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TESE
RELAÇÃO SOLO-VEGETAÇÃO NO PARQUE
ESTADUAL LAGOA DO CAJUEIRO, NORTE DE MINAS GERAIS
ANA CAROLINA CUNHA DE ASSIS
Campinas, SP 2016
INSTITUTO AGRONÔMICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA TROPICAL E SUBTROPICAL
RELAÇÃO SOLO-VEGETAÇÃO NO PARQUE
ESTADUAL LAGOA DO CAJUEIRO, NORTE DE MINAS GERAIS
ANA CAROLINA CUNHA DE ASSIS
Orientador: Ricardo Marques Coelho Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Agricultura Tropical e Subtropical, Área de Concentração em Gestão de Recursos Agroambientais.
Campinas, SP
Julho 2016
ii
"Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais".
(Guimarães Rosa)
iii
AGRADECIMENTOS
- Ao pesquisador, orientador e amigo Dr. Ricardo Marques Coelho, pelos muitos
ensinamentos, paciência e confiança;
- Ao Instituto Agronômico (IAC), por me receber durante os seis anos da Pós-graduação,
Mestrado e Doutorado;
- À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pelo financiamento do projeto;
- À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Ensino Superior, pela concessão da Bolsa de
Doutorado;
- À Petrobras, pela concessão da bolsa DTI no início do Doutorado, e ao Prof. Gustavo
Valladares pela oportunidade de ter realizado os trabalhos de mapeamento de solos;
- À Dra. Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do
projeto até a sua execução;
- A todos participantes do projeto: Ricardo Coelho, Isabella Clerici De Maria (IAC), Profa.
Yule Roberta Ferreira Nunes, Nathalle Fagundes, Betânia Guedes (Universidade Estadual
de Montes Claros, MG), Gustavo Vasques e Ricardo Dart (EMBRAPA-Solos);
- Ao Prof. Mário do Espírito-Santo (UNIMONTES), pelo apoio no início do projeto;
- Ao Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), por permitir o trabalho no Parque Estadual
Lagoa do Cajueiro (PELC);
- Ao biólogo Glauco Ferreira, ao Neilton Viana e a toda equipe de técnicos e brigadistas do
PELC, pela ajuda indispensável no trabalho de campo e pelo acolhimento, aos quais
parabenizo pelo respeito ao meio em que vivem e trabalham, eu aprendi muito com vocês;
- Aos estagiáros (as) da UNIMONTES, Odirlei Simões, Helen Araújo e Matheus Ferreira;
- Ao pessoal da Conservação do Solo, Sonia Dechen, Andressa Ribeiro, Elisabete Freitas,
Getulio Figueiredo, Letícia Cotarelle, Luciana Damasceno, Luzia Felisbino e Mayara
Rodrigues, pelas risadas e também ajudas no laboratório e/ou escritório;
- Ao Prof. Luís Reynaldo Alleoni e ao técnico Luís Antônio Silva do Laboratório de
Química da ESALQ/USP, pela oportunidade de realização das análises químicas, e ao
estagiário Luan Freitas;
- Ao João Paulo Carvalho, pela indispensável contribuição em geoprocessamento e a todo o
simpático pessoal do Laboratório de Geoprocessamento, Alfredo, Elisabete, Jener, Isadora,
Nícia e Tânia;
- À Ludmila Bardin-Camparotto, pelo auxílio no Balanço Hídrico;
iv
- Às secretárias do IAC, Celia Terra e Roselaine Lima, pelos esclarecimentos prestados;
- Aos professores e pesquisadores que aceitaram participar da pré-banca e da banca da
defesa de tese, com suas importantes sugestões;
- Aos pesquisadores que participaram do exame de qualificação, Jener Fernando Leite de
Moraes, Marcio Koiti Chiba e Sueli Yoshinaga Pereira;
- À minha família incrível, que sempre me apoiou e incentivou e me faz ir em frente, meus
pais Doris e Adailton, meus avós Paulo e Maria da Piedade e minha tia Denise, seria muito
difícil sem o apoio distante mas constante de vocês!
- Ao especial e querido Fabio Torresan, por fazer parte dos meus dias;
- Aos meus colegas e amigos(as) do IAC: Alan Valadares, Camila Cassante, Carina
Yamaguchi, Cristina Carvalho, Edilene Pereira, Laura Dias, Khalil Menezes, Marilza
Silva, Sandro Hurtado, Rafael Sousa, Renan Vieira e Wellingthon Guimarães Júnnyor,
pelos momentos de descontração e, por vezes, nos “apertos” acadêmicos;
- Aos amigos “de fora”, em especial ao Estêvão Mellis, Lígia Azevedo, Janete Pimenta,
Marlene Brandão, Marcela Stein, Milena Oliveira, Michelle Sabundjian, Priscila Huguet,
Rodolfo Azevedo e Rubia Franchi, o acolhimento dessa família que eu escolhi foi
indispensável durante estes anos;
- Aos profissionais de saúde que trataram de manter Mens sana in corpore sano.
GRATIDÃO!
v
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS .......................................................................................................... vi LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... vii LISTA DE ANEXOS ............................................................................................................. x RESUMO ............................................................................................................................. xi ABSTRACT ....................................................................................................................... xiii 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................ 2 2.1 Fatores abióticos como determinantes de fisionomias ....................................................... 2 2.2 Atributos de solos ............................................................................................................ 3 2.3 Relações solo-paisagem e variáveis geomorfométricas ..................................................... 5 2.4 A tensão ecológica na região Norte de Minas Gerais ........................................................ 7 3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................. 9 3.1 Área de Estudo ................................................................................................................. 9 3.2 Caracterização da vegetação ........................................................................................... 14 3.3 Levantamento topográfico e variáveis geomorfométricas ............................................... 15 3.4 Solos .............................................................................................................................. 18 3.4.1 Caracterização de solos no campo e coleta .................................................................. 18 3.4.2 Análises granulométrica e química do solo .................................................................. 18 3.4.3 Análise físico-hídrica do solo ...................................................................................... 19 3.5 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo ............................................... 20 3.6 Forma de análise dos resultados ..................................................................................... 21 3.6.1 Elaboração dos perfis topográficos .............................................................................. 21 3.6.2 Análise de correlação de Spearman ............................................................................. 22 3.6.3 Análise multivariada ................................................................................................... 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 23 4.1 Caracterização dos solos ................................................................................................ 23 4.2 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo ............................................... 42 4.3 Variáveis geomorfométricas ........................................................................................... 44 4.4 Associações das variáveis abióticas com a vegetação ..................................................... 49 5 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 66 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 68 7 ANEXOS .......................................................................................................................... 75
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Fisionomia, localização (Zona 23) e classificação dos solos descritos no
Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, MG. ........................................................ 26 Tabela 2 - Armazenamento e capacidade de água disponível (CAD) dos solos. ................ 43 Tabela 3 - Variáveis geomorfométricas obtidas do modelo digital de elevação
(MDE); valores médios por parcela. ................................................................ 45 Tabela 4 - Estrutura da vegetação das diferentes fitofisionomias. ..................................... 57 Tabela 5 - Índices de correlação de variáveis abióticas (solos, relevo e balanço
hídrico) com a estrutura da vegetação. ............................................................. 58 Tabela 6 - Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e
Carrasco das parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de correspondência canônica (CCA). .............................. 61
Tabela 7 - Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade),
balanço hídrico (ARM) e relevo da primeira análise de correspondência canônica (CCA) e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3. ............................... 63
Tabela 8 - Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade),
balanço hídrico (ARM) e relevo selecionadas para CCA e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3. .................................................................... 63
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) no Estado de
Minas Gerais. .................................................................................................. 10 Figura 2 - Caracterização climática na região do Norte de Minas Gerais. Fonte:
adaptado de SANTANA (2007). .................................................................... 11 Figura 3 - Climograma de Mocambinho, distrito de Jaíba (MG). Médias de
precipitação pluviométrica e temperatura mensais de 1998 a 2011. ................. 11 Figura 4 - Detalhe do Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado
de SOUZA et al. (2004), escala 1:1.000.000. ................................................... 12 Figura 5 - Detalhe do Mapa Pedológico do Estado de Minas Gerais. Fonte:
adaptado de UFV (2010), escala 1:600.000. .................................................... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e localização das parcelas de Floresta
Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas. ..................... 16 Figura 7 - Curvas de nível (5 m) extraídas do modelo digital de elevação. ....................... 17 Figura 8 - Perfis de solo da área de estudo representando as quatro classes de solo:
(a) Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, (b) Neossolo Quartzarênico Órtico típico, (c) Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e (d) Planossolo Háplico Eutrófico típico. .............................................. 24
Figura 9 - Mapa de declividade (%) e localização das parcelas de Floresta
Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.. .................... 27 Figura 10 - Distribuição do sistema radicular pelo critério de quantidade avaliada
pela morfologia dos perfis de solo no campo (PE1 a 19 = Floresta Estacional Decidual; PE20 a 29 = Carrasco).. .................................................. 28
Figura 11 - Teores de areia total e argila dos solos a 0-20 e 80-100 cm de
profundidade.. ................................................................................................. 30 Figura 12 - Distribuição de partículas em cinco frações de areia, muito grossa
(AMG), grossa (AG), média (AM), fina (AF) e muito fina (AMF) de algumas amostras de solo estudadas. Evidência de padrões distintos dos parâmetros estatísticos: desvio-padrão (a), assimetria (b) e curtose (c)............. 32
Figura 13 - Matéria orgânica e capacidade de troca catiônica dos solos a 0-20 e 80-
100 cm de profundidade. ................................................................................. 34 Figura 14 - Saturação por bases e saturação por alumínio dos solos a 0-20 e 80-100
cm de profundidade. ........................................................................................ 35 Figura 15 - Micro e macroporosidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade. ....... 38
viii
Figura 16 - Água disponível e densidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de
profundidade. .................................................................................................. 39 Figura 17 - Curvas de retenção de água ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980).
(a) Latossolos (PE1, 2, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 19 = FED; PE22, 23, 25, 27 = Carrasco) e (b) Neossolos Quartzarênicos (PE5, 6, 7, 8 = FED; PE20, 21, 24, 28, 29 = Carrasco). .............................................................................. 40
Figura 18 - Curvas de retenção de água das camadas 0-20, 80-100 e 150-170 cm,
ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980), de perfis (PE) de (c) Argissolos (PE3, 4, 16 = FED; PE26=Carrasco) e (d) Planossolos (PE12, 17, 18 = FED). ................................................................................................ 41
Figura 19 - Extrato do balanço hídrico do perfil 10. ........................................................... 44 Figura 20 - Índice de umidade topográfica (IUT) e localização dos perfis de solo
(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 46 Figura 21 - Índice de potência de canal (IPC) e localização dos perfis de solo
(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 47 Figura 22 - Índice de balanço de massa (IBM) e localização dos perfis de solo
(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 48 Figura 23 - Transectos selecionados para obtenção dos cinco perfis esquemáticos. ............ 49 Figura 24 - Coluna estratigráfica representando as formações que ocorrem no Parque
Estadual Lagoa do Cajueiro e localidades próximas. Adaptado de SOUZA et al. (2004). ...................................................................................... 50
Figura 25 - Perfil esquemático I e características perfis de solo e área basal das
parcelas. .......................................................................................................... 52 Figura 26 - Perfil esquemático II e características perfis de solo e área basal das
parcelas. .......................................................................................................... 53 Figura 27 - Perfil esquemático III e características perfis de solo e área basal das
parcelas. .......................................................................................................... 54 Figura 28 - Perfil esquemático IV e características perfis de solo e área basal das
parcelas. .......................................................................................................... 55 Figura 29 - Perfil esquemático V e características perfis de solo e área basal das
parcelas. .......................................................................................................... 56 Figura 30 - Análise de correspondência canônica das parcelas de Floresta Estacional
Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm). .................................................................. 64
ix
Figura 31 - Análise de correspondência canônica da abundância de espécies
(identificadas na tabela 6) que ocorrem nas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm). ............................................... 65
x
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 - Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional
Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, Matias Cardoso, MG. ............................................................................... ...... 76
Anexo 2 - Atributos granulométricos dos solos. ........................................................ ...... 86 Anexo 3 - Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos
solos. ....................................................................................................... ...... 94 Anexo 4 - Atributos químicos dos solos. ................................................................... .... 109 Anexo 5 - Atributos físico-hídricos dos solos............................................................ .... 119
xi
Relação solo-vegetação no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, Norte de Minas Gerais
RESUMO
As fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco têm fenologia
influenciada por estresse hídrico, temperatura e disponibilidade de nutrientes, fatores
dependentes do clima e outras variáveis ambientais, tais como solo e relevo. O objetivo deste
estudo foi verificar a influência de variáveis de solo, relevo e balanço hídrico na florísitca e na
estrutura da vegetação de FED e Carrasco em clima semiárido. O estudo foi realizado no
Parque Estadual da Lagoa do Cajueiro, MG, localizado em ambiente de transição climática
subúmido-semiárido. Os parâmetros geomorfométricos elevação, índice de umidade
topográfica (IUT), índice de potência do canal (IPC) e índice de balanço de massa (IBM)
foram extraídos do modelo digital de elevação do PELC. Em cada uma das 29 parcelas de 20
x 50 m, com levantamento botânico de 19 parcelas de FED e de 10 Carrasco efetuados, foram
caracterizados morfologicamente e classificados 29 perfis de solo. Foram coletadas amostras
de solo por horizonte diagnóstico para análises granulométrica e química, e em camadas pré-
delimitadas superficiais (0-20 cm) e subsuperficiais (80-100 e 150-170 cm) para obtenção da
curva de retenção de água. Em duas minitrincheiras abertas em cada parcela, também foram
coletadas amostras de solo a 0-20 e 80-100 cm de profundidade para as mesmas análises
mencionadas anteriormente. O balanço hídrico climatológico foi efetuado e, com o cálculo da
capacidade de água disponível no solo, foi obtido o armazenamento de água para cada perfil
de solo. Para verificar as associações dos fatores abióticos com a vegetação, os dados
ambientais das parcelas foram submetidos à análise de correlação de Spearman com dados de
estrutura da vegetação e fitossociologia e à análise de componentes principais e de
correspondência canônica com os dados de abundância de espécies. Dos 29 perfis descritos,
treze são de Latossolos de textura média, nove de Neossolos Quartzarênicos, quatro de
Argissolos textura arenosa/média e três de Planossolos. Os menores teores de argila, matéria
orgânica e saturação por bases estão diretamente associados a fisionomias de FED e o maior
valor de saturação por alumínio está diretamente associado a fisionomias de carrasco. Os
solos sob FED mostraram maior capacidade de água disponível e armazenamento de água do
que aqueles sob Carrasco. Parcelas de Carrasco estão em locais de maior altitude e menor
declividade, apresentando associação direta com IUT, enquanto as parcelas de FED estão
associadas diretamente ao IBM. Disponibilidade de água, causada por atributos intrínsecos do
solo e pelo relevo, e de nutrientes são determinantes para a diferenciação da vegetação em
xii
FED e Carrasco no PELC. A fisionomia de Carrasco está associada a áreas com maior perda
de água por percolação profunda, enquanto que a fisionomia de FED está associada a posições
e solos que favorecem maior acúmulo de água. A fisionomia de Carrasco ocorre em solos
quimicamente mais pobres que os solos sob FED. Nas áreas com percolação profunda da água
e baixa fertilidade química, tipicamente com fisionomia de Carrasco, a área basal é menor,
sugerindo ser esta uma característica estrutural da vegetação de Carrasco.
Palavras-Chave: interação fatores abióticos-vegetação; solos como filtros ecológicos;
parâmetros topográficos; balanço hídrico; Mata Seca; Carrasco.
xiii
Soil-vegetation relationship in Lagoa do Cajueiro State Park, Northern Minas Gerais
ABSTRACT
Deciduous Seasonal Forest (DSF) phenology is influenced by hydric deficit and
nutrient availability, factors that depend on climate and other environmental variables, such as
soil and relief. The aim of this study was setting the association of abiotic parameters with the
variables of flora and vegetation structure and determine whether morphological factors,
particle size, chemical, physico-hydrical and water balance along the topographic variables
promote differentiation DSF/Carrasco. The study was conducted in Lagoa do Cajueiro State
Park, Minas Gerais, located in sub-humid-semi-arid climate transition environment. Plots’
topographic data was composed by the geomorphometric atributes elevation, topographic
wetness index (TWI), stream power index (SPI) and mass balance index (MBI), which were
extracted from digital elevation model (DEM) made to PELC’s whole area. In each of 29
plots of 20 x 50 m that had their vegetation inventoried characterize, nineteen DSF plots and
ten Carrasco plots had their soil morphologically characterized and collected by diagnostical
horizons and were submited to particle-size and chemical analysis. Non-deformed soil
samples in surface horizons (0-20 cm) and subsurface (80-100 e 150-170 cm) were also
collected to obtain the water retention curve. In two mini-trenches per plot, soil samples were
also collected in bulk and non-deformed layers of 0-20 and 80-100 cm for the same analysis
mentioned above. Water balance was conducted to obtain the annual storage of water for each
soil profile. Plots’ abiotic data were submitted to Spearman correlation and multivariate
statistical analysis to verify associations among abiotic factors and vegetation. The first
analysis used height, basal area and species richness whereas second one used abundance of
tree species data per plot. For multivariate statistical analysis matrices, a principal component
analysis (PCA) was performed, aiming to discard redundant or highly correlated abiotic
variables to conduct canonical correspondence analysis (CCA). The study results showed that
thirteen of 29 profiles described were Oxisols, nine Quartzipsamments, four Argisols and
three Planosols. In general, results of particle-size, chemical and physico-hydrical analysis
were similar to complete soil profiles and minitrincheiras in each plot. On average, soils under
DSF have higher water availability capacity and water storage than those under Carrasco
vegetation. Carrasco plots are in areas of higher altitude and lower slopes, with direct
association with TWI, while DSF plots are directly associated with MBI. Field description of
soils and statistical analysis showed that: Carrasco physiognomy is associated with areas of
xiv
higher altitude and flatter relief than the DSF physiognomy; DSF's occurs in soils with better
structural development, with higher clay content and higher microporosity than soils under
Carrasco; DSF’s are associated with higher water availability in surface and subsurface and
water storage in soil; Carrasco takes place exclusively on dystrophic soils, but they also occur
under the DSF; soils with greater water retention and better fertility promote greater growth in
height and in basal area of Lagoa do Cajueiro State Park tree species.
Keywords: abiotic factors-vegetation interaction; soil as green filters; topographic
parameters; water balance; Mata Seca; Carrasco.
1
1 INTRODUÇÃO
Biomas são áreas do território natural com ampla extensão espacial, constituindo um
ambiente relativamente uniforme em termos de macroclima, fisionomia vegetal e solos, dentre
outros componentes naturais. Variações em fatores abióticos desses ambientes estimulam
alterações em fatores bióticos. Assim, dentro de determinado bioma há variações nos fatores
abióticos, como os de solo e de relevo, e nos bióticos, como os de vegetação, que o compõe.
Os atributos abióticos do solo, como os que determinam a disponibilidade de água e de
nutrientes, influenciam a vegetação, em alguns casos causando importantes alterações
fisionômicas na vegetação nativa, que é o fator biótico mais característico de um bioma. As
transições entre as fitofisionomias dos biomas são reconhecidamente influenciadas por
atributos do solo. A vegetação de Carrasco ocorre em áreas de transição Cerrado – Caatinga,
mas também ocorre como fitofisionomia deste último bioma, estando associada a solos
arenosos e com baixo teor de nutrientes. Diferentes fisionomias de vegetação também são
influenciadas pelo relevo, que pode favorecer ou não a retenção de água e a disponibilidade
de nutrientes para as plantas.
As alterações entre Floresta Estacional Decidual e Carrasco, que podem ser
observadas em todos os biomas e são bastante importantes para o funcionamento desses
ecossistemas, têm especial relevância em regiões de tensão ecológica, pois podem determinar
o avanço de um bioma sobre outro quando os demais fatores, a exemplo do clima, passam por
modificações que podem levar a perda da biodiversidade, especialmente em regiões de clima
semiárido do Brasil, que apresentam baixo volume de chuvas, altas temperaturas e alta taxa de
evapotranspiração.
Estudos realizados em área de transição climática e vegetacional podem identificar,
por exemplo, fatores abióticos, como os de solo e topografia, com maior contribuição para a
diferenciação de fitofisionomias. É interessante, ainda, incluir o balanço hídrico,
especialmente em regiões onde as taxas de evapotranspiração são superiores às de
precipitação na maior parte do ano. Associar parâmetros abióticos com os da vegetação
amplia o conhecimento sobre determinados ambientes de vegetação nativa e pode contribuir
para o desenvolvimento de técnicas e para a elaboração de políticas para conservação e
recuperação de áreas de ecótono, como as de transição de FED e Carrasco, que são ambientes
ecologicamente importantes, porém sem leis ambientais que os protejam.
Tendo em vista a importância de fatores abióticos para os ecossistemas e a
suscetibilidade de biomas e fisionomias localizadas em regime climático semiárido, neste
2
estudo, realizado em fisionomias de Floresta Estacional Decidual e de Carrasco no Parque
Estadual Lagoa do Cajueiro, MG, são testadas as seguintes hipóteses: (1) a vegetação de
Floresta Estacional Decidual (FED) é encontrada em condições de solo de maior
disponibilidade de água e nutrientes do que a vegetação de Carrasco; (2) a existência das
diferentes fisionomias de vegetação em áreas sob mesmo regime climático está associada
também ao relevo, que influencia a concentração e dispersão da água superficial; e (3)
parâmetros de solo e de relevo estão associados com parâmetros fitossociológicos e
estruturais de FED e Carrasco e podem ser usados na diferenciação de tipos fitofisionômicos.
Com base nestas hipóteses, o objetivo deste trabalho é estudar variáveis morfológicas,
granulométricas, físico-hídricas e químicas do solo e variáveis de relevo em ambiente Floresta
Estacional Decidual (FED) / Carrasco em clima semiárido, tendo como objetivos específicos:
(1) caracterizar o solo quanto a seus atributos morfológicos, granulométricos, químicos e
físico-hídricos; (2) obter variáveis geomorfométricas relacionadas às variações de solo e de
dinâmica de água no local do estudo; (3) calcular a capacidade de água disponível no solo e o
balanço hídrico climatológico; e (4) estudar associações das variáveis de solo e de
geomorfometria com a composição florística e a estrutura da vegetação.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Fatores abióticos como determinantes de fisionomias
A ocorrência de diferentes fisionomias de vegetação em mesmo bioma e tipo climático
está associada a eventos temporais e a variações locais em fatores como os físicos e químicos
do solo e os de topografia. A granulometria e a estrutura do solo em associação com a ação da
mesofauna e de raízes de plantas influenciam na porosidade do solo e, assim, em sua
capacidade de reter e disponibilizar água para as plantas. A disponibilidade hídrica é
considerada um fator importante na diferenciação de fisionomias de vegetação (ASSIS et al.,
2011; SCIPIONI et al., 2012; ARRUDA et al., 2015b). Fitofisionomias de maior porte tendem
a ocorrer sobre solos com maior capacidade de retenção de água, enquanto que as de menor
porte estão associadas a solos com menor capacidade de retenção hídrica.
Nas Américas, as Florestas Estacionais Deciduais ocorrem associadas ao Cerrado e a
Caatinga. Os Cerrados apresentam solos ácidos e distróficos, geralmente com altas
concentrações de alumínio, enquanto que as Florestas Deciduais estão geralmente assentadas
3
sobre solos mais ricos, com boa saturação por bases e de pH moderadamente ácido a
moderadamente alcalino (RATTER et al., 1978; FURLEY & RATTER, 1988).
Em regiões áridas e semiáridas as espécies deciduais são predominantes, variando o
grau de deciduidade de acordo com a reação ao déficit hídrico, pois algumas espécies perdem
as folhas logo no final da estação chuvosa e outras as mantêm até o final da estação seca,
criando mosaicos temporais e espaciais durante a estação seca (BARBOSA et al., 2003), fato
que também está relacionado com a umidade do solo (OLIVEIRA FILHO et al., 1998;
ARAÚJO, 2007).
A região Norte do Estado de Minas Gerais caracteriza-se por apresentar uma
vegetação que expressa uma condição de sobrevivência ligada à deficiência hídrica, adaptada
a baixa precipitação anual e que é distribuída em um curto período do ano (RIBEIRO &
WALTER, 1998). Dentre os domínios florestais encontrados nesta região estão as florestas
estacionais deciduais (SANTOS et al., 2007). A sazonalidade climática, as diferenças no
volume de precipitação e a duração da estação chuvosa seriam responsáveis pelas diferenças
na altura do dossel, biomassa total e produtividade entre Florestas Deciduais, assim como na
intensidade de queda de folhas, cuja variação sazonal dependerá da severidade da estação seca
(MOONEY et al., 1995).
REIS et al. (2006) e ANDRADE et al. (2009) afirmam que a sazonalidade climática
em ambientes semiáridos é importante para a compreensão das variações fitogeográficas.
LIMA et al. (2012), em estudo no semiárido do Ceará, observaram maior riqueza de espécies
da família Leguminoseae numa vertente mais baixa e sem influência de chuvas do que na
vertente sob influência de chuvas convectivas (ARAÚJO et al., 2005; PINHEIRO et al., 2010;
SANTOS et al., 2012; ARRUDA et al., 2015a), que também são consequência de diferentes
características físicas e químicas dos solos e de variações no relevo.
A baixa pluviosidade, a distribuição irregular de chuvas ao longo do ano e a elevada
evapotranspiração potencial nas regiões de Caatinga resultam em deficiência hídrica, que
varia de acordo com capacidade de retenção de água do solo, sistema radicular das plantas,
permeabilidade, descontinuidade litológica no perfil, salinidade e constituição mineralógica
das camadas superficiais do solo.
2.2 Atributos de solos
Apesar de exercerem grande influência no estabelecimento e desenvolvimento das
plantas e de terem potencial influência na transição Floresta Estacional Decidual – Carrasco,
4
os atributos de solos, especialmente os físico-hídricos, têm sido pouco estudados em relação
às características estruturais e florísticas da vegetação nativa.
O solo é o meio que serve de suporte e desenvolvimento para as plantas, fornecendo
água e nutrientes para os vegetais. O tamanho, forma e arranjo espacial das partículas que
constituem o solo determinam a sua estrutura que, aliada à granulometria e à densidade do
solo, determina sua porosidade, que influencia sobremaneira os parâmetros físico-hídricos do
solo e, assim, a disponibilidade de água e, consequentemente, de nutrientes para as plantas,
podendo esclarecer interrelações solo-vegetação.
Por ser um meio quimicamente ativo, o solo retém nutrientes que podem ser
absorvidos pelas raízes das plantas a partir da solução do solo (OLIVEIRA, 2005). Como
consequência dessa capacidade de armazenar água e reter nutrientes, estas características do
solo podem ser utilizadas para determinar o tipo de vegetação predominante em determinado
ambiente, em especial aqueles sob mesma condição climática (ARAÚJO et al., 2005;
FERREIRA et al., 2007; ARRUDA et al., 2013).
Em estudos realizados em área de transição climática e de bioma Cerrado-Caatinga,
SANTOS et al. (2012), TEIXEIRA (2012) e ARRUDA et al. (2015) observaram que a
saturação por bases foi a característica que melhor diferenciou as fitofisionomias, aumentando
do Cerrado para a Caatinga, enquanto que a Floresta Estacional Decidual se diferenciou pelos
solos profundos e com maior capacidade de reter água que as de Cerrado
A disponibilidade hídrica do solo pode ser descrita por parâmetros físico-hídricos do
solo, sendo que o modelo empírico de VAN GENUCHTEN (1980) é amplamente utilizado
para representar a relação solo-água (SILVA et al., 2006). Nele são obtidos os parâmetros θs
(umidade de saturação), θr (umidade residual) e índices n, α (alfa) e m que, juntamente com
macro e microporosidade do solo, refletem a capacidade do solo em reter água e podem ser
utilizados nos estudos de associação solo-vegetação, contribuindo para a diferenciação de
fisionomias de vegetação.
A variação da disponibilidade de água em diferentes tipos de solo pode ser
determinada pelo balanço hídrico climatológico, que contabiliza as entradas e saídas de água
do sistema e pode ser efetuado em diferentes escalas espaciais, regional ou local. A escala
local é a usada para calcular a variação da disponibilidade de água no solo, sendo utilizados os
parâmetros físico-hídricos do solo umidade da capacidade de campo e ponto de murcha
permanente e densidade (PEREIRA et al., 2007).
ASSIS et al. (2011), CARVALHO et al. (2013) e ARRUDA et al. (2015b) mostraram
que solos com maior retenção de água, estimada por parâmetros físico-hídricos e/ou
5
granulométricos, favorecem vegetação de maior porte e que os parâmetros de vegetação área
basal, altura, densidade e diversidade de indivíduos foram influenciados pela disponibilidade
hídrica, sendo que quanto maior esta disponibilidade, maior a estrutura, densidade e
diversidade de indivíduos.
2.3 Relações solo-paisagem e variáveis geomorfométricas
O relevo atua diretamente sobre a temperatura do solo e sobre a dinâmica de água,
tanto a superficial como a que transita no interior do solo. A ação do relevo sobre a
temperatura do solo se dá com a incidência diferenciada da radiação solar, segundo a
inclinação e a orientação das vertentes, e com o aumento da altitude. A ação do relevo
contribui para a partição da água da chuva, no componente que infiltra e no que escorre
superficialmente como enxurrada (OLIVEIRA, 2005), influenciando também os processos
erosivos (VALERIANO, 2003).
A análise e a quantificação da morfologia do terreno podem ser usadas para conhecer
os processos físicos, químicos, biológicos e hidrológicos que ocorrem na paisagem
(VALERIANO, 2008). Os aspectos quantitativos do relevo, chamados de variáveis
geomorfométricas, são definidos por PISSARRA et al. (2004) como características do padrão
de drenagem e do relevo que refletem algumas propriedades do terreno, como infiltração e
deflúvio das águas das chuvas, e que expressam estreita associação com litologia, estrutura
geológica e solos.
Em estudo realizado numa topossequência com diferentes fisionomias de Floresta
Estacional Decidual, TEIXEIRA (2012) observou que na porção mais baixa do transecto,
encontravam-se extensas áreas de solos vermelhos profundos, em relevo variando de plano à
suave ondulado, com a presença marcante de murundus de diversos tamanhos e formatos,
originalmente revestidas por Florestas Estacionais Deciduais de grande porte, favorecidas
pelas características do solo.
A parametrização do relevo pode ser obtida analisando-se Modelos Digitais de
Elevação (MDE) em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) (VALERIANO, 2003).
Atributos topográficos como declividade, orientação de vertentes, curvaturas vertical e
horizontal e comprimento de rampa são a primeira derivada da elevação, extraída do MDE
(MOORE et al., 1993; VALERIANO, 2008). Os atributos secundários, segunda derivada da
elevação, envolvem combinações de atributos primários e são parâmetros que podem ser
utilizados para caracterizar o movimento da água superficial e subsuperficial e os processos
6
de transporte de sedimentos no solo (MOORE et al., 1993; VALERIANO, 2003). O índice de
umidade topográfica, o índice de corrente de máximo fluxo e o índice de balanço de massa
são exemplos de atributos secundários (MOORE et al., 1993; MÖOLER et al., 2008).
A elevação apresenta a distribuição das classes de altitudes, ou dos patamares
hipsométricos, em intervalos verticais equidistantes (SIRTOLI, 2008). A declividade é
definida como um plano tangente à superfície e que mede a alteração da elevação numa certa
distância e é um parâmetro utilizado no cálculo de algumas das variáveis geomorfométricas
secundárias. A declividade influencia o fluxo de água superficial e subsuperficial, a
magnitude e velocidade do escoamento superficial, a infiltração da água da chuva, o conteúdo
de água no solo, a capacidade de uso do terreno, entre outros processos, estando relacionado
ao regime hídrico do solo (WILSON & GALLANT, 2000; SILVEIRA, 2010).
Na categoria das variáveis secundárias, o índice de umidade topográfica (IUT) ou
índice de umidade é usado para caracterizar a distribuição espacial de zonas de saturação
superficial e conteúdo de água nas paisagens. Este índice descreve, portanto, a tendência de
uma célula acumular água e é uma função inversa da declividade, ou seja, quanto maior a
declividade da área considerada, menor a área de contribuição específica e menor o IUT e
vice-versa, sendo que área de contribuição específica descreve a área à montante por unidade
de largura da célula que recebe o escoamento superficial (MOORE et al., 1993; WILSON &
GALLANT, 2000). Porém, o IUT é resultado do logaritmo natural da área de contribuição
especifica pela tangente da declividade e varia, portanto, com a tangente e o logaritmo natural,
sendo adicionada a este índice a seguinte restrição 0° < tan(declividade) < 90°. O significado
físico desse comportamento é que quanto mais plana for a superfície, mais úmido é o solo
(SIRTOLI et al., 2008).
O índice de corrente de máximo fluxo ou índice de potência do canal (IPC) descreve o
potencial de acúmulo do fluxo hídrico e de escoamento superficial e é originado do perfil de
curvatura do terreno (MOORE et al., 1991; MOORE et al.,1993). O IPC é definido pelo
produto da área de contribuição específica e a tangente da declividade, sendo a mensuração do
poder erosivo da água corrente, com base no pressuposto de que a descarga é proporcional à
acumulação de fluxo de montante e prediz a erosão nas áreas de perfil convexo (aceleração do
fluxo) e deposição em áreas de perfil côncavo (redução da velocidade de fluxo), sendo,
portanto, dependente da mudança do potencial do gradiente (MOORE et al., 1993; WILSON
e GALLANT, 2000; SILVEIRA et al., 2013). Sendo assim, não existe valor de IPC para
tangente da declividade igual a 90°, pois com esse ângulo de inclinação o fluído perderia
contato com o solo (MOORE et al. 1993; SIRTOLI et al., 2008).
7
O índice de balanço de massa (IBM) descreve a forma geral da vertente (côncava,
retilínea ou convexa) e é calculado por meio da combinação das variáveis topográficas:
declividade, altitude acima da rede de drenagem e curvatura vertical. De acordo com
MÖLLER et al. (2008), os valores negativos de IBM representam áreas com saldo positivo de
massa (i.e. áreas favoráveis à deposição de sedimentos), enquanto que os valores positivos de
IBM correspondem às áreas com saldo negativo de massa (i.e. áreas geradoras de
sedimentos).
FLORINSKY & KURYAKOVA (1996), estudando associações entre variáveis
morfométricas e cobertura florestal, observaram que a elevação se relacionou diretamente
com a distribuição altitudinal de solos e também com a vegetação, uma vez que esta se
associava a parâmetros do solo. Os autores concluíram que as características da vegetação se
associavam à curvatura da superfície, área de contribuição, índice de umidade topográfica e
índice de potência do canal, parâmetros do relevo que controlam a migração e o acúmulo de
água na paisagem.
Estudos como os de OLIVEIRA FILHO et al. (1998), ARAÚJO et al. (2005) e
ARAÚJO (2007) apontam para variáveis do relevo como das mais importantes variáveis
ambientais que influenciam na distribuição espacial e na estrutura das fisionomias de
vegetação, por refletirem mudanças nos atributos de solo e na dinâmica da água.
Sendo a água um importante atributo na diferenciação de tipos de vegetação, as
variáveis geomorfométricas citadas, dentre outras, são úteis aos estudos fitogeográficos, visto
que a partir delas podem ser observadas diferenças na altitude, locais que tendem a acumular
ou dispersar água e sedimentos e onde o escoamento superficial é maior ou menor, por
exemplo, auxiliando na identificação de variações fitofisionomômicas.
2.4 A tensão ecológica na região Norte de Minas Gerais
O Norte de Minas possui uma rica biodiversidade que se reflete na existência de
fitofisionomias inseridas dentro de três grandes biomas: o Cerrado, a Caatinga e a Mata
Atlântica. A região apresenta áreas de tensão ecológica, com ocorrência de ampla diversidade
de espécies e de fisionomias, tais como Floresta Estacional Decidual, Cerrado, Caatinga
Hiperxerófila e Carrasco (OLIVEIRA FILHO et al., 2006). Apesar da expressiva
biodiversidade, SÁNCHEZ-AZOFEIFA et al. (2005) apontaram que apenas 14% dos estudos
sobre florestas tropicais foram realizados em ambientes secos, existindo uma lacuna no
conhecimento dessa vegetação.
8
A Floresta Estacional Decidual – comumente chamada de Mata Seca e, em escala
global, de Floresta Tropical Seca – é concebida como um tipo de vegetação que ocorre sob
clima sazonal, com pelo menos três meses secos e durante os quais mais de 50% das árvores
ficam completamente sem folhas, sendo a deciduidade foliar a principal característica dessa
floresta (VELOSO et al., 1991; SÁNCHEZ-AZOFEIFA et al., 2005).
A influência de fatores climáticos e edáficos na composição de espécies arbóreas de
formações vegetais em escala regional foi ressaltado por ARRUDA et al. (2013; 2015a), que
revelaram que dois grandes grupos de Florestas Estacionais Deciduais coexistem no Norte de
Minas Gerais, o primeiro relacionado a clima BSh (semiárido) e solos profundos e o segundo
associado a clima Aw (tropical com inverno seco) e solos rasos.
FAGUNDES et al. (2015) observaram diferenças florísticas e estruturais entre
fitofisionomias de Matas Secas e Carrasco e entre estágios sucessionais a partir dos
parâmetros abundância de espécies, área basal, altura média e riqueza de espécies das parcelas
inventariadas no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro.
O termo “Carrasco” tem sido usado para designar uma vegetação composta
predominantemente por espécies arbustivas, podendo variar de densa a aberta, que ocorre em
solos arenosos e pobres em nutrientes (ARAÚJO et al., 1999; TOLEDO et al., 2009). Não há
um consenso sobre a conceituação fitogeográfica do Carrasco e se esta fisionomia seria um
tipo próprio de vegetação (ANDRADE-LIMA, 1978; FIGUEIREDO, 1986), uma vegetação
transicional entre o Cerradão, a Floresta Estacional Decidual e a Caatinga ou um resultado de
uma degradação do Cerradão (FERNANDES, 1990; FERNANDES & BEZERRA, 1990).
As fisionomias de Floresta Estacional Decidual e de Carrasco podem ocorrer
associadas, formando áreas de ecótono no Norte de Minas Gerais. Por serem áreas
transicionais e por não serem definidas com precisão, estas áreas estão fora de programas
específicos de proteção, estando assim ameaçadas (CARVALHO et al., 2011). Os ecótonos
podem apresentar grande variação espacial na composição de espécies em função da presença
de várias fisionomias, o que implica na necessidade de ampliar a escala dos estudos para o
nível regional para se ter uma ideia mais precisa da diversidade da região.
O entendimento da interrelação da vegetação com fatores abióticos (solo, água, relevo,
litoestratigrafia) em diferentes fitofisionomias sob mesmo regime climático pode subsidiar o
desenvolvimento de técnicas e a elaboração de políticas para conservação e recuperação de
áreas degradadas com vegetação nativa, visando preservação da biodiversidade e também
possibilitando predições a respeito de transformações esperadas na dinâmica de áreas de
tensão ecológica, tais como o processo de sucessão ecológica e o avanço ou recuo de uma
fisionomia sobre a outra, caso sejam suspensas perturbações antrópicas existentes. Além
disso, há uma crescente demanda de conhecimentos relativos às consequências de mudanças
9
climáticas sobre os ecossistemas. Segundo o Relatório de Avaliação do Painel
Intergovernamental sobre Mudança do Clima, publicado em 2007 (IPCC, 2007, citado por
BRASIL, 2011), as áreas semiáridas do Brasil são as mais vulneráveis ao aquecimento global.
A combinação das alterações do clima, na forma de pouca chuva acompanhada de
altas temperaturas e altas taxas de evaporação, aliadas à competição por recursos hídricos,
pode levar a uma crise ambiental e socioeconômica nessas áreas de clima mais seco, além da
eventual substituição de um ecossistema por outro.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Área de Estudo
O presente estudo foi conduzido na unidade de conservação (UC) Parque Estadual
Lagoa do Cajueiro (PELC), localizada no município de Matias Cardoso, norte de Minas
Gerais, entre as coordenadas 14°52’04” e 15°03’49” lat. S e 43°50’11” e 44°01’09” long. W,
com altitude que varia de 438 a 470 m. Localizada na Depressão do Rio São Francisco, esta
UC de 20.500,00 hectares foi criada em outubro de 1998 com o objetivo de proteger a
significativa área de cobertura vegetal e o conjunto formado pelo espelho d'água das lagoas
marginais do rio São Francisco (IEF, 2013). O PELC está inserido na mesorregião do estado
de Minas Gerais denominada de Norte de Minas (Figura 1) e foi escolhido para o estudo por
apresentar diferentes fisionomias de vegetação de Floresta Estacional Decidual em transição
de biomas.
De acordo com o sistema de classificação climática de Thornthwaite, a região do
estudo é classificada como semiárida (Figura 2). Os dados coletados entre 1998 e 2011 na
Estação de Mocambinho, distrito de Jaíba próximo ao PELC, foram calculados e mostraram
que a precipitação pluviométrica média anual é 894 mm, concentrando-se nos meses de
novembro a março (Figura 3). A evapotranspiração potencial foi 1818 mm, sendo mais
elevada do que a precipitação em quase todos os meses, ficando inferior em novembro e
dezembro. Os meses mais secos vão de maio a setembro. No período de maio a setembro os
índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, chegando a zero no mês de julho, com
consequente balanço hídrico negativo. A precipitação é inferior a 60 mm por seis meses
consecutivos, de abril a setembro. A temperatura média anual da região é 25ºC, sendo a
temperatura média do mês mais frio 19ºC e a do mês mais quente 32°C.
Quanto à geologia, o Parque Estadual Lagoa do Cajueiro abrange o domínio
morfoestrutural dos Crátons Neoproterozóicos, unidades de relevo Depressão do Alto e
Médio Rio São Francisco e Patamares do Rio São Francisco (IBGE, 2006). De acordo com o
10
mapa geológico (SOUZA et al., 2004), há duas formações litoestratigráficas predominantes
no Parque: Coberturas Detrito-Lateríticas Indiferenciadas – areia com níveis de argila e
cascalho e crosta laterítica (NQdl), da Era Cenozóica, e Grupo Bambuí, Subgrupo Paraopeba
(NP2bp), da Era Neoproterozóica (Figura 4).
Figura 1 - Localização do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) no Estado de Minas Gerais.
11
Figura 2 – Caracterização climática na região do Norte de Minas Gerais. Fonte: adaptado de
SANTANA (2007).
Figura 3 – Climograma de Mocambinho, distrito de Jaíba (MG). Médias de precipitação
pluviométrica e temperatura mensais de 1998 a 2011.
12
Figura 4 – Detalhe do Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado de
SOUZA et al. (2004), escala 1:1.000.000.
O levantamento de solos realizado para todo Estado de Minas Gerais na escala
1:600.000 (UFV, 2010), revela que os solos da unidade de conservação foram classificados,
na sua maioria, como Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos (LVAd12), seguidos
por associação de Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos + Neossolos
Quartzarênicos Órticos típicos (LVAd3), Cambissolos Háplicos Eutróficos típicos (CXbe2) e
Neossolos Flúvicos Tb Eutróficos típicos + Cambissolos Háplicos Eutróficos típicos +
Planossolos Háplicos Eutróficos típicos e solódicos (RUbe2) (Figura 5).
13
Figura 5 – Detalhe do Mapa Pedológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado de UFV
(2010), escala 1:600.000.
Não há medição do regime de umidade e temperatura dos solos na área do estudo, mas
de acordo com a compilação de dados e a classificação apresentada por VAN WAMBEKE
(1981), o regime de umidade dos solos de cidades próximas à área do estudo é “Ustic” e o
regime de temperatura dos solos é “Isohyperthermic”, encaixando-se na subdivisão
14
“TypicTropustic”. Neste regime de umidade, o solo fica seco na seção de controle por pelo
menos 90 dias cumulativos, porém nunca chegando aos 180 dias cumulativos com solo seco,
na maioria dos anos. O regime de temperatura “isohyperthermic” é aquele em que a
temperatura do solo a 50 cm de profundidade é sempre de 22ºC ou maior (SOIL SURVEY
STAFF, 1999).
3.2 Caracterização da vegetação
O Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) apresenta um quadro ambiental
heterogêneo em função da diversidade de fisionomias vegetais encontradas dentro dos seus
limites. Na Floresta Estacional Decidual, popularmente conhecida como Mata Seca, várias
formações caducifólias distintas podem ser observadas, como a Caatinga Arbórea (Mata
Xerófila Caducifólia) e o Carrasco, além de florestas sub-caducifólias (IEF, 2015). As
fisionomias que integraram o presente estudo foram a Floresta Estacional Decidual, que foi
caracterizada em diferentes estágios sucessionais (inicial, intermediário e tardio) adaptados de
MADEIRA et al. (2009), e o Carrasco.
O inventário botânico de 19 parcelas de Floresta Estacional Decidual (cinco parcelas
no estágio inicial, sete no intermediário e sete no estágio tardio) foi realizado em 2011 e o das
10 parcelas de Carrasco em janeiro de 2015, totalizando 29 parcelas de 1.000 m² (20 × 50 m).
Os levantamentos foram efeturados pelo método de parcelas (MÜLLER-DOMBOIS &
ELLENBERG, 1974), medindo-se DAP (diâmetro do tronco a 1,30 m acima do nível do solo)
e altura de todos os indivíduos arbóreos vivos e com DAP mínimo de 5 cm, os quais foram
identificados e numerados com plaquetas de alumínio. As espécies não identificadas em
campo foram coletadas e identificadas de acordo com Angiosperm Phylogeny Group III (APG
III, 2009).
As parcelas foram alocadas com base nos estágios sucessionais inicial, intermediário e
tardio. O estágio inicial foi caracterizado por manchas esparsas de vegetação arbórea de baixo
porte, alcançando até 4 metros de altura, com presença de ervas e arbustos. A ocorrência
desse estágio está em áreas perturbadas que foram utilizadas como pastagem para o gado e
estão em processo de regeneração natural desde 2007.
O estágio intermediário foi caracterizado por uma vegetação árborea que varia de 5 a
10 metros de altura, apresentando algumas espécies emergentes com mais de 15 m, e por um
estrato arbustivo denso. Ocorre em áreas que estão em regeneração natural desde 1984 e que
também eram ocupadas por pastagens, sendo que as parcelas 17 e 18 foram usadas como
15
pastagem até 1998, havendo presença de gado até meados de 2000, e a parcela 7 foi
totalmente desmatada em 1984 e foi utilizada como pastagem até 1998. Outras parcelas, como
a 8 e a 13, foram usadas como pastagem até 1986 e foram abandonadas; a parcela 12 teve a
vegetação removida em 1984 e, desde então, também está em regeneração.
O estágio tardio foi descrito por dois estratos definidos: estrato arbóreo, com dossel
fechado e composto de árvores de 10 a 15 metros de altura; e estrato arbustivo esparso, com
pouca densidade de indivíduos jovens e lianas. Em 2011, as parcelas neste estágio sucessional
não sofriam intervenções severas nem corte raso há mais de 50 anos. Nas parcelas 3 e 4 houve
corte seletivo para a construção de cercas em 1974, e com presença de gado, até a década de
70; na parcela 2 houve corte seletivo também para construção de cercas em 1979, mas nunca
houve corte raso; as demais parcelas estão em áreas sem intervenção antrópica há mais de 60
anos, segundo histórico da área feito em 2011.
Para cada espécie amostrada foram calculados os parâmetros densidade relativa,
dominância relativa, frequência relativa e valor de importância. As características estruturais
de altura média, diâmetro médio e área basal também foram calculadas por espécie e por área
(FAGUNDES et al., 2015). No presente estudo, foram considerados os parâmetros de altura,
área basal, riqueza de espécies, que é o número de espécies encontradas em cada parcela, e
abundância de indivíduos de cada espécie por parcela.
3.3 Levantamento topográfico e variáveis geomorfométricas
A base cartográfica foi elaborada por modelo digital de elevação (MDE) gerado a
partir de par estereoscópico de imagem IKONOS de alta resolução (1 m) (Figura 6). O
registro e obtenção dos pontos cotados em campo foi realizado com unidade de GPS
geodésico (Trimble R4) com precisão centimétrica em julho de 2014. As curvas de nível de 5
em 5 metros (Figura 7) foram extraídas a partir do MDE.
Em ambiente ArcGIS 10 (ESRI, 2010), a partir da ferramenta Spatial Analyst foram
geradas, além da própria altitude, as variáveis declividade em graus, direção de fluxo e
acúmulo de fluxo, necessárias para o cálculo das variáveis secundárias de relevo, índice de
umidade topográfica (IUT) e índice de potência do canal. Estes índices foram calculados pela
ferramenta Raster Calculator. O IUT é obtido pelo logaritmo natural da área de contribuição
específica (ACe) dividida pela tangente da declividade (β), em graus:
IUT = Ln [ACe / tan(β)].
16
Já o índice de potência do canal (IPC) IPC é resultado da área de contribuição
específica (ACe) multiplicada pela tangente da declividade (β), também em graus:
IPC = ACe * tan(β).
No SAGA GIS (System for Automated Geoscientific Analyses), por meio do módulo
Terrain Analysis, foram obtidas as variáveis distância da drenagem (Distance Channel
Network) e índice de balanço de massa (Mass Balance Index – IBM), ambas com fórmulas
automáticas implementadas. A primeira representa a distância horizontal a partir da rede de
drenagem expressa em metros; a segunda descreve a forma geral da vertente (côncava,
retilínea ou convexa) e é calculado por meio da combinação das variáveis topográficas:
declividade, altitude acima da rede de drenagem e curvatura vertical (MÖLLER et al., 2008).
Figura 6 – Modelo Digital de Elevação e localização das parcelas de Floresta Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.
17
Figura 7 – Curvas de nível (5 m) extraídas do modelo digital de elevação.
Sendo assim, a partir do MDE gerado foram extraídos os parâmetros
geomorfométricos primário (altitude) e os secundários (índice de umidade topográfica, índice
de potência do canal e índice de balanço de massa), obtendo-se valores médios dos
parâmetros de relevo analisados por parcela experimental (20 x 50 m) a serem utilizados nas
associações solo-relevo-vegetação, sendo o valor de cada parâmetro a média de 1.000 pixels,
visto que cada pixel tem resolução de 1 metro.
18
3.4 Solos
3.4.1 Caracterização de solos no campo e coleta
Foram descritos um perfil de solo completo em trincheira (2,0 x 1,5 x 1,5 m) e duas
minitrincheiras (0,80 x 1,0 x 1,0 m) em cada parcela experimental de 20 x 50 m de Floresta
Estacional Decidual (19 parcelas) e de Carrasco (10 parcelas). Além disso, foi realizada a
tradagem na base da trincheira até 3 metros de profundidade, visando identificar modificações
do solo em profundidade, tais como alterações na cor ou textura do solo e existência de
contato lítico ou lençol freático.
Nos perfis de solo completos foi efetuada a descrição morfológica conforme SANTOS
et al. (2013a) e a coleta de amostras de solo a granel por horizonte diagnóstico e de amostras
não-deformadas em três camadas do perfil. Os solos foram classificados de acordo com o
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2013b) até o quarto nível
categórico, sendo identificados também o tipo de horizonte superficial e a textura. O solo das
camadas de 0 a 20 e 80 a 100 cm de cada minitrincheira também foram descritos em campo e
foram coletados para análises em laboratório para que se identificassem eventuais variações
de solo dentro das parcelas. Para a análise de resultados, foram considerados os dados médios
por parcela, constituídos por aqueles das camadas de 0-20 e 80-100 cm das minitrincheiras
reunidos àqueles dos horizontes de profundidade equivalente dos perfis de solo.
Ainda no campo, foi medida a declividade do local com o clinômetro e em cada perfil
de solo foi observada a distribuição das raízes quanto à quantidade e diâmetro de forma
expedita, ou seja, usando os critérios preconizados no Manual de Descrição e Coleta de Solo
no Campo (SANTOS et al., 2013a). O critério quantidade de raízes auxiliou na tomada de
decisão para cálculo da capacidade de água disponível, que leva em consideração a
profundidade efetiva do sistema radicular.
3.4.2 Análises granulométrica e química do solo
A partir da fração menor que 2 mm (terra fina) das amostras coletadas a granel foi
realizada a análise granulométrica pelo método da pipeta, sendo quantificadas as frações areia
muito grossa, areia grossa, areia média, areia fina, areia muito fina, silte e argila de acordo
com CAMARGO et al. (2009). Os valores obtidos no fracionamento das areias foram tratados
de acordo com os critérios de FOLK & WARD (1957), que propõem o cálculo de parâmetros
19
estatísticos para verificar a distribuição das areias, sendo eles: média gráfica, desvio-padrão,
assimetria e curtose. Neste caso, a escala métrica (mm) foi transformada para a escala phi de
KRUMBEIN (1934) a partir da equação φ = -log2D, em que D é o diâmetro do grão (mm), a
conversão ficou da seguinte forma: φ = -1 a 0 (areia muito grossa), φ = 0 a 1 (areia grossa), φ
= 1 a 2 (areia média), φ = 2 a 3,32 (areia fina), φ = 3,32 a 4,24 (areia muito fina). Para cálculo
dos parâmetros estatísticos foi utilizado o software Phi (JONG VAN LIER & VIDAL
TORRADO, 1992).
As determinações químicas para classificação do solo foram: pH em água e em KCl; P
assimilável; K, Na, Ca, Mg e Al trocáveis; acidez potencial (H+ + Al3+) e C orgânico. Foram
calculadas as variáveis soma de bases, capacidade de troca catiônica total, saturação por bases
e saturação por alumínio (EMBRAPA, 1997).
3.4.3 Análise físico-hídrica do solo
As amostras para análise físico-hídrica foram coletadas com anéis volumétricos de 100
cm³, em duplicata, nos perfis e nas minitrincheiras de solo. Nos perfis de solo foram coletadas
amostras nas camadas de 0-20, 80-100 e 150-170 cm; nas minitrincheiras, as amostras foram
coletadas a 0-20 e 80-100 cm de profundidade. Nas amostras dos anéis volumétricos foi
determinada a água retida nos potenciais matriciais de 0 kPa na amostra saturada, -6, -4, -2 e -
0,5 kPa na mesa de tensão e de -1.500, -100, -30 e -10 kPa pelo método da câmara de pressão
(RICHARDS, 1965), sendo estabelecida a curva característica da água do solo ajustada pelo
modelo de VAN GENUCHTEN (1980).
As curvas de retenção foram ajustadas por meio do programa Soil Water Retention
Curve (SWRC), versão 3.00 (DOURADO-NETO et al., 2000), que determina os parâmetros
θs, θr, n, α (alfa) e m. Nesse modelo, θs define a assíntota superior da curva, representando a
umidade de saturação, enquanto θr define a assíntota inferior da curva, representando a
umidade residual do solo; o parâmetro n é adimensional e reflete a forma da curva, enquanto
que o α é expresso em 1/kPa e é afetado pela escala da tensão da água no solo; o parâmetro m
representa a restrição no ajuste da equação aos dados, calculada por m = [1-(1/n)]. Cada
parâmetro reflete numericamente parte da curva de retenção de água e, em consequência,
parte da características físico-hídricas do solo.
Além dos resultados obtidos pelo programa e dos parâmetros da curva, foram
determinadas a densidade, a quantidade de macroporos, microporos e água disponível do solo.
Foi considerada como água disponível a umidade retida no solo entre -10 e -1500 kPa, que
20
representam a umidade do solo na capacidade de campo e no ponto de murcha permanente,
respectivamente. A porosidade do solo foi obtida de acordo com CAMARGO et al. (2009) e a
densidade do solo (Ds) foi determinada a partir da relação massa seca por volume.
3.5 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo
O balanço de água no solo foi realizado por Balanço Hídrico Climatológico
(THORNTHWAITE & MATHER, 1955), no qual a partir dos dados de precipitação, de
estimativa de evapotranspiração potencial e de capacidade de água disponível (CAD),
chegou-se aos valores de disponibilidade/armazenamento de água no solo (ARM), de
alteração do armazenamento de água do solo, de evapotranspiração real, de deficiência hídrica
e de excedente hídrico (PEREIRA et al., 2007).
Os dados climáticos de precipitação e de temperatura utilizados compreendem o
período de 1998 a 2011 e foram obtidos da estação meteorológica do Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET) do distrito de Mocambinho, localizado a 40 km do Parque Estadual
Lagoa do Cajueiro. Os dados de temperatura foram usados para o cálculo da
evapotranspiração potencial (ETP) adotando-se a equação de HARGREAVES & SAMANI
(1985), desenvolvida para regiões de clima semiárido.
A determinação da capacidade de água disponível foi feita a partir das características
físico-hídricas do solo, obtidas na análise das amostras não-deformadas, pela seguinte
equação (ALLEN et al., 1998):
CAD = [(θCC – θPMP) * Zr] * 1.000, onde,
CAD = capacidade de água disponível, em mm.
θCC = umidade da capacidade de campo, em m3 . m-3;
θPMP = umidade do ponto de murcha permanente, em m3 . m-3;
Zr = profundidade efetiva do sistema radicular, em m.
Com base na literatura, na morfologia isotrópica da maioria dos perfis, sem barreiras
físicas ao desenvolvimento radicular, e na observação visual de raízes nas trincheiras
profundas, no presente estudo adotou-se a profundidade efetiva do sistema radicular de 1
metro, mais adequada ao ambiente e vegetação em questão (COSTA et al., 2014), exceto em
dois perfis de Planossolos, nos quais o topo do horizonte Bt era mais raso que 1 m e constituiu
clara restrição ao aprofundamenteo de raízes; nestes a profundidade do topo do horizonte Bt
foi considerada a profundidade efetiva do solo. Para utilização dos dados de CAD nas análises
estatísticas, foram consideradas o somatório da CAD da camada superficial e da
21
subsuperficial do solo de cada perfil, atribuindo a cada profundidade dos horizontes
diagnósticos dos perfis os dados de umidade da capacidade de campo e do ponto de murcha
permanente das camadas de 0-20 ou 80-100 cm, de acordo com as características
granulométricas de horizontes e camadas.
O cálculo do balanço hídrico sequencial para cada perfil de solo foi efetuado em
planilha Excel de acordo com o método simplificado de MENDONÇA (1958) para climas
semiáridos e com alterações propostas por PEREIRA (2005). Os cálculos, que
compreenderam 13 anos de dados de precipitação e temperatura (1998 a 2011), resultaram em
valores de armazenamento de água no solo, alteração do armazenamento de água do solo,
evapotranspiração real e deficiência hídrica.
3.6 Forma de análise dos resultados
As hipóteses de diferenciação das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED)
e de Carrasco pelos fatores de fertilidade química, de água do solo e de relevo foram avaliadas
nas formas gráfica qualitativa (perfis esquemáticos), análise de correlação e estatística
multivariada. Os resultados das análises granulométrica, química, físico-hídrica, capacidade
de água disponível, armazenamento de água e dos parâmetros geomorfométricos foram
submetidos à análise de correlação de Spearman com os dados estruturais e à análise
estatística multivariada com os dados florísticos da vegetação do Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro. A parcela 1 (PE1) não foi incluída nas análises estatísticas por não haver dados de
relevo para tal parcela. Para proceder as análises de correlação e multivariada, foi tirada a
média dos dados de solo dos perfis de solo completos mais as minitrincheiras e, dessa
maneira, cada parcela teve uma média de camadas de 0-20 e 80-100 cm de profundidade
3.6.1 Elaboração dos perfis esquemáticos
Os perfis esquemáticos foram elaborados visando observar as variações do relevo, dos
solos e da vegetação. Foram marcados cinco transectos no modelo digital de elevação (MDE),
cada um abrangendo uma diferente sequência de parcelas de vegetação e diferentes tipos de
solos, fisionomias e altitude. No programa ArcGIS foram extraídos cinco gráficos, cada um
representando o perfil topográfico dos transectos, a partir da ferramenta 3D Analyst, com a
função Create profile graph do programa ArcGIS. Os perfis esquemáticos foram elaborados
no programa CorelDRAW.
22
3.6.2 Análise de correlação de Spearman
A análise de correlação de Spearman foi realizada para verificar as correlações
existentes entre as variáveis abióticas e a estrutura da vegetação das 28 parcelas – 18 de
Floresta Estacional Decidual e 10 de Carrasco. A matriz de correlação foi composta pelas
variáveis de estrutura altura média, área basal média e riqueza de espécies e pelas variáveis
abióticas de solo (granulométricas, químicas, físico-hídricas e capacidade de água disponível
no solo) das camadas de 0-20 e 80-100 cm, de balanço hídrico (armazenamento de água) e de
relevo (elevação, índice de umidade topográfica, índice de potência do canal e índice de
balanço de massa). As análises de correlação foram realizadas no programa MINITAB,
versão 13.1.
3.6.3 Análise multivariada
Para realizar esta análise foram organizadas duas matrizes, uma com as variáveis
ambientais e outra com os dados da vegetação de cada parcela. A matriz de dados ambientais
foi composta por variáveis previamente selecionadas por análise dos componentes principais
(PCA), que permitiu a ordenação das parcelas experimentais de acordo com as variáveis de
solo e relevo e, dessa maneira, que fossem eliminados dados redundantes e altamente
correlacionados. A PCA foi realizada com uma matriz de 28 parcelas composta por 55
variáveis, sendo 25 variáveis de solo das camadas 0-20 e 80-100 cm, uma do balanço hídrico
(armazenamento de água) do perfil de solo e quatro variáveis de relevo. A parcela 1 foi
excluída da análise por não possuir dados do modelo digital de elevação (Figura 6).
As variáveis ambientais selecionadas pela PCA foram organizadas em uma nova
matriz de variáveis de solo e relevo a ser analisada junto com a matriz de vegetação, que foi
composta por dados abundância de espécies para análise de correspondência canônica (CCA).
A matriz de espécies foi composta pelos indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP)
maior ou igual a 5 cm presentes em número igual ou maior que três em pelo menos uma
parcela, sendo desconsideradas as espécies raras devido à pouca ou nula influência que
representam nos resultados da ordenação. Seguindo as recomendações de TER BRAAK
(1995), os valores de abundância (a) das espécies selecionadas foram transformados pela
expressão ln (a + 1) para compensar os desvios causados por alguns valores muito elevados.
As matrizes de dados ambientais e de vegetação foram submetidas à análise prévia da CCA, a
partir da qual foram selecionadas as variáveis de solo com correlação ponderada superior a
23
0,40 com ao menos um dos dois primeiros eixos (OLIVEIRA-FILHO et al., 1994). Após esta
nova seleção, procedeu-se nova análise de correspondência canônica, na qual foi aplicado o
teste de permutação de Monte Carlo, que permitiu verificar a significância das correlações
entre as variáveis ambientais e a abundância das espécies. As análises multivariadas foram
realizadas no programa Fitopac, versão 2.1.1.29 (SHEPHERD, 2009).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Caracterização dos solos
A morfologia do solo no campo permite a identificação de atributos importantes para
classificá-lo, tais como profundidade e tipo de transição entre horizontes e estrutura do solo,
além da observação da profundidade explorada pelas raízes e sua abundância. No geral, os
solos estudados no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) são profundos e bem
drenados, apresentam textura média ou arenosa e não apresentam pedregosidade, rochosidade
ou lençol freático aparentes nas profundidades em que foram observados, com exceção dos
Planossolos dos perfis 17 e 18 (Figura 8). O grau e tipo erosão nas parcelas estudadas é, na
maioria, laminar ligeira, sendo que nas parcelas do estágio sucessional inicial a classe de
erosão foi considerada laminar moderada devido à menor proteção da cobertura vegetal por
esta ser mais esparsa.
Dos 29 perfis classificados, a maioria pertence à ordem dos Latossolos (13 perfis),
seguidos por Neossolos Quartzarênicos (9 perfis), Argissolos (4 perfis) e Planossolos (3
perfis) (Tabela 1 e Anexo 1). A predominância de Latossolos no PELC foi observada no
levantamento pedológico de UFV (2010), que também idenficaram Neossolos Quartzarênicos
e Planossolos, mas não Argissolos. A declividade (D) medida em campo em cada parcela
variou de 0 a 5%, ou seja, o relevo varia de plano (D < 3%) a suave ondulado (D = 3-8%),
sendo plano em sua maioria (Figura 9).
Dos 13 perfis de Latossolo, dez pertencem ao subgrupo psamítico (PE2, 9, 10, 11, 14,
19, 22, 23, 25 e 27), caracterizado por teor de argila inferior a 200 g/kg na maior parte dos
horizontes dentro de 150 cm da superfície do solo (SANTOS et al., 2013b). Dois perfis de
Latossolo (PE1 e PE15) são do subgrupo argissólico, que indica um solo intermediário para a
ordem dos Argissolos e, neste caso, apresentaram o horizonte B latossólico (Bw)
intermediário para Bt, com gradiente textural maior ou igual a 1,4 e/ou estrutura em blocos
moderada dentro de 200 cm da superfície do solo (SANTOS et al., 2013b). Apenas o perfil 13
é Latossolo típico e apresenta estrutura com maior grau de desenvolvimento e teor de argila
24
maior do que os Latossolos psamíticos e textura mais uniforme ao longo do perfil do que os
argissólicos, não havendo gradiente textural significativo.
Figura 8 – Perfis de solo da área de estudo representando as quatro classes de solo: (a) Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, (b) Neossolo Quartzarênico Órtico típico, (c) Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e (d) Planossolo Háplico Eutrófico típico.
(a) (b)
(c) (d)
25
Os nove perfis de Neossolos Quartzarênicos Órticos se dividem em típicos (PE6, 7, 8,
21, 24 e 19) e latossólicos (PE5, 20 e 28), sendo que o segundo subgrupo difere do primeiro
por sua morfologia ser parecida com a de Latossolos com textura média, portanto com maior
grau de desenvolvimento, apresentando textura areia franca no limite para francoarenosa
devido ao aumento do teor de argila.
Os quatro perfis de Argissolo (PE3, 4, 16 e 26), solos com gradiente textural
significativo, apresentam, no geral, maior teor de argila do que os Latossolos e Neossolos
Quartzarênicos, com grau de desenvolvimento da estrutura de moderado a forte na maior
parte dos horizontes Bt.
Por último, os Planossolos Háplicos foram representados por três perfis de solo, sendo
o PE12 espessarênico (solos com textura arenosa desde a superfície até o início do horizonte
B plânico, que ocorre a mais de 100 cm de profundidade) e os perfis 17 e 18 típicos. Ao
contrário das três ordens de solo supracitadas, de fraco a moderado grau de desenvolvimento
estrutural e elevada friabilidade, os Planossolos têm estrutura fortemente desenvolvida,
atingem consistência extremamente dura e extremamente firme e são mal drenados,
apresentando coloração variegada mesclada de cores acinzentadas, avermelhadas e
amareladas no horizonte mais profundo de cada perfil.
A figura 8 mostra que, mesmo sem impedimento físico para o aprofundamento de
raízes nos Latossolos e Neossolos Quartzarênicos, a maior parte das raízes em quantidade
muita ou comum concentra-se nos primeiros 100 cm dos perfis. Isto, associado a dados da
literatura que indicam menor profundidade alcançada pelo sistema radicular de vegetação de
Caatinga que de outros biomas (CANADELL et al., 1996) e predominantemente restrita a
menos de 1 m (COSTA et al., 2014), suportou estabelecer neste estudo a profundidade efetiva
de raízes em 1 m.
26
Tabela 1 – Fisionomia, localização (Zona 23) e classificação dos solos descritos no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, MG.
Fisionomia (Estágio sucessional)
Perfil de solo
Coordenadas UTM (m) Classificação do Solo
E N FED (inicial) 1 614.475 8.350.214 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média
FED (tardio) 2 616.209 8.350.129 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média
FED (tardio) 3 615.936 8.348.979 Argissolo Amarelo Eutrófico típico, A moderado, textura arenosa/média
FED (tardio) 4 615.676 8.348.484 Argissolo Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média
FED (tardio) 5 618.078 8.351.438 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado
FED (tardio) 6 612.665 8.342.113 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
FED (intermediário) 7 612.879 8.342.545 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
FED (intermediário) 8 618.083 8.351.347 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
FED (intermediário) 9 616.625 8.351.065 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média
FED (tardio) 10 616.987 8.351.157 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média FED (inicial) 11 619.449 8.355.737 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
FED (intermediário) 12 615.961 8.349.525 Planossolo Háplico Eutrófico espessarênico, A moderado, arenosa/média
FED (intermediário) 13 618.567 8.348.356 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura média FED (inicial) 14 618.136 8.348.540 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
FED (tardio) 15 619.092 8.354.356 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média FED (inicial) 16 622.399 8.340.517 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média
FED (intermediário) 17 609.450 8.335.440 Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa
FED (intermediário) 18 609.686 8.335.846 Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa FED (inicial) 19 617.929 8.349.515 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
Carrasco 20 613.229 8.343.186 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado
Carrasco 21 614.376 8.345.676 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
Carrasco 22 613.528 8.343.781 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
Carrasco 23 615.044 8.345.140 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
Carrasco 24 616.207 8.345.193 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
Carrasco 25 618.228 8.345.539 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
Carrasco 26 614.839 8.346.649 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média
Carrasco 27 617.218 8.345.358 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média
Carrasco 28 617.908 8.348.385 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado
Carrasco 29 617.033 8.348.769 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado
FED = Floresta Estacional Decidual
27
Figura 9 – Mapa de declividade (%) e localização das parcelas de Floresta Estacional
Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.
Os Argissolos com maior teor de argila (PE4 e 16), mesmo com maior capacidade em
reter água e grau de estrutura que não impediria o aprofundamento de raízes, apresentam
maior parte das raízes nos primeiros 50 cm do perfil. Nestes casos, o menor aprofundamento
do sistema radicular pode ser consequência da fertilidade do solo, visto que PE4 e 16 são
Argissolos distróficos, ao contrário do PE3.
28
Figura 10 – Distribuição do sistema radicular pelo critério de quantidade avaliada pela
morfologia dos perfis de solo no campo (PE1 a 19 = Floresta Estacional Decidual; PE20 a 29
= Carrasco).
Os Planossolos 17 e 18 praticamente não apresentam raízes abaixo dos 100 cm de
profundidade, dada a consistência extremamente dura e firme do solo e com forte grau de
desenvolvimento estrutural que causam um impedimento físico ao desenvolvimento radicular.
Diferentemente do Planossolo espessarênico (PE12), o horizonte B plânico dos perfis 17 e 18
está mais próximo à superfície do solo (35 e 40 cm), impedindo já nesta profundidade o
aprofundamento de raízes.
A classificação dos solos das parcelas mostrou que a classe de solo predominante sob
Carrasco é de Neossolos Quartzarênicos (cinco perfis) e que todos os quatro perfis de
Latossolos sob tal fisionomia são do subgrupo psamítico, sendo que apenas um perfil é de
Argissolo de textura arenosa/média e todos os solos são distróficos (Tabela 1). Pode-se
observar, ainda, que as parcelas de Carrasco encontram-se no topo da paisagem e apresentam
relevo plano, com declividade próxima a 0%.
A fisionomia de Floresta Estacional Decidual (FED) encontra-se sobre as quatro
ordens de solo identificadas, porém estão tanto em solos eutróficos quanto distróficos, e o
relevo varia de plano a suave ondulado. Nota-se que todos os Latossolos argissólicos são
distróficos e estão sob FED, vegetação de porte maior do que o Carrasco. A estrutura destes
solos apresenta grau de desenvolvimento variando entre forte a moderado, diferente dos
29
Latossolos psamíticos, que apresentam grau de desenvolvimento entre fraco a moderado
(Anexo 1). Solos de estrutura com grau de desenvolvimento mais forte retêm mais água do
que os de estrutura mais fraca, o que pode ter favorecido a ocorrência de FED em áreas de
solos distróficos.
Foram observados murundus nas parcelas dos perfis 3 e 5, de estágio tardio. Estas
formações naturais também foram observadas por TEIXEIRA (2012) em FED sobre
Latossolo Vermelho em terras baixas e por ARRUDA et al. (2013) em toda a área ecotonal
estudada por estes autores no Norte de Minas Gerais, com relevo variando de plano a suave
ondulado. A classificação dos solos do presente estudo mostrou que texturas mais arenosas,
menor estruturação do solo, solos com menor fertilidade e áreas mais planas estão associados
a fisionomias de Carrasco.
A análise granulométrica mostrou a predominância de solos de textura arenosa tanto
nos horizontes superficiais A (0-20 cm) quanto nos horizontes subsuperficiais B ou C (80-100
e 150-170 cm), seguida por textura média tendendo a arenosa; a tendência de um pequeno
aumento do teor de argila em profundidade, por vezes caracterizando horizonte B textural (Bt)
é comum em solos de textura arenosa e média arenosa (Figura 11 e Anexo 2).
Apenas alguns horizontes subsuperficiais dos perfis 17 e 18 possuem textura argilosa
(acima de 350 g argila/kg). A maior parte das amostras tem teores de silte abaixo de 50 g/kg,
com exceção dos Planossolos 17 e 18, que variam de 150 a 250 g/kg de silte), mostrando
solos bem drenados e com pouca condição para retenção de umidade ao longo do perfil na
estação seca. As tradagens (240-260 e 280-300 cm) revelaram aumento no teor de argila em
profundidade em alguns solos mas, no geral, seguiram a classe textural da última
profundidade do horizonte B ou C identificado.
A amplitude de variação no teor da argila é maior na FED do que no Carrasco, em
ambas as camadas, mostrando que uma fisionomia ocorre em solos de textura com maior
variabilidade (FED) enquanto que a outra (Carrasco) ocorre em solos predominantemente
arenosos da área de estudo, sendo que o valor de areia total no Carrasco também é mais
homogêneo. Apesar da granulometria ter variação entre as fisionomias, tal atributo do solo
não é o que diferencia uma fisionomia da outra, pois solos com teores de argila equivalentes
ocorrem em tipos de vegetação diferentes (Figura 11).
30
Figura 11 – Teores de areia total e argila dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.
31
A distribuição granulométrica das areias nos diferentes horizontes e camadas de solo
mostra que a média gráfica de 87,3% das amostras de solo concentrou-se de 1,4 a 1,99 phi
(areia média), que correspondem a 0,379 e 0,252 mm respectivamente, e os 12,7% restantes
das partículas ficou acima de 2 phi (areia fina) (Figura 12, Anexo 3).
O desvio-padrão informa o grau de selecionamento existente no material (FOLK,
1958) e, neste caso, indicou um material moderadamente bem selecionado em 20,5% das
amostras (0,596 a 0,710 phi), moderadamente selecionado em 75,5% das amostras (0,710 a
0996 phi) e pobremente selecionado em 4% das amostras (1,007 a 1,036 phi). Estas amostras
pobremente selecionadas apresentam maior phi médio (menor tamanho da partícula) e
pertencem aos perfis de Planossolos 17 e 18.
A distribuição granulométrica foi aproximadamente simétrica em 75,5% das amostras
de solo (-0,053 a +0,100 phi), sendo que o restante apresentou assimetria positiva (finos)
(+0,100 a +0,170 phi). A assimetria predominante indica que há uma distribuição simétrica
entre as partículas mais grossas e as mais finas, enquanto que a assimetria positiva indica que
há uma cauda alongada na direção dos finos, ou seja, a cauda de finos é o que deforma a
distribuição normal. Assim, apesar da maior parte das partículas de areia estar em deterninada
posição, um grupo de partículas mais afastado está na direção dos finos.
A curtose é uma medida de dispersão que caracteriza o pico ou achatamento da curva
da função de distribuição de probabilidade. A maior parte das amostras (64,8%) apresentou
distribuição leptocúrtica (1,202 a 1,111 phi), indicando que a distribuição média das partículas
é mais afunilada e concentrada do que a distribuição normal. 31% das amostras apresentaram
distribuição mesocúrtica (1,109 a 0,904 phi) e, portanto, não mostraram variações acentuadas
e uma pequena parte das amostras (5,2%) teve curtose platicúrtica (0,890 a 0,821 phi), uma
distribuição das partículas mais achatada em relação à normal. A distribuição platicúrtica foi
característica de amostras dos Planossolos 17 e 18.
FIDALSKY et al. (2013) caracterizaram a retenção e disponibilidade de água do solo
em integração lavoura-pecuária e produção de abacaxi cultivados em solos de derivados de
diferentes geologias e concluíram que as diferenças na retenção de água no solo estavam
associadas as diferenças na granulometria das areias, mostrando que, de fato, a areia
influencia na retenção de água do solo, especialmente nos solos arenosos.
32
(1a) PE20-0-15 cm
(2a) MT40-80-100 cm
(3a) MT32 0-20 cm
(4a) MT 32 80-100 cm
(5a) PE17-0-18 cm
(6a) MT34-80-100 cm
(1b) MT45-0-20 cm
(2b) MT45-80-100 cm
(3b) PE18-0-13 cm
(4b) PE18-13-40 cm
(1c) MT34-0-20 cm
(2c) MT34-80-100 cm
(3c) MT28-0-20 cm
(4c) MT28-80-100
(5c) MT47-0-20 cm
(6c) MT47-80-100 cm
Figura 12 – Distribuição de partículas em cinco frações de areia, muito grossa (AMG), grossa
(AG), média (AM), fina (AF) e muito fina (AMF) de algumas amostras de solo estudadas.
Evidência de padrões distintos dos parâmetros estatísticos: desvio-padrão (a), assimetria (b) e
curtose (c).
(a)
(b)
(c)
1a 2a 3a 4a 5a 6a
3b 4b 2b 1b
3c 2c 4c 5c 6c 1c
33
Os solos do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro são relativamente homogêneos quanto
à distribuição de tamanho das areias em profundidade nos perfis e entre perfis de solo, com
predomínio de areias médias. O predomínio da areia média associado aos elevados teores de
areia total e baixos teores de silte sugere elevada porosidade de aeração na grande maioria dos
perfis, com retenção de água dependente principalmente dos teores de argila. Sendo os solos
do PELC bem homogêneos no aspecto da granulometria, este atributo de solo analisado
isoladamente não é um parâmetro que diferencia uma fisionomia da outra.
Quanto às características químicas (Figura 13 e 14, Anexo 4), os solos que
predominam no PELC são os de baixa fertilidade, observada nos baixos valores de pH em
água e de baixas CTC e saturação por bases (V%), que é promovida pelos baixos teores de
matéria orgânica e argila e elevada saturação do complexo sortivo por alumínio. Os maiores
valores de saturação por bases são observados nos perfis (PE) 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10 e 12, o que
provavelmente tem influência do material de origem. O Mapa Geológico de Minas Gerais
(Figura 4) mostra duas formações litoestratigráficas predominantes no Parque Estadual Lagoa
do Cajueiro: Coberturas Detrito-Lateríticas e Subgrupo Paraopeba, que apresenta diversas
formações – Serra da Saudade, Lagoa do Jacaré e Serra de Santa Helena, sendo que em todas
elas pode haver material calcário (SOUZA et al., 2004).
A primeira formação, mais recente (Era Cenozóica), origina solos compostos
basicamente por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica e se situa em altitudes
mais elevadas da área de estudo, onde estão as parcelas de Carrasco (Figuras 4 e 6); a segunda
formação, mais antiga (Era Neoproterozóica), está localizada nas partes mais baixas da área e
é a que mais provavelmente origina os solos mais ricos em cálcio encontrados em solos de
algumas parcelas de Floresta Estacional Decidual (PE2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15, 17 e 18 -
Anexo 4), que estão em porções mais baixas do Parque (Figura 6), possivelmente devido a
influência dos pelitos carbonatados da Formação Santa Helena.
Os Planossolos dos perfis 17 e 18 também mostram aumento no pH e na saturação por
bases, com cálcio e magnésio elevados. Em solos com pH acima de 5,5 predominam cargas
negativas e no caso de solos como os dos perfis 17 e 18, que são mal drenados, é comum a
concentração de Mg2+ maior do que a de Ca2+, sendo que o cálcio é preferido pelas cargas
negativas do solo e a atividade do magnésio na solução do solo será maior do que a de cálcio
WIETHÖLTER (2007).
34
Figura 13 - Matéria orgânica e capacidade de troca catiônica dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.
35
Figura 14 – Saturação por bases e saturação por alumínio dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.
36
As figuras 13 e 14 mostram que, assim como na granulometria, a amplitude de
variação das características químicas na FED é maior do que no Carrasco e que, portanto, a
FED ocorre em solos mais heterogêneos. Enquanto o Carraco encontra-se sobre solos com
saturação de alumínio acima de 70% e com saturação por bases abaixo de 30% na camada 80-
100 cm, a FED pode ocorrer tanto em ambientes de solos distróficos (V% < 50) quanto de
solos eutróficos e também em solos com alta ou baixa saturação por alumínio. Solos sob
Carrasco no local estudado ocorrem somente em solos ditróficos e com alta saturação por
alumínio na camada de 80-100 cm.
Os resultados da análise físico-hídrica (Figuras 15 e 16, Anexo 5) revelaram
características da água quando submetida a diferentes potenciais matriciais nas diferentes
profundidades. O potencial matricial a -6 kPa estabelece o limite entre a microporosidade,
responsável pela capacidade de retenção de água e solutos no solo, e a macroporosidade,
relacionada com a capacidade de infiltração e drenabilidade e capacidade de aeração do solo
(OLIVEIRA, 2005). Foram obtidos os dados de densidade do solo e calculados a água
disponível do solo e os parâmetros de ajuste da curva de acordo com VAN GENUCHTEN
(1980).
Nota-se que, no geral, ocorre aumento da densidade do solo nas camadas
subsuperficiais em relação às superficiais, acompanhado pela diminuição da porosidade total.
O teor de areia é elevado em todos os solos, mas a argila tende a aumentar com a
profundidade, assim como a densidade do solo, havendo uma redução dos macroporos
(Figuras 15 e 16, Anexo 5). Esta situação também foi observada por JUHÁSZ et al. (2006) e
ASSIS et al. (2011) em solos de Cerrado.
O aumento no teor de argila influencia no aumento da microporosidade do solo, que
tende a aumentar nas camadas subsuperficiais, indicando aumento do teor de argila e, dessa
forma, maior retenção de água a 80-100 cm. A microporosidade teve amplitude de variação
um pouco maior na FED do que no Carrasco, sendo maior na FED, ocorrendo o contrário para
a macroporosidade (Figura 15). No entanto, quando se observa a água disponível no solo
(Figura 16), observa-se que esta característica é maior nos solos sob FED que, no geral,
apresentam estrutura com maior grau de desenvolvimento em relação ao Carrasco (Anexo 1).
A porosidade dos perfis de Planossolo 17 e 18 é bem peculiar em relação às demais
amostras: há um grande aumento da microporosidade e uma diminuição da macroporosidade,
o que é evidenciado pelo coeficiente de aeração (10*MI/MA), que passa de 0,40 nos
horizontes plânicos desses dois perfis (Figura 15); a densidade do solo nesses horizontes
37
também é elevada. Estas características em conjunto indicam problemas de aeração e
resistência à penetração de raízes, diminuindo a profundidade efetiva nesses perfis.
As curvas características da retenção de água no solo são mostradas nas figuras 17 e
18. A curva nos solos arenosos (LVA e RQ), especialmente nas camadas de 0-20 e 80-100 é
bem distinta dos de textura média. Nos arenosos, a água do solo se esgota a partir de valores
de potencial matricial -10 kPa ou inferiores. Nos solos e camadas de textura média ou argilosa
há água retida até potenciais próximos a -100 kPa, indicando maior quantidade de microporos
e possibilidade de reter mais água que os solos arenosos quando o solos tende à condição
seca. Já a curva dos horizontes subsuperficiais dos perfis 17 e 18 mostram que boa parte da
água do solo está retida em potenciais inferiores a -1500 kPa, portanto indisponíveis para as
planta.
38
Figura 15 – Micro e macroporosidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.
39
Figura 16 – Água disponível e densidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.
40
Figura 17 – Curvas de retenção de água ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980). (a) Latossolos (PE1, 2, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 19 = FED; PE22, 23, 25, 27 = Carrasco) e (b) Neossolos Quartzarênicos (PE5, 6, 7, 8 = FED; PE20, 21, 24, 28, 29 = Carrasco).
(a) (a) (a)
(b) (b) (b)
41
Figura 18 – Curvas de retenção de água das camadas 0-20, 80-100 e 150-170 cm, ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980), de perfis (PE) de (c) Argissolos (PE3, 4, 16 = FED; PE26=Carrasco) e (d) Planossolos (PE12, 17, 18 = FED).
(c) (c) (c)
(d) (d) (d)
42
4.2 Capacidade de água disponível e balanço hídrico climatológico
A capacidade de água disponível (CAD) foi calculada a partir dos dados de água
disponível em volume e profundidade efetiva do sistema radicular, considerada 1 metro para
todos os perfis exceto para os Planossolos 17 e 18, cuja profundidade utilizada para cálculo
foi o topo do horizonte Bt, visto que abaixo dele não foram observadas raízes e também houve
grande redução da macroporosidade e aumento na densidade do solo no horizonte B plânico.
Os valores de CAD total foram utilizados no balanço hídrico para cada perfil de solo para que,
juntamente com os dados climáticos da região, fosse calculado o armazenamento de água
mensal e total no solo (Tabela 2).
Os menores valores de CAD variaram de 23 a 58 mm (perfis 18, 17, 27, 26, 25, 21, 20,
19, 22, 28, 24 e 23) e, com exceção dos Planossolos (17 e 18) e do perfil 19, estão todos sob
fisionomia de Carrasco (PE20 a 29), mostrando que há menor disponibilidade de água para a
maior parte (80%) das parcelas com este tipo de vegetação, que apresenta porte menor do que
a vegetação de Floresta Estacional Decidual (FED). Valores intermediários de CAD (63 a 91
mm) abrangem perfil 29, sob Carrasco, perfil 10 (Latossolo psamítico) e perfis de Latossolos
argissólicos (1 e 15), Argissolos (3 e 4), que estariam aptos a reter mais água; no entanto,
valores mais elevados de CAD (116 a 161 mm) pertencem a apenas um perfil de Argissolo
(16), um de Latossolo típico (13) e três de Neossolos Quartzarênicos (5, 7 e 8).
Os menores valores de CAD no Carrasco e na parcela 19 de FED ocorrem devido à
textura arenosa do solo em todo o perfil associada a posição do solo na paisagem (relevo
plano), que favorecem a drenagem em profundidade. Nos Planossolos, a mudança textural
abrupta dificulta a infiltração de água no horizonte subsuperficial do solo, por isso apresentam
os menores valores de CAD do estudo. Os perfis com valores de CAD mais altos ocorrem em
parcelas de menor altitude e mostram maior capacidade de retenção de água, o que pode estar
associado, ainda, com o incremento de argila nos horizontes subsuperficiais de alguns solos.
43
Tabela 2 – Armazenamento e capacidade de água disponível (CAD) dos solos.
Armazenamento de água no solo (mm) CAD (mm)
Solo Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Superficie Subsuperfície Total
Flr
oest
a E
stac
ion
al D
ecid
ual
PE1 LVAd argissólico 32 17 12 4 1 0 0 0 0 0 31 42 139 38 41 79
PE2 LVAe psamítico 33 18 13 4 1 0 0 0 0 0 31 42 142 40 43 83
PE3 PAe típico 33 18 13 5 1 0 0 0 0 0 31 42 144 53 34 87
PE4 PAd típico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 146 43 47 90
PE5 RQo latossólico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 162 94 22 116
PE6 RQo típico 32 16 11 3 1 0 0 0 0 0 31 42 135 40 33 73
PE7 RQo típico 37 27 23 13 6 3 1 1 0 0 31 42 184 132 29 161
PE8 RQo típico 36 25 20 10 4 2 1 0 0 0 31 42 172 69 66 135
PE9 LVAe psamítico 33 18 13 4 1 0 0 0 0 0 31 42 142 26 57 83
PE10 LVAe psamítico 30 13 9 2 0 0 0 0 0 0 31 42 128 12 51 63
PE11 LVAd psamítico 33 18 13 5 1 0 0 0 0 0 31 42 144 33 53 86
PE12 SXe espessarênico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 145 39 49 88
PE13 LVAd típico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 162 40 76 116
PE14 LVAd psamítico 31 15 10 3 0 0 0 0 0 0 31 42 133 26 44 70
PE15 LVAd argissólico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 147 36 55 91
PE16 PVAd típico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 163 9 111 119
PE17 SXe típico 21 4 2 0 0 0 0 0 0 0 31 42 99 30 0 30
PE18 SXe típico 17 2 1 0 0 0 0 0 0 0 31 42 92 23 0 23
PE19 LVAd típico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 9 40 50
Carr
asco
PE20 RQo latossólico 27 9 5 1 0 0 0 0 0 0 31 42 116 10 38 48
PE21 RQo típico 27 9 5 1 0 0 0 0 0 0 31 42 115 24 23 47
PE22 LAd psamítico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 19 31 50
PE23 LVAd psamítico 29 12 8 2 0 0 0 0 0 0 31 42 124 14 44 58
PE24 RQo típico 28 11 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 120 39 14 53
PE25 LAd psamítico 26 8 4 0 0 0 0 0 0 0 31 42 112 19 24 43
PE26 PVAd típico 25 7 4 0 0 0 0 0 0 0 31 42 110 12 30 41
PE27 LAd psamítico 24 7 3 0 0 0 0 0 0 0 31 42 108 12 27 39
PE28 RQo latossólico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 26 25 51
PE29 RQo típico 31 14 9 2 0 0 0 0 0 0 31 42 130 17 50 66
44
Os menores valores de armazenamento total de água (92 a 124 mm) aparecem
associados aos perfis 17 e 18, sob FED, e a perfis sob Carrasco (20, 21, 22, 23, 25, 26, 27 e
28). Valores que variam de 128 a 147 mm englobam os demais perfis sob Carrasco e
diferentes ordens de solos sob FED. Maiores valores de armazenamento de água (162 a 184
mm), assim como os maiores valores de CAD, são encontrados para perfis sob FED, mas
também variando a ordem de solo (Neossolo Quartzarênico, Latossolo e Argissolo). Os
gráficos do balanço hídrico climatológico mostraram-se semelhantes entre os solos, sendo
exemplificados pela figura 19.
Figura 19 – Extrato do balanço hídrico do perfil 10.
Para todos os solos estudados não houve excedente hídrico, apenas deficiência hídrica
na maior parte do ano, aumentando a partir de abril e se estendendo até setembro, período de
menor precipitação pluviométrica na região (Figura 3). Neste período, há menor
armazenamento de água no solo, favorecendo a queda das folhas da vegetação de Floresta
Estacional Decidual e Carrasco, que irá variar de acordo com a duração da estação seca
(MOONEY et al., 1995) e/ou com as características das espécies (SÁNCHEZ-AZOFEIFA et
al., 2005).
4.3 Variáveis geomorfométricas
As variáveis primárias e secundárias do relevo tiveram pequena variação na área das
parcelas, assim como na maior parte da área (Tabela 3). A altitude de toda a área do Parque
Estadual Lagoa do Cajueiro variou de 438 a 470 m, sendo que nas parcelas vai de 447 a 466
m, com média de 457,2 m para parcelas de Floresta Estacional Decidual (FED) e 464,3 m no
Carrasco, o que mostra que a altitude (Figura 6), assim como a declividade (Figura 9), tem
pequena variação e estas duas variáveis se refletem nos índices morfométricos calculados.
45
Tabela 3 – Variáveis geomorfométricas obtidas do modelo digital de elevação (MDE);
valores médios por parcela.
Parcela/Perfil Solo Altitude IUT IPC IBM
Flo
rest
a E
sta
cio
nal
Dec
idu
al
2 LVAe psamítico 455,07 5,99 4,29 0,93
3 PAe típico 448,94 8,07 0,24 0,47
4 PAd típico 458,48 9,59 1,87 0,59
5 RQo latossólico 454,62 9,49 0,28 0,70
6 RQo típico 451,33 8,34 0,27 0,87
7 RQo típico 461,76 9,63 0,06 0,60
8 RQo típico 449,96 10,35 1,22 0,63
9 LVAe psamítico 465,37 7,68 0,21 0,79
10 LVAe psamítico 461,38 8,65 59,35 0,75
11 LVAd psamítico 459,18 7,79 6,96 0,85
12 SXe espessarênico 451,32 8,46 181,78 0,25
13 LVAd típico 464,99 8,53 0,04 0,37
14 LVAd psamítico 464,73 13,02 133,64 0,59
15 LVAd argissólico 447,17 10,87 17,29 0,95
16 PVAd típico 462,17 8,25 0,35 0,51
17 SXe típico 453,67 7,31 3,49 0,35
18 SXe típico 452,75 10,79 48,50 0,34
19 LVAd típico 466,53 10,72 0,49 0,37
Car
rasc
o
20 RQo latossólico 465,08 11,14 142,30 0,12
21 RQo típico 466,04 14,72 3,12 0,89
22 LAd psamítico 463,53 11,49 0,62 0,54
23 LVAd psamítico 464,41 11,33 3,12 0,25
24 RQo típico 465,02 11,60 5,36 0,09
25 LAd psamítico 464,48 9,46 0,61 0,63
26 PVAd típico 462,75 7,33 0,15 0,42
27 LAd psamítico 465,02 8,90 0,11 0,09
28 RQo latossólico 465,28 10,90 1,02 0,26
29 RQo típico 461,55 11,11 1,49 0,52 IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.
O índice de umidade topográfica (IUT, figura 20) depende do plano de curvatura, que
é responsável pela medida de convergência e/ou divergência e, ainda, pelo acúmulo de água
no solo. O IUT variou de 5,99 a 14,72, com média de 9,08 para FED e 10,80 para Carrasco.
De acordo com LIN et al. (2006), valores de 11 a 12,8 de IUT seriam considerados baixos e
corresponderiam a solos mal drenados, valores que não foram observados nos perfis de solo
com drenagem imperfeita (perfis 17 e 18). Apesar das parcelas de Carrasco não estarem em
área de baixada, elas estão situadas em áreas de topo, onde a declividade é menor do que nas
parcelas de FED e o relevo é plano (Figura 9). Como a relação do IUT com a declividade é
inversamente proporcional, as parcelas de Carrasco apresentaram valores de IUT mais
elevados do que as de FED. As diferenças no IUT dentro das fitofisionomias superam as
diferenças entre fitofisionomias, sugerindo que eventuais diferenças na disponibilidade de
46
água entre fisionomias estejam menos relacionadas a feições de curvatura lateral do que a
outras feições do relevo ou atributos intrínsecos do solo.
Figura 20 – Índice de umidade topográfica (IUT) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).
O índice de potência do canal (IPC, figura 21) é originado do perfil de curvatura do
terreno, isto é, depende da mudança do potencial do gradiente, e está inversamente
correlacionado com o IUT (MOORE et al., 1993). O IPC teve maior amplitude de variação
(0,06 a 181,78), o que, no entanto, não mostrou associação direta com a drenagem interna dos
solos, já que tanto em solos mais mal drenados, como os perfis 17 e 18 (IPC = 3,49 e 48, 50,
respectivamente), como em solos excessivamente drenados, como os Latossolos psamíticos
dos perfis 9 e 14 (IPC = 0,21 e 133,64, respectivamente), tiveram grandes variações no índice,
mostrando IPC distintos para solos com grau de drenagem equivalente. Menores valores de
47
IPC (0 a 5) são principalmente associados a áreas de baixada e de várzea (SIRTOLI et al.,
2008). Considerando fisionomias de vegetação, o IPC mostrou maior variabilidade sob FED
(IPC = 0,04 a 181,78) que sob Carrasco (IPC = 0,11 a 5,36), exceção para a parcela 20 (IPC =
142,30), caracterizando assim a uniformidade do relevo plano nas parcelas de Carrasco.
Figura 21 – Índice de potência de canal (IPC) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).
O índice de balanço de massa (IBM, figura 22) é calculado por meio da combinação
das variáveis topográficas: declividade, altitude acima da rede de drenagem/distância vertical
até a rede de drenagem e curvatura vertical. Todos os valores calculados nas parcelas foram
48
positivos, o que corresponde a áreas com saldo negativo de massa, ou seja, a áreas geradoras
de sedimentos (MÖLLER et al., 2008). Este foi o índice teve maior amplitude de variação no
Carrasco (IBM = 0,09 a 0,89) do que na FED (0,25 a 0,93), sendo que 58% das parcelas de
FED tem IPC > 0,50 e 60% das de Carrasco tem IPC < 0,50, sendo o valor médio de IBM
0,61 para a Floresta e 0,38 para o Carrasco. Visto que as parcelas de FED estão em locais com
declividade maior do que as de Carrasco, estas parcelas têm potencial de geral mais água e
sedimentos e, portanto, apresentam maiores valores de IBM.
Figura 22 – Índice de balanço de massa (IBM) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).
49
4.4 Associações das variáveis abióticas com a vegetação
A figura 23 mostra os transectos selecionados para obtenção dos perfis topográficos a
partir do modelo digital de elevação. No geral, as parcelas de Carrasco do Parque Estadual
Lagoa do Cajueiro (PELC) estão nas altitudes mais elevadas, onde ocorrem as Coberturas
Detrito-Lateríticas (NQdl), constituídas por materiais mais arenosos, com predomínio de
quartzo. Por outro lado, as parcelas de Floresta Estacional Decidual (FED) estão nas posições
mais baixas do PELC, onde a litoestratigrafia é mais antiga do que NQdl, pertence ao
Subgrupo Paraopeba (NP2bp), que apresenta diversas formações com materiais ricos em
carbonatos, resultando em solos ricos em cálcio e, portanto, eutróficos (SOUZA et al., 2004)
(Figura 24).
Figura 23 – Transectos selecionados para obtenção dos cinco perfis esquemáticos.
50
Figura 24 – Coluna estratigráfica representando as formações que ocorrem no Parque
Estadual Lagoa do Cajueiro e localidades próximas. Adaptado de SOUZA et al. (2004).
O primeiro perfil esquemático (Figura 25) abrange as parcelas/perfis de solo 2, 12, 3,
4, 21, 22 e 20 e mostra que as parcelas de Carrasco (PE21, 22 e 20) se encontram em altitudes
mais elevadas do que parcelas de FED (PE2, 12, 3 e 4). A despeito de todos os solos
apresentarem textura arenosa nas duas profundidades, com exceção da camada 80-100 cm do
PE4, a água disponível nos solos sob FED é maior do que no Carrasco. Os solos arenosos
associados ao relevo plano favorecem a drenagem profunda da água no Carrasco, diminuindo
sua disponibilidade para as plantas. Pode-se observar que os três primeiros solos são
classificados como eutróficos e a partir do PE4, como distróficos, havendo elevada saturação
por alumínio (m%). A elevação da altitude do PE4 em direção ao PE26, ambos Argissolos
distróficos, evidencia a transição de FED para Carrasco, sugerindo que o relevo contribui para
a diferenciação da vegetação. O PE4 pode estar localizado num ponto de transição entre essas
duas formações litoestratigráficas que ocorrem no PELC.
O perfil esquemático II (Figura 26) apresenta uma sequência de Neossolos
Quartzarênicos, dois sob FED e dois sob Carrasco. Novamente, o aumento da altitude mostra
51
a transição da vegetação de FED para Carrasco. Nota-se a diferença no valor de m% entre
PE6 e 7, sendo que PE6 apresenta pH > 6,0 e elevado teor de cálcio (Anexo 4). PE7 sugere
estar numa condição semelhante à PE4 – transição litoestratigráfica, pois tem as
características do solo se parecem com os solos sob Carrasco, no entanto, a posição do solo no
relevo favorece a ocorrência de FED.
O perfil esquemático III (Figura 27) se inicia com PE3, Argissolo eutrófico sob FED,
que retém mais água e está em posição mais baixa do que os solos PE29 e 28, ambos
Neossolos Quartzarênicos sob Carrasco. Na sequência, PE14 e 13 são dois Latossolos
distróficos sob FED, que podem reter mais água do que os solos sob PE29 e 28.
O perfil esquemático IV (Figura 28) tem todos os solos sob FED, sendo que PE15 é
um Latossolo argissólico, que pode reter mais água do que os solos PE5 e 8, ambos Neossolos
Quartzarênicos (RQ). Estes, por sua vez, situam-se em porções mais baixas da paisagem, com
baixa saturação por alumínio e elevado teor de cálcio (Anexo 4), ao contrário das condições
em que ocorrem os RQ’s sob Carrasco. PE19 é um Latossolo distrófico e ocorre em altitude
próxima à de Carrasco, estando perto desta fisionomia. A ocorrência de FED pode ter sido
favorecida pela maior capacidade de retenção de água do solo (Tabela 2).
O perfil esquemático V (Figura 29) abrange somente solos sob Carrasco que são
classificados em Neossolos Quartzarênicos e Latossolos distróficos, sendo que todos eles
apresentam elevada m%. A água disponível varia pouco entre RQ’s e Latossolos, pois a
textura arenosa e a posição dos solos na paisagem favorecem a drenagem profunda.
Os perfis esquemáticos, ainda que sejam uma forma qualitativa de se estudar as
intereções ambientais, mostraram que não somente a condição de solos mais férteis favorece a
ocorrência de FED, mas também a água disponível no solo e a posição do solo na paisagem.
Eles também evidenciaram a ocorrência da fisionomia de Carrasco restrita a relevos planos e
solos distróficos e com menor retenção de água, em relação aos da FED. Considerando a
ocorrência das duas formações litoestratigráficas no PELC, as características do solo, a
altitude e a vegetação observados conjuntamente sugerem que algumas parcelas (4, 7, 13, 14,
19) estão em áreas transicionais de FED – Carrasco.
52
PE2 PE12 PE3 PE4 PE26 PE21 PE22 PE20
Solo LVAe SXe PAe PAd PVAd RQo LAd RQo
Argila-0-20 cm (g/kg) 113 88 80 121 74 74 87 88
Argila-80-100 cm (g/kg) 153 76 136 229 158 108 140 140
Areia (mm)-80-100 cm 0,306 0,338 0,305 0,298 0,277 0,311 0,333 0,344
V% - 80-100 cm 92,5 61,9 51,6 3,2 6,7 16,5 20,9 17,1
m% - 80-100 cm 1,9 7,9 20,5 92,5 86,6 73,2 71,2 72,7
Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,084 0,119 0,100 0,104 0,048 0,041 0,062 0,058
Área basal (m²/ha) 6,39 4,07 2,91 1,76 0,67 0,47 0,47 0,79
FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
Figura 25 – Perfil esquemático I e características perfis de solo e área basal das parcelas.
53
PE6 PE7 PE20 PE22
Solo RQo RQo RQo LAd
Argila-0-20 cm (g/kg) 111 73 88 87
Argila-80-100 cm (g/kg) 155 124 140 140
Areia (mm)-80-100 cm 0,335 0,296 0,344 0,333
V% - 80-100 cm 69,1 16,8 17,1 20,9
m% - 80-100 cm 0,0 57,4 72,7 71,2
Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,125 0,142 0,058 0,062
Área basal (m²/ha) 4,67 0,80 0,79 0,47 FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
Figura 26 – Perfil esquemático II e características perfis de solo e área basal das parcelas.
54
PE3 PE29 PE28 PE14 PE13
Solo PAe RQo RQo LVAd LVAd
Argila-0-20 cm (g/kg) 80 62 68 89 142
Argila-80-100 cm (g/kg) 136 112 109 172 233
Areia (mm)-80-100 cm 0,305 0,314 0,272 0,265 0,252
V% - 80-100 cm 51,6 20,7 13,9 7,2 6,1
m% - 80-100 cm 20,5 73,5 80,2 87,6 88,0
Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,100 0,096 0,065 0,105 0,113
Área basal (m²/ha) 2,91 0,74 0,84 0,37 0,85
FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
Figura 27 – Perfil esquemático III e características perfis de solo e área basal das parcelas.
55
PE15 PE8 PE5 PE19
Solo LVAd RQo RQo LVAd
Argila-0-20 cm (g/kg) 126 93 100 80
Argila-80-100 cm (g/kg) 225 137 136 137
Areia (mm)-80-100 cm 0,277 0,281 0,319 0,299
V% - 80-100 cm 46,2 78,0 57,8 13,3
m% - 80-100 cm 22,7 11,1 0,7 77,0
Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,093 0,112 0,087 0,067
Área basal (m²/ha) 3,57 3,48 2,91 0,20
PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
Figura 28 – Perfil esquemático IV e características perfis de solo e área basal das parcelas.
56
PE21 PE23 PE24 PE25 PE27
Solo RQo LVAd RQo LAd LAd
Argila-0-20 cm (g/kg) 74 87 65 81 77
Argila-80-100 cm (g/kg) 108 127 98 156 130
Areia (mm)-80-100 cm 0,311 0,306 0,327 0,230 0,315
V% - 80-100 cm 16,5 22,5 6,8 2,7 8,4
m% - 80-100 cm 73,2 67,1 89,2 94,3 86,9
Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,041 0,085 0,081 0,046 0,057
Área basal (m²/ha) 0,47 0,75 0,70 0,56 0,76
PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
Figura 29 – Perfil esquemático V e características perfis de solo e área basal das parcelas.
57
As análises de correlação de Spearman com as variáveis da estrutura da vegetação
(Tabela 4) foram realizadas com 17 parcelas, sendo sete delas de Floresta Estacional Decidual
em estágio tardio e as outras dez de vegetação de Carrasco. Na tabela 5 são apresentados os
valores de correlação dos parâmetros estruturais da vegetação com as variáveis abióticas.
Tabela 4 – Estrutura da vegetação das diferentes fitofisionomias.
Solo Parcela/Perfil
Altura Área basal Riqueza de
(m) (m².ha-1) espécies
Flo
rest
a E
stac
ion
al
Dec
idu
al
LVAe psamítico PE2 6,81 6,39 37
PAe típico PE3 7,50 2,91 24
PAd típico PE4 5,90 1,76 35
RQo latossólico PE5 7,10 2,91 25
RQo típico PE6 6,90 4,67 26
LVAe psamítico PE10 6,74 2,25 20
LVAd argissólico PE15 8,13 3,57 21
Car
rasc
o
RQo latossólico PE20 4,68 0,79 27
RQo típico PE21 3,92 0,47 22
LAd psamítico PE22 4,78 0,47 14
LVAd psamítico PE23 5,03 0,75 24
RQo típico PE24 3,05 0,70 13
LAd psamítico PE25 4,82 0,56 18
PVAd típico PE26 6,19 0,67 15
LAd psamítico PE27 4,33 0,76 20
RQo latossólico PE28 4,97 0,84 25
RQo típico PE29 5,43 0,74 23
A altura da vegetação foi direta e significativamente associada aos teores de argila nas
camadas superficial (A = 0-20 cm) e subsuperficial (B = 80-100 cm). Maiores teores de argila
em A também foram diretamente correlacionados com a área basal e riqueza de espécies da
vegetação. A correlação positiva da matéria orgânica (MOS) é com altura, área basal e a
riqueza de espécies no horizonte A, pode ser consequência do maior acúmulo de serapilheira
na superfície do solo. A MOS pode fornecer nutrientes como o fósforo, também
correlacionado positivamente com altura e área basal, além de atuar como condicionadora do
solo, pois promove a agregação das partículas minerais, e pode aumentar a retenção de água e
CTC do solo (RAIJ, 1991).
58
Tabela 5 – Índices de correlação de variáveis abióticas (solos, relevo e balanço hídrico) com
a estrutura da vegetação.
Variáveis Altura Área Basal Riq. Sp. Variáveis Altura Área Basal Riq. Sp.
abióticas 0-20 cm abióticas 80-100 cm
Argila 0,569* 0,636* 0,420 Argila 0,555* 0,372 0,119 Areia -0,422 -0,220 -0,026 Areia -0,286 -0,023 0,040
pH H20 0,562* 0,643* 0,276 pH H20 0,659* 0,681* 0,358
P 0,695* 0,592* 0,095 P 0,377 0,255 -0,204
MOS 0,558* 0,695* 0,558* MOS 0,310 0,290 0,499* K 0,757* 0,765* 0,460 K 0,761* 0,705* 0,230
Na 0,049 -0,122 -0,403 Na 0,049 -0,122 -0,403
Ca 0,670* 0,766* 0,453 Ca 0,767* 0,695* 0,276
Mg 0,600* 0,733* 0,480* Mg 0,640* 0,684* 0,439
Al -0,599* -0,619* -0,214 Al -0,445 -0,511* -0,178
H+Al -0,088 -0,101 -0,065 H+Al 0,108 -0,025 -0,005
SB 0,636* 0,774* 0,443 SB 0,770* 0,702* 0,426
CTC 0,639* 0,697* 0,352 CTC 0,640* 0,550* 0,323
V% 0,699* 0,788* 0,448 V% 0,618* 0,660* 0,339
m% -0,588* -0,683* -0,334 m% -0,643* -0,638* -0,342
MI 0,739* 0,561* 0,327 MI 0,527* 0,359 0,091
MA -0,696* -0,595* -0,209 MA -0,790* -0,532* -0,049
AD 0,658* 0,659* 0,430 AD 0,659* 0,682* 0,495* Ds -0,239 -0,438 -0,590* Ds 0,537* 0,350 -0,097
θr -0,147 -0,162 0,149 θr 0,020 -0,115 -0,077
θs 0,154 0,152 0,325 θs -0,363 -0,360 0,032
CAD 0,477 0,501* 0,386 CAD 0,490* 0,426 0,304
Altura Área Basal Riq. Sp.
ARM 0,758* 0,735* 0,503*
Altitude -0,922* -0,712* -0,261
IUT -0,647* -0,580* -0,232
IPC -0,128 0,104 0,146
IBM 0,559* 0,398 0,236 * Significativo a 5% de probabilidade; Riq. Sp.=riqueza de espécies; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio trocável; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (potencial -10 a -1500 kPa); Ds=densidade do solo; θr (umidade residual) e θs (umidade de saturação) = parâmetros de ajuste das equações de VAN GENUCHTEN (1980); CAD=capacidade de água disponível; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.
O aumento da fertilidade do solo teve correlação direta com maior porte da vegetação,
tanto em altura quanto em área basal, o que é bem refletido pelas correlações significativas
com o pH em água e saturação por bases (V%) nas três profundidades consideradas. Por outro
lado, o alumínio e a saturação por alumínio (m%) foram inversamente correlacionados com a
altura e a área basal em A e B, mostrando um menor incremento da biomassa vegetal área em
59
condições de menor fertilidade do solo, tal como ocorre nas parcelas de Carrasco (Tabelas 4 e
5).
Os parâmetros físico-hídricos que refletem maior retenção de água no solo mostraram
que há um aumento da altura e da área basal, sendo que a microporosidade (MI), água
disponível (AD) e a capacidade de água disponível (CAD) foram diretamente correlacionadas
com o incremento da biomassa áerea nas duas profundidades, o inverso ocorrendo para o teor
de macroporos (MA). A maior riqueza de espécies também aparece direta e
significativamente correlacionada com a disponibilidade de água (Argila-A, AD-B e ARM).
Os parâmetros geomorfométricos, ainda que o relevo da área seja bastante
homogêneo, se mostraram significativos com a altura e a área basal. A altitude e o índice de
umidade topográfica (IUT) tiveram correlação inversa e o índice de balanço de massa (IBM)
teve correlação direta com os dados estruturais mencionadas. De fato, as parcelas de Carrasco
têm menor porte (Tabela 4), estão em áreas mais elevadas do Parque (Tabela 3) e apresentam
menor declividade, parâmetro inversamente proporcional ao IUT e que é utilizado para o
cálculo deste índice. O IBM pode estar relacionado com a maior declividade das parcelas de
Floresta Estacional Decidual, que tem maior porte do que o Carrasco. Todos os valores de
IBM são positivos, ou seja, todas as parcelas são geradoras de água e sedimentos (MÖOLER
et al., 2008). No entanto, o IBM médio na Floresta é de 0,61 e no Carrasco é 0,38, mostrando
este índice está possivelmente correlacionado positivamente com a altura e a área basal da
vegetação em função da maior declividade na Floresta.
A análise estatística multivariada foi efetuada por análise de correspondência canônica
(CCA) com a matriz de espécies composta por 65 espécies (Tabela 6), selecionadas de acordo
com o critério estabelecido, e com a matriz ambiental, composta por variáveis abióticas. Esta
matriz de dados ambientais foi composta por 23 variáveis selecionadas a partir da análise dos
componentes principais (PCA) e também com base nas análises de correlação de Spearman.
As matrizes de espécies e de variáveis ambientais foram submetidas à primeira CCA
para que fossem selecionadas variáveis abióticas com correlação ponderada superior a 0,40
com ao menos um dos dois primeiros eixos (OLIVEIRA-FILHO et al., 1994). A partir dos
resultados da primeira CCA (Tabela 7) foram selecionadas 19 variáveis para compor uma
nova matriz ambiental (Tabela 8).
As 19 variáveis selecionadas tiveram correlação acima de 0,40 com pelo menos um
dos três eixos da ordenação e explicaram um total de 34,15% da variância global dos dados,
sendo 18,03% no primeiro eixo, 8,37% no segundo e 7,05% no terceiro eixo. Os autovalores
da CCA para os três primeiros eixos de ordenação foram de 0,60 (eixo 1), 0,27 (eixo 2) e 0,22
60
(eixo3). O autovalor representa a contribuição relativa de cada eixo para explicar a variação
total dos dados (MANLY, 2008), sendo que autovalores menores que 0,50 são considerados
baixos e indicam a existência de gradiente curto, com baixa substituição de espécies entre
extremos e predominância de variações na abundância das espécies. A baixa porcentagem de
variância explicada pelas variáveis selecionadas é comum em dados ecológicos (TER
BRAAK, 1995), porém não prejudica a significância das relações espécie-ambiente. Isso pode
ser atestado pelo teste de permutação de Monte Carlo, que indicou correlações significativas
entre abundância das espécies e variáveis abióticas no primeiro e terceiro eixos da ordenação
(p < 0,01 para ambos) e p < 0,37 para o segundo eixo.
61
Tabela 6 – Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco das
parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de
correspondência canônica (CCA).
Abreviatura Família/Espécie Total de indivíduos
FED (n=18) Carrasco (n=10)
Anacardiaceae
Myr_uru Myracrodruon urundeuva Allemão 63 0
Apocynaceae
Asp_mul Aspidosperma multiflorum A.DC. 16 0
Asp_pyr Aspidosperma pyrifolium Mart. 19 18
Asp_sub Aspidosperma subincanum Mart. ex A.DC. 11 2
Araliaceae
Ara_exc Aralia excelsa (Griseb.) J.Wen 4 0
Ara_war Aralia warmingiana (Marchal) J.Wen 6 0
Bignoniaceae
Han_hep Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos 35 0
Han_imp Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 9 0
Han_och Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos 49 0
Han_sel Handroanthus selachidentatus (A.H.Gentry) S.O.Grose 6 0
Han_ser Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O.Grose 4 103
Bixaceae
Coc_vit Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng. 6 3
Bursearaceae
Co_lept Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett 19 0
Celastraceae
May_rig Maytenus rigida Mart. 0 7
Combrataceae
Com_dua Combretum duarteanum Cambess. 170 228
Com_lep Combretum leprosum Mart 137 1
Com_mel Combretum mellifluum Eichler 31 0
Com_sp Combretum sp 18 0
Ter_fag Terminalia fagifolia Mart. 6 18
Euphorbiaceae
Cni_bah Cnidoscolus bahianus (Ule) Pax & K.Hoffm. 8 0
Man_ano Manihot anomala Pohl 17 0
Man_bra Manihot brachyloba Mull. Arg. 0 9
Sti_sax Stillingia saxatilis Müll.Arg. 6 0
Fabaceae
Aca_far Acacia farnesiana (L.) Willd. 9 0
Aca_mar Acacia martii Benth. 0 14
Aco_fal Acosmium fallax (Taub.) Yakovlev 4 5
Aco_len Acosmium lentiscifolium Schott 30 0
Aco_sp Acosmium sp 3 0
Ana_col Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 47 79
Bau_bre Bauhinia brevipes Vogel 6 0
Bau_che Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 5 0
Bau_ruf Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 10 0
62
Tabela 6 – Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco das
parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de
correspondência canônica (CCA). (continuação)
Abreviatura Família/Espécie Total de indivíduos
FED (n=18)
Carrasco (n=10)
Fabaceae (cont.)
Bau_sp Bauhinia sp 15 0
Cal_dep Calliandra depauperata Benth. 0 21
Cal_fol Calliandra foliolosa Benth. 6 0
Dal_acu Dalbergia acuta Benth. 8 24
Dal_cea Dalbergia cearensis Ducke 53 104
Gon_mar Goniorrhachis marginata Taub. 33 0
Lon_cam Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth. 1 12
Mac_acu Machaerium acutifolium Vogel 128 36
Mac_vil Machaerium villosum Vogel 9 0
Pip_gon Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr. 5 0
Pip_vir Piptadenia viridiflora (Kunth) Benth. 16 0
Pit_mon Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W.Jobson 132 75
Pla_ret Plathymenia reticulata Benth. 7 0
Pla_bla Platymiscium blanchetii Benth. 5 0
Pla_flo Platymiscium floribundum Vogel 0 11
Pla_ele Platypodium elegans Vogel 23 20
Poi_bra Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz 11 0
Poi_plu Poincianella pluviosa var. sanfranciscana (G.P.Lewis) L.P.Queiroz 442 2
Pte_zen Pterocarpus zenkeri Harms 10 0
Sen_lan Senegalia langsdorfii (Benth.) Seigler & Ebinger 27 77
Sen_mar Senegalia martii (Benth.) Seigler & Ebinger 23 0
Sen_pol Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose 41 0
Sen_spe Senna spectabilis (DC.) H.S.Irwin & Barneby 4 0
Swa_fla Swartzia flaemingii Raddi 0 10
Swe_fru Sweetia fruticosa Spreng. 9 74
Tab_sp Tabaroa sp 8 0
Tab_caa Tabaroa caatigicola L.P.Queiroz, G.P.Lewis & M.F.Wojc. 117 246
Malpighiaceae
Pti_bah Ptilochaeta bahiensis Turcz. 0 12
Nyctaginaceae
Gua_sp Guapira sp. 0 34
Olacaceae
Xim_ame Ximenia americana L. 0 10
Rubiaceae
Mac_bra Machaonia brasiliensis (Hoffmanss. ex Humb.) Cham. & Schltdl. 3 0
Rutaceae
Gal_cil Galipea ciliata Taub. 115 4
Vochysiaceae
Cal_min Callisthene minor Mart. 13 199
63
Tabela 7 – Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade), balanço
hídrico (ARM) e relevo da primeira análise de correspondência canônica (CCA) e suas
correlações com os eixos 1, 2 e 3.
Variáveis 0-20 cm 80-100cm
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Argila 0,6287* -0,1373 -0,1359 0,3583 -0,1611 -0,5146*
Areia -0,1652 0,2607 0,3765 -0,0416 0,2765 0,3877
MOS 0,7753* 0,1368 -0,3438 0,4853* -0,0431 -0,0521
V% 0,8427* 0,1209 -0,1995 0,8325* 0,0669 -0,3451
m% -0,7230* -0,0963 0,0971 -0,8991* -0,1038 0,1871
Mi 0,6388* -0,2346 -0,3046 0,3335 -0,1889 -0,4420*
Ma -0,5337* 0,3523 0,4846* -0,5621* 0,2046 0,4108*
AD 0,5269* -0,1522 0,1691 0,4577* -0,1679 0,2340
Ds 0,0332 -0,2283 -0,3231 0,5569* -0,1207 -0,4316*
ARM 0,3671 -0,0593 0,6202*
Altitude -0,8540* -0,0083 -0,0098
IUT -0,5773* 0,1845 0,0651
IPC 0,0824 -0,0631 -0,1300
IBM 0,4676* -0,0178 0,3351 *Variáveis selecionadas para a segunda CCA. MOS=matéria orgânica do solo; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; Mi=microporosidade; AD=água disponível; Ds=densidade do solo; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.
Tabela 8 – Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade), balanço
hídrico (ARM) e relevo selecionadas para CCA e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3.
Variáveis 0-20 cm 80-100 cm
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Argila 0,6277* -0,1452 -0,1467 0,3577 -0,1913 -0,5418*
MOS 0,7755* 0,1137 -0,3614 0,4855* -0,0456 -0,0607
V% 0,8435* 0,1164 -0,2208 0,8331* 0,0446 -0,3604
m% -0,7241* -0,1006 0,1124 -0,8999* -0,0973 0,1997
Mi 0,6399* -0,2521 -0,2992 0,3326 -0,2109 -0,4683*
Ma -0,5343* 0,3895 0,4635* -0,5623* 0,2348 0,4037*
AD 0,5277* -0,1464 0,2059 0,4576* -0,1634 0,2809
Ds - - - 0,5579* -0,1497 -0,4232*
ARM 0,3667 -0,0251 0,6616*
Altitude -0,8549* -0,011 -0,0169
IUT -0,5778* 0,1772 0,0732
IBM 0,4690* 0,0213 0,3222 *Variáveis que possuem correlação significativa com os eixos 1, 2 e 3 da CCA. MOS=matéria orgânica do solo; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; Mi=microporosidade; AD=água disponível; Ds=densidade do solo; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IBM=índice de balanço de massa.
64
A distribuição das parcelas pela CCA em função das variáveis abióticas mostra uma
boa separação entre parcelas Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco (Figura 30). As
parcelas de Carrasco estão agrupadas no lado esquerdo do gráfico, mostrando associação
direta com as variáveis saturação por alumínio nas duas profundidades dos perfis, com a
altitude e o índice de umidade topográfica. Estas parcelas também mostram associação
inversa com as variáveis relacionadas com a maior retenção de água (argila, água disponível e
armazenamento de água) e com a melhor fertilidade do solo, que são características das
parcelas de FED.
Figura 30 – Análise de correspondência canônica das parcelas de Floresta Estacional
Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico
e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm).
Algumas parcelas de FED não mostraram associação com nenhuma variável de solo
estudada (P1, 4, 7, 11, 13, 14, 16 e 19) (Figura 1) e a estas parcelas aparecem associadas as
espécies Acacia farnesiana, Bauhinia brevipes, Cochlospermum vitifolium, Handroanthus
selachidentatus, Machaonia brasiliensis, Pityrocarpa moniliformis e Tabaroa sp (Figura 2).
Algumas dessas espécies são exclusivas de FED, porém outras existem nas duas fisionomias.
No campo, com exceção de P1, as parcelas 4, 7, 11, 13, 14, 16 e 19 estão próximas a parcelas
65
de Carrasco, o que sugere que elas sejam transicionais e estejam associadas a variáveis
ambientais.
As parcelas 7 e 16 de FED podem ter sido agrupadas com as de Carrasco devido ao
fato de que a primeira está representada por um Neossolo Quartzarênico de baixa fertilidade
(Tabela 1), característico das parcelas de Carrasco da área, e a segunda é uma parcela que
apresenta elevado número da espécie Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow &
R.W.Jobson, espécie mais abundante no Carrasco e também na parcela 7 de FED (Figura 31).
Das 65 espécies selecionadas, apenas 29 ocorrem no Carrasco, mostrando que esta fisionomia
apresenta menor riqueza de espécies, o que concorda com ARAÚJO et al. (1999). Dessas 29
espécies, porém, Acacia martii, Calliandra depauperata, Guapira sp, Manihot brachyloba,
Maytenus rigida, Platymiscium floribundum, Ptilochaeta bahiensis, Swartzia flaemingii e
Ximenia americana são exclusivas de Carrasco, mostrando que pode haver uma adaptação de
algumas espécies a solos bem drenados e com baixa disponibilidade de nutrientes (Tabela 6).
Figura 31 – Análise de correspondência canônica da abundância de espécies (identificadas na
tabela 6) que ocorrem nas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) (PE2 a 19) e
Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas,
diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm).
66
Alguns autores (HARIDASAN 1982; RUGGIERO et al., 2002), estudando o Cerrado,
mencionaram o acúmulo de alumínio por algumas espécies de plantas e que altos teores de
alumínio encontrados no solo estejam associados com a transferência deste elemento da
serapilheira para o horizonte superficial, pois o alumínio poderia estar presente nas folhas de
algumas espécies acumuladoras. ARAÚJO et al. (1999) questiona se o Carrasco seria uma
fisionomia de Cerrado, de Caatinga ou uma transição entre as duas.
As características dos solos sob Carrasco no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro
concordam com os estudos de ARAÚJO et al. (1999) e TOLEDO et al. (2009), que
associaram a fisionomia Carrasco a solos arenosos e pobres em nutrientes. O estudo do
Carrasco do PELC, que abrangeu a classificação de perfis de solo e além dos atributos
granulométricos e químicos do solo considerou os físico-hídricos, revelou que a estrutura dos
solos sob tal fisionomia tem fraco grau de desenvolvimento, elevada macroporosidade e
menores capacacidade de água disponível e armazenamento de água. Pôde-se observar, ainda,
que o Carrasco ocorre em posições de topo na paisagem, favorecendo drenagem acentuada.
Para maiores explicações acerca destas fisionomias, sugere-se a realização de estudos:
i) que avaliem se as espécies de Carrasco podem acumular alumínio, o que pode ser elucidado
a partir de análises foliares em plantas (de mesma espécie e de espécies distintas) em Carrasco
e Floresta Estacional Decidual (FED); ii) em outras áreas de transição FED/Carrasco, para
que sejam realizados estudos comparativos de variáveis abióticas e vegetação entre as
diferentes áreas de ecótono; e iii) que considerem o desenvolvimento do sistema radicular,
que é um bom indicador de estratégia das plantas frente às limitações ou potencialidades
ambientais. O estudo de sistema radicular em Carrasco, comparativamente a sistema radicular
em FED e em Cerrado, com padrões de sistema radicular bem contrastantes, pode indicar se o
Carrasco é transicional para uma destas fisionomias e, assim, uma tendência de evolução da
vegetação das áreas de ecótono.
5 CONCLUSÕES
No ambiente de estudo, representativo na transição subúmido-semiárido do Norte de
Minas Gerais, predomina relevo plano, solos de textura arenosa e média-arenosa e baixa
capacidade de água disponível, mas com gradiente textural e nível de fertilidade do solo
variáveis, e são encontradas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e de Carrasco.
67
A ocorrência exclusiva de Carrasco sobre solos distróficos, com altos teores de
saturação por alumínio e baixos teores de saturação por bases, juntamente com atributos
físicos, físico-hídricos do solo e de relevo típicos de baixa disponibilidade de água, mostra
que no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) a baixa fertilidade do solo e a elevada
saturação por alumínio são mecanismos determinantes para a ocorrência desta fisionomia,
sempre em associação com baixo armazenamento de água pelo solo e drenagem profunda da
água, em posição de topo e relevo plano.
A ocorrência de FED em solos eutróficos e distróficos mostra que a fertilidade do solo
não é condição obrigatória para ocorrência desta fisionomia no PELC, mas que a fisionomia
ocorre sempre nas posições de relevo mais rebaixadas que as de Carrasco, em solos com
maiores teores relativos de argila, acúmulo de argila em profundidade e/ou maior riqueza em
bases, maior capacidade de água disponível e maior armazenamento de água, condições
sempre presentes, individualmente ou em conjunto, nos solos sob esta fisionomia.
Em relação às variáveis químicas, físicas e físico-hídricas do solo, bem como de
relevo, o ambiente de ocorrência da fisionomia de Carrasco mostrou amplitude de variação
bem mais restrita que o ambiente de FED, indicando ser o Carrasco adaptado a condições
ambientais mais específicas que as de FED, que ocorre em maior amplitude de condições
ambientais.
68
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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75
7 ANEXOS
76
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG.
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 1 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média (FED inicial)
A 0-10 7,5YR 5/6 5YR 4/6 Fr a Mo P Bs AF D F NPl NPe Pn Gd AB 10-20 7,5YR 5/8 5YR 5/6 Fr P Bs qsd Fo P Gr FA D F LPl LPe Pn Dif Bw1 20-60 - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bw2 60-120 - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw3 120-200+ - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA Ma MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo – 1% D Drenagem: bem drenado
Perfil 2 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED tardio) A1 0-10 7,5YR 4/6 7,5YR 3/3 Fr P Bs Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Gd A2 10-25 7,5YR 4/6 7,5YR 3/3 Fr a Mo P Bs AF LD MF NPl NPe Pn Gd BA 25-50 - 5YR 4/4 Fr a Mo P Bs FA LD MF NPl NPe Pn Dif Bw1 50-100 - 5YR 4/6 Fr M Bs qsd Mo P Gr Gs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 100-200+ - 5YR 5/8 Fr M Bs qsd Mo P Gr Gs FA D LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): terço médio - 4% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 3 – Argissolo Amarelo Eutrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED tardio) A1 0-15 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P Bs Gr AF Ma S NPl NPe Pn Gd A2 15-30 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P e M Bs P Gr AF LD S NPl NPe Pn Gd A3 30-60 7,5YR 5/3 7,5YR 5/4 Fr P e M Bs P Gr AF LD S NPl NPe Pn Dif BA 60-90 - 7,5YR 5/4 Mc C qsd Fr M P Bs AF D MF NPl NPe Pn Dif Bt1 90-130 - 7,5YR 5/6 Mc C qsd Mo P e M Bs FA D MF LPl LPe Pn Gd Bt2 130-200+ - 7,5YR 5/8 Mo M e P Bs FA D F LPl LPe - -
Situação e declividade (D): terço médio - 3,5% D Drenagem: bem drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; S=solta. 4Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
77
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 4 – Argissolo Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED tardio)
A 0-15 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Fr P e M Gr Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Cl AB 15-30 7,5YR 6/8 7,5YR 5/6 Fr M e P Bs Gr AF LD MF NPl NPe Pn Gd BA 30-50 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs qsd Fr Mo M Gr Gs FA LD MF NPl NPe Pn Dif Bt1 50-100 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Mo P e M Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bt2 100-150 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e M Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bt3 150-200+ - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e M Gr FGA LD F LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - próximo a 0% D Drenagem: bem drenado
Perfil 5 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (FED tardio) A1 0-18 7,5YR 4/3 7,5YR 3/2 Fr M e P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif A2 18-42 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P e M Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif CA 42-78 - 7,5YR 4/4 Fr M e G Bs AF LD MF NPl LPe Pn Dif C1 78-111 - 7,5YR 5/4 Fr a Mo G e M Bs Ba FA LD D MF LPl LPe Pn Dif C2 111-200+ - 7,5YR 5/6 Fr a Mo M e G Bs Ba FA D MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): terço superior - 4% D Drenagem: forte a excessivamente drenado
Perfil 6 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED tardio) A 0-25 10YR 4/2 10YR 2/2 Fr P e M Bs Gs AF LD MF NPl NPe Pn Gd
CA 25-52 - 7,5YR 3/2 Mc C qsd Mo Fr M Bs AF D MF NPl LPe Pn Gd C1 52-100
(85-115) - 7,5YR 4/3 Mc C qsd Fo G e M Ba AF MD F LPl LPe Od Gd
C2 100-200+ - 7,5YR 5/4 Mc C qsd Fo G Ba AF MD Fi LPl LPe - - Situação e declividade (D): terço inferior – 2 % D Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; MD=muito dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana
78
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 7 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED intermediário)
A 0-25 7,5YR 5/4 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gs A Ma S NPl NPe Pn Dif CA 25-80 - 7,5YR 5/6 Fr M e P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif C1 80-140 - 7,5YR 5/8 Fr M Bs P Gr AF LD MF NPl LPe Pn Dif C2 140-200+ - 7,5YR 5/8 Fr M Bs P Gr AF LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 1%D Drenagem: excessivamente drenado
Perfil 8 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED intermediário) A1 0-24 10YR 5/2 10YR 4/3 Fr a Mo P e M Bs Bs AF LD S NPl NPe Pn Gd Dif A2 24-50 10YR 4/3 10YR 5/3 Mo P e M Bs AF LD S NPl NPe Pn Gd Dif CA 50-135 - 10YR 6/3 Fo M e G Ba Bs AF LD D S MF NPl LPe Pn Gd C 135-200+ - 10YR 5/4 Fo G Ba AF D MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): terço inferior - 3% D Drenagem: excessivamente drenado
Perfil 9 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED intermediário) A1 0-20 7,5YR 4/6 7,5YR 3/4 Mo P e M Bs AF Ma LD MF NPl LPe Od Gd A2 20-40 5YR 5/6 5YR 4/6 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Cl
Bw1 40-85 - 5YR 5/8 Mo G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 85-135 - 5YR 5/8 Mo a Fr M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 135-200+ - 5YR 5/8 Mo a Fr M e P Bs FGA LD Ma MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): terço inferior - 5% D Drenagem: fortemente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; S=solta; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa. 4Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana; Od=ondulada; Cl=clara.
79
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 10 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED tardio)
A 0-12 Su 7,5YR 3/4 Su AF Su S NPl NPe Pn Cl AB 15-33 7,5YR 4/6 7,5YR 3/4 Fr M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Gd Bw1 33-60 - 5YR 4/6 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 60-110 - 5YR 5/8 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 110-200+ - 5YR 5/8 Fr M Bs FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - < 1% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 11 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial) A1 0-15 Su 5YR 5/6 Gs AF S S NPl NPe Pn Gd A2 15-40 5YR 6/6 5YR 5/8 Gs AF S S NPl NPe Pn Dif AB 40-100 5YR 6/6 5YR 5/8 Gs FA S S NPl NPe Pn Dif Bw1 100-160 - 5YR 5/8 Fr M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 160-200+ - 5YR 5/8 Fr M e G Bs FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 12 – Planossolo Háplico Eutrófico espessarênico, A moderado, arenosa/média (FED intermediário) A1 0-18 7,5YR 4/2 7,5YR 3/2 Gs A S S NPl NPe Pn Gd A2 18-50 7,5YR 4/3 7,5YR 4/2 Fr P Bs A LD MF NPl NPe Pn Dif E 50-110 - 10YR 4/3 Mo P e M Bs A D MF NPl NPe Pn Dif
EB 110-170 (150-190)
- 10YR 5/4 Su AF Su MF LPl LPe Pn Dif
Bt1 170-220+ - * Mc C qsd M F P M Ba FGA Ex.D F MPl MPe - - Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas. Situação e declividade (D): sopé - 2% D Drenagem: imperfeitamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³Su=solo úmido (não pôde ser avaliada consistência); S=solta; D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; Ex=extremamente; MPl=muito plástico; MPe=muito pegajoso. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana.
80
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 13 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura média (FED intermediário)
A 0-18 5YR 5/6 5YR 5/8 Fr P e M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Gd BA 18-40 - 5YR 5/8 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw1 40-80 - 5YR 5/8 Fr M Bs qsd F Mo PP Gr FGA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 80-140 - 5YR 5/8 Fo PP Gr FGA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 140-200+ - 5YR 5/8 Fo PP Gr FGA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - <1% D Drenagem: acentuadamente drenado
Perfil 14 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial) A 0-25
(20-30) 7,5YR 4/6 5YR 4/6 Fr M Bs Gs AF S MF LPl LPe Od Cl
BA 25-53 (50-55)
-
5YR 5/6 Fr M e G Bs AF LD MF LPl LPe Od Dif
Bw1 53-127 - 5YR 6/8 Fr G Bs qsd Mo PP Gr FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 127-200+ - 5YR 6/8 Fr G Bs qsd Mo PP Gr FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 15 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média (FED tardio) A 0-18 Su 7,5YR 3/3 Fr P e M Gr AF Su MF LPl LPe Pn Cl
AB 18-50 Su 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs FA Su MF LPl LPe Pn Gd Bw1 50-130 - 5YR 6/8 Mo M e G Ba FGA LD D MF Pl Pe Pn Dif Bw2 130-200+ - 5YR 6/8 Mo a Fo M e G Ba FGA LD D MF Pl Pe - -
Situação e declividade (D): terço superior – 4 a 5% Drenagem: bem drenado Su=solo úmido. 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
81
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 16 – Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED inicial)
A 0-17 Su 7,5YR 4/6 Mo M e P Bs Gr FA Su MF LPl LPe Pn Gd BA 17-50 - 7,5YR 5/8 Mo M e P Bs FGA LD MF Pl Pe Pn Dif Bt1 50-105 - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba FGA LD MF F Pl Pe Pn Dif Bt2 105-170 - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba FGA LD MF F Pl Pe Pn Dif Bt3 170-200+ - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba GA D MF F Pl Pe - -
Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: moderadamente a bem drenado
Perfil 17 – Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa (FED intermediário) A1 0-18 Su 7,5YR 4/4 Mo P M Bs FA Su F Pl Pe Pn Cl A2 18-35
(22-48) Su 10YR 4/4 Mo a Fo M e P Bs FA Su F Pl Pe Od Ab
Bt1 35-68 - 10YR 4/5 Fo M e G Ba Bs FG Ex.D Fi MPl MPe Pn Gd Bt2 68-130 - 10YR 4/6 Fo G Pr G Ex.D Ex.Fi MPl MPe Pn Gd Bt3 130-200+ - * Fo M e G Ba Bs G Ex.D Ex.Fi MPl MPe - -
Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas Situação e declividade (D): baixada - 0% D Drenagem: mal drenado
Perfil 18 – Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa (FED intermediário) A1 0-13 Su 10YR 3/3 Fr a Mo M Bs FA Su MF LPl LPe Pn Cl A2 13-40 Su 10YR 4/3 Fr a Mo M e G Ba FA Su MF LPl LPe Pn Ab Bt1 40-100 - 10YR 5/4 Fo M e Ba FGA Su Fi MPl MPe Pn Gd Bt2 100-170+ - * Fo M e G Pr Ba FG Su Fi Mi MPl MPe - -
Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas Situação e declividade (D): baixada - 0% D Drenagem: mal drenado Su=solo úmido. 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Pr=prismática. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; Ex=extremamente. NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta; M=muito. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
82
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 19 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial)
A 0-15 Su 7,5YR 5/4 Fr P Gr A S S NPl NPe Pn Gd AB 15-32 Su 7,5YR 5/8 Fr P Gr AF Ma S NPl NPe Pn Gd BA 32-78 - 5YR 6/6 Fr P M Bs qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif Bw1 78-150 - 5YR 6/8 Fr P M Bs qsd Mo PP Gr AF Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw2 150-200+ - 5YR 6/8 Fr P M Bs qsd Mo P Gr FA Ma MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo – 0% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 20 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (Carrasco) A1 0-15 7,5YR 5/3 7,5YR 4/3 Fr P e M Bs Gr A Ma MF Npe NPl Pn Gd C1 15-40 - 7,5YR 5/6 Fr P Bs qsd Gs A Ma MF Npe NPl Pn Dif C2 40-100 - 7,5YR 6/8 Fr P e M Bs qsd Gs AF Ma LD MF Npe NPl Pn Dif C3 100-160 - 7,5YR 6/8 Fr M e G Bs qsd Fr P Gr AF Ma LD MF Lpe LPl Pn Dif C4 160-210 - 7,5YR 6/8 Fr a Mo M Bs qsd Mod P Gr AF Ma LD MF Lpe LPl - -
Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 21 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-22 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Fr P e M Bs Gr qsd Gs A S MF NPl NPe Pn Gd
AC1 22-44 7,5YR 5/6 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif AC2 44-85 7,5YR 5/6 7,5YR 5/6 Fr P e G Bs qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif C1 85-130 - 7,5YR 5/8 Fr a Mo M G Bs qsd Mo P Gr AF LD MF LPl NPe Pn Dif C2 130-200+ - 7,5YR 5/8 Fr a Mo P G Bs qsd Mo P e PP Gr AF LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 0% Drenagem: excessivamente drenado Su=solo úmido; 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
83
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 22 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco)
A 0-25(20-30) 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Gs Fr P Bs A S S NPl NPe Od Cl AB 25-48 7,5YR 6/4 7,5YR 6/6 Fr P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif Bw1 48-105 - 7,5YR 6/6 Fr P e M Bs Gs AF Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw2 105-150 - 7,5YR 6/6 Fr a Mo M e G Bs qsd Mo P PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 150-180 - 7,5YR 6/8 Fr M G Bs qsd Mo P e PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw4 180-200+ 7,5YR 6/8 Fr a Mo M Bs qsd Fo P e PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 23 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco) A1 0-20 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs Gr A Ma S S MF NPl NPe Pn Cl A2 20-40 7,5YR 5/6 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs Gr Gs A Ma LD S MF NPl NPe Pn Dif
AB1 40-80 7,5YR 6/6 7,5YR 5/8 Fr P a G Bs qsd Fo P Gr AF Ma LD S MF LPl NPe Pn Dif AB2 80-120 5YR 6/6 5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e PP Gr AF Ma LD MF LPl NPe Pn Dif Bw1 120-185+ - 5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e PP Gr FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo - 1% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 24 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-20 7,5YR 6/4 7,5YR 5/4 Gs A S Ma S NPl NPe Pn Gd
AC 20-40 7,5YR 6/6 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gs A S Ma S NPl NPe Pn Dif C1 40-84 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs Gs A Ma S NPl NPe Pn Dif C2 84-146 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif C3 146-200+ - 7,5YR 6/8 Fr M e G Bs Gs AF Ma LD MF NPl NPe - -
Situação e declividade (D): topo - 1% Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
84
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 25 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco)
A 0-18 10YR 6/4 10YR 5/4 Fr a Mo P e M Gr Bs AF Ma MF NPl NPe Pn Cl BA 18-46 - 10YR 5/6 Mo M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Dif Bw1 46-90 - 10YR 5/8 Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 90-150 - 10YR 5/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 150-200+ - 7,5YR 6/8 Mo G e M Bs FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo – 1,5% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 26 – Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (Carrasco) A1 0-15 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Gs A S S NPl NPe Pn Gd A2 15-30 7,5YR 5/6 7,55YR 4/6 Fr P e M Bs Gs AF S Ma MF NPl NPe Pn Cl BA 30-68 - 5YR 5/6 Fr P e M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Dif Bt1 68-120 - 5YR 6/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bt2 120-200+ - 5YR 6/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: bem drenado
Perfil 27 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco) A1 0-17 7,5YR 4/6 7,5YR 4/4 Gs A S S NPl NPe Pn Cl A2 17-35 7,5YR 6/6 7,5YR 5/6 Fr P Bs Gr Gs AF S Ma S MF NPl NPe Pn Gd BA 35-90 - 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr FA Ma S MF NPl NPe Pn Dif Bw1 90-140 - 7,5YR 6/8 Fr a Mo M e G Bs AF Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 140-200+ - 7,5YR 6/8 Mo G e M Bs FA Ma LD MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo Drenagem: fortemente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena. Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.
85
Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do
Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)
Horizonte Profundidade
(cm) Cor
Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4
seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 28 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (Carrasco)
A 0-28 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Fr P e M Bs Gr Gs A S S NPl NPe Pn Cl CA 28-54 - 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr Gs A S Ma S MF NPl NPe Pn Gd C1 54-105 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs Gr Gs AF Ma S MF NPl NPe Pn Dif C2 105-156 - 7,5YR 5/8 Fr a Mo P e M Bs Gs AF Ma S MF NPl NPe Pn Dif C3 156-200+ - 7,5YR 6/8 Fr a Mo P e M Bs Gs AF LD S MF LPl LPe - -
Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: fortemente drenado
Perfil 29 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-20 7,5YR 4/4 7,5YR 4/4 Gs A S S NPl NPe Pn Cl
CA 20-42 - 7,5YR 5/6 Gs A S S NPl NPe Pn Gd C1 42-90 - 7,5YR 5/8 Gs Fr P e M Bs Gr AF Ma S MF NPl NPe Pn Gd C2 90-148 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs AF Ma LD S MF NPl NPe Pn Gd C3 148-200+ - 5YR 6/8 Fr M e G Bs AF Ma LD S MF LPe LPl - -
Situação e declividade (D): topo - 1% D Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena;; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana.
86
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos.
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - L
VA
d a
rgis
sóli
co
PE1-0-10 134 22 844 Areia-franca
PE1-10-20 172 20 808 Franco-arenosa
PE1-20-60 201 28 771 Franco-argiloarenosa
PE1-60-120 234 40 726 Franco-argiloarenosa
PE1-120-200+ 262 46 692 Franco-argiloarenosa
PE1-240-260 265 42 693 Franco-argiloarenosa
PE1-280-300 252 44 704 Franco-argiloarenosa
MT1-0-20 130 18 852 Areia-franca
MT1-80-100 219 32 749 Franco-argiloarenosa
MT2-0-20 136 22 842 Areia-franca
MT2-80-100 201 29 770 Franco-argiloarenosa
LV
Ae
psa
mít
ico
PE2-0-10 113 31 856 Areia-franca
PE2-10-25 131 30 839 Areia-franca
PE2-25-50 141 27 832 Franco-arenosa
PE2-50-100 161 25 814 Franco-arenosa
PE2-100-200+ 172 30 798 Franco-arenosa
PE2-240-260 166 35 799 Franco-arenosa
PE2-280-300 166 33 801 Franco-arenosa
MT3-0-20 117 29 854 Areia-franca
MT3-80-100 163 33 804 Franco-arenosa
MT4-0-20 108 27 865 Areia-franca
MT4-80-100 134 33 833 Franco-arenosa
PA
e tí
pic
o
PE3-0-15 78 41 881 Areia-franca
PE3-15-30 84 36 880 Areia-franca
PE3-30-60 96 35 869 Areia-franca
PE3-60-90 127 30 843 Areia-franca
PE3-90-130 153 34 813 Franco-arenosa
PE3-130-200+ 182 36 782 Franco-arenosa
PE3-240-260 184 36 780 Franco-arenosa
PE3-280-300 165 56 779 Franco-arenosa
MT5-0-20 56 23 921 Areia
MT5-80-100 36 35 929 Areia
MT6-0-20 105 44 851 Areia-franca
MT6-80-100 219 44 737 Franco-argiloarenosa
PA
d t
ípic
o
PE4-0-15 142 23 835 Areia-franca
PE4-15-30 128 13 859 Areia-franca
PE4-30-50 169 17 814 Franco-arenosa
PE4-50-100 243 24 733 Franco-argiloarenosa
PE4-100-150 290 29 681 Franco-argiloarenosa
PE4-150-200+ 319 33 648 Franco-argiloarenosa
PE4-240-260 304 21 675 Franco-argiloarenosa
PE4-280-300 293 32 675 Franco-argiloarenosa
MT7-0-20 117 36 847 Areia-franca
MT7-80-100 211 29 760 Franco-argiloarenosa
MT8-0-20 105 17 878 Areia-franca
MT8-80-100 232 28 740 Franco-argiloarenosa PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
87
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - R
Qo
la
toss
óli
co
PE5-0-18 99 23 878 Areia-franca
PE5-18-42 113 11 876 Areia-franca
PE5-42-78 137 16 847 Areia-franca
PE5-78-111 142 19 839 Franco-arenosa
PE5-111-200+ 140 22 838 Franco-arenosa
PE5-240-260 135 20 845 Areia-franca
PE5-280-300 224 28 748 Franco-argiloarenosa
MT9-0-20 103 22 875 Areia-franca
MT9-80-100 138 11 851 Areia-franca
MT10-0-20 98 18 884 Areia-franca
MT10-80-100 129 21 850 Areia-franca
RQ
o tí
pic
o
PE6-0-25 101 40 859 Areia-franca
PE6-25-52 94 39 867 Areia-franca
PE6-52-100 130 38 832 Areia-franca
PE6-100-200+ 123 42 835 Areia-franca
MT11-0-20 134 55 811 Franco-arenosa
MT11-80-100 215 41 744 Franco-argiloarenosa
MT12-0-20 98 47 855 Areia-franca
MT12-80-100 119 46 835 Areia-franca
RQ
o tí
pic
o
PE7-0-25 77 9 914 Areia
PE7-25-80 103 18 879 Areia-franca
PE7-80-140 131 17 852 Areia-franca
PE7-140-200+ 135 22 843 Areia-franca
PE7-240-260 150 25 825 Franco-arenosa
PE7-280-300 149 29 822 Franco-arenosa
MT13-0-20 67 13 920 Areia
MT13-80-100 117 18 865 Areia-franca
MT14-0-20 75 12 913 Areia
MT14-80-100 124 23 853 Areia-franca
RQ
o tí
pic
o
PE8-0-24 101 57 842 Areia-franca
PE8-24-50 105 50 845 Areia-franca
PE8-50-135 102 51 847 Areia-franca
PE8-135-200+ 111 49 840 Areia-franca
PE8-240-260 366 44 590 Argiloarenosa
MT15-0-20 97 65 838 Areia-franca
MT15-80-100 216 76 708 Franco-argiloarenosa
MT16-0-20 81 48 871 Areia-franca
MT16-80-100 92 50 858 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
88
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - L
VA
e p
sam
ític
o
PE9-0-20 133 22 845 Areia-franca
PE9-20-40 159 18 823 Franco-arenosa
PE9-40-85 181 25 794 Franco-arenosa
PE9-85-135 185 26 789 Franco-arenosa
PE9-135-200 207 28 765 Franco-argiloarenosa
PE9-240-260 202 27 771 Franco-argiloarenosa
PE9-280-300 207 27 766 Franco-argiloarenosa
MT17-0-20 116 25 859 Areia-franca
MT17-80-100 207 25 768 Franco-argiloarenosa
MT18-0-20 118 25 857 Areia-franca
MT18-80-100 188 32 780 Franco-arenosa
LV
Ae
psa
mít
ico
PE10-0-12 116 29 855 Areia-franca
PE10-12-33 133 24 843 Areia-franca
PE10-33-60 159 23 818 Franco-arenosa PE10-60-110 168 16 816 Franco-arenosa
PE10-110-200+ 167 25 808 Franco-arenosa
PE10-240-260 162 21 817 Franco-arenosa
PE10-280-300 169 17 814 Franco-arenosa
MT19-0-20 124 11 865 Areia-franca
MT19-80-100 155 13 832 Franco-arenosa
MT20-0-20 111 33 856 Areia-franca
MT20-80-100 162 37 801 Franco-arenosa
LV
Ad
psa
mít
ico
PE11-0-15 108 17 875 Areia-franca
PE11-15-40 112 13 875 Areia-franca
PE11-40-100 150 17 833 Franco-arenosa PE11-100-160 200 18 782 Franco-arenosa
PE11-160-200+ 169 182 649 Franco-arenosa
PE11-240-260 217 27 756 Franco-argiloarenosa
PE11-280-300 228 21 751 Franco-argiloarenosa
MT21-0-20 116 12 872 Areia-franca
MT21-80-100 175 19 806 Franco-arenosa
MT22-0-20 107 18 875 Areia-franca
MT22-80-100 158 25 817 Franco-arenosa
SX
e es
pes
sarê
nic
o
PE12-0-18 92 33 875 Areia-franca
PE12-18-50 79 38 883 Areia-franca
PE12-50-110 85 31 884 Areia-franca PE12-110-170 (150-190) 113 29 858 Areia-franca
PE12-170-220+ 310 30 660 Franco-argiloarenosa
MT23-0-20 83 29 888 Areia-franca
MT23-80-100 56 27 917 Areia
MT24-0-20 89 33 878 Areia-franca
MT24-80-100 87 34 879 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
89
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - L
VA
d t
ípic
o
PE13-0-18 176 29 795 Franco-arenosa
PE13-18-40 185 20 795 Franco-arenosa
PE13-40-80 215 21 764 Franco-argiloarenosa
PE13-80-140 240 21 739 Franco-argiloarenosa
PE13-140-200+ 235 25 740 Franco-argiloarenosa
PE13-240-260 255 29 716 Franco-argiloarenosa
PE13-280-300 271 33 696 Franco-argiloarenosa
MT25-0-20 121 19 860 Areia-franca
MT25-80-100 225 26 749 Franco-argiloarenosa
MT26-0-20 128 20 852 Areia-franca
MT26-80-100 234 32 734 Franco-argiloarenosa
LV
Ad
psa
mít
ico
PE14-0-25(20-30) 100 17 883 Areia-franca
PE14-25-53(50-55) 129 14 857 Areia-franca
PE14-53-127 169 20 811 Franco-arenosa
PE14-127-200+ 170 25 805 Franco-arenosa
PE14-240-260 220 17 763 Franco-argiloarenosa
PE14-280-300 203 25 772 Franco-argiloarenosa
MT27-0-20 87 12 901 Areia
MT27-80-100 175 11 814 Franco-arenosa
MT28-0-20 81 13 906 Areia
MT28-80-100 172 20 808 Franco-arenosa
LV
Ad
arg
issó
lico
PE15-0-18 125 34 841 Areia-franca PE15-18-50 178 31 791 Franco-arenosa
PE15-50-130 262 22 716 Franco-argiloarenosa
PE15-130-200+ 250 41 709 Franco-argiloarenosa
PE15-240-260 272 50 678 Franco-argiloarenosa
PE15-280-300 293 43 664 Franco-argiloarenosa
MT29-0-20 142 37 821 Franco-arenosa
MT29-80-100 220 36 744 Franco-argiloarenosa
MT30-0-20 112 33 855 Areia-franca
MT30-80-100 193 41 766 Franco-arenosa
PV
Ad
típ
ico
PE16-0-17 141 26 833 Franco-argiloarenosa
PE16-17-50 239 40 721 Franco-arenosa
PE16-50-105 348 56 596 Franco-argiloarenosa
PE16-105-170 304 44 652 Franco-argiloarenosa
PE16-170-200+ 368 52 580 Argiloarenosa
PE16-240-260 358 48 594 Argiloarenosa
PE16-280-300 364 53 583 Argiloarenosa
MT31-0-20 150 26 824 Franco-arenosa
MT31-80-100 299 45 656 Franco-argiloarenosa
MT32-0-20 159 24 817 Franco-arenosa
MT32-80-100 326 49 625 Franco-argiloarenosa PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
90
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - S
Xe
típ
ico
PE17-0-18 134 210 656 Franco-arenosa
PE17-18-35(22-48) 148 225 627 Franco-arenosa
PE17-35-68 361 200 439 Franco-argilosa
PE17-68-130 480 185 335 Argila
PE17-130-200+ 453 177 370 Argila
MT33-0-20 115 157 728 Franco-arenosa
MT33-80-100 283 152 565 Franco-argiloarenosa
MT34-0-20 161 216 623 Franco-arenosa
MT34-80-100 508 189 303 Argila
SX
e tí
pic
o
PE18-0-13 108 171 721 Franco-arenosa
PE18-13-40 122 189 689 Franco-arenosa
PE18-40-100 276 177 547 Franco-argiloarenosa
PE18-100-170+ 397 156 447 Franco-argilosa
MT35-0-20 108 172 720 Franco-arenosa
MT35-80-100 509 159 332 Argila
MT36-0-20 113 189 698 Franco-arenosa
MT36-80-100 445 162 393 Argila
LV
Ad
psa
mít
ico
PE19-0-15 85 13 902 Areia
PE19-15-32 94 17 889 Areia-franca
PE19-32-78 122 16 862 Areia-franca PE19-78-150 136 18 846 Areia-franca
PE19-150-190+ 161 21 818 Franco-arenosa
PE19-240-260 161 23 816 Franco-arenosa
PE19-280-300 181 27 792 Franco-arenosa
MT37-0-20 74 9 917 Areia
MT37-80-100 136 13 851 Areia-franca
MT38-0-20 82 11 907 Areia
MT38-80-100 140 21 839 Franco-arenosa
RQ
o la
toss
ólic
o
PE20-0-15 90 6 904 Areia
PE20-15-40 89 6 905 Areia
PE20-40-100 140 14 846 Areia-franca
PE20-100-160 139 14 847 Areia-franca
PE20-160-210+ 143 10 847 Areia-franca
PE20-240-260 171 18 811 Franco-arenosa
PE20-280-300 169 12 819 Franco-arenosa
MT39-0-20 81 10 909 Areia
MT39-80-100 140 12 848 Areia-franca
MT40-0-20 93 16 891 Areia-franca MT40-80-100 139 13 848 Areia-franca
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
91
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - R
Qo
típ
ico
PE21-0-22 83 18 899 Areia
PE21-22-44 71 13 916 Areia
PE21-44-85 96 17 887 Areia-franca
PE21-85-130 116 22 862 Areia-franca
PE21-130-200+ 121 20 859 Areia-franca
PE21-240-260 140 31 829 Franco-arenosa
PE21-280-300 137 29 834 Franco-arenosa
MT41-0-20 68 2 930 Areia
MT41-80-100 106 19 875 Areia-franca
MT42-0-20 70 14 916 Areia
MT42-80-100 101 18 881 Areia-franca
LA
d p
sam
ític
o
PE22-0-25(20-30) 75 11 914 Areia
PE22-25-48 100 12 888 Areia-franca
PE22-48-105 135 13 852 Areia-franca PE22-105-150 148 13 839 Franco-arenosa
PE22-150-180 166 15 819 Franco-arenosa
PE22-180-200+ 172 21 807 Franco-arenosa
PE22-240-260 194 17 789 Franco-arenosa
PE22-280-300 185 19 796 Franco-arenosa
MT43-0-20 92 13 895 Areia-franca
MT43-80-100 151 12 837 Franco-arenosa
MT44-0-20 95 9 896 Areia-franca
MT44-80-100 134 13 853 Areia-franca
LV
Ad
psa
mít
ico
PE23-0-20 77 5 918 Areia
PE23-20-40 77 11 912 Areia PE23-40-80 105 16 879 Areia-franca
PE23-80-120 128 17 855 Areia-franca
PE23-120-185+ 151 18 831 Franco-arenosa
PE23-240-260 184 21 795 Franco-arenosa
PE23-280-300 177 15 808 Franco-arenosa
MT45-0-20 107 10 883 Areia-franca
MT45-80-100 136 12 852 Areia-franca MT46-0-20 77 8 915 Areia
MT46-80-100 116 18 866 Areia-franca
RQ
o tí
pic
o
PE24-0-20 68 14 918 Areia
PE24-20-40 69 13 918 Areia PE24-40-84 87 12 901 Areia
PE24-84-146 102 12 886 Areia-franca
PE24-146-200+ 116 12 872 Areia-franca
PE24-240-260 137 23 840 Areia-franca
PE24-280-300 134 17 849 Areia-franca
MT47-0-20 66 16 918 Areia
MT47-80-100 96 15 889 Areia-franca MT48-0-20 60 11 929 Areia
MT48-80-100 96 20 884 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
92
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - L
Ad
psa
mít
ico
PE25-0-18 92 22 886 Areia-franca
PE25-18-46 120 31 849 Areia-franca
PE25-46-90 160 33 807 Franco-arenosa
PE25-90-150 179 44 777 Franco-arenosa
PE25-150-200+ 171 57 772 Franco-arenosa
PE25-240-260 201 63 736 Franco-argiloarenosa
PE25-280-300 200 68 732 Franco-arenosa ou
Franco-argiloarenosa
MT49-20 75 37 888 Areia
MT49-80-100 147 49 804 Franco-arenosa
MT50-0-20 77 29 894 Areia MT50-80-100 143 51 806 Franco-arenosa
PV
Ad
típ
ico
PE26-0-15 64 28 908 Areia
PE26-15-30 83 26 891 Areia-franca
PE26-30-68 127 31 842 Areia-franca
PE26-68-120 157 32 811 Franco-arenosa
PE26-120-200+ 184 41 775 Franco-arenosa
PE26-240-260 204 44 752 Franco-argiloarenosa
PE26-280-300 203 38 759 Franco-argiloarenosa
MT51-0-20 81 22 897 Areia
MT51-80-100 147 29 824 Franco-arenosa
MT52-0-20 76 23 901 Areia MT52-80-100 169 36 795 Franco-arenosa
LA
d p
sam
ític
o
PE27-0-17 86 16 898 Areia
PE27-17-35 89 18 893 Areia-franca
PE27-35-90 144 25 831 Franco-arenosa
PE27-90-140 137 25 838 Areia-franca
PE27-140-200+ 156 29 815 Franco-arenosa
PE27-240-260 180 33 787 Franco-arenosa PE27-280-300 184 31 785 Franco-arenosa
MT53-0-20 80 13 907 Areia
MT53-80-100 129 24 847 Areia-franca
MT54-0-20 64 15 921 Areia
MT54-80-100 123 27 850 Areia-franca
RQ
o la
toss
ólic
o
PE28-0-28 74 13 913 Areia
PE28-28-54 86 11 903 Areia
PE28-54-105 107 25 868 Areia-franca
PE28-105-156 115 29 856 Areia-franca
PE28-156-200+ 126 17 857 Areia-franca
PE28-240-260 135 29 836 Areia-franca PE28-280-300 149 26 825 Franco-arenosa
MT55-0-20 58 14 928 Areia
MT55-80-100 109 22 869 Areia-franca
MT56-0-20 72 20 908 Areia
MT56-80-100 110 27 863 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
93
Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural
(cm) (g . kg-1) - R
Qo
típ
ico
PE29-0-20 66 21 913 Areia
PE29-20-42 66 15 919 Areia
PE29-42-90 94 19 887 Areia-franca
PE29-90-148 118 17 865 Areia-franca
PE29-148-200+ 125 27 848 Areia-franca
PE29-240-260 142 20 838 Franco-arenosa
PE29-280-300 148 28 824 Franco-arenosa
MT57-0-20 60 25 915 Areia
MT57-80-100 106 20 874 Areia-franca
MT58-0-20 60 11 929 Areia
MT58-80-100 111 25 864 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.
94
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos.
Amostras -
Profundidade AMG AG AM AF AMF
Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1
Escala Φ
Escala mm
LV
Ad
arg
issó
lico
PE1-0-10 10 139 468 184 43 1,637 0,322 0.738 moderadamente selecionado +0,097 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico
PE1-10-20 15 139 457 161 37 1,588 0,333 0.754 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,277 leptocúrtico
PE1-20-60 11 129 409 175 46 1,669 0,314 0,779 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico
PE1-60-120 13 120 385 157 52 1,677 0,313 0,827 moderadamente selecionado +0,116 assimetria positiva (finos) +1,229 leptocúrtico
PE1-120-200+ 12 119 359 149 53 1,678 0,313 0,858 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,226 leptocúrtico
PE1-240-260 13 134 354 140 52 1,644 0,320 0,869 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,216 leptocúrtico
PE1-280-300 14 130 370 141 50 1,631 0,323 0,835 moderadamente selecionado +0,126 assimetria positiva (finos) +1,252 leptocúrtico
MT1-0-20 12 147 493 168 32 1,572 0,336 0,701 moderadamente bem selecionado +0,090 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico
MT1-80-100 13 128 397 162 50 1,654 0,318 0,831 moderadamente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +1,240 leptocúrtico
MT2-0-20 11 165 480 156 30 1,538 0,344 0,708 moderadamente bem selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,173 leptocúrtico
MT2-80-100 14 139 405 165 47 1,629 0,323 0,814 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico
LV
Ae
psa
mít
ico
PE2-0-10 15 137 465 194 44 1,643 0,320 0,765 moderadamente selecionado +0,059 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico
PE2-10-25 13 123 448 200 54 1,704 0,307 0,783 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,213 leptocúrtico
PE2-25-50 13 129 445 195 51 1,688 0,310 0,795 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico
PE2-50-100 13 120 428 196 57 1,726 0,302 0,812 moderadamente selecionado +0,112 assimetria positiva (finos) +1,218 leptocúrtico
PE2-100-200+ 10 105 406 216 62 1,798 0,288 0,808 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,137 leptocúrtico
PE2-240-260 18 101 404 215 61 1,786 0,290 0,837 moderadamente selecionado +0,102 assimetria positiva (finos) +1,171 leptocúrtico
PE2-280-300 11 91 418 216 64 1,810 0,285 0,798 moderadamente selecionado +0,139 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico
MT3-0-20 18 136 463 189 48 1,655 0,318 0,797 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +1,227 leptocúrtico
MT3-80-100 16 121 414 197 56 1,710 0,306 0,824 moderadamente selecionado +0,105 assimetria positiva (finos) +1,197 leptocúrtico
MT4-0-20 16 162 479 167 42 1,563 0,338 0,769 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,229 leptocúrtico
MT4-80-100 17 122 448 193 54 1,688 0,310 0,795 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
95
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
PA
e tí
pic
o
PE3-0-15 15 118 442 251 55 1,760 0,295 0,790 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico
PE3-15-30 18 130 435 243 54 1,724 0,303 0,808 moderadamente selecionado +0,047 aproximadamente simétrica +1,112 leptocúrtico
PE3-30-60 18 114 410 267 61 1,797 0,288 0,822 moderadamente selecionado +0,045 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
PE3-60-90 15 107 408 255 59 1,802 0,287 0,810 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,150 leptocúrtico
PE3-90-130 19 110 385 240 59 1,776 0,292 0,830 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,114 leptocúrtico
PE3-130-200+ 14 103 373 239 54 1,789 0,289 0,820 moderadamente selecionado +0,056 aproximadamente simétrica +1,132 leptocúrtico
PE3-240-260 14 92 376 238 60 1,822 0,283 0,834 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico
PE3-280-300 27 112 351 220 69 1,770 0,293 0,914 moderadamente selecionado +0,059 aproximadamente simétrica +1,129 leptocúrtico
MT5-0-20 12 154 505 208 43 1,637 0,322 0,738 moderadamente selecionado +0,097 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico
MT5-80-100 20 150 489 221 49 1,653 0,318 0,769 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,143 leptocúrtico
MT6-0-20 20 135 429 211 55 1,683 0,311 0,808 moderadamente selecionado +0,072 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico
MT6-80-100 19 122 359 183 54 1,686 0,311 0,868 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,177 leptocúrtico
PA
d t
ípic
o
PE4-0-15 7 110 489 197 32 1,675 0,313 0,679 moderadamente bem selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico
PE4-15-30 8 140 511 172 28 1,586 0,333 0,661 moderadamente bem selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico
PE4-30-50 7 101 461 207 38 1,727 0,302 0,704 moderadamente bem selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico
PE4-50-100 9 102 397 179 46 1,725 0,302 0,758 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico
PE4-100-150 9 100 358 164 51 1,734 0,301 0,797 moderadamente selecionado +0,128 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico
PE4-150-200+ 8 93 346 151 49 1,739 0,300 0,815 moderadamente selecionado +0,160 assimetria positiva (finos) +1,181 leptocúrtico
PE4-240-260 8 96 365 159 47 1,738 0,300 0,784 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,184 leptocúrtico
PE4-280-300 8 90 363 166 49 1,758 0,296 0,778 moderadamente selecionado +0,138 assimetria positiva (finos) +1,179 leptocúrtico
MT7-0-20 11 139 493 172 31 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico
MT7-80-100 10 99 413 191 46 1,737 0,300 0,749 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,172 leptocúrtico
MT8-0-20 11 146 505 184 32 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
MT8-80-100 7 101 378 196 59 1,777 0,292 0,815 moderadamente selecionado +0,137 assimetria positiva (finos) +1,136 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
96
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
RQ
o la
toss
ólic
o
PE5-0-18 6 141 495 193 43 1,650 0,319 0,729 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico
PE5-18-42 11 143 503 181 39 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
PE5-42-78 10 145 475 178 39 1,627 0,324 0,733 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,177 leptocúrtico
PE5-78-111 9 132 468 188 42 1,650 0,319 0,729 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico
PE5-111-200+ 11 127 447 205 47 1,704 0,307 0,764 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico
PE5-240-260 15 135 453 198 43 1,653 0,318 0,769 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,143 leptocúrtico
PE5-280-300 13 105 397 185 48 1,713 0,305 0,787 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,189 leptocúrtico
MT9-0-20 9 153 490 185 37 1,594 0,331 0,713 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,147 leptocúrtico
MT9-80-100 12 163 469 172 34 1,562 0,339 0,721 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
MT10-0-20 7 154 502 182 38 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
MT10-80-100 9 119 452 218 52 1,734 0,301 0,762 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico
RQ
o t
ípic
o
PE6-0-25 16 190 463 149 41 1,506 0,352 0,776 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico
PE6-25-52 16 210 475 132 34 1,436 0,370 0,738 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,195 leptocúrtico
PE6-52-100 16 182 448 147 39 1,506 0,352 0,776 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico
PE6-100-200+ 18 166 446 164 40 1,552 0,341 0,777 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,205 leptocúrtico
MT11-0-20 17 163 416 165 50 1,596 0,331 0,824 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
MT11-80-100 14 130 381 167 52 1,664 0,316 0,836 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,207 leptocúrtico
MT12-0-20 15 203 457 139 41 1,482 0,358 0,774 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,217 leptocúrtico
MT12-80-100 11 173 450 157 44 1,562 0,339 0,751 moderadamente selecionado +0,118 assimetria positiva (finos) +1,151 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
97
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
RQ
o tí
pic
o
PE7-0-25 7 122 498 250 38 1,712 0,305 0,695 moderadamente bem selecionado +0,050 aproximadamente simétrica +1,098 mesocúrtico
PE7-25-80 8 111 464 252 44 1,751 0,297 0,726 moderadamente selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,069 mesocúrtico
PE7-80-140 8 115 453 233 43 1,733 0,301 0.720 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico
PE7-140-200+ 8 109 447 233 45 1,742 0,299 0,723 moderadamente selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,084 mesocúrtico
PE7-240-260 9 109 426 234 47 1,764 0,294 0,758 moderadamente selecionado +0,089 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico
PE7-280-300 11 119 429 217 47 1,722 0,303 0,771 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico
MT13-0-20 10 173 531 183 25 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
MT13-80-100 10 108 452 251 44 1,751 0,297 0,726 moderadamente selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,069 mesocúrtico
MT14-0-20 7 153 522 203 29 1,595 0,331 0,682 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,122 leptocúrtico
MT14-80-100 8 102 441 253 48 1,784 0,290 0,750 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,117 leptocúrtico
RQ
o tí
pic
o
PE8-0-24 6 122 419 218 76 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico
PE8-24-50 8 122 434 210 72 1,782 0,291 0,832 moderadamente selecionado +0,167 assimetria positiva (finos) +1,161 leptocúrtico
PE8-50-135 9 119 418 222 79 1,807 0,286 0,840 moderadamente selecionado +0,137 assimetria positiva (finos) +1,109 mesocúrtico
PE8-135-200+ 11 118 413 224 73 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico
PE8-240-260 7 87 276 151 69 1,845 0,278 0,904 moderadamente selecionado +0,170 assimetria positiva (finos) +1,063 mesocúrtico
MT15-0-20 10 116 415 221 76 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico
MT15-80-100 10 88 320 204 87 1,900 0,268 0,888 moderadamente selecionado +0,135 assimetria positiva (finos) +1,053 mesocúrtico
MT16-0-20 8 125 430 232 77 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico
MT16-80-100 8 131 407 234 78 1,795 0,288 0,850 moderadamente selecionado +0,131 assimetria positiva (finos) +1,092 mesocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
98
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ae
psa
mít
ico
PE9-0-20 18 180 458 154 35 1,507 0,352 0,747 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,186 leptocúrtico
PE9-20-40 18 139 450 174 42 1,610 0,328 0,765 moderadamente selecionado +0,070 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico
PE9-40-85 16 142 428 168 41 1,597 0,331 0,773 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico
PE9-85-135 15 148 428 158 39 1,575 0,336 0,775 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,203 leptocúrtico
PE9-135-200 16 118 403 179 49 1,674 0,313 0,805 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico
PE9-240-260 17 130 403 174 47 1,652 0,318 0,810 moderadamente selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,175 leptocúrtico
PE9-280-300 13 119 411 176 47 1,679 0,312 0,791 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,218 leptocúrtico
MT17-0-20 12 155 476 177 38 1,594 0,331 0,713 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,147 leptocúrtico
MT17-80-100 12 122 413 173 48 1,679 0,312 0,791 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,218 leptocúrtico
MT18-0-20 17 153 465 179 42 1,597 0,331 0,773 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico
MT18-80-100 15 133 416 169 47 1,642 0,320 0,806 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,205 leptocúrtico
LV
Ae
psa
mít
ico
PE10-0-12 16 152 460 188 39 1,607 0,328 0,778 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,156 leptocúrtico
PE10-12-33 18 139 434 207 46 1,649 0,319 0,782 moderadamente selecionado +0,040 aproximadamente simétrica +1,100 mesocúrtico
PE10-33-60 11 123 419 215 51 1,722 0,303 0,771 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico
PE10-60-110 12 127 414 209 52 1,709 0,306 0,781 moderadamente selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,096 mesocúrtico
PE10-110-200+ 14 111 396 230 56 1,773 0,293 0,815 moderadamente selecionado +0,078 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico
PE10-240-260 12 111 404 236 55 1,781 0,291 0,798 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,094 mesocúrtico
PE10-280-300 10 109 410 229 56 1,773 0,293 0,796 moderadamente selecionado +0,103 assimetria positiva (finos) +1,108 mesocúrtico
MT19-0-20 17 169 469 173 38 1,553 0,341 0,746 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico
MT19-80-100 13 128 432 208 51 1,697 0,308 0,798 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
MT20-0-20 13 151 453 198 42 1,630 0,323 0,774moderadamente selecionado +0,057 aproximadamente simétrica +1,149 leptocúrtico
MT20-80-100 15 128 400 205 52 1,692 0,309 0,812 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
99
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ad
psa
mít
ico
PE11-0-15 8 88 470 262 48 1,796 0,288 0,696 moderadamente bem selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,100 mesocúrtico
PE11-15-40 7 82 429 303 55 1,873 0,273 0,726 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,097 mesocúrtico
PE11-40-100 5 71 393 296 67 1,934 0,262 0,762 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,118 leptocúrtico
PE11-100-160 5 58 345 294 80 2,005 0,249 0,782 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,107 mesocúrtico
PE11-160-200+ 4 49 285 239 72 2,017 0,247 0,798 moderadamente selecionado +0,106 assimetria positiva (finos) +1,098 mesocúrtico
PE11-240-260 9 60 334 270 83 1,997 0,251 0,814 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,095 mesocúrtico
PE11-280-300 6 60 331 271 83 1,997 0,251 0,814 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,095 mesocúrtico
MT21-0-20 6 72 425 308 61 1,905 0,267 0,739 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
MT21-80-100 7 59 368 299 74 1,976 0,254 0,766 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +1,117 leptocúrtico
MT22-0-20 6 67 423 317 63 1,926 0,263 0,724 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
MT22-80-100 5 57 368 314 73 1,985 0,253 0,766 moderadamente selecionado +0,082 aproximadamente simétrica +1,114 leptocúrtico
SX
e es
pes
sarê
nic
o
PE12-0-18 20 148 497 172 38 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico
PE12-18-50 15 154 498 175 41 1,588 0,333 0,754 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,277 leptocúrtico
PE12-50-110 22 151 488 184 39 1,575 0,336 0,745 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico
PE12-110-170 (150-190)
20 142 464 189 44 1,620 0,325
0,769 moderadamente selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,179 leptocúrtico
PE12-170-220+ 19 114 349 142 36 1,600 0,330 0,800 moderadamente selecionado +0,034 aproximadamente simétrica +1,204 leptocúrtico
MT23-0-20 13 144 514 182 35 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico
MT23-80-100 23 165 521 174 35 1,546 0,342 0,755 moderadamente selecionado +0,025 aproximadamente simétrica +1,282 leptocúrtico
MT24-0-20 16 153 498 177 34 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico
MT24-80-100 21 146 500 179 33 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ad
típ
ico
PE13-0-18 7 76 334 302 75 1,961 0,257 0,795 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico
PE13-18-40 6 70 328 306 84 2,003 0,249 0,828 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,083 mesocúrtico
PE13-40-80 7 76 318 281 82 1,982 0,253 0,841 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,073 mesocúrtico
PE13-80-140 8 75 300 270 86 1,994 0,251 0,856 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,063 mesocúrtico
PE13-140-200+ 6 76 306 265 87 1,994 0,251 0,856 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,063 mesocúrtico
PE13-240-260 11 78 289 253 86 1,973 0,255 0,887 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico
PE13-280-300 11 70 276 251 89 2,004 0,249 0,902 moderadamente selecionado +0,032 aproximadamente simétrica +1,083 mesocúrtico
MT25-0-20 8 83 399 311 60 1,890 0,270 0,766 moderadamente selecionado +0,040 aproximadamente simétrica +1,093 mesocúrtico
MT25-80-100 7 76 302 274 90 2,002 0,250 0,855 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,062 mesocúrtico
MT26-0-20 10 99 396 288 60 1,848 0,278 0,787 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,077 mesocúrtico
MT26-80-100 9 78 300 260 88 1,973 0,255 0,868 moderadamente selecionado +0,071 aproximadamente simétrica +1,053 mesocúrtico
LV
Ad
psa
mít
ico
PE14-0-25(20-30) 7 160 456 218 43 1,655 0,318 0,758 moderadamente selecionado +0,072 aproximadamente simétrica +1,049 mesocúrtico
PE14-25-53(50-55) 8 102 387 285 75 1,881 0,271 0,829 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico
PE14-53-127 8 93 358 267 85 1,915 0,265 0,835 moderadamente selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico
PE14-127-200+ 10 105 359 249 82 1,873 0,273 0,856 moderadamente selecionado +0,102 assimetria positiva (finos) +1,070 mesocúrtico
PE14-240-260 11 102 327 238 85 1,882 0,271 0,885 moderadamente selecionado +0,098 aproximadamente simétrica +1,041 mesocúrtico
PE14-280-300 9 99 335 251 78 1,889 0,270 0,858 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,056 mesocúrtico
MT27-0-20 9 132 456 255 50 1,739 0,300 0,777 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico
MT27-80-100 5 103 361 261 83 1,894 0,269 0,846 moderadamente selecionado +0,098 aproximadamente simétrica +1,078 mesocúrtico
MT28-0-20 8 141 452 252 52 1,739 0,300 0,777 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico
MT28-80-100 8 87 359 266 88 1,936 0,261 0,852 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,073 mesocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ad
arg
issó
lico
PE15-0-18 8 111 446 220 56 1,767 0,294 0,781 moderadamente selecionado +0,128 assimetria positiva (finos) +1,159 leptocúrtico
PE15-18-50 6 100 417 208 59 1,788 0,290 0,773 moderadamente selecionado +0,125 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico
PE15-50-130 5 78 351 211 71 1,882 0,271 0,831 moderadamente selecionado +0,145 assimetria positiva (finos) +1,117 leptocúrtico
PE15-130-200+ 6 71 335 226 72 1,918 0,265 0,822 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,105 mesocúrtico
PE15-240-260 6 75 326 195 76 1,904 0,267 0,849 moderadamente selecionado +0,150 assimetria positiva (finos) +1,100 mesocúrtico
PE15-280-300 8 74 329 187 65 1,874 0,273 0,829 moderadamente selecionado +0,156 assimetria positiva (finos) +1,129 leptocúrtico
MT29-0-20 4 81 431 242 63 1,863 0,275 0,767 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,168 leptocúrtico
MT29-80-100 5 74 373 227 65 1,881 0,271 0,802 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico
MT30-0-20 8 129 461 202 55 1,704 0,307 0,764 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico
MT30-80-100 7 97 406 199 58 1,789 0,289 0,805 moderadamente selecionado +0,143 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico
PV
Ad
típ
ico
PE16-0-17 7 43 330 365 87 2,084 0,236 0,741 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico
PE16-17-50 10 34 250 316 111 2,189 0,219 0,800 moderadamente selecionado +0,035 aproximadamente simétrica +1,066 mesocúrtico
PE16-50-105 9 32 193 238 125 2,273 0,207 0,896 moderadamente selecionado -0,001 aproximadamente simétrica +1,021 mesocúrtico
PE16-105-170 8 34 220 267 122 2,253 0,210 0,844 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,006 mesocúrtico
PE16-170-200+ 5 30 176 235 133 2,335 0,198 0,869 moderadamente selecionado +0,002 aproximadamente simétrica +0,972 mesocúrtico
PE16-240-260 10 25 176 251 133 2,333 0,198 0,868 moderadamente selecionado -0,020 aproximadamente simétrica +1,026 mesocúrtico
PE16-280-300 11 26 167 243 136 2,344 0,197 0,875 moderadamente selecionado -0,020 aproximadamente simétrica +1,007 mesocúrtico
MT31-0-20 6 47 348 352 71 2,044 0,242 0,727 moderadamente selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,102 mesocúrtico
MT31-80-100 5 32 218 276 125 2,262 0,208 0,841 moderadamente selecionado +0,034 aproximadamente simétrica +1,014 mesocúrtico
MT32-0-20 6 35 316 380 81 2,113 0,231 0,713 moderadamente selecionado +0,058 aproximadamente simétrica +1,085 mesocúrtico
MT32-80-100 4 26 206 270 119 2,283 0,205 0,812 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +0,999 mesocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
SX
e tí
pic
o
PE17-0-18 7 87 235 178 149 2,096 0,234 1,017 pobremente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +0,852 platicúrtico
PE17-18-35(22-48) 9 84 213 168 152 2,102 0,233 1,036 pobremente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +0,827 platicúrtico
PE17-35-68 6 53 139 122 119 2,197 0,218 1,027 pobremente selecionado +0,020 aproximadamente simétrica +0,826 platicúrtico
PE17-68-130 3 33 99 98 102 2,301 0,203 1,009 pobremente selecionado -0,053 aproximadamente simétrica +0,848 platicúrtico
PE17-130-200+ 5 42 122 107 93 2,170 0,222 1,015 pobremente selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +0,840 platicúrtico
MT33-0-20 10 96 260 212 150 2,067 0,239 1,013 pobremente selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +0,880 platicúrtico
MT33-80-100 7 62 190 171 135 2,175 0,221 0,995 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +0,867 platicúrtico
MT34-0-20 9 85 222 168 139 2,067 0,239 1,022 pobremente selecionado +0,111 assimetria positiva (finos) +0,859 platicúrtico
MT34-80-100 2 33 94 84 90 2,257 0,209 1,027 pobremente selecionado -0,012 aproximadamente simétrica +0,821 platicúrtico
SX
e tí
pic
o
PE18-0-13 11 110 286 184 131 1,967 0,256 1,028 pobremente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +0,945 mesocúrtico
PE18-13-40 6 88 268 197 129 2,038 0,244 0,984 moderadamente selecionado +0,134 assimetria positiva (finos) +0,923 mesocúrtico
PE18-40-100 7 62 198 157 123 2,112 0,231 0,996 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +0,884 platicúrtico
PE18-100-170+ 5 41 141 143 117 2,259 0,209 0,974 moderadamente selecionado +0,006 aproximadamente simétrica +0,875 platicúrtico
MT35-0-20 8 102 299 191 119 1,976 0,254 0,975 moderadamente selecionado +0,166 assimetria positiva (finos) +0,955 mesocúrtico
MT35-80-100 5 40 118 92 76 2,108 0,232 1,036 pobremente selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +0,890 platicúrtico
MT36-0-20 8 104 277 179 130 1,991 0,252 1,007 pobremente selecionado +0,161 assimetria positiva (finos) +0,904 mesocúrtico
MT36-80-100 5 45 132 111 100 2,170 0,222 1,015 pobremente selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +0,840 platicúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ad
psa
mít
ico
PE19-0-15 10 150 504 206 32 1,616 0,326 0,710 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico
PE19-15-32 8 134 496 214 36 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico
PE19-32-78 11 130 471 210 40 1,683 0,311 0,728 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,129 leptocúrtico
PE19-78-150 10 132 453 207 43 1,679 0,312 0,742 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico
PE19-150-190+ 8 112 427 217 53 1,743 0,299 0,765 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico
PE19-240-260 8 116 432 211 49 1,734 0,301 0,762 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico
PE19-280-300 10 110 402 214 56 1,764 0,294 0,793 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,123 leptocúrtico
MT37-0-20 5 132 505 241 35 1,692 0,309 0,701 moderadamente bem selecionado +0,054 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico
MT37-80-100 7 107 453 238 46 1,754 0,296 0,713 moderadamente selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico
MT38-0-20 7 155 516 198 31 1,595 0,331 0,682 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,122 leptocúrtico
MT38-80-100 5 98 445 243 49 1,797 0,288 0,739 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,133 leptocúrtico
RQ
o l
atos
sóli
co
PE20-0-15 12 212 548 119 14 1,392 0,381 0,624 moderadamente bem selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,137 leptocúrtico
PE20-15-40 13 156 525 191 21 1,552 0,341 0,655 moderadamente bem selecionado +0,028 aproximadamente simétrica +1,091 mesocúrtico
PE20-40-100 14 162 487 154 29 1,520 0,349 0,711 moderadamente selecionado +0,029 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico
PE20-100-160 12 155 494 158 28 1,540 0,344 0,679 moderadamente bem selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico
PE20-160-210+ 11 150 496 161 28 1,551 0,341 0,671 moderadamente bem selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,162 leptocúrtico
PE20-240-260 14 149 460 156 32 1,553 0,341 0,733 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +1,229 leptocúrtico
PE20-280-300 14 166 467 143 29 1,505 0,352 0,732 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,233 leptocúrtico
MT39-0-20 11 195 550 137 15 1,438 0,369 0,633 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,132 leptocúrtico
MT39-80-100 11 152 495 160 30 1,560 0,339 0,694 moderadamente bem selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,215 leptocúrtico
MT40-0-20 11 184 516 158 22 1,487 0,357 0,655 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,091 mesocúrtico
MT40-80-100 10 162 493 156 28 1,540 0,344 0,679 moderadamente bem selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
RQ
o tí
pic
o
PE21-0-22 11 175 500 175 38 1,562 0,339 0,721 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
PE21-22-44 13 157 492 213 42 1,636 0,322 0,750 moderadamente selecionado +0,089 aproximadamente simétrica +1,096 mesocúrtico
PE21-44-85 14 154 480 191 47 1,620 0,325 0,769 moderadamente selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,179 leptocúrtico
PE21-85-130 10 134 455 202 60 1,703 0,307 0,800 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,169 leptocúrtico
PE21-130-200+ 10 135 452 203 59 1,712 0,305 0,803 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,145 leptocúrtico
PE21-240-260 11 111 416 221 70 1,786 0,290 0,818 moderadamente selecionado +0,127 assimetria positiva (finos) +1,120 leptocúrtico
PE21-280-300 11 127 435 200 62 1,712 0,305 0,803 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,145 leptocúrtico
MT41-0-20 13 157 517 207 37 1,616 0,326 0,710 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico
MT41-80-100 12 141 472 199 51 1,681 0,312 0,770 moderadamente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +1,164 leptocúrtico
MT42-0-20 13 173 515 180 35 1,561 0,339 0,708 moderadamente bem selecionado +0,091 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico
MT42-80-100 12 150 467 202 51 1,669 0,314 0,779 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico
LA
d p
sam
ític
o
PE22-0-25(20-30) 11 191 571 129 13 1,431 0,371 0,596 moderadamente bem selecionado +0,005 proximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico
PE22-25-48 10 152 526 178 21 1,553 0,341 0,641 moderadamente bem selecionado +0,031 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
PE22-48-105 11 134 495 183 29 1,607 0,328 0,674 moderadamente bem selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico
PE22-105-150 11 129 488 181 31 1,618 0,326 0,696 moderadamente bem selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico
PE22-150-180 11 125 469 180 33 1,628 0,324 0,702 moderadamente bem selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,157 leptocúrtico
PE22-180-200+ 14 127 457 174 35 1,626 0,324 0,722 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,217 leptocúrtico
PE22-240-260 11 131 445 166 36 1,627 0,324 0,733 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,177 leptocúrtico
PE22-280-300 12 133 447 170 34 1,612 0,327 0,733 moderadamente selecionado +0,044 aproximadamente simétrica +1,194 leptocúrtico
MT43-0-20 9 169 538 159 21 1,508 0,352 0,642 moderadamente bem selecionado +0,037 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
MT43-80-100 12 143 483 168 32 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico
MT44-0-20 11 185 540 142 19 1,461 0,363 0,637 moderadamente bem selecionado +0,042 aproximadamente simétrica +1,130 leptocúrtico
MT44-80-100 10 156 495 164 28 1,562 0,339 0,678 moderadamente bem selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LV
Ad
psa
mít
ico
PE23-0-20 9 145 580 167 17 1,543 0,343 0,617 moderadamente bem selecionado +0,037 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico
PE23-20-40 10 112 527 236 26 1,694 0,309 0,655 moderadamente bem selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico
PE23-40-80 14 115 515 205 30 1,652 0,318 0,684 moderadamente bem selecionado +0,019 aproximadamente simétrica +1,194 leptocúrtico
PE23-80-120 12 99 489 220 35 1,715 0,305 0,682 moderadamente bem selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,133 leptocúrtico
PE23-120-185+ 11 97 470 214 38 1,727 0,302 0,704 moderadamente bem selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico
PE23-240-260 13 92 436 213 40 1,745 0,298 0,729 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,177 leptocúrtico
PE23-280-300 14 99 447 211 38 1,725 0,302 0,736 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,178 leptocúrtico
MT45-0-20 10 112 500 237 24 1,691 0,310 0,669 moderadamente bem selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,089 mesocúrtico
MT45-80-100 9 94 471 243 35 1,754 0,296 0,680 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico
MT46-0-20 9 148 563 178 17 1,554 0,341 0,625 moderadamente bem selecionado +0,035 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico
MT46-80-100 12 122 498 201 33 1,663 0,316 0,688 moderadamente bem selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,169 leptocúrtico
RQ
o t
ípic
o
PE24-0-20 10 167 515 201 24 1,584 0,334 0,690 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico
PE24-20-40 9 150 521 210 28 1,617 0,326 0,679 moderadamente bem selecionado +0,047 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico
PE24-40-84 11 147 483 221 39 1,645 0,320 0,724 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,062 mesocúrtico
PE24-84-146 12 145 478 212 39 1,636 0,322 0,720 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,084 mesocúrtico
PE24-146-200+ 9 132 463 223 45 1,701 0,308 0,736 moderadamente selecionado +0,070 aproximadamente simétrica +1,085 mesocúrtico
PE24-240-260 13 123 431 222 51 1,722 0,303 0,790 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico
PE24-280-300 14 134 454 206 41 1,667 0,315 0,759 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +1,164 leptocúrtico
MT47-0-20 11 175 519 188 25 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
MT47-80-100 12 155 492 195 34 1,605 0,329 0,718 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,116 leptocúrtico
MT48-0-20 7 162 535 199 26 1,585 0,333 0,677 moderadamente bem selecionado +0,056 aproximadamente simétrica +1,141 leptocúrtico
MT48-80-100 15 156 486 192 34 1,598 0,330 0,742 moderadamente selecionado +0,042 aproximadamente simétrica +1,172 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LA
d p
sam
ític
o
PE25-0-18 14 89 379 317 87 1,940 0,261 0,856 moderadamente selecionado +0,030 aproximadamente simétrica +1,120 leptocúrtico
PE25-18-46 14 76 337 323 99 2,012 0,248 0,874 moderadamente selecionado +0,014 aproximadamente simétrica +1,108 mesocúrtico
PE25-46-90 13 73 303 295 123 2,068 0,238 0,914 moderadamente selecionado +0,021 aproximadamente simétrica +1,068 mesocúrtico
PE25-90-150 13 69 287 277 132 2,104 0,233 0,938 moderadamente selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,038 mesocúrtico
PE25-150-200+ 14 70 281 277 130 2,104 0,233 0,938 moderadamente selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,038 mesocúrtico
PE25-240-260 18 57 241 271 150 2,189 0,219 0,950 moderadamente selecionado -0,005 aproximadamente simétrica +1,011 mesocúrtico
PE25-280-300 18 59 240 269 146 2,176 0,221 0,965 moderadamente selecionado -0,021 aproximadamente simétrica +1,004 mesocúrtico
MT49-20 6 75 353 358 96 2,033 0,244 0,813 moderadamente selecionado +0,038 aproximadamente simétrica +1,092 mesocúrtico
MT49-80-100 9 63 278 327 127 2,141 0,227 0,87 moderadamente selecionado +0,018 aproximadamente simétrica +1,040 mesocúrtico
MT50-0-20 12 83 349 357 93 1,988 0,252 0,826 moderadamente selecionado +0,001 aproximadamente simétrica +1,079 mesocúrtico
MT50-80-100 9 65 276 330 126 2,149 0,225 0,872 moderadamente selecionado +0,003 aproximadamente simétrica +1,046 mesocúrtico
PV
Ad
típ
ico
PE26-0-15 13 145 474 233 44 1,679 0,312 0,742 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico
PE26-15-30 15 144 447 239 46 1,680 0,312 0,780 moderadamente selecionado +0,025 aproximadamente simétrica +1,082 mesocúrtico
PE26-30-68 11 116 397 252 65 1,810 0,285 0,825 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,082 mesocúrtico
PE26-68-120 10 107 376 245 73 1,844 0,279 0,836 moderadamente selecionado +0,109 assimetria positiva (finos) +1,090 mesocúrtico
PE26-120-200+ 10 104 345 238 77 1,861 0,275 0,867 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,054 mesocúrtico
PE26-240-260 14 102 338 220 77 1,853 0,277 0,884 moderadamente selecionado +0,084 aproximadamente simétrica +1,108 mesocúrtico
PE26-280-300 14 91 337 238 79 1,881 0,271 0,876 moderadamente selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,109 mesocúrtico
MT51-0-20 10 147 475 224 41 1,666 0,315 0,751 moderadamente selecionado +0,073 aproximadamente simétrica +1,067 mesocúrtico
MT51-80-100 9 108 396 243 67 1,822 0,283 0,814 moderadamente selecionado +0,100 assimetria positiva (finos) +1,098 mesocúrtico
MT52-0-20 8 130 482 238 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico
MT52-80-100 9 95 368 244 78 1,886 0,271 0,845 moderadamente selecionado +0,111 assimetria positiva (finos) +1,085 mesocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
LA
d p
sam
ític
o
PE27-0-17 8 169 517 172 31 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico
PE27-17-35 9 157 512 180 34 1,583 0,334 0,707 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,169 leptocúrtico
PE27-35-90 7 142 458 176 48 1,649 0,319 0,770 moderadamente selecionado +0,134 assimetria positiva (finos) +1,206 leptocúrtico
PE27-90-140 13 145 457 175 48 1,632 0,323 0,801 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,238 leptocúrtico
PE27-140-200+ 11 141 429 180 55 1,671 0,314 0,812 moderadamente selecionado +0,145 assimetria positiva (finos) +1,156 leptocúrtico
PE27-240-260 11 129 415 176 57 1,691 0,310 0,808 moderadamente selecionado +0,138 assimetria positiva (finos) +1,149 leptocúrtico
PE27-280-300 9 125 417 176 58 1,703 0,307 0,800 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,169 leptocúrtico
MT53-0-20 8 148 520 196 35 1,618 0,326 0,696 moderadamente bem selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico
MT53-80-100 8 134 474 183 48 1,661 0,316 0,761 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,228 leptocúrtico
MT54-0-20 7 144 550 190 30 1,610 0,328 0,658 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,183 leptocúrtico
MT54-80-100 9 117 479 195 50 1,707 0,306 0,751 moderadamente selecionado +0,129 assimetria positiva (finos) +1,204 leptocúrtico
RQ
o l
atos
sóli
co
PE28-0-28 5 85 516 269 39 1,787 0,290 0,660 moderadamente bem selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,111 leptocúrtico
PE28-28-54 6 72 477 297 52 1,867 0,274 0,710 moderadamente bem selecionado +0,082 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico
PE28-54-105 7 65 444 289 63 1,909 0,266 0,723 moderadamente selecionado +0,108 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico
PE28-105-156 3 66 431 288 68 1,930 0,262 0,745 moderadamente selecionado +0,122 assimetria positiva (finos) +1,136 leptocúrtico
PE28-156-200+ 5 60 441 283 68 1,921 0,264 0,744 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico
PE28-240-260 7 65 436 265 64 1,892 0,269 0,757 moderadamente selecionado +0,139 assimetria positiva (finos) +1,155 leptocúrtico
PE28-280-300 6 62 411 275 72 1,942 0,260 0,764 moderadamente selecionado +0,144 assimetria positiva (finos) +1,137 leptocúrtico
MT55-0-20 3 75 510 296 44 1,850 0,277 0,660 moderadamente bem selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico
MT55-80-100 3 68 466 273 58 1,883 0,271 0,719 moderadamente selecionado +0,140 assimetria positiva (finos) +1,163 leptocúrtico
MT56-0-20 5 90 509 262 42 1,791 0,289 0,679 moderadamente bem selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico
MT56-80-100 5 79 462 261 56 1,838 0,280 0,720 moderadamente selecionado +0,091 aproximadamente simétrica +1,134 leptocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
10
Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)
Amostras - Profundidade
AMG AG AM AF AMF Média gráfica
Média gráfica
Desvio-padrão Assimetria Curtose
(cm) g . kg-1 Escala
Φ Escala
mm
RQ
o tí
pic
o
PE29-0-20 8 160 547 178 21 1,553 0,341 0,641 moderadamente bem selecionado +0,031 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico
PE29-20-42 9 139 531 212 28 1,631 0,323 0,669 moderadamente bem selecionado +0,050 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico
PE29-42-90 9 130 499 213 36 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico
PE29-90-148 8 122 479 216 40 1,704 0,307 0,723 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico
PE29-148-200+ 8 118 470 210 42 1,704 0,307 0,723 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico
PE29-240-260 9 120 446 219 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico
PE29-280-300 8 113 443 215 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico
MT57-0-20 5 152 553 185 20 1,566 0,338 0,632 moderadamente bem selecionado +0,033 aproximadamente simétrica +1,146 leptocúrtico
MT57-80-100 9 127 498 206 35 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico
MT58-0-20 7 140 567 195 19 1,589 0,332 0,629 moderadamente bem selecionado +0,032 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico
MT58-80-100 9 117 481 220 38 1,692 0,309 0,701 moderadamente bem selecionado +0,054 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico
PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.
109
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos.
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LV
Ad
arg
issó
lico
PE1-0-10 5,6 7,8 11 2,9 0,0 13 7 1,6 6,8 23,0 29,8 77,1 6,5
PE1-10-20 4,9 1,9 9 4,0 0,0 6 2 7,0 9,8 12,4 22,2 55,9 36,0
PE1-20-60 4,9 1,0 10 0,5 0,0 4 2 7,3 10,4 5,7 16,1 35,5 56,0
PE1-60-120 4,9 0,3 4 0,5 0,0 5 3 4,9 7,8 7,9 15,7 50,3 38,3
PE1-120-200+ 5,1 0,2 7 0,4 0,0 7 2 5,4 22,0 9,7 31,7 30,7 35,7
PE1-240-260 5,2 0,1 6 0,4 0,1 8 3 2,7 19,0 11,8 30,8 38,2 18,7
PE1-280-300 5,1 0,2 5 0,4 0,0 6 4 2,7 20,2 11,0 31,2 35,3 19,7
MT1-0-20 5,4 3,2 13 2,2 0,0 11 4 1,5 5,4 17,4 22,8 76,3 7,9
MT1-80-100 6,3 0,7 6 0,5 0,0 16 4 0,5 7,6 20,4 28,0 72,8 2,4
MT2-0-20 4,8 3,3 9 2,7 0,0 3 2 8,1 32,6 7,3 39,9 18,3 52,6
MT2-80-100 4,8 1,3 9 0,4 0,0 3 1 7,8 10,4 4,1 14,5 28,2 65,6
LV
Ae
psa
mít
ico
PE2-0-10 6,6 5,6 21 3,8 0,0 47 12 0,1 0,2 63,1 63,3 99,7 0,2
PE2-10-25 6,6 2,9 18 2,4 0,0 32 7 0,5 2,0 42,0 44,0 95,5 1,2
PE2-25-50 6,7 3,1 11 0,8 0,0 28 6 0,2 2,0 35,3 37,3 94,6 0,6
PE2-50-100 6,7 2,8 7 0,8 0,0 17 3 0,1 0,2 20,7 20,9 99,0 0,5
PE2-100-200+ 7,0 2,3 6 0,8 0,0 16 5 0,1 0,2 20,9 21,1 99,1 0,5
PE2-240-260 7,0 1,6 6 0,6 0,0 15 4 0,0 0,2 20,2 20,4 99,0 0,0
PE2-280-300 7,0 1,9 4 0,6 0,0 17 4 0,0 0,2 21,9 22,1 99,1 0,0
MT3-0-20 7,0 5,0 20 3,7 0,0 43 9 0,0 0,2 55,6 55,8 99,6 0,0
MT3-80-100 6,9 2,3 7 1,3 0,1 11 7 0,0 0,2 19,7 19,9 99,0 0,0
MT4-0-20 6,7 4,4 26 2,9 0,0 44 9 0,0 0,2 55,9 56,1 99,6 0,0
MT4-80-100 6,1 2,0 5 0,5 0,0 11 1 0,7 3,2 12,4 15,6 79,5 5,3
PA
e tí
pic
o
PE3-0-15 6,3 4,8 22 3,2 0,0 30 11 0,3 1,4 44,3 45,7 96,9 0,7
PE3-15-30 6,2 2,9 15 1,0 0,0 17 5 0,5 1,2 23,2 24,4 95,1 2,1
PE3-30-60 5,9 1,7 7 0,7 0,0 12 4 3,3 10,8 16,5 27,3 60,5 16,6
PE3-60-90 5,7 2,1 8 0,7 0,0 11 4 4,6 14,2 15,7 29,9 52,5 22,7
PE3-90-130 5,7 2,6 6 0,6 0,0 12 6 4,3 15,2 18,1 33,3 54,4 19,2
PE3-130-200+ 5,8 1,6 6 0,4 0,0 17 5 3,5 14,8 22,0 36,8 59,8 13,7
PE3-240-260 5,7 1,2 5 0,4 0,0 18 6 4,4 13,0 24,3 37,3 65,2 15,3
PE3-280-300 5,7 1,4 6 0,4 0,0 17 7 3,8 13,8 23,7 37,5 63,2 13,8
MT5-0-20 6,2 5,2 16 2,0 0,0 37 6 0,0 0,2 45,3 45,5 99,6 0,0
MT5-80-100 6,4 1,9 8 0,4 0,0 7 1 3,4 14,2 8,0 22,2 36,1 29,8
MT6-0-20 5,8 4,4 14 2,3 0,0 40 8 3,4 23,6 50,1 73,7 68,0 6,4
MT6-80-100 6,2 1,3 10 0,5 0,0 21 8 4,2 16,4 29,5 45,9 64,3 12,4 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
110
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
PA
d t
ípic
o
PE4-0-15 4,8 3,2 18 1,0 0,0 1 1 7,7 14,4 3,0 17,4 17,3 71,9
PE4-15-30 4,7 2,0 8 0,5 0,0 0 0 10,7 30,0 0,9 30,9 3,0 91,9
PE4-30-50 4,7 1,5 9 0,5 0,0 0 0 9,6 28,6 1,2 29,8 3,9 89,1
PE4-50-100 4,7 0,9 7 0,3 0,0 1 1 11,7 29,6 1,5 31,1 4,8 88,8
PE4-100-150 4,7 0,8 6 0,3 0,0 1 1 12,9 29,0 2,0 31,0 6,5 86,5
PE4-150-200+ 4,6 0,9 6 0,3 0,0 0 1 12,6 26,8 1,4 28,2 5,1 89,8
PE4-240-260 4,6 0,7 5 0,4 0,0 1 2 12,8 27,8 2,7 30,5 8,9 82,6
PE4-280-300 4,5 0,6 7 0,4 0,0 0 2 13,0 27,8 2,4 30,2 8,1 84,2
MT7-0-20 5,0 3,5 13 0,9 0,0 4 3 5,5 8,0 7,7 15,7 49,2 41,6
MT7-80-100 4,5 0,7 6 0,3 0,0 0 0 11,5 31,2 0,7 31,9 2,2 94,2
MT8-0-20 5,0 3,9 11 0,9 0,0 4 2 4,4 6,2 7,7 13,9 55,4 36,3
MT8-80-100 4,8 1,9 7 0,3 0,0 0 0 13,3 31,0 0,8 31,8 2,5 94,4
RQ
o la
toss
ólic
o
PE5-0-18 6,4 4,2 13 2,9 0,0 29 8 0,3 14,8 40,1 54,9 73,0 0,7
PE5-18-42 6,4 2,6 10 2,4 0,0 18 8 0,2 15,0 29,0 44,0 65,9 0,7
PE5-42-78 6,1 2,6 8 1,2 0,0 13 8 0,1 14,2 21,7 35,9 60,4 0,5
PE5-78-111 5,9 3,6 6 0,8 0,0 9 5 0,3 11,2 14,4 25,6 56,3 2,0
PE5-111-200+ 5,8 3,1 6 0,5 0,0 7 6 0,4 11,6 13,7 25,3 54,2 2,8
PE5-240-260 5,5 2,7 4 0,7 1,3 6 9 0,3 11,2 17,0 28,2 60,3 1,7
PE5-280-300 5,5 2,2 5 0,8 0,0 12 11 0,5 9,0 23,9 32,9 72,6 2,1
MT9-0-20 6,5 6,7 20 3,3 0,0 40 14 0,0 10,6 57,8 68,4 84,5 0,0
MT9-80-100 6,0 2,5 7 0,6 0,0 11 5 0,0 11,4 16,6 28,0 59,3 0,0
MT10-0-20 6,5 5,7 15 3,5 0,0 35 11 0,1 15,4 49,3 64,7 76,2 0,2
MT10-80-100 6,2 2,6 8 0,4 0,0 9 3 0,0 9,2 12,6 21,8 57,9 0,0
RQ
o tí
pic
o
PE6-0-25 6,3 3,7 17 2,0 0,0 41 10 0,1 16,4 53,5 69,9 76,5 0,2
PE6-25-52 6,3 2,7 9 1,0 0,0 26 6 0,1 12,8 32,4 45,2 71,7 0,3
PE6-52-100 6,2 3,5 4 1,2 0,0 20 5 0,0 10,4 26,5 36,9 71,8 0,0
PE6-100-200+ 6,2 2,6 6 0,7 0,0 16 5 0,0 7,8 21,7 29,5 73,5 0,0
MT11-0-20 6,4 6,6 29 3,5 0,1 83 14 0,1 19,0 100,1 119,1 84,0 0,1
MT11-80-100 6,5 2,2 9 0,8 0,0 30 9 0,0 15,4 39,7 55,1 72,0 0,0
MT12-0-20 6,3 5,2 26 2,3 0,0 48 8 0,0 20,0 58,4 78,4 74,5 0,0
MT12-80-100 6,4 3,1 6 1,0 0,0 18 3 0,0 12,2 21,2 33,4 63,5 0,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
111
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
RQ
o t
ípic
o
PE7-0-25 5,3 2,1 9 0,5 0,0 2 1 2,0 22,0 3,8 25,8 14,6 34,7
PE7-25-80 5,1 1,2 6 0,3 0,0 1 1 3,9 18,2 2,1 20,3 10,5 64,5
PE7-80-140 5,0 1,1 4 0,3 0,0 2 1 5,2 14,2 2,7 16,9 16,0 65,8
PE7-140-200+ 5,0 0,9 6 0,3 0,0 1 1 5,2 14,6 2,1 16,7 12,5 71,4
PE7-240-260 5,0 0,8 4 0,3 0,0 1 1 5,7 16,4 1,7 18,1 9,6 76,7
PE7-280-300 4,9 0,8 6 0,3 0,0 2 1 5,7 15,4 2,7 18,1 14,9 67,9
MT13-0-20 5,4 2,8 9 0,8 0,0 10 2 2,2 20,2 13,4 33,6 39,8 14,1
MT13-80-100 5,0 1,1 5 0,3 0,0 2 1 4,6 16,0 3,3 19,3 17,1 58,3
MT14-0-20 5,4 2,9 13 0,9 0,0 10 3 1,3 17,2 13,4 30,6 43,7 8,9
MT14-80-100 5,1 1,0 5 0,3 0,0 3 1 4,1 21,2 4,4 25,6 17,3 48,1
RQ
o tí
pic
o
PE8-0-24 5,9 5,0 17 1,8 0,0 38 8 0,2 18,6 48,2 66,8 72,1 0,4
PE8-24-50 6,3 5,0 8 0,6 0,0 38 5 0,0 0,2 43,3 43,5 99,5 0,0
PE8-50-135 6,5 7,0 7 0,5 0,0 27 4 0,1 0,2 32,1 32,3 99,4 0,3
PE8-135-200+ 7,0 12,8 5 0,5 0,0 18 8 0,0 0,2 27,5 27,7 99,3 0,0
PE8-240-260 6,7 3,8 4 2,0 0,1 46 309 0,0 0,2 356,4 356,6 99,9 0,0
MT15-0-20 6,1 8,2 16 2,0 0,0 27 6 3,1 20,8 35,4 56,2 63,0 8,1
MT15-80-100 5,6 11,1 7 0,5 0,0 19 10 5,9 14,8 29,6 44,4 66,7 16,6
MT16-0-20 6,1 7,0 11 1,2 0,2 32 6 0,1 0,4 39,4 39,8 99,0 0,3
MT16-80-100 6,1 9,3 3 0,5 0,0 16 3 3,9 9,4 19,9 29,3 67,9 16,4
LV
Ae
psa
mít
ico
PE9-0-20 6,6 5,5 16 3,3 0,3 12 5 0,0 4,2 19,9 24,1 82,6 0,0
PE9-20-40 6,5 4,8 7 1,8 0,3 8 5 0,0 1,4 15,0 16,4 91,5 0,0
PE9-40-85 6,1 3,9 7 3,1 0,3 7 2 0,0 2,0 12,4 14,4 86,1 0,0
PE9-85-135 5,9 4,2 1 1,2 0,3 5 4 0,2 1,2 10,0 11,2 89,3 2,0
PE9-135-200 5,3 3,9 4 0,8 0,3 4 4 0,2 1,4 9,1 10,5 86,7 2,2
PE9-240-260 5,9 4,0 2 0,9 0,3 5 5 0,0 0,0 11,3 11,3 100,0 0,0
PE9-280-300 5,9 3,9 2 0,8 0,3 5 6 0,0 0,0 11,9 11,9 100,0 0,0
MT17-0-20 6,0 5,7 10 1,5 0,3 11 3 0,0 0,0 15,5 15,5 100,0 0,0
MT17-80-100 5,3 4,2 3 0,6 0,3 5 2 0,4 1,0 8,0 9,0 88,9 4,8
MT18-0-20 6,1 5,6 12 1,8 0,3 11 3 0,0 2,2 15,4 17,6 87,5 0,0
MT18-80-100 5,6 4,7 3 0,9 0,3 6 4 0,5 1,2 10,9 12,1 90,1 4,4 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
112
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LV
Ae
psa
mít
ico
PE10-0-12 6,7 6,8 17 2,5 0,3 22 5 0,0 0,0 30,4 30,4 100,0 0,0
PE10-12-33 6,0 4,9 7 1,7 0,3 10 3 0,0 0,0 14,5 14,5 100,0 0,0
PE10-33-60 6,1 4,0 5 1,1 0,3 7 3 0,0 0,2 11,2 11,4 98,2 0,0
PE10-60-110 5,7 4,2 3 1,0 0,3 4 3 0,0 0,0 8,0 8,0 100,0 0,0
PE10-110-200+ 5,6 4,2 3 0,9 0,3 5 2 0,0 0,0 9,0 9,0 100,0 0,0
PE10-240-260 5,9 4,3 2 0,7 0,3 6 1 0,0 0,0 8,0 8,0 100,0 0,0
PE10-280-300 5,8 4,1 1 0,6 0,3 5 2 0,0 0,0 8,4 8,4 100,0 0,0
MT19-0-20 6,9 6,3 18 2,0 0,3 22 3 0,0 0,0 27,3 27,3 100,0 0,0
MT19-80-100 6,5 4,2 4 0,7 0,3 5 2 0,0 0,0 7,8 7,8 100,0 0,0
MT20-0-20 6,7 6,1 21 1,9 0,3 36 6 0,0 0,2 43,7 43,9 99,5 0,0
MT20-80-100 5,9 4,4 4 0,6 0,3 11 3 0,0 0,0 15,2 15,2 100,0 0,0
LV
Ad
psa
mít
ico
PE11-0-15 5,2 4,8 10 0,9 0,3 6 2 0,7 5,2 9,3 14,5 64,2 7,0
PE11-15-40 5,0 3,9 7 0,6 0,3 4 1 1,7 2,2 6,2 8,4 73,9 21,4
PE11-40-100 4,8 3,5 3 0,4 0,3 1 1 5,5 5,6 2,4 8,0 30,3 69,3
PE11-100-160 4,8 3,4 5 0,4 0,3 2 1 4,8 5,4 3,2 8,6 37,0 60,2
PE11-160-200+ 4,8 3,3 3 0,4 0,3 1 1 9,4 20,4 2,2 22,6 9,9 80,8
PE11-240-260 4,5 3,4 3 0,4 0,3 1 1 5,9 8,0 2,6 10,6 24,8 69,1
PE11-280-300 4,4 3,5 4 0,4 0,3 2 2 8,4 19,4 4,0 23,4 17,1 67,8
MT21-0-20 4,5 4,4 6 0,7 0,3 2 1 3,8 7,4 3,5 10,9 32,3 51,8
MT21-80-100 4,6 3,5 4 0,5 0,3 0 0 9,8 20,6 1,2 21,8 5,6 89,0
MT22-0-20 4,7 4,4 10 0,8 0,3 3 1 6,1 21,6 4,8 26,4 18,3 55,8
MT22-80-100 4,6 3,5 4 0,4 0,3 1 0 10,2 22,2 1,7 23,9 7,2 85,6
SX
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pes
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nic
o
PE12-0-18 6,6 7,0 22 2,9 0,3 39 7 0,0 2,0 49,9 51,9 96,1 0,0
PE12-18-50 6,3 5,5 10 1,4 0,3 15 4 0,0 1,4 20,7 22,1 93,7 0,0
PE12-50-110 5,9 5,7 4 1,0 0,3 8 4 3,6 14,6 13,1 27,7 47,2 21,6 PE12-110-170 (150-190) 5,7 6,1 3 0,9 0,3 10 2 3,6 13,0 13,6 26,6 51,2 20,9
PE12-170-220+ 5,7 4,3 5 0,9 0,3 21 9 3,7 16,8 30,8 47,6 64,7 10,7
MT23-0-20 6,3 7,2 18 1,7 0,3 29 4 3,4 12,0 34,5 46,5 74,2 9,0
MT23-80-100 6,2 5,2 2 0,5 0,3 7 1 0,2 4,8 9,2 14,0 65,6 2,1
MT24-0-20 6,2 6,8 20 1,9 0,3 33 4 0,0 1,6 39,2 40,8 96,1 0,0
MT24-80-100 5,9 5,1 7 0,6 0,3 12 2 0,0 5,6 15,0 20,6 72,8 0,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
113
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LV
Ad
típ
ico
PE13-0-18 4,4 4,7 10 0,8 0,3 1 1 8,7 16,4 3,0 19,4 15,5 74,3
PE13-18-40 4,5 3,7 5 0,5 0,3 1 0 11,6 33,2 1,8 35,0 5,2 86,4
PE13-40-80 4,6 3,5 5 0,4 0,3 1 0 12,5 29,2 1,6 30,8 5,3 88,5
PE13-80-140 4,7 3,4 4 0,3 0,3 1 1 13,3 28,2 1,8 30,0 6,1 87,9
PE13-140-200+ 4,8 3,4 1 0,3 0,3 1 0 13,3 28,2 1,8 30,0 5,9 88,2
PE13-240-260 4,6 3,4 3 0,4 0,3 1 0 12,0 25,8 1,5 27,3 5,4 89,1
PE13-280-300 4,6 3,4 1 0,4 0,3 0 0 11,9 25,4 1,5 26,9 5,5 88,9
MT25-0-20 4,2 4,7 12 0,8 0,3 1 1 7,0 10,2 3,1 13,3 23,3 69,3
MT25-80-100 4,6 3,5 4 0,4 0,3 1 0 13,2 28,0 1,8 29,8 6,1 88,0
MT26-0-20 4,3 4,1 10 0,7 0,3 1 0 7,0 13,6 2,5 16,1 15,8 73,3
MT26-80-100 4,6 3,5 3 0,3 0,3 1 0 13,4 28,4 1,8 30,2 6,1 88,0
LV
Ad
psa
mít
ico
PE14-0-25(20-30) 4,8 4,9 12 0,7 0,3 3 1 2,9 7,6 5,5 13,1 42,1 34,4
PE14-25-53(50-55) 4,7 3,9 4 0,4 0,3 1 0 5,5 7,0 2,2 9,2 23,8 71,5
PE14-53-127 4,7 3,7 5 0,3 0,3 1 0 10,8 28,6 2,0 30,6 6,5 84,5
PE14-127-200+ 4,9 3,5 1 0,3 0,3 1 0 6,2 7,0 2,1 9,1 23,4 74,3
PE14-240-260 4,8 3,5 3 0,3 0,3 1 1 5,3 6,2 2,2 8,4 26,3 70,5
PE14-280-300 4,8 3,5 1 0,4 0,3 1 1 10,4 23,0 2,9 25,9 11,3 78,0
MT27-0-20 4,7 4,6 7 0,7 0,3 2 1 3,3 9,0 4,0 13,0 30,5 45,5
MT27-80-100 4,8 3,5 4 0,4 0,3 0 0 10,6 24,4 1,0 25,4 3,8 91,7
MT28-0-20 4,9 4,9 8 0,7 0,3 3 1 2,0 8,4 4,9 13,3 36,7 29,1
MT28-80-100 4,8 3,8 2 0,4 0,3 0 0 6,3 7,6 1,0 8,6 11,5 86,5
LV
Ad
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lico
PE15-0-18 5,5 5,0 13 1,7 0,3 15 3 0,3 11,0 19,4 30,4 63,9 1,5
PE15-18-50 5,5 4,0 5 0,9 0,3 7 1 2,4 7,8 9,2 17,0 54,0 20,8
PE15-50-130 5,5 3,9 3 0,6 0,3 12 2 4,5 18,6 15,4 34,0 45,3 22,6
PE15-130-200+ 5,9 3,7 2 0,7 0,3 14 3 4,6 18,2 18,8 37,0 50,8 19,6
PE15-240-260 6,1 3,8 1 1,0 0,3 14 8 4,5 18,2 22,6 40,8 55,4 16,6
PE15-280-300 6,2 3,8 2 1,0 0,3 15 10 4,9 17,4 26,4 43,8 60,2 15,7
MT29-0-20 5,3 5,0 12 1,6 0,3 10 3 0,8 7,4 14,4 21,8 66,0 5,3
MT29-80-100 5,3 4,2 2 0,7 0,3 8 3 3,9 15,2 12,6 27,8 45,4 23,6
MT30-0-20 5,5 5,2 15 2,5 0,3 16 3 0,4 10,0 21,4 31,4 68,1 1,8
MT30-80-100 5,9 4,0 3 0,7 0,3 13 3 4,6 17,8 16,5 34,3 48,1 21,8 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
114
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
PV
Ad
típ
ico
PE16-0-17 4,7 5,1 8 1,3 0,3 2 0 5,3 12,4 4,4 16,8 26,1 54,8
PE16-17-50 4,5 4,7 4 0,6 0,0 0 0 11,6 16,8 1,1 17,9 5,9 91,7
PE16-50-105 4,3 3,8 2 0,5 0,3 0 0 11,0 11,8 1,1 12,9 8,6 90,8
PE16-105-170 4,6 3,5 3 0,5 0,3 0 0 11,4 14,4 1,0 15,4 6,4 92,0
PE16-170-200+ 4,4 3,6 2 0,5 0,3 1 0 10,6 11,8 2,4 14,2 17,1 81,3
PE16-240-260 4,4 3,5 0 0,5 0,3 0 0 13,1 15,2 1,7 16,9 10,3 88,2
PE16-280-300 4,4 3,5 2 0,5 0,3 0 0 14,2 14,8 1,1 15,9 6,8 92,9
MT31-0-20 4,5 6,0 11 1,1 0,3 3 0 6,6 15,4 4,5 19,9 22,5 59,6
MT31-80-100 4,5 3,7 2 0,6 0,3 0 0 11,6 15,2 1,3 16,5 8,1 89,6
MT32-0-20 4,7 5,2 10 1,3 0,3 5 1 5,4 15,8 8,0 23,8 33,5 40,4
MT32-80-100 4,6 3,7 2 0,6 0,3 0 0 11,5 15,0 1,3 16,3 8,1 89,7
SX
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o
PE17-0-18 5,7 3,1 19 3,2 0,0 35 11 0,4 2,2 49,5 51,7 95,7 0,8
PE17-18-35(22-48) 5,8 1,9 11 1,3 0,0 42 7 0,5 2,4 49,9 52,3 95,4 1,0
PE17-35-68 6,0 1,2 6 0,9 0,2 81 204 0,3 0,6 286,1 286,7 99,8 0,1
PE17-68-130 5,7 1,0 4 0,9 0,9 181 261 1,6 1,0 443,8 444,8 99,8 0,4
PE17-130-200+ 6,0 1,3 5 0,9 2,3 142 241 0,5 0,8 386,1 386,9 99,8 0,1
MT33-0-20 5,9 4,7 19 4,2 0,0 42 10 0,1 2,4 55,9 58,3 95,9 0,2
MT33-80-100 6,7 1,3 8 1,2 0,1 63 13 0,0 0,2 77,3 77,5 99,7 0,0
MT34-0-20 5,6 3,1 19 2,2 0,0 37 13 0,4 15,4 53,0 68,4 77,5 0,7
MT34-80-100 5,5 0,9 6 0,8 0,6 57 13 3,1 8,4 72,0 80,4 89,6 4,1
SX
e tí
pic
o
PE18-0-13 5,9 4,7 24 2,7 0,0 44 12 0,0 11,2 58,6 69,8 83,9 0,0
PE18-13-40 6,2 2,2 11 3,2 0,0 46 4 0,1 5,8 53,6 59,4 90,2 0,2
PE18-40-100 6,8 1,2 6 5,0 0,0 70 7 0,0 1,4 82,0 83,4 98,3 0,0
PE18-100-170+ 6,9 1,2 3 2,3 0,3 108 353 0,4 0,6 464,1 464,7 99,9 0,1
MT35-0-20 6,1 4,4 21 4,7 0,0 33 12 0,1 2,4 49,7 52,1 95,4 0,2
MT35-80-100 6,4 1,3 8 3,8 0,3 121 313 0,4 1,6 438,2 439,8 99,6 0,1
MT36-0-20 6,1 6,7 20 4,5 0,0 43 11 0,0 5,6 58,9 64,5 91,3 0,0
MT36-80-100 6,6 1,5 8 3,1 0,1 84 264 0,3 1,8 351,0 352,8 99,5 0,1 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
115
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LV
Ad
psa
mít
ico
PE19-0-15 5,0 3,7 11 0,7 0,0 4 3 2,2 11,6 7,5 19,1 39,1 22,8
PE19-15-32 4,5 1,8 6 0,4 0,0 0 1 4,4 12,2 1,5 13,7 11,1 74,4
PE19-32-78 4,5 1,3 3 0,3 0,0 0 0 5,6 12,8 0,9 13,7 6,5 86,2
PE19-78-150 4,8 1,3 6 0,3 0,0 0 1 5,9 10,8 1,2 12,0 9,8 83,4
PE19-150-190+ 4,9 0,9 5 0,3 0,0 1 1 4,6 9,0 2,2 11,2 19,3 68,1
PE19-240-260 5,0 0,8 3 0,3 0,0 0 3 3,1 7,2 4,0 11,2 35,8 43,6
PE19-280-300 5,1 1,1 5 0,3 0,0 0 5 2,8 6,6 5,6 12,2 45,8 33,4
MT37-0-20 4,8 2,5 8 0,7 0,0 2 2 3,1 9,4 4,5 13,9 32,3 40,9
MT37-80-100 4,8 1,3 6 0,3 0,0 0 0 4,8 10,0 1,1 11,1 9,8 81,5
MT38-0-20 4,8 2,5 6 0,6 0,0 3 1 3,3 10,0 4,8 14,8 32,3 40,9
MT38-80-100 4,8 1,1 5 0,3 0,0 1 1 4,8 9,8 2,5 12,3 20,2 65,9
RQ
o la
toss
ólic
o
PE20-0-15 5,3 3,1 16 1,2 0,0 10 5 5,0 19,2 16,1 35,3 45,5 23,7
PE20-15-40 5,2 1,8 9 0,5 0,1 2 2 3,4 6,2 4,0 10,2 38,9 46,2
PE20-40-100 4,9 1,3 5 0,3 0,0 0 1 7,0 10,2 1,6 11,8 13,8 81,1
PE20-100-160 4,8 1,0 4 0,3 0,0 0 1 7,1 10,2 1,2 11,4 10,2 86,0
PE20-160-210+ 4,7 0,9 3 0,3 0,0 0 0 10,6 22,6 0,6 23,2 2,7 94,5
PE20-240-260 4,8 2,0 1 0,3 0,0 0 1 7,9 8,4 1,5 9,9 14,9 84,4
PE20-280-300 4,8 0,9 0 0,3 0,0 0 1 8,0 9,0 1,7 10,7 16,0 82,3
MT39-0-20 5,3 3,3 14 0,9 0,0 9 5 1,3 8,4 14,7 23,1 63,7 8,1
MT39-80-100 4,9 1,2 6 0,3 0,0 1 1 6,9 13,0 2,1 15,1 14,1 76,3
MT40-0-20 5,2 3,0 14 1,0 0,0 7 4 2,9 11,8 11,6 23,4 49,5 20,0
MT40-80-100 4,9 1,6 7 0,4 0,0 0 3 5,9 12,6 3,8 16,4 23,4 60,5
RQ
o tí
pic
o
PE21-0-22 5,1 3,2 10 0,6 0,0 2 1 3,1 9,6 3,8 13,4 28,2 45,1
PE21-22-44 5,0 1,6 7 0,5 0,0 1 1 4,2 10,0 1,8 11,8 15,3 69,9
PE21-44-85 4,9 1,2 6 0,3 0,0 0 0 4,0 7,6 0,6 8,2 7,6 86,5
PE21-85-130 4,7 1,8 6 0,3 0,0 0 0 4,1 7,0 0,4 7,4 5,9 90,4
PE21-130-200+ 4,7 1,1 3 0,3 0,0 0 0 4,6 7,4 0,7 8,1 8,6 86,9
PE21-240-260 4,8 1,2 3 0,4 0,0 1 1 4,3 7,4 2,6 10,0 25,9 62,5
PE21-280-300 4,9 0,9 4 0,3 0,1 0 1 4,2 5,2 1,8 7,0 25,9 69,8
MT41-0-20 5,1 2,1 11 0,6 0,0 1 1 3,2 9,0 2,6 11,6 22,4 55,1
MT41-80-100 4,8 1,5 5 0,3 0,0 0 0 4,1 10,0 0,9 10,9 7,9 82,7
MT42-0-20 5,3 1,9 12 0,7 0,0 3 2 2,4 8,4 5,1 13,5 37,6 32,2
MT42-80-100 5,0 1,3 6 0,3 0,0 2 1 3,1 6,4 3,6 10,0 35,7 46,6 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
116
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LA
d p
sam
ític
o
PE22-0-25(20-30) 5,4 0,7 13 0,8 0,0 7 3 1,8 8,0 10,8 18,8 57,5 14,3
PE22-25-48 5,0 1,5 7 0,4 0,0 1 1 4,9 12,0 1,5 13,5 10,8 77,2
PE22-48-105 4,9 1,4 6 0,3 0,0 1 1 6,1 9,8 1,5 11,3 13,3 80,2
PE22-105-150 4,9 1,1 4 0,3 0,0 1 1 6,7 10,6 1,4 12,0 11,9 82,4
PE22-150-180 4,8 1,0 4 0,3 0,0 0 0 6,2 9,0 0,8 9,8 8,5 88,1
PE22-180-200+ 4,7 0,9 3 0,4 0,0 0 0 7,1 8,8 1,1 9,9 11,0 86,7
PE22-240-260 4,9 1,4 3 0,3 0,0 0 0 7,2 10,4 0,8 11,2 7,1 90,0
PE22-280-300 4,9 1,2 5 0,3 0,0 0 1 7,7 10,0 1,6 11,6 13,7 82,9
MT43-0-20 5,2 3,2 12 0,7 0,0 3 2 4,0 10,8 5,2 16,0 32,5 43,4
MT43-80-100 4,9 0,7 6 0,3 0,0 1 1 6,7 7,8 2,4 10,2 23,7 73,5
MT44-0-20 5,2 3,4 14 0,9 0,0 9 4 2,2 11,0 13,7 24,7 55,6 13,8
MT44-80-100 4,9 1,2 7 0,3 0,0 2 1 4,9 9,4 3,3 12,7 25,8 60,0
LV
Ad
psa
mít
ico
PE23-0-20 5,3 2,4 12 0,7 0,0 7 2 1,5 8,6 9,4 18,0 52,2 13,8
PE23-20-40 5,2 1,4 9 0,4 0,0 1 1 3,4 6,8 2,5 9,3 26,5 58,1
PE23-40-80 5,0 1,3 5 0,3 0,0 1 1 4,9 6,6 1,8 8,4 21,5 73,0
PE23-80-120 4,9 1,0 4 0,3 0,0 1 1 5,2 6,4 1,8 8,2 21,6 74,6
PE23120-185+ 4,7 1,0 3 0,3 0,0 1 1 6,2 7,0 1,8 8,8 20,2 77,8
PE23-240-260 4,9 1,0 2 0,3 0,0 1 1 6,1 7,8 2,4 10,2 23,7 71,5
PE23-280-300 4,9 0,9 1 0,3 0,0 0 1 5,5 8,8 1,8 10,6 16,8 75,5
MT45-0-20 5,1 2,4 17 0,7 0,0 6 3 2,7 8,8 9,1 17,9 50,9 22,9
MT45-80-100 5,1 1,5 6 0,3 0,0 3 2 4,0 10,2 5,0 15,2 33,0 44,3
MT46-0-20 5,5 2,3 15 0,7 0,0 15 5 0,5 7,6 20,2 27,8 72,7 2,4
MT46-80-100 5,0 1,3 4 0,3 0,0 1 0 5,6 8,2 1,2 9,4 12,7 82,4
RQ
o tí
pic
o
PE24-0-20 5,1 2,3 8 0,5 0,0 2 1 3,0 10,0 4,4 14,4 30,4 40,7
PE24-20-40 4,9 1,3 6 0,3 0,0 0 0 3,4 7,2 0,6 7,8 8,1 84,3
PE24-40-84 4,8 1,0 2 0,3 0,0 0 0 4,0 6,8 0,5 7,3 7,4 88,0
PE24-84-146 4,8 1,1 4 0,2 0,0 0 0 5,0 8,2 0,6 8,8 6,3 90,1
PE24-146-200+ 4,8 0,9 2 0,2 0,0 0 0 5,3 9,4 0,5 9,9 5,3 91,0
PE24-240-260 4,7 1,7 3 0,3 0,0 0 0 4,9 8,0 0,5 8,5 6,4 90,0
PE24-280-300 4,8 0,9 2 0,2 0,0 0 0 4,8 8,6 0,6 9,2 6,8 88,4
MT47-0-20 5,3 3,1 12 0,6 0,0 5 3 2,0 10,0 8,2 18,2 44,9 19,7
MT47-80-100 4,7 1,0 2 0,2 0,0 0 0 4,4 8,4 0,6 9,0 7,0 87,5
MT48-0-20 5,2 4,8 12 0,7 0,0 5 3 1,8 10,6 8,6 19,2 44,8 17,3
MT48-80-100 4,8 3,4 1 0,2 0,0 0 0 4,2 6,2 0,5 6,7 7,0 90,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
117
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
LA
d p
sam
ític
o
PE25-0-18 4,8 4,9 13 0,9 0,3 1 0 6,4 17,2 2,2 19,4 11,2 74,6
PE25-18-46 4,7 4,2 5 0,6 0,3 0 0 6,6 7,4 1,0 8,4 11,8 87,0
PE25-46-90 4,7 3,7 3 0,5 0,3 0 0 8,4 9,4 0,9 10,3 9,1 89,9
PE25-90-150 4,7 3,7 1 0,4 0,3 0 0 12,1 25,6 0,8 26,4 3,0 93,8
PE25-150-200+ 4,7 3,6 2 0,4 0,3 1 0 12,2 26,2 1,7 27,9 6,1 87,7
PE25-240-260 4,5 3,6 1 0,5 0,3 0 0 12,7 26,2 0,9 27,1 3,3 93,5
PE25-280-300 4,6 3,5 0 0,5 0,3 0 0 12,4 25,4 0,8 26,2 2,9 94,2
MT49-0-20 4,8 4,9 10 0,8 0,3 1 0 5,4 10,6 2,3 12,9 18,0 69,9
MT49-80-100 4,7 3,6 5 0,4 0,3 0 0 11,9 25,2 0,7 25,9 2,6 94,7
MT50-0-20 4,9 4,7 6 0,7 0,3 0 0 4,8 7,4 1,4 8,8 16,1 77,1
MT50-80-100 4,7 3,8 3 0,4 0,3 0 0 11,2 24,2 0,7 24,9 2,7 94,4
PV
Ad
típ
ico
PE26-0-15 5,2 5,0 8 0,8 0,3 3 1 2,2 5,6 4,6 10,2 45,0 32,5
PE26-15-30 4,9 4,3 6 0,5 0,3 0 0 3,8 10,0 1,4 11,4 12,2 73,2
PE26-30-68 4,8 3,9 1 0,4 0,3 0 0 6,2 9,2 0,9 10,1 8,8 87,5
PE26-68-120 4,9 3,7 4 0,4 0,3 0 0 11,2 22,8 1,0 23,8 4,2 91,8
PE26-120-200+ 4,7 3,6 0 0,4 0,3 0 0 11,8 24,6 0,6 25,2 2,6 94,8
PE26-240-260 4,6 3,6 1 0,4 0,3 0 0 12,6 26,0 0,8 26,8 3,1 93,9
PE26-280-300 4,6 3,7 1 0,5 0,3 0 0 14,1 29,2 0,9 30,1 2,8 94,3
MT51-0-20 4,9 5,1 8 0,8 0,3 2 1 3,9 9,2 4,2 13,4 31,4 48,0
MT51-80-100 4,8 4,0 2 0,5 0,3 1 1 10,0 22,8 2,9 25,7 11,2 77,6
MT52-0-20 4,9 5,2 11 0,8 0,3 1 0 3,9 13,6 2,6 16,2 16,1 60,0
MT52-80-100 4,7 3,8 3 0,5 0,3 0 0 11,0 24,2 1,2 25,4 4,6 90,5
LA
d p
sam
ític
o
PE27-0-17 5,0 4,7 10 0,6 0,3 2 1 4,1 8,8 3,4 12,2 28,1 54,3
PE27-17-35 4,7 4,4 3 0,5 0,3 0 0 6,5 8,4 1,0 9,4 11,0 86,2
PE27-35-90 4,9 3,9 3 0,4 0,3 2 0 6,0 9,0 2,8 11,8 23,6 68,4
PE27-90-140 4,7 3,7 2 0,4 0,3 0 0 10,0 25,2 0,8 26,0 3,0 92,8
PE27-140-200+ 4,7 3,6 1 0,4 0,3 1 0 9,4 22,0 2,3 24,3 9,3 80,7
PE27-240-260 4,8 3,5 0 0,4 0,4 1 0 9,7 23,2 1,9 25,1 7,5 83,8
PE27-280-300 4,8 3,5 1 0,3 0,0 1 0 9,6 24,0 1,2 25,2 4,8 88,8
MT53-0-20 4,9 4,8 8 0,6 0,3 2 0 4,9 10,0 3,0 13,0 23,3 61,7
MT53-80-100 4,7 3,5 2 0,3 0,3 1 0 10,3 22,4 1,4 23,8 6,0 87,8
MT54-0-20 5,1 4,9 8 0,8 0,3 4 1 1,7 7,4 5,9 13,3 44,2 22,5
MT54-80-100 4,7 3,7 4 0,4 0,3 1 0 7,1 9,0 1,8 10,8 16,3 80,2 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
118
Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)
Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m
Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %
RQ
o l
ato
ssól
ico
PE28-0-28 4,8 5,1 8 0,6 0,4 2 0 4,1 9,6 3,1 12,7 24,6 56,8
PE28-28-54 4,7 4,0 4 0,4 0,3 1 0 4,5 5,6 1,4 7,0 20,0 76,3
PE28-54-105 4,7 3,9 3 0,3 0,3 1 0 9,7 27,6 1,6 29,2 5,3 86,2
PE28-105-156 4,7 3,8 2 0,3 0,3 1 0 9,2 23,0 1,4 24,4 5,5 87,2
PE28-156-200+ 4,7 3,7 1 0,3 0,3 1 0 5,4 7,2 1,3 8,5 15,3 80,5
PE28-240-260 4,7 4,2 0 0,3 0,3 1 0 9,2 20,6 1,4 22,0 6,3 86,8
PE28-280-300 4,6 3,7 0 0,3 0,3 1 0 5,4 6,6 1,3 7,9 16,2 80,9
MT55-0-20 5,1 5,0 10 0,6 0,3 3 1 2,2 3,4 5,0 8,4 59,3 30,7
MT55-80-100 4,8 3,7 2 0,3 0,3 1 0 4,8 7,8 1,6 9,4 16,7 75,5
MT56-0-20 5,0 5,0 14 0,6 0,3 2 1 3,3 9,0 3,2 12,2 26,0 51,1
MT56-80-100 4,7 3,9 1 0,4 0,3 1 0 5,4 5,8 1,4 7,2 19,8 79,1
RQ
o tí
pic
o
PE29-0-20 5,1 4,9 10 0,6 0,3 3 1 1,8 6,6 5,5 12,1 45,6 24,6
PE29-20-42 5,0 4,2 2 0,5 0,3 1 0 3,5 5,0 2,4 7,4 32,3 59,4
PE29-42-90 4,8 3,9 4 0,4 0,3 1 0 4,8 6,2 1,8 8,0 22,3 73,0
PE29-90-148 4,8 3,9 2 0,3 0,3 1 0 5,2 6,8 1,6 8,4 19,2 76,3
PE29-148-200 4,8 3,7 0 0,3 0,3 1 0 8,4 17,2 2,0 19,2 10,5 80,6
PE29-240-260 4,7 3,7 0 0,3 0,3 1 0 8,6 18,8 1,5 20,3 7,5 84,9
PE29-280-300 4,8 3,6 0 0,3 0,3 1 0 8,5 18,8 1,9 20,7 9,0 82,1
MT57-0-20 5,3 5,3 15 0,8 0,3 6 2 1,1 8,2 9,6 17,8 53,8 10,3
MT57-80-100 4,9 3,9 0 0,3 0,3 1 0 4,0 6,8 1,8 8,6 20,5 69,6
MT58-0-20 5,1 4,8 4 0,6 0,3 2 1 2,2 3,8 4,1 7,9 51,7 35,1
MT58-80-100 4,8 3,7 0 0,4 0,3 1 0 4,8 5,6 1,6 7,2 22,6 74,6 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.
11
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos.
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE1-0-20 0,452 - - - 0,162 0,137 0,119 - 0,073 0,452 0,162 0,290 0,064 1,50 8,756 0,150 2,292 0,058 0,452 1,00
PE1-80-100 0,443 - - - 0,212 0,183 0,150 - 0,081 0,443 0,212 0,230 0,102 1,47 0,001 9,446 0,364 0,071 0,479 1,00
PE1-150-170 0,422 - - - 0,266 0,214 0,184 - 0,091 0,422 0,266 0,156 0,123 1,56 0,001 8,250 0,306 0,059 0,443 1,00
MT1-0-20 0,474 - - - 0,169 0,162 0,106 - 0,071 0,474 0,169 0,305 0,091 1,52 3,107 0,113 2,752 0,053 0,443 1,00
MT1-80-100 0,442 - - - 0,199 0,159 0,105 - 0,077 0,442 0,199 0,243 0,082 1,39 0,208 1,364 0,934 0,077 0,442 1,00
MT2-0-20 0,432 - - - 0,132 0,125 0,088 - 0,060 0,432 0,132 0,301 0,065 1,51 0,503 0,139 6,268 0,072 0,419 1,00
MT2-80-100 0,419 - - - 0,205 0,157 0,105 - 0,073 0,419 0,205 0,215 0,084 1,47 1,050 0,078 4,150 0,057 0,422 1,00
PE2-0-20 0,466 - - - 0,175 0,150 0,102 - 0,071 0,466 0,175 0,292 0,080 1,41 0,002 10,311 0,435 0,071 0,486 1,00
PE2-80-100 0,389 - - - 0,187 0,161 0,099 - 0,075 0,389 0,187 0,202 0,086 1,59 0,246 2,179 0,700 0,085 0,495 1,00
PE2-150-170 0,403 - - - 0,196 0,152 0,094 - 0,069 0,403 0,196 0,207 0,084 1,60 0,002 11,535 0,427 0,096 0,484 1,00
MT3-0-20 0,495 - - - 0,151 0,126 0,097 - 0,085 0,495 0,151 0,344 0,040 1,34 0,002 14,190 0,592 0,075 0,389 1,00
MT3-80-100 0,395 - - - 0,174 0,136 0,085 - 0,066 0,395 0,174 0,222 0,070 1,54 0,084 2,488 0,829 0,066 0,395 1,00
MT4-0-20 0,482 - - - 0,167 0,146 0,112 - 0,096 0,482 0,167 0,315 0,049 1,37 0,002 15,230 0,624 0,073 0,387 1,00
MT4-80-100 0,387 - - - 0,182 0,168 0,090 - 0,073 0,387 0,182 0,206 0,095 1,61 0,176 1,338 1,069 0,069 0,403 1,00
PE3-0-20 0,465 - - - 0,155 0,150 0,073 - 0,062 0,465 0,155 0,310 0,088 1,39 0,002 14,332 0,505 0,062 0,466 1,00
PE3-80-100 0,373 - - - 0,153 0,144 0,076 - 0,058 0,373 0,153 0,220 0,086 1,63 0,003 19,267 0,625 0,061 0,481 1,00
PE3-150-170 0,318 - - - 0,181 0,154 0,111 - 0,090 0,318 0,181 0,138 0,064 1,76 0,002 13,149 0,495 0,072 0,486 1,00
MT5-0-20 0,481 - - - 0,161 0,125 0,069 - 0,061 0,481 0,161 0,319 0,064 1,43 0,002 13,640 0,540 0,058 0,373 1,00
MT5-80-100 0,392 - - - 0,171 0,166 0,044 - 0,024 0,392 0,171 0,221 0,141 1,62 0,002 16,053 0,695 0,024 0,392 0,99
MT6-0-20 0,485 - - - 0,184 0,160 0,097 - 0,072 0,485 0,184 0,300 0,088 1,47 0,229 0,909 1,150 0,111 0,347 1,00
MT6-80-100 0,347 - - - 0,216 0,185 0,140 - 0,112 0,347 0,216 0,131 0,074 1,79 0,041 3,098 0,753 0,090 0,318 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
12
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE4-0-20 0,490 - - - 0,165 0,160 0,093 - 0,073 0,490 0,165 0,324 0,087 1,43 0,001 12,252 0,431 0,073 0,492 1,00
PE4-80-100 0,478 - - - 0,227 0,194 0,131 - 0,101 0,478 0,227 0,252 0,093 1,49 0,001 9,524 0,350 0,070 0,500 1,00
PE4-150-170 0,480 - - - 0,273 0,221 0,150 - 0,113 0,480 0,273 0,207 0,107 1,40 0,001 9,079 0,326 0,072 0,498 1,00
MT7-0-20 0,493 - - - 0,162 0,153 0,102 - 0,070 0,493 0,162 0,331 0,083 1,48 0,002 13,042 0,551 0,101 0,478 1,00
MT7-80-100 0,462 - - - 0,238 0,211 0,131 - 0,097 0,462 0,238 0,224 0,114 1,53 0,002 13,476 0,595 0,097 0,462 1,00
MT8-0-20 0,489 - - - 0,157 0,152 0,103 - 0,072 0,489 0,157 0,332 0,080 1,52 0,001 10,750 0,468 0,088 0,476 1,00
MT8-80-100 0,475 - - - 0,220 0,194 0,132 - 0,088 0,475 0,220 0,255 0,106 1,48 0,223 0,932 1,243 0,113 0,480 1,00
PE5-0-20 0,451 - - - 0,166 0,151 0,084 - 0,031 0,451 0,166 0,285 0,120 1,53 0,001 9,313 0,404 0,031 0,453 1,00
PE5-80-100 0,451 - - - 0,183 0,168 0,102 - 0,066 0,451 0,183 0,268 0,102 1,63 0,001 10,568 0,401 0,081 0,482 1,00
PE5-150-170 0,420 - - - 0,373 0,329 0,188 - 0,116 0,420 0,373 0,047 0,214 1,48 0,039 1,767 1,576 0,116 0,420 1,00
MT9-0-20 0,479 - - - 0,178 0,162 0,111 - 0,081 0,479 0,178 0,301 0,081 1,46 0,001 10,919 0,454 0,066 0,452 1,00
MT9-80-100 0,420 - - - 0,192 0,150 0,099 - 0,071 0,420 0,192 0,228 0,080 1,62 0,404 0,700 1,423 0,070 0,420 1,00
MT10-0-20 0,484 - - - 0,162 0,139 0,100 - 0,075 0,484 0,162 0,322 0,064 1,48 13,750 0,089 2,137 0,011 0,366 1,00
MT10-80-100 0,366 - - - 0,168 0,142 0,127 - 0,064 0,366 0,168 0,198 0,078 1,70 0,002 12,234 0,553 0,116 0,790 1,00
PE6-0-20 0,447 - - - 0,198 0,156 0,116 - 0,079 0,447 0,198 0,249 0,077 1,58 0,776 0,152 4,818 0,077 0,447 1,00
PE6-80-100 0,420 - - - 0,158 0,131 0,102 - 0,063 0,420 0,158 0,262 0,068 1,64 0,003 19,076 0,797 0,087 0,581 1,00
PE6-150-170 0,378 - - - 0,162 0,131 0,111 - 0,053 0,378 0,162 0,216 0,078 1,71 0,002 13,964 0,554 0,076 0,556 1,00
MT11-0-20 0,581 - - - 0,317 0,276 0,118 - 0,087 0,581 0,317 0,264 0,190 1,42 2,016 0,166 3,130 0,057 0,420 1,00
MT11-80-100 0,377 - - - 0,221 0,191 0,109 - 0,069 0,377 0,221 0,157 0,123 1,70 0,002 13,977 0,691 0,069 0,377 1,00
MT12-0-20 0,556 - - - 0,227 0,188 0,108 - 0,076 0,556 0,227 0,329 0,112 1,44 0,002 13,679 0,627 0,080 0,519 0,99
MT12-80-100 0,519 - - - 0,276 0,263 0,134 - 0,080 0,519 0,276 0,243 0,183 1,59 3,944 0,122 2,604 0,031 0,378 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
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Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE7-0-20 0,490 - - - 0,220 0,212 0,080 - 0,047 0,490 0,220 0,270 0,166 1,56 0,002 14,745 0,636 0,047 0,490 0,99
PE7-80-100 0,476 - - - 0,204 0,187 0,062 - 0,043 0,476 0,204 0,272 0,144 1,54 0,002 16,777 0,634 0,024 0,455 1,00
PE7-150-170 0,477 - - - 0,211 0,180 0,062 - 0,040 0,477 0,211 0,266 0,140 1,57 0,003 17,326 0,742 0,002 0,425 1,00
MT13-0-20 0,455 - - - 0,177 0,149 0,048 - 0,024 0,455 0,177 0,278 0,126 1,63 0,002 16,589 0,679 0,043 0,476 0,99
MT13-80-100 0,461 - - - 0,206 0,169 0,061 - 0,024 0,461 0,206 0,255 0,145 1,57 0,002 15,805 0,663 0,024 0,461 1,00
MT14-0-20 0,425 - - - 0,183 0,153 0,027 - 0,002 0,425 0,183 0,243 0,151 1,65 0,003 18,048 0,727 0,008 0,441 1,00
MT14-80-100 0,441 - - - 0,176 0,146 0,025 - 0,008 0,441 0,176 0,265 0,138 1,59 0,003 17,200 0,705 0,040 0,477 1,00
PE8-0-20 0,490 - - - 0,189 0,159 0,028 - 0,021 0,490 0,189 0,301 0,138 1,47 0,003 19,444 0,741 0,021 0,490 0,99
PE8-80-100 0,380 - - - 0,153 0,137 0,018 - 0,005 0,380 0,153 0,227 0,132 1,66 0,266 1,010 1,443 0,093 0,440 1,00
PE8-150-170 0,371 - - - 0,169 0,145 0,087 - 0,064 0,371 0,169 0,202 0,080 1,67 1,801 0,156 3,268 0,063 0,433 1,00
MT15-0-20 0,440 - - - 0,209 0,160 0,109 - 0,093 0,440 0,209 0,231 0,067 1,56 0,003 17,910 0,738 0,005 0,380 0,99
MT15-80-100 0,389 - - - 0,233 0,199 0,171 - 0,110 0,389 0,233 0,156 0,089 1,68 1,302 0,103 3,672 0,093 0,389 1,00
MT16-0-20 0,433 - - - 0,175 0,144 0,114 - 0,070 0,433 0,175 0,258 0,074 1,53 3,155 0,108 2,300 0,042 0,356 1,00
MT16-80-100 0,356 - - - 0,168 0,155 0,115 - 0,042 0,356 0,168 0,188 0,114 1,70 0,002 13,885 0,572 0,064 0,371 1,00
PE9-0-20 0,461 - - - 0,171 0,144 0,102 - 0,078 0,461 0,171 0,290 0,066 1,51 0,005 8,088 0,470 0,078 0,462 1,00
PE9-80-100 0,416 - - - 0,212 0,166 0,106 - 0,072 0,416 0,212 0,204 0,094 1,62 0,021 4,324 0,527 0,071 0,437 1,00
PE9-150-170 0,419 - - - 0,229 0,183 0,123 - 0,095 0,419 0,229 0,190 0,087 1,68 0,876 0,169 4,154 0,071 0,431 1,00
MT17-0-20 0,437 - - - 0,176 0,147 0,101 - 0,071 0,437 0,176 0,261 0,076 1,58 0,309 0,750 1,355 0,071 0,416 1,00
MT17-80-100 0,447 - - - 0,236 0,203 0,152 - 0,094 0,447 0,236 0,211 0,109 1,64 0,725 0,456 1,203 0,086 0,447 1,00
MT18-0-20 0,431 - - - 0,183 0,149 0,107 - 0,073 0,431 0,183 0,248 0,075 1,59 0,007 8,430 0,716 0,080 0,405 1,00
MT18-80-100 0,405 - - - 0,222 0,181 0,110 - 0,080 0,405 0,222 0,182 0,101 1,63 0,223 0,990 1,251 0,095 0,419 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
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Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE10-0-20 0,490 - - - 0,146 0,116 0,092 0,088 0,080 0,490 0,146 0,344 0,036 1,44 0,978 0,272 3,820 0,080 0,490 1,00
PE10-80-100 0,404 - - - 0,198 0,147 0,103 0,094 0,070 0,404 0,198 0,206 0,076 1,63 1,052 0,242 3,677 0,071 0,500 1,00
PE10-150-170 0,392 - - - 0,207 0,165 0,153 0,112 0,081 0,392 0,207 0,185 0,083 1,67 0,788 0,240 4,501 0,085 0,486 1,00
MT19-0-20 0,500 - - - 0,156 0,122 0,089 0,086 0,072 0,500 0,156 0,344 0,050 1,50 0,599 0,149 5,145 0,068 0,404 1,00
MT19-80-100 0,404 - - - 0,183 0,146 0,115 0,096 0,065 0,404 0,183 0,220 0,081 1,71 1,792 0,132 3,301 0,054 0,404 1,00
MT20-0-20 0,486 - - - 0,161 0,125 0,100 0,091 0,085 0,486 0,161 0,326 0,040 1,47 22,777 0,081 1,843 0,019 0,424 1,00
MT20-80-100 0,424 - - - 0,220 0,185 0,180 0,145 0,104 0,424 0,220 0,204 0,081 1,65 2,474 0,113 2,768 0,055 0,392 0,99
PE11-0-20 0,429 - - - 0,160 0,155 0,109 0,096 0,073 0,429 0,160 0,269 0,082 1,54 0,037 2,917 0,350 0,070 0,435 1,00
PE11-80-100 0,438 - - - 0,211 0,173 0,105 0,093 0,084 0,438 0,211 0,227 0,089 1,57 0,960 0,112 4,297 0,052 0,396 1,00
PE11-150-170 0,422 - - - 0,229 0,174 0,097 0,087 0,074 0,422 0,229 0,193 0,100 1,57 1,070 0,231 3,549 0,115 0,430 1,00
MT21-0-20 0,396 - - - 0,205 0,162 0,122 0,095 0,063 0,396 0,205 0,191 0,099 1,59 0,068 2,593 0,817 0,084 0,438 1,00
MT21-80-100 0,368 - - - 0,228 0,186 0,105 0,094 0,078 0,368 0,228 0,139 0,107 1,73 0,164 0,949 1,356 0,078 0,368 1,00
MT22-0-20 0,430 - - - 0,185 0,158 0,137 0,120 0,116 0,430 0,185 0,244 0,042 1,55 2,762 0,099 2,719 0,051 0,402 1,00
MT22-80-100 0,402 - - - 0,221 0,192 0,150 0,140 0,089 0,402 0,221 0,180 0,103 1,67 0,223 0,853 1,531 0,074 0,422 1,00
PE12-0-20 0,489 - - - 0,142 0,114 0,051 0,042 0,036 0,489 0,142 0,348 0,077 1,48 0,003 13,549 0,525 0,036 0,490 1,00
PE12-80-100 0,366 - - - 0,132 0,118 0,040 0,022 0,019 0,366 0,132 0,235 0,099 1,65 0,001 10,568 0,407 0,037 0,439 1,00
PE12-150-170 0,372 - - - 0,208 0,185 0,083 0,063 0,050 0,372 0,208 0,165 0,135 1,70 0,001 12,322 0,421 0,059 0,434 1,00
MT23-0-20 0,437 - - - 0,160 0,127 0,089 0,044 0,037 0,437 0,160 0,278 0,090 1,51 0,002 14,102 0,574 0,019 0,366 1,00
MT23-80-100 0,392 - - - 0,178 0,169 0,070 0,051 0,045 0,392 0,178 0,214 0,124 1,58 0,002 14,057 0,626 0,045 0,392 0,99
MT24-0-20 0,432 - - - 0,140 0,127 0,080 0,062 0,059 0,432 0,140 0,292 0,068 1,53 0,003 14,811 0,742 0,043 0,331 0,99
MT24-80-100 0,331 - - - 0,180 0,177 0,068 0,052 0,043 0,331 0,180 0,151 0,134 1,68 0,006 8,426 0,752 0,050 0,372 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
12
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE13-0-20 0,480 - - - 0,186 0,173 0,137 0,125 0,072 0,480 0,186 0,294 0,100 1,51 17,9346 0,598 0,309 0,080 0,490 1,00
PE13-80-100 0,444 - - - 0,271 0,235 0,163 0,131 0,095 0,444 0,271 0,173 0,140 1,52 18,4889 0,700 0,325 0,044 0,418 1,00
PE13-150-170 0,450 - - - 0,268 0,234 0,189 0,154 0,134 0,450 0,268 0,183 0,099 1,43 10,0781 0,5216 0,6705 0,062 0,434 1
MT25-0-20 0,403 - - - 0,159 0,140 0,131 0,106 0,080 0,403 0,159 0,244 0,060 1,50 0,449 0,410 1,3779 0,086 0,444 1,00
MT25-80-100 0,402 - - - 0,256 0,218 0,160 0,142 0,100 0,402 0,256 0,146 0,118 1,64 0,665 0,098 4,6508 0,087 0,402 1,00
MT26-0-20 0,434 - - - 0,146 0,139 0,108 0,097 0,075 0,434 0,146 0,288 0,064 1,55 1,1221 0,1290 3,6452 0,125 0,424 0,998
MT26-80-100 0,424 - - - 0,250 0,214 0,189 0,154 0,134 0,424 0,250 0,174 0,080 1,55 0,370 0,758 0,906 0,130 0,450 1,00
PE14-0-20 0,407 0,391 0,338 0,213 0,145 0,124 0,108 0,097 0,075 0,407 0,145 0,262 0,049 1,48 0,622 0,110 9,334 0,075 0,407 0,99
PE14-80-100 0,410 0,365 0,334 0,295 0,208 0,170 0,148 0,106 0,077 0,410 0,208 0,202 0,094 1,54 0,679 0,097 10,270 0,075 0,402 0,99
PE14-150-170 0,427 0,353 0,324 0,291 0,233 0,219 0,166 0,146 0,092 0,427 0,233 0,194 0,127 1,52 0,754 0,117 8,484 0,080 0,429 0,99
MT27-0-20 0,402 0,382 0,320 0,192 0,137 0,135 0,110 0,098 0,075 0,402 0,137 0,265 0,060 1,49 0,369 0,579 1,242 0,073 0,410 0,98
MT27-80-100 0,358 0,303 0,280 0,265 0,209 0,203 0,137 0,125 0,093 0,358 0,209 0,149 0,110 1,66 0,025 2,537 0,603 0,092 0,358 0,98
MT28-0-20 0,429 0,408 0,317 0,192 0,139 0,135 0,124 0,100 0,080 0,429 0,139 0,290 0,055 1,44 0,003 6,439 0,523 0,095 0,391 0,99
MT28-80-100 0,391 0,323 0,296 0,277 0,217 0,208 0,151 0,118 0,095 0,391 0,217 0,174 0,113 1,62 0,249 0,842 0,649 0,079 0,427 0,99
PE15-0-20 0,415 0,349 0,302 0,226 0,160 0,136 0,111 0,094 0,064 0,415 0,160 0,255 0,072 1,56 0,408 0,839 1,051 0,063 0,415 0,98
PE15-80-100 0,412 0,332 0,310 0,289 0,259 0,214 0,151 0,125 0,104 0,412 0,259 0,153 0,110 1,61 0,377 0,823 1,220 0,081 0,417 0,98
PE15-150-170 0,397 0,326 0,304 0,288 0,254 0,218 0,163 0,131 0,107 0,397 0,254 0,144 0,110 1,64 0,429 0,824 1,236 0,007 0,416 0,98
MT29-0-20 0,417 0,363 0,318 0,246 0,170 0,143 0,129 0,106 0,082 0,417 0,170 0,247 0,061 1,58 0,001 12,465 0,517 0,104 0,412 0,99
MT29-80-100 0,327 0,280 0,256 0,247 0,226 0,192 0,160 0,142 0,100 0,327 0,226 0,101 0,092 1,78 0,053 1,386 0,533 0,092 0,327 0,99
MT30-0-20 0,416 0,359 0,303 0,209 0,151 0,128 0,104 0,092 0,065 0,416 0,151 0,265 0,064 1,56 0,008 3,186 0,414 0,091 0,328 0,99
MT30-80-100 0,327 0,259 0,234 0,223 0,198 0,171 0,146 0,126 0,094 0,327 0,198 0,130 0,077 1,77 0,001 9,733 0,502 0,107 0,397 0,99 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
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Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE16-0-20 0,389 0,330 0,287 0,235 0,158 0,132 0,107 0,092 0,081 0,389 0,158 0,231 0,051 1,58 0,058 3,471 0,896 0,081 0,389 0,98
PE16-80-100 0,489 0,417 0,383 0,368 0,317 0,268 0,189 0,154 0,134 0,489 0,317 0,171 0,133 1,44 0,237 1,333 1,245 0,085 0,403 0,99
PE16-150-170 0,486 0,399 0,381 0,369 0,335 0,286 0,205 0,167 0,140 0,486 0,335 0,151 0,146 1,48 0,331 0,967 1,752 0,092 0,417 0,99
MT31-0-20 0,403 0,360 0,300 0,229 0,155 0,134 0,112 0,098 0,085 0,403 0,155 0,248 0,049 1,54 0,002 11,031 0,602 0,134 0,489 0,99
MT31-80-100 0,407 0,363 0,336 0,325 0,297 0,251 0,185 0,150 0,132 0,407 0,297 0,110 0,119 1,58 0,002 10,375 0,648 0,132 0,407 0,99
MT32-0-20 0,417 0,391 0,319 0,226 0,155 0,133 0,113 0,106 0,092 0,417 0,155 0,262 0,041 1,42 0,007 5,606 0,709 0,135 0,415 0,99
MT32-80-100 0,415 0,372 0,347 0,333 0,296 0,251 0,183 0,155 0,135 0,415 0,296 0,119 0,116 1,49 0,001 9,816 0,532 0,140 0,486 0,98
PE17-0-20 0,393 0,357 0,325 0,304 0,265 0,240 0,208 0,180 0,154 0,393 0,265 0,128 0,086 1,54 0,219 0,845 0,817 0,150 0,393 0,99
PE17-80-100 0,405 0,370 0,345 0,340 0,335 0,326 0,306 0,282 0,254 0,405 0,335 0,070 0,072 1,87 0,744 0,556 0,845 0,156 0,385 0,99
PE17-150-170 0,414 0,377 0,351 0,345 0,341 0,333 0,320 0,294 0,267 0,414 0,341 0,073 0,066 1,89 0,806 0,348 1,130 0,151 0,357 1,00
MT33-0-20 0,385 0,339 0,301 0,280 0,250 0,225 0,205 0,196 0,164 0,385 0,250 0,134 0,061 1,63 0,001 4,388 0,339 0,246 0,406 1,00
MT33-80-100 0,381 0,344 0,296 0,274 0,259 0,240 0,221 0,198 0,171 0,381 0,259 0,122 0,070 1,80 2,134 0,235 1,225 0,148 0,381 1,00
MT34-0-20 0,357 0,336 0,295 0,278 0,252 0,236 0,212 0,188 0,164 0,357 0,252 0,105 0,071 1,61 6,982 0,013 4,138 0,036 0,421 1,00
MT34-80-100 0,421 0,398 0,369 0,356 0,355 0,345 0,330 0,307 0,273 0,421 0,355 0,066 0,072 1,79 2,420 0,255 0,488 0,184 0,414 1,00
PE18-0-20 0,337 0,294 0,266 0,251 0,228 0,197 0,179 0,160 0,139 0,337 0,228 0,110 0,059 1,69 0,117 1,352 0,630 0,137 0,337 0,99
PE18-80-100 0,413 0,366 0,329 0,314 0,307 0,291 0,272 0,247 0,115 0,413 0,307 0,106 0,176 1,80 0,225 1,066 0,943 0,153 0,392 1,00
PE18-150-170 0,396 0,357 0,333 0,326 0,324 0,314 0,301 0,279 0,257 0,396 0,324 0,072 0,057 1,96 0,030 3,619 0,650 0,068 0,297 0,99
MT35-0-20 0,392 0,357 0,317 0,276 0,251 0,215 0,184 0,170 0,154 0,392 0,251 0,141 0,060 1,59 0,000 2,395 0,292 0,115 0,413 0,99
MT35-80-100 0,397 0,375 0,351 0,342 0,332 0,328 0,323 0,313 0,301 0,397 0,332 0,065 0,026 1,67 4,847 0,085 2,964 0,290 0,397 1,00
MT36-0-20 0,297 0,241 0,210 0,180 0,144 0,116 0,092 0,079 0,068 0,297 0,144 0,153 0,048 1,72 4,524 0,047 4,934 0,312 0,452 1,00
MT36-80-100 0,452 0,430 0,393 0,382 0,376 0,369 0,362 0,348 0,330 0,452 0,376 0,076 0,039 1,72 0,014 1,899 0,333 0,244 0,397 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
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Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE19-0-20 0,435 0,399 0,320 0,152 0,101 0,090 0,079 0,074 0,061 0,435 0,101 0,334 0,030 1,46 0,381 0,981 2,492 0,061 0,435 0,99
PE19-80-100 0,393 0,339 0,305 0,242 0,170 0,145 0,142 0,105 0,085 0,393 0,170 0,223 0,059 1,57 0,558 0,165 10,103 0,065 0,373 0,98
PE19-150-170 0,398 0,341 0,310 0,263 0,182 0,148 0,139 0,129 0,096 0,398 0,182 0,216 0,052 1,61 0,614 0,108 13,397 0,175 0,518 0,99
MT37-0-20 0,373 0,424 0,310 0,149 0,094 0,090 0,084 0,079 0,065 0,373 0,094 0,279 0,024 1,44 0,433 0,725 1,155 0,084 0,393 0,97
MT37-80-100 0,357 0,330 0,301 0,231 0,146 0,142 0,113 0,093 0,064 0,357 0,146 0,211 0,078 1,64 0,662 0,121 5,643 0,061 0,357 0,98
MT38-0-20 0,518 0,494 0,430 0,266 0,218 0,208 0,204 0,190 0,175 0,518 0,218 0,300 0,033 1,42 0,581 0,228 3,193 0,068 0,339 0,98
MT38-80-100 0,339 0,313 0,288 0,228 0,156 0,133 0,120 0,093 0,070 0,339 0,156 0,183 0,063 1,67 0,302 0,945 1,073 0,095 0,398 0,96
PE20-0-20 0,444 0,446 0,270 0,150 0,111 0,110 0,101 0,098 0,084 0,444 0,111 0,333 0,026 1,44 0,781 0,176 8,418 0,084 0,444 1,00
PE20-80-100 0,454 0,366 0,333 0,214 0,171 0,131 0,130 0,079 0,068 0,454 0,171 0,283 0,063 1,54 0,435 1,260 1,997 0,095 0,475 1,00
PE20-150-170 0,390 0,339 0,301 0,207 0,156 0,123 0,120 0,068 0,057 0,390 0,156 0,234 0,065 1,64 0,334 1,616 1,607 0,097 0,463 1,00
MT39-0-20 0,475 0,451 0,284 0,159 0,119 0,113 0,104 0,100 0,095 0,475 0,119 0,355 0,018 1,46 0,312 1,121 0,950 0,067 0,454 0,97
MT39-80-100 0,416 0,359 0,326 0,196 0,151 0,121 0,108 0,063 0,054 0,416 0,151 0,266 0,067 1,57 0,439 0,706 1,459 0,054 0,416 0,98
MT40-0-20 0,463 0,427 0,288 0,172 0,128 0,120 0,115 0,104 0,097 0,463 0,128 0,334 0,023 1,46 0,144 2,187 1,082 0,067 0,428 0,98
MT40-80-100 0,428 0,356 0,321 0,195 0,147 0,111 0,106 0,077 0,067 0,428 0,147 0,282 0,044 1,58 0,494 0,627 1,328 0,056 0,390 0,98
PE21-0-20 0,475 0,420 0,326 0,176 0,125 0,122 0,115 0,078 0,068 0,475 0,125 0,350 0,054 1,54 0,471 0,884 1,611 0,068 0,475 0,98
PE21-80-100 0,421 0,357 0,315 0,192 0,135 0,100 0,093 0,068 0,059 0,421 0,135 0,286 0,041 1,64 0,451 0,888 2,346 0,071 0,466 0,99
PE21-150-170 0,400 0,349 0,300 0,217 0,149 0,115 0,109 0,061 0,047 0,400 0,149 0,251 0,067 1,71 0,373 1,361 1,840 0,073 0,479 1,00
MT41-0-20 0,466 0,438 0,316 0,157 0,109 0,104 0,099 0,083 0,071 0,466 0,109 0,357 0,033 1,55 0,068 4,456 1,109 0,059 0,421 0,98
MT41-80-100 0,403 0,352 0,314 0,207 0,134 0,105 0,099 0,075 0,064 0,403 0,134 0,269 0,041 1,65 0,176 1,844 1,392 0,064 0,403 0,98
MT42-0-20 0,479 0,446 0,298 0,152 0,108 0,101 0,095 0,079 0,073 0,479 0,108 0,371 0,028 1,45 0,263 1,366 1,624 0,068 0,439 0,98
MT42-80-100 0,439 0,385 0,339 0,192 0,136 0,109 0,103 0,077 0,068 0,439 0,136 0,303 0,041 1,60 0,459 0,663 1,321 0,046 0,400 0,98 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
12
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE22-0-20 0,492 0,454 0,278 0,136 0,109 0,104 0,100 0,082 0,065 0,492 0,109 0,383 0,039 1,49 0,675 0,721 2,059 0,065 0,492 0,99
PE22-80-100 0,467 0,385 0,333 0,214 0,162 0,136 0,134 0,110 0,077 0,467 0,162 0,305 0,059 1,60 0,378 1,251 1,597 0,097 0,493 0,99
PE22-150-170 0,395 0,347 0,313 0,245 0,175 0,148 0,142 0,097 0,083 0,395 0,175 0,220 0,065 1,64 0,763 0,141 8,928 0,066 0,455 0,99
MT43-0-20 0,493 0,444 0,330 0,182 0,144 0,136 0,130 0,121 0,097 0,493 0,144 0,349 0,039 1,47 0,541 0,803 1,124 0,076 0,467 0,97
MT43-80-100 0,461 0,373 0,328 0,218 0,169 0,143 0,141 0,108 0,090 0,461 0,169 0,292 0,052 1,61 0,347 1,167 0,964 0,090 0,461 0,97
MT44-0-20 0,455 0,446 0,298 0,152 0,115 0,107 0,102 0,080 0,066 0,455 0,115 0,340 0,040 1,48 0,604 0,678 1,047 0,065 0,415 0,97
MT44-80-100 0,415 0,341 0,308 0,208 0,157 0,142 0,135 0,089 0,068 0,415 0,157 0,258 0,074 1,65 0,428 0,668 1,276 0,082 0,395 0,98
PE23-0-20 0,435 0,466 0,305 0,151 0,106 0,100 0,092 0,080 0,066 0,435 0,106 0,329 0,034 1,47 0,679 0,132 10,843 0,066 0,435 0,99
PE23-80-100 0,390 0,340 0,307 0,213 0,153 0,136 0,131 0,078 0,062 0,390 0,153 0,237 0,074 1,61 0,259 2,035 1,669 0,086 0,498 0,99
PE23-150-170 0,374 0,324 0,295 0,242 0,183 0,148 0,143 0,080 0,072 0,374 0,183 0,191 0,077 1,64 0,525 0,824 1,888 0,074 0,479 0,99
MT45-0-20 0,498 0,457 0,328 0,169 0,122 0,117 0,111 0,100 0,086 0,498 0,122 0,376 0,031 1,44 0,596 0,513 1,409 0,060 0,390 0,97
MT45-80-100 0,434 0,372 0,337 0,249 0,183 0,174 0,166 0,079 0,071 0,434 0,183 0,251 0,103 1,67 0,590 0,550 1,100 0,065 0,434 0,97
MT46-0-20 0,479 0,439 0,311 0,163 0,126 0,116 0,111 0,085 0,074 0,479 0,126 0,353 0,042 1,53 0,511 0,651 1,104 0,052 0,396 0,97
MT46-80-100 0,396 0,334 0,302 0,213 0,158 0,134 0,128 0,069 0,055 0,396 0,158 0,238 0,079 1,63 0,317 0,790 1,005 0,070 0,374 0,98
PE24-0-20 0,431 0,411 0,329 0,162 0,115 0,108 0,103 0,077 0,061 0,431 0,115 0,316 0,047 1,52 0,651 0,106 11,985 0,061 0,431 0,99
PE24-80-100 0,400 0,350 0,310 0,189 0,133 0,128 0,119 0,056 0,043 0,400 0,133 0,267 0,086 1,61 0,699 0,132 10,464 0,055 0,451 0,99
PE24-150-170 0,379 0,327 0,291 0,192 0,132 0,127 0,121 0,063 0,052 0,379 0,132 0,248 0,075 1,63 0,446 1,117 1,341 0,037 0,409 0,98
MT47-0-20 0,451 0,427 0,306 0,143 0,101 0,094 0,088 0,068 0,055 0,451 0,101 0,351 0,038 1,47 0,696 0,437 1,623 0,040 0,400 0,97
MT47-80-100 0,390 0,340 0,309 0,193 0,132 0,119 0,114 0,092 0,070 0,390 0,132 0,258 0,049 1,58 0,440 0,695 1,777 0,070 0,390 0,97
MT48-0-20 0,409 0,345 0,250 0,120 0,085 0,080 0,076 0,054 0,037 0,409 0,085 0,324 0,042 1,54 0,449 0,818 0,707 0,044 0,418 0,96
MT48-80-100 0,418 0,330 0,295 0,188 0,192 0,163 0,155 0,056 0,053 0,418 0,192 0,226 0,109 1,56 0,636 0,527 1,383 0,050 0,379 0,97 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
12
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE25-0-20 0,492 0,452 0,375 0,235 0,170 0,131 0,113 0,099 0,090 0,492 0,170 0,322 0,041 1,44 0,263 1,335 1,660 0,090 0,492 0,99
PE25-80-100 0,433 0,390 0,359 0,315 0,241 0,177 0,166 0,144 0,133 0,433 0,241 0,192 0,044 1,59 0,626 0,114 8,610 0,088 0,482 0,99
PE25-150-170 0,423 0,382 0,349 0,323 0,277 0,197 0,163 0,134 0,126 0,423 0,277 0,146 0,072 1,59 0,282 0,979 2,229 0,097 0,477 0,99
MT49-20 0,482 0,441 0,400 0,256 0,179 0,150 0,129 0,105 0,088 0,482 0,179 0,303 0,062 1,50 0,082 2,662 1,190 0,133 0,433 0,98
MT49-80-100 0,440 0,393 0,372 0,325 0,239 0,169 0,152 0,142 0,121 0,440 0,239 0,201 0,049 1,55 0,015 19,590 1,255 0,121 0,440 0,97
MT50-0-20 0,477 0,440 0,401 0,269 0,179 0,135 0,123 0,112 0,097 0,477 0,179 0,298 0,038 1,53 0,017 18,879 1,275 0,123 0,436 0,98
MT50-80-100 0,436 0,398 0,367 0,314 0,232 0,167 0,155 0,130 0,123 0,436 0,232 0,204 0,044 1,56 0,049 2,726 0,955 0,126 0,423 0,98
PE26-0-20 0,494 0,447 0,360 0,203 0,141 0,115 0,102 0,082 0,076 0,494 0,141 0,353 0,039 1,47 0,245 1,642 1,610 0,076 0,494 0,99
PE26-80-100 0,416 0,386 0,350 0,286 0,212 0,158 0,144 0,124 0,116 0,416 0,212 0,204 0,042 1,57 0,496 0,358 3,846 0,103 0,472 0,99
PE26-150-170 0,422 0,387 0,356 0,315 0,257 0,191 0,175 0,156 0,145 0,422 0,257 0,165 0,046 1,55 0,281 1,275 1,963 0,091 0,487 0,99
MT51-0-20 0,472 0,433 0,395 0,243 0,182 0,142 0,123 0,115 0,103 0,472 0,182 0,290 0,039 1,55 0,163 1,559 1,540 0,116 0,416 0,99
MT51-80-100 0,437 0,398 0,370 0,309 0,226 0,168 0,144 0,133 0,120 0,437 0,226 0,211 0,048 1,63 0,019 16,021 1,270 0,120 0,437 0,99
MT52-0-20 0,487 0,449 0,380 0,225 0,158 0,123 0,114 0,097 0,091 0,487 0,158 0,329 0,032 1,52 0,187 1,209 1,221 0,125 0,424 0,98
MT52-80-100 0,424 0,383 0,349 0,301 0,235 0,179 0,162 0,139 0,125 0,424 0,235 0,189 0,054 1,56 0,120 1,750 1,240 0,145 0,422 0,98
PE27-0-20 0,499 0,446 0,336 0,178 0,133 0,114 0,097 0,088 0,079 0,499 0,133 0,365 0,035 1,49 0,201 2,353 1,421 0,079 0,499 0,99
PE27-80-100 0,451 0,410 0,366 0,257 0,192 0,160 0,152 0,132 0,120 0,451 0,192 0,259 0,041 1,55 0,486 0,860 1,890 0,068 0,453 0,99
PE27-150-170 0,408 0,371 0,335 0,254 0,189 0,164 0,142 0,123 0,109 0,408 0,189 0,219 0,055 1,60 0,297 1,704 1,458 0,069 0,504 0,99
MT53-0-20 0,453 0,418 0,299 0,159 0,121 0,111 0,087 0,078 0,068 0,453 0,121 0,332 0,043 1,53 0,296 1,047 1,705 0,120 0,451 0,99
MT53-80-100 0,429 0,389 0,340 0,237 0,176 0,149 0,131 0,106 0,080 0,429 0,176 0,253 0,069 1,57 0,563 0,464 1,854 0,079 0,429 0,98
MT54-0-20 0,504 0,450 0,310 0,162 0,117 0,106 0,089 0,081 0,069 0,504 0,117 0,387 0,037 1,49 0,435 0,585 1,587 0,067 0,410 0,98
MT54-80-100 0,410 0,364 0,329 0,245 0,174 0,129 0,127 0,088 0,068 0,410 0,174 0,236 0,061 1,64 0,367 0,727 1,635 0,109 0,408 0,99 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).
12
Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)
Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt
Porosidade AD D. solo
Parâmetros de ajuste da curva
Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj
(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3
PE28-0-20 0,457 0,407 0,320 0,203 0,145 0,118 0,108 0,084 0,069 0,457 0,145 0,311 0,049 1,46 0,471 0,865 5,889 0,073 0,482 0,99
PE28-80-100 0,428 0,383 0,349 0,258 0,175 0,137 0,119 0,112 0,083 0,428 0,175 0,253 0,053 1,57 0,288 1,579 1,682 0,079 0,510 1,00
PE28-150-170 0,437 0,401 0,370 0,295 0,200 0,153 0,138 0,116 0,104 0,437 0,200 0,237 0,049 1,73 0,716 0,092 10,096 0,070 0,479 0,98
MT55-0-20 0,510 0,470 0,346 0,187 0,133 0,111 0,100 0,089 0,079 0,510 0,133 0,377 0,032 1,49 0,330 0,778 1,733 0,083 0,428 0,98
MT55-80-100 0,419 0,376 0,348 0,261 0,198 0,187 0,161 0,114 0,092 0,419 0,198 0,221 0,095 1,59 0,597 0,419 1,526 0,088 0,419 0,98
MT56-0-20 0,479 0,440 0,372 0,203 0,168 0,151 0,112 0,101 0,071 0,479 0,168 0,311 0,079 1,49 0,459 0,550 2,081 0,132 0,422 0,97
MT56-80-100 0,422 0,386 0,350 0,270 0,189 0,179 0,172 0,152 0,132 0,422 0,189 0,233 0,047 1,61 0,247 0,960 1,861 0,104 0,437 0,98
PE29-0-20 0,492 0,453 0,297 0,146 0,115 0,102 0,080 0,064 0,062 0,492 0,115 0,376 0,040 1,49 0,509 0,927 1,861 0,062 0,492 1,00
PE29-80-100 0,405 0,359 0,327 0,212 0,146 0,124 0,092 0,054 0,039 0,405 0,146 0,260 0,085 1,60 0,513 0,938 1,779 0,059 0,496 1,00
PE29-150-170 0,410 0,371 0,333 0,251 0,179 0,167 0,140 0,123 0,101 0,410 0,179 0,231 0,066 1,66 0,657 0,618 1,839 0,097 0,514 0,99
MT57-0-20 0,496 0,453 0,295 0,147 0,113 0,101 0,078 0,066 0,059 0,496 0,113 0,383 0,042 1,47 0,513 0,444 1,983 0,038 0,405 0,98
MT57-80-100 0,407 0,372 0,334 0,229 0,182 0,171 0,164 0,151 0,095 0,407 0,182 0,224 0,076 1,60 0,975 0,256 2,066 0,088 0,407 0,95
MT58-0-20 0,514 0,470 0,347 0,198 0,171 0,158 0,133 0,103 0,097 0,514 0,171 0,343 0,062 1,50 0,850 0,246 1,785 0,048 0,455 0,97
MT58-80-100 0,455 0,414 0,376 0,281 0,211 0,191 0,181 0,107 0,066 0,455 0,211 0,245 0,125 1,57 0,466 0,572 1,677 0,100 0,410 0,98 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).