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TERMO DE REFERÊNCIA
Elaboração de Projetos Arquitetônicos/Urbanísticos/Paisagísticos/Comunicação Visual e Engenharia, para implantação do parque Estadual no Morro da Serrinha, considerando as
características naturais, a manutenção dos serviços ambientais e a demanda de utilização pelos diferentes segmentos da sociedade.
Goiânia, ABRIL de 2017
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SUMÁRIO
1 OBJETO ............................................................................................................................................................................................ 3
2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................... 3
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................................................. 3
4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................................................................... 5
5 LEI DE USO DO SOLO ....................................................................................................................................................................... 8
6 ASPECTOS CONCEITUAIS ................................................................................................................................................................. 8
6.1 GERAIS .................................................................................................................................................................................. 8
6.2 O PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO ..................................................................................................................... 9
6.3 A SUSTENTABILIDADE ......................................................................................................................................................... 10
6.4 SIGNIFICAÇÃO ESPACIAL .................................................................................................................................................... 10
7 IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA / LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................................... 11
8 MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INFLUENCIA.................................................................................................................................... 14
9 PROGRAMA DE NECESSIDADES DE PROJETO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO ......................................................................... 15
9.1 HORTO FLORESTAL (A=23.000,00m²) ................................................................................................................................ 16
9.2 TRILHA ECOLÓGICA (A=53.000,00m²) ................................................................................................................................ 17
9.3 RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA (A=18.000,00m²) ............................................................................................................. 18
9.4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (A=1.000,00 m²) .................................................................................................................... 19
9.5 ACADEMIA DE ESPORTE AR LIVRE (A= 3.000,00M²) .......................................................................................................... 21
9.6 ANFITEATRO NATURAL (A= 1.000,00 M²) .......................................................................................................................... 22
9.7 PLAYGROUND INFANTIL (A= 3.500,00 M²)......................................................................................................................... 23
9.8 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (A=500,00 m²) ....................................................................................................................... 24
9.9 PÓRTICO ............................................................................................................................................................................. 25
9.10 MIRANTE (A=1.000,00m²) ................................................................................................................................................ 26
9.11 PISTA (P=1.500,00m) ........................................................................................................................................................ 28
10 PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDOS ......................................................................................................................................... 29
11 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................................................... 29
13 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ............................................................................................................................................................. 31
14 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS ................................................................................................................................................ 33
14.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E SONDAGEM TERRENO .......................................................................................... 33
14.2 LEVANTAMENTO CADASTRAL ARQUITETÔNICO .......................................................................................................... 35
14.3 RELATÓRIO E CADASTRAMENTO ÁRBOREO ................................................................................................................. 35
14.4 PROJETO BÁSICO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO .................................................................................................... 36
14.5 PROJETO EXECUTIVO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO ............................................................................................. 37
14.6 MAQUETE ELETRÔNICA ................................................................................................................................................ 38
14.7 PROJETO DE PAISAGISMO ............................................................................................................................................ 39
14.8 PROJETO ESTRUTURAL ................................................................................................................................................. 42
14.10 PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .............................................................................................................................. 50
14.12 PLANILHAS DE ORÇAMENTO DA OBRA ........................................................................................................................ 53
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1 OBJETO Contratação de empresa especializada para elaboração dos projetos
Arquitetônicos/Urbanísticos/Paisagísticos/Comunicação Visual e Engenharia, para implantação do
parque Estadual no Morro da Serrinha, considerando as características naturais, a manutenção dos
serviços ambientais e a demanda de utilização pelos diferentes segmentos da sociedade.
2 IDENTIFICAÇÃO
Proponente: SECIMA (Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades
Assuntos Metropolitanos)
Superintendente Executivo de Infraestrutura: Antônio de Cassia Neto
Local: Morro da Serrinha (Área de
domínio Estadual)
Endereço: Entre Ruas 1.106, 1.108, 1.112,
Avenida Serrinha, nos Bairros Serrinha e Setor
Pedro Ludovico, 100 ‐ Serrinha, CEP 74830‐370
Localização / Município: Goiânia UF: GO Área:
107.698,00 m²
Ocupação: Remanescente de Cerrado Stricto Sensu; depósito de entulho; ocupações
irregulares; torres de transmissão; instalações SANEAGO
Objeto de Intervenção: Elaboração de Projeto
Legislação: Lei 031 de 29 de dezembro de 1994 = APP Topo de Morro; Decreto nº 3139, de 30
de dezembro de 1997; Lei 7.091 de 12 de Junho de 1992, Decreto Nº 8.729, DE 16 de agosto
de 2016
3 JUSTIFICATIVA
A implantação do parque estadual na área permanente do Morro da Serrinha, tem por
finalidade a precípua ação de proteção e recuperação das áreas de interesse ambiental sob domínio
do Estado de Goiás. O conjunto de medidas para a requalificação e recuperação destas áreas, estão
inserida no âmbito das ações prioritárias da SECIMA (Secretaria de Meio Ambiente, Recursos
Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos), e que são imprescindíveis para
contenção do processo degenerativo dos recursos naturais em consequência da falta de
planejamento das cidades.
A urbanização do Morro da Serrinha tem por base converte‐lo em um território ativo dentro
do funcionamento de seu território, mantendo suas características ambientais, evidenciando sua
natureza e identificando suas potencialidades produtivas, propondo práticas e estratégias para um
desenvolvimento sustentável que permitam integrar o morro ao metabolismo da cidade de Goiânia.
A mitigação de processos para significação, ressignificação e proteção das áreas verdes,
corresponde à uma estratégia profícua para reversão das contradições urbanas que impactam a
maioria cidades contemporâneas, onde o crescimento urbano não se alinha com a manutenção
sustentável dos meios‐naturais.
4
O reordenamento no arranjo funcional e a definição de significado deste ambiente, se
configura por um processo de reconstrução de valores, onde o fortalecimento ocorrerá através do
entendimento da intersecção de uma Área Natural a uma Área Urbana, tendo como objetivo
elementar a interação de equilíbrio e nivelamento de tensões. Este ambiente que hoje se configura
na convergência de fraqueza das potencialidades urbanas, deverá ser adequado levando em
consideração as políticas de manutenção dos bens juntamente com políticas de uso e direito à
cidade.
Além de estar assegurada legalmente como uma APP (Área de Preservação Permanente),
levantamentos técnicos no Morro da Serrinha apontam uma área dotada de relevantes atributos
ambientais, possuidora de 71 espécies vegetais típicas do cerrado, o que indica que apesar do grau
de devastação, a área ainda conservava características ecológicas importantes e típicas dos
ecossistemas de cerrado, devendo ser preservada e protegida.
Atualmente a área encontra‐se exposta a vários fatores de degeneração vegetal, animal,
geológica e social, tais como apresentado em levantamentos in loco:
Descarte de resíduos sólidos em todo área do parque, proveniente de descartes residenciais e construção civil.
Ocupação de construções irregulares na área do morro, desconsiderando a área de APP segundo uso do solo.
Acampamentos com descartes de materiais e supressão de vegetação de proteção do morro.
Processo de destruição do revestimento vegetal e exposição do solo a processos erosivos.
5
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A implantação do parque no Morro da Serrinha está sustentado por fundamentos legais
orientadas por leis Federais, Estaduais e Municipais, onde não só há fundamentação mas sim a
obrigatoriedade por parte do poder público em proteger esta área. Sendo ainda instrumento de
regularização ocupacional por meio da instalação de um equipamento público (Parque Estadual)
para servidão à cidade.
O artigo 225, da Constituição Federal, sustentáculo do direito fundamental ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, dispõe, in verbis:
Art. 225 ‐ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo‐se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê‐lo e preservá‐lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º ‐ Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I ‐ preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
II ‐ preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III ‐ definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa
a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
[...]
VII ‐ proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam
os animais à crueldade.
O meio ambiente, erigido a direito fundamental pelo poder constituinte de 1988, é
constituído do espaço em que vivemos, circundado e integrado por todas as formas de vida, numa
perfeita interação dos elementos naturais com os elementos artificiais e culturais criados a partir da
ação antrópica.
Soma‐se a isso o dever de preservação e recuperação dos espaços livres, praças, áreas
verdes e institucionais, componentes do meio ambiente urbano, bens do patrimônio público e social.
Além disso, há as obrigações legais inerentes ao direito de propriedade estampadas no art.
1228, § 1º, do Código Civil Brasileiro, que proclama:
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“O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de
conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas
naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como
evitada a poluição do ar e das águas.”
A Lei Federal nº 12.651/12, que substituiu o Código Florestal Brasileiro e passou a
regulamentar a vegetação nativa deste País estatui:
Art. 7o. A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser
mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título,
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§ 1o. Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação
Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é
obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos
autorizados previstos nesta Lei.
No art. 4º, inciso IX Considera‐se Área de Preservação Permanente, em zonas
rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
“No topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100
(cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da
curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação
sempre em relação à base, sendo está definida pelo plano horizontal determinado
por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do
ponto de sela mais próximo da elevação.”
No âmbito do Estado de Goiás, a matéria está regulada por intermédio da Lei Estadual nº
18.104/2013, que estabelece como objetivos da política florestal, dentre outros: recuperar e
conservar as formações vegetais; conservar e proteger o meio ambiente, garantir o seu uso racional
e estimular a recuperação dos recursos ambientais; e estimular e promover a recuperação de áreas
degradadas, orientando o uso e recomposição de áreas antropizadas.
Cabe portanto ao poder Público Estadual a obrigação de promover ações concretas de
proteção da área de preservação permanente, bem como a recuperação dos danos ambientais já
causados à flora e à biodiversidade.
Sobre a obrigatoriedade do Estado em manter as qualidades ambientais do Morro da
Serrinha surge o instrumento legal para implantação do parque ecológico estadual, sua publicação
é realizada através do DECRETO Nº 8.729, DE 16 DE AGOSTO DE 2016 em que determina:
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O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições
constitucionais e legais e tendo em vista o que consta do Processo nº
201500017002274, D E C R E T A:
Art. 1o Ficam instituídas como Área Verde Urbana, denominada Parque da
Serrinha, as áreas de terras situadas na cidade de Goiânia, entre a Avenida
Serrinha e as Ruas nº 1.106, 1.108 e 1.112, no Setor Pedro Ludovico e no Bairro
Serrinha, de propriedade do Estado de Goiás, matriculadas no Cartório de
Registro de imóveis da 1ª Circunscrição da Comarca de Goiânia sob os nos R3‐951
e 33.345, medindo, no total, 11.730,95 m2, conforme levantamento
planialtimétrico cadastral realizado pela Secretaria de Estado de Gestão e
Planejamento.
Art. 2º A Área Verde Urbana de domínio público estadual instituída nos termos do
art. 1º deste Decreto destinar‐se‐á aos propósitos de recreação, lazer, melhoria
da qualidade ambiental urbana, promoção da qualidade ambiental urbana,
promoção da qualidade de vida da população da Região Metropolitana de
Goiânia, manutenção ou melhoria paisagística, proteção dos recursos hídricos,
bem como de bens, manifestações culturais e crenças religiosas, atendido o
disposto na legislação aplicável.
Art. 3º Caberão à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos,
Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, no exercício de suas
atribuições legais, a implantação e administração do Parque da Serrinha.
Parágrafo único. Para o exercício das atribuições indicadas no caput deste artigo,
as entidades e os órgãos públicos estaduais poderão celebrar convênio com
órgãos ou entidades do Município de Goiânia ou da Região Metropolitana de
Goiânia, inclusive para fins de realização e aprovação dos projetos técnicos
necessários, bem como parcerias com pessoas jurídicas de direito privado, na
forma da lei.
Art. 4º As despesas com a execução deste Decreto correrão à conta de dotações
orçamentárias próprias da Secretaria de Estado a que refere o art. 3º,
suplementadas se necessário.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 16 de agosto de 2016,
128o da República
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4 LEI DE USO DO SOLO
Inicialmente, tem‐se a parcialmente revogada Lei Complementar Municipal nº. 31, de
29/12/94, Lei de Zoneamento Urbano do Município de Goiânia, que instituiu, através do art. 86, as
chamadas ‘Áreas de Preservação Permanente’ destinadas à preservação do patrimônio ambiental
da cidade e que inclui, em seu inciso III, ‘os topos e encostas dos morros do Mendanha, Serrinha,
Santo Antônio e do Além, bem assim os topos e encostas daqueles morros situados entre a BR‐153
e o Ribeirão João Leite’, enquadrando‐os na Zona de Proteção Ambiental – I (ZPA – I). No mesmo
diploma legal, o art. 88 estabelece que não será admitido na Zona de Proteção Ambiental – I (ZPA –
I) quaisquer das categorias de uso previstas na lei.
Seguindo o mesmo viés protetivo, o Plano Diretor do Município de Goiânia,
estabelecido pela Lei Complementar 171, de 29 de maio de 2007, diz expressamente:
Art. 106. Constituem as APP’s as Áreas de Preservação Permanente,
correspondentes às Zonas de Preservação Permanente I ‐ ZPAI e as Unidades de
Conservação com caráter de proteção total e pelos sítios ecológicos de relevante
importância ambiental.
§ 1º Entende‐se por Área de Preservação Permanente ‐APP, os bens de interesse
nacional e espaços territoriais especialmente protegidos, cobertos ou não por
vegetação, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, a fauna e flora, proteger o
solo e assegurar o bem‐estar das populações humanas:
I ‐ No Município de Goiânia consideram‐se Áreas de
PreservaçãoPermanente – APP’s: [...]
c) os topos e encostas dos morros do Mendanha, Serrinha, Santo Antonio e do
Além, bem assim os topos e encostas daqueles morros situados entre a BR – 153
e o Ribeirão João Leite” (grifo nosso).
5 ASPECTOS CONCEITUAIS
5.1 GERAIS
Correlacionando a atual situação do Morro da Serrinha, associada aos fundamentos legais e
as responsabilidades inerente a SECIMA, este documento tem por finalidade traçar as diretrizes
para a proposição de ações que definam a ambientação sustentável de acordo com a lógica
teórica de apropriação de áreas verde ao corpo da cidade.
Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos visando a soluções sustentáveis de
forma harmônica e consistente, observando a não‐interferência entre os elementos dos diversos
sistemas da intervenção, e atendendo às seguintes diretrizes gerais de projeto:
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a) Apreender as aspirações do Contratante em relação ao empreendimento, o plano
de desenvolvimento em que se insere, os incentivos e as restrições a ele pertinentes;
b) Considerar a área de influência do empreendimento, relacionada com a população
e a região a serem beneficiadas;
c) Considerar os requisitos de futura ampliação, segurança, funcionalidade e
adequação ao interesse público, possibilidade de emprego de mão de obra, materiais,
tecnologia e matérias primas existentes no local para execução, de modo a diminuir
custos de transporte; facilitando a economia na execução, conservação e operação, sem
prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; adoção das normas técnicas de saúde e
segurança do trabalho adequadas;
d) Utilizar materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do
empreendimento e às condições do local de implantação;
e) Adotar solução construtiva racional, elegendo sempre que possível sistemas de
modulação e padronização compatíveis com as características do empreendimento;
f) Adotar soluções que ofereçam facilidades de operação e manutenção dos diversos
componentes e sistemas da edificação;
g) Adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e
financeiras para a implantação do empreendimento.
É de obrigação desta proposta a incorporação de Soluções Sustentáveis em suas propostas
de intervenção, onde todos os projetos deverão adotar medidas que sigam os princípios básicos
de uma construção sustentável, tais como:
a) Qualidade ambiental
b) Redução do consumo energético;
c) Redução dos resíduos;
d) Redução do consumo de água;
e) Aproveitamento de condições naturais locais;
f) Implantação e análise do entorno do empreendimento;
g) Reciclar, Reutilizar e Reduzir resíduos sólidos;
h) Inovação.
5.2 O PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO
A concepção do projeto arquitetônico e urbanístico deverão prever um diálogo urbano desde
sua origem, o que supõe um entendimento dos aspectos característicos das localidades em que os
equipamentos serão instalados. Reconhecer a vizinhança, vislumbrar novas permeabilidades,
atentar para acessos mais adequados para pedestres, considerando a proximidade com linhas de
transporte público, entradas para carga e descarga, para o estacionamento entre outros, são
detalhes que significam grandes diferenças ao final do projeto.
Será melhor avaliada a proposta que conseguir atender o programa um projeto que considere
a funcionalidade, o desenho estético e a harmonia com a área de preservação permanente. Assim,
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a análise ambiental e de risco e todas as informações técnicas desse e demais documentos do Edital
visam subsidiar o projeto arquitetônico em acordo com as características e limites a serem
conhecidos e melhor aplicados.
Partindo de princípios éticos na elaboração do projeto arquitetônico e urbanístico, estes
deverão ser coerentes ao projeto de intervenção social para o desenvolvimento humano e
destacando‐se a importância do lazer para isso, reforça‐se a importância da cultura e educação no
lazer atual, que se pretenda ser qualificado. Assim, é necessário incorporar‐se o potencial para a
produção de bens culturais, de progresso tecnológico, de participação coletiva e da organização
espacial, como elementos de um conjunto indissociável, desde sua concepção, na promoção de uma
sociedade cujos valores e práticas democráticas equilibrados
5.3 A SUSTENTABILIDADE
As relações com o meio ambiente urbano, incluindo as transformações tecnológicas e
mudanças de comportamento e cultura, disso advindas, são relevantes em vista da matéria sempre
educativa com que a atuação programática, em seus conceitos tratados aborda as condições de vida
social, local e global, sobretudo neste momento contemporâneo. Nessa direção, além da
implementação política sociocultural e de lazer, cujo tema do ambientalmente sustentável e
socialmente includente tem sido enfocado, ou, ainda, transversalmente tematizado, com diferentes
abordagens e por intermédio das linguagens cênicas e visuais, o projeto deve destacar os recursos
permanentes de educação ambiental em suas diferentes abordagens, agindo diretamente sobre as
problemáticas locais e inerentes a área do Morro da Serrinha. Além disso, e diante dessa crescente
importância, deve‐se a preocupação na adoção de técnicas e critérios para o desenvolvimento
sustentável, aplicados aos processos de gestão e administração interna do empreendimento e, no
que diz respeito aos equipamentos socioculturais, tanto à construção, quanto à manutenção
posterior dos equipamentos.
5.4 SIGNIFICAÇÃO ESPACIAL
Considerando o parque um equipamento designado como “lugar” privilegiado para os cuidados
do encontro, a convivência, as práticas ao ar livre, a relação com a natureza e a paisagem urbana,
alguns princípios que regem a interação do público com o espaço e que podem traduzir aspectos
éticos para este equipamento são:
NATURALIDADE
Inserção do público e identificação de usabilidade com os aspectos naturais, onde a ambiência se
constrói pela vivência e respeito pelas qualidades naturais inseridas no espaço preexistente.
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TRANSITIVIDADE E FLUXO
Promovendo a circulação interativa entre os espaços urbanizados, de modo auto orientado,
descontraído e agradável, reproduzindo o comportamento livre do pedestre nos caminhos
projetados.
RECEPTIVIDADE E HOSPITALIDADE
Os espaços devem suscitar, de forma articulada, estímulo, interesse e participação e, ao mesmo
tempo, oferecer a possibilidade do acolhimento, do descanso e do relaxamento. Visíveis no partido
arquitetônico, essas qualidades transformam‐se em opções à livre escolha do frequentador, de
acordo com o seu ritmo e suas preferências.
VERSATILIDADE FUNCIONAL
Os espaços devem comportar a flexibilidade de uso, agregando diversos tipos de expressões e
ocupações dos usuários, permitindo a inserção democrática dos grupos sociais ensejadas pelo livre
acesso. A construção espacial deve agregar ações de entretenimento, esporte, lazer, cultura, religião
entre outros.
ATRATIVIDADE
Ambientes com soluções contextualizadas à flora local, devem sugerir descontração e atrair ao
contato, despertando a curiosidade pela vivência do ambiente pela prática de atividades. O projeto
para o parque deverá conter elementos de significações de valores sociais correlacionados suas
características naturais.
ACESSIBILIDADE E INTEGRAÇÃO
Todos os espaços devem ser de fácil acesso e circulação, principalmente aos usuários que
apresentam algum tipo de dificuldade de locomoção e, estes espaços devem estar integrados entre
si e ao conjunto de ambientes visuais, físicos, estéticos e funcionais.
FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS
Sobre a dinâmica da vivência do encontro e das manifestações sociais na escala urbana, o parque
deverá cumprir importantes funções e sobretudo, lugar com vocação para o desenvolvimento
humano e exercício da cidadania. O respeito democrático à diversidade deverá ser interpretada nas
ações projetais, estimuladas para o convívio urbano de atividades comerciais, artísticas, culturais e
de lazer. O equipamento deverá possuir nessa diversidade e na ressignificação, não apenas o
contexto do bairros e localidades, mas a vida dos cidadãos em toda territorialidade da cidade de
Goiânia, traduzindo as socializações próximas e afetivas características do povo local.
6 IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA / LOCALIZAÇÃO
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O Morro da Serrinha está localizado entre as coordenadas UTM 16º43’16.01” a 16º43’33.01”
S e 49º16’02.50” a 49º15’33.35” W, sendo 819 metros de altitude. Sua extensão territorial é de
aproximadamente 107.698 m², abrange os bairros, Setor Bela Vista, da Serrinha, Jardim Esmeraldas
na região sul de Goiânia e está próximo aos Setores Pedro Ludovico e Nova Suíça locais que
apresentam vias de grande circulação de veículos, o que o torna uma verdadeira ilha verde. O clima
da região se enquadra no tropical subúmido e a temperatura anual é de 20° a 30° C° (LOPES, 2001).
Solo do tipo latossolo‐amarelo (EMBRAPA, 1999). De acordo com a Carta de Risco de Goiânia, o
Morro da Serrinha, está situado em local de relevo fortemente ondulado, pertence a uma unidade
geomorfológica denominada “Planalto Embutido de Goiânia”, apresenta forma convexa do
gradiente das vertentes, assentando‐se num maciço de rocha subjacente deste planalto, de onde
emerge para alcançar a cota mais elevada da capital. É o testemunho da evolução morfopedológica
do referido Planalto.
Os bairros da região do Morro Serrinha possuem elevada densidade demográfica. A única
Unidade de Conservação existente é o Jardim Botânico que possui uma área de quase um milhão de
O morro abrange uma extensa área verde na Zona Sul de Goiânia, com vizinhança composta casas, prédios, edifícios comerciais e importantes avenidas, em seu território pode ser encontrados importantes resquícios da vegetação primitiva do serrado, e ainda construções como antenas de transmissão de TV, telefonia e um reservatório de água da SANEAGO.
13
metros quadrados. Portanto, pode‐se diagnosticar que a região em estudo apresenta um déficit de
espaços públicos que possam desempenhar uma função ambiental relevante no equilíbrio do meio
urbano, de lazer e de recreação ao goianiense. Além disso, a região é destituída de área verde
particular. Assim, não é possível recompor a quantidade de área verde pública mediante uma política
de desapropriação de área particular ainda preservada.
6.1 PARQUES DA REGIÃO SUL DE GOIÂNIA Parques instalados na Região Sul de Goiânia com relações imediatas:
Automóvel Clube/Chácaras (Famboyant): Rua 56, Rua 73 e Rua 14‐A e Rua 47 ‐ Jardim
Goiás.
Parque Areião: Entre a Al. Coronel Eugênio Pelas, Jardim e Avenidas Americano do Brasil
e Edmundo P. de Abreu, Rua 90, Av. Areião e Avenida 5ª Radial ‐ Setores Marista,
Sul e Pedro Ludovico. Área: Mais de 200.000 m²
Parque Sulivan Silvestre (Vaca Brava): Entre as Avenidas T‐3, T‐5, T‐10, T‐15 e Rua T‐66,
entre os Setores Bueno e Jardim América.
Parque Amazonas: Av. T‐15 com 81 ‐ Parque Amazônia.
Jardim Botânico: Entre Av. do Contorno, Av. Botânico, Av. Jardim Botânico e Av. Antônio
de Queiroz ‐ St. Pedro Ludovico.
Parque Municipal Botafogo (Setor Sul): Delimitado pela Av.136 pelo lado esquerdo, pela
invasão da rua 115 em terras do Estado e uma posse urbanizada legalizada (trecho AV.83‐
AV.136).
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7 MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INFLUENCIA
MAPA DE SETORIZAÇÃO PROJETUAL : ENTROS
ARÉAS VERDES
1 MORRO DA SERRINHA
2 JARDIM BOTÂNICO
3 PARQUE AREIÃO
4 PARQUE VACA BRAVA
5 PARQUE FLAMBOYANT
TERMINAIS RODOVIÁRIOS
6 TERMINAL ISIDORIA
7 TERMINAL CRUZEIRO
8 TERMINAL VILA BRASILIA
TERMINAIS RODOVIÁRIOS
6 TERMINAL ISIDORIA
7 TERMINAL CRUZEIRO
8 TERMINAL VILA BRASILIA
CENTROS DE ENSINO
9 FACULDADE ÁVILA
10 FACULDADE ALFREDO NASSER
11 UNIVERSIDADE PAULISTA
12 FACULDADE ALFA
13 FACULDADE SUL D`ÁMERICA
POLOS IMPORTANTES
14 TV ANHANGUERA / TV GOIANIA BAND
15 CORREIOS
16 BURITI SHOPPING
17 FLAMBOYANT SHOPPING
18 GOIANIA SHOPPING
19 SESC
20 HOSPITAL HUGO
1 2
3
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17 4 18
19
20
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8 PROGRAMA DE NECESSIDADES DE PROJETO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO
1 HORTO FLORESTAL (RECOMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA REORDENAÇÃO PAISAGÍSTICA)
A= 23.000,00m² 7 PLAYGROUND INFANTIL (PAGINAÇÃO, EQUIPAMENTOS, PERGOLADOS, PAISAGISMO)
A= 3.500,00m²
2 RESERVA/TRILHA ECOLÓGICA A= 53.000,00m² 8 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (EDIFICAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE AMBIENTE EXTERNO ‐ (BANCOS, MESAS, PAISAGISMO)
A= 500,00m²
3 REQUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA (ADAPTAÇÃO ESTÉTICA DOS ELEMENTOS EDIFICADOS E COMPOSIÇÃO VEGETAL)
A = 18.000,00m² 9 PÓRTICO (ELEMENTO DE COMUNICAÇÃO VISUAL IDENTIFICAÇÃO DO PARQUE)
A = Indefinida
4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (EDIFICAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE AMBIENTE EXTERNO ‐ (BANCOS, MESAS, PAISAGISMO)
A= 1.000,00 m² 10 MIRANTE (INSTALAÇÃO DE DECK INTEGRADO COM PAISAGISMO COM VISADA PARA CIDADE)
A= 1.000,00 m²
5 ACADEMIA E ESPORTE AR LIVRE (PAGINAÇÃO, EQUIPAMENTOS, PISTA SKATE, PERGOLADOS, PAISAGISMO)
A= 3.000,00 m² 11 PISTA (PISTA DE CAMINHADA E FAIXA DE CICLOVIA PARA PRATICA ESPORTIVA)
P = 1.500,00 m
6 ANFITEATRO NATURAL (ESPAÇO PARA APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO CULTURAL, PAISAGISMO)
A= 1.000,00 m²
1 2
4 5
2
6 7
8 9
10
11
11
3
5
7
16
8.1 HORTO FLORESTAL (A=23.000,00m²)
Sua função principal é prover espécimes de arborização típicas do cerrado, servindo
como reserva em forma de viveiro e manutenção. Neste espaço deverá ser previsto estrutura
para um berçário de vegetação nativa através de monitoramento especializado. Esta área deverá
ser trabalhada em cuidados paisagísticos, recuperando a área já bastante devastada e suprimida.
O horto deverá ser um espaço de visitação interativo, proposto para o conhecimento
científico do bioma local, a visitação em grupo para prática do ensino em programas de educação
ambiental deverão ser previstas na concepção dos espaços.
Elementos de Projeto:
Caminhos (trilha com delimitação natural e permeável)
Comunicação Visual – Identificação das espécies, referencias e explicativos da flora e fauna,
direcionamento de visitação.
Áreas de descaso (Praças, bancos, e proteção)
Contenção do processo erosivo (drenagem pluvial)
Projeto Paisagístico
17
8.2 RESERVA AMBIENTAL E TRILHA ECOLÓGICA (A=53.000,00m²)
A reserva ecológica deverá ocupar a maior parte da área do parque, a presença do usuário
deverá ser restrita através da definição de um caminho linear. A limitação entre a trilha e espaço
de permanência natural deverá ocorrer de forma sutil, porém enfaticamente comunicativa.
A definição dos caminhos deverá considerar o cadastramento de vegetações isoladas além
dos bolsões de arborização existentes. A trilha deverá ser permeável às águas das chuvas, com
características apropriadas para ser transitada exclusivamente por pedestres, a concepção
deverá ainda levar em consideração os aspectos estruturantes diante a topografia local,
interações entre os equipamentos e mobiliários, além de atender o fluxo e facilitar a
transitividade na amplitude geral do parque:
Elementos de Projeto:
1. Caminhos (trilha com delimitação natural)
2. Comunicação Visual – Identificação, direcionamento dos fluxos.
3. Áreas de descaso (Praças com bancos, e proteção)
4. Projeto Paisagístico (Plantio de árvores nativas)
18
8.3 REQUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA (A=18.000,00m²)
Toda a área edificada deverá ser levantada, registando ‐ edificações, vegetações, cotas
de níveis, materiais aplicados, limitações de áreas, acessos, entre outros. Deverão ser
identificadas as incompatibilidades estéticas que conflitam com a unidade paisagística, realizando
ainda o apontamento de impropriedade ambiental, seja pelas características de implantação,
utilização de materiais e aplicações de sistemas não ecológicos. Através deste levantamento
deverá ser elaborando um projeto de contextualização ao meio natural, de forma a integrar as
edificações existentes às novas incorporações estéticas do projeto do parque.
Por se tratar de uma área particular, e que não deverá ser removida na proposta do
parque, o projeto deverá manter o relacionamento dos espaços mantendo as interações do
(público x privado), de modo que os acessos e limitações de fechamentos mantenha a segurança
e isolamento de áreas restritas.
Elementos de Projeto:
1. Levantamento Arquitetônico (construções, acabamentos, vegetações e acessos)
2. Projeto de Requalificação (reordenamento de acessos, substituição de materiais,
redefinição de fechamentos verticais, revestimentos, pinturas, pavimentações, outros)
3. Projeto Paisagístico (cercas vivas, jardins verticais, isolamentos naturais,
incorporação de elementos de integração paisagística, plantio de novas vegetações)
4. Comunicação Visual – Identificação público privado, direcionamento dos fluxos.
5. Luminotécnico
19
8.4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (A=1.000,00 m²)
A área de intervenção total será de 1.000,00m², onde deverão ser contempladas áreas
de descanso e alimentação e atividades de uso geral dos diversos grupos de usuários.
Na praça de Alimentação 1, o público alvo poder ser compreendido por pessoas que
buscam a pratica atividades religiosas e outro que são visitantes interessados na vista da
paisagem noturna no topo do morro. Por esta demanda a comercialização de alimentos e bebidas
já existe, porém realizada maneira informal, sendo uma necessidade espontânea já agregada ao
programa da proposta do parque.
A praça de alimentação deverá ser um espaço de multiplicação, interação e encontro,
fortalecendo os vínculos sociais. O conceito do projeto deve abranger não somente uma literal
Área de Alimentação, mas sim de permanência e proteção, agregando os grupos e somando a
seguridade social, através do relacionamento e convivência.
Elementos de Projeto:
1. Praça Alimentação A= 800,00m²
2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)
Comércio e Sanitários A= 200,00m²
20
Atendimento
Cozinha
Depósito
Escritório
Sanitários Públicos
Área Coberta
3. Pavimentação (utilização de material permeável)
4. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação)
5. Comunicação Visual – Identificações gerais
6. Luminotécnico
21
8.5 ACADEMIA DE ESPORTE AR LIVRE (A= 3.000,00M²)
Espaço concebido para prática de exercícios físicos, esportes, e entretenimento. Deverá
contemplar diversas instalações para sustentação de sua funcionalidade, com locação de
equipamentos de ginástica, estrutura para atividades esportivas e espaços livres. Destinado a
crianças, jovens, adultos e idosos, este ambiente deverá traduzir a diversidade das modalidades
que atraem os grupos de interesse, procurando a qualidade das práticas através de instalações
arquitetônicas adequadas e seguras de acordo com sua implantação e usabilidade no contexto
da área do parque e o entorno imediato.
A administração do Parque deverá ser implantada nesta área devido a posição estratégica e
topografia favorável.
Elementos de Projeto:
1. Área de Ginástica A= 3.500,00m²
2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)
Administração Parque A= 200,00m²
Recepção
Administração
Depósito
Sanitário
Sanitários Públicos
3. Instalações Esportivas
1 Quadra Poliesportiva com Arquibancada
Pista de Skate
Academia (Equipamentos Mecânicos)
4. Pavimentação (utilização de material permeável)
5. Paisagismo (vegetação, pergolados, iluminação )
6. Comunicação Visual – Identificações gerais
7. Luminotécnico
22
8.6 ANFITEATRO NATURAL (A= 1.000,00 M²)
Compreende o projeto de uma área incorporada ao Horto Florestal, o Anfiteatro Natural
deverá traduzir um espaço de apresentações artísticas e culturais realizadas ao ar livre. O teatro
deverá aproveitar a topografia do terreno agregando vegetação nativa e utilização de elementos
naturais em suas composições. Atualmente a região onde ocorrerá a implantação do anfiteatro,
sofre severa perda de solo e vegetação em consequência da formação de diversas trilhas sem
estrutura adequada, onde compactação do solo associada ao escorrimento da água das chuvas,
acentua processo destrutivo com formação de processos erosivos.
Sendo assim a implantação do anfiteatro possui a finalidade de agregar dentro do programa
funcional, atividades teatrais, musicais, religiosas entre outras, e ao mesmo tempo conter o
passivo ambiental causado pelo excesso passagens de transeuntes em fluxos não planejados.
Elementos de Projeto:
1. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)
Palco Coberto A= 30,00m²
2. Arquibancada
3. Pavimentação (utilização de material permeável)
4. Paisagismo (vegetação, elementos artísticos, elementos estruturantes)
5. Projeto Especial de Drenagem
6. Comunicação Visual – Identificações gerais
7. Luminotécnico
23
8.7 PLAYGROUND INFANTIL (A= 3.500,00 M²)
Área destinada ao público infantil, encontro de famílias e realização de atrações diversas.
O playground deverá ser planejado de forma a manter a seguridade dos usuários, permitindo o
bem estar e a livre circulação. Deverão ser incorporados elementos lúdicos, brinquedos, áreas de
proteção e sombreamento.
Esta área deverá ser de fácil acesso e bem protegida, permitindo a exploração máxima da
construção espacial associada ao contexto lúdico do universo infantil, ao mesmo tempo deverá
conter espaços de abrigo para os acompanhantes, contemplando acesso visual e socialização.
Elementos de Projeto:
1. Playground Infantil
2. Espelho D`Água
3. Área de Piquenique
4. Paisagismo (vegetação, pergolados)
5. Pavimentação (utilização de material permeável)
24
6. Comunicação Visual – Identificações gerais
7. Luminotécnico
8.8 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (A=500,00 m²)
A área de intervenção será de 500,00m², onde deverão ser contempladas áreas de
descanso e alimentação. Esta área será destinada a prática comercial de venda de alimentos
durante o dia e noite.
Elementos de Projeto:
1. Praça de Alimentação A= 500,00m²
2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)
Comércio ‐ A=200,00m²
3.
Caixa
Cozinha
Depósito
Sanitários Públicos
Praça Coberta
4. Praça de Convivência
5. Pavimentação (utilização de material permeável)
6. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação, pergolados.)
7. Comunicação Visual – Identificações gerais
8. Luminotécnico
25
8.9 PÓRTICO
Elemento de marcação e identificação, deverá manter o caráter comunicativo somando
valores e simbologias referenciadas ao parque. O pórtico deverá ser uma construção de aparência
biológica, agregando materiais naturais e aludindo ao marco de uma nova contextualização do
ambiente projetado. A arquitetura deste objeto deverá ser afirmação paisagística e
26
contemplativa, determinando identidade e amarrando conceitos da importância de seu
significado.
Elementos de Projeto:
1. Memorial Explicativo Conceito do Projeto
2. Projeto Arquitetônico e Complementares Pórtico Parque (sem definição de área)
3. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação)
4. Comunicação Visual – Identificações gerais
5. Luminotécnico
8.10 MIRANTE (A=1.000,00m²)
O grande atrativo do Morro do Serrinha é a vista panorâmica provocada pela sua
geografia em relação a cidade. Devido a sua altitude, grande parte da cidade pode ser avistada
no topo do morro, porém poucos visitantes se arriscam a usufruir da paisagem uma vez que a
27
insegurança provocada pela falta de iluminação e o próprio abandono, hostilizam a permanecia
na área.
A instalação do Mirante, é a exploração da potencialidade máxima do morro, cujo
nenhuma outra área da cidade, possui condições tão apropriadas para a contemplação noturna
e diurna do território urbano de Goiânia.
Deverá ser projetada uma área de estacionamento com função de mirante, e área de
contemplação para pedestres em forma de deck. A estrutura do deck deverá ser ancorada na
topografia do morro, agregando iluminação adequada e proteção dos desníveis garantindo
seguridade e bem estar dos visitantes.
Elementos de Projeto:
1. Projeto Arquitetônico e Complementares Deck Mirante A=200,00m²
2. Paisagismo (vegetação, pergolados)
3. Comunicação Visual – Identificações gerais
4. Luminotécnico
28
8.11 PISTA (P=1.500,00m)
A Pista de Caminhada será implantada no desenho já pré‐definido do perímetro da área
do Morro do Serrinha. A dimensão transversal da faixa de circulação, deverá ser projetada
interagindo pista de cooper e ciclovia, com sinalização e estruturação segura principalmente para
o pedestre.
No domínio da faixa de contorno no parque, deverá ainda ser projetada área de estacionamento
com máximo aproveitamento em menor área possível.
Elementos de Projeto:
1. Projeto Pista de Caminhada e Ciclovia
2. Pavimentação estacionamentos (utilização de material permeável)
3. Paisagismo (vegetação, pergolados)
4. Comunicação Visual – Identificações gerais
5. Luminotécnico
29
9 PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDOS Projetos Básicos e Executivos considerando os seguintes projetos: 1. Levantamento Topográfico e Sondagem Terreno
2. Levantamento Cadastral Arquitetônico
3. Relatório e Cadastramento Arbóreo
4. Projeto Básico Arquitetônico e Urbanístico
5. Projeto Executivo Arquitetônico e Urbanístico
6. Maquete Eletrônica
7. Projeto de Paisagismo
8. Projeto Estrutural
9. Projeto Hidro Sanitário
10. Projeto Instalações Elétricas
11. Projeto de Comunicação Visual;
12. Planilhas de Orçamentária da Obra
13. Elaboração do cronograma de Execução de Obra
10 CONDIÇÕES GERAIS
A Contratada deverá conceber um projeto que considere as características do terreno, as
informações das Diretrizes Gerais constantes dos anexos deste Edital, as exigências legais quanto
à área verde e os critérios de sustentabilidade ambiental, observando o disposto na IN nº
01/2010‐SLTI, objetivando a redução dos custos para construção do parque.
A contratada deverá obter todos os documentos para efetivação das licenças que se
fizerem necessárias para aprovação dos projetos, junto aos órgãos de fiscalização e controle,
como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros, CAU, CREA, entidades de proteção sanitária e
do meio‐ambiente (prévia e de instalação), o pagamento destas despesas será de competência
da SECIMA visto que estes valores não estão comtemplados nestes termo.
10.1 SUBCONTRATAÇÃO
A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os
serviços objeto do Contrato, somente poderá subcontratar parte dos serviços com aprovação
prévia e expressa do Contratante.
Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços, a Contratada realizará a
supervisão e a coordenação das atividades da Subcontratada, bem como responderá perante o
Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto
da subcontratação.
30
10.2 LEGISLAÇÃO, NORMAS E REGULAMENTOS
A Contratada será responsável pela observância de toda a legislação cabível, tais quais leis,
decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do Contrato, inclusive por suas subcontratadas.
Durante a elaboração dos projetos, a Contratada deverá:
a) Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica ‐ ART’s ou ao CAU os Registros de Responsabilidade Técnica‐RRT, referentes ao objeto do Contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n. 6496/77;
b) Providenciar junto aos órgãos competentes (federal, estadual, municipal e concessionária de serviços) a aprovação de todos os projetos;
c) Responsabilizar‐se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do Contrato;
11 APRESENTAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas
pertinentes, especialmente as Normas NBR 6492 (Arquitetura), NBR 7191 (Concreto), NBR 6982
(Eletrônica), além das normas de desenho técnico.
Todas as pranchas deverão ser feitos no formato AutoCad DWG, ou similar, nas versões
2012 (não será admitido desenhos feitos em versões de testes), devendo serem entregues nas
versões impressas em papel sulfite e em discos óticos (CD/DVD ou PenDrive).
Os documentos e relatórios deverão ser feitos e apresentados em formato de arquivo
editável, tal como: RTF Rich Text Format, DOC Microsoft Word 2003 ou superior, ODT –
OpenOffice, XLS Microsoft Excel 2003 ou Superior ou ODS ‐ OpenOffice.
A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a
eventuais padrões previamente definidos pelo Contratante.
Em todas as pranchas do projeto deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Identificação do Contratante que assumirá a edificação;
b) Identificação da Contratada e do autor do Projeto: nome, registro profissional
e assinatura;
c) Identificação da Edificação: nome e localização geográfica;
d) Identificação do projeto: etapa do projeto, indicação do pavimento,
especialidade/área técnica, codificação;
e) Identificação do documento: título, data de emissão e número de revisão;
f) Campo para a assinatura do contratante
g) Campo para os carimbos e assinaturas de aprovação dos órgãos competentes
(prefeituras, corpo de bombeiros etc.);
31
h) Indicação sequencial do projeto, com o número da prancha e quantidade total
de pranchas (ex. 3 de 5);
i) Área, escala e data.
j) Demais dados pertinentes, podendo ser utilizado o Modelo de carimbo
disponível no Guia de Obras da Justiça Federal.
As pranchas deverão ser devidamente dobradas em tamanho A4, levando em conta a
fixação, por meio da aba, em pastas e de modo a deixar visível o carimbo destinado à legenda,
conforme a NBR‐ 6492, com finalidade de facilitar o manuseio das pranchas.
No encaminhamento de cada etapa para aprovação pela Administração, deverá a
Contratada apresentar um conjunto de cópias de todos os documentos relacionados (pranchas,
desenhos, relatórios, planilhas, etc), impressos e em formato digital, atendendo as peculiaridades
descritas neste Termo de Referência.
Para cada etapa aprovada, deverá ser entregue outro conjunto completo de cópias dos
documentos (pranchas, desenhos, relatórios, planilhas, etc), impressos em papel sulfite, além dos
arquivos em meio digital, atendendo as peculiaridades descritas no item 11.1.
As pranchas e documentos que não sofreram alterações poderão ser aproveitadas como
fase aprovada, sem necessidade de nova plotagem.
Na etapa final (APROVAÇÃO DE PROJETOS E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO), deverão ser
entregues 3(três) conjuntos completos de cópias das pranchas impressas em papel sulfite, de
acordo com as normas ABNT, além dos desenhos no formato Autocad DWG, nas versões 2012,
em discos óticos (CD/DVD) dos projetos aprovados pela Administração, orgãos competentes .
12 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
As avaliações técnicas de aceitação e rejeição, efetuadas pela SECIMA, atenderão aos
itens a seguir explicitados:
Os documentos técnicos (desenhos, textos, etc.), produzidos em cada etapa de
elaboração dos projetos, deverão ser submetidos à avaliação da SECIMA (CONTRATANTE dos
serviços), através de entrega protocolada com assinatura e carimbo, com as devidas
identificações, do servidor responsável, que efetuou o recebimento;
As entregas de cada etapa, durante a elaboração do projeto, serão realizadas nas
ocasiões pré‐estabelecidas, conforme CRONOGRAMA definido na Ordem de Serviço específica do
projeto;
Os documentos técnicos (desenhos, textos, etc.) que forem rejeitados, parcial ou
totalmente, deverão ser revistos ou alterados apenas pelo seu autor, em função dos princípios
autoria de projeto, e submetidos à nova avaliação.
32
A SECIMA formalizará a aceitação dos documentos técnicos (desenhos, textos, etc.),
correspondentes a cada etapa do projeto, através de documentos e procedimentos
administrativos próprios.
As avaliações serão feitas em conformidade com as condições exigíveis, estabelecidas
previamente em contrato específico, na legislação pertinente, nas normas técnicas brasileiras e
nos documentos técnicos, aceitos anteriormente.
A aceitação dos documentos técnicos (desenhos, textos, etc.), produzidos em cada etapa
de elaboração do projeto de arquitetura, não deverá depender da avaliação das demais
atividades técnicas do projeto.
Os documentos técnicos (desenhos, textos, etc.), entregues serão avaliados quantos aos
quesitos propostos nos itens anteriormente abordados, relativo a cada etapa.
Serão considerados "aceitos" os projetos que:
Atenderem às Normas Técnicas Pertinentes;
Atenderem aos requisitos exigidos neste Projeto Básico;
Sejam entregues em CD com os arquivos digitais (desenhos em DWG e PDF, documentos em
DOC, XLS e PDF) e plotados conforme disposições gerais dos critérios de aceitação;
Atenderem a todas as convenções de desenhos técnicos em vigor; atenderem parcialmente
(pelo menos 70%) desde que não comprometa a integridade do projeto, e que tenham
ressalvas devidamente apontadas de forma objetiva pelo técnico fiscal responsável.
Serão considerados "aceitos com ressalva" os projetos que:
Sejam enviados por e‐mail ou copiados através de pen drives, ou outro meio eletrônico sem
o devido protocolo de entrega;
A entrega com atraso acompanhado da sua justificativa;
Serão considerados "não aceitos" os projetos que:
Não atenderem aos requisitos de aprovação e cada etapa;
Não sejam protocolados ou enviados na data prevista em cronograma sem a devida
justificativa do atraso;
Não atenderem às normas técnicas e legislações vigentes;
Projetos não entregues/protocolados, sem devida justificativa, dentro dos prazos
estabelecidos em Ordem de Serviço, ou aqueles que forem entregues fora do prazo, estarão
passíveis de multa quando da elaboração de laudo de avaliação;
Os critérios de aceitação elencados servem como diretrizes gerais para recebimento,
podendo ser aperfeiçoados no decorrer dos trabalhos;
Os critérios de aceitação dizem respeito às entregas parciais do projeto, sendo que a
entrega provisória e definitiva serão detalhadas neste Projeto Básico;
A aplicabilidade, integral ou parcial, das condições exigíveis, expressas neste Projeto
Básico, serão previamente estabelecidas para cada projeto específico, depois de consideradas
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as características e complexidade dos elementos, dos componentes e/ou materiais, assim
como a disponibilidade dos recursos humanos, técnicos e materiais necessários a sua produção.
13 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS
13.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E SONDAGEM TERRENO
Além da apresentação dos projetos, deverá a Contratada executar os serviços técnicos
de levantamento topográfico e sondagem do terreno para onde serão desenvolvidos os projetos.
Os estudos e projetos, principalmente das fundações, deverão apoiar‐se no
levantamento de dados e informações provenientes também dos resultados destes
levantamentos e estudo do solo.
A execução dos serviços topográficos e de sondagem do solo deverá atender também as
seguintes Normas e Práticas:
• Normas ABNT e INMETRO;
• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e
Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;
• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA‐CONFEA;
• práticas de Engenharia;
• e, de maneira complementar, com este Edital.
• NBR 6484 e NBR 8036
Todos os serviços de levantamento topográfico planialtimétrico, deverão ocorrer com
observância, no mínimo, aos seguintes critérios:
Ao término dos trabalhos de campo, a Contratada deverá providenciar relatório
detalhado contendo a metodologia adotada, as precisões atingidas e a aparelhagem utilizada,
bem como anexar todas as cadernetas de campo, planilhas de cálculo de coordenadas e
nivelamentos, cartões e outros elementos de interesse.
Além do previsto no item anterior, deverá ainda apresentar os desenhos dos resultados,
conforme normas NBR e previsão no Manual de Obras Públicas‐Edificações (Práticas SEAP).
Os resultados obtidos deverão ser apresentados em planta baixa em duas vias impressas
em papel sulfite, em formato A0 ou A1, com o levantamento planialtimétrico do terreno, em
escala mínima 1:100, e em versão digital ( 1 CD ou DVD), com desenho no formato do AutoCAD
R14 2011 (ou superior), devendo constar, no mínimo, os seguintes itens:
Indicação de árvores, indicação de níveis dos terrenos vizinhos; tampões de poços de
visita e caixas de passagem das redes subterrâneas aparentes na data do levantamento,
identificadas pelas inscrições nelas contidas e sem o cadastramento interno dos mesmos;
34
Indicação e identificação das redes de infraestrutura existentes (rede elétrica, telefonia,
lógica, água fria, esgoto, incêndio, águas pluviais) e seus complementos (luminárias,
postes, drenas, bocas‐de‐lobo, etc.)
Arruamentos existentes (guias, sarjetas, vagas de estacionamento) e calçadas, com
identificação dos pavimentos (asfalto, cimentados, etc.), principalmente com indicação
de acessos e ligação com as rodovias adjacentes ao terreno;
Afloramentos rochosos, cursos d'água perenes ou intermitentes, lagoas, área de brejo,
cercas, ou qualquer outra ocorrência.
Indicação dos diâmetros das redes municipais existentes no local do empreendimento,
material dos dutos e tubulações, profundidade das redes (cotas de chegada e saídas das
caixas), dimensões e cotas de tampo e fundos de caixas de passagem e registros
Limites de isolamentos e edificações existentes na área.
Compreender no valor total de sua proposta, as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, instrumentos e aparelhagem e mão‐de‐obra necessários à completa execução dos
levantamentos planialtimétricos, incluindo transporte de cotas e coordenadas, bem como
mobilização, transporte e deslocamento dos equipamentos, relatórios, desenhos, sem prejuízo a
qualquer outra necessidade não prevista neste Edital.
Os serviços de Sondagem à percussão do solo deverão ocorrer com observância, no
mínimo, aos seguintes critérios:
A Contratada deverá definir o número de furos, sua localização e profundidade,
observadas as normas técnicas, o programa de necessidades e tipo de edifício e sua estrutura,
sendo suficiente para fornecer, da melhor forma possível, as variações do subsolo do local em
estudo.
Os resultados da sondagem devem ser apresentados em relatórios e desenhos,
numerados, datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho perante o Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.
Além do previsto no item anterior, deverá ainda apresentar os desenhos dos resultados,
conforme normas NBR e previsão no Manual de Obras Públicas‐Edificações (Práticas SEAP).
Os resultados da sondagem deverão ser apresentados em relatório impresso (1 via em
papel sulfite, tamanho A4) e em versão digital (1 CD ou DVD), com arquivos de textos nos
formatos do Microsoft Word 2003 (ou superior) ou PDF, planilhas no formato do Microsoft Excel
2003 (ou superior) e desenhos no formato do AutoCAD 2012.
Compreender no valor total de sua proposta todas as despesas decorrentes do
fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão‐de‐obra necessários à completa
execução da sondagem, ou seja, a perfuração, coleta, acondicionamento e transporte das
amostras, bem como as anotações, desenhos relativos e dados pertinentes e mobilização,
transporte e deslocamento dos equipamentos. Deverá incluir, ainda, anotações, desenhos,
relatórios e dados pertinentes, materiais e equipamentos auxiliares e a execução de serviços de
observação do lençol freático, reaterro do furo e demais operações necessárias.
35
13.2 LEVANTAMENTO CADASTRAL ARQUITETÔNICO
O Levantamento Cadastral Arquitetônico consiste na coleta de dados de construções físicas
das áreas onde serão implantados os projetos, com o objetivo de promover uma análise
consistente do espaço edificado existente.
Deverá ser feita a análise das informações inicialmente vistoriadas no local além e além da
vistoria propriamente dita, deverá ser realizado o levantamento dos arquivos cadastrais
(municipais, estaduais)
No levantamento deverão ser indicados limites, áreas edificadas, tipos de materiais,
isolamentos verticais e horizontais, coberturas, desníveis, áreas cobertas, construções espaciais.
Este levantamento possui a finalidade de obter informações técnicas afim de orientar as
proposição de projetos para a etapa de Recomposição Paisagística das áreas edificadas.
Os desenhos técnicos deverão apresentar as informações das edificações em suas
confrontações, levantando; alvenarias externas, aberturas, coberturas, localização no terreno,
taludes, muros, vedações, identificação de pavimentações, demonstrando o tipo de material
aplicado e os níveis em relação ao levantamento topográfico, representações gráficas da situação
em que se encontram as edificações e principalmente da área externa.
Os desenhos deverão ser apresentados em planta baixa, cortes e fachadas, planta de
localização, informando todos os dados necessários em escala definida legível para que sejam
realizadas propostas de requalificação.
Deverá ser entregue, acompanhando a representação gráfica, documento de texto,
(constando o relatório técnico, fotográfico, acompanhada de textos explicativos), e as
informações da vistoria dos locais e/ou edificações e memorial descritivo;
Outros meios de representação e registro que se fizerem necessários para a completa e
perfeita execução desta etapa.
13.3 RELATÓRIO E CADASTRAMENTO ÁRBOREO
Deverá ser realizado um relatório técnico com o cadastramento das principais as espécies
arbóreas nativas que ocupam a área do Morro da Serrinha, com registro de sua importância
devido a suas características em relação ao bioma local, dimensões e agrupamentos.
Informações técnicas a produzir nesta etapa:
Este documento deverá ser realizado e compatibilizado o Levantamento Cadastral
Topográfico, de modo que as espécies sejam mapeadas de acordo com suas localizações
georeferenciadas, devendo ainda ser identificadas as espécies com respectiva nomenclatura
cientifica e popular além da descrição de sua altura.
36
Deverá ser apresentado relatório com descrição de toda a área em suas características quanto
flora, identificando as árvores e conjuntos vegetativos que deverão manter‐se intactos e ao
mesmo tempo protegidos nas concepções projetuais.
Documentos técnicos a apresentar nessa etapa:
Descrição da Metodologia aplicada para elaboração do relatório.
Relatório de cadastramento arbóreo de toda a área de acordo com suas características gerais
de vegetação contendo, numerações, fotos, nomenclatura, e coordenadas UTM.
13.4 PROJETO BÁSICO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO
Etapa destinada à concepção e à representação do conjunto de informações técnicas,
necessárias à compreensão da configuração inicial e aproximada da proposta do projeto
arquitetônico de construção e requalificação, inclusive soluções alternativas. Será desenvolvido
a partir das informações obtidas no Levantamento Cadastral e/ou informações fornecidas pelo
corpo técnico da SECIMA. O projeto básico deverá ser devidamente aprovado pela Coordenação
de Projetos da Contratante.
Informações técnicas a apresentar nessa etapa:
Conteúdo técnico suficientes para a caracterização e compreensão geral da concepção
adotada para o Projeto Executivo, incluindo fundamentações com indicações das funções, dos
usos, das formas, das dimensões, das localizações, dos níveis, dos ambientes, bem como de
quaisquer outras exigências prescritas ou de desempenho, indicações das tecnologias propostas,
bem como a caracterização das soluções alternativas, suas vantagens e desvantagens, de modo
a facilitar a seleção subsequente.
Cada reunião e cada apresentação serão consideradas pontos de inspeção e condição para
que a etapa de projeto seja aceita.
O projeto básico deverá conter a proposição de fluxos, áreas, layout dos ambientes,
proporcional a cada situação, de implantação com acessos definidos e estacionamentos, corte e
aterro, bem como de compatibilização com os demais projetos.
Documentos técnicos a apresentar nessa etapa:
Apresentação gráfica dar‐se‐á por meio de: Projeto de implantação em escala legível, que
contemple o conjunto total com orientação, eixos da construção cotados em relação à referência,
indicação de taludes, identificação de postes, árvores, calçamentos e demais elementos
construídos existentes, a demolir e a construir;
Plantas dos pavimentos em escala legível com cotas de piso acabado, medidas internas,
espessuras de paredes, dimensões de aberturas e vãos de portas e janelas, alturas de peitoris,
especificação de materiais e acabamentos indicação de cortes e elevações etc;
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Planta de cobertura em escala 1:100 ou 1:50, com especificação dos materiais, indicação de
sentido de escoamento de águas, indicação de calhas, rufos, contra rufos etc;
Cortes transversais e longitudinais da edificação em escala 1:100 ou 1:50, com indicação de
pé‐direito, cotas de nível, altura de vãos, dimensionamento de platibandas, indicação de
materiais e de detalhes etc;
Elevações em escala 1:100 ou 1:50;
Representação gráfica do leiaute final da edificação (com representação de mobiliários nos
ambientes), na escala mínima 1:50;
Planta de Urbanismo em escala legível contendo todos os caminhos e interligação dos
equipamentos e edificações, especificando materiais, áreas, e quantitativos e cotas de níveis e
dimensões gerais.
Compatibilização e consolidação de todas as informações constantes nas etapas anteriores
de estudo preliminar e de anteprojeto.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.5 PROJETO EXECUTIVO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO
Implantação do parque, em escala legível com as seguintes informações, dentre outras,
julgadas como imprescindíveis:
Orientação da planta, com indicação do Norte verdadeiro;
Representação das características planialtimétricas, com medidas e ângulos dos
lados e curvas de nível, níveis de soleira, localização de árvores, postes, hidrantes
e outros elementos construídos;
Indicação dos elementos a remover ou a demolir;
Representação de taludes com níveis de crista e de pé, bem como a identificação
em planta e em cortes dos à dos ângulos e volumes a remover ou a aterrar;
Projeto de terraplenagem com dimensões de platôs de terreno, arruamentos, drenagem
superficial, eixos construtivos de projetos, níveis de terreno e piso acabados, cotas e
dimensionamentos referenciados.
Planta de todas edificações, em escala 1:50, com as seguintes informações, dentre outras
julgadas importantes para a execução do projeto:
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Indicação de calçamento ao redor do edifício na planta do pavimento térreo;
Medidas internas de todos os compartimentos;
Espessura de paredes;
Cortes transversais e longitudinais com indicação de pé direito, alturas das paredes
e barras impermeáveis, altura de platibandas, cotas de nível de escadas e
patamares, cotas de piso acabado e detalhe de todos os rodapés;
Todas as elevações indicando aberturas e materiais de acabamento;
Indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes;
Dimensões e cotas relat ivas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura
dos peitoris e sentido da abertura;
Indicação clara dos respectivos materiais de execução e tipos de acabamento.
Planta de cobertura em escala 1:50, com as seguintes indicações:
O sentido de escoamento das águas;
Posição das calhas, rufos, condutores e beirais;
Localização de reservatórios, “domus” e demais elementos de interferência na
cobertura;
Tipo de impermeabilização;
Juntas de dilatação;
Aberturas e equipamentos;
Indicação dos respectivos materiais e acabamentos, além de outras informações
consideradas necessárias.
Vistas e detalhes de esquadrias com materiais componentes, vidros, sentido de movimento
das peças etc; ampliações de áreas molhadas ou especiais, na escala mínima de 1:25, com
indicação de equipamentos e aparelhos hidráulico‐sanitários, indicando seus tipos e demais
características;
Detalhes em escalas adequadas de todos os elementos necessários para a perfeita execução
das obras, tais como coberturas, peças de concreto aparente, escadas, bancadas, balcões e
outros planos de trabalho, armários, divisórias, equipamentos de segurança, espelhos, arremates
etc;
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.6 MAQUETE ELETRÔNICA
Etapa destinada à concepção artística de maquete eletrônica de edificações e urbanística da
proposta do parque, destinado à visualização dos principais aspectos plásticos, funcionais e
construtivos do conjunto, podendo ser utilizada, ainda, para a divulgação, em mídias diversas, da
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imagem da edificação. Esta etapa poderá ser desenvolvida a partir do anteprojeto, para
aprovação da SECIMA, ou a partir do projeto básico e/ou executivo, após aprovação da SECIMA.
Informações técnicas a apresentar nessa etapa:
Apresentar perspectivas externas e internas de pontos importantes de cada concepção dos
equipamentos do parque, com acabamento realístico, apresentando textura, cores,
ambientação, vegetação e figuras decorativas, com a representação de materiais aplicados,
humanização dos ambientes, intervenção de figuras humanas, mobiliários e iluminação; de modo
que se possa transmitir o maior número possível de informações, expressa em imagens tomadas
de ângulos que permitam mostrar, externamente, todas as visadas das construções e suas
soluções sendo elas:
Vista do observador perspectiva lateral direita e esquerda; por ambiente projetado
(Ex. Teatro de Arena, Praça Alimentação, Mirante, etc.)
Vista aérea perspectiva, lateral esquerda; por ambiente projetado (Ex. Teatro de
Arena, Praça Alimentação, Mirante, etc.)
Vista em Planta por ambiente projetado (Ex. Teatro de Arena, Praça Alimentação,
Mirante, etc.)
Documentos técnicos a apresentar nessa etapa:
As imagens deverão ser coloridas, entregues em arquivo digital, em alta resolução e
impressas em mídia de papel couchê no formato A3, devidamente encadernadas.
Deverão ser entregues os arquivos no respectivo programa de elaboração de maquete
eletrônica, sendo estes produtos de propriedade da SECIMA, tendo por direito sua reprodução,
edição e divulgação.
13.7 PROJETO DE PAISAGISMO
Etapa destinada à concepção e representação do conjunto de informações técnicas,
completas, definitivas e suficientes à compreensão, contratação e execução dos serviços
correspondentes às definições específicas de urbanização e paisagismo das áreas externas,
incluindo acessos externos, acessos internos, pistas, caminhos, escadarias, jardineiras, jardins,
áreas livres, áreas verdes e demais componentes minimizando impactos ao ambiente urbano que
a consolidação do empreendimento possa ocasionar, devendo‐se considerar o estudo da
ocupação/vocação arquitetônica das propostas, as características do solo, a topografia do
terreno, o clima e a vegetação nativa já existente no Morro.
Deverá ainda ser considerado o relatório de Cadastramento Arbóreo, preservando e
aproveitando a vegetação preexistente.
As definições paisagísticas deverão preservar as características de naturalidade da vegetação
nativa do Morro da Serrinha, suplantando transformações adaptativas de forma a harmonizar as
relações entre áreas de interferência e áreas naturais.
Informações técnicas a apresentar nessa etapa:
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Todo o conteúdo sobre as intervenções necessárias ao assentamento dos equipamentos
urbanos e edificações, integrando estes às suas áreas de entorno, e em consolidação com a
vegetação cadastrada, e desempenho lumínico, levando‐se em conta o terreno original e/ou
terreno modificado, através da determinação e representação prévia dos atributos pretendidos.
Deverá ser apresentados todos elementos dos Projetos Paisagísticos e implantação do
projeto Luminotécnico, considerando aspectos gerais e decorativos de acordo com cada
ambiente e suas necessidades.
Documentos técnicos a apresentar nessa etapa:
Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes e indicações necessárias à perfeita
interpretação e execução dos elementos propostos, ser representado graficamente através de
peças gráficas (plantas, corte, elevações etc.) em escalas convenientes de forma a permitir o total
entendimento como um todo e complementado quando necessário por relatórios, tabelas e
ilustrações.
Plano global de zoneamento paisagístico apresentado através de peças gráficas com
indicação de todos os elementos constantes do projeto básico, devidamente conferidos e
verificados as suas interferências;
Apresentação de toda vegetação existente, a ser implantada, remanejada, e preservada, em
plantas e especificações técnicas contendo nome científico e popular, unidade e quantidade,
através de representação gráfica própria a ser identificada na planta global e de detalhes em suas
respectivas escalas.
Representação de jardineiras internas e externas com as mesmas identificações requeridas
para áreas externas; Locação, dimensionamento e detalhamento específico de todos os
elementos que irão compor o projeto, a exemplo de: acessos, espelhos d’água, quiosques,
pergolados, lagos, muros, cercas, divisórias de canteiros, bancos, lixeiras, escadas, pisos e outros;
Representação e especificações e desenhos técnicos em planta de toda a proposta do
projeto luminotécnico contendo detalhes sobre (postes, balizadores, mini postes, spots e
projetores, arandelas, etc.)
Esquemas gerais de iluminação decorativa, irrigação, drenagem, harmonizados com os
projetos específicos de arquitetura/urbanismo e infraestrutura.
Elaboração do briefing específico para paisagismo, de acordo com o projeto de arquitetura
e demais solicitações definidas pelo Contratante.
Apresentação gráfica por meio de: plantas e, se necessários, cortes do terreno objeto do
projeto, em escala livre; deverão ser graficamente representadas as áreas edificadas, áreas
pavimentadas e ajardinadas, locação de equipamentos fixos de apoio, lazer e recreação, tais
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como bancos, praças, bebedouros e outros, com a indicação das áreas de vegetação a serem
preservadas, e a organização volumétrica vegetal.
As plantas deverão conter as necessidades de movimento de terra ou eventuais acertos no
terreno; relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto;
O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e
indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos;
Deverão ser executadas plantas e, se necessário, cortes do terreno em escalas legíveis,
desenhos de todos os detalhes construtivos em escalas adequadas à sua perfeita interpretação,
plantas parciais de locação de equipamentos e revestimentos do solo, quer sejam construídos,
quer sejam vegetais.
O Projeto Executivo deverá conter:
Plano global de zoneamento paisagístico, indicando:
Todos os elementos constantes do projeto básico
Devidamente conferidos e verificadas as suas interferências;
Representação, por código, de toda vegetação representada em planta, identificando‐a
na mesma folha de desenho e apresentando seu nome científico e popular;
Espaçamento de mudas.
Quando se referir às áreas mais próximas da edificação, usar de preferência os mesmos eixos
do projeto de arquitetura;
Representação de todas floreiras e jardineiras internas à edificação com as mesmas
identificações requeridas para áreas externas;
Locação, dimensionamento e detalhamento dos elementos específicos, como espelhos de
água, lagos, muros, cercas, divisórias de canteiro, bancos, lixeiras, placas, postes, escadas,
rampas, pisos e outros;
Detalhes de elementos construídos em escala compatível com a topografia do terreno;
Esquemas gerais de iluminação, irrigação e drenagem, tanto externos quanto internos,
harmonizados com os projetos especializados dessas áreas;
Relatório descritivo da correção do solo (aragem, adubação);
Planilhas de quantificação e orçamento;
Fornecimento de manual de plantio e manutenção das plantas (vegetais);
Relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto.
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Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.8 PROJETO ESTRUTURAL
13.8.1 FUNDAÇÃO e ESTRUTURAL – SUPERESTRUTURA (EM CONCRETO OU AÇO)
Dados quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços relativos à estrutura
em concreto armado da edificação;
Plantas e cortes de armação, com indicações de:
Seções longitudinais de todas as vigas, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro e
o comprimento de todas as armaduras em escala adequada;
Seções transversais de todas as vigas, mostrando a disposição das armaduras
longitudinais e transversais, além das distâncias entre as camadas das armaduras
longitudinais, em escala 1:20 ou 1:25;
Seção longitudinal de todos os pilares, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro,
o comprimento e os transpasses de todas as armaduras longitudinais;
Seção transversal de todos os pilares, com demonstração das armaduras longitudinais e
transversais (estribos);
No caso das lajes cogumelo, detalhamento em escala adequada das armaduras de
combate ao colapso progressivo;
Detalhamento das emendas das armaduras, quando houver o uso de barras com
dimensões maiores que as existentes no mercado;
Detalhamento das armaduras de reforço, quando houver aberturas em elementos
estruturais;
Indicação do posicionamento dos moldes e das zonas maciças juntamente com as
armaduras, em caso de lajes nervuradas.
Quadro de ferros por prancha, contendo:
Tipo de armação (positiva, negativa, longitudinal, transversal);
Posição (numeração da ferragem);
Diâmetro da armadura (em mm);
Quantidade de barras de mesma posição;
Comprimento (em cm) das dobras, reto e total da barra;
Comprimento total das barras de mesma posição (comprimento total da barra x número
de barras idênticas);
Numeração de todos os elementos estruturais, utilização o seguinte padrão de
nomenclatura:
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Pilares: com denominação Pn, onde n é o número do pilar, que seguirá numeração
crescente da esquerda para a direita e de cima para baixo;
Lajes: com denominação Lpn, onde p é o número do pavimento onde se encontra e n é
o número da laje, que seguirá numeração crescente da esquerda para a direita e de cima
para baixo;
Vigas: com denominação Vpn, onde p é o número do pavimento onde se encontra a viga
e n é o número da viga. As vigas horizontais seguirão numeração ímpar crescente, da
esquerda para a direita e de cima para baixo. As vigas verticais terão numeração par
crescente, da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Indicação da seção transversal das vigas e pilares, de aberturas e rebaixos de lajes e de vigas
invertidas;
Indicação de valor e localização da contra flecha em vigas e lajes;
Quadro especificativo contendo, dentre outras, informações sobre os elementos estruturais
de cada pavimento:
Área de forma;
O volume de concreto;
O consumo de aço;
Consumos de concreto e aço por m².
Nota explicativa mencionando a quantidade de escoramento necessária para a execução dos
elementos estruturais;
Indicação diferenciada dos pilares que nascem, que passam e que morrem, com suas
respectivas legendas.
Apresentação, em planta de armação, das seções longitudinais e transversais, com indicação
de quantidade, diâmetro, posição espaçamentos e comprimentos de todas as armaduras dos
elementos;
Capacidades das cargas explícitas no projeto;
Memorial de cálculo e explicativo com a consolidação de todas as informações constantes na
etapa anterior de anteprojeto.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.8.2 ESTRUTURAL – SUPERESTRUTURA (EM MADEIRA)
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Projeto desenvolvido por profissional legalmente habilitado com experiência comprovada
em estruturas de madeira, compatível com o porte da edificação;
Unidade de medidas adotada em centímetros e, sempre que outra unidade for usada, deve‐
se fazer a devida exceção, expressando‐a pela abreviatura correspondente;
Plantas de locação dos pontos de carga na fundação, em escala 1:50;
Desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema;
Indicação da dimensão das peças estruturais;
Tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio, subdivididas em permanentes e
acidentais, com indicação dos respectivos carregamentos;
Plantas e cortes de todos os pavimentos em escala 1:100 ou 1:50;
Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo as dimensões principais, locações, níveis
e contraflechas;
Desenhos ou diagramas de montagem;
Quadro de madeiramento com as seguintes informações: seção e comprimento das peças;
tipo de madeira; quantidade de cada peça, prevendo uma folga de 5% para perdas no corte da
madeira.
Representação de todas as cotas necessárias à execução da estrutura;
Indicação do pavimento em cada prancha;
Verificação da compatibilidade com o projeto de arquitetura;
Elaboração de um programa de ensaios, de acordo com a NBR 6230, em caso de madeira
cujas características não estejam registradas dentre as madeiras preconizadas pela norma;
Compatibilização com o projeto de arquitetura e demais projetos complementares.
Memorial de cálculo contendo as justificativas técnicas do dimensionamento.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
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13.8.3 ESTRUTURAL ‐ COBERTURA
Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado, de
forma a permitir a previsão dos custos de fabricação e montagem com o grau de precisão
acordado com o Contratante.
Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:
Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo dimensões principais,
Locações, níveis e contraflechas;
Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto contendo:
Justificativas técnicas do dimensionamento;
Previsões de consumo de materiais;
Sequência executiva obrigatória, se for requerida pelo esquema estrutural.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
Projeto deverá ser harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais instalações.
13.9 PROJETO HIDRO SANITÁRIO
13.9.1 HIDRÁULICO
Concepção do sistema de instalações hidráulicas em harmonia com os projetos
arquitetônico e estrutural; Implantação em escala mínima 1:100 com indicação das ligações às redes existentes, cotas
de tampa, de fundo e dimensões das caixas, cotas das geratrizes inferiores das tubulações, dimensionamento e indicação de redes existentes e a executar, drenagem de áreas externas etc;
Planta geral de cada pavimento em escala 1:50 com o traçado e dimensionamento de
tubulações e a indicação dos elementos componentes do sistema tais como: alimentador, reservatórios, instalações elevatórias, pontos de consumo etc.;
Planta de todos os níveis e cobertura, onde constem:
áreas de contribuição (escala 1:50), localização dos componentes, declividades e materiais ,
dados das declividades, dimensões, materiais etc. dos condutores, calhas, rufos e canaletas;
Representação de todas as cotas necessárias à execução das instalações;
Indicação do pavimento em cada prancha;
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Representação isométrica esquemática das instalações;
Representação isométrica referente aos grupos de sanitários e à rede geral, com indicação
de diâmetro e dos tubos, vazões, pressões nos pontos principais ou críticos, cotas de al tura das
peças, conexões, registros, válvulas e outros elementos;
Planta da cobertura, barrilete e caixa d’água em escala 1:50 com traçado e dimensionamento de
redes;
Legenda;
Compatibilização com o projeto de arquitetura;
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.9.2 ESGOTO SANITÁRIO
Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:
Planta de situação da edificação, ao nível da rua, em escala adequada, com os
Traçados das tubulações externas;
Planta geral de cada nível da edificação, em escala adequada, contendo o caminhamento
das tubulações e a localização dos demais elementos componentes do sistema, tais como
aparelhos sanitários, ralos, tubos de ventilação, caixas coletoras, sifonadas, de inspeção
e de separação e outros;
Representação isométrica esquemática da instalação;
Relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto.
O Anteprojeto deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais
sistemas, considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações.
Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:
Obter os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, a fim de integrar e harmonizar
o projeto de esgotos sanitários com os demais sistemas.
Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos, necessidades de
demanda, bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos equipamentos.
Considerar as demandas de ampliações futuras.
Obter o arranjo geral dos equipamentos com definição dos pontos de contribuições.
Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos, planta de situação e, quando
necessário, informações geotécnicas.
Obter informações sobre a localização, diâmetro, cota e disponibilidade da rede coletora
pública ou de outros prováveis e possíveis receptores de esgotos sanitários.
Adotar os seguintes critérios de projeto:
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1. Permitir o rápido escoamento dos despejos;
2. Facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário
3. Danificar ou destruir parte das instalações, alvenarias e/ou estruturas;
4. Impedir a passagem de gases, animais e insetos ao interior da edificação;
5. Impedir a formação de depósitos de gases no interior das tubulações;
6. Impedir a contaminação da água para consumo;
7. Não interligar o sistema de esgotos sanitários com outros sistemas;
8. Prever coletor para a conexão das instalações de esgotos sanitários da
9. Edificação ao sistema público de coleta de esgotos sanitários, ou a eventual
10. Sistema particular, de
11. Conformidade com a Norma NBR 7229;
Recomenda‐se que as tubulações principais sejam aparentes, localizadas em “shafts”,
poços ou dutos de tubulações, de modo a facilitar os serviços de manutenção.
Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos:
Estação de tratamento de esgoto, fossas sépticas, caixas separadoras e sumidouros;
Infraestrutura relativa ao saneamento da área de implantação da edificação ou conjunto
de edificações.
Obedecer às seguintes condições de afastamento dos despejos:
Se houver rede pública de esgotos sanitários, em condições de atendimento, as
instalações de esgoto das edificações deverão ligar‐se obrigatoriamente a ela,
respeitando as exigências da concessionária;
Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os resíduos líquidos, sólidos ou
em qualquer estado de agregação da matéria, provenientes de edificações, somente podem ser
despejados em águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, após receberem
tratamento que proporcionem a redução dos índices poluidores aos valores compatíveis com os
corpos receptores, respeitada a legislação de proteção do meio ambiente.
No caso de lançamento dos esgotos sanitários em sistema receptor que não seja público,
por inexistência deste, prever a possibilidade da futura ligação do coletor ao sistema
público.
Admite‐se o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros
biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários, desde que estes sejam
projetados e executados em conformidade com as normas pertinentes.
Obedecer às seguintes condições para escoamento dos esgotos:
A condução dos esgotos sanitários à rede pública ou ao sistema receptor será feita,
sempre que possível, por gravidade.
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No caso em que os esgotos não puderem ser escoados por gravidade, estes serão
encaminhados a uma caixa coletora e então bombeados, obedecendo às seguintes
condições:
1. A caixa coletora será independente da caixa de drenagem de águas pluviais;
2. Instalar dispositivo de retenção de matéria sólida, grade ou cesto, na entrada da caixa
coletora;
3. A caixa coletora possuirá fechamento hermético quando se localizar em ambiente
confinado;
4. Prover a caixa coletora de instalações de bombeamento, de pelo menos 2 (duas)
unidades, sendo uma de reserva;
5. As bombas serão de tipo apropriado para esgotos, de eixo vertical ou submersível,
providas de válvula de retenção própria para cada unidade e de registros de fechamento
e, de preferência, acionadas por motor elétrico;
6. O comando das bombas será automático e deverá se situar dentro do poço, em ponto
onde a contribuição de entrada não provoque turbulência no nível de água, acarretando
acionamentos indevidos;
7. O volume da caixa, bem como as características das bombas deverão ser projetados para
atender as vazões de contribuições e desnível a vencer;
8. Deverá ser prevista fonte de alimentação alternativa, além da fonte pública para as
bombas, quando a situação assim exigir;
9. Recomenda‐se a previsão de alarme, para acusar falhas no funcionamento do sistema;
10. A tubulação de recalque será ligada à rede geral de esgotos sanitários, em ponto próprio
para receber a descarga na vazão e pressão determinadas, por meio de caixa de inspeção
especial ou por meio de junção de 45°, instalada em tubulação horizontal aparente com
a derivação dirigida para cima.
As mudanças de níveis nas tubulações horizontais serão feitas através de conexão em
90°.
Prever peças adequadas de inspeção das tubulações aparentes ou embutidas, para fins
de desobstrução, pelo menos nos seguintes lugares:
1. Nos pés dos tubos de queda;
2. Nos ramais de esgoto e sub‐ramais em trecho reto, a cada 15,00 m no máximo;
3. Antes das mudanças de nível ou de direção, quando não houver aparelho sanitário ou
outra inspeção a montante si tuada em distância adequada.
As caixas de inspeção, coletoras e outras serão localizadas, de preferência, em áreas não
edificadas e não deverão possuir reentrâncias ou cantos que possam servir para acúmulo
ou deposição de materiais.
Obedecer às seguintes condições no que diz respeito à coleta de esgotos:
Aparelhos sanitários e ralos não serão conectados diretamente em subcoletores que
recebem despejos com detergentes, os quais possuirão ramais independentes para
evitar o retorno de espumas.
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Evitar, sempre que possível, a ligação dos ramais de descarga de aparelhos em desvios
de tubos de queda. Neste caso, os ramais possuirão coluna totalmente separada ou
interligada abaixo do desvio.
Todos os ramais de descarga, se forem tubulações primárias, começarão em um si fão.
É vedada a instalação de tubulação de esgoto em locais que possam apresentar risco de
contaminação da água potável.
Os ralos sifonados suscetíveis de pouco uso receberão, pelo menos, um ramal de descarga
de lavatório ou bebedouro, com a final idade de manter e renovar a água do respectivo fecho
hídrico.
Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a
não permitir a deformação física destas.
As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que nã o sofram danos, causados pela
movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas.
Verificação das resistências das tubulações enterradas quanto a cargas externas,
permanentes e eventuais, a que estarão expostas e, se necessário, projetar reforços para garantir
que as tubulações não sejam danificadas.
Compatibilização com o projeto de arquitetura.
Memorial descritivo contendo as justificativas técnicas do dimensionamento.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.9.3 AGUAS PLUVIAIS (Captação e Drenagem)
Concepção do sistema de Drenagem de Águas Pluviais (captação, drenagem e reuso), a partir
do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação, consolidando
definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta,
demanda de águas pluviais, e pré‐dimensionamento dos componentes principais, como caixas de
coleta e inspeção, instalações de recalque, prumadas e tubulações.
Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação, em
atendimento ao Caderno de Encargos, normas e condições da legislação, obedecidas as diretrizes
de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental.
Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:
Planta de situação da edificação, ao nível da rua, em escala adequada, com os traçados
dos ramais coletores externos e caracterização de elementos como caixas de inspeção,
caixas de areia, drenos, caixas coletoras, instalações de bombeamento e outras;
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Planta geral de cobertura e demais níveis da edificação, pontos e elementos de coleta,
como calhas, canaletas, receptáculos e outros e localização de condutores verticais e
horizontais;
Esquema isométrico da instalação;
Relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
Compatibilização com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais sistemas,
considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações.
13.10 PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
13.10.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ESTABILIZADAS
Concepção do sistema de instalações elétricas devidamente em harmonia com os
projetos arquitetônico e estrutural;
Projeto luminotécnico, levando‐se em consideração as possibilidades de uso de
iluminação natural e artificial, os níveis de iluminância e o consumo de energia dos ambientes, de
forma a definir melhor conforto, funcionalidade e economia à edificação e aos espaço externos;
Projeto de implantação com as indicações de elementos externos ou de entrada de energia,
tais como:
Local do ponto de entrega de energia elétrica, do posto de medição e, se necessária, a
subestação com suas características principais;
Local da cabine, medidores etc. ;
Local e identificação dos para‐raios e terminais aéreos;
Ligações entre os para‐raios, terminais aéreos e aterramento;
Sistema de aterramento;
Plantas de todos os pavimentos, em escala 1:50, com as seguintes indicações:
Local dos pontos de consumo com respectiva carga, seus comandos e
Indicações dos circuitos pelos quais são alimentados;
Local dos quadros de distribuição;
Traçado dos condutores e caixas;
Traçado e pré‐dimensionamento dos circuitos de distribuição, dos circuitos
Terminais e dispositivos de manobra e proteção;
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Tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos, com todas suas características
como carga, capacidade e outras;
Localização e tipos de pára‐raios;
Local dos aterramentos;
Esquema de prumadas;
legenda das convenções usadas.
Indicação da resistência máxima de terra a das equalizações, no sistema de aterramento;
Integração dos dispositivos previstos no projeto de prevenção contra incêndio (iluminação
de emergência e autônoma, acionadores manuais e audiovisual etc.);
Representação de todas as cotas necessárias à execução das instalações;
Indicação do pavimento em cada prancha.
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.10.2 SUBESTAÇÃO
O projeto de subestação deverá ser elaborado de acordo com as necessidades dos
sistemas componentes da edificação, como potência instalada, demanda, níveis de tensão de
serviço, etc.
Os desenhos das plantas, cortes e vistas, bem como a apresentação da legenda deverão
ser feitos nos formatos padronizados pela NBR 10068.
Deverá ser apresentado memorial descritivo da subestação, devendo constar, dentre outras
informações consideradas relevantes pelo autor do projeto:
Nome do proprietário, localização, município, número de pavimentos;
Finalidade da instalação;
Descrição dos materiais e equipamentos a serem empregados;
Normas e métodos de execução dos serviços;
Indicação dos serviços a executar;
Memória de cálculos;
Descrição dos itens mínimos de segurança estabelecidos pela NR 10.
Apresentar memorial de ajuste da proteção elétrica da subestação, contendo dentre outras
informações consideradas relevantes pelo autor do projeto:
Cálculo do nível de curto‐circuito;
52
Memória de cálculo;
Ajuste do disjuntor geral de BT;
Catálogo ou cópia contendo as curvas características de atuação da proteção;
Coordenograma de atuação com ajustes indicados;
Dimensionamento e características dos TCs e TPs que serão utilizados;
Características dos relés de proteção (indicando os ajustes possíveis e as funções
disponíveis);
Tipo e características da fonte de alimentação auxiliar.
Apresentar os seguintes produtos gráficos, com as seguintes indicações no projeto:
Planta de situação e de locação:
Transformador, pára‐raios, chave com respectivo elo fusível;
Rua, quadra, lote e vias adjacentes;
Redes de distribuição existentes nas proximidades (se MT e/ou BT);
Ponto de derivação, indicando ramais de ligação e de entrada até a medição;
Dimensões, numeração e tipo de poste da estrutura;
Caixas de passagem e transposições aéreas ou subterrâneas.
Detalhes da Entrada:
Cotas e detalhes do poste de derivação;
Quantidade, tipo e seção do condutor;
Quantidade, tipo e diâmetro dos eletrodutos de entrada;
Detalhes e cotas das caixas de passagem;
Detalhes estruturais da subestação e medição;
Distância das redes aéreas internas e da subestação às edificações adjacentes;
Diagrama Unifilar:
Ponto de conexão com a rede da concessionária, informando:
Potência simétrica de curto‐circuito no ponto de entrega e de instalação da proteção;
Todos os materiais e equipamentos, a partir da rede da concessionária, incluindo
detalhamento do sistema de geração própria e características do sistema de
transferência de carga (quando houver).
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.11 PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL;
Deverá ser desenvolvido nesta fase o Projeto Executivo completo de forma clara e
precisa, apresentando todos os detalhes e indicações necessárias à perfeita e inequívoca
execução dos elementos de sinalização.
53
Deverão ser apresentados os seguintes produtos :
Plantas de implantação em escala para um conjunto de edifícios, e equipamentos do
parque, com a locação e identificação final dos elementos externos de sinalização;
Placas indicando o nome dos equipamentos
Placas indicando caminhos e acessos
Indicação de vegetações importantes do parque
Deverão ser apresentados os seguintes produtos graficos :
Sinalização, em escala apropriada
Elevações indicando a altura dos elementos;
Desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em
escalas convenientes, assim como as relações com elementos elétricos ou de outros
sistemas, se houver;
Desenho do alfabeto a ser utilizado, indicando com clareza suas características
Gráficas e critérios de alinhamento e espaçamento de letras em escala 1:1;
Desenho de todos os símbolos, pictogramas e signos direcionais utilizados, em escala 1:1,
Desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens, escritas com
Signos direcionais, mensagens escritas com pictogramas, pictogramas com signos
direcionais, e outras;
Desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em escalas
convenientes, assim como as relações com elementos elétricos ou de outros sistemas, se houver;
Desenho do alfabeto a ser utilizado, indicando com clareza suas características gráficas e
critérios de alinhamento e espaçamento de letras em escala 1:1;
Memorial Descritivo
Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar
e justificar as normas e os procedimentos adotados, apresentar a especificação de
todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.
13.12 PLANILHAS DE ORÇAMENTO DA OBRA Fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado nem
quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, bem como as indicações
necessárias à fixação dos prazos de execução.
Os Orçamentos deverão conter :
Estimativa de Custo
Avaliação de custo obtida através de estimativa de áreas e quantidades de componentes,
pesquisa de preços médios e aplicação de coeficientes de correlação, usualmente realizada na
etapa de estudo preliminar.
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Orçamento Preliminar (Orçamento Sintético)
Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais,
equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios, usualmente realizado na etapa de
anteprojeto
Orçamento Final (Orçamento Analítico)
Avaliação de custo obtida através de levantamento de quantidades de materiais, equipamentos
e serviços e composição de preços unitários, usualmente realizados na etapa de projeto básicos
e/ou de projeto executivo.
Discriminação Orçamentária
Relação de materiais, equipamentos e serviços de construção, demolição ou conservação de
edificações e respectivas unidades de medição, estabelecida para disciplinar a elaboração de
orçamentos.
Coleta de Preço
Pesquisa e levantamento no mercado de preços de materiais, equipamentos e serviços a serem
utilizados na construção, demolição ou conservação de edificações.
Custo Horário de Equipamento
Custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços, compreendendo as
despesas de operação e manutenção, inclusive mão‐de‐obra, depreciação e juros do capital
imobilizado.
Composição de Preço Unitário
Composição de preço unitário de serviço, realizado através de coleta de preços no mercado,
pesquisa de índices ou coeficientes de aplicação de materiais, equipamentos e mão‐de‐obra,
avaliação de custos horários de equipamentos e taxas de LS e BDI.
Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI)
Taxa correspondente a despesas indiretas e remuneração ou lucro para execução dos serviços,
geralmente expressa em %, incidente sobre a soma dos custos de materiais, mão‐de‐obra e
equipamentos. Este item deverá ter a sua composição detalhada.
Encargos Sociais
Despesas com encargos sociais e trabalhistas, conforme legislação em vigor, geralmente
expressa em %, incidente sobre o custo de mão‐de‐obra.
CONDIÇÕES GERAIS
A elaboração da estimativa de custo deverá basear‐se em:
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Pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos
serviços;
Estimativa de áreas e quantidades de componentes, fundamentada em dimensões
e índices médios de consumo ou aplicação referentes a edificações similares;
Utilização de coeficientes de correlação referentes a edificações similares.
A elaboração do orçamento sintético deverá basear‐se em:
Pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos
serviços;
Estimativa de quantidade de materiais e serviços, fundamentada em índices de consumo
referentes a edificações similares.
SINAPI e outros preços paradigmas conforme Decreto 7983/13
A elaboração do orçamento analítico deverá basear‐se em:
Coleta de preços realizada no mercado local ou região de execução dos serviços;
Avaliação dos custos horários de equipamentos, considerando as condições locais de
operação e a taxa legal de juros;
- avaliação da Taxa de Leis Sociais (LS) em função das características do
local de execução dos serviços;
- avaliação da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) em função do
volume ou porte dos serviços e do local de execução;
- pesquisa dos índices de aplicação de materiais e mão‐de‐obra, considerando
as condições locais ou regionais de execução.
- SINAPI e outros preços paradigmas conforme Decreto 7983/13
Os orçamentos sintéticos e analíticos deverão conter um resumo apresentando os
valores por grupos e subgrupos de itens orçamentários, indicando o percentual de participação
no valor total e os índices de custo por unidade de área, em m².
Os orçamentos e estimativas de custos deverão ser encaminhados ao Contratante para
exame e aprovação, acompanhados de memória justificativa, contendo a relação de desenhos e
demais documentos gráficos pertinentes aos serviços e obras a serem executados, as fontes dos
coeficientes de correlação, os preços médios, a pesquisa de preços básicos realizada no mercado
local e os demonstrativos das taxas de LS e de BDI utilizadas nas composições de preço, de
conformidade com o grau de avaliação dos custos dos serviços e obras.
CONCENTRICA SOLUCOES SOCIOAMBIENTAIS ARQ. RENATO ESTEBAN CARRASCO
CAU A52591-0