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Página 1 de 67 TERMO DE REFERÊNCIA REDE DE RÁDIOS LICENCIADOS – SLP (SERVIÇO LIMITADO PRIVADO) PARA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1. OBJETO: Registro de preços para aquisição e instalação de equipamentos rádio ponto a ponto e ponto multiponto, estações clientes, utilizados para prover rede de telecomunicações SLP (Serviço Limitado Privado) da PMSP-Prefeitura Municipal de São Paulo; 1.1 Delimitação do objeto a ser licitado: A presente contratação tem como objeto 02 lotes independentes A Prodam pretende utilizar estruturas existentes, torres de concreto e rede de fibra ótica, com isso a quantidade de Torres e Rádios ponto a ponto tende a ser menor, porém para que a rede seja totalmente independente registraremos os preços para que em cada ERB haja uma torre e um rádio enlace; 1.1.1 Lote 1: xx ERBs e xxx CPE com operação na faixa de 3400 a 3410 MHz 1.1.2 Lote 2: xx Enlaces de rádio ponto a ponto, licenciados, com capacidade de 300 Mbps full-duplex; 2. JUSTIFICATIVA A PMSP-Prefeitura Municipal de São Paulo a partir de licença SLP (serviço Limitado Privado), através da qual constituirá rede própria para prover conectividade de dados, voz e vídeo a diversas localidades do município de São Paulo; Objetivo geral O objetivo geral é melhorar a conectividade das localidades aumentando a largura de banda e gestão sobre seus acessos e utilizar a rede metropolitana de fibras óticas, otimizando sua ocupação e estendendo sua abrangência para 100% das entidades da PMSP com o auxílio de Estações Rádio Base; 2.1 Descrição da configuração do produto/serviço e público alvo e abrangência Prefeitura Municipal de São Paulo, bem como as suas unidades organizacionais; 2.2 Principais resultados / benefícios esperados A PRODAM utilizará rádios outdoor, a partir de uma estação de rádio base, que permitirá conectar um ponto a múltiplos pontos, ou seja, conecta via radio o próprio municipal à rede corporativa da Prefeitura de São Paulo;

TERMO DE REFERÊNCIA - Prefeitura de São Paulo€¦ · CENTRO DE GERÊNCIA DA REDES; São compostos por switches-roteadoras de alta capacidade com portas ópticas, e por roteadores

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TERMO DE REFERÊNCIA

REDE DE RÁDIOS LICENCIADOS – SLP (SERVIÇO LIMITADO PRIVADO) PARA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1. OBJETO:

Registro de preços para aquisição e instalação de equipamentos rádio ponto a ponto e ponto multiponto, estações clientes, utilizados para prover rede de telecomunicações SLP (Serviço Limitado Privado) da PMSP-Prefeitura Municipal de São Paulo;

1.1 Delimitação do objeto a ser licitado: A presente contratação tem como objeto 02 lotes independentes A Prodam pretende utilizar estruturas existentes, torres de concreto e rede de fibra ótica, com isso a quantidade de Torres e Rádios ponto a ponto tende a ser menor, porém para que a rede seja totalmente independente registraremos os preços para que em cada ERB haja uma torre e um rádio enlace;

1.1.1 Lote 1: xx ERBs e xxx CPE com operação na faixa de 3400 a 3410 MHz

1.1.2 Lote 2: xx Enlaces de rádio ponto a ponto, licenciados, com capacidade de 300 Mbps full-duplex;

2. JUSTIFICATIVA

A PMSP-Prefeitura Municipal de São Paulo a partir de licença SLP (serviço Limitado Privado), através da qual constituirá rede própria para prover conectividade de dados, voz e vídeo a diversas localidades do município de São Paulo; Objetivo geral O objetivo geral é melhorar a conectividade das localidades aumentando a largura de banda e gestão sobre seus acessos e utilizar a rede metropolitana de fibras óticas, otimizando sua ocupação e estendendo sua abrangência para 100% das entidades da PMSP com o auxílio de Estações Rádio Base;

2.1 Descrição da configuração do produto/serviço e público alvo e abrangência

Prefeitura Municipal de São Paulo, bem como as suas unidades organizacionais;

2.2 Principais resultados / benefícios esperados A PRODAM utilizará rádios outdoor, a partir de uma estação de rádio base, que permitirá conectar um ponto a múltiplos pontos, ou seja, conecta via radio o próprio municipal à rede corporativa da Prefeitura de São Paulo;

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3. TOPOLOGIA

Figura 1: Topologia rede de radio

Figura 2:Topologia da rede ótica

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Figura 3: Topologia Radioelétrica 3.1 Modelo lógico da rede de radio

3.1.1 Ponto de conexão ótica

A ETRO (Equipamento de Terminação de Rede Ótica) tem a função de interligar o

usuário com o anel de acesso da rede corporativa; Em cada ponto de terminação da rede óptica, será utilizada ETRO (Equipamento de

Terminação de Rede Ótica) com no mínimo duas portas 10/100 (fast-ethernet) que

devem ser ligados aos equipamentos da rede local (roteador ou switch gerenciável) para prover conexão com a rede local, além de duas portas ópticas, utilizadas para conexão com anel de acesso da rede corporativa (figura 3). Deve-se incluir no ponto de conexão ótica, equipamentos auxiliares de energia contínua e de proteção elétrica, em um gabinete fechado;

3.1.2 Pops Secundário - MiniPoP

Um POP Secundário - MiniPoP é um ponto concentrador de distribuição na topologia física e lógica da rede corporativa, utilizado para diminuir o número de fibras ópticas ocupadas em cabos-tronco (backhaul) e no backbone (tronco principal) e incluem também um ponto de demarcação da rede óptica para provimento de acesso local; É composto por switch-roteadora de média capacidade com diversas portas ópticas, capaz de interligar diversos anéis de acesso e se necessário, de distribuição, e de equipamentos auxiliares (UPS e proteção elétrica), em um gabinete fechado; Os POP Secundário interligam os anéis de acesso com os Pops Primários

3.1.3 Pops Primários - POP Os Pops Primários interligam os diversos anéis de distribuição, abrigam os serviços básicos de rede IP, os roteadores principais, os roteadores de borda (interligação com a Internet, PTTs e outras redes) e interligam a rede lógica com os DC (Data Center) e CENTRO DE GERÊNCIA DA REDES; São compostos por switches-roteadoras de alta capacidade com portas ópticas, e por roteadores dedicados, e são hospedados em locais de acesso controlado, com alimentação ininterrupta provida por UPS e gerador; Os Pops são interligados em anel, operando a 10Gbps;

4. Descritivo dos Lotes

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4.1 Lote 1 Estações Rádio base, estações clientes, serviços e materiais de instalação e sobressalentes;

Item Descrição Quantidade

11 Estações Rádio base (3 ou 4 setores) em 3,4 GHz xx

22 Serviços de Instalação Estações Rádio base xx

33 Estações Clientes em 3,4 GHz xx

44 Serviços de Instalação Estações Cliente xx

4.2 Lote 2

Rádio enlaces, serviços e materiais de instalação e sobressalentes;

Item Descrição Quantidade

11 Rádio enlace (par) digital 300 Mbps com frequência de operação de 18GHz a 23GHz

xx

32 Rádio enlace (par) digital 300 Mbps com frequência de operação de 8GHz a 11GHz

xx

33 Antena (unitária) de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18 GHz à 23GHz

xx

44 Antena (unitária) de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18 GHz à 23GHz

xx

55 Antena (unitária) de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8 GHz à 11GHz

xx

66 Antena (unitária) de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8 GHz à 11GHz

xx

77 Serviços e materiais de instalação de rádio enlace; xx

4.3 Descrição técnica dos produtos Detalhamento dos custos de implantação da WAN

Itens Descrição

• CPE outdoor padrão IEEE e reconhecido pela UIT (União Internacional de Telecomunicações) (3400 a 3410 MHz);

• Antena direcional ou painel com abertura horizontal inferior a 60º;

Lote 1 Estação Cliente CPE

• EIRP 33 dBm, conforme resolução ANATEL 537/2010;

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• 01 porta Ethernet 100Base-T;

• QoS e VLAN de forma segmentada para proporcionar;

• VLAN VoIP;

• VLAN Dados;

• VLAN Dados expressos;

• VLAN Videoconferência;

• VLAN Videomonitoramento e audiomonitoramento; VLAN de gerenciamento de rede; e VLAN de áudio (rádio WEB);

• VLAN Internet;

• Alimentação via Poe: 127 Vca/60 Hz

• Manutenção evolutiva incluindo novas versões de software disponíveis em um período de 12 meses;

• Garantia de 5 anos, operação assistida de 12 meses, renováveis, com acordo de nível de serviço, de até 8 horas para restabelecimento e 98,8% mensais, para indisponibilidades;

• Treinamento para 6 empregados da PRODAM;

• Sistema de gerenciamento de Elemento com mediação SNMP aos sistemas abertos, Nagios e Cacti;

• Serviços de Instalação de CPE, considerando todos os materiais para uma

edificação de em média 6 metros de altura, e 20 metros de cabeamento STP com supressor de surto, eletro dutos, caixas de passagem e conexões;

Lote 1 Estação Rádio Base - ERB

Características de RF

• O sistema ERB/CPE deve utilizar tecnologia padrão IEEE;

• Reconhecido pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), para aplicações fixas;

• Homologadas pela Anatel;

• Estação Rádio Base outdoor- (3400 a 3410 MHz) MIMO 2X2, com 03 ou 04 setores de no mínimo 60 º, o sistema deve ser configurável para EiRP de até 45 dBm;

• RESOLUÇÃO ANATEL No 537, 17 DE FEVEREIRO DE 2010 Art.; 5º “A potência entregue à antena pelo transmissor de uma estação nodal deve ser a mínima necessária à realização do serviço com boa qualidade e adequada confiabilidade e deve estar limitada a 30 Watts (W) para os sistemas fixos e para os sistemas móveis”, ou seja, o sistema deve ser configurável para EiRP de até 45 dBm;

Interoperabilidade

• A ERB deve oferecer interoperabilidade à no mínimo três estações clientes (CPE) de diferentes fornecedores;

• Os testes de interoperabilidade devem ser comprovados na fase de habilitação da PROPONENTE;

Capacidade de Tráfego

• Cada ERB completa (360 graus) deve oferecer uma largura de banda efetiva agregada de pelo menos 40 Mbps (downlink + uplink), para um MTU de 1500 bytes;

• Cada setor da estação rádio base deve oferecer uma largura de banda efetiva agregada de pelo menos 13 Mbps (downlink + uplink), para um MTU de 1500 bytes; - Esta capacidade de 40 Mbps deve estar disponível em condição de carga do sistema, com todos os setores da ERB equipados, e com transmissão simultânea de dados a partir de pelo menos 5 CPEs de cada setor, a uma distância de 3 (três) Km;

Interface de RF

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• O sistema ERB/CPE deve utilizar tecnologia 3GPP, para aplicações fixas;

• O sistema deve permitir a configuração por software do percentual de tráfego de downlink e uplink de cada célula;

• A tecnologia a ser utilizada deve empregar modulações adaptativas;

• Os pontos de Acesso utilizados devem utilizar Portadoras de 10 ou 5 MHz, e permitir reuso de mesmo canal dentro da própria ERB, e entre ERBs vizinhas;

• No caso de ERBs de 03 setores deve haver sub-portadoras para possibilitar o reuso de frequências minimizando as interferências co-canal;

• No caso de ERBs de 04 setores não serão requeridas sub-portadoras, desde que haja funcionalidade que possibilite o re-uso de frequências minimizando as interferências co-canal;

Alcance

• O sistema Ponto a Multiponto deve permitir, operando em condições de visada direta;

• (LOS), alcance de até 10 km ou mais; Potência do transmissor

• O sistema Ponto a Multiponto deve permitir a configuração de potência de transmissão via software até pelo menos até 25 dBm e EiRP de até 45 dBm

Robustez da Interface de RF:

• O sistema Ponto a Multiponto deve utilizar mecanismos de sincronização dos Pontos de Acesso que compõe as estações radio base, de forma a minimizar a interferência interna no sistema, permitindo a expansão da rede através da adição de novas estações base com mínimo impacto na rede; Este é um requisito crítico do sistema, para permitir a implantação de um sistema com a disponibilidade de apenas 10 MHz (3400 a 3410 MHz);

Setorização:

• O sistema Ponto a Multiponto deve consistir de Células de cobertura de 360º, as quais devem ser formadas por Pontos de Acesso com setorização entre 60 e 120 graus;

Autossuficiência: • A ERB deve ser autossuficiente, não necessitando de elemento controlador;

No caso de necessitar controlador central este deve ser dimensionado para 50 ERBs de 3 setores cada, sem ônus de HW e SW à PRODAM;

Características de Segurança • O sistema Ponto a Multiponto deverá utilizar encriptação nos padrões DES,

AES ou equivalente;

• O sistema Ponto a Multiponto deverá implementar mecanismo de autenticação da interface aérea, de forma que somente possam registrar-se nos Pontos de Acesso do sistema módulos CPEs previamente cadastrados na base de dados do servidor de autenticação;

Características de Rede IP

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• O sistema Ponto a Multiponto deve permitir a configuração de VLANs nas CPEs do sistema, com capacidade de criação de até 512 VIDs distintas;

• As CPEs deverão permitir a marcação (e posterior desmarcação na CPE destino) com tag VLAN dos frames não marcados que cheguem pela interface cabeada ethernet à CPE;

• As CPEs deverão permitir o tráfego de frames já marcados com VLAN tag, de acordo com configuração via software;

• O sistema Ponto a Multiponto deve permitir a configuração de uma VLAN específica para fins de gerenciamento do sistema

• O sistema deverá permitir a configuração do recurso NAT na CPE - QoS e VLAN de forma segmentada para proporcionar:

• VLAN VoIP;

• VLAN Dados;

• VLAN Dados expressos;

• VLAN Videoconferência;

• VLAN Videomonitoramento e audiomonitoramento;

• VLAN de gerenciamento de rede; VLAN de áudio (radio WEB); VLAN Internet;

Características do Sistema de Gerenciamento, Configuração e Autenticação;

• O sistema SGE (Sistema de Gerência de Elemento) oferecido deverá oferecer recursos de autenticação da interface aérea do sistema Ponto a Multiponto, de forma que somente se estabeleça um enlace de RF entre uma CPE e um Ponto de Acesso do sistema após validação pelo sistema SGE;

• O sistema SGE deve possuir a capacidade de gerenciar as configurações de Plano de Serviço e Perfil de VLAN de cada CPE do sistema de forma centralizada, de maneira que estas configurações possam ser enviadas a cada CPE do sistema no momento de sua autenticação;

• O sistema ofertado deverá permitir atualização da versão de software dos rádios de maneira remota, a partir de um ponto central da rede, utilizando ferramenta em ambiente gráfico;

• O sistema Ponto a Multiponto deverá possuir interface de configuração e gerenciamento WEB ou SNMP amigável;

• O sistema Ponto a Multiponto deverá ser compatível com protocolo de gerencia SNMPv2 ou V3;

• O sistema Ponto a Multiponto deverá contar com sistema de gerência específico tipo SGE, o qual deverá prever integração e mediação com sistemas abertos tipo Nagios e Cacti;

• O sistema SGE oferecido deve conter pelo menos os seguintes recursos:

• Deve permitir o agendamento de tarefas; • Gráficos de desempenho dos elementos (largura de banda e qualidade da

interface de RF);

• Geração de alarmes e notificações via e-mail;

• Definição dos eventos que disparam os alarmes e notificações • Definição de modelos de configuração dos módulos do sistema, de maneira

a permitir uma reconfiguração rápida e consistente da rede;

• Configuração e monitoramento de parâmetros da estação radio-base como:

• Identificação da ERB e Setor;

• Alteração do Canal/frequência; • Alteração da potência de transmissão;

• Endereço IP e senhas para gerência SNMP;

• Antenas;

• Antenas externas tipo painel com resposta a faixa de 3400 a 3410 MHz;

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• Ganho > 16 dBi;

• Abertura horizontal entre 60 e 120 º;

• Relação frente costas > 30 dB;

• VSWR < 1,5:1; • Polarização +- 45º;

• Impedância 50 ohms;

• Potência > 25 W;

• Downtilt elétrico e ou mecânico 0-6º Ferragens para fixação em mastro;

• Homologadas pela Anatel; Condições de Operação

• Elementos Externos: operação de -20 a +50 centígrados / 100% umidade (IP66); Elementos Internos: operação de -5 a +50 centígrados / 95% umidade (sem condensação);

• Suporte e Garantia;

• Manutenção evolutiva incluindo novas versões de software disponíveis em um período de 12 meses;

• Garantia de 5 anos, operação assistida de 12 meses, renováveis, com acordo de nível de serviço, de até 4 horas para restabelecimento e 99,4 % mensais, para indisponibilidades;

• Treinamento para 6 empregados da PRODAM;

• Sistema de Energia;

• Alimentação comercial em 127 Vca 60 Hz, acomodada no Rack de 44U (objeto de outro lote);

• Além da alimentação da ERB, deverá haver tomadas de saída em 127 Vca (100 W switch) e -48Vcc (200 W rádio);

• O sistema de energia deverá ter autonomia de 4 horas, considerando 01 ERB de 03 setores, 01 switch (100 W) e 02(dois) enlaces de rádio ponto a ponto (carga de 120 W);

• Serviços e Materiais de Instalação;

• Serviços de Instalação ERB, considerando caixa d’água de 30 metros de altura e distância média de 50 metros entre antenas e Rack 44U (objeto de outro lote);

Materiais de instalação

• 03 Mastros com respectivas bases

• 50 metros de eletrodutos

• 150 metros de cabos STP com supressores de surto nas duas pontas de cada setor;

• -Caixas de passagem e conexões

Lote 2 RÁDIO 300 Mbps

Enlace Rádio 300 Mbps

• Fornecimento de equipamentos materiais e serviços de instalação de Enlace de rádios (split ou full outdoor) ponto-a-ponto licenciados nas faixas de frequência de 6,5 a 23 GHz; Capacidade de 300 Mbps (considerando-se largura de banda de 40 MHz, serão aceitas capacidades inferiores em função da disponibilidade de frequências pela Anatel) 1+0 full-duplex, com reserva de frequência na ANATEL, antenas de 60 ou 120 cm de alto Desempenho (com radome) e Baixo Perfil, IDU/POE, ODU com acoplamento direto, cabo (FI-RGC ou Cat.; 5e/6 blindado) mínimo de 50 m, conectores, demais ferragens e materiais de instalação;

Lote 2 RÁDIO 300

• Manutenção evolutiva incluindo novas versões de software disponíveis em um período de 12 meses;

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• Garantia de 5 anos, operação assistida de 12 meses, renováveis, com acordo de nível de serviço, de até 4 horas para restabelecimento e 99,4 % mensais, para indisponibilidades;

• Treinamento para 6 empregados da PRODAM;

• Sistema de gerenciamento de Elemento com mediação SNMP ao Nagios e Cacti;

• ODU operação de -20 a +50 ºC / 100% umidade (IP66);

• IDU operação de -5 a +50 ºC / 95% umidade (sem condensação);

Mbps

• Deve possuir porta Gigabit Ethernet (1000BaseTX), Monitoração de Taxa de Erro de Bit (BER) e gerência SNMP incorporadas;

5. DETALHAMENTO TÉCNICO 5.1 Escopo do Objeto Também faz parte do escopo do objeto todo software necessário e suficiente para permitir o funcionamento dos equipamentos, incluindo sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bancos de dados, quando necessários, e módulos de software embarcados nos equipamentos; O software deverá ser fornecido livre de quaisquer limites, tais como: o número de equipamentos ou objetos gerenciados, elementos de rede, número de usuários, numero de servidores, numero de CPU/CORE e tamanho de memória ou do banco de dados;

5.2 Antenas e Sistemas Irradiantes As antenas e sistemas irradiantes deverão possuir características que atendam com eficiência o funcionamento das rotas definidas, por meio do uso de rádios digitais; Deverão ser consideradas como características mínimas, sem prejuízo das demais, os tipos de polarização, o plano de frequência, a distância entre enlaces, o ganho calculado para o enlace, o diâmetro e demais parâmetros que serão definidos no estudo de viabilidade técnica; O fornecimento e instalação das antenas, seus conectores, cabos de RF e/ou FI, respectivos acessórios nas quantidades necessárias, bem como todo e qualquer material utilizado nas suas instalações é de responsabilidade da CONTRATADA;

5.3 Estudo de Viabilidade Técnica Estudo preliminar que tem por objetivo definir as características técnicas do radio enlace, tais como: cálculo de enlace compreendendo, entre outros itens que se fizerem necessários, a definição de faixa de frequência de operação, a disponibilidade e reserva de canalização na região, os níveis de potência transmitida e recebida, a altura das torres ou postes e suas especificações, tipo e altura das antenas e demais parâmetros técnicos necessários ao perfeito funcionamento do radio enlace; As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação da PRODAM, que definirá os quantitativos dos itens da ata de registro de preço a serem contratados para o atendimento do radio enlace;

5.4 Sistema de Gerência de Elementos Os equipamentos de radio enlaces e ERB deverão ser fornecidos com a sua respectiva plataforma de gerência e com os serviços associados: fornecimento de MIBs, mediação, configuração, instalação, ativação, treinamento e garantia de

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funcionamento de equipamentos novos, conforme as especificações e condições constantes neste instrumento e seus anexos; O sistema de gerência de elementos oferecido deve conter pelo menos os seguintes recursos:

5.4.1 Permitir o agendamento de tarefas 5.4.2 Gráficos de desempenho dos elementos (largura de banda e qualidade

da interface de RF) 5.4.3 Geração de alarmes e notificações via e-mail 5.4.4 Definição dos eventos que disparam os alarmes e notificações 5.4.5 Definição de modelos de configuração dos módulos do sistema ponto a

Multiponto, de maneira a permitir uma reconfiguração rápida e consistente da rede;

5.4.6 O sistema de gerência de elementos deverá prever integração com sistemas abertos como Nagios e Cacti;

5.5 Treinamento Os treinamentos serão de natureza teórica e prática devendo abranger todos os equipamentos, componente e softwares das soluções ofertadas em seus aspectos mais relevantes; Deverá prover ainda todas as facilidades que permitam viabilizar a O&M (operação e manutenção) dos equipamentos e sistemas, pelos treinandos; 5.6 Operação Inicial O serviço de Operação Inicial consiste em operar, monitorar e executar a manutenção preventiva e corretiva do objeto, e incluirá o provimento e reposição de equipamentos e unidades componentes dos sistemas adquiridos; O serviço de Operação Inicial será em regime 8 (oito) horas x 5 (cinco) dias por semana; Terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias, a contar de 15 dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que seu encerramento ficará condicionado à aprovação por parte da CONTRATANTE;

5.7 Planilhas de Formação de Preço Planilhas de formação de Preço para cada item, detalhando individualmente os preços e nos quantitativos estimados dos componentes, software, serviços de instalação, frete, impostos, assim como quaisquer outros insumos que signifiquem custos financeiros;

5.7.1 Declaração de Garantia da não descontinuação dos equipamentos; 5.7.2 Folders e outros documentos de divulgação comercial dos

equipamentos; 5.7.3 Resumo do Escopo de Fornecimento; 5.7.4 Documentação referente à Habilitação Técnica, descrita no item 8 do

presente Termo de Referência; 5.7.5 Comprovação ponto a ponto, por escrito, do atendimento aos requisitos

técnicos e às funcionalidades requeridas; 5.7.6 A comprovação por escrito do atendimento aos requisitos técnicos e às

funcionalidades requeridas para os equipamentos e softwares, referentes ao item anterior, independentemente de qualquer teste que a PRODAM julgue conveniente realizar, segundo as condições do item 6, devem ser comprovadas por meio de apresentação item-a-item referenciando a documentação oficial do fabricante; Nessa comprovação, para cada item de aquisição, deve ser apresentada a comprovação de cada funcionalidade ou parâmetro de desempenho exigido por meio da referência ao documento oficial incluindo página e

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parágrafo aonde pode ser encontrada a menção expressa ao atendimento à funcionalidade;

5.7.7 Em relação às funcionalidades para as quais o presente Termo

expressamente permitir a entrega posterior, caberá a LICITANTE, comprovar, por meio de carta ou documento oficial do respectivo fabricante o atendimento futuro e a data de entrega nas condições expressas no presente Termo, para as quais, eventuais atrasos estarão sujeitas às penalidades e sanções previstas no presente Termo de Referência;

5.7.8 Todas as especificações constantes deste Termo de Referência devem

ser consideradas como mínimas necessárias para a qualificação das propostas; Assim, a LICITANTE pode apresentar em sua proposta equipamentos, serviços ou sistemas que superem as características técnicas aqui descritas, tanto em dimensionamento quanto em funcionalidades; Entretanto, como se trata de contratação pelo melhor preço, será tal proposta julgada em condições de igualdade com a de outros LICITANTES que apresentarem propostas habilitadas;

5.7.9 Para efeitos de mitigação de dúvidas futuras quanto a funcionalidades

técnicas e dimensionamento da capacidade de equipamentos deverão ser adotados os termos do presente termo de referência, salvo quando a proposta da LICITANTE apresentar equipamentos com características técnicas ou desempenho superiores às aqui exigidas; Nessa situação prevalecerá, a critério da PRODAM, o que lhe for mais vantajoso;

5.7.10 Excepcionalmente, será admitida a subcontratação de serviços

acessórios e complementares; No entanto, a CONTRATADA será a única e exclusiva responsável pela execução do objeto, não tendo a SUBCONTRATADA qualquer vínculo com a PRODAM;

5.7.11 Adicionalmente, as empresas subcontratadas deverão possuir

qualificação técnica adequada ao escopo dos serviços em que atuarão, sujeitando-se ainda a anuência e critério da PRODAM;

5.7.12 A subcontratação será admitida para os serviços acessórios e

complementares objeto do estabelecido no Anexo I – Especificações dos Serviços; Nessa situação, caberá à CONTRATADA informar a subcontratação à PRODAM, definindo seu escopo e apresentando a respectiva documentação comprobatória; Nessa condição toda a responsabilidade do cumprimento contratual é da LICITANTE, inclusive por qualquer vício com respeito às legislações trabalhistas e previdenciárias;

6. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS, SOLUÇÕES E SERVIÇOS;

6.1 O fornecimento de equipamentos e serviços ocorrerá a partir de pedidos de compras gerados com base na ata de registro de preços;

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6.2 Os prazos de fornecimento dos equipamentos e serviços terão início a partir da emissão do Pedido de Compra (PC) pela PRODAM e a entrega e instalação dos itens deverão ocorrer em conformidade com as quantidades contratadas no PC;

6.3 A PRODAM criará tantos Pedidos de Compras quantas forem necessárias para a execução da ata;

6.4 As Ordens de Compra serão divididas em itens dos lotes, visando realizar as entregas de acordo com o andamento do cronograma definido pela PRODAM;

6.5 Os tipos de Ordens de Compra, prazos e cronograma de eventos estão divididos a seguir:

6.6 Entrega de equipamentos – 30 dias corridos após o recebimento do pedido de compra;

6.7 Fornecimento de serviços – 45 dias corridos após o recebimento do pedido de compra;

7. TREINAMENTOS

7.1 Treinamento: realizar treinamento em até 30 (trinta) dias após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os requisitos descritos no Anexo I – Especificações dos Serviços; Para esse evento, após a conclusão do treinamento será emitida pela PRODAM aceitação definitiva;

8. OPERAÇÃO INICIAL

8.1 Operação Inicial Disponibilizar estrutura e serviços para começo das atividades de operação inicial, de acordo com o Anexo I – Especificações dos Serviços e após solicitação formal da PRODAM por meio do pedido de compra, que deverá ocorrer ao final da homologação dos enlaces que compõem as rotas de rádios ativados;

9. TERMO DE RECEBIMENTO A PRODAM deverá emitir Termo de Recebimento em até 15 (quinze) dias após recebimento do comunicado pela CONTRATADA da conclusão das atividades definidas na OC;

9.1 Aceitação Definitiva: a PRODAM deverá emitir Aceitação Definitiva em até 15 (quinze) dias após o cumprimento dos prazos estabelecidos no item 6;

10. PAGAMENTO A CONTRATANTE pagará à CONTRATADA no prazo de 28 (vinte e oito) dias corridos a partir da data de aceite da nota fiscal/fatura;

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10.1 As não conformidades identificadas e comunicadas no termo de recebimento e na aceitação definitiva deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, sem ônus para a PRODAM, conforme a tabela de prazos a seguir:

Evento Prazo em dias úteis de até

Relatório computacional 1

Relatório de vistoria em campo (site survey) 2

Estudo de viabilidade definitivo 2

Ativação do Enlace 2

Homologação do Enlace 1

Ativação do Sistema de Gerência de Elemento 1

Homologação do Sistema de Gerência de Elemento 2

Treinamento 2

Operação Inicial 1

11. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO

A CONTRATADA se obriga a manter durante o período de garantia e assistência técnica do fornecimento, garantia do fiel cumprimento das obrigações contratuais, sujeitas a multas de 5% do valor global da ata, pelo descumprimento da mesma;

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12. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

12.1 As sanções aplicáveis à CONTRATADA em decorrência de descumprimento parcial ou total de suas obrigações contratuais são as seguintes:

12.1.1 Advertência Formal; 12.1.2 Multa 12.1.3 As penalidades em multa serão aplicadas conforme a tabela abaixo:

Inciso Descrição Penalidade

I Não entregar relatório computacional no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

II Não entregar relatório de vistoria em campo no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

III Não entregar relatório de viabilidade definitivo no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

IV Não entregar rotas de rádio no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

V Não iniciar homologação das rotas de rádio no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

VI Não ativar o Sistema de Gerência de Elemento ou fornecimento das MIBs no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

VII Não iniciar homologação do Sistema de Gerência de Elemento no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

VIII Não realizar treinamento no prazo do item 10.1

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado;

Emergencial Tempo para atendimento técnico

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

IX Níveis de Atendimento - Operação Inicial

Tempo para resposta de diagnóstico

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da

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operação inicial;

Tempo para restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para solução definitiva do problema

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Alta Prioridade Tempo para atendimento técnico

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para resposta de diagnóstico

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Média Prioridade Tempo para restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para Solução

definitiva do problema

Multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para atendimento técnico

Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para resposta de diagnóstico

Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para restabelecimento do sistema

Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Tempo para solução definitiva do problema

Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

Consulta Tempo para Multa de 0,05% (zero vírgula zero

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atendimento da consulta

cinco por cento) por hora de atraso, limitada a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do item contratado da operação inicial;

X Não atender ao prazo de reparo de equipamentos

Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço do item e limitado a seu valor total;

XI Não atender ao prazo de substituição de equipamento em campo

Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço do item e limitado a seu valor total;

13. DESCRITIVO DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

13.1 Compensatória no percentual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) ao dia até o limite de 2,5% (dois vírgula cinco por cento), calculada sobre o valor total da ata, pela inadimplência de até 50 (cinquenta) dias, cujo prazo iniciar-se-á no primeiro dia depois de esgotado o prazo da penalização máxima contida na tabela do item 12, ou pelo cometimento de falta considerada grave, quanto ao descumprimento das obrigações contratuais, o que poderá ensejar também a rescisão da ata;

13.2 Compensatória no percentual de até 10% (dez por cento), calculada sobre o

valor total da ata, pela recusa em iniciar a prestação dos serviços, assinar a ata de registro de preços, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, após regularmente convocada, sem prejuízo da aplicação de outras sanções previstas no Edital;

14. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO

14.1 Durante a execução do objeto contratado caberá à CONTRATANTE, diretamente ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar a fiel observância das disposições do presente Termo de Referência, bem como vistoriar as instalações da LICITANTE a fim de verificar as condições para atendimento;

14.2 Para os fins de fiscalização, a CONTRATANTE registrará em relatório as deficiências verificadas na execução da ata, encaminhando cópia à CONTRATADA, para a imediata correção das irregularidades apontadas, sem qualquer ônus à CONTRATANTE e sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas neste edital;

14.3 A ausência ou omissão da fiscalização da CONTRATANTE não eximirá a CONTRATADA das responsabilidades previstas neste edital;

14.4 A CONTRATANTE deverá indicar os Fiscais da ata e a CONTRATADA o seu preposto;

14.5 Os Fiscais da ata serão os responsáveis por todas as atividades pertinentes ao projeto, tais como planejamento, execução, monitoramento e controle;

14.6 Os Fiscais da ata serão responsáveis pelo acompanhamento da ata, administrativamente; Estes deverão interagir para solucionar qualquer assunto administrativo que impacte na execução da ata;

14.7 A CONTRATANTE poderá designar fiscal (ais) de campo para acompanhar o andamento das atividades da CONTRATADA;

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

RÁDIO MICROONDAS DIGITAL

15. ARQUITETURA

15.1 Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de transceptores de radiocomunicação, sendo que cada transceptor, por sua vez, deverá ser composto de:

15.2 Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada IDU (Indoor Unit) ou Poe no caso de rádio full outdoor;

15.3 Uma Unidade Externa de Radiofrequências, denominada ODU (Outdoor Unit), com duplexador ou combinador incluso no caso de rádio Split ou unidade monolítica no caso de rádio full outdoor;

15.4 Os transceptores poderão ser fornecidos em configuração independente denominada “SPLIT” (ODU separada da IDU) ou combinada (ODU e IDU em hardware único); No caso da configuração combinada, o conjunto deverá estar contido dentro de um único invólucro;

15.5 O equipamento deve aceitar uma separação entre a IDU e a ODU de pelo menos 250 metros; A interligação entre as referidas unidades poderá ser efetuada por cabos coaxiais tipo RGC-8 ou LMR 400, ou STP 6, ou similares ou ainda por meio de fibra óptica;

15.6 Os equipamentos de radiocomunicação deverão permitir instalação das IDUs em bastidores de 19 (dezenove) polegadas;

15.7 O conjunto de IDU necessário para prover a capacidade (Item 1;3) dos radio enlaces deverá ocupar no máximo 5 posições (5U) do bastidor de 19 polegadas;

15.8 Os equipamentos de transmissão de radiocomunicação devem necessariamente implementar na camada de transporte o padrão IEEE 802;3z ou 802;3ab Gigabit Ethernet;

15.9 As configurações dos enlaces de rádio serão do tipo sem proteção (1+0) ou (n+0), neste caso consumindo n instalações, ficando esta definição para o Estudo de Viabilidade – Anexo IV e em função do interesse de tráfego a ser cursada, importância e criticidade do enlace face ao serviço a ser disponibilizado;

15.10 A topologia física de rede deverá suportar configuração ponto-a-ponto incluindo a capacidade de roteamento e fechamento em anel;

15.11 Proteção mecânica ou lógica para prevenir a inserção em posição incorreta de módulos e placas em posição incorreta, de forma a evitar danos à placa ou módulo e ao chassi do equipamento;

15.12 Os módulos e placas das IDU devem ser de fácil substituição e auto detectáveis, isto é, uma nova placa quando inserida no equipamento deverá ser automaticamente reconhecida pelo equipamento e pelo sistema de gerência;

15.13 Os módulos e placas das IDU devem permitir empilhamento mecânico com a finalidade de agregar o tráfego de distintos sistemas irradiantes, via switch ou roteador externo, objeto de fornecimento por contratação específica, possibilitando composição de vários enlaces para obtenção de um enlace com taxa de transmissão maior; Neste caso, o empilhamento das unidades deverá ser suportado por alimentação adequada, considerando ainda a maior dissipação de calor resultante sem ocasionar danos aos demais componentes acondicionados no mesmo hardware;

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16. CONECTIVIDADE E PADRÃO DAS INTERFACES 16.1 A IDU deverá possuir de forma distinta ou incorporada em hardware único:

16.1.1 No mínimo 2 (duas) portas que implementem o padrão IEEE 802;3z ou

802;3ab Gigabit Ethernet com suporte à conectorização 100/1000 base T, sendo uma delas dedicada para utilização de gerência remota, IEEE 802;3u fast ethernet, com respectivo line cord (cabo STP);

16.1.2 No caso de cabeamento elétrico (coaxial ou STP) entre IDU/PoE e ODU, deverá haver no mínimo 02(dois) supressores de surtos, 01(um) junto à ODU e outro junto à IDU/Poe, além da ancoragem da blindagem do cabo junto à malha de aterramento do mastro;

16.1.3 Durante o processo de instalação é de responsabilidade do fornecedor analisar e instalar a conexão entre o IDU e o switch com a atenuação adequada de modo a garantir o seu perfeito funcionamento e prevenir ocorrência de danos nos equipamentos envolvidos;

16.1.4 A IDU deverá possuir interface de gerenciamento local realizado por meio de portas Ethernet ou USB, podendo inclusive ser conectado via terminais ASCII físicos ou emulados, ou outro que atenda à proposta de gerenciamento local;

16.1.5 A IDU deverá possuir interface console padrão RS-232D (EIA/TIA 561 – conector RJ45), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas console que atenda esse padrão;

16.1.6 A IDU deverá possuir Interface de gerenciamento remota; Todos os equipamentos dos radio enlaces deverão prover, em cada terminal, 1 (uma) interface Fast Ethernet 10/100Base-TX no padrão IEEE 802;3u para conexão à rede de gerenciamento DCN;

16.1.7 Fazem parte do escopo do presente fornecimento: ferragens para instalação em bastidores, cabos de energia, cabeamento óptico para interligação aos DGO e/ou DIO, cabeamento de dados para interconexão aos distribuidores (patch panels) em categoria “6a”, tanto das interfaces de Ethernet STP quando das linhas de console, instalação de firmwares¸ configuração inicial dos equipamentos para acesso por meio de gerência remota, assim como quaisquer outros acessórios e serviços que sejam necessários para a completa operacionalização da rede;

17. CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO

17.1 O modelo de propagação a ser utilizado no cálculo dos enlaces de rádio deverá ser o recomendado para a faixa de SHF, contido na recomendação ITU-R P;530, União Internacional de Telecomunicações – Bureau de Radiocomunicações (UIT-R);

17.2 Taxa de erro de bit residual do equipamento de radiocomunicação (IDU + ODU) inferior a 10-10;

17.3 O nível mínimo de sinal recebido deverá ser suficiente para garantir taxa de erro de bit máxima na entrada do demodulador de 10-6;

17.4 Implementar técnica de correção de erro (FEC); 17.5 Possuir robustez contra ruído impulsivo por meio de implementação de

Interleaving ou técnica similar como frame fragmentation com o objetivo de combater o ruído impulsivo;

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17.6 Implementar técnica de modulação digital, configurada por software, com eficiência espectral mínima de 8 (oito) bits/Hz full-duplex;

17.7 Disponibilizar diversidade por polarização (XPIC) ou canais adjacentes, ou método similar de diversidade de polarização, podendo esta ser fisicamente implementada;

17.8 Disponibilizar dispositivo de segurança lógica (autenticação via login e senha ou criptografia padrão AES com tamanho mínimo de 128 bits para a chave);

17.9 A de taxa de transmissão útil (frame ethernet) de um enlace de rádio, excluindo-se os bits para técnicas de correção de erro (FEC), deverá ser a maior possível levando em consideração os custos envolvidos, devendo ainda suportar ampliação e ser inicialmente de no mínimo 300 Mbps full-duplex;

17.10 Os enlaces de rádio deverão permitir agregação de tráfego de sistemas irradiantes distintos nas IDU; Com a agregação a taxa de transmissão mínima deverá atingir 1Gbps útil (frame ethernet) no modo full-duplex;

17.11 Os enlaces de rádio utilizarão portadoras fixas nas faixas de frequência SHF (3 a 30 GHz) licenciadas pela ANATEL; Não serão aceitos equipamentos que operem no modo TDD (Time Division Duplex), utilizem esquemas de transmissão por espalhamento espectral ou ainda que utilizem faixas de frequência não licenciadas pela ANATEL ou a ISM (Industrial, Scientific and Medical); A definição das características dos rádios, tais como frequência, potência, que serão utilizados, será objeto do Estudo de Viabilidade Definitivo conforme Anexo IV;

17.12 A estabilidade de Frequência de RF não deverá sofrer desvios maiores que + ou - 10 ppm na faixa de 0º a 60ºC;

17.13 Permitir chaveamento do transmissor principal para o reserva de forma automática quando o enlace for equipado com sistema de proteção, e realizado quando ocorrer falha do equipamento transmissor ou queda na potência de transmissão abaixo de um valor ajustável por software, entre 3 e 6 dB; Deve ser possível fazer comutação forçada dos transmissores, tanto local como remotamente, via gerência;

17.14 O chaveamento automático do receptor deverá ser feito por unidade de chaveamento equipada com chave sem perda de bits (hitless switch), a qual deverá comutar os receptores obedecendo aos critérios da recomendação G;826 do ITU-T, que estabelece a medida de SESR (Severely Errored Seconds Ratio) baseada em blocos, ou quando a Taxa de Erro de Bit (BER) atingir o valor de 10-6;

17.15 Deverá ser possível executar chaveamento forçado dos receptores, tanto remoto, via gerência, quanto localmente, de forma manual ou através do terminal de manutenção do equipamento;

17.16 Deverá ser possível executar pelo menos os seguintes “loops” em IP (com características semelhantes a E1) de teste nos equipamentos “Split”, tanto via comando local, quanto via gerência, quando;

17.16.1 Loop de FI; 17.16.2 Loop de Banda Básica (local e remoto); 17.16.3 Ethernet;

17.17 Tabela MAC, mínimo de 4096 registros, learning e aging automáticos; 17.18 Tamanho máximo de quadro 9000 bytes ou maior; 17.19 Controle de Fluxo IEEE 802;3x; 17.20 Suporte a VLAN IEEE 802;1Q (até 4000 registros de VLAN); 17.21 QinQ (Double Tagging) IEEE 802;1ad; 17.22 QoS DiffServ (DSCP) de 64 níveis ou 802;1p de 8 níveis mapeados em 4 filas

de priorização com suporte a VLAN; 17.23 QoS queuing (fila) Definida - fixada ou por peso - ponderada (proporção - taxa

configurável);

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17.24 Protocol Spanning Tree (STP) IEEE 802;1d-2004 RSTP, IEEE 802;1q-2005 MSTP;

18. COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

18.1 As estações transmissoras de radiocomunicações, incluindo seus equipamentos e sistemas irradiantes, deverão atender aos limites vigentes para exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, estabelecidos por regulamentação vigente expedida pela ANATEL, cuja comprovação se dará mediante cumprimento de dispositivos específicos estabelecidos na mesma regulamentação;

18.2 Os equipamentos deverão possuir homologação por parte da ANATEL;

19. SEGURANÇA ELÉTRICA E ÓPTICA

19.1 Os equipamentos deverão estar de acordo com as normas vigentes da ABNT específicas para este item;

19.2 Os equipamentos com interfaces ópticas deverão indicar claramente a classe do laser utilizado e deverão possuir obrigatoriamente, quando as normas exigirem, dispositivo que garanta segurança do pessoal técnico, quando as fibras forem desconectadas com o laser em funcionamento;

19.3 Os componentes eletrônicos mais sensíveis deverão ter seus circuitos protegidos de forma a protegê-los quanto a descargas eletrostáticas;

19.4 Os equipamentos deverão ter identificação quanto à sensibilidade para descargas eletrostáticas;

19.5 Manuais, desenhos, lista de componentes e documentos afins, todos deverão ser fornecidos com identificação clara dos componentes sensíveis à eletricidade estática;

19.6 Instruções de montagem, testes, inspeção, embalagem e serviços deverão mencionar a existência de material sensível à eletricidade estática;

19.7 Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser apropriadas para materiais sensíveis à eletricidade estática; Essas embalagens deverão conter aviso que o equipamento é sensível à eletricidade estática;

19.8 Em cada bastidor deverá ser instalada uma pulseira para escoamento da carga estática dos membros das equipes de manutenção;

19.9 As ODU’s devem possuir carcaças totalmente estanques e imunes a descargas atmosféricas e a outros distúrbios eletromagnéticos; Todos os materiais e dispositivos de aterramento e proteção das ODU’s devem estar incluídos no fornecimento;

20. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS

20.1 Os equipamentos deverão estar aptos para funcionar com alimentação em corrente contínua e tensão nominal de entrada de –48 VCC (terminal positivo aterrado) com faixa de variação de –48 VCC de +/- 15%, a ser comprovada nos testes em campo;

20.2 O equipamento não deverá sofrer alterações de funcionamento causadas por variação de voltagem na fonte de alimentação; Deverão ser utilizadas proteções contra descargas elétricas, sobrecargas e curtos-circuitos acidentais;

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20.3 A remoção ou inserção de qualquer fonte de alimentação não deverá afetar as características operacionais do equipamento de maneira nenhuma, nem deverá causar qualquer dano à unidade ou outras unidades;

20.4 Os equipamentos deverão ter consumo de potência de no máximo 60 watts e dissipação térmica máxima, por estação, não superior a 5;000 watts;

20.5 Os equipamentos serão alimentados por meio de painel de disjuntores disponibilizados pela PRODAM e a interligação desses ao painel é de responsabilidade da CONTRATADA;

21. Cabeamento STP categoria 6: 21.1 Devem ser montados e testados em fábrica, com garantia de desempenho

(incluir laudo anexo ao produto); 21.2 Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente

número de registro (file number) da entidade Certificadora (UL); 21.3 Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM; 21.4 Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45 plug e

proteção à lingueta de travamento; Esta capa protetora deve ajudar a evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e quebras;

21.5 Deve, no mínimo, possuir as características elétricas contidas nas normas ANSI/TIA/EIA- 568-B;2-10 e ANSI/TIA/EIA-568-C;2 categoria “6a”;

21.6 Deve possuir características elétricas e performance testada em frequências de até 600 MHz;

21.7 Características do patch cord U/UTP Cat.; 6a: Suporte a IEEE 802;3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo, Sistemas de Automação Predial e todos os protocolos LAN anteriores;

21.8 Capas termoplásticas protetoras coloridas (“boot”) injetadas para evitar “fadiga no cabo” em movimentos na conexão e evitar a desconexão acidental da estação; Esta capa protetora apresenta o mesmo dimensional do conector RJ-45 plug e sua estrutura evitar o fisgamento por ser sobreposta à trava do plug;

21.9 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast, Gigabit e 10 Gigabit Ethernet; 21.10 Montado e testado 100% em fábrica; 21.11 Tipo de conector: RJ-45; 21.12 Tipo de cabo: STP Cat;6a; 21.13 Quantidade de pares: 4 pares, 24AWG;

22. Da Instalação 22.1 A empresa vencedora deverá fornecer todos os materiais necessários à

instalação física, à configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos cotados;

22.2 Fica a critério da CONTRATANTE, em acordo com a CONTRATADA definir o horário de instalação e configuração dos equipamentos e softwares, podendo tais procedimentos ser executados, preferencialmente, em feriados ou finais de semana e em horário noturno;

22.3 A data e hora de entrega deverão ser agendadas com antecedência de 10 dias úteis de forma que haja tempo hábil para planejamento das ações referentes à

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fiscalização da entrega do objeto, tais como disponibilização de acesso ao instalador, disponibilização de preposto para acompanhamento do serviço de instalação e presença do responsável pelo aceite provisório; O mesmo valerá para a instalação do equipamento/software;

22.4 Os acessórios, peças e manuais não utilizados durante a instalação assim como as embalagens dos equipamentos deverão ser identificadas e enviadas pela CONTRATADA ao centro de manutenção mais próximo da CONTRATANTE de maneira que não permaneça no site de instalação nenhum resíduo da embalagem ou qualquer peça solta;

22.5 A instalação do equipamento deverá ocorrer em no máximo 30 dias corridos após a entrega; Salvo quando a CONTRATANTE, a seu critério e conveniência, admitir outra data de instalação, considerando, nesse caso, o prazo de instalação suspenso;

22.6 Quando tecnicamente possível, para agilizar o tempo de instalação, os equipamentos já poderão ser pré-configurados pela CONTRATADA antes da entrega usando modelo de configuração pré-estabelecido pela CONTRATANTE;

22.7 Só será considerado instalado o equipamento entregue, no respectivo armário, cabeado, funcionando, habilitado para permitir acesso remoto por parte da equipe da CONTRATANTE;

23. Documentação e Manuais de Instalação, Operação e Manutenção

23.1 A documentação dos equipamentos radio digital deve ser disponibilizada em meio eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso preferencialmente de HTML;

23.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de documentação técnica com nível de detalhes adequado à aplicação do produto, incluindo informações que permitam a implementação de alterações particularizadas no futuro, quando cabível;

23.3 A documentação deverá ser entregue em língua portuguesa do Brasil; 23.4 A PRODAM estará autorizada a reproduzir a documentação fornecida para seu

próprio uso, ou por equipe / empresa designados pela PRODAM;

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24. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE 24.1 Premissas dos SGEs 24.2 Os SGEs dos rádios serão responsáveis pelo gerenciamento de falha,

configuração, segurança e desempenho; 24.3 Os SGEs serão compostos pelo conjunto de softwares, documentação e

hardware necessários para o exercício pleno de suas funções, que serão integralmente propriedade da PRODAM;

24.4 Os componentes do SGE:

24.4.1 Será instalado 01 (um) SGE em uma rede TCP/IP, fisicamente localizada

no CPD da PMSP ou em outra localidade a ser definida pela PRODAM; 24.4.2 O funcionamento do SGE deverá contemplar em seu desempenho a

utilização simultânea por até 5 (cinco) usuários do sistema; 24.4.3 Não poderá ser estabelecido prazo de funcionamento, de qualquer

natureza, para operação do SGE, devendo todas as funcionalidades estar sempre habilitadas para o pleno gerenciamento dos equipamentos; Não ensejará cobrança adicional pela CONTRATADA, de eventual funcionalidade não incluída e necessária ao funcionamento do SGE;

24.4.4 Toda e qualquer personalização, adequação ou desenvolvimento realizado sobre o SGE para atender as necessidades da PRODAM serão de sua propriedade, incluso direitos intelectuais;

24.4.5 Deve ter garantia que assegure a instalação de releases, patches e updates, atualização de novas versões de componentes de software, além da disponibilização de contatos técnicos para questionamentos sem custo adicional;

24.4.6 Devem ser capazes de operar por interface gráfica acessada por navegador web compatível com os padrões W3C;

24.4.7 Deve ser capaz de acessar remotamente os elementos sob seu domínio e neles executar comandos e deles receber dados, de maneira automática, agendada ou manual;

24.4.8 Deve ser capaz de manter informações coletadas nos elementos em diferentes graus de granularidade, permitindo configuração do grau de granularidade, bem como importar e exportar dados em arquivos digitais, minimamente com extensão csv e/ou XML

24.4.9 Deve ser capaz de utilizar perfis de segurança por usuário e por grupo para interação com servidores baseados em LDAP ou RADIUS para prover autenticação e autorização aos usuários do sistema e dos elementos de rede;

24.4.10 Deverão ter módulos para gerenciamento nas disciplinas, minimamente, FALHAS, CONFIGURAÇÃO, DESEMPENHO, SEGURANÇA e AUTOGERÊNCIA;

24.5 Suporte às seguintes RFC’s:

24.5.1 RFC 1155 : Structure and Identification of Management Information for TCP/IP based internets

24.5.2 RFC 1156 : Management Information Base Network

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24.5.3 RFC 1157 : A Simple Network Management Protocol 24.5.4 RFC 1441: Introduction to SNMP v2 24.5.5 RFC 2579 : Textual Conventions for SNMP v2 24.5.6 RFC 2580 : Conformance Statements for SNMP v2 24.5.7 RFC 2578 : Structure of Management Information for SNMP v2 24.5.8 RFC 3416 : Protocol Operations for SNMP v2 24.5.9 RFC 3417 : Transport Mappings for SNMP v2 24.5.10 RFC 3418 : Management Information Base for SNMP v2 24.5.11 RFC 3410 : Introduction and Applicability Statements for Internet

Standard Management Framework 24.5.12 RFC 3411 : Architecture for Describing SNMP Frameworks 24.5.13 RFC 3412 : Message Processing and Dispatching for the SNMP 24.5.14 RFC 3413: SNMP Applications 24.5.15 RFC 3414 : User-based Security Model (USM) for SNMP v3 24.5.16 RFC 3415 : View-based Access Control Model for the SNMP 24.5.17 RFC 3584 : Coexistence between SNMP v1, v2 and v3

24.6 Gerenciamento de configuração de elementos

24.6.1 Manter Padronização dos elementos (Características de Hardware e

Software); 24.6.2 Realizar aprovisionamento; 24.6.3 Realizar Função de Suporte à Instalação e Aprovisionamento; 24.6.4 Carregar inicialmente, a base de dados da Gerência de Configuração,

importando as informações necessárias de outra mídia ou, caso não haja disponibilidade da informação em mídia, ser carregada manualmente pelo operador; Deve conter, pelo menos, os aspectos de hardware e software dos elementos de rede, recursos lógicos e físicos, conexões, aspectos funcionais e de suporte à gerência;

24.6.5 Ser capaz de executar atualizações e configurações de vários elementos simultaneamente de forma automática ou sob demanda;

24.6.6 Receber notificações espontâneas dos elementos e dos operadores por meio de interface gráfica, informando a conclusão da instalação e a remoção de recursos nos mesmos;

24.6.7 Recuperar automaticamente e manualmente (por meio de interface gráfica e linha de comando) quaisquer informações dos elementos de rede que identifiquem a configuração atual de hardware e software dos mesmos, assim como a configuração atual da rede; Estas informações devem conter todos os aspectos externamente gerenciáveis dos recursos dos elementos de rede;

24.6.8 Indicar como os elementos de rede estão associados (física, logicamente, topologicamente e hierarquicamente) entre si para formar a rede; Essa associação deve ser fim a fim e atualizar automaticamente o status quando instalações nos novos módulos forem realizadas;

24.6.9 Ativar e desativar, eliminar e modificar as associações estabelecidas entre os elementos;

24.6.10 Ativar procedimentos de verificação de configuração, inicialização, desligamento e reinicialização nos elementos e receber os relatos resultantes;

24.6.11 Atualizar automaticamente o calendário (data e hora) dos elementos: 24.6.12 Administrar as cópias das memórias (software e dados) dos seus

elementos gerenciados para fins de “backup” e restauração; Quando a

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memória de um elemento for perdida ou danificada, a Gerência de Configuração deve restaurar a memória do mesmo por meio destas cópias;

24.6.13 Realizar “download” de software a ser armazenado no elemento, incluindo inicialização e teste, assim como recarga do software anterior em caso de insucesso;

24.6.14 Receber, executar e responder solicitações operacionais;

24.7 O ativo deve ser capaz de:

24.7.1 Receber e executar comandos operacionais vindos de sistemas remotos; 24.7.2 Identificar as interfaces do ativo: 24.7.3 Tipo de interface e conector; 24.7.4 Identificar fisicamente a interface (MAC ou semelhante); 24.7.5 Interfaces lógicas habilitadas no ativo; 24.7.6 Interfaces lógicas ligadas ao ativo; 24.7.7 Protocolos habilitados na interface;

24.8 O SGE deverá possuir as seguintes facilidade de configuração para o arquivo

de Log:

24.8.1 Definição de nome (ex: “LogFileName”); 24.8.2 Definição de limites de tamanho (ex: “LogFileSize”); 24.8.3 Uso de servidor de syslog externo;

24.9 Atualização de data/hora:

24.9.1 Manual e por SNTP ou NTP; 24.9.2 Possibilidade de uso de formatos personalizados; 24.9.3 Suporte a daylight saving;

24.10 Configurações SNMP:

24.10.1 Modo SNMP (v2c ou v3); 24.10.2 Versão de trap (v2c); 24.10.3 Habilitação/desabilitação do envio de trap;

24.11 Comunidades (público-privada):

24.11.1 De Leitura; 24.11.2 De Escrita; 24.11.3 De Trap; 24.11.4 Endereços IP dos gerenciadores de trap;

24.12 Características de interfaces ETHERNET (802;3 ou Ethernet II):

24.12.1 Uso de STP (802;1d): 24.12.2 Auto negociação: 24.12.3 Vazão da porta: 24.12.4 Uso de VLAN (802;1q): 24.12.5 Participação de domínios EAPS: 24.12.6 Tratamento de Qualidade de Serviço: 24.12.7 Tratamento operacional da IDU (unidade indoor): 24.12.8 Tratamento operacional da ODU (unidade outdoor);

24.13 Gerenciamento de falhas de elementos e Supervisão de Alarmes:

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24.13.1 A tela de exibição de alarmes e notificações a ser apresentada ao operador pela Gerência de Falhas deve ser configurável, possibilitando ao operador a seleção de campos a serem exibidos; (Ex: Exibir somente a Descrição e Hora do alarme na tela de alarmes).

24.13.2 A Supervisão de Alarmes deverá permitir o filtro de alarmes de acordo com severidade, criticidade, elemento e nó de ocorrência do alarme, data e hora;

24.13.3 A Gerência de Falhas deve prover mecanismos que permitam gerar ou alter às informações contidas nas notificações provenientes dos elementos de rede, devendo no mínimo disponibilizar:

24.13.4 Grau de severidade; 24.13.5 Reconhecimento do Alarme; 24.13.6 Cancelamento do Alarme após sua solução; 24.13.7 A Gerência de Falhas deve prover mecanismo que permita recuperar os

alarmes e as notificações que permaneceram represadas durante interrupção do serviço do SGE ou interrupção de comunicação com os elementos;

24.14 Análise:

24.14.1 A Gerência de Falhas deve analisar e correlacionar, segundo regras configuráveis, as notificações de alarme de modo a eliminar redundância com a finalidade de estreitar a abrangência de possíveis causas raiz;

24.14.2 A Gerência de Falhas deve oferecer facilidades para alteração do critério de apresentação de alarme, com no mínimo as seguintes facilidades:

24.14.3 Redução de múltiplas notificações relativas ao mesmo alarme em uma única notificação;

24.14.4 Substituição de um determinado número de notificações por um novo alarme;

24.14.5 Inibição de um alarme de baixa prioridade na presença de um alarme de alta prioridade;

24.14.6 A funcionalidade de correlação de alarmes da Gerência de Falhas deve possuir, no mínimo, as seguintes facilidades:

24.14.7 Permitir a configuração, pelo usuário, dos eventos que serão correlacionados;

24.14.8 Permitir que as correlações fossem realizadas em função do estado dos recursos gerenciados;

24.14.9 Permitir que as correlações identificassem as causas raiz (eventos primários);

24.14.10 A Gerência de Falhas deve também considerar para a análise, informações de falhas provenientes de outras fontes, tais como: equipes de manutenção, equipamentos externos de supervisão;

24.14.11 As correlações de alarmes já implementadas e pré-configuradas na Gerência de Falhas devem ser explicitadas;

24.14.12 Funções de localização de Falhas e Correlação de Alarmes 24.14.13 A Gerência de Falhas deve aplicar testes de forma automática, por

demanda e agendamento para atender as solicitações de pesquisa, identificação, localização e isolamento de falhas;

24.15 A Gerência de Falhas deve possuir as seguintes facilidades de tratamento

dos resultados de diagnósticos:

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24.15.1 Armazenagem; 24.15.2 Análise e correlação; 24.15.3 Exteriorização resumida e detalhada; 24.15.4 A Gerência de Falhas deve, após a correção de falha, verificar se as

unidades caracterizadas como causa raiz da falha foram devidamente restauradas, antes de eliminar os mecanismos de proteção aplicados;

24.15.5 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com histórico de alarmes e notificações ocorridas na rede gerenciada com persistência mínima de 12 meses; Adicionalmente, deverá haver mecanismos de busca para recuperação de alarmes e notificações ocorridos no período de persistência do banco;

24.15.6 A Gerência de Falhas deverá implementar mecanismos de armazenamento e pesquisa de comandos enviados aos elementos gerenciados com a identificação dos tipos e elementos gerenciados afetados, com persistência mínima de 12 meses;

24.15.7 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com informações a respeito de falhas onde constarão suas possíveis causas, correlação de alarmes envolvidos e soluções aplicáveis para sua solução;

24.15.8 O sistema deve ser capaz de capturar e gerenciar atributos de falhas do elemento e seus eventos particulares:

24.15.9 Gerenciar e tratar atributos de falhas da IDU (unidade indoor); 24.15.10 Gerenciar e tratar atributos de falhas da ODU (unidade outdoor);

24.16 Gerenciamento de Desempenho de elementos 24.16.1 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes funções nos

elementos gerenciados e a partir de dados armazenados: 24.16.1.1 Estabelecer limiares para notificação; 24.16.1.2 Exibir limiares programados; 24.16.1.3 Notificar se limiares de desempenho forem alcançados;

24.17 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes operações sobre

os elementos de rede: 24.17.1 Estabelecimento de parâmetros para coleta de dados de desempenho e

configuração de ações automáticas para saneamento de queda de desempenho;

24.17.2 Agendamento de coleta de dados de desempenho; 24.17.3 Exibição e Edição da agenda de coleta de dados de desempenho; 24.17.4 Armazenamento dos dados de desempenho; 24.17.5 Exteriorização dos dados de desempenho coletados;

24.18 Análise

24.18.1 A Gerência de Desempenho deve possuir algoritmos para, a partir dos dados armazenados, detectar, identificar e informar automaticamente à gerência de falha, degradações (identificadas, por exemplo, por meio de cruzamento de limiar) que possam colocar em risco a prestação do serviço;

24.18.2 A Gerência de Desempenho deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, software) que permitam a definição de séries históricas e a

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avaliação do desempenho dos elementos de rede e da rede, tendo pelo menos as seguintes funcionalidades:

24.18.3 Comparação de valores das séries históricas com os valores de projeto e empresariais;

24.18.4 Avaliação de tendências; 24.18.5 Avaliação de alternativas de configuração de tráfego; 24.18.6 Identificação dos valores representativos diários, semanais, mensais e

anuais; 24.18.7 Tratamento de atributos de desempenho do elemento de rede; 24.18.8 Encaminhar a sistema remoto, periódica, automaticamente ou quando

solicitado por sistema remoto, conjunto de dados específicos e pré-selecionados do elemento;

24.18.9 Implementar grupos de RMON; 24.18.10 Tratamento de desempenho em atributos específicos da IDU (unidade

indoor); 24.18.11 Tratamento de desempenho em atributos específicos ODU (unidade

outdoor); 24.19 Auto Gerência do SGE

24.19.1 A Auto Gerência do SGE deve detectar falhas relacionadas com os recursos físicos e lógicos (hardware e software) utilizados para implementar o SGE e emitir as notificações correspondentes a:

24.19.2 Alarme de comunicação - relacionado à falha no processo utilizado na transferência de informação;

24.19.3 Alarme de processamento - relacionado à falha de “software” e de procedimentos;

24.19.4 Alarme de equipamento - relacionado às falhas de equipamentos (estações de trabalho, processadores locais, servidores, SGBD, coletores, impressoras, equipamentos de comunicação, meios de comunicação e os equipamentos associados aos monitores da sala de gerência de redes da PRODAM);

24.19.5 A Auto Gerência deve monitorar, minimamente, a carga de processamento e a área de ocupação em disco destinada à armazenagem dos dados; Quando a carga de processamento ou o espaço em disco ocupado exceder o valor configurado pelo operador, o sistema deve gerar uma mensagem de alarme;

24.19.6 A Auto Gerência deve realizar, sobre os elementos que a compõem, as mesmas funcionalidades descritas para os elementos que compõem aqui descritos (Gerência de Falha, de Desempenho, de segurança, de Configuração);

25. Requisitos comuns às Gerências de Falha, Desempenho, Segurança e Configuração;

25.1 Desempenho Operacional

25.1.1 A CONTRATADA deverá assegurar que uma eventual interrupção no serviço de gerência não comprometa a coleta de estatísticas e eventos dos elementos, sendo necessário o armazenamento de dados no próprio elemento por um período mínimo de 2 horas; Os dados que não foram recebidos durante indisponibilidade da gerência devem ser imediatamente enviados após normalização do serviços;

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25.1.2 A CONTRATADA deverá manter, nas novas versões e atualizações de serviços e funções, a compatibilidade com o sistema inicialmente entregue;

25.1.3 O tempo máximo entre a ocorrência do alarme no elemento e a apresentação na tela do SGE não poderá ultrapassar 60 segundos;

25.1.4 A persistência de todos os relatórios e arquivos históricos, sem necessidade de restauração de backup, deverá ser de no mínimo 12 meses;

25.1.5 O SGE deverá ser acompanhado de sistema de backup automatizado; 25.1.6 Deve ser garantida comunicação entre o SGE e elementos de rede, e

entre o SGE e outros sistemas; 25.1.7 O SGE deverá interoperar com sistemas integradores de gerência,

diretamente ou por meio de uma estrutura de mediação; 25.1.8 A Interface da estrutura de mediação citada em 2;6;1;7 devem ser capaz

de traduzir: 25.1.9 Agendamento de eventos, por exemplo: elaboração e envio de

notificações, relatos e sumários de dados; 25.1.10 Definição de mensagens e notificações de falhas, desempenho e

configuração a serem geradas espontaneamente ou por agendamento, permitindo a personalização da criticidade de eventos (alta, média, baixa);

25.1.11 Acesso aos dados de Falhas, Desempenho, Configuração coletados e armazenados nas bases de dados do SGE;

25.1.12 Comunicação ao SGE de notificações e alarmes; 25.1.13 Transmitir notificações e/ou comandos gerados e/ou recebidos pelo

SGE; 25.1.14 A integração com outras soluções de gerência integradoras deve ser

feita, minimamente, por protocolo XML/webservices; 25.1.15 O elemento de rede deverá se comunicar com sua Gerência ao menos

por um dos seguintes protocolos: 25.1.16 TELNET; 25.1.17 SSH; 25.1.18 SMNP v2c ou v3;

25.2 Deverá ser entregue à PRODAM:

25.2.1 A documentação da MIB dos elementos gerenciados pelo SGE, aberto e comentado;

25.2.2 A documentação das interfaces disponíveis; 25.2.3 A documentação pertinente tanto à versão contratada quanto às suas

atualizações; 25.2.4 Todas as informações referentes ao SGE (protocolos proprietários, MIB,

API, procedimentos e módulos do sistema de gerência) serão de propriedade da PRODAM e poderão ser por ela utilizadas de maneira irrestrita;

25.2.5 A PRODAM não assumirá responsabilidades em relação à obtenção de informações do SGE;

25.2.6 Tanto a implantação quanto integração do SGE serão efetuadas com a participação de empregados da PRODAM durante sua implementação;

25.2.7 O SGE deve possuir um conjunto de Interfaces de Programação de Aplicações (API) abertas e documentadas, de maneira que módulos adicionais de aplicações de gerência e de acesso a recursos gerenciados possam ser desenvolvidos, por equipe ou empresa,

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designados pela PRODAM, de acordo com suas necessidades; As comunicações entre as aplicações que compõem o SGE devem ser feitas por meio de padrões abertos e documentados;

26. Interfaces de Administração, Operação e Gerência; 26.1 O SGE deverá oferecer interfaces gráficas de usuário (GUI) orientadas para

aplicações de gerenciamento de redes; Inclui-se, portanto, a visualização por meios de mapas (que podem ser navegados por meio dos vários níveis de detalhamento hierarquicamente distribuídos), de gráficos específicos para cada aplicação de gerência (tabela, radar, pizza, histograma) e pelas janelas para apresentação textual de informação e entradas de comandos;

26.2 A interface gráfica de apresentação do SGE deve representar seus recursos gerenciados por meio de ícones; Deve também permitir vários níveis de visão por meio de recursos de visualização de detalhes tipo “window”, “zoom”, “drill up”, “drill down”, “drill through”;

26.3 A apresentação de dados em tela deve ser implementada de forma a possibilitar o ajuste de tamanho da informação a qualquer tamanho de tela (por exemplo, fontes escaláveis);

26.4 As telas de apresentação dos aplicativos do SGE, especialmente gerência de falhas, devem situar elementos gerenciados, quando aplicável, de acordo com suas latitudes e longitudes, em mapas com diferentes escalas, definidas em função do domínio a ser apresentado; Os mapas devem ser fornecidos com nível de detalhes que permita a identificação de regiões administrativas da cidade;

26.5 As interfaces implementarão consultas, diretas ou indiretas, às suas bases de dados por meio de janela gráfica pré-configurada com atributos de pesquisa inerentes, minimamente:

26.5.1 Dados de Localização e Identificação do elemento; 26.5.2 Data de eventos; 26.5.3 Tipo de Eventos; 26.5.4 As Interfaces implementarão mecanismo de consulta direta às suas

bases de dados entendendo-se que o parque instalado deverá ser substituído, pela CONTRATADA, caso necessário, garantindo que as consultas sejam realizadas por meio de inserção de comandos de linguagem transacional (compatível com ISO/ANSI SQL-92) em janela da interface gráfica;

26.6 As telas terão apoio ao diálogo: “help” de contexto, facilidade de ajuda, alerta e detecção de erro;

26.7 Deve existir um sistema de “help on line” (“help” de janela) que possa ser acessado da mesma maneira de qualquer ponto da aplicação;

26.8 O SGE deve ser capaz de emular terminais de operação dos elementos gerenciados, especialmente nas gerências de falhas e configuração, de modo que o usuário possa se comunicar utilizando a própria linguagem do elemento;

26.9 O SGE deve possibilitar a segmentação (configurável pelo operador) das visões de redes, a fim de apresentar os mapas, gráficos e diagramas, filtrados e adaptados de acordo com os critérios geográficos, funcionais e organizacionais;

26.10 Os níveis de detalhamento devem proporcionar desde uma visão geral de todos os elementos gerenciados até uma visão das placas e dos módulos de software que compõem uma entidade gerenciada;

26.11 O sistema deve possibilitar a apresentação, de forma gráfica e textual, a qualquer momento, das medidas e indicadores de desempenho, sendo que a indicação de limiares excedidos será imediata;

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26.12 Relatórios 26.13 O SGE deve possuir ferramentas para a construção e edição de consultas e

de relatórios que permitam a apresentação dos dados armazenados; 26.14 A CONTRATADA apresentará a relação e descrição dos relatórios disponíveis

no sistema, por disciplina de gerência; Ex: Configuração, Falhas e Desempenho; 26.15 Todos os relatórios deverão ser emitidos, no mínimo, por área de operação, por

unidade federativa e por área total da PRODAM; Os relatórios deverão ser emitidos por qualquer chave ou critério cabível;

26.16 Deve estar disponível no SGE a funcionalidade de enviar, via correio eletrônico, relatórios por ele gerados, agendar o envio, definir grupos de usuários e programar quais relatórios serão enviados para cada grupo;

26.17 Os relatórios relativos às informações listadas a seguir deverão estar disponíveis quando da entrada em operação do sistema:

26.17.1 Relatórios de desempenho, conforme item “Gerência de Desempenho”; 26.17.2 Relatórios de falhas, conforme item “Gerência de Falhas”; 26.17.3 Relatórios de configuração, conforme item “Gerência de Configuração”; 26.17.4 Relatórios de Auto Gerência, conforme item “Auto Gerência”; 26.17.5 Os relatórios devem ser configuráveis, passíveis de agregação e

composição, a partir das informações colhidas pelo sistema; 26.17.6 O SGE deve possibilitar a emissão de relatórios de forma automática,

por demanda e agendamento e a recuperação de registros individuais e em grupo;

26.17.7 O SGE deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, softwares) que permitam a obtenção de um conjunto de indicadores, por meio de: contadores, cálculo de porcentagem, cálculo de indisponibilidade, cálculo de ocupação, valores estatísticos, fórmulas matemáticas e fórmulas de tendência; Serão utilizados os dados armazenados para o cálculo desses indicadores;

26.18 O SGE deverá realizar as seguintes funções de controle de relatórios: 26.18.1 Agendar os relatórios de dados; 26.18.2 Solicitar a agenda para envio dos dados; 26.18.3 Solicitar dados monitorados; 26.18.4 Habilitar/inibir relatórios de dados; 26.18.5 Suprimir relatório de dados; 26.18.6 Armazenar em banco de dados; 26.18.7 Exportar relatórios armazenados para bancos de dados externos ao

sistema; 26.18.8 O SGE deve disponibilizar os relatórios em períodos de tempo

configuráveis, onde o menor período deve ser de no máximo 15 minutos; Os períodos de tempo configuráveis devem permitir valores múltiplos de 15 minutos;

26.18.9 Coleta de Dados 26.19 O SGE deverá, minimamente, ter as seguintes funções relativas à coleta de

dados: 26.19.1 Definir os dados a serem coletados; 26.19.2 Designar o período de coleta; 26.19.3 Parar/recomeçar a coleta; 26.19.4 Zerar contador de dados; 26.19.5 Agendar coleta de dados; 26.19.6 Mostrar agenda de coleta de dados 26.19.7 Hardware

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26.20 A Contratada deverá apresentar as configurações mínimas de hardware e sistema operacional, sendo este em versão de software livre ou fornecido pela contratada sem ônus a PRODAM;

26.21 Armazenamento de Dados O SGE deve prover mecanismos de armazenagem contínua de notificações e eventos de falha, dados de desempenho, notificações de alteração de estado, históricos, relatórios gerados e demais registros pertinentes; 26.22 Os referidos mecanismos devem oferecer as seguintes facilidades

26.22.1 Gerência dos arquivos de armazenagem das informações (criação, remoção, abertura para recuperação das informações e modificações dos parâmetros para armazenagem);

26.22.2 Especificação do tempo de armazenagem das informações; 26.22.3 Transferência automática/manual das informações armazenadas

(arquivos) para mídia removível; 26.22.4 Interrupção da armazenagem das informações por agendamento e por

demanda; 26.22.5 Capacidade de importar e exportar dados, esquemas e permissões para

padrão compatível com SQL ISO/ANSI 92 em padrões de software livre; 26.22.6 O SGE deve permitir a recuperação seletiva de um ou vários registros

armazenados; 26.22.7 Documentação Técnica: 26.22.8 A documentação do SGE deve ser disponibilizada em meio eletrônico

(minimamente CD ou DVD), fazendo uso preferencialmente de HTML e ser acessada facilmente pelos operadores habilitados; Deve ser possível inserir a documentação eletrônica dos elementos de rede para que seja facilmente acessada pelos operadores habilitados;

26.22.9 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de documentação técnica com nível de detalhes adequado à aplicação do produto, incluindo informações que permitam a implementação de alterações particularizadas no futuro, quando cabível;

26.22.10 A documentação deve ser em língua portuguesa do Brasil; 26.22.11 A PRODAM estará autorizada a reproduzir a documentação fornecida

para seu próprio uso, ou por equipe / empresa designados pela PRODAM;

27. ANTENAS E SISTEMAS IRRADIANTES

27.1 Características Operacionais e Técnicas 27.2 Todas as antenas deverão possuir certificação junto a ANATEL; 27.3 As antenas e o sistema irradiante deverão ser fornecidos com todos os

materiais necessários à montagem, instalação física, ativação, integração, suporte de fixação, e configuração de tal forma que dê suporte perfeito ao funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes cotados;

27.4 Todas as antenas deverão ser compatíveis com os: rádios digitais, plano de freqüência, distância do enlace, alcance e diâmetro definidos no Anexo IV – Estudo de Viabilidade Técnica, do enlace rádio;

27.5 Polarização simples ou dupla definida no Estudo de Viabilidade do enlace rádio;

27.6 Perda de retorno máxima de 26dB

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27.7 Discriminação de polarização cruzada (XPD) maior que 30dB 27.8 Relação Frente-Costa maior que 60dB 27.9 Alto desempenho 27.10 As antenas deverão ter proteção por meio de radome ou shield; Esta definição

será objeto do Anexo IV – Estudo de Viabilidade Técnica; 27.11 A definição das demais características das antenas, além da faixa de operação

e do diâmetro será objeto do Anexo IV – Estudo de Viabilidade Técnica;

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ANEXO III – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

28. INSTALAÇÃO 28.1 A CONTRATADA, além do fornecimento dos equipamentos e materiais

necessários à montagem e sua instalação física, deverá fornecer os serviços constantes deste anexo, de tal forma a garantir o perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes cotados, conforme especificado Anexo I – Especificações Técnicas;

28.2 Nos preços já deverão estar computados os impostos, frete, seguro, material, taxas e demais despesas que, direta ou indiretamente tenham relação com a instalação;

28.3 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total conectividade entre seus hardware e software;

28.4 Toda a configuração e compatibilidade dos equipamentos são de responsabilidade da CONTRATADA;

28.5 Fica a critério da CONTRATANTE definir o horário de instalação e configuração dos equipamentos, podendo este procedimento ser executado em feriados ou finais de semana desde que estes não impactem no tempo necessário para implementação do cronograma, e que não concorra para majorar os valores devidos pela PRODAM;

28.6 O Sistema de Gerência de que trata o Anexo I será instalado na Sede da PRODAM, sito à AV; Francisco Matarazzo, 1500- Água Branca - SP

28.7 Os Enlaces de Rádio deverão ser instalados nos endereços indicados nas respectivas Ordens de Compras emitidas pela PRODAM;

29. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

2.1 O período de garantia de equipamentos e serviços deverá atender o período mínimo de 60 (sessenta) meses; O período de garantia tem seu início quando da Homologação pela PRODAM;

29.1 A CONTRATADA deve garantir que os equipamentos fornecidos serão apropriados para suportar, nos locais onde serão instalados, as condições climáticas constantes das especificações técnicas, simultaneamente e sem prejuízo das características técnicas estabelecidas no Edital;

29.2 A CONTRATADA deve garantir a qualidade e o funcionamento dos equipamentos, e de cada uma de suas partes componentes do sistema, separadamente, de acordo com as características descritas no Termo de referência, ressalvadas os casos de manutenção inadequada ou operação incorreta por parte da CONTRATANTE;

29.3 A CONTRATADA deverá estar apta a atender chamados encaminhados pela CONTRATANTE ao Centro de Atendimento da CONTRATADA, durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, para solução de problemas decorrentes de defeitos e falhas nos produtos, Sistema de Gerência ou Equipamento/software, ou seja, incluídos os problemas decorrentes do fato do produto não realizar uma funcionalidade especificada ou esperada;

29.4 O número de chamados estabelecidos no item 2;4 não deve possuir limitação nem restrição durante a vigência da ata;

29.5 Os atendimentos deverão o estabelecido na Classificação de Eventos / Grau de Serviço Desejado, descritos nas Tabela 19 e Tabela 20, respectivamente;

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29.6 Caso a CONTRATADA não consiga resolver o problema através de assistência remota, a CONTRATADA deverá realizar uma ação “On-Site” de manutenção preventiva ou corretiva para sanar o problema e restabelecer o funcionamento normal do sistema; A CONTRATADA, neste caso, deve prover suporte no local (“On-site”) e se responsabilizará pelas despesas de deslocamento do especialista;

29.7 Manutenção de Hardware: 29.8 As unidades que apresentarem defeitos durante o período de garantia deverão

ser encaminhadas por meio do CM (Centro de Manutenção), à CONTRATADA para recuperação;

29.9 A troca de qualquer unidade defeituosa deverá ser realizada em conformidade com os prazos estabelecidos na Tabela 19 e Tabela 20; A unidade defeituosa deverá ser encaminhada para Reparo junto à CONTRATADA em um prazo de até 30 (trinta) dias após a entrega da unidade defeituosa (este prazo se inicia a partir do recebimento da unidade pela CONTRATADA); Caso a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA deverá substituí-la imediatamente por outra, igual ou superior, de modo a manter o prazo acima definido;

29.10 Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo menos, as seguintes informações:

29.10.1 Código da unidade; 29.10.2 Número de série; 29.10.3 Falha informada; 29.10.4 Falha constatada; 29.10.5 Ação para retirada da falha; 29.10.6 Componentes substituídos/ajustes realizados; 29.10.7 Número de série da unidade substituta (no caso de substituição da

unidade enviada); 29.10.8 Razão da substituição da unidade; 29.10.9 Fornecedor deve informar a Falha Constatada, assim como propor

sugestões para correção destas; 29.10.10 A CONTRATADA deve informar a falha constatada, assim como propor

sugestões para correção destas quando cabível; 29.10.11 Caso não haja atendimento ao prazo de 30 (trinta) dias corridos para a

entrega das unidades reparadas e/ou substitutas, o período de garantia para estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo tempo do atraso ocorrido;

29.10.12 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade reparada ou substituta, sempre que constatar: dano em qualquer de suas partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes para verificação de funcionamento; O tempo em dias corridos, contado entre a comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito de penalização;

29.10.13 Caso, durante o período de garantia, o MTBF (Mean Time Between Failures ou Tempo Médio Entre Falhas) da(s) unidade(s)/equipamento(s) não atinja o valor definido em ata, independente de qualquer outra ação a ser tomada pela CONTRATADA, este deverá fornecer tanta(s) unidade(s)/equipamento(s) quanto forem necessárias para restabelecer o MTBF contratado, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE;

29.10.14 A CONTRATADA deve enviar relatórios trimestrais confrontando o MTBF calculado com o real;

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29.10.15 A CONTRATADA deve substituir qualquer unidade que apresente defeito na ativação dentro de um prazo de 48 (quarenta e oito) horas;

29.10.16 Manutenção de Software 29.10.17 A CONTRATADA deve disponibilizar, sem ônus, a atualização de

novas versões do(s) software(s) e firmware(s) fornecido(s), ou de parte(s) dele(s), decorrentes da evolução funcional ou correções do(s) anteriormente fornecido(s);

29.10.18 Cabe à CONTRATADA informar por meio dos mecanismos de comunicações estabelecidos no edital, quando da disponibilidade de novas versões e atualizações, assim como quanto aos respectivos procedimentos de instalação; Por nova versão entende-se produto que, mesmo sendo comercializado com novo nome, número de versão ou marca, retenha as funcionalidades exigidas na presente especificação técnica;

29.10.19 A CONTRATANTE reserva-se o direito de aceitar ou não atualizações no software, firmware ou parte deles, as quais impliquem em ônus;No caso da atualização ser do interesse da CONTRATADA ou estar sendo realizada para corrigir falha apresentada, a mesma deve se responsabilizar pelos custos envolvidos inclusive eventuais trocas de hardware;

29.10.20 A CONTRATADA deve garantir que uma nova versão do software ou firmware contenha todas as funções das versões anteriores e que a introdução desta não prejudique a interoperabilidade da mesma na rede;

29.10.21 A CONTRATADA deve garantir a independência entre a correção de defeitos (patches) e a geração de novas versões do software ou firmware, a menos que não acarrete ônus adicional à CONTRATANTE;

29.10.22 A CONTRATADA deverá garantir o correto funcionamento de todo software instalado (gerência e equipamento) durante um período mínimo de 05 (cinco) anos, a contar da data da Homologação, conforme disposto no Item 9, do presente Termo de Referência;

29.10.23 O prazo estimado e acordado para o atendimento de retorno das unidades reparadas mencionadas no item 2;9;6, constitui-se em referência máxima para o estabelecimento desta cláusula; Deverá ser considerado o prazo que vier a ser informado para o tempo médio de reparo (MTTR), para efeito de contratação, sendo este desejável o menor possível;

29.10.24 Durante todo o período de garantia, a CONTRATADA obriga-se a substituir, recuperar e/ou modificar os softwares e firmwares instalados, sem ônus de qualquer natureza à CONTRATANTE, nos casos comprovados de mau funcionamento, de modo a ajustá-los aos resultados que atendam às especificações técnicas solicitadas para o equipamento quanto para a parte de gerência;

30. TREINAMENTO 30.1 O Treinamento deverá contemplar carga horária máxima de 40 (quarenta)

horas de duração, a ser ministrado em turmas de, no máximo, 6 (seis) alunos e realizado em de São Paulo-SP, em instalações fornecidas pela CONTRATADA, em horário comercial, com carga horária diária a ser definida pela PRODAM; As

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atividades do treinamento serão desenvolvidas com no máximo 02 (dois) participantes por equipamento/computador

30.2 O Treinamento deverá ser reflexo do objeto especificado neste Termo de Referência, ou seja, deverão ser ministrados cursos relativos aos equipamentos de radiocomunicação, à plataforma de gerência e aos serviços de manutenção, suporte e fornecimento de sobressalentes, efetivamente contratados;

30.3 O Treinamento deverá ser elaborado considerando a realização cursos, com no mínimo os conteúdos abaixo:

30.3.1 Conceitos básicos sobre comunicações digitais; 30.3.2 Conceito e projetos de enlaces micro-ondas; 30.3.3 Operação e Manutenção dos equipamentos; 30.3.4 Monitoração dos equipamentos e utilização de software de

gerenciamento; 30.3.5 Interpretação de alarmes; 30.3.6 Instalação, inspeção, operação e manutenção de 2º nível (troca de

placas e/ou módulos e análise de diagramas); 30.3.7 Utilização de instrumentos de testes; 30.3.8 Testes e ajustes ao nível de sistema; 30.3.9 Configuração e funcionamento dos equipamentos; 30.3.10 Todos os custos relativos à viagem, como passagens aéreas, estadia,

alimentação e deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA;

30.3.11 Toda a documentação didática necessária aos cursos de treinamento deverá ser provida em língua portuguesa pela CONTRATADA, impressos e em mídia magnética;

30.3.12 Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, a CONTRATADA deverá providenciar todo material necessário para ministrar o treinamento, tanto na parte teórica quanto na prática de cada curso do treinamento;

30.3.13 Após a assinatura da ata a CONTRATADA deverá apresentar um Plano de Treinamento, com a indicação dos cursos com os respectivos sumários, carga horária e informações de prérequisitos para aprovação da CONTRATANTE;

30.3.14 O cronograma para realização dos cursos será definido pela CONTRATANTE em conjunto com a CONTRADADA, após a assinatura da ata;

30.3.15 Os tipos de cursos especificados nesse item deverão, em princípio, ser realizados em etapas distintas, sem superposição de datas, de maneira a permitir a participação de uma mesma pessoa em mais de um desses cursos;

30.3.16 A CONTRATADA deverá fornecer certificado individual de conclusão com aproveitamento do curso;

30.4 Produtos Esperados: 30.4.1 Aulas presenciais teóricas e práticas; 30.4.2 Material didático contratado e aprovado pela PRODAM; 30.4.3 Referências para estudos e pesquisas complementares; 30.4.4 Orientações técnicas para a instalação, operacionalização e tratamento

de defeitos das estações e respectivos enlaces;

31. OPERAÇÃO INICIAL

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31.1 O Serviço de Operação Inicial terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias, a contar de 15 (quinze) dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que seu encerramento ficará condicionado à aprovação por parte da CONTRATANTE;

31.2 31.3 A CONTRATADA deverá operar, monitorar e executar a manutenção,

preventiva e corretiva em todo objeto homologado, incluindo desde monitoração ininterrupta, a qual deve ser realizada em regime 5x8, ou seja 5 (cinco) dias por semana e 8 (oito) horas por dia, através da gerência da rede até a realização de qualquer intervenção necessária, seja para recuperação de serviço ou reparação de falhas, tanto nos equipamentos e software como nos sistemas de gerência e administração, sempre com supervisão e aprovação prévia da CONTRATANTE;

31.4 Será de responsabilidade da CONTRATADA acionar todo e qualquer nível de suporte necessário para a realização deste serviço, seja de seu próprio corpo técnico ou de algum fornecedor de sua solução, de tal forma a preservar o nível de disponibilidade “D” do sistema indicado na Tabela 21 - Nível de Disponibilidade; O não atendimento à disponibilidade lá estabelecida sujeita a CONTRATADA às sanções previstas na Tabela 18 – Sanções

31.5 Administrativas, Níveis de Operação Inicial; 31.6 Todas as despesas necessárias ao deslocamento de pessoal para a execução

desse serviço será de responsabilidade da CONTRATADA; 31.7 Todo instrumental necessário às intervenções de manutenção para solução de

problemas, serão de responsabilidade da CONTRATADA; 31.8 Os eventos serão classificados conforme descrito na Tabela 19, sendo sua

criticidade definida pela CONTRATANTE na ocasião da identificação do evento pela CONTRATADA e seu reporte para a CONTRATANTE;

(A) EMERGENCIAL

Criticidade emergencial onde são consideradas todas as falhas cujas conseqüências provoquem paralisação do serviço, o tráfego, a tarifação ou recursos de manutenção, incluindo a gerência de elemento, e que exigem ação corretiva imediata, a qualquer hora do dia, ou dia da semana;

Ex: Falha no radio enlace que acarrete interrupção total ou parcial de tráfego, falha da gerência de elemento, ou sistemas de suporte à operação (energia AC/DC, torres, antenas);

(B) ALTA PRIORIDADE

São situações que exigem atenção imediata em função de causar degradação severa no serviço; Tais situações, em sua maioria, classificam-se como sendo de criticidade alta;

Ex: Radio enlaces submetidos a situações repetidas de propagação com desvanecimento, alarmes contínuos de perda de sincronismo momentâneo ou queda de potencia nos níveis de transmissão dos radio enlaces, perda de redundância ou situação de funcionamento parcial tanto dos radio enlaces quanto dos sistemas de suporte à operação;

(C)MÉDIA PRIORIDADE

Situações que não prejudicam significativamente o funcionamento dos sistemas / serviços; São perturbações que afetam uma área específica de determinada funcionalidade, cuja degradação embora tolerada pelo sistema como um todo constitui-se em anormalidade e mal funcionamento;

Ex: Alarmes reconhecidos pela supervisão e gerência sem indicativo claro da causa, falha no reconhecimento completo dos acessos e comandos não críticos dos sistemas, incluindo o sistema de gerência;

(D) CONSULTA

Situações que não constituem falha e problemas secundários, com efeito menor na funcionalidade do sistema de radio enlace e gerência de elemento; Ex: Ambigüidade na interpretação da documentação, do projeto e outros

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questionamentos relativos aos procedimentos operacionais;

Tabela 19 - Classificação de Eventos

Nível SEVERIDADE

TEMPO DE ATENDIMENT O DO TÉCNICO

TEMPO PARA RESPOSTA

DE DIAGNÓSTIC O

TEMPO PARA RESTABELECIMENTO DO SISTEMA

TEMPO PARA SOLUÇÃO DEFINITIVA DO PROBLEM

A

EMERGENCIAL

Até 10 minutos

Até 20 minutos Até 04 horas Até 5 dias corridos

ALTA PRIORIDADE

Até 10 minutos

Até 20 minutos Até 08 horas Até 15 dias corridos

MEDIA PRIORIDADE

Até 10 minutos

Até 01 hora Até 24 horas Até 30 dias corridos

CONSULTA

Até 10 minutos

2 dias

Tabela 20 - Níveis de Atendimento

Tipos de Atendimento Nível de Disponibilidade dos Radio enlaces “D”

Radio enlaces para atendimento exclusivo Corporativo/Governo/ Rádio

Bases 99,40%

Radio enlaces para atendimento híbrido (demais clientes)

98,80%

Tabela 21 - Nível de Disponibilidade 31.9 Os Níveis de Serviço esperados encontram-se na Tabela 20; Cabem as

seguintes observações: 31.9.1 A classificação da severidade do evento será determinada a critério da

CONTRATANTE, pela sua necessidade, respeitando-se o descrito na Tabela 19;

31.9.2 Todos os tempos especificados na Tabela 20 acima são exclusivos e conseqüentes;

31.9.3 Exemplo: Para uma situação de GRAU A: TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO SISTEMA = TEMPO DE ATENDIMENTO DO TÉCNICO + TEMPO PARA RESPOSTA DE DIAGNÓSTICO + TEMPO PARA RESTABELECIMENTO DO SISTEMA = 270 MINUTOS;

31.9.4 Decorrido tais prazos, sem o atendimento devido, ficará a CONTRATADA sujeita a multa, devida ao CONTRATANTE, de acordo com o estabelecido na Tabela 18 – Sanções;

31.9.5 O serviço de Operação Inicial inclui, no mínimo, as seguintes atividades: 31.9.6 Execução de atividades operacionais utilizando os procedimentos

recomendados pelo fornecedor dos equipamentos para cada rotina; 31.9.7 Execução de atividades de manutenção corretiva utilizando os

procedimentos recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e plataforma de gerência, que permitam maior eficiência e eficácia na solução de falhas;

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31.9.8 Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de testes, análises e medidas, utilizando os procedimentos recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e plataforma de gerência, que assegurem mínima interferência na operação e máxima disponibilidade dos produtos;

31.9.9 Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos procedimentos padrão recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e plataforma de gerência, caso seja necessário intervenções diferenciadas;

31.9.10 Elaboração de relatórios de atividades detalhando os procedimentos realizados e eventuais ajustes, se executados;

31.9.11 A qualidade do serviço de Operação Inicial será avaliada pela equipe CONTRATANTE segundo processos e análise dos indicadores de desempenho operacional e disponibilidade dos equipamentos; A aceitação ou não do Serviço de Operação Inicial está condicionada aos resultados obtidos nos indicadores de desempenho;

31.9.12 Os serviços de Operação Inicial devem ser organizados segundos as recomendações da Information Technology Infrastructure Library, versão 3; Devem ser implementados pelo fornecedor os processos ITILv3 referentes a:

• Service Transition

• Service Asset and Configuration Management

• Service Validation and Testing

• Release and Deployment Management

• Change Management

• Knowledge Management

• Project Management (Transition Planning and Support)

• Service Operation

• Event Management

• Incident Management

• Problem Management

• Request Fulfillment

• Access Management

• IT Operations Management

• Continual Service Improvement

• Service Level Management

• Service Measurement and Reporting 31.10 Na Operação Inicial os seguintes documentos devem ser produzidos:

31.10.1 Documento de Procedimentos de operação e manutenção, possibilitando que a CONTRATANTE assuma as atividades com sua própria equipe no menor tempo possível;

31.10.2 Relatório mensal contendo informações sobre as atividades executadas e os índices de desempenho;

31.10.3 Relatório ao final do período de Operação Inicial contendo informações sobre atividades executadas e recomendações sobre como executar as atividades de operação e manutenção com efetividade e eficácia;

31.11 O serviço de Operação Inicial deverá ser avaliado quanto ao seu desempenho por meio da avaliação das métricas expostas na Tabela 22; Quanto a essas métricas deve ser observado o que se segue:

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31.11.1 Os tempos e prazos para avaliação das métricas de eventos, incidentes, solicitações de serviço e de acesso são as definidas na Tabela 20 segundo os critérios da Tabela 19;

31.11.2 Os relatórios de nível de serviço a serem elaborados são os necessários para demonstrar o atendimento aos acordos de serviço estabelecidos na Tabela 21;

31.11.3 A avaliação das métricas será feita mensalmente, e seu descumprimento implicará nas sanções contratuais cabíveis; Excepcionalmente, para o primeiro mês de operação inicial, da primeira adesão da Ata, com o intuito de permitir a implantação dos processos, não caberá a aplicação de sanções;

Processo Métrica Meta

Configuration

Management % de equipamentos presentes na base de

configuração 99%

Change Management % mudanças aceitas e realizadas no prazo 95%

Event Management % de eventos atendidos dentro do prazo 95%

Incident Management % de eventos normalizados dentro do prazo 95%

Problem Management % de problemas corrigidos dentro do prazo 95%

Request Fulfilment % de requisições atendidas no prazo 95%

Access Management % de requisições atendidas no prazo 95%

Service Level

Measurement % dos relatórios de medida de nível de

serviço elaborados 100 %

Tabela 22 - Nível de Desempenho de Operação Inicial 31.12 Substituição e Reparo de Hardware: 31.13 As unidades que apresentarem defeitos, durante o Período do Serviço de

Operação inicial, deverão ser encaminhadas para a CONTRATADA para recuperação, sendo que as despesas de transportes deverão ser de responsabilidade da CONTRATADA;

31.14 Deve ser realizada através de troca de unidades, ou do reparo destas pela 31.15 CONTRATADA, em até 4 (quatro) horas após a entrega da unidade defeituosa

na CONTRATADA; Este prazo se inicia a partir da substituição em campo e termina na data da efetiva devolução à CONTRATANTE; Caso a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA deve substituí-la imediatamente por outra, igual ou equivalente, de modo a manter o prazo acima definido; Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo menos, as seguintes informações:

31.15.1 Código da unidade; 31.15.2 Número de série; 31.15.3 Falha informada; 31.15.4 Falha constatada; 31.15.5 Ação para retirada da falha; 31.15.6 Componentes substituídos/ajustes realizados; 31.15.7 Número de série da unidade substituída (no caso de substituição da

unidade enviada); 31.15.8 Razão da substituição da unidade;

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31.15.9 Fornecedor deve informar a falha constatada, assim como propor sugestões para correção destas;

31.15.10 Caso não haja atendimento ao prazo de 4 (quatro) horas corridas para a entrega das unidades reparadas e/ou substituídas, o Período do Serviço de Operação Inicial para estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo tempo do atraso ocorrido;

31.15.11 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade reparada ou substituída, sempre que constatar dano em qualquer de suas partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes para verificação de funcionamento; O tempo em dias corridos, contado entre a comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito de penalização;

31.15.12 A substituição de equipamentos defeituosos deverá ocorrer em até 04 (quatro) horas;

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ANEXO IV – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

32. RELATÓRIO COMPUTACIONAL 32.1 Deverá ser realizado um estudo preliminar com objetivo de levantar uma

estimativa de viabilidade técnica para o estabelecimento da interligação de uma Radio Base/Cliente a Estação Coletora/Rádio Base, por meio de radio enlaces previamente calculados e também com suas respectivas localizações pré definidas; Esses estudos devem ser efetuados por meio de uma ferramenta computacional de predição que tenha pelo menos as seguintes funcionalidades:

32.2 Facilidades de importação e exportação de dados em formatos de tabelas em pelo menos um dos seguintes padrões (txt, ;xls, RadioMobile, GoogleEarth, GPS_TrackMaker);

32.3 Tratar informações de localização das estações rádio; equipamentos das estações; modelos, azimutes e alturas das antenas; potências de transmissão, sensibilidade do receptor e níveis de recepção, frequências dos canais, listas de canais vizinhos, distância do radioenlace, coordenadas geográficas, altitude, comprimento do cabo coaxial/STP/FO, características das antenas e do sistema irradiante;

32.4 Permitir a importação automática de arquivos de dados geográficos (altimetria, morfologia, vetores, imagens de satélite, fotografias aéreas) disponíveis em sistemas padrões de mercado;

32.5 Deverá dispor de ferramentas que facilitem a criação de objetos padronizados, cada um com parâmetros rádio específicos (ganhos, perdas, figura de ruído); Os objetos são usados na configuração de qualquer equipamento; Exemplos: estações rádio, amplificadores, alimentadores (feeders) e cabos;

32.6 Deverá permitir integração a bancos de dados relacionais SQL;

33. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO 33.1 A vistoria em campo ou site survey tem por objetivo definir o correto

dimensionamento da infraestrutura, de forma a assegurar a correta especificação e configuração dos equipamentos; O trabalho técnico de identificação e dimensionamento da infraestrutura, a cargo da CONTRATADA, deverá contemplar:

33.1.1 Identificação dos pontos físicos e sua localização geográfica, pertencentes ao poder público, tecnicamente apropriados para instalação e configuração das estações rádio e a totalidade de seus componentes, fazendo uso de coordenadas geográficas (Latitude e Longitude) e também se utilizando de equipamento GPS (Global Positioning System) com erro tolerável de até 10 (dez) metros, especificando estrutura existente que possa ser aproveitada para a instalação dos equipamentos;

33.1.2 Sugestão de pelo menos três (3) possíveis locais de instalação que sejam adequados para implantação de estação rádio, designando a melhor opção dentre os locais indicados, bem como efetuar consulta prévia no COMAR, relativa aos locais de instalação sugeridos;

33.1.3 Material fotográfico que permita indicar com clareza os possíveis locais de instalação;

33.1.4 Identificar o proprietário da área, dando preferência aos imóveis públicos; A ordem de preferência deverá ser: Administração Municipal

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descentralizada, Segurança Pública, Centros de Saúde, Escolas municipais e Particulares;

33.1.5 Registro da altura do ponto adequado para instalação de antenas em relação à torre ou poste previstos no estudo preliminar;

33.1.6 Levantar disponibilidade de espaço no local para instalação da torre ou poste, e respectivos tirantes quando se aplicar, que atenda a especificação elaborada no estudo preliminar;

33.1.7 Espaço adequado nos bastidores de instalação de equipamentos; 33.1.8 Reserva de pontos de conexão elétrica nos distribuidores de CA e/ou

CC; 33.1.9 Levantar especificidades necessárias à instalação e configuração dos

equipamentos componentes do radio enlaces e/ou ERBs; 33.1.10 Análise do espectro eletromagnético (linha de visada), atestando sua

qualidade mínima aceitável, considerando a margem de obstrução da zona de Fresnel para a solução dos rádios definidos no estudo preliminar, em cada ponto onde será instalada uma estação rádio;

33.1.11 Plano de frequência com definição da melhor canalização a ser utilizada, para que se obtenha a máxima relação entre eficiência, disponibilidade e taxa de transmissão/recepção desejados;

33.1.12 O plano de frequências deverá contemplar comparativo entre as informações obtidas junto ao banco de dados da ANATEL que contém as informações relativas às estações cadastradas na localidade em estudo, e os resultados efetivamente obtidos em campo;

33.1.13 Identificação dos melhores canais para que se obtenha a máxima relação entre eficiência, disponibilidade, interferência e taxa de transmissão/recepção;

33.1.14 Mapeamento do plano de frequências; 33.1.15 Medição de ruídos nas localidades tecnicamente apropriadas definidas

no estudo preliminar; 33.1.16 As variáveis e os agentes externos, identificados durante os

procedimentos, que ameacem a viabilidade técnica da implementação ou a boa utilização da Infra-estrutura de comunicação;

33.1.17 Nota conclusiva dos procedimentos técnicos realizados na área indicada pela CONTRATANTE, explicitando o estado de viabilidade técnica para implantação da infraestrutura de comunicação, a partir dos itens registrados neste certame;

33.1.18 A elaboração de toda a documentação que contenha os dados necessários para o preenchimento das planilhas solicitadas pela ANATEL no procedimento de cadastramento e licenciamento de estações, e autorização de uso das radio frequências que serão utilizadas nos rádio enlaces, incluindo as informações referentes aos sistemas irradiantes e de infraestrutura; Os modelos de formulários e acessos necessários para estes procedimentos deverão ser obtidos junto à ANATEL no endereço eletrônico www;anatel;gov;br;

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34. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO 34.1 Planejamento da Instalação:

34.1.1 O relatório de prospecção, o qual faz parte do planejamento da instalação, deverá conter ainda fotos da(s) localidade(s) da(s) estação(ões) que compõem os enlaces da rota;

34.1.2 É responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e execução do planejamento de instalação que deverá ser efetuada por meio de ferramenta computacional (versão mais recente) de desenvolvimento, execução, e avaliação de projeto, devendo sua estrutura conter, pelo menos, os seguintes itens:

34.1.3 Capa: Deverá conter o nome do(s) município(s) suportado(s) pelo radio enlace, as coordenadas geográficas, a denominação e o endereço das estações inclusive das repetidoras, juntamente com um mapa que indique as localidades das instalações;

34.1.4 Instruções de Engenharia: Deverá conter breve descrição dos equipamentos e sistema irradiante que serão instalados bem como descrição de adequação de infraestrutura necessária para instalação dos equipamentos e sistema irradiante;

34.1.5 Relatório de vistoria em campo (site survey): esse relatório deverá ser a primeira fase do planejamento de instalação a ser concluído; A PRODAM somente aprovará a continuação do planejamento de instalação após receber o relatório de vistoria em campo, que será realizado para subsidiar o planejamento de instalação, de modo que garanta:

34.1.6 Local adequado para construção da estação, quando for o caso; 34.1.7 3;1;2;3;1;1 A CONTRATADA deverá apresentar sugestão de até três (3)

possíveis locais que sejam adequados para implantação de estação, e quando for o caso de repetidoras de enlace rádio;

34.1.8 Espaço adequado no bastidor de instalação de equipamentos; 34.1.9 Reserva de pontos de alimentação elétrica nos distribuidores de AC ou

DC; 34.1.10 Levantar especificidades necessárias à instalação dos equipamentos

componentes do radio enlace; 34.1.11 Perfil geográfico do radio enlace; 34.1.12 Linhas de visada; 34.1.13 Levantamento de necessidade de repetição para o enlace; 34.1.14 Cálculo do Enlace: 34.1.15 O cálculo do enlace deverá obedecer as premissas da recomendação

ITU R P;530 para a faixa de SHF; 34.1.16 Os cálculos deverão partir da premissa que cada enlace deverá atingir

no mínimo 300Mbps full-duplex de taxa útil e disponibilidade de 99,99% ao ano;

34.1.17 A designação das faixas de frequências de operação dos enlaces, bem como a largura de faixa dos canais utilizados não serão estabelecidos pela PRODAM, ficando a cargo da CONTRATADA utilizar a faixa de freqüência mais conveniente no intervalo 7,5 – 23 Ghz para atender as premissas do enlace, e de acordo com o plano de ocupação e

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disponibilidade de canalização obtida junto a pesquisa no sistema da ANATEL, em conformidade com a regulamentação vigente;

34.1.18 Deverão estar discriminados todos os parâmetros admitidos para cálculo do enlace como perdas inerentes ao sistema, perdas por interferências co-canal, canal adjacente e intermodulação, ganho e ângulo das antenas, elevação do terreno, potência de limiar dos receptores, potência de emissão dos transmissores;

34.1.19 Formulários da ANATEL: 34.1.20 A elaboração e o preenchimento dos formulários, consoante ao disposto

no item 2;1;17 deste Anexo IV, integrante do processo que formaliza a ocupação e uso das radio frequências junto à ANATEL, será de responsabilidade da CONTRATADA;

34.1.21 Todo o procedimento de auto cadastramento será efetuado pela PRODAM;

34.1.22 Atualização de Dados: A CONTRATADA deverá atualizar, na ferramenta computacional de propriedade da TELEBRÀS, até a entrega definitiva do radio enlace, todos os dados do planejamento da instalação;

34.1.23 DCN: O planejamento de instalação conterá descrição referente à interconexão dos equipamentos envolvidos no enlace rádio com a DCN de suporte à gerência de elemento de rede;

34.2 Materiais de Instalação:

34.2.1 O planejamento de instalação conterá planilha com a listagem de todos os materiais a serem utilizados na instalação do enlace rádio, onde conste minimamente: tipos, quantidades e amperagem dos disjuntores, tipos e metragem dos cabos de alimentação com respectivas quantidades, tipos e metragem dos cabos de RF e FI/STP/FO com respectivas quantidades, tipos e quantidades de conectores diversos, tipos e quantidades de kits diversos de instalação, tipos e quantidades de DID, DIO, tipos e quantidades de conectores e miscelâneos diversos utilizados nas instalações das antenas, placas de aterramento; Todo o fornecimento dos materiais citados é de responsabilidade da CONTRATADA;

34.3 Lista de Equipamentos: O planejamento de instalação conterá planilha com a

listagem de todos os equipamentos que serão instalados para provimento do enlace rádio, onde deverá constar ao menos o nome do equipamento, modelo, quantidade, código de fabricante e número de série;

34.4 Inventário: O planejamento de instalação conterá planilha com as descrições de inventário dos equipamentos envolvidos no enlace de rádio, onde conste minimamente o código do equipamento, número de série, identificação do enlace rádio, número da ata; Dessa forma, torna-se possível efetuar seus cadastros na respectiva gerência de configuração de elemento de rede;

34.5 Especificações Técnicas: O planejamento de instalação conterá planilha elucidativa com as especificações técnicas de todos equipamentos utilizados para o estabelecimento do enlace; Conterá minimamente as informações seguintes: Dimensões (IDU, ODU, Acopladores de RF), Frequências utilizadas para o enlace, peso de cada um dos componentes (IDU, ODU, Acopladores de RF), consumo de cada um dos componentes (IDU, ODU, Acopladores de RF);

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34.6 Localização do Equipamento: O planejamento de instalação conterá desenho da projeção da instalação dos equipamentos nos respectivos bastidores e também no interior da sala de equipamentos, correspondente ao enlace rádio; Conterá ainda as referências e identificações utilizadas, bem como foto comprobatória da instalação efetuada;

34.7 O planejamento de instalação conterá desenho da projeção do esteiramento instalado até o bastidor de TX, bem como as disposições de sua utilização, correspondente ao enlace rádio; Conterá ainda as referências e identificações utilizadas no referido esteiramento;

34.8 Plano de Face do bastidor de TX: O planejamento de instalação conterá desenho indicativo do plano de face do bastidor do equipamento, bem como as disposições / instalações destes no referido bastidor, correspondente ao enlace rádio; Conterá ainda as referências e identificações utilizadas nos referidos equipamentos tendo anexa foto comprobatória da instalação efetuada;

34.9 Plano de Face do QDF/PDU: O planejamento de instalação conterá desenho indicativo do plano de face do QDF/PDU referente às conexões para energização dos equipamentos envolvidos no estabelecimento do enlace rádio; Conterá ainda as referências e identificações utilizadas nas referidas conexões de energia tendo anexa foto comprobatória das conexões efetuadas;

34.10 Plano de Face do DID: O planejamento de instalação conterá desenho indicativo do plano de face de DID referente às interconexões físicas dos equipamentos envolvidos no estabelecimento do enlace rádio; Deverá conter ainda as referências e identificações utilizadas nas conexões estabelecidas tendo anexa foto comprobatória das conexões efetuadas;

34.11 Sistema Irradiante: O planejamento de instalação deverá conter desenho indicativo das instalações dos sistemas irradiantes, e seus respectivos acessórios, relacionados ao enlace rádio; Deverá conter ainda pelo menos, informações relacionadas à altura, direção, azimute, inclinação tendo anexa foto comprobatória das conexões efetuadas;

34.12 Aterramento: O planejamento de instalação conterá desenho com as indicações dos pontos de conexão do aterramento dos equipamentos com as estruturas de aterramento da estação; Constará ainda do projeto os tipos de acessórios utilizados para a execução do aterramento, bem como os resultados das medidas efetuadas indicativas da perfeita proteção aos equipamentos instalados;

34.13 Cronograma de execução: O planejamento de instalação conterá cronograma que indique o período (número de dias) para cada fase do projeto: planejamento, instalação, configuração, testes funcionais; Testes de aceitação e entrada em operação de todos os equipamentos de enlace rádio e respectivas gerências de elementos rádio;

34.14 Recursos: O planejamento de instalação conterá previsão de recursos, pessoas envolvidas, atividades a serem desenvolvidas pela CONTRATANTE e CONTRATADA; Deverá ser indicado um responsável técnico pelo projeto que representará o fornecedor;

34.15 Análise de Riscos: O planejamento de instalação conterá análise e indicação dos principais riscos e forma de mitigação;

ANEXO V – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO

Lote Item Descrição Quantidade Estimada

Preço Unitário (R$)

Preço Total (R$)

Listar todos os componentes,

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módulos licenças de software e serviços de cada item

1 1

Estações Rádio base (3 ou 4 setores) em 3,4 GHz

xx

1 2 Serviços de Instalação Estações Rádio base

xx

1 3 Estações Cliente 3,4 GHz

xx

1 4 Serviços de Instalação Estações Cliente

xx

2 1

Rádio digital 300 Mbps com frequência de operação de 18GHz à 23GHz

xx

2 2

Rádio digital 300 Mbps com frequência de operação de 8GHz à 11GHz

xx

2 3

Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18 GHz à 23GHz

xx

2 4

Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18 GHz à 23GHz

xx

2 5

Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8 GHz à 11GHz

xx

2 6

Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8 GHz à 11GHz

xx

2 7 Serviços e materiais de instalação de rádio enlace;

xx

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ANEXO VI – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIO ENLACES e ERBs

35. RADIO ENLACES e ERBs;

35.1 O Comissionamento dos radio enlaces será realizado pela equipe de Operação e Manutenção da PRODAM e consistirá na aceitação física do site e aceitação dos parâmetros lógicos do enlace de rádio; Deverá ser acompanhada pela equipe da CONTRATADA que possua domínio e conhecimento de todo o processo de instalação física da infraestrutura e do funcionamento dos equipamentos que foram instalados, devendo proceder ao reparo ou ajuste, de acordo com o estabelecido no edital, e de forma não concomitante ao andamento do processo de comissionamento;

35.2 Este processo visa garantir que as estações de cada lado do enlace serão devidamente inspecionadas no intuito de cumprir todos os requisitos de instalação listados no Estudo de Viabilidade Técnica;

35.3 A aceitação física do Site e aceitação lógica do enlace dar-se-ão com o preenchimento do Formulário de Termo de Aceitação Anexo à este Termo de Referência, Anexo VII – Termo de aceitação;

35.4 Caso a equipe de Operação e Manutenção comprove o não atendimento de algum dos itens do Estudo de Viabilidade Técnica e do Formulário de Comissionamento, a CONTRATADA será formalmente comunicada da sua inadimplência pela PRODAM ficando sujeita às penalidades descritas no Subitem 11 do Termo de Referência – Sanções Administrativas, até a completa solução do requisito técnico;

35.5 A CONTRATADA deverá utilizar todos os recursos necessários para eliminação da inadimplência citada no Relatório de Comissionamento, comunicando prontamente à PRODAM do seu sucesso;

35.6 A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os equipamentos necessários para aferição dos parâmetros lógicos do enlace, tais como analisador de espectro e gerador de tráfego

35.7 Após a comunicação da CONTRATADA, a PRODAM fará novamente a aceitação, emitindo um novo relatório de Comissionamento;

35.8 O relatório final emitido pela PRODAM, comprovando a eliminação dos problemas, será o único documento a ser utilizado para liberação das penalidades contratuais;

35.9 A inspeção nos equipamentos e softwares não implicarão na aceitação imediata, a qual está vinculada ao cumprimento por parte da CONTRATADA de todos os requisitos dos Testes de Comissionamento e Aceitação do radio enlace, constantes deste Termo de Referência;

ANEXO VII – TERMO DE ACEITAÇÃO

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36. Informação do Site

Fornecedor:

Nome do Site:

Endereço do Site:

Coordenadas Geográficas: Latitude:

Longitude:

Modelo do Rádio:

Número Serial do Rádio:

Obervações para acessar o Site:

Instalação da Antena

Modelo da Antena

Diâmetro da Antena(cm)

Altura de Instalação da Antena(m)

A antena está fixada com a devida segurança? Sim Não

A antena está aterrada ? Sim Não

O suporte Lateral da Antena está instalado? Sim Não

O protetor da antena está instalado? Sim Não

O suporte da antena está com amplitude de movimento correta? Sim Não

IDU

Está montando no bastidor apropriadamente? Sim Não

Possui espaço suficiente entre os outros dispositivos para ventilação? Sim Não

Está devidamente aterrada no bastidor? Sim Não

Todos os cabos estão etiquetados? Sim Não

Os dispositivos de resfriamento estão funcionando? Sim Não

O Bastidor está devidamente seguro e fixado no piso? Sim Não

O Bastidor está aterrado? Sim Não

Fonte de Alimentação

A Fonte de Alimentação é do tipo DC +- 48Vcc? Sim Não

A IDU possui fonte redundante? Sim Não

Qual a Voltagem da Fonte? (Volts)

Está devidamente aterrada? Sim Não

O conector DC está conectado? Sim Não

Cabo de FI

Tipo do Cabo

Comprimento do Cabo(m)

Conectado Devidamente na IDU? Sim Não

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Conectado Devidamente na ODU? Sim Não

O Cabo está danificado nas curvas ou torções? Sim Não

O Cabo está aterrado? Sim Não

ODU

Tipo da ODU

A transição do Guia de Onda está devidamente orientada para a abertura do guia de Onda da ODU?

Sim

NNão

A polarização está igual nos dois lados? SSim NNão

Qual a polarização? H V

Os LEDs estão funcionando? SSim NNão

Enlace

Site A Nome

IDU “A” Modelo Número de série: Firmware:

ODU A1 Modelo Número de série: Firmware:

ODU A2 Modelo Número de série: Firmware:

ODU Combinador Modelo Número de série:

Modelo Fonte Alimentação IDU “A”

Site B Nome

IDU “B” Modelo Número de série: Firmware:

ODU B1 Modelo Número de série: Firmware:

ODU B2 Modelo Número de série: Firmware:

ODU Combinador Modelo Número de série:

Modelo Fonte Alimentação IDU “B”

Cabo FI IDU A para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU A para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

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Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Medidas

Configura 1+0 ção do Enlace +0

3+0

4+0

Distância IDU A e IDU B(Km)

Transmissor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control)

Sim Não

SITAR(ANATEL)

Receptor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control) Sim Não

Compatibilidade Eletromagnética

Aterramento do cabo FI a cada 20 metros Sim Não

Ferrites na entrada DC das IDUs Sim Não

Comissionamento Realizado Por: Nome: Data: Aprovação: Nome: Data: ANEXO VIII – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

37. Segurança da Informação

37.1 O presente anexo tem por objetivo listar os requisitos de segurança da informação, comum a todas as soluções, sistemas, programas de computador e equipamentos, onde aplicável, especificados no Anexo I – Especificações

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Técnicas, assim como condições necessárias para a prestação de serviços ao longo de toda a vigência da ata, incluindo sua garantia;

37.2 A prestação dos serviços, assim como as soluções propostas, devem estar em conformidade com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871; Adicionalmente, aplicam-se os seguintes:

37.2.1 Autenticação, autorização e accounting (AAA); 37.2.2 Todo o acesso ao equipamento deverá ser realizado mediante

autenticação; 37.2.3 Este mecanismo deverá permitir o cadastro de perfis individuais ou

associação de grupos pré-definidos para os usuários, com as permissões necessárias a suas atividades;

37.2.4 Deverá suportar acesso simultâneo de múltiplos usuários, conforme o caso, apenas um usuário poderá ficar com permissão de escrita em um dado momento;

37.2.5 Permitir que as contas de usuários locais sejam desabilitadas; 37.2.6 Deverá suportar métodos para autenticação remota; Deverão ser

suportados open source, pelo menos free RADIUS, TACACS, TACACS+, LDAP e/ou Kerberos;

37.2.7 Suportar autenticação em base local de usuários, e permitir o uso simultâneo de autenticação em base local e base remota;

37.2.8 Suportar configuração de ordem de autenticação; Por exemplo, primeiro a autenticação deverá ser realizada contra a base central de usuários; Se o usuário não for encontrado, a validação tentará ser realizada contra a base local de usuários antes de se negar ou validar o acesso;

37.2.9 Todo equipamento que armazenar as senhas localmente deverá fazê-lo de forma criptografada;

37.2.10 Não devem existir usuários com senha padrão; Cada senha deverá ser explicitamente criada antes de poder ser utilizada, caso isso não seja possível, deverá a CONTRATADA alterar todas as senhas padrão durante a instalação segundo vier a ser estabelecido pela PRODAM;

37.2.11 Os sistemas devem utilizar senhas de qualidade conforme definições da ISO/IEC 27002;

37.2.12 No caso de usuários locais, em caso de erros sucessivos de senha, a conta deverá ser bloqueada por um período de tempo pré-determinado;

37.2.13 A solução deverá permitir a definição de níveis de privilégios para os administradores e operadores;

37.2.14 As consoles de administração deverão forçar o logout do usuário após um tempo pré determinado sem atividade (idle timeout);

37.2.15 O nível padrão de privilégio deverá ser o menor possível para cada tipo de usuário, de acordo com suas atribuições (Ex; None, read-only);

37.2.16 Alterações nos níveis de privilégios de usuários que estejam on-line deverão se tornar válidas apenas após a re-autenticação dos usuários afetados;

37.2.17 Possibilitar a recuperação de acesso privilegiado por parte do administrador caso este perca o acesso por qualquer motivo; Deve requerer acesso físico ao equipamento para realização de tal procedimento;

37.2.18 É vedado acesso do tipo backdoor, sendo que a inviolabilidade de informações sigilosas será punida com a penalidade máxima do contrato e da lei 8666/93;

37.3 Gerenciamento

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37.3.1 A solução deverá prover canais seguros para gerenciamento, de forma a

garantir integridade e confidencialidade na comunicação entre cliente e servidor; Tal requisito deve ser atendido pelo menos para os protocolos utilizados para configuração, monitoramento, backup e restauração da configuração, sincronização de hora, logging, autenticação e roteamento; Por exemplo, o acesso via web deverá ser realizado através do protocolo HTTPS e o acesso cliente/servidor através de SSH;

37.3.2 Os equipamentos deverão possuir uma interface out-of-band exclusiva para gerenciamento;

37.3.3 Os equipamentos deverão implementar o protocolo SNMPv3; 37.3.4 O tráfego de gerenciamento deverá ter prioridade no processamento

ante outros tipos de tráfego, evitando problemas de comunicação durante momentos de pico de consumo de seus recursos;

37.3.5 Os equipamentos deverão utilizar listas de controle de acesso (ACLs) para definir os endereços IP que podem acessar sua console de administração (Web e cliente/servidor);

37.3.6 Deverá ser possível definir níveis de privilégios para administração, tais como Acesso de leitura e escrita (RW), somente leitura (RO) e acesso a determinados comandos ou funcionalidades pré-estabelecidas;

37.3.7 Os equipamentos deverão possuir ao menos uma interface local para acesso a console no caso de falhas na rede de gerência;

37.3.8 Recursos adicionais para autenticação do gerente do sistema (super usuário), por exemplo:

37.3.9 Vinculação obrigatória a um terminal físico pré-definido (o elemento só pode ser acessado por um determinado elemento ou grupo de elementos);

37.3.10 Exigência de confirmação por outro super-usuário;

37.4 Tratamento de Eventos de Segurança

37.4.1 O gerenciamento de segurança da solução deve identificar e dar tratamento adequado, no mínimo, para os seguintes casos:

37.4.2 Ocorrência de mais de 3 (três) tentativas de acesso com falha de autenticação (gerar notificação de violação e suspender temporariamente o acesso do usuário);

37.4.3 Tentativa de acesso fora do horário especificado (gerar notificação de violação);

37.4.4 Tentar executar comandos em desacordo com o grau de autoridade (recusar o comando e gerar notificação de violação);

37.4.5 Ocorrência de violação física: porta de equipamento aberta, porta da estação aberta, (gerar notificação de violação);

37.5 Configuração e Backup

37.5.1 Deve ser possível restaurar as configurações do equipamento à sua condição inicial (ou default) de forma automatizada; Para isso, não deve ser necessário que o operador saiba os valores de cada item de configuração;

37.5.2 A console cliente deve suportar utilização de scripts de configuração, de forma a possibilitar automatização de ações;

37.5.3 A solução deverá permitir a instalação remota de atualizações e novas versões de seu sistema operacional; Deverá prover meios de garantir a

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integridade do arquivo recebido antes de executar sua instalação, e deve ter procedimento de retorno à versão original no caso de falhas no processo de atualização;

37.5.4 A solução deverá possuir um meio de armazenar as configurações do sistema (backup) em um servidor remoto; A informação armazenada deve ser suficiente para restauração do equipamento para seu estado operacional no momento em que a configuração foi salva;

37.5.5 O sistema deverá permitir a restauração da configuração citada no item anterior de forma remota;

37.5.6 Os sistemas deverão salvar e exibir a sua configuração em um formato textual bem definido de forma a permitir futura integração com sistemas de gerência de configuração;

37.5.7 Onde se aplicar, a solução deverá usar algoritmos de criptografia não proprietários;

37.5.8 A solução deverá permitir selecionar parâmetros para os algoritmos de criptografia (tipo de algoritmo, tamanho das chaves);

37.5.9 Os algoritmos de criptografia utilizados deverão ser considerados fortes, com chaves acima simétricas de pelo menos 128 bits e/ou chaves assimétricas de pelo menos 1024 bits;

37.6 Logs e Auditoria

37.6.1 Permitir o armazenamento local de logs; 37.6.2 Permitir o envio de logs para um servidor centralizado através do

protocolo Syslog; 37.6.3 Deve permitir o envio de eventos de segurança (logon, logoff, troca de

senhas, escalamento de privilégios, troca de senhas, criação, alteração, deleção de usuários, tentativas de logon invalidas, alterações de configuração, atualização de software) tanto via Syslog (preferencialmente em conexão TCP – syslog-ng), quanto via SNMP;

37.6.4 Todos os logs devem possuir informação completa de horário (timestamp);

37.6.5 Os logs deverão possuir registro de eventos de segurança (Ex:falhas de autenticação, sucesso na autenticação, alteração de configuração);

37.6.6 Os logs não poderão possuir senhas de usuários ou serviços; 37.6.7 Os registros (logs) deverão conter informações suficientes para rastrear

a origem de transações gerenciais, tais como nome do usuário que realizou a ação, endereço IP de origem, horário e ação realizada;

37.7 Outros requisitos

37.7.1 O fabricante deverá fornecer uma listagem de serviços que poderão estar ativos nos equipamentos; Tal lista deverá conter os protocolos e as portas utilizadas em cada caso;

37.7.2 A solução deve prover um meio de desabilitar os serviços não utilizados; 37.7.3 A CONTRATADA deve sugerir um modelo de configuração segura do

equipamento, o qual deverá ser homologada pela equipe da PRODAM; Deve ser configurado todos os mecanismos de segurança nele presentes que visem à prestação segura do serviço, livre de falhas que possam comprometer sua segurança e integridade; Todos os serviços desnecessários à operação devem ser desativados;

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37.7.4 A solução deve permitir a especificação do endereço de origem dos seus serviços, caso o equipamento possua mais de um endereço IP;

37.7.5 Permitir sincronização de horário através dos protocolos NTP ou SNTP; 37.7.6 Os equipamentos devem ser fornecidos livres de mecanismos que

permitam acesso remoto (como por exemplo, backdoors) a seus dados, configurações ou informações neles armazenadas ou transmitidos, para qualquer fim, sem que haja prévia aprovação da PRODAM;

37.8 Aderência à Política de Segurança e Responsabilidade

37.8.1 1;8;1 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente as políticas e normas da PRODAM quanto a segurança de informações zelando pelo seu cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes;

37.8.2 1;8;2 Todas as informações do projeto são consideradas confidenciais não sendo permitido sua divulgação por meio da CONTRATADA ou seus agentes sem autorização prévia e expressa da PRODAM;

37.8.3 1;8;3 Responsabilização por falhas de segurança: no caso de não cumprimento das premissas aqui dispostas, a CONTRATADA estará sujeita às sanções administrativas previstas no edital, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação pertinente;

37.8.4 1;8;4 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871, assim como as políticas e normas do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência de República, zelando pelo seu cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes;

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ANEXO IX – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA INSTALAÇÃO

38. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

38.1 Os serviços consistem na instalação de infraestrutura, instalação elétrica, instalação de pontos lógicos STP, POE/antenas e instalação de link óptico em vários prédios ocupados por órgãos da Prefeitura Municipal de São Paulo;

38.2 Entende-se por infraestrutura, toda que qualquer mão de obra, com fornecimento de todo o material necessário incluso no preço, para instalação de eletrodutos plastico corrugado de PVC, eletrodutos galvanizado, canaleta plastica, eletrocalha aparente necessárias à passagem dos cabos de rede, poste metálico para descida de cabos, instalação de caixas de passagem, caixas de sobrepor, conduletes para colocação de tomadas fêmeas RJ45 e fixação dos rack 19” para comunicação de dados;

38.3 Entende-se por circuitos elétricos, toda que qualquer mão de obra, com fornecimento de todo o material necessário incluso no preço, para instalação e passagem de cabos e fios, de tomadas padrão 2P+T, de quadro de distribuição de energia, instalação de disjuntores nos quadros de distribuição, instalação de cabo de entrada até o quadro de distribuição de energia, aterramento, para-raio, teste da instalação; Entende-se por aterramento, uma malha com um conjunto de no mínimo 3 hastes de cobre, seus acessórios (conectores, caixas de inspeção e cordoalha) e uma resistência máxima de 05 (cinco) ohms, com fornecimento de todos os materiais necessários;

38.4 Entende-se por fornecimento de “QDG” o Quadro de Distribuição Geral instalado com todos os materiais, infraestrutura e serviços inclusos no preço, para distribuição da energia elétrica, vinda da concessionária ate um quadro de distribuição terminal(QDT);

38.5 Entende-se por fornecimento de “QDT” o Quadro de Distribuição Terminal instalado com todos os materiais, infraestrutura e serviços inclusos no preço para distribuição da energia elétrica, vinda de um QDG, para as estações de trabalho;

38.6 Entende-se por “CIRCUITO GERAL” o circuito elétrico instalado com todos os materiais, infraestrutura e serviços inclusos no preço que interliga o quadro geral de energia elétrica do local, aos QDT;

38.7 Entende-se por “CIRCUITO TERMINAL” o circuito elétrico instalado com todos os materiais, infraestrutura e serviços inclusos no preço que interliga o quadro de distribuição de energia elétrica instalado pela contratada, com pontos previamente determinados e quantificados;

38.8 Entende-se por fornecimento de “PONTO DE ELÉTRICA”, uma tomada de energia elétrica, devidamente nivelada, ligada ao QDT, destinada a equipamentos de informática e telecomunicações exclusivamente instalada com todos os materiais, infraestrutura e serviços inclusos;

38.9 Entende-se por “RÉGUA DE TOMADAS” um conjunto de 3 tomadas de energia elétrica, contidas em uma caixa metálica, com cabo e plug padrão 2P+T, para extensão do “ponto de elétrica” até a estação de trabalho;

38.10 Entende-se por fornecimento de PONTO LÓGICO, a passagem de cabos STP nas tubulações, instalação de patch panels, tomadas, conectorização, identificação da instalação, teste da instalação, certificação dos pontos, com o fornecimento de todos os materiais necessários, incluindo 2 (dois) cabos de ligação (Patch Cord´s) de no máximo 5 (cinco) metros montados em fábrica para cada ponto;

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38.11 Os serviços e quantidades de materiais necessários à execução serão especificados de acordo com cada local conforme anteprojeto;

39. CARACTERÍSTICAS GERAIS

39.1 A critério da PRODAM, para cada obra a ser realizada, haverá uma composição global do valor da obra conforme o quantitativo necessário de acordo com o anteprojeto especifico sendo os valores unitários retirados da ata de registro de preços;

39.2 Ao final da execução a Contratada fornecerá as built, contendo todos os testes realizados em todos os pontos e o projeto físico atualizado em CD ROM, em duas cópias, em formato DWG e uma cópia impressa;

39.3 A Contratada deverá: 39.4 Garantir a entrega dos serviços de acordo com o número de pontos, tendo

como limite máximo, a média de 2,0 (duas) horas por ponto incluindo infraestrutura, instalações elétricas e lógicas;

39.5 Dar garantia mínima de 24 (doze) meses para as redes lógicas e elétricas; 39.6 Garantir que os chamados para manutenção corretiva tenham os prazos

máximos para atendimento e solução do problema de 24 (vinte e quatro) horas corridas quando se tratar de problemas no cabeamento de rede, respeitado o horário entre 07:00 e 19:00 horas ou horário específico do local da intervenção;

39.7 No caso de necessidade de prazo superior ao estabelecido para solução do problema, a Contratada deverá providenciar a instalação de solução alternativa temporária enquanto perdurar a manutenção, sendo que este prazo não deverá exceder 5 (cinco) dias úteis;

39.8 Possuir o número de equipes necessário para atender simultaneamente as instalações demandadas pela Contratante;

39.9 4;Os materiais e equipamentos ofertados deverão ser novos, sem uso e estar em fase normal de fabricação;

39.10 Os serviços a serem executados em locais onde exista infraestrutura de rede já instalada deverão ser prestados utilizando-se de material de cabeamento do mesmo fabricante, conforme as instalações existentes;

39.11 Durante a instalação e testes, a Contratada deverá se responsabilizar pelo fornecimento e segurança do ferramental de instalação e instrumental de testes;

39.12 A Contratada deverá assegurar a correta integração e funcionalidade dos serviços, dentro da boa prática da Engenharia, visando às especificações técnicas constantes desse Anexo;

39.13 Antes do início da execução dos serviços, a PRODAM apresentará o responsável (da Contratada) pela obra, à chefia do local onde os mesmos serão executados;

39.14 Todos os trabalhos que tiverem a necessidade de ser executado fora do horário normal de expediente da unidade deverão ser informados pela contratada à contratante, para evitar possíveis transtornos na execução;

39.15 A Contratada deverá apresentar a relação do pessoal que permanecerá nas dependências do prédio onde serão executados os serviços, às chefias dos órgãos envolvidos;

39.16 A instalação deverá, obrigatoriamente, ser efetuada de forma a não afetar o funcionamento dos serviços já em operação, garantindo a continuidade dos serviços de voz e dados aos seus atuais usuários;

39.17 No caso de necessidade de interrupção de outros serviços ou equipamentos, em decorrência da instalação a ser efetuada, esta deverá estar devidamente planejada e ser acordada com antecedência junto à PRODAM;

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39.18 Qualquer dano causado pelo serviço da contratada inclusive obras civis deverá ser reparado sem qualquer ônus à contratante NO MESMO DIA, e comunicado a contratante o evento;

39.19 Todos os serviços devem ser executados de acordo com as posturas municipais;

39.20 Devem ser seguidas as diretrizes dos órgãos responsáveis pelo Serviço de Patrimônio Histórico;

39.21 A Contratada deverá providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA na forma da legislação em vigor;

39.22 A contratada deverá requerer junto as autoridades responsáveis pelas áreas todas as providencias para a execução de obras a serem realizadas em locais públicos;

39.23 Qualquer dano causado pela Contratada ou seus prepostos, seja por imperícia, acidente ou negligência, deverá ser reparado de imediato; Sem a execução do reparo, as faturas pendentes não serão pagas;

39.24 Caso ocorra atraso por culpa da PRODAM, o prazo do cronograma será aumentado na mesma proporção;

39.25 Todos os funcionários da Contratada deverão portar identificação quando da execução dos serviços;

39.26 Todos os funcionários da Contratada deverão usar equipamento de segurança individual (EPI) e equipamentos de segurança coletivo (EPC) fornecidos pela mesma, sendo de inteira responsabilidade da contratada eventuais acidentes causados pelo não uso desses equipamentos;

39.27 Todos os equipamentos de segurança fornecidos pela Contratada receberão aceite prévio da PRODAM antes de serem aplicados;

39.28 Todos e quaisquer materiais adicionais (Ex; buchas e parafusos, fita adesiva, fita isolante, rebites, pregos, etc.;) necessários aos serviços de instalação integral do sistema deverá ser considerado como parte integrante dos serviços de instalação;

39.29 Todo e qualquer material necessário para a instalação da infraestrutura para a passagem de cabos elétricos, lógicos, telefônicos ou fibra óptica como exemplo eletrodutos, canaletas plástica, calha, conduletes e acessórios será de responsabilidade única e exclusiva da Contratada e deverá ser cotada separadamente com unidade de medida por metro linear que será informado no anteprojeto; Estes materias devem estar em conformidade com a legislação vigente, com certificado ABNT e/ou homologação da Anatel;

39.30 Para os itens que possuam a unidade de medida em “metro” a contratada deverá considerar um limite máximo de 10% do valor como sendo de sua responsabilidade e o custo deverá estar contemplado no valor unitário tanto para materiais como para serviços de instalação;

39.31 Como infraestrutura a contratante poderá solicitar o fornecimento de poste modular metálico para uso interno, padrão multi-torre, dimensões 80mm x 65,5mm x 2100/3100mm;

39.32 Os postes deverão ser fabricados em aço galvanizado ou alumínio, ajustáveis na altura, tendo acabamento em pintura eletrostática na cor gelo; Deverão dispor de caminhamentos internos específicos para acomodação dos fios elétricos e cabos de dados; Devem dispor de bocais de boa qualidade para a acomodação das tomadas, interruptores e “jacks” para tomadas RJ45 fêmea, fixados sob espelhos removíveis frontais, parafusados;

39.33 Como infraestrutura a contratante poderá solicitar o fornecimento de poste padrão de concreto de 7,5 metros instalado para uso externo; Todo o material e

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mão de obra para a instalação do poste, como a escavação e colocação deverá fazer parte do preço do poste;

39.34 O poste padrão de concreto deverá possui caixas de medidor e da proteção incorporadas para a instalação de um medidor para entrada de energia em baixa tensão e deverá possuir as tubulações de entrada dos cabos embutidas no corpo de concreto e o aterramento integrado com a ferragem do poste;

39.35 A infraestrutura para a passagem de cabos elétricos, lógicos, ou de fibra óptica poderá ser instalada em qualquer ponto disponível para fixação, como exemplo parede, teto, forro, etc.; O local e a forma de fixação da infra será informada no anteprojeto; Todos os acessórios necessários a fixação da infraestrutura deverá ser considerado como parte integrante dos serviços de instalação;

39.36 Qualquer alteração no projeto, que se fizer necessária no decorrer dos serviços, deverá ter aprovação prévia da PRODAM antes de ser efetuada;

39.37 Uma sequência de testes de aceitação do sistema de cabeamento deverá estar prevista e será conduzida pela Contratada com acompanhamento da PRODAM;

39.38 A Contratada deverá apresentar atestado de saúde ocupacional, vinculo empregatício e certificado de curso NR10 de todos funcionários envolvidos nos trabalhos em altura e/ou que possam incorrer em acidentes de trabalho nas dependências indicadas pela PRODAM;

39.39 A CONTRATADA deverá cumprir a Portaria n; 3214/78 e seus itens abaixo: 39.39.1 NR-6 - EPI (o empregado deverá utilizar os EPI´S adequados aos

riscos); 39.39.2 NR-7 - PCMSO – ASO (atestado de saúde ocupacional) item 7;4;4;3 e

subitens; 39.39.3 NR-9 - P;P;R;A; da empresa CONTRATADA; 39.39.4 NR-18 - indústria da construção;

39.40 A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes documentos dos empregados:

39.40.1 cópia do certificado de treinamento em altura; 39.40.2 cópia da ficha de entrega de EPI'S (constando o C;A; Certificado de

Aprovação do INMETRO); 39.40.3 cópia do certificado de treinamento para o uso correto de EPI´S; e 39.40.4 cópia da ficha de registro (CTPS) do empregado e cópia do ASO;

39.41 - Os documentos acima deverão ser apresentados no setor de Segurança da PRODAM com 07 (sete) dias de antecedência do inicio dos trabalhos;

39.42 - Após análise da documentação será agendada a data da integração a ser realizada em local especificado pela segurança do trabalho da PRODAM;

39.43 - Para adentrar nas dependências da PRODAM, os empregados que irão executar os serviços deverão estar portando crachá de identificação e uniforme;

39.44 - Para os profissionais eletricistas, a CONTRATADA deverá atender a regulamentação da norma NR10 do Ministério do Trabalho;

39.45 - A CONTRATADA deverá se responsabilizar pelo fornecimento de equipamentos elétricos necessários, por transporte, hospedagem, logística, locação de plataformas ou andaimes, translado e alimentação de seus empregados para execução dos serviços;

39.46 - Além do fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra, caberá à CONTRATADA fornecer toda a infraestrutura logística de apoio, andaimes, placas de obra e demais dispositivos de sinalização e segurança, ficando sob sua inteira responsabilidade quaisquer danos pessoais e/ou materiais provenientes da inobservância dessas obrigações;

39.47 - Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da compatibilidade dos materiais e equipamentos com o local de sua instalação, obrigando-se a

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informar a PRODAM de qualquer discrepância porventura encontrada, a fim de permitir em tempo hábil eventuais ações corretivas, evitando atrasos ou quebra no ritmo dos serviços;

40. ESPECIFICAÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA PONTO LÓGICO STP

40.1 Todo o cabeamento a ser utilizado, horizontal e vertical, bem como todos os componentes de hardware, que incluem conectores, patch panel, dentre outros, devem estar de acordo com as normas ANSI/TIA/EIA 568-B, 569-A e NBR14565 para Categoria 5e;

40.2 A contratada deverá passar os cabos STP, tendo origem um rack de telecomunicações depois ponto de consolidação, caso exista, finalizando nas unidades externas PoE(Power Over Ethernet);

40.3 A contratada deverá terminar os cabos, nas extremidades, em tomadas Keystone Jacks padrão RJ45 fêmea; A disposição dos pontos deverá ser informada no anteprojeto a ser fornecido com pequenos ajustes de distancia para que fique localizado o mais próximo possível das unidades externas PoE(Power Over Ethernet);

40.4 Os patch panels deverão ser de 24 portas com tomadas padrão RJ-45 fêmea padrão 19 polegadas para os casos que excederem o número de 12 pontos instalados; Abaixo desta quantidade os patch panels deverão ser de modelo descarregado padrão 19 polegadas; Deverão ter suas portas claramente identificadas e serem montados em bastidores do tipo padrão 19 polegadas;

40.5 O patch panel deverá ser cotado separadamente; 40.6 Os patch panels deverão obedecer rigorosamente as características da norma

ANSI/TIA/EIA 568-B para categoria 5e; 40.7 Para cada patch panel instalado deverá ser fornecido e instalado uma guia de

cabo de uma U; 40.8 Nos armários de telecomunicações ou local a ser indicado pela PRODAM,

deverão ser instalados os racks de telecomunicações compostos por bastidores de 19 polegadas fechados, onde serão colocados os patch panels, hubs, switches, roteadores, distribuidores ópticos e demais equipamentos de telecom; O tamanho e tipo do rack será indicado pela PRODAM no ante-projeto; O ponto elétrico para alimentação do armário de telecomunicações deverá ser instalado e adicionado ao total de pontos elétricos da obra;

40.9 Os cabos destinados à interligação dos equipamentos de rede aos patch panels, deverão ser do tipo blindado, constituídos por oito condutores isolados individualmente, compondo quatro pares trançados de condutores de cobre (STP), com capa de proteção externa, montados em fábrica, e atender inteiramente aos requisitos físicos e elétricos da norma ANSI/EIA/TIA 568-B, para categoria 5e ANSI/TIA/EIA 568-B,569-A, homologados pela ANATEL com certificado ABNT;

40.10 Todos os cabos deverão ser identificados junto às respectivas tomadas, utilizando-se etiquetas plásticas autoadesivas e nas extremidades dos cabos de acordo com a codificação indicada no projeto;

40.11 A contratada deverá respeitar todos os limites de instalação dos cabos, assim como todas as recomendações das normas aplicáveis;

40.12 Os cabos STP devem manter uma distância mínima de 30 cm de fontes de interferência, como elevadores, lâmpadas fluorescentes e outras;

40.13 As tomadas Keystones Jack deverão estar acomodadas em condulete mantendo o mesmo padrão de infraestrutura de tubulação;

40.14 Todos os Patch-Cords deverão ser entregues a contratante, não necessitando a contratada conecta-los;

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40.15 A contratada deve deixar com uma reserva técnica de 3 metros para CADA CABO LANÇADO; A localização da reserva será definida durante a instalação, pela contratante;

40.16 Todos os cabos deverão estar instalados e acomodados em eletrodutos metálicos, canaleta metálica ou plastica devendo seguir o padrão existente na localidade ou definido no anteprojeto;

40.17 Todos os eletrodutos devem estar livres de bordos cortantes e irregulares, antes da instalação;

40.18 Todos eletrodutos metálicos, conduletes, canaleta metálica ou plástica deverão ser fixados com parafusos e buchas, ou método com força de fixação igual ou superior;

40.19 Toda a infraestrutura para passagem de cabos STP deverá ser fixada de modo paralelo à infraestrutura de energia elétrica; Não será admitido o compartilhamento de infra-estruturas de serviços distintos;

40.20 Toda a mão-de-obra necessária aos serviços de instalação de infraestrutura, passagem de cabos, conectorização, instalação do patch panel será de responsabilidade única e exclusiva da Contratada;

40.21 Para instalação da infraestrutura, fica a cargo da contratada todo o serviço de alvenaria, marcenaria e fornecimento de materiais que serão necessários a realização dos serviços;

41. ESPECIFICAÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS POE/Antenas

41.1 A contratada deverá passar os cabos STP, tendo origem um rack de telecomunicações finalizando nas unidades externas PoE(Power Over Ethernet);

41.2 A contratada deverá fixar as bases em piso ou parede de forma que suportem a carga das antenas/POE, que estarão expostas diretamente a condições climáticas adversas, inclusive chuva e ventos;

41.3 As antenas/POE serão instaladas diretamente aos mastros de 2”, fixadas por meio de abraçadeiras metálicas fornecidas pela PRODAM juntamente com os equipamentos POE/antenas;

41.4 A PRODAM fornecerá todos equipamentos ativos, rádios ponto-a-ponto, ponto-multiponto, CPE e seus respectivos sistemas irradiantes; Para todos casos utilizaremos sistema PoE (Power over Ethernet);

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42. ESPECIFICAÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS SISTEMA DE ATERRAMENTO

42.1 A critério da PRODAM poderá ser solicitado à inspeção e medição do sistema de aterramento da unidade antes de ser utilizado;

42.2 O aterramento, quando necessário nas unidades que não possuírem, deverá ser executado através de hastes de cobre “Copperweld” de 5/8 polegadas x 3 metros, interligadas entre si, por meio de cordoalha de cobre nu, em número de três, sendo esta cordoalha de bitola de 10 mm2 no mínimo;

42.3 A medida da resistência de aterramento terá valor de, no máximo, 5 ohms; No caso de não ser obtido este valor, aumentar o número de hastes e/ou tratar o terreno quimicamente;

42.4 Deverá ser prevista a confecção de caixa de inspeção de 30 x 30 cm em alvenaria, com tampa, ao redor de cada haste de terra, para que com isso seja possível à medição periódica da resistência de aterramento;

42.5 O Q;F;I; – Quadro de Força Intermediário – deverá ser interligado à malha, através de cordoalha, conectada à barra de cobre instalada no interior do quadro; Em hipótese alguma será aceita a interligação do barramento de terra ao neutro; A tensão entre terra e neutro deverá ser no máximo de 3 VAC; Cada circuito destinado às estações de trabalho/servidor e demais equipamentos do Closet de Telecomunicações deverá ser composto por um condutor de terra conectado à barra de aterramento;

42.6 A PRODAM se exime de qualquer responsabilidade, quanto a problemas com aterramento, caso aquele por ela disponibilizado não esteja de acordo com as necessidades do sistema a ser implantado; Neste caso, caberá à Contratada efetuar as adequações necessárias e arcar com os custos envolvidos, se o sistema instalado apresentar problemas com aterramento após sua instalação;

43. ESPECIFICAÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

43.1 O projeto para a execução das adaptações necessárias às instalações elétricas já existentes deverá ser elaborado segundo a Norma Brasileira NBR5410, esclarecedora em caso de dúvidas e, na omissão dessa, a IEC ou ANSI aplicáveis;

43.2 Na unidade a critério da PRODAM poderá ser solicitado o fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição Terminal - QDT, onde deverão ser dimensionados/instalados os disjuntores que irão alimentar o Rack de 19 polegadas e demais circuito de equipamentos de informática;

43.3 Na unidade a critério da PRODAM poderá ser solicitado o fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição Geral - QDG, onde deverão ser dimensionados/instalados os disjuntores que irão alimentar os QDT;

43.4 No dimensionamento dos circuitos elétricos deverá ser seguida a NBR5410, considerados os critérios de queda de tensão, curto circuito e corrente nominal, sendo que a bitola mínima dos cabos condutores deverá ser de 2,5 mm2;

43.5 O grau de proteção (NBR IEC 60529) dos QDT e/ou QDG após a montagem, instalação e conexão dos eletrodutos e canaletas necessárias deve ser IP44;

43.6 Não deve ficar exposto nenhum componente, chave ou botão com o QDT e/ou QDG tampado e com a porta fechada;

43.7 A contratada deve identificar cada disjuntor e cada QDTs, com etiquetas ou placas não metálicas, feito em material indelével;

43.8 Para a alimentação dos QDTs, o circuito geral deve ser bifásico ou trifásico com neutro e terra; A contratada deverá fazer o dimensionamento de condutores conforme a capacidade de cada quadro;

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43.9 Os QDTs devem possuir saídas distintas para infraestrutura vertical e outra para horizontal, ou seja, os quadros devem ser abertos em lados distintos, para que os cabos não fiquem esmagados;

43.10 TODOS os disjuntores e chaves dos quadros devem estar identificados, de acordo com o local atendido; Estas identificações devem estar idênticas no AS BUILT;

43.11 A contratada deve providenciar uma planta, em tamanho A4, para fixar nas portas dos QDTs, indicando os circuitos e tomadas que os disjuntores controlam;

43.12 A potência do circuito terminal é de, aproximadamente, 1,5kVA para cada circuito;

43.13 Para a alimentação das tomadas, os circuitos deverão ser MONOFÁSICOS COM O CONDUTOR DE PROTEÇÃO (FASE-NEUTRO-PE ou “TERRA”), com 127Vca entre FASE e NEUTRO;

43.14 TODAS as tomadas deverão ser do tipo padrão 2P (pino chato) + T 15A/127V, padrão NEMA 5- 15R, sem nenhuma exceção;

43.15 TODOS os fios e cabos utilizados devem atender, comprovadamente através de certificados, todas as seguintes especificações:

43.15.1 NBR NM 247-3 - Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 750V - especificação;

43.15.2 NBR NM 280 - Condutores de cobre para cabos isolados; 43.15.3 NBR NM 247-2 - Métodos de ensaio;

a) Classe de encordoamento: 5 (cinco) – cabos extra flexíveis; 43.16 Todos os disjuntores que serão utilizados no projeto devem apresentar o

padrão DIN EN 50022 (35 x 7,5mm), para encaixe físico nos quadros de proteção ou distribuição;

43.17 Todos os disjuntores a serem utilizados no projeto, terão que obedecer aos padrões NBR IEC 60947-2; Não serão aceitos disjuntores conforme Norma NEMA e ou de uso residência;

43.18 Os eletrodutos flexíveis, que forem necessários, devem: ter reforço metálico interno, serem revestido com PVC não propagante à chama, na cor preta; Não serão aceito eletrodutos flexíveis não normalizados, tais como mangueiras conduítes e outros não previstos pela NBR 5410;

19. Quanto à cor da capa dos fios e cabos em cobre utilizados: 43.18.1 Os condutores denominados tecnicamente de FASE, deverão ter a capa

de isolação da cor PRETA, CINZA ou VERMELHA; 43.18.2 Os condutores denominados tecnicamente de NEUTRO, deverão ter a

capa de isolação da cor AZUL-CLARO; 43.18.3 Os condutores denominados tecnicamente de TERRA, deverão ter a

capa de isolação da cor VERDE com tarja AMARELA; 43.18.4 Por tratar-se de um sistema com mais de uma fase, os condutores

denominados FASE deverão possuir cor da capa de isolação diferente para cada fase, nas cores já descritas;

43.19 Para os condutores que ligam os disjuntores as tomadas de circuitos de 1,5kVA (circuitos terminais), fica estabelecido que a secção transversal mínima dos condutores devem ser de 2,5mm2, igualmente para o condutores neutro desses circuitos;

43.20 Para os condutores (fases e neutro) que parte da alimentação de entrada do QDT ou caso exista na unidade o QDG fica estabelecido que a secção transversal deva ser de 16,0mm2; Caso a unidade possua cabo de entrada inferior a 16,0 mm2 deverá ser providenciado um novo cabo desde a concessionária até o QDT ou QDG;

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43.21 A distribuição dos circuitos fica a cargo da contratada; A distribuição deve ser entregue no AS BUILT e deve ser afixada nos QDTs, para inspeção e controle;

43.22 Cada circuito terminal não deve alimentar mais de 4 (QUATRO) Pontos de Elétrica;

43.23 O circuito destinado ao Rack de Telecomunicações é EXCLUSIVO para o rack, ou seja, um circuito terminal e um disjuntor deverão ser exclusivamente destinados ao Rack de Telecomunicações;

43.24 Todos os disjuntores que controlam circuitos terminais deverão ser ter capacidade nominal de 16A, monopolar e curva de disparo tipo B;

43.25 Quanto às réguas de tomadas: 43.25.1 Deverão ter, no mínimo 3 tomadas padrão 2P+T; 43.25.2 Corrente nominal: 10A; 43.25.3 Tensão nominal: 250V; 43.25.4 Tipo do plug: Compatível com o padrão instalado das canaletas; 43.25.5 Fusível e chave “liga-desliga”; 43.25.6 Comprimento do cabo com no mínimo 1,50 metros;

43.26 A régua de tomada que ficará para o rack de telecomunicações tem as seguintes características:

43.26.1 Comprimento do cabo: 1,50 metros; 43.26.2 Quantidade de tomadas: 12 tomadas; 43.26.3 Chaparia de 0,9mm, no mínimo; 43.26.4 Dimensões: 601 x 50 mm (comprimento x largura); 43.26.5 Pintura cinza, eletrostática cinza RAL 7032;

44. ESPECIFICAÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA ENLACE ÓPTICO

44.1 Poderá ser solicitado a critério da PRODAM conforme a necessidade de cada unidade o fornecimento de enlace óptico composto por fibra óptica monomodo em cabo embutido ou aéreo com índice gradual, 50/125µm ou 62,5/125 µm, ambas com proteção contra umidade de no mínimo 12 fibras para uso interno e externo;

44.2 A contratada deverá passar os cabos de fibra se solicitado, tendo origem um rack de telecomunicações finalizando em outro rack de telecomunicações ou caixa de terminação de fibra;

44.3 A contratada deverá terminar o cabo óptico nos racks de telecomunicações em distribuidores óticos padrão 19 polegadas utilizando acessórios específicos; O conector terminador da fibra deverá SC conforme solicitado no anteprojeto;

44.4 O distribuidor de fibra ótica deverá possuir 12 conexões de fibra tipo SC, contendo todos os materiais auxiliares necessários a sua instalação (bandeja e protetores de emenda, braçadeiras, anilhas de identificação etc.;); Deverá ainda possuir suporte com os adaptadores ópticos, bem como, as áreas de emenda óptica e armazenamento do excesso de fibras interno, apresentando gaveta deslizante que facilita a instalação e a manobra dos cordões ópticos para rack ’s de 19;

44.5 O enlace óptico deverá ser entregue com os cordões ópticos com comprimento mínimo de 3 metros com conector SC em uma ponta e na outra ponta com conector compatível com a terminação do distribuidor óptico conforme definido no anteprojeto;

44.6 Todos os eletrodutos e eletro-calhas utilizados para passagem de fibra óptica deveram ter a cada dois metros a identificação com os dizeres “Cuidados fibra óptica”, na cor amarela;

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44.7 A contratada deve deixar com uma reserva técnica de 3 metros para CADA CABO LANÇADO; A localização da reserva será definida durante a instalação, pela contratante;

44.8 Todos os cabos deverão estar instalados e acomodados em eletrodutos metálicos, canaleta metálica devendo seguir o padrão existente na localidade ou definido no anteprojeto;

44.9 A critério a PRODAM poderá ser solicitada o lançamento de eletrodutos em vala com reposição de grama ou calçada de cimento ou através de travessia por método não destrutivo;

44.10 Todos os eletrodutos devem estar livres de bordos cortantes e irregulares, antes da instalação;

44.11 Toda a mão-de-obra necessária aos serviços de instalação de infraestrutura, passagem de cabos, conectorização, fusão da fibra instalação dos DIO e caixas de terminação será de responsabilidade única e exclusiva da Contratada;

44.12 Para instalação da infraestrutura, fica a cargo da contratada todo o serviço de alvenaria, marcenaria e fornecimento de materiais que serão necessários a realização dos serviços;

45.45.45.45. ACEITAÇÃO

45.1 Os serviços somente serão aceitos após a certificação do cabeamento de acordo com o estabelecido pela Norma ANSI/TIA/EIA 568-B, entrega dos relatórios da certificação, dos testes dos links óticos, dos testes da rede elétrica e após entrega do as built, contendo todos os testes realizados em todos os pontos e o projeto físico atualizado em DVD ROM, em duas cópias, em formato DWG e uma cópia impressa;

45.2 Os testes da rede lógica deverão ser realizados com equipamento scanner de cabos em todos os pontos, apresentando relatório com no mínimo, os seguintes parâmetros: pinagem (wire map), comprimento, next (near-end crosstalk), atenuação (insertion loss), psnext, elfext, pselfext, return loss, propagation delay, delay skew; No caso de link óptico o teste deve ser realizado utilizando-se equipamento apropriado e apresentando relatório com a atenuação e comprimento do cabo óptico;

45.3 A rede elétrica deverá ser testada em todos os pontos instalados para verificação da tensão, aterramento e pinagem da tomada, devendo ser apresentado o relatório de testes;

45.4 As seguintes atividades para a aceitação deverão ser executadas pela PRODAM:

45.5 Conferência da entrega da infraestrutura instalada: consiste na identificação e conferência de toda infraestrutura instalada, com ênfase na integridade física;

45.6 Testes de instalação: consistem na verificação dos serviços de instalação, conferência das características exigidas, integridade física, conexão à rede, aterramento, isolamento, etc.;

45.7 Testes de ativação: consistem na colocação da infraestrutura em funcionamento e verificação das suas características funcionais, sistêmicas, de operação, compatibilidade, etc.;

45.8 A PRODAM se reserva o direito de determinar um período de até 15 (quinze) dias corridos, para que sejam aprofundados os testes funcionais, sistêmicos e de operação; Este período é considerado livre de falhas devendo ser reiniciado a cada falha ocorrida e se estende desde o final da instalação até a data de aceitação definitiva da infraestrutura;

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45.9 Toda intervenção na infraestrutura durante esse período deverá ser realizada sem ônus para a PRODAM, independentemente do serviço executado;

45.10 Durante este período deverão ser resolvidas todas as pendências de qualquer natureza (instalação, ativação, funcionamento, etc.;), que porventura existirem;

45.11 Em nenhuma hipótese, esse período deverá exceder a 15 (quinze) dias, quando serão iniciados procedimentos para garantir os interesses da PRODAM;

45.12 Todas as facilidades disponíveis na infraestrutura instalada deverão ser testadas com todas as variações possíveis, através de testes específicos; Estas facilidades deverão ser demonstradas pela Contratada com acompanhamento da PRODAM;

45.13 O Termo de Aceitação Definitiva será emitido após o efetivo término dos testes com entrega de seus respectivos relatórios e das declarações de garantia descritas no item 9 deste edital;

45.14 A emissão do Termo de Aceitação Definitiva não terá caráter de atestado de capacidade técnica;

45.15 Deverá ser emitido e apresentado relatório das medições de aterramento;

São Paulo, 23 de julho de 2013;