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      1     TERMO DE REFERÊNCIA                                       Elaboração de Projetos Arquitetônicos/Urbanísticos/Paisagísticos/Comunicação Visual e Engenharia, para implantação do parque Estadual no Morro da Serrinha, considerando as características naturais, a manutenção dos serviços ambientais e a demanda de utilização pelos diferentes segmentos da sociedade.   Goiânia, ABRIL de 2017 

TERMO DE REFERÊNCIA - Controle de Acessos · 2017-06-05 · ambientais, possuidora de 71 espécies vegetais típicas do cerrado, o que ... O meio ambiente, erigido a direito fundamental

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TERMO DE REFERÊNCIA                                       

Elaboração de Projetos Arquitetônicos/Urbanísticos/Paisagísticos/Comunicação Visual e Engenharia, para implantação do parque Estadual no Morro da Serrinha, considerando as 

características naturais, a manutenção dos serviços ambientais e a demanda de utilização pelos diferentes segmentos da sociedade. 

  

Goiânia, ABRIL de 2017 

      

  2  

SUMÁRIO  

1  OBJETO ............................................................................................................................................................................................ 3 

2  IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................... 3 

3  JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................................................. 3 

4  FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................................................................... 5 

5  LEI DE USO DO SOLO ....................................................................................................................................................................... 8 

6  ASPECTOS CONCEITUAIS ................................................................................................................................................................. 8 

6.1  GERAIS .................................................................................................................................................................................. 8 

6.2  O PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO ..................................................................................................................... 9 

6.3  A SUSTENTABILIDADE ......................................................................................................................................................... 10 

6.4  SIGNIFICAÇÃO ESPACIAL .................................................................................................................................................... 10 

7  IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA / LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................................... 11 

8  MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INFLUENCIA.................................................................................................................................... 14 

9  PROGRAMA DE NECESSIDADES DE PROJETO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO ......................................................................... 15 

9.1  HORTO FLORESTAL (A=23.000,00m²) ................................................................................................................................ 16 

9.2  TRILHA ECOLÓGICA (A=53.000,00m²) ................................................................................................................................ 17 

9.3  RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA (A=18.000,00m²) ............................................................................................................. 18 

9.4  PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (A=1.000,00 m²) .................................................................................................................... 19 

9.5  ACADEMIA DE ESPORTE AR LIVRE (A= 3.000,00M²) .......................................................................................................... 21 

9.6  ANFITEATRO NATURAL (A= 1.000,00 M²) .......................................................................................................................... 22 

9.7  PLAYGROUND INFANTIL (A= 3.500,00 M²)......................................................................................................................... 23 

9.8  PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (A=500,00 m²) ....................................................................................................................... 24 

9.9  PÓRTICO ............................................................................................................................................................................. 25 

9.10            MIRANTE (A=1.000,00m²) ................................................................................................................................................ 26 

9.11            PISTA (P=1.500,00m) ........................................................................................................................................................ 28 

10  PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDOS ......................................................................................................................................... 29 

11  CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................................................... 29 

13  CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ............................................................................................................................................................. 31 

14  DETALHAMENTO DOS PRODUTOS ................................................................................................................................................ 33 

14.1  LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E SONDAGEM TERRENO .......................................................................................... 33 

14.2  LEVANTAMENTO CADASTRAL ARQUITETÔNICO .......................................................................................................... 35 

14.3  RELATÓRIO E CADASTRAMENTO ÁRBOREO ................................................................................................................. 35 

14.4  PROJETO BÁSICO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO .................................................................................................... 36 

14.5  PROJETO EXECUTIVO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO ............................................................................................. 37 

14.6  MAQUETE ELETRÔNICA ................................................................................................................................................ 38 

14.7  PROJETO DE PAISAGISMO ............................................................................................................................................ 39 

14.8  PROJETO ESTRUTURAL ................................................................................................................................................. 42 

14.10  PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .............................................................................................................................. 50 

14.12  PLANILHAS DE ORÇAMENTO DA OBRA ........................................................................................................................ 53 

   

      

  3  

1 OBJETO Contratação  de  empresa  especializada  para  elaboração  dos  projetos 

Arquitetônicos/Urbanísticos/Paisagísticos/Comunicação Visual  e  Engenharia,  para  implantação do 

parque Estadual no Morro da Serrinha, considerando as características naturais, a manutenção dos 

serviços ambientais e a demanda de utilização pelos diferentes segmentos da sociedade. 

2 IDENTIFICAÇÃO   

Proponente: SECIMA (Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades

Assuntos Metropolitanos) 

Superintendente Executivo de Infraestrutura: Antônio de Cassia Neto 

Local:  Morro  da  Serrinha  (Área  de 

domínio Estadual) 

Endereço:  Entre  Ruas  1.106,  1.108,  1.112, 

Avenida Serrinha, nos Bairros Serrinha e Setor 

Pedro Ludovico, 100 ‐ Serrinha, CEP 74830‐370  

Localização / Município: Goiânia  UF: GO Área:                 

107.698,00 m² 

Ocupação:  Remanescente  de  Cerrado  Stricto  Sensu;  depósito  de  entulho;  ocupações 

irregulares; torres de transmissão; instalações SANEAGO 

Objeto de Intervenção: Elaboração de Projeto  

Legislação: Lei 031 de 29 de dezembro de 1994 = APP Topo de Morro; Decreto nº 3139, de 30 

de dezembro de 1997; Lei 7.091 de 12 de Junho de 1992, Decreto Nº 8.729, DE 16 de agosto 

de 2016 

3 JUSTIFICATIVA   

A  implantação  do  parque  estadual  na  área  permanente  do Morro  da  Serrinha,  tem  por 

finalidade a precípua ação de proteção e recuperação das áreas de interesse ambiental sob domínio 

do Estado de Goiás. O conjunto de medidas para a requalificação e recuperação destas áreas, estão 

inserida  no  âmbito  das  ações  prioritárias  da  SECIMA  (Secretaria  de  Meio  Ambiente,  Recursos 

Hídricos,  Infraestrutura,  Cidades  e  Assuntos  Metropolitanos),  e  que  são  imprescindíveis  para 

contenção  do  processo  degenerativo  dos  recursos  naturais  em  consequência  da  falta  de 

planejamento das cidades.  

 

A urbanização do Morro da Serrinha tem por base converte‐lo em um território ativo dentro 

do  funcionamento de seu  território, mantendo suas características ambientais, evidenciando sua 

natureza e identificando suas potencialidades produtivas, propondo práticas e estratégias para um 

desenvolvimento sustentável que permitam integrar o morro ao metabolismo da cidade de Goiânia. 

A mitigação  de  processos  para  significação,  ressignificação  e  proteção  das  áreas  verdes, 

corresponde à uma estratégia profícua para  reversão das  contradições urbanas que  impactam a 

maioria  cidades  contemporâneas,  onde o  crescimento urbano  não  se  alinha  com  a manutenção 

sustentável dos meios‐naturais.  

 

      

  4  

O  reordenamento  no  arranjo  funcional  e  a  definição  de  significado  deste  ambiente,  se 

configura por um processo de reconstrução de valores, onde o fortalecimento ocorrerá através do 

entendimento  da  intersecção  de  uma  Área  Natural  a  uma  Área  Urbana,  tendo  como  objetivo 

elementar a interação de equilíbrio e nivelamento de tensões. Este ambiente que hoje se configura 

na  convergência  de  fraqueza  das  potencialidades  urbanas,  deverá  ser  adequado  levando  em 

consideração  as  políticas  de manutenção  dos  bens  juntamente  com  políticas  de  uso  e  direito  à 

cidade. 

 

Além de estar assegurada legalmente como uma APP (Área de Preservação Permanente), 

levantamentos técnicos no Morro da Serrinha apontam uma área dotada de relevantes atributos 

ambientais, possuidora de 71 espécies vegetais típicas do cerrado, o que indica que apesar do grau 

de  devastação,  a  área  ainda  conservava  características  ecológicas  importantes  e  típicas  dos 

ecossistemas de cerrado, devendo ser preservada e protegida. 

Atualmente a área encontra‐se exposta a vários  fatores de degeneração vegetal,  animal, 

geológica e social, tais como apresentado em levantamentos in loco:  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Descarte de resíduos sólidos em todo área do parque, proveniente de descartes residenciais e construção civil. 

Ocupação de construções irregulares na área do morro, desconsiderando a área de APP segundo uso do solo.  

Acampamentos com descartes de materiais e supressão de vegetação de proteção do morro. 

Processo de destruição do revestimento vegetal e exposição do solo a processos erosivos. 

      

  5  

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL   

  

A  implantação do parque no Morro da Serrinha está  sustentado por  fundamentos  legais 

orientadas  por  leis  Federais,  Estaduais  e Municipais,  onde  não  só  há  fundamentação mas  sim  a 

obrigatoriedade por parte do poder público em proteger esta área. Sendo ainda  instrumento de 

regularização ocupacional  por meio da  instalação de um equipamento público  (Parque Estadual) 

para servidão à cidade. 

 

O  artigo  225,  da  Constituição  Federal,  sustentáculo  do  direito  fundamental  ao  meio 

ambiente ecologicamente equilibrado, dispõe, in verbis: 

 

Art. 225 ‐ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem 

de  uso  comum do povo  e  essencial  à  sadia  qualidade  de  vida,  impondo‐se  ao 

Poder  Público  e  à  coletividade  o  dever  de  defendê‐lo  e  preservá‐lo  para  as 

presentes e futuras gerações. 

 

§ 1º ‐ Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 

I  ‐  preservar  e  restaurar  os  processos  ecológicos  essenciais  e prover  o manejo 

ecológico das espécies e ecossistemas; 

II  ‐  preservar  a  diversidade  e  a  integridade  do  patrimônio  genético  do  País  e 

fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 

III  ‐  definir,  em  todas  as  unidades  da  Federação,  espaços  territoriais  e  seus 

componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão 

permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa 

a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 

[...] 

VII ‐ proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem 

em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam 

os animais à crueldade. 

 

O  meio  ambiente,  erigido  a  direito  fundamental  pelo  poder  constituinte  de  1988,  é 

constituído do espaço em que vivemos, circundado e integrado por todas as formas de vida, numa 

perfeita interação dos elementos naturais com os elementos artificiais e culturais criados a partir da 

ação antrópica. 

 

Soma‐se  a  isso  o  dever  de  preservação  e  recuperação  dos  espaços  livres,  praças,  áreas 

verdes e institucionais, componentes do meio ambiente urbano, bens do patrimônio público e social. 

 

Além disso, há as obrigações legais inerentes ao direito de propriedade estampadas no art. 

1228, § 1º, do Código Civil Brasileiro, que proclama: 

 

      

  6  

“O  direito  de  propriedade  deve  ser  exercido  em  consonância  com  as  suas 

finalidades  econômicas  e  sociais  e  de  modo  que  sejam  preservados,  de 

conformidade  com o  estabelecido  em  lei  especial,  a  flora,  a  fauna,  as  belezas 

naturais,  o  equilíbrio  ecológico e  o  patrimônio  histórico  e  artístico,  bem  como 

evitada a poluição do ar e das águas.” 

 

A  Lei  Federal  nº  12.651/12,  que  substituiu  o  Código  Florestal  Brasileiro  e  passou  a 

regulamentar a vegetação nativa deste País estatui: 

 

Art.  7o.  A  vegetação  situada  em Área  de  Preservação  Permanente  deverá  ser 

mantida  pelo  proprietário  da  área,  possuidor  ou  ocupante  a  qualquer  título, 

pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. 

 

§ 1o. Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação 

Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é 

obrigado  a  promover  a  recomposição  da  vegetação,  ressalvados  os  usos 

autorizados previstos nesta Lei. 

 

No  art.  4º,  inciso  IX  Considera‐se Área  de  Preservação Permanente,  em  zonas 

rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: 

 

“No  topo de morros, montes, montanhas  e  serras,  com altura mínima de 100 

(cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da 

curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação 

sempre em relação à base, sendo está definida pelo plano horizontal determinado 

por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do 

ponto de sela mais próximo da elevação.” 

 

No âmbito do Estado de Goiás, a matéria está regulada por intermédio da Lei Estadual nº 

18.104/2013,  que  estabelece  como  objetivos  da  política  florestal,  dentre  outros:  recuperar  e 

conservar as formações vegetais; conservar e proteger o meio ambiente, garantir o seu uso racional 

e estimular a recuperação dos recursos ambientais; e estimular e promover a recuperação de áreas 

degradadas, orientando o uso e recomposição de áreas antropizadas. 

 

Cabe  portanto  ao  poder  Público  Estadual  a  obrigação  de  promover  ações  concretas  de 

proteção da área de preservação permanente, bem como a recuperação dos danos ambientais já 

causados à flora e à biodiversidade. 

 

Sobre  a  obrigatoriedade  do  Estado  em  manter  as  qualidades  ambientais  do  Morro  da 

Serrinha surge o instrumento legal para implantação do parque ecológico estadual, sua publicação 

é realizada através do DECRETO Nº 8.729, DE 16 DE AGOSTO DE 2016 em que determina: 

 

      

  7  

O  GOVERNADOR  DO  ESTADO  DE  GOIÁS,  no  uso  de  suas  atribuições 

constitucionais  e  legais  e  tendo  em  vista  o  que  consta  do  Processo  nº 

201500017002274, D E C R E T A: 

 

Art.  1o  Ficam  instituídas  como  Área  Verde  Urbana,  denominada  Parque  da 

Serrinha,  as  áreas  de  terras  situadas  na  cidade  de  Goiânia,  entre  a  Avenida 

Serrinha e as Ruas nº 1.106, 1.108 e 1.112, no Setor Pedro Ludovico e no Bairro 

Serrinha,  de  propriedade  do  Estado  de  Goiás,  matriculadas  no  Cartório  de 

Registro de imóveis da 1ª Circunscrição da Comarca de Goiânia sob os nos R3‐951 

e  33.345,  medindo,  no  total,  11.730,95  m2,  conforme  levantamento 

planialtimétrico  cadastral  realizado  pela  Secretaria  de  Estado  de  Gestão  e 

Planejamento. 

 

Art. 2º A Área Verde Urbana de domínio público estadual instituída nos termos do 

art. 1º deste Decreto destinar‐se‐á aos propósitos de recreação, lazer, melhoria 

da  qualidade  ambiental  urbana,  promoção  da  qualidade  ambiental  urbana, 

promoção  da  qualidade  de  vida  da  população  da  Região  Metropolitana  de 

Goiânia, manutenção ou melhoria paisagística, proteção dos  recursos hídricos, 

bem  como  de  bens,  manifestações  culturais  e  crenças  religiosas,  atendido  o 

disposto na legislação aplicável. 

 

Art.  3º  Caberão  à  Secretaria  de  Estado  de Meio  Ambiente,  Recursos  Hídricos, 

Infraestrutura,  Cidades  e  Assuntos  Metropolitanos,  no  exercício  de  suas 

atribuições legais, a implantação e administração do Parque da Serrinha. 

Parágrafo único. Para o exercício das atribuições indicadas no caput deste artigo, 

as  entidades  e  os  órgãos  públicos  estaduais  poderão  celebrar  convênio  com 

órgãos  ou  entidades  do Município  de Goiânia  ou  da  Região Metropolitana  de 

Goiânia,  inclusive  para  fins  de  realização  e  aprovação  dos  projetos  técnicos 

necessários,  bem  como  parcerias  com  pessoas  jurídicas  de  direito  privado,  na 

forma da lei. 

 

Art. 4º As despesas com a execução deste Decreto correrão à conta de dotações 

orçamentárias  próprias  da  Secretaria  de  Estado  a  que  refere  o  art.  3º, 

suplementadas se necessário. 

 

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 

 

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 16 de agosto de 2016, 

128o da República 

 

 

      

  8  

4 LEI DE USO DO SOLO   

Inicialmente,  tem‐se  a  parcialmente  revogada  Lei  Complementar  Municipal  nº.  31,  de 

29/12/94, Lei de Zoneamento Urbano do Município de Goiânia, que instituiu, através do art. 86, as 

chamadas ‘Áreas de Preservação Permanente’ destinadas à preservação do patrimônio ambiental 

da cidade e que inclui, em seu inciso III, ‘os topos e encostas dos morros do Mendanha, Serrinha, 

Santo Antônio e do Além, bem assim os topos e encostas daqueles morros situados entre a BR‐153 

e o Ribeirão João Leite’, enquadrando‐os na Zona de Proteção Ambiental – I (ZPA – I). No mesmo 

diploma legal, o art. 88 estabelece que não será admitido na Zona de Proteção Ambiental – I (ZPA – 

I) quaisquer das categorias de uso previstas na lei. 

 

Seguindo  o  mesmo  viés  protetivo,  o  Plano  Diretor  do  Município  de  Goiânia, 

estabelecido pela Lei Complementar 171, de 29 de maio de 2007, diz expressamente: 

 

Art.  106.  Constituem  as  APP’s  as  Áreas  de  Preservação  Permanente, 

correspondentes às Zonas de Preservação Permanente I ‐ ZPAI e as Unidades de 

Conservação com caráter de proteção total e pelos sítios ecológicos de relevante 

importância ambiental. 

§ 1º Entende‐se por Área de Preservação Permanente ‐APP, os bens de interesse 

nacional  e  espaços  territoriais  especialmente  protegidos,  cobertos  ou  não  por 

vegetação,  com  a  função  ambiental  de  preservar  os  recursos  hídricos,  a 

paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, a fauna e flora, proteger o 

solo e assegurar o bem‐estar das populações humanas: 

I      ‐      No      Município      de      Goiânia      consideram‐se      Áreas      de 

PreservaçãoPermanente – APP’s: [...] 

c) os topos e encostas dos morros do Mendanha, Serrinha, Santo Antonio e do 

Além, bem assim os topos e encostas daqueles morros situados entre a BR – 153 

e o Ribeirão João Leite” (grifo nosso). 

 

5 ASPECTOS CONCEITUAIS   

 

5.1 GERAIS    

 

Correlacionando a atual situação do Morro da Serrinha, associada aos fundamentos legais e 

as responsabilidades inerente a SECIMA, este documento tem por finalidade traçar as diretrizes 

para  a  proposição  de  ações  que  definam  a  ambientação  sustentável  de  acordo  com  a  lógica 

teórica de apropriação de áreas verde ao corpo da cidade.  

 

Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos visando a soluções sustentáveis de 

forma harmônica e consistente, observando a não‐interferência entre os elementos dos diversos 

sistemas da intervenção, e atendendo às seguintes diretrizes gerais de projeto: 

 

      

  9  

a) Apreender as aspirações do Contratante em relação ao empreendimento, o plano 

de desenvolvimento em que se insere, os incentivos e as restrições a ele pertinentes; 

b) Considerar a área de influência do empreendimento, relacionada com a população 

e a região a serem beneficiadas; 

c)  Considerar  os  requisitos  de  futura  ampliação,  segurança,  funcionalidade  e 

adequação ao  interesse público, possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, 

tecnologia  e matérias  primas  existentes  no  local  para  execução,  de modo  a  diminuir 

custos de transporte; facilitando a economia na execução, conservação e operação, sem 

prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; adoção das normas técnicas de saúde e 

segurança do trabalho adequadas; 

d) Utilizar  materiais  e  métodos  construtivos  adequados  aos  objetivos  do 

empreendimento e às condições do local de implantação; 

e) Adotar  solução  construtiva  racional,  elegendo  sempre  que  possível  sistemas  de 

modulação e padronização compatíveis com as características do empreendimento; 

f) Adotar soluções que ofereçam facilidades de operação e manutenção dos diversos 

componentes e sistemas da edificação; 

g) Adotar  soluções  técnicas  que  considerem  as  disponibilidades  econômicas  e 

financeiras para a implantação do empreendimento. 

 

É de obrigação desta proposta a incorporação de Soluções Sustentáveis em suas propostas 

de intervenção, onde todos os projetos deverão adotar medidas que sigam os princípios básicos 

de uma construção sustentável, tais como: 

 

a) Qualidade ambiental  

b) Redução do consumo energético; 

c) Redução dos resíduos; 

d) Redução do consumo de água; 

e) Aproveitamento de condições naturais locais; 

f) Implantação e análise do entorno do empreendimento; 

g) Reciclar, Reutilizar e Reduzir resíduos sólidos; 

h) Inovação. 

 

5.2 O PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO   

A concepção do projeto arquitetônico e urbanístico deverão prever um diálogo urbano desde 

sua origem, o que supõe um entendimento dos aspectos característicos das localidades em que os 

equipamentos  serão  instalados.  Reconhecer  a  vizinhança,  vislumbrar  novas  permeabilidades, 

atentar para acessos mais adequados para pedestres, considerando a proximidade com linhas de 

transporte  público,  entradas  para  carga  e  descarga,  para  o  estacionamento  entre  outros,  são 

detalhes que significam grandes diferenças ao final do projeto. 

 

Será melhor avaliada a proposta que conseguir atender o programa um projeto que considere 

a funcionalidade, o desenho estético e a harmonia com a área de preservação permanente. Assim, 

      

  10  

a análise ambiental e de risco e todas as informações técnicas desse e demais documentos do Edital 

visam  subsidiar  o  projeto  arquitetônico  em  acordo  com  as  características  e  limites  a  serem 

conhecidos e melhor aplicados. 

 

Partindo  de  princípios  éticos  na  elaboração  do  projeto  arquitetônico  e  urbanístico,  estes 

deverão  ser  coerentes  ao  projeto  de  intervenção  social  para  o  desenvolvimento  humano  e 

destacando‐se a importância do lazer para isso, reforça‐se a importância da cultura e educação no 

lazer atual, que se pretenda ser qualificado. Assim, é necessário  incorporar‐se o potencial para a 

produção de bens  culturais,  de progresso  tecnológico,  de  participação  coletiva  e da  organização 

espacial, como elementos de um conjunto indissociável, desde sua concepção, na promoção de uma 

sociedade cujos valores e práticas democráticas equilibrados 

 

5.3 A SUSTENTABILIDADE   

As  relações  com  o  meio  ambiente  urbano,  incluindo  as  transformações  tecnológicas  e 

mudanças de comportamento e cultura, disso advindas, são relevantes em vista da matéria sempre 

educativa com que a atuação programática, em seus conceitos tratados aborda as condições de vida 

social,  local  e  global,  sobretudo  neste  momento  contemporâneo.  Nessa  direção,  além  da 

implementação  política  sociocultural  e  de  lazer,  cujo  tema  do  ambientalmente  sustentável  e 

socialmente includente tem sido enfocado, ou, ainda, transversalmente tematizado, com diferentes 

abordagens e por intermédio das linguagens cênicas e visuais, o projeto deve destacar os recursos 

permanentes de educação ambiental em suas diferentes abordagens, agindo diretamente sobre as 

problemáticas locais e inerentes a área do Morro da Serrinha. Além disso, e diante dessa crescente 

importância,  deve‐se  a  preocupação  na  adoção  de  técnicas  e  critérios  para  o  desenvolvimento 

sustentável, aplicados aos processos de gestão e administração interna do empreendimento e, no 

que  diz  respeito  aos  equipamentos  socioculturais,  tanto  à  construção,  quanto  à  manutenção 

posterior dos equipamentos. 

 

5.4 SIGNIFICAÇÃO ESPACIAL  

 

Considerando o parque um equipamento designado como “lugar” privilegiado para os cuidados 

do encontro, a convivência, as práticas ao ar livre, a relação com a natureza e a paisagem urbana, 

alguns princípios que regem a interação do público com o espaço e que podem traduzir aspectos 

éticos para este equipamento são: 

 

NATURALIDADE 

Inserção do público e identificação de usabilidade com os aspectos naturais, onde a ambiência se 

constrói pela vivência e respeito pelas qualidades naturais inseridas no espaço preexistente.   

 

      

  11  

TRANSITIVIDADE E FLUXO  

Promovendo  a  circulação  interativa  entre  os  espaços  urbanizados,  de  modo  auto  orientado, 

descontraído  e  agradável,  reproduzindo  o  comportamento  livre  do  pedestre  nos  caminhos 

projetados.  

 

RECEPTIVIDADE E HOSPITALIDADE  

 Os espaços devem suscitar, de  forma articulada, estímulo,  interesse e participação e, ao mesmo 

tempo, oferecer a possibilidade do acolhimento, do descanso e do relaxamento. Visíveis no partido 

arquitetônico,  essas  qualidades  transformam‐se  em  opções  à  livre  escolha  do  frequentador,  de 

acordo com o seu ritmo e suas preferências. 

 

VERSATILIDADE FUNCIONAL  

Os  espaços  devem  comportar  a  flexibilidade  de  uso,  agregando  diversos  tipos  de  expressões  e 

ocupações dos usuários, permitindo a inserção democrática dos grupos sociais ensejadas pelo livre 

acesso. A construção espacial deve agregar ações de entretenimento, esporte, lazer, cultura, religião 

entre outros. 

 

ATRATIVIDADE  

 Ambientes  com  soluções  contextualizadas  à  flora  local,  devem  sugerir  descontração  e  atrair  ao 

contato, despertando a curiosidade pela vivência do ambiente pela prática de atividades. O projeto 

para  o  parque  deverá  conter  elementos  de  significações  de  valores  sociais  correlacionados  suas 

características naturais. 

 

ACESSIBILIDADE E INTEGRAÇÃO  

 Todos  os  espaços  devem  ser  de  fácil  acesso  e  circulação,  principalmente  aos  usuários  que 

apresentam algum tipo de dificuldade de locomoção e, estes espaços devem estar integrados entre 

si e ao conjunto de ambientes visuais, físicos, estéticos e funcionais. 

 

FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS    

Sobre a dinâmica da vivência do encontro e das manifestações sociais na escala urbana, o parque 

deverá  cumprir  importantes  funções  e  sobretudo,  lugar  com  vocação  para  o  desenvolvimento 

humano e exercício da cidadania. O respeito democrático à diversidade deverá ser interpretada nas 

ações projetais, estimuladas para o convívio urbano de atividades comerciais, artísticas, culturais e 

de  lazer.  O  equipamento  deverá  possuir  nessa  diversidade  e  na  ressignificação,  não  apenas  o 

contexto do bairros e  localidades, mas a vida dos cidadãos em toda territorialidade da cidade de 

Goiânia, traduzindo as socializações próximas e afetivas características do povo local. 

 

 

 

6  IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA / LOCALIZAÇÃO  

      

  12  

O Morro da Serrinha está localizado entre as coordenadas UTM 16º43’16.01” a 16º43’33.01” 

S e 49º16’02.50” a 49º15’33.35” W,  sendo 819 metros de altitude. Sua extensão  territorial é de 

aproximadamente 107.698 m², abrange os bairros, Setor Bela Vista, da Serrinha, Jardim Esmeraldas 

na  região  sul  de  Goiânia  e  está  próximo  aos  Setores  Pedro  Ludovico  e  Nova  Suíça  locais  que 

apresentam vias de grande circulação de veículos, o que o torna uma verdadeira ilha verde. O clima 

da região se enquadra no tropical subúmido e a temperatura anual é de 20° a 30° C° (LOPES, 2001). 

Solo do  tipo  latossolo‐amarelo  (EMBRAPA, 1999). De acordo com a Carta de Risco de Goiânia, o 

Morro da Serrinha, está situado em local de relevo fortemente ondulado, pertence a uma unidade 

geomorfológica  denominada  “Planalto  Embutido  de  Goiânia”,  apresenta  forma  convexa  do 

gradiente das vertentes, assentando‐se num maciço de rocha subjacente deste planalto, de onde 

emerge para alcançar a cota mais elevada da capital. É o testemunho da evolução morfopedológica 

do referido Planalto.  

                             

Os bairros da região do Morro Serrinha possuem elevada densidade demográfica. A única 

Unidade de Conservação existente é o Jardim Botânico que possui uma área de quase um milhão de 

O morro  abrange uma extensa área  verde  na  Zona  Sul  de Goiânia,  com  vizinhança  composta  casas,  prédios,  edifícios comerciais e importantes avenidas, em seu território pode ser encontrados importantes resquícios da vegetação primitiva do serrado, e ainda construções como antenas de transmissão de TV, telefonia e um reservatório de água da SANEAGO.  

      

  13  

metros quadrados. Portanto, pode‐se diagnosticar que a região em estudo apresenta um déficit de 

espaços públicos que possam desempenhar uma função ambiental relevante no equilíbrio do meio 

urbano,  de  lazer  e  de  recreação  ao  goianiense.  Além  disso,  a  região  é  destituída  de  área  verde 

particular. Assim, não é possível recompor a quantidade de área verde pública mediante uma política 

de desapropriação de área particular ainda preservada.  

6.1 PARQUES DA REGIÃO SUL DE GOIÂNIA   Parques instalados na Região Sul de Goiânia com relações imediatas: 

 

Automóvel Clube/Chácaras (Famboyant): Rua 56, Rua 73 e Rua 14‐A e Rua 47 ‐ Jardim 

Goiás. 

Parque Areião: Entre a Al. Coronel Eugênio Pelas, Jardim e Avenidas Americano do Brasil 

e                Edmundo P. de Abreu, Rua 90, Av. Areião e Avenida 5ª Radial ‐ Setores Marista, 

Sul e Pedro Ludovico. Área: Mais de 200.000 m² 

Parque Sulivan Silvestre (Vaca Brava): Entre as Avenidas T‐3, T‐5, T‐10, T‐15 e Rua T‐66, 

entre os Setores Bueno e Jardim América. 

Parque Amazonas: Av. T‐15 com 81 ‐ Parque Amazônia. 

Jardim Botânico: Entre Av. do Contorno, Av. Botânico, Av. Jardim Botânico e Av. Antônio 

de Queiroz ‐ St. Pedro Ludovico. 

Parque Municipal Botafogo (Setor Sul): Delimitado pela Av.136 pelo lado esquerdo, pela 

invasão da rua 115 em terras do Estado e uma posse urbanizada legalizada (trecho AV.83‐ 

AV.136). 

 

      

  14  

7 MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INFLUENCIA   

                        MAPA DE SETORIZAÇÃO PROJETUAL :  ENTROS                      

ARÉAS VERDES  

1  MORRO DA SERRINHA 

2  JARDIM BOTÂNICO 

3  PARQUE AREIÃO 

4  PARQUE VACA BRAVA 

5  PARQUE FLAMBOYANT 

TERMINAIS RODOVIÁRIOS  

6  TERMINAL ISIDORIA  

7  TERMINAL CRUZEIRO  

8  TERMINAL VILA BRASILIA  

TERMINAIS RODOVIÁRIOS  

6  TERMINAL ISIDORIA  

7  TERMINAL CRUZEIRO  

8  TERMINAL VILA BRASILIA  

CENTROS DE ENSINO   

9  FACULDADE ÁVILA  

10  FACULDADE ALFREDO NASSER   

11  UNIVERSIDADE PAULISTA  

12  FACULDADE ALFA  

13  FACULDADE SUL D`ÁMERICA 

  POLOS IMPORTANTES    

14  TV ANHANGUERA / TV GOIANIA BAND   

15  CORREIOS    

16  BURITI SHOPPING   

17  FLAMBOYANT SHOPPING  

18  GOIANIA SHOPPING  

19  SESC  

20  HOSPITAL HUGO  

1 2

3

5

6

7

8

9

10

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14

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17 4 18

19

20

      

  15  

8 PROGRAMA DE NECESSIDADES DE PROJETO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO                                 

1 HORTO FLORESTAL (RECOMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA REORDENAÇÃO PAISAGÍSTICA) 

A= 23.000,00m²  7 PLAYGROUND INFANTIL (PAGINAÇÃO, EQUIPAMENTOS, PERGOLADOS, PAISAGISMO) 

A= 3.500,00m² 

2  RESERVA/TRILHA ECOLÓGICA   A= 53.000,00m²  8 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (EDIFICAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE AMBIENTE EXTERNO ‐ (BANCOS, MESAS, PAISAGISMO) 

A= 500,00m² 

3 REQUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA  (ADAPTAÇÃO ESTÉTICA DOS ELEMENTOS EDIFICADOS E COMPOSIÇÃO VEGETAL) 

A = 18.000,00m²  9 PÓRTICO  (ELEMENTO  DE  COMUNICAÇÃO  VISUAL  IDENTIFICAÇÃO  DO PARQUE) 

A = Indefinida 

4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (EDIFICAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE AMBIENTE EXTERNO ‐ (BANCOS, MESAS, PAISAGISMO) 

A=  1.000,00 m²  10 MIRANTE (INSTALAÇÃO DE DECK INTEGRADO COM PAISAGISMO COM VISADA PARA CIDADE) 

A=  1.000,00 m² 

5 ACADEMIA  E  ESPORTE  AR  LIVRE  (PAGINAÇÃO, EQUIPAMENTOS, PISTA SKATE, PERGOLADOS, PAISAGISMO) 

A= 3.000,00 m²  11 PISTA  (PISTA  DE  CAMINHADA  E  FAIXA  DE  CICLOVIA  PARA  PRATICA ESPORTIVA) 

P = 1.500,00 m 

6 ANFITEATRO  NATURAL  (ESPAÇO  PARA  APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO CULTURAL, PAISAGISMO) 

A= 1.000,00 m²     

 

1 2

4 5

2

6 7

8 9

10

11

11

3

 

5

7

      

  16  

8.1  HORTO FLORESTAL (A=23.000,00m²)  

Sua  função  principal  é  prover  espécimes  de  arborização  típicas  do  cerrado,  servindo 

como reserva em forma de viveiro e manutenção. Neste espaço deverá ser previsto estrutura 

para um berçário de vegetação nativa através de monitoramento especializado. Esta área deverá 

ser trabalhada em cuidados paisagísticos, recuperando a área já bastante devastada e suprimida.  

O horto deverá ser um espaço de visitação  interativo, proposto para o conhecimento 

científico do bioma local, a visitação em grupo para prática do ensino em programas de educação 

ambiental deverão ser previstas na concepção dos espaços.  

  

Elementos de Projeto: 

Caminhos (trilha com delimitação natural e permeável) 

Comunicação Visual – Identificação das espécies, referencias e explicativos da flora e fauna, 

direcionamento de visitação.  

Áreas de descaso (Praças, bancos, e proteção)  

Contenção do processo erosivo (drenagem pluvial) 

Projeto Paisagístico  

 

  

             

 

 

      

  17  

8.2 RESERVA AMBIENTAL E TRILHA ECOLÓGICA (A=53.000,00m²)  

A reserva ecológica deverá ocupar a maior parte da área do parque, a presença do usuário 

deverá ser restrita através da definição de um caminho linear. A limitação entre a trilha e espaço 

de permanência natural deverá ocorrer de forma sutil, porém enfaticamente comunicativa.  

A definição dos caminhos deverá considerar o cadastramento de vegetações isoladas além 

dos bolsões de arborização existentes. A trilha deverá ser permeável às águas das chuvas, com 

características  apropriadas  para  ser  transitada  exclusivamente  por  pedestres,  a  concepção 

deverá  ainda  levar  em  consideração  os  aspectos  estruturantes  diante  a  topografia  local, 

interações  entre  os  equipamentos  e  mobiliários,  além  de  atender  o  fluxo  e  facilitar  a 

transitividade na amplitude geral do parque: 

 

Elementos de Projeto: 

1. Caminhos (trilha com delimitação natural) 

2. Comunicação Visual – Identificação, direcionamento dos fluxos. 

3. Áreas de descaso (Praças com bancos, e proteção)  

4. Projeto Paisagístico (Plantio de árvores nativas)  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

  18  

 

8.3 REQUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA (A=18.000,00m²)  

Toda a área edificada deverá ser levantada, registando ‐ edificações, vegetações, cotas 

de  níveis,  materiais  aplicados,  limitações  de  áreas,  acessos,  entre  outros.  Deverão  ser 

identificadas as incompatibilidades estéticas que conflitam com a unidade paisagística, realizando 

ainda o  apontamento de  impropriedade ambiental,  seja pelas  características  de  implantação, 

utilização  de materiais  e  aplicações  de  sistemas  não  ecológicos.  Através  deste  levantamento 

deverá ser elaborando um projeto de contextualização ao meio natural, de forma a integrar as 

edificações existentes às novas incorporações estéticas do projeto do parque. 

Por  se  tratar  de uma  área particular,  e  que não deverá  ser  removida na proposta do 

parque,  o  projeto  deverá manter  o  relacionamento  dos  espaços mantendo  as  interações  do 

(público x privado), de modo que os acessos e limitações de fechamentos mantenha a segurança 

e isolamento de áreas restritas. 

 

Elementos de Projeto: 

1. Levantamento Arquitetônico (construções, acabamentos, vegetações e acessos) 

2. Projeto de Requalificação (reordenamento de acessos, substituição de materiais, 

redefinição de fechamentos verticais, revestimentos, pinturas, pavimentações, outros) 

3. Projeto  Paisagístico  (cercas  vivas,  jardins  verticais,  isolamentos  naturais, 

incorporação de elementos de integração paisagística, plantio de novas vegetações) 

4. Comunicação Visual – Identificação público privado, direcionamento dos fluxos.   

5. Luminotécnico  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

  19  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8.4 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 1 (A=1.000,00 m²)  

A área de intervenção total será de 1.000,00m², onde deverão ser contempladas áreas 

de descanso e alimentação e atividades de uso geral dos diversos grupos de usuários. 

Na praça de Alimentação 1,  o público  alvo poder  ser  compreendido por pessoas  que 

buscam  a  pratica  atividades  religiosas  e  outro  que  são  visitantes  interessados  na  vista  da 

paisagem noturna no topo do morro. Por esta demanda a comercialização de alimentos e bebidas 

já existe, porém realizada maneira informal, sendo uma necessidade espontânea já agregada ao 

programa da proposta do parque. 

A praça de alimentação deverá ser um espaço de multiplicação,  interação e encontro, 

fortalecendo os vínculos sociais. O conceito do projeto deve abranger não somente uma literal 

Área de Alimentação, mas sim de permanência e proteção, agregando os grupos e somando a 

seguridade social, através do relacionamento e convivência. 

 

 Elementos de Projeto: 

1. Praça Alimentação   A= 800,00m² 

2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)                                                                

Comércio e Sanitários A= 200,00m² 

      

  20  

Atendimento  

Cozinha  

Depósito  

Escritório 

Sanitários Públicos 

Área Coberta  

3. Pavimentação (utilização de material permeável) 

4. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação) 

5. Comunicação Visual – Identificações gerais  

6. Luminotécnico  

                                       

      

  21  

8.5 ACADEMIA DE ESPORTE AR LIVRE (A= 3.000,00M²)  

Espaço concebido para prática de exercícios físicos, esportes, e entretenimento. Deverá 

contemplar  diversas  instalações  para  sustentação  de  sua  funcionalidade,  com  locação  de 

equipamentos de ginástica,  estrutura para atividades esportivas e espaços  livres. Destinado a 

crianças, jovens, adultos e idosos, este ambiente deverá traduzir a diversidade das modalidades 

que atraem os grupos de interesse, procurando a qualidade das práticas através de instalações 

arquitetônicas adequadas e seguras de acordo com sua implantação e usabilidade no contexto 

da área do parque e o entorno imediato. 

A  administração  do  Parque  deverá  ser  implantada  nesta  área  devido  a  posição  estratégica  e 

topografia favorável.  

  

Elementos de Projeto: 

1. Área de Ginástica A= 3.500,00m²                                                  

2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)                                                     

Administração Parque  A= 200,00m² 

Recepção  

Administração  

Depósito  

Sanitário  

Sanitários Públicos 

3. Instalações Esportivas  

1 Quadra Poliesportiva com Arquibancada 

Pista de Skate  

Academia (Equipamentos Mecânicos) 

4. Pavimentação (utilização de material permeável) 

5. Paisagismo (vegetação, pergolados, iluminação ) 

6. Comunicação Visual – Identificações gerais  

7. Luminotécnico  

               

      

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8.6 ANFITEATRO NATURAL (A= 1.000,00 M²)  

Compreende o projeto de uma área incorporada ao Horto Florestal, o Anfiteatro Natural 

deverá traduzir um espaço de apresentações artísticas e culturais realizadas ao ar livre. O teatro 

deverá aproveitar a topografia do terreno agregando vegetação nativa e utilização de elementos 

naturais em suas composições. Atualmente a região onde ocorrerá a implantação do anfiteatro, 

sofre severa perda de solo e vegetação em consequência da formação de diversas trilhas sem 

estrutura adequada, onde compactação do solo associada ao escorrimento da água das chuvas, 

acentua processo destrutivo com formação de processos erosivos.  

Sendo  assim  a  implantação  do  anfiteatro  possui  a  finalidade de  agregar  dentro  do  programa 

funcional,  atividades  teatrais, musicais,  religiosas  entre  outras,  e  ao mesmo  tempo  conter  o 

passivo ambiental causado pelo excesso passagens de transeuntes em fluxos não planejados.  

 

Elementos de Projeto: 

1. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)                                                                                           

Palco Coberto  A= 30,00m² 

2. Arquibancada  

3. Pavimentação (utilização de material permeável) 

4. Paisagismo (vegetação, elementos artísticos, elementos estruturantes) 

5. Projeto Especial de Drenagem   

6. Comunicação Visual – Identificações gerais  

7. Luminotécnico  

 

 

      

  23  

  

 

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8.7 PLAYGROUND INFANTIL (A= 3.500,00 M²)  

Área destinada ao público infantil, encontro de famílias e realização de atrações diversas. 

O playground deverá ser planejado de forma a manter a seguridade dos usuários, permitindo o 

bem estar e a livre circulação. Deverão ser incorporados elementos lúdicos, brinquedos, áreas de 

proteção e sombreamento. 

Esta  área  deverá  ser  de  fácil  acesso  e  bem  protegida,  permitindo  a  exploração  máxima  da 

construção espacial associada ao contexto lúdico do universo infantil, ao mesmo tempo deverá 

conter espaços de abrigo para os acompanhantes, contemplando acesso visual e socialização.  

 

Elementos de Projeto: 

1. Playground Infantil  

2. Espelho D`Água  

3. Área de Piquenique 

4. Paisagismo (vegetação, pergolados) 

5. Pavimentação (utilização de material permeável) 

      

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6. Comunicação Visual – Identificações gerais  

7. Luminotécnico  

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8.8 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 (A=500,00 m²)  

A  área  de  intervenção  será  de  500,00m²,  onde  deverão  ser  contempladas  áreas  de 

descanso  e  alimentação.  Esta  área  será destinada  a  prática  comercial  de  venda de  alimentos 

durante o dia e noite. 

 

 Elementos de Projeto: 

1. Praça de Alimentação  A= 500,00m² 

2. Projeto de Edificação (Arquitetônico e Complementares)                                                                                           

Comércio ‐ A=200,00m²  

3.  

Caixa  

Cozinha  

Depósito  

Sanitários Públicos 

Praça Coberta  

4. Praça de Convivência 

5. Pavimentação (utilização de material permeável) 

6. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação, pergolados.) 

7. Comunicação Visual – Identificações gerais  

8. Luminotécnico  

 

      

  25  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8.9 PÓRTICO  

 Elemento de marcação e identificação, deverá manter o caráter comunicativo somando 

valores e simbologias referenciadas ao parque. O pórtico deverá ser uma construção de aparência 

biológica, agregando materiais naturais e aludindo ao marco de uma nova contextualização do 

ambiente  projetado.  A  arquitetura  deste  objeto  deverá  ser  afirmação  paisagística  e 

      

  26  

contemplativa,  determinando  identidade  e  amarrando  conceitos  da  importância  de  seu 

significado. 

 Elementos de Projeto: 

1. Memorial Explicativo Conceito do Projeto  

2. Projeto Arquitetônico e Complementares Pórtico Parque (sem definição de área) 

3. Paisagismo (elementos artísticos, vegetação) 

4. Comunicação Visual – Identificações gerais  

5. Luminotécnico  

                                   

8.10 MIRANTE (A=1.000,00m²)   

O  grande  atrativo  do  Morro  do  Serrinha  é  a  vista  panorâmica  provocada  pela  sua 

geografia em relação a cidade. Devido a sua altitude, grande parte da cidade pode ser avistada 

no topo do morro, porém poucos visitantes se arriscam a usufruir da paisagem uma vez que a 

      

  27  

insegurança provocada pela falta de iluminação e o próprio abandono, hostilizam a permanecia 

na área. 

A  instalação  do  Mirante,  é  a  exploração  da  potencialidade  máxima  do  morro,  cujo 

nenhuma outra área da cidade, possui condições tão apropriadas para a contemplação noturna 

e diurna do território urbano de Goiânia. 

Deverá ser projetada uma área de estacionamento com função de mirante, e área de 

contemplação para pedestres em forma de deck. A estrutura do deck deverá ser ancorada na 

topografia  do  morro,  agregando  iluminação  adequada  e  proteção  dos  desníveis  garantindo 

seguridade e bem estar dos visitantes. 

 

Elementos de Projeto: 

1. Projeto Arquitetônico e Complementares   Deck Mirante  A=200,00m²                                                                   

2. Paisagismo (vegetação, pergolados) 

3. Comunicação Visual – Identificações gerais  

4. Luminotécnico  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

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8.11 PISTA (P=1.500,00m)  

A Pista de Caminhada será implantada no desenho já pré‐definido do perímetro da área 

do  Morro  do  Serrinha.  A  dimensão  transversal  da  faixa  de  circulação,  deverá  ser  projetada 

interagindo pista de cooper e ciclovia, com sinalização e estruturação segura principalmente para 

o pedestre. 

No domínio da faixa de contorno no parque, deverá ainda ser projetada área de estacionamento 

com máximo aproveitamento em menor área possível. 

  

  Elementos de Projeto:  

1. Projeto Pista de Caminhada e Ciclovia   

2. Pavimentação estacionamentos (utilização de material permeável) 

3. Paisagismo (vegetação, pergolados) 

4. Comunicação Visual – Identificações gerais  

5. Luminotécnico  

                                 

      

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9 PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDOS   Projetos Básicos e Executivos considerando os seguintes projetos:  1. Levantamento Topográfico e Sondagem Terreno  

2. Levantamento Cadastral Arquitetônico  

3. Relatório e Cadastramento Arbóreo  

4. Projeto Básico Arquitetônico e Urbanístico  

5. Projeto Executivo Arquitetônico e Urbanístico 

6. Maquete Eletrônica  

7. Projeto de Paisagismo  

8. Projeto Estrutural  

9. Projeto Hidro Sanitário  

10. Projeto Instalações Elétricas  

11. Projeto de Comunicação Visual; 

12. Planilhas de Orçamentária da Obra 

13. Elaboração do cronograma de Execução de Obra 

 

10 CONDIÇÕES GERAIS  

A Contratada deverá conceber um projeto que considere as características do terreno, as 

informações das Diretrizes Gerais constantes dos anexos deste Edital, as exigências legais quanto 

à  área  verde  e  os  critérios  de  sustentabilidade  ambiental,  observando  o  disposto  na  IN  nº 

01/2010‐SLTI, objetivando a redução dos custos para construção do parque. 

 

A  contratada  deverá  obter  todos  os  documentos  para  efetivação  das  licenças  que  se 

fizerem necessárias para  aprovação dos projetos,  junto  aos órgãos de  fiscalização e  controle, 

como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros, CAU, CREA, entidades de proteção sanitária e 

do meio‐ambiente (prévia e de instalação), o pagamento destas despesas será de competência 

da SECIMA visto que estes valores não estão comtemplados nestes termo. 

 

10.1 SUBCONTRATAÇÃO 

 A  Contratada  não  poderá,  sob  nenhum  pretexto  ou  hipótese,  subcontratar  todos  os 

serviços objeto do Contrato,  somente poderá subcontratar parte dos serviços com aprovação 

prévia e expressa do Contratante. 

 

Se autorizada a efetuar  a  subcontratação de parte dos  serviços,  a Contratada  realizará a 

supervisão e a coordenação das atividades da Subcontratada, bem como responderá perante o 

Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto 

da subcontratação. 

      

  30  

 

10.2 LEGISLAÇÃO, NORMAS E REGULAMENTOS 

 A Contratada será responsável pela observância de toda a legislação cabível, tais quais leis, 

decretos,  regulamentos,  portarias  e  normas  federais,  estaduais  e  municipais  direta  e indiretamente aplicáveis ao objeto do Contrato, inclusive por suas subcontratadas. 

 Durante a elaboração dos projetos, a Contratada deverá:  

a) Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica ‐ ART’s ou ao CAU os Registros de Responsabilidade Técnica‐RRT, referentes ao objeto do Contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n. 6496/77; 

b) Providenciar  junto  aos  órgãos  competentes  (federal,  estadual,  municipal  e concessionária de serviços) a aprovação de todos os projetos; 

c) Responsabilizar‐se  pelo  fiel  cumprimento  de  todas  as  disposições  e  acordos relativos  à  legislação  social  e  trabalhista  em vigor,  particularmente no que  se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do Contrato; 

 

11 APRESENTAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS 

Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas 

pertinentes, especialmente as Normas NBR 6492 (Arquitetura), NBR 7191 (Concreto), NBR 6982 

(Eletrônica), além das normas de desenho técnico. 

 

Todas as pranchas deverão ser feitos no formato AutoCad DWG, ou similar, nas versões 

2012 (não será admitido desenhos feitos em versões de testes), devendo serem entregues nas 

versões impressas em papel sulfite e em discos óticos (CD/DVD ou PenDrive). 

 

Os documentos e relatórios deverão ser feitos e apresentados em formato de arquivo 

editável,  tal  como:  RTF  Rich  Text  Format,  DOC  Microsoft  Word  2003  ou  superior,  ODT  – 

OpenOffice, XLS Microsoft Excel 2003 ou Superior ou ODS ‐ OpenOffice. 

 

A  Contratada  deverá  emitir  os  desenhos  e  documentos  de  projeto  em  obediência  a 

eventuais padrões previamente definidos pelo Contratante. 

 

Em todas as pranchas do projeto deverão conter, no mínimo, as seguintes informações: 

a) Identificação do Contratante que assumirá a edificação; 

b) Identificação da Contratada e do autor do Projeto: nome, registro profissional 

e assinatura; 

c) Identificação da Edificação: nome e localização geográfica; 

d) Identificação  do  projeto:  etapa  do  projeto,  indicação  do  pavimento, 

especialidade/área técnica, codificação; 

e) Identificação do documento: título, data de emissão e número de revisão; 

f) Campo para a assinatura do contratante 

g) Campo para os carimbos e assinaturas de aprovação dos órgãos competentes 

(prefeituras, corpo de bombeiros etc.); 

      

  31  

h) Indicação sequencial do projeto, com o número da prancha e quantidade total 

de pranchas (ex. 3 de 5); 

i) Área, escala e data. 

j) Demais  dados  pertinentes,  podendo  ser  utilizado  o  Modelo  de  carimbo 

disponível no Guia de Obras da Justiça Federal. 

 

As pranchas deverão ser devidamente dobradas em tamanho A4,  levando em conta a 

fixação, por meio da aba, em pastas e de modo a deixar visível o carimbo destinado à legenda, 

conforme a NBR‐ 6492, com finalidade de facilitar o manuseio das pranchas. 

 

No  encaminhamento  de  cada  etapa  para  aprovação  pela  Administração,  deverá  a 

Contratada apresentar um conjunto de cópias de todos os documentos relacionados (pranchas, 

desenhos, relatórios, planilhas, etc), impressos e em formato digital, atendendo as peculiaridades 

descritas neste Termo de Referência. 

 

Para cada etapa aprovada, deverá ser entregue outro conjunto completo de cópias dos 

documentos (pranchas, desenhos, relatórios, planilhas, etc), impressos em papel sulfite, além dos 

arquivos em meio digital, atendendo as peculiaridades descritas no item 11.1. 

 

As pranchas e documentos que não sofreram alterações poderão ser aproveitadas como 

fase aprovada, sem necessidade de nova plotagem. 

 

Na etapa final (APROVAÇÃO DE PROJETOS E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO), deverão ser 

entregues 3(três) conjuntos completos de cópias das pranchas  impressas em papel sulfite, de 

acordo com as normas ABNT, além dos desenhos no formato Autocad DWG, nas versões 2012, 

em discos óticos (CD/DVD) dos projetos aprovados pela Administração, orgãos competentes . 

 

12 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 

 

  As avaliações  técnicas de aceitação e  rejeição, efetuadas pela SECIMA, atenderão aos 

itens a seguir explicitados: 

 

  Os  documentos  técnicos  (desenhos,  textos,  etc.),  produzidos  em  cada  etapa  de 

elaboração dos  projetos,  deverão  ser  submetidos  à  avaliação da SECIMA  (CONTRATANTE dos 

serviços),  através  de  entrega  protocolada  com  assinatura  e  carimbo,  com  as  devidas 

identificações, do servidor responsável, que efetuou o recebimento; 

 

  As  entregas  de  cada  etapa,  durante  a  elaboração  do  projeto,  serão  realizadas  nas 

ocasiões pré‐estabelecidas, conforme CRONOGRAMA definido na Ordem de Serviço específica do 

projeto; 

  Os  documentos  técnicos  (desenhos,  textos,  etc.)  que  forem  rejeitados,  parcial  ou 

totalmente, deverão ser revistos ou alterados apenas pelo seu autor, em função dos princípios 

autoria de projeto, e submetidos à nova avaliação. 

 

      

  32  

  A  SECIMA  formalizará  a  aceitação  dos  documentos  técnicos  (desenhos,  textos,  etc.), 

correspondentes  a  cada  etapa  do  projeto,  através  de  documentos  e  procedimentos 

administrativos próprios. 

 

  As avaliações serão  feitas em conformidade com as condições exigíveis, estabelecidas   

previamente em contrato específico, na legislação pertinente, nas normas técnicas brasileiras e 

nos documentos técnicos, aceitos anteriormente. 

 

  A aceitação dos documentos técnicos (desenhos, textos, etc.), produzidos em cada etapa 

de  elaboração  do  projeto  de  arquitetura,  não  deverá  depender  da  avaliação  das  demais 

atividades técnicas do projeto. 

 

  Os documentos técnicos (desenhos, textos, etc.), entregues serão avaliados quantos aos 

quesitos propostos nos itens anteriormente abordados, relativo a cada etapa. 

 

Serão considerados "aceitos" os projetos que: 

Atenderem às Normas Técnicas Pertinentes; 

Atenderem aos requisitos exigidos neste Projeto Básico; 

Sejam entregues em CD com os arquivos digitais (desenhos em DWG e PDF, documentos em 

DOC, XLS e PDF) e plotados conforme disposições gerais dos critérios de aceitação; 

Atenderem a todas as convenções de desenhos técnicos em vigor; atenderem parcialmente 

(pelo menos  70%)  desde  que  não  comprometa  a  integridade  do  projeto,  e  que  tenham 

ressalvas devidamente apontadas de   forma objetiva pelo técnico fiscal responsável. 

 

Serão considerados "aceitos com ressalva" os projetos que: 

Sejam enviados por e‐mail ou copiados através de pen drives, ou outro meio eletrônico sem 

o devido protocolo de entrega; 

A entrega com atraso acompanhado da sua justificativa; 

 

Serão considerados "não aceitos" os projetos que: 

Não atenderem aos requisitos de aprovação e cada etapa; 

Não  sejam  protocolados  ou  enviados  na  data  prevista  em  cronograma  sem  a  devida 

justificativa do atraso; 

Não atenderem às normas técnicas e legislações vigentes; 

 

  Projetos  não  entregues/protocolados,  sem  devida  justificativa,  dentro  dos  prazos 

estabelecidos  em Ordem de  Serviço,  ou  aqueles que  forem entregues  fora do prazo,  estarão 

passíveis de multa quando da elaboração de laudo de avaliação; 

  Os  critérios  de  aceitação  elencados  servem  como  diretrizes  gerais  para  recebimento, 

podendo ser aperfeiçoados no decorrer dos trabalhos; 

  Os  critérios de aceitação dizem respeito às entregas parciais do projeto,  sendo que a 

entrega provisória e definitiva serão detalhadas neste Projeto Básico; 

  A  aplicabilidade,  integral  ou  parcial,  das  condições  exigíveis,  expressas  neste  Projeto 

Básico, serão previamente estabelecidas   para cada projeto   específico, depois   de   consideradas   

      

  33  

as       características   e complexidade dos elementos, dos componentes e/ou materiais, assim 

como a disponibilidade dos recursos humanos, técnicos e materiais necessários a sua produção. 

 

13 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS  

 

13.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E SONDAGEM TERRENO  

 

Além da apresentação dos projetos, deverá a Contratada executar os serviços técnicos 

de levantamento topográfico e sondagem do terreno para onde serão desenvolvidos os projetos. 

 

Os  estudos  e  projetos,  principalmente  das  fundações,  deverão  apoiar‐se  no 

levantamento  de  dados  e  informações  provenientes  também  dos  resultados  destes 

levantamentos e estudo do solo. 

 

A execução dos serviços topográficos e de sondagem do solo deverá atender também as 

seguintes Normas e Práticas: 

 

• Normas ABNT e INMETRO; 

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e 

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; 

• Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA‐CONFEA; 

• práticas de Engenharia; 

• e, de maneira complementar, com este Edital. 

• NBR 6484 e NBR 8036 

 

Todos  os  serviços  de  levantamento  topográfico  planialtimétrico,  deverão  ocorrer  com 

observância, no mínimo, aos seguintes critérios: 

 

Ao  término  dos  trabalhos  de  campo,  a  Contratada  deverá  providenciar  relatório 

detalhado contendo a metodologia adotada, as precisões atingidas e a aparelhagem utilizada, 

bem  como  anexar  todas  as  cadernetas  de  campo,  planilhas  de  cálculo  de  coordenadas  e 

nivelamentos, cartões e outros elementos de interesse. 

 

Além do previsto no item anterior, deverá ainda apresentar os desenhos dos resultados, 

conforme normas NBR e previsão no Manual de Obras Públicas‐Edificações (Práticas SEAP). 

 

Os resultados obtidos deverão ser apresentados em planta baixa em duas vias impressas 

em papel sulfite, em formato A0 ou A1, com o  levantamento planialtimétrico do terreno, em 

escala mínima 1:100, e em versão digital ( 1 CD ou DVD), com desenho no formato do AutoCAD 

R14 2011 (ou superior), devendo constar, no mínimo, os seguintes itens: 

 

Indicação de árvores,  indicação de níveis dos  terrenos vizinhos;  tampões de poços de 

visita e caixas de passagem das redes subterrâneas aparentes na data do levantamento, 

identificadas pelas inscrições nelas contidas e sem o cadastramento interno dos mesmos; 

      

  34  

Indicação e identificação das redes de infraestrutura existentes (rede elétrica, telefonia, 

lógica,  água  fria,  esgoto,  incêndio,  águas  pluviais)  e  seus  complementos  (luminárias, 

postes, drenas, bocas‐de‐lobo, etc.) 

Arruamentos  existentes  (guias,  sarjetas,  vagas  de  estacionamento)  e  calçadas,  com 

identificação dos pavimentos (asfalto, cimentados, etc.), principalmente com indicação 

de acessos e ligação com as rodovias adjacentes ao terreno; 

Afloramentos rochosos, cursos d'água perenes ou intermitentes, lagoas, área de brejo, 

cercas, ou qualquer outra ocorrência. 

Indicação dos diâmetros das redes municipais existentes no local do empreendimento, 

material dos dutos e tubulações, profundidade das redes (cotas de chegada e saídas das 

caixas), dimensões e cotas de tampo e fundos de caixas de passagem e registros 

Limites de isolamentos e edificações existentes na área. 

 

Compreender no valor total de sua proposta, as despesas decorrentes do fornecimento 

dos materiais, instrumentos e aparelhagem e mão‐de‐obra necessários à completa execução dos 

levantamentos  planialtimétricos,  incluindo  transporte  de  cotas  e  coordenadas,  bem  como 

mobilização, transporte e deslocamento dos equipamentos, relatórios, desenhos, sem prejuízo a 

qualquer outra necessidade não prevista neste Edital. 

 

Os  serviços  de  Sondagem  à  percussão  do  solo  deverão  ocorrer  com  observância,  no 

mínimo, aos seguintes critérios: 

 

A  Contratada  deverá  definir  o  número  de  furos,  sua  localização  e  profundidade, 

observadas as normas técnicas, o programa de necessidades e tipo de edifício e sua estrutura, 

sendo suficiente para fornecer, da melhor forma possível, as variações do subsolo do local em 

estudo. 

Os  resultados  da  sondagem  devem  ser  apresentados  em  relatórios  e  desenhos, 

numerados,  datados  e  assinados  por  responsável  técnico  pelo  trabalho  perante  o  Conselho 

Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA. 

 

Além do previsto no item anterior, deverá ainda apresentar os desenhos dos resultados, 

conforme normas NBR e previsão no Manual de Obras Públicas‐Edificações (Práticas SEAP). 

 

Os resultados da sondagem deverão ser apresentados em relatório impresso (1 via em 

papel  sulfite,  tamanho  A4)  e  em  versão  digital  (1  CD  ou  DVD),  com  arquivos  de  textos  nos 

formatos do Microsoft Word 2003 (ou superior) ou PDF, planilhas no formato do Microsoft Excel 

2003 (ou superior) e desenhos no formato do AutoCAD 2012. 

 

Compreender  no  valor  total  de  sua  proposta  todas  as  despesas  decorrentes  do 

fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão‐de‐obra necessários à completa 

execução  da  sondagem,  ou  seja,  a  perfuração,  coleta,  acondicionamento  e  transporte  das 

amostras,  bem  como  as  anotações,  desenhos  relativos  e  dados  pertinentes  e  mobilização, 

transporte  e  deslocamento  dos  equipamentos.  Deverá  incluir,  ainda,  anotações,  desenhos, 

relatórios e dados pertinentes, materiais e equipamentos auxiliares e a execução de serviços de 

observação do lençol freático, reaterro do furo e demais operações necessárias. 

      

  35  

 

 

13.2 LEVANTAMENTO CADASTRAL ARQUITETÔNICO  

 

O Levantamento Cadastral Arquitetônico consiste na coleta de dados de construções físicas 

das  áreas  onde  serão  implantados  os  projetos,  com  o  objetivo  de  promover  uma  análise 

consistente do espaço edificado existente. 

 

  Deverá ser feita a análise das informações inicialmente vistoriadas no local além e além da 

vistoria  propriamente  dita,  deverá  ser  realizado  o  levantamento  dos  arquivos  cadastrais 

(municipais, estaduais) 

 

No  levantamento  deverão  ser  indicados  limites,  áreas  edificadas,  tipos  de  materiais, 

isolamentos verticais e horizontais, coberturas, desníveis, áreas cobertas, construções espaciais. 

Este  levantamento  possui  a  finalidade  de  obter  informações  técnicas  afim  de  orientar  as 

proposição de projetos para a etapa de Recomposição Paisagística das áreas edificadas. 

 

Os  desenhos  técnicos  deverão  apresentar  as  informações  das  edificações  em  suas 

confrontações,  levantando; alvenarias externas, aberturas,  coberturas,  localização no  terreno, 

taludes, muros,  vedações,  identificação  de  pavimentações,  demonstrando  o  tipo  de material 

aplicado e os níveis em relação ao levantamento topográfico, representações gráficas da situação 

em que se encontram as edificações e principalmente da área externa.  

 

Os  desenhos  deverão  ser  apresentados  em  planta  baixa,  cortes  e  fachadas,  planta  de 

localização,  informando todos os dados necessários em escala definida  legível para que sejam 

realizadas propostas de requalificação. 

 

  Deverá  ser  entregue,  acompanhando  a  representação  gráfica,  documento  de  texto, 

(constando  o  relatório  técnico,  fotográfico,  acompanhada  de  textos  explicativos),  e  as 

informações da vistoria dos locais e/ou edificações e memorial descritivo; 

 

  Outros meios  de  representação  e  registro  que  se  fizerem  necessários  para  a  completa  e 

perfeita execução desta etapa. 

 

13.3  RELATÓRIO E CADASTRAMENTO ÁRBOREO  

 

  Deverá ser  realizado um relatório  técnico com o cadastramento das principais as espécies 

arbóreas nativas que ocupam a  área  do Morro da  Serrinha,  com  registro de  sua  importância 

devido a suas características em relação ao bioma local, dimensões e agrupamentos.  

 

Informações técnicas a produzir nesta etapa: 

Este  documento  deverá  ser  realizado  e  compatibilizado  o  Levantamento  Cadastral 

Topográfico,  de  modo  que  as  espécies  sejam  mapeadas  de  acordo  com  suas  localizações 

georeferenciadas,  devendo  ainda  ser  identificadas  as  espécies  com  respectiva  nomenclatura 

cientifica e popular além da descrição de sua altura. 

      

  36  

 

  Deverá ser apresentado relatório com descrição de toda a área em suas características quanto 

flora,  identificando  as  árvores  e  conjuntos  vegetativos  que  deverão manter‐se  intactos  e  ao 

mesmo tempo protegidos nas concepções projetuais. 

 

Documentos técnicos a apresentar nessa etapa: 

  Descrição da Metodologia aplicada para elaboração do relatório. 

  Relatório de cadastramento arbóreo de toda a área de acordo com suas características gerais 

de vegetação contendo, numerações, fotos, nomenclatura, e coordenadas UTM.    

     

13.4 PROJETO BÁSICO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO   

Etapa  destinada  à  concepção  e  à  representação  do  conjunto  de  informações  técnicas, 

necessárias  à  compreensão  da  configuração  inicial  e  aproximada  da  proposta  do  projeto 

arquitetônico de construção e requalificação, inclusive soluções alternativas. Será desenvolvido 

a partir das informações obtidas no Levantamento Cadastral e/ou informações fornecidas pelo 

corpo técnico da SECIMA. O projeto básico deverá ser devidamente aprovado pela Coordenação 

de Projetos da Contratante. 

 

Informações técnicas a apresentar nessa etapa: 

 

Conteúdo  técnico  suficientes  para  a  caracterização  e  compreensão  geral  da  concepção 

adotada para o Projeto Executivo,  incluindo fundamentações com indicações das funções, dos 

usos,  das  formas,  das  dimensões,  das  localizações,  dos  níveis,  dos  ambientes,  bem  como  de 

quaisquer outras exigências prescritas ou de desempenho, indicações das tecnologias propostas, 

bem como a caracterização das soluções alternativas, suas vantagens e desvantagens, de modo 

a facilitar a seleção subsequente. 

 

Cada reunião e cada apresentação serão consideradas pontos de inspeção e condição para 

que a etapa de projeto seja aceita. 

 

O  projeto  básico  deverá  conter  a  proposição  de  fluxos,  áreas,  layout  dos  ambientes, 

proporcional a cada situação, de implantação com acessos definidos e estacionamentos, corte e 

aterro, bem como de compatibilização com os demais projetos. 

 

Documentos técnicos a apresentar nessa etapa: 

 Apresentação gráfica dar‐se‐á por meio de: Projeto de implantação em escala legível, que 

contemple o conjunto total com orientação, eixos da construção cotados em relação à referência, 

indicação  de  taludes,  identificação  de  postes,  árvores,  calçamentos  e  demais  elementos 

construídos existentes, a demolir e a construir; 

Plantas  dos  pavimentos  em escala  legível  com  cotas  de piso  acabado, medidas  internas, 

espessuras de paredes, dimensões de aberturas e vãos de portas e janelas, alturas de peitoris, 

especificação de materiais e acabamentos indicação de cortes e elevações etc; 

 

      

  37  

Planta de cobertura em escala 1:100 ou 1:50, com especificação dos materiais, indicação de 

sentido de escoamento de águas, indicação de calhas, rufos, contra rufos etc; 

 

Cortes transversais e longitudinais da edificação em escala 1:100 ou 1:50, com indicação de 

pé‐direito,  cotas  de  nível,  altura  de  vãos,  dimensionamento  de  platibandas,  indicação  de 

materiais e de detalhes etc; 

 

Elevações em escala 1:100 ou 1:50;  

 

Representação gráfica do leiaute final da edificação (com representação de mobiliários nos 

ambientes), na escala mínima 1:50; 

 

Planta  de  Urbanismo  em  escala  legível  contendo  todos  os  caminhos  e  interligação  dos 

equipamentos e edificações, especificando materiais, áreas, e quantitativos e cotas de níveis e 

dimensões gerais. 

 

Compatibilização e consolidação de todas as informações constantes nas etapas anteriores 

de estudo preliminar e de anteprojeto. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

 

13.5 PROJETO EXECUTIVO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO   

Implantação do parque, em escala  legível com as seguintes  informações, dentre outras, 

julgadas como imprescindíveis: 

 

Orientação da planta, com indicação do Norte verdadeiro; 

Representação das características planialtimétricas, com medidas e ângulos dos 

lados e curvas de nível, níveis de soleira, localização de árvores, postes, hidrantes 

e outros elementos construídos; 

Indicação dos elementos a remover ou a demolir; 

Representação de taludes com níveis de crista e de pé, bem como a identificação 

em planta e em cortes dos à dos ângulos e volumes a remover ou a aterrar; 

 

Projeto de terraplenagem com dimensões de platôs de terreno, arruamentos, drenagem 

superficial,  eixos  construtivos  de  projetos,  níveis  de  terreno  e  piso  acabados,  cotas  e 

dimensionamentos referenciados. 

 

Planta de todas edificações, em escala 1:50, com as seguintes informações, dentre outras 

julgadas importantes para a execução do projeto: 

 

      

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Indicação de calçamento ao redor do edifício na planta do pavimento térreo; 

Medidas internas de todos os compartimentos; 

Espessura de paredes; 

Cortes transversais e longitudinais com indicação de pé direito, alturas das paredes 

e  barras  impermeáveis,  altura  de  platibandas,  cotas  de  nível  de  escadas  e 

patamares, cotas de piso acabado e detalhe de todos os rodapés; 

Todas as elevações indicando aberturas e materiais de acabamento; 

Indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes; 

Dimensões e cotas relat ivas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura 

dos peitoris e sentido da abertura; 

Indicação clara dos respectivos materiais de execução e tipos de acabamento. 

 

Planta de cobertura em escala 1:50, com as seguintes indicações: 

O sentido de escoamento das águas; 

Posição das calhas, rufos, condutores e beirais; 

Localização  de  reservatórios,  “domus”  e  demais  elementos  de  interferência  na 

cobertura; 

Tipo de impermeabilização; 

Juntas de dilatação; 

Aberturas e equipamentos; 

Indicação dos respectivos materiais e acabamentos, além de outras informações 

consideradas necessárias. 

 

Vistas e detalhes de esquadrias com materiais componentes, vidros, sentido de movimento 

das  peças  etc;  ampliações  de  áreas  molhadas  ou  especiais,  na  escala  mínima  de  1:25,  com 

indicação  de  equipamentos  e  aparelhos  hidráulico‐sanitários,  indicando  seus  tipos  e  demais 

características; 

 

Detalhes em escalas adequadas de todos os elementos necessários para a perfeita execução 

das  obras,  tais  como  coberturas,  peças  de  concreto  aparente,  escadas,  bancadas,  balcões  e 

outros planos de trabalho, armários, divisórias, equipamentos de segurança, espelhos, arremates 

etc; 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

   

13.6 MAQUETE ELETRÔNICA   

Etapa destinada à concepção artística de maquete eletrônica de edificações e urbanística da 

proposta  do  parque,  destinado  à  visualização  dos  principais  aspectos  plásticos,  funcionais  e 

construtivos do conjunto, podendo ser utilizada, ainda, para a divulgação, em mídias diversas, da 

      

  39  

imagem  da  edificação.  Esta  etapa  poderá  ser  desenvolvida  a  partir  do  anteprojeto,  para 

aprovação da SECIMA, ou a partir do projeto básico e/ou executivo, após aprovação da SECIMA.  

 

Informações técnicas a apresentar nessa etapa: 

Apresentar  perspectivas externas e internas de pontos importantes de cada concepção dos 

equipamentos  do  parque,  com  acabamento  realístico,  apresentando  textura,  cores, 

ambientação,  vegetação  e  figuras  decorativas,  com  a  representação  de  materiais  aplicados, 

humanização dos ambientes, intervenção de figuras humanas, mobiliários e iluminação; de modo 

que se possa transmitir o maior número possível de informações, expressa em imagens tomadas 

de  ângulos  que  permitam  mostrar,  externamente,  todas  as  visadas  das  construções  e  suas 

soluções sendo elas: 

Vista do observador perspectiva lateral direita e esquerda; por ambiente projetado 

(Ex. Teatro de Arena, Praça Alimentação, Mirante, etc.) 

Vista  aérea perspectiva,  lateral  esquerda;  por  ambiente projetado  (Ex.  Teatro de 

Arena, Praça Alimentação, Mirante, etc.) 

Vista em Planta por ambiente projetado (Ex. Teatro de Arena, Praça Alimentação, 

Mirante, etc.) 

 

Documentos técnicos a apresentar nessa etapa: 

As  imagens  deverão  ser  coloridas,  entregues  em  arquivo  digital,  em  alta  resolução  e 

impressas em mídia de papel couchê no formato A3, devidamente encadernadas. 

 

Deverão  ser  entregues  os  arquivos  no  respectivo  programa  de  elaboração  de  maquete 

eletrônica, sendo estes produtos de propriedade da SECIMA, tendo por direito sua reprodução, 

edição e divulgação. 

 

13.7 PROJETO DE PAISAGISMO   

Etapa  destinada  à  concepção  e  representação  do  conjunto  de  informações  técnicas, 

completas,  definitivas  e  suficientes  à  compreensão,  contratação  e  execução  dos  serviços 

correspondentes  às  definições  específicas  de  urbanização  e  paisagismo  das  áreas  externas, 

incluindo acessos externos, acessos  internos, pistas,  caminhos, escadarias,  jardineiras,  jardins, 

áreas livres, áreas verdes e demais componentes minimizando impactos ao ambiente urbano que 

a  consolidação  do  empreendimento  possa  ocasionar,  devendo‐se  considerar  o  estudo  da 

ocupação/vocação  arquitetônica  das  propostas,    as  características  do  solo,  a  topografia  do 

terreno, o clima e a vegetação nativa já existente no Morro. 

 

Deverá  ainda  ser  considerado  o  relatório  de  Cadastramento  Arbóreo,  preservando  e 

aproveitando a vegetação preexistente. 

As definições paisagísticas deverão preservar as características de naturalidade da vegetação 

nativa do Morro da Serrinha, suplantando transformações adaptativas de forma a harmonizar as 

relações entre áreas de interferência e áreas naturais. 

 Informações técnicas a apresentar nessa etapa: 

 

      

  40  

Todo o  conteúdo  sobre as  intervenções necessárias  ao assentamento dos  equipamentos 

urbanos  e  edificações,  integrando  estes  às  suas  áreas  de  entorno,  e  em  consolidação  com  a 

vegetação  cadastrada,  e  desempenho  lumínico,  levando‐se  em  conta  o  terreno  original  e/ou 

terreno modificado, através da determinação e representação prévia dos atributos pretendidos. 

 

Deverá  ser  apresentados  todos  elementos  dos  Projetos  Paisagísticos  e  implantação  do 

projeto  Luminotécnico,  considerando  aspectos  gerais  e  decorativos  de  acordo  com  cada 

ambiente e suas necessidades. 

 

Documentos técnicos a apresentar nessa etapa: 

 

Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes e indicações necessárias à perfeita 

interpretação e execução dos elementos propostos, ser representado graficamente através de 

peças gráficas (plantas, corte, elevações etc.) em escalas convenientes de forma a permitir o total 

entendimento  como  um  todo  e  complementado  quando  necessário  por  relatórios,  tabelas  e 

ilustrações. 

 

Plano  global  de  zoneamento  paisagístico  apresentado  através  de  peças  gráficas  com 

indicação  de  todos  os  elementos  constantes  do  projeto  básico,  devidamente  conferidos  e 

verificados as suas interferências; 

 

Apresentação de toda vegetação existente, a ser implantada, remanejada, e preservada, em 

plantas  e  especificações  técnicas  contendo nome  científico  e  popular,  unidade  e  quantidade, 

através de representação gráfica própria a ser identificada na planta global e de detalhes em suas 

respectivas escalas. 

 

Representação de jardineiras internas e externas com as mesmas identificações requeridas 

para  áreas  externas;  Locação,  dimensionamento  e  detalhamento  específico  de  todos  os 

elementos  que  irão  compor  o  projeto,  a  exemplo  de:    acessos,  espelhos  d’água,  quiosques, 

pergolados, lagos, muros, cercas, divisórias de canteiros, bancos, lixeiras, escadas, pisos e outros; 

 

Representação  e  especificações  e  desenhos  técnicos  em  planta  de  toda  a  proposta  do 

projeto  luminotécnico  contendo  detalhes  sobre  (postes,  balizadores,  mini  postes,  spots  e 

projetores, arandelas, etc.) 

 

Esquemas  gerais  de  iluminação  decorativa,  irrigação,  drenagem,  harmonizados  com  os 

projetos específicos de arquitetura/urbanismo e infraestrutura.  

 

Elaboração do briefing específico para paisagismo, de acordo com o projeto de arquitetura 

e demais solicitações definidas pelo Contratante.  

 

Apresentação gráfica por meio de: plantas e, se necessários, cortes do terreno objeto do 

projeto,  em  escala  livre;  deverão  ser  graficamente  representadas  as  áreas  edificadas,  áreas 

pavimentadas  e  ajardinadas,  locação  de  equipamentos  fixos  de  apoio,  lazer  e  recreação,  tais 

      

  41  

como bancos, praças, bebedouros e outros, com a  indicação das áreas de vegetação a serem 

preservadas, e a organização volumétrica vegetal. 

 

 As plantas deverão conter as necessidades de movimento de terra ou eventuais acertos no 

terreno; relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto;  

 

O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e 

indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos; 

 

Deverão  ser  executadas  plantas  e,  se  necessário,  cortes  do  terreno  em  escalas  legíveis, 

desenhos de todos os detalhes construtivos em escalas adequadas à sua perfeita interpretação, 

plantas parciais de locação de equipamentos e revestimentos do solo, quer sejam construídos, 

quer sejam vegetais. 

 

O Projeto Executivo deverá conter: 

 

Plano global de zoneamento paisagístico, indicando: 

Todos os elementos constantes do projeto básico 

Devidamente conferidos e verificadas as suas interferências; 

Representação, por código, de toda vegetação representada em planta, identificando‐a 

na mesma folha de desenho e apresentando seu nome científico e popular; 

Espaçamento de mudas. 

 

Quando se referir às áreas mais próximas da edificação, usar de preferência os mesmos eixos 

do projeto de arquitetura; 

 

Representação  de  todas  floreiras  e  jardineiras  internas  à  edificação  com  as  mesmas 

identificações requeridas para áreas externas; 

 

Locação, dimensionamento e detalhamento dos elementos específicos, como espelhos de 

água,  lagos,  muros,  cercas,  divisórias  de  canteiro,  bancos,  lixeiras,  placas,  postes,  escadas, 

rampas, pisos e outros; 

 

Detalhes de elementos construídos em escala compatível com a topografia do terreno; 

 

Esquemas  gerais  de  iluminação,  irrigação  e  drenagem,  tanto  externos  quanto  internos, 

harmonizados com os projetos especializados dessas áreas; 

 

Relatório descritivo da correção do solo (aragem, adubação); 

 

Planilhas de quantificação e orçamento; 

 

Fornecimento de manual de plantio e manutenção das plantas (vegetais); 

 

Relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto. 

      

  42  

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.8 PROJETO ESTRUTURAL   

13.8.1 FUNDAÇÃO e ESTRUTURAL – SUPERESTRUTURA (EM CONCRETO OU AÇO) 

 Dados quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços relativos à estrutura 

em concreto armado da edificação; 

 

Plantas e cortes de armação, com indicações de: 

 

Seções longitudinais de todas as vigas, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro e 

o comprimento de todas as armaduras em escala adequada; 

Seções transversais de todas as vigas, mostrando a disposição das armaduras 

longitudinais e transversais, além das distâncias entre as camadas das armaduras 

longitudinais, em escala 1:20 ou 1:25; 

Seção longitudinal de todos os pilares, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro, 

o comprimento e os transpasses de todas as armaduras longitudinais; 

Seção transversal de todos os pilares, com demonstração das armaduras longitudinais e 

transversais (estribos); 

No caso das lajes cogumelo, detalhamento em escala adequada das armaduras de 

combate ao colapso progressivo; 

Detalhamento das emendas das armaduras, quando houver o uso de barras com 

dimensões maiores que as existentes no mercado; 

Detalhamento das armaduras de reforço, quando houver aberturas em elementos 

estruturais; 

Indicação do posicionamento dos moldes e das zonas maciças juntamente com as 

armaduras, em caso de lajes nervuradas. 

 

Quadro de ferros por prancha, contendo: 

Tipo de armação (positiva, negativa, longitudinal, transversal); 

Posição (numeração da ferragem); 

Diâmetro da armadura (em mm); 

Quantidade de barras de mesma posição; 

Comprimento (em cm) das dobras, reto e total da barra; 

Comprimento total das barras de mesma posição (comprimento total da barra x número 

de barras idênticas); 

 

Numeração  de  todos  os  elementos  estruturais,  utilização  o  seguinte  padrão  de 

nomenclatura: 

 

      

  43  

Pilares:  com  denominação  Pn,  onde  n  é  o  número  do  pilar,  que  seguirá  numeração 

crescente da esquerda para a direita e de cima para baixo; 

Lajes: com denominação Lpn, onde p é o número do pavimento onde se encontra e n é 

o número da laje, que seguirá numeração crescente da esquerda para a direita e de cima 

para baixo; 

Vigas: com denominação Vpn, onde p é o número do pavimento onde se encontra a viga 

e n é o número da viga. As vigas horizontais seguirão numeração  ímpar crescente, da 

esquerda para a direita e de  cima para baixo. As  vigas  verticais  terão numeração par 

crescente, da esquerda para a direita e de cima para baixo. 

 

Indicação da seção transversal das vigas e pilares, de aberturas e rebaixos de lajes e de vigas 

invertidas; 

 

Indicação de valor e localização da contra flecha em vigas e lajes; 

 

Quadro especificativo contendo, dentre outras, informações sobre os elementos estruturais 

de cada pavimento: 

Área de forma; 

O volume de concreto; 

O consumo de aço; 

Consumos de concreto e aço por m². 

 

Nota explicativa mencionando a quantidade de escoramento necessária para a execução dos 

elementos estruturais; 

 

Indicação  diferenciada  dos  pilares  que  nascem,  que  passam  e  que  morrem,  com  suas 

respectivas legendas. 

 

Apresentação, em planta de armação, das seções longitudinais e transversais, com indicação 

de quantidade, diâmetro,  posição espaçamentos  e  comprimentos de  todas  as  armaduras dos 

elementos; 

 

Capacidades das cargas explícitas no projeto; 

 

Memorial de cálculo e explicativo com a consolidação de todas as informações constantes na 

etapa anterior de anteprojeto. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.8.2 ESTRUTURAL – SUPERESTRUTURA (EM MADEIRA) 

 

      

  44  

Projeto desenvolvido por profissional  legalmente habilitado com experiência comprovada 

em estruturas de madeira, compatível com o porte da edificação;  

 

Unidade de medidas adotada em centímetros e, sempre que outra unidade for usada, deve‐

se fazer a devida exceção, expressando‐a pela abreviatura correspondente;  

 

Plantas de locação dos pontos de carga na fundação, em escala 1:50;  

 

Desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema;  

 

Indicação da dimensão das peças estruturais;  

 

Tabela  vetorial  com  as  cargas  em  cada  ponto  de  apoio,  subdivididas  em permanentes  e 

acidentais, com indicação dos respectivos carregamentos; 

 

Plantas e cortes de todos os pavimentos em escala 1:100 ou 1:50;  

 

Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo as dimensões principais, locações, níveis 

e contraflechas;  

 

Desenhos ou diagramas de montagem;  

 

Quadro de madeiramento com as seguintes informações: seção e comprimento das peças; 

tipo de madeira; quantidade de cada peça, prevendo uma folga de 5% para perdas no corte da 

madeira.  

 

Representação de todas as cotas necessárias à execução da estrutura;  

 

Indicação do pavimento em cada prancha;  

 

Verificação da compatibilidade com o projeto de arquitetura;  

 

Elaboração de um programa de ensaios, de acordo com a NBR 6230, em caso de madeira 

cujas características não estejam registradas dentre as madeiras preconizadas pela norma;  

 

Compatibilização com o projeto de arquitetura e demais projetos complementares. 

  

Memorial de cálculo contendo as justificativas técnicas do dimensionamento. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

      

  45  

13.8.3 ESTRUTURAL ‐ COBERTURA  

Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural  selecionado, de 

forma  a  permitir  a  previsão  dos  custos  de  fabricação  e  montagem  com  o  grau  de  precisão 

acordado com o Contratante. 

 

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: 

Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo dimensões principais, 

Locações, níveis e contraflechas; 

Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto contendo: 

Justificativas técnicas do dimensionamento; 

Previsões de consumo de materiais; 

Sequência executiva obrigatória, se for requerida pelo esquema estrutural. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

Projeto deverá ser harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais instalações. 

  

13.9 PROJETO HIDRO SANITÁRIO   

13.9.1 HIDRÁULICO 

 Concepção  do  sistema  de  instalações  hidráulicas  em  harmonia  com  os  projetos 

arquitetônico e estrutural;  Implantação em escala mínima 1:100 com indicação das ligações às redes existentes, cotas 

de  tampa,  de  fundo  e  dimensões  das  caixas,  cotas  das  geratrizes  inferiores  das  tubulações, dimensionamento e indicação de redes existentes e a executar, drenagem de áreas externas etc; 

 Planta  geral  de  cada pavimento  em escala  1:50  com o  traçado  e  dimensionamento  de 

tubulações  e  a  indicação  dos  elementos  componentes  do  sistema  tais  como:  alimentador, reservatórios, instalações elevatórias, pontos de consumo etc.; 

 Planta de todos os níveis e cobertura, onde constem: 

áreas de contribuição (escala 1:50),  localização dos componentes, declividades e materiais , 

dados  das  declividades,  dimensões,  materiais  etc.  dos  condutores,  calhas,  rufos  e canaletas; 

 

Representação de todas as cotas necessárias à execução das instalações; 

 

Indicação do pavimento em cada prancha; 

 

      

  46  

Representação isométrica esquemática das instalações; 

 

Representação isométrica referente aos grupos de sanitários e à rede geral, com indicação 

de diâmetro e dos tubos, vazões, pressões nos pontos principais ou críticos, cotas de al tura das 

peças, conexões, registros, válvulas e outros elementos; 

 

Planta da cobertura, barrilete e caixa d’água em escala 1:50 com traçado e dimensionamento de 

redes; 

 

Legenda; 

 

Compatibilização com o projeto de arquitetura; 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.9.2 ESGOTO SANITÁRIO  

 

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: 

Planta de situação da edificação, ao nível da rua, em escala adequada, com os 

Traçados das tubulações externas; 

Planta geral de cada nível da edificação, em escala adequada, contendo o caminhamento 

das tubulações e a localização dos demais elementos componentes do sistema, tais como 

aparelhos sanitários, ralos, tubos de ventilação, caixas coletoras, sifonadas, de inspeção 

e de separação e outros; 

Representação isométrica esquemática da instalação; 

Relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto. 

 

O Anteprojeto deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais 

sistemas, considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações. 

 

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais: 

Obter os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, a fim de integrar e harmonizar 

o projeto de esgotos sanitários com os demais sistemas. 

Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos, necessidades de 

demanda, bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos equipamentos. 

Considerar as demandas de ampliações futuras. 

Obter o arranjo geral dos equipamentos com definição dos pontos de contribuições. 

Obter  desenhos  de  levantamentos  planialtimétricos,  planta  de  situação  e,  quando 

necessário, informações geotécnicas. 

Obter informações sobre a localização, diâmetro, cota e disponibilidade da rede coletora 

pública ou de outros prováveis e possíveis receptores de esgotos sanitários. 

Adotar os seguintes critérios de projeto: 

      

  47  

 

1. Permitir o rápido escoamento dos despejos; 

2. Facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário 

3. Danificar ou destruir parte das instalações, alvenarias e/ou estruturas; 

4. Impedir a passagem de gases, animais e insetos ao interior da edificação; 

5. Impedir a formação de depósitos de gases no interior das tubulações; 

6. Impedir a contaminação da água para consumo; 

7. Não interligar o sistema de esgotos sanitários com outros sistemas; 

8. Prever coletor para a conexão das instalações de esgotos sanitários da 

9. Edificação ao sistema público de coleta de esgotos sanitários, ou a eventual 

10. Sistema particular, de 

11. Conformidade com a Norma NBR 7229; 

 

Recomenda‐se que as  tubulações principais  sejam aparentes,  localizadas em “shafts”, 

poços ou dutos de tubulações, de modo a facilitar os serviços de manutenção. 

 

Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos: 

Estação de tratamento de esgoto, fossas sépticas, caixas separadoras e sumidouros; 

Infraestrutura relativa ao saneamento da área de implantação da edificação ou conjunto 

de edificações. 

 

Obedecer às seguintes condições de afastamento dos despejos: 

Se  houver  rede  pública  de  esgotos  sanitários,  em  condições  de  atendimento,  as 

instalações  de  esgoto  das  edificações  deverão  ligar‐se  obrigatoriamente  a  ela, 

respeitando as exigências da concessionária; 

 

Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os resíduos líquidos, sólidos ou 

em qualquer estado de agregação da matéria, provenientes de edificações, somente podem ser 

despejados  em  águas  interiores  ou  costeiras,  superficiais  ou  subterrâneas,  após  receberem 

tratamento que proporcionem a redução dos índices poluidores aos valores compatíveis com os 

corpos receptores, respeitada a legislação de proteção do meio ambiente. 

 

No caso de lançamento dos esgotos sanitários em sistema receptor que não seja público, 

por  inexistência deste,  prever  a possibilidade da  futura  ligação do  coletor  ao  sistema 

público. 

Admite‐se o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros 

biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários, desde que estes sejam 

projetados e executados em conformidade com as normas pertinentes. 

  

Obedecer às seguintes condições para escoamento dos esgotos: 

 

A  condução  dos  esgotos  sanitários  à  rede  pública  ou  ao  sistema  receptor  será  feita, 

sempre que possível, por gravidade. 

      

  48  

No  caso  em  que  os  esgotos  não  puderem  ser  escoados  por  gravidade,  estes  serão 

encaminhados  a  uma  caixa  coletora  e  então  bombeados,  obedecendo  às  seguintes 

condições: 

 

1. A caixa coletora será independente da caixa de drenagem de águas pluviais; 

2. Instalar dispositivo de retenção de matéria sólida, grade ou cesto, na entrada da caixa 

coletora; 

3. A  caixa  coletora  possuirá  fechamento  hermético  quando  se  localizar  em  ambiente 

confinado; 

4. Prover  a  caixa  coletora  de  instalações  de  bombeamento,  de  pelo  menos  2  (duas) 

unidades, sendo uma de reserva; 

5. As  bombas  serão  de  tipo  apropriado  para  esgotos,  de  eixo  vertical  ou  submersível, 

providas de válvula de retenção própria para cada unidade e de registros de fechamento 

e, de preferência, acionadas por motor elétrico; 

6. O comando das bombas será automático e deverá se situar dentro do poço, em ponto 

onde a contribuição de entrada não provoque turbulência no nível de água, acarretando 

acionamentos indevidos; 

7. O volume da caixa, bem como as características das bombas deverão ser projetados para 

atender as vazões de contribuições e desnível a vencer; 

8. Deverá  ser  prevista  fonte  de  alimentação  alternativa,  além  da  fonte  pública  para  as 

bombas, quando a situação assim exigir; 

9. Recomenda‐se a previsão de alarme, para acusar falhas no funcionamento do sistema; 

10. A tubulação de recalque será ligada à rede geral de esgotos sanitários, em ponto próprio 

para receber a descarga na vazão e pressão determinadas, por meio de caixa de inspeção 

especial ou por meio de junção de 45°, instalada em tubulação horizontal aparente com 

a derivação dirigida para cima. 

 

As mudanças de níveis nas tubulações horizontais serão feitas através de conexão em 

90°. 

Prever peças adequadas de inspeção das tubulações aparentes ou embutidas, para fins 

de desobstrução, pelo menos nos seguintes lugares: 

1. Nos pés dos tubos de queda; 

2. Nos ramais de esgoto e sub‐ramais em trecho reto, a cada 15,00 m no máximo; 

3. Antes das mudanças de nível ou de direção, quando não houver aparelho sanitário ou 

outra inspeção a montante si tuada em distância adequada. 

 

As caixas de inspeção, coletoras e outras serão localizadas, de preferência, em áreas não 

edificadas e não deverão possuir reentrâncias ou cantos que possam servir para acúmulo 

ou deposição de materiais. 

 

Obedecer às seguintes condições no que diz respeito à coleta de esgotos: 

 

Aparelhos  sanitários  e  ralos  não  serão  conectados  diretamente  em  subcoletores  que 

recebem  despejos  com  detergentes,  os  quais  possuirão  ramais  independentes  para 

evitar o retorno de espumas. 

      

  49  

Evitar, sempre que possível, a ligação dos ramais de descarga de aparelhos em desvios 

de  tubos  de  queda.  Neste  caso,  os  ramais  possuirão  coluna  totalmente  separada  ou 

interligada abaixo do desvio. 

Todos os ramais de descarga, se forem tubulações primárias, começarão em um si fão. 

 

É vedada a  instalação de  tubulação de esgoto em  locais que possam apresentar  risco de 

contaminação da água potável. 

 

Os ralos sifonados suscetíveis de pouco uso receberão, pelo menos, um ramal de descarga 

de lavatório ou bebedouro, com a final idade de manter e renovar a água do respectivo fecho 

hídrico. 

 

Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a 

não permitir a deformação física destas. 

 

As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que nã o sofram danos, causados pela 

movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas. 

 

Verificação  das  resistências  das  tubulações  enterradas  quanto  a  cargas  externas, 

permanentes e eventuais, a que estarão expostas e, se necessário, projetar reforços para garantir 

que as tubulações não sejam danificadas. 

 

Compatibilização com o projeto de arquitetura. 

 

Memorial descritivo contendo as justificativas técnicas do dimensionamento. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.9.3 AGUAS PLUVIAIS (Captação e Drenagem)   

Concepção do sistema de Drenagem de Águas Pluviais (captação, drenagem e reuso), a partir 

do  conhecimento  das  características  arquitetônicas  e  de  uso  da  edificação,  consolidando 

definições  preliminares  quanto  à  localização  e  características  técnicas  dos  pontos  de  coleta, 

demanda de águas pluviais, e pré‐dimensionamento dos componentes principais, como caixas de 

coleta e inspeção, instalações de recalque, prumadas e tubulações.  

Nesta  etapa  serão  delineadas  todas  as  instalações  necessárias  ao  uso  da  edificação,  em 

atendimento ao Caderno de Encargos, normas e condições da legislação, obedecidas as diretrizes 

de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental. 

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: 

Planta de situação da edificação, ao nível da rua, em escala adequada, com os traçados 

dos ramais coletores externos e caracterização de elementos como caixas de inspeção, 

caixas de areia, drenos, caixas coletoras, instalações de bombeamento e outras;  

      

  50  

Planta geral de cobertura e demais níveis da edificação, pontos e elementos de coleta, 

como calhas,  canaletas,  receptáculos  e outros  e  localização de condutores  verticais  e 

horizontais;   

Esquema isométrico da instalação;  

Relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto.  

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido. 

 

Compatibilização  com  os  projetos  de  Arquitetura,  Estrutura  e  demais  sistemas, 

considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações. 

 

 

13.10 PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS    

13.10.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ESTABILIZADAS 

 

Concepção  do  sistema  de  instalações  elétricas  devidamente  em  harmonia  com  os 

projetos arquitetônico e estrutural; 

 

Projeto  luminotécnico,  levando‐se  em  consideração  as  possibilidades  de  uso  de 

iluminação natural e artificial, os níveis de iluminância e o consumo de energia dos ambientes, de 

forma a definir melhor conforto, funcionalidade e economia à edificação e aos espaço externos; 

 

Projeto de implantação com as indicações de elementos externos ou de entrada de energia, 

tais como: 

Local do ponto de entrega de energia elétrica, do posto de medição e, se necessária, a 

subestação com suas características principais; 

Local da cabine, medidores etc. ; 

Local e identificação dos para‐raios e terminais aéreos; 

Ligações entre os para‐raios, terminais aéreos e aterramento; 

Sistema de aterramento; 

 

Plantas de todos os pavimentos, em escala 1:50, com as seguintes indicações: 

 

Local dos pontos de consumo com respectiva carga, seus comandos e 

Indicações dos circuitos pelos quais são alimentados; 

Local dos quadros de distribuição; 

Traçado dos condutores e caixas; 

Traçado e pré‐dimensionamento dos circuitos de distribuição, dos circuitos 

Terminais e dispositivos de manobra e proteção; 

      

  51  

Tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos, com todas suas características 

como carga, capacidade e outras; 

Localização e tipos de pára‐raios; 

Local dos aterramentos; 

Esquema de prumadas; 

legenda das convenções usadas. 

 

Indicação da resistência máxima de terra a das equalizações, no sistema de aterramento; 

 

Integração dos dispositivos previstos no projeto de prevenção contra incêndio (iluminação 

de emergência e autônoma, acionadores manuais e audiovisual etc.); 

 

Representação de todas as cotas necessárias à execução das instalações; 

 

Indicação do pavimento em cada prancha. 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.10.2 SUBESTAÇÃO   

O projeto de subestação deverá ser elaborado de acordo com as necessidades dos 

sistemas componentes da edificação, como potência instalada, demanda, níveis de tensão de 

serviço, etc. 

 

Os desenhos das plantas, cortes e vistas, bem como a apresentação da legenda deverão 

ser feitos nos formatos padronizados pela NBR 10068. 

 

Deverá ser apresentado memorial descritivo da subestação, devendo constar, dentre outras 

informações consideradas relevantes pelo autor do projeto: 

 

Nome do proprietário, localização, município, número de pavimentos; 

Finalidade da instalação; 

Descrição dos materiais e equipamentos a serem empregados; 

Normas e métodos de execução dos serviços; 

Indicação dos serviços a executar; 

Memória de cálculos; 

Descrição dos itens mínimos de segurança estabelecidos pela NR 10. 

 

Apresentar memorial de ajuste da proteção elétrica da subestação, contendo dentre outras 

informações consideradas relevantes pelo autor do projeto: 

 

Cálculo do nível de curto‐circuito; 

      

  52  

Memória de cálculo; 

Ajuste do disjuntor geral de BT; 

Catálogo ou cópia contendo as curvas características de atuação da proteção; 

Coordenograma de atuação com ajustes indicados; 

Dimensionamento e características dos TCs e TPs que serão utilizados; 

Características dos relés de proteção (indicando os ajustes possíveis e as funções 

disponíveis); 

Tipo e características da fonte de alimentação auxiliar. 

 

Apresentar os seguintes produtos gráficos, com as seguintes indicações no projeto: 

 

Planta de situação e de locação: 

Transformador, pára‐raios, chave com respectivo elo fusível; 

Rua, quadra, lote e vias adjacentes; 

Redes de distribuição existentes nas proximidades (se MT e/ou BT); 

Ponto de derivação, indicando ramais de ligação e de entrada até a medição; 

Dimensões, numeração e tipo de poste da estrutura; 

Caixas de passagem e transposições aéreas ou subterrâneas. 

 

Detalhes da Entrada: 

Cotas e detalhes do poste de derivação; 

Quantidade, tipo e seção do condutor; 

Quantidade, tipo e diâmetro dos eletrodutos de entrada; 

Detalhes e cotas das caixas de passagem; 

Detalhes estruturais da subestação e medição; 

Distância das redes aéreas internas e da subestação às edificações adjacentes; 

 

Diagrama Unifilar: 

Ponto de conexão com a rede da concessionária, informando: 

Potência simétrica de curto‐circuito no ponto de entrega e de instalação da proteção; 

Todos  os  materiais  e  equipamentos,  a  partir  da  rede  da  concessionária,  incluindo 

detalhamento  do  sistema  de  geração  própria  e  características  do  sistema  de 

transferência de carga (quando houver). 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

 

13.11 PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL;  

Deverá  ser  desenvolvido  nesta  fase  o  Projeto  Executivo  completo  de  forma  clara  e 

precisa,  apresentando  todos  os  detalhes  e  indicações  necessárias  à  perfeita  e  inequívoca 

execução dos elementos de sinalização. 

      

  53  

 

Deverão ser apresentados os seguintes produtos : 

Plantas de  implantação em escala para um conjunto de edifícios,  e equipamentos do 

parque, com a locação e identificação final dos elementos externos de sinalização; 

Placas indicando o nome dos equipamentos  

Placas indicando caminhos e acessos  

Indicação de vegetações importantes do parque 

 

Deverão ser apresentados os seguintes produtos graficos : 

 

Sinalização, em escala apropriada  

Elevações indicando a altura dos elementos; 

Desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em 

escalas  convenientes,  assim  como  as  relações  com  elementos  elétricos  ou  de  outros 

sistemas, se houver; 

Desenho do alfabeto a ser utilizado, indicando com clareza suas características 

Gráficas e critérios de alinhamento e espaçamento de letras em escala 1:1; 

Desenho de todos os símbolos, pictogramas e signos direcionais utilizados, em escala 1:1, 

Desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens, escritas com 

Signos  direcionais,  mensagens  escritas  com  pictogramas,  pictogramas  com  signos 

direcionais, e outras; 

 

Desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em escalas 

convenientes, assim como as relações com elementos elétricos ou de outros sistemas, se houver; 

 

Desenho do alfabeto  a  ser utilizado,  indicando com clareza  suas  características  gráficas e 

critérios de alinhamento e espaçamento de letras em escala 1:1; 

 

Memorial Descritivo  

Esse documento deverá detalhar os principais aspectos da solução adotada, apresentar 

e  justificar  as  normas  e  os  procedimentos  adotados,  apresentar  a  especificação  de 

todos os materiais e metodologias construtivas adotadas pelo sistema escolhido.  

  

13.12 PLANILHAS DE ORÇAMENTO DA OBRA  Fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado nem 

quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, bem como as indicações 

necessárias à fixação dos prazos de execução. 

Os Orçamentos deverão conter : 

  

Estimativa de Custo 

Avaliação  de  custo  obtida  através  de  estimativa  de  áreas  e  quantidades  de  componentes, 

pesquisa de preços médios e aplicação de coeficientes de correlação, usualmente realizada na 

etapa de estudo preliminar. 

      

  54  

 

Orçamento Preliminar (Orçamento Sintético) 

Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, 

equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios, usualmente realizado na etapa de 

anteprojeto 

 

Orçamento Final (Orçamento Analítico) 

Avaliação de custo obtida através de levantamento de quantidades de materiais, equipamentos 

e serviços e composição de preços unitários, usualmente realizados na etapa de projeto básicos 

e/ou de projeto executivo. 

 

Discriminação Orçamentária 

Relação de materiais, equipamentos e serviços de construção, demolição ou conservação de 

edificações e respectivas unidades de medição, estabelecida para disciplinar a elaboração de 

orçamentos. 

 

Coleta de Preço 

Pesquisa e levantamento no mercado de preços de materiais, equipamentos e serviços a serem 

utilizados na construção, demolição ou conservação de edificações. 

 

Custo Horário de Equipamento 

Custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços, compreendendo as 

despesas de operação e manutenção, inclusive mão‐de‐obra, depreciação e juros do capital 

imobilizado. 

 

Composição de Preço Unitário 

Composição de preço unitário de serviço, realizado através de coleta de preços no mercado, 

pesquisa de índices ou coeficientes de aplicação de materiais, equipamentos e mão‐de‐obra, 

avaliação de custos horários de equipamentos e taxas de LS e BDI. 

 

Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) 

Taxa correspondente a despesas indiretas e remuneração ou lucro para execução dos serviços, 

geralmente expressa em %, incidente sobre a soma dos custos de materiais, mão‐de‐obra e 

equipamentos. Este item deverá ter a sua composição detalhada. 

 

Encargos Sociais 

Despesas com encargos sociais e trabalhistas, conforme legislação em vigor, geralmente 

expressa em %, incidente sobre o custo de mão‐de‐obra. 

  

CONDIÇÕES GERAIS 

A elaboração da estimativa de custo deverá basear‐se em: 

      

  55  

Pesquisa  de  preços  médios  vigentes  no  mercado  local  ou  região  de  execução  dos 

serviços; 

Estimativa  de  áreas  e  quantidades  de  componentes, fundamentada em dimensões 

e  índices médios de consumo ou aplicação referentes a edificações similares; 

Utilização de coeficientes de correlação referentes a edificações similares. 

 

A elaboração do orçamento sintético deverá basear‐se em: 

Pesquisa  de  preços  médios  vigentes  no  mercado  local  ou  região  de  execução  dos 

serviços; 

Estimativa de quantidade de materiais e serviços, fundamentada em índices de consumo 

referentes a edificações similares. 

SINAPI e outros preços paradigmas conforme Decreto 7983/13 

 

A elaboração do orçamento analítico deverá basear‐se em: 

Coleta de preços realizada no mercado local ou região de execução dos serviços; 

Avaliação  dos  custos  horários  de  equipamentos,  considerando as condições locais de 

operação e a taxa legal de juros;  

- avaliação  da  Taxa  de  Leis  Sociais  (LS)  em  função  das características do 

local de execução dos serviços; 

- avaliação da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) em função do 

volume ou porte dos serviços e do local de execução; 

- pesquisa dos índices de aplicação de materiais e mão‐de‐obra, considerando 

as condições locais ou regionais de execução. 

- SINAPI e outros preços paradigmas conforme Decreto 7983/13 

 

Os  orçamentos  sintéticos  e  analíticos  deverão  conter  um  resumo  apresentando  os 

valores por grupos e subgrupos de itens orçamentários, indicando o percentual de participação 

no valor total e os índices de custo por unidade de área, em m². 

 

Os orçamentos e estimativas de custos deverão ser encaminhados ao Contratante para 

exame e aprovação, acompanhados de memória justificativa, contendo a relação de desenhos e 

demais documentos gráficos pertinentes aos serviços e obras a serem executados, as fontes dos 

coeficientes de correlação, os preços médios, a pesquisa de preços básicos realizada no mercado 

local  e  os  demonstrativos  das  taxas  de  LS  e  de  BDI  utilizadas  nas  composições  de  preço,  de 

conformidade com o grau de avaliação dos custos dos serviços e obras. 

     

CONCENTRICA SOLUCOES SOCIOAMBIENTAIS ARQ. RENATO ESTEBAN CARRASCO

CAU A52591-0