
previsto no contrato firmado com a
contratante.
Parágrafo único. EXCLUIR
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 7º O local da prestação de serviços deverá
ser especificado no contrato e, quando o serviço
for executado em suas dependências, deverá a
contratante:
I – manter ambiente de trabalho, inclusive seus
equipamentos e instalações, em condições
adequadas ao cumprimento, pela contratada,
das normas de segurança e saúde no trabalho;
e
II – assegurar aos empregados da contratada o
acesso às instalações disponíveis, de forma
geral, a seus empregados, no que se refere a
alimentação, transporte, atendimento
ambulatorial e condições sanitárias.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 7º O local da prestação de serviços deverá
ser especificado no contrato e, quando o serviço
for executado em suas dependências, deverá a
contratante:
I – manter ambiente de trabalho, inclusive seus
equipamentos e instalações, em condições
adequadas ao cumprimento, pela contratada,
das normas de segurança e saúde no trabalho;
e
II – assegurar aos empregados da contratada
o acesso às instalações disponíveis, de
forma geral, a seus empregados, no que se
refere a alimentação, atendimento
ambulatorial e condições sanitárias.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 8º Aos empregados da empresa contratada
serão assegurados os direitos instituídos em
dissídio coletivo ou convenção coletiva
celebrada pelo sindicato representativo da
categoria profissional respectiva.
Parágrafo único. Todos os contratos de
prestação de serviços terceirizados celebrados
na forma desta Lei deverão ser informados
pelas empresas aos sindicatos das categorias
envolvidas.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 8º Aos empregados das empresas
contratadas serão assegurados os direitos
instituídos em sentença normativa decorrente
de dissídio coletivo, acordo ou convenção
coletiva celebrada pelos respectivos sindicatos
representativos das categorias profissionais
dos empregados da contratada.
Parágrafo único. Celebrados contratos de
prestação de serviços terceirizados, na
forma desta lei, a contratante prestará, em
até 30 (trinta) dias subseqüentes a sua
assinatura, ao sindicato da categoria
profissional dos seus empregados, as
informações seguintes:a) especificação dos
serviços a serem executados;b) estimativa
de número de trabalhadores envolvidos
diretamente na execução dos serviços) prazo
de vigência; ec) local da prestação de
serviços.
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 9º A contratação ou subcontratação de prestação de serviços terceirizados com empresa não especializada no serviço contratado configura locação e fornecimento de mão-de-obra, importando na existência de relação de emprego entre os empregados contratados e a contratante, salvo nos casos permitidos por lei.
Art. 10. O descumprimento do disposto no parágrafo único do art. 1º, nos arts. 2º, 3º e caput do art. 6º, implicará a aplicação de multa administrativa, à contratante e à contratada, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) por trabalhador envolvido, dobrado na reincidência.
Parágrafo único. O descumprimento das obrigações previstas no art. 7º implicará a aplicação de multa administrativa, à contratante, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por trabalhador envolvido, dobrado na reincidência.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 9º EXCLUIR
Art. 10. O descumprimento do disposto no
parágrafo único do art. 1º, nos arts. 2º, 3º e
caput do art. 6º, implicará a aplicação de multa
administrativa, à contratante e à contratada, no
valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), dobrado na
reincidência.
Parágrafo único. EXCLUIR
TerceirizaçãoTerceirização
ANTE PROJETO DO MTE
Art. 11. O processo de fiscalização, de autuação
e de imposição de multas reger-se-á pelo
disposto no Título VII da Consolidação das Leis
do Trabalho.
Art. 12. O Ministério do Trabalho e Emprego
editará normas regulamentares necessárias à
execução desta Lei, assim como instruções à
fiscalização.
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS
Art. 11. O processo de fiscalização, de autuação
e de imposição de multas reger-se-á pelo
disposto no Título VII da Consolidação das Leis
do Trabalho.
Art. 12. - EXCLUIR
Art. 13. Esta Lei entra em vigor três meses
após a data de sua publicação.
OBRIGADO!!!