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ESTADO DE GOIÁS AGÊNCIA GOIANA DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO VIÁRIA TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA SUPERVISÃO DA MANUTENÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A AGÊNCIA GOIANA DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES - GOINFRA apresenta o escopo básico dos serviços de Supervisão Regional de Manutenção e apoio ao Gerenciamento da Malha Rodoviária do Estado de Goiás, incluindo rodovias pavimentadas e não pavimentadas As atividades de SUPERVISÃO regional serão executadas por empresas de engenharia especialmente contratadas para essa finalidade, apoiando a fiscalização da GOINFRA, segundo este Termo de Referência, que é descritivo e não limitativo. Os contratos serão fiscalizados, medidos e geridos pela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO. A SUPERVISÃO se dará através do acompanhamento DIÁRIO das atividades desempenhadas pelas empresas EXECUTORAS nos serviços de manutenção da malha rodoviária pavimentada e não pavimentada, com a elaboração de relatórios e inspeções periódicas nos serviços desenvolvidos, verificando ainda o cumprimento das cláusulas contratuais e cronograma físico-financeiro. Tal monitoramento será realizado através da verificação diária, semanal e mensal das atividades desempenhadas e realizadas pelas empresas EXECUTORAS, adotando procedimentos de controle tecnológicos normatizados para a garantia da qualidade especificada nos contratos de execução. A ferramenta tecnológica a ser utilizada para as atividades de monitoramento e acompanhamento das atividades de manutenção da malha é o sistema FOR – Fiscalização de Obras Rodoviárias, de domínio da GOINFRA. As equipes das empresas SUPERVISORAS deverão estarem familiarizadas com o sistema, antes do início de suas atividades de campo. Poderão ser implementadas outras ferramentas tecnológicas pelas empresas SUPERVISORAS aprovadas pela GOINFRA, que deverão ser acolhidas prontamente nas rotinas de trabalho em todos os lotes, sem ônus ao contrato. As Supervisões Regionais foram divididas em 20 (vinte) lotes, acompanhando a divisão estabelecida para os contratos de execução dos serviços de manutenção rodoviária vide ANEXO I. – Mapa de Manutenção/Supervisão. A malha de abrangência para cada regional está representada no ANEXO II – Relação de trechos de Manutenção/Supervisão. Todas as rodovias estaduais, bem como todas outras a ela delegadas (municipais, federais, etc.), por instrumento legalmente apropriado, inseridas no polígono definido para cada lote são objeto das atividades descritas para as SUPERVISORAS neste Termo de Referência. Todos os controles dos serviços executados deverão obedecer às NORMAS E ESPECIFICAÇÕES VIGENTES na GOINFRA, bem como às recentes orientações dos órgãos de controle referentes à gestão de contrato de infraestrutura. Nos casos omissos, as empresas SUPERVISORAS realizarão os controles necessários indicados nas normas e especificações vigentes no DNIT ou na ABNT para os serviços equivalentes aos contratados, após anuência do Gestor do Contrato de Execução que integra a fiscalização da GOINFRA. A EXECUTORA será responsável pela qualidade dos serviços e materiais, cabendo à SUPERVISORA a responsabilidade por verificar a qualidade e quantidades dos serviços e materiais entregues pela EXECUTORA, além de verificar o cumprimento do cronograma físico-financeiro, e dos condicionantes ambientais e das demais cláusulas previstas no contrato da EXECUTORA. As empresas de SUPERVISÃO, contratadas para apoiar a fiscalização da GOINFRA no controle quantitativo e qualitativo dos serviços de manutenção da malha rodoviária estadual, pavimentada e não pavimentada, executarão, a título de confirmação, 100% (cem por cento) dos acompanhamentos e levantamentos topográficos necessários para a realização das apropriações referentes aos serviços previstos, e 100% (cem por cento) dos controles tecnológicos por meio dos ensaios recomendados nas normas e especificações da GOINFRA.

TERMO DE REFERÊNCIA - 177.201.114.167

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ESTADO DE GOIÁSAGÊNCIA GOIANA DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES

GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO VIÁRIA

TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA SUPERVISÃO DA MANUTENÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA DO ESTADO

DE GOIÁS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A AGÊNCIA GOIANA DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES - GOINFRA apresenta o escopo básico dos serviços deSupervisão Regional de Manutenção e apoio ao Gerenciamento da Malha Rodoviária do Estado de Goiás, incluindo rodoviaspavimentadas e não pavimentadas

As atividades de SUPERVISÃO regional serão executadas por empresas de engenharia especialmente contratadas para essafinalidade, apoiando a fiscalização da GOINFRA, segundo este Termo de Referência, que é descritivo e não limitativo.

Os contratos serão fiscalizados, medidos e geridos pela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO.

A SUPERVISÃO se dará através do acompanhamento DIÁRIO das atividades desempenhadas pelas empresas EXECUTORAS nosserviços de manutenção da malha rodoviária pavimentada e não pavimentada, com a elaboração de relatórios e inspeções periódicasnos serviços desenvolvidos, verificando ainda o cumprimento das cláusulas contratuais e cronograma físico-financeiro. Talmonitoramento será realizado através da verificação diária, semanal e mensal das atividades desempenhadas e realizadas pelasempresas EXECUTORAS, adotando procedimentos de controle tecnológicos normatizados para a garantia da qualidade especificadanos contratos de execução. A ferramenta tecnológica a ser utilizada para as atividades de monitoramento e acompanhamento das atividades de manutenção damalha é o sistema FOR – Fiscalização de Obras Rodoviárias, de domínio da GOINFRA. As equipes das empresas SUPERVISORASdeverão estarem familiarizadas com o sistema, antes do início de suas atividades de campo.

Poderão ser implementadas outras ferramentas tecnológicas pelas empresas SUPERVISORAS aprovadas pela GOINFRA, quedeverão ser acolhidas prontamente nas rotinas de trabalho em todos os lotes, sem ônus ao contrato.

As Supervisões Regionais foram divididas em 20 (vinte) lotes, acompanhando a divisão estabelecida para os contratos de execuçãodos serviços de manutenção rodoviária vide ANEXO I. – Mapa de Manutenção/Supervisão. A malha de abrangência para cadaregional está representada no ANEXO II – Relação de trechos de Manutenção/Supervisão. Todas as rodovias estaduais, bem comotodas outras a ela delegadas (municipais, federais, etc.), por instrumento legalmente apropriado, inseridas no polígono definido paracada lote são objeto das atividades descritas para as SUPERVISORAS neste Termo de Referência.

Todos os controles dos serviços executados deverão obedecer às NORMAS E ESPECIFICAÇÕES VIGENTES na GOINFRA, bemcomo às recentes orientações dos órgãos de controle referentes à gestão de contrato de infraestrutura. Nos casos omissos, as empresasSUPERVISORAS realizarão os controles necessários indicados nas normas e especificações vigentes no DNIT ou na ABNT para osserviços equivalentes aos contratados, após anuência do Gestor do Contrato de Execução que integra a fiscalização da GOINFRA.

A EXECUTORA será responsável pela qualidade dos serviços e materiais, cabendo à SUPERVISORA a responsabilidade porverificar a qualidade e quantidades dos serviços e materiais entregues pela EXECUTORA, além de verificar o cumprimento docronograma físico-financeiro, e dos condicionantes ambientais e das demais cláusulas previstas no contrato da EXECUTORA. As empresas de SUPERVISÃO, contratadas para apoiar a fiscalização da GOINFRA no controle quantitativo e qualitativo dosserviços de manutenção da malha rodoviária estadual, pavimentada e não pavimentada, executarão, a título de confirmação, 100%(cem por cento) dos acompanhamentos e levantamentos topográficos necessários para a realização das apropriações referentes aosserviços previstos, e 100% (cem por cento) dos controles tecnológicos por meio dos ensaios recomendados nas normas eespecificações da GOINFRA.

Os controles tecnológicos e topográficos da EXECUTORA serão realizados independentes dos controles realizados pelaSUPERVISORA.

Caso haja divergências quanto aos resultados, além do registro no Livro de Ocorrências, a EXECUTORA será, obrigatoriamente,comunicada de imediato e por escrito pela SUPERVISORA, exigindo-se refazer os serviços necessários para reconduzi-los aospadrões de qualidade estabelecidos.

2. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

A presente licitação tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOSSERVIÇOS DE SUPERVISÃO DA MANUTENÇÃO E APOIO AO GERENCIAMENTO DA MALHA RODOVIÁRIA DOESTADO DE GOIÁS.

2.1. Informações Essenciais

Quadro 1 – Extensões aproximadas das rodovias das regionais de manutenção

Fonte: Sistema Rodoviário Estadual (SRE) - Diretoria de Planejamento, Estudos e Projetos de Obras (GOINFRA).

3. DEFINIÇÕES

Os termos e expressões aqui definidos são utilizados na redação dos diversos documentos que compõem o Contrato de Supervisão eeste Termo de Referência:

A. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: é o documento em que estão previstas as etapas de execução do contrato.B. DIÁRIO DE OBRAS: é o livro de registros dos serviços, preenchido diariamente pela SUPERVISORA onde são anotados os

fatos relevantes e ocorrências acontecidas no decorrer da execução da obra/serviço, podendo ser utilizado também pelafiscalização para quaisquer registros que julgar necessário. O diário, realizado obrigatoriamente em mídia digital em sistema emodelo a ser definido oportunamente pela GOINFRA, deve prever o registro de todos os serviços concluídos e em execução,equipes e equipamentos alocados. Deve conter três campos de observações: um para a EXECUTORA, outro para aSUPERVISORA e o terceiro para o fiscal (modelo a ser fornecido posteriormente pela GOINFRA). Deve ainda conter fotos,necessariamente com data e coordenadas geográficas de cada serviço realizado diariamente. Ressalta-se que a EXECUTORA éobrigada a fornecer todas as informações do diário de obras à SUPERVISORA e ao FISCAL diariamente.

C. LIVRO DE ORDEM: O Livro de Ordem é um documento instituído pela Resolução 1094 de 31 de outubro de 2017 doCONFEA e que tem o objetivo de se constituir na memória escrita de todas as atividades relacionadas com a obra ou serviço deengenharia. O Livro de Ordem passa a ser um documento obrigatório para toda solicitação de CAT de obra ou fiscalizaçãoiniciada a partir de 1º de janeiro de 2018.

D. LIVRO DE OCORRÊNCIAS: é o livro que registra a ocorrência de não conformidades dos serviços, incluindo ascomunicações, providências realizadas e conclusões responsáveis por sanar tais não conformidades.

E. ENGENHEIRO FISCAL DA MANUTENÇÃO / FISCAL DE CAMPO / ENGENHEIRO FISCAL DA SUPERVISORA: é o servidor designado formalmente pela Administração, via Portaria, como responsável de campo pela fiscalização cotidiana de

toda execução dos serviços, através da verificação e convalidação de levantamentos e quantitativos aferidos “in loco”. Cabe aofiscal de Campo o cumprimento do item 6. do MANUAL DE DIRETRIZES PARA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRASRODOVIÁRIAS da GOINFRA.

F. ENGENHEIRO GESTOR DE CONTRATO: é o servidor designado formalmente pela Administração, via de Portaria, paraexercer a atividade de controle administrativo e de inspeção sistemática do objeto do contrato, verificando se sua execuçãosegue às determinações do projeto básico e executivo, inclusive das especificações, do cronograma físico-financeiro, dos prazosestabelecidos e das normas contratuais. É o responsável pela gestão do contrato e pela aprovação do valor da medição, baseadanas informações coletadas em campo pela SUPERVISORA, validadas pelo FISCAL DE CAMPO, desde que possua a devidadocumentação adequada e suficiente. Cabe ao Gestor de Contrato o cumprimento do item 5. do MANUAL DE DIRETRIZESPARA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS RODOVIÁRIAS da GOINFRA.

G. NOTIFICAÇÃO: Documento emitido pela GOINFRA, ou pela respectiva SUPERVISORA por ela constituída, registrando asocorrências de discrepâncias ou atrasos, necessidades de atendimento às não conformidades verificadas durante as fiscalizações.As notificações devem ser registradas nos relatórios periódicos da SUPERVISORA.

H. DATA BASE: É a data da entrega da proposta na licitação, constante no documento convocatório, ou nos atos de formalizaçãoda sua dispensa ou inexigibilidade.

I. EMPENHO: É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não deimplemento de condição.

J. EXECUTORA: Empresa contratada para realizar a execução de cada etapa do contrato de MANUTENÇÃO.K. SUPERVISORA: Empresa contratada pela Área Técnica, para supervisionar a execução de cada etapa do contrato e assistir

e/ou subsidiar o Gestor e Fiscais no acompanhamento e fiscalização do objeto.L. SUPERVISÃO: Compreende todas as ações que possuem o objetivo de verificar se a conformidade da prestação de serviços, o

fornecimento de produto e a execução de obras se desenvolvem de acordo com o contrato ou instrumento que o substitua, noque concerne aos prazos, projetos, especificações, valores, condições da proposta da empresa e demais documentos presentes eessenciais à contratação pretendida pela Administração.

M. GLOSA: eventual cancelamento, parcial ou total, de valores ou parcelas indevidas.N. PRAZO DE EXECUÇÃO: Período previsto no contrato para que a contratada execute as obrigações contratualmente

assumidas.O. PRAZO DE VIGÊNCIA: Período em que os contratos firmados produzem direitos e obrigações para as partes contratantes.P. PREÇO BASE: É o preço final constante na planilha orçamentária elaborada pela GOINFRA, referente a uma determinada

data, para fins de licitação.Q. PREÇO INICIAL (PI): É o preço inicialmente contratado pelas partes para a execução dos serviços, referente à data de

apresentação da proposta.R. PREPOSTO: Representante da empresa contratada, formalmente indicado, aceito pela Administração e mantido no local da

obra ou serviço para representá-la ao longo da vigência contratual.S. PROCESSO TÉCNICO: Processo onde se encontra toda documentação relativa à licitação e contratação do Objeto, incluindo

Termo de Referência, Projeto Básico, Anexos, Acordo de Nível de Serviço, Termos aditivos, Apostilamentos, AnálisesTécnicas, além dos registros ocorridos ao longo da execução contratual, tais como ofícios, memorandos, incluindo todas ascomunicações realizadas com a contratada.

T. PROCESSO DE MEDIÇÃO: Processo que registra toda documentação relativa às medições realizadas do contrato, memóriasde cálculos, diário de obra, boletim de desempenho, instrumento de medição de resultados (IMR) e demais documentosnecessários ao pagamento dos serviços prestados.

U. REAJUSTE DE PREÇOS: É a atualização dos valores cobrados em contratos com prazo de duração igual ou superior a 1 (um)ano, conforme cláusula específica previamente estabelecida no contrato. Deverá retratar a variação efetiva do custo de produção,admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta.

V. REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO: Restabelece a relação que as partes pactuaram inicialmente entre osencargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração do serviço, objetivando a manutenção doequilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém deconsequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, casofortuito ou fato do príncipe, configurando risco econômico extraordinário e extracontratual.

W. TERMO ADITIVO: Instrumento celebrado durante a vigência do contrato ou do instrumento similar, para promover alteraçõesnas condições nele pactuadas, vedadas à alteração do objeto já aprovado.

X. FECHAMENTO DA ORDEM DE SERVIÇO: expediente que configura a recepção provisória do objeto (serviço) peloresponsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, realizada em conformidade com ascondições deste Termo de Referência.

Y. MEDIÇÃO: É a verificação das quantidades e qualidade dos serviços executados em cada etapa do contrato pela fiscalizaçãodesignada formalmente pela contratante, tendo como base os serviços efetivamente executados e os padrões estabelecidos no

contrato (quantidades e especificações). Normalmente é mensal, mas a periodicidade é definida no contrato. Com base namedição é que são efetivados os pagamentos.

Z. ORDEM DE SERVIÇO: É o documento da Administração que autoriza o início dos serviços. Deve ser assinado pelocontratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato (número, objeto, data, prazo, etc.) e adata de início dos trabalhos.

AA. ORDEM DE PARALISAÇÃO DE SERVIÇO : É o documento da Administração que autoriza a paralisação dos serviços.Deve ser assinado pelo contratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato (número,objeto, data, prazo, etc.) e a data de início da paralisação dos trabalhos.

AB. ORDEM DE REINÍCIO DE SERVIÇO: É o documento da Administração que autoriza o reinício dos serviços. Deve serassinado pelo contratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato (número, objeto, data,prazo, etc.) e a data de reinício dos trabalhos.

AC. PROJETO COMO CONSTRUÍDO OU “AS BUILT” : É o conjunto de informações elaboradas pela SUPERVISORA nodecorrer da execução do serviço ou contrato, com o objetivo de registrar as alterações físicas e econômicas ocorridas,fornecendo, portanto, elementos considerados relevantes para subsidiarem futuras intervenções, como: manutenção, restauração,melhorias ou duplicações. Ao término do serviço, o Projeto “Como Construído” deve representar fielmente o objeto construído.

AD. PLANO DE TRABALHO DA EXECUTORA: é a apresentação do planejamento da execução do serviço pela empresaEXECUTORA que retrata os tipos de serviços a serem atacados, número e locais das frentes de serviços, suas produtividades equantitativos esperados para o mês subsequente.

4. JUSTIFICATIVA PARA A CONTRATAÇÃO

A GOINFRA não dispõe de estrutura e mão de obra técnica suficiente para a execução direta de todos os serviços contempladosnesta proposta de licitação, utilizando-se da forma indireta de execução mediante contratação de empresa especializada. Para a execução dos serviços de supervisão descritos neste termo de referência, está prevista a mobilização de profissionais deníveis superior, técnico e auxiliar, por um período de 36 (trinta e seis meses) meses consecutivos, residindo em casa(s) e alojamento(s)disponibilizados pela empresa SUPERVISORA. Além disso, deverão alocar durante a supervisão dos serviços, dentre outros, veículose equipamentos de topografia, de laboratórios (solo, asfalto e concreto), de controle de deflexão, de irregularidades longitudinais. Assim, embora a fiscalização dos serviços seja de inteira responsabilidade da GOINFRA, torna-se necessária a contratação deempresas de consultoria para subsidiá-la e auxiliá-la nessa atividade, em decorrência da transitoriedade desses serviços. Sobre o assunto, prescreve o art. 67 da Lei nº 8.666/1993 e suas alterações, com o seguinte teor:

“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmentedesignado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição”.

Para os fins dessa Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados aqueles arrolados em seu art. 13,especialmente os previstos no inciso IV, a seguir:

“Art.13..................................................................................................................................................................................................................

IV – "fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços”.

Percebe-se, portanto, que a lei que disciplina licitações e contratos administrativos no âmbito da Administração Pública admite acontratação de empresas de consultoria para auxiliar e complementar a ação fiscalizadora do órgão encarregado da execução de obras eserviços.

5. DOS SERVIÇOS

O objetivo deste edital é a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DESUPERVISÃO DA MANUTENÇÃO E APOIO AO GERENCIAMENTO DA MALHA RODOVIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS,de forma a subsidiar e auxiliar a GOINFRA em sua atividade de fiscalização. A contratação da SUPERVISÃO será por preço unitário, devendo as proponentes estar cientes de todos os documentosreferentes tanto ao seu contrato quanto ao contrato das EXECUTORAS, como projetos, memoriais descritivos, quantitativos propostose instrumento contratual, não sendo aceito posterior pedido de revisão ou aditivos ao contrato de supervisão relativos à documentaçãopreviamente disponibilizada. Os preços não poderão ser superiores aos apresentados pelo setor de orçamento desta Agência. Para a supervisão dos serviços de manutenção da malha rodoviária estadual haverá a necessidade de mobilizar profissionais,equipamentos, imóveis (residência, escritório e alojamento) e veículos. Cabe à SUPERVISORA fazer com que tal dimensionamento

seja o necessário e suficiente para atender o bom andamento e o ritmo normal dos serviços, considerando, inclusive, as mobilizações edesmobilizações decorrentes de redução do ritmo ou de paralisações de serviços que sejam previsíveis e habituais.

6. ATIVIDADES DA SUPERVISÃO

6.1. Escopo do Serviço

As atividades que as empresas contratadas pela GOINFRA para a Supervisão Regional da manutenção da malha rodoviáriaestadual desempenharão referem-se, a princípio, a todas aquelas a serem implementadas pelas EXECUTORAS de ManutençãoRodoviária, constantes nos Grupos G.01 a G.09, de acordo com o Termo de Referência dos Contratos de Execução. Em uma visão porgrupo de atividades, elas podem ser tipificadas em:

Manutenção de Rodovias Pavimentadas

Grupo 01 – Manutenção rotineira da faixa de domínio e dispositivos rodoviários; Grupo 02 – Manutenção rotineira e emergencial da pista de rolamento e acostamento; Grupo 03 – Serviços especiais.

Manutenção de Rodovias Não Pavimentadas

Grupo 04 – Manutenção rotineira da faixa de domínio e dispositivos rodoviários;

Grupo 05 – Manutenção rotineira da pista de rolamento;

Grupo 06 – Manutenção preventiva periódica e melhoramentos da pista de rolamento;

Grupo 07 – Serviços especiais;

Grupo 08 – Manutenção em pontes mistas e de madeira;

Grupo 09 – Manutenção e operação de balsas.

Os serviços de supervisão objeto desse termo de referência abrangem o monitoramento e o controle diário de todas as atividades eserviços relacionados com o empreendimento, considerando os aspectos quantitativo, qualitativo, ambiental e físico-financeiro, dentre osquais citam-se:

a. Verificação da efetividade da gestão da qualidade técnica e ambiental dos serviços de manutenção;b. Medição e avaliação da execução das atividades da manutenção, aprovadas pela GOINFRA (a medição é realizada pela

SUPERVISORA, verificada e convalidada pelo FISCAL DE CAMPO);c. Relatório Inicial dos Serviços; Relatórios Mensais de Acompanhamento e o Relatório Final dos Trabalhos de Supervisão;d. Acompanhamento do detalhamento, do andamento e da implantação satisfatória e em tempo hábil das medidas de proteção

ambiental na legislação e normativos vigentes;e. Verificação da execução dos programas ambientais e atendimento dos condicionantes ambientais previstos no contrato da

EXECUTORA.f. Realização do controle tecnológico dos materiais e dos serviços executados;g. Realização do controle geométrico dos serviços executados, quando pertinente;h. Acompanhamento do andamento físico das atividades de manutenção, verificando se o ritmo da execução encontra-se regular

em relação à previsão do contrato da EXECUTORA, inclusive apurando as ocorrências de atrasos na implantação docronograma físico-financeiro dos serviços de responsabilidade da EXECUTORA e auxiliando o Gestor do Contrato deExecução na aplicação das sanções previstas contratualmente.

Os trabalhos a serem exercidos pela empresa SUPERVISORA deverão ser realizados por pessoal técnico de nível superiorespecializado, médio e auxiliar técnico. Os relatórios, planilhas, estudos técnicos, projetos, ou seja, todos os documentos produzidosnos trabalhos de SUPERVISÃO deverão ser produzidos em padrão digital e disponibilizados para a GOINFRA na formatação por eladefinida. Nenhuma atividade da manutenção poderá ser realizada sem a devida disponibilização, por parte da SUPERVISORA, dosprofissionais responsáveis pelo controle tecnológico. A liberação de novas frentes de serviços deverá ser autorizada pelo EngenheiroFiscal subsidiado pelas informações da SUPERVISORA. A constatação pela GOINFRA da ausência do controle tecnológico (total ou parcial) por parte da SUPERVISORA seráconsiderada passível da aplicação de penalidades.

6.1.1. Mobilização

A efetiva mobilização da equipe e instalações da SUPERVISORA deverá ser compatível com o ritmo das atividades demanutenção realizadas em campo, bem como o efetivo cronograma físico apresentado pela EXECUTORA. A mobilização para os trabalhos de SUPERVISÃO consistirá na aquisição ou aluguel, alocação e montagem em campo de todas asinstalações, equipamentos e pessoal necessários para execução dos serviços de apoio a fiscalização. Incluem-se nesse item (a) a montagem dos acampamentos, (b) do escritório central e (c) do alojamento para o pessoal. Osserviços de luz, água, gás, energia em geral, telefone, fax, softwares e equipamentos de informática (inclusive tablets, que serãoutilizados para as vistorias em campo e smartphones para uso de aplicativo de mensagem instantânea), fazem parte integrante dasinstalações previstas, bem como a montagem e desmontagem do escritório e alojamento. A desmontagem dessas estruturas será feitaapós a finalização do contrato de SUPERVISÃO, salvo comunicação em contrário, por escrito, por parte da GOINFRA; Além dos itens já descritos acima, devem ser disponibilizados, no mínimo, para cada lote de Supervisão, os seguintes elementos:

i. Um (01) escritório devidamente estruturado por regional de manutenção, mobiliado, dotados de acesso à internet e com pelomenos um colaborador administrativo que esteja sempre no local em horário comercial (8:00 h às 18:00 h). Os locais deinstalação dos escritórios foram sugeridos conforme Quadro 2, mas podem ser remanejados à critério da Fiscalização daGOINFRA, de forma a melhorar o atendimento das regionais de manutenção;

Quadro 2 – Sugestão para cidade sede das regionais de manutenção

REGIÃO LOCALIDADE

1 PORANGATU

2 SANTA TEREZA DE GOIÁS

3 CAMPOS BELOS

4 ALVORADA DO NORTE

5 MOZARLÂNDIA

6 GOIANÉSIA

7 FORMOSA

8 GOIAS

9 IPORÁ

10 SÃO LUIZ DE MONTES BELOS

11 INHUMAS

12 ALEXÂNIA

13 INDIARA

14 PIRES DO RIO

15 MINEIROS

16 JATAÍ

17 RIO VERDE

18 GOIATUBA

19 MORRINHOS

20 CATALÃO

ii. Alojamento(s) e/ou hospedagem devidamente mobiliados e estruturados, conforme normas regulamentadoras de segurança dotrabalho e saúde ocupacional, para todas as equipes das SUPERVISORAS. Para efeito de composição do custo orientativo do presentecertame, considerou-se a locação de imóveis, por ser a condição mais aplicada no âmbito das contratações da GOINFRA, não ficandovedadas outras alternativas de hospedagem, desde que não firam as referidas normas e não impliquem em acréscimo de custo para aGOINFRA;iii. Veículos nas quantidades mínimas necessárias para a execução dos serviços. Os veículos devem ter no máximo 3 anos de uso, arcondicionado, direção hidráulica e motor 1.4 ou mais potente;iv. Computadores Desktop ou Notebook;v. Impressoras;vi. Tablets compatíveis com o sistema FOR da GOINFRA ou outro software por ela recomendado;vii. Licenças de todos os softwares necessários para o desenvolvimento das atividades descritas neste termo, dentro dos padrões daGOINFRA;viii. Instrumentos de topografia (sob demanda para controle quantitativo) - os equipamentos de topografia devem permitir atransferência direta dos dados dos levantamentos em formato eletrônico, que seja compatível com softwares para geração de modelosdigitais de superfícies (AutoCAD Civil 3D, Infraworks, Topograph, etc.) e para manuseio de dados georreferenciados (ArqGIS, QGIS,etc.);ix. Laboratório de solos;x. Laboratório de asfalto;xi. Laboratório de concreto;xii. Drone para filmagens aéreas e/ou em locais de difícil acesso (sob demanda);xiii. Integrador Maysmeter - para ser utilizado nos serviços de levantamento da Irregularidade Longitudinal (IRI) (sob demanda parasubsídio a projeto ou auditoria);xiv. Viga Benkelman ou FWD (sob demanda para subsídio a projeto, auditoria ou pesquisa). As empresas SUPERVISORAS deverão utilizar laboratórios próprios, com as aferições dos equipamentos devidamentecertificadas, para realização de seus ensaios de controle tecnológico. A verificação da aferição dos equipamentos de laboratório daempresa EXECUTORA deverá ser realizada pela empresa SUPERVISORA. 6.1.2. Serviços Topográficos Os serviços topográficos, quando necessários à implantação e locação de serviços previstos dentro dos contratos de manutenção dasempresas EXECUTORAS, serão de responsabilidade das empresas responsáveis pela execução dos serviços (EXECUTORA). À empresa responsável pela SUPERVISÃO compete o acompanhamento e levantamentos topográficos necessários para arealização das apropriações de quantitativos referentes aos serviços previstos, realizados por meio de pessoal técnico e equipamentopróprio e especializado, registrando os dados obtidos em relatório apropriado que embasarão a comprovação e atestação dos valores demedição da EXECUTORA. Os instrumentos de topografia (sob demanda para controle quantitativo) devem permitir a transferência direta dos dados doslevantamentos em formato eletrônico, que seja compatível com softwares para geração de modelos digitais de superfícies (AutoCADCivil 3D, Infraworks, Topograph, etc.) e para manuseio de dados georreferenciados (ArqGIS, QGIS, etc.).

6.1.3. Controle Tecnológico As empresas de SUPERVISÃO, contratadas para apoiar a fiscalização da GOINFRA no controle quantitativo e qualitativo dosserviços de manutenção da malha rodoviária estadual, pavimentada e não pavimentada, executarão, a título de confirmação, 100%(cem por cento) dos acompanhamentos e levantamentos topográficos necessários para a realização das apropriações referentes aosserviços previstos, e 100% (cem por cento) dos controles tecnológicos por meio dos ensaios recomendados nas normas eespecificações da GOINFRA. Os controles tecnológicos e topográficos da EXECUTORA serão realizados independentes dos controles realizados pelaSUPERVISORA. Caso haja divergências quanto aos resultados, além do registro no Livro de Ocorrências, a EXECUTORA será, obrigatoriamente,comunicada de imediato e por escrito pela SUPERVISORA, exigindo-se refazer os serviços necessários para reconduzi-los aospadrões de qualidade estabelecidos. A SUPERVISORA deverá possuir na sua cidade sede, todas as instalações necessárias à implantação e operacionalização docontrole tecnológico qualitativo e quantitativo aos serviços de Manutenção (Laboratório de Solos e de Betume). A coleta de insumos ede materiais para a realização dos ensaios de caracterização, ou para a realização do controle tecnológico exigido será deresponsabilidade das empresas de SUPERVISÃO. Os equipamentos de laboratório da SUPERVISORA deverão estar aferidos,respeitando todas as normas técnicas pertinentes, por laboratório acreditado. A coleta de concreto, durante a realização de serviços, deverá ser feita pela empresa SUPERVISORA. O transporte dos corpos deprova será de responsabilidade da empresa SUPERVISORA, bem como a alocação de mão-de-obra para realização dos ensaios e osinsumos materiais necessários. Competirá à empresa SUPERVISORA o controle tecnológico indicado nas especificações vigentes na GOINFRA referente aosserviços executados, independentemente do controle tecnológico realizado pela EXECUTORA, sendo possível enfatizar:

a. O controle de qualidade dos materiais empregados;b. A execução dos ensaios geotécnicos na pista e no laboratório;c. A execução de ensaios de caracterização de todos os materiais a serem utilizados em campo, inclusive os materiais provenientes

de jazidas, areais, betuminosos, etc.;d. A análise de todos os ensaios realizados nos serviços e os controles efetuados, indicando: a localização, resultados, controles

estatísticos e as respectivas medidas corretivas necessárias;e. O controle de resistência dos concretos utilizados, quando pertinente;f. A execução de ensaios de deflectometria com viga Benckelman ou FWD;g. A execução de ensaios para verificação da irregularidade longitudinal do pavimento;h. Inspeção tempestiva da execução de serviços de manutenção rodoviária para verificar o atendimento às especificações de

qualidade e a necessidade de correção de procedimentos por parte das empresas EXECUTORAS;i. Execução de todos os serviços relativos aos Estudos Geotécnicos e necessários às intervenções dos Grupos G.02 e G.06

(manutenção preventiva periódica e melhoria funcional), como:

Controle de qualidade e quantidade dos materiais empregados nas várias camadas do pavimento;Execução dos ensaios geotécnicos na pista e no laboratório, e verificar os materiais a serem utilizados nos serviços;Execução dos ensaios de caracterização de todos os materiais a serem utilizados nos serviços, inclusive os materiaisprovenientes de jazidas, areais, etc.;Acompanhamento e registro de todos os ensaios realizados (próprios e das empresas EXECUTORAS) e os controles efetuados,indicando a localização, resultados, controles estatísticos, indicando as respectivas medidas corretivas necessárias. No caso doacompanhamento dos ensaios das EXECUTORAS o objetivo é apenas de registro já que, para efeito de aceitação dos serviços,os ensaios e controles válidos serão apenas os das SUPERVISORAS, salvo situação excepcional aprovada pela Fiscalização daGOINFRA;Controle de compactação das camadas dos pavimentos recuperados (malha pavimentada) e/ou de terraplenagens executadas(manutenção preventiva de rodovias não pavimentadas).

j. Acompanhamento da execução dos serviços das atividades dos Grupos G.03 e G.07 - Serviços Especiais, de acordo com osseguintes parâmetros

Acompanhamento da execução de todos os serviços de uma maneira geral, avaliando os serviços com base nos projetoselaborados pela SUPERVISORA;Acompanhamento do recebimento dos materiais;

Acompanhamento da execução de ensaios de caracterização de todos os materiais a serem utilizados nos serviços, inclusive osmateriais provenientes de jazidas, areais, etc.;Execução das sondagens demandadas.

k. Acompanhamento da execução dos serviços de manutenção, operação e regularização documental das balsas.

6.1.4. Obras de Drenagem, Obras de Arte Correntes e Especiais Competirá às empresas SUPERVISORAS acompanhar a execução dos serviços relativos a obras de drenagem superficial eprofunda, além, de obras de artes correntes e especiais, de acordo com os seguintes parâmetros:Acompanhamento da execução de todos os serviços de uma maneira geral, avaliando os serviços com base nos projetos derecuperação;Execução de ensaios de caracterização de todos os materiais a serem utilizados nos serviços, inclusive os materiais provenientes depedreiras, areais, etc. 6.1.5. Sinalização dos Serviços e da Pista Verificação da sinalização final de serviços quanto à eficiência e funcionalidade, e quanto ao atendimento do projeto às normas eespecificações vigentes na GOINFRA referentes à segurança viária, nos pontos críticos da malha (erosões, deslizamentos, etc.). Verificação da segurança dos usuários da rodovia e da população nas travessias urbanas, durante a execução dos serviços. Verificação da sinalização do canteiro de obras, de modo a garantir todas as normas de segurança do trabalho vigentes.

6.1.6. Controle Ambiental

A emissão do Relatório de Conclusão dos Serviços pela SUPERVISORA somente ocorrerá caso a EXECUTORA tenha acabadode limpar e recompor os locais ocupados para a execução dos Serviços. Abrangem estes locais: as áreas de instalações, as jazidas e osdepósitos eventualmente utilizados. As responsabilidades pela condução dos serviços dentro das recomendações de controle ambiental expressas nos relatóriosambientais e condicionantes ambientais previstos no contrato de execução do serviço serão da empresa EXECUTORA. Cabe à SUPERVISORA a responsabilidade pelo registro e acompanhamento dos serviços quanto aos impactos negativosprovocados pela execução dos serviços ao meio ambiente, os quais deverão ser compatíveis com as previsões dos referidos relatórios. Para esse fim, a empresa de supervisão acompanhará o cumprimento de todos os condicionantes ambientais previstos no contratodas EXECUTORAS e fará ainda as verificações que se seguem, determinando à EXECUTORA as correções aos desvios derecomendações contidas nos relatórios ambientais, descrição das atividades:A.1 – Verificação da proteção dos cursos d’água de uma maneira geral e, especialmente, dos contribuintes para os reservatórios deabastecimento de água, quanto a:

a. Carreamento de solos para os aquíferos e curso d’água;b. Deposição de lixo nas margens ou dentro dos aquíferos;c. Poluição com agentes químicos, produtos betuminosos, óleos, etc. Providenciar a quantificação, possível tratamento e aviso às

autoridades responsáveis quando se tratar de mananciais de abastecimento;d. Poluição com resíduos sólidos ou líquidos;e. Sistema de alerta às autoridades responsáveis quando houver poluição acidental em mananciais, e;f. Monitoramento da qualidade da água nos cursos d’água que constituem mananciais de abastecimento.

As informações referentes ao controle ambiental deverão estar nos relatórios semanais e no relatório mensal de acompanhamentodas atividades. A.2 – Verificação da proteção das jazidas de cascalho, pedreiras e areais durante e após a exploração, quanto a:

a. Contenção física para se evitar o carreamento de sólido;b. Recomposição após exploração com estudo do solo e escolha de vegetação própria;c. Autorização dos órgãos competentes (licença ambiental e licença desmatamento);d. Limitação dos desmatamentos ao estritamente necessário;e. Retirada e estocagem de camada de solo fértil;

f. Monitoramento e apoio à Fiscalização das áreas de extração de pedra e areia e de jazidas de solo com relação à eficácia dasMedidas Mitigadoras;

g. Restauração das áreas degradadas após a exploração com estudo de recomposição, reconformação e revestimento vegetal.

A.3 - Verificação da implantação,uso e manutenção das áreas de canteiros das EXECUTORAS quanto a:

a. Proteção dos aquíferos e cursos d’água vizinhos quanto a derrame de óleos, graxas, materiais betuminosos, carreamento desólidos e outros;

b. Certificação das condições de higiene e limpeza dos acampamentos;c. Controle de processos erosivos nas áreas limítrofes;d. Controle sanitário e monitoramento das condições de higiene e limpeza;e. Implantação de dispositivos de disposição final de esgotos sanitários;f. Controle da disposição de resíduos sólidos;g. Condições ambientais da central de concreto e usina de asfalto e solo;h. Controle do processo de degradação no entorno;i. Segurança de trabalho e primeiros socorros;j. Recuperação da área do canteiro quando de sua desativação;k. Autorização dos órgãos competentes (licenças de instalação e operação).

A.4 - A SUPERVISORA deve, em sua rotina de trabalho, supervisionar e orientar a EXECUTORA a:

a. Instalar os depósitos de ligantes betuminosos em locais afastados de cursos d'água;b. Vedar o refugo de materiais usados nos serviços à margem da estrada ou em outros locais onde possam causar prejuízos

ambientais;c. Recuperar a área afetada pela execução dos serviços, mediante a remoção dos depósitos permanentes e provisórios e a limpeza

de canteiro de obras;d. Realizar o manejo das águas pluviais de forma a minimizar a necessidade de reposição de materiais de revestimento e a evitar a

ocorrência ou o agravamento de processos erosivos nas faixas de domínio das rodovias que integram o Contrato;e. Em nenhuma hipótese utilizar materiais não permitidos para aplicação no Local do Serviço ou mantê-los em estoque nas

dependências utilizadas para realização do Contratof. Realizar a manutenção adequada dos equipamentos utilizados no Contrato, de modo a evitar o lançamento de gases poluentes

de forma excessiva e a ocorrência de vazamentos de materiais agressivos ao meio ambiente, especialmente nas operaçõespróximas aos cursos d’água.

g. Zelar para que as operações com equipamentos se desenvolvam respeitando as normas de segurança e as especificações de uso,evitando a ocorrência de acidentes e danos ambientais.

A.5 - A SUPERVISORA deve, em sua rotina de trabalho, fiscalizar o atendimento, por parte da EXECUTORA, das medidas legais econtratuais pertinentes à preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, cênico, arqueológico e geológico.O descumprimento de qualquer das obrigações contidas neste item e no Edital relativamente à preservação do meio ambiente ensejaráa aplicação de penalidade. Cabe a SUPERVISORA acompanhar e alertar sobre os prazos das licenças e autorizações, bem como, suas renovações.

6.2. Objetivos Os objetivos gerais das atividades de SUPERVISÃO são, primordialmente, garantir o controle de qualidade das atividades demanutenção da malha rodoviária pavimentada e não pavimentada do Estado de Goiás; garantir o controle das quantidades executadaspelas empresas EXECUTORAS através do acompanhamento diário das atividades desempenhadas e de acordo com o CronogramaFísico; gerenciar o passivo ambiental proveniente das atividades de conservação garantindo o controle do ambiente físico; garantir amanutenção da qualidade do ambiente laboral dos serviços de manutenção da malha rodoviária; garantir a manutenção da segurançarodoviária, tanto dos colaboradores quanto dos usuários. Os objetivos específicos da SUPERVISÃO são: 6.2.1. Nos Aspectos de Controle de Qualidade

Garantir o controle de qualidade dos serviços a serem executados pelas Empresas EXECUTORAS, de acordo com as normas daGOINFRA, ABNT e DNIT, abrangendo todos os grupos de serviços, assegurando-se de que as atividades se realizem de acordo comas especificações de serviços e prazo contratual, como também dentro das exigências ambientais expressas nos Relatórios Ambientais.

6.2.2 Nos Aspectos de Controle das Quantidades A empresa responsável pela SUPERVISÃO da manutenção rodoviária deverá:

Realizar e garantir o controle das quantidades nas medições, realizando a aferição dos quantitativos mensais de todos os serviçosexecutados pela EXECUTORA de manutenção, elaborando em conjunto com a Fiscalização da GOINFRA o relatóriopadronizado de medição mensal dos serviços, aprovado pela GOINFRA, com todas as memórias de cálculo e documentosnecessários;Preparar e organizar todos os elementos coletados em campo referentes aos serviços executados, necessários aos levantamentosdas quantidades para fins de controle e medição;Elaborar e assinar, conjuntamente com os Fiscais da GOINFRA, as medições mensais de serviços executados pelaEXECUTORA de manutenção. A SUPERVISORA deverá se familiarizar desde o início da fiscalização com as modalidades demedição e de reajustamento dos serviços, de acordo com os procedimentos indicados para os contratos de execução.

O controle quantitativo deve ser subsidiado por equipe topográfica, de acordo com os critérios de medição definidos para cadaserviço executado, com registro dos dados obtidos (extensões, áreas, volumes, níveis, espessuras, etc.) em relatório apropriado paracomprovação dos valores de medição.

Antes do início dos serviços, a SUPERVISORA deverá fazer os levantamentos prévios pertinentes a cada serviço. Esteslevantamentos deverão ser mantidos e enviados (cópia dos arquivos eletrônicos) a fiscalização da GOINFRA juntamente com osdemais documentos de medição. Deverá ser realizado por meio de pessoal técnico especializado e de equipamento moderno, não se admitindo uso de equipamentosobsoletos que retardem a execução dos levantamentos e/ou que não possuam a funcionalidade de armazenamento automático dosdados coletados. Os serviços topográficos necessários às intervenções previstas nos Grupos G.03 e G.07 (Serviços Especiais) também serão deresponsabilidade das empresas SUPERVISORAS. As medições deverão ser encaminhadas à GOINFRA até o 3º dia útil do mês subsequente ao da execução dos serviços aferidos.Medições encaminhadas com documentação pendente não serão recebidas. 6.2.3. Nos aspectos de Engenharia

Recomendação de soluções apropriadas, em conjunto com a Fiscalização da GOINFRA, para problemas técnicos ou contratuaisde complexidade compatível ao objeto do contrato e que venham a ocorrer no âmbito da manutenção da malha rodoviária. Aelaboração dos projetos de melhorias funcionais, recuperação de pontos críticos, dentre outros, e o detalhamento das respectivasnotas de serviço fornecidas pelas SUPERVISORAS das soluções apresentadas, produto final das recomendações em conjunto,será de responsabilidade da SUPERVISORA.Verificação no campo dos aspectos técnicos do escopo dos contratos de execução de manutenção e das respectivas revisões, dosestudos de solos e disponibilidade de jazidas, priorizando a abordagem nas condições críticas encontradas;Inspeção, avaliação e cadastro permanente dos elementos rodoviários dos trechos de cada contrato ( obras de arte especiais ecorrentes, elementos de drenagem, acessos, trevos, intercessões, retornos, acostamentos, canteiros, faixa de domínio e áreaslindeiras, componentes ambientais, etc.) verificando se atendem aos níveis e especificações de qualidades exigidas,encaminhando para as empresas EXECUTORAS as necessidades prioritárias de não-conformidades verificadas. Para tanto,atualizar anualmente ou sob demanda o inventário georreferenciado dos segmentos, com localização dos dispositivos dedrenagem, obras de arte especiais, largura da pista/acostamento, ruas laterais, interseções, ocorrências de materiais como jazidas,pedreiras e areais, etc.;

6.2.4. Nos Aspectos Informativos Informar à GOINFRA sobre o andamento de todas as atividades em andamento nos serviços de manutenção, através de relatóriosperiódicos e finais. 6.3. Atribuições e responsabilidades

As empresas contratadas para a SUPERVISÃO dos serviços de manutenção da malha rodoviária do Estado de Goiás terão poratribuições e responsabilidades: 6.3.1. Nos Aspectos de Planejamento e Programação

a. Realizar todos os levantamentos preliminares necessários para início dos serviços de manutenção, consolidando os documentostécnicos para emissão das Ordens de Serviço, seguindo padrão aprovado pela GOINFRA.

b. Acompanhar e inspecionar as atividades de manutenção rodoviária, tanto das rodovias pavimentadas quanto das nãopavimentadas, garantindo que os trabalhos se realizem estritamente dentro do cronograma físico-financeiro, especificaçõestécnicas, recomendações ambientais, de acordo com as normas da GOINFRA, ABNT e DNIT.

c. A SUPERVISORA deverá fornecer subsídios ao FISCAL DA MANUTENÇÃO para que permita a definição da melhorlogística de distribuição dos materiais necessários para a execução dos serviços. Os agregados, brita e areia, somente serãoaceitos após apresentação da documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como suaoperação junto ao órgão ambiental competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros.

6.3.2. Nos Aspectos de Controle de Qualidade

a. Responsabilizar-se pelo controle de qualidade dos serviços executados;b. Manter instalados e em plenas condições de operação, em local próprio da SUPERVISORA, os laboratórios necessários e

suficientes para manter o controle tecnológico adequado de todos os serviços executados. Quando ocorrer redução do ritmo dasobras ou de paralisação total, a SUPERVISORA deverá compatibilizar sua mão de obra e equipamentos, de forma a se manter oequilíbrio econômico-financeiro de seu contrato durante todo o período de execução das obras;

c. Executar todo o controle tecnológico dos serviços realizados pelas EXECUTORAS, avaliando a qualidade das obras para oatendimento às disposições especificadas nas normas da GOINFRA, ABNT e DNIT;

d. Executar e atualizar, a cada medição da EXECUTORA, os planos de controle tecnológico. A criação e atualização serãobalizadas pelo planejamento das frentes de serviço da EXECUTORA (Plano de Trabalho da EXECUTORA) e também nocronograma físico-financeiro atualizado;

e. Minutar ordem de paralisação, a ser expedida pela fiscalização da GOINFRA, para qualquer serviço que esteja sendo executadodiferentemente das normas, manuais e especificações da GOINFRA, comprometendo a excelência da qualidade, aeconomicidade, a razoabilidade, a impessoalidade e a transparência da gestão pública. Corrigida a irregularidade, minutar ordemde reinício do serviço a ser expedida pela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO. Em ambos os casos, deverá ser dada ciência aoGestor de Contrato, imediatamente após a constatação e/ou solução da irregularidade constatada;

f. Inspecionar regularmente as instalações, materiais e equipamentos da EXECUTORA, bem como a disponibilidade quantitativa equalitativa do pessoal técnico necessário à execução dos serviços;

g. Executar o controle de qualidade e o controle do consumo dos materiais betuminosos e do concreto utilizados nos serviços.h. Em serviços de reparos localizados superficiais ou profundos, é dever da SUPERVISORA seguir memória de medição padrão

aprovada pela GOINFRA, inspecionando as demarcações e aprovações volumétricas das áreas de reparo, o volume de reparosrealizados com massa asfáltica (medido na caixa aberta na pista) e volume de recuperação realizada nas camadas inferiores dopavimento (medido na caixa aberta na pista).

6.3.3. Nos Aspectos de Controle das Quantidades

a. Responsabilizar-se pela quantificação dos serviços executados necessários para medição;b. Elaborar as medições dos serviços realizados pela EXECUTORA, em modelo aprovado pela GOINFRA, com elementos e

dados de campo que serão verificados e convalidados pelo FISCAL DA MANUTENÇÃO, para aprovação pelo GESTOR DOCONTRATO da EXECUTORA. A SUPERVISORA será responsável ainda pela entrega de todos os controles tecnológicos,qualitativos e quantitativos, que devem acompanhar as medições, bem como atestar que os mesmos atendem às especificaçõesconstantes nas normas da GOINFRA;

c. A critério da GOINFRA, se demandada, realizar apropriação de execução dos serviços, que servirão de subsídio para aprimoraro dimensionamento da produção de equipes mecânicas e de insumos utilizados na TABELA DE PREÇOS DA GOINFRA.

6.3.4. Nos Aspectos de Engenharia

a. Responder pelos serviços definidos nesse termo de referência e no edital, entre os quais a execução dos ensaios,disponibilizando os itens descritos no orçamento referencial, referente a equipes, veículos, equipamentos, imóveis, mobiliário,entre outros.

b. Iniciar de imediato, a partir da ordem de serviço emitida pela GOINFRA, o levantamento topográfico dos serviços, sempretendo como referência a linha primitiva do terreno, para fornecer à GOINFRA as memórias topográficas do controle geométrico,as quais serão apresentadas em via digital, em plataforma compatível com software Topograph® ou Civil 3D ou similar,preferencialmente com arquivos na extensão dwg. Iniciar de imediato, a partir da ordem de serviço emitida pela GOINFRA, a

obtenção dos parâmetros IRI, FWD, LVC e VDM de toda a malha pavimentada, de acordo com programação a ser aprovadapela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO. A empresa SUPERVISORA deverá fornecer à GOINFRA todas as memórias decálculo e arquivos editáveis referentes aos levantamentos mencionados.

c. Para todos os trabalhos que necessitem de levantamento de dados de topografia, desenho de seções ou serviços afins, incluindoeventuais detalhamentos ou revisões de projeto na fase de obras, deverá a SUPERVISORA realizá-los em meio digital, emplataforma compatível com software Topograph® ou Civil 3D ou similar. A GOINFRA poderá requisitar cópias desses arquivosa qualquer momento, visto serem elementos principais do suporte documental dos serviços;

d. Verificar no campo os aspectos técnicos do escopo do contrato de execução e das respectivas revisões, dos estudos de solos edisponibilidade de jazidas, priorizando a abordagem nas condições críticas encontradas.

e. Verificar a procedência dos materiais a serem utilizadas, alterações de fornecimento e as revisões necessárias para a produção demateriais, encaminhando as não conformidades identificadas para adequação das EXECUTORAS e avaliação da fiscalização daGOINFRA.

f. Registrar no diário de obras e no livro de ocorrências todas as não conformidades e irregularidades constatadas na fase deexecução dos serviços, assim como as providências adotadas para corrigi-las;

g. Utilizar o MS Project ou similar para monitorar e controlar o cronograma do avanço físico do empreendimento;h. Manter, durante a execução de qualquer etapa de execução dos serviços de manutenção, pessoal de nível técnico em cada frente

de serviço, acompanhando todas as etapas que requerem controle geométrico, geotécnico, tecnológico e de qualidade, a fim degarantir a apropriação e o efetivo controle da execução de todos os serviços previstos nas especificações técnicas e nocomponente ambiental. Para tanto, a SUPERVISORA fica obrigada a manter disponibilizados aparelhos e equipes de topografia,assim como instrumentos e equipe de laboratório, necessários à execução e aprovação do controle geométrico, geotécnico,tecnológico e de qualidade dos serviços executados pela EXECUTORA;

i. O(s) engenheiro(s) residente(s) da SUPERVISORA deverá(ão) percorrer diariamente todo trecho em que haja execução deserviços planejada, para se certificar do controle de qualidade dos serviços executados, conforme especificam os padrões deexcelência exigidos nos manuais, normas e especificações técnicas da GOINFRA, do DNIT e da ABNT;

j. Verificar o cronograma de execução dos serviços constante do planejamento das atividades de manutenção da EXECUTORA e,se for o caso, efetuar a sua reelaboração, em conjunto com a EXECUTORA e a fiscalização da GOINFRA. Este cronogramadeverá ser elaborado e atualizado com utilização de modelo e sistema indicado pela GOINFRA. É necessário também que apurea ocorrência de atrasos na implementação do cronograma físico-financeiro dos serviços de responsabilidade da EXECUTORAe, quando for o caso, minutar as sanções previstas contratualmente que devem ser emitidas pela fiscalização da GOINFRA;

k. Acompanhar a execução de cada etapa de execução da manutenção da malha rodoviária contratada e o cumprimento pela(s)EXECUTORA(s) das obrigações contratuais; informar tempestivamente à fiscalização da GOINFRA sobre a constatação deocorrências que caibam o registro e a comunicação formal;

l. Após a realização dos ensaios, a SUPERVISORA deverá produzir relatório completo e conclusivo com base nas informaçõesobtidas ou, ainda, quando a fiscalização da GOINFRA solicitar. Caso sejam observados desvios em relação às prescrições dasnormas em vigor, a SUPERVISORA não liberará a execução das etapas seguintes dos trabalhos e informará, imediatamente, àfiscalização da GOINFRA sobre o problema observado e a providência tomada;

m. Executar os controles geométricos e tecnológicos dos serviços, para fins de aprovação e liberação. Caso sejam observadosdesvios em relação às prescrições das normas em vigor ou especificações técnicas, a SUPERVISORA considerará o serviçocomo não executado e informará, imediatamente, à fiscalização da GOINFRA sobre o problema observado e a providênciatomada;

n. Realizar todos os ensaios de controle de qualidade dos materiais betuminosos e do concreto, previstos nas normas daGOINFRA, do DNIT e da ABNT, previamente ao recebimento desses materiais nos canteiros de obras e durante a execução dasobras;

o. Elaborar e manter atualizado o controle físico-financeiro das atividades executadas da manutenção da malha rodoviária e a curvaS da manutenção e da supervisão;

p. Acompanhar a implementação da reabilitação ambiental, quando for o caso, registrando os serviços e providências realizadas,nos seguintes aspectos:

i. Implantação de projetos ambientais de áreas especificas e, em particular, de projetos especiais para voçorocas, áreas dejazidas, dentre outros;

ii. Implantação de projetos paisagísticos complementares à reabilitação ambiental de áreas degradadas;iii. Verificação da eficácia de medidas de proteção ambiental adotadas em função de padrões preestabelecidos, em especial

quanto à qualidade da água de mananciais que abastecem núcleos urbanos e de processos erosivos porventura detectadosna faixa de domínio da rodovia;

iv. Monitoramento de todas as compensações ambientais contidas no Licenciamento Ambiental do Serviço e fazer cumprirtodas as condicionantes requeridas pela GOINFRA.

q. No caso das obras-de-arte especiais (OAEs), adotar, em particular, os seguintes procedimentos:

i. Verificar a qualidade dos materiais e se estes estão armazenados adequadamente de acordo com recomendações dasnormas da GOINFRA, da ABNT e do DNIT.

ii. Acompanhar os serviços de içamento de vigas pré-moldadas;iii. Seguir as recomendações da NBR 6122/2010 - Projeto e Execução de Fundações, NBR 6118/2014 - Projeto de Estruturas

de Concreto e NBR 8800/2008 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios.r. Quando solicitado pela GOINFRA, realizar estudos para subsidiar o Gerenciamento das Malha Rodoviária do Estado de Goiás,

adotando as orientações abaixo:i. Quanto aos estudos de tráfego, terão, como finalidade básica, caracterizar o tráfego existente e previsto.

1. Para tanto, serão desenvolvidos os seguintes serviços:a. Levantamento de dados históricos;b. Contagens volumétricas e classificatórias;c. Processamento dos dados;d. Projeções de tráfego.

2. As contagens volumétricas e classificatórias serão executadas durante 3 (três) dias consecutivos, em períodos de 24horas, em número de postos adequados para captar o fluxo de tráfego (DNIT IPR-723/2006 – Manual de Estudo deTráfego). Os postos de contagem serão localizados nos limites de segmentos homogêneos, do ponto de vista detráfego, levando-se em conta as interseções, ou a critério da GOINFRA.

3. As projeções de tráfego serão feitas por intermédio de taxas de crescimento, obtidas em dados históricos. Taxas decrescimento superiores a 3% ao ano deverão ser justificadas pela SUPERVISORA e aprovada pela GOINFRA, apriori.

ii. Quanto a avaliação objetiva do pavimento.1. Avaliar as Faixas de Rodagem e Acostamentos, de acordo com o Procedimento IP-06 (Levantamento Visual

Contínuo – LVC). Os defeitos serão anotados em formulários padronizados para o cálculo do IGG (Índice deGravidade Global). Como resultado, deverá ser elaborado um diagrama linear contendo todas as ocorrênciasverificadas ao longo do trecho, deve ser realizada filmagem georreferenciada em alta definição do pavimento emduas perspectivas.

2. Os serviços de levantamento deflectométrico serão executados de acordo com a norma rodoviária DNER-ME024/1994 (Pavimento – Determinação das Deflexões pela Viga Benkelman), ou com a utilização de deflectômetrosde impacto Falling Weight Deflectometer (FWD). Em sendo empregado equipamento automático em substituição àViga Benkelman, deverão ser fornecidas as equações de correlação entre esses equipamentos. As medidas serãoespaçadas de, no máximo, 20 em 20 metros, alternadamente, em relação ao eixo das pistas ou, 40 em 40 metros, emuma mesma faixa de tráfego;

3. Efetuar as medidas de irregularidade longitudinal da superfície com aparelhos medidores tipo resposta, que medemo quociente de irregularidade - QI, devidamente calibrados, metodologia designada em DNER-PRO 164/94(DNER, 1994), DNER-PRO 182/94 (DNER, 1994) e DNER-ES 173/86 (DNER, 1986) ou outro equipamento queexecute medidas diretas de irregularidade IRI (International Roushness Index), como o perfilômetro com sensores alaser, conforme prescrições da ASTM E 1926-98 (ABNT, 1998);

s. Quanto às Alterações Contratuais da SUPERVISORA

As alterações do contrato da EXECUTORA, oriundos de alterações de projeto necessária, percebida pela EXECUTORA, pelaSUPERVISORA ou pela fiscalização da GOINFRA, cuja adequação ao contrato de execução poderá ser realizada durante odesempenho rotineiro das atividades de supervisão, NÃO serão objeto de aditivos contratuais ao contrato da respectivaSUPERVISÃO. É condição para alterações contratuais à SUPERVISÃO de manutenção a demonstração de significativo desequilíbrio econômico-financeiro ao seu contrato. 6.3.5. Nos Aspectos Informativos Manter os elementos, dados, informações, registros, análises e conceituações sobre os serviços e medições das atividadesda manutenção da malha rodoviária, disponibilizando-os à GOINFRA sempre que solicitados;

a. Efetuar e manter atualizado o controle físico-financeiro dos serviços de manutenção, possibilitando à GOINFRA conhecertempestivamente e a cada momento a situação das atividades da manutenção da malha rodoviária no seu desenvolvimentocronológico, quantitativo e financeiro, assegurando as necessárias condições de decidir, em tempo hábil, sobre as medidasadequadas;

b. Elaborar Relatórios Mensais sobre o andamento das atividades da manutenção da malha rodoviária com informações técnicas,financeiras, ambientais e administrativas, que contemplarão (a) o desempenho quanto à qualidade, (b) cronogramas (c)equipamentos e número de funcionários disponíveis na execução; (d) a segurança ocupacional no canteiro de obras; (e) controletecnológico; (f) adequação às especificações técnicas; (g) a eficácia da sinalização e das medidas de segurança de trânsito nafase de execução das atividades de manutenção para prevenir desvios de tráfego ou minimizar seus efeitos;

c. Elaborar, quando solicitados pela GOINFRA, relatórios especiais técnico-financeiros com informações sobre o andamento docontrato de SUPERVISÃO e sobre o andamento do contrato de manutenção da malha rodoviária estadual, tanto sob os aspectostécnicos como sob os aspectos financeiros e administrativos necessários para documentar e manter a GOINFRA informadasobre os problemas verificados e as providências necessárias a serem tomadas;

d. Preencher diariamente o livro de ocorrências, registrando obrigatoriamente os eventos realizados nas atividades da manutençãorodoviária e verificando ainda as anotações efetuadas pela EXECUTORA. As empresas SUPERVISORAS permitirão o livreacesso de pessoa autorizada da GOINFRA ao livro de ocorrências, no qual poderá registrar suas opiniões sobre o aspecto damanutenção da malha rodoviária;

e. Fornecer informações e resultados de ensaios e levantamentos que subsidiem: o Fiscal da Manutenção na realização de todas asinspeções de qualidade e o Gestor de Contrato nos procedimentos de notificação e penalizações, quando for o caso;

f. As empresas responsáveis pela SUPERVISÃO deverão manter em seu escritório de campo, arquivados em pastas próprias e deforma organizada, inclusive em meio digital, as notificações emitidas à EXECUTORA, contrarrazões apresentadas, decisões eprovidências realizadas; todos os boletins e resultados de ensaios tecnológicos e vistorias realizadas, devidamente assinados peloengenheiro residente; obedecendo às seguintes disposições: o arquivo deverá estar em local de fácil acesso à inspeção daGOINFRA e de órgãos de controle; os boletins e resultados de ensaios obedecerão a modelos próprios padronizados. São depropriedade da GOINFRA todas as peças de trabalho arquivado pela EXECUTORA, inclusive arquivos digitais, rascunhos eoutros documentos afins, que serão recolhidos em seu arquivo após a conclusão das obras.

6.3.6. Segurança do tráfego

a. Responder pela eficácia do cumprimento das medidas de redução de acidentes e pelo aumento da segurança de trânsito durante aexecução das atividades de manutenção rodoviária, assim como, pelo aperfeiçoamento e/ou correções de aspectos inadequadosou insuficientes, porventura observados “in loco”;

b. As gestões junto às Prefeituras e entidades responsáveis por equipamentos de serviços públicos que possam interferir naexecução regular das obras serão de responsabilidade da GOINFRA;

c. Controlar o cumprimento, por parte da EXECUTORA, das normas de segurança da execução das atividades da manutenção,tanto dos usuários como do pessoal que estiver executando os serviços;

d. Fiscalizar as medidas adotadas pela EXECUTORA para minimizar as interferências e assegurar a segurança do fluxo de tráfego,especialmente no que concerne à sinalização de segurança da execução das atividades da manutenção rodoviária ou desinalização de pontos críticos, sobretudo a noturna, determinando as providências adicionais porventura necessárias;

e. Fiscalizar a sinalização de serviços emergenciais (desvios, sinalização de pontos críticos), quanto à funcionalidade, e quanto aoatendimento do projeto, das normas e especificações vigentes na GOINFRA;

f. Fiscalizar a segurança dos usuários da rodovia e da população nas travessias urbanas, durante a execução dos serviços;g. Definir e fiscalizar, em conjunto com Fiscalização da GOINFRA, as medidas e serem adotadas pela empresa EXECUTORA de

manutenção para minimizar as interferências e assegurar a segurança do fluxo de tráfego, especialmente no que concerne àsinalização de obras, sobretudo a noturna, determinando as providências adicionais porventura necessárias, visando a efetivaredução dos acidentes e a elevação em geral do nível de capacidade e segurança do trânsito.

6.3.7. Aspectos Administrativos e de Gestão

1. Responder pelas instalações completas de sua administração, laboratórios e demais infraestruturas necessárias ao adequadoacompanhamento e supervisão da execução das atividades da manutenção rodoviária, em local distinto do canteiro de obras daEXECUTORA;

2. Fiscalizar quanto ao cumprimento geral das condições contratuais pela EXECUTORA e comunicar formalmente à GOINFRA asirregularidades que ocorram, em até 3 (três) dias úteis do conhecimento da não conformidade.

3. Verificar a atuação das empresas EXECUTORAS quanto aos preceitos do Ministério do Trabalho em relação à gestão dos riscosfísicos, químicos, biológicos e ergonômicos inerentes ao escopo deste Termo de Referência, preservando-se o ambiente laboraldos colaboradores e o bem-estar dos usuários das rodovias.

4. Acompanhar permanentemente os cuidados que a EXECUTORA deverá dispensar aos seus operários, à população da região eaos usuários das rodovias sob sua responsabilidade, encaminhando à GOINFRA as não conformidades encontradas paracorreção imediata.

5. Assessorar os Fiscais da GOINFRA na padronização e execução de procedimentos das demais atividades necessárias para afiscalização dos contratos de serviços de manutenção rodoviária tais como: preenchimento do Livro de Ordem (diário de obras),

fiscalização de uso irregular da faixa de domínio, responsabilidades dentro da faixa de domínio, identificação de pontos críticosda malha, etc.;

6. Fazer a guarda da segurança e do sigilo de toda a documentação e informação técnica, não transmitindo ou cedendo a terceirosqualquer dado ou documento preparado ou recebido na execução dos serviços, salvo com prévia autorização da GOINFRA.

7. Elaborar conjuntamente com as empresas EXECUTORAS dos contratos de Manutenção e com a Fiscalização da GOINFRA dosPlanos Anual, Trimestrais e Mensais de Trabalho, com proposição de ajustes, correções ou adequações aos referidos planos,caso sejam constatadas incoerências entre os serviços propostos e as ações necessárias ou ainda, em caso de mudanças nohorizonte de repasses financeiros das fontes de recurso que subsidiarão os contratos de Manutenção. As empresasSUPERVISORAS deverão, mensalmente, adicionar ao módulo WEB do Programa de Fiscalização de Obras Rodoviárias daGOINFRA (FOR ou outro software indicado pela Agência) o Planejamento elaborado em conjunto com as empresasEXECUTORAS e a Fiscalização da GOINFRA.

8. Fiscalizar semanalmente o cumprimento dos Planos de Trabalhos elaborados, controlando, por meio de atualização de dados noSistema FOR ou outro software indicado pela Agência, o avanço físico e financeiro das atividades, comunicando à Fiscalizaçãoda GOINFRA imediatamente os casos de descumprimento da programação.

9. O avanço dos serviços deverá ser acompanhado através de um programa de gerenciamento de projeto, desde o início dosserviços até a sua conclusão, incluídos o controle físico, financeiro e de qualidade. O controle atualizado deve permitir àGOINFRA conhecer em qualquer momento a situação de manutenção da malha rodoviária sob os aspectos de desempenhoefetivo, prazos, quantidades e qualidade dos serviços.

10. Verificar permanente e tempestivamente as necessidades de serviços aplicáveis aos trechos rodoviários para sua corretamanutenção, avaliando as prioridades e sugerindo alterações de planejamento sempre que necessário.

11. Fiscalizar o atendimento, por parte da empresa EXECUTORA, das medidas legais e contratuais pertinentes à preservação domeio ambiente e do patrimônio histórico, cênico, arqueológico e geológico, sobretudo aquelas previstas no projeto deengenharia ou indicadas pela própria SUPERVISORA.

12. Verificar e garantir o preenchimento diário do Livro de Ordem (Diário de Obras) das empresas EXECUTORAS, registrandoobrigatoriamente os eventos verificados nos serviços e não anotados. A SUPERVISORA terá um Livro de Ordem independentepara registro de suas atividades. Nos dois casos devem ser seguidas as determinações da Resolução n.º 1.094/2017 do CONFEA.Os dois livros devem ser preenchidos no sistema FOR ou outro software indicado pela Agência.

13. Assessorar o Fiscal da GOINFRA na realização de todas as demais atividades de fiscalização dos contratos de manutenção,vistorias, inspeções, nos procedimentos de notificações e penalizações, entre outras.

14. Manter em seu escritório de campo, arquivados em pastas próprias e de forma organizada, de todos os relatórios, documentos,boletins, resultados de ensaios tecnológicos e vistorias realizados, devidamente assinados pelo engenheiro residente daSUPERVISORA, obedecendo às seguintes disposições: o arquivo deverá estar em local de fácil acesso à inspeção da GOINFRAe de órgãos de controle; os boletins e resultados de ensaios obedecerão a modelos próprios padronizados. São de propriedade daGOINFRA todas as peças de trabalho arquivados pela SUPERVISORAS, inclusive arquivos digitais, rascunhos e outrosdocumentos afins, que serão recolhidos em seu arquivo após a conclusão dos serviços.

15. Manter o banco de dados informatizado para o monitoramento dos contratos de serviços de manutenção rodoviária nas regiõesque compõem o lote da empresa de Supervisão.

16. Utilizar a ferramenta de gestão e de coleta de dados informatizada (FOR outro software indicado pela Agência), conformedescrito neste Termo de Referência, com o uso de dispositivos móveis (tablets) para preenchimento das informações sobre osserviços e a malha rodoviária diretamente no sistema, mesmo que os técnicos estejam em campo.

17. Informar à GOINFRA sobre o andamento de todas as atividades sob a responsabilidade da Supervisão, através de relatóriosperiódicos ou sob demanda e fazer a atualização desses dados em ambiente web, no sistema FOR ou outro software indicadopela Agência.

18. A empresa SUPERVISORA ganhadora do lote 11 será responsável pela Manutenção e Adequação do Sistema FOR, emconjunto com equipe técnica de Tecnologia de Informação (TI) da GOINFRA, para isto deverá alocar os profissionaisnecessários a esta tarefa. Em até 30 dias a partir da ordem de serviço o sistema deve ser adaptado para a nova configuração dasregiões (novo mapa) e em 120 dias o sistema FOR deverá estar totalmente adaptado ao Novo Programa de Manutençãoinclusive com sistema de medições.

6.3.8. Normas e Recomendações Técnicas A licitante deverá obedecer às Normas e às Instruções Técnicas da GOINFRA, cabíveis a cada item definido neste Termo deReferência, buscando desta forma a execução dos serviços de supervisão de maneira correta e evitando retrabalhos às atividades demanutenção rodoviária. Os serviços serão recebidos dentro dos parâmetros técnicos de aceitação normatizados e vigentes na GOINFRA, ou pelo DNIT noscasos omissos, também se respeitando as normatizações da ABNT e legislações aplicáveis.6.3.9. Outras Atribuições da SUPERVISORA A empresa de SUPERVISÃO deverá elaborar, mensalmente, o Plano de Trabalho da SUPERVISORA. Este plano deverá serentregue 30 dias antes do início das atividades a que se referem.

Cabe à SUPERVISORA a análise e a consolidação dos planos de trabalhos, realizados em conjunto com a EXECUTORA e aGerência de Manutenção. No quadro a seguir são apresentados todos os relatórios/documentos das empresas EXECUTORAS a serem entregues à GOINFRA,após a análise técnica das empresas SUPERVISORAS.

QUADRO 03 – Relatórios/documentos a serem entregues pelas EXECUTORAS

Relatórios/documentos aserem entregues à GOINFRA Periodicidade Conteúdo

Projeto de instalação docanteiro

Uma vez, antes do início dosserviços, ou a cada mudança decanteiro na região.

Documento a ser apresentado pela EXECUTORA ao Gerente deContrato e à empresa SUPERVISORA para avaliação.

Programa de Prevenção deRiscos Ambientais (PPRA) Uma vez ao longo do Contrato

Conforme Norma Regulamentadora 9, item 9.1.1(Obrigatório paratodas as empresas, independentemente do número decolaboradores alocados).

Programa de Condições eMeio Ambiente de Trabalho(PCMAT)

Anual, ou a cada 12 meses decontrato. Conforme Norma Regulamentadora 18, e subitens.

Programa de ControleMédico de SaúdeOcupacional (PCMSO)

Anual, ou a cada 12 meses decontrato. Conforme Norma Regulamentadora 18, e subitens.

6.4. Produtos A empresa SUPERVISORA deverá, em atendimento ao disposto neste Termo de Referência A) Produzir/realizar os serviços, atendendo os itens abaixo:A.1 – Relatório inicial para emissão de Ordens de Serviço (O.S.): Elaboração de orientações técnicas complementares quandonecessário, plano de controle tecnológico e de quantitativos, local de execução, área de intervenção, custo preliminar estimado total doserviço, indicação de jazidas, elaboração de desenhos e diagramas lineares. Este relatório deve ser elaborado antes da execução dosserviços e consolidado na Ordem de Serviço. Para os serviços de reparos superficiais e profundos a SUPERVISORA deverá demarcaros perímetros das áreas degradadas a serem recuperadas conforme ES-SC 003/2019. O Inventário da Execução deve ser incorporadoao Diário de Obra junto com os ajustes demandados por alterações de execução realizadas em relação ao inicialmente previsto na OS,e servirá de subsídio para a medição dos serviços. O fechamento da Ordem de Serviço se dá somente após a aprovação formal dosserviços pela SUPERVISORA. Estes levantamentos serão pagos conforme extensão (quilômetro) levantada. Para demandas deserviços que podem causar acidentes aos usuários da rodovia (buracos isolados, erosões nas pistas de rolamento, deslizamento debarreiras, árvores caídas, etc.) a SUPERVISORA deverá comunicar imediatamente a Executora para tomar as devidas providencias eem seguida apropriar o valor a ser pago na medição.A.2 – Levantamento deflectométrico em pavimento rodoviário a partir dos dados coletados com aplicação de Viga Benkelman ouFWD (Falling Weight Deflectometer), visando subsídio Gerenciamento da Malha Rodoviária do Estado de Goiás. Só serão medidoslevantamentos feitos na totalidade da extensão do Sistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitado;A.3 - Atualização e manutenção da base de dados georreferenciada do Sistema Rodoviário Estadual (SRE), contemplando atividadesde confecção de mapas e georreferenciamento de campo para ajustes de traçado, em conjunto com equipe técnica da GOINFRAresponsável pela rede física da malha rodoviária. Nessa atividade estão inclusos todos os georreferenciamentos necessários paraatualização ou ajuste de traçados das rodovias. Só serão medidos levantamentos feitos na totalidade da extensão do SistemaRodoviário Estadual (SRE) solicitado. Previsto somente para o Lote 11 que será responsável pela manutenção do FOR;A.4 - Levantamento Visual Contínuo (LVC) da malha rodoviária estadual pavimentada, em atendimento aos itens 6.3.4b. Emconcomitância com o LVC, deve ser realizada a filmagem georreferenciada em alta definição do pavimento em duas perspectivas: umapercebendo uma vista superior do pavimento, da forma mais próxima possível, e outra frontal, simulando a vista do condutor de umveículo, avaliando pista e faixa de domínio. O equipamento de filmagem deve ser acoplável em veículo comum e possuir sistema degeorreferenciamento integrado, com resolução de imagem que permita perceber os defeitos do pavimento a partir das imagenscongeladas da filmagem e ainda sistema de registro de altimetria. Só serão medidos levantamento feitos na totalidade da extensão doSistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitado;

A.5 - Realização do inventário de trafegabilidade da malha rodoviária estadual não pavimentada, estabelecendo uma classificação paratodos os segmentos, também por quilômetro, que estabeleça os conceitos: bom (velocidade de tráfego maior que 60 km/h), regular(velocidade de tráfego entre 40 km/h e 60 km/h) e ruim (velocidade de tráfego abaixo de 40 km/h). Em concomitância com oinventário de trafegabilidade, deve ser realizada a filmagem georreferenciada em alta definição, na forma descrita para o item anterior,mas apenas na perspectiva frontal, com a mesma resolução de imagem e também sistema de altimetria. Eventualmente podem sersolicitadas filmagens de trechos avulsos, fora do processo de LVC, por solicitação da GOINFRA (malha pavimentada e nãopavimentada). As filmagens devem permitir consulta em uma plataforma ou aplicação em que se possa navegar pelas imagens deforma lenta, associando a imagem à localização em mapa da malha. Só serão medidos levantamento feitos na totalidade da extensãodo Sistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitado;Observação: Os dados coletados nos levantamentos devem ser disponibilizados de forma integral à GOINFRA, inclusive os arquivosdigitais primitivos gerados, e ainda apresentados de forma organizada e em relatório padronizado pela GOINFRA, de forma a permitira fácil associação dos dados coletados às localizações nas rodovias.A.6- Levantamento das medidas de irregularidade (IRI) com aparelhos medidores tipo resposta, que medem o quociente deirregularidade - QI, devidamente calibrados, metodologia designada em DNER-PRO 164/94 (DNER, 1994), DNER-PRO 182/94(DNER, 1994) e DNER-ES 173/86 (DNER, 1986) ou outro equipamento que execute medidas diretas de irregularidade IRI(International Roushness Index), como o perfilômetro com sensores a laser, conforme prescrições da ASTM E 1926-98 (ABNT, 1998).Só serão medidos levantamento feitos na totalidade da extensão do Sistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitadoA.7 - Relatório de Inventário que deve ser realizado ao longo dos 24 primeiros meses de contrato, que será solicitado conforme ordemde serviço dada pela Diretoria de Manutenção, contendo mapas temáticos consolidados de todos os elementos da malha rodoviária,contendo, no mínimo (em atendimento ao item 6.2.3):- Nível de serventia e classificação da malha pavimentada (LVC);- Trafegabilidade da malha não pavimentada,- Inventário, com registro fotográfico georreferenciado, de manifestações patológicas e pontos críticos,- Inventário e avaliação das obras de arte especiais e correntes,- Inventário, com registro fotográfico georreferenciado, dos danos nos elementos de drenagem e de erosões encontradas;- Inventário, com registro fotográfico georreferenciado, da localização das saídas d’água e da locação dos drenos;-Inventário, com registro fotográfico georreferenciado, de barragens localizadas dentro da faixa de domínio das rodovias;- Relação, georreferenciamento, registro fotográfico e condição de acessos, trevos, intercessões, retornos, acostamentos, canteiros, usoda faixa de domínio, passivos ambientais, sinalização, elementos de proteção e segurança, equipamentos de operação e segurançaviária. Só serão medidos levantamento feitos na totalidade da extensão do Sistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitado; A.8 – Estudo de Tráfego, contendo: Levantamento de dados históricos, Contagens volumétricas e classificatórias, Processamento dosdados e Projeções de tráfego. Em atendimento ao item 6.3.4 deste termo de Referência. Só serão medidos estudos feitos na totalidadeda extensão do Sistema Rodoviário Estadual (SRE) solicitado; A.9 – Relatório mensal de medição da EXECUTORA (com memórias de cálculo, penalidades computadas e anuência da Fiscalizaçãoda GOINFRA), em atendimento aos itens 6.2.2 e 6.3.3 deste Termo de Referência, a ser entregue obrigatoriamente até o 3º dia útil domês subsequente ao da execução dos serviços aferidos. A.10 – Relatório Mensal de Acompanhamento, a ser entregue obrigatoriamente em meio digital, tendo como base as vistorias feitasutilizando o Sistema FOR ou outro software indicado pela Agência. Esse relatório deverá ser encaminhado à GOINFRA para atestaçãopela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO, contendo as seguintes informações técnicas:a) Informações das condições técnicas e operacionais, tanto da EXECUTORA quanto da SUPERVISORA, em atendimento aos itens6.1.6, 6.3.2 e, 6.3.2 f, 6.3.3 c, 6.3.4 a, 6.3.4 f, 6.3.4 h, 6.3.4 i, 6.3.4 p, 6.3.5 d, 6.3.7 a, bem como a suficiência dos seguintes elementose aspectos das atividades de execução da manutenção da malha rodoviária:

1. Usina;2. Equipamentos;3. Operação;4. Equipe Técnica;5. Instalações;6. Veículos;7. Laboratórios;8. Imóveis e mobiliário;

9. Saúde e Segurança Ocupacional;10. Relação de não conformidades levantadas;11. Indicativo de Produtividade (Valor medido acumulado/Valor previsto acumulado);12. Atendimento aos condicionantes ambientais.

b) Informações sobre o atendimento ao item 6.3.2, principalmente ao que se refere:

1. À qualidade dos materiais e misturas empregadas;2. Ao controle tecnológico efetuado, com realização dos ensaios de laboratório programados (plano de controle tecnológico),

topografia (quando pertinente), apropriação dos volumes e checagem da geometria (inclusive o relacionado aos itens 6.1.2,6.1.3, 6.3.4l, 6.3.4m, 6.3.5e);

3. À apresentação de todos os certificados de calibração dos seus equipamentos de laboratório que serão utilizados no controletecnológico e nos levantamentos topográficos para a realização dos serviços descriminados nas especificações e normas daGOINFRA;

4. Ao controle de qualidade e ao controle do consumo de material betuminoso e de concreto (inclusive o relacionado ao item6.3.4n);

5. Ao controle do serviço de reparo localizado;6. À abordagem dos resultados e padrões de desempenhos obtidos.

c) Informações sobre o desempenho das EXECUTORAS no que se refere ao andamento físico-financeiro de todas as etapas deserviços de manutenção (em atendimento aos itens 6.3.1b, 6.3.4d, 6.3.4g, 6.3.4j, 6.3.4o, 6.3.5a, 6.3.5c, 6.3.7i) e de suas obrigaçõescontratuais (em atendimento ao item 6.3.4k).d) Informações sobre os Planos de Trabalho Anual, Trimestral e Mensal, tanto da EXECUTORA, quanto da SUPERVISORA (ematendimento aos itens 6.2.4, 6.3.5b, 6.3.7g, 6.3.9. As informações a serem repassadas no Relatório Mensal de Acompanhamento de Serviços deverão ter a seguinte estrutura básica:

1. Capa2. Apresentação;3. Mapa de situação: mapa de localização da região e relação de trechos;4. Contratos (supervisão e manutenção);5. Controle meteorológico;6. Avanço físico-financeiro executado x cronograma físico-financeiro (previsto x realizado mensal);7. Apresentação conjunta da curva “S” dos avanços financeiros dos contratos da EXECUTORA e SUPERVISORA;8. Descrição do acompanhamento e da inspeção das atividades de manutenção rodoviária, demonstrando o atendimento ao item

6.3.4i deste Termo de Referência;9. Mapas e gráficos de acompanhamento dos trabalhos de manutenção (por semana, com extensões e equipes);

10. Mapas e gráficos de não conformidades (com extensões);11. Relatório e mapa de pontos críticos;12. Livros de ordem/Diário de Obras (Supervisão e Execução) consolidados;13. Controle físico-financeiro do contrato de manutenção (previsto x realizado);14. Adequações e aditivos no contrato da EXECUTORA;15. Análise quantitativa do saldo dos serviços do contrato da EXECUTORA (análise da necessidade de adequações no contrato);16. Planos de trabalho atualizados, inclusive com a apresentação do plano de trabalho mensal aprovado pela GOINFRA;17. Quadro comparativo de serviços (planejado x executado);18. Unifilar de grupo de serviços executadas no período;19. Unifilar de grupos de serviços acumuladas;20. Avaliação das condições técnicas e operacionais;21. Relação de equipamentos da SUPERVISORA;22. Controle geométrico da EXECUTORA e da SUPERVISORA;23. Controle tecnológico, demonstrando o atendimento aos itens 6.1.3 e 6.3.2 deste Termo de Referência:

a. Ensaios realizados pela empresa SUPERVISORA dos serviços, incluindo resumos;

b. Checklist, contendo tipo e quantidade de ensaios previstos e realizados no período;c. Ensaios realizados pela EXECUTORA, quando for o caso, com a finalidade de verificar a aderência dos seus próprios

serviços as especificações requeridas em projeto;24. Segurança ocupacional no canteiro de obras e frentes de serviço, em atendimento ao item 6.3.7 deste Termo de Referência.

Emitindo ainda DECLARAÇÃO quanto ao atendimento, por parte da EXECUTORA, das normas e legislações aplicáveis;25. Eficácia da sinalização e das medidas de segurança de trânsito durante a execução das atividades de manutenção, em

atendimento aos itens 6.1.5 e 6.3.6 deste Termo de Referência, emitindo, ainda, DECLARAÇÃO quanto ao atendimento, porparte da EXECUTORA, das normas e legislações aplicáveis;

26. Monitoramento e notificação à GOINFRA do uso irregular da faixa de domínio;27. Considerações sobre Obras de Drenagem, Obras de Arte Corrente e Especiais (em atendimento aos itens 6.1.4 e 6.3.4q);28. Relatório de notificações (atendidas, em andamento e pendentes);29. Considerações técnicas da execução das atividades de manutenção rodoviária, em atendimento a cada um dos tópicos do item

6.3.4 deste Termo de Referência;30. Instalações físicas da EXECUTORA (escritório, almoxarifado, pátios, etc.);31. Instalações físicas da EXECUTORA no campo (banheiros químicos, etc.);32. Relação de equipes da EXECUTORA (equipamentos e pessoal, por semana);33. Apresentação e detalhamento semanal, por parte da SUPERVISORA, de sua equipe, equipamentos e suas instalações,

laboratórios e demais estruturas disponibilizadas para a execução dos seus serviços;34. Meio-Ambiente, em atendimento aos itens 6.1.6 e 6.3.4.p deste Termo de Referência:

a. Apresentar checklist dos condicionantes ambientais previstos no contrato da EXECUTORA e licenças ambientais dosserviços, discriminando cada exigência técnica e a situação de regularidade em que a mesma se encontra;

b. Após avaliação e verificação de todos os elementos dispostos nos itens 6.1.6 e 6.3.4.p, a SUPERVISORA deverá emitirDECLARAÇÃO quanto ao atendimento destes e a todos os condicionantes ambientais previstos no contrato daEXECUTORA, licenças ambientais dos serviços e legislação aplicável.

c. Controle do manejo ambiental (medidas mitigadoras e de proteção ambiental);35. Relatório fotográfico (complementar ao livro de ordem);36. Relatório mensal de medição da EXECUTORA (com todas as memórias de cálculo no padrão GOINFRA, contemplando todo

controle tecnológico e quantitativo e de evidências documentais demandado para medição, penalidades computadas e anuênciada Fiscalização da GOINFRA). O relatório de medição deve vir acompanhado pelo Inventário de Execução, que deve serincorporado ao Diário de Obras uma vez por semana e incluir os ajustes demandados por alterações de execução realizadas emrelação ao inicialmente previsto na OS;

37. Relatório acumulado de todos os serviços de manutenção realizados no período, zelando para que todas as informaçõespertinentes constem do relatório, incluindo o histórico e antecedentes desde a fase de projeto, todos os eventos técnicos,administrativos e financeiros relevantes ocorridos durante a execução dos serviços, bem como todas as indicações sobrealterações do projeto ocorridas, seus motivos e recomendações.

38. Relatório de situação das balsas guando pertinente.

Os Relatórios Mensais de Acompanhamento da Manutenção deverão ser consolidados e entregues até o 10º (décimo) dia corrido domês subsequente aos serviços que se referem. A apropriação do relatório, para efeito de medição da empresa de SUPERVISÃO,ocorrerá após a análise técnica do Gestor do Contrato, que emitirá um parecer com a avaliação das considerações técnicas eoperacionais apresentadas, manifestando sobre o atendimento preceitos deste Termo de Referência. O Relatório Mensal de Acompanhamento da Manutenção, que em suma consiste em um conjunto de relatórios de acompanhamentode serviços, será quantificado e medido com base em documento fornecido pela GOINFRA, o qual orienta os critérios de mediçãopara os serviços em questão. A.11- Controle Geotécnico (Reparos em Pista) - Conforme ES-SC 003/2019 da GOINFRA. A.12- Controle Geométrico (Reparos em Pista) – A supervisora, acompanhará com um técnico da sua equipe, a execução de todosreparos executados pela executora. O mesmo será responsável pela apropriação dos volumes executados e pela qualidade dos serviços. A.13- Controle Geotécnico (Tratamento Superficial) - Conforme ES-PAV 010/2019 da GOINFRA.

A.14- Controle Geotécnico (Estabilização de base) – Conforme ES-PAV 002/2019 A.15- Controle Geotécnico (Concreto) – Conforme NBR 12655/2015, DNIT 117/2019 -ES e NBR NM 67/98 ou NBR NM 68/96. A.16- Controle Geotécnico (Terraplenagem) – Conforme ES-T 005/2019 da GOINFRA. A.17- Controle Geométrico (Terraplenagem) – Conforme ES-T005/2019 da GOINFRA. A.18- Projeto de Recuperação de Drenagem – O projeto de recuperação de drenagem deve seguir no que for pertinente a IP-13-2018/001 da GOINFRA. A.19- Projeto de Terraplenagem – O projeto de terraplenagem deve ser conforme IP-09-2018/002 da GOINFRA. A.20- Projeto de Recuperação de Pontes – O projeto de recuperação de pontes deve seguir no que for pertinente a IP-14-2018/001 daGOINFRA. A.21- Operação, Manutenção e Adaptação do Sistema FOR – A empresa SUPERVISORA ganhadora do lote 11 será responsávelpela Manutenção e Adequação do Sistema FOR, em conjunto com equipe técnica de Tecnologia de Informação (TI) da GOINFRA,para isto deverá alocar os profissionais necessários a esta tarefa. Em até 30 dias a partir da ordem de serviço o sistema deve seradaptado para a nova configuração das regiões (novo mapa) e em 120 dias o sistema FOR deverá estar totalmente adaptado ao NovoPrograma de Manutenção inclusive com sistema de medições. Para a apropriação deste serviço o Gestor/fiscal deverá emitir Relatórioconsolidado de todas as regiões com informações atualizadas, até o 10º (décimo) dia corrido do mês subsequente. A.22-Relatório Final dos Trabalhos de Supervisão, no qual serão condensadas e organizadas todas as informações técnicas,financeiras e administrativas sobre o andamento dos trabalhos de supervisão;

6.4.1. Prazos de Entrega ou Execução dos Serviços O prazo de execução dos serviços será de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviços docontrato de supervisão, a ser expedido pela DIRETORIA DE MANUTENÇÃO. O prazo é prorrogável na forma do art. 57, inciso I da Lei nº 8.666/1993, mediante justificativa por escrito e previamente autorizadapela autoridade competente para celebrar o contrato, devendo o pedido de prorrogação contratual ser feito ainda na sua vigência, comobservância ao Cronograma Físico-Financeiro. Os serviços de supervisão serão executados de acordo com o ritmo de andamento das atividades de manutenção rodoviária. Asprorrogações de prazo dos contratos de manutenção não geram obrigatoriedade de reequilíbrio econômico-financeiro ao contrato daSUPERVISORA. 6.4.2. Avaliação de Desempenho dos Produtos Os produtos entregues pela SUPERVISORA serão avaliados por meio de indicadores medidos mensalmente, em documento própriodenominado Instrumento de Medição de Resultado (IMR), de acordo com a INSTRUÇÃO DE SERVIÇO DE AVALIAÇÃO DEDESEMPENHO DE EMPRESAS DE CONSULTORIA (Anexo III). 7. PENALIDADES Havendo por parte da SUPERVISORA não conformidades referentes às exigências administrativas e gerenciais do contrato desupervisão, previstas neste termo de referência e nas normas e instruções da GOINFRA, o Gestor de Contrato deverá notificar àSUPERVISORA para a regularização da não conformidade. Caso a não conformidade não seja sanada e/ou não haja justificativa razoável e por escrito da SUPERVISORA pelo descumprimentoe/ou atraso para regularização da não conformidade, dentro do prazo estipulado na respectiva notificação, e ou as justificativas nãoforem acatadas, o Gestor do Contrato deverá aplicar as penalidades legais, cujo valor será deduzido do valor dos créditos daSUPERVISORA junto à GOINFRA, depois da perda/preclusão do prazo de defesa prévia da SUPERVISORA, conforme prevê oartigo 87 da Lei n° 8666/93. Os valores das penalidades indicadas no QUADRO 04 se referem ao percentual do valor total do contrato de supervisão incluindoseus reajustes contratuais:

QUADRO 04 – PENALIDADES/ MULTAS - NÃO CONFORMIDADES

ITEM DESCRIÇÃO DA NÃOCONFORMIDADE

PERÍODO DEAPLICAÇÃODA MULTA

REINCIDÊNCIAVALOR DA

PENALIDADE /MULTA

01

A recusa no recebimento decomunicações da GOINFRA porparte da SUPERVISORA através deseus prepostos.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento)

02Ausência do Engenheiro Residenteque não obedeça às razõesjustificadas.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

03

A não elaboração dos Programas deSaúde Ocupacional (PCMSO,PPRA, PCMAT), constatados pelaGOINFRA.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cada 30

dias

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

04A constatação pela GOINFRA dafalta de equipamentos de segurança(E.P.I.’s e E.P.C.’s).

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

05

A constatação pela GOINFRA daausência de colaboradoressuficientes para a execução do seucontrato.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

06

A constatação pela GOINFRA daexistência de passivos ambientais namalha rodoviária, motivados pelamanutenção rodoviária, e nãonotificados pelas empresasSUPERVISORA.

Imediato após averificação do

passivo.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

07

A constatação pela GOINFRA defalhas, por parte da SUPERVISORA,na verificação, preenchimento,acompanhamento ou atualização doslivros de registro da manutençãorodoviária.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento)

08

ATRASO no envio de informações erelatórios solicitados pelaGOINFRA.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

ITEM DESCRIÇÃO DA NÃOCONFORMIDADE

PERÍODO DEAPLICAÇÃODA MULTA

REINCIDÊNCIAVALOR DA

PENALIDADE /MULTA

09

A indisponibilidade de equipamentosnecessários para instalação efuncionamento doescritório/acampamento/laboratórios,visando a SUPERVISÃO dasEXECUTORAS, em períodossuperiores a 48 horas.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento)

10

A falta de comunicação por escrito(Notificação) à empresaEXECUTORA e Gerente doContrato das incorreções existentesnas atividades de manutenção,inclusive referentes aodescumprimento do cronogramafísico-financeiro.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento) por

falta decomunicação.

11

Execução parcial ou não execuçãopela SUPERVISORA do controletecnológico e/ou controle dequalidade definido neste T.R. ou noT.R da EXECUTORA.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3% (zero vírgulatrês por cento)

12Desmobilização de qualquerequipamento alocado ao contratosem autorização prévia do Fiscal.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

13

O descumprimento de qualquer dasdeterminações contidas neste Termode Referência e no Editalrelativamente à preservação do meioambiente ou a segurança do trabalhode competência da SUPERVISORA.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

14

A execução de qualquer serviçoprevisto no Termo de Referênciafora dos padrões das normas técnicasindicadas neste Termo deReferência.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

15

Descumprimento, sem justificativaou autorização da GOINFRA, doPlano de Trabalho daSUPERVISORA.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,2%

(zero vírgula doispor cento)

ITEM DESCRIÇÃO DA NÃOCONFORMIDADE

PERÍODO DEAPLICAÇÃODA MULTA

REINCIDÊNCIAVALOR DA

PENALIDADE /MULTA

16

A constatação pela GOINFRA daexistência de qualquer Colaboradoralocado ao CONTRATO comqualificação incompatível com afunção desempenhada.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento) por

colaborador emdesacordo.

Substituiçãoimediata doservidor emdesacordo.

17

A constatação pela GOINFRA deequipamento laboratorial daSUPERVISORA em desacordo comas especificações e ou semcertificado de calibração e ou fora doprazo de validade de certificação.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento) por

equipamento emdesacordo.

18

A constatação pela GOINFRA oupor órgão de CONTROLE (TCE,CGE, ETC.) de divergências entre osquantitativos de serviço levantadospela equipe da SUPERVISORA parafins de medição e os efetivamenteexecutados em campo.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento) por

serviçodiscrepante;

Acionamentoadministrativo daSUPERVISORA

junto àGOINFRA.

Acionamento dosResponsáveisTécnicos da

Empresa junto aoCREA.

19

A constatação pela GOINFRA dafalta de comunicação por escrito(Notificação) à empresaEXECUTORA devido a existênciade equipamento utilizado narealização das obras estar emdesacordo com as normas e ouapresentar má condições defuncionamento e ou, quando couber,apresentar-se sem certificado decalibração.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento) porequipamento.

ITEM DESCRIÇÃO DA NÃOCONFORMIDADE

PERÍODO DEAPLICAÇÃODA MULTA

REINCIDÊNCIAVALOR DA

PENALIDADE /MULTA

20

A constatação pela GOINFRA dafalta de comunicação por escrito(Notificação) à empresaEXECUTORA devido aodescumprimento de normas desegurança do trabalho nas frentes deserviço, tais como: falta ouinsuficiência na sinalização de obras,falta de utilização de EPI’s, etc.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento) por

trecho.

21

Atraso na entrega do relatório demedição ao engenheiro Fiscal daManutenção, sem justificativa aceitapelo Gestor de Contrato.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

22

Atraso na liberação das frentes deserviço previstas no plano detrabalho da EXECUTORA emdecorrência de falha daSUPERVISORA, sem justificativaaceita pelo Fiscal da Manutenção.

Imediato após aocorrência.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

23

Não atendimento às solicitaçõescontratuais realizadas pelo fiscal ouGestor de Contrato, semapresentação de justificativa aceitapela Diretoria de Manutenção.

10 (dez) diasapós a

formalização dasolicitação pelo

Gestor oufiscal.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,3%

(zero vírgula trêspor cento)

24Desempenho dos Serviços Medidoscom nota inferior a 6,0 (seis) por 02(dois) meses consecutivos

Imediatamenteapós a

constatação dairregularidade.

Acréscimo de 50%do valor a cadareincidência.

0,1%

(zero vírgula umpor cento)

Os controles do Gestor do Contrato e as disposições que os preveem devem ser interpretados e aplicados sob o critério básico de queem nenhum caso alterem, diminuam ou anulem as responsabilidades que, em virtude do Contrato, incumbem à SUPERVISORA.

8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DESTE TERMO DE REFERÊNCIA PERTINENTES AO EDITAL E À EXECUÇÃO DOCONTRATO

8.1. Habilitação – Atestados de Capacidade Técnica Deverá ser comprovada a execução, pela licitante, de serviços compatíveis com o objeto da licitação, por intermédio de atestadosemitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado. Deverá ser apresentada a Certidão comprobatória de inscrição ou registro e regularidade da licitante e dos seus responsáveis técnicosno Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, da região a que estiver vinculada. Cada responsável técnico só poderá representar uma única empresa, sob pena de inabilitação das licitantes. A experiência específica da proponente para habilitação técnica estará condicionada à comprovação das seguintes exigências:

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS

EXTENSÕES (km)

Lote ExtensãoMínimo a sercomprovado

(50%)

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

01

1.066,17

533,085

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

02

1.173,77

586,885

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

03

1.157,03

578,515

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

04

870,28

435,14

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

05

1.209,58

604,79

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

06

1.060,90

530,45

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

07

998,55

499,275

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

08

964,69

482,345

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

09

1.076,75

538,375

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

10

992,46

496,26

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS

EXTENSÕES (km)

Lote ExtensãoMínimo a sercomprovado

(50%)

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

11

901,02450,51

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

12

1.099,95

549,975

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

13

1.097,41

548,705

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

14

1.081,49

540,745

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

15

1.046,88

523,44

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

16

1.229,38

614,69

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

17

1.201,33

600,665

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

18

913,71

456,855

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

19

881,15

440,575

SERVIÇOS A SEREM COMPROVADOS

EXTENSÕES (km)

Lote ExtensãoMínimo a sercomprovado

(50%)

Execução de serviços de gerenciamento ou desupervisão ou de fiscalização de obras demanutenção rodoviária

20

1.056,23

528,115

É necessária uma declaração formal emitida pela licitante de que os equipamentos/veículos necessários para a execução dosserviços, de que trata o objeto dessa licitação, estarão disponíveis e em perfeitas condições de uso quando da contratação. Essesequipamentos/veículos estarão sujeitos à vistoria in loco pela GOINFRA, por ocasião da contratação e sempre que necessário.

8.2. Dúvidas Sobre os Dados do Contrato Cabe à Procuradoria Setorial da GOINFRA esclarecer as dúvidas sobre os dados do contrato, mediante oitiva prévia.8.3. Das Comunicações As comunicações entre as partes mencionadas neste Edital poderão ser feitas via e-mail, diário de obra ou via SEI (SistemaEletrônico de Informações). Uma comunicação terá efeito somente quando tiver sido recebida. A recusa no recebimento decomunicações da GOINFRA por parte da SUPERVISORA através de seus prepostos será considerada passível da aplicação daspenalidades.8.4. Do Pessoal, Programas de Saúde e Segurança Ocupacional e Equipamentos de Segurança da SUPERVISORA Se o Engenheiro Gestor pedir à SUPERVISORA que remova um membro da sua equipe ou da sua mão-de-obra e declarar as suasrazões, esta pessoa será imediatamente afastada de qualquer atividade que tenha relação com os serviços contratuais. ASUPERVISORA deve assegurar-se de que esta pessoa deixará o local do serviço dentro de 2 (dois) dias e que ela não terá outrasligações com os serviços do Contrato. O Engenheiro Preposto da SUPERVISORA deverá ficar integralmente à disposição do contrato, e deverá se fazer presente naregional de manutenção. Toda justificativa de ausência do Engenheiro Preposto se dará por escrito junto ao Gestor de Contrato, quepoderá ou não aceitar as causas mencionadas por ele, devendo o fato constar do Diário de Obras. O profissional indicado pela SUPERVISORA como Responsável Técnico poderá exercer, concomitantemente, a função deEngenheiro Preposto, desde que atendidas as condições estipuladas no parágrafo anterior. Na ausência do Engenheiro Preposto, ficará sempre no Local do Serviço um técnico capacitado para substituí-lo nas funções que ocompetem. Toda ausência do Engenheiro Preposto que não obedeça às razões justificadas implicará na aplicação de penalidade. Compete à SUPERVISORA:

a. Providenciar para que seus funcionários, quando no trabalho em frentes de serviços operacionais, utilizem uniformes eequipamentos de proteção individual e coletiva, estabelecidos pelas Normas de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional;

b. Providenciar para que seus funcionários recebam treinamento regular para o correto desempenho de suas funções, bem comopara o atendimento necessário aos requisitos de segurança inerentes aos seus serviços;

c. Responder pelo correto comportamento e eficiência do pessoal sob sua direção;d. Cumprir e responder às determinações da legislação trabalhista do ordenamento jurídico brasileiro.

A constatação pela GOINFRA da falta de equipamentos de segurança (E.P.I.’s e E.P.C.’s) será considerada passível da aplicação depenalidades. A empresa de supervisão, quando do início dos serviços, deverá apresentar, caso se aplique, o Programa de Prevenção de RiscosAmbientais (PPRA), o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) e Programa de Controle Médico de SaúdeOcupacional (PCMSO), que deverão ser renovados sempre que necessário. O PPRA, o PCMAT e o PCMSO deverão ser elaboradospor profissionais habilitados, e durante a apresentação dos mesmos à GOINFRA, deverão vir acompanhados das respectivasAnotações de Responsabilidade Técnica no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO). Não serão aceitas

ART’s anotadas em outros conselhos, que não seja o CREA-GO. A constatação pela GOINFRA da falta dos programas de saúde esegurança ocupacional será considerada falta grave e passível da aplicação de penalidades. Durante o andamento anual dos Programas de Saúde e Segurança Ocupacional (PCMAT e PCMSO) a SUPERVISORA deverádisponibilizar um Técnico em Segurança do Trabalho para:

a. Orientar e coordenar o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes, analisando política deprevenção;

b. Inspecionar locais, instalações e equipamentos da SUPERVISORA e determinar fatores de riscos e de acidentes;c. Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua

observância, para prevenir acidentes;d. Inspecionar os sistemas de combate a incêndios e demais equipamentos de proteção;e. Elaborar relatórios de inspeções qualitativas e quantitativas, conforme o caso;f. Registrar em documento próprio a ocorrência do acidente de trabalho;g. Manter contato junto aos serviços médico e social (se o caso) da SUPERVISORA para o atendimento necessário aos

acidentados;h. Investigar acidentes ocorridos, examinar as condições, identificar suas causas e propor as providências cabíveis;i. Elaborar relatórios técnicos, periciais e de estatísticas de acidentes;j. Orientar os funcionários da SUPERVISORA no que se refere à observância das normas de segurança;k. Promover e ministrar treinamentos sobre segurança e qualidade de vida no trabalho;l. Promover campanhas e coordenar a publicação de material educativo sobre segurança e medicina do trabalho;

m. Participar de programa de treinamento, quando convocado;n. Participar de reuniões de trabalho relativas à sua área de atuação;o. Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos de medição e de programas de informática;p. Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

Todas as atividades relativas aos Programas de Saúde e Segurança Ocupacional (PCMAT e PCMSO) da SUPERVISORA deverãoser relatadas no Diário de Obras. A atuação do Técnico em Segurança do Trabalho (se semanal, quinzenal ou mensal) deverá ser aqueladeterminada nos Programas de Segurança.

A constatação pela GOINFRA da falta dos programas de saúde e segurança ocupacional será considerada falta grave e passível daaplicação de penalidades.

Quanto ao dimensionamento da quantidade de banheiros químicos a serem utilizados pelas frentes de serviço, a SUPERVISORAdeverá seguir as recomendações da NR.18. A mesma determina a colocação de uma unidade para cada grupo de 20 funcionários, oufração, com instalações independentes para homens e mulheres. As equipes de Saúde e Segurança ocupacional da SUPERVISORAdeverão elaborar um plano de conscientização dos colaboradores para o uso correto dos banheiros químicos.

A limpeza dos banheiros deverá ser frequente, de forma que os banheiros químicos sempre estejam em boas condições de uso.Irregularidades na limpeza destes banheiros incorrerão em penalidade para a SUPERVISORA. A constatação pela GOINFRA da faltados programas de saúde e segurança ocupacional será considerada falta grave e passível da aplicação de penalidades.

8.5. Dos Equipamentos

A SUPERVISORA se obriga a disponibilizar na regional de manutenção os equipamentos mínimos e necessários à execução dosserviços objeto deste Termo de Referência, o que não a exime de, conforme a necessidade do serviço, prover com urgência osequipamentos que se fizerem necessários.

Qualquer tipo de equipamento inadequado ou inoperante que na avaliação da GOINFRA não preencha os requisitos e ascondições mínimas para a execução normal dos serviços será recusado, devendo a SUPERVISORA substituí-lo ou colocá-lo em perfeitascondições de uso. O Engenheiro Fiscal não permitirá o prosseguimento dos serviços nos quais intervém o equipamento recusado até quea SUPERVISORA tenha dado cumprimento ao estipulado.

Compete à SUPERVISORA prover e manter os equipamentos e demais elementos em bom estado de conservação, afim de que osserviços possam ser finalizados dentro do prazo estipulado.

A SUPERVISORA deverá fazer todos os acertos e transportar os equipamentos e demais elementos necessários ao lugar detrabalho com suficiente antecedência ao início de qualquer operação a fim de assegurar a conclusão da mesma dentro do prazo fixado.

Todos os equipamentos alocados para o Serviço só poderão ser retirados ou substituídos mediante a prévia autorização formal doEngenheiro Fiscal da Manutenção.

8.6. Das Medições e dos Pagamentos

O Gestor do Contrato de SUPERVISÃO emitirá medição mensal, durante a vigência do contrato, valendo como atestado domontante a ser pago para a SUPERVISORA.

O valor medido para a SUPERVISORA, a preços iniciais (PI), será sempre igual ao total obtido com o produto dos quantitativosefetivamente executados pelos respectivos preços unitários propostos. Sobre os valores obtidos estão incididos os porcentuais propostospara leis sociais, custos administrativos, remuneração da SUPERVISORA e despesas fiscais.

Os quantitativos a serem medidos serão obtidos na proporção em que forem cumpridas as disposições a seguir:

0. Entregues e aceitos todos os Relatórios/Produtos previstos neste termo de referência:1. Os pagamentos serão feitos de acordo com as seguintes entregas:

2.

Quadro 05 Relatórios/Produtos a serem entregues pela SUPERVISORA

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

Relatório inicialpara emissão de

Ordens de Serviço(O.S.) para a

Executora Medidametro linear

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda.

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.1 deste Termode Referência.

Unidade de medida:Relatório (por km)

R$ 24,52

Relatório inicialpara emissão de

Ordens de Serviço(O.S.) para a

Executora Medidaárea

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.1 deste Termode Referência.

Unidade de medida:Relatório (por km)

R$ 36,71

Relatório inicialpara emissão de

Ordens de Serviço(O.S.) para a

Executora Medidaem volume

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.1 deste Termode Referência.

Unidade de medida:Relatório (por km)

R$ 49,11

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

Levantamentodeflectométrico da

Malha Pavimentada

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado em todamalha da Regional nos12 primeiros meses de

contrato.

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.2 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 1.189,54

Atualização emanutenção da base

de dadosgeorreferenciada doSistema Rodoviário

Estadual (SRE)

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado pordemanda.

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.3 deste Termode Referência. Este serviçoestá previsto somente parao Lote 11

Unidade de medida: km

R$ 66,78

LevantamentoVisual Contínuo(LVC) da malha

rodoviária estadualpavimentada

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado em todamalha da Regional nos12 primeiros meses de

contrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.4 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 53,01

Realização doinventário de

trafegabilidade damalha rodoviária

estadual nãopavimentada

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado anualmenteem toda malha da

Regional de contrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.5 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 6,92

Medidas deirregularidade (IRI)

da MalhaPavimentada

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado em todamalha da Regional nos12 primeiros meses de

contrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.6 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 424,56

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

Relatório deInventário

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado em todamalha da Regional ao

longo dos 12 primeirosmeses de contrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.7 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 662,28

Estudo de Tráfego

A ser apresentado ematé 60 (sessenta) dias

após a emissão da O.S.da SUPERVISORA.

Executado em todamalha da Regional nos24 primeiros meses de

contrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.8 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 386,55

Relatório mensal demedição da

EXECUTORA

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos.

Executado todo mês

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.9 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 20,34

Relatório Mensalde

Acompanhamento

A ser apresentado até o10º (décimo) diacorrido do mêssubsequente aos

serviços que se referem

Executado todo mês

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.10 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 47,06

ControleGeotécnico -

Reparos em Pista

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.11 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 20,71

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

ControleGeométrico -

Reparos em Pista

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.12 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 54,31

Controlegeotécnico –

Estabilização deBase e/ou sub-base

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.13 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 1,79

Controlegeotécnico -TratamentoSuperficial

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.14 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m2

R$0,14

Controlegeotécnico -

Concreto

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.15 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 28,15

Controlegeotécnico -

Terraplenagem

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.16 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 0,34

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

Controlegeométrico -

Terraplenagem

A ser apresentado até o3º dia útil do mêssubsequente ao da

execução dos serviçosaferidos junto com a

medição

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.17 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m³

R$ 0,20

Projeto deRecuperação de

Drenagem

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.18 deste Termode Referência.

Unidade de medida: und

R$ 7.105,81

ProjetoTerraplenagem

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.19 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 8.189,63

Projeto deRecuperação de

Ponte

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias após

a emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado pordemanda

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.20 deste Termode Referência.

Unidade de medida: m

R$ 885,43

Operação eManutençãoSistema "for"

A serimplementado em até30 (trinta) dias após a

emissão da O.S. daSUPERVISORA.

Executado todo mês

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.21 deste Termode Referência.

Unidade de medida: und

R$ 14.822,29

RELATÓRIO /PRODUTOS PERIODICIDADE CRITÉRIO DE

PAGAMENTOVALOR

Relatório final deTrabalho

A ser apresentado ematé 30 (trinta) dias apóso término da vigência

do contrato.

Executado no final docontrato

Mediante aprovação doGestor de Contrato,vinculada ao atendimentode todas as condiçõesapresentadas no item 6.4,subitem A.22 deste Termode Referência.

Unidade de medida: km

R$ 34,94

O Relatório Mensal de Acompanhamento de Manutenção, que em suma consiste em um conjunto de relatórios deacompanhamento de serviços, será quantificado e medido com base em documento fornecido pela GOINFRA, o qual orienta oscritérios de medição para os serviços em questão.

Para fins de medição do produto “Relatórios Mensais de Acompanhamento de Manutenção”, o Gestor do contrato deveráapresentar as memórias de cálculo utilizadas para quantificar o conjunto de serviços contratados no período da medição.

Os valores das medições sofrerão variações, tendo por base a aferição dos produtos em relação aos níveis esperados de qualidade,obtida de acordo com o ANEXO III - INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESULTADOS (IMR), da INSTRUÇÃO DESERVIÇO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE EMPRESAS DE CONSULTORIA.

8.6.1 Manutenção do Deságio Inicial da Proposta

Ao longo de toda a execução contratual, a GOINFRA irá monitorar para que se cumpra o desconto médio global (DGM)ofertado pela CONTRATADA, quando da licitação. Mensalmente deverá ser apurado o cálculo comparando o “Valor MedidoAcumulado (VMA)”, com o “Valor Esperado (VE)”. Onde:

- (VMA): Somatório dos produtos entre as quantidades medidas acumuladas, de cada serviço da planilha orçamentária dacontratada, e os seus respectivos preços unitários.

- (VE): Somatório dos produtos entre as quantidades medidas acumuladas, de cada serviço da planilha orçamentária dacontratada, e os preços unitários do “Orçamento Paradigma”, que é aquele, elaborado pela GOINFRA, para orientar o certame coma estimativa de custo. A esse somatório deve-se aplicar o desconto global médio para se chegar ao cálculo final do (VE).

a. Caso o (VMA) seja maior que o (VE), a GOINFRA, na medição do mês de apuração, fará a retenção cautelar (RC) dadiferença entre (VMA) e (VE), em item separado da planilha de medição, para permitir a emissão adequada da nota fiscal e orecolhimento correto dos tributos pela CONTRATADA.

b. Esse monitoramento seguirá, mensalmente, ao longo de todo o contrato e de suas prorrogações, podendo ocorrerliberações de retenções cautelares anteriores, sempre que a retenção acumulada, no mês de análise, assim o permitir, até o novolimite da nova retenção cautelar (NRC), conforme cálculo já demonstrado. Essa regra busca impedir a realização do chamado jogode planilha e de cronograma.

c. A mesma regra, com as devidas adaptações de cálculo, deve ser aplicada a todo e qualquer aditivo contratual, desupressão ou acréscimo, garantindo a manutenção do desconto médio global (DMG) ofertado pela vencedora da licitação, agoraCONTRATADA. Será realizada a retenção dos valores medidos que produzam desequilíbrios durante a execução contratual, comobjetivo de restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos da SUPERVISORA e a retribuição daAdministração para a justa remuneração dos serviços de supervisão (deságio de proposta).

Os valores retidos serão devolvidos à SUPERVISORA contratada à medida em que este desequilíbrio se manifeste a seufavor durante a execução contratual.

8.6.2 Avaliação de Desempenho da SUPERVISORA

A execução contratual da SUPERVISORA será avaliada quanto ao seu desempenho de acordo com a INSTRUÇÃO DE SERVIÇODE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE EMPRESAS DE CONSULTORIA.

8.7. Recebimento dos Serviços de Manutenção

O recebimento dos serviços, após sua execução e conclusão, obedecerá ao disposto nas normas da GOINFRA.

A SUPERVISORA deverá realizar todos os ensaio e estudos indicados na especificação da GOINFRA para o recebimentodos serviços.

8.8. Fiscalização do Contrato de Supervisão

Caberá à GOINFRA, através do departamento competente, a gestão e fiscalização do contrato e dos serviços de supervisão,estabelecendo diretrizes, designando GESTOR e FISCAL ao contrato e padronizando as rotinas e processos desse trabalho, deforma a garantir o perfeito cumprimento deste contrato.

O ENGENHEIRO FISCAL DO CONTRATO, ou FISCAL DE CAMPO, tem por dever o cumprimento do item 6. do MANUALDE DIRETRIZES PARA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS RODOVIÁRIAS da GOINFRA.

Deve motivar e formalizar seus atos, alinhados aos princípios da administração pública. Aplicar, sempre que possível, os devidoscontroles e gerenciamento de riscos, com fins a maximizar a qualidade e otimizar os recursos.

Caberá ao ENGENHEIRO FISCAL o preenchimento do BOLETIM DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS MEDIDOS erespectivo INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESULTADO (IMR), que espelhará a atuação da empresa no períodocompreendido entre a medição anterior e a medição atual, bem como poderá afetar o valor pago pelos produtos da SUPERVISÃO.O GESTOR DO CONTRATO realizará as medições das empresas de consultoria com base nas informações deste BOLETIM.

Para fins de Confirmação, a cada agrupamento de até 50 ensaios de mesma natureza realizados pela SUPERVISORA, nomínimo 1 destes ensaios será, obrigatoriamente, conduzido pelo FISCAL DE CAMPO em um nível de atuação que se identifiquecomo coautor dos resultados obtidos. Estes ensaios, denominados como Ensaios de Confirmação de Procedimentos, serãoescolhidos pelo GESTOR DO CONTRATO entre os serviços de maior relevância para o período a que se referem e serãoapresentados na medição em destaque aos demais ensaios da execução da manutenção rodoviária.

Sempre quando, dentre os ensaios e os estudos realizados pela SUPERVISORA, ocorrerem resultados anômalos ouatípicos, o FISCAL DE CAMPO deverá comunicar formalmente o GESTOR DO CONTRATO.

Caberá ao GESTOR DO CONTRATO, com a devida justificativa, solicitar ao laboratório da GOINFRA a realização deensaios de contraprova.

A qualquer momento, a GOINFRA poderá também, para fins de contraprova, realizar diretamente o controle quantitativo equalitativo dos serviços. No caso de resultados que apresentem discrepâncias injustificáveis, levando-se em consideração asespecificidades e desvios existentes nos ensaios e levantamentos, poderá esta discordância ser passível de aplicação depenalidades.

A FISCALIZAÇÃO da GOINFRA deverá recorrer ao Diário de Obras e ao Livro de Ordem sempre que surgiremquaisquer improvisações, alterações técnicas ou serviços imprevistos decorrentes de acidentes, ou condições especiais. Neste caso,também é imprescindível a assinatura de ambas as partes no livro (Supervisão e fiscalização), como formalidade de suaconcordância ou discordância técnica com o fato relatado.

8.9. Reclamações

Qualquer reclamação ou questionamento da SUPERVISORA acerca da execução de seu contrato deve ser apresentado porescrito à GOINFRA. A solicitação deve ser protocolada no prazo máximo de 15 dias da ocorrência do fato gerador da demanda.Solicitações feitas após esse prazo não terão validade.

9. CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PELA SUPERVISORA

A SUPERVISORA instalar-se-á e executará os seus serviços de acordo com as especificações constantes deste Termo deReferência e demais dispositivos do Edital.

A SUPERVISORA permitirá ao Engenheiro Gestor do Contrato e a qualquer pessoa autorizada por ele, acesso ao localonde estejam sendo executados ou estejam previstos serviços relacionados com o Contrato.

A SUPERVISORA executará todas as instruções do Engenheiro Gestor do Contrato que estejam em consonância com asleis vigentes e as especificações contratuais.

As Reuniões Semanais, das quais devem participar representantes da SUPERVISORA e da GOINFRA, têm por objetivoanalisar e discutir os planos para a execução de serviços previstos no cronograma dos serviços e das necessidades de intervençãodetectadas nas vistorias e lidar com outras questões pertinentes à execução do seu contrato.

A SUPERVISORA, ao dimensionar seu custo para sua proposta de preços de atendimento a este termo de referência,deverá garantir que os serviços de supervisão ocorrerão de forma satisfatória independente se todos os trechos do contrato serãoexecutados simultaneamente ou isoladamente.

Sempre que solicitado pela GOINFRA, a SUPERVISORA deverá realizar a transição contratual com transferência deconhecimento, tecnologia e técnicas empregadas, sem perda de informações, podendo a Agência exigir, inclusive, a capacitaçãodos seus técnicos ou da nova empresa que continuará a execução dos serviços de supervisão.

9.1 Da Segurança

A SUPERVISORA é responsável pela segurança de todas as suas atividades no local de trabalho.

Na área de execução dos serviços, a SUPERVISORA deverá avaliar se as medidas tomadas pela EXECUTORA sãoeficazes no sentido de impedir que o público transite pelos trechos que apresentem obstáculos perigosos ou etapas construtivas nãoterminadas, que possam originar acidentes. Para tanto, deverá orientar a EXECUTORA a alocar placas de advertência, barreiras,cones, ou outros meios eficazes aos fins perseguidos.

A SUPERVISORA não terá direito a qualquer indenização da parte da GOINFRA relativamente aos danos e prejuízoscausados e advindos pelo trânsito do público no serviço.

A SUPERVISORA deverá providenciar para que as equipes de trabalho sinalizem os locais de serviço de acordo com osPadrões de Sinalização de Serviços estabelecidos pela GOINFRA (Manual de Segurança e de Sinalização Rodoviária).

Os casos omissos no Manual de Segurança e de Sinalização Rodoviária elaborado deverão seguir as normas de sinalizaçãoe segurança do DNIT. Nenhuma equipe de trabalho poderá atuar nos trechos da malha rodoviária estadual sem a sinalização desegurança mínima prevista no Manual. A constatação pela GOINFRA da ausência de elementos de sinalização das frentes deserviço, ou da inadequação da sinalização de segurança ao proposto pelo Manual de Segurança e de Sinalização Rodoviária seráconsiderada passível da aplicação de penalidades.

Tanto no caso de vias laterais como em caminhos auxiliares, a SUPERVISORA deverá verificar se a EXECUTORA osmantém em boas condições de trafegabilidade. É obrigação da SUPERVISORA garantir que a EXECUTORA sinalize todo opercurso que compreende o desvio e caminhos auxiliares, assegurando sua eficácia com todas as advertências necessárias paraorientar e guiar o trânsito, tanto durante o dia como a noite para o qual, neste último caso, serão absolutamente obrigatórios sinaisluminosos. A SUPERVISORA será responsável, juntamente com a EXECUTORA, pelos acidentes atribuídos ao estado do desvioou à deficiência, falta ou falha da sinalização ou das medidas de proteção.

A SUPERVISORA não poderá permitir o início de nenhuma tarefa relacionada com os desvios sem a prévia aprovação doEngenheiro Gestor do Contrato, a que lhe será comunicada mediante Nota de Serviço até três dias úteis após ter recebido o referidoplano.

A SUPERVISORA é responsável por garantir que a EXECUTORA aplique as NR-9 (Programa de Prevenção de RiscosAmbientais), NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) que estabelece medidas de proteção e tolerância de exposição, NR-21(Trabalho ao céu aberto) e NR-26 (Sinalização e Segurança) que estabelece cores a serem empregadas em locais de trabalho, bemcomo demais normas e portarias do Ministério do Trabalho e Emprego referentes à segurança das operações e operários.

Todas as obrigações relativas à segurança do seu pessoal serão de exclusiva responsabilidade da SUPERVISORA, que nãoreceberá pagamento direto algum para este fim, considerando-se seu pagamento incluído nos custos de EPI e EPC dascomposições e no custo de administração central.

9.2. Monitoramento de Trechos sob Garantia

A SUPERVISORA será responsável por registrar e relatar a presença de quaisquer vícios ou defeitos em trechos sobgarantia.

9.3 Do Cronograma Financeiro

O período de realização dos serviços de supervisão deverá ser compatível com o ritmo dos trabalhos executados pelaEXECUTORA, tanto pela quantidade e especialidades de profissionais tecnicamente habilitados, quanto pela quantidade deequipamentos de topografia, de laboratórios, de veículos, de imóveis e de mobiliário disponibilizados paras os funcionários daconsultora.

Os pagamentos dos serviços de supervisão executados se processarão na forma de EMPREITADA POR PREÇOUNITÁRIO, sendo medidos e pagos em conformidade com os itens previstos no orçamento referencial da GOINFRA e com osrespectivos valores propostos pela empresa vencedora da licitação, executados no período da medição, compatível com o ritmo dostrabalhos executados pela EXECUTORA.

A GOINFRA pagará a SUPERVISORA pelos serviços executados os preços integrantes da proposta vencedora, ressalvadaa incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos. Fica expressamente estabelecido que os preços incluem todos oscustos diretos e indiretos para a execução do(s) serviço(s), de acordo com as condições previstas nas especificações e nas normascontidas nesse edital e demais documentos da licitação, constituindo, assim, sua única remuneração pelos trabalhos contratados eexecutados.

9.4. Outros Aspectos Da Mobilização, Instalação e Desmobilização

A SUPERVISORA fornecerá todos os meios de locomoção e transportará os seus equipamentos, pessoal, peças dereposição, materiais não incorporados ao serviço etc., ao local dos serviços e adotará todas as medidas necessárias a fim decomeçar a execução dos distintos itens que compõem os serviços dentro dos prazos previstos, inclusive a instalação dosacampamentos necessários para as operações.

O transporte do pessoal às frentes de serviço deverá ser realizado por veículo adequado, em consonância com as resoluçõesdo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). No caso de transporte emveículos de carga, os mesmos deverão possuir bancos com encosto fixados na estrutura da carroceria; a carroceria deverá possuirguardas altas em todo o seu perímetro, em material de boa qualidade (aço) e resistência estrutural, e que o veículo esteja providode cobertura com estrutura em material de resistência adequada (aço).

Não serão aceitos veículos adaptados, cujo local de adaptação (cabine) aos colaboradores seja feito de madeira. Emnenhuma hipótese será tolerado o transporte de colaboradores na carroceria de veículos de carga, sem as cabines de proteção, ejunto a equipamentos, máquinas ou ferramentas utilizadas nas atividades diárias. Em nenhuma hipótese será tolerado o transportede colaboradores em veículos de carga com caçamba, juntamente com o material a ser aplicado nos serviços de reparo superficial.

A constatação pela GOINFRA do transporte irregular dos colaboradores será considerada passível da aplicação depenalidades. Após a constatação da irregularidade no transporte, a frente de serviço deverá retornar imediatamente ao seu canteirode supervisão, até que se providencie a sua adequação.

O projeto ou layout de instalação do canteiro para realização dos serviços de supervisão será elaborado pelaSUPERVISORA e será entregue à GOINFRA, antes de se iniciarem os trabalhos de instalação. O Gestor de Contrato, a seucritério, poderá propor modificações e sugestões à SUPERVISORA no projeto ou layout de instalação de canteiro elaborado,visando a adequação deste aos insumos alocados e à melhor condução dos serviços objeto do contrato.

A SUPERVISORA negociará por sua própria conta todos os terrenos utilizados para os depósitos provisórios e instalaçõesdo seu canteiro.

A SUPERVISORA será responsável pelo licenciamento fiscal e ambiental de suas instalações, bem como por todas asliberações necessárias ao desempenho dos seus serviços.

Os transportes efetuados pela SUPERVISORA ou seus fornecedores e subcontratados deverão respeitar todas as regraslegais de circulação: limitação de velocidade, limitação de cargas e outras pertinentes.

Será também por custos exclusivos da SUPERVISORA o pagamento dos direitos de arrendamento, quando ocupe terrenosde terceiros destinados à instalação de depósitos para seus elementos de trabalho, alojamento de pessoas ou outros fins pertinentesao serviço.

A SUPERVISORA instalará os escritórios, demais edifícios e os acampamentos que necessite para a execução dosserviços, devendo ajustar-se às disposições vigentes sobre alojamento de pessoal e deverá mantê-los em condições higiênicas,conforme a legislação do trabalho em vigor.

O Gestor de Contrato poderá aplicar penalidade à SUPERVISORA quando da inadequação das instalações do escritório,demais edifícios e acampamentos da SUPERVISORA, bem como pela falta de manutenção das condições higiênicas, conformedetermina legislação do trabalho, não justificadas.

A aceitação por parte da GOINFRA das instalações, correspondentes ao escritório, demais edifícios e/ou acampamentocitado precedentemente, não exime a SUPERVISORA da obrigação de ampliá-los de acordo com as necessidades do serviçodurante seu processo de execução.

Quando ocorrer redução do ritmo das obras ou de paralisação total, a SUPERVISORA deverá compatibilizar sua mão deobra e equipamentos, de forma a se manter o equilíbrio econômico-financeiro de seu contrato durante todo o período de execuçãodas obras. Ou seja, em conformidade com o princípio de que o risco deve ser alocado a quem tem as melhores condições degerenciá-lo, o gerenciamento da equipe da SUPERVISORA é de sua responsabilidade.

9.5. Proteção ao Meio Ambiente e Cuidados Durante a Execução dos Serviços de Supervisão

A SUPERVISORA se obriga a respeitar e a fazer respeitar a legislação pertinente ao meio ambiente e atender aosprocedimentos estabelecidos neste Termo de Referência, na execução dos serviços contratados. Ficam sob sua responsabilidade osmeios técnicos a ser implantados para respeitar os regulamentos em vigor, no que se referem às limitações dos prejuízosambientais e à poluição dos cursos de água ao que se refere à execução dos seus serviços.

Todo rejeito de hidrocarboneto é proibido, e os produtos de troca de óleo deverão ser recolhidos e retirados do local dosserviços em tonéis fechados.

A SUPERVISORA deverá tomar todas as medidas necessárias para evitar danos a terceiros. Durante a execução dos seusserviços, devem-se minimizar os danos às áreas e/ou à paisagem, bem como evitar erosão ou depositar materiais que constituamelementos de agressão ao meio ambiente.

A SUPERVISORA deve, em sua rotina de trabalho, atender às seguintes precauções:

a. Instalar os depósitos de ligantes betuminosos em locais afastados de cursos d'água.b. Vedar o refugo de materiais usados nos serviços à margem da estrada ou em outros locais onde possam causar prejuízos

ambientais.c. Recuperar a área afetada pela execução dos serviços, mediante a remoção dos depósitos permanentes e provisórios e a limpeza de

canteiro de obras.d. Realizar o manejo das águas pluviais de forma a minimizar a necessidade de reposição de materiais de revestimento e a evitar a

ocorrência ou o agravamento de processos erosivos nas faixas de domínio das rodovias que integram o Contrato.e. Em nenhuma hipótese, utilizar materiais não permitidos para aplicação no Local do Serviço ou mantê-los em estoque nas

dependências utilizadas para realização do Contrato.f. Realizar a manutenção adequada dos equipamentos utilizados no Contrato, de modo a evitar o lançamento de gases poluentes de

forma excessiva e a ocorrência de vazamentos de materiais agressivos ao meio ambiente, especialmente nas operações próximasaos cursos d’água.

g. Zelar para que as operações com equipamentos se desenvolvam respeitando as normas de segurança e as especificações de uso,evitando a ocorrência de acidentes e danos ambientais.

O descumprimento de qualquer das obrigações contidas neste item e no Edital relativamente à preservação do meioambiente ensejará a aplicação de penalidade.

Além das orientações desse documento deverão ser atendidos todos os dispositivos legais Federal e Estadual relacionados àpreservação ambiental (Leis, Decretos, Resoluções do CONAMA etc.), bem como as Normas dos Procedimentos Ambientais em ObrasRodoviárias da GOINFRA e da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos.

ANEXO IMAPA DAS REGIÕES DE CONSERVAÇÃO (000016605996)

ANEXO II

RELAÇÃO DE TRECHOS POR REGIONAIS DE CONSERVAÇÃO (000016606169)

ANEXO IIIINSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESULTADOS (IMR) (000016606354)

Documento assinado eletronicamente por REGINALDO ROSA DA PAIXAO, Gerente, em 06/04/2021, às 10:27, conforme art.2º, § 2º, III, "b", da Lei 17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto nº 8.808/2016.

Documento assinado eletronicamente por ADRIANO MENDES RIBEIRO, Diretor (a), em 07/04/2021, às 15:56, conforme art.2º, § 2º, III, "b", da Lei 17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto nº 8.808/2016.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.go.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=1 informando o código verificador 000019614761 e o código CRC390F783B.

GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO VIÁRIA

AVENIDA GOVERNADOR JOSÉ LUDOVICO DE ALMEIDA - Bairro CONJUNTO CAICARA - CEP 74775-013 -GOIANIA - GO - 20 (BR-153, Km 3,5) (62)3265-4010

Referência: Processo nº 202000036005862 SEI 000019614761