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TERMO DE REFERÊNCIA
ARTICULADOR
SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL
PARA PREVENÇÃO A VIOLÊNCIAS CONTRA MULHER, CUIDADO E
INSERÇÃO SOCIAL DE PESSOAS EM SOFRIMENTO DECORRENTE DO ABUSO
DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS – PROJETO REDES
I. CONTEXTO
O presente Termo de Referência se destina a contratação de profissionais para
composição de um núcleo responsável pelo acompanhamento das mulheres em situação de
vulnerabilidade, com necessidades relacionadas ao uso de drogas e em situação de violência
em seus diferentes contextos, buscando inseri-las nas redes intersetoriais (SUS e SUAS), além
de outras que contemplem suas necessidades de vida.
O Projeto “Promoção de ações de articulação intersetorial para prevenção a violências,
cuidado e inserção social de pessoas em sofrimento decorrente do abuso de substâncias
psicoativas” (Projeto REDES), parceria da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ e Secretaria
Nacional de Política Sobre Drogas - SENAD, é uma das estratégias para a identificação e a
construção de ações articuladas para o acompanhamento junto às mulheres em contexto de
violência nos seus diversos níveis.
A SENAD objetiva a construção de uma política sobre drogas baseadas em evidências
científicas que tenha como foco as pessoas e não as drogas. Na Pesquisa Nacional sobre o Uso
de Crack (2014), financiada pela SENAD, foi identificado um perfil de mulheres usuárias que
estão gravemente expostas à violência sexual (44,5% relataram ter sofrido esse tipo de
violência) e ausência de apoio social na gestação (50% das entrevistadas engravidaram ao
menos uma vez durante o período de uso regular do crack). Esses dados apontam para a
necessidade de direcionamento de ações que reconheçam as necessidades especiais das
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mulheres mais vulneráveis e que compreendam as diversas dimensões do fenômeno nos
contextos locais.
A violência contra a mulher é um fenômeno social antigo que vitima mulheres em
diversas condições, sendo acentuada em contextos de desigualdades sociais e raciais. De acordo
com dados publicados pelo Mapa da Violência 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil1, entre
2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, incremento de
21,0% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários.
Levando em consideração o crescimento da população feminina, que nesse período passou de
89,8 para 99,8 milhões (crescimento de 11,1%), a taxa nacional de homicídio que em 2003 era
de 4,4 por 100 mil mulheres, passa para 4,8 em 2013, crescimento de 8,8% na década.
Criada com o intuito de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a
mulher, a Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, e a Lei 13.104/2015, a Lei
do Feminicídio, representam um importante progresso nessa década no que tange aos direitos
das mulheres e um marco das lutas feministas no Brasil. A judicialização na questão da
violência contra as mulheres é um avanço não só pela letra das normas ou leis, mas também, e
fundamentalmente, pela institucionalização e consolidação de estruturas específicas, pelas
quais o aparelho policial e/ou jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas e/ou punir
os agressores. Apesar do avanço que essa legislação representa para o país, o acesso das
mulheres à justiça e a serviços de atenção e cuidado tem ocorrido em contextos sociais e
políticos adversos, com diversos obstáculos para a implementação da Política Nacional de
Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Considerando a singularidade dos contextos locais, o Ministério da Justiça, através da
SENAD, desenvolveu a proposta que visa levar o apoio do Governo Federal, através de parceria
com a FIOCRUZ aos municípios. O Projeto Redes ampliará esta estrutura de articulação e seu
escopo de atuação incorporando a temática da violência contra a mulher e os agravos
relacionados ao uso de drogas.
Para alcançar os objetivos propostos pelo projeto, serão selecionados 20 (vinte)
articuladores locais, sendo 05 (cinco) para cada um dos municípios de Aracaju, Boa Vista, Natal
e Porto Alegre, conforme detalhamento apresentado a seguir. O objetivo principal é promover
a articulação das redes intersetoriais e políticas públicas, por meio do acompanhamento das
1 Mapa da Violência 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil. Disponível em
http://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2015_mulheres.php
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mulheres em contextos de violência, desenvolvendo um trabalho de sistematização de sua
atuação no território e nos espaços de discussão permanente da temática na sua complexidade.
Entre outras atividades o articulador deverá manter contato constante com o interlocutor de
referência do projeto. Este interlocutor será o ponto focal da sistematização das informações e
relatórios produzidos pelos articuladores para o colegiado gestor do Projeto, composto pelo
coletivo de interlocutores do Projeto, Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas e Fundação
Oswaldo Cruz.
II. OBJETO DA BOLSA
Seleção de bolsistas para realizar atividades de acompanhamento de mulheres em
situação de alta vulnerabilidade, com necessidades relacionadas ao consumo de drogas e
vítimas de violência, por meio da articulação de redes intersetoriais nos municípios abrangidos
pelo Projeto Redes.
III. ATIVIDADES DO BOLSISTA
Ao bolsista compete
Acompanhamento das mulheres com necessidades relacionadas ao uso de
drogas e/ou em contextos de violências buscando inseri-las nas redes
intersetoriais (SUS e SUAS), além de outras que contemplem suas
necessidades de vida;
Apoiar o desenvolvimento, junto à gestão local, de estratégias de integração
intersetorial a partir do acompanhamento das mulheres em contextos de
violência;
Participar de reuniões dos Comitês, fóruns e outros espaços de articulação
da gestão municipal e estadual (quando necessário), ligados a Política sobre
Drogas e Política de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher;
Organizar e sistematizar o mapeamento dos recursos e equipamentos da rede
de atendimento e sua divulgação, em parceria com a gestão local a partir do
acompanhamento das mulheres em contexto de violência no território;
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Moderação de fórum virtual de articulação de rede, via ferramenta web;
Organizar, em parceria com a gestão local e o interlocutor local, a agenda de
atividades de formação/supervisão para a rede;
Promover, em parceria com o interlocutor local, o estímulo dos profissionais
da rede intersetorial para com intuito de participar dos processos de formação
que respondam a demanda local, como os Centros Regionais de Referência
Sobre Drogas (CRR);
Promover a articulação de serviços e trabalhadores dos equipamentos de
atenção as mulheres vítimas de violência;
Auxiliar a construção de itinerário terapêutico para as mulheres em situação
de violência considerando os fluxos de atendimento e construindo outras
possibilidades locais de atenção e proteção social;
Produzir relatórios periódicos sobre implantação do projeto com foco na
articulação intersetorial, além de atender sistemas de informação
direcionados ao monitoramento destas ações;
Participar das oficinas de formação e troca de experiências na sua região e
das oficinas que acontecerão em Brasília;
Apoiar processos de elaboração de novos projetos no campo AD sobre a
temática de enfrentamento a violência contra a mulher e a implantação e
implementação de outros projetos da SENAD no território;
Articular e desenvolver estratégias de fortalecimento do controle social;
Apoiar o processo de gestão no que se refere à formação de espaços
colegiados visando a aproximação/ inclusão dos trabalhadores e usuários.
IV. REQUISITOS TÉCNICOS E ASPECTOS OPERACIONAIS.
1. Formação e experiência
Poderão se inscrever no processo seletivo profissionais com formação acadêmica em
áreas relacionadas a ciências da saúde, ciências sociais e ciências humanas e experiência
comprovada de no mínimo 02 (dois) anos, em projetos relacionados à promoção, proteção e/ou
defesa dos direitos humanos de mulheres e/ou direitos humanos das pessoas que usam drogas,
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no setor público ou na sociedade civil. A experiência é de caráter obrigatório e deve ser
comprovada.
1.1 Requisitos Obrigatórios
Certificação de conclusão do ensino superior reconhecido pelo MEC;
Experiência profissional comprovada de, no mínimo, dois anos na área de
políticas públicas para o enfrentamento a violência contra a mulher, SUS e
SUAS, e política de atendimento a pessoas com necessidades relacionadas ao
consumo de drogas, seja no setor público ou sociedade civil;
Residir no território onde as atividades serão desenvolvidas.
1.2 Requisitos Desejáveis
Conhecimento sobre os serviços da rede SUS/SUAS e/ou em gestão da rede
SUS/SUAS;
Conhecimento sobre a temática de Direitos Humanos;
Experiência em projetos e/ou programas sociais;
Capacidade de interlocução interinstitucional;
Experiência em atividade de mediação de coletivos;
Experiência em processos participativos;
Experiência em saúde mental e sobre a temática Álcool e Drogas, assim como,
visões conceituais coerentes com a Política Nacional;
Experiência em atendimento e acompanhamento a mulheres vítimas de
violência, assim como, visões conceituais coerentes com a Política Nacional;
Habilidade para trabalhar com o pacote Office, especialmente dos softwares
Word, Excel e Power Point, com vistas a elaborar relatórios, planilhas e registros
sobre as ações desenvolvidas.
Experiência de navegação na Internet.
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2. Inscrição
As inscrições serão realizadas, exclusivamente, através de formulário eletrônico
disponibilizado no site da Fiotec, observando os prazos definidos no cronograma anexo a este
termo de referência.
No ato da inscrição cada candidato (a) deverá escolher apenas 01 (um) município de
atuação, dentre as vagas indicadas no anexo I deste termo de referência, sendo vedada a
candidatura para mais de uma localidade.
3. Critérios de Seleção
O processo seletivo será realizado em 2 (duas) etapas:
1ª etapa: Análise curricular (eliminatória e classificatória);
2ª etapa: Entrevista e atividade escrita (eliminatória e classificatória).
3.1 Da análise curricular
a) Não serão aceitos currículos enviados fora do prazo estipulado no cronograma anexo a
este termo de referência;
b) No currículo serão analisados os requisitos obrigatórios e os requisitos desejáveis
dispostos acima, sendo os obrigatórios de caráter eliminatório e os demais,
classificatórios.
c) A classificação dos currículos será estabelecida de acordo com a pontuação atribuída
conforme planilha abaixo:
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ANÁLISE CURRICULAR PONTUAÇÃO
MÁXIMA
Formação Acadêmica em ciências da saúde, ciências sociais e ciências
humanas
04 pontos (somente será
pontuado o título de maior
valor)
Especialização¹ em ciências da saúde, ciências sociais e ciências humanas em
curso. 01 pontos
Especialização¹ em ciências da saúde, ciências sociais e ciências humanas
concluída. 02 pontos
Mestrado ou Doutorado² em ciências da saúde, ciências sociais e ciências
humanas em curso. 03 pontos
Mestrado ou Doutorado² em ciências da saúde, ciências sociais e ciências
humanas concluído. 04 pontos
Experiência comprovada em serviços das Políticas Públicas
Experiências em áreas relacionadas a políticas públicas, em projetos
relacionados à promoção, proteção ou defesa dos direitos humanos de
mulheres, ou de direitos humanos das pessoas que usam drogas, seja no setor
público, privado ou na sociedade civil.
08 pontos
Experiência Profissional de 2 a 4 anos 04 pontos
Experiência Profissional de 5 a 9 anos 06 Pontos
Experiência Profissional de 10 anos ou mais 08 pontos
Conhecimento de informática, bom acesso e disponibilidade com internet 02 pontos
Não possui 00 pontos
Possui 02 pontos
Experiência em processos formativos presenciais 02 pontos
Não possui 00 pontos
Possui 02 pontos
Experiência em atividade de mediação de coletivos e processos
participativos 02 pontos
Não possui 00 pontos
Possui 02 pontos
Experiência como tutor ou supervisor em educação a distância 02 pontos
Não possui 00 pontos
Possui 02 pontos
Pontuação Parcial Máxima: 20 pontos
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3.2 Da entrevista
a) A entrevista será destinada a avaliar as habilidades e requisitos requeridos para a função,
citadas nos itens 1.1 e 1.2 deste termo de referência;
b) Será realizada no município escolhido pelo (a) candidato (a) no ato da inscrição;
c) Serão convocados para a entrevista o total de 20 (vinte) candidatos (as), em cada
município, com a maior pontuação na primeira etapa de análise curricular.
d) Os selecionados serão contatados, via e-mail ou telefone, para agendamento da
entrevista.
3.3 Da atividade escrita
a) A atividade escrita será destinada a avaliar os conhecimentos do candidato em relação
ao tema do processo seletivo, assim como sua capacidade de expressão em língua
portuguesa;
b) Na atividade escrita não será admitida a comunicação direta ou indireta dos candidatos;
c) Será realizada no mesmo dia e local onde acontecerá a entrevista.
4. Critérios de desempate
Na hipótese de igualdade na pontuação, para fins de classificação, terá preferência,
sucessivamente, o candidato que:
a) Possuir maior tempo de experiência no SUAS, como também no SUS, em serviços de
atendimento a mulheres vítimas de violência, em afinidade com a temática de Direitos
Humanos, realizando atividades intersetoriais que promovam novas possibilidades de
intervenção.
b) Possuir maior qualificação em processos formativos na área AD (Especialização,
capacitações, cursos de EAD, aperfeiçoamento, oficinas, etc.).
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5. Resultado do processo seletivo
O resultado final será divulgado publicamente por meio do endereço eletrônico
www.fiotec.br, conforme cronograma disposto em anexo.
Os candidatos (as) selecionados serão aqueles que apresentarem as maiores pontuações
em cada município, dentro do limite de vagas estabelecido. Os demais candidatos (as)
classificados (as) irão compor um banco de currículos e podem vir a ser chamados em caso de
futura ampliação das vagas ou vacância das vagas já existentes.
6. Modalidade das Vagas
Concessão da Bolsa mediante assinatura de Termo firmado entre o Bolsista, a
coordenação do Projeto e a FIOTEC.
7. Valor da bolsa
O bolsista fará jus a bolsa no valor de R$ 3.250,00 (três mil duzentos e cinquenta reais)
por mês.
O Coordenador do projeto reserva-se ao direito de não autorizar o pagamento e/ou
rescindir a bolsa caso as atividades desenvolvidas estejam em desacordo com as especificações
apresentadas e aceitas pelo bolsista quando da concessão da bolsa.
8. Prazo
A vigência da bolsa será de 7 (sete) meses, considerando a vigência do projeto.
9. Produtos
São de responsabilidade do articulador elaborar sistematizações e registros referentes ao
seu trabalho no território. A entrega destes documentos será periódica, em via física e através
de sistemas digitais específicos.
Os trabalhos serão acompanhados pela Equipe Central do Projeto e pela Diretoria de
Articulação e Projetos, da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (SENAD), do
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Ministério da Justiça e Segurança Pública, que poderão a qualquer momento ou quando achar
necessário, solicitar informações e relatórios adicionais sobre a execução das atividades.
10. Supervisão e Sigilo
O bolsista deverá manter sigilo acerca de seu trabalho, dos documentos e informações
a que tenha acesso no cumprimento de suas obrigações. Deverá, ainda, manter uma relação
profissional adequada com as autoridades federais, estaduais, municipais, do Distrito Federal e
com os técnicos ou pessoas com quem venha a interagir, exercendo suas atividades com zelo e
dedicação.
V. Esclarecimentos e Informações Adicionais
1. Direitos Autorais
Os direitos autorais ou quaisquer outros direitos, de qualquer natureza, sobre os materiais
(especificações, desenhos, mapas, projetos, originais, arquivos, programas, relatórios e demais
documentos) produzidos no âmbito do contrato devem reverter exclusivamente à Secretaria de
Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça, sendo entregues antes da data fixada
para o fim do contrato.
O contratado poderá reter cópia dos produtos acima indicados, mas sua utilização para fins
diferentes do objeto deste instrumento e sua reprodução total ou parcial dependerá de
autorização prévia e expressa da SENAD/MJ, mesmo depois de encerrado o contrato.
Os direitos autorais previstos neste item não afastam as incidências da Lei de Acesso à
Informação – Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
2. Impedimentos
Não poderão participar deste processo seletivo:
• Candidatos que tiveram vínculo com a Fiotec, na modalidade CLT, há menos de 180
dias;
• Não poderão participar do processo seletivo profissionais que trabalham na rede
municipal (SUS e SUAS) para a qual se candidatam.
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• Candidatos que já tenham desenvolvido atividades junto ao Projeto Redes e que não
chegaram a concluí-las ou não tenham tido bom desempenho no andamento das
atividades previstas.
3. Da execução das atividades
O local de execução das atividades do bolsista será o município escolhido no ato da
candidatura, não podendo ser modificado posteriormente.
O profissional deverá ter disponibilidade para viagens para Brasília e para outras cidades
que compõem o Projeto Redes.
O candidato deverá possuir acesso à Internet e disponibilidade semanal para dedicação ao
projeto e não poderá ser trabalhador das redes a qual se candidata.
As viagens eventualmente realizadas em decorrência da necessidade de execução das
atividades previstas neste edital serão custeadas pela instituição executora do projeto mediante
concessão de passagens aéreas ou terrestres e diárias.
Em caso de outras dúvidas e esclarecimentos, entrar em contato através do e-mail
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ANEXO I – DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS
Localidades Número de Vagas
Aracaju/SE 05
Boa Vista/RR 05
Natal/RN 05
Porto Alegre/RS 05
Total 20
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ANEXO II – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Período Etapa Descrição
Das 9:30h* do dia
10/04/2017 às 15:30h*
do dia 17/04/2017
Inscrições
Período de inscrições por meio do endereço
eletrônico www.fiotec.br
20/04/2017 às 14:00h* Divulgação dos
resultados da 1º Etapa
Divulgação da listagem com os
selecionados para entrevista.
A partir do dia
24/04/2017
Início da 2ª etapa –
realização das
entrevistas
Realização de entrevista nos territórios.
Maio/2017
Resultado final
A listagem dos profissionais selecionados
será divulgada no endereço eletrônico
www.fiotec.br de acordo com o andamento
das entrevistas nos territórios.
*Horário de Brasília/DF.