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ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
DE OBRAS LEXICOGRÁFICAS
Profa. Dra. Liliane Barreiros
(DLA-UEFS)
OBRAS
LEXICOGRÁFICAS?
A PalavraJá não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
Carlos Drummond de Andrade, em A Paixão Medida (1980).
1. O QUE SÃO OBRAS
LEXICOGRÁFICAS?
2. PARA QUE SERVEM?
3. COMO SÃO FEITAS?
4. PARA QUEM SE DESTINAM?
TIPOS DE OBRAS LEXICOGRÁFICAS
Dicionários
(gerais ou específicos)
Vocabulários
Glossários
Léxicoda língua
FONTES, POSSIBILIDADES E PROBLEMAS
Fontes (ger., textos escritos):
históricos, literários ou
registros de relatos orais.
Procedência da fonte
consultada
Facilidade de acesso e
entendimento do corpus;
Critérios científicos.O método filológico apoia a análise linguística.
Análise dos textos que integram os livros didáticos deLP para o Ensino Fundamental e Médio (MENDES, 1986, p. 167)
Transcrição do poema “Trem de ferro” de Manuel Bandeira.
Verso 4 - “Virge Maria que foi isso maquinista?” a forma popular “Virge”,usada pelo poeta, foi corrigida para Virgem em dois livros;
Criou-se um novo verso para o poema: “Piuí... Piuí... Piuí”, que, por sinal,aparece duas vezes, a segunda finalizando a poesia.
Em vez de “Que eu preciso”, lê-se ‘Que é preciso”; “ingazeira” passa a
“ingazeiro”; os versos “Passa poste/Passa pasto” são: “Passa
poste/Passa poste”. E há ainda a omissão da 5ª estrofe do poema, quese compõe de 16 versos [...] (MENDES, 1986, p. 167).
OS PRIMEIROS TRABALHOS LEXICOGRÁFICOS
Listas de palavras
Acádios (região central da Mesopotâmia) – século VIIa.C.
[...] eles classificavam as palavras de sua língua emgrupos de vocábulos e de expressões ligados unsaos outros pelo sentido (WELKER, 2004, p. 62).
Ex.: As tábuas sumérias (tradução da língua acadiana para a
suméria).
“A Índia, a civilização árabe, os gregos, os romanos e a Idade Médiaocidental conheceram várias formas de listas lexicais (REY, 1970, p. 19).
OS PRIMEIROS TRABALHOS LEXICOGRÁFICOSA antigüidade não produziu obras lexicográficas
no sentido que hoje damos a esse termo. Os
únicos trabalhos de cunho vagamente
lexicográfico daquelas eras são os glossários,
sobretudo os produzidos pela escola grega de
Alexandria e, entre os latinos, o Appendix Probi.
Esses precursores do moderno lexicógrafo eram,
na verdade, filólogos ou gramáticos, preocupados
com a compreensão de textos literários anteriores,
ou com a correção de “erros” lingüísticos. Os
filólogos alexandrinos, p.ex., buscaram elaborar
léxicos e glossários sobre os textos homéricos
para a sua melhor compreensão (BIDERMAN, 1984).
Appendix Probi - lista de 227 palavras,
datada do século IV a.C, de autor
desconhecido.
Ao percorrer a história das obras
lexicográficas, observa-se que os
termos dicionários, vocabulários e
glossários foram utilizados de modo
arbitrário ao longo dos séculos e,
representam, ainda hoje, uma
pluralidade conceitual para uma
mesma denominação.
Os primeiros trabalhos lexicográficos
publicados no Ocidente
O pioneirismo dos glossários (séc. VIII, IX, X e XI), que se tornaram abase para a produção dos dicionários.
A verdadeira lexicografia, porém, só se vai iniciar nos tempos modernos.Os primeiros dicionários espanhóis foram: o Universal Vocabulario deAlonso de Palencia (1490) e os vocabulários Latino Español (1492) eEspañol Latino (1495) de Antônio de Nebrija, autor também da primeiragramática espanhola (BIDERMAN, 1984a, p. 1-2).
Os primeiros trabalhos lexicográficos
publicados no Ocidente
Século XVII – Surge a lexicografia monolíngue, com destaque para o
Tesoro de la Lengua Castellana de Sebastián de Covarrubias publicado
em 1611.
A partir do século XIX, ampliou-se o número de obras lexicográficas,
principalmente, francesas.
No século XX, publicou-se uma grande variedade de dicionários e
enciclopédias (italiana, alemã, espanhola, luso-brasileira, anglo-
americana).
Lexicografia portuguesa
Publicação da obra de
Jerônimo Cardoso em três
volumes: um vocabulário latim-
português, organizado
tematicamente; um dicionário
alfabético português-latim (1562-
1563) e um latim-português
(1569-1570).
Lexicografia portuguesa
Depois dos dicionários de Cardoso, seguiram-se os de Agostinho
Barbosa, o Dictionarium lusitano-latinum (1611), e o de Bento Pereira, o
Thesouro da Língoa Portugueza, reeditados até o século XVIII.
O Vocabulario portuguez e latino de Rafael Bluteau, dez volumes
publicados entre 1712 e 1728, também é um marco da lexicografia
portuguesa, tendo servido de base para Antonio de Moraes Silva elaborar
o primeiro dicionário exclusivamente monolíngue do português, o
Dicionário da Língua Portuguesa, de 1789 (NUNES, 2006, p. 49).
• Publicado entre 1712-1728
• 10 volumes (caráter enciclopédico)
• Abonações com indicação da referência
Primeiro a usar um corpus de uso linguístico - cerca de
406 obras de autores dos séculos XV a XVII.
Bluteau em seu Prólogo ao leitor :
“[...] não temos outra prova da
propriedade das palavras, que o uso
delas, e deste uso não há evidência
mais certa, e permanente, que a que
nos fica nas obras dos Autores, ou
manuscritos ou impressos”.
Dicionário da Língua Portuguesa (1789)
Elaborado por Antonio de Moraes Silva
Baseou-se em 203 autores dos séculos XV a XVIII
1º Dicionário de língua que registrou o vocabuláriomais usual na língua escrita e oral da época,indicando os diferentes níveis de linguagem e a áreade conhecimento
• 2ª edição (1813) – considerada como um modelo
básico da Lexicografia Portuguesa
• Estrutura do verbete do dicionário (entrada, classe
gramatical, definição com exemplos tirados de
autores, com indicação da referência: obra, capítulo,
tomo, página etc.)
Lexicografia portuguesa
Dicionário da Língua Portuguesa, de Bernardo de Lima e Melo Bacelar, de 1783;
Diccionario da Lingoa Portugueza da Academia Real das Sciencias de Lisboa, de
1793;
Novo Diccionario da Lingua Portugueza, de Eduardo Augusto de Faria, de 1848-
1849;
Grande Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza, de Frei
Domingos Vieira, de 1871-1874, em 5 vol.;
Diccionário Contemporaneo da Lingua Portugueza, de Caldas Aulete, de 1881;
Diccionario Universal Portuguez, editado por Henrique Zeferino de Albuquerque,
de 1882;
Novo Diccionário da Lingua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo, de 1899.
A LEXICOGRAFIA NO BRASIL
A Lexicografia no Brasil
“A carta de Caminha, ‘certidão de nascimento
do Brasil’, pode ser considerada como
inauguradora de um discurso lexicográfico” (NUNES, 2006, p. 61).
A Lexicografia no BrasilSéculos XVI e XVII –descrição das línguas indígenas: destacam-se as gramáticas do tupi, de Anchieta (1595) e de Figueira (1621), e do kariri, de Mamiani (1699), bem como o Vocabulário na Língua Brasílica, de José Joaquim Machado de Oliveira.
A Lexicografia no Brasil
No final do século XVIII e início do XIX, com o
movimento romântico e a Independência,
começaram os estudos sobre o português do Brasil.
Século XX, destacam-se a publicação de três obras:
1. O dialeto caipira, de Amadeu Amaral (1920),
2. O linguajar carioca, de Antenor Nascentes (1922)
e
3. A língua do Nordeste, de Mário Marroquim (1934).
A Lexicografia no Brasil 1938 – Pequeno Dicionário Brasileiro da
Língua Portuguesa (Orgs. José Baptista da
Luz, Hildebrando de Lima, Gustavo Barroso
e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira);
1939 – Grande e Novíssimo Dicionário da
Língua Portuguesa, de Laudelino Freire;
1961 – Dicionário da Língua Portuguesa,
de Antenor Nascentes;
1975 – Novo Dicionário da Língua
Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda
Ferreira, que foi reeditado em 1986.
A Lexicografia no Brasil 2000 – publicada a versão Aurélio Século XXI.
2001 – Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa, idealizado por Antônio Houaiss, o
dicionário conta com a participação de 181
colaboradores e apresenta 228.500 entradas,
configurando-se como o maior dicionário da
língua portuguesa em número de verbetes.
Dicionários eletrônicos e online
As listas de palavras evoluíram para os glossários, depois para os
vocabulários e ambos contribuíram para a composição dos dicionários,
que hoje em dia podem ser disponibilizados virtualmente de maneira
dinâmica e com baixo custo.
Cada projeto de dicionário é único e fala por si mesmo sobre seu
conjunto de regras específicas, mas o vasto alcance das tarefas
demanda uma organização rigorosa de fazer o melhor uso possível das
fontes e das equipe. A crença comum de que a elaboração de um
dicionário começa com a definição de palavras é tão ingênua como a
idéia de que a construção de um prédio começa com a compra de
materiais de construção (LANDAU, 2001, p. 343 apud KRIEGER, 2006, p. 141).
A PRÁTICA DO LEXICÓGRAFO
Praxis da investigação
científica –
FAZER SABER
Praxis tecnológica –
SABER FAZER
Decisões teóricas
e metodológicas
Codificaciones lexicográficas cuyo objeto lo constituyen
discursos individuales son – por lo general – los glosarios,
diccionarios o vocabularios de obras literarias (a veces pueden
ser también de otros textos; […]). Codificaciones lexicográficas
del discurso colectivo son los llamados ‘thesauri’ (o ‘tesoros de
la lengua’), que registran todas las palabras […] (HAENSCH,
1982a, p. 97).
Barbosa (2001, p. 33-39), ao examinar a caracterização dos três tipos básicos de
obras lexicográficas, de acordo com o modelo de Muller, de 1967, e de Coseriu, de 1978, faz
a seguinte associação: os dicionários de língua estão no nível de atualização do
sistema, com todo o léxico disponível, expressando-se através do lexema. Os
vocabulários no nível da norma, são representados por conjuntos de
vocabulários ou conjuntos terminológicos (fundamentais, técnico-científicos e
especializados) e manifestam por meio dos vocábulos ou termos. Os glossários
estão no nível da fala e trabalham com os conjuntos reunidos em determinado
texto, manifestando-se através das palavras. Assim, as unidades que o
lexicógrafo seleciona e as informações gramaticais e semânticas que sobre elas
são fornecidas dizem respeito a um corpus, exteriormente delimitado, que
funciona como discurso individual, como exemplo de um ato de fala produzido
num dado tempo e lugar. Nesta perspectiva, um glossário será um “dicionário de
discurso” e não um “dicionário de língua” (BARBOSA, 2001, p. 43).
GlossárioConjunto de glosas de um determinado texto, ou seja, comentários e
explicações acerca das palavras utilizadas.
“[...] cuando las glosas aparecen en forma alfabética o sistemática, al
final de un texto, hablamos de ‘glosario’ (HAENSCH, 1982a, p. 106).
“[...] las explicaciones o los equivalentes se pueden colocar
paralelamente al texto, en el margen de la página (glosas marginales) o
entre las líneas (glosas interlineales)” (HAENSCH, 1982a, p. 101).
Barbosa (2001) faz a distinção entre vocabulário e glossário, por um
critério qualitativo-quantitativo:
◦ [...] o vocabulário busca ser representativo de um universo de discurso – que
compreende, por sua vez, n discursos manifestados –, pelo menos; configura
uma norma lexical discursiva; o glossário pretende ser representativo da
situação lexical de um único texto manifestado (no limite, de um macrotexto)
em sua especificidade léxico-semântica e semântico-sintáxica, numa situação
de enunciação e de enunciado, numa situação de discurso exclusivas e bem
determinadas (BARBOSA, 2001, p. 36).
Haensch (1982a) elenca oito critérios práticos que possibilitam
refletir teoricamente, numa perspectiva histórico-cultural, sobre
as características que cada obra reúne em si:
Formato e extensão da obra lexicográfica
Seleção do léxico
Caráter linguístico (signos), enciclopédico (coisas) ou misto
Ordenação: alfabética ou por significados
Sistema linguístico em que se baseia (um ou vários autores)
Finalidades específicas (abrev., onomásticos, pronúncia, fraseologismosetc.)
Número de línguasDicionário tradicional ou eletrônico
1ºcritério
2ºcritério
4ºcritério
5ºcritério
6ºcritério
3ºcritério
7ºcritério
8ºcritério
Geral ou
parcial;
Exaustiva ou
seletiva;
Diacrônica ou
sincrônica;
Caráter
prescritivo ou
descritivo.
Estruturação do glossário (Atividade I Unid. 7,0)
1. Formato e extensão da obra lexicográfica: Glossário de termos
2. Caráter: Linguístico
3. Sistema linguístico em que se baseia: Vários autores
4. Número de línguas: Monolíngue
5. Seleção do léxico: Parcial, seletiva, diacrônico, descritivo
6. Ordenação: alfabética
7. Finalidades específicas: Termos da área dos estudos lexicais
8. Tipo: Tradicional impresso
Estruturação do glossárioO que deve ter:
Entrada
Definição
Fonte: autor, ano e página
Referência no final
1. Léxico
2. Palavra
3. Vocábulo
4. Lexia
Sistematização dos conceitos:
1. Lexicologia
2. Lexicografia
3. Terminologia
1. Dicionário
2. Vocabulário
3. Glossário
Lexicografia“(i) como técnica de montagem de dicionários, ocupa-se de critérios paraseleção de nomenclaturas ou conjunto de entradas, de sistemasdefinitórios, de estruturas de verbetes, de critérios para remissões, pararegistro de variantes etc.;
(ii) como teoria, procura estabelecer um conjunto de princípios quepermitam descrever o léxico (total ou parcial) de uma língua,desenvolvendo uma metalinguagem para manipular e apresentar asinformações pertinentes” (BORBA, 2003, p. 15).
Teoria lexicográfica, lexicografia teórica ou metalexicografia são as
denominações mais usuais para esse componente teórico da
lexicografía, que muitos autores começam a empregar para diferenciar
essa dimensão teórica tanto da prática concreta ou confecção de
dicionários, como de âmbito disciplinar também afím, mas claramente
diferenciado por seus objetivos e métodos, da lexicología (FERNÁNDEZ,
2003, p. 36 apud KRIEGER, 2006, p. 143).
A COMPOSIÇÃO DA OBRA LEXICOGRÁFICA
A SELEÇÃO
Método de seleção das unidades léxicas - “a importância da unidade dentro
do conjunto do vocabulário” (HAENSCH, 1982).
A MACROESTRUTURA
As entradas, geralmente, são organizadas verticalmente, em ordem
alfabética, numa perspectiva semasiológica (do significante para o
significado).
Lexicografia > abordagem lexicalA semasiologia, é certo, considera a palavra isolada no desenvolvimento
de sua significação, enquanto que a onomasiologia encara as
designações de um conceito particular, vale dizer, uma multiplicidade de
expressões que formam um conjunto. A onomasiologia implica pois,
desde o começo, numa preocupação de ordem estrutural. Dornseiff
precisa isto: “A onomasiologia e a semasiologia têm entre si a mesma
relação que um dicionário por matérias tem por um dicionário alfabético”
(BALDINGER, 1966, p. 8).
A MICROESTRUTURA E SEUS COMPONENTES
ENTRADA LEXICAL
DEFINIÇÃO ABONAÇÃO VERBETE
1ª parte
enunciativa
(cabeça do verbete)
2ª parte
Informativa (semânticas,
fonológicas, sintáticas,
etimológica, ortográfica
etc.)
DEFINIÇÃO
(o definido definiendum e o definidor definiens)
Exemplo de definição linguística conceitual perifrástica substancial inclusiva
positiva, também conhecida como definição hiperonímica (PORTO DAPENA, 2002):
balaio s.m. Cesto de cipó utilizado para carregar mercadorias.
gênero próximo diferença específica
chicara [xícara] (var. chicra) s.f. Pequeno recipiente
com asas usado geralmente para bebidas quentes.
Um dia dêsse seu Coronel Zezim bebeu uma chicra
de café quente na Feira. C3[1933] 3.3 À noite, nas
barracas, as rifas de chicaras, tijelas, caixa de
fosforos, brinquedos... O arraial se enchia de gente
das roças das redondezas. JS34b[1950] 3.7
chicra var. de chicara [xícara]
Entrada
Escrita padrão
Variação
Classe gramatical
Abonação
Definição
Código de identificação
Abonação
Código de identificação
Variação de
Exemplo de microestrutura do Vocabulário de Eulálio Motta
As lexias homógrafas foram
registradas em entradas
diferentes em razão do
sentido empregado pelo
escritor. Para cada acepção
foi atribuída uma numeração
subscrita como se vê no
exemplo:
A PARTIR DO TRABALHO LEXICOGRÁFICO:
Vários aspectos podem ser
explorados, relacionadas ao
acervo da pesquisa, à formação
histórica da língua e à variação
linguística;
Aplicação pedagógica;
Preservação de costumes e
valores culturais, expresso no uso
da língua.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:BALDINGER, Kurt. Semasiologia e onomasiologia. Alfa: Revista de Linguística, São Paulo:
UNESP, n. 9, p. 7-36, 1966.
BARBOSA, Maria Aparecida. Dicionário, vocabulário, glossário: concepções. In: ALVES, Ieda
Maria. (Org.). A constituição da normalização terminológica no Brasil. 2. ed. São Paulo:
FFLCH/CITRAT, 2001, p. 23-45.
BARBOSA, Maria Aparecida. Lexicologia, lexicografia, terminologia, terminografia, identidade
científica, objeto, métodos, campos de atuação. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE
TERMINOLOGIA, 2, 1990. Anais... Brasília, 1990.
BIDERMAN, Maria Tereza C. A ciência da Lexicografia. Alfa: Revista de Linguística. São Paulo:
UNESP, n. 28 (supl.), p. 1-26, 1984a.
BIDERMAN, Maria Tereza C. Glossário. Alfa: Revista de Linguística. São Paulo: UNESP, n. 28
(supl.), p. 135-144, 1984b.
BIDERMAN, Maria Tereza C. A estrutura mental do léxico. In: BORBA, Francisco da Silva. (Org.).
Estudos de Filologia e Linguística: em homenagem a Isaac Nicolau Salum. São Paulo: T.A
Queiroz/Edusp, v. 02, 1981, p. 131-145.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:BIDERMAN, Maria Tereza C. Teoria lingüística: lingüística quantitativa e computacional. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978.
CASARES, Julio. Introduccion a la lexicografia moderna. 3 ed. Madrid: Consejo Superior de
Investigaciones Científicas, 1992 [1950].
HAENSCH, Günther. et al. La lexicografia: de la linguística teórica a la lexicografia práctica.
Madrid: Gredos, 1982a, p. 95187.
NUNES, José Horta. Dicionários no Brasil: análise e história. Campinas, SP: Pontes; São Paulo:
FAPESP; São José do Rio Preto, SP: FAPERP, 2006.
PORTO DAPENA, José-Álvaro. Manual de técnica lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2002.
POTTIER, Bernard. Lingüística general: teoria y descripción. Trad. Maria Victoria Cantalina.
Madrid: Gredos, 1977 [1974].
REY, Alain. La lexicologie: lectures. Paris: Klincksieck, 1970.
REY-DEBOVE, Josette. Léxico e dicionário. Tradução de Clóvis Barleta de Morais. Alfa: Revista
de Linguística, São Paulo, n. 28 (supl.), p. 45-69, 1984.
WELKER, Herbert A. Dicionários: uma pequena introdução à lexicografia. 2. ed. revista e
ampliada. Brasília: Thesaurus, 2004.