11
INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por finalidade fazer uma rápida leitura – com consequente interpretação – dos institutos dos testamentos especiais, das disposições testamentárias e do direito de acrescer entre herdeiros e legatários à luz de nossa legislação pátria. Institutos encontrados no nosso Código Civil nos artigos 1888 até 1895 (testamentos especiais); artigos 1896 a 1911 (disposições testamentárias) e artigos 1941 a 1946 (direito de acrescer entre herdeiros e legatários). I – TESTAMENTO: O testamento é um negócio jurídico formal. Dentro disso o testador expressa a sua vontade. É tambem conhecido como declaração de última vontade. Existem duas formas admitidas para a formulação do testamento: os ordinários que se dividem em publico, cerrado e particular, e os especiais: que se dividem marítima, aeronáutico e militar, são formas de testar que podem ser usadas somente em situações emergenciais. Lembrando que o objeto em estudo refere-se à segunda modalidade. I.1 - TESTAMENTO MILITAR É declaração de última vontade feita por militares e demais pessoas a serviço do Exército, dentro ou fora do País, que estejam participando de operações de guerra, conforme previsão dos artigos 1.893 a 1896 do CC. Comporta três formas: I - assemelhado ao público; II – assemelhado ao cerrado; III -nuncupativo, qual seja aquele feito de viva voz, perante duas testemunhas, por pessoas empenhadas em combate ou feridas, conforme estabelece o artigo 1.896 do Código Civil. Na primeira o comandante atuara como tabelião, será lavrado na presença de duas testemunhas, e assinado por elas e pelo testador. Será assinado por três testemunhas caso o testador não puder fazê-lo, ou não souber assinar.

Testamento Militar

Embed Size (px)

DESCRIPTION

trabalho sobre testamento militar

Citation preview

INTRODUOO presente trabalho tem por finalidade fazer uma rpida leitura com consequente interpretao dos institutos dos testamentos especiais, das disposies testamentrias e do direito de acrescer entre herdeiros e legatrios luz de nossa legislao ptria. Institutos encontrados no nosso Cdigo Civil nos artigos 1888 at 1895 (testamentos especiais); artigos 1896 a 1911 (disposies testamentrias) e artigos 1941 a 1946 (direito de acrescer entre herdeiros e legatrios).I TESTAMENTO:O testamento um negcio jurdico formal. Dentro disso o testador expressa a sua vontade. tambem conhecido como declarao de ltima vontade.Existem duas formas admitidas para a formulao do testamento: os ordinrios que se dividem em publico, cerrado e particular, e os especiais: que se dividem martima, aeronutico e militar, so formas de testar que podem ser usadas somente em situaes emergenciais. Lembrando que o objeto em estudo refere-se segunda modalidade.I.1 - TESTAMENTO MILITAR declarao de ltima vontade feita por militares e demais pessoas a servio do Exrcito, dentro ou fora do Pas, que estejam participando de operaes de guerra, conforme previso dos artigos 1.893 a 1896 do CC. Comporta trs formas: I - assemelhado ao pblico; II assemelhado ao cerrado; III -nuncupativo, qual seja aquele feito de viva voz, perante duas testemunhas, por pessoas empenhadas em combate ou feridas, conforme estabelece o artigo 1.896 do Cdigo Civil.Na primeira o comandante atuara como tabelio, ser lavrado na presena de duas testemunhas, e assinado por elas e pelo testador. Ser assinado por trs testemunhas caso o testador no puder faz-lo, ou no souber assinar.Na forma que se assemelha a do Cerrado, o testador entregara a cdula ao auditor, ou ao oficial da patente que lhe faca s vezes, na presena de duas testemunhas. O testamento devera conter em qualquer parte dele, o dia, ms, ano e lugar, em que lhe foi apresentado.A forma nuncupativo feito de viva voz perante duas testemunhas. Essa forma vem como uma exceo a regra em que o testamento ato solene e devera ser celebrado por escrito.No ter efeito se este no morrer na guerra.Importante salientar que o testamento caducar, se em 90 dias seguidos, o testador testar atravs da forma ordinria. Possui exceo na forma cerrada, como mostra o art. 1.895 do CC, in verbis:Art.1895 do CC: Caduca o testamento militar, desde que, depois dele, o testador esteja noventa dias seguidos, em lugar onde pode testar da forma ordinria, salvo se, este testamento apresentar as solenidades prescritas no pargrafo nico do artigo que antecede.I.2 - TESTAMENTO MARTIMO Poder ocorrer quando o testador estiver a bordo de navios de guerra ou mercante, em viagens de alto-mar (CC, art.1.888). Pode ter forma assemelhada ao testamento pblico ou ao testamento cerrado. A regras para esse tipo de testamento bastante simples, podendo ser feito por passageiros e tripulantes, em viagens no alto-mar, fluvial ou lacustre. Diante do surgimento de algum risco de vida e da impossibilidade de desembarque em algum porto, o disponente poder usar esta forma especial. Se o disponente puder desembarcar ento no poder usar essa forma, j que ele poder usar a forma ordinria. Ele poder ser feito em duas formas, publica e cerrada. A primeira feita pelo comandante do navio, na presena de duas testemunhas, e seu registro ser feito no dirio de bordo. O comandante poder ainda assinar o testamento, somente no caso de que o testador no puder faz-lo. No cerrado o prprio testador poder redigi-lo, e assin-lo, ou quem de seu rogo, que ir assinar com declarao que a este subscreve. Dever ser entregue ao comandante perante duas testemunhas, todos assinaro em baixo, sendo que o comandante o certificar.No ser valido se no tempo de sua feitura o navio estava em porto, onde o testador poderia ter feito na forma ordinria.I.3 TESTAMENTO AERONUTICOPossui caractersticas semelhantes ao testamento martimo, sendo que sua redao pode ser encontrada no art. 1889 CC, in verbis:Art.1.899 CC: Quem estiver em viagem, a bordo de aeronave militar ou comercial, pode testar perante pessoa designada pelo comandante. Este ficar sob a guarda do comandante, que o entregar autoridade administrativa do primeiro aeroporto nacional, com recibo averbado no dirio de bordo, conforme determina o artigo 1890, de nosso Cdigo Civil:Art. 1890 CC: O testamento martimo ou aeronutico ficara sob a guarda do comandante, que o entregara as autoridades administrativas do primeiro porto ou aeroporto nacional, contra recibo averbado no dirio de bordo.O testamento caducar se o testador no morrer na viagem, ou se quando este desembarcar em 90 dias no vier a bito, pois o testamento poder ser feito na forma ordinria.II DISPOSIES TESTAMENTRIASEstas disposies so as clusulas do testamento onde o falecido d destino a seus bens, instituindo herdeiros e legatrios. Nosso legislador do Cdigo Civil tenta ajudar o juiz e os herdeiros a interpretar, explicar e aplicar as clusulas do testamento.As disposies possuem algumas regras gerais, inerentes e aplicveis a todos os itens do testamento, quais sejam:- s ter validade e valor jurdico aquilo que estives expressamente escrito no testamento, assim no adianta o nome do herdeiro constar de uma escritura pblica, de uma procurao, de uma declarao perante um juiz, etc., se no estiver no testamento.- a designao de legatrio sempre expressa, mas o herdeiro pode ser tcito - o testamento pode ter clusulas extra-patrimoniais - respeito vontade do testador; nos artigos 1.902 e 1.903 o legislador presume em regras detalhistas qual seria a vontade do extinto. - em caso de dvida, os sucessores herdam por igual.Espcies de disposies: - simples: a clusula pura, sem imposio de qualquer condio ou restrio, possuindo eficcia imediata face ao princpio da saisine (ex: deixo 10% de meus bens para meu amigo Joo, 1.897). A legtima do herdeiro necessrio deve sempre ser simples. - condicional: depende de evento futuro e incerto (ex: deixo minha biblioteca para minha sobrinha se ela se formar em Direito; trata-se do direito eventual a um legado condicionado a acontecimento futuro e incerto; se a sobrinha morrer antes de se formar no ter herdado nada). - a termo ou prazo: uma disposio a termo, com prazo, s vale para legatrios (1.924), pois para herdeiros nula (1.898; ex: no se pode nomear algum seu herdeiro por dez anos, pois uma vez herdeiro, sempre herdeiro, mas um legado pode ser por prazo certo); enquanto a condio ou o termo no chegam, os bens ficam com os herdeiros legtimos; o nico caso de prazo para o herdeiro no fideicomisso, que veremos em breve; lembro que se um herdeiro for nomeado a prazo, fora dos casos de fideicomisso, esse prazo no ser considerado e a herana ser tida como simples. - modal: a clusula que tem encargo ou nus, ou seja, possui uma pequena contraprestao a ser cumprida pelo sucessor (ex: Quincas Borba); o encargo imposto nas liberalidades como nas doaes e testamentos. O descumprimento do encargo pode levar o herdeiro legtimo a pedir a anulao da herana a fim de benefici-lo. Condies e encargos ilcitos e imorais so nulos. Veja mais encargo na aula 13 de Contratos (1.938). A legtima do herdeiro necessrio no se sujeita a condio ou encargo. - motivada: o testador indica as razes pelas quais est beneficiando aquela pessoa (1.897, in fine). Tal motivao dispensada pela lei, o testador indica se quiser, porm eventual motivao equivocada pode anular a clusula testamentria (art. 140).Clusula de inalienabilidadeConceito: um meio de gravar o prprio bem em relao a terceiro beneficirio, que no poder dispor dele, gratuita ou onerosamente, recebendo-o apenas para us-lo e fru-lo.A CI no pode ser imposta aos bens do testador, pois no podemos gravar os nossos prprios bens, mas apenas os bens que transferimos a terceiros por doao ou herana. A CI no obrigatria, mas uma vez presente no testamento a propriedade sobre os bens herdados ou legados fica limitada. A CI dura no mximo uma gerao, ento no atinge os filhos do herdeiro. O herdeiro ou legatrio poder usar, alugar e emprestar estes bens, mas no poder vend-los, ou seja, tais bens ficaro fora do comrcio.Sub-rogao: excepcionalmente o juiz pode autorizar a venda, mas o produto da alienao continuar gravado ( 2 do 1.848 e p do 1.911). Assim trocada a coisa, o novo bem fica sub-rogado na inalienabilidade imposta pelo extinto. O art. 1.109 do CPC d muito poder ao juiz, mas preciso usar essa fora com razoabilidade.Pode a CI incidir sobre os bens da legtima (1.846), mas exige justa causa (1.848), cabendo os herdeiros questionar judicialmente a justia dessa causa, afinal o falecido pode estar apenas atrapalhando a vida de filhos que no pde excluir da herana. A causa deve ser clara e objetiva (ex: filho perdulrio, toxicmano), no se admitindo: deixo uma casa para meu filho com a CI pois no gosto da esposa dele... A CI precisa estar inscrita no Cartrio de Imveis para ter eficcia plena e ser de conhecimento pblico. Se os bens herdados forem mveis (ex: uma jia), a CI inoperante, pois os bens mveis, salvo os veculos, no se sujeitam a um registro organizado como os bens imveis.Fundamento: por que se justifica a CI?1 para respeitar a vontade do falecido, que um dos princpios do Direito das Sucesses.2 - para se criar um nus real sobre o bem herdado, protegendo herdeiros inexperientes e prdigos contra credores espertos ou um casamento ruim (1.848).

Crticas: por que se condena a CI?1 porque prejudica o credor do herdeiro. O credor do falecido no se prejudica, afinal ningum pode gravar seus prprios bens com a CI. J o credor do herdeiro fica frustrado, pois o herdeiro no tinha bens para pagar sua dvida, e agora no pagar com os bens que recebeu do pai face impenhorabilidade, causando insegurana jurdica.2 premia um herdeiro incompetente, desorganizado, tolo, incapaz de cuidar de seus prprios negcios.3 limita a circulao de riquezas, viola a lei fundamental da economia poltica, por retirar um bem do comrcio.4 prejudica o genro ou nora do hereditando, qualquer que seja o regime de bens do herdeiro, face incomunicabilidade decorrente da inalienabilidade.Espcies de inalienabilidade:1) absoluta (em nenhuma hiptese o testador admite a venda) ou relativa (o extinto admite vender em alguns casos, a certas pessoas ou em certas condies previstas pelo mesmo, ex: pode vender a Joo, mas no pode a Jos; pode vender por motivo de sade, etc.);2) total (estende-se a todos os bens do testador) ou parcial (apenas sobre parte dos bens do hereditando);3) temporria (ex: durante dez anos, at o herdeiro fazer 50 anos, etc.) ou vitalcia(prazo mximo de uma gerao).Observaes: - o bem gravado com a CI no se sujeita a usucapio por terceiros para evitar fraudes;- a CI no impede a penhora do bem gravado por dvidas de tributos do prprio bem

Disposio testamentria a ttulo singular pela qual o extinto deixa um ou mais objetos individualizados a qualquer pessoa (ex: uma jia, uma casa, uma cifra em dinheiro, um rebanho, um cavalo de raa, uma coleo de selos, uma loja comercial, aes, etc.).

O legado assemelha-se a uma doao, s que o legatrio recebe o bem do herdeiro e no do doador j morto. O legado ser dos herdeiros legtimos caso o legatrio no aceite o bem (ex: uma fazenda hipotecada, cheia de dvidas trabalhistas, com servido predial, etc., 1.937).Como o legatrio sucede a ttulo singular, no responde pelas dvidas do extinto, dvidas que cabem aos herdeiros por sucederem a ttulo universal (no universo dos bens = patrimnio = ativo + passivo), mas o legatrio s recebe o bem se a herana for solvvel, afinal onde s h dvidas no h herana e nem legado. S com o inventrio, apurando-se o ativo e deduzindo-se o passivo do extinto, que se podem verificar as foras da herana.Reduo das disposies testamentriasA legtima obrigatria, por essa razo o testador no pode deixar de contemplar os seus herdeiros necessrios (art. 1.846, vide 2 princpio na aula 2).Os herdeiros necessrios so os descendentes, os ascendentes e o cnjuge (1.845), e s podem ser afastados da herana nos casos j vistos de deserdao (1.961, revisem deserdao na aula 4).Ento, havendo herdeiros necessrios e havendo testamento, preciso ajustar o testamento para calcular o valor da metade da herana. Essa metade a legtima, e a outra metade a parte disponvel para quem o hereditando quiser, inclusive qualquer herdeiro necessrio (1.849, 1.847; a colao serve para conferir o valor das doaes feitas em vida do testador ao herdeiro a fim de igualar os quinhes, 2.002).Se o testador por descuido, m-administrao ou m-f prejudicar seus herdeiros necessrios no respeitando a legtima, caber a reduo do testamento; o testamento no anulado, apenas enxugado. O testador pode prever onde dever ser feita a reduo ( 2 do 1.967); caso contrrio a lei determina a reduo primeiro nas heranas e depois nos legados ( 1 do 1.967). O herdeiro sofre a reduo antes do legatrio pois herda a ttulo universal, cabendo ao herdeiro s o que sobrar do esplio depois de satisfeitos os credores do extinto, a legtima dos herdeiros necessrios e os legados.Direito de acrescer entre herdeiros e legatrios5.1 ConceitoA questo do direito de acrescer poder surgir quando o testador distribui o seu patrimnio entre vrios herdeiros e legatrios e um deles no chega a adquirir sua parte por premorincia, ilegitimidade ou renncia.A primeira regra a ser fixada o exame da vontade do morto. Pode ele ter disposto sobre substituies, acrscimos ou caducidades das deixas.A segunda regra observar que, se o testador silencia e nomeia dois ou mais herdeiros ou legatrios, sem discriminar sua quota ou percentagem na herana ou no objeto legado, aos sucessores remanescentes se acresce o benefcio.A falta do herdeiro ou legatrio fato inesperado para o testador, tanto que ele no previu a hiptese.Pode o testador proibir expressamente o direito de acrescer. Nesse caso, a destinao dos bens segue o determinado pelo art. 1944, isto , transmite-se aos herdeiros legtimos a quota vaga.Direito de acrescer entre co-herdeirosO direito de acrescer entre co-herdeiros requer que haja uma mesma disposio, em que dois ou mais herdeiros so nomeados na mesma herana, em quinhes no-determinados (CC, art. 1941).As formas pelas quais no ingressam os herdeiros na herana esto no art. 1943: premorincia, renncia da herana, excluso ou no-implemento ou frustrao da condio aposta na herana.No h representao na sucesso testamentria, de modo que no h qualquer direito dos descendentes do herdeiro testamentrio indigno.A primeira regra verificar se no h substituto. S no caso negativo haver acrescimento (se na falta de Pedro no o substituir Paulo).Quando o testador fixa a quota ou o objeto de cada sucessor, no haver direito de acrescer.Os co-herdeiros beneficiados com o acrscimo do quinho recebem-no com as obrigaes e encargos que o oneravam (CC, art. 1943, p. n.). S se excluem os encargos personalssimos.O legatrio, bem como o co-herdeiro, no podem, em princpio, renunciar o objeto do direito de acrescer. Se ceder a parte acrescida a outrem, trata-se de transmisso inter vivos. Probe-se o beneficirio do acrscimo de repudia-lo separadamente da herana ou do legado (CC, art. 1945, 1 parte).No entanto, podem repudia-lo na hiptese deste chegar com encargos especiais (isto , encargos que esse dirijam especialmente ao beneficirio original). Nesse caso, repudiando o acrscimo, este reverter em favor de quem os encargos foram institudos.

Direito de acrescer entre legatriosO art. 1942 apresenta duas hipteses de direito de acrescer entre legatrios:a) quando so nomeados conjuntamente a respeito de uma s coisa, determinada ou certa;b) quando o objeto do legado no pode ser dividido sem o risco de desvalorizao.No h direito de acrescer se o testador fixa porcentagem ou frao de cada legatrio sobre a coisa.Tambm ao legatrio acrescido pesam os encargos e obrigaes, como para os herdeiros (CC, art. 1943, p. n.). Aplica-se o mesmo quanto ao encargo personalssimo.Se no houver direito de acrescer entre os legatrios, o destino da quota separada ir para o herdeiro ou legatrio incumbido de satisfazer esse legado; ou para o monte a ser dividido entre todos os herdeiros, se o legado saiu da herana (CC, art. 1944), sempre que o contrrio no tiver sido estabelecido pelo testador.

Direito de acrescer no usufruto

Podem dois ou mais legatrios receber a mesma coisa em usufruto.Se o usufruto foi deixado a mais de uma pessoa na mesma disposio ou em mais de uma disposio no mesmo testamento, haver direito de acrescer entre os usufruturios.No haver acrescimento se houve cota determinada ou se a disposio no foi conjunta.No havendo, a propriedade vai-se consolidando com o nu-proprietrio, at a consolidao plena.A morte do nu-proprietrio no extingue o direito do usufruturio. No se admite, porm, o usufruto sucessivo, extingue-se o usufruto com a morte de todos os legatrios, se outro prazo no se estipulou.