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FACULDADE DO CENTRO LESTE LEOVEGILDO IZIDORO PEREIRA NETO LISTA DE TERMOS TÉCNICOS DA ENGENHARIA CIVIL SERRA 2014

Termos Técnicos da arquitetura

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Significado dos termos técnicos

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  • FACULDADE DO CENTRO LESTE

    LEOVEGILDO IZIDORO PEREIRA NETO

    LISTA DE TERMOS TCNICOS DA

    ENGENHARIA CIVIL

    SERRA 2014

  • LEOVEGILDO IZIDORO PEREIRA NETO

    LISTA DE TERMOS TCNICOS DA

    ENGENHARIA CIVIL

    Trabalho apresentado disciplina Arquitetura e Urbanismo, do curso de Engenharia Civil, da Faculdade do Centro Leste, como requisito parcial para avaliao na referida disciplina. Orientador: prof. Andre Luiz de Souza

    SERRA 2014

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    SUMRIO

    1. LISTA DE TERMOS TCNICOS COM SIGNIFICADO E DESENHO ................... 4

    1.1 A ................................................................................................................................... 4

    1.2 B ................................................................................................................................. 12

    1.3 C ................................................................................................................................. 15

    1.4 D ................................................................................................................................. 21

    1.5 E ................................................................................................................................. 23

    1.6 F ................................................................................................................................. 27

    1.7 G ................................................................................................................................. 28

    1.8 H ................................................................................................................................. 29

    1.9 I .................................................................................................................................. 30

    1.10 J .................................................................................................................................. 30

    1.11 L ................................................................................................................................. 32

    1.12 M ................................................................................................................................ 35

    1.13 N ................................................................................................................................. 40

    1.14 P ................................................................................................................................. 41

    1.15 Q ................................................................................................................................. 53

    1.16 R ................................................................................................................................. 53

    1.17 S ................................................................................................................................. 56

    2. REFERNCIA BIBLIOGRFICA ............................................................................. 58

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    1. LISTA DE TERMOS TCNICOS COM SIGNIFICADO E DESENHO

    1.1 A 1. Abboda: Cobertura cnica que tem pelo menos uma de suas sees, vertical ou horizontal, em linha curva, e cuja forma tem sua origem no deslocamento ininterrupto de um ou mais arcos ao longo do espao que recobre.

    2. Abrigo de automveis: Espao coberto. O termo particularmente aplicado quando referido construo situada em espoo aberto, com ou sem paredes de vedao, destinada a proteger os veculos das intempries ou para guarda-lo.

    3. Acessibilidade: significa no apenas permitir que pessoas com deficincias ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, servios e informao, mas a incluso e extenso do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada populao. visando sua adaptao e locomoo, eliminando as barreiras

    4. Aclive: Inclinao no terreno considerado baixo para cima, que no caso do LOTE tem como ponto de referncia a via que lhe d acesso. A construo no terreno em aclive exige cuidados especiais, principalmente no que diz respeito conteno de terras.

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    5. Acstica: Cincia que trata do controle da transmisso do som. Na arquitetura diz respeito basicamente proteo contra os rudos e ao condicionamento acstico de determinados edifcios. Na proteo contra os rudos visa o bem-estar das pessoas que utilizam o espao.

    6. Adobe: Pea de barro em forma de paraleleppedo, semelhante ao tijolo, utilizado em alvenarias. composto de argila e pequena quantidade de areia, podendo ainda entrar na sua composio estrume, fibra vegetal ou crina, para aumentar sua resistncia.

    7. Adro: Terreno na frente ou em volta de uma igreja, muitas vezes cercado por muro baixo, podendo ser plano ou escalonado. Algumas vezes encontram-se implantados no adro edificaes ou elementos construdos que fazem partes da igreja, como batistrio, cemitrio ou campanrio.

    8. Afastamento: Distncia entre a edificao e as divisas frontal, lateral e de fundos do lote onde se situa. Em geral os afastamentos mnimos so estabelecidos por legislaes nos cdigos de obras municipais.

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    9. Aforamento: Ato de transferir do mbito til e perptuo uma propriedade (a outra pessoa), por meio do pagamento de um foro anual e concreto e sem variaes.

    10. Afresco: o nome dado a uma obra pictrica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa. Assume frequentemente a forma de mural.

    11. gua de telhado: Superfcie, em geral plana e inclinada, constituda pela cobertura do telhado, sobre a qual escoam as guas pluviais numa nica direo. Frequentemente sua inclinao depende de material utilizado na cobertura, condies climticas do local e de uma opo plstica no projetista.

    12. gua furtada: Espao compreendido pela cobertura do telhado e pelo teto do ltimo pavimento da edificao, provido de abertura para o exterior atravs da prpria cobertura e geralmente aproveitvel como um compartimento. A abertura da gua furtada chamada trapeira. Nas construes do perodo colonial foi comum o seu uso, as vezes ampla, formando um cmodo, outras vezes para arejar o desvo.

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    13. Ala: Parte do edifcio que constitui um prolongamento do corpo principal da edificao. Quando lateral, chamada ala direita ou ala esquerda, tendo como ponto de referencia uma pessoa voltada de costas para o edifcio.

    14. Alameda: Avenida ou rua, em geral larga, com rvores dispostas em renque nos seus passeios. Caminho ladeado por rvores dispostas em reque nos jardins.

    15. Alia: Caminho, em geral comprido e no muito largo, ladeado por arvores ou fileiras de esculturas em renque ou, menos frequentemente, muros. Usualmente situa-se em parques ou jardins. Quando ladeada por rvores em renque tambm chamada alameda.

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    16. Alicerce: Genericamente, elemento ou pea enterrados que sirvam de base aos elementos estruturais da construo. Recebe a carga do edifcio e a transmite as fundaes superficiais ou profundas.

    17. Alinhamento: Disposio de dois ou mais elementos de modo que possam ser tangenciados em uma de suas faces por uma mesma linha reta. Implantao de duas ou mais edificaes de modo que possam ser tangenciadas em um dos seus lados, em geral a fachada frontal, por uma mesma linha reta.

    18. Alisar: se refere ao ato de tornar qualquer coisa mais lisa e plana

    19. Almofada: Superfcie saliente, reentrante ou emoldurada em destaque no paramento de um elemento de maior extenso. Usualmente encontra-se em portas, janelas, lambris, forros e guarda-corpos. Muitoas vezes feita de madeira e tem forma de pirmide ou tronco de pirmide.

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    20. Alpendre: Genericamente, espao coberto e aberto incorporado construo. Em geral possui maior comprimento que largura. Pode ser saliente em relao edificao da qual faz parte ou formar nesta um espao reentrante.

    21. Alvar: um documento ou declarao que garante a autorizao de funcionamento para qualquer tipo de empresa ou comrcio e tambm para a realizao de eventos. Pode ser emitido por uma prefeitura ou por outros rgos governamentais. Os responsveis por sua emisso devem observar a legislao vigente de cada municpio ou regio, pois ele deve estar embasado no Cdigo de Posturas e no Cdigo Tributrio.

    22 e 23. Anfiteatro: Compartimento ou ambiente aberto ou fechado frequentemente de forma semicircular ou aproximada provido de arquibancada. Comumente usado para representaes teatrais ou aulas demonstrativas em escolas ou hospitais.

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    24. Anteprojeto: Etapa intermediria do projeto arquitetnico que consiste em uma configurao definitiva da construo proposta. Incorpora os dados necessrios sua aprovao pela autoridade competente e pelo cliente e para uma avaliao inicial dos custos da obra a ser executada. Situa-se entre o estudo preliminar e o projeto de execuo.

    25. Arandela: Luminria fixada na parede, possibilitando iluminao pontual ou indireta. comum seu uso em banheiros sobre o lavatrio. Quando se constitui em ornamento tambm chamada aplique.

    26. Arcada: Srie de arcos contguos ao longo de um mesmo paramento. Comumente usada em fachada. Passagem ou galeria que possui pelo menos ao longo de um dos seus lados uma srie de arcos contguos. comumente usado em ptios internos.

    27. Arco pleno: forma de uma semicircunferncia, tendo portanto sua flecha igual ao raio que serviu para traa-lo. Arco ogival: formado por dois segmentos de crculo iguais que se encontram no vrtice.

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    28. rea construda: rea delimitada pelas vedaes externas do edifcio. tambm chamada rea edificada. rea til: rea do piso de um compartimento. rea ocupada: a superfcie do lote ocupada pela projeo da edificao em plano horizontal, no sendo computados para o clculo dessa rea, elementos componentes das fachadas, tais como: ''brise-soleil'', jardineiras, marquises, prgolas e beirais. rea permevel: A rea permevel a parte do terreno que permite que as guas da chuva sejam absorvidas pelo solo. Algo muito importante, pois trata-se de uma forma aliviar as enchentes no seu bairro.

    29. Argamassa: Material aglutinante constitudo por um aglomerante, um agregado mido e gua, se apresentando, quando imediatamente preparado, como uma massa de consistncia plstica que com o tempo endurece. A composio dos materiais na argamassa e a dosagem destes varia comumente de acordo com o seu uso.

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    30. Arquitetura Vernacular: Originariamente, por analogia com o termo utilizado em linguagem que qualifica a lngua nativa ou o dialeto local, construes de indgenas ou nativos feitas com materiais locais de acordo com tcnicas e padres tradicionais.

    31. trio: Recinto ou compartimento na estrada do prdio. O termo mais aplicado quando referido a antigas construes. Quando se constitui em um compartimento, frequentemente chamado vestbulo, particularmente no se tratando de edifcios suntuosos.

    1.2 B 32. Baguete: Elemento para a fixao de vidros na esquadria de janelas e portas. As baguetes podem ser metlicas, de madeira ou outros materiais, conforme o acabamento desejado.

    33. Balaustrada: Anteparo de proteo, apoio, vedao ou ornamentao utilizado frequentemente em balco, terrao, alpendre, coroamento de prdio ou como guarda-corpo de escadas. Balaustre: Pequena coluna ou pular que forma junto com outros elementos iguais,

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    dispostos em intervalos regulares, uma balaustrada. Constitui-se no elemento de sustentao de travessa ou corrimo. O tipo mais comum de balastre possui forma torneada composta de uma concavidade na parte superior chamada colo e uma convexidade na parte inferior chamada pana

    34. Baldrame: Qualquer tipo de alicerce de alvenaria utilizado em fundao contnua. Em geral usado em prdios de pequeno porte e pouca altura. Suas dimenses dependem da natureza do terreno onde ser construdo o prdio.

    35. Bancada: Pea plana, de pouco espessura, geralmente alongada e encostada ou embutida ligeiramente na parede. Frequentemente utilizada associada a uma cuba, acompanhada de sada e esgotamento de gua, em cozinha, banheiros e laboratrios, para apoio de objetos.

    36. Banheiro: um aposento com instalaes sanitrias, tais como vaso sanitrio, chuveiro, box e afins, destinado higiene pessoal.

    37. Bscula: Vedo de janela ou porta que por meio de articulao gira em torno de eixo horizontal, abrindo vo estreito. O mesmo que janela basculante

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    38. Bay-window: BALCO fechado por janelas, geralmente de VIDRAA, formando um corpo saliente na edificao. um elemento adequado para edificaes em locais de climas frios, pois permite maior integrao com o exterior ao resguardo de intempries. Sua utilizao em locais mais quentes torna-se coerente como proteo ao rudo e poeira em ruas de movimento. 39. Beiral: Parte do telhado que se prolonga alm da prumada das paredes externas do edifcio. Em geral est em BALANO, mas pode tambm ser suportado por MOS-FRANCESAS. Sua funo bsica desviar as guas pluviais dos topos das paredes. Pode apresentar-se em diferentes formas: com madeiramento aparente ou revestido, com FORRO acompanhando a declividade do telhado ou disposto em plano horizontal.

    40. Bisotado: chanfro feito na extremidade ou borda de uma pea de modo a formar um plano inclinado em relao ao seu eixo longitudinal ou sua superfcie de maior extenso.

    41. Boneca: Salincia na alvenaria de paredes internas. Em geral feita para colocao do marco da esquadrias. Usualmente possui 15 cm de largura. Chapuz colocado nas escoras dos simples dos arcos.

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    42. Brise: Anteparo composto por uma srie de peas, em geral placas estreitas e compridas, colocado em fachadas, para reduzir a ao direta do sol. Suas peas podem ser mveis ou fixas, dispostas na horizontal ou verticas.

    1.3 C 43. Cachorro: Pea de madeira em balano apoida no frecham para sistentar o beiral do telhado. Muitas vezes fica aparente no beiral, sendo ento frequentemente recortado, constituindo-se tambm em elemento decorativo.

    44. Caibro: pea de madeira em geral de seo retangular utilizada comumente no madeiramento do telhado. fixado a frechais, teras e cumeeira para apoio das ripas. Pode tambm ser usado em madeiramento de soalho fixado a barrotes ou laje para apoio das tbuas

    45. Caixilho: parte das folhas de esquadrias onde so fixados vidros, almofadas ou painis, sustentando-os e guarnecendo-os. O termo mais utilizado quando referido s esquadrias cujos caixilhos sustm vidros.

    46. Calha: Conduto aberto que capta as guas pluviais da cobertura do telhado e as dirige para condutores verticais. Pode ser feita de cimento-amianto, chapa de ferro galvanizado, cobre, zinco, pvc, etc...

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    47. Cantaria: alvenaria de pedras, talhadas uma a uma de modo a se ajustarem perfeitamente umas as outras sem necessidade de material ligante. Para tanto, necessrio seguir regras especificas do corte da pedra estabelecidas na tcnica de estereotomia.

    48. Capitel: Parte superior de colunas, pilastras ou balastres. Originariamente em colunas, tinha como funo construtiva aumentar a superfcie de apoio dos elementos sustentava, permitindo que arquitraves fossem mais curtas. Como a utilizao de materiais estruturais seu uso restringiu-se a uma funo decorativa.

    49. Caramancho: construo rstica geralmente feita de entranados de ripas de madeira ou ferro recobertos com plantas trepadeiras.

    50. Casa Geminada: casa que possui uma de suas paredes externas laterais em comum com outra casa vizinha, apresentando-se as duas casas como uma edificao nica. Em geral, ambas tm fachada frontal igual e mesma distribuio interna, s que rebatidas.

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    51. Casca de concreto: cobertura de concreto armado de pequena espessura que geralmente possui forma a abobadada

    52. Castelo de gua: construo suntuosa com torres em suas extremidades, fortificada com grandes muros e construdo com areia da praia.

    53. Cerca viva: cerca feita com plantas. Pode ser decorativa, formada por arbustos de flores ou folhagem ornamental. tambm chamada sebe viva.

    54. Certido Detalhada: A descrio detalhada um documento que descreve as informaes da edificao. Algumas dessas informaes so: rea da edificao, localizao, metragem.

    55. Certido Negativa de Dbito: um documento utilizado para comprovar a existncia ou no de ao civil ou divida do imvel.

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    56. Chal: casa imitando estilo suo. Tem como principais caractersticas o uso de madeira como elemento estrutural e decorativo, atualizao de ornamentao rendilhada, particularmente o lambrequem, o emprego de telhado de duas guas com amplos beirais e a implantao em centro de terreno com empena voltada para a via pblica. Foi muito construdo em fins do sculo passado e inicio deste. Sua presena marcante nas cidades que tiveram entre seus povoadores imigrantes alemes ou suos.

    57. Cisterna: Reservatrio de gua inferior do edifcio. Em geral situa-se abaixo do nvel do cho. Usualmente, nas cidades, est ligada de um lado rede de abastecimento urbana e do outro caixa-dgua superior, atravs de tubulao. Comumente seu dimensionamento calculado tendo-se por base 2/3 do consumo de 200 litros de gua por dia por usurio do prdio acrescido de uma reserva de gua.

    58. Clarabia: abertura na cobertura do telhado vedada por material transparente para possibilitar ou aumentar a iluminao e s vezes a ventilao em compartimentos sem acesso direto ao exterior ou de amplas dimenses.

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    59. Cobog: genericamente, o mesmo que elemento vazado. Especificamente, elemento vazado, quadrado ou retangular, que apresenta inmeros furos quadrados ou retangulares iguais. tambm chamado combog.

    60. Cdigo Municipal de Edificaes: Documento que rege as leis municipais onde descreve o que pode ser construdo em determinadas localidades, alm de algumas normas tcnicas para que a edificao seja melhor construda afim de trazer conforto para comunidade e para o bem estar do seu morador.

    61. Coluna: elemento de sustentao vertical diferenciado do pilar por ter seo horizontal circular. Colunata: Srie de colunas dispostas enfileiradas e equidistantes. Frequentemente situa-se na fachada frontal do edifcio ou circunda-o em parte ou totalmente.

    62. Concha acstica: Construo formada por cobertura cncava que permite aumento a reflexo dos sons emitidos. Em geral situa-se em espao coletivo ou pblicos, como parques e universidade, para apresentao de espetculos destinados a publico numeroso ao ar livre

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    63. Contraforte: Macio de alvenaria ou grade pilar encostado a parede ou muro, servindo de reforo contra presses laterais sobre pontos determinados da construo ou sua estabilidade. Pode ser executado internamente ou externamente edificao.

    64. Contrapiso: camada inferior do piso feito usualmente em concreto magro sobre terreno ou laje. Serve de base para o revestimento superior do piso. Sobre terrenos tem funo impermeabilizante. Neste caso tambm chamado lastro. 65. Corrimo: pea disposta ao longo de escada e parapeito ou sobre guarda corpo e balaustrada, em balces, alpendres e terraos, servindo de remate ou apoio para a mo, principalmente em escadas. Geralmente colocado na altura de 80 cm, para maior conforto no apoio das mos. tambm chamado mainel.

    66. Cota: Nmero que indica a altura de um ponto no terreno em relao ao nvel do mar. expresso em metro e frequentemente consta em plantas que apresentam a topografia do terreno e o traado de vias

    67. Coxia: Passagem estreita entre duas fileiras de bancos ou cadeiras, em igrejas ou plateias de teatros e cinemas; ou de camas, em enfermarias de hospitais. Em igrejas, espao compreendido pelas fileiras de bancos e a parede lateral da nave

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    68. Cumieira: Aresta superior do telhado. tambm chamada cumeada ou cume. Nos vigamentos do telhado, pea disposta no vrtice das tesouras, unindo-as. Sobre ela apoia-se uma das extremidades dos caibros.

    69. Cpula: Abbada cuja forma gerada por um arco que gira em torno de um eixo, de modo que tenha sempre seo horizontal circular. Foi utilizada na cobertura de alguns prdios suntuosos, como igrejas e teatros. Muitas vezes tinha no seu ponto mais alto uma pequena lanterna, possibilitando iluminao zenital e pontual no interior do edifcio.

    70. Curva de nvel: Linha traada em plantas indicando o relevo do terreno. obtida pela projeo horizontal da interseo do terreno com um plano horizontal, resultando em uma linha curva que passa por todos os pontos do terreno que tm a mesma altitude. 1.4 D 71. Deck: Palavra inglesa que designa o convs dos navios. Plataformas feitas com tbuas para circundar piscinas ou espelhos dgua. Os decks de madeira so muito utilizados em reas externas, sobretudo por serem feitos de um material que tem o poder de trazer vida e beleza para varandas, piscinas e jardins.

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    72. Declive: Inclinao no terreno considerada de cima para baixo, que no caso do lote em geral tem como ponto de referencia a via que lhe d acesso. A construo no terreno em declive exige cuidados especiais, principalmente no que diz respeito ao escoamento de guas e esgoto, conteno de terras e ao acesso do lote via.

    73. Degrau: Desnivelamento formado por duas superfcies, em geral paralelas, permitindo a passagem entre nveis diferentes. Nas escadas, constitudo por uma parte horizontal, chamada piso ou cobertor, e outra, vertical, chamada espelho. O conforto na utilizao de escadas depende em grande parte das dimenses dos seus degraus.

    74. Desmembramento: diviso de rea ou terreno sem abertura de vias pblicas. O termo particularmente utilizado quando referido diviso da rea de um lote em dois ou mais lotes. Muitos bairros do rio de janeiro foram formados pelos desmembramentos feitos em antigas chcaras, transformando-as em lotes urbanos.

    75. Dormente: Pea de madeira de propores avantajadas. O termo mais aplicado quando referido s peas onde so fixadas tbuas do soalho ou as peas usadas externamente, em geral como juntas de cimentados.

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    76. Drenagem: Conjunto de obras destinadas retirada do excesso de gua da superfcie de um terreno ou do subsolo. Nos subsolos em geral feita mecanicamente por meio de equipamentos e tubulao, quando so executadas as fundaes do edifcio.

    77. Duto de ventilao: O duto com a finalidade de conduzir o ar, tanto climatizado ou para ventilao, tem suas dimenses definidas pelo projeto, em funo da vazo de ar necessria para atender o ambiente. Na maioria das vezes so confeccionados em chapas galvanizadas com espessuras que variam entre 0,8 e 1mm.

    1.5 E 78. Edcula: Construo complementar edificao principal, sem comunicao interna com esta e de menor porte. Comumente utilizada em residncias unifamiliares como lavanderia, garagem e dependncias de empregados ou de hospedes. Em clubes e casas de campo corresponde algumas vezes a vestirios ou sauna.

    79. Eletroduto: tubo rgido, dobrvel ou flexvel, usado em instalaes eltricas para conter condutores eltricos. Em geral usado em edifcios de vrios pavimentos ou de maior porte. Alm de proteger os condutores permite com maior facilidade sua substituio ou a instalao de novos.

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    80. Embasamento: parte inferior da construo, situada ao nvel do cho, formando uma base, usualmente para um elemento de vedao. As vezes constitui-se em uma base para cunhal, coluna ou pilar. Pode ser liso oi emoldurado. Nesse ultimo caso, s vezes composto de base, dado e cornija, principalmente quando situado externamente.

    81. Empena: Em prdio com telhado de suas guas, cada uma das paredes que possuem um vrtice onde se apoia a cumeeira. Parede lateral de um edifcio, particularmente quando construda na divisa do lote, impossibilitada de possuir aberturas para vos de portas e janelas.

    82. Ergonomia: a cincia que estuda a adaptao do ambiente s medidas do corpo humano, considerando assim a interao perfeita entre os trabalhadores e o ambiente de trabalho. Em termos gerais, pode-se dizer que a ergonomia visa adaptao das tarefas ao homem, oferecendo vantagens econmicas atravs da melhoria do bem-estar dos empregados, da reduo de custos e aumento da produtividade da indstria.

    83. Escada helicoidal: Escada formada por um lance contnuo, em que a superfcie tangente aos degraus se desenvolve em espiral, em torno de um eixo. Permite reduzir o espao ocupado pela caixa da escada, que em geral circular. tambm chamada escada helicoidal, escada torcida ou escada de parafuso.

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    84. Escala: Elemento constitudo por uma sucesso de degraus destinada a permitir circulao vertical entre nveis diferentes. A sucesso ininterrupta de degraus chamada lance. Dois lances sucessivos so separados por um patamar, quando a escada possui maior desenvolvimento. Quando faz retorno, ou seja, quando no de um lance reto, o espao vazio resultante da deflexo p chamado bomba.

    85. Escritura: um documento elaborado em cartrio, por agente que detm a funo pblica. Em caso de bens imveis, poder ser registrado no cartrio de imveis, transmitindo a propriedade de determinado bem imvel.

    86. Espelho do degrau: A poro vertical do degrau entre degraus. Este pode estar ausente para um efeito de escada "aberta". A altura do "eretor" esta baseada na estatura media das pessoas que utilizaro a escada

    87. Espigo: Genericamente, qualquer pea de madeira ou metal pontiaguda usada na construo. Pea de madeira ou ferro cravada no cho ou em uma parede que serve para apoiar ou segurar qualquer objeto. O termo particularmente usado no canteiro de obra. No telhados, aresta saliente formada pelo encontro de duas guas de telhado. Quando esta aresta horizontal chama-se cumeeira e quando a aresta inclinada, espigo

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    inclinado.

    88. Esquadria: elemento destinado a guarnecer vos de passagem, ventilao e iluminao. O termo mais aplicado quando referido aos vos de portas, portes e janelas. O mesmo que esquadro.

    89. Estrutura: Conjunto dos elementos estruturais da edificao, responsvel pela estabilidade do edifcio. Comumente pilares, vigas e lajes fazem parte da estrutura de um prdio em concreto armado. Os esteios, os barrates e o vigamento do telhado em geral fazem parte da estrutura de uma construo de madeira. tambm chamada ossatura, arcabouo e esqueleto.

    90. Estudo preliminar: Etapa do projeto arquitetnico que consiste em uma configurao inicial da construo proposta, a partir da avaliao dos condicionantes que influenciaro o projeto a ser realizado. Leva em considerao condies topogrficas, climticas, ambientais, de programa, de legislao, de custos, estticas e de dimensionamento.

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    1.6 F 91. Fachada: cada uma das faces externas do edifcio. O carter da edificao em grande parte devido s suas fachadas. O projeto arquitetnico sempre contm o desenho de todas as fachadas do prdio

    92. Forro: elemento da construo utilizado como revestimento ou rebaixo nos tetos da edificao, destinado principalmente a propiciar um maior isolamento trmico no interior do edifcio. Muitas vezes possui tambm uma funo decorativa. Usado como rebaixo, pode ter ainda como finalidade permitir um maior isolamento acstico, oferecer alternativas de iluminao ou proteger a vedar a viso tubulaes ou equipamentos dispostos junto ao teto.

    93. Fossa: Genericamente, cova ou poo aberto na terra para reservatrio de gua, extino de cal e esgotamento sanitrio. Especificamente, cmara fechada, em geral subterrnea, destinada a receber esgoto sanitrio em locais onde no h rede publica de esgotamento.

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    1.7 G 94. Galeria: compartimento amplo e alongado destinado principalmente circulao horizontal. Usualmente encontra-se em edifcios de maior porte e de uso pblico ou coletivo, como hospitais e museus, ou em edificaes suntuosas. Muitas vezes situa-se prximo ao acesso principal do prdio

    95. Garagem: um lugar prprio para se e estacionar e guardar veculos. Geralmente est anexa a uma casa, a um apartamento ou a uma sala comercial.

    96. Gradil: Qualquer tipo de grade, feita de madeira ou ferro, que circunde ou vede parcialmente um ou mais de um dos lados de um terreno, ambiente ou elemento da construo. usado como proteo ou anteparo.

    97. Guarda-corpo: Anteparo de proteo em geral a meia altura, aproximadamente a 85 cm do piso, usado em alpendre, balces, escadas e terraos. Pode ser cheio ou vazado. muitas vezes encimado por corrimo ou travessa, principalmente quando vazado.

  • 29

    98. Guarita: cabine removvel, feita de material leve, para abrigar sentinelas, como guarda de trnsito, vigilantes. Pequena torre situada no ngulo saliente dos baluartes das fortificaes, para abrigar de guardas.

    1.8 H 99. Hall, Saguo: Recinto ou compartimento de distribuio da circulao em um edifcio. Em prdios de maior porte, como hotis, edifcios comerciais ou estaes ferrovirias, usualmente amplo e possui muitas vezes iluminao zenital. Nas antigas construes frequentemente chamado trio. Nos prdios de apartamentos, recinto situado na sida da circulao vertical, externamente ao apartamentos, recebe o nome de hall.

    100. Iluminao indireta: Iluminao cujo fluxo luminoso atinge a superfcie a ser iluminada depois de refletir-se sobre teto ou paredes do recinto. No produz sombras nem deslumbramento. Zenital: Iluminao natural feita pelo telhado edifcio. Em geral decorre do uso de claraboias, lanternins, telhas ou panos de vidro

  • 30

    1.9 I 101. Impermeabilizar: Proteo de elementos ou materiais de construo contra a infiltrao de lquidos, particularmente da gua. Os elementos e materiais podem estar sujeitos infiltrao de fora para dentro, proveniente em geral de guas pluviais e lenes freticos, ou de dentro para fora, no deposito de lquidos, como o caso de reservatrio e piscinas.

    1.10 J 102. Janela: abrir, correr, guilhotina: Janela uma abertura feita na parede para a ventilao no compartimento. A janela pode ser de abrir, que parecido com uma porta. Janela de correr no qual a pea desliza para direita ou para esquerda. Janela guilhotina que abre e fecha na vertical.

  • 31

    103. Jardim de inverno: um cmodo que feio anexo casa, mas geralmente com abertura externa ou quando isto no acontece ele coberto por vidraa permitindo a entrada da luz neste ambiente. Quando feito aberto, as vezes feito um pergolado ou uma grade que impea a entrada de pessoas, por exemplo. As paredes de um jardim de inverno geralmente so de vidros, permitindo no s a entrada de luz externa para o ambiente, como tambm criando uma harmonia como o verde que geralmente usado nesses jardins de inverno.

    104. Jardim suspenso: A construo dos jardins em terraos, fazia com que estes se parecessem com pequenas elevaes, ou montanhas, com as rvores ao topo, sendo vistas de uma distncia considervel por sobre as muralhas do palcio de Nabucodonosor. Sem dvida, este fato fez perpetuar o sentido de iluso e maravilha se perpetuasse e o termo jardins suspensos tambm, ao invs de sobrepostos.

    105. Jardineira: um espao planejado, normalmente ao ar-livre, para a exibio, cultivao e apreciao de plantas, flores e outras formas de natureza. Pode incorporar tanto materiais naturais quanto artificiais. A forma de jardim mais comum hoje a encontrada em residncias; zoolgicos, que exibem a vida selvagem em habitats naturais simulados.

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    106. Jirau: prateleira ou simples ganchos acima do fogo, onde so colocados gneros alimentcios para conservao ou defumao.

    1.11 L 107. Laje em balano: so aquelas em que os momentos fletores solicitam predominante apenas uma direo. o caso das lajes em balano (sacadas), daquelas com os dois lados opostos apoiados, sendo os outros dois livres (rampas)

    108. Lance de escada: A sucesso ininterrupta de degraus chamada lance. Se tivermos dois lances sucessivos so separados por um patamar, quando a escada possui maior desenvolvimento.

    109. Lavabo: um cmodo da casa, geralmente pequeno (no necessariamente), que contm apenas um vaso sanitrio, uma pia e um espelho. No coloca-se duchas/chuveiros ou banheiras em lavabos, apenas em casos extremamente necessrios.

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    110. Layout: O layout de uma pgina vai depender da criatividade e do contedo que vai conter. Por esse motivo, muitas vezes o cliente d indicaes precisas ao designer, para que ele possa trabalhar no layout. Assim, o layout consiste em um rascunho, esboo ou projeto, um trabalho prvio que d uma ideia de como ser a aparncia final da pgina em questo. Pode ser um desenho simples numa folha ou algo mais evoludo, quando o projeto j est em uma fase mais avanada.

    111. Lenol fretico: o nome dado a superfcie que delimita a zona de saturao da zona de aerao, abaixo da qual a gua subterrnea preenche todos os espaos porosos e permeveis das rochas ou dos solos ou ainda de ambos ao mesmo tempo.

    112. Levantamento topogrfico: consiste na representao - planimtrica ou altimtrica - em carta ou planta dos pontos notveis assim como dos acidentes geogrficos e outros pormenores de relevo de uma poro de terreno. A aquisio dos pontos necessrios a essa representao feita a partir dos pontos estao de uma poligonal, com um teodolito e uma mira, com uma estao total e respectivo basto ou mais recentemente recorrendo a tcnicas GNSS.

    113. Lobby: Grande Hall na entrada do edifcio. Em geral, o termo usado quando referido aos prdios de maior porte e vrios pavimentos.

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    114. Locao: No canteiro de obras, medio e marcao no terreno da posio 90S elementos estruturais e de vedao. E feita tendo por base a planta de locao traada no projeto arquitetnico, em geral nas escalas de 1: 100, 1:200 ou 1:500, dependendo do porte da obra. Pode ser feita de diferentes modos. Quanto maior e mais complexo o prdio a ser construdo, mais precisa dever ser sua locao. Em geral, para edificaes de menor porte, so suficientes para locao o emprego de trena ou metro de pedreiro, NVEL, PRUMO e fio de ao. 115. Loja: Antigamente, pavimento trreo de um SOBRADO. Possua abertura direta para rua. Muitas vezes correspondia ao uso comercial ou de oficina. Frequentemente na loja localizavam-se acesso de carruagem e depsito. 2. Por extenso, edifcio ou compartimento destinado a atividades comerciais. Principalmente exposio e venda de mercadorias.

    116. Lote, Loteamento: Diviso de um terreno em lotes para construo, envolvendo a abertura de logradouros pblicos. Pode tambm incluir rea livres e de equipamentos coletivos

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    1.12 M 117. Mo-francesa: Pea disposta obliquamente unindo dois elementos da construo para reforo da estabilidade de um deles. muito comum seu uso nos elementos em balano, como marquises e beirais.

    118. Maquete: Representao em trs dimenses e em escala do projeto arquitetnico, de parte dele ou do terreno a ser construdo, para auxiliar na visualizao da obra a ser realizada ou na escolha da soluo a ser adotada no projeto.

    119. Marchetaria: Obra feita com inmeras pequenas peas de madeira, marfim, tartaruga, madreprola ou bronze, que se combinam formando desenhos. Foi usada principalmente em mobilirio antigo. Cada uma das peas que formam a marchetaria chamada marchete. A tarefa de executar marchetaria chamada marchetar. O arteso que executa marchetaria chamado marcheteiro. tambm chamada embutido.

    120. Marco aduela: Guarnio do vo de portas e janelas. Corresponde parte fixa das esquadrias, na qual se articulam suas folhas. composto de ombreiras, nas laterais, padieira, na parte superior, e em janelas, peitoril, na parte inferior.

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    121. Marco Americano: serve de suporte para fixar a porta. O mais comum o de madeira.

    122. Marquise: Cobertura, em geral estreita e em balano, formando salincia externa no corpo da edificao. Frequentemente disposta sobre o pavimento trreo do edifcio. Tem como finalidade abrigar os transeuntes no espao externo e s vezes proteger a construo ou parte desta. mais comum o seu uso em edifcios comerciais ou de servio;

    123. Medio: Levantamento das quantidades de servios executados e dos materiais empregados em uma obra, com fins de pagamento e verificao da observncia do projeto. Medio final a medio realizada quando da concluso da obra, e medio parcial, geralmente peridica, a medio efetuada no decorrer da construo.

    124. Meia-gua: Nome dado ao telhado que possui somente uma GUA DE TELHADO. Refere-se particularmente aos telhados cobertos com telhas cermicas. O telhado de meia-gua tanto pode cobrir toda a edificao como parte dela. Por extenso, edifcio coberto por TELHADO DE MEIA-GUA. Comumente uma construo de pequeno porte, com o telhado voltado para os fundos do LOTE, evitando que as guas pluviais sejam despejadas na frente do prdio. No Maranho e

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    125. Meia-esquadria: Nome dado s peas da construo que possuem pelo menos uma de suas extremidades cortadas de modo que a superfcie do seu topo seja inclinada, formando ngulo de 45. Nome dado ligao entre peas em meia-esquadria, unidas formando ngulo reto. Instrumento em geral feito de madeira formado por rguas chatas e articuladas, usado por carpinteiros e marceneiros para traar e medir peas que formem ngulos agudos, especialmente o de 45.

    126. Meio-fio: Fieira de pedras ou blocos de CONCRETO dispostos de topo, servindo de remate calada da rua, separando-a da parte carrovel das vias. Em geral, cada uma das pedras ou blocos que compem o meio-fio possui comprimento de 80 cm quando reto e de 60 cm quando curvo, altura de 40 cm e largura de 18 cm. Principalmente em So Paulo, tambm chamado guia e, em Portugal, lancil.

    127. Memorial Descritivo: Documento escrito, com ou sem ilustraes, que complementa o projeto arquitetnico. Tem como finalidade justificar critrios adotados e elucidar aspectos estruturais, construtivos e de funcionamento da soluo proposta. tambm chamada memria descritiva ou memria justificativa.

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    128. Mezanino: Andar encaixado no P-DIREITO de outro pavimento. Em geral parcialmente aberto para este pavimento. Frequentemente utilizado em prdios de uso coletivo, como centros comerciais. Em compartimentos ou edificaes de menor porte comumente chamado JIRAU, principalmente quando seu piso executado com armao de madeira. Nos edifcios construdos em terrenos inclinados, andar intermedirio situado entre pavimentos que tenham possibilidade de acesso horizontal externo.

    129. Mirante: Local em ponto elevado de onde se tem uma vista panormica. Muitas vezes possui tratamento paisagstico e alguns elementos construdos como muretas de proteo e bancos. Pode ter ainda uma construo coberta com funo de abrigo e decorativa. tambm chamado belvedere. Corpo alteado, erguido acima do telhado principal do edifcio, aberto ou com aberturas para o exterior. Permite melhor ventilao e iluminao ou aproveitamento da vista. Nas antigas construes, em geral de menor porte, tambm chamado camarinha.

    130. Mobilirio Urbano: Conjunto de artefatos instalados em logradouros pblicos, como abrigos de nibus, coretos, bancas de jornal, bancos de jardim e latas de lixo. Muitas vezes faz parte de projetos de paisagismo ou urbanizao.

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    131. Mdulo: Na ARQUITETURA CLSSICA, unidade de proporo qual esto relacionados todos os elementos construtivos da edificao. O mdulo usualmente considerado era a medida de metade do dimetro da BASE da COLUNA. Dividia-se frequentemente em trinta partes, cada uma delas correspondente a uma unidade denominada MINUTO.

    132. Monta-cargas: Aparelho destinado a transportar verticalmente volumes ou mercadorias. Pode ser compartimentado e movido mecanicamente ou constitudo essencialmente por roldanas verticais e por um guincho e acionado manualmente. O monta-cargas manual transporta cargas com peso no mximo de 20 kg e entre alturas no muito grandes.

    133. Montante: Pea vertical, em geral metlica ou de madeira, que serve de sustentao a elementos da construo ou de diviso entre vos. Estrutura metlica ou de madeira dos CAIXILHOS de portas e janelas envidraadas.

    134. Mosaico: Genericamente, obra executada com pequenos pedaos coloridos de BARRO cozido, VIDRO e ESMALTE ou cubos de MRMORE de todas as cores, formando pela sua disposio um desenho. Em antigas construes foi usado na decorao das superfcies, pisos, paredes e do INTRADORSO das ABBADASE existem vrias tcnicas de executar mosaicos, correspondentes em geral ao tipo de elemento em que se encontram.

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    135. Mural: Pintura executada em muro ou parede, geralmente de grandes dimenses.

    136. Muro de arrimo: Construo macia de alvenaria ou concreto armado destinada a suster o empuxo de terreno em declive, tornando um talude vertical ou inclinado. Em geral tem inclinao entre 5% e 20%. tambm chamado muro de suporte ou muro de conteno.

    137. Muxarabi: Balco ou avarandado fechado por anteparos ou vedos formados por TRELIAS de FASQUIAS cruzadas. Permite viso do interior do prdio para o exterior, sem possibilitar visualizao contrria, do exterior para o interior. Permite ainda ventilao interna. um elemento marcante da influncia da arquitetura rabe em Portugal e Espanha, que foi introduzido no Brasil colonial.

    1.13 N 138. Nada Consta: nada consta sobre o veiculo ou casa, quer dizer, o imvel no tem nenhuma divida.

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    1.14 P 139. Paisagismo: Estudo do meio ambiente fsico, para planejar e compor elementos construdos e vegetais em ambientes abertos. No paisagismo, so levados em conta aspectos fsicos clima, vegetao, solo e gua e aspectos funcionais acesso, circulao, uso e caractersticas da rea a ser tratada. Muitas vezes complementa a arquitetura. Possibilita amenizar fatores climticos da regio, criando um microclima favorvel.

    140. Palacete: Residncia caracterizada pelo seu grande porte e apuro arquitetnico, construda principalmente nas ltimas dcadas do sculo XIX e primeiras deste sculo, sobretudo nas capitais brasileiras. Era moradia de altos funcionrios, grandes comerciantes, polticos, representantes de firmas e pases estrangeiros. Os primeiros palacetes possuam poro alto e fachadas classizante com frontes, balces, coluna ou pilastras.

    141. Palafita: Conjunto de estacas, em geral de paus rolios ou madeira em bruto, fincadas firmemente no solo, sustentando edificaes implantadas em terrenos alagados, sujeitos a inundaes, ou em reas com gua. E tambm chamada estacaria. Por extenso, nome dado s casas construdas sobre palafita. Comumente, as casas de palafita so habitaes pobres e precrias, que fazem parte, nas grandes cidades, de uma favela.

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    142. Parapeito: Antigamente, muro de meia altura, situado na parte superior de fortificaes, para resguardar os atacantes que utilizavam armas de fogo. Por extenso, anteparo de proteo, vazado ou cheio, de aproximadamente 1,10 m de altura, para resguardar locais ou recintos elevados. Pode ser encimado por vo de janela. Nesse caso, sua altura varivel, usualmente tendo 90 em. tambm chamado guarda corpo quando no encimado por vo de janela ou peitoril

    143. Partido arquitetnico: Diretrizes gerais adotadas nos projetos arquitetnico, expressas pela concepo formal, em linhas genricas e globalizantes, da obra a ser construda. Em geral, diz respeito distribuio das massas construdas no terreno em que ser implantado o edifcio, aos volumes das edificaes, proporo entre cheios e vazios, aos principais materiais e tcnicas construtivas a serem empregados na construo.

    144. Passarela: Passagem elevada para pedestres, construda principalmente sobre ruas, estradas e linhas de trem. tambm chamada passagem elevada. Passadio que possui maior extenso.

    145. Pastiche: Linguagem plstica caracterizada pelo uso de elementos da construo ou acabamentos com a finalidade de produzir efeito cenogrfico no edifcio. Comumente corresponde utilizao de antigos elementos construtivos que, devido aos avanos tecnolgicos, passam a ter apenas significado decorativo. Alguns estilos arquitetnicos so marcados pela utilizao frequente de pastiches, como o ecltico e o ps moderno. tambm s vezes aplicado em obras de restaurao. Considera-se pastiche quando parte do edifcio ou elementos construtivos totalmente

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    deteriorados so reconstrudos copiando-se do original. Para tanto, muitas vezes so empregadas tcnicas modernas. 146. Patamar: piso elevado e plano, de maior largura que o degrau, que separa os lanos de uma escada ou que inicia ou finaliza a escada, permitindo um descanso na subida ou descida, e criando em quem transita um efeito de maior segurana e comodidade. E indispensvel quando se muda a direo do eixo da escada sem usar degraus em leque. Tem na maior parte das vezes forma retangular. Em geral, sua largura acompanha a largura da escada. No caso de se situar na mudana de direo do eixo da escada, s vezes, tem largura um pouco menor.

    147. Ptio: Espao descoberto, cercado por muros ou paredes, sem uso definido. Pode estar situado no interior do edifcio ou externamente, sendo neste ltimo caso anexo edificao. O ptio interno tem muitas vezes a funo de receber e distribuir luz e ar a alguns compartimentos localizados internamente. Pode ser particular ou coletivo. Algumas vilas e antigos cortios possuem ptios coletivos. Usualmente pavimentado. Nas antigas edificaes era em geral lajeado. Pode ser ou no provido de um pequeno jardim.

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    148. Pavilho: Construo leve, em geral no compartimentada, muitas vezes desmontvel, usada principalmente para exposies. Em fins do sculo XIX e incio deste era comum a construo de pavilhes de ferro e vidro para feiras e exposies industriais internacionais, desmontados aps os eventos. Construo isolada integrante de um conjunto arquitetnico, em geral com uso secundrio ou especfico em relao ao edifcio principal, com dimenses menores e caractersticas formais prprias. Pode situar-se no exterior, o mais frequente, ou no interior do edifcio principal.

    149. Pavimento: um revestimento sobre uma superfcie; formado por camadas de diferentes caractersticas; destinado a distribuir cargas sobre um plano subjacente; apresentando uma superfcie adequadamente resistente abraso, com textura e declividade capazes de oferecer segurana e conforto circulao de seres vivos ou mquinas (veculos). Em uam residncia seria cada andar de sua casa que seja independente do outra.

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    150. P direito: Altura que vai do piso ao teto nos compartimentos ou recintos de um edifcio. Sua altura mnima fixada por legislao, em geral nos cdigos de obras municipais, de acordo com o uso dado ao compartimento ou ambiente do edifcio. Durante o sculo XIX, o p-direito das construes era muito elevado, por exigncia da legislao, como medida de higiene.

    151. P direito duplo: p direito de um compartimento ou ambiente cuja altura corresponda altura dos compartimentos do pavimento em que se encontre somada altura dos compartimentos do pavimento imediatamente acima,

    152. Peitoril: Superfcie inferior dos vos de janelas, disposta no sentido horizontal, algumas vezes provida de ligeira inclinao para o exterior, facilitando o escoamento de guas pluviais. Sua altura varivel. Em geral, possui cerca de 85 cm em salas e quartos e entre 1 m e 1,25 m em cozinhas e locais de trabalho. 2. Pea, usualmente de madeira ou pedra, disposta sobre o peitoril da janela, destinada a dar melhor acabamento na construo, proteger o peitoril do vo e auxiliar no escoamento de guas pluviais para fora do prdio.

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    153. Pele de vidro: Elemento de vedao externo estrutura do edifcio feito unicamente de grandes painis de vidro e seus caixilhos de alumnio. Alguns desses painis podem se constituir em janelas. Em geral, utilizada em prdios de vrios pavimentos. uma soluo de fachada recente nas edificaes brasileiras, influenciada pela arquitetura americana dos anos 60.

    154. Perspectiva: Representao grfica de uma pea, um elemento, uma parte da edificao, um edifcio ou at mesmo do conjunto formado pelo edifcio e o seu entorno, de modo que se apresentem as suas trs dimenses, permitindo melhor visualizao da obra a ser construda. feita pelo traado das modificaes aparentes produzidas pela distncia e pela posio no objeto desenhado. Muitas vezes integrada no projeto arquitetnico, principalmente nas etapas do estudo preliminar e do projeto de execuo.

    155. Pilar: Elemento estrutural vertical que serve de sustentao s construes. Em geral, o termo aplicado quando referido ao elemento de seo poligonal, usualmente retangular ou quadrado, sendo chamada coluna o pilar de seo cilndrica. Nas construes de concreto armado, forma juntamente com as vigas e as lajes a estrutura do edifcio.

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    156. Piloti: Conjunto de pilares ou colunas de sustentao, que permitem a utilizao de espao livre, no compartimentado. Em geral, est situado no andar trreo ou em pavimentos imediatamente superiores a ele. Foi uma soluo amplamente utilizada na arquitetura moderna, constituindo um dos seus preceitos fundamentais. Tornou-se vivel com o uso do concreto armado nas construes. Exemplo: Ministrio da Educao e Cultura, Rio de Janeiro, RJ

    157. Pingadeira: Sulco ou rebaixo longitudinal feito nas superfcies inferiores de elementos ou peas da construo em balano voltado para o exterior. Tem como funo evitar que as guas pluviais escorram pelo paramento de paredes. comum seu uso no peitoril de janelas e em cimalhas. Nos peitoris, conveniente ter perfil especial.

    158. Piso e piso elevado: piso com estrutura autoportante, situado a pequena altura do pavimento, permitindo instalao de cabos, eletrodutos e tubulaes sob ele. fornecido comercialmente por firmas especializadas. Facilita acesso s instalaes situadas no entrepiso. Possibilita reduo de peso nas cargas da estrutura do edifcio, se comparado a outros pisos convencionais. Possui custo elevado.

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    159. Piso podottil: o piso diferenciado com textura e cor sempre em destaque com o piso que estiver ao redor. Deve ser perceptvel por pessoas com deficincia visual e baixa viso com a funo de orientar essas pessoas.

    160. Plano Diretor Urbano: Seria um plano que, a partir de um diagnstico cientfico da realidade fsica, social, econmica, poltica e administrativa da cidade, do municpio e de sua regio, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconmico e futura organizao espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o municpio, propostas estas definidas para curto, mdio e longo prazos, e aprovadas por lei municipal.

    161. Planta livre: Disposio dos elementos de vedao em um recinto ou uma edificao de modo a permitir sua no compartimentao. Na planta livre, os nicos elementos verticais internos so constitudos por pilares ou colunas. Tornou-se possvel com a introduo do Concreto armado e de estruturas metlicas na construo, que dispensaram os elementos de vedao de uma funo estrutural, possibilitando a distribuio dos elementos verticais de acordo com as convenincias espaciais e plsticas. Constitui um dos fundamentos bsicos do

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    modernismo. 162. Plano Diretor Urbano: o mesmo do 160.

    163. Platibanda: Elemento vazado ou cheio disposto no alto de fachadas, coroando a parede externa do prdio, formando uma espcie de mureta que esconde as guas dos telhados e eventualmente serve de proteo em terraos. Em geral, utilizada para dar acabamento decorativo fachada da construo.

    164. Poo de Ventilao: rea aberta de pequenas dimenses, destinada a ventilar compartimento de uso especial e curta permanncia em prdios de vrios pavimentos.

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    165. Poro: Espao situado entre o solo e o primeiro piso da construo, e com altura tal que permita minimamente dispor nas suas paredes externos pequenos vos de janela, culos ou seteiras. Tem como funo bsica impedir o contato entre o solo e o primeiro piso da edificao. Cria uma circulao de ar abaixo do primeiro pavimento, evitando a umidade no seu interior. Em geral, seu piso localiza-se pelo menos um pouco abaixo do nvel do cho ou da pavimentao que circunda a edificao.

    166. Portal: parte fixa da porta, compreendendo o marco ou caixo e a guarnio. Pode ser liso ou refendido e soqueteado. tambm chamado umbral. Acesso principal de um edifcio, composto por uma ou mais portas, com ornamentao e de aspecto monumental. Quando constitudo por apenas uma porta tambm chamado portada.

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    167. Portas abrir: possui um eixo na vertical no qual as porta podem ser aberta para fora ou para dentro do ambiente no qual est instalado. Porta enrolar: utilizada em comercio. De ao com vrios gomos que enrolam com a fora da mola que puxa no sentido vertical Porta sanfonada: so porta utilizado em sua maioria em espaos pequenos. Parecida com um leque ela encolhe no sentido horizontal. Porta vai-vem: Portas que abre tanto para dentro ou para fora. Ela sempre permanece fechada, pois em suas dobradias possui um sistema de molhas no qual retorna em seu estado de origem.

    168. Prtico: Elemento em ressalto na fachada principal do edifcio, em geral destacando seu principal acesso, constituindo uma espcie de portal alpendrado. Comumente composto por colunas, pilastras ou pilaretes adornados, alm de outros elementos de ornamentao. Quando a fachada possui prtico no pavimento trreo e no pavimento superior, chamado prtico

  • 52

    duplo ou duplo porticado. O prtico duplo muitas vezes encimado por um fronto. 169. Programa arquitetnico: Espao arquitetnico definido de acordo com o conjunto de atividades sociais e funcionais nele exercido e com o papel que representa para a sociedade. Os programas arquitetnicos modificam-se no tempo segundo as novas necessidades criadas pelo homem. Classificao, em termos genricos ou minuciosos, do conjunto de necessidades funcionais correspondentes utilizao do espao interno e sua diviso em ambientes, recintos ou compartimentos, requerida para que um edifcio tenha um determinado uso. fundamental sua definio antes de iniciar o projeto arquitetnico.

    170. Projetos Complementares: Projetos que complementam tecnicamente as proposies do projeto arquitetnico. Variam de acordo com o carter e a dimenso do edifcio a ser executado. De modo geral, constam dos projetos complementares o projeto de estrutura, os projetos de instalaes e o projeto de paisagismo. Usualmente no so realizados pelo autor do projeto arquitetnico, cabendo a profissionais especializados em cada uma dessas reas sua elaborao.

    171. Prumada: Posio vertical de um elemento ou de uma pea. Dois elementos esto na mesma prumada quando podem ser tangenciados por uma mesma reta na vertical. Espao que abrange um conjunto de peas, elementos ou compartimentos iguais, como elevadores, banheiros ou condutores eltricos, dispostos em um mesmo alinhamento vertical na construo. No Distrito Federal, conjunto de apartamentos superpostos, que possuam uma entrada comum e servidos pela mesma circulao vertical.

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    1.15 Q 172. Quiosque: Pequeno pavilho, frequentemente de gosto oriental ou com caractersticas pitorescas, para ornamentao de jardins. Pequena construo, em geral ornamentada e com caractersticas pitorescas, situada em ruas e praas da cidade, destinada usualmente venda de jornais, flores, plantas e refeies ligeiras.

    1.16 R 173. Rebaixamento de teto: Corte em parte da superfcie de uma pea ou de um elemento da construo. Diminuio na altura de pea ou elemento da construo. O elemento ou pea com rebaixo chamado de rebaixado. Fazer um rebaixo chamado rebaixar. Forro colocado a certa distncia do teto de um compartimento. Tem como funo diminuir o p direito do compartimento ou permitir a colocao de equipamentos ou instalaes no espao entre forro e teto.

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    174. Recuo: Incorporao via pblica de faixa de terreno pertencente a um LOTE privado e contguo a essa via. Em geral, tem como finalidade possibilitar o alargamento de vias ou caladas previsto em projeto de alinhamento estabelecido pelos rgos municipais competentes.

    175. Reentrncia: Descontinuidade no alinhamento de pea da construo, elemento construtivo ou edificao, causada por recuo ou rebaixo de sua superfcie, formando uma concavidade. Pode constituir-se em pequeno sulco, frequentemente para efeito decorativo, ou em grande espao, usualmente decorrente do no alinhamento de paredes.

    176. Remembramento: reagrupamento de dois ou mais lotes contguos para formao de um nico lote maior. A construo de um prdio de apartamentos muitas vezes exige o remembramento de dois ou mais lotes anteriormente ocupados por casas unifamiliares.

    177. Rinco: canal ou linha formado pelo encontro de duas guas de telhado convergentes, por onde escoam as guas pluviais. Muitas vezes revestido com placa de metal dobrada em forma de calha, para captar e conduzir a gua pluvial despejada pelas duas guas de telhado. tambm chamado lar, ribeiro, revessa, espigo abatido e guieiro morto.

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    178. Ripa: Pea de madeira estreita, com pouca espessura, em geral comprida. Tem seo inferior do sarrafo, usualmente de 1"x1". Frequentemente usada nas construes em gradeamentos, como nas obras de estuques ou taipa de mo. Nos madeiramento dos telhados, pea de madeira fixada aos caibros, na qual se apoiam e se prendem as telhas. De acordo com o tipo de telhado e o material da cobertura, apresenta seo que varia entre 0,5 cm a 2 cm de espessura e 2,5 cm a 5 cm de largura.

    179. Rodap: Barra de proteo na parte inferior das paredes internas, junto ao piso, para lhes dar melhor acabamento e evitar que choques, aparelhos ou materiais de limpeza estaquear seu revestimento. Comumente, ligeiramente abaulado na sua parte superior, evitando acmulo de p. Diferentes materiais so usados nos rodaps, dependendo do revestimento de paredes e pisos, do uso dado ao espao interno e da qualidade do acabamento da construo.

    180. Rufo: chapa metlica dobrada, fixada na linha de encontro do telhado com parede mais elevada. Evita que as guas pluviais que escorrem pela parede se infiltrem para o interior da construo. indispensvel quando o prdio possui oito ou platibanda. s vezes tambm chamado pestana. Lima cujas serrilhas so grossas e afastadas uma das outras. Em geral feito de ferro galvanizado. Motivo decorativo ou guarnio em forma de pregas, debrum ou franzido.

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    1.17 S 181. Sacada: Atribuio dada ao elemento que forma uma salincia no paramento da parede. O termo quase no mais usado atualmente, restringindo-se seu emprego s soleiras que, quando salientes, formam a bacia dos balces. Foi praticamente substitudo pelo termo em balano. Por extenso, bacia dos balces quando em balano. Por extenso, balco em balano.

    182. Sanca: Peas do madeiramento do telhado que se apoiam na espessura da parede. Em geral ficam aparentes na fachada e fazem parte do beiral do telhado, sendo responsveis pela sua conformao. O termo se aplica principalmente quando referido aos telhados cobertos por telhas cermicas e amplos beirais que usualmente recobrem edificaes antigas cujas paredes so muito espessas. Os telhados nos sculos XVII e XVIII caracterizavam-se por suas acentuadas sancas. Com o uso de: platibandas perdeu sua importncia. CIMALHA convexa ou superfcie convexa feita em qualquer tipo de material que une o teto s paredes.

    183. Sanefa: tbua atravessada que prende uma srie de outras tbuas dispostas em direo contrria. usada em soalhos. Tbua que arremata superiormente cortinas ou reposteiros. O mesmo que baldaquim.

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    184. Seo urea: diviso de um segmento em duas partes seguindo um parmetro estabelecido a partir das propores existentes nas medidas do corpo humano consideradas de harmonia ideal. Corresponde aproximadamente proporo de 5 para 8. Tem a seguinte propriedade: se o menor segmento rebatido sobre o maior segmento, o segmento restante originado nesta nova seo mantm com o segmento rebatido a mesma proporo que os dois segmentos secionados inicialmente, e assim por diante. Serve de base na determinao de uma proporo urea ou um retngulo ureo passveis de serem empregados no traado do edifcio, parte deste ou elementos da construo.

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    2. REFERNCIA BIBLIOGRFICA ALBERNAZ, Maria Paula; LIMA, Ceclia Modesto. Dicionrio Ilustrado de arquitetura. Editora ProEditores, So Paulo, Vol. I, 1997-1998. ALBERNAZ, Maria Paula; LIMA, Ceclia Modesto. Dicionrio Ilustrado de arquitetura. Editora ProEditores, So Paulo, Vol. II, 1998. pt.wikipedia.org/. Acesso dia 27 de maio de 2014.

    CAPACONTRA CAPA SUMRIO1. TERMOS TCNICOS1.1 A1.2 B1.3 C1.4 D1.5 E1.6 F1.7 G1.8 H1.9 I1.10 J1.11 L1.12 M1.13 N1.14 P1.15 Q1.16 R1.17 S

    2. REFERNCIA BIBLIOGRFICA