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Pré-visualização brasileiros ( 1965-1975)  “Profssional: como iremos mostrar suas !i"erenças são #ontuais mas t$m um si%nifca!os im#ortante no conte&to !o #luralismo #rofssional 'ue se a#resenta a #artir !a !éca!a !e 6 “( #1**)  “+ ,e%emonia !essa obra #or #arte !a enti!a!e nacionalismo ético no rasil nas !éca!as !e 6e 7 não se restrin%e aos c.!i%os !e éticas ( #1**)  “/m suas #ers#ectivas !outrinaria o !ocumento #rev$ o 'ue os assistentes sociais !evem evitar “es#ecialmente as "altas %raves contra os bons costumes #artici#ar !e ativi!a!es anti-sociais se !ei&ar imbuir #or uma "alsa e #eri%osa conce#ção !e liber!a!e0 ( #1**)  “+s #rescriçes moralistas também se atem a vi!a #riva!a !o #rofssional revelan!o a "unçãom i!elo%ica !a ética em sua busca !e le%itimação !e um mo!o !e ser #assivo subalterno e re#rimi!o “( #1*2)  “3om isto o conserva!orismo se mostra a#arentemente contra!it.rio o 'ue coonsi!eramos com uma ne%ação !a #r.#ria ética0( #1*6)  “4s c.!i%os brasileiro !e 1965 e1975 re#ro!uzem a base flos.fca ,umanista crista e a #ers#ectiva !es#olitizante e critica em "ace !as relaçes sociais 'ue !ão su#orte a #ratica #rofssional “( #1*6)  “3onstata-se uma !i"erenciação no 'ue se re"ere e&#licitação !o #luralismo #resente na renovação #rofssional:0 ( #1*6)  “4 serviço social não é mais trata!o como uma ativi!a!e ,umanista mas como “#rofssão liberal0 ( #1*6) tra!icional0 ( #1*)  “+ #ers#ectiva !e mo!ernização conserva!ora 'ue se a#resenta !ois anos mais tar!e no !ocumento !e +ra& (338 1967)0 ( #1*)  “+ incor#oração !e novas #ers#ectivas te.rico-meto!olo%icas sem 'uestioname nto !a base flos.fca "un!ante !e uma ética ,umanista e abstrata “( #1*)  Po!emos constatar 'ue em 1975 o c.!i%o !e ética não s. reafrma o conserva!orismo tra!icional mas o "az na !ireção !e uma a!e'uação s !eman!as !a !ita!ura consoli!a!a a #artir !e 196 “( #1*9 1;) “<ue se confrma na consi!eração !e =etto e%un!o ele a #ers#ectiva mo!erniza!ora #er!e sua ,e%emonia no #lano i!eal a #artir !e mea!os !os anos 7 'uan!o emer%em !uas ten!$ncias 'ue elas se anta%onizam: a vertente !e reatualização !o conserva!orismo e a intenção !e ru#tura0 ( #1;)  “=este senti!o #o!emos consi!erar 'ue o c.!i%o !e 1975 a#onta #ara a ten!$ncia trata!a #or =etto como a reatualização !o conserva!orismo: “( #1;)

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SERVIÇO SOCIAL

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Pr-visualizaobrasileiros ( 1965-1975) Profissional: como iremos mostrar, suas diferenas so pontuais, mas tm um significados importante, no contexto do pluralismo profissional que se apresenta a partir da dcada de 60. ( p.122). A hegemonia dessa obra, por parte da entidade nacionalismo tico no Brasil, nas dcadas de 60e 70, no se restringe aos cdigos de ticas. . ( p.122). Em suas perspectivas doutrinaria, o documento prev o que os assistentes sociais devem evitar, especialmente, as faltas graves contra os bons costumes... participar de atividades anti-sociais... se deixar imbuir por uma falsa e perigosa concepo de liberdade... . ( p.122). As prescries moralistas tambm se atem a vida privada do profissional, revelando a funom idelogica da tica, em sua busca de legitimao de um modo de ser passivo subalterno e reprimido. ( p.124). Com isto, o conservadorismo se mostra aparentemente contraditrio, o que c0oonsideramos com uma negao da prpria tica( p.126). Os cdigos brasileiro de 1965 e1975 reproduzem a base filosfica humanista crista e a perspectiva despolitizante e critica em face das relaes sociais que do suporte a pratica profissional. ( p.126). Constata-se uma diferenciao no que se refere explicitao do pluralismo presente na renovao profissional: ( p.126). O servio social j no mais tratado como uma atividade humanista, mas como profisso liberal. ( p.126). tradicional. ( p.128). A perspectiva de modernizao conservadora que se apresenta dois anos mais tarde no documento de Arax (CBCISS, 1967). ( p.128). A incorporao de novas perspectivas terico-metodologicas sem questionamento da base filosfica fundante de uma tica humanista e abstrata. ( p.128). Podemos constatar que, em 1975 , o cdigo de tica no s reafirma o conservadorismo tradicional, mas o faz na direo de uma adequao s demandas da ditadura, consolidada a partir de 1968 ( p.129, 130). Que se confirma na considerao de Netto. Segundo ele, a perspectiva modernizadora perde sua hegemonia, no plano ideal, a partir de meados dos anos 70, quando emergem duas tendncias que elas se antagonizam: a vertente de reatualizao do conservadorismo e a inteno de ruptura ( p.130). Neste sentido, podemos considerar que o cdigo de 1975 j aponta para a tendncia tratada por Netto como a reatualizao do conservadorismo: ( p.130). 2.2.3. A face tica do novo conservadorismo. Tendo em vista nossa analise sobre a vigncia do tradicionalismo, nos cdigos e na produo tica do servio social ate 1986, ( p.130). O desvelamento da dimenso tica da proposta fenomenolgica apresentada por Almeida implica o tratamento de um aspecto que rebate em outras configuraes da tica profissional: (p. 130). Como j salientamos, na origem do processo dos movimentos catlicos que marcam a participao poltica de profissionais e estudantes de servio social, possibilitando a construo de uma critica do ethos tradicional, encontramos a influncia de Mounier de Paulo freire e de intelectuais europeus Devido s cavinculados aos chamados socialismo cristo, tentativa de aproximao entre o marxismo, iderio socialista e o pensamento cristo. ( P. 130,131). Sua perspectiva metafsica permite a reproduo da abordagem abastrada do humanismo cristo, em seu tratamento da pessoa humana como existncia espiritual: nestes termos possibilita sua incorporao por ideologias diversas. ( p.133). Mounier se aproxima do marxismo, no mbito da critica alienao capitalista. Neste sentido, ele considera que as estruturas do capitalismo so um obstculos que se levanta no caminho da libertao do homem e que elas podem ser destrudas em proveito de uma organizao socialista de produo de e consumo ( p.134). Com isso, Mounier mantm uma relao contraditria com o marxismo: sua aproximao reside em sua aceitao da dimenso humanista do pensamento de Marx. ( p.134). De fato, o personalismo e o neotomismo se orientam por um conjunto de principio de ordem espiritual e pela centralidade ontolgica dada pessoa humana: nesse aspecto, podemos afirmar que o personalismo uma continuidade da base filosfica do neotomismo, ou seja, da filosofia tomista. ( p.136). Estas vertentes que influenciam o servio social, o neotomismo ( com Maritais) e o personalismo ( com Mounier), expressam projetos de interveno social que marcam, respectivamente, o enfrentamento da questo social , no final do sculo XIX , e o questionamento de um grupo de intelectuais da esquerda catlica, no perodo entre as duas guerras mundial. Portanto, embora se apoia na filosofia tomista, a base conservadora inscrita no neotomismo no defendida ractersticas pontada, o cdigo de 1965 no rompe com viso por Mounier. ( p.136,137). O primeiro indentifica-se com o anticapitalismo conservador: o segundo, com o anticapitalismo vinculado ao iderio socialista. ( p.137). Neste sentido, o recurso a Mounier atende a uma nova forma de oposio ao marxismo: A fenomenologia se apresenta como um mtodo de ajuda psicossocial fundado na valorizao do dialogo e do relacionamento: com isso , reatualiza a forma mais tradicional de atuao profissional:: a perspectiva psicologizante da origem da profisso. ( p.138). As implicaes tico-politas de tal proposta so relativas as insero profissional como proposta inovadora, ocultando, com isso, suas conexes com o tradicionalismo profissional, que concretamente contem uma direo social que, no entanto, no assumida como tal. ( p.139). As bases para tais implicaes so dadas pela abstrao da perspectiva em questo: ao abstrair os usurios de sua sociabilidade sua existncia social e ao abordar os seus problemas a partir das representaes dos profissionais, permite que a interveno seja subordinada aos juzes de valor do profissional, que julga e encaminha a soluo dos problemas segundo avaliaes subjetivas e abstratas, portanto Netto analisou. ( p.139). O texto vai mostrar a trajetria do servio social e a presena do conservadorismo tico, poltico e moral do servio social entre 1965 a 1970, e influncia caractersticas do cdigos de tica internacional, que influencia o cdigo tica brasileiro, que meso assim cada pais vai ter as suas peculiaridades no seu contexto do servio social, e o processo de ruptura com a tica tradicional e o surgimento do novo conservadorismo