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Unidade II TEORIA DA EMPRESA Prof. Saul Simões Junior

TGE Unidade 2

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Unidade II

TEORIA DA EMPRESA

Prof. Saul Simões Junior

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Sociedades não personificadas

As sociedades não personificadas são aquelas que não adquirem personalidade jurídica. De acordo com o CC, existem duas modalidades de sociedades não personificadas, são elas:

a) Sociedade em comum (arts. 986 a 990): é aquela cujos atos constitutivos (contrato ou estatuto) ainda não foram inscritos no respectivo órgão de registro (cartório de registro civil de pessoas jurídicas – se sociedade simples ou juntas comerciaissociedade simples ou juntas comerciais – se sociedade em constituição for empresária).

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Sociedades não personificadas

Entre si, os sócios só podem provar a existência da sociedade, mediante documento escrito.

Os terceiros podem usar qualquer meio de prova (art. 987).

Patrimônio da sociedade responde pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios (poderá ter limitação se conhecido pelo 3o) (art. 989).

A responsabilidade dos sócios éA responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada, podendo exercer o direito de benefício de ordem, exceto o sócio que se apresentar como representante (art. 990).

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Sociedades não personificadas

b) Sociedade em conta de participação (arts. 991 a 996)

Na realidade trata-se de um contrato de investimento comum, que o legislador impropriamente denominou sociedade.

Características: não tem personalidade (não é pessoa jurídica), seu ato constitutivo não precisa ser levado a registro, não tem necessariamente capital social, liquida-se pela medida judicial de prestação de contas e não possui nome empresarial.

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Sócios:

Sócio ostensivo: aquele que aparece a frente de todos os negócios sociais e tem responsabilidade ilimitada pelas obrigações sociais.

Sócio capitalista (sócio participante ou sócio oculto): não aparece à frente dos negócios e não possui nenhuma responsabilidade pelas obrigações sociais, sendo responsável pelo financiamento das operações empreendidas.

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Sociedades não personificadas

Falência do sócio ostensivo: dissolve a conta de participação e o saldo constituirá crédito quirografário.

Falência do sócio oculto: fica sujeito às normas dos contratos bilaterais do falido.

Se o sócio oculto participar das negociações de contratos, passa a ser solidariamente responsável.

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São aquelas que possuem personalidade jurídica própria e distinta da personalidade de seus integrantes, essa personalidade é adquirida com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei dos seus atos constitutivosda lei, dos seus atos constitutivos (contrato ou estatuto) (art. 985).

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Quanto à natureza de sua atividade, que constitui seu objeto social, elas se dividem em:a) Sociedade simples: é aquela que explora seu

objeto sem empresarialidade, ou seja, sem profissionalmente organizar os fatores de produção. As suas atividades, em regraprodução. As suas atividades, em regra geral, de prestação de serviço (intelectual, artístico, científico ou literário), são desenvolvidas pelos próprios sócios, pessoalmente, ainda que possam contar com a colaboração de auxiliares.

b) Sociedade empresária: é a pessoa jurídicab) Sociedade empresária: é a pessoa jurídica que explora uma empresa (atividade econômica que se realiza de forma repetida e organizada, com vistas à produção ou à circulação de bens ou serviços).

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A. Sociedade simples

a) Tipos que podem ser adotados:

Sociedade em nome coletivo, comandita simples, sociedade limitada, sociedade simples pura (art. 983 c/c 997 a 1038) esimples pura (art. 983 c/c 997 a 1038) e sociedade cooperativa.

b) Constituição: genericamente pela lei e especificamente pelo contrato social. Requisitos: art. 997.

Inciso IV: isso não significa que a Inciso IV: isso não significa que a sociedade simples deverá obrigatoriamente adotar o tipo de sociedade limitada.

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Inciso V: é permitida na sociedade simples a existência de “sócio de serviço”, ou seja, que não contribui com bens ou créditos para a formação do capital social, e sim com serviços prestadosprestados.

Há necessidade de consentimento unânime dos sócios nas deliberações que alterem as cláusulas referentes aos elementos essenciais do contrato (art. 999)999).

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Registro (art. 998)c) Direitos e obrigações dos sóciosc.1) Dever de contribuir Mora (art. 1004) com três soluções (§

único)S f i b d i ã Se transferiu bens, responde por evicção.

Se transferiu créditos, responde pela solvência do devedor.

Se contribui com serviços (art. 1006).c.2) Dever de probidade (art. 1011).c 3) Coparticipação nos lucros e nas perdasc.3) Coparticipação nos lucros e nas perdas.c.4) Participar de deliberações e fiscalização.c.5) Direito de retirada (art. 1029).c.6) Direito de participar do acervo, em caso

de liquidação (arts. 1107 e 1108).

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d) Administração (1010 a 1021) Nomeação (sócio ou não sócio) pelo contrato

social, no silêncio de cada um dos seus sócios.

Pessoa natural. Impedidos (1011 § 1o).Impedidos (1011 § 1 ). Forma de exercício (1013 e 1014). Deveres: diligência, lealdade, informação e

prestação de contas. Substituição (mandato – 1019 § único). Responsabilidade pelos atos (1013 § 2o;

1016 1017)1016; 1017). Atos de excesso (1015).Ultra vires (art. 1015 III).e) Resolução em relação a um sócio. Contrato ou 1028 II; 1028 III ou 1031.

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Interatividade

Sobre o regime jurídico das sociedades no Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta: I. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua

quota, salvo se o contrato dispuser diferentemente, se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade ou se, por

d h d i lacordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

II. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado provandosessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

III. Pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.

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Interatividade

IV. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos depois de averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.

V. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer, dentre outras hipóteses a falta de pluralidade de sócios nãohipóteses, a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias, permitindo- se que o sócio remanescente requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o regime jurídico de transformação das sociedades estabelecido pelo Código Civil.

a) Somente as alternativas I, II e III estão corretas.b) Somente as alternativas II, III e IV estão corretas.c) Somente as alternativas I, II e V estão corretas.d) Somente as alternativas I, II, IV e V estão corretas.e) Somente as alternativas I, II, III e IV estão corretas.

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B. Sociedades empresárias

I. Sociedade em nome coletivo (1039 a 1044): é a sociedade empresária constituída de uma só categoria de sócios (pessoas naturais), solidária e ilimitadamente responsável pelas obrigações sociais, sob firma ou razão social (art. 1039).

Os bens dos sócios respondem de maneira subsidiária (art. 1024).

Firma ou razão social: tem que ser integrado pelo nome pessoal de um ou mais sócios, seguidos da expressão “&” Cia. João & Antonio; ou João & Cia.

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II. Sociedade em comandita simples (1045 a 1051): é a sociedade que, sob uma firma social, explora uma atividade mercantil, sob a responsabilidade ilimitada de um ou mais sócios – os comanditados – e a responsabilidade de um ou mais sóciosresponsabilidade de um ou mais sócios comanditários limitada ao montante das quotas com que entraram ou se obrigaram a entrar para a formação do capital.

Administração: é privativa dos sócios comanditados. Aos outros é facultado co a d tados os out os é acu tadotomar parte das deliberações sociais e fiscalizar as operações da sociedade.

Firma ou razão social: nome abreviado ou por extenso dos sócios comanditados, acrescidos do “& Cia.”.

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III. Sociedade em comandita por ações(1090 a 1092) e Lei 6404/76 arts. 280 a 284: é a sociedade cujo capital social se divide em ações, valores mobiliários representativos do investimento dos sócios nela realizados Ela é umasócios nela realizados. Ela é uma sociedade empresária híbrida, na medida em que contém elementos comuns a dois tipos societários distintos: a sociedade por ações e a sociedade em comandita simples (sócioscomandita simples (sócios comanditados e comanditários).

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Comandita (do contrato de commenda, do italiano accomandita, que significa depósito ou guarda, mediante o qual o capitalista confiava dinheiro a determinadas pessoas, para que, em seu próprio nome e risco, comerciassem, repartindo lucros, se os houvesse).) Administração (apenas o acionista que

responde de forma subsidiária, em caráter de solidariedade com os demais sócios e ilimitadamente pelas obrigações sociais) (art. 1091). Limitações (art. 1092). Serão nomeados pelo estatuto, destituídos somente por, pelopelo estatuto, destituídos somente por, pelo menos, 2/3 do capital social.

Usará firma coletiva ou razão social, que deve conter apenas os nomes dos sócios-diretores, com a expressão “sociedade em comandita por ações”.

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IV.Sociedade limitada (arts. 1052 a 1087): é aquela em cuja firma ou denominação consta a palavra “limitada” ou sua abreviatura e na qual a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor das quotas por eles subscritas no capitalquotas por eles subscritas no capital social, quando este estiver totalmente integralizado, sendo, porém, solidária e limitada ao total do capital social, quando o capital não estiver totalmente integralizado.integralizado.

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1. Características gerais

a) Na omissão do CC, as sociedades limitadas regem-se pelas normas aplicadas às sociedades simples, o contrato social será usado de forma supletiva.

b) O capital social é dividido em quotas sociais, que são frações do capital social (art. 1055).

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c) O sócio-cotista deve contribuir para a formação do capital social, ficando assim diretamente responsável pela integralização das quotas sociais que subscreveu e solidariamente responsável pela integralização dasresponsável pela integralização das quotas subscritas pelos demais sócios. Os aumentos ou a redução do capital social (mediante deliberação tomada em reunião ou assembleia ou previsão expressa no contrato) serão de acordoexpressa no contrato) serão de acordo com o art. 1081.

d) Não integralizadas as quotas sociais por um dos sócios (art. 1058).

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Interatividade

No que se refere à cessão de quotas de sociedade empresária limitada, assinale a alternativa correta.a) O cedente responde solidariamente com o

cessionário perante a sociedade e terceiros pelas obrigações que tinha como sócio até 3 anos após averbado no registro competente a modificação do contrato socialcontrato social.

b) Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem já seja sócio, independentemente da audiência dos demais.

c) A cessão de quotas, consubstanciada na respectiva alteração contratual, terá eficácia entre cedente e cessionário somente após a sua averbação perante o órgão competente.

d) Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, para terceiro, estranho ao quadro de sócios, somente se houver a concordância da unanimidade dos demais sócios.

e) NDA.

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2. Constituição

a) Contrato social

Agente capaz: menor assistido ou representado, desde que o capital social esteja integralizado e não for atribuído àesteja integralizado e não for atribuído à função de administrador.

Objeto lícito.

Contribuição para a formação da sociedade e participação de todos nos resultados sociais (1008)resultados sociais (1008).

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Affectio societatis: disposição dos sócios de formar e manter a sociedade.

Cláusulas essenciais e acidentais: essenciais (art. 997), acidentais são as de negociações específicas.

Forma escrita: instrumento particular ou público.

Alteração contratual: depende de cláusula contratual:

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I. Designação de administrador não sócio: 2/3 do capital social (1061).

II. Destituição de administrador sócio: 2/3 do capital social, salvo disposição contrária no contrato (1063 § 1º).

III. Expulsão extrajudicial de sócio minoritário: mais da metade do capital social (arts. 1004 § único e 1085).

IV.Demais alterações: titulares de 3/4 do capital (arts. 1071, V, e 1076, I).capital (arts. 1071, V, e 1076, I).

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3. Deveres e responsabilidade dos sócios

a) Integralização do capital social.

Sócio remisso (1004).

b) Responsabilidade: sócios respondem apenas pelo valor das quotas com queapenas pelo valor das quotas com que se comprometem, no contrato social (1052).

Exceções: credor tributário (art. 135, III, do CTN) (quando o administrador pratica atos ilícitos e irregulares) e art 13 da Leiatos ilícitos e irregulares) e art. 13 da Lei 8620/93 há solidariedade entre os sócios e a sociedade quanto aos débitos junto a Seguridade Social (INSS).

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c) Expulsão do sócio:

Descumpre os deveres de sócio (previsão no contrato): reunião ou assembleia para tal.

Cotas liquidadas a pedido de credorCotas liquidadas a pedido de credor (1026 e § 1º).

Falência (1030 § único).

Incapacidade superveniente (1030): decisão judicial.

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4. Direitos do sócio

a) Participação no resultado (de acordo com o contrato).

b) Pro labore: sócios determinados no contrato social.

c) Participação nas deliberações sociais: com onze ou mais sócios (1072 § 1º), menos de dez podem ser consensualmente deliberados em documento firmado por todos os sócios. Assembleia – pelo menos uma vez por ano (1078)uma vez por ano (1078).

d) Fiscalização (1020 e 1021).

e) Direito de retirada (1029).

f) Direito de preferência: já visto.(1081 § 1º).

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5. Administraçãoa) Conceito: é o órgão integrado por uma ou

mais pessoas físicas, com a incumbência de, no plano interno, administrar a empresa, e, externamente, manifestar a vontade da pessoa jurídica São os chamados diretorespessoa jurídica. São os chamados diretores (administradores), identificados no contrato social ou em ato apartado.

b) Eleição: pelos sócios variando o quórum de acordo com o contrato ou por 3/4 do capital (1076, I), quando por ato apartado, por mais da metade do capital (1076, II).

Não sócio só poderá ser administrador se estiver expressamente permitido no contrato social. Será escolhido conforme art. 1061.

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c) Prazo: indeterminado ou determinado (necessário renovar o mandato ou escolher substituto), poderá ser destituído por 2/3 do capital se outro quórum não estiver previsto no contrato social O não sócio designado nosocial. O não sócio designado no contrato social por 3/4 do capital, o eleito por ato separado por maioria absoluta (1071, II, e 1076, II).

d) Extensão dos poderes: deverá estar explicitado ou no contrato ou no atoexplicitado ou no contrato ou no ato em separado.

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e) Deveres (arts. 1011, 1016 e 1017) e CTN art. 135, III.

f) Conselho fiscal: pode ser previsto no contrato social (mínimo de três membros efetivos e suplentes, que podem ser sócios ou não). São impedidos os membros da administração e os empregados. Serão escolhidos em assembleia anual ou reunião.

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6. Dissolução

Ela pode ser parcial ou total:

a) Parcial: nas seguintes hipóteses:

I. Falecimento de sócio, desde que não haja a sucessão de seus herdeiroshaja a sucessão de seus herdeiros.

II. Retirada amigável de sócio.

III. Exclusão (judicial ou extrajudicial).

Regras a serem observadas (arts. 1028 a 1032) e ato contínuo: o capital social ) pdeverá ser reduzido em proporção da quota liquidada, salvo se os demais sócios suprirem o valor da referida quota.

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b) Total: pode ser extrajudicial ou judicial, devendo ser sucedida pela liquidação e esta pela extinção da sociedade.

I. Extrajudicial (art. 1033).

II. Judicial (art. 1034).II. Judicial (art. 1034).

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6.1. Liquidação da sociedade

Dissolvida, será nomeado o liquidante (art. 1102) que poderá ser um dos administradores ou pessoa estranha (previsto no contrato ou eleito em assembleia), que será também o representante da sociedade para praticar os atos necessários à liquidação e será observado o procedimento dos arts. 1102 a 1112, salvo se disposto de outra forma no contrato socialforma no contrato social.

Venda do ativo social e o pagamento do passivo existente.

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A expressão em liquidação deverá estar presente em todos os atos da sociedade.

6.2. Extinção da sociedade

A liquidação se encerra com a aprovação pelos sócios, em reunião ou assembleia,pelos sócios, em reunião ou assembleia, das contas apresentadas pelo liquidante (1109).

7. Dissolução de fato.

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V. Sociedade anônima

a) Origem: Casa di San Giorgio fundada em 1408, em Gênova, é reconhecida pela maioria dos doutrinadores como a primeira sociedade por ações. Seu capital era dividido em ações e os acionistasdividido em ações e os acionistas denominavam-se collonnanti, pelo fato de serem suas ações anotadas em colunas dos registros do banco. As sociedades dependiam de autorização real para funcionamento, portanto, mantinham íntima ligação com o Estado. Exs.: são as Companhia das Índias, sete Orientais e cinco Ocidentais (Holanda, Inglaterra, França, Suécia e Dinamarca).

Continua ...

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Sociedades personificadas

Com o surgimento do Código Comercial francês, em 1807, tais sociedades foram classificadas como mercantis, fixando-se a limitação da responsabilidade do acionista ao valor das ações subscritas, a divisão de capital em ações, assumindo então acapital em ações, assumindo então a denominação de sociedades anônimas. No Brasil, o primeiro ato é o Decreto 575 de 1849, que previa a necessidade de autorização do Poder Público para incorporação ou aprovação de seus estatutos embora o Banco do Brasil criadoestatutos, embora o Banco do Brasil, criado em 1808, já tivesse limitação da responsabilidade do acionista.

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b) Conceito: sociedade anônima é a pessoa jurídica de direito privado, de natureza empresária, com o capital dividido em ações, sob uma denominação, limitando-se a responsabilidade dos acionistas ao preço de emissão das ações subscritaspreço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

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c) Classificação

C.1) companhia aberta: é a que procura captar recursos junto ao público, seja com a emissão de ações, debêntures, partes beneficiárias ou bônus de subscrição, ou ainda depósitos de valores mobiliários, e que, por isso mesmo,valores mobiliários, e que, por isso mesmo, tenha admitido tais valores com negociação em Bolsa (entidade privada resultante da associação de sociedades corretoras, que exerce um serviço público, com monopólio territorial. Sua criação depende de autorização do Banco Central e seu funcionamento é controlado pela pCVM) ou mercado de balcão (transação dos mesmos valores sem a interferência da Bolsa, realizados por sociedade corretora e instituição financeira ou sociedade intermediária autorizadas) (art. 4º da Lei 6404/76).

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Interatividade

Em relação à modificação do capital social das sociedades limitadas, assinale a alternativa correta. a) Há direito de preferência do sócio no caso de aumento do

capital social, exercendo esse direito, primeiro, o sócio majoritário, que poderá adquirir todas as quotas ou quantas lhe interessarem. Após exercido esse direito, caso restem quotas a serem adquiridas, terá preferência sobre os demais quem tiver maior número de quotas e assim sucessivamente.

b) Para que haja aumento do capital social, não há necessidade de os sócios terem integralizado totalmente suas quotas.

c) Uma das hipóteses para que haja diminuição do capital social é que a sociedade tenha tido prejuízos que não serão mais recuperados, devendo-se, nesse caso, haver diminuição proporcional do valor das quotas, tornando-se ç p p q ,efetiva essa diminuição a partir do momento em que for feita a averbação no cartório competente da ata da assembleia que a aprovou.

d) A diminuição do valor do capital social é direito da sociedade, não podendo haver objeção por parte dos credores.

e) NDA.

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Sociedades personificadas

A Bolsa só opera com o mercado secundário, ou seja, para venda e aquisição de valores mobiliários, ao passo que o mercado de balcão opera com o mercado primário também, ou seja para a subscrição de valoresseja, para a subscrição de valores mobiliários. A emissão de novas ações, por exemplo, não poderá ser feita na Bolsa, mas poderá ser feita no mercado de balcão.

C 2) Companhia fechada: é a companhiaC.2) Companhia fechada: é a companhia que não formula apelo à poupança pública, obtendo recursos entre os próprios acionistas ou terceiros subscritores.

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d) CVM (Comissão de Valores Mobiliários): para que uma companhia tenha seus valores mobiliários admitidos para negociação na Bolsa ou mercado de balcão – o que permitirá maior liquidez do investimento representado por tais títulos – necessita obter do governo p gfederal a respectiva autorização. Quem concede tal autorização é a Comissão de Valores Mobiliários, autarquia criada pela Lei 6385/76, que juntamente com o Banco Central exerce a supervisão e o controle do mercado de capitais, de acordo com as diretrizes p ,traçadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil.

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O objetivo de tal controle é a proteção para o investidor popular e com o papel dessas entidades no contexto da economia em geral.

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e) Constituição

e.1) Requisitos preliminares (arts. 80 e 81). São três:

I. Subscrição (é o contrato pelo qual uma pessoa se torna titular de ação emitidapessoa se torna titular de ação emitida por uma sociedade anônima) de todo o capital social por, pelo menos, duas pessoas:

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Sociedades personificadas

II. Realização, como entrada, de, no mínimo, 10% do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro. Se for instituição financeira, sobe para 50%.

III. Depósito das entradas em dinheiro em banco. Será feito pelo fundador até cinco dias do recebimento das quantias, em nome do subscritor em favor da companhia em constituição. Prazo para a conclusão: 6 meses.

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e.2) Modalidades de Constituição (arts. 82 a 93)

Subscrição pública (constituição sucessiva): fundadores buscam recursos para a constituição da sociedade junto aos investidores. Deverá obedecer as seguintes etapas:

Registro na CVM (estudo da viabilidade econômica e financeira do empreendimento, idoneidade dos fundadores etc.).

Necessária a contratação de instituição financeira (será o intermediário para a colocação das ações no mercado) para requerer o registro na CVM.

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Sociedades personificadas

Quem pretender subscrever ações dessa companhia deverá procurar a instituição financeira e assinar o boletim ou lista de subscrição.

Depois de todo capital subscrito, os fundadores deverão convocar assembleia de fundação. Em seguida, elegem-se os administradores e os fiscais.

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Sociedades personificadas

Subscrição particular: somente com recursos dos fundadores.

Através de assembleia de fundação ou por escritura pública (art. 88 § 2o).

e.3. Providências complementares (arts. 94e.3. Providências complementares (arts. 94 a 99).

Registro e publicação dos atos constitutivos da cia.

f) Capital social da S.A.: deve ser fixado nos estatutosnos estatutos.

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Sociedades personificadas

Integralização: ou em dinheiro, ou em bens e créditos (necessária sua avaliação, art. 8o), instituições financeiras só em dinheiro.

O subscritor é responsável pela existência e solvência do crédito.

f.1) Aumento do capital autorizado pode ser:

Emissão de ações: por assembleia geral extraordinária (art. 166, II e IV).

Valores mobiliários: quando há Valores mobiliários: quando há conversão de debêntures ou partes beneficiárias.

Capitalização de lucros e reservas.

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Sociedades personificadas

f.2) Redução:

Perdas: acúmulo de perda ou prejuízo pela cia. (art. 173).

Excesso de capital: retira-se de circulação determinado volume de açõescirculação determinado volume de ações (art. 44).

Reembolso do acionista dissidente sem substituição (art. 45).

Pagamento de acionista remisso: devolução das importâncias jádevolução das importâncias já efetuadas.

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g) Órgãos da S.A.

g.1. Assembleia geral: é o órgão máximo da S.A., de caráter exclusivamente deliberativo, que reúne todos os acionistas com ou sem direito a voto. Obrigatória nos quatro meses imediatamente seguintes ao término do exercício social (art. 132).

Quórum (arts. 125, 129 (+ da metade) e 136).

Prescrição para anulação dasPrescrição para anulação das deliberações: dois anos.

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g.2. Conselho de administração: facultativo, exceto economia mista (art. 239) e cias. abertas (138 § 2o). Atribuições (142), composição (140), escolha (132, III).

g.3. Diretoria: é o órgão de execução, composto por dois ou mais diretores, eleitos para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. Até um terço poderá ser eleito membro do conselho de administração. Representa a ciacia.

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Sociedades personificadas

g.4. Conselho fiscal: composto por 3 a 5 membros, sendo um deles eleito pelos titulares de ações preferenciais sem direito a voto e outro por minoritários que representem pelo menos dez por cento das ações Competência (art 163)cento das ações. Competência (art. 163).

h) Valores mobiliários emitidos pelas companhias.

1. Ação, regulada pelos arts. 11 a 45 das leis da S.A., é o valor mobiliário que representa a fração do capital social da S.A. e que confere ao seu titular uma série de direitos e deveres patrimoniais. Elas podem ser classificadas em:

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Ordinárias: são as ações comuns, ou seja, aquelas que garantem a seus titulares o direito de participar das deliberações sociais por meio de voto, bem como o direito de participar dos lucros sociais. Esse tipo é obrigatórioEsse tipo é obrigatório.

Preferenciais: atribuem determinados privilégios patrimoniais, tais como um valor superior de dividendos em relação ao valor pago às ações ordinárias, prioridade na distribuição de lucros etc.prioridade na distribuição de lucros etc. (art. 17); contudo, pode ser retirado o direito de voto dessas ações pelo estatuto social. O máximo de ações preferenciais sem direito a voto não poderá ultrapassar 50% do total (§ 2o art. 15).

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Fruição: são aquelas atribuídas aos acionistas cujas ações foram totalmente amortizadas (amortizar uma ação significa adiantar ao acionista o que ele receberia caso a sociedade fosse liquidada, independentemente desse evento) ou sejaindependentemente desse evento), ou seja, serão ações que substituirão as ações ordinárias ou preferenciais que venham a ser amortizadas. O seu titular estará sujeito às mesmas restrições ou desfrutará das mesmas vantagens da ação ordinária ou preferencial amortizada, salvo se os estatutos ou a assembleia geral que autorizar a amortização dispuserem em outro sentido, mas em caso de partilha não terá mais direito ao acervo do patrimônio.

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Nominativas: constam do livro de registro de ações.

Escriturais: são aquelas registradas em contas de depósito movimentadas por uma instituição financeira, que se encarrega da tarefa de registrar as compras e as vendas de ações, efetuando débitos e créditos nas contas dos acionistas.

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2. Debêntures (arts. 52 a 74)

I. Conceito: são títulos negociáveis emitidos com a finalidade de captar recursos financeiros junto ao público que conferem direito de crédito contra a sociedade, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.

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II. Classificação

II.1. Quanto à conversibilidade: podem ou não serem transformadas em ações, daí a separação entre conversíveis ou não (via de regra). No momento da emissão serão determinadas as bases da conversão, as espécies e a classe das ações e o prazo para o exercício do direito à conversão.

II.2. Quanto às garantias outorgadas, podem ser:

Com garantia real: é a outorgada sobre determinado bem ou conjunto de bens. Ex.: um prédio, um terreno etc. Esses credores possuem privilégio real.

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Com garantia flutuante: o credor possuirá garantia geral sobre o ativo da cia., sem o direito de impedir a negociação desses bens. Estão acima apenas dos quirografários.

Sem preferência: emitidas como título quirografário.

Subordinadas aos demais credores da cia., estão abaixo do último credor, tendo preferência somente sobre os acionistas.

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III. Emissão: a partir da deliberação tomada em assembleia geral (art. 59), através de uma escritura de emissão de debêntures, contendo valor, época de vencimento, opção de resgate ou conversão, opção de escolha do recebimento do pagamento doescolha do recebimento do pagamento do principal e acessórios à época do vencimento, bem como da amortização ou do resgate, em moeda ou bens.

IV. Assembleia: os titulares de debêntures da mesma emissão ou série, apesar de não serem acionistas, podem, em qualquer tempo, reunir-se em assembleia especial, a fim de deliberarem sobre matéria de interesse de sua comunhão (art. 71).

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V. Agente fiduciário: representante da comunhão dos debenturistas, nomeado no momento da lavratura da escritura de emissão de debêntures. Sua função é proteger os debenturistas (art. 68).

3 Bônus de subscrição (arts 75 a 79)3. Bônus de subscrição (arts. 75 a 79)

I. Conceito: são títulos negociáveis que se revestem da forma nominativa, emitidos dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto social, e que conferem ao seu titular o direito de subscrição deao seu titular o direito de subscrição de novas ações quando de sua emissão.

II. Espécies: onerosos quando alienados pela sociedade, ou gratuitos quando oferecidos como vantagem adicional para os subscritores de ações ou debêntures.

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4. Partes beneficiárias (arts. 46 a 51)

Conceito: são títulos negociáveis, sem valor nominal, e estranhos ao capital social que podem ser criados a qualquer tempo pela sociedade e conferem ao seu titular um direito de crédito eventual contra ela, consistente na participação nos lucros anuais, desde que tal participação não ultrapasse um décimo desses lucros. Somente podem ser emitidos por companhias fechadascompanhias fechadas.

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5. Comercial paper (ou nota promissória de emissão pública): é a promessa de pagamento vencível no prazo de trinta a trezentos e sessenta e cinco dias, emitida com exclusividade pelas sociedades por ações Sua finalidade ésociedades por ações. Sua finalidade é obter recursos e tem as seguintes características:

5.1) Direito de crédito contra a cia. emitente.

5.2) Circulam por endosso, que terá a cláusula sem garantia.

5.3) Obedecer as regras da CVM (instrução 292, de 15/10/98): tais como valor mínimo de patrimônio líquido, valor mínimo etc.

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5.4) Emissão dar-se-á por deliberação da assembleia geral ou dos órgãos da administração, conforme dispuserem os estatutos da cia.

i) Administração da sociedade: aplicáveis aos membros do conselho de administração e a diretoria (arts. 145 a 160):

1. Deveres: diligência (153 e 154), lealdade (155 e 156), informar (157).

O administrador só será responsabilizado por seu ato ilícito (art. 158).

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Substituição processual (art. 159 § 3o).

j) O acionista

1. Deveres (106): pagar o preço de emissão das ações que subscrever, sob pena de remisso.remisso.

2. Direitos (109), participação nos resultados, fiscalização da gestão, direito de preferência (171 § 1o), direito de retirada (art. 45).

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k) Acordo de acionistas: os acionistas podem, livremente, compor seus interesses por acordo que celebrem entre si.

l) Poder de controle: o acionista ou grupo de acionistas, titulares de direitos de sócios que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria de votos na assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores e usa, efetivamente desse poder para dirigir asefetivamente, desse poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da cia. é considerado pelo art. 116 acionista controlador.

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Abuso de poder (117)

m)Demonstrações financeiras: são necessárias ao final do exercício social (175), fixadas nos estatutos:

1. Balanço patrimonial.1. Balanço patrimonial.

2. Lucros ou prejuízos acumulados.

3. Resultado do exercício.

4. Origens e aplicações de recursos.

n) Dissolução e liquidação (art. 219).) ç q ç ( )

o) Transformação, incorporação, fusão e cisão.

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Transformação é a operação de mudança de tipo societário: a sociedade limitada torna-se anônima, ou vice-versa. Mesma formalidade para a constituição da sociedade tipo resultante.

Incorporação: é a operação pela qual uma sociedade absorve outra ou outras, as quais deixam de existir.

Fusão: consiste na união de duas ou mais sociedades, para dar nascimento a uma nova.

Cisão: é a transferência de parcelas do patrimônio social para uma das sociedades já existentes ou constituídas na oportunidade.

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p) Grupos de sociedades

1. Sociedade coligada:

Sociedade controlada: o capital votante pertence majoritariamente a outra sociedade.sociedade.

Sociedade filiada: é a sociedade cujo capital, na ordem de dez por cento ou mais, pertence a outra sociedade, que, entretanto, não a controla (art. 1099 CC).

Simples participação: é a sociedade cujo Simples participação: é a sociedade cujo capital outra sociedade possua menos de dez por cento com direito a voto (art. 1100 do CC).

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Interatividade

A Lei das Sociedades por Ações estabelece responsabilidadesA Lei das Sociedades por Ações estabelece responsabilidades para os administradores, membros do Conselho Fiscal, e para o acionista controlador. A violação de tais deveres pode causar responsabilidade civil, administrativa e penal. Em relação aos deveres e responsabilidades dos administradores, conselheiros e acionistas, assinale a alternativa correta. a) O acionista controlador é sempre o acionista majoritário, ou

seja, aquele com maior número de ações da companhia, devendo usar seu poder de controle para fazer, a qualquer p p , q qcusto, com que a companhia tenha uma maior margem de lucro.

b) Somente nas companhias fechadas é que todos os administradores são responsáveis pelos prejuízos que causarem pelo não cumprimento dos deveres impostos pela lei para assegurar o funcionamento normal da companhia, ainda que, de acordo com o estatuto, tais deveres não sejam de competência de todos eles.

) A ú i b i ã d i i t é i t li ã dc) A única obrigação do acionista é a integralização de suas ações, não tendo qualquer outra responsabilidade para com a companhia.

d) Para que os administradores sejam responsabilizados pela prática de seus atos, há necessidade de se causarem prejuízos efetivos à companhia e apenas se seus atos forem comissivos.

e) NDA.

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ATÉ A PRÓXIMA!