144
TESE RELAÇÃO SOLO-VEGETAÇÃO NO PARQUE ESTADUAL LAGOA DO CAJUEIRO, NORTE DE MINAS GERAIS ANA CAROLINA CUNHA DE ASSIS Campinas, SP 2016

TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

TESE

RELAÇÃO SOLO-VEGETAÇÃO NO PARQUE

ESTADUAL LAGOA DO CAJUEIRO, NORTE DE MINAS GERAIS

ANA CAROLINA CUNHA DE ASSIS

Campinas, SP 2016

Page 2: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

INSTITUTO AGRONÔMICO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA TROPICAL E SUBTROPICAL

RELAÇÃO SOLO-VEGETAÇÃO NO PARQUE

ESTADUAL LAGOA DO CAJUEIRO, NORTE DE MINAS GERAIS

ANA CAROLINA CUNHA DE ASSIS

Orientador: Ricardo Marques Coelho Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Agricultura Tropical e Subtropical, Área de Concentração em Gestão de Recursos Agroambientais.

Campinas, SP

Julho 2016

Page 3: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e
Page 4: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

ii

"Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais".

(Guimarães Rosa)

Page 5: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

iii

AGRADECIMENTOS

- Ao pesquisador, orientador e amigo Dr. Ricardo Marques Coelho, pelos muitos

ensinamentos, paciência e confiança;

- Ao Instituto Agronômico (IAC), por me receber durante os seis anos da Pós-graduação,

Mestrado e Doutorado;

- À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pelo financiamento do projeto;

- À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Ensino Superior, pela concessão da Bolsa de

Doutorado;

- À Petrobras, pela concessão da bolsa DTI no início do Doutorado, e ao Prof. Gustavo

Valladares pela oportunidade de ter realizado os trabalhos de mapeamento de solos;

- À Dra. Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do

projeto até a sua execução;

- A todos participantes do projeto: Ricardo Coelho, Isabella Clerici De Maria (IAC), Profa.

Yule Roberta Ferreira Nunes, Nathalle Fagundes, Betânia Guedes (Universidade Estadual

de Montes Claros, MG), Gustavo Vasques e Ricardo Dart (EMBRAPA-Solos);

- Ao Prof. Mário do Espírito-Santo (UNIMONTES), pelo apoio no início do projeto;

- Ao Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), por permitir o trabalho no Parque Estadual

Lagoa do Cajueiro (PELC);

- Ao biólogo Glauco Ferreira, ao Neilton Viana e a toda equipe de técnicos e brigadistas do

PELC, pela ajuda indispensável no trabalho de campo e pelo acolhimento, aos quais

parabenizo pelo respeito ao meio em que vivem e trabalham, eu aprendi muito com vocês;

- Aos estagiáros (as) da UNIMONTES, Odirlei Simões, Helen Araújo e Matheus Ferreira;

- Ao pessoal da Conservação do Solo, Sonia Dechen, Andressa Ribeiro, Elisabete Freitas,

Getulio Figueiredo, Letícia Cotarelle, Luciana Damasceno, Luzia Felisbino e Mayara

Rodrigues, pelas risadas e também ajudas no laboratório e/ou escritório;

- Ao Prof. Luís Reynaldo Alleoni e ao técnico Luís Antônio Silva do Laboratório de

Química da ESALQ/USP, pela oportunidade de realização das análises químicas, e ao

estagiário Luan Freitas;

- Ao João Paulo Carvalho, pela indispensável contribuição em geoprocessamento e a todo o

simpático pessoal do Laboratório de Geoprocessamento, Alfredo, Elisabete, Jener, Isadora,

Nícia e Tânia;

- À Ludmila Bardin-Camparotto, pelo auxílio no Balanço Hídrico;

Page 6: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

iv

- Às secretárias do IAC, Celia Terra e Roselaine Lima, pelos esclarecimentos prestados;

- Aos professores e pesquisadores que aceitaram participar da pré-banca e da banca da

defesa de tese, com suas importantes sugestões;

- Aos pesquisadores que participaram do exame de qualificação, Jener Fernando Leite de

Moraes, Marcio Koiti Chiba e Sueli Yoshinaga Pereira;

- À minha família incrível, que sempre me apoiou e incentivou e me faz ir em frente, meus

pais Doris e Adailton, meus avós Paulo e Maria da Piedade e minha tia Denise, seria muito

difícil sem o apoio distante mas constante de vocês!

- Ao especial e querido Fabio Torresan, por fazer parte dos meus dias;

- Aos meus colegas e amigos(as) do IAC: Alan Valadares, Camila Cassante, Carina

Yamaguchi, Cristina Carvalho, Edilene Pereira, Laura Dias, Khalil Menezes, Marilza

Silva, Sandro Hurtado, Rafael Sousa, Renan Vieira e Wellingthon Guimarães Júnnyor,

pelos momentos de descontração e, por vezes, nos “apertos” acadêmicos;

- Aos amigos “de fora”, em especial ao Estêvão Mellis, Lígia Azevedo, Janete Pimenta,

Marlene Brandão, Marcela Stein, Milena Oliveira, Michelle Sabundjian, Priscila Huguet,

Rodolfo Azevedo e Rubia Franchi, o acolhimento dessa família que eu escolhi foi

indispensável durante estes anos;

- Aos profissionais de saúde que trataram de manter Mens sana in corpore sano.

GRATIDÃO!

Page 7: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

v

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS .......................................................................................................... vi LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... vii LISTA DE ANEXOS ............................................................................................................. x RESUMO ............................................................................................................................. xi ABSTRACT ....................................................................................................................... xiii 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................ 2 2.1 Fatores abióticos como determinantes de fisionomias ....................................................... 2 2.2 Atributos de solos ............................................................................................................ 3 2.3 Relações solo-paisagem e variáveis geomorfométricas ..................................................... 5 2.4 A tensão ecológica na região Norte de Minas Gerais ........................................................ 7 3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................. 9 3.1 Área de Estudo ................................................................................................................. 9 3.2 Caracterização da vegetação ........................................................................................... 14 3.3 Levantamento topográfico e variáveis geomorfométricas ............................................... 15 3.4 Solos .............................................................................................................................. 18 3.4.1 Caracterização de solos no campo e coleta .................................................................. 18 3.4.2 Análises granulométrica e química do solo .................................................................. 18 3.4.3 Análise físico-hídrica do solo ...................................................................................... 19 3.5 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo ............................................... 20 3.6 Forma de análise dos resultados ..................................................................................... 21 3.6.1 Elaboração dos perfis topográficos .............................................................................. 21 3.6.2 Análise de correlação de Spearman ............................................................................. 22 3.6.3 Análise multivariada ................................................................................................... 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 23 4.1 Caracterização dos solos ................................................................................................ 23 4.2 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo ............................................... 42 4.3 Variáveis geomorfométricas ........................................................................................... 44 4.4 Associações das variáveis abióticas com a vegetação ..................................................... 49 5 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 66 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 68 7 ANEXOS .......................................................................................................................... 75

Page 8: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

vi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Fisionomia, localização (Zona 23) e classificação dos solos descritos no

Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, MG. ........................................................ 26 Tabela 2 - Armazenamento e capacidade de água disponível (CAD) dos solos. ................ 43 Tabela 3 - Variáveis geomorfométricas obtidas do modelo digital de elevação

(MDE); valores médios por parcela. ................................................................ 45 Tabela 4 - Estrutura da vegetação das diferentes fitofisionomias. ..................................... 57 Tabela 5 - Índices de correlação de variáveis abióticas (solos, relevo e balanço

hídrico) com a estrutura da vegetação. ............................................................. 58 Tabela 6 - Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e

Carrasco das parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de correspondência canônica (CCA). .............................. 61

Tabela 7 - Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade),

balanço hídrico (ARM) e relevo da primeira análise de correspondência canônica (CCA) e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3. ............................... 63

Tabela 8 - Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade),

balanço hídrico (ARM) e relevo selecionadas para CCA e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3. .................................................................... 63

Page 9: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) no Estado de

Minas Gerais. .................................................................................................. 10 Figura 2 - Caracterização climática na região do Norte de Minas Gerais. Fonte:

adaptado de SANTANA (2007). .................................................................... 11 Figura 3 - Climograma de Mocambinho, distrito de Jaíba (MG). Médias de

precipitação pluviométrica e temperatura mensais de 1998 a 2011. ................. 11 Figura 4 - Detalhe do Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado

de SOUZA et al. (2004), escala 1:1.000.000. ................................................... 12 Figura 5 - Detalhe do Mapa Pedológico do Estado de Minas Gerais. Fonte:

adaptado de UFV (2010), escala 1:600.000. .................................................... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e localização das parcelas de Floresta

Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas. ..................... 16 Figura 7 - Curvas de nível (5 m) extraídas do modelo digital de elevação. ....................... 17 Figura 8 - Perfis de solo da área de estudo representando as quatro classes de solo:

(a) Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, (b) Neossolo Quartzarênico Órtico típico, (c) Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e (d) Planossolo Háplico Eutrófico típico. .............................................. 24

Figura 9 - Mapa de declividade (%) e localização das parcelas de Floresta

Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.. .................... 27 Figura 10 - Distribuição do sistema radicular pelo critério de quantidade avaliada

pela morfologia dos perfis de solo no campo (PE1 a 19 = Floresta Estacional Decidual; PE20 a 29 = Carrasco).. .................................................. 28

Figura 11 - Teores de areia total e argila dos solos a 0-20 e 80-100 cm de

profundidade.. ................................................................................................. 30 Figura 12 - Distribuição de partículas em cinco frações de areia, muito grossa

(AMG), grossa (AG), média (AM), fina (AF) e muito fina (AMF) de algumas amostras de solo estudadas. Evidência de padrões distintos dos parâmetros estatísticos: desvio-padrão (a), assimetria (b) e curtose (c)............. 32

Figura 13 - Matéria orgânica e capacidade de troca catiônica dos solos a 0-20 e 80-

100 cm de profundidade. ................................................................................. 34 Figura 14 - Saturação por bases e saturação por alumínio dos solos a 0-20 e 80-100

cm de profundidade. ........................................................................................ 35 Figura 15 - Micro e macroporosidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade. ....... 38

Page 10: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

viii

Figura 16 - Água disponível e densidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de

profundidade. .................................................................................................. 39 Figura 17 - Curvas de retenção de água ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980).

(a) Latossolos (PE1, 2, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 19 = FED; PE22, 23, 25, 27 = Carrasco) e (b) Neossolos Quartzarênicos (PE5, 6, 7, 8 = FED; PE20, 21, 24, 28, 29 = Carrasco). .............................................................................. 40

Figura 18 - Curvas de retenção de água das camadas 0-20, 80-100 e 150-170 cm,

ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980), de perfis (PE) de (c) Argissolos (PE3, 4, 16 = FED; PE26=Carrasco) e (d) Planossolos (PE12, 17, 18 = FED). ................................................................................................ 41

Figura 19 - Extrato do balanço hídrico do perfil 10. ........................................................... 44 Figura 20 - Índice de umidade topográfica (IUT) e localização dos perfis de solo

(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 46 Figura 21 - Índice de potência de canal (IPC) e localização dos perfis de solo

(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 47 Figura 22 - Índice de balanço de massa (IBM) e localização dos perfis de solo

(Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29). ................................ 48 Figura 23 - Transectos selecionados para obtenção dos cinco perfis esquemáticos. ............ 49 Figura 24 - Coluna estratigráfica representando as formações que ocorrem no Parque

Estadual Lagoa do Cajueiro e localidades próximas. Adaptado de SOUZA et al. (2004). ...................................................................................... 50

Figura 25 - Perfil esquemático I e características perfis de solo e área basal das

parcelas. .......................................................................................................... 52 Figura 26 - Perfil esquemático II e características perfis de solo e área basal das

parcelas. .......................................................................................................... 53 Figura 27 - Perfil esquemático III e características perfis de solo e área basal das

parcelas. .......................................................................................................... 54 Figura 28 - Perfil esquemático IV e características perfis de solo e área basal das

parcelas. .......................................................................................................... 55 Figura 29 - Perfil esquemático V e características perfis de solo e área basal das

parcelas. .......................................................................................................... 56 Figura 30 - Análise de correspondência canônica das parcelas de Floresta Estacional

Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm). .................................................................. 64

Page 11: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

ix

Figura 31 - Análise de correspondência canônica da abundância de espécies

(identificadas na tabela 6) que ocorrem nas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm). ............................................... 65

Page 12: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

x

LISTA DE ANEXOS

Anexo 1 - Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional

Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, Matias Cardoso, MG. ............................................................................... ...... 76

Anexo 2 - Atributos granulométricos dos solos. ........................................................ ...... 86 Anexo 3 - Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos

solos. ....................................................................................................... ...... 94 Anexo 4 - Atributos químicos dos solos. ................................................................... .... 109 Anexo 5 - Atributos físico-hídricos dos solos............................................................ .... 119

Page 13: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

xi

Relação solo-vegetação no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, Norte de Minas Gerais

RESUMO

As fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco têm fenologia

influenciada por estresse hídrico, temperatura e disponibilidade de nutrientes, fatores

dependentes do clima e outras variáveis ambientais, tais como solo e relevo. O objetivo deste

estudo foi verificar a influência de variáveis de solo, relevo e balanço hídrico na florísitca e na

estrutura da vegetação de FED e Carrasco em clima semiárido. O estudo foi realizado no

Parque Estadual da Lagoa do Cajueiro, MG, localizado em ambiente de transição climática

subúmido-semiárido. Os parâmetros geomorfométricos elevação, índice de umidade

topográfica (IUT), índice de potência do canal (IPC) e índice de balanço de massa (IBM)

foram extraídos do modelo digital de elevação do PELC. Em cada uma das 29 parcelas de 20

x 50 m, com levantamento botânico de 19 parcelas de FED e de 10 Carrasco efetuados, foram

caracterizados morfologicamente e classificados 29 perfis de solo. Foram coletadas amostras

de solo por horizonte diagnóstico para análises granulométrica e química, e em camadas pré-

delimitadas superficiais (0-20 cm) e subsuperficiais (80-100 e 150-170 cm) para obtenção da

curva de retenção de água. Em duas minitrincheiras abertas em cada parcela, também foram

coletadas amostras de solo a 0-20 e 80-100 cm de profundidade para as mesmas análises

mencionadas anteriormente. O balanço hídrico climatológico foi efetuado e, com o cálculo da

capacidade de água disponível no solo, foi obtido o armazenamento de água para cada perfil

de solo. Para verificar as associações dos fatores abióticos com a vegetação, os dados

ambientais das parcelas foram submetidos à análise de correlação de Spearman com dados de

estrutura da vegetação e fitossociologia e à análise de componentes principais e de

correspondência canônica com os dados de abundância de espécies. Dos 29 perfis descritos,

treze são de Latossolos de textura média, nove de Neossolos Quartzarênicos, quatro de

Argissolos textura arenosa/média e três de Planossolos. Os menores teores de argila, matéria

orgânica e saturação por bases estão diretamente associados a fisionomias de FED e o maior

valor de saturação por alumínio está diretamente associado a fisionomias de carrasco. Os

solos sob FED mostraram maior capacidade de água disponível e armazenamento de água do

que aqueles sob Carrasco. Parcelas de Carrasco estão em locais de maior altitude e menor

declividade, apresentando associação direta com IUT, enquanto as parcelas de FED estão

associadas diretamente ao IBM. Disponibilidade de água, causada por atributos intrínsecos do

solo e pelo relevo, e de nutrientes são determinantes para a diferenciação da vegetação em

Page 14: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

xii

FED e Carrasco no PELC. A fisionomia de Carrasco está associada a áreas com maior perda

de água por percolação profunda, enquanto que a fisionomia de FED está associada a posições

e solos que favorecem maior acúmulo de água. A fisionomia de Carrasco ocorre em solos

quimicamente mais pobres que os solos sob FED. Nas áreas com percolação profunda da água

e baixa fertilidade química, tipicamente com fisionomia de Carrasco, a área basal é menor,

sugerindo ser esta uma característica estrutural da vegetação de Carrasco.

Palavras-Chave: interação fatores abióticos-vegetação; solos como filtros ecológicos;

parâmetros topográficos; balanço hídrico; Mata Seca; Carrasco.

Page 15: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

xiii

Soil-vegetation relationship in Lagoa do Cajueiro State Park, Northern Minas Gerais

ABSTRACT

Deciduous Seasonal Forest (DSF) phenology is influenced by hydric deficit and

nutrient availability, factors that depend on climate and other environmental variables, such as

soil and relief. The aim of this study was setting the association of abiotic parameters with the

variables of flora and vegetation structure and determine whether morphological factors,

particle size, chemical, physico-hydrical and water balance along the topographic variables

promote differentiation DSF/Carrasco. The study was conducted in Lagoa do Cajueiro State

Park, Minas Gerais, located in sub-humid-semi-arid climate transition environment. Plots’

topographic data was composed by the geomorphometric atributes elevation, topographic

wetness index (TWI), stream power index (SPI) and mass balance index (MBI), which were

extracted from digital elevation model (DEM) made to PELC’s whole area. In each of 29

plots of 20 x 50 m that had their vegetation inventoried characterize, nineteen DSF plots and

ten Carrasco plots had their soil morphologically characterized and collected by diagnostical

horizons and were submited to particle-size and chemical analysis. Non-deformed soil

samples in surface horizons (0-20 cm) and subsurface (80-100 e 150-170 cm) were also

collected to obtain the water retention curve. In two mini-trenches per plot, soil samples were

also collected in bulk and non-deformed layers of 0-20 and 80-100 cm for the same analysis

mentioned above. Water balance was conducted to obtain the annual storage of water for each

soil profile. Plots’ abiotic data were submitted to Spearman correlation and multivariate

statistical analysis to verify associations among abiotic factors and vegetation. The first

analysis used height, basal area and species richness whereas second one used abundance of

tree species data per plot. For multivariate statistical analysis matrices, a principal component

analysis (PCA) was performed, aiming to discard redundant or highly correlated abiotic

variables to conduct canonical correspondence analysis (CCA). The study results showed that

thirteen of 29 profiles described were Oxisols, nine Quartzipsamments, four Argisols and

three Planosols. In general, results of particle-size, chemical and physico-hydrical analysis

were similar to complete soil profiles and minitrincheiras in each plot. On average, soils under

DSF have higher water availability capacity and water storage than those under Carrasco

vegetation. Carrasco plots are in areas of higher altitude and lower slopes, with direct

association with TWI, while DSF plots are directly associated with MBI. Field description of

soils and statistical analysis showed that: Carrasco physiognomy is associated with areas of

Page 16: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

xiv

higher altitude and flatter relief than the DSF physiognomy; DSF's occurs in soils with better

structural development, with higher clay content and higher microporosity than soils under

Carrasco; DSF’s are associated with higher water availability in surface and subsurface and

water storage in soil; Carrasco takes place exclusively on dystrophic soils, but they also occur

under the DSF; soils with greater water retention and better fertility promote greater growth in

height and in basal area of Lagoa do Cajueiro State Park tree species.

Keywords: abiotic factors-vegetation interaction; soil as green filters; topographic

parameters; water balance; Mata Seca; Carrasco.

Page 17: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

1

1 INTRODUÇÃO

Biomas são áreas do território natural com ampla extensão espacial, constituindo um

ambiente relativamente uniforme em termos de macroclima, fisionomia vegetal e solos, dentre

outros componentes naturais. Variações em fatores abióticos desses ambientes estimulam

alterações em fatores bióticos. Assim, dentro de determinado bioma há variações nos fatores

abióticos, como os de solo e de relevo, e nos bióticos, como os de vegetação, que o compõe.

Os atributos abióticos do solo, como os que determinam a disponibilidade de água e de

nutrientes, influenciam a vegetação, em alguns casos causando importantes alterações

fisionômicas na vegetação nativa, que é o fator biótico mais característico de um bioma. As

transições entre as fitofisionomias dos biomas são reconhecidamente influenciadas por

atributos do solo. A vegetação de Carrasco ocorre em áreas de transição Cerrado – Caatinga,

mas também ocorre como fitofisionomia deste último bioma, estando associada a solos

arenosos e com baixo teor de nutrientes. Diferentes fisionomias de vegetação também são

influenciadas pelo relevo, que pode favorecer ou não a retenção de água e a disponibilidade

de nutrientes para as plantas.

As alterações entre Floresta Estacional Decidual e Carrasco, que podem ser

observadas em todos os biomas e são bastante importantes para o funcionamento desses

ecossistemas, têm especial relevância em regiões de tensão ecológica, pois podem determinar

o avanço de um bioma sobre outro quando os demais fatores, a exemplo do clima, passam por

modificações que podem levar a perda da biodiversidade, especialmente em regiões de clima

semiárido do Brasil, que apresentam baixo volume de chuvas, altas temperaturas e alta taxa de

evapotranspiração.

Estudos realizados em área de transição climática e vegetacional podem identificar,

por exemplo, fatores abióticos, como os de solo e topografia, com maior contribuição para a

diferenciação de fitofisionomias. É interessante, ainda, incluir o balanço hídrico,

especialmente em regiões onde as taxas de evapotranspiração são superiores às de

precipitação na maior parte do ano. Associar parâmetros abióticos com os da vegetação

amplia o conhecimento sobre determinados ambientes de vegetação nativa e pode contribuir

para o desenvolvimento de técnicas e para a elaboração de políticas para conservação e

recuperação de áreas de ecótono, como as de transição de FED e Carrasco, que são ambientes

ecologicamente importantes, porém sem leis ambientais que os protejam.

Tendo em vista a importância de fatores abióticos para os ecossistemas e a

suscetibilidade de biomas e fisionomias localizadas em regime climático semiárido, neste

Page 18: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

2

estudo, realizado em fisionomias de Floresta Estacional Decidual e de Carrasco no Parque

Estadual Lagoa do Cajueiro, MG, são testadas as seguintes hipóteses: (1) a vegetação de

Floresta Estacional Decidual (FED) é encontrada em condições de solo de maior

disponibilidade de água e nutrientes do que a vegetação de Carrasco; (2) a existência das

diferentes fisionomias de vegetação em áreas sob mesmo regime climático está associada

também ao relevo, que influencia a concentração e dispersão da água superficial; e (3)

parâmetros de solo e de relevo estão associados com parâmetros fitossociológicos e

estruturais de FED e Carrasco e podem ser usados na diferenciação de tipos fitofisionômicos.

Com base nestas hipóteses, o objetivo deste trabalho é estudar variáveis morfológicas,

granulométricas, físico-hídricas e químicas do solo e variáveis de relevo em ambiente Floresta

Estacional Decidual (FED) / Carrasco em clima semiárido, tendo como objetivos específicos:

(1) caracterizar o solo quanto a seus atributos morfológicos, granulométricos, químicos e

físico-hídricos; (2) obter variáveis geomorfométricas relacionadas às variações de solo e de

dinâmica de água no local do estudo; (3) calcular a capacidade de água disponível no solo e o

balanço hídrico climatológico; e (4) estudar associações das variáveis de solo e de

geomorfometria com a composição florística e a estrutura da vegetação.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Fatores abióticos como determinantes de fisionomias

A ocorrência de diferentes fisionomias de vegetação em mesmo bioma e tipo climático

está associada a eventos temporais e a variações locais em fatores como os físicos e químicos

do solo e os de topografia. A granulometria e a estrutura do solo em associação com a ação da

mesofauna e de raízes de plantas influenciam na porosidade do solo e, assim, em sua

capacidade de reter e disponibilizar água para as plantas. A disponibilidade hídrica é

considerada um fator importante na diferenciação de fisionomias de vegetação (ASSIS et al.,

2011; SCIPIONI et al., 2012; ARRUDA et al., 2015b). Fitofisionomias de maior porte tendem

a ocorrer sobre solos com maior capacidade de retenção de água, enquanto que as de menor

porte estão associadas a solos com menor capacidade de retenção hídrica.

Nas Américas, as Florestas Estacionais Deciduais ocorrem associadas ao Cerrado e a

Caatinga. Os Cerrados apresentam solos ácidos e distróficos, geralmente com altas

concentrações de alumínio, enquanto que as Florestas Deciduais estão geralmente assentadas

Page 19: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

3

sobre solos mais ricos, com boa saturação por bases e de pH moderadamente ácido a

moderadamente alcalino (RATTER et al., 1978; FURLEY & RATTER, 1988).

Em regiões áridas e semiáridas as espécies deciduais são predominantes, variando o

grau de deciduidade de acordo com a reação ao déficit hídrico, pois algumas espécies perdem

as folhas logo no final da estação chuvosa e outras as mantêm até o final da estação seca,

criando mosaicos temporais e espaciais durante a estação seca (BARBOSA et al., 2003), fato

que também está relacionado com a umidade do solo (OLIVEIRA FILHO et al., 1998;

ARAÚJO, 2007).

A região Norte do Estado de Minas Gerais caracteriza-se por apresentar uma

vegetação que expressa uma condição de sobrevivência ligada à deficiência hídrica, adaptada

a baixa precipitação anual e que é distribuída em um curto período do ano (RIBEIRO &

WALTER, 1998). Dentre os domínios florestais encontrados nesta região estão as florestas

estacionais deciduais (SANTOS et al., 2007). A sazonalidade climática, as diferenças no

volume de precipitação e a duração da estação chuvosa seriam responsáveis pelas diferenças

na altura do dossel, biomassa total e produtividade entre Florestas Deciduais, assim como na

intensidade de queda de folhas, cuja variação sazonal dependerá da severidade da estação seca

(MOONEY et al., 1995).

REIS et al. (2006) e ANDRADE et al. (2009) afirmam que a sazonalidade climática

em ambientes semiáridos é importante para a compreensão das variações fitogeográficas.

LIMA et al. (2012), em estudo no semiárido do Ceará, observaram maior riqueza de espécies

da família Leguminoseae numa vertente mais baixa e sem influência de chuvas do que na

vertente sob influência de chuvas convectivas (ARAÚJO et al., 2005; PINHEIRO et al., 2010;

SANTOS et al., 2012; ARRUDA et al., 2015a), que também são consequência de diferentes

características físicas e químicas dos solos e de variações no relevo.

A baixa pluviosidade, a distribuição irregular de chuvas ao longo do ano e a elevada

evapotranspiração potencial nas regiões de Caatinga resultam em deficiência hídrica, que

varia de acordo com capacidade de retenção de água do solo, sistema radicular das plantas,

permeabilidade, descontinuidade litológica no perfil, salinidade e constituição mineralógica

das camadas superficiais do solo.

2.2 Atributos de solos

Apesar de exercerem grande influência no estabelecimento e desenvolvimento das

plantas e de terem potencial influência na transição Floresta Estacional Decidual – Carrasco,

Page 20: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

4

os atributos de solos, especialmente os físico-hídricos, têm sido pouco estudados em relação

às características estruturais e florísticas da vegetação nativa.

O solo é o meio que serve de suporte e desenvolvimento para as plantas, fornecendo

água e nutrientes para os vegetais. O tamanho, forma e arranjo espacial das partículas que

constituem o solo determinam a sua estrutura que, aliada à granulometria e à densidade do

solo, determina sua porosidade, que influencia sobremaneira os parâmetros físico-hídricos do

solo e, assim, a disponibilidade de água e, consequentemente, de nutrientes para as plantas,

podendo esclarecer interrelações solo-vegetação.

Por ser um meio quimicamente ativo, o solo retém nutrientes que podem ser

absorvidos pelas raízes das plantas a partir da solução do solo (OLIVEIRA, 2005). Como

consequência dessa capacidade de armazenar água e reter nutrientes, estas características do

solo podem ser utilizadas para determinar o tipo de vegetação predominante em determinado

ambiente, em especial aqueles sob mesma condição climática (ARAÚJO et al., 2005;

FERREIRA et al., 2007; ARRUDA et al., 2013).

Em estudos realizados em área de transição climática e de bioma Cerrado-Caatinga,

SANTOS et al. (2012), TEIXEIRA (2012) e ARRUDA et al. (2015) observaram que a

saturação por bases foi a característica que melhor diferenciou as fitofisionomias, aumentando

do Cerrado para a Caatinga, enquanto que a Floresta Estacional Decidual se diferenciou pelos

solos profundos e com maior capacidade de reter água que as de Cerrado

A disponibilidade hídrica do solo pode ser descrita por parâmetros físico-hídricos do

solo, sendo que o modelo empírico de VAN GENUCHTEN (1980) é amplamente utilizado

para representar a relação solo-água (SILVA et al., 2006). Nele são obtidos os parâmetros θs

(umidade de saturação), θr (umidade residual) e índices n, α (alfa) e m que, juntamente com

macro e microporosidade do solo, refletem a capacidade do solo em reter água e podem ser

utilizados nos estudos de associação solo-vegetação, contribuindo para a diferenciação de

fisionomias de vegetação.

A variação da disponibilidade de água em diferentes tipos de solo pode ser

determinada pelo balanço hídrico climatológico, que contabiliza as entradas e saídas de água

do sistema e pode ser efetuado em diferentes escalas espaciais, regional ou local. A escala

local é a usada para calcular a variação da disponibilidade de água no solo, sendo utilizados os

parâmetros físico-hídricos do solo umidade da capacidade de campo e ponto de murcha

permanente e densidade (PEREIRA et al., 2007).

ASSIS et al. (2011), CARVALHO et al. (2013) e ARRUDA et al. (2015b) mostraram

que solos com maior retenção de água, estimada por parâmetros físico-hídricos e/ou

Page 21: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

5

granulométricos, favorecem vegetação de maior porte e que os parâmetros de vegetação área

basal, altura, densidade e diversidade de indivíduos foram influenciados pela disponibilidade

hídrica, sendo que quanto maior esta disponibilidade, maior a estrutura, densidade e

diversidade de indivíduos.

2.3 Relações solo-paisagem e variáveis geomorfométricas

O relevo atua diretamente sobre a temperatura do solo e sobre a dinâmica de água,

tanto a superficial como a que transita no interior do solo. A ação do relevo sobre a

temperatura do solo se dá com a incidência diferenciada da radiação solar, segundo a

inclinação e a orientação das vertentes, e com o aumento da altitude. A ação do relevo

contribui para a partição da água da chuva, no componente que infiltra e no que escorre

superficialmente como enxurrada (OLIVEIRA, 2005), influenciando também os processos

erosivos (VALERIANO, 2003).

A análise e a quantificação da morfologia do terreno podem ser usadas para conhecer

os processos físicos, químicos, biológicos e hidrológicos que ocorrem na paisagem

(VALERIANO, 2008). Os aspectos quantitativos do relevo, chamados de variáveis

geomorfométricas, são definidos por PISSARRA et al. (2004) como características do padrão

de drenagem e do relevo que refletem algumas propriedades do terreno, como infiltração e

deflúvio das águas das chuvas, e que expressam estreita associação com litologia, estrutura

geológica e solos.

Em estudo realizado numa topossequência com diferentes fisionomias de Floresta

Estacional Decidual, TEIXEIRA (2012) observou que na porção mais baixa do transecto,

encontravam-se extensas áreas de solos vermelhos profundos, em relevo variando de plano à

suave ondulado, com a presença marcante de murundus de diversos tamanhos e formatos,

originalmente revestidas por Florestas Estacionais Deciduais de grande porte, favorecidas

pelas características do solo.

A parametrização do relevo pode ser obtida analisando-se Modelos Digitais de

Elevação (MDE) em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) (VALERIANO, 2003).

Atributos topográficos como declividade, orientação de vertentes, curvaturas vertical e

horizontal e comprimento de rampa são a primeira derivada da elevação, extraída do MDE

(MOORE et al., 1993; VALERIANO, 2008). Os atributos secundários, segunda derivada da

elevação, envolvem combinações de atributos primários e são parâmetros que podem ser

utilizados para caracterizar o movimento da água superficial e subsuperficial e os processos

Page 22: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

6

de transporte de sedimentos no solo (MOORE et al., 1993; VALERIANO, 2003). O índice de

umidade topográfica, o índice de corrente de máximo fluxo e o índice de balanço de massa

são exemplos de atributos secundários (MOORE et al., 1993; MÖOLER et al., 2008).

A elevação apresenta a distribuição das classes de altitudes, ou dos patamares

hipsométricos, em intervalos verticais equidistantes (SIRTOLI, 2008). A declividade é

definida como um plano tangente à superfície e que mede a alteração da elevação numa certa

distância e é um parâmetro utilizado no cálculo de algumas das variáveis geomorfométricas

secundárias. A declividade influencia o fluxo de água superficial e subsuperficial, a

magnitude e velocidade do escoamento superficial, a infiltração da água da chuva, o conteúdo

de água no solo, a capacidade de uso do terreno, entre outros processos, estando relacionado

ao regime hídrico do solo (WILSON & GALLANT, 2000; SILVEIRA, 2010).

Na categoria das variáveis secundárias, o índice de umidade topográfica (IUT) ou

índice de umidade é usado para caracterizar a distribuição espacial de zonas de saturação

superficial e conteúdo de água nas paisagens. Este índice descreve, portanto, a tendência de

uma célula acumular água e é uma função inversa da declividade, ou seja, quanto maior a

declividade da área considerada, menor a área de contribuição específica e menor o IUT e

vice-versa, sendo que área de contribuição específica descreve a área à montante por unidade

de largura da célula que recebe o escoamento superficial (MOORE et al., 1993; WILSON &

GALLANT, 2000). Porém, o IUT é resultado do logaritmo natural da área de contribuição

especifica pela tangente da declividade e varia, portanto, com a tangente e o logaritmo natural,

sendo adicionada a este índice a seguinte restrição 0° < tan(declividade) < 90°. O significado

físico desse comportamento é que quanto mais plana for a superfície, mais úmido é o solo

(SIRTOLI et al., 2008).

O índice de corrente de máximo fluxo ou índice de potência do canal (IPC) descreve o

potencial de acúmulo do fluxo hídrico e de escoamento superficial e é originado do perfil de

curvatura do terreno (MOORE et al., 1991; MOORE et al.,1993). O IPC é definido pelo

produto da área de contribuição específica e a tangente da declividade, sendo a mensuração do

poder erosivo da água corrente, com base no pressuposto de que a descarga é proporcional à

acumulação de fluxo de montante e prediz a erosão nas áreas de perfil convexo (aceleração do

fluxo) e deposição em áreas de perfil côncavo (redução da velocidade de fluxo), sendo,

portanto, dependente da mudança do potencial do gradiente (MOORE et al., 1993; WILSON

e GALLANT, 2000; SILVEIRA et al., 2013). Sendo assim, não existe valor de IPC para

tangente da declividade igual a 90°, pois com esse ângulo de inclinação o fluído perderia

contato com o solo (MOORE et al. 1993; SIRTOLI et al., 2008).

Page 23: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

7

O índice de balanço de massa (IBM) descreve a forma geral da vertente (côncava,

retilínea ou convexa) e é calculado por meio da combinação das variáveis topográficas:

declividade, altitude acima da rede de drenagem e curvatura vertical. De acordo com

MÖLLER et al. (2008), os valores negativos de IBM representam áreas com saldo positivo de

massa (i.e. áreas favoráveis à deposição de sedimentos), enquanto que os valores positivos de

IBM correspondem às áreas com saldo negativo de massa (i.e. áreas geradoras de

sedimentos).

FLORINSKY & KURYAKOVA (1996), estudando associações entre variáveis

morfométricas e cobertura florestal, observaram que a elevação se relacionou diretamente

com a distribuição altitudinal de solos e também com a vegetação, uma vez que esta se

associava a parâmetros do solo. Os autores concluíram que as características da vegetação se

associavam à curvatura da superfície, área de contribuição, índice de umidade topográfica e

índice de potência do canal, parâmetros do relevo que controlam a migração e o acúmulo de

água na paisagem.

Estudos como os de OLIVEIRA FILHO et al. (1998), ARAÚJO et al. (2005) e

ARAÚJO (2007) apontam para variáveis do relevo como das mais importantes variáveis

ambientais que influenciam na distribuição espacial e na estrutura das fisionomias de

vegetação, por refletirem mudanças nos atributos de solo e na dinâmica da água.

Sendo a água um importante atributo na diferenciação de tipos de vegetação, as

variáveis geomorfométricas citadas, dentre outras, são úteis aos estudos fitogeográficos, visto

que a partir delas podem ser observadas diferenças na altitude, locais que tendem a acumular

ou dispersar água e sedimentos e onde o escoamento superficial é maior ou menor, por

exemplo, auxiliando na identificação de variações fitofisionomômicas.

2.4 A tensão ecológica na região Norte de Minas Gerais

O Norte de Minas possui uma rica biodiversidade que se reflete na existência de

fitofisionomias inseridas dentro de três grandes biomas: o Cerrado, a Caatinga e a Mata

Atlântica. A região apresenta áreas de tensão ecológica, com ocorrência de ampla diversidade

de espécies e de fisionomias, tais como Floresta Estacional Decidual, Cerrado, Caatinga

Hiperxerófila e Carrasco (OLIVEIRA FILHO et al., 2006). Apesar da expressiva

biodiversidade, SÁNCHEZ-AZOFEIFA et al. (2005) apontaram que apenas 14% dos estudos

sobre florestas tropicais foram realizados em ambientes secos, existindo uma lacuna no

conhecimento dessa vegetação.

Page 24: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

8

A Floresta Estacional Decidual – comumente chamada de Mata Seca e, em escala

global, de Floresta Tropical Seca – é concebida como um tipo de vegetação que ocorre sob

clima sazonal, com pelo menos três meses secos e durante os quais mais de 50% das árvores

ficam completamente sem folhas, sendo a deciduidade foliar a principal característica dessa

floresta (VELOSO et al., 1991; SÁNCHEZ-AZOFEIFA et al., 2005).

A influência de fatores climáticos e edáficos na composição de espécies arbóreas de

formações vegetais em escala regional foi ressaltado por ARRUDA et al. (2013; 2015a), que

revelaram que dois grandes grupos de Florestas Estacionais Deciduais coexistem no Norte de

Minas Gerais, o primeiro relacionado a clima BSh (semiárido) e solos profundos e o segundo

associado a clima Aw (tropical com inverno seco) e solos rasos.

FAGUNDES et al. (2015) observaram diferenças florísticas e estruturais entre

fitofisionomias de Matas Secas e Carrasco e entre estágios sucessionais a partir dos

parâmetros abundância de espécies, área basal, altura média e riqueza de espécies das parcelas

inventariadas no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro.

O termo “Carrasco” tem sido usado para designar uma vegetação composta

predominantemente por espécies arbustivas, podendo variar de densa a aberta, que ocorre em

solos arenosos e pobres em nutrientes (ARAÚJO et al., 1999; TOLEDO et al., 2009). Não há

um consenso sobre a conceituação fitogeográfica do Carrasco e se esta fisionomia seria um

tipo próprio de vegetação (ANDRADE-LIMA, 1978; FIGUEIREDO, 1986), uma vegetação

transicional entre o Cerradão, a Floresta Estacional Decidual e a Caatinga ou um resultado de

uma degradação do Cerradão (FERNANDES, 1990; FERNANDES & BEZERRA, 1990).

As fisionomias de Floresta Estacional Decidual e de Carrasco podem ocorrer

associadas, formando áreas de ecótono no Norte de Minas Gerais. Por serem áreas

transicionais e por não serem definidas com precisão, estas áreas estão fora de programas

específicos de proteção, estando assim ameaçadas (CARVALHO et al., 2011). Os ecótonos

podem apresentar grande variação espacial na composição de espécies em função da presença

de várias fisionomias, o que implica na necessidade de ampliar a escala dos estudos para o

nível regional para se ter uma ideia mais precisa da diversidade da região.

O entendimento da interrelação da vegetação com fatores abióticos (solo, água, relevo,

litoestratigrafia) em diferentes fitofisionomias sob mesmo regime climático pode subsidiar o

desenvolvimento de técnicas e a elaboração de políticas para conservação e recuperação de

áreas degradadas com vegetação nativa, visando preservação da biodiversidade e também

possibilitando predições a respeito de transformações esperadas na dinâmica de áreas de

tensão ecológica, tais como o processo de sucessão ecológica e o avanço ou recuo de uma

fisionomia sobre a outra, caso sejam suspensas perturbações antrópicas existentes. Além

disso, há uma crescente demanda de conhecimentos relativos às consequências de mudanças

Page 25: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

9

climáticas sobre os ecossistemas. Segundo o Relatório de Avaliação do Painel

Intergovernamental sobre Mudança do Clima, publicado em 2007 (IPCC, 2007, citado por

BRASIL, 2011), as áreas semiáridas do Brasil são as mais vulneráveis ao aquecimento global.

A combinação das alterações do clima, na forma de pouca chuva acompanhada de

altas temperaturas e altas taxas de evaporação, aliadas à competição por recursos hídricos,

pode levar a uma crise ambiental e socioeconômica nessas áreas de clima mais seco, além da

eventual substituição de um ecossistema por outro.

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Área de Estudo

O presente estudo foi conduzido na unidade de conservação (UC) Parque Estadual

Lagoa do Cajueiro (PELC), localizada no município de Matias Cardoso, norte de Minas

Gerais, entre as coordenadas 14°52’04” e 15°03’49” lat. S e 43°50’11” e 44°01’09” long. W,

com altitude que varia de 438 a 470 m. Localizada na Depressão do Rio São Francisco, esta

UC de 20.500,00 hectares foi criada em outubro de 1998 com o objetivo de proteger a

significativa área de cobertura vegetal e o conjunto formado pelo espelho d'água das lagoas

marginais do rio São Francisco (IEF, 2013). O PELC está inserido na mesorregião do estado

de Minas Gerais denominada de Norte de Minas (Figura 1) e foi escolhido para o estudo por

apresentar diferentes fisionomias de vegetação de Floresta Estacional Decidual em transição

de biomas.

De acordo com o sistema de classificação climática de Thornthwaite, a região do

estudo é classificada como semiárida (Figura 2). Os dados coletados entre 1998 e 2011 na

Estação de Mocambinho, distrito de Jaíba próximo ao PELC, foram calculados e mostraram

que a precipitação pluviométrica média anual é 894 mm, concentrando-se nos meses de

novembro a março (Figura 3). A evapotranspiração potencial foi 1818 mm, sendo mais

elevada do que a precipitação em quase todos os meses, ficando inferior em novembro e

dezembro. Os meses mais secos vão de maio a setembro. No período de maio a setembro os

índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, chegando a zero no mês de julho, com

consequente balanço hídrico negativo. A precipitação é inferior a 60 mm por seis meses

consecutivos, de abril a setembro. A temperatura média anual da região é 25ºC, sendo a

temperatura média do mês mais frio 19ºC e a do mês mais quente 32°C.

Quanto à geologia, o Parque Estadual Lagoa do Cajueiro abrange o domínio

morfoestrutural dos Crátons Neoproterozóicos, unidades de relevo Depressão do Alto e

Médio Rio São Francisco e Patamares do Rio São Francisco (IBGE, 2006). De acordo com o

Page 26: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

mapa geológico (SOUZA et al., 2004), há duas formações litoestratigráficas predominantes

no Parque: Coberturas Detrito-Lateríticas Indiferenciadas – areia com níveis de argila e

cascalho e crosta laterítica (NQdl), da Era Cenozóica, e Grupo Bambuí, Subgrupo Paraopeba

(NP2bp), da Era Neoproterozóica (Figura 4).

Figura 1 - Localização do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) no Estado de Minas Gerais.

Page 27: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

11

Figura 2 – Caracterização climática na região do Norte de Minas Gerais. Fonte: adaptado de

SANTANA (2007).

Figura 3 – Climograma de Mocambinho, distrito de Jaíba (MG). Médias de precipitação

pluviométrica e temperatura mensais de 1998 a 2011.

Page 28: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Figura 4 – Detalhe do Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado de

SOUZA et al. (2004), escala 1:1.000.000.

O levantamento de solos realizado para todo Estado de Minas Gerais na escala

1:600.000 (UFV, 2010), revela que os solos da unidade de conservação foram classificados,

na sua maioria, como Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos (LVAd12), seguidos

por associação de Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos + Neossolos

Quartzarênicos Órticos típicos (LVAd3), Cambissolos Háplicos Eutróficos típicos (CXbe2) e

Neossolos Flúvicos Tb Eutróficos típicos + Cambissolos Háplicos Eutróficos típicos +

Planossolos Háplicos Eutróficos típicos e solódicos (RUbe2) (Figura 5).

Page 29: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

13

Figura 5 – Detalhe do Mapa Pedológico do Estado de Minas Gerais. Fonte: adaptado de UFV

(2010), escala 1:600.000.

Não há medição do regime de umidade e temperatura dos solos na área do estudo, mas

de acordo com a compilação de dados e a classificação apresentada por VAN WAMBEKE

(1981), o regime de umidade dos solos de cidades próximas à área do estudo é “Ustic” e o

regime de temperatura dos solos é “Isohyperthermic”, encaixando-se na subdivisão

Page 30: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

14

“TypicTropustic”. Neste regime de umidade, o solo fica seco na seção de controle por pelo

menos 90 dias cumulativos, porém nunca chegando aos 180 dias cumulativos com solo seco,

na maioria dos anos. O regime de temperatura “isohyperthermic” é aquele em que a

temperatura do solo a 50 cm de profundidade é sempre de 22ºC ou maior (SOIL SURVEY

STAFF, 1999).

3.2 Caracterização da vegetação

O Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) apresenta um quadro ambiental

heterogêneo em função da diversidade de fisionomias vegetais encontradas dentro dos seus

limites. Na Floresta Estacional Decidual, popularmente conhecida como Mata Seca, várias

formações caducifólias distintas podem ser observadas, como a Caatinga Arbórea (Mata

Xerófila Caducifólia) e o Carrasco, além de florestas sub-caducifólias (IEF, 2015). As

fisionomias que integraram o presente estudo foram a Floresta Estacional Decidual, que foi

caracterizada em diferentes estágios sucessionais (inicial, intermediário e tardio) adaptados de

MADEIRA et al. (2009), e o Carrasco.

O inventário botânico de 19 parcelas de Floresta Estacional Decidual (cinco parcelas

no estágio inicial, sete no intermediário e sete no estágio tardio) foi realizado em 2011 e o das

10 parcelas de Carrasco em janeiro de 2015, totalizando 29 parcelas de 1.000 m² (20 × 50 m).

Os levantamentos foram efeturados pelo método de parcelas (MÜLLER-DOMBOIS &

ELLENBERG, 1974), medindo-se DAP (diâmetro do tronco a 1,30 m acima do nível do solo)

e altura de todos os indivíduos arbóreos vivos e com DAP mínimo de 5 cm, os quais foram

identificados e numerados com plaquetas de alumínio. As espécies não identificadas em

campo foram coletadas e identificadas de acordo com Angiosperm Phylogeny Group III (APG

III, 2009).

As parcelas foram alocadas com base nos estágios sucessionais inicial, intermediário e

tardio. O estágio inicial foi caracterizado por manchas esparsas de vegetação arbórea de baixo

porte, alcançando até 4 metros de altura, com presença de ervas e arbustos. A ocorrência

desse estágio está em áreas perturbadas que foram utilizadas como pastagem para o gado e

estão em processo de regeneração natural desde 2007.

O estágio intermediário foi caracterizado por uma vegetação árborea que varia de 5 a

10 metros de altura, apresentando algumas espécies emergentes com mais de 15 m, e por um

estrato arbustivo denso. Ocorre em áreas que estão em regeneração natural desde 1984 e que

também eram ocupadas por pastagens, sendo que as parcelas 17 e 18 foram usadas como

Page 31: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

15

pastagem até 1998, havendo presença de gado até meados de 2000, e a parcela 7 foi

totalmente desmatada em 1984 e foi utilizada como pastagem até 1998. Outras parcelas, como

a 8 e a 13, foram usadas como pastagem até 1986 e foram abandonadas; a parcela 12 teve a

vegetação removida em 1984 e, desde então, também está em regeneração.

O estágio tardio foi descrito por dois estratos definidos: estrato arbóreo, com dossel

fechado e composto de árvores de 10 a 15 metros de altura; e estrato arbustivo esparso, com

pouca densidade de indivíduos jovens e lianas. Em 2011, as parcelas neste estágio sucessional

não sofriam intervenções severas nem corte raso há mais de 50 anos. Nas parcelas 3 e 4 houve

corte seletivo para a construção de cercas em 1974, e com presença de gado, até a década de

70; na parcela 2 houve corte seletivo também para construção de cercas em 1979, mas nunca

houve corte raso; as demais parcelas estão em áreas sem intervenção antrópica há mais de 60

anos, segundo histórico da área feito em 2011.

Para cada espécie amostrada foram calculados os parâmetros densidade relativa,

dominância relativa, frequência relativa e valor de importância. As características estruturais

de altura média, diâmetro médio e área basal também foram calculadas por espécie e por área

(FAGUNDES et al., 2015). No presente estudo, foram considerados os parâmetros de altura,

área basal, riqueza de espécies, que é o número de espécies encontradas em cada parcela, e

abundância de indivíduos de cada espécie por parcela.

3.3 Levantamento topográfico e variáveis geomorfométricas

A base cartográfica foi elaborada por modelo digital de elevação (MDE) gerado a

partir de par estereoscópico de imagem IKONOS de alta resolução (1 m) (Figura 6). O

registro e obtenção dos pontos cotados em campo foi realizado com unidade de GPS

geodésico (Trimble R4) com precisão centimétrica em julho de 2014. As curvas de nível de 5

em 5 metros (Figura 7) foram extraídas a partir do MDE.

Em ambiente ArcGIS 10 (ESRI, 2010), a partir da ferramenta Spatial Analyst foram

geradas, além da própria altitude, as variáveis declividade em graus, direção de fluxo e

acúmulo de fluxo, necessárias para o cálculo das variáveis secundárias de relevo, índice de

umidade topográfica (IUT) e índice de potência do canal. Estes índices foram calculados pela

ferramenta Raster Calculator. O IUT é obtido pelo logaritmo natural da área de contribuição

específica (ACe) dividida pela tangente da declividade (β), em graus:

IUT = Ln [ACe / tan(β)].

Page 32: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

16

Já o índice de potência do canal (IPC) IPC é resultado da área de contribuição

específica (ACe) multiplicada pela tangente da declividade (β), também em graus:

IPC = ACe * tan(β).

No SAGA GIS (System for Automated Geoscientific Analyses), por meio do módulo

Terrain Analysis, foram obtidas as variáveis distância da drenagem (Distance Channel

Network) e índice de balanço de massa (Mass Balance Index – IBM), ambas com fórmulas

automáticas implementadas. A primeira representa a distância horizontal a partir da rede de

drenagem expressa em metros; a segunda descreve a forma geral da vertente (côncava,

retilínea ou convexa) e é calculado por meio da combinação das variáveis topográficas:

declividade, altitude acima da rede de drenagem e curvatura vertical (MÖLLER et al., 2008).

Figura 6 – Modelo Digital de Elevação e localização das parcelas de Floresta Estacional Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.

Page 33: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

17

Figura 7 – Curvas de nível (5 m) extraídas do modelo digital de elevação.

Sendo assim, a partir do MDE gerado foram extraídos os parâmetros

geomorfométricos primário (altitude) e os secundários (índice de umidade topográfica, índice

de potência do canal e índice de balanço de massa), obtendo-se valores médios dos

parâmetros de relevo analisados por parcela experimental (20 x 50 m) a serem utilizados nas

associações solo-relevo-vegetação, sendo o valor de cada parâmetro a média de 1.000 pixels,

visto que cada pixel tem resolução de 1 metro.

Page 34: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

18

3.4 Solos

3.4.1 Caracterização de solos no campo e coleta

Foram descritos um perfil de solo completo em trincheira (2,0 x 1,5 x 1,5 m) e duas

minitrincheiras (0,80 x 1,0 x 1,0 m) em cada parcela experimental de 20 x 50 m de Floresta

Estacional Decidual (19 parcelas) e de Carrasco (10 parcelas). Além disso, foi realizada a

tradagem na base da trincheira até 3 metros de profundidade, visando identificar modificações

do solo em profundidade, tais como alterações na cor ou textura do solo e existência de

contato lítico ou lençol freático.

Nos perfis de solo completos foi efetuada a descrição morfológica conforme SANTOS

et al. (2013a) e a coleta de amostras de solo a granel por horizonte diagnóstico e de amostras

não-deformadas em três camadas do perfil. Os solos foram classificados de acordo com o

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2013b) até o quarto nível

categórico, sendo identificados também o tipo de horizonte superficial e a textura. O solo das

camadas de 0 a 20 e 80 a 100 cm de cada minitrincheira também foram descritos em campo e

foram coletados para análises em laboratório para que se identificassem eventuais variações

de solo dentro das parcelas. Para a análise de resultados, foram considerados os dados médios

por parcela, constituídos por aqueles das camadas de 0-20 e 80-100 cm das minitrincheiras

reunidos àqueles dos horizontes de profundidade equivalente dos perfis de solo.

Ainda no campo, foi medida a declividade do local com o clinômetro e em cada perfil

de solo foi observada a distribuição das raízes quanto à quantidade e diâmetro de forma

expedita, ou seja, usando os critérios preconizados no Manual de Descrição e Coleta de Solo

no Campo (SANTOS et al., 2013a). O critério quantidade de raízes auxiliou na tomada de

decisão para cálculo da capacidade de água disponível, que leva em consideração a

profundidade efetiva do sistema radicular.

3.4.2 Análises granulométrica e química do solo

A partir da fração menor que 2 mm (terra fina) das amostras coletadas a granel foi

realizada a análise granulométrica pelo método da pipeta, sendo quantificadas as frações areia

muito grossa, areia grossa, areia média, areia fina, areia muito fina, silte e argila de acordo

com CAMARGO et al. (2009). Os valores obtidos no fracionamento das areias foram tratados

de acordo com os critérios de FOLK & WARD (1957), que propõem o cálculo de parâmetros

Page 35: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

19

estatísticos para verificar a distribuição das areias, sendo eles: média gráfica, desvio-padrão,

assimetria e curtose. Neste caso, a escala métrica (mm) foi transformada para a escala phi de

KRUMBEIN (1934) a partir da equação φ = -log2D, em que D é o diâmetro do grão (mm), a

conversão ficou da seguinte forma: φ = -1 a 0 (areia muito grossa), φ = 0 a 1 (areia grossa), φ

= 1 a 2 (areia média), φ = 2 a 3,32 (areia fina), φ = 3,32 a 4,24 (areia muito fina). Para cálculo

dos parâmetros estatísticos foi utilizado o software Phi (JONG VAN LIER & VIDAL

TORRADO, 1992).

As determinações químicas para classificação do solo foram: pH em água e em KCl; P

assimilável; K, Na, Ca, Mg e Al trocáveis; acidez potencial (H+ + Al3+) e C orgânico. Foram

calculadas as variáveis soma de bases, capacidade de troca catiônica total, saturação por bases

e saturação por alumínio (EMBRAPA, 1997).

3.4.3 Análise físico-hídrica do solo

As amostras para análise físico-hídrica foram coletadas com anéis volumétricos de 100

cm³, em duplicata, nos perfis e nas minitrincheiras de solo. Nos perfis de solo foram coletadas

amostras nas camadas de 0-20, 80-100 e 150-170 cm; nas minitrincheiras, as amostras foram

coletadas a 0-20 e 80-100 cm de profundidade. Nas amostras dos anéis volumétricos foi

determinada a água retida nos potenciais matriciais de 0 kPa na amostra saturada, -6, -4, -2 e -

0,5 kPa na mesa de tensão e de -1.500, -100, -30 e -10 kPa pelo método da câmara de pressão

(RICHARDS, 1965), sendo estabelecida a curva característica da água do solo ajustada pelo

modelo de VAN GENUCHTEN (1980).

As curvas de retenção foram ajustadas por meio do programa Soil Water Retention

Curve (SWRC), versão 3.00 (DOURADO-NETO et al., 2000), que determina os parâmetros

θs, θr, n, α (alfa) e m. Nesse modelo, θs define a assíntota superior da curva, representando a

umidade de saturação, enquanto θr define a assíntota inferior da curva, representando a

umidade residual do solo; o parâmetro n é adimensional e reflete a forma da curva, enquanto

que o α é expresso em 1/kPa e é afetado pela escala da tensão da água no solo; o parâmetro m

representa a restrição no ajuste da equação aos dados, calculada por m = [1-(1/n)]. Cada

parâmetro reflete numericamente parte da curva de retenção de água e, em consequência,

parte da características físico-hídricas do solo.

Além dos resultados obtidos pelo programa e dos parâmetros da curva, foram

determinadas a densidade, a quantidade de macroporos, microporos e água disponível do solo.

Foi considerada como água disponível a umidade retida no solo entre -10 e -1500 kPa, que

Page 36: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

20

representam a umidade do solo na capacidade de campo e no ponto de murcha permanente,

respectivamente. A porosidade do solo foi obtida de acordo com CAMARGO et al. (2009) e a

densidade do solo (Ds) foi determinada a partir da relação massa seca por volume.

3.5 Capacidade de água disponível e balanço hídrico no solo

O balanço de água no solo foi realizado por Balanço Hídrico Climatológico

(THORNTHWAITE & MATHER, 1955), no qual a partir dos dados de precipitação, de

estimativa de evapotranspiração potencial e de capacidade de água disponível (CAD),

chegou-se aos valores de disponibilidade/armazenamento de água no solo (ARM), de

alteração do armazenamento de água do solo, de evapotranspiração real, de deficiência hídrica

e de excedente hídrico (PEREIRA et al., 2007).

Os dados climáticos de precipitação e de temperatura utilizados compreendem o

período de 1998 a 2011 e foram obtidos da estação meteorológica do Instituto Nacional de

Meteorologia (INMET) do distrito de Mocambinho, localizado a 40 km do Parque Estadual

Lagoa do Cajueiro. Os dados de temperatura foram usados para o cálculo da

evapotranspiração potencial (ETP) adotando-se a equação de HARGREAVES & SAMANI

(1985), desenvolvida para regiões de clima semiárido.

A determinação da capacidade de água disponível foi feita a partir das características

físico-hídricas do solo, obtidas na análise das amostras não-deformadas, pela seguinte

equação (ALLEN et al., 1998):

CAD = [(θCC – θPMP) * Zr] * 1.000, onde,

CAD = capacidade de água disponível, em mm.

θCC = umidade da capacidade de campo, em m3 . m-3;

θPMP = umidade do ponto de murcha permanente, em m3 . m-3;

Zr = profundidade efetiva do sistema radicular, em m.

Com base na literatura, na morfologia isotrópica da maioria dos perfis, sem barreiras

físicas ao desenvolvimento radicular, e na observação visual de raízes nas trincheiras

profundas, no presente estudo adotou-se a profundidade efetiva do sistema radicular de 1

metro, mais adequada ao ambiente e vegetação em questão (COSTA et al., 2014), exceto em

dois perfis de Planossolos, nos quais o topo do horizonte Bt era mais raso que 1 m e constituiu

clara restrição ao aprofundamenteo de raízes; nestes a profundidade do topo do horizonte Bt

foi considerada a profundidade efetiva do solo. Para utilização dos dados de CAD nas análises

estatísticas, foram consideradas o somatório da CAD da camada superficial e da

Page 37: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

21

subsuperficial do solo de cada perfil, atribuindo a cada profundidade dos horizontes

diagnósticos dos perfis os dados de umidade da capacidade de campo e do ponto de murcha

permanente das camadas de 0-20 ou 80-100 cm, de acordo com as características

granulométricas de horizontes e camadas.

O cálculo do balanço hídrico sequencial para cada perfil de solo foi efetuado em

planilha Excel de acordo com o método simplificado de MENDONÇA (1958) para climas

semiáridos e com alterações propostas por PEREIRA (2005). Os cálculos, que

compreenderam 13 anos de dados de precipitação e temperatura (1998 a 2011), resultaram em

valores de armazenamento de água no solo, alteração do armazenamento de água do solo,

evapotranspiração real e deficiência hídrica.

3.6 Forma de análise dos resultados

As hipóteses de diferenciação das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED)

e de Carrasco pelos fatores de fertilidade química, de água do solo e de relevo foram avaliadas

nas formas gráfica qualitativa (perfis esquemáticos), análise de correlação e estatística

multivariada. Os resultados das análises granulométrica, química, físico-hídrica, capacidade

de água disponível, armazenamento de água e dos parâmetros geomorfométricos foram

submetidos à análise de correlação de Spearman com os dados estruturais e à análise

estatística multivariada com os dados florísticos da vegetação do Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro. A parcela 1 (PE1) não foi incluída nas análises estatísticas por não haver dados de

relevo para tal parcela. Para proceder as análises de correlação e multivariada, foi tirada a

média dos dados de solo dos perfis de solo completos mais as minitrincheiras e, dessa

maneira, cada parcela teve uma média de camadas de 0-20 e 80-100 cm de profundidade

3.6.1 Elaboração dos perfis esquemáticos

Os perfis esquemáticos foram elaborados visando observar as variações do relevo, dos

solos e da vegetação. Foram marcados cinco transectos no modelo digital de elevação (MDE),

cada um abrangendo uma diferente sequência de parcelas de vegetação e diferentes tipos de

solos, fisionomias e altitude. No programa ArcGIS foram extraídos cinco gráficos, cada um

representando o perfil topográfico dos transectos, a partir da ferramenta 3D Analyst, com a

função Create profile graph do programa ArcGIS. Os perfis esquemáticos foram elaborados

no programa CorelDRAW.

Page 38: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

22

3.6.2 Análise de correlação de Spearman

A análise de correlação de Spearman foi realizada para verificar as correlações

existentes entre as variáveis abióticas e a estrutura da vegetação das 28 parcelas – 18 de

Floresta Estacional Decidual e 10 de Carrasco. A matriz de correlação foi composta pelas

variáveis de estrutura altura média, área basal média e riqueza de espécies e pelas variáveis

abióticas de solo (granulométricas, químicas, físico-hídricas e capacidade de água disponível

no solo) das camadas de 0-20 e 80-100 cm, de balanço hídrico (armazenamento de água) e de

relevo (elevação, índice de umidade topográfica, índice de potência do canal e índice de

balanço de massa). As análises de correlação foram realizadas no programa MINITAB,

versão 13.1.

3.6.3 Análise multivariada

Para realizar esta análise foram organizadas duas matrizes, uma com as variáveis

ambientais e outra com os dados da vegetação de cada parcela. A matriz de dados ambientais

foi composta por variáveis previamente selecionadas por análise dos componentes principais

(PCA), que permitiu a ordenação das parcelas experimentais de acordo com as variáveis de

solo e relevo e, dessa maneira, que fossem eliminados dados redundantes e altamente

correlacionados. A PCA foi realizada com uma matriz de 28 parcelas composta por 55

variáveis, sendo 25 variáveis de solo das camadas 0-20 e 80-100 cm, uma do balanço hídrico

(armazenamento de água) do perfil de solo e quatro variáveis de relevo. A parcela 1 foi

excluída da análise por não possuir dados do modelo digital de elevação (Figura 6).

As variáveis ambientais selecionadas pela PCA foram organizadas em uma nova

matriz de variáveis de solo e relevo a ser analisada junto com a matriz de vegetação, que foi

composta por dados abundância de espécies para análise de correspondência canônica (CCA).

A matriz de espécies foi composta pelos indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP)

maior ou igual a 5 cm presentes em número igual ou maior que três em pelo menos uma

parcela, sendo desconsideradas as espécies raras devido à pouca ou nula influência que

representam nos resultados da ordenação. Seguindo as recomendações de TER BRAAK

(1995), os valores de abundância (a) das espécies selecionadas foram transformados pela

expressão ln (a + 1) para compensar os desvios causados por alguns valores muito elevados.

As matrizes de dados ambientais e de vegetação foram submetidas à análise prévia da CCA, a

partir da qual foram selecionadas as variáveis de solo com correlação ponderada superior a

Page 39: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

23

0,40 com ao menos um dos dois primeiros eixos (OLIVEIRA-FILHO et al., 1994). Após esta

nova seleção, procedeu-se nova análise de correspondência canônica, na qual foi aplicado o

teste de permutação de Monte Carlo, que permitiu verificar a significância das correlações

entre as variáveis ambientais e a abundância das espécies. As análises multivariadas foram

realizadas no programa Fitopac, versão 2.1.1.29 (SHEPHERD, 2009).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Caracterização dos solos

A morfologia do solo no campo permite a identificação de atributos importantes para

classificá-lo, tais como profundidade e tipo de transição entre horizontes e estrutura do solo,

além da observação da profundidade explorada pelas raízes e sua abundância. No geral, os

solos estudados no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) são profundos e bem

drenados, apresentam textura média ou arenosa e não apresentam pedregosidade, rochosidade

ou lençol freático aparentes nas profundidades em que foram observados, com exceção dos

Planossolos dos perfis 17 e 18 (Figura 8). O grau e tipo erosão nas parcelas estudadas é, na

maioria, laminar ligeira, sendo que nas parcelas do estágio sucessional inicial a classe de

erosão foi considerada laminar moderada devido à menor proteção da cobertura vegetal por

esta ser mais esparsa.

Dos 29 perfis classificados, a maioria pertence à ordem dos Latossolos (13 perfis),

seguidos por Neossolos Quartzarênicos (9 perfis), Argissolos (4 perfis) e Planossolos (3

perfis) (Tabela 1 e Anexo 1). A predominância de Latossolos no PELC foi observada no

levantamento pedológico de UFV (2010), que também idenficaram Neossolos Quartzarênicos

e Planossolos, mas não Argissolos. A declividade (D) medida em campo em cada parcela

variou de 0 a 5%, ou seja, o relevo varia de plano (D < 3%) a suave ondulado (D = 3-8%),

sendo plano em sua maioria (Figura 9).

Dos 13 perfis de Latossolo, dez pertencem ao subgrupo psamítico (PE2, 9, 10, 11, 14,

19, 22, 23, 25 e 27), caracterizado por teor de argila inferior a 200 g/kg na maior parte dos

horizontes dentro de 150 cm da superfície do solo (SANTOS et al., 2013b). Dois perfis de

Latossolo (PE1 e PE15) são do subgrupo argissólico, que indica um solo intermediário para a

ordem dos Argissolos e, neste caso, apresentaram o horizonte B latossólico (Bw)

intermediário para Bt, com gradiente textural maior ou igual a 1,4 e/ou estrutura em blocos

moderada dentro de 200 cm da superfície do solo (SANTOS et al., 2013b). Apenas o perfil 13

é Latossolo típico e apresenta estrutura com maior grau de desenvolvimento e teor de argila

Page 40: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

24

maior do que os Latossolos psamíticos e textura mais uniforme ao longo do perfil do que os

argissólicos, não havendo gradiente textural significativo.

Figura 8 – Perfis de solo da área de estudo representando as quatro classes de solo: (a) Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, (b) Neossolo Quartzarênico Órtico típico, (c) Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e (d) Planossolo Háplico Eutrófico típico.

(a) (b)

(c) (d)

Page 41: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

25

Os nove perfis de Neossolos Quartzarênicos Órticos se dividem em típicos (PE6, 7, 8,

21, 24 e 19) e latossólicos (PE5, 20 e 28), sendo que o segundo subgrupo difere do primeiro

por sua morfologia ser parecida com a de Latossolos com textura média, portanto com maior

grau de desenvolvimento, apresentando textura areia franca no limite para francoarenosa

devido ao aumento do teor de argila.

Os quatro perfis de Argissolo (PE3, 4, 16 e 26), solos com gradiente textural

significativo, apresentam, no geral, maior teor de argila do que os Latossolos e Neossolos

Quartzarênicos, com grau de desenvolvimento da estrutura de moderado a forte na maior

parte dos horizontes Bt.

Por último, os Planossolos Háplicos foram representados por três perfis de solo, sendo

o PE12 espessarênico (solos com textura arenosa desde a superfície até o início do horizonte

B plânico, que ocorre a mais de 100 cm de profundidade) e os perfis 17 e 18 típicos. Ao

contrário das três ordens de solo supracitadas, de fraco a moderado grau de desenvolvimento

estrutural e elevada friabilidade, os Planossolos têm estrutura fortemente desenvolvida,

atingem consistência extremamente dura e extremamente firme e são mal drenados,

apresentando coloração variegada mesclada de cores acinzentadas, avermelhadas e

amareladas no horizonte mais profundo de cada perfil.

A figura 8 mostra que, mesmo sem impedimento físico para o aprofundamento de

raízes nos Latossolos e Neossolos Quartzarênicos, a maior parte das raízes em quantidade

muita ou comum concentra-se nos primeiros 100 cm dos perfis. Isto, associado a dados da

literatura que indicam menor profundidade alcançada pelo sistema radicular de vegetação de

Caatinga que de outros biomas (CANADELL et al., 1996) e predominantemente restrita a

menos de 1 m (COSTA et al., 2014), suportou estabelecer neste estudo a profundidade efetiva

de raízes em 1 m.

Page 42: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

26

Tabela 1 – Fisionomia, localização (Zona 23) e classificação dos solos descritos no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, MG.

Fisionomia (Estágio sucessional)

Perfil de solo

Coordenadas UTM (m) Classificação do Solo

E N FED (inicial) 1 614.475 8.350.214 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média

FED (tardio) 2 616.209 8.350.129 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média

FED (tardio) 3 615.936 8.348.979 Argissolo Amarelo Eutrófico típico, A moderado, textura arenosa/média

FED (tardio) 4 615.676 8.348.484 Argissolo Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média

FED (tardio) 5 618.078 8.351.438 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado

FED (tardio) 6 612.665 8.342.113 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

FED (intermediário) 7 612.879 8.342.545 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

FED (intermediário) 8 618.083 8.351.347 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

FED (intermediário) 9 616.625 8.351.065 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média

FED (tardio) 10 616.987 8.351.157 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média FED (inicial) 11 619.449 8.355.737 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

FED (intermediário) 12 615.961 8.349.525 Planossolo Háplico Eutrófico espessarênico, A moderado, arenosa/média

FED (intermediário) 13 618.567 8.348.356 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura média FED (inicial) 14 618.136 8.348.540 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

FED (tardio) 15 619.092 8.354.356 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média FED (inicial) 16 622.399 8.340.517 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média

FED (intermediário) 17 609.450 8.335.440 Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa

FED (intermediário) 18 609.686 8.335.846 Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa FED (inicial) 19 617.929 8.349.515 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

Carrasco 20 613.229 8.343.186 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado

Carrasco 21 614.376 8.345.676 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

Carrasco 22 613.528 8.343.781 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

Carrasco 23 615.044 8.345.140 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

Carrasco 24 616.207 8.345.193 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

Carrasco 25 618.228 8.345.539 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

Carrasco 26 614.839 8.346.649 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média

Carrasco 27 617.218 8.345.358 Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média

Carrasco 28 617.908 8.348.385 Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado

Carrasco 29 617.033 8.348.769 Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado

FED = Floresta Estacional Decidual

Page 43: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

27

Figura 9 – Mapa de declividade (%) e localização das parcelas de Floresta Estacional

Decidual (1 a 19) e Carrasco (20 a 29) inventariadas.

Os Argissolos com maior teor de argila (PE4 e 16), mesmo com maior capacidade em

reter água e grau de estrutura que não impediria o aprofundamento de raízes, apresentam

maior parte das raízes nos primeiros 50 cm do perfil. Nestes casos, o menor aprofundamento

do sistema radicular pode ser consequência da fertilidade do solo, visto que PE4 e 16 são

Argissolos distróficos, ao contrário do PE3.

Page 44: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

28

Figura 10 – Distribuição do sistema radicular pelo critério de quantidade avaliada pela

morfologia dos perfis de solo no campo (PE1 a 19 = Floresta Estacional Decidual; PE20 a 29

= Carrasco).

Os Planossolos 17 e 18 praticamente não apresentam raízes abaixo dos 100 cm de

profundidade, dada a consistência extremamente dura e firme do solo e com forte grau de

desenvolvimento estrutural que causam um impedimento físico ao desenvolvimento radicular.

Diferentemente do Planossolo espessarênico (PE12), o horizonte B plânico dos perfis 17 e 18

está mais próximo à superfície do solo (35 e 40 cm), impedindo já nesta profundidade o

aprofundamento de raízes.

A classificação dos solos das parcelas mostrou que a classe de solo predominante sob

Carrasco é de Neossolos Quartzarênicos (cinco perfis) e que todos os quatro perfis de

Latossolos sob tal fisionomia são do subgrupo psamítico, sendo que apenas um perfil é de

Argissolo de textura arenosa/média e todos os solos são distróficos (Tabela 1). Pode-se

observar, ainda, que as parcelas de Carrasco encontram-se no topo da paisagem e apresentam

relevo plano, com declividade próxima a 0%.

A fisionomia de Floresta Estacional Decidual (FED) encontra-se sobre as quatro

ordens de solo identificadas, porém estão tanto em solos eutróficos quanto distróficos, e o

relevo varia de plano a suave ondulado. Nota-se que todos os Latossolos argissólicos são

distróficos e estão sob FED, vegetação de porte maior do que o Carrasco. A estrutura destes

solos apresenta grau de desenvolvimento variando entre forte a moderado, diferente dos

Page 45: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

29

Latossolos psamíticos, que apresentam grau de desenvolvimento entre fraco a moderado

(Anexo 1). Solos de estrutura com grau de desenvolvimento mais forte retêm mais água do

que os de estrutura mais fraca, o que pode ter favorecido a ocorrência de FED em áreas de

solos distróficos.

Foram observados murundus nas parcelas dos perfis 3 e 5, de estágio tardio. Estas

formações naturais também foram observadas por TEIXEIRA (2012) em FED sobre

Latossolo Vermelho em terras baixas e por ARRUDA et al. (2013) em toda a área ecotonal

estudada por estes autores no Norte de Minas Gerais, com relevo variando de plano a suave

ondulado. A classificação dos solos do presente estudo mostrou que texturas mais arenosas,

menor estruturação do solo, solos com menor fertilidade e áreas mais planas estão associados

a fisionomias de Carrasco.

A análise granulométrica mostrou a predominância de solos de textura arenosa tanto

nos horizontes superficiais A (0-20 cm) quanto nos horizontes subsuperficiais B ou C (80-100

e 150-170 cm), seguida por textura média tendendo a arenosa; a tendência de um pequeno

aumento do teor de argila em profundidade, por vezes caracterizando horizonte B textural (Bt)

é comum em solos de textura arenosa e média arenosa (Figura 11 e Anexo 2).

Apenas alguns horizontes subsuperficiais dos perfis 17 e 18 possuem textura argilosa

(acima de 350 g argila/kg). A maior parte das amostras tem teores de silte abaixo de 50 g/kg,

com exceção dos Planossolos 17 e 18, que variam de 150 a 250 g/kg de silte), mostrando

solos bem drenados e com pouca condição para retenção de umidade ao longo do perfil na

estação seca. As tradagens (240-260 e 280-300 cm) revelaram aumento no teor de argila em

profundidade em alguns solos mas, no geral, seguiram a classe textural da última

profundidade do horizonte B ou C identificado.

A amplitude de variação no teor da argila é maior na FED do que no Carrasco, em

ambas as camadas, mostrando que uma fisionomia ocorre em solos de textura com maior

variabilidade (FED) enquanto que a outra (Carrasco) ocorre em solos predominantemente

arenosos da área de estudo, sendo que o valor de areia total no Carrasco também é mais

homogêneo. Apesar da granulometria ter variação entre as fisionomias, tal atributo do solo

não é o que diferencia uma fisionomia da outra, pois solos com teores de argila equivalentes

ocorrem em tipos de vegetação diferentes (Figura 11).

Page 46: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

30

Figura 11 – Teores de areia total e argila dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.

Page 47: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

31

A distribuição granulométrica das areias nos diferentes horizontes e camadas de solo

mostra que a média gráfica de 87,3% das amostras de solo concentrou-se de 1,4 a 1,99 phi

(areia média), que correspondem a 0,379 e 0,252 mm respectivamente, e os 12,7% restantes

das partículas ficou acima de 2 phi (areia fina) (Figura 12, Anexo 3).

O desvio-padrão informa o grau de selecionamento existente no material (FOLK,

1958) e, neste caso, indicou um material moderadamente bem selecionado em 20,5% das

amostras (0,596 a 0,710 phi), moderadamente selecionado em 75,5% das amostras (0,710 a

0996 phi) e pobremente selecionado em 4% das amostras (1,007 a 1,036 phi). Estas amostras

pobremente selecionadas apresentam maior phi médio (menor tamanho da partícula) e

pertencem aos perfis de Planossolos 17 e 18.

A distribuição granulométrica foi aproximadamente simétrica em 75,5% das amostras

de solo (-0,053 a +0,100 phi), sendo que o restante apresentou assimetria positiva (finos)

(+0,100 a +0,170 phi). A assimetria predominante indica que há uma distribuição simétrica

entre as partículas mais grossas e as mais finas, enquanto que a assimetria positiva indica que

há uma cauda alongada na direção dos finos, ou seja, a cauda de finos é o que deforma a

distribuição normal. Assim, apesar da maior parte das partículas de areia estar em deterninada

posição, um grupo de partículas mais afastado está na direção dos finos.

A curtose é uma medida de dispersão que caracteriza o pico ou achatamento da curva

da função de distribuição de probabilidade. A maior parte das amostras (64,8%) apresentou

distribuição leptocúrtica (1,202 a 1,111 phi), indicando que a distribuição média das partículas

é mais afunilada e concentrada do que a distribuição normal. 31% das amostras apresentaram

distribuição mesocúrtica (1,109 a 0,904 phi) e, portanto, não mostraram variações acentuadas

e uma pequena parte das amostras (5,2%) teve curtose platicúrtica (0,890 a 0,821 phi), uma

distribuição das partículas mais achatada em relação à normal. A distribuição platicúrtica foi

característica de amostras dos Planossolos 17 e 18.

FIDALSKY et al. (2013) caracterizaram a retenção e disponibilidade de água do solo

em integração lavoura-pecuária e produção de abacaxi cultivados em solos de derivados de

diferentes geologias e concluíram que as diferenças na retenção de água no solo estavam

associadas as diferenças na granulometria das areias, mostrando que, de fato, a areia

influencia na retenção de água do solo, especialmente nos solos arenosos.

Page 48: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

32

(1a) PE20-0-15 cm

(2a) MT40-80-100 cm

(3a) MT32 0-20 cm

(4a) MT 32 80-100 cm

(5a) PE17-0-18 cm

(6a) MT34-80-100 cm

(1b) MT45-0-20 cm

(2b) MT45-80-100 cm

(3b) PE18-0-13 cm

(4b) PE18-13-40 cm

(1c) MT34-0-20 cm

(2c) MT34-80-100 cm

(3c) MT28-0-20 cm

(4c) MT28-80-100

(5c) MT47-0-20 cm

(6c) MT47-80-100 cm

Figura 12 – Distribuição de partículas em cinco frações de areia, muito grossa (AMG), grossa

(AG), média (AM), fina (AF) e muito fina (AMF) de algumas amostras de solo estudadas.

Evidência de padrões distintos dos parâmetros estatísticos: desvio-padrão (a), assimetria (b) e

curtose (c).

(a)

(b)

(c)

1a 2a 3a 4a 5a 6a

3b 4b 2b 1b

3c 2c 4c 5c 6c 1c

Page 49: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

33

Os solos do Parque Estadual Lagoa do Cajueiro são relativamente homogêneos quanto

à distribuição de tamanho das areias em profundidade nos perfis e entre perfis de solo, com

predomínio de areias médias. O predomínio da areia média associado aos elevados teores de

areia total e baixos teores de silte sugere elevada porosidade de aeração na grande maioria dos

perfis, com retenção de água dependente principalmente dos teores de argila. Sendo os solos

do PELC bem homogêneos no aspecto da granulometria, este atributo de solo analisado

isoladamente não é um parâmetro que diferencia uma fisionomia da outra.

Quanto às características químicas (Figura 13 e 14, Anexo 4), os solos que

predominam no PELC são os de baixa fertilidade, observada nos baixos valores de pH em

água e de baixas CTC e saturação por bases (V%), que é promovida pelos baixos teores de

matéria orgânica e argila e elevada saturação do complexo sortivo por alumínio. Os maiores

valores de saturação por bases são observados nos perfis (PE) 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10 e 12, o que

provavelmente tem influência do material de origem. O Mapa Geológico de Minas Gerais

(Figura 4) mostra duas formações litoestratigráficas predominantes no Parque Estadual Lagoa

do Cajueiro: Coberturas Detrito-Lateríticas e Subgrupo Paraopeba, que apresenta diversas

formações – Serra da Saudade, Lagoa do Jacaré e Serra de Santa Helena, sendo que em todas

elas pode haver material calcário (SOUZA et al., 2004).

A primeira formação, mais recente (Era Cenozóica), origina solos compostos

basicamente por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica e se situa em altitudes

mais elevadas da área de estudo, onde estão as parcelas de Carrasco (Figuras 4 e 6); a segunda

formação, mais antiga (Era Neoproterozóica), está localizada nas partes mais baixas da área e

é a que mais provavelmente origina os solos mais ricos em cálcio encontrados em solos de

algumas parcelas de Floresta Estacional Decidual (PE2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15, 17 e 18 -

Anexo 4), que estão em porções mais baixas do Parque (Figura 6), possivelmente devido a

influência dos pelitos carbonatados da Formação Santa Helena.

Os Planossolos dos perfis 17 e 18 também mostram aumento no pH e na saturação por

bases, com cálcio e magnésio elevados. Em solos com pH acima de 5,5 predominam cargas

negativas e no caso de solos como os dos perfis 17 e 18, que são mal drenados, é comum a

concentração de Mg2+ maior do que a de Ca2+, sendo que o cálcio é preferido pelas cargas

negativas do solo e a atividade do magnésio na solução do solo será maior do que a de cálcio

WIETHÖLTER (2007).

Page 50: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

34

Figura 13 - Matéria orgânica e capacidade de troca catiônica dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.

Page 51: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

35

Figura 14 – Saturação por bases e saturação por alumínio dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.

Page 52: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

36

As figuras 13 e 14 mostram que, assim como na granulometria, a amplitude de

variação das características químicas na FED é maior do que no Carrasco e que, portanto, a

FED ocorre em solos mais heterogêneos. Enquanto o Carraco encontra-se sobre solos com

saturação de alumínio acima de 70% e com saturação por bases abaixo de 30% na camada 80-

100 cm, a FED pode ocorrer tanto em ambientes de solos distróficos (V% < 50) quanto de

solos eutróficos e também em solos com alta ou baixa saturação por alumínio. Solos sob

Carrasco no local estudado ocorrem somente em solos ditróficos e com alta saturação por

alumínio na camada de 80-100 cm.

Os resultados da análise físico-hídrica (Figuras 15 e 16, Anexo 5) revelaram

características da água quando submetida a diferentes potenciais matriciais nas diferentes

profundidades. O potencial matricial a -6 kPa estabelece o limite entre a microporosidade,

responsável pela capacidade de retenção de água e solutos no solo, e a macroporosidade,

relacionada com a capacidade de infiltração e drenabilidade e capacidade de aeração do solo

(OLIVEIRA, 2005). Foram obtidos os dados de densidade do solo e calculados a água

disponível do solo e os parâmetros de ajuste da curva de acordo com VAN GENUCHTEN

(1980).

Nota-se que, no geral, ocorre aumento da densidade do solo nas camadas

subsuperficiais em relação às superficiais, acompanhado pela diminuição da porosidade total.

O teor de areia é elevado em todos os solos, mas a argila tende a aumentar com a

profundidade, assim como a densidade do solo, havendo uma redução dos macroporos

(Figuras 15 e 16, Anexo 5). Esta situação também foi observada por JUHÁSZ et al. (2006) e

ASSIS et al. (2011) em solos de Cerrado.

O aumento no teor de argila influencia no aumento da microporosidade do solo, que

tende a aumentar nas camadas subsuperficiais, indicando aumento do teor de argila e, dessa

forma, maior retenção de água a 80-100 cm. A microporosidade teve amplitude de variação

um pouco maior na FED do que no Carrasco, sendo maior na FED, ocorrendo o contrário para

a macroporosidade (Figura 15). No entanto, quando se observa a água disponível no solo

(Figura 16), observa-se que esta característica é maior nos solos sob FED que, no geral,

apresentam estrutura com maior grau de desenvolvimento em relação ao Carrasco (Anexo 1).

A porosidade dos perfis de Planossolo 17 e 18 é bem peculiar em relação às demais

amostras: há um grande aumento da microporosidade e uma diminuição da macroporosidade,

o que é evidenciado pelo coeficiente de aeração (10*MI/MA), que passa de 0,40 nos

horizontes plânicos desses dois perfis (Figura 15); a densidade do solo nesses horizontes

Page 53: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

37

também é elevada. Estas características em conjunto indicam problemas de aeração e

resistência à penetração de raízes, diminuindo a profundidade efetiva nesses perfis.

As curvas características da retenção de água no solo são mostradas nas figuras 17 e

18. A curva nos solos arenosos (LVA e RQ), especialmente nas camadas de 0-20 e 80-100 é

bem distinta dos de textura média. Nos arenosos, a água do solo se esgota a partir de valores

de potencial matricial -10 kPa ou inferiores. Nos solos e camadas de textura média ou argilosa

há água retida até potenciais próximos a -100 kPa, indicando maior quantidade de microporos

e possibilidade de reter mais água que os solos arenosos quando o solos tende à condição

seca. Já a curva dos horizontes subsuperficiais dos perfis 17 e 18 mostram que boa parte da

água do solo está retida em potenciais inferiores a -1500 kPa, portanto indisponíveis para as

planta.

Page 54: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

38

Figura 15 – Micro e macroporosidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.

Page 55: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

39

Figura 16 – Água disponível e densidade dos solos a 0-20 e 80-100 cm de profundidade.

Page 56: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

40

Figura 17 – Curvas de retenção de água ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980). (a) Latossolos (PE1, 2, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 19 = FED; PE22, 23, 25, 27 = Carrasco) e (b) Neossolos Quartzarênicos (PE5, 6, 7, 8 = FED; PE20, 21, 24, 28, 29 = Carrasco).

(a) (a) (a)

(b) (b) (b)

Page 57: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

41

Figura 18 – Curvas de retenção de água das camadas 0-20, 80-100 e 150-170 cm, ajustadas por VAN GENUCHTEN (1980), de perfis (PE) de (c) Argissolos (PE3, 4, 16 = FED; PE26=Carrasco) e (d) Planossolos (PE12, 17, 18 = FED).

(c) (c) (c)

(d) (d) (d)

Page 58: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

42

4.2 Capacidade de água disponível e balanço hídrico climatológico

A capacidade de água disponível (CAD) foi calculada a partir dos dados de água

disponível em volume e profundidade efetiva do sistema radicular, considerada 1 metro para

todos os perfis exceto para os Planossolos 17 e 18, cuja profundidade utilizada para cálculo

foi o topo do horizonte Bt, visto que abaixo dele não foram observadas raízes e também houve

grande redução da macroporosidade e aumento na densidade do solo no horizonte B plânico.

Os valores de CAD total foram utilizados no balanço hídrico para cada perfil de solo para que,

juntamente com os dados climáticos da região, fosse calculado o armazenamento de água

mensal e total no solo (Tabela 2).

Os menores valores de CAD variaram de 23 a 58 mm (perfis 18, 17, 27, 26, 25, 21, 20,

19, 22, 28, 24 e 23) e, com exceção dos Planossolos (17 e 18) e do perfil 19, estão todos sob

fisionomia de Carrasco (PE20 a 29), mostrando que há menor disponibilidade de água para a

maior parte (80%) das parcelas com este tipo de vegetação, que apresenta porte menor do que

a vegetação de Floresta Estacional Decidual (FED). Valores intermediários de CAD (63 a 91

mm) abrangem perfil 29, sob Carrasco, perfil 10 (Latossolo psamítico) e perfis de Latossolos

argissólicos (1 e 15), Argissolos (3 e 4), que estariam aptos a reter mais água; no entanto,

valores mais elevados de CAD (116 a 161 mm) pertencem a apenas um perfil de Argissolo

(16), um de Latossolo típico (13) e três de Neossolos Quartzarênicos (5, 7 e 8).

Os menores valores de CAD no Carrasco e na parcela 19 de FED ocorrem devido à

textura arenosa do solo em todo o perfil associada a posição do solo na paisagem (relevo

plano), que favorecem a drenagem em profundidade. Nos Planossolos, a mudança textural

abrupta dificulta a infiltração de água no horizonte subsuperficial do solo, por isso apresentam

os menores valores de CAD do estudo. Os perfis com valores de CAD mais altos ocorrem em

parcelas de menor altitude e mostram maior capacidade de retenção de água, o que pode estar

associado, ainda, com o incremento de argila nos horizontes subsuperficiais de alguns solos.

Page 59: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

43

Tabela 2 – Armazenamento e capacidade de água disponível (CAD) dos solos.

Armazenamento de água no solo (mm) CAD (mm)

Solo Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Superficie Subsuperfície Total

Flr

oest

a E

stac

ion

al D

ecid

ual

PE1 LVAd argissólico 32 17 12 4 1 0 0 0 0 0 31 42 139 38 41 79

PE2 LVAe psamítico 33 18 13 4 1 0 0 0 0 0 31 42 142 40 43 83

PE3 PAe típico 33 18 13 5 1 0 0 0 0 0 31 42 144 53 34 87

PE4 PAd típico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 146 43 47 90

PE5 RQo latossólico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 162 94 22 116

PE6 RQo típico 32 16 11 3 1 0 0 0 0 0 31 42 135 40 33 73

PE7 RQo típico 37 27 23 13 6 3 1 1 0 0 31 42 184 132 29 161

PE8 RQo típico 36 25 20 10 4 2 1 0 0 0 31 42 172 69 66 135

PE9 LVAe psamítico 33 18 13 4 1 0 0 0 0 0 31 42 142 26 57 83

PE10 LVAe psamítico 30 13 9 2 0 0 0 0 0 0 31 42 128 12 51 63

PE11 LVAd psamítico 33 18 13 5 1 0 0 0 0 0 31 42 144 33 53 86

PE12 SXe espessarênico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 145 39 49 88

PE13 LVAd típico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 162 40 76 116

PE14 LVAd psamítico 31 15 10 3 0 0 0 0 0 0 31 42 133 26 44 70

PE15 LVAd argissólico 33 19 14 5 1 0 0 0 0 0 31 42 147 36 55 91

PE16 PVAd típico 35 23 18 8 3 1 0 0 0 0 31 42 163 9 111 119

PE17 SXe típico 21 4 2 0 0 0 0 0 0 0 31 42 99 30 0 30

PE18 SXe típico 17 2 1 0 0 0 0 0 0 0 31 42 92 23 0 23

PE19 LVAd típico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 9 40 50

Carr

asco

PE20 RQo latossólico 27 9 5 1 0 0 0 0 0 0 31 42 116 10 38 48

PE21 RQo típico 27 9 5 1 0 0 0 0 0 0 31 42 115 24 23 47

PE22 LAd psamítico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 19 31 50

PE23 LVAd psamítico 29 12 8 2 0 0 0 0 0 0 31 42 124 14 44 58

PE24 RQo típico 28 11 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 120 39 14 53

PE25 LAd psamítico 26 8 4 0 0 0 0 0 0 0 31 42 112 19 24 43

PE26 PVAd típico 25 7 4 0 0 0 0 0 0 0 31 42 110 12 30 41

PE27 LAd psamítico 24 7 3 0 0 0 0 0 0 0 31 42 108 12 27 39

PE28 RQo latossólico 28 10 6 1 0 0 0 0 0 0 31 42 118 26 25 51

PE29 RQo típico 31 14 9 2 0 0 0 0 0 0 31 42 130 17 50 66

Page 60: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

44

Os menores valores de armazenamento total de água (92 a 124 mm) aparecem

associados aos perfis 17 e 18, sob FED, e a perfis sob Carrasco (20, 21, 22, 23, 25, 26, 27 e

28). Valores que variam de 128 a 147 mm englobam os demais perfis sob Carrasco e

diferentes ordens de solos sob FED. Maiores valores de armazenamento de água (162 a 184

mm), assim como os maiores valores de CAD, são encontrados para perfis sob FED, mas

também variando a ordem de solo (Neossolo Quartzarênico, Latossolo e Argissolo). Os

gráficos do balanço hídrico climatológico mostraram-se semelhantes entre os solos, sendo

exemplificados pela figura 19.

Figura 19 – Extrato do balanço hídrico do perfil 10.

Para todos os solos estudados não houve excedente hídrico, apenas deficiência hídrica

na maior parte do ano, aumentando a partir de abril e se estendendo até setembro, período de

menor precipitação pluviométrica na região (Figura 3). Neste período, há menor

armazenamento de água no solo, favorecendo a queda das folhas da vegetação de Floresta

Estacional Decidual e Carrasco, que irá variar de acordo com a duração da estação seca

(MOONEY et al., 1995) e/ou com as características das espécies (SÁNCHEZ-AZOFEIFA et

al., 2005).

4.3 Variáveis geomorfométricas

As variáveis primárias e secundárias do relevo tiveram pequena variação na área das

parcelas, assim como na maior parte da área (Tabela 3). A altitude de toda a área do Parque

Estadual Lagoa do Cajueiro variou de 438 a 470 m, sendo que nas parcelas vai de 447 a 466

m, com média de 457,2 m para parcelas de Floresta Estacional Decidual (FED) e 464,3 m no

Carrasco, o que mostra que a altitude (Figura 6), assim como a declividade (Figura 9), tem

pequena variação e estas duas variáveis se refletem nos índices morfométricos calculados.

Page 61: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

45

Tabela 3 – Variáveis geomorfométricas obtidas do modelo digital de elevação (MDE);

valores médios por parcela.

Parcela/Perfil Solo Altitude IUT IPC IBM

Flo

rest

a E

sta

cio

nal

Dec

idu

al

2 LVAe psamítico 455,07 5,99 4,29 0,93

3 PAe típico 448,94 8,07 0,24 0,47

4 PAd típico 458,48 9,59 1,87 0,59

5 RQo latossólico 454,62 9,49 0,28 0,70

6 RQo típico 451,33 8,34 0,27 0,87

7 RQo típico 461,76 9,63 0,06 0,60

8 RQo típico 449,96 10,35 1,22 0,63

9 LVAe psamítico 465,37 7,68 0,21 0,79

10 LVAe psamítico 461,38 8,65 59,35 0,75

11 LVAd psamítico 459,18 7,79 6,96 0,85

12 SXe espessarênico 451,32 8,46 181,78 0,25

13 LVAd típico 464,99 8,53 0,04 0,37

14 LVAd psamítico 464,73 13,02 133,64 0,59

15 LVAd argissólico 447,17 10,87 17,29 0,95

16 PVAd típico 462,17 8,25 0,35 0,51

17 SXe típico 453,67 7,31 3,49 0,35

18 SXe típico 452,75 10,79 48,50 0,34

19 LVAd típico 466,53 10,72 0,49 0,37

Car

rasc

o

20 RQo latossólico 465,08 11,14 142,30 0,12

21 RQo típico 466,04 14,72 3,12 0,89

22 LAd psamítico 463,53 11,49 0,62 0,54

23 LVAd psamítico 464,41 11,33 3,12 0,25

24 RQo típico 465,02 11,60 5,36 0,09

25 LAd psamítico 464,48 9,46 0,61 0,63

26 PVAd típico 462,75 7,33 0,15 0,42

27 LAd psamítico 465,02 8,90 0,11 0,09

28 RQo latossólico 465,28 10,90 1,02 0,26

29 RQo típico 461,55 11,11 1,49 0,52 IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.

O índice de umidade topográfica (IUT, figura 20) depende do plano de curvatura, que

é responsável pela medida de convergência e/ou divergência e, ainda, pelo acúmulo de água

no solo. O IUT variou de 5,99 a 14,72, com média de 9,08 para FED e 10,80 para Carrasco.

De acordo com LIN et al. (2006), valores de 11 a 12,8 de IUT seriam considerados baixos e

corresponderiam a solos mal drenados, valores que não foram observados nos perfis de solo

com drenagem imperfeita (perfis 17 e 18). Apesar das parcelas de Carrasco não estarem em

área de baixada, elas estão situadas em áreas de topo, onde a declividade é menor do que nas

parcelas de FED e o relevo é plano (Figura 9). Como a relação do IUT com a declividade é

inversamente proporcional, as parcelas de Carrasco apresentaram valores de IUT mais

elevados do que as de FED. As diferenças no IUT dentro das fitofisionomias superam as

diferenças entre fitofisionomias, sugerindo que eventuais diferenças na disponibilidade de

Page 62: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

46

água entre fisionomias estejam menos relacionadas a feições de curvatura lateral do que a

outras feições do relevo ou atributos intrínsecos do solo.

Figura 20 – Índice de umidade topográfica (IUT) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).

O índice de potência do canal (IPC, figura 21) é originado do perfil de curvatura do

terreno, isto é, depende da mudança do potencial do gradiente, e está inversamente

correlacionado com o IUT (MOORE et al., 1993). O IPC teve maior amplitude de variação

(0,06 a 181,78), o que, no entanto, não mostrou associação direta com a drenagem interna dos

solos, já que tanto em solos mais mal drenados, como os perfis 17 e 18 (IPC = 3,49 e 48, 50,

respectivamente), como em solos excessivamente drenados, como os Latossolos psamíticos

dos perfis 9 e 14 (IPC = 0,21 e 133,64, respectivamente), tiveram grandes variações no índice,

mostrando IPC distintos para solos com grau de drenagem equivalente. Menores valores de

Page 63: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

47

IPC (0 a 5) são principalmente associados a áreas de baixada e de várzea (SIRTOLI et al.,

2008). Considerando fisionomias de vegetação, o IPC mostrou maior variabilidade sob FED

(IPC = 0,04 a 181,78) que sob Carrasco (IPC = 0,11 a 5,36), exceção para a parcela 20 (IPC =

142,30), caracterizando assim a uniformidade do relevo plano nas parcelas de Carrasco.

Figura 21 – Índice de potência de canal (IPC) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).

O índice de balanço de massa (IBM, figura 22) é calculado por meio da combinação

das variáveis topográficas: declividade, altitude acima da rede de drenagem/distância vertical

até a rede de drenagem e curvatura vertical. Todos os valores calculados nas parcelas foram

Page 64: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

48

positivos, o que corresponde a áreas com saldo negativo de massa, ou seja, a áreas geradoras

de sedimentos (MÖLLER et al., 2008). Este foi o índice teve maior amplitude de variação no

Carrasco (IBM = 0,09 a 0,89) do que na FED (0,25 a 0,93), sendo que 58% das parcelas de

FED tem IPC > 0,50 e 60% das de Carrasco tem IPC < 0,50, sendo o valor médio de IBM

0,61 para a Floresta e 0,38 para o Carrasco. Visto que as parcelas de FED estão em locais com

declividade maior do que as de Carrasco, estas parcelas têm potencial de geral mais água e

sedimentos e, portanto, apresentam maiores valores de IBM.

Figura 22 – Índice de balanço de massa (IBM) e localização dos perfis de solo (Floresta Estacional Decidual 2 a 19 e Carrasco 20 a 29).

Page 65: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

49

4.4 Associações das variáveis abióticas com a vegetação

A figura 23 mostra os transectos selecionados para obtenção dos perfis topográficos a

partir do modelo digital de elevação. No geral, as parcelas de Carrasco do Parque Estadual

Lagoa do Cajueiro (PELC) estão nas altitudes mais elevadas, onde ocorrem as Coberturas

Detrito-Lateríticas (NQdl), constituídas por materiais mais arenosos, com predomínio de

quartzo. Por outro lado, as parcelas de Floresta Estacional Decidual (FED) estão nas posições

mais baixas do PELC, onde a litoestratigrafia é mais antiga do que NQdl, pertence ao

Subgrupo Paraopeba (NP2bp), que apresenta diversas formações com materiais ricos em

carbonatos, resultando em solos ricos em cálcio e, portanto, eutróficos (SOUZA et al., 2004)

(Figura 24).

Figura 23 – Transectos selecionados para obtenção dos cinco perfis esquemáticos.

Page 66: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

50

Figura 24 – Coluna estratigráfica representando as formações que ocorrem no Parque

Estadual Lagoa do Cajueiro e localidades próximas. Adaptado de SOUZA et al. (2004).

O primeiro perfil esquemático (Figura 25) abrange as parcelas/perfis de solo 2, 12, 3,

4, 21, 22 e 20 e mostra que as parcelas de Carrasco (PE21, 22 e 20) se encontram em altitudes

mais elevadas do que parcelas de FED (PE2, 12, 3 e 4). A despeito de todos os solos

apresentarem textura arenosa nas duas profundidades, com exceção da camada 80-100 cm do

PE4, a água disponível nos solos sob FED é maior do que no Carrasco. Os solos arenosos

associados ao relevo plano favorecem a drenagem profunda da água no Carrasco, diminuindo

sua disponibilidade para as plantas. Pode-se observar que os três primeiros solos são

classificados como eutróficos e a partir do PE4, como distróficos, havendo elevada saturação

por alumínio (m%). A elevação da altitude do PE4 em direção ao PE26, ambos Argissolos

distróficos, evidencia a transição de FED para Carrasco, sugerindo que o relevo contribui para

a diferenciação da vegetação. O PE4 pode estar localizado num ponto de transição entre essas

duas formações litoestratigráficas que ocorrem no PELC.

O perfil esquemático II (Figura 26) apresenta uma sequência de Neossolos

Quartzarênicos, dois sob FED e dois sob Carrasco. Novamente, o aumento da altitude mostra

Page 67: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

51

a transição da vegetação de FED para Carrasco. Nota-se a diferença no valor de m% entre

PE6 e 7, sendo que PE6 apresenta pH > 6,0 e elevado teor de cálcio (Anexo 4). PE7 sugere

estar numa condição semelhante à PE4 – transição litoestratigráfica, pois tem as

características do solo se parecem com os solos sob Carrasco, no entanto, a posição do solo no

relevo favorece a ocorrência de FED.

O perfil esquemático III (Figura 27) se inicia com PE3, Argissolo eutrófico sob FED,

que retém mais água e está em posição mais baixa do que os solos PE29 e 28, ambos

Neossolos Quartzarênicos sob Carrasco. Na sequência, PE14 e 13 são dois Latossolos

distróficos sob FED, que podem reter mais água do que os solos sob PE29 e 28.

O perfil esquemático IV (Figura 28) tem todos os solos sob FED, sendo que PE15 é

um Latossolo argissólico, que pode reter mais água do que os solos PE5 e 8, ambos Neossolos

Quartzarênicos (RQ). Estes, por sua vez, situam-se em porções mais baixas da paisagem, com

baixa saturação por alumínio e elevado teor de cálcio (Anexo 4), ao contrário das condições

em que ocorrem os RQ’s sob Carrasco. PE19 é um Latossolo distrófico e ocorre em altitude

próxima à de Carrasco, estando perto desta fisionomia. A ocorrência de FED pode ter sido

favorecida pela maior capacidade de retenção de água do solo (Tabela 2).

O perfil esquemático V (Figura 29) abrange somente solos sob Carrasco que são

classificados em Neossolos Quartzarênicos e Latossolos distróficos, sendo que todos eles

apresentam elevada m%. A água disponível varia pouco entre RQ’s e Latossolos, pois a

textura arenosa e a posição dos solos na paisagem favorecem a drenagem profunda.

Os perfis esquemáticos, ainda que sejam uma forma qualitativa de se estudar as

intereções ambientais, mostraram que não somente a condição de solos mais férteis favorece a

ocorrência de FED, mas também a água disponível no solo e a posição do solo na paisagem.

Eles também evidenciaram a ocorrência da fisionomia de Carrasco restrita a relevos planos e

solos distróficos e com menor retenção de água, em relação aos da FED. Considerando a

ocorrência das duas formações litoestratigráficas no PELC, as características do solo, a

altitude e a vegetação observados conjuntamente sugerem que algumas parcelas (4, 7, 13, 14,

19) estão em áreas transicionais de FED – Carrasco.

Page 68: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

52

PE2 PE12 PE3 PE4 PE26 PE21 PE22 PE20

Solo LVAe SXe PAe PAd PVAd RQo LAd RQo

Argila-0-20 cm (g/kg) 113 88 80 121 74 74 87 88

Argila-80-100 cm (g/kg) 153 76 136 229 158 108 140 140

Areia (mm)-80-100 cm 0,306 0,338 0,305 0,298 0,277 0,311 0,333 0,344

V% - 80-100 cm 92,5 61,9 51,6 3,2 6,7 16,5 20,9 17,1

m% - 80-100 cm 1,9 7,9 20,5 92,5 86,6 73,2 71,2 72,7

Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,084 0,119 0,100 0,104 0,048 0,041 0,062 0,058

Área basal (m²/ha) 6,39 4,07 2,91 1,76 0,67 0,47 0,47 0,79

FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Figura 25 – Perfil esquemático I e características perfis de solo e área basal das parcelas.

Page 69: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

53

PE6 PE7 PE20 PE22

Solo RQo RQo RQo LAd

Argila-0-20 cm (g/kg) 111 73 88 87

Argila-80-100 cm (g/kg) 155 124 140 140

Areia (mm)-80-100 cm 0,335 0,296 0,344 0,333

V% - 80-100 cm 69,1 16,8 17,1 20,9

m% - 80-100 cm 0,0 57,4 72,7 71,2

Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,125 0,142 0,058 0,062

Área basal (m²/ha) 4,67 0,80 0,79 0,47 FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Figura 26 – Perfil esquemático II e características perfis de solo e área basal das parcelas.

Page 70: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

54

PE3 PE29 PE28 PE14 PE13

Solo PAe RQo RQo LVAd LVAd

Argila-0-20 cm (g/kg) 80 62 68 89 142

Argila-80-100 cm (g/kg) 136 112 109 172 233

Areia (mm)-80-100 cm 0,305 0,314 0,272 0,265 0,252

V% - 80-100 cm 51,6 20,7 13,9 7,2 6,1

m% - 80-100 cm 20,5 73,5 80,2 87,6 88,0

Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,100 0,096 0,065 0,105 0,113

Área basal (m²/ha) 2,91 0,74 0,84 0,37 0,85

FED=Floresta Estacional Decidual; PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Figura 27 – Perfil esquemático III e características perfis de solo e área basal das parcelas.

Page 71: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

55

PE15 PE8 PE5 PE19

Solo LVAd RQo RQo LVAd

Argila-0-20 cm (g/kg) 126 93 100 80

Argila-80-100 cm (g/kg) 225 137 136 137

Areia (mm)-80-100 cm 0,277 0,281 0,319 0,299

V% - 80-100 cm 46,2 78,0 57,8 13,3

m% - 80-100 cm 22,7 11,1 0,7 77,0

Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,093 0,112 0,087 0,067

Área basal (m²/ha) 3,57 3,48 2,91 0,20

PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Figura 28 – Perfil esquemático IV e características perfis de solo e área basal das parcelas.

Page 72: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

56

PE21 PE23 PE24 PE25 PE27

Solo RQo LVAd RQo LAd LAd

Argila-0-20 cm (g/kg) 74 87 65 81 77

Argila-80-100 cm (g/kg) 108 127 98 156 130

Areia (mm)-80-100 cm 0,311 0,306 0,327 0,230 0,315

V% - 80-100 cm 16,5 22,5 6,8 2,7 8,4

m% - 80-100 cm 73,2 67,1 89,2 94,3 86,9

Água disponível-80-100 cm (m³/m³) 0,041 0,085 0,081 0,046 0,057

Área basal (m²/ha) 0,47 0,75 0,70 0,56 0,76

PE=perfil; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Figura 29 – Perfil esquemático V e características perfis de solo e área basal das parcelas.

Page 73: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

57

As análises de correlação de Spearman com as variáveis da estrutura da vegetação

(Tabela 4) foram realizadas com 17 parcelas, sendo sete delas de Floresta Estacional Decidual

em estágio tardio e as outras dez de vegetação de Carrasco. Na tabela 5 são apresentados os

valores de correlação dos parâmetros estruturais da vegetação com as variáveis abióticas.

Tabela 4 – Estrutura da vegetação das diferentes fitofisionomias.

Solo Parcela/Perfil

Altura Área basal Riqueza de

(m) (m².ha-1) espécies

Flo

rest

a E

stac

ion

al

Dec

idu

al

LVAe psamítico PE2 6,81 6,39 37

PAe típico PE3 7,50 2,91 24

PAd típico PE4 5,90 1,76 35

RQo latossólico PE5 7,10 2,91 25

RQo típico PE6 6,90 4,67 26

LVAe psamítico PE10 6,74 2,25 20

LVAd argissólico PE15 8,13 3,57 21

Car

rasc

o

RQo latossólico PE20 4,68 0,79 27

RQo típico PE21 3,92 0,47 22

LAd psamítico PE22 4,78 0,47 14

LVAd psamítico PE23 5,03 0,75 24

RQo típico PE24 3,05 0,70 13

LAd psamítico PE25 4,82 0,56 18

PVAd típico PE26 6,19 0,67 15

LAd psamítico PE27 4,33 0,76 20

RQo latossólico PE28 4,97 0,84 25

RQo típico PE29 5,43 0,74 23

A altura da vegetação foi direta e significativamente associada aos teores de argila nas

camadas superficial (A = 0-20 cm) e subsuperficial (B = 80-100 cm). Maiores teores de argila

em A também foram diretamente correlacionados com a área basal e riqueza de espécies da

vegetação. A correlação positiva da matéria orgânica (MOS) é com altura, área basal e a

riqueza de espécies no horizonte A, pode ser consequência do maior acúmulo de serapilheira

na superfície do solo. A MOS pode fornecer nutrientes como o fósforo, também

correlacionado positivamente com altura e área basal, além de atuar como condicionadora do

solo, pois promove a agregação das partículas minerais, e pode aumentar a retenção de água e

CTC do solo (RAIJ, 1991).

Page 74: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

58

Tabela 5 – Índices de correlação de variáveis abióticas (solos, relevo e balanço hídrico) com

a estrutura da vegetação.

Variáveis Altura Área Basal Riq. Sp. Variáveis Altura Área Basal Riq. Sp.

abióticas 0-20 cm abióticas 80-100 cm

Argila 0,569* 0,636* 0,420 Argila 0,555* 0,372 0,119 Areia -0,422 -0,220 -0,026 Areia -0,286 -0,023 0,040

pH H20 0,562* 0,643* 0,276 pH H20 0,659* 0,681* 0,358

P 0,695* 0,592* 0,095 P 0,377 0,255 -0,204

MOS 0,558* 0,695* 0,558* MOS 0,310 0,290 0,499* K 0,757* 0,765* 0,460 K 0,761* 0,705* 0,230

Na 0,049 -0,122 -0,403 Na 0,049 -0,122 -0,403

Ca 0,670* 0,766* 0,453 Ca 0,767* 0,695* 0,276

Mg 0,600* 0,733* 0,480* Mg 0,640* 0,684* 0,439

Al -0,599* -0,619* -0,214 Al -0,445 -0,511* -0,178

H+Al -0,088 -0,101 -0,065 H+Al 0,108 -0,025 -0,005

SB 0,636* 0,774* 0,443 SB 0,770* 0,702* 0,426

CTC 0,639* 0,697* 0,352 CTC 0,640* 0,550* 0,323

V% 0,699* 0,788* 0,448 V% 0,618* 0,660* 0,339

m% -0,588* -0,683* -0,334 m% -0,643* -0,638* -0,342

MI 0,739* 0,561* 0,327 MI 0,527* 0,359 0,091

MA -0,696* -0,595* -0,209 MA -0,790* -0,532* -0,049

AD 0,658* 0,659* 0,430 AD 0,659* 0,682* 0,495* Ds -0,239 -0,438 -0,590* Ds 0,537* 0,350 -0,097

θr -0,147 -0,162 0,149 θr 0,020 -0,115 -0,077

θs 0,154 0,152 0,325 θs -0,363 -0,360 0,032

CAD 0,477 0,501* 0,386 CAD 0,490* 0,426 0,304

Altura Área Basal Riq. Sp.

ARM 0,758* 0,735* 0,503*

Altitude -0,922* -0,712* -0,261

IUT -0,647* -0,580* -0,232

IPC -0,128 0,104 0,146

IBM 0,559* 0,398 0,236 * Significativo a 5% de probabilidade; Riq. Sp.=riqueza de espécies; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio trocável; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (potencial -10 a -1500 kPa); Ds=densidade do solo; θr (umidade residual) e θs (umidade de saturação) = parâmetros de ajuste das equações de VAN GENUCHTEN (1980); CAD=capacidade de água disponível; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.

O aumento da fertilidade do solo teve correlação direta com maior porte da vegetação,

tanto em altura quanto em área basal, o que é bem refletido pelas correlações significativas

com o pH em água e saturação por bases (V%) nas três profundidades consideradas. Por outro

lado, o alumínio e a saturação por alumínio (m%) foram inversamente correlacionados com a

altura e a área basal em A e B, mostrando um menor incremento da biomassa vegetal área em

Page 75: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

59

condições de menor fertilidade do solo, tal como ocorre nas parcelas de Carrasco (Tabelas 4 e

5).

Os parâmetros físico-hídricos que refletem maior retenção de água no solo mostraram

que há um aumento da altura e da área basal, sendo que a microporosidade (MI), água

disponível (AD) e a capacidade de água disponível (CAD) foram diretamente correlacionadas

com o incremento da biomassa áerea nas duas profundidades, o inverso ocorrendo para o teor

de macroporos (MA). A maior riqueza de espécies também aparece direta e

significativamente correlacionada com a disponibilidade de água (Argila-A, AD-B e ARM).

Os parâmetros geomorfométricos, ainda que o relevo da área seja bastante

homogêneo, se mostraram significativos com a altura e a área basal. A altitude e o índice de

umidade topográfica (IUT) tiveram correlação inversa e o índice de balanço de massa (IBM)

teve correlação direta com os dados estruturais mencionadas. De fato, as parcelas de Carrasco

têm menor porte (Tabela 4), estão em áreas mais elevadas do Parque (Tabela 3) e apresentam

menor declividade, parâmetro inversamente proporcional ao IUT e que é utilizado para o

cálculo deste índice. O IBM pode estar relacionado com a maior declividade das parcelas de

Floresta Estacional Decidual, que tem maior porte do que o Carrasco. Todos os valores de

IBM são positivos, ou seja, todas as parcelas são geradoras de água e sedimentos (MÖOLER

et al., 2008). No entanto, o IBM médio na Floresta é de 0,61 e no Carrasco é 0,38, mostrando

este índice está possivelmente correlacionado positivamente com a altura e a área basal da

vegetação em função da maior declividade na Floresta.

A análise estatística multivariada foi efetuada por análise de correspondência canônica

(CCA) com a matriz de espécies composta por 65 espécies (Tabela 6), selecionadas de acordo

com o critério estabelecido, e com a matriz ambiental, composta por variáveis abióticas. Esta

matriz de dados ambientais foi composta por 23 variáveis selecionadas a partir da análise dos

componentes principais (PCA) e também com base nas análises de correlação de Spearman.

As matrizes de espécies e de variáveis ambientais foram submetidas à primeira CCA

para que fossem selecionadas variáveis abióticas com correlação ponderada superior a 0,40

com ao menos um dos dois primeiros eixos (OLIVEIRA-FILHO et al., 1994). A partir dos

resultados da primeira CCA (Tabela 7) foram selecionadas 19 variáveis para compor uma

nova matriz ambiental (Tabela 8).

As 19 variáveis selecionadas tiveram correlação acima de 0,40 com pelo menos um

dos três eixos da ordenação e explicaram um total de 34,15% da variância global dos dados,

sendo 18,03% no primeiro eixo, 8,37% no segundo e 7,05% no terceiro eixo. Os autovalores

da CCA para os três primeiros eixos de ordenação foram de 0,60 (eixo 1), 0,27 (eixo 2) e 0,22

Page 76: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

60

(eixo3). O autovalor representa a contribuição relativa de cada eixo para explicar a variação

total dos dados (MANLY, 2008), sendo que autovalores menores que 0,50 são considerados

baixos e indicam a existência de gradiente curto, com baixa substituição de espécies entre

extremos e predominância de variações na abundância das espécies. A baixa porcentagem de

variância explicada pelas variáveis selecionadas é comum em dados ecológicos (TER

BRAAK, 1995), porém não prejudica a significância das relações espécie-ambiente. Isso pode

ser atestado pelo teste de permutação de Monte Carlo, que indicou correlações significativas

entre abundância das espécies e variáveis abióticas no primeiro e terceiro eixos da ordenação

(p < 0,01 para ambos) e p < 0,37 para o segundo eixo.

Page 77: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

61

Tabela 6 – Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco das

parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de

correspondência canônica (CCA).

Abreviatura Família/Espécie Total de indivíduos

FED (n=18) Carrasco (n=10)

Anacardiaceae

Myr_uru Myracrodruon urundeuva Allemão 63 0

Apocynaceae

Asp_mul Aspidosperma multiflorum A.DC. 16 0

Asp_pyr Aspidosperma pyrifolium Mart. 19 18

Asp_sub Aspidosperma subincanum Mart. ex A.DC. 11 2

Araliaceae

Ara_exc Aralia excelsa (Griseb.) J.Wen 4 0

Ara_war Aralia warmingiana (Marchal) J.Wen 6 0

Bignoniaceae

Han_hep Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos 35 0

Han_imp Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 9 0

Han_och Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos 49 0

Han_sel Handroanthus selachidentatus (A.H.Gentry) S.O.Grose 6 0

Han_ser Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O.Grose 4 103

Bixaceae

Coc_vit Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng. 6 3

Bursearaceae

Co_lept Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett 19 0

Celastraceae

May_rig Maytenus rigida Mart. 0 7

Combrataceae

Com_dua Combretum duarteanum Cambess. 170 228

Com_lep Combretum leprosum Mart 137 1

Com_mel Combretum mellifluum Eichler 31 0

Com_sp Combretum sp 18 0

Ter_fag Terminalia fagifolia Mart. 6 18

Euphorbiaceae

Cni_bah Cnidoscolus bahianus (Ule) Pax & K.Hoffm. 8 0

Man_ano Manihot anomala Pohl 17 0

Man_bra Manihot brachyloba Mull. Arg. 0 9

Sti_sax Stillingia saxatilis Müll.Arg. 6 0

Fabaceae

Aca_far Acacia farnesiana (L.) Willd. 9 0

Aca_mar Acacia martii Benth. 0 14

Aco_fal Acosmium fallax (Taub.) Yakovlev 4 5

Aco_len Acosmium lentiscifolium Schott 30 0

Aco_sp Acosmium sp 3 0

Ana_col Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 47 79

Bau_bre Bauhinia brevipes Vogel 6 0

Bau_che Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 5 0

Bau_ruf Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 10 0

Page 78: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

62

Tabela 6 – Espécies das fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco das

parcelas estudadas selecionadas para compor a matriz de espécies das análises de

correspondência canônica (CCA). (continuação)

Abreviatura Família/Espécie Total de indivíduos

FED (n=18)

Carrasco (n=10)

Fabaceae (cont.)

Bau_sp Bauhinia sp 15 0

Cal_dep Calliandra depauperata Benth. 0 21

Cal_fol Calliandra foliolosa Benth. 6 0

Dal_acu Dalbergia acuta Benth. 8 24

Dal_cea Dalbergia cearensis Ducke 53 104

Gon_mar Goniorrhachis marginata Taub. 33 0

Lon_cam Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth. 1 12

Mac_acu Machaerium acutifolium Vogel 128 36

Mac_vil Machaerium villosum Vogel 9 0

Pip_gon Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr. 5 0

Pip_vir Piptadenia viridiflora (Kunth) Benth. 16 0

Pit_mon Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W.Jobson 132 75

Pla_ret Plathymenia reticulata Benth. 7 0

Pla_bla Platymiscium blanchetii Benth. 5 0

Pla_flo Platymiscium floribundum Vogel 0 11

Pla_ele Platypodium elegans Vogel 23 20

Poi_bra Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz 11 0

Poi_plu Poincianella pluviosa var. sanfranciscana (G.P.Lewis) L.P.Queiroz 442 2

Pte_zen Pterocarpus zenkeri Harms 10 0

Sen_lan Senegalia langsdorfii (Benth.) Seigler & Ebinger 27 77

Sen_mar Senegalia martii (Benth.) Seigler & Ebinger 23 0

Sen_pol Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose 41 0

Sen_spe Senna spectabilis (DC.) H.S.Irwin & Barneby 4 0

Swa_fla Swartzia flaemingii Raddi 0 10

Swe_fru Sweetia fruticosa Spreng. 9 74

Tab_sp Tabaroa sp 8 0

Tab_caa Tabaroa caatigicola L.P.Queiroz, G.P.Lewis & M.F.Wojc. 117 246

Malpighiaceae

Pti_bah Ptilochaeta bahiensis Turcz. 0 12

Nyctaginaceae

Gua_sp Guapira sp. 0 34

Olacaceae

Xim_ame Ximenia americana L. 0 10

Rubiaceae

Mac_bra Machaonia brasiliensis (Hoffmanss. ex Humb.) Cham. & Schltdl. 3 0

Rutaceae

Gal_cil Galipea ciliata Taub. 115 4

Vochysiaceae

Cal_min Callisthene minor Mart. 13 199

Page 79: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

63

Tabela 7 – Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade), balanço

hídrico (ARM) e relevo da primeira análise de correspondência canônica (CCA) e suas

correlações com os eixos 1, 2 e 3.

Variáveis 0-20 cm 80-100cm

Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3

Argila 0,6287* -0,1373 -0,1359 0,3583 -0,1611 -0,5146*

Areia -0,1652 0,2607 0,3765 -0,0416 0,2765 0,3877

MOS 0,7753* 0,1368 -0,3438 0,4853* -0,0431 -0,0521

V% 0,8427* 0,1209 -0,1995 0,8325* 0,0669 -0,3451

m% -0,7230* -0,0963 0,0971 -0,8991* -0,1038 0,1871

Mi 0,6388* -0,2346 -0,3046 0,3335 -0,1889 -0,4420*

Ma -0,5337* 0,3523 0,4846* -0,5621* 0,2046 0,4108*

AD 0,5269* -0,1522 0,1691 0,4577* -0,1679 0,2340

Ds 0,0332 -0,2283 -0,3231 0,5569* -0,1207 -0,4316*

ARM 0,3671 -0,0593 0,6202*

Altitude -0,8540* -0,0083 -0,0098

IUT -0,5773* 0,1845 0,0651

IPC 0,0824 -0,0631 -0,1300

IBM 0,4676* -0,0178 0,3351 *Variáveis selecionadas para a segunda CCA. MOS=matéria orgânica do solo; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; Mi=microporosidade; AD=água disponível; Ds=densidade do solo; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IPC=índice de potência do canal; IBM=índice de balanço de massa.

Tabela 8 – Variáveis de solo (divididas em 0-20 e 80-100 cm de profundidade), balanço

hídrico (ARM) e relevo selecionadas para CCA e suas correlações com os eixos 1, 2 e 3.

Variáveis 0-20 cm 80-100 cm

Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3

Argila 0,6277* -0,1452 -0,1467 0,3577 -0,1913 -0,5418*

MOS 0,7755* 0,1137 -0,3614 0,4855* -0,0456 -0,0607

V% 0,8435* 0,1164 -0,2208 0,8331* 0,0446 -0,3604

m% -0,7241* -0,1006 0,1124 -0,8999* -0,0973 0,1997

Mi 0,6399* -0,2521 -0,2992 0,3326 -0,2109 -0,4683*

Ma -0,5343* 0,3895 0,4635* -0,5623* 0,2348 0,4037*

AD 0,5277* -0,1464 0,2059 0,4576* -0,1634 0,2809

Ds - - - 0,5579* -0,1497 -0,4232*

ARM 0,3667 -0,0251 0,6616*

Altitude -0,8549* -0,011 -0,0169

IUT -0,5778* 0,1772 0,0732

IBM 0,4690* 0,0213 0,3222 *Variáveis que possuem correlação significativa com os eixos 1, 2 e 3 da CCA. MOS=matéria orgânica do solo; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio; Mi=microporosidade; AD=água disponível; Ds=densidade do solo; ARM=armazenamento de água; IUT=índice de umidade topográfica; IBM=índice de balanço de massa.

Page 80: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

64

A distribuição das parcelas pela CCA em função das variáveis abióticas mostra uma

boa separação entre parcelas Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco (Figura 30). As

parcelas de Carrasco estão agrupadas no lado esquerdo do gráfico, mostrando associação

direta com as variáveis saturação por alumínio nas duas profundidades dos perfis, com a

altitude e o índice de umidade topográfica. Estas parcelas também mostram associação

inversa com as variáveis relacionadas com a maior retenção de água (argila, água disponível e

armazenamento de água) e com a melhor fertilidade do solo, que são características das

parcelas de FED.

Figura 30 – Análise de correspondência canônica das parcelas de Floresta Estacional

Decidual (FED) (PE2 a 19) e Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico

e relevo das parcelas, diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm).

Algumas parcelas de FED não mostraram associação com nenhuma variável de solo

estudada (P1, 4, 7, 11, 13, 14, 16 e 19) (Figura 1) e a estas parcelas aparecem associadas as

espécies Acacia farnesiana, Bauhinia brevipes, Cochlospermum vitifolium, Handroanthus

selachidentatus, Machaonia brasiliensis, Pityrocarpa moniliformis e Tabaroa sp (Figura 2).

Algumas dessas espécies são exclusivas de FED, porém outras existem nas duas fisionomias.

No campo, com exceção de P1, as parcelas 4, 7, 11, 13, 14, 16 e 19 estão próximas a parcelas

Page 81: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

65

de Carrasco, o que sugere que elas sejam transicionais e estejam associadas a variáveis

ambientais.

As parcelas 7 e 16 de FED podem ter sido agrupadas com as de Carrasco devido ao

fato de que a primeira está representada por um Neossolo Quartzarênico de baixa fertilidade

(Tabela 1), característico das parcelas de Carrasco da área, e a segunda é uma parcela que

apresenta elevado número da espécie Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow &

R.W.Jobson, espécie mais abundante no Carrasco e também na parcela 7 de FED (Figura 31).

Das 65 espécies selecionadas, apenas 29 ocorrem no Carrasco, mostrando que esta fisionomia

apresenta menor riqueza de espécies, o que concorda com ARAÚJO et al. (1999). Dessas 29

espécies, porém, Acacia martii, Calliandra depauperata, Guapira sp, Manihot brachyloba,

Maytenus rigida, Platymiscium floribundum, Ptilochaeta bahiensis, Swartzia flaemingii e

Ximenia americana são exclusivas de Carrasco, mostrando que pode haver uma adaptação de

algumas espécies a solos bem drenados e com baixa disponibilidade de nutrientes (Tabela 6).

Figura 31 – Análise de correspondência canônica da abundância de espécies (identificadas na

tabela 6) que ocorrem nas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) (PE2 a 19) e

Carrasco (PE20 a 29), com as variáveis de solo, balanço hídrico e relevo das parcelas,

diferenciadas por A (0-20 cm de profundidade) e B (80-100 cm).

Page 82: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

66

Alguns autores (HARIDASAN 1982; RUGGIERO et al., 2002), estudando o Cerrado,

mencionaram o acúmulo de alumínio por algumas espécies de plantas e que altos teores de

alumínio encontrados no solo estejam associados com a transferência deste elemento da

serapilheira para o horizonte superficial, pois o alumínio poderia estar presente nas folhas de

algumas espécies acumuladoras. ARAÚJO et al. (1999) questiona se o Carrasco seria uma

fisionomia de Cerrado, de Caatinga ou uma transição entre as duas.

As características dos solos sob Carrasco no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro

concordam com os estudos de ARAÚJO et al. (1999) e TOLEDO et al. (2009), que

associaram a fisionomia Carrasco a solos arenosos e pobres em nutrientes. O estudo do

Carrasco do PELC, que abrangeu a classificação de perfis de solo e além dos atributos

granulométricos e químicos do solo considerou os físico-hídricos, revelou que a estrutura dos

solos sob tal fisionomia tem fraco grau de desenvolvimento, elevada macroporosidade e

menores capacacidade de água disponível e armazenamento de água. Pôde-se observar, ainda,

que o Carrasco ocorre em posições de topo na paisagem, favorecendo drenagem acentuada.

Para maiores explicações acerca destas fisionomias, sugere-se a realização de estudos:

i) que avaliem se as espécies de Carrasco podem acumular alumínio, o que pode ser elucidado

a partir de análises foliares em plantas (de mesma espécie e de espécies distintas) em Carrasco

e Floresta Estacional Decidual (FED); ii) em outras áreas de transição FED/Carrasco, para

que sejam realizados estudos comparativos de variáveis abióticas e vegetação entre as

diferentes áreas de ecótono; e iii) que considerem o desenvolvimento do sistema radicular,

que é um bom indicador de estratégia das plantas frente às limitações ou potencialidades

ambientais. O estudo de sistema radicular em Carrasco, comparativamente a sistema radicular

em FED e em Cerrado, com padrões de sistema radicular bem contrastantes, pode indicar se o

Carrasco é transicional para uma destas fisionomias e, assim, uma tendência de evolução da

vegetação das áreas de ecótono.

5 CONCLUSÕES

No ambiente de estudo, representativo na transição subúmido-semiárido do Norte de

Minas Gerais, predomina relevo plano, solos de textura arenosa e média-arenosa e baixa

capacidade de água disponível, mas com gradiente textural e nível de fertilidade do solo

variáveis, e são encontradas fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e de Carrasco.

Page 83: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

67

A ocorrência exclusiva de Carrasco sobre solos distróficos, com altos teores de

saturação por alumínio e baixos teores de saturação por bases, juntamente com atributos

físicos, físico-hídricos do solo e de relevo típicos de baixa disponibilidade de água, mostra

que no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro (PELC) a baixa fertilidade do solo e a elevada

saturação por alumínio são mecanismos determinantes para a ocorrência desta fisionomia,

sempre em associação com baixo armazenamento de água pelo solo e drenagem profunda da

água, em posição de topo e relevo plano.

A ocorrência de FED em solos eutróficos e distróficos mostra que a fertilidade do solo

não é condição obrigatória para ocorrência desta fisionomia no PELC, mas que a fisionomia

ocorre sempre nas posições de relevo mais rebaixadas que as de Carrasco, em solos com

maiores teores relativos de argila, acúmulo de argila em profundidade e/ou maior riqueza em

bases, maior capacidade de água disponível e maior armazenamento de água, condições

sempre presentes, individualmente ou em conjunto, nos solos sob esta fisionomia.

Em relação às variáveis químicas, físicas e físico-hídricas do solo, bem como de

relevo, o ambiente de ocorrência da fisionomia de Carrasco mostrou amplitude de variação

bem mais restrita que o ambiente de FED, indicando ser o Carrasco adaptado a condições

ambientais mais específicas que as de FED, que ocorre em maior amplitude de condições

ambientais.

Page 84: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

68

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE-LIMA, D. Vegetação. In: LINS, R.C. (ed.), Bacia do Parnaíba: aspectos fisiográficos. Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Recife. 1978, pp.131-135 (Série estudos e pesquisas, 9). ANDRADE, W.M. et al. Influência da precipitação na abundância de populações de plantas da caatinga. Revista de Geografia, 26(2):161-184, 2009. ALLEN, R. G.; PEREIRA, L. S.; RAES, D.; SMITH, M. FAO: Irrigation and Drainage Paper Nº 56. Crop Evapotranspiration (guidelines for computation crop water requirements), Rome: FAO, 1998. APG III - ANGYOSPERM PHYLOGENY GROUP. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for orders and families of flowering plants.APG III. Botanical Journal of the Linnaean Society, 161:105-121, 2009. ARAÚJO, E.L. et al. Diversidade de herbáceas em microhabitats rochoso, plano e ciliar em uma área de caatinga, Caruaru, PE, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 19:285-294, 2005. ARAÚJO, F.S.; MARTINS, F.R.; SHEPHERD, G.J. Variações estruturais e florísticas do carrasco no Planalto da Ibiapaba, Estado do Ceará. Rev. Bras. Biologia, 59(4):663-678, 1999. ARAÚJO, L.V.C. Composição florística, fitossociologia e influência dos solos na estrutura da vegetação em uma área de caatinga no semi-árido paraibano. 2007. 121p. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal da Paraíba: Areia, PB. ARRUDA, D.M.; FERREIRA-JÚNIOR, W.G.; DUQUE-BRASIL, R.; SCHAEFER, C.E.G.R. Phytogeographical patterns of dry forests stricto sensu in northern Minas Gerais State, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 85(2): 623-624, 2013. ARRUDA, D.M.; SCHAEFER, C.E.G.R.; CORRÊA, G.R.; RODRIGUES, P.M.S.; DUQUE-BRASIL, R.; FERREIRA JR., W.G.; OLIVEIRA-FILHO, A.T. Landforms and soil attributes determine the vegetation structure in the Brazilian semiarid. Folia Geobotanica, 50: 175-184, 2015a. ARRUDA, D.M.; SCHAEFER, C.E.G.R.; MORAES, M.L.B. Relações entre atributos do solo e vegetações da região ecotonal do Médio Rio São Francisco, Brasil. R. Bras. Ci. Solo, 39:1524-1532, 2015b. ASSIS, A.C.C; COELHO, R.M.; PINHEIRO, E.S.; DURIGAN, G. Water availability determines physiognomic gradient in an area of low-fertility soils under Cerrado vegetation. Plant Ecology, 212:1135-1147, 2011. BARBOSA, D.C.A.; BARBOSA, M.C.A.; LIMA, L.C.M. Fenologia de espécies lenhosa da caatinga. In: LEAL, I.R.; TABARELLI, M.; SILVA, J.M.C. (Eds.) Ecologia e conservação da Caatinga. Recife: Editora Universitária da UFPE. 2003. p.657-694.

Page 85: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

69

BRASIL – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano de ação estadual de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca de Minas Gerais – PAE/MG. Disponível em http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/DocumentosTecnicosAbertos/Attachments/296/DOCUMENTO%20CONSOLIDADO%20DO%20PAE-MG.pdf (02 dezembro 2011) CAMARGO, O.A.; MONIZ, A.C.; JORGE, J.A.; VALADARES, J.M.A.S. Métodos de análise química, mineralógica e física de solos do Instituto Agronômico de Campinas. Campinas: Instituto Agronômico, 2009. 77p. (Boletim Técnico, 106, Edição revista e atualizada) CANADELL, J. JACKSON, R.B.; EHLERINGER, J.R.; MOONEY, H.A.; SALA, O.E.; SCHULZE, E.D. Maximum rooting depth of vegetation types at the global scale. Oecologia, 108:583-595, 1996. CARVALHO, L.M.T. et al. Flora – Zoneamento Ecológico-Econômico de Minas Gerais. http://www.redeapasul.com.br/publicacoes/componente_flora.pdf (13 dezembro 2011). CARVALHO, M.B.; BERNACCI, L.C.; COELHO, R.M. Floristic and phytosociology in a physiognomic gradient of riverine forest in Cerrado, Campinas, SP. Biota Neotropica, v.13, n.3, p.110-120, 2013. Disponível em http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/en/abstract?article+bn02413032013. COSTA, T.L. et al. Root and shoot biomasses in the tropical dry forest of semi-arid Northeast Brazil. Plant Soil, 378:113–123, 2014. DOURADO NETO, D.; NIELSEN, D.R.; HOPMANS, J.W.; REICHARDT, K.; BACCHI, O.O.S. Software to model soil water retention curves (SWRC, version 2.00). Scientia Agricola, v.57, p.191-192, 2000. EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Manual de métodos de análise de solo / Centro Nacional de Pesquisa de Solos. 2.ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997. 212p. ESRI – ENVIRONMENTAL SYSTEMS RESEARCH INSTITUTE. ArcGIS. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute, 1999. FAGUNDES, N.C.A. et al. Estrutura da vegetação de diferentes tipologias de Floresta Estacional Decidual no Parque Estadual Lagoa do Cajueiro, Matias Cardoso, MG. In: IX Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, 2015, Montes Claros. Anais do 9º Fórum de ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, 2015. FERNANDES, A. Temas fitogeográficos. Stylos Comunicações, Fortaleza, 1990. FERNANDES, A.; BEZERRA, P. Estudo fitogeográfico do Brasil. Stylos Comunicações, Fortaleza, 1990. FERREIRA, I.C.M.; COELHO, R.M.; TORRES, R.B.; BERNACCI, L.C. Solos e vegetação nativa remanescente no município de Campinas, SP. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(9):1319-1327, 2007.

Page 86: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

70

FIDALSKY, J.; TORMENA, C.A.; ALVES, S.J.; AULER, P.A.M. influência das frações de areia na retenção e disponibilidade de água em solos das Formações Caiuá e Paranavaí. R. Bras. Ci. Solo, 37:613-621, 2013. FIGUEIREDO, M. A. Vegetação. In: Atlas do Ceará (ed.), SUDEC, Fortaleza, 1986. pp. 24-25. FLORINSKY, I.V.; KURYAKOVA, G.A. Influence of topography on some vegetation cover properties. Catena, 27:123-141, 1996. FOLK, R.L.; WARD, W.C. Brazos river bar: a study in the significance of grain size parameters. Journal of sed. Petrol., 27:3-27, 1957. FOLK, R.L. Petrology of sedimentary rocks. Austin, University of Texas, 1968. 170p. FURLEY, P.A.; RATTER, J.A. Soil resources and plant communities of the central Brazilian cerrado and their development. Journal of Biogeography, 15: 97-108, 1988. GALLANT, J.C.; WILSON, J.P. Primary topographic attributes. In: WILSON, J.P.; GALLANT, J.C. (Eds.). Terrain Analysis: Principles and applications. New York: John Wiley, p.51-85, 2000. HARGREAVES, G.H.; SAMANI, Z.A. Reference crop evapotranspiration from ambient air temperature. American society of agricultural engineers, paper nº 85-2517, 1985. HARIDASAN, M. Aluminium accumulation by some cerrado native species of central Brazil. Plant and Soil, 65: 265-273, 1982. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de unidades de relevo do Brasil. Escala 1:5.000.000. 2ª edição. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. IEF – INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS. Áreas protegidas. Disponível em http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/203?task=view (4 setembro 2013). JONG VAN LIER, Q.J. VIDAL-TORRADO, P. Phi: programa de microcomputador para análise estatística da granulometria de sedimentos. Rev. Bras. Ci. Solo, Campinas, 16:277-281, 1992. JUHÁSZ, C.E.P. et al. Dinâmica físico-hídrica de uma toposseqüência de solos sob Savana Florestada (Cerradão) em Assis, SP. Rev. Bras. de Ciência do Solo, 30:401-412, 2006. KRUMBEIN, W.C. Size frequency distribution of sediments. Journal of Sedimentary Petrology, 4:65-77, 1934. LIN, H.S.; KOGELMANN, W.; WALKER, C.; BRUNS, M.A. Soil moisture patterns in a forested catchment: A hydropedological perspective. Geoderma, 131:345-368, 2006. MADEIRA, B.G. et al. Changes in tree and liana communities along a successional gradient in a tropical dry forest in south-eastern Brazil. Plant Ecology, 201:291-304, 2009.

Page 87: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

71

MANLY, B.F.J. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. (3ª ed) Porto Alegre: Bookman, 2008. 229 p. MENDONÇA, P.V. Sobre o novo método de balanço hidrológico do solo de Thornthwaite-Mather. In: CONGRESSO LUSO-ESPANHOL PARA O PROGRESSO DAS CIÊNCIAS, 24. Madrid. Anais... Madri, 1958, p.271-282. MÖLLER, M.; VOLK, M.; FRIEDRICH, K.; LYMBURNER, L. Placing soil-genesis and transport processes into a landscape context: A multiscale terrain-analysis approach. J. Plant Nutr. Soil Sci., 171:419–430, 2008. MOONEY, H.A.; BULLOCK, S.H.; MEDINA, E. Introduction. In: BULLOCK, S.H.; MOONEY, H.A.; MEDINA, E. (Eds.) Seasonally dry tropical forests. New York, USA. Cambridge University Press, 1995.p.1-8. MOORE, I.D.; GESSLER, P.E.; NIELSEN, G.A.; PETERSON, G.A. Soil attribute prediction using terrain analysis. Soil Science Society American Journal, 57:443-452, 1993. MOORE, I.D.; GRAYSON, R.B.; LADSON, A. R. Digital terrain modeling: A review of hydrological, geomorphological an biological applications. Hydrological Processes, v. 5, p. 3-30, 1991. MUELLER-DOMBOIS, D.; H. ELLENBERG. Aims and methods of vegetation ecology. John Wiley & Sons, New York, 1974. 547p. OLIVEIRA-FILHO, A.T.; ALMEIDA, R.J.; MELLO, J.M.; GAVILANES, M.L. Estrutura fitossociológica e variáveis ambientais em um trecho da mata ciliar do córrego dos Vilas Boas, Reserva Biológica do Poço Bonito, Lavras (MG). Revista Brasileira de Botânica, v.17, p.67-85, 1994. OLIVEIRA FILHO, A.T.; CURI, N.; VILELA, E.A.; CARVALHO, D.A. Effects of Canopy Gaps, Topography and Soils on the Distribution of Woody Species in a Central Brazilian Deciduos Dry Forest. Biotropica, 30(3):362-375, 1998. OLIVEIRA FILHO, A.T. et al. Definição e delimitação de domínios e subdomínios das paisagens naturais do Estado de Minas Gerais. In: SCOLFORO, J.R.; CARVALHO, L.M.T. (Ed.). Mapeamento e Inventário da Flora e dos Reflorestamentos de Minas Gerais. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2006. Cap.1, p.21-35. OLIVEIRA, J.B. Pedologia Aplicada. 2. ed. Piracicaba, SP, 2005. 574 p. PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia agrícola. Piracicaba, SP, 2007. 200p. PEREIRA, A.R. Simplificando o balanço hídrico de Thornthwaite-Mather. Bragantia, 64(2):311-313, 2005. PINHEIRO, K.; RODAL, M.J.N.; ALVES, M. Floristic composition of different soil types in a semi-arid region of Brazil. Revista Caatinga, 23(2): 68-77, 2010.

Page 88: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

72

PISSARRA, T.C.T.; POLITANO, W.; FERRAUDO, A.S. Avaliação de características morfométricas na relação solo-superfície da bacia hidrográfica do córrego Rico, Jaboticabal (SP). Rev. Bras. Ciência do Solo, Viçosa, 28:297-305, 2004. RAIJ, B.V. Fertilidade do Solo e Adubação: Acidez e Calagem. Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato. Piracicaba, SP, 1991. 343 p. RATTER, J.A.; RICHARDS, P.W.; ARGENT, G.; GIFFORD, D.R. Observations on forests of some mesotrophic soils in central Brazil. Rev. Bras. Botânica, 1:47-58, 1978. REIS, A.M.S.; ARAÚJO, E.L.; FERRAZ, E.M.N.; MOURA, A.N. Inter-annual variations in the population structure of an herbaceous of caatinga vegetation in Pernambuco, Brazil. Rev. Bras. Botânica, 3:497-508, 2006. RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. Fitofisionomia do Bioma Cerrado. In: S.M. SANO & S.P. ALMEIDA (Eds.) Cerrado: ambiente e flora. EMBRAPA-CPAC, Planaltina, 1998, p.89-152. RICHARDS, L.A. Physical conditions of water in soil. In: BLACK, C.A.; EVANS, D.D.; WHITE, J.L.; ENSMINGER, L.E.; CLARK, F.E. (Ed.). Methods of soil analysis: physical and mineralogical properties, including statistics of measurements and sampling. Madison: American Society of Agronomy, 1965. p.128-152. ROSSI, M. et al. Relação solos/vegetação em área natural no Parque Estadual de Porto Ferreira, São Paulo. Revista do Instituto Florestal, 17:45-61, 2005. RUGGIERO, P.G.C.; BATALHA, M.A.; PIVELLO, V.R.; MEIRELLES, S.T. Vegetation-soil relationships in cerrado (Brazilian savanna) and semideciduous forest, Southeastern Brazil. Plant Ecology, 160: 1-16, 2002. SAGA GIS – System for for Automated Geoscientific Analyses: Version: 2.2.3. Disponível em http://www.saga-gis.org/ SÁNCHEZ-AZOFEIFA, G.A. et al. Research priorities for Neotropical dry forests. Biotropica, 37(4):477–485, 2005. SANTANA, M. O. (Coord.). Atlas das Áreas Susceptíveis à desertificação do Brasil. Brasília: MMA, Secretaria de Recursos Hídricos, Universidade Federal da Paraíba, 2007. 134p. SANTOS, H.G. et al. (Eds.) Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2013b. 353 p. SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 6ª ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013a. 92 p. SANTOS, R.M.; OLIVEIRA-FILHO, A.T.; EISENLOHR, P.V.; QUEIROZ, L.P.; CARDOSO, D.B.O.S.; RODAL, M.J.N. Identity and relationships of the Arboreal Caatinga among other floristic units of seasonally dry tropical forests (SDTFs) of north-eastern and Central Brazil. Biogeography of Brazilian Seasonally Dry Tropical Forests, 411-428, 2012.

Page 89: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

73

SANTOS, M.F.A.V.; RIBEIRO, M.R.; SAMPAIO, E.V.S.B. Semelhanças vegetacionais em sete solos da caatinga. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27:305-314, 1992. SCIPIONI, M.C.; LONGHI, S.J.; BRANDELERO, C.; PEDRON, F.A.; REINERT, D.J. Análise fitossociológica de um fragmento de floresta estacional em uma catena de solos no Morro do Cerrito, Santa Maria, RS. Ciência Florestal, 22(3):457-466, 2012. SHEPHERD, G.J. Fitopac 2.1.1.29: Manual do usuário. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2009. SILVA, E.M. da; LIMA, J.E.F.W.; AZEVEDO, J.A.; RODRIGUES, L.N. Valores de tensão na determinação da curva de retenção de água de solos do Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(2):323-330, 2006. SILVEIRA, C.T. Análise digital do relevo na predição de unidades preliminares de mapeamento de solos: integração de atributos topográficos em sistemas de informações geográficas e redes neurais artificiais. 2010. 153p. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra: Curitiba, PR. SILVEIRA C.T. et al. Soil prediction using artificial neural networks and topographic atributes. Geoderma, 195-196:165–172, 2013. SIRTOLI, A.E. et al. Atributos topográficos secundários no mapeamento de pedoformas. Geociências, 27(1):63-77, 2008. SIRTOLI, A.E.; Mapeamento de solos com auxílio de atributos do terreno, índices espectrais e geologia integrados por redes neurais artificiais. 2008. 102p. Tese (Doutorado em Geologia) – Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra: Curitiba, PR. SOIL SURVEY STAFF. Soil Taxonomy: a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys. 2nd Ed. Washington, DC: USDA, Nat. Res. Cons. Serv.. (USDA) Agr. Handbook, 436), 1999. 869 p. SOUZA J.D. et al. Carta Geológica do Brasil ao milionésimo: Folha Brasília SD.23. CPRM, Serviço Geológico do Brasil. 2004. TER BRAAK, C.J.F. Ordination. In: JONGMAN, R.H.G; TER BRAAK, C.J.F; VAN TONGEREN, O.F.R. (Eds.) Data analysis in community and landscape ecology. Cambrigde University Press, Cambrigde, 1995. p.91-173. TEIXEIRA, R.D.B.L. Diversos olhares sobre a paisagem local: relações solo-vegetação e etnoecologia em Santana da Serra, Capitão Enéas, MG. 2012. 184p. Tese (Doutorado em Botânica) – Universidade Federal de Viçosa: Viçosa, MG. THORNTHWAITE, C.W.; MATHER, J.R. The water balance. Publications in Climatology, New Jersey, Drexel Institut of Technology, 1955. 104p. TOLEDO et al. Análise multivariada de atributos pedológicos e fitossociológicos aplicada na caracterização de ambientes de cerrado no Norte de Minas Gerais. R. Árvore, 33(5):957-968, 2009.

Page 90: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

74

UFV – UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Mapa de solos do Estado de Minas Gerais: legenda expandida. Universidade Federal de Viçosa; Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais; Universidade Federal de Lavras; Fundação Estadual do Meio Ambiente. Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010. 49p. VALERIANO, M.M. Curvatura vertical de vertentes em microbacias pela análise de modelos digitais de elevação. Rev. Bras. Engenharia Agrícola e Ambiental, 7(3):539-546, 2003. VALERIANO, M.M. Dados topográficos. In: FLORENZANO, T.G. (Org.) Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de textos, 2008. p.72-104. VAN GENUCHTEN, M.T. A closed-form equation for predicting the hydraulic conductivity of unsaturated soils. Soil Science Society of America Journal, v.44, p.892-898, 1980. VAN WAMBEKE, A. Calculated soil moisture and temperature regimes of South America. Ithaca: Soil Management Support Services, 1981. 50p. VELOSO, H.P.; RANGEL-FILHO, A.L.R.; LIMA, J.C.A. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991. 124p.

Page 91: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

75

7 ANEXOS

Page 92: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

76

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG.

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 1 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média (FED inicial)

A 0-10 7,5YR 5/6 5YR 4/6 Fr a Mo P Bs AF D F NPl NPe Pn Gd AB 10-20 7,5YR 5/8 5YR 5/6 Fr P Bs qsd Fo P Gr FA D F LPl LPe Pn Dif Bw1 20-60 - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bw2 60-120 - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw3 120-200+ - 5YR 5/8 Fo P Gr FGA Ma MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo – 1% D Drenagem: bem drenado

Perfil 2 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED tardio) A1 0-10 7,5YR 4/6 7,5YR 3/3 Fr P Bs Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Gd A2 10-25 7,5YR 4/6 7,5YR 3/3 Fr a Mo P Bs AF LD MF NPl NPe Pn Gd BA 25-50 - 5YR 4/4 Fr a Mo P Bs FA LD MF NPl NPe Pn Dif Bw1 50-100 - 5YR 4/6 Fr M Bs qsd Mo P Gr Gs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 100-200+ - 5YR 5/8 Fr M Bs qsd Mo P Gr Gs FA D LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): terço médio - 4% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 3 – Argissolo Amarelo Eutrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED tardio) A1 0-15 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P Bs Gr AF Ma S NPl NPe Pn Gd A2 15-30 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P e M Bs P Gr AF LD S NPl NPe Pn Gd A3 30-60 7,5YR 5/3 7,5YR 5/4 Fr P e M Bs P Gr AF LD S NPl NPe Pn Dif BA 60-90 - 7,5YR 5/4 Mc C qsd Fr M P Bs AF D MF NPl NPe Pn Dif Bt1 90-130 - 7,5YR 5/6 Mc C qsd Mo P e M Bs FA D MF LPl LPe Pn Gd Bt2 130-200+ - 7,5YR 5/8 Mo M e P Bs FA D F LPl LPe - -

Situação e declividade (D): terço médio - 3,5% D Drenagem: bem drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; S=solta. 4Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 93: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

77

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 4 – Argissolo Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED tardio)

A 0-15 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Fr P e M Gr Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Cl AB 15-30 7,5YR 6/8 7,5YR 5/6 Fr M e P Bs Gr AF LD MF NPl NPe Pn Gd BA 30-50 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs qsd Fr Mo M Gr Gs FA LD MF NPl NPe Pn Dif Bt1 50-100 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Mo P e M Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bt2 100-150 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e M Gr FGA LD F LPl LPe Pn Dif Bt3 150-200+ - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e M Gr FGA LD F LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - próximo a 0% D Drenagem: bem drenado

Perfil 5 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (FED tardio) A1 0-18 7,5YR 4/3 7,5YR 3/2 Fr M e P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif A2 18-42 7,5YR 4/3 7,5YR 3/3 Fr P e M Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif CA 42-78 - 7,5YR 4/4 Fr M e G Bs AF LD MF NPl LPe Pn Dif C1 78-111 - 7,5YR 5/4 Fr a Mo G e M Bs Ba FA LD D MF LPl LPe Pn Dif C2 111-200+ - 7,5YR 5/6 Fr a Mo M e G Bs Ba FA D MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): terço superior - 4% D Drenagem: forte a excessivamente drenado

Perfil 6 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED tardio) A 0-25 10YR 4/2 10YR 2/2 Fr P e M Bs Gs AF LD MF NPl NPe Pn Gd

CA 25-52 - 7,5YR 3/2 Mc C qsd Mo Fr M Bs AF D MF NPl LPe Pn Gd C1 52-100

(85-115) - 7,5YR 4/3 Mc C qsd Fo G e M Ba AF MD F LPl LPe Od Gd

C2 100-200+ - 7,5YR 5/4 Mc C qsd Fo G Ba AF MD Fi LPl LPe - - Situação e declividade (D): terço inferior – 2 % D Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; MD=muito dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana

Page 94: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

78

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 7 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED intermediário)

A 0-25 7,5YR 5/4 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gs A Ma S NPl NPe Pn Dif CA 25-80 - 7,5YR 5/6 Fr M e P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif C1 80-140 - 7,5YR 5/8 Fr M Bs P Gr AF LD MF NPl LPe Pn Dif C2 140-200+ - 7,5YR 5/8 Fr M Bs P Gr AF LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 1%D Drenagem: excessivamente drenado

Perfil 8 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (FED intermediário) A1 0-24 10YR 5/2 10YR 4/3 Fr a Mo P e M Bs Bs AF LD S NPl NPe Pn Gd Dif A2 24-50 10YR 4/3 10YR 5/3 Mo P e M Bs AF LD S NPl NPe Pn Gd Dif CA 50-135 - 10YR 6/3 Fo M e G Ba Bs AF LD D S MF NPl LPe Pn Gd C 135-200+ - 10YR 5/4 Fo G Ba AF D MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): terço inferior - 3% D Drenagem: excessivamente drenado

Perfil 9 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED intermediário) A1 0-20 7,5YR 4/6 7,5YR 3/4 Mo P e M Bs AF Ma LD MF NPl LPe Od Gd A2 20-40 5YR 5/6 5YR 4/6 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Cl

Bw1 40-85 - 5YR 5/8 Mo G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 85-135 - 5YR 5/8 Mo a Fr M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 135-200+ - 5YR 5/8 Mo a Fr M e P Bs FGA LD Ma MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): terço inferior - 5% D Drenagem: fortemente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; S=solta; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa. 4Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana; Od=ondulada; Cl=clara.

Page 95: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

79

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 10 – Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico psamítico, A moderado, textura média (FED tardio)

A 0-12 Su 7,5YR 3/4 Su AF Su S NPl NPe Pn Cl AB 15-33 7,5YR 4/6 7,5YR 3/4 Fr M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Gd Bw1 33-60 - 5YR 4/6 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 60-110 - 5YR 5/8 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 110-200+ - 5YR 5/8 Fr M Bs FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - < 1% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 11 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial) A1 0-15 Su 5YR 5/6 Gs AF S S NPl NPe Pn Gd A2 15-40 5YR 6/6 5YR 5/8 Gs AF S S NPl NPe Pn Dif AB 40-100 5YR 6/6 5YR 5/8 Gs FA S S NPl NPe Pn Dif Bw1 100-160 - 5YR 5/8 Fr M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 160-200+ - 5YR 5/8 Fr M e G Bs FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 12 – Planossolo Háplico Eutrófico espessarênico, A moderado, arenosa/média (FED intermediário) A1 0-18 7,5YR 4/2 7,5YR 3/2 Gs A S S NPl NPe Pn Gd A2 18-50 7,5YR 4/3 7,5YR 4/2 Fr P Bs A LD MF NPl NPe Pn Dif E 50-110 - 10YR 4/3 Mo P e M Bs A D MF NPl NPe Pn Dif

EB 110-170 (150-190)

- 10YR 5/4 Su AF Su MF LPl LPe Pn Dif

Bt1 170-220+ - * Mc C qsd M F P M Ba FGA Ex.D F MPl MPe - - Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas. Situação e declividade (D): sopé - 2% D Drenagem: imperfeitamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Mc=maciça; C=coesa. ²A=areia/arenosa; F=franco(a); G=argilo/argilosa. ³Su=solo úmido (não pôde ser avaliada consistência); S=solta; D=dura; F=friável; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; Pe=pegajosa; Ex=extremamente; MPl=muito plástico; MPe=muito pegajoso. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana.

Page 96: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

80

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 13 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura média (FED intermediário)

A 0-18 5YR 5/6 5YR 5/8 Fr P e M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Gd BA 18-40 - 5YR 5/8 Fr a Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw1 40-80 - 5YR 5/8 Fr M Bs qsd F Mo PP Gr FGA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 80-140 - 5YR 5/8 Fo PP Gr FGA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 140-200+ - 5YR 5/8 Fo PP Gr FGA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - <1% D Drenagem: acentuadamente drenado

Perfil 14 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial) A 0-25

(20-30) 7,5YR 4/6 5YR 4/6 Fr M Bs Gs AF S MF LPl LPe Od Cl

BA 25-53 (50-55)

-

5YR 5/6 Fr M e G Bs AF LD MF LPl LPe Od Dif

Bw1 53-127 - 5YR 6/8 Fr G Bs qsd Mo PP Gr FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 127-200+ - 5YR 6/8 Fr G Bs qsd Mo PP Gr FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 15 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico argissólico, A moderado, textura média (FED tardio) A 0-18 Su 7,5YR 3/3 Fr P e M Gr AF Su MF LPl LPe Pn Cl

AB 18-50 Su 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs FA Su MF LPl LPe Pn Gd Bw1 50-130 - 5YR 6/8 Mo M e G Ba FGA LD D MF Pl Pe Pn Dif Bw2 130-200+ - 5YR 6/8 Mo a Fo M e G Ba FGA LD D MF Pl Pe - -

Situação e declividade (D): terço superior – 4 a 5% Drenagem: bem drenado Su=solo úmido. 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 97: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

81

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 16 – Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (FED inicial)

A 0-17 Su 7,5YR 4/6 Mo M e P Bs Gr FA Su MF LPl LPe Pn Gd BA 17-50 - 7,5YR 5/8 Mo M e P Bs FGA LD MF Pl Pe Pn Dif Bt1 50-105 - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba FGA LD MF F Pl Pe Pn Dif Bt2 105-170 - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba FGA LD MF F Pl Pe Pn Dif Bt3 170-200+ - 5YR 5/8 Mo a Fr M e G Ba GA D MF F Pl Pe - -

Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: moderadamente a bem drenado

Perfil 17 – Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa (FED intermediário) A1 0-18 Su 7,5YR 4/4 Mo P M Bs FA Su F Pl Pe Pn Cl A2 18-35

(22-48) Su 10YR 4/4 Mo a Fo M e P Bs FA Su F Pl Pe Od Ab

Bt1 35-68 - 10YR 4/5 Fo M e G Ba Bs FG Ex.D Fi MPl MPe Pn Gd Bt2 68-130 - 10YR 4/6 Fo G Pr G Ex.D Ex.Fi MPl MPe Pn Gd Bt3 130-200+ - * Fo M e G Ba Bs G Ex.D Ex.Fi MPl MPe - -

Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas Situação e declividade (D): baixada - 0% D Drenagem: mal drenado

Perfil 18 – Planossolo Háplico Eutrófico típico, A moderado, arenosa/argilosa (FED intermediário) A1 0-13 Su 10YR 3/3 Fr a Mo M Bs FA Su MF LPl LPe Pn Cl A2 13-40 Su 10YR 4/3 Fr a Mo M e G Ba FA Su MF LPl LPe Pn Ab Bt1 40-100 - 10YR 5/4 Fo M e Ba FGA Su Fi MPl MPe Pn Gd Bt2 100-170+ - * Fo M e G Pr Ba FG Su Fi Mi MPl MPe - -

Obs.: * Coloração variegada, mescla de cores acinzentadas, amareladas e avermelhadas Situação e declividade (D): baixada - 0% D Drenagem: mal drenado Su=solo úmido. 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; Bs=blocos subangulares; Ba=blocos angulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz; Pr=prismática. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; Ex=extremamente. NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta; M=muito. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 98: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

82

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 19 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (FED inicial)

A 0-15 Su 7,5YR 5/4 Fr P Gr A S S NPl NPe Pn Gd AB 15-32 Su 7,5YR 5/8 Fr P Gr AF Ma S NPl NPe Pn Gd BA 32-78 - 5YR 6/6 Fr P M Bs qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif Bw1 78-150 - 5YR 6/8 Fr P M Bs qsd Mo PP Gr AF Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw2 150-200+ - 5YR 6/8 Fr P M Bs qsd Mo P Gr FA Ma MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo – 0% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 20 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (Carrasco) A1 0-15 7,5YR 5/3 7,5YR 4/3 Fr P e M Bs Gr A Ma MF Npe NPl Pn Gd C1 15-40 - 7,5YR 5/6 Fr P Bs qsd Gs A Ma MF Npe NPl Pn Dif C2 40-100 - 7,5YR 6/8 Fr P e M Bs qsd Gs AF Ma LD MF Npe NPl Pn Dif C3 100-160 - 7,5YR 6/8 Fr M e G Bs qsd Fr P Gr AF Ma LD MF Lpe LPl Pn Dif C4 160-210 - 7,5YR 6/8 Fr a Mo M Bs qsd Mod P Gr AF Ma LD MF Lpe LPl - -

Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 21 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-22 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Fr P e M Bs Gr qsd Gs A S MF NPl NPe Pn Gd

AC1 22-44 7,5YR 5/6 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif AC2 44-85 7,5YR 5/6 7,5YR 5/6 Fr P e G Bs qsd Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif C1 85-130 - 7,5YR 5/8 Fr a Mo M G Bs qsd Mo P Gr AF LD MF LPl NPe Pn Dif C2 130-200+ - 7,5YR 5/8 Fr a Mo P G Bs qsd Mo P e PP Gr AF LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 0% Drenagem: excessivamente drenado Su=solo úmido; 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 99: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

83

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 22 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco)

A 0-25(20-30) 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Gs Fr P Bs A S S NPl NPe Od Cl AB 25-48 7,5YR 6/4 7,5YR 6/6 Fr P Bs Gs AF Ma S NPl NPe Pn Dif Bw1 48-105 - 7,5YR 6/6 Fr P e M Bs Gs AF Ma MF LPl LPe Pn Dif Bw2 105-150 - 7,5YR 6/6 Fr a Mo M e G Bs qsd Mo P PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 150-180 - 7,5YR 6/8 Fr M G Bs qsd Mo P e PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw4 180-200+ 7,5YR 6/8 Fr a Mo M Bs qsd Fo P e PP Gr FA Ma LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 0% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 23 – Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco) A1 0-20 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs Gr A Ma S S MF NPl NPe Pn Cl A2 20-40 7,5YR 5/6 7,5YR 4/6 Fr P e M Bs Gr Gs A Ma LD S MF NPl NPe Pn Dif

AB1 40-80 7,5YR 6/6 7,5YR 5/8 Fr P a G Bs qsd Fo P Gr AF Ma LD S MF LPl NPe Pn Dif AB2 80-120 5YR 6/6 5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e PP Gr AF Ma LD MF LPl NPe Pn Dif Bw1 120-185+ - 5YR 5/8 Fr M e G Bs qsd Fo P e PP Gr FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo - 1% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 24 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-20 7,5YR 6/4 7,5YR 5/4 Gs A S Ma S NPl NPe Pn Gd

AC 20-40 7,5YR 6/6 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gs A S Ma S NPl NPe Pn Dif C1 40-84 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs Gs A Ma S NPl NPe Pn Dif C2 84-146 - 7,5YR 5/8 Fr M e G Bs Gs AF Ma MF NPl NPe Pn Dif C3 146-200+ - 7,5YR 6/8 Fr M e G Bs Gs AF Ma LD MF NPl NPe - -

Situação e declividade (D): topo - 1% Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena; PP=muito pequena; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 100: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

84

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 25 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco)

A 0-18 10YR 6/4 10YR 5/4 Fr a Mo P e M Gr Bs AF Ma MF NPl NPe Pn Cl BA 18-46 - 10YR 5/6 Mo M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Dif Bw1 46-90 - 10YR 5/8 Mo M Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 90-150 - 10YR 5/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bw3 150-200+ - 7,5YR 6/8 Mo G e M Bs FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo – 1,5% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 26 – Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico, A moderado, textura arenosa/média (Carrasco) A1 0-15 7,5YR 5/4 7,5YR 4/6 Gs A S S NPl NPe Pn Gd A2 15-30 7,5YR 5/6 7,55YR 4/6 Fr P e M Bs Gs AF S Ma MF NPl NPe Pn Cl BA 30-68 - 5YR 5/6 Fr P e M Bs AF LD MF LPl LPe Pn Dif Bt1 68-120 - 5YR 6/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe Pn Dif Bt2 120-200+ - 5YR 6/8 Mo M e G Bs FA LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: bem drenado

Perfil 27 – Latossolo Amarelo Distrófico psamítico, A moderado, textura média (Carrasco) A1 0-17 7,5YR 4/6 7,5YR 4/4 Gs A S S NPl NPe Pn Cl A2 17-35 7,5YR 6/6 7,5YR 5/6 Fr P Bs Gr Gs AF S Ma S MF NPl NPe Pn Gd BA 35-90 - 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr FA Ma S MF NPl NPe Pn Dif Bw1 90-140 - 7,5YR 6/8 Fr a Mo M e G Bs AF Ma LD MF LPl LPe Pn Dif Bw2 140-200+ - 7,5YR 6/8 Mo G e M Bs FA Ma LD MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo Drenagem: fortemente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena. Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Od=ondulada; Pn=plana.

Page 101: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

85

Anexo 1 – Atributos morfológicos dos solos sob fisionomias de Floresta Estacional Decidual (FED) e Carrasco no Parque Estadual Lagoa do

Cajueiro, Matias Cardoso, MG. (continuação)

Horizonte Profundidade

(cm) Cor

Estrutura1 Textura2 Consistência3 Transição4

seca úmida seca úmida molhada topografia nitidez Perfil 28 – Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, A moderado (Carrasco)

A 0-28 7,5YR 5/4 7,5YR 4/4 Fr P e M Bs Gr Gs A S S NPl NPe Pn Cl CA 28-54 - 7,5YR 5/6 Fr P e M Bs Gr Gs A S Ma S MF NPl NPe Pn Gd C1 54-105 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs Gr Gs AF Ma S MF NPl NPe Pn Dif C2 105-156 - 7,5YR 5/8 Fr a Mo P e M Bs Gs AF Ma S MF NPl NPe Pn Dif C3 156-200+ - 7,5YR 6/8 Fr a Mo P e M Bs Gs AF LD S MF LPl LPe - -

Situação e declividade (D): topo – 0,5% D Drenagem: fortemente drenado

Perfil 29 – Neossolo Quartzarênico Órtico típico, A moderado (Carrasco) A 0-20 7,5YR 4/4 7,5YR 4/4 Gs A S S NPl NPe Pn Cl

CA 20-42 - 7,5YR 5/6 Gs A S S NPl NPe Pn Gd C1 42-90 - 7,5YR 5/8 Gs Fr P e M Bs Gr AF Ma S MF NPl NPe Pn Gd C2 90-148 - 7,5YR 5/8 Fr P e M Bs AF Ma LD S MF NPl NPe Pn Gd C3 148-200+ - 5YR 6/8 Fr M e G Bs AF Ma LD S MF LPe LPl - -

Situação e declividade (D): topo - 1% D Drenagem: excessivamente drenado 1Fo=forte; Fr=fraca; Mo=moderada; G=grande; M=média; P=pequena;; Bs=blocos subangulares; Gr=granular; Gs=grãos simples; qsd=que se desfaz. ²A=areia/arenosa; F=franco(a). ³D=dura; Fi=firme; LD=ligeiramente dura; LPe=ligeiramente pegajosa; LPl=ligeiramente plástica; Ma=macia; MF=muito friável; NPe=não pegajosa; NPl=não plástica; S=solta. 4Cl=clara; Dif=difusa; Gd=gradual; Pn=plana.

Page 102: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

86

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos.

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - L

VA

d a

rgis

sóli

co

PE1-0-10 134 22 844 Areia-franca

PE1-10-20 172 20 808 Franco-arenosa

PE1-20-60 201 28 771 Franco-argiloarenosa

PE1-60-120 234 40 726 Franco-argiloarenosa

PE1-120-200+ 262 46 692 Franco-argiloarenosa

PE1-240-260 265 42 693 Franco-argiloarenosa

PE1-280-300 252 44 704 Franco-argiloarenosa

MT1-0-20 130 18 852 Areia-franca

MT1-80-100 219 32 749 Franco-argiloarenosa

MT2-0-20 136 22 842 Areia-franca

MT2-80-100 201 29 770 Franco-argiloarenosa

LV

Ae

psa

mít

ico

PE2-0-10 113 31 856 Areia-franca

PE2-10-25 131 30 839 Areia-franca

PE2-25-50 141 27 832 Franco-arenosa

PE2-50-100 161 25 814 Franco-arenosa

PE2-100-200+ 172 30 798 Franco-arenosa

PE2-240-260 166 35 799 Franco-arenosa

PE2-280-300 166 33 801 Franco-arenosa

MT3-0-20 117 29 854 Areia-franca

MT3-80-100 163 33 804 Franco-arenosa

MT4-0-20 108 27 865 Areia-franca

MT4-80-100 134 33 833 Franco-arenosa

PA

e tí

pic

o

PE3-0-15 78 41 881 Areia-franca

PE3-15-30 84 36 880 Areia-franca

PE3-30-60 96 35 869 Areia-franca

PE3-60-90 127 30 843 Areia-franca

PE3-90-130 153 34 813 Franco-arenosa

PE3-130-200+ 182 36 782 Franco-arenosa

PE3-240-260 184 36 780 Franco-arenosa

PE3-280-300 165 56 779 Franco-arenosa

MT5-0-20 56 23 921 Areia

MT5-80-100 36 35 929 Areia

MT6-0-20 105 44 851 Areia-franca

MT6-80-100 219 44 737 Franco-argiloarenosa

PA

d t

ípic

o

PE4-0-15 142 23 835 Areia-franca

PE4-15-30 128 13 859 Areia-franca

PE4-30-50 169 17 814 Franco-arenosa

PE4-50-100 243 24 733 Franco-argiloarenosa

PE4-100-150 290 29 681 Franco-argiloarenosa

PE4-150-200+ 319 33 648 Franco-argiloarenosa

PE4-240-260 304 21 675 Franco-argiloarenosa

PE4-280-300 293 32 675 Franco-argiloarenosa

MT7-0-20 117 36 847 Areia-franca

MT7-80-100 211 29 760 Franco-argiloarenosa

MT8-0-20 105 17 878 Areia-franca

MT8-80-100 232 28 740 Franco-argiloarenosa PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 103: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

87

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - R

Qo

la

toss

óli

co

PE5-0-18 99 23 878 Areia-franca

PE5-18-42 113 11 876 Areia-franca

PE5-42-78 137 16 847 Areia-franca

PE5-78-111 142 19 839 Franco-arenosa

PE5-111-200+ 140 22 838 Franco-arenosa

PE5-240-260 135 20 845 Areia-franca

PE5-280-300 224 28 748 Franco-argiloarenosa

MT9-0-20 103 22 875 Areia-franca

MT9-80-100 138 11 851 Areia-franca

MT10-0-20 98 18 884 Areia-franca

MT10-80-100 129 21 850 Areia-franca

RQ

o tí

pic

o

PE6-0-25 101 40 859 Areia-franca

PE6-25-52 94 39 867 Areia-franca

PE6-52-100 130 38 832 Areia-franca

PE6-100-200+ 123 42 835 Areia-franca

MT11-0-20 134 55 811 Franco-arenosa

MT11-80-100 215 41 744 Franco-argiloarenosa

MT12-0-20 98 47 855 Areia-franca

MT12-80-100 119 46 835 Areia-franca

RQ

o tí

pic

o

PE7-0-25 77 9 914 Areia

PE7-25-80 103 18 879 Areia-franca

PE7-80-140 131 17 852 Areia-franca

PE7-140-200+ 135 22 843 Areia-franca

PE7-240-260 150 25 825 Franco-arenosa

PE7-280-300 149 29 822 Franco-arenosa

MT13-0-20 67 13 920 Areia

MT13-80-100 117 18 865 Areia-franca

MT14-0-20 75 12 913 Areia

MT14-80-100 124 23 853 Areia-franca

RQ

o tí

pic

o

PE8-0-24 101 57 842 Areia-franca

PE8-24-50 105 50 845 Areia-franca

PE8-50-135 102 51 847 Areia-franca

PE8-135-200+ 111 49 840 Areia-franca

PE8-240-260 366 44 590 Argiloarenosa

MT15-0-20 97 65 838 Areia-franca

MT15-80-100 216 76 708 Franco-argiloarenosa

MT16-0-20 81 48 871 Areia-franca

MT16-80-100 92 50 858 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 104: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

88

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - L

VA

e p

sam

ític

o

PE9-0-20 133 22 845 Areia-franca

PE9-20-40 159 18 823 Franco-arenosa

PE9-40-85 181 25 794 Franco-arenosa

PE9-85-135 185 26 789 Franco-arenosa

PE9-135-200 207 28 765 Franco-argiloarenosa

PE9-240-260 202 27 771 Franco-argiloarenosa

PE9-280-300 207 27 766 Franco-argiloarenosa

MT17-0-20 116 25 859 Areia-franca

MT17-80-100 207 25 768 Franco-argiloarenosa

MT18-0-20 118 25 857 Areia-franca

MT18-80-100 188 32 780 Franco-arenosa

LV

Ae

psa

mít

ico

PE10-0-12 116 29 855 Areia-franca

PE10-12-33 133 24 843 Areia-franca

PE10-33-60 159 23 818 Franco-arenosa PE10-60-110 168 16 816 Franco-arenosa

PE10-110-200+ 167 25 808 Franco-arenosa

PE10-240-260 162 21 817 Franco-arenosa

PE10-280-300 169 17 814 Franco-arenosa

MT19-0-20 124 11 865 Areia-franca

MT19-80-100 155 13 832 Franco-arenosa

MT20-0-20 111 33 856 Areia-franca

MT20-80-100 162 37 801 Franco-arenosa

LV

Ad

psa

mít

ico

PE11-0-15 108 17 875 Areia-franca

PE11-15-40 112 13 875 Areia-franca

PE11-40-100 150 17 833 Franco-arenosa PE11-100-160 200 18 782 Franco-arenosa

PE11-160-200+ 169 182 649 Franco-arenosa

PE11-240-260 217 27 756 Franco-argiloarenosa

PE11-280-300 228 21 751 Franco-argiloarenosa

MT21-0-20 116 12 872 Areia-franca

MT21-80-100 175 19 806 Franco-arenosa

MT22-0-20 107 18 875 Areia-franca

MT22-80-100 158 25 817 Franco-arenosa

SX

e es

pes

sarê

nic

o

PE12-0-18 92 33 875 Areia-franca

PE12-18-50 79 38 883 Areia-franca

PE12-50-110 85 31 884 Areia-franca PE12-110-170 (150-190) 113 29 858 Areia-franca

PE12-170-220+ 310 30 660 Franco-argiloarenosa

MT23-0-20 83 29 888 Areia-franca

MT23-80-100 56 27 917 Areia

MT24-0-20 89 33 878 Areia-franca

MT24-80-100 87 34 879 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 105: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

89

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - L

VA

d t

ípic

o

PE13-0-18 176 29 795 Franco-arenosa

PE13-18-40 185 20 795 Franco-arenosa

PE13-40-80 215 21 764 Franco-argiloarenosa

PE13-80-140 240 21 739 Franco-argiloarenosa

PE13-140-200+ 235 25 740 Franco-argiloarenosa

PE13-240-260 255 29 716 Franco-argiloarenosa

PE13-280-300 271 33 696 Franco-argiloarenosa

MT25-0-20 121 19 860 Areia-franca

MT25-80-100 225 26 749 Franco-argiloarenosa

MT26-0-20 128 20 852 Areia-franca

MT26-80-100 234 32 734 Franco-argiloarenosa

LV

Ad

psa

mít

ico

PE14-0-25(20-30) 100 17 883 Areia-franca

PE14-25-53(50-55) 129 14 857 Areia-franca

PE14-53-127 169 20 811 Franco-arenosa

PE14-127-200+ 170 25 805 Franco-arenosa

PE14-240-260 220 17 763 Franco-argiloarenosa

PE14-280-300 203 25 772 Franco-argiloarenosa

MT27-0-20 87 12 901 Areia

MT27-80-100 175 11 814 Franco-arenosa

MT28-0-20 81 13 906 Areia

MT28-80-100 172 20 808 Franco-arenosa

LV

Ad

arg

issó

lico

PE15-0-18 125 34 841 Areia-franca PE15-18-50 178 31 791 Franco-arenosa

PE15-50-130 262 22 716 Franco-argiloarenosa

PE15-130-200+ 250 41 709 Franco-argiloarenosa

PE15-240-260 272 50 678 Franco-argiloarenosa

PE15-280-300 293 43 664 Franco-argiloarenosa

MT29-0-20 142 37 821 Franco-arenosa

MT29-80-100 220 36 744 Franco-argiloarenosa

MT30-0-20 112 33 855 Areia-franca

MT30-80-100 193 41 766 Franco-arenosa

PV

Ad

típ

ico

PE16-0-17 141 26 833 Franco-argiloarenosa

PE16-17-50 239 40 721 Franco-arenosa

PE16-50-105 348 56 596 Franco-argiloarenosa

PE16-105-170 304 44 652 Franco-argiloarenosa

PE16-170-200+ 368 52 580 Argiloarenosa

PE16-240-260 358 48 594 Argiloarenosa

PE16-280-300 364 53 583 Argiloarenosa

MT31-0-20 150 26 824 Franco-arenosa

MT31-80-100 299 45 656 Franco-argiloarenosa

MT32-0-20 159 24 817 Franco-arenosa

MT32-80-100 326 49 625 Franco-argiloarenosa PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 106: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

90

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - S

Xe

típ

ico

PE17-0-18 134 210 656 Franco-arenosa

PE17-18-35(22-48) 148 225 627 Franco-arenosa

PE17-35-68 361 200 439 Franco-argilosa

PE17-68-130 480 185 335 Argila

PE17-130-200+ 453 177 370 Argila

MT33-0-20 115 157 728 Franco-arenosa

MT33-80-100 283 152 565 Franco-argiloarenosa

MT34-0-20 161 216 623 Franco-arenosa

MT34-80-100 508 189 303 Argila

SX

e tí

pic

o

PE18-0-13 108 171 721 Franco-arenosa

PE18-13-40 122 189 689 Franco-arenosa

PE18-40-100 276 177 547 Franco-argiloarenosa

PE18-100-170+ 397 156 447 Franco-argilosa

MT35-0-20 108 172 720 Franco-arenosa

MT35-80-100 509 159 332 Argila

MT36-0-20 113 189 698 Franco-arenosa

MT36-80-100 445 162 393 Argila

LV

Ad

psa

mít

ico

PE19-0-15 85 13 902 Areia

PE19-15-32 94 17 889 Areia-franca

PE19-32-78 122 16 862 Areia-franca PE19-78-150 136 18 846 Areia-franca

PE19-150-190+ 161 21 818 Franco-arenosa

PE19-240-260 161 23 816 Franco-arenosa

PE19-280-300 181 27 792 Franco-arenosa

MT37-0-20 74 9 917 Areia

MT37-80-100 136 13 851 Areia-franca

MT38-0-20 82 11 907 Areia

MT38-80-100 140 21 839 Franco-arenosa

RQ

o la

toss

ólic

o

PE20-0-15 90 6 904 Areia

PE20-15-40 89 6 905 Areia

PE20-40-100 140 14 846 Areia-franca

PE20-100-160 139 14 847 Areia-franca

PE20-160-210+ 143 10 847 Areia-franca

PE20-240-260 171 18 811 Franco-arenosa

PE20-280-300 169 12 819 Franco-arenosa

MT39-0-20 81 10 909 Areia

MT39-80-100 140 12 848 Areia-franca

MT40-0-20 93 16 891 Areia-franca MT40-80-100 139 13 848 Areia-franca

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 107: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

91

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - R

Qo

típ

ico

PE21-0-22 83 18 899 Areia

PE21-22-44 71 13 916 Areia

PE21-44-85 96 17 887 Areia-franca

PE21-85-130 116 22 862 Areia-franca

PE21-130-200+ 121 20 859 Areia-franca

PE21-240-260 140 31 829 Franco-arenosa

PE21-280-300 137 29 834 Franco-arenosa

MT41-0-20 68 2 930 Areia

MT41-80-100 106 19 875 Areia-franca

MT42-0-20 70 14 916 Areia

MT42-80-100 101 18 881 Areia-franca

LA

d p

sam

ític

o

PE22-0-25(20-30) 75 11 914 Areia

PE22-25-48 100 12 888 Areia-franca

PE22-48-105 135 13 852 Areia-franca PE22-105-150 148 13 839 Franco-arenosa

PE22-150-180 166 15 819 Franco-arenosa

PE22-180-200+ 172 21 807 Franco-arenosa

PE22-240-260 194 17 789 Franco-arenosa

PE22-280-300 185 19 796 Franco-arenosa

MT43-0-20 92 13 895 Areia-franca

MT43-80-100 151 12 837 Franco-arenosa

MT44-0-20 95 9 896 Areia-franca

MT44-80-100 134 13 853 Areia-franca

LV

Ad

psa

mít

ico

PE23-0-20 77 5 918 Areia

PE23-20-40 77 11 912 Areia PE23-40-80 105 16 879 Areia-franca

PE23-80-120 128 17 855 Areia-franca

PE23-120-185+ 151 18 831 Franco-arenosa

PE23-240-260 184 21 795 Franco-arenosa

PE23-280-300 177 15 808 Franco-arenosa

MT45-0-20 107 10 883 Areia-franca

MT45-80-100 136 12 852 Areia-franca MT46-0-20 77 8 915 Areia

MT46-80-100 116 18 866 Areia-franca

RQ

o tí

pic

o

PE24-0-20 68 14 918 Areia

PE24-20-40 69 13 918 Areia PE24-40-84 87 12 901 Areia

PE24-84-146 102 12 886 Areia-franca

PE24-146-200+ 116 12 872 Areia-franca

PE24-240-260 137 23 840 Areia-franca

PE24-280-300 134 17 849 Areia-franca

MT47-0-20 66 16 918 Areia

MT47-80-100 96 15 889 Areia-franca MT48-0-20 60 11 929 Areia

MT48-80-100 96 20 884 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 108: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

92

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - L

Ad

psa

mít

ico

PE25-0-18 92 22 886 Areia-franca

PE25-18-46 120 31 849 Areia-franca

PE25-46-90 160 33 807 Franco-arenosa

PE25-90-150 179 44 777 Franco-arenosa

PE25-150-200+ 171 57 772 Franco-arenosa

PE25-240-260 201 63 736 Franco-argiloarenosa

PE25-280-300 200 68 732 Franco-arenosa ou

Franco-argiloarenosa

MT49-20 75 37 888 Areia

MT49-80-100 147 49 804 Franco-arenosa

MT50-0-20 77 29 894 Areia MT50-80-100 143 51 806 Franco-arenosa

PV

Ad

típ

ico

PE26-0-15 64 28 908 Areia

PE26-15-30 83 26 891 Areia-franca

PE26-30-68 127 31 842 Areia-franca

PE26-68-120 157 32 811 Franco-arenosa

PE26-120-200+ 184 41 775 Franco-arenosa

PE26-240-260 204 44 752 Franco-argiloarenosa

PE26-280-300 203 38 759 Franco-argiloarenosa

MT51-0-20 81 22 897 Areia

MT51-80-100 147 29 824 Franco-arenosa

MT52-0-20 76 23 901 Areia MT52-80-100 169 36 795 Franco-arenosa

LA

d p

sam

ític

o

PE27-0-17 86 16 898 Areia

PE27-17-35 89 18 893 Areia-franca

PE27-35-90 144 25 831 Franco-arenosa

PE27-90-140 137 25 838 Areia-franca

PE27-140-200+ 156 29 815 Franco-arenosa

PE27-240-260 180 33 787 Franco-arenosa PE27-280-300 184 31 785 Franco-arenosa

MT53-0-20 80 13 907 Areia

MT53-80-100 129 24 847 Areia-franca

MT54-0-20 64 15 921 Areia

MT54-80-100 123 27 850 Areia-franca

RQ

o la

toss

ólic

o

PE28-0-28 74 13 913 Areia

PE28-28-54 86 11 903 Areia

PE28-54-105 107 25 868 Areia-franca

PE28-105-156 115 29 856 Areia-franca

PE28-156-200+ 126 17 857 Areia-franca

PE28-240-260 135 29 836 Areia-franca PE28-280-300 149 26 825 Franco-arenosa

MT55-0-20 58 14 928 Areia

MT55-80-100 109 22 869 Areia-franca

MT56-0-20 72 20 908 Areia

MT56-80-100 110 27 863 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 109: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

93

Anexo 2 – Atributos granulométricos dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade Argila Silte Areia total Classe textural

(cm) (g . kg-1) - R

Qo

típ

ico

PE29-0-20 66 21 913 Areia

PE29-20-42 66 15 919 Areia

PE29-42-90 94 19 887 Areia-franca

PE29-90-148 118 17 865 Areia-franca

PE29-148-200+ 125 27 848 Areia-franca

PE29-240-260 142 20 838 Franco-arenosa

PE29-280-300 148 28 824 Franco-arenosa

MT57-0-20 60 25 915 Areia

MT57-80-100 106 20 874 Areia-franca

MT58-0-20 60 11 929 Areia

MT58-80-100 111 25 864 Areia-franca PE=perfil de solo; MT=minitrincheira.

Page 110: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

94

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos.

Amostras -

Profundidade AMG AG AM AF AMF

Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1

Escala Φ

Escala mm

LV

Ad

arg

issó

lico

PE1-0-10 10 139 468 184 43 1,637 0,322 0.738 moderadamente selecionado +0,097 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico

PE1-10-20 15 139 457 161 37 1,588 0,333 0.754 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,277 leptocúrtico

PE1-20-60 11 129 409 175 46 1,669 0,314 0,779 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico

PE1-60-120 13 120 385 157 52 1,677 0,313 0,827 moderadamente selecionado +0,116 assimetria positiva (finos) +1,229 leptocúrtico

PE1-120-200+ 12 119 359 149 53 1,678 0,313 0,858 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,226 leptocúrtico

PE1-240-260 13 134 354 140 52 1,644 0,320 0,869 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,216 leptocúrtico

PE1-280-300 14 130 370 141 50 1,631 0,323 0,835 moderadamente selecionado +0,126 assimetria positiva (finos) +1,252 leptocúrtico

MT1-0-20 12 147 493 168 32 1,572 0,336 0,701 moderadamente bem selecionado +0,090 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico

MT1-80-100 13 128 397 162 50 1,654 0,318 0,831 moderadamente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +1,240 leptocúrtico

MT2-0-20 11 165 480 156 30 1,538 0,344 0,708 moderadamente bem selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,173 leptocúrtico

MT2-80-100 14 139 405 165 47 1,629 0,323 0,814 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico

LV

Ae

psa

mít

ico

PE2-0-10 15 137 465 194 44 1,643 0,320 0,765 moderadamente selecionado +0,059 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico

PE2-10-25 13 123 448 200 54 1,704 0,307 0,783 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,213 leptocúrtico

PE2-25-50 13 129 445 195 51 1,688 0,310 0,795 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico

PE2-50-100 13 120 428 196 57 1,726 0,302 0,812 moderadamente selecionado +0,112 assimetria positiva (finos) +1,218 leptocúrtico

PE2-100-200+ 10 105 406 216 62 1,798 0,288 0,808 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,137 leptocúrtico

PE2-240-260 18 101 404 215 61 1,786 0,290 0,837 moderadamente selecionado +0,102 assimetria positiva (finos) +1,171 leptocúrtico

PE2-280-300 11 91 418 216 64 1,810 0,285 0,798 moderadamente selecionado +0,139 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico

MT3-0-20 18 136 463 189 48 1,655 0,318 0,797 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +1,227 leptocúrtico

MT3-80-100 16 121 414 197 56 1,710 0,306 0,824 moderadamente selecionado +0,105 assimetria positiva (finos) +1,197 leptocúrtico

MT4-0-20 16 162 479 167 42 1,563 0,338 0,769 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,229 leptocúrtico

MT4-80-100 17 122 448 193 54 1,688 0,310 0,795 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,192 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 111: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

95

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

PA

e tí

pic

o

PE3-0-15 15 118 442 251 55 1,760 0,295 0,790 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico

PE3-15-30 18 130 435 243 54 1,724 0,303 0,808 moderadamente selecionado +0,047 aproximadamente simétrica +1,112 leptocúrtico

PE3-30-60 18 114 410 267 61 1,797 0,288 0,822 moderadamente selecionado +0,045 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

PE3-60-90 15 107 408 255 59 1,802 0,287 0,810 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,150 leptocúrtico

PE3-90-130 19 110 385 240 59 1,776 0,292 0,830 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,114 leptocúrtico

PE3-130-200+ 14 103 373 239 54 1,789 0,289 0,820 moderadamente selecionado +0,056 aproximadamente simétrica +1,132 leptocúrtico

PE3-240-260 14 92 376 238 60 1,822 0,283 0,834 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico

PE3-280-300 27 112 351 220 69 1,770 0,293 0,914 moderadamente selecionado +0,059 aproximadamente simétrica +1,129 leptocúrtico

MT5-0-20 12 154 505 208 43 1,637 0,322 0,738 moderadamente selecionado +0,097 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico

MT5-80-100 20 150 489 221 49 1,653 0,318 0,769 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,143 leptocúrtico

MT6-0-20 20 135 429 211 55 1,683 0,311 0,808 moderadamente selecionado +0,072 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico

MT6-80-100 19 122 359 183 54 1,686 0,311 0,868 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,177 leptocúrtico

PA

d t

ípic

o

PE4-0-15 7 110 489 197 32 1,675 0,313 0,679 moderadamente bem selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico

PE4-15-30 8 140 511 172 28 1,586 0,333 0,661 moderadamente bem selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico

PE4-30-50 7 101 461 207 38 1,727 0,302 0,704 moderadamente bem selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico

PE4-50-100 9 102 397 179 46 1,725 0,302 0,758 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico

PE4-100-150 9 100 358 164 51 1,734 0,301 0,797 moderadamente selecionado +0,128 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico

PE4-150-200+ 8 93 346 151 49 1,739 0,300 0,815 moderadamente selecionado +0,160 assimetria positiva (finos) +1,181 leptocúrtico

PE4-240-260 8 96 365 159 47 1,738 0,300 0,784 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,184 leptocúrtico

PE4-280-300 8 90 363 166 49 1,758 0,296 0,778 moderadamente selecionado +0,138 assimetria positiva (finos) +1,179 leptocúrtico

MT7-0-20 11 139 493 172 31 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico

MT7-80-100 10 99 413 191 46 1,737 0,300 0,749 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,172 leptocúrtico

MT8-0-20 11 146 505 184 32 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

MT8-80-100 7 101 378 196 59 1,777 0,292 0,815 moderadamente selecionado +0,137 assimetria positiva (finos) +1,136 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 112: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

96

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

RQ

o la

toss

ólic

o

PE5-0-18 6 141 495 193 43 1,650 0,319 0,729 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico

PE5-18-42 11 143 503 181 39 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

PE5-42-78 10 145 475 178 39 1,627 0,324 0,733 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,177 leptocúrtico

PE5-78-111 9 132 468 188 42 1,650 0,319 0,729 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico

PE5-111-200+ 11 127 447 205 47 1,704 0,307 0,764 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico

PE5-240-260 15 135 453 198 43 1,653 0,318 0,769 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,143 leptocúrtico

PE5-280-300 13 105 397 185 48 1,713 0,305 0,787 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,189 leptocúrtico

MT9-0-20 9 153 490 185 37 1,594 0,331 0,713 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,147 leptocúrtico

MT9-80-100 12 163 469 172 34 1,562 0,339 0,721 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

MT10-0-20 7 154 502 182 38 1,606 0,329 0,705 moderadamente bem selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

MT10-80-100 9 119 452 218 52 1,734 0,301 0,762 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico

RQ

o t

ípic

o

PE6-0-25 16 190 463 149 41 1,506 0,352 0,776 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico

PE6-25-52 16 210 475 132 34 1,436 0,370 0,738 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,195 leptocúrtico

PE6-52-100 16 182 448 147 39 1,506 0,352 0,776 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico

PE6-100-200+ 18 166 446 164 40 1,552 0,341 0,777 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,205 leptocúrtico

MT11-0-20 17 163 416 165 50 1,596 0,331 0,824 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

MT11-80-100 14 130 381 167 52 1,664 0,316 0,836 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,207 leptocúrtico

MT12-0-20 15 203 457 139 41 1,482 0,358 0,774 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,217 leptocúrtico

MT12-80-100 11 173 450 157 44 1,562 0,339 0,751 moderadamente selecionado +0,118 assimetria positiva (finos) +1,151 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 113: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

97

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

RQ

o tí

pic

o

PE7-0-25 7 122 498 250 38 1,712 0,305 0,695 moderadamente bem selecionado +0,050 aproximadamente simétrica +1,098 mesocúrtico

PE7-25-80 8 111 464 252 44 1,751 0,297 0,726 moderadamente selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,069 mesocúrtico

PE7-80-140 8 115 453 233 43 1,733 0,301 0.720 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico

PE7-140-200+ 8 109 447 233 45 1,742 0,299 0,723 moderadamente selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,084 mesocúrtico

PE7-240-260 9 109 426 234 47 1,764 0,294 0,758 moderadamente selecionado +0,089 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico

PE7-280-300 11 119 429 217 47 1,722 0,303 0,771 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico

MT13-0-20 10 173 531 183 25 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

MT13-80-100 10 108 452 251 44 1,751 0,297 0,726 moderadamente selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,069 mesocúrtico

MT14-0-20 7 153 522 203 29 1,595 0,331 0,682 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,122 leptocúrtico

MT14-80-100 8 102 441 253 48 1,784 0,290 0,750 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,117 leptocúrtico

RQ

o tí

pic

o

PE8-0-24 6 122 419 218 76 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico

PE8-24-50 8 122 434 210 72 1,782 0,291 0,832 moderadamente selecionado +0,167 assimetria positiva (finos) +1,161 leptocúrtico

PE8-50-135 9 119 418 222 79 1,807 0,286 0,840 moderadamente selecionado +0,137 assimetria positiva (finos) +1,109 mesocúrtico

PE8-135-200+ 11 118 413 224 73 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico

PE8-240-260 7 87 276 151 69 1,845 0,278 0,904 moderadamente selecionado +0,170 assimetria positiva (finos) +1,063 mesocúrtico

MT15-0-20 10 116 415 221 76 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico

MT15-80-100 10 88 320 204 87 1,900 0,268 0,888 moderadamente selecionado +0,135 assimetria positiva (finos) +1,053 mesocúrtico

MT16-0-20 8 125 430 232 77 1,799 0,287 0,838 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,124 leptocúrtico

MT16-80-100 8 131 407 234 78 1,795 0,288 0,850 moderadamente selecionado +0,131 assimetria positiva (finos) +1,092 mesocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 114: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

98

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ae

psa

mít

ico

PE9-0-20 18 180 458 154 35 1,507 0,352 0,747 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,186 leptocúrtico

PE9-20-40 18 139 450 174 42 1,610 0,328 0,765 moderadamente selecionado +0,070 aproximadamente simétrica +1,212 leptocúrtico

PE9-40-85 16 142 428 168 41 1,597 0,331 0,773 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico

PE9-85-135 15 148 428 158 39 1,575 0,336 0,775 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,203 leptocúrtico

PE9-135-200 16 118 403 179 49 1,674 0,313 0,805 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico

PE9-240-260 17 130 403 174 47 1,652 0,318 0,810 moderadamente selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,175 leptocúrtico

PE9-280-300 13 119 411 176 47 1,679 0,312 0,791 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,218 leptocúrtico

MT17-0-20 12 155 476 177 38 1,594 0,331 0,713 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,147 leptocúrtico

MT17-80-100 12 122 413 173 48 1,679 0,312 0,791 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,218 leptocúrtico

MT18-0-20 17 153 465 179 42 1,597 0,331 0,773 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,188 leptocúrtico

MT18-80-100 15 133 416 169 47 1,642 0,320 0,806 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,205 leptocúrtico

LV

Ae

psa

mít

ico

PE10-0-12 16 152 460 188 39 1,607 0,328 0,778 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,156 leptocúrtico

PE10-12-33 18 139 434 207 46 1,649 0,319 0,782 moderadamente selecionado +0,040 aproximadamente simétrica +1,100 mesocúrtico

PE10-33-60 11 123 419 215 51 1,722 0,303 0,771 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico

PE10-60-110 12 127 414 209 52 1,709 0,306 0,781 moderadamente selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,096 mesocúrtico

PE10-110-200+ 14 111 396 230 56 1,773 0,293 0,815 moderadamente selecionado +0,078 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico

PE10-240-260 12 111 404 236 55 1,781 0,291 0,798 moderadamente selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,094 mesocúrtico

PE10-280-300 10 109 410 229 56 1,773 0,293 0,796 moderadamente selecionado +0,103 assimetria positiva (finos) +1,108 mesocúrtico

MT19-0-20 17 169 469 173 38 1,553 0,341 0,746 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico

MT19-80-100 13 128 432 208 51 1,697 0,308 0,798 moderadamente selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

MT20-0-20 13 151 453 198 42 1,630 0,323 0,774moderadamente selecionado +0,057 aproximadamente simétrica +1,149 leptocúrtico

MT20-80-100 15 128 400 205 52 1,692 0,309 0,812 moderadamente selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 115: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

99

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ad

psa

mít

ico

PE11-0-15 8 88 470 262 48 1,796 0,288 0,696 moderadamente bem selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,100 mesocúrtico

PE11-15-40 7 82 429 303 55 1,873 0,273 0,726 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,097 mesocúrtico

PE11-40-100 5 71 393 296 67 1,934 0,262 0,762 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,118 leptocúrtico

PE11-100-160 5 58 345 294 80 2,005 0,249 0,782 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,107 mesocúrtico

PE11-160-200+ 4 49 285 239 72 2,017 0,247 0,798 moderadamente selecionado +0,106 assimetria positiva (finos) +1,098 mesocúrtico

PE11-240-260 9 60 334 270 83 1,997 0,251 0,814 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,095 mesocúrtico

PE11-280-300 6 60 331 271 83 1,997 0,251 0,814 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,095 mesocúrtico

MT21-0-20 6 72 425 308 61 1,905 0,267 0,739 moderadamente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

MT21-80-100 7 59 368 299 74 1,976 0,254 0,766 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +1,117 leptocúrtico

MT22-0-20 6 67 423 317 63 1,926 0,263 0,724 moderadamente selecionado +0,085 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

MT22-80-100 5 57 368 314 73 1,985 0,253 0,766 moderadamente selecionado +0,082 aproximadamente simétrica +1,114 leptocúrtico

SX

e es

pes

sarê

nic

o

PE12-0-18 20 148 497 172 38 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico

PE12-18-50 15 154 498 175 41 1,588 0,333 0,754 moderadamente selecionado +0,081 aproximadamente simétrica +1,277 leptocúrtico

PE12-50-110 22 151 488 184 39 1,575 0,336 0,745 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico

PE12-110-170 (150-190)

20 142 464 189 44 1,620 0,325

0,769 moderadamente selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,179 leptocúrtico

PE12-170-220+ 19 114 349 142 36 1,600 0,330 0,800 moderadamente selecionado +0,034 aproximadamente simétrica +1,204 leptocúrtico

MT23-0-20 13 144 514 182 35 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico

MT23-80-100 23 165 521 174 35 1,546 0,342 0,755 moderadamente selecionado +0,025 aproximadamente simétrica +1,282 leptocúrtico

MT24-0-20 16 153 498 177 34 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico

MT24-80-100 21 146 500 179 33 1,577 0,335 0,730 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,228 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 116: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ad

típ

ico

PE13-0-18 7 76 334 302 75 1,961 0,257 0,795 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico

PE13-18-40 6 70 328 306 84 2,003 0,249 0,828 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,083 mesocúrtico

PE13-40-80 7 76 318 281 82 1,982 0,253 0,841 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,073 mesocúrtico

PE13-80-140 8 75 300 270 86 1,994 0,251 0,856 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,063 mesocúrtico

PE13-140-200+ 6 76 306 265 87 1,994 0,251 0,856 moderadamente selecionado +0,069 aproximadamente simétrica +1,063 mesocúrtico

PE13-240-260 11 78 289 253 86 1,973 0,255 0,887 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico

PE13-280-300 11 70 276 251 89 2,004 0,249 0,902 moderadamente selecionado +0,032 aproximadamente simétrica +1,083 mesocúrtico

MT25-0-20 8 83 399 311 60 1,890 0,270 0,766 moderadamente selecionado +0,040 aproximadamente simétrica +1,093 mesocúrtico

MT25-80-100 7 76 302 274 90 2,002 0,250 0,855 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,062 mesocúrtico

MT26-0-20 10 99 396 288 60 1,848 0,278 0,787 moderadamente selecionado +0,046 aproximadamente simétrica +1,077 mesocúrtico

MT26-80-100 9 78 300 260 88 1,973 0,255 0,868 moderadamente selecionado +0,071 aproximadamente simétrica +1,053 mesocúrtico

LV

Ad

psa

mít

ico

PE14-0-25(20-30) 7 160 456 218 43 1,655 0,318 0,758 moderadamente selecionado +0,072 aproximadamente simétrica +1,049 mesocúrtico

PE14-25-53(50-55) 8 102 387 285 75 1,881 0,271 0,829 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico

PE14-53-127 8 93 358 267 85 1,915 0,265 0,835 moderadamente selecionado +0,095 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico

PE14-127-200+ 10 105 359 249 82 1,873 0,273 0,856 moderadamente selecionado +0,102 assimetria positiva (finos) +1,070 mesocúrtico

PE14-240-260 11 102 327 238 85 1,882 0,271 0,885 moderadamente selecionado +0,098 aproximadamente simétrica +1,041 mesocúrtico

PE14-280-300 9 99 335 251 78 1,889 0,270 0,858 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,056 mesocúrtico

MT27-0-20 9 132 456 255 50 1,739 0,300 0,777 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico

MT27-80-100 5 103 361 261 83 1,894 0,269 0,846 moderadamente selecionado +0,098 aproximadamente simétrica +1,078 mesocúrtico

MT28-0-20 8 141 452 252 52 1,739 0,300 0,777 moderadamente selecionado +0,079 aproximadamente simétrica +1,081 mesocúrtico

MT28-80-100 8 87 359 266 88 1,936 0,261 0,852 moderadamente selecionado +0,099 aproximadamente simétrica +1,073 mesocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 117: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ad

arg

issó

lico

PE15-0-18 8 111 446 220 56 1,767 0,294 0,781 moderadamente selecionado +0,128 assimetria positiva (finos) +1,159 leptocúrtico

PE15-18-50 6 100 417 208 59 1,788 0,290 0,773 moderadamente selecionado +0,125 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico

PE15-50-130 5 78 351 211 71 1,882 0,271 0,831 moderadamente selecionado +0,145 assimetria positiva (finos) +1,117 leptocúrtico

PE15-130-200+ 6 71 335 226 72 1,918 0,265 0,822 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,105 mesocúrtico

PE15-240-260 6 75 326 195 76 1,904 0,267 0,849 moderadamente selecionado +0,150 assimetria positiva (finos) +1,100 mesocúrtico

PE15-280-300 8 74 329 187 65 1,874 0,273 0,829 moderadamente selecionado +0,156 assimetria positiva (finos) +1,129 leptocúrtico

MT29-0-20 4 81 431 242 63 1,863 0,275 0,767 moderadamente selecionado +0,147 assimetria positiva (finos) +1,168 leptocúrtico

MT29-80-100 5 74 373 227 65 1,881 0,271 0,802 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico

MT30-0-20 8 129 461 202 55 1,704 0,307 0,764 moderadamente selecionado +0,117 assimetria positiva (finos) +1,158 leptocúrtico

MT30-80-100 7 97 406 199 58 1,789 0,289 0,805 moderadamente selecionado +0,143 assimetria positiva (finos) +1,154 leptocúrtico

PV

Ad

típ

ico

PE16-0-17 7 43 330 365 87 2,084 0,236 0,741 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico

PE16-17-50 10 34 250 316 111 2,189 0,219 0,800 moderadamente selecionado +0,035 aproximadamente simétrica +1,066 mesocúrtico

PE16-50-105 9 32 193 238 125 2,273 0,207 0,896 moderadamente selecionado -0,001 aproximadamente simétrica +1,021 mesocúrtico

PE16-105-170 8 34 220 267 122 2,253 0,210 0,844 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,006 mesocúrtico

PE16-170-200+ 5 30 176 235 133 2,335 0,198 0,869 moderadamente selecionado +0,002 aproximadamente simétrica +0,972 mesocúrtico

PE16-240-260 10 25 176 251 133 2,333 0,198 0,868 moderadamente selecionado -0,020 aproximadamente simétrica +1,026 mesocúrtico

PE16-280-300 11 26 167 243 136 2,344 0,197 0,875 moderadamente selecionado -0,020 aproximadamente simétrica +1,007 mesocúrtico

MT31-0-20 6 47 348 352 71 2,044 0,242 0,727 moderadamente selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,102 mesocúrtico

MT31-80-100 5 32 218 276 125 2,262 0,208 0,841 moderadamente selecionado +0,034 aproximadamente simétrica +1,014 mesocúrtico

MT32-0-20 6 35 316 380 81 2,113 0,231 0,713 moderadamente selecionado +0,058 aproximadamente simétrica +1,085 mesocúrtico

MT32-80-100 4 26 206 270 119 2,283 0,205 0,812 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +0,999 mesocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 118: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

SX

e tí

pic

o

PE17-0-18 7 87 235 178 149 2,096 0,234 1,017 pobremente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +0,852 platicúrtico

PE17-18-35(22-48) 9 84 213 168 152 2,102 0,233 1,036 pobremente selecionado +0,080 aproximadamente simétrica +0,827 platicúrtico

PE17-35-68 6 53 139 122 119 2,197 0,218 1,027 pobremente selecionado +0,020 aproximadamente simétrica +0,826 platicúrtico

PE17-68-130 3 33 99 98 102 2,301 0,203 1,009 pobremente selecionado -0,053 aproximadamente simétrica +0,848 platicúrtico

PE17-130-200+ 5 42 122 107 93 2,170 0,222 1,015 pobremente selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +0,840 platicúrtico

MT33-0-20 10 96 260 212 150 2,067 0,239 1,013 pobremente selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +0,880 platicúrtico

MT33-80-100 7 62 190 171 135 2,175 0,221 0,995 moderadamente selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +0,867 platicúrtico

MT34-0-20 9 85 222 168 139 2,067 0,239 1,022 pobremente selecionado +0,111 assimetria positiva (finos) +0,859 platicúrtico

MT34-80-100 2 33 94 84 90 2,257 0,209 1,027 pobremente selecionado -0,012 aproximadamente simétrica +0,821 platicúrtico

SX

e tí

pic

o

PE18-0-13 11 110 286 184 131 1,967 0,256 1,028 pobremente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +0,945 mesocúrtico

PE18-13-40 6 88 268 197 129 2,038 0,244 0,984 moderadamente selecionado +0,134 assimetria positiva (finos) +0,923 mesocúrtico

PE18-40-100 7 62 198 157 123 2,112 0,231 0,996 moderadamente selecionado +0,096 aproximadamente simétrica +0,884 platicúrtico

PE18-100-170+ 5 41 141 143 117 2,259 0,209 0,974 moderadamente selecionado +0,006 aproximadamente simétrica +0,875 platicúrtico

MT35-0-20 8 102 299 191 119 1,976 0,254 0,975 moderadamente selecionado +0,166 assimetria positiva (finos) +0,955 mesocúrtico

MT35-80-100 5 40 118 92 76 2,108 0,232 1,036 pobremente selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +0,890 platicúrtico

MT36-0-20 8 104 277 179 130 1,991 0,252 1,007 pobremente selecionado +0,161 assimetria positiva (finos) +0,904 mesocúrtico

MT36-80-100 5 45 132 111 100 2,170 0,222 1,015 pobremente selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +0,840 platicúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 119: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ad

psa

mít

ico

PE19-0-15 10 150 504 206 32 1,616 0,326 0,710 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico

PE19-15-32 8 134 496 214 36 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico

PE19-32-78 11 130 471 210 40 1,683 0,311 0,728 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,129 leptocúrtico

PE19-78-150 10 132 453 207 43 1,679 0,312 0,742 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico

PE19-150-190+ 8 112 427 217 53 1,743 0,299 0,765 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico

PE19-240-260 8 116 432 211 49 1,734 0,301 0,762 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico

PE19-280-300 10 110 402 214 56 1,764 0,294 0,793 moderadamente selecionado +0,113 assimetria positiva (finos) +1,123 leptocúrtico

MT37-0-20 5 132 505 241 35 1,692 0,309 0,701 moderadamente bem selecionado +0,054 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico

MT37-80-100 7 107 453 238 46 1,754 0,296 0,713 moderadamente selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico

MT38-0-20 7 155 516 198 31 1,595 0,331 0,682 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,122 leptocúrtico

MT38-80-100 5 98 445 243 49 1,797 0,288 0,739 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,133 leptocúrtico

RQ

o l

atos

sóli

co

PE20-0-15 12 212 548 119 14 1,392 0,381 0,624 moderadamente bem selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,137 leptocúrtico

PE20-15-40 13 156 525 191 21 1,552 0,341 0,655 moderadamente bem selecionado +0,028 aproximadamente simétrica +1,091 mesocúrtico

PE20-40-100 14 162 487 154 29 1,520 0,349 0,711 moderadamente selecionado +0,029 aproximadamente simétrica +1,181 leptocúrtico

PE20-100-160 12 155 494 158 28 1,540 0,344 0,679 moderadamente bem selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico

PE20-160-210+ 11 150 496 161 28 1,551 0,341 0,671 moderadamente bem selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,162 leptocúrtico

PE20-240-260 14 149 460 156 32 1,553 0,341 0,733 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +1,229 leptocúrtico

PE20-280-300 14 166 467 143 29 1,505 0,352 0,732 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,233 leptocúrtico

MT39-0-20 11 195 550 137 15 1,438 0,369 0,633 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,132 leptocúrtico

MT39-80-100 11 152 495 160 30 1,560 0,339 0,694 moderadamente bem selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,215 leptocúrtico

MT40-0-20 11 184 516 158 22 1,487 0,357 0,655 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,091 mesocúrtico

MT40-80-100 10 162 493 156 28 1,540 0,344 0,679 moderadamente bem selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 120: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

RQ

o tí

pic

o

PE21-0-22 11 175 500 175 38 1,562 0,339 0,721 moderadamente selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

PE21-22-44 13 157 492 213 42 1,636 0,322 0,750 moderadamente selecionado +0,089 aproximadamente simétrica +1,096 mesocúrtico

PE21-44-85 14 154 480 191 47 1,620 0,325 0,769 moderadamente selecionado +0,064 aproximadamente simétrica +1,179 leptocúrtico

PE21-85-130 10 134 455 202 60 1,703 0,307 0,800 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,169 leptocúrtico

PE21-130-200+ 10 135 452 203 59 1,712 0,305 0,803 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,145 leptocúrtico

PE21-240-260 11 111 416 221 70 1,786 0,290 0,818 moderadamente selecionado +0,127 assimetria positiva (finos) +1,120 leptocúrtico

PE21-280-300 11 127 435 200 62 1,712 0,305 0,803 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,145 leptocúrtico

MT41-0-20 13 157 517 207 37 1,616 0,326 0,710 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico

MT41-80-100 12 141 472 199 51 1,681 0,312 0,770 moderadamente selecionado +0,121 assimetria positiva (finos) +1,164 leptocúrtico

MT42-0-20 13 173 515 180 35 1,561 0,339 0,708 moderadamente bem selecionado +0,091 aproximadamente simétrica +1,170 leptocúrtico

MT42-80-100 12 150 467 202 51 1,669 0,314 0,779 moderadamente selecionado +0,119 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico

LA

d p

sam

ític

o

PE22-0-25(20-30) 11 191 571 129 13 1,431 0,371 0,596 moderadamente bem selecionado +0,005 proximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico

PE22-25-48 10 152 526 178 21 1,553 0,341 0,641 moderadamente bem selecionado +0,031 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

PE22-48-105 11 134 495 183 29 1,607 0,328 0,674 moderadamente bem selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico

PE22-105-150 11 129 488 181 31 1,618 0,326 0,696 moderadamente bem selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico

PE22-150-180 11 125 469 180 33 1,628 0,324 0,702 moderadamente bem selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,157 leptocúrtico

PE22-180-200+ 14 127 457 174 35 1,626 0,324 0,722 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,217 leptocúrtico

PE22-240-260 11 131 445 166 36 1,627 0,324 0,733 moderadamente selecionado +0,104 assimetria positiva (finos) +1,177 leptocúrtico

PE22-280-300 12 133 447 170 34 1,612 0,327 0,733 moderadamente selecionado +0,044 aproximadamente simétrica +1,194 leptocúrtico

MT43-0-20 9 169 538 159 21 1,508 0,352 0,642 moderadamente bem selecionado +0,037 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

MT43-80-100 12 143 483 168 32 1,595 0,331 0,699 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico

MT44-0-20 11 185 540 142 19 1,461 0,363 0,637 moderadamente bem selecionado +0,042 aproximadamente simétrica +1,130 leptocúrtico

MT44-80-100 10 156 495 164 28 1,562 0,339 0,678 moderadamente bem selecionado +0,060 aproximadamente simétrica +1,142 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 121: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LV

Ad

psa

mít

ico

PE23-0-20 9 145 580 167 17 1,543 0,343 0,617 moderadamente bem selecionado +0,037 aproximadamente simétrica +1,182 leptocúrtico

PE23-20-40 10 112 527 236 26 1,694 0,309 0,655 moderadamente bem selecionado +0,039 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico

PE23-40-80 14 115 515 205 30 1,652 0,318 0,684 moderadamente bem selecionado +0,019 aproximadamente simétrica +1,194 leptocúrtico

PE23-80-120 12 99 489 220 35 1,715 0,305 0,682 moderadamente bem selecionado +0,063 aproximadamente simétrica +1,133 leptocúrtico

PE23-120-185+ 11 97 470 214 38 1,727 0,302 0,704 moderadamente bem selecionado +0,092 aproximadamente simétrica +1,159 leptocúrtico

PE23-240-260 13 92 436 213 40 1,745 0,298 0,729 moderadamente selecionado +0,048 aproximadamente simétrica +1,177 leptocúrtico

PE23-280-300 14 99 447 211 38 1,725 0,302 0,736 moderadamente selecionado +0,052 aproximadamente simétrica +1,178 leptocúrtico

MT45-0-20 10 112 500 237 24 1,691 0,310 0,669 moderadamente bem selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,089 mesocúrtico

MT45-80-100 9 94 471 243 35 1,754 0,296 0,680 moderadamente bem selecionado +0,043 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico

MT46-0-20 9 148 563 178 17 1,554 0,341 0,625 moderadamente bem selecionado +0,035 aproximadamente simétrica +1,165 leptocúrtico

MT46-80-100 12 122 498 201 33 1,663 0,316 0,688 moderadamente bem selecionado +0,077 aproximadamente simétrica +1,169 leptocúrtico

RQ

o t

ípic

o

PE24-0-20 10 167 515 201 24 1,584 0,334 0,690 moderadamente bem selecionado +0,051 aproximadamente simétrica +1,101 mesocúrtico

PE24-20-40 9 150 521 210 28 1,617 0,326 0,679 moderadamente bem selecionado +0,047 aproximadamente simétrica +1,115 leptocúrtico

PE24-40-84 11 147 483 221 39 1,645 0,320 0,724 moderadamente selecionado +0,053 aproximadamente simétrica +1,062 mesocúrtico

PE24-84-146 12 145 478 212 39 1,636 0,322 0,720 moderadamente selecionado +0,062 aproximadamente simétrica +1,084 mesocúrtico

PE24-146-200+ 9 132 463 223 45 1,701 0,308 0,736 moderadamente selecionado +0,070 aproximadamente simétrica +1,085 mesocúrtico

PE24-240-260 13 123 431 222 51 1,722 0,303 0,790 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,168 leptocúrtico

PE24-280-300 14 134 454 206 41 1,667 0,315 0,759 moderadamente selecionado +0,055 aproximadamente simétrica +1,164 leptocúrtico

MT47-0-20 11 175 519 188 25 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

MT47-80-100 12 155 492 195 34 1,605 0,329 0,718 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,116 leptocúrtico

MT48-0-20 7 162 535 199 26 1,585 0,333 0,677 moderadamente bem selecionado +0,056 aproximadamente simétrica +1,141 leptocúrtico

MT48-80-100 15 156 486 192 34 1,598 0,330 0,742 moderadamente selecionado +0,042 aproximadamente simétrica +1,172 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 122: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LA

d p

sam

ític

o

PE25-0-18 14 89 379 317 87 1,940 0,261 0,856 moderadamente selecionado +0,030 aproximadamente simétrica +1,120 leptocúrtico

PE25-18-46 14 76 337 323 99 2,012 0,248 0,874 moderadamente selecionado +0,014 aproximadamente simétrica +1,108 mesocúrtico

PE25-46-90 13 73 303 295 123 2,068 0,238 0,914 moderadamente selecionado +0,021 aproximadamente simétrica +1,068 mesocúrtico

PE25-90-150 13 69 287 277 132 2,104 0,233 0,938 moderadamente selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,038 mesocúrtico

PE25-150-200+ 14 70 281 277 130 2,104 0,233 0,938 moderadamente selecionado +0,026 aproximadamente simétrica +1,038 mesocúrtico

PE25-240-260 18 57 241 271 150 2,189 0,219 0,950 moderadamente selecionado -0,005 aproximadamente simétrica +1,011 mesocúrtico

PE25-280-300 18 59 240 269 146 2,176 0,221 0,965 moderadamente selecionado -0,021 aproximadamente simétrica +1,004 mesocúrtico

MT49-20 6 75 353 358 96 2,033 0,244 0,813 moderadamente selecionado +0,038 aproximadamente simétrica +1,092 mesocúrtico

MT49-80-100 9 63 278 327 127 2,141 0,227 0,87 moderadamente selecionado +0,018 aproximadamente simétrica +1,040 mesocúrtico

MT50-0-20 12 83 349 357 93 1,988 0,252 0,826 moderadamente selecionado +0,001 aproximadamente simétrica +1,079 mesocúrtico

MT50-80-100 9 65 276 330 126 2,149 0,225 0,872 moderadamente selecionado +0,003 aproximadamente simétrica +1,046 mesocúrtico

PV

Ad

típ

ico

PE26-0-15 13 145 474 233 44 1,679 0,312 0,742 moderadamente selecionado +0,075 aproximadamente simétrica +1,086 mesocúrtico

PE26-15-30 15 144 447 239 46 1,680 0,312 0,780 moderadamente selecionado +0,025 aproximadamente simétrica +1,082 mesocúrtico

PE26-30-68 11 116 397 252 65 1,810 0,285 0,825 moderadamente selecionado +0,093 aproximadamente simétrica +1,082 mesocúrtico

PE26-68-120 10 107 376 245 73 1,844 0,279 0,836 moderadamente selecionado +0,109 assimetria positiva (finos) +1,090 mesocúrtico

PE26-120-200+ 10 104 345 238 77 1,861 0,275 0,867 moderadamente selecionado +0,094 aproximadamente simétrica +1,054 mesocúrtico

PE26-240-260 14 102 338 220 77 1,853 0,277 0,884 moderadamente selecionado +0,084 aproximadamente simétrica +1,108 mesocúrtico

PE26-280-300 14 91 337 238 79 1,881 0,271 0,876 moderadamente selecionado +0,065 aproximadamente simétrica +1,109 mesocúrtico

MT51-0-20 10 147 475 224 41 1,666 0,315 0,751 moderadamente selecionado +0,073 aproximadamente simétrica +1,067 mesocúrtico

MT51-80-100 9 108 396 243 67 1,822 0,283 0,814 moderadamente selecionado +0,100 assimetria positiva (finos) +1,098 mesocúrtico

MT52-0-20 8 130 482 238 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico

MT52-80-100 9 95 368 244 78 1,886 0,271 0,845 moderadamente selecionado +0,111 assimetria positiva (finos) +1,085 mesocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 123: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

LA

d p

sam

ític

o

PE27-0-17 8 169 517 172 31 1,551 0,341 0,686 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,121 leptocúrtico

PE27-17-35 9 157 512 180 34 1,583 0,334 0,707 moderadamente bem selecionado +0,086 aproximadamente simétrica +1,169 leptocúrtico

PE27-35-90 7 142 458 176 48 1,649 0,319 0,770 moderadamente selecionado +0,134 assimetria positiva (finos) +1,206 leptocúrtico

PE27-90-140 13 145 457 175 48 1,632 0,323 0,801 moderadamente selecionado +0,100 aproximadamente simétrica +1,238 leptocúrtico

PE27-140-200+ 11 141 429 180 55 1,671 0,314 0,812 moderadamente selecionado +0,145 assimetria positiva (finos) +1,156 leptocúrtico

PE27-240-260 11 129 415 176 57 1,691 0,310 0,808 moderadamente selecionado +0,138 assimetria positiva (finos) +1,149 leptocúrtico

PE27-280-300 9 125 417 176 58 1,703 0,307 0,800 moderadamente selecionado +0,141 assimetria positiva (finos) +1,169 leptocúrtico

MT53-0-20 8 148 520 196 35 1,618 0,326 0,696 moderadamente bem selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,190 leptocúrtico

MT53-80-100 8 134 474 183 48 1,661 0,316 0,761 moderadamente selecionado +0,136 assimetria positiva (finos) +1,228 leptocúrtico

MT54-0-20 7 144 550 190 30 1,610 0,328 0,658 moderadamente bem selecionado +0,061 aproximadamente simétrica +1,183 leptocúrtico

MT54-80-100 9 117 479 195 50 1,707 0,306 0,751 moderadamente selecionado +0,129 assimetria positiva (finos) +1,204 leptocúrtico

RQ

o l

atos

sóli

co

PE28-0-28 5 85 516 269 39 1,787 0,290 0,660 moderadamente bem selecionado +0,049 aproximadamente simétrica +1,111 leptocúrtico

PE28-28-54 6 72 477 297 52 1,867 0,274 0,710 moderadamente bem selecionado +0,082 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico

PE28-54-105 7 65 444 289 63 1,909 0,266 0,723 moderadamente selecionado +0,108 assimetria positiva (finos) +1,134 leptocúrtico

PE28-105-156 3 66 431 288 68 1,930 0,262 0,745 moderadamente selecionado +0,122 assimetria positiva (finos) +1,136 leptocúrtico

PE28-156-200+ 5 60 441 283 68 1,921 0,264 0,744 moderadamente selecionado +0,133 assimetria positiva (finos) +1,143 leptocúrtico

PE28-240-260 7 65 436 265 64 1,892 0,269 0,757 moderadamente selecionado +0,139 assimetria positiva (finos) +1,155 leptocúrtico

PE28-280-300 6 62 411 275 72 1,942 0,260 0,764 moderadamente selecionado +0,144 assimetria positiva (finos) +1,137 leptocúrtico

MT55-0-20 3 75 510 296 44 1,850 0,277 0,660 moderadamente bem selecionado +0,076 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico

MT55-80-100 3 68 466 273 58 1,883 0,271 0,719 moderadamente selecionado +0,140 assimetria positiva (finos) +1,163 leptocúrtico

MT56-0-20 5 90 509 262 42 1,791 0,289 0,679 moderadamente bem selecionado +0,088 aproximadamente simétrica +1,144 leptocúrtico

MT56-80-100 5 79 462 261 56 1,838 0,280 0,720 moderadamente selecionado +0,091 aproximadamente simétrica +1,134 leptocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 124: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

10

Anexo 3 – Parâmetros estatísticos da distribuição granulométrica das areias dos solos. (continuação)

Amostras - Profundidade

AMG AG AM AF AMF Média gráfica

Média gráfica

Desvio-padrão Assimetria Curtose

(cm) g . kg-1 Escala

Φ Escala

mm

RQ

o tí

pic

o

PE29-0-20 8 160 547 178 21 1,553 0,341 0,641 moderadamente bem selecionado +0,031 aproximadamente simétrica +1,127 leptocúrtico

PE29-20-42 9 139 531 212 28 1,631 0,323 0,669 moderadamente bem selecionado +0,050 aproximadamente simétrica +1,136 leptocúrtico

PE29-42-90 9 130 499 213 36 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico

PE29-90-148 8 122 479 216 40 1,704 0,307 0,723 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico

PE29-148-200+ 8 118 470 210 42 1,704 0,307 0,723 moderadamente selecionado +0,083 aproximadamente simétrica +1,124 leptocúrtico

PE29-240-260 9 120 446 219 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico

PE29-280-300 8 113 443 215 44 1,713 0,305 0,726 moderadamente selecionado +0,074 aproximadamente simétrica +1,103 mesocúrtico

MT57-0-20 5 152 553 185 20 1,566 0,338 0,632 moderadamente bem selecionado +0,033 aproximadamente simétrica +1,146 leptocúrtico

MT57-80-100 9 127 498 206 35 1,661 0,316 0,701 moderadamente bem selecionado +0,067 aproximadamente simétrica +1,123 leptocúrtico

MT58-0-20 7 140 567 195 19 1,589 0,332 0,629 moderadamente bem selecionado +0,032 aproximadamente simétrica +1,148 leptocúrtico

MT58-80-100 9 117 481 220 38 1,692 0,309 0,701 moderadamente bem selecionado +0,054 aproximadamente simétrica +1,099 mesocúrtico

PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; AMG = areia muito grossa; AG = areia grossa; AM = areia média; AF = areia fina; AMF = areia muito fina.

Page 125: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

109

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos.

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LV

Ad

arg

issó

lico

PE1-0-10 5,6 7,8 11 2,9 0,0 13 7 1,6 6,8 23,0 29,8 77,1 6,5

PE1-10-20 4,9 1,9 9 4,0 0,0 6 2 7,0 9,8 12,4 22,2 55,9 36,0

PE1-20-60 4,9 1,0 10 0,5 0,0 4 2 7,3 10,4 5,7 16,1 35,5 56,0

PE1-60-120 4,9 0,3 4 0,5 0,0 5 3 4,9 7,8 7,9 15,7 50,3 38,3

PE1-120-200+ 5,1 0,2 7 0,4 0,0 7 2 5,4 22,0 9,7 31,7 30,7 35,7

PE1-240-260 5,2 0,1 6 0,4 0,1 8 3 2,7 19,0 11,8 30,8 38,2 18,7

PE1-280-300 5,1 0,2 5 0,4 0,0 6 4 2,7 20,2 11,0 31,2 35,3 19,7

MT1-0-20 5,4 3,2 13 2,2 0,0 11 4 1,5 5,4 17,4 22,8 76,3 7,9

MT1-80-100 6,3 0,7 6 0,5 0,0 16 4 0,5 7,6 20,4 28,0 72,8 2,4

MT2-0-20 4,8 3,3 9 2,7 0,0 3 2 8,1 32,6 7,3 39,9 18,3 52,6

MT2-80-100 4,8 1,3 9 0,4 0,0 3 1 7,8 10,4 4,1 14,5 28,2 65,6

LV

Ae

psa

mít

ico

PE2-0-10 6,6 5,6 21 3,8 0,0 47 12 0,1 0,2 63,1 63,3 99,7 0,2

PE2-10-25 6,6 2,9 18 2,4 0,0 32 7 0,5 2,0 42,0 44,0 95,5 1,2

PE2-25-50 6,7 3,1 11 0,8 0,0 28 6 0,2 2,0 35,3 37,3 94,6 0,6

PE2-50-100 6,7 2,8 7 0,8 0,0 17 3 0,1 0,2 20,7 20,9 99,0 0,5

PE2-100-200+ 7,0 2,3 6 0,8 0,0 16 5 0,1 0,2 20,9 21,1 99,1 0,5

PE2-240-260 7,0 1,6 6 0,6 0,0 15 4 0,0 0,2 20,2 20,4 99,0 0,0

PE2-280-300 7,0 1,9 4 0,6 0,0 17 4 0,0 0,2 21,9 22,1 99,1 0,0

MT3-0-20 7,0 5,0 20 3,7 0,0 43 9 0,0 0,2 55,6 55,8 99,6 0,0

MT3-80-100 6,9 2,3 7 1,3 0,1 11 7 0,0 0,2 19,7 19,9 99,0 0,0

MT4-0-20 6,7 4,4 26 2,9 0,0 44 9 0,0 0,2 55,9 56,1 99,6 0,0

MT4-80-100 6,1 2,0 5 0,5 0,0 11 1 0,7 3,2 12,4 15,6 79,5 5,3

PA

e tí

pic

o

PE3-0-15 6,3 4,8 22 3,2 0,0 30 11 0,3 1,4 44,3 45,7 96,9 0,7

PE3-15-30 6,2 2,9 15 1,0 0,0 17 5 0,5 1,2 23,2 24,4 95,1 2,1

PE3-30-60 5,9 1,7 7 0,7 0,0 12 4 3,3 10,8 16,5 27,3 60,5 16,6

PE3-60-90 5,7 2,1 8 0,7 0,0 11 4 4,6 14,2 15,7 29,9 52,5 22,7

PE3-90-130 5,7 2,6 6 0,6 0,0 12 6 4,3 15,2 18,1 33,3 54,4 19,2

PE3-130-200+ 5,8 1,6 6 0,4 0,0 17 5 3,5 14,8 22,0 36,8 59,8 13,7

PE3-240-260 5,7 1,2 5 0,4 0,0 18 6 4,4 13,0 24,3 37,3 65,2 15,3

PE3-280-300 5,7 1,4 6 0,4 0,0 17 7 3,8 13,8 23,7 37,5 63,2 13,8

MT5-0-20 6,2 5,2 16 2,0 0,0 37 6 0,0 0,2 45,3 45,5 99,6 0,0

MT5-80-100 6,4 1,9 8 0,4 0,0 7 1 3,4 14,2 8,0 22,2 36,1 29,8

MT6-0-20 5,8 4,4 14 2,3 0,0 40 8 3,4 23,6 50,1 73,7 68,0 6,4

MT6-80-100 6,2 1,3 10 0,5 0,0 21 8 4,2 16,4 29,5 45,9 64,3 12,4 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 126: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

110

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

PA

d t

ípic

o

PE4-0-15 4,8 3,2 18 1,0 0,0 1 1 7,7 14,4 3,0 17,4 17,3 71,9

PE4-15-30 4,7 2,0 8 0,5 0,0 0 0 10,7 30,0 0,9 30,9 3,0 91,9

PE4-30-50 4,7 1,5 9 0,5 0,0 0 0 9,6 28,6 1,2 29,8 3,9 89,1

PE4-50-100 4,7 0,9 7 0,3 0,0 1 1 11,7 29,6 1,5 31,1 4,8 88,8

PE4-100-150 4,7 0,8 6 0,3 0,0 1 1 12,9 29,0 2,0 31,0 6,5 86,5

PE4-150-200+ 4,6 0,9 6 0,3 0,0 0 1 12,6 26,8 1,4 28,2 5,1 89,8

PE4-240-260 4,6 0,7 5 0,4 0,0 1 2 12,8 27,8 2,7 30,5 8,9 82,6

PE4-280-300 4,5 0,6 7 0,4 0,0 0 2 13,0 27,8 2,4 30,2 8,1 84,2

MT7-0-20 5,0 3,5 13 0,9 0,0 4 3 5,5 8,0 7,7 15,7 49,2 41,6

MT7-80-100 4,5 0,7 6 0,3 0,0 0 0 11,5 31,2 0,7 31,9 2,2 94,2

MT8-0-20 5,0 3,9 11 0,9 0,0 4 2 4,4 6,2 7,7 13,9 55,4 36,3

MT8-80-100 4,8 1,9 7 0,3 0,0 0 0 13,3 31,0 0,8 31,8 2,5 94,4

RQ

o la

toss

ólic

o

PE5-0-18 6,4 4,2 13 2,9 0,0 29 8 0,3 14,8 40,1 54,9 73,0 0,7

PE5-18-42 6,4 2,6 10 2,4 0,0 18 8 0,2 15,0 29,0 44,0 65,9 0,7

PE5-42-78 6,1 2,6 8 1,2 0,0 13 8 0,1 14,2 21,7 35,9 60,4 0,5

PE5-78-111 5,9 3,6 6 0,8 0,0 9 5 0,3 11,2 14,4 25,6 56,3 2,0

PE5-111-200+ 5,8 3,1 6 0,5 0,0 7 6 0,4 11,6 13,7 25,3 54,2 2,8

PE5-240-260 5,5 2,7 4 0,7 1,3 6 9 0,3 11,2 17,0 28,2 60,3 1,7

PE5-280-300 5,5 2,2 5 0,8 0,0 12 11 0,5 9,0 23,9 32,9 72,6 2,1

MT9-0-20 6,5 6,7 20 3,3 0,0 40 14 0,0 10,6 57,8 68,4 84,5 0,0

MT9-80-100 6,0 2,5 7 0,6 0,0 11 5 0,0 11,4 16,6 28,0 59,3 0,0

MT10-0-20 6,5 5,7 15 3,5 0,0 35 11 0,1 15,4 49,3 64,7 76,2 0,2

MT10-80-100 6,2 2,6 8 0,4 0,0 9 3 0,0 9,2 12,6 21,8 57,9 0,0

RQ

o tí

pic

o

PE6-0-25 6,3 3,7 17 2,0 0,0 41 10 0,1 16,4 53,5 69,9 76,5 0,2

PE6-25-52 6,3 2,7 9 1,0 0,0 26 6 0,1 12,8 32,4 45,2 71,7 0,3

PE6-52-100 6,2 3,5 4 1,2 0,0 20 5 0,0 10,4 26,5 36,9 71,8 0,0

PE6-100-200+ 6,2 2,6 6 0,7 0,0 16 5 0,0 7,8 21,7 29,5 73,5 0,0

MT11-0-20 6,4 6,6 29 3,5 0,1 83 14 0,1 19,0 100,1 119,1 84,0 0,1

MT11-80-100 6,5 2,2 9 0,8 0,0 30 9 0,0 15,4 39,7 55,1 72,0 0,0

MT12-0-20 6,3 5,2 26 2,3 0,0 48 8 0,0 20,0 58,4 78,4 74,5 0,0

MT12-80-100 6,4 3,1 6 1,0 0,0 18 3 0,0 12,2 21,2 33,4 63,5 0,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 127: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

111

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

RQ

o t

ípic

o

PE7-0-25 5,3 2,1 9 0,5 0,0 2 1 2,0 22,0 3,8 25,8 14,6 34,7

PE7-25-80 5,1 1,2 6 0,3 0,0 1 1 3,9 18,2 2,1 20,3 10,5 64,5

PE7-80-140 5,0 1,1 4 0,3 0,0 2 1 5,2 14,2 2,7 16,9 16,0 65,8

PE7-140-200+ 5,0 0,9 6 0,3 0,0 1 1 5,2 14,6 2,1 16,7 12,5 71,4

PE7-240-260 5,0 0,8 4 0,3 0,0 1 1 5,7 16,4 1,7 18,1 9,6 76,7

PE7-280-300 4,9 0,8 6 0,3 0,0 2 1 5,7 15,4 2,7 18,1 14,9 67,9

MT13-0-20 5,4 2,8 9 0,8 0,0 10 2 2,2 20,2 13,4 33,6 39,8 14,1

MT13-80-100 5,0 1,1 5 0,3 0,0 2 1 4,6 16,0 3,3 19,3 17,1 58,3

MT14-0-20 5,4 2,9 13 0,9 0,0 10 3 1,3 17,2 13,4 30,6 43,7 8,9

MT14-80-100 5,1 1,0 5 0,3 0,0 3 1 4,1 21,2 4,4 25,6 17,3 48,1

RQ

o tí

pic

o

PE8-0-24 5,9 5,0 17 1,8 0,0 38 8 0,2 18,6 48,2 66,8 72,1 0,4

PE8-24-50 6,3 5,0 8 0,6 0,0 38 5 0,0 0,2 43,3 43,5 99,5 0,0

PE8-50-135 6,5 7,0 7 0,5 0,0 27 4 0,1 0,2 32,1 32,3 99,4 0,3

PE8-135-200+ 7,0 12,8 5 0,5 0,0 18 8 0,0 0,2 27,5 27,7 99,3 0,0

PE8-240-260 6,7 3,8 4 2,0 0,1 46 309 0,0 0,2 356,4 356,6 99,9 0,0

MT15-0-20 6,1 8,2 16 2,0 0,0 27 6 3,1 20,8 35,4 56,2 63,0 8,1

MT15-80-100 5,6 11,1 7 0,5 0,0 19 10 5,9 14,8 29,6 44,4 66,7 16,6

MT16-0-20 6,1 7,0 11 1,2 0,2 32 6 0,1 0,4 39,4 39,8 99,0 0,3

MT16-80-100 6,1 9,3 3 0,5 0,0 16 3 3,9 9,4 19,9 29,3 67,9 16,4

LV

Ae

psa

mít

ico

PE9-0-20 6,6 5,5 16 3,3 0,3 12 5 0,0 4,2 19,9 24,1 82,6 0,0

PE9-20-40 6,5 4,8 7 1,8 0,3 8 5 0,0 1,4 15,0 16,4 91,5 0,0

PE9-40-85 6,1 3,9 7 3,1 0,3 7 2 0,0 2,0 12,4 14,4 86,1 0,0

PE9-85-135 5,9 4,2 1 1,2 0,3 5 4 0,2 1,2 10,0 11,2 89,3 2,0

PE9-135-200 5,3 3,9 4 0,8 0,3 4 4 0,2 1,4 9,1 10,5 86,7 2,2

PE9-240-260 5,9 4,0 2 0,9 0,3 5 5 0,0 0,0 11,3 11,3 100,0 0,0

PE9-280-300 5,9 3,9 2 0,8 0,3 5 6 0,0 0,0 11,9 11,9 100,0 0,0

MT17-0-20 6,0 5,7 10 1,5 0,3 11 3 0,0 0,0 15,5 15,5 100,0 0,0

MT17-80-100 5,3 4,2 3 0,6 0,3 5 2 0,4 1,0 8,0 9,0 88,9 4,8

MT18-0-20 6,1 5,6 12 1,8 0,3 11 3 0,0 2,2 15,4 17,6 87,5 0,0

MT18-80-100 5,6 4,7 3 0,9 0,3 6 4 0,5 1,2 10,9 12,1 90,1 4,4 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 128: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

112

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LV

Ae

psa

mít

ico

PE10-0-12 6,7 6,8 17 2,5 0,3 22 5 0,0 0,0 30,4 30,4 100,0 0,0

PE10-12-33 6,0 4,9 7 1,7 0,3 10 3 0,0 0,0 14,5 14,5 100,0 0,0

PE10-33-60 6,1 4,0 5 1,1 0,3 7 3 0,0 0,2 11,2 11,4 98,2 0,0

PE10-60-110 5,7 4,2 3 1,0 0,3 4 3 0,0 0,0 8,0 8,0 100,0 0,0

PE10-110-200+ 5,6 4,2 3 0,9 0,3 5 2 0,0 0,0 9,0 9,0 100,0 0,0

PE10-240-260 5,9 4,3 2 0,7 0,3 6 1 0,0 0,0 8,0 8,0 100,0 0,0

PE10-280-300 5,8 4,1 1 0,6 0,3 5 2 0,0 0,0 8,4 8,4 100,0 0,0

MT19-0-20 6,9 6,3 18 2,0 0,3 22 3 0,0 0,0 27,3 27,3 100,0 0,0

MT19-80-100 6,5 4,2 4 0,7 0,3 5 2 0,0 0,0 7,8 7,8 100,0 0,0

MT20-0-20 6,7 6,1 21 1,9 0,3 36 6 0,0 0,2 43,7 43,9 99,5 0,0

MT20-80-100 5,9 4,4 4 0,6 0,3 11 3 0,0 0,0 15,2 15,2 100,0 0,0

LV

Ad

psa

mít

ico

PE11-0-15 5,2 4,8 10 0,9 0,3 6 2 0,7 5,2 9,3 14,5 64,2 7,0

PE11-15-40 5,0 3,9 7 0,6 0,3 4 1 1,7 2,2 6,2 8,4 73,9 21,4

PE11-40-100 4,8 3,5 3 0,4 0,3 1 1 5,5 5,6 2,4 8,0 30,3 69,3

PE11-100-160 4,8 3,4 5 0,4 0,3 2 1 4,8 5,4 3,2 8,6 37,0 60,2

PE11-160-200+ 4,8 3,3 3 0,4 0,3 1 1 9,4 20,4 2,2 22,6 9,9 80,8

PE11-240-260 4,5 3,4 3 0,4 0,3 1 1 5,9 8,0 2,6 10,6 24,8 69,1

PE11-280-300 4,4 3,5 4 0,4 0,3 2 2 8,4 19,4 4,0 23,4 17,1 67,8

MT21-0-20 4,5 4,4 6 0,7 0,3 2 1 3,8 7,4 3,5 10,9 32,3 51,8

MT21-80-100 4,6 3,5 4 0,5 0,3 0 0 9,8 20,6 1,2 21,8 5,6 89,0

MT22-0-20 4,7 4,4 10 0,8 0,3 3 1 6,1 21,6 4,8 26,4 18,3 55,8

MT22-80-100 4,6 3,5 4 0,4 0,3 1 0 10,2 22,2 1,7 23,9 7,2 85,6

SX

e es

pes

sarê

nic

o

PE12-0-18 6,6 7,0 22 2,9 0,3 39 7 0,0 2,0 49,9 51,9 96,1 0,0

PE12-18-50 6,3 5,5 10 1,4 0,3 15 4 0,0 1,4 20,7 22,1 93,7 0,0

PE12-50-110 5,9 5,7 4 1,0 0,3 8 4 3,6 14,6 13,1 27,7 47,2 21,6 PE12-110-170 (150-190) 5,7 6,1 3 0,9 0,3 10 2 3,6 13,0 13,6 26,6 51,2 20,9

PE12-170-220+ 5,7 4,3 5 0,9 0,3 21 9 3,7 16,8 30,8 47,6 64,7 10,7

MT23-0-20 6,3 7,2 18 1,7 0,3 29 4 3,4 12,0 34,5 46,5 74,2 9,0

MT23-80-100 6,2 5,2 2 0,5 0,3 7 1 0,2 4,8 9,2 14,0 65,6 2,1

MT24-0-20 6,2 6,8 20 1,9 0,3 33 4 0,0 1,6 39,2 40,8 96,1 0,0

MT24-80-100 5,9 5,1 7 0,6 0,3 12 2 0,0 5,6 15,0 20,6 72,8 0,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 129: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

113

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LV

Ad

típ

ico

PE13-0-18 4,4 4,7 10 0,8 0,3 1 1 8,7 16,4 3,0 19,4 15,5 74,3

PE13-18-40 4,5 3,7 5 0,5 0,3 1 0 11,6 33,2 1,8 35,0 5,2 86,4

PE13-40-80 4,6 3,5 5 0,4 0,3 1 0 12,5 29,2 1,6 30,8 5,3 88,5

PE13-80-140 4,7 3,4 4 0,3 0,3 1 1 13,3 28,2 1,8 30,0 6,1 87,9

PE13-140-200+ 4,8 3,4 1 0,3 0,3 1 0 13,3 28,2 1,8 30,0 5,9 88,2

PE13-240-260 4,6 3,4 3 0,4 0,3 1 0 12,0 25,8 1,5 27,3 5,4 89,1

PE13-280-300 4,6 3,4 1 0,4 0,3 0 0 11,9 25,4 1,5 26,9 5,5 88,9

MT25-0-20 4,2 4,7 12 0,8 0,3 1 1 7,0 10,2 3,1 13,3 23,3 69,3

MT25-80-100 4,6 3,5 4 0,4 0,3 1 0 13,2 28,0 1,8 29,8 6,1 88,0

MT26-0-20 4,3 4,1 10 0,7 0,3 1 0 7,0 13,6 2,5 16,1 15,8 73,3

MT26-80-100 4,6 3,5 3 0,3 0,3 1 0 13,4 28,4 1,8 30,2 6,1 88,0

LV

Ad

psa

mít

ico

PE14-0-25(20-30) 4,8 4,9 12 0,7 0,3 3 1 2,9 7,6 5,5 13,1 42,1 34,4

PE14-25-53(50-55) 4,7 3,9 4 0,4 0,3 1 0 5,5 7,0 2,2 9,2 23,8 71,5

PE14-53-127 4,7 3,7 5 0,3 0,3 1 0 10,8 28,6 2,0 30,6 6,5 84,5

PE14-127-200+ 4,9 3,5 1 0,3 0,3 1 0 6,2 7,0 2,1 9,1 23,4 74,3

PE14-240-260 4,8 3,5 3 0,3 0,3 1 1 5,3 6,2 2,2 8,4 26,3 70,5

PE14-280-300 4,8 3,5 1 0,4 0,3 1 1 10,4 23,0 2,9 25,9 11,3 78,0

MT27-0-20 4,7 4,6 7 0,7 0,3 2 1 3,3 9,0 4,0 13,0 30,5 45,5

MT27-80-100 4,8 3,5 4 0,4 0,3 0 0 10,6 24,4 1,0 25,4 3,8 91,7

MT28-0-20 4,9 4,9 8 0,7 0,3 3 1 2,0 8,4 4,9 13,3 36,7 29,1

MT28-80-100 4,8 3,8 2 0,4 0,3 0 0 6,3 7,6 1,0 8,6 11,5 86,5

LV

Ad

arg

issó

lico

PE15-0-18 5,5 5,0 13 1,7 0,3 15 3 0,3 11,0 19,4 30,4 63,9 1,5

PE15-18-50 5,5 4,0 5 0,9 0,3 7 1 2,4 7,8 9,2 17,0 54,0 20,8

PE15-50-130 5,5 3,9 3 0,6 0,3 12 2 4,5 18,6 15,4 34,0 45,3 22,6

PE15-130-200+ 5,9 3,7 2 0,7 0,3 14 3 4,6 18,2 18,8 37,0 50,8 19,6

PE15-240-260 6,1 3,8 1 1,0 0,3 14 8 4,5 18,2 22,6 40,8 55,4 16,6

PE15-280-300 6,2 3,8 2 1,0 0,3 15 10 4,9 17,4 26,4 43,8 60,2 15,7

MT29-0-20 5,3 5,0 12 1,6 0,3 10 3 0,8 7,4 14,4 21,8 66,0 5,3

MT29-80-100 5,3 4,2 2 0,7 0,3 8 3 3,9 15,2 12,6 27,8 45,4 23,6

MT30-0-20 5,5 5,2 15 2,5 0,3 16 3 0,4 10,0 21,4 31,4 68,1 1,8

MT30-80-100 5,9 4,0 3 0,7 0,3 13 3 4,6 17,8 16,5 34,3 48,1 21,8 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 130: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

114

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

PV

Ad

típ

ico

PE16-0-17 4,7 5,1 8 1,3 0,3 2 0 5,3 12,4 4,4 16,8 26,1 54,8

PE16-17-50 4,5 4,7 4 0,6 0,0 0 0 11,6 16,8 1,1 17,9 5,9 91,7

PE16-50-105 4,3 3,8 2 0,5 0,3 0 0 11,0 11,8 1,1 12,9 8,6 90,8

PE16-105-170 4,6 3,5 3 0,5 0,3 0 0 11,4 14,4 1,0 15,4 6,4 92,0

PE16-170-200+ 4,4 3,6 2 0,5 0,3 1 0 10,6 11,8 2,4 14,2 17,1 81,3

PE16-240-260 4,4 3,5 0 0,5 0,3 0 0 13,1 15,2 1,7 16,9 10,3 88,2

PE16-280-300 4,4 3,5 2 0,5 0,3 0 0 14,2 14,8 1,1 15,9 6,8 92,9

MT31-0-20 4,5 6,0 11 1,1 0,3 3 0 6,6 15,4 4,5 19,9 22,5 59,6

MT31-80-100 4,5 3,7 2 0,6 0,3 0 0 11,6 15,2 1,3 16,5 8,1 89,6

MT32-0-20 4,7 5,2 10 1,3 0,3 5 1 5,4 15,8 8,0 23,8 33,5 40,4

MT32-80-100 4,6 3,7 2 0,6 0,3 0 0 11,5 15,0 1,3 16,3 8,1 89,7

SX

e tí

pic

o

PE17-0-18 5,7 3,1 19 3,2 0,0 35 11 0,4 2,2 49,5 51,7 95,7 0,8

PE17-18-35(22-48) 5,8 1,9 11 1,3 0,0 42 7 0,5 2,4 49,9 52,3 95,4 1,0

PE17-35-68 6,0 1,2 6 0,9 0,2 81 204 0,3 0,6 286,1 286,7 99,8 0,1

PE17-68-130 5,7 1,0 4 0,9 0,9 181 261 1,6 1,0 443,8 444,8 99,8 0,4

PE17-130-200+ 6,0 1,3 5 0,9 2,3 142 241 0,5 0,8 386,1 386,9 99,8 0,1

MT33-0-20 5,9 4,7 19 4,2 0,0 42 10 0,1 2,4 55,9 58,3 95,9 0,2

MT33-80-100 6,7 1,3 8 1,2 0,1 63 13 0,0 0,2 77,3 77,5 99,7 0,0

MT34-0-20 5,6 3,1 19 2,2 0,0 37 13 0,4 15,4 53,0 68,4 77,5 0,7

MT34-80-100 5,5 0,9 6 0,8 0,6 57 13 3,1 8,4 72,0 80,4 89,6 4,1

SX

e tí

pic

o

PE18-0-13 5,9 4,7 24 2,7 0,0 44 12 0,0 11,2 58,6 69,8 83,9 0,0

PE18-13-40 6,2 2,2 11 3,2 0,0 46 4 0,1 5,8 53,6 59,4 90,2 0,2

PE18-40-100 6,8 1,2 6 5,0 0,0 70 7 0,0 1,4 82,0 83,4 98,3 0,0

PE18-100-170+ 6,9 1,2 3 2,3 0,3 108 353 0,4 0,6 464,1 464,7 99,9 0,1

MT35-0-20 6,1 4,4 21 4,7 0,0 33 12 0,1 2,4 49,7 52,1 95,4 0,2

MT35-80-100 6,4 1,3 8 3,8 0,3 121 313 0,4 1,6 438,2 439,8 99,6 0,1

MT36-0-20 6,1 6,7 20 4,5 0,0 43 11 0,0 5,6 58,9 64,5 91,3 0,0

MT36-80-100 6,6 1,5 8 3,1 0,1 84 264 0,3 1,8 351,0 352,8 99,5 0,1 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 131: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

115

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LV

Ad

psa

mít

ico

PE19-0-15 5,0 3,7 11 0,7 0,0 4 3 2,2 11,6 7,5 19,1 39,1 22,8

PE19-15-32 4,5 1,8 6 0,4 0,0 0 1 4,4 12,2 1,5 13,7 11,1 74,4

PE19-32-78 4,5 1,3 3 0,3 0,0 0 0 5,6 12,8 0,9 13,7 6,5 86,2

PE19-78-150 4,8 1,3 6 0,3 0,0 0 1 5,9 10,8 1,2 12,0 9,8 83,4

PE19-150-190+ 4,9 0,9 5 0,3 0,0 1 1 4,6 9,0 2,2 11,2 19,3 68,1

PE19-240-260 5,0 0,8 3 0,3 0,0 0 3 3,1 7,2 4,0 11,2 35,8 43,6

PE19-280-300 5,1 1,1 5 0,3 0,0 0 5 2,8 6,6 5,6 12,2 45,8 33,4

MT37-0-20 4,8 2,5 8 0,7 0,0 2 2 3,1 9,4 4,5 13,9 32,3 40,9

MT37-80-100 4,8 1,3 6 0,3 0,0 0 0 4,8 10,0 1,1 11,1 9,8 81,5

MT38-0-20 4,8 2,5 6 0,6 0,0 3 1 3,3 10,0 4,8 14,8 32,3 40,9

MT38-80-100 4,8 1,1 5 0,3 0,0 1 1 4,8 9,8 2,5 12,3 20,2 65,9

RQ

o la

toss

ólic

o

PE20-0-15 5,3 3,1 16 1,2 0,0 10 5 5,0 19,2 16,1 35,3 45,5 23,7

PE20-15-40 5,2 1,8 9 0,5 0,1 2 2 3,4 6,2 4,0 10,2 38,9 46,2

PE20-40-100 4,9 1,3 5 0,3 0,0 0 1 7,0 10,2 1,6 11,8 13,8 81,1

PE20-100-160 4,8 1,0 4 0,3 0,0 0 1 7,1 10,2 1,2 11,4 10,2 86,0

PE20-160-210+ 4,7 0,9 3 0,3 0,0 0 0 10,6 22,6 0,6 23,2 2,7 94,5

PE20-240-260 4,8 2,0 1 0,3 0,0 0 1 7,9 8,4 1,5 9,9 14,9 84,4

PE20-280-300 4,8 0,9 0 0,3 0,0 0 1 8,0 9,0 1,7 10,7 16,0 82,3

MT39-0-20 5,3 3,3 14 0,9 0,0 9 5 1,3 8,4 14,7 23,1 63,7 8,1

MT39-80-100 4,9 1,2 6 0,3 0,0 1 1 6,9 13,0 2,1 15,1 14,1 76,3

MT40-0-20 5,2 3,0 14 1,0 0,0 7 4 2,9 11,8 11,6 23,4 49,5 20,0

MT40-80-100 4,9 1,6 7 0,4 0,0 0 3 5,9 12,6 3,8 16,4 23,4 60,5

RQ

o tí

pic

o

PE21-0-22 5,1 3,2 10 0,6 0,0 2 1 3,1 9,6 3,8 13,4 28,2 45,1

PE21-22-44 5,0 1,6 7 0,5 0,0 1 1 4,2 10,0 1,8 11,8 15,3 69,9

PE21-44-85 4,9 1,2 6 0,3 0,0 0 0 4,0 7,6 0,6 8,2 7,6 86,5

PE21-85-130 4,7 1,8 6 0,3 0,0 0 0 4,1 7,0 0,4 7,4 5,9 90,4

PE21-130-200+ 4,7 1,1 3 0,3 0,0 0 0 4,6 7,4 0,7 8,1 8,6 86,9

PE21-240-260 4,8 1,2 3 0,4 0,0 1 1 4,3 7,4 2,6 10,0 25,9 62,5

PE21-280-300 4,9 0,9 4 0,3 0,1 0 1 4,2 5,2 1,8 7,0 25,9 69,8

MT41-0-20 5,1 2,1 11 0,6 0,0 1 1 3,2 9,0 2,6 11,6 22,4 55,1

MT41-80-100 4,8 1,5 5 0,3 0,0 0 0 4,1 10,0 0,9 10,9 7,9 82,7

MT42-0-20 5,3 1,9 12 0,7 0,0 3 2 2,4 8,4 5,1 13,5 37,6 32,2

MT42-80-100 5,0 1,3 6 0,3 0,0 2 1 3,1 6,4 3,6 10,0 35,7 46,6 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 132: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

116

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LA

d p

sam

ític

o

PE22-0-25(20-30) 5,4 0,7 13 0,8 0,0 7 3 1,8 8,0 10,8 18,8 57,5 14,3

PE22-25-48 5,0 1,5 7 0,4 0,0 1 1 4,9 12,0 1,5 13,5 10,8 77,2

PE22-48-105 4,9 1,4 6 0,3 0,0 1 1 6,1 9,8 1,5 11,3 13,3 80,2

PE22-105-150 4,9 1,1 4 0,3 0,0 1 1 6,7 10,6 1,4 12,0 11,9 82,4

PE22-150-180 4,8 1,0 4 0,3 0,0 0 0 6,2 9,0 0,8 9,8 8,5 88,1

PE22-180-200+ 4,7 0,9 3 0,4 0,0 0 0 7,1 8,8 1,1 9,9 11,0 86,7

PE22-240-260 4,9 1,4 3 0,3 0,0 0 0 7,2 10,4 0,8 11,2 7,1 90,0

PE22-280-300 4,9 1,2 5 0,3 0,0 0 1 7,7 10,0 1,6 11,6 13,7 82,9

MT43-0-20 5,2 3,2 12 0,7 0,0 3 2 4,0 10,8 5,2 16,0 32,5 43,4

MT43-80-100 4,9 0,7 6 0,3 0,0 1 1 6,7 7,8 2,4 10,2 23,7 73,5

MT44-0-20 5,2 3,4 14 0,9 0,0 9 4 2,2 11,0 13,7 24,7 55,6 13,8

MT44-80-100 4,9 1,2 7 0,3 0,0 2 1 4,9 9,4 3,3 12,7 25,8 60,0

LV

Ad

psa

mít

ico

PE23-0-20 5,3 2,4 12 0,7 0,0 7 2 1,5 8,6 9,4 18,0 52,2 13,8

PE23-20-40 5,2 1,4 9 0,4 0,0 1 1 3,4 6,8 2,5 9,3 26,5 58,1

PE23-40-80 5,0 1,3 5 0,3 0,0 1 1 4,9 6,6 1,8 8,4 21,5 73,0

PE23-80-120 4,9 1,0 4 0,3 0,0 1 1 5,2 6,4 1,8 8,2 21,6 74,6

PE23120-185+ 4,7 1,0 3 0,3 0,0 1 1 6,2 7,0 1,8 8,8 20,2 77,8

PE23-240-260 4,9 1,0 2 0,3 0,0 1 1 6,1 7,8 2,4 10,2 23,7 71,5

PE23-280-300 4,9 0,9 1 0,3 0,0 0 1 5,5 8,8 1,8 10,6 16,8 75,5

MT45-0-20 5,1 2,4 17 0,7 0,0 6 3 2,7 8,8 9,1 17,9 50,9 22,9

MT45-80-100 5,1 1,5 6 0,3 0,0 3 2 4,0 10,2 5,0 15,2 33,0 44,3

MT46-0-20 5,5 2,3 15 0,7 0,0 15 5 0,5 7,6 20,2 27,8 72,7 2,4

MT46-80-100 5,0 1,3 4 0,3 0,0 1 0 5,6 8,2 1,2 9,4 12,7 82,4

RQ

o tí

pic

o

PE24-0-20 5,1 2,3 8 0,5 0,0 2 1 3,0 10,0 4,4 14,4 30,4 40,7

PE24-20-40 4,9 1,3 6 0,3 0,0 0 0 3,4 7,2 0,6 7,8 8,1 84,3

PE24-40-84 4,8 1,0 2 0,3 0,0 0 0 4,0 6,8 0,5 7,3 7,4 88,0

PE24-84-146 4,8 1,1 4 0,2 0,0 0 0 5,0 8,2 0,6 8,8 6,3 90,1

PE24-146-200+ 4,8 0,9 2 0,2 0,0 0 0 5,3 9,4 0,5 9,9 5,3 91,0

PE24-240-260 4,7 1,7 3 0,3 0,0 0 0 4,9 8,0 0,5 8,5 6,4 90,0

PE24-280-300 4,8 0,9 2 0,2 0,0 0 0 4,8 8,6 0,6 9,2 6,8 88,4

MT47-0-20 5,3 3,1 12 0,6 0,0 5 3 2,0 10,0 8,2 18,2 44,9 19,7

MT47-80-100 4,7 1,0 2 0,2 0,0 0 0 4,4 8,4 0,6 9,0 7,0 87,5

MT48-0-20 5,2 4,8 12 0,7 0,0 5 3 1,8 10,6 8,6 19,2 44,8 17,3

MT48-80-100 4,8 3,4 1 0,2 0,0 0 0 4,2 6,2 0,5 6,7 7,0 90,0 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 133: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

117

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

LA

d p

sam

ític

o

PE25-0-18 4,8 4,9 13 0,9 0,3 1 0 6,4 17,2 2,2 19,4 11,2 74,6

PE25-18-46 4,7 4,2 5 0,6 0,3 0 0 6,6 7,4 1,0 8,4 11,8 87,0

PE25-46-90 4,7 3,7 3 0,5 0,3 0 0 8,4 9,4 0,9 10,3 9,1 89,9

PE25-90-150 4,7 3,7 1 0,4 0,3 0 0 12,1 25,6 0,8 26,4 3,0 93,8

PE25-150-200+ 4,7 3,6 2 0,4 0,3 1 0 12,2 26,2 1,7 27,9 6,1 87,7

PE25-240-260 4,5 3,6 1 0,5 0,3 0 0 12,7 26,2 0,9 27,1 3,3 93,5

PE25-280-300 4,6 3,5 0 0,5 0,3 0 0 12,4 25,4 0,8 26,2 2,9 94,2

MT49-0-20 4,8 4,9 10 0,8 0,3 1 0 5,4 10,6 2,3 12,9 18,0 69,9

MT49-80-100 4,7 3,6 5 0,4 0,3 0 0 11,9 25,2 0,7 25,9 2,6 94,7

MT50-0-20 4,9 4,7 6 0,7 0,3 0 0 4,8 7,4 1,4 8,8 16,1 77,1

MT50-80-100 4,7 3,8 3 0,4 0,3 0 0 11,2 24,2 0,7 24,9 2,7 94,4

PV

Ad

típ

ico

PE26-0-15 5,2 5,0 8 0,8 0,3 3 1 2,2 5,6 4,6 10,2 45,0 32,5

PE26-15-30 4,9 4,3 6 0,5 0,3 0 0 3,8 10,0 1,4 11,4 12,2 73,2

PE26-30-68 4,8 3,9 1 0,4 0,3 0 0 6,2 9,2 0,9 10,1 8,8 87,5

PE26-68-120 4,9 3,7 4 0,4 0,3 0 0 11,2 22,8 1,0 23,8 4,2 91,8

PE26-120-200+ 4,7 3,6 0 0,4 0,3 0 0 11,8 24,6 0,6 25,2 2,6 94,8

PE26-240-260 4,6 3,6 1 0,4 0,3 0 0 12,6 26,0 0,8 26,8 3,1 93,9

PE26-280-300 4,6 3,7 1 0,5 0,3 0 0 14,1 29,2 0,9 30,1 2,8 94,3

MT51-0-20 4,9 5,1 8 0,8 0,3 2 1 3,9 9,2 4,2 13,4 31,4 48,0

MT51-80-100 4,8 4,0 2 0,5 0,3 1 1 10,0 22,8 2,9 25,7 11,2 77,6

MT52-0-20 4,9 5,2 11 0,8 0,3 1 0 3,9 13,6 2,6 16,2 16,1 60,0

MT52-80-100 4,7 3,8 3 0,5 0,3 0 0 11,0 24,2 1,2 25,4 4,6 90,5

LA

d p

sam

ític

o

PE27-0-17 5,0 4,7 10 0,6 0,3 2 1 4,1 8,8 3,4 12,2 28,1 54,3

PE27-17-35 4,7 4,4 3 0,5 0,3 0 0 6,5 8,4 1,0 9,4 11,0 86,2

PE27-35-90 4,9 3,9 3 0,4 0,3 2 0 6,0 9,0 2,8 11,8 23,6 68,4

PE27-90-140 4,7 3,7 2 0,4 0,3 0 0 10,0 25,2 0,8 26,0 3,0 92,8

PE27-140-200+ 4,7 3,6 1 0,4 0,3 1 0 9,4 22,0 2,3 24,3 9,3 80,7

PE27-240-260 4,8 3,5 0 0,4 0,4 1 0 9,7 23,2 1,9 25,1 7,5 83,8

PE27-280-300 4,8 3,5 1 0,3 0,0 1 0 9,6 24,0 1,2 25,2 4,8 88,8

MT53-0-20 4,9 4,8 8 0,6 0,3 2 0 4,9 10,0 3,0 13,0 23,3 61,7

MT53-80-100 4,7 3,5 2 0,3 0,3 1 0 10,3 22,4 1,4 23,8 6,0 87,8

MT54-0-20 5,1 4,9 8 0,8 0,3 4 1 1,7 7,4 5,9 13,3 44,2 22,5

MT54-80-100 4,7 3,7 4 0,4 0,3 1 0 7,1 9,0 1,8 10,8 16,3 80,2 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 134: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

118

Anexo 4 – Atributos químicos dos solos. (continuação)

Amostras pH P MOS K Na Ca Mg Al H+Al SB CTC V m

Profundidade (cm) H20 mg/kg g/kg mmolc/kg % %

RQ

o l

ato

ssól

ico

PE28-0-28 4,8 5,1 8 0,6 0,4 2 0 4,1 9,6 3,1 12,7 24,6 56,8

PE28-28-54 4,7 4,0 4 0,4 0,3 1 0 4,5 5,6 1,4 7,0 20,0 76,3

PE28-54-105 4,7 3,9 3 0,3 0,3 1 0 9,7 27,6 1,6 29,2 5,3 86,2

PE28-105-156 4,7 3,8 2 0,3 0,3 1 0 9,2 23,0 1,4 24,4 5,5 87,2

PE28-156-200+ 4,7 3,7 1 0,3 0,3 1 0 5,4 7,2 1,3 8,5 15,3 80,5

PE28-240-260 4,7 4,2 0 0,3 0,3 1 0 9,2 20,6 1,4 22,0 6,3 86,8

PE28-280-300 4,6 3,7 0 0,3 0,3 1 0 5,4 6,6 1,3 7,9 16,2 80,9

MT55-0-20 5,1 5,0 10 0,6 0,3 3 1 2,2 3,4 5,0 8,4 59,3 30,7

MT55-80-100 4,8 3,7 2 0,3 0,3 1 0 4,8 7,8 1,6 9,4 16,7 75,5

MT56-0-20 5,0 5,0 14 0,6 0,3 2 1 3,3 9,0 3,2 12,2 26,0 51,1

MT56-80-100 4,7 3,9 1 0,4 0,3 1 0 5,4 5,8 1,4 7,2 19,8 79,1

RQ

o tí

pic

o

PE29-0-20 5,1 4,9 10 0,6 0,3 3 1 1,8 6,6 5,5 12,1 45,6 24,6

PE29-20-42 5,0 4,2 2 0,5 0,3 1 0 3,5 5,0 2,4 7,4 32,3 59,4

PE29-42-90 4,8 3,9 4 0,4 0,3 1 0 4,8 6,2 1,8 8,0 22,3 73,0

PE29-90-148 4,8 3,9 2 0,3 0,3 1 0 5,2 6,8 1,6 8,4 19,2 76,3

PE29-148-200 4,8 3,7 0 0,3 0,3 1 0 8,4 17,2 2,0 19,2 10,5 80,6

PE29-240-260 4,7 3,7 0 0,3 0,3 1 0 8,6 18,8 1,5 20,3 7,5 84,9

PE29-280-300 4,8 3,6 0 0,3 0,3 1 0 8,5 18,8 1,9 20,7 9,0 82,1

MT57-0-20 5,3 5,3 15 0,8 0,3 6 2 1,1 8,2 9,6 17,8 53,8 10,3

MT57-80-100 4,9 3,9 0 0,3 0,3 1 0 4,0 6,8 1,8 8,6 20,5 69,6

MT58-0-20 5,1 4,8 4 0,6 0,3 2 1 2,2 3,8 4,1 7,9 51,7 35,1

MT58-80-100 4,8 3,7 0 0,4 0,3 1 0 4,8 5,6 1,6 7,2 22,6 74,6 PE=perfil de solo; MT=minitrincheira; P=fósforo; MOS=matéria orgânica do solo; K=potássio; Na=sódio; Ca=cálcio; Mg=magnésio; Al=alumínio; H+Al=acidez potencial; SB=soma de bases; CTC=capacidade de troca catiônica; V%=saturação por bases; m%=saturação por alumínio.

Page 135: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

11

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos.

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE1-0-20 0,452 - - - 0,162 0,137 0,119 - 0,073 0,452 0,162 0,290 0,064 1,50 8,756 0,150 2,292 0,058 0,452 1,00

PE1-80-100 0,443 - - - 0,212 0,183 0,150 - 0,081 0,443 0,212 0,230 0,102 1,47 0,001 9,446 0,364 0,071 0,479 1,00

PE1-150-170 0,422 - - - 0,266 0,214 0,184 - 0,091 0,422 0,266 0,156 0,123 1,56 0,001 8,250 0,306 0,059 0,443 1,00

MT1-0-20 0,474 - - - 0,169 0,162 0,106 - 0,071 0,474 0,169 0,305 0,091 1,52 3,107 0,113 2,752 0,053 0,443 1,00

MT1-80-100 0,442 - - - 0,199 0,159 0,105 - 0,077 0,442 0,199 0,243 0,082 1,39 0,208 1,364 0,934 0,077 0,442 1,00

MT2-0-20 0,432 - - - 0,132 0,125 0,088 - 0,060 0,432 0,132 0,301 0,065 1,51 0,503 0,139 6,268 0,072 0,419 1,00

MT2-80-100 0,419 - - - 0,205 0,157 0,105 - 0,073 0,419 0,205 0,215 0,084 1,47 1,050 0,078 4,150 0,057 0,422 1,00

PE2-0-20 0,466 - - - 0,175 0,150 0,102 - 0,071 0,466 0,175 0,292 0,080 1,41 0,002 10,311 0,435 0,071 0,486 1,00

PE2-80-100 0,389 - - - 0,187 0,161 0,099 - 0,075 0,389 0,187 0,202 0,086 1,59 0,246 2,179 0,700 0,085 0,495 1,00

PE2-150-170 0,403 - - - 0,196 0,152 0,094 - 0,069 0,403 0,196 0,207 0,084 1,60 0,002 11,535 0,427 0,096 0,484 1,00

MT3-0-20 0,495 - - - 0,151 0,126 0,097 - 0,085 0,495 0,151 0,344 0,040 1,34 0,002 14,190 0,592 0,075 0,389 1,00

MT3-80-100 0,395 - - - 0,174 0,136 0,085 - 0,066 0,395 0,174 0,222 0,070 1,54 0,084 2,488 0,829 0,066 0,395 1,00

MT4-0-20 0,482 - - - 0,167 0,146 0,112 - 0,096 0,482 0,167 0,315 0,049 1,37 0,002 15,230 0,624 0,073 0,387 1,00

MT4-80-100 0,387 - - - 0,182 0,168 0,090 - 0,073 0,387 0,182 0,206 0,095 1,61 0,176 1,338 1,069 0,069 0,403 1,00

PE3-0-20 0,465 - - - 0,155 0,150 0,073 - 0,062 0,465 0,155 0,310 0,088 1,39 0,002 14,332 0,505 0,062 0,466 1,00

PE3-80-100 0,373 - - - 0,153 0,144 0,076 - 0,058 0,373 0,153 0,220 0,086 1,63 0,003 19,267 0,625 0,061 0,481 1,00

PE3-150-170 0,318 - - - 0,181 0,154 0,111 - 0,090 0,318 0,181 0,138 0,064 1,76 0,002 13,149 0,495 0,072 0,486 1,00

MT5-0-20 0,481 - - - 0,161 0,125 0,069 - 0,061 0,481 0,161 0,319 0,064 1,43 0,002 13,640 0,540 0,058 0,373 1,00

MT5-80-100 0,392 - - - 0,171 0,166 0,044 - 0,024 0,392 0,171 0,221 0,141 1,62 0,002 16,053 0,695 0,024 0,392 0,99

MT6-0-20 0,485 - - - 0,184 0,160 0,097 - 0,072 0,485 0,184 0,300 0,088 1,47 0,229 0,909 1,150 0,111 0,347 1,00

MT6-80-100 0,347 - - - 0,216 0,185 0,140 - 0,112 0,347 0,216 0,131 0,074 1,79 0,041 3,098 0,753 0,090 0,318 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 136: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE4-0-20 0,490 - - - 0,165 0,160 0,093 - 0,073 0,490 0,165 0,324 0,087 1,43 0,001 12,252 0,431 0,073 0,492 1,00

PE4-80-100 0,478 - - - 0,227 0,194 0,131 - 0,101 0,478 0,227 0,252 0,093 1,49 0,001 9,524 0,350 0,070 0,500 1,00

PE4-150-170 0,480 - - - 0,273 0,221 0,150 - 0,113 0,480 0,273 0,207 0,107 1,40 0,001 9,079 0,326 0,072 0,498 1,00

MT7-0-20 0,493 - - - 0,162 0,153 0,102 - 0,070 0,493 0,162 0,331 0,083 1,48 0,002 13,042 0,551 0,101 0,478 1,00

MT7-80-100 0,462 - - - 0,238 0,211 0,131 - 0,097 0,462 0,238 0,224 0,114 1,53 0,002 13,476 0,595 0,097 0,462 1,00

MT8-0-20 0,489 - - - 0,157 0,152 0,103 - 0,072 0,489 0,157 0,332 0,080 1,52 0,001 10,750 0,468 0,088 0,476 1,00

MT8-80-100 0,475 - - - 0,220 0,194 0,132 - 0,088 0,475 0,220 0,255 0,106 1,48 0,223 0,932 1,243 0,113 0,480 1,00

PE5-0-20 0,451 - - - 0,166 0,151 0,084 - 0,031 0,451 0,166 0,285 0,120 1,53 0,001 9,313 0,404 0,031 0,453 1,00

PE5-80-100 0,451 - - - 0,183 0,168 0,102 - 0,066 0,451 0,183 0,268 0,102 1,63 0,001 10,568 0,401 0,081 0,482 1,00

PE5-150-170 0,420 - - - 0,373 0,329 0,188 - 0,116 0,420 0,373 0,047 0,214 1,48 0,039 1,767 1,576 0,116 0,420 1,00

MT9-0-20 0,479 - - - 0,178 0,162 0,111 - 0,081 0,479 0,178 0,301 0,081 1,46 0,001 10,919 0,454 0,066 0,452 1,00

MT9-80-100 0,420 - - - 0,192 0,150 0,099 - 0,071 0,420 0,192 0,228 0,080 1,62 0,404 0,700 1,423 0,070 0,420 1,00

MT10-0-20 0,484 - - - 0,162 0,139 0,100 - 0,075 0,484 0,162 0,322 0,064 1,48 13,750 0,089 2,137 0,011 0,366 1,00

MT10-80-100 0,366 - - - 0,168 0,142 0,127 - 0,064 0,366 0,168 0,198 0,078 1,70 0,002 12,234 0,553 0,116 0,790 1,00

PE6-0-20 0,447 - - - 0,198 0,156 0,116 - 0,079 0,447 0,198 0,249 0,077 1,58 0,776 0,152 4,818 0,077 0,447 1,00

PE6-80-100 0,420 - - - 0,158 0,131 0,102 - 0,063 0,420 0,158 0,262 0,068 1,64 0,003 19,076 0,797 0,087 0,581 1,00

PE6-150-170 0,378 - - - 0,162 0,131 0,111 - 0,053 0,378 0,162 0,216 0,078 1,71 0,002 13,964 0,554 0,076 0,556 1,00

MT11-0-20 0,581 - - - 0,317 0,276 0,118 - 0,087 0,581 0,317 0,264 0,190 1,42 2,016 0,166 3,130 0,057 0,420 1,00

MT11-80-100 0,377 - - - 0,221 0,191 0,109 - 0,069 0,377 0,221 0,157 0,123 1,70 0,002 13,977 0,691 0,069 0,377 1,00

MT12-0-20 0,556 - - - 0,227 0,188 0,108 - 0,076 0,556 0,227 0,329 0,112 1,44 0,002 13,679 0,627 0,080 0,519 0,99

MT12-80-100 0,519 - - - 0,276 0,263 0,134 - 0,080 0,519 0,276 0,243 0,183 1,59 3,944 0,122 2,604 0,031 0,378 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 137: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE7-0-20 0,490 - - - 0,220 0,212 0,080 - 0,047 0,490 0,220 0,270 0,166 1,56 0,002 14,745 0,636 0,047 0,490 0,99

PE7-80-100 0,476 - - - 0,204 0,187 0,062 - 0,043 0,476 0,204 0,272 0,144 1,54 0,002 16,777 0,634 0,024 0,455 1,00

PE7-150-170 0,477 - - - 0,211 0,180 0,062 - 0,040 0,477 0,211 0,266 0,140 1,57 0,003 17,326 0,742 0,002 0,425 1,00

MT13-0-20 0,455 - - - 0,177 0,149 0,048 - 0,024 0,455 0,177 0,278 0,126 1,63 0,002 16,589 0,679 0,043 0,476 0,99

MT13-80-100 0,461 - - - 0,206 0,169 0,061 - 0,024 0,461 0,206 0,255 0,145 1,57 0,002 15,805 0,663 0,024 0,461 1,00

MT14-0-20 0,425 - - - 0,183 0,153 0,027 - 0,002 0,425 0,183 0,243 0,151 1,65 0,003 18,048 0,727 0,008 0,441 1,00

MT14-80-100 0,441 - - - 0,176 0,146 0,025 - 0,008 0,441 0,176 0,265 0,138 1,59 0,003 17,200 0,705 0,040 0,477 1,00

PE8-0-20 0,490 - - - 0,189 0,159 0,028 - 0,021 0,490 0,189 0,301 0,138 1,47 0,003 19,444 0,741 0,021 0,490 0,99

PE8-80-100 0,380 - - - 0,153 0,137 0,018 - 0,005 0,380 0,153 0,227 0,132 1,66 0,266 1,010 1,443 0,093 0,440 1,00

PE8-150-170 0,371 - - - 0,169 0,145 0,087 - 0,064 0,371 0,169 0,202 0,080 1,67 1,801 0,156 3,268 0,063 0,433 1,00

MT15-0-20 0,440 - - - 0,209 0,160 0,109 - 0,093 0,440 0,209 0,231 0,067 1,56 0,003 17,910 0,738 0,005 0,380 0,99

MT15-80-100 0,389 - - - 0,233 0,199 0,171 - 0,110 0,389 0,233 0,156 0,089 1,68 1,302 0,103 3,672 0,093 0,389 1,00

MT16-0-20 0,433 - - - 0,175 0,144 0,114 - 0,070 0,433 0,175 0,258 0,074 1,53 3,155 0,108 2,300 0,042 0,356 1,00

MT16-80-100 0,356 - - - 0,168 0,155 0,115 - 0,042 0,356 0,168 0,188 0,114 1,70 0,002 13,885 0,572 0,064 0,371 1,00

PE9-0-20 0,461 - - - 0,171 0,144 0,102 - 0,078 0,461 0,171 0,290 0,066 1,51 0,005 8,088 0,470 0,078 0,462 1,00

PE9-80-100 0,416 - - - 0,212 0,166 0,106 - 0,072 0,416 0,212 0,204 0,094 1,62 0,021 4,324 0,527 0,071 0,437 1,00

PE9-150-170 0,419 - - - 0,229 0,183 0,123 - 0,095 0,419 0,229 0,190 0,087 1,68 0,876 0,169 4,154 0,071 0,431 1,00

MT17-0-20 0,437 - - - 0,176 0,147 0,101 - 0,071 0,437 0,176 0,261 0,076 1,58 0,309 0,750 1,355 0,071 0,416 1,00

MT17-80-100 0,447 - - - 0,236 0,203 0,152 - 0,094 0,447 0,236 0,211 0,109 1,64 0,725 0,456 1,203 0,086 0,447 1,00

MT18-0-20 0,431 - - - 0,183 0,149 0,107 - 0,073 0,431 0,183 0,248 0,075 1,59 0,007 8,430 0,716 0,080 0,405 1,00

MT18-80-100 0,405 - - - 0,222 0,181 0,110 - 0,080 0,405 0,222 0,182 0,101 1,63 0,223 0,990 1,251 0,095 0,419 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 138: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE10-0-20 0,490 - - - 0,146 0,116 0,092 0,088 0,080 0,490 0,146 0,344 0,036 1,44 0,978 0,272 3,820 0,080 0,490 1,00

PE10-80-100 0,404 - - - 0,198 0,147 0,103 0,094 0,070 0,404 0,198 0,206 0,076 1,63 1,052 0,242 3,677 0,071 0,500 1,00

PE10-150-170 0,392 - - - 0,207 0,165 0,153 0,112 0,081 0,392 0,207 0,185 0,083 1,67 0,788 0,240 4,501 0,085 0,486 1,00

MT19-0-20 0,500 - - - 0,156 0,122 0,089 0,086 0,072 0,500 0,156 0,344 0,050 1,50 0,599 0,149 5,145 0,068 0,404 1,00

MT19-80-100 0,404 - - - 0,183 0,146 0,115 0,096 0,065 0,404 0,183 0,220 0,081 1,71 1,792 0,132 3,301 0,054 0,404 1,00

MT20-0-20 0,486 - - - 0,161 0,125 0,100 0,091 0,085 0,486 0,161 0,326 0,040 1,47 22,777 0,081 1,843 0,019 0,424 1,00

MT20-80-100 0,424 - - - 0,220 0,185 0,180 0,145 0,104 0,424 0,220 0,204 0,081 1,65 2,474 0,113 2,768 0,055 0,392 0,99

PE11-0-20 0,429 - - - 0,160 0,155 0,109 0,096 0,073 0,429 0,160 0,269 0,082 1,54 0,037 2,917 0,350 0,070 0,435 1,00

PE11-80-100 0,438 - - - 0,211 0,173 0,105 0,093 0,084 0,438 0,211 0,227 0,089 1,57 0,960 0,112 4,297 0,052 0,396 1,00

PE11-150-170 0,422 - - - 0,229 0,174 0,097 0,087 0,074 0,422 0,229 0,193 0,100 1,57 1,070 0,231 3,549 0,115 0,430 1,00

MT21-0-20 0,396 - - - 0,205 0,162 0,122 0,095 0,063 0,396 0,205 0,191 0,099 1,59 0,068 2,593 0,817 0,084 0,438 1,00

MT21-80-100 0,368 - - - 0,228 0,186 0,105 0,094 0,078 0,368 0,228 0,139 0,107 1,73 0,164 0,949 1,356 0,078 0,368 1,00

MT22-0-20 0,430 - - - 0,185 0,158 0,137 0,120 0,116 0,430 0,185 0,244 0,042 1,55 2,762 0,099 2,719 0,051 0,402 1,00

MT22-80-100 0,402 - - - 0,221 0,192 0,150 0,140 0,089 0,402 0,221 0,180 0,103 1,67 0,223 0,853 1,531 0,074 0,422 1,00

PE12-0-20 0,489 - - - 0,142 0,114 0,051 0,042 0,036 0,489 0,142 0,348 0,077 1,48 0,003 13,549 0,525 0,036 0,490 1,00

PE12-80-100 0,366 - - - 0,132 0,118 0,040 0,022 0,019 0,366 0,132 0,235 0,099 1,65 0,001 10,568 0,407 0,037 0,439 1,00

PE12-150-170 0,372 - - - 0,208 0,185 0,083 0,063 0,050 0,372 0,208 0,165 0,135 1,70 0,001 12,322 0,421 0,059 0,434 1,00

MT23-0-20 0,437 - - - 0,160 0,127 0,089 0,044 0,037 0,437 0,160 0,278 0,090 1,51 0,002 14,102 0,574 0,019 0,366 1,00

MT23-80-100 0,392 - - - 0,178 0,169 0,070 0,051 0,045 0,392 0,178 0,214 0,124 1,58 0,002 14,057 0,626 0,045 0,392 0,99

MT24-0-20 0,432 - - - 0,140 0,127 0,080 0,062 0,059 0,432 0,140 0,292 0,068 1,53 0,003 14,811 0,742 0,043 0,331 0,99

MT24-80-100 0,331 - - - 0,180 0,177 0,068 0,052 0,043 0,331 0,180 0,151 0,134 1,68 0,006 8,426 0,752 0,050 0,372 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 139: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE13-0-20 0,480 - - - 0,186 0,173 0,137 0,125 0,072 0,480 0,186 0,294 0,100 1,51 17,9346 0,598 0,309 0,080 0,490 1,00

PE13-80-100 0,444 - - - 0,271 0,235 0,163 0,131 0,095 0,444 0,271 0,173 0,140 1,52 18,4889 0,700 0,325 0,044 0,418 1,00

PE13-150-170 0,450 - - - 0,268 0,234 0,189 0,154 0,134 0,450 0,268 0,183 0,099 1,43 10,0781 0,5216 0,6705 0,062 0,434 1

MT25-0-20 0,403 - - - 0,159 0,140 0,131 0,106 0,080 0,403 0,159 0,244 0,060 1,50 0,449 0,410 1,3779 0,086 0,444 1,00

MT25-80-100 0,402 - - - 0,256 0,218 0,160 0,142 0,100 0,402 0,256 0,146 0,118 1,64 0,665 0,098 4,6508 0,087 0,402 1,00

MT26-0-20 0,434 - - - 0,146 0,139 0,108 0,097 0,075 0,434 0,146 0,288 0,064 1,55 1,1221 0,1290 3,6452 0,125 0,424 0,998

MT26-80-100 0,424 - - - 0,250 0,214 0,189 0,154 0,134 0,424 0,250 0,174 0,080 1,55 0,370 0,758 0,906 0,130 0,450 1,00

PE14-0-20 0,407 0,391 0,338 0,213 0,145 0,124 0,108 0,097 0,075 0,407 0,145 0,262 0,049 1,48 0,622 0,110 9,334 0,075 0,407 0,99

PE14-80-100 0,410 0,365 0,334 0,295 0,208 0,170 0,148 0,106 0,077 0,410 0,208 0,202 0,094 1,54 0,679 0,097 10,270 0,075 0,402 0,99

PE14-150-170 0,427 0,353 0,324 0,291 0,233 0,219 0,166 0,146 0,092 0,427 0,233 0,194 0,127 1,52 0,754 0,117 8,484 0,080 0,429 0,99

MT27-0-20 0,402 0,382 0,320 0,192 0,137 0,135 0,110 0,098 0,075 0,402 0,137 0,265 0,060 1,49 0,369 0,579 1,242 0,073 0,410 0,98

MT27-80-100 0,358 0,303 0,280 0,265 0,209 0,203 0,137 0,125 0,093 0,358 0,209 0,149 0,110 1,66 0,025 2,537 0,603 0,092 0,358 0,98

MT28-0-20 0,429 0,408 0,317 0,192 0,139 0,135 0,124 0,100 0,080 0,429 0,139 0,290 0,055 1,44 0,003 6,439 0,523 0,095 0,391 0,99

MT28-80-100 0,391 0,323 0,296 0,277 0,217 0,208 0,151 0,118 0,095 0,391 0,217 0,174 0,113 1,62 0,249 0,842 0,649 0,079 0,427 0,99

PE15-0-20 0,415 0,349 0,302 0,226 0,160 0,136 0,111 0,094 0,064 0,415 0,160 0,255 0,072 1,56 0,408 0,839 1,051 0,063 0,415 0,98

PE15-80-100 0,412 0,332 0,310 0,289 0,259 0,214 0,151 0,125 0,104 0,412 0,259 0,153 0,110 1,61 0,377 0,823 1,220 0,081 0,417 0,98

PE15-150-170 0,397 0,326 0,304 0,288 0,254 0,218 0,163 0,131 0,107 0,397 0,254 0,144 0,110 1,64 0,429 0,824 1,236 0,007 0,416 0,98

MT29-0-20 0,417 0,363 0,318 0,246 0,170 0,143 0,129 0,106 0,082 0,417 0,170 0,247 0,061 1,58 0,001 12,465 0,517 0,104 0,412 0,99

MT29-80-100 0,327 0,280 0,256 0,247 0,226 0,192 0,160 0,142 0,100 0,327 0,226 0,101 0,092 1,78 0,053 1,386 0,533 0,092 0,327 0,99

MT30-0-20 0,416 0,359 0,303 0,209 0,151 0,128 0,104 0,092 0,065 0,416 0,151 0,265 0,064 1,56 0,008 3,186 0,414 0,091 0,328 0,99

MT30-80-100 0,327 0,259 0,234 0,223 0,198 0,171 0,146 0,126 0,094 0,327 0,198 0,130 0,077 1,77 0,001 9,733 0,502 0,107 0,397 0,99 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 140: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE16-0-20 0,389 0,330 0,287 0,235 0,158 0,132 0,107 0,092 0,081 0,389 0,158 0,231 0,051 1,58 0,058 3,471 0,896 0,081 0,389 0,98

PE16-80-100 0,489 0,417 0,383 0,368 0,317 0,268 0,189 0,154 0,134 0,489 0,317 0,171 0,133 1,44 0,237 1,333 1,245 0,085 0,403 0,99

PE16-150-170 0,486 0,399 0,381 0,369 0,335 0,286 0,205 0,167 0,140 0,486 0,335 0,151 0,146 1,48 0,331 0,967 1,752 0,092 0,417 0,99

MT31-0-20 0,403 0,360 0,300 0,229 0,155 0,134 0,112 0,098 0,085 0,403 0,155 0,248 0,049 1,54 0,002 11,031 0,602 0,134 0,489 0,99

MT31-80-100 0,407 0,363 0,336 0,325 0,297 0,251 0,185 0,150 0,132 0,407 0,297 0,110 0,119 1,58 0,002 10,375 0,648 0,132 0,407 0,99

MT32-0-20 0,417 0,391 0,319 0,226 0,155 0,133 0,113 0,106 0,092 0,417 0,155 0,262 0,041 1,42 0,007 5,606 0,709 0,135 0,415 0,99

MT32-80-100 0,415 0,372 0,347 0,333 0,296 0,251 0,183 0,155 0,135 0,415 0,296 0,119 0,116 1,49 0,001 9,816 0,532 0,140 0,486 0,98

PE17-0-20 0,393 0,357 0,325 0,304 0,265 0,240 0,208 0,180 0,154 0,393 0,265 0,128 0,086 1,54 0,219 0,845 0,817 0,150 0,393 0,99

PE17-80-100 0,405 0,370 0,345 0,340 0,335 0,326 0,306 0,282 0,254 0,405 0,335 0,070 0,072 1,87 0,744 0,556 0,845 0,156 0,385 0,99

PE17-150-170 0,414 0,377 0,351 0,345 0,341 0,333 0,320 0,294 0,267 0,414 0,341 0,073 0,066 1,89 0,806 0,348 1,130 0,151 0,357 1,00

MT33-0-20 0,385 0,339 0,301 0,280 0,250 0,225 0,205 0,196 0,164 0,385 0,250 0,134 0,061 1,63 0,001 4,388 0,339 0,246 0,406 1,00

MT33-80-100 0,381 0,344 0,296 0,274 0,259 0,240 0,221 0,198 0,171 0,381 0,259 0,122 0,070 1,80 2,134 0,235 1,225 0,148 0,381 1,00

MT34-0-20 0,357 0,336 0,295 0,278 0,252 0,236 0,212 0,188 0,164 0,357 0,252 0,105 0,071 1,61 6,982 0,013 4,138 0,036 0,421 1,00

MT34-80-100 0,421 0,398 0,369 0,356 0,355 0,345 0,330 0,307 0,273 0,421 0,355 0,066 0,072 1,79 2,420 0,255 0,488 0,184 0,414 1,00

PE18-0-20 0,337 0,294 0,266 0,251 0,228 0,197 0,179 0,160 0,139 0,337 0,228 0,110 0,059 1,69 0,117 1,352 0,630 0,137 0,337 0,99

PE18-80-100 0,413 0,366 0,329 0,314 0,307 0,291 0,272 0,247 0,115 0,413 0,307 0,106 0,176 1,80 0,225 1,066 0,943 0,153 0,392 1,00

PE18-150-170 0,396 0,357 0,333 0,326 0,324 0,314 0,301 0,279 0,257 0,396 0,324 0,072 0,057 1,96 0,030 3,619 0,650 0,068 0,297 0,99

MT35-0-20 0,392 0,357 0,317 0,276 0,251 0,215 0,184 0,170 0,154 0,392 0,251 0,141 0,060 1,59 0,000 2,395 0,292 0,115 0,413 0,99

MT35-80-100 0,397 0,375 0,351 0,342 0,332 0,328 0,323 0,313 0,301 0,397 0,332 0,065 0,026 1,67 4,847 0,085 2,964 0,290 0,397 1,00

MT36-0-20 0,297 0,241 0,210 0,180 0,144 0,116 0,092 0,079 0,068 0,297 0,144 0,153 0,048 1,72 4,524 0,047 4,934 0,312 0,452 1,00

MT36-80-100 0,452 0,430 0,393 0,382 0,376 0,369 0,362 0,348 0,330 0,452 0,376 0,076 0,039 1,72 0,014 1,899 0,333 0,244 0,397 1,00 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 141: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE19-0-20 0,435 0,399 0,320 0,152 0,101 0,090 0,079 0,074 0,061 0,435 0,101 0,334 0,030 1,46 0,381 0,981 2,492 0,061 0,435 0,99

PE19-80-100 0,393 0,339 0,305 0,242 0,170 0,145 0,142 0,105 0,085 0,393 0,170 0,223 0,059 1,57 0,558 0,165 10,103 0,065 0,373 0,98

PE19-150-170 0,398 0,341 0,310 0,263 0,182 0,148 0,139 0,129 0,096 0,398 0,182 0,216 0,052 1,61 0,614 0,108 13,397 0,175 0,518 0,99

MT37-0-20 0,373 0,424 0,310 0,149 0,094 0,090 0,084 0,079 0,065 0,373 0,094 0,279 0,024 1,44 0,433 0,725 1,155 0,084 0,393 0,97

MT37-80-100 0,357 0,330 0,301 0,231 0,146 0,142 0,113 0,093 0,064 0,357 0,146 0,211 0,078 1,64 0,662 0,121 5,643 0,061 0,357 0,98

MT38-0-20 0,518 0,494 0,430 0,266 0,218 0,208 0,204 0,190 0,175 0,518 0,218 0,300 0,033 1,42 0,581 0,228 3,193 0,068 0,339 0,98

MT38-80-100 0,339 0,313 0,288 0,228 0,156 0,133 0,120 0,093 0,070 0,339 0,156 0,183 0,063 1,67 0,302 0,945 1,073 0,095 0,398 0,96

PE20-0-20 0,444 0,446 0,270 0,150 0,111 0,110 0,101 0,098 0,084 0,444 0,111 0,333 0,026 1,44 0,781 0,176 8,418 0,084 0,444 1,00

PE20-80-100 0,454 0,366 0,333 0,214 0,171 0,131 0,130 0,079 0,068 0,454 0,171 0,283 0,063 1,54 0,435 1,260 1,997 0,095 0,475 1,00

PE20-150-170 0,390 0,339 0,301 0,207 0,156 0,123 0,120 0,068 0,057 0,390 0,156 0,234 0,065 1,64 0,334 1,616 1,607 0,097 0,463 1,00

MT39-0-20 0,475 0,451 0,284 0,159 0,119 0,113 0,104 0,100 0,095 0,475 0,119 0,355 0,018 1,46 0,312 1,121 0,950 0,067 0,454 0,97

MT39-80-100 0,416 0,359 0,326 0,196 0,151 0,121 0,108 0,063 0,054 0,416 0,151 0,266 0,067 1,57 0,439 0,706 1,459 0,054 0,416 0,98

MT40-0-20 0,463 0,427 0,288 0,172 0,128 0,120 0,115 0,104 0,097 0,463 0,128 0,334 0,023 1,46 0,144 2,187 1,082 0,067 0,428 0,98

MT40-80-100 0,428 0,356 0,321 0,195 0,147 0,111 0,106 0,077 0,067 0,428 0,147 0,282 0,044 1,58 0,494 0,627 1,328 0,056 0,390 0,98

PE21-0-20 0,475 0,420 0,326 0,176 0,125 0,122 0,115 0,078 0,068 0,475 0,125 0,350 0,054 1,54 0,471 0,884 1,611 0,068 0,475 0,98

PE21-80-100 0,421 0,357 0,315 0,192 0,135 0,100 0,093 0,068 0,059 0,421 0,135 0,286 0,041 1,64 0,451 0,888 2,346 0,071 0,466 0,99

PE21-150-170 0,400 0,349 0,300 0,217 0,149 0,115 0,109 0,061 0,047 0,400 0,149 0,251 0,067 1,71 0,373 1,361 1,840 0,073 0,479 1,00

MT41-0-20 0,466 0,438 0,316 0,157 0,109 0,104 0,099 0,083 0,071 0,466 0,109 0,357 0,033 1,55 0,068 4,456 1,109 0,059 0,421 0,98

MT41-80-100 0,403 0,352 0,314 0,207 0,134 0,105 0,099 0,075 0,064 0,403 0,134 0,269 0,041 1,65 0,176 1,844 1,392 0,064 0,403 0,98

MT42-0-20 0,479 0,446 0,298 0,152 0,108 0,101 0,095 0,079 0,073 0,479 0,108 0,371 0,028 1,45 0,263 1,366 1,624 0,068 0,439 0,98

MT42-80-100 0,439 0,385 0,339 0,192 0,136 0,109 0,103 0,077 0,068 0,439 0,136 0,303 0,041 1,60 0,459 0,663 1,321 0,046 0,400 0,98 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 142: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE22-0-20 0,492 0,454 0,278 0,136 0,109 0,104 0,100 0,082 0,065 0,492 0,109 0,383 0,039 1,49 0,675 0,721 2,059 0,065 0,492 0,99

PE22-80-100 0,467 0,385 0,333 0,214 0,162 0,136 0,134 0,110 0,077 0,467 0,162 0,305 0,059 1,60 0,378 1,251 1,597 0,097 0,493 0,99

PE22-150-170 0,395 0,347 0,313 0,245 0,175 0,148 0,142 0,097 0,083 0,395 0,175 0,220 0,065 1,64 0,763 0,141 8,928 0,066 0,455 0,99

MT43-0-20 0,493 0,444 0,330 0,182 0,144 0,136 0,130 0,121 0,097 0,493 0,144 0,349 0,039 1,47 0,541 0,803 1,124 0,076 0,467 0,97

MT43-80-100 0,461 0,373 0,328 0,218 0,169 0,143 0,141 0,108 0,090 0,461 0,169 0,292 0,052 1,61 0,347 1,167 0,964 0,090 0,461 0,97

MT44-0-20 0,455 0,446 0,298 0,152 0,115 0,107 0,102 0,080 0,066 0,455 0,115 0,340 0,040 1,48 0,604 0,678 1,047 0,065 0,415 0,97

MT44-80-100 0,415 0,341 0,308 0,208 0,157 0,142 0,135 0,089 0,068 0,415 0,157 0,258 0,074 1,65 0,428 0,668 1,276 0,082 0,395 0,98

PE23-0-20 0,435 0,466 0,305 0,151 0,106 0,100 0,092 0,080 0,066 0,435 0,106 0,329 0,034 1,47 0,679 0,132 10,843 0,066 0,435 0,99

PE23-80-100 0,390 0,340 0,307 0,213 0,153 0,136 0,131 0,078 0,062 0,390 0,153 0,237 0,074 1,61 0,259 2,035 1,669 0,086 0,498 0,99

PE23-150-170 0,374 0,324 0,295 0,242 0,183 0,148 0,143 0,080 0,072 0,374 0,183 0,191 0,077 1,64 0,525 0,824 1,888 0,074 0,479 0,99

MT45-0-20 0,498 0,457 0,328 0,169 0,122 0,117 0,111 0,100 0,086 0,498 0,122 0,376 0,031 1,44 0,596 0,513 1,409 0,060 0,390 0,97

MT45-80-100 0,434 0,372 0,337 0,249 0,183 0,174 0,166 0,079 0,071 0,434 0,183 0,251 0,103 1,67 0,590 0,550 1,100 0,065 0,434 0,97

MT46-0-20 0,479 0,439 0,311 0,163 0,126 0,116 0,111 0,085 0,074 0,479 0,126 0,353 0,042 1,53 0,511 0,651 1,104 0,052 0,396 0,97

MT46-80-100 0,396 0,334 0,302 0,213 0,158 0,134 0,128 0,069 0,055 0,396 0,158 0,238 0,079 1,63 0,317 0,790 1,005 0,070 0,374 0,98

PE24-0-20 0,431 0,411 0,329 0,162 0,115 0,108 0,103 0,077 0,061 0,431 0,115 0,316 0,047 1,52 0,651 0,106 11,985 0,061 0,431 0,99

PE24-80-100 0,400 0,350 0,310 0,189 0,133 0,128 0,119 0,056 0,043 0,400 0,133 0,267 0,086 1,61 0,699 0,132 10,464 0,055 0,451 0,99

PE24-150-170 0,379 0,327 0,291 0,192 0,132 0,127 0,121 0,063 0,052 0,379 0,132 0,248 0,075 1,63 0,446 1,117 1,341 0,037 0,409 0,98

MT47-0-20 0,451 0,427 0,306 0,143 0,101 0,094 0,088 0,068 0,055 0,451 0,101 0,351 0,038 1,47 0,696 0,437 1,623 0,040 0,400 0,97

MT47-80-100 0,390 0,340 0,309 0,193 0,132 0,119 0,114 0,092 0,070 0,390 0,132 0,258 0,049 1,58 0,440 0,695 1,777 0,070 0,390 0,97

MT48-0-20 0,409 0,345 0,250 0,120 0,085 0,080 0,076 0,054 0,037 0,409 0,085 0,324 0,042 1,54 0,449 0,818 0,707 0,044 0,418 0,96

MT48-80-100 0,418 0,330 0,295 0,188 0,192 0,163 0,155 0,056 0,053 0,418 0,192 0,226 0,109 1,56 0,636 0,527 1,383 0,050 0,379 0,97 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 143: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE25-0-20 0,492 0,452 0,375 0,235 0,170 0,131 0,113 0,099 0,090 0,492 0,170 0,322 0,041 1,44 0,263 1,335 1,660 0,090 0,492 0,99

PE25-80-100 0,433 0,390 0,359 0,315 0,241 0,177 0,166 0,144 0,133 0,433 0,241 0,192 0,044 1,59 0,626 0,114 8,610 0,088 0,482 0,99

PE25-150-170 0,423 0,382 0,349 0,323 0,277 0,197 0,163 0,134 0,126 0,423 0,277 0,146 0,072 1,59 0,282 0,979 2,229 0,097 0,477 0,99

MT49-20 0,482 0,441 0,400 0,256 0,179 0,150 0,129 0,105 0,088 0,482 0,179 0,303 0,062 1,50 0,082 2,662 1,190 0,133 0,433 0,98

MT49-80-100 0,440 0,393 0,372 0,325 0,239 0,169 0,152 0,142 0,121 0,440 0,239 0,201 0,049 1,55 0,015 19,590 1,255 0,121 0,440 0,97

MT50-0-20 0,477 0,440 0,401 0,269 0,179 0,135 0,123 0,112 0,097 0,477 0,179 0,298 0,038 1,53 0,017 18,879 1,275 0,123 0,436 0,98

MT50-80-100 0,436 0,398 0,367 0,314 0,232 0,167 0,155 0,130 0,123 0,436 0,232 0,204 0,044 1,56 0,049 2,726 0,955 0,126 0,423 0,98

PE26-0-20 0,494 0,447 0,360 0,203 0,141 0,115 0,102 0,082 0,076 0,494 0,141 0,353 0,039 1,47 0,245 1,642 1,610 0,076 0,494 0,99

PE26-80-100 0,416 0,386 0,350 0,286 0,212 0,158 0,144 0,124 0,116 0,416 0,212 0,204 0,042 1,57 0,496 0,358 3,846 0,103 0,472 0,99

PE26-150-170 0,422 0,387 0,356 0,315 0,257 0,191 0,175 0,156 0,145 0,422 0,257 0,165 0,046 1,55 0,281 1,275 1,963 0,091 0,487 0,99

MT51-0-20 0,472 0,433 0,395 0,243 0,182 0,142 0,123 0,115 0,103 0,472 0,182 0,290 0,039 1,55 0,163 1,559 1,540 0,116 0,416 0,99

MT51-80-100 0,437 0,398 0,370 0,309 0,226 0,168 0,144 0,133 0,120 0,437 0,226 0,211 0,048 1,63 0,019 16,021 1,270 0,120 0,437 0,99

MT52-0-20 0,487 0,449 0,380 0,225 0,158 0,123 0,114 0,097 0,091 0,487 0,158 0,329 0,032 1,52 0,187 1,209 1,221 0,125 0,424 0,98

MT52-80-100 0,424 0,383 0,349 0,301 0,235 0,179 0,162 0,139 0,125 0,424 0,235 0,189 0,054 1,56 0,120 1,750 1,240 0,145 0,422 0,98

PE27-0-20 0,499 0,446 0,336 0,178 0,133 0,114 0,097 0,088 0,079 0,499 0,133 0,365 0,035 1,49 0,201 2,353 1,421 0,079 0,499 0,99

PE27-80-100 0,451 0,410 0,366 0,257 0,192 0,160 0,152 0,132 0,120 0,451 0,192 0,259 0,041 1,55 0,486 0,860 1,890 0,068 0,453 0,99

PE27-150-170 0,408 0,371 0,335 0,254 0,189 0,164 0,142 0,123 0,109 0,408 0,189 0,219 0,055 1,60 0,297 1,704 1,458 0,069 0,504 0,99

MT53-0-20 0,453 0,418 0,299 0,159 0,121 0,111 0,087 0,078 0,068 0,453 0,121 0,332 0,043 1,53 0,296 1,047 1,705 0,120 0,451 0,99

MT53-80-100 0,429 0,389 0,340 0,237 0,176 0,149 0,131 0,106 0,080 0,429 0,176 0,253 0,069 1,57 0,563 0,464 1,854 0,079 0,429 0,98

MT54-0-20 0,504 0,450 0,310 0,162 0,117 0,106 0,089 0,081 0,069 0,504 0,117 0,387 0,037 1,49 0,435 0,585 1,587 0,067 0,410 0,98

MT54-80-100 0,410 0,364 0,329 0,245 0,174 0,129 0,127 0,088 0,068 0,410 0,174 0,236 0,061 1,64 0,367 0,727 1,635 0,109 0,408 0,99 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).

Page 144: TESE - iac.sp.gov.br · Isabella Clerici De Maria, por todo auxílio desde os esboços na elaboração do ... 600.000. ..... 13 Figura 6 - Modelo Digital de Elevação e

12

Anexo 5 – Atributos físico-hídricos dos solos. (continuação)

Amostras Potencial Matricial (kPa) Pt

Porosidade AD D. solo

Parâmetros de ajuste da curva

Profundidade 0 -0,5 -2 -4 -6 -10 -30 -100 -1500 MI MA alfa m n θr θs R² aj

(cm) Umidade m3 . m-3 m³ . m-3 Mg . m-3 (1/m) m³ . m-3

PE28-0-20 0,457 0,407 0,320 0,203 0,145 0,118 0,108 0,084 0,069 0,457 0,145 0,311 0,049 1,46 0,471 0,865 5,889 0,073 0,482 0,99

PE28-80-100 0,428 0,383 0,349 0,258 0,175 0,137 0,119 0,112 0,083 0,428 0,175 0,253 0,053 1,57 0,288 1,579 1,682 0,079 0,510 1,00

PE28-150-170 0,437 0,401 0,370 0,295 0,200 0,153 0,138 0,116 0,104 0,437 0,200 0,237 0,049 1,73 0,716 0,092 10,096 0,070 0,479 0,98

MT55-0-20 0,510 0,470 0,346 0,187 0,133 0,111 0,100 0,089 0,079 0,510 0,133 0,377 0,032 1,49 0,330 0,778 1,733 0,083 0,428 0,98

MT55-80-100 0,419 0,376 0,348 0,261 0,198 0,187 0,161 0,114 0,092 0,419 0,198 0,221 0,095 1,59 0,597 0,419 1,526 0,088 0,419 0,98

MT56-0-20 0,479 0,440 0,372 0,203 0,168 0,151 0,112 0,101 0,071 0,479 0,168 0,311 0,079 1,49 0,459 0,550 2,081 0,132 0,422 0,97

MT56-80-100 0,422 0,386 0,350 0,270 0,189 0,179 0,172 0,152 0,132 0,422 0,189 0,233 0,047 1,61 0,247 0,960 1,861 0,104 0,437 0,98

PE29-0-20 0,492 0,453 0,297 0,146 0,115 0,102 0,080 0,064 0,062 0,492 0,115 0,376 0,040 1,49 0,509 0,927 1,861 0,062 0,492 1,00

PE29-80-100 0,405 0,359 0,327 0,212 0,146 0,124 0,092 0,054 0,039 0,405 0,146 0,260 0,085 1,60 0,513 0,938 1,779 0,059 0,496 1,00

PE29-150-170 0,410 0,371 0,333 0,251 0,179 0,167 0,140 0,123 0,101 0,410 0,179 0,231 0,066 1,66 0,657 0,618 1,839 0,097 0,514 0,99

MT57-0-20 0,496 0,453 0,295 0,147 0,113 0,101 0,078 0,066 0,059 0,496 0,113 0,383 0,042 1,47 0,513 0,444 1,983 0,038 0,405 0,98

MT57-80-100 0,407 0,372 0,334 0,229 0,182 0,171 0,164 0,151 0,095 0,407 0,182 0,224 0,076 1,60 0,975 0,256 2,066 0,088 0,407 0,95

MT58-0-20 0,514 0,470 0,347 0,198 0,171 0,158 0,133 0,103 0,097 0,514 0,171 0,343 0,062 1,50 0,850 0,246 1,785 0,048 0,455 0,97

MT58-80-100 0,455 0,414 0,376 0,281 0,211 0,191 0,181 0,107 0,066 0,455 0,211 0,245 0,125 1,57 0,466 0,572 1,677 0,100 0,410 0,98 PE=perfil; MT=minitrincheira; Pt=porosidade total; MI=microporos; MA=macroporos; AD=água disponível (água retida de -10 a -1500 kPa); D.solo=densidade do solo; θr e θs=parâmetros do modelo de GENUCHTEN (1980) para umidade residual e para umidade de saturação, respectivamente; alfa, m e n=parâmetros de ajuste das equações de GENUCHTEN (1980).