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Projeto: Projeto Bem-Te-Vi Organização: RGE Sul distribuidora de Energia S.A. Página: 1/1 Vista ampla do Rio Ibicuí. Note que a mata ciliar ocupada está sendo ocupada pelo cultivo agrícola. O Rio Ibicuí possui vários pontos de assoreamento. São Francisco de Assis, RS. Teste Piloto (30 dias) com muda de cedro branco (Cedrella fissilis), aos 12 meses de idade), produzida no viveiro do Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Espécie forte- mente ameaçada de extinção. Mudas de palmiteiro juçara (Euterpe edulis) repicadas da sementeira para tubetes, aos 180 dias, em desenvolvimento em telado a 70%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/ UFSM. Santa Maria, RS. Espécie fortemente ameaçada de extinção. Mudas de cedro branco (Cedrella fissilis), aos 90 dias de idade, em telado a 50%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Santa Maria, RS. Mudas de paineira rosa (Chorisia speciosa),_ aos 90 dias de idade, em desenvolvimento em telado 50%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Santa Maria, RS.

Teste Piloto (30 dias) com muda de cedro branco (Cedrella ......Mudas de paineira rosa (Chorisia speciosa),_ aos 90 dias de idade, em desenvolvimento em telado 50%. Laboratório de

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  • Projeto: Projeto Bem-Te-ViOrganização: RGE Sul distribuidora de Energia S.A. Página: 1/1

    Vista ampla do Rio Ibicuí. Note que a mata ciliar ocupada está sendo ocupada pelo cultivo agrícola. O Rio Ibicuí possui vários pontos de assoreamento. São Francisco de Assis, RS.

    Teste Piloto (30 dias) com muda de cedro branco (Cedrella fissilis), aos 12 meses de idade), produzida no viveiro do Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Espécie forte-mente ameaçada de extinção.

    Mudas de palmiteiro juçara (Euterpe edulis) repicadas da sementeira para tubetes, aos 180 dias, em desenvolvimento em telado a 70%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Santa Maria, RS. Espécie fortemente ameaçada de extinção.

    Mudas de cedro branco (Cedrella fissilis), aos 90 dias de idade, em telado a 50%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Santa Maria, RS.

    Mudas de paineira rosa (Chorisia speciosa),_ aos 90 dias de idade, em desenvolvimento em telado 50%. Laboratório de Biotecnologia Florestal/UFSM. Santa Maria, RS.

  • P2 Título do projeto ambiental participante:

    Projeto Bem-Te-Vi

    P3 Categoria de inscrição:

    (sem legenda)

    Selecione: Conservação de Recursos Naturais

    P4 Escreva um breve resumo do projeto, contendo o local onde é desenvolvido, seus principais objetivos eresultados ambientais: (O texto deve ter, obrigatoriamente, no mínimo 800 e no máximo 1.000 caracteres comespaços.)

    O projeto tem por objetivo integrar ações e pessoas visando a conservação genética, o melhoramento genético, a recuperação e o desenvolvimento rural sustentável ao longo da faixa de transição entre os Campos Sulinos e a Mata Atlântica, nas margens do Rio Ibicuí-Mirim, nas proximidades de Santa Maria, RS. As áreas de mata ciliar escolhidas caracterizam-se por uma dinâmica de uso e ocupação da terra muito intensa com alternância de culturas agrícolas de inverno e de verão. Em uma primeira fase, foram coletadas sementes de 20 espécies florestais, que resultaram na produção de 100 mil mudas. Na segunda fase (atual), as mudas estão sendo utilizadas em delineamentos de cruzamento e sistemas biodiversos e/ou agroflorestais, em áreas de mata ciliar compreendendo 50 hectares. O Projeto Bem-Te-Vi está suportado em bases genéticas sólidas para permitir a sustentabilidade da variação genética das espécies arbóreas para as gerações futuras.

    P5 Sobre a organização participante:

    Razão social: RGE SUL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

    Nome fantasia: RGE

    CNPJ: 02.016.440/0001-62

    Setor de atuação: Distribuição e Sub-Transmissão de Energia Elétrica

    Data de fundação:(dd/mm/aaaa) 28 de julho de 1997

    Número de colaboradores: 3.615

    Faturamento:(anual em R$) 9.980.000.000,00

    Investimento ambiental:(anual em R$) Dados disponível somente após 28/03

    nº 58nº 58COMPLETASCOMPLETAS

    Coletor:Coletor: Web Link 1 Web Link 1 (Link)(Link)Iniciado em:Iniciado em: sexta-feira, 15 de março de 2019 14:54:48sexta-feira, 15 de março de 2019 14:54:48Última modificação:Última modificação: sexta-feira, 15 de março de 2019 15:05:10sexta-feira, 15 de março de 2019 15:05:10Tempo gasto:Tempo gasto: 00:10:2200:10:22Endereço IP:Endereço IP: 177.128.175.2177.128.175.2

    Página 2: Informações cadastrais:

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  • P6 Informações de contato:

    Endereço: Avenida São Borja, 2801

    Bairro: Fazenda São Borja

    Cidade: São Leopoldo

    Estado: Rio Grande do Sul

    CEP: 93032-525

    Telefone com DDD: 51 3590.7510

    P7 Informações sobre o responsável pelo preenchimento do questionário:

    Nome completo: Graziele Zangalli

    Cargo: Consultora Ambiental

    E-mail: [email protected]

    Telefone com DDD: 51 3590.7510

    P8 Informações sobre o responsável pelo projeto:

    Nome completo: Maisa Pimentel Martins Corder

    Cargo: Professora e pesquisadora

    E-mail: [email protected]

    Telefone com DDD: (55) 99123 -7578

    P9 Informações sobre a direção da empresa:

    Nome do(a) presidente ou principal diretor(a): Jose Carlos Saciloto Tadiello

    Cargo: Diretor Presidente

    E-mail: [email protected]

    Telefone com DDD: 54 3206 3170

    P10 Por quais normas a organização é certificada? ISO 9001,

    ISO14001

    ,

    OHSAS18001

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  • P11 Faça um breve histórico da organização participante e de suas principais práticas de gestão ambiental:(Máx. 4.000 caracteres.)

    RGEResponsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender 2,86 milhões de clientes residenciais, industriais e comerciais em 373 municípios gaúchos, a RGE é hoje a maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades atendidas. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil km² de extensão, abrangendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do estado.Os investimentos realizados pela RGE contribuem para o desenvolvimento socioeconômico de locais de fundamental importância para a economia o estado, que vão desde fortes polos turísticos, agrícolas e pecuários, até grandes centros industriais e comerciais, trazendo mais bem-estar, conforto e infraestrutura para a vida de 7,4 milhões de gaúchos.A RGE se orienta pela Gestão de Qualidade Total para atingir, cada vez mais, altos níveis de eficiência para seus consumidores sendo parceira dos municípios gaúchos no desenvolvimento econômico do RS dentro de sua área de concessão. Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro.Para minimizar o impacto da vegetação na rede elétrica, a RGE, em conjunto com as prefeituras municipais, promove ações de poda preventiva e também o plantio de espécies que convivem melhor com a rede elétrica.Uma desta ações, é a o projeto de Arborização mais Segura, que tem como objetivos a melhoria dos índices de qualidade e a segurança da população, por meio de convênios assinados com as prefeituras. Nesta ação, a RGE faz a análise técnica das árvores que estejam oferecendo risco à rede e que demandem supressão. Após a análise, a concessionária realiza o plantio de espécies arbóreas adequadas à arborização urbana.Outras ações já executadas são: o projeto de Arborização Urbana, que já distribuiu quase 10 mil mudas de 46 espécies de árvores que melhor convivem com a rede elétrica, e a Campanha de Repovoamento da Araucária, onde a concessionária, desde 2002, fez a doação de mais 1 milhão de mudas da árvore, que é um dos símbolos do Estado e está ameaçada de extinção. Outras 450 mil mudas foram doadas pela Campanha Plante Árvores Nobres, em que são entregues à comunidade mudas de espécies nativas com possibilidade de aproveitamento comercial.Além das ações coordenadas pela Gerência de Meio Ambiente, tem-se as coordenadas pela Gerência de Eficiência Energética. Existente há 16 anos, o Programa de Eficiência Energética (PEE-RGE) é elaborado de acordo com as regulamentações do Programa de Eficiência energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Ele implanta ações como a substituição de equipamentos ineficientes, a doação de lâmpadas, a adequação da entrada de energia de consumidores irregulares, a educação para a utilização racional dos recursos naturais, além de diversas outras ações dentro dos projetos: RGE na Comunidade; RGE na Escola; RGE no Hospital; RGE na Indústria; RGE no Saneamento, RGE nos Prédios Públicos e Projetos Educacionais.

    P12 O projeto é decorrente de exigências de órgãos regulamentadores?

    O projeto está englobado através da Reposição Florestal obrigatória da da concessionária de energia junto a Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA) através do Departamento de Biodiversidade (DBio).

    Página 3: Informações sobre o projeto ambiental participante:

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  • P13 Descreva o problema ambiental identificado no projeto: (Máx. 3.000 caracteres.)

    Os principais problemas ambientais identificados são a degradação das matas ciliares e escassez de sementes de elevada qualidade genética no mercado, disponíveis para o reflorestamento.As áreas escolhidas para o Projeto Bem-Te-Vi caracterizam-se por uma dinâmica de uso e ocupação da terra muito intensa, com alternância de culturas agrícolas de inverno e de verão. A isso, soma-se as características de relevo em que muitas situações são conflitantes, isto é, ocorrência de áreas agrícolas no local da mata ciliar. No Rio Ibicuí-Mirim há graves problemas de assoreamento, arenização e desertificação nas margens, pois a produção de arroz se dá pelo emprego de bombas de irrigação dentro do rio. Consequentemente, as matas ciliares estão completamente ausentes ou em estágio precário de conservação. As análises das amostras coletadas no local de formação do Rio Ibicuí apresentaram resultados preocupantes quanto à qualidade da água. O lixão de Santa Maria, localizado junto às margens do Rio Ibicuí-Mirim (juntamente com o Rio Tocopi formam o Rio Ibicuí), parece ser o que mais contribui para tornar as suas águas eutróficas. Há necessidade de recompor a vegetação das matas ciliares como uma das medidas para salvar o Rio Ibicuí-Mirim, evitar mais desmatamento e perdas massivas de espécies da fauna e flora.Os conhecimentos científicos gerados nas últimas décadas sobre matas ciliares têm conduzido a uma significativa mudança dos programas de restauração, que deixaram de ser mera aplicação de práticas agronômicas ou silviculturais, para assumirem a difícil tarefa da reconstrução das complexas interações existentes numa floresta. O maior desafio se concentra na tradução desse conhecimento em práticas de conservação, manejo e de restauração dessas florestas, com custo reduzido. O sucesso depende do efetivo restabelecimento dos processos ecológicos, responsáveis pela reconstrução gradual da floresta e da elevada biodiversidade, incluindo outras formas de vida, grupos da fauna e suas interações. Esta diversidade pode ser implantada diretamente nas ações de restauração e/ou garantida ao longo do tempo. Programas voltados à recuperação ambiental envolvem a produção de mudas de inúmeras espécies nativas, sendo uma prática comum de várias instituições públicas e privadas. Quando se trata das espécies florestais nativas há muitas limitações devido à escassez de informações desde a coleta de sementes e produção de mudas até o comportamento silvicultural das procedências. Também, o emprego de sementes florestais de espécies nativas com reduzido grau de melhoramento genético ainda é a realidade dos programas de regeneração ambiental. Fontes de sementes com ampla base genética são extremamente importantes para a sustentabilidade ecológica da restauração, pois a diversidade de espécies é uma tipicidade dos ecossistemas tropicais. É importante afirmar que, enquanto houver recursos genéticos poderá ser feita a restauração.

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  • P14 Qual foi a solução encontrada? (Máx. 3.000 caracteres.)

    A restauração ecológica a partir da integração em rede (Secretaria do Meio Ambiente, Empresa, Universidade e populações locais) será capaz de reparar danos ambientais e melhorar as condições de vida de pessoas que vivem nas proximidades dos rios. A restauração das matas ciliares contribuirá para a conservação da biodiversidade, melhoria da qualidade das águas, renovação de oportunidades econômicas, rejuvenescimento de práticas culturais tradicionais e para o redirecionamento de aspirações das comunidades locais. O Projeto Bem Te Vi buscará ampliar o envolvimento das comunidades tradicionais e locais para a conservação do Rio Ibicuí-mirim, em que serão propostas mudanças de hábitos que certamente resultarão na melhoria da qualidade de vida, preservando os ecossistemas que fornece a fonte da vida – a água.Da incorporação da sucessão florestal e da estocasticidade a ela associada, dos conceitos de Ecologia da Paisagem e da comprovação da necessidade de elevada diversidade florística regional para perpetuação dos projetos de restauração de formações tropicais, a constatação da diversidade genética é atualmente uma das bases principais da conservação ambiental e restauração ecológica. Isso define uma nova demanda nos projetos de restauração, que além da restauração da diversidade florística necessitam também equacionar a restauração da diversidade genética dessas comunidades. O mais importante não é apenas conservar os indivíduos, mas sim seus genes, pois os indivíduos morrem, porém, seus genes serão mantidos nas populações através de sucessivas gerações, mantendo os processos evolutivos e os de sustentabilidade dos ecossistemas florestais. Consequentemente, o Projeto Bem-Te-Vi prima pelo ineditismo quanto ao fato de que será feita a quantificação da variabilidade genética das espécies nativas visando obter delineamentos de cruzamento com árvores não aparentadas para que a produção futura de sementes tenha elevada variação genética e a recuperação de áreas degradas seja feita concomitantemente com a conservação das espécies fortemente ameaçadas de extinção. Futuramente, essas áreas serão autossustentáveis e poderão gerar sementes superiores geneticamente para permitir a recuperação de outras áreas. Nessas áreas serão estabelecidas as reservas genéticas como alternativas para incrementar a disponibilidade de sementes superiores geneticamente, principalmente por possuírem ampla variação genética. Deste modo, as entidades de pesquisa têm a responsabilidade de aperfeiçoar os modelos de restauração, indicando as espécies e a sua distribuição espacial, assim como a sequência de plantio, conforme o grupo de sucessão ecológica natural a que pertencem. Novas tecnologias e procedimentos de seleção de árvores matrizes, coleta de sementes, produção de mudas, plantio e tratos silviculturais devem ser também elaborados na construção de modelos de recuperação de matas ciliares.

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  • P15 Descreva detalhadamente o que constitui(u) o projeto e de que forma é (ou foi) desenvolvido: (Máx. 5.000caracteres.)

    Cerca de vinte espécies florestais foram escolhidas pelo potencial para recuperação das áreas degradadas e associação dentro de sistemas agroflorestais e biodiverso devido às suas características como planta melífera e nectarífera e também, devido a outras importâncias ecológicas. A escolha das espécies teve enfoque na natureza de sucessão ecológica, dando preferência às pioneiras e sem dormência tegumentar ou de embrião visando obter um maior número de mudas em menor tempo. Posteriormente, as sementes de espécies secundárias e climácicas também foram empregadas para produção de mudas. As espécies são: açoita-cavalo, angico vermelho, araçá, aroeira vermelha, aroeira preta, canafístula, café de bugre, caroba, cedro, ipê amarelo, ipê roxo, ingá vera, ingá feijão, ingá banana, jaracatiá, leiteiro, paineira, palmiteiro juçara, pau viola e pessegueiro do mato.Fase I - Produção de mudas: as principais características empregadas para a seleção das árvores matrizes foram: o aspecto fitossanitário com ausência de ataque de pragas e doenças, presença de florescimento ou frutificação e a distância de 50 metros no mínimo de uma árvore para a outra. Árvores de diferentes espécies foram marcadas como matrizes para coleta de sementes. Posteriormente, a coleta de sementes foi realizada em localidades que ainda detêm resquícios de Mata Atlântica, dentro das matas ciliares e também, dentro de fragmentos florestais localizados em Áreas de Domínio da Mata Atlântica, preferencialmente no Rio Grande do Sul. As localidades de coleta de sementes foram nas proximidades de Santa Maria, Itaara e São Martinho da Serra. A composição dos lotes de sementes levou em consideração o tamanho efetivo populacional a partir de 10 árvores. Em condições de casa de vegetação e de laboratório, o Projeto teve atividades que foram desenvolvidas respectivamente, no Viveiro Florestal e no Laboratório de Biotecnologia Florestal do Setor de Conservação e Melhoramento Genético de Espécies Florestais da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, no que se refere a: (i) beneficiamento de sementes; (ii) armazenamento de sementes; (iii) produção de mudas; e (iv) análises de marcadores genéticos através de eletroforese de isoenzimas, SSR e RAPD. A produção de mudas ocorreu em tubetes de polietileno de diferentes tamanhos contendo substrato da Empresa Mecprec, tipo Florestal. O desenvolvimento das mudas se deu em diferentes telados, conforme a demanda por sombreamento. No geral, as mudas encontram-se em idades de 12 a 20 meses as quais foram produzidas de junho/2017 a fevereiro/2019. Fase II – Plantio de mudas florestais: as mudas serão levadas a campo para atender ao reflorestamento das matas ciliares na seguinte ordem: 1º.) espécies pioneiras; 2º.) secundárias e 3º.) climácicas. As áreas escolhidas para a implantação são matas ciliares com campo aberto com vegetação de gramíneas e formação secundária em diferentes estágios. A implantação do sistema agroflorestal ou biodiverso iniciará pela limpeza do terreno, aração, calagem e gradeação. No fundo das covas será adicionado 0,8 L de solução pré-hidratada do polímero de acrilamida (Stockosrb). No primeiro ano, as mudas das espécies pioneiras e secundárias serão plantadas com cerca de 20 cm de altura com diferença temporal de 6 meses umas das outras. O plantio de mudas de palmiteiro juçara será feito apenas no segundo ano, quando as mudas tiverem mais de 12 meses de idade, em desenvolvimento em condições de casa de vegetação. A área destinada ao reflorestamento de matas ciliares é de 50 hectares. Os Bancos Ativos de Germoplasma ou Reservas Genética irão compor os programas de conservação e melhoramento genético. Serão tomados pelo menos três locais diferentes, sendo: Santa Maria, Itaara e São Martinho da Serra. A definição das localidades reflete a ocorrência de interação genótipo x ambiente, que permitirá a regionalização dos genótipos das diferentes populações e espécies. A área necessária para implantação do programa de melhoramento genético será de 7,5 hectares. As espécies arbóreas serão representadas por 30 indivíduos. O delineamento experimental será em blocos ao acaso, com 20 repetições, parcelas lineares de cinco plantas, em espaçamento 4 x 4 metros para as espécies pioneiras, 2 x 2 metros para as espécies secundárias e 0,4 x 0,4 metro para a climática. As avaliações serão realizadas aos dois anos de idade para as características de crescimento e sobrevivência. Serão feitas análises de variância individuais e conjuntas, bem como a estimação de parâmetros genéticos e estudos de interação genótipo x ambiente. A seleção genética será feita entre (50%) e dentro de progênies (16%) a partir do primeiro florescimento. As árvores não selecionadas deverão ser eliminadas através do corte da copa para evitar a fecundação com aquelas que foram selecionadas.

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  • P16 Quais foram os resultados alcançados com o projeto? (Máx. 4.000 caracteres.)

    Fase 1. Seleção de áreas de matas ciliares compreendendo 50 hectares, escolha de áreas experimentais medindo 7,5 hectares e a produção de 100 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, com ampla variabilidade, compreendendo grupos sucessionais distintos envolvendo as espécies pioneiras, secundárias e climácica para reflorestamento e implantação de programas de conservação e melhoramento genético. As espécies são: açoita-cavalo (Lueha divaricata), secundária, número de mudas igual a 671; angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa), pioneira, número de mudas igual a 294; araçá-amarelo (Psidium cattleianum), pioneira, número de mudas igual a 3.112; araçá-vermelho (Psidium cattleianum), pioneira, número de mudas igual a 639; aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius), pioneira, número de mudas igual a 3.355; aroeira-preta (Myracrodrun urundeuva), secundária tardia, número de mudas igual a 60; caroba (Jacaranda macrata), pioneira, número de mudas igual a 1.450; cedro-branco (Cedrella fissilis), pioneira, número de mudas igual a 5.083; cedro-rosa (Cedrella fissilis), pioneira, número de mudas igual a 1.080; ipê-amarelo (Handroanthus chrusotricus), secundária, número de mudas igual a 47; ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus), secundária, número de mudas igual a 885; ingá-feijão, (Inga marginata), pioneira, número de mudas igual 5.000; ingazeiro (Inga vera), pioneira, número de mudas igual a 5.000, ingá-banana (Inga laurina), pioneira, número de mudas igual a 10.000; jacaratiá (Jacaratia spinosa), número de mudas igual a 375; leiteiro (Tabernaemontana hystrix), pioneira, número de mudas igual a 900; paineira-rosa (Ceiba speciosa), secundária, número de mudas igual a 2.060; palmiteiro-juçara (Euterpe edulis), climácica, número total de mudas; 50.000; pau-d’alho (Gallesia integrifolia), pioneira, número de mudas igual a 270; pau-viola (Cytharexullum myrianthum), secundária, número de mudas igual a 247 e pessegueiro-do-mato (Prunus sellowii), secundária, número de mudas igual a 954. A quantidade de mudas produzidas ultrapassa a demanda do Projeto Bem-Te-Vi (100.000), pois serão empregadas nos replantios, prioritariamente. Esta etapa está concluída.Fase II. A utilização de amplo número de espécies florestais permite gerar elevada diversidade florística. Também, a composição de lotes de sementes com ampla base genética permitirá a utilização das mudas em reflorestamento de matas ciliares. Os arranjos experimentais irão compor os programas de melhoramento genético com as espécies de palmiteiro juçara, ingá- banana, ingá-feijão e aroeira-vermelha. Esta etapa está iniciando neste momento, com um Teste Piloto.

    P17 Parceiros que apoiaram financeiramente o projeto:

    Empresa RGE Sul

    P18 Data de início do projeto: (Ex.: 01/02/2012)

    01/02/2017

    P19 O projeto está em andamento e terá continuidade? Caso não, descreva a data do término dele: (Ex.:31/12/2018)

    O Projeto está em andamento, sendo dividido em duas fases: Fase I – produção de mudas florestais, durante o período de fevereiro/2017 a fevereiro/2019, por 24 meses; e a Fase II – implantação das mudas produzidas de março/2019 a setembro/2020, por 18 meses.

    P20 Investimento (R$) total com o projeto inscrito no 26º Prêmio Expressão de Ecologia: (Use somente o valornumérico. Ex.: 25.868,52.)

    705.964,62

    Página 4: Indicadores numéricos do projeto participante:

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  • P21 Número de pessoas que participaram do projeto: (Use somente o valor numérico. Ex: 10.868.)

    Voluntárias 20

    Remuneradas 06

    P22 Quantas pessoas, animais e/ou espécies já foram beneficiados pelo projeto? (Use somente o valornumérico. Ex.: 5.850.)

    Pessoas 40

    Famílias 20

    Animais Não é possível registrar, no momento. A cadeiaalimentar se formará posteriormente, no médio elongo prazo.

    Espécies 20

    P23 Quantifique em números os resultados obtidos com o projeto: (Esta questão exige ao menos um resultadoquantificado. Exemplo: 150 árvores foram plantadas; 10 kg de material reciclado; 25 crianças atendidas peloprograma ambiental; 150 animais beneficiados)

    Resultado 1 Seleção de 300 árvores compreendendo 20 espéciesdiferentes composta por pioneiras (12), secundárias(07) e climácica (1). Existem três espécies fortementeameaçadas de extinção, açoita-cavalo, cedro epalmiteiro juçara.

    Resultado 2 Produção de 100 mil mudas de 20 espécies diferentesrepresentadas com 10 a 50 árvores matrizes/espécie.

    Resultado 3 A variabilidade genética encontrada em diferentesespécies é suficiente para reflorestamento das matasciliares em 50 hectares e para implantação de doisprogramas de conservação e melhoramento genético(reservas genéticas).

    Resultado 4 Cerca de 20 famílias compreendendo índios,assentados e proprietários rurais serão contempladoscom o Projeto Bem-Te-Vi, inicialmente.

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