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mais um assassinato por homofobia, outra sobre mais uma mulher que sofreu abuso, que vai motivar mais uma feminista a tentar mostrar o quanto a sociedade precisa mudar, o que vai gerar comentários misóginos, e por aí vai. Isso não rola só no Twitter! No Facebook não é diferente. As redes sociais viraram um poço de rage e haterismo. Estamos vivendo a “era do textão”, desencadeada por uma noção importante e saudável de que a internet nos deu poder para opinar e encontrar outras pessoas que corroboram e compartilham o que dizemos. A internet nos deu voz, audiência, e agora tudo o que queremos é ter opinião formada

textão

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textão de upload pro escribide

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mais um assassinato por

homofobia, outra sobre mais uma

mulher que sofreu abuso, que vai

motivar mais uma feminista a

tentar mostrar o quanto a

sociedade precisa mudar, o que

vai gerar comentários misóginos,

e por aí vai.

Isso não rola só no Twitter! No

Facebook não é diferente. As

redes sociais viraram um poço de

rage e haterismo. Estamos

vivendo a “era do textão”,

desencadeada por uma noção

importante e saudável de que a

internet nos deu poder para

opinar e encontrar outras pessoas

que corroboram e compartilham

o que dizemos. A internet nos deu

voz, audiência, e agora tudo o que

queremos é ter opinião formada

sobre tudo e fazer um textão

sobre isso. Uma coisa

tremendamente incrível, não

fosse um pequeno porém...

Ao mesmo tempo que

exercitamos nossa livre opinião,

ficamos cada vez menos

tolerantes com a opinião alheia.

Passamos o dia lendo posts que

nos incomodam, e às 18 horas

nos vemos extremamente

fatigados sem saber o motivo.

Uma pesquisa do jornal norte-

americano The New York Times

mostrou que a raiva é uma das

principais emoções que nos

fazem compartilhar coisas, mas é