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Roteiro Básico
COMPRAS Identificação de necessidades
Especificações
Modalidades de aquisições
MATERIAIS Previsão de demandas
Agrupamento e classificação
Controle de estoques
Inventário
PATRIMÔNIO Incorporações
Controle Físico
Manutenções
Baixas
Depreciações
Inventário
Novas tecnologias
Auditoria patrimonial
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Definição de processo de contratação pública:
“Conjunto de fases, etapas e atos estruturado de forma
lógica para permitir que a Administração, a partir da
identificação precisa da sua necessidade e demanda,
possa definir com precisão o encargo desejado, minimizar
seus riscos e selecionar, isonomicamente, se possível, a
pessoa capaz de satisfazer a sua necessidade pela melhor
relação benefício-custo” .
(MENDES, 2012)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Responsabilidades da função COMPRAS:
Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas
quantidades certas e nos prazos demandados pelos requisitantes;
Comprar com celeridade, qualidade e economia;
Planejar as aquisições;
Manter relação próxima com outras unidades organizacionais;
Manter um cadastro atualizado de fornecedores, garantindo um
bom relacionamento com eles; e
Realizar um controle efetivo do processo de compras com uso de
ferramentas gerenciais.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
•Área de compras vista como centro de
custos
•Compradores respondem às
condições de mercado
•Os problemas são de responsabilidade
do fornecedor
•Ênfase no hoje
•Negociações ganha-perde
•Muitos fornecedores significam mais
segurança
•Estoques elevados significam mais
segurança
•Informação é poder
•Área de compras deve adicionar valor
•Área de compras contribui para o
desenvolvimento de mercado
•Os problemas tem responsabilidade
compartilhada
•Ênfase estratégica que pode ser no
longo prazo
•Negociações ganha-ganha
•Muitos fornecedores significam perda
de oportunidade
•Estoques elevados significam
desperdício
•Informação é valiosa se for
compartilhada
COMPRA REATIVA (antes
dos anos 80)
COMPRA PROATIVA
(após anos 80)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Recebimento e análise de demandas
Realização de cotações
Análise de modalidade de aquisição
Emissão de pedido
Recebimento e aceitação do material
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Por que uma compra pode ser ineficiente?
Identificação de necessidades incompleta;
Especificação inadequada do item a ser adquirido;
Gestão de fornecedores ineficiente; e
Displicência no recebimento de materiais / gestão de
contratos
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Escolha de fornecedores
Fonte única: apenas um fornecedor está disponível
devido a patentes, especificações técnicas, matéria-
prima, localização, entre outros
Fonte múltipla: mais de um fornecedor disponível
para um item
Fonte simples: um único fornecedor para um item
quando existem várias fontes disponíveis no mercado
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Como escolher fornecedores?
Habilidade técnica
Capacidade de produção
Confiabilidade
Serviço pós-venda
Localização do fornecedor
Preços e qualidade
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Fatores importantes para a negociação com
fornecedores
Preços
Prazos de entrega
Condições de pagamento
Fatores pós-vendas
Condições de reajustes dos preços
Garantias contratuais e respectivas extensões
Garantias de qualidade
Custos de transporte
Custos de embalagens ou introdução de embalagens especiais
Acréscimos ou reduções de quantidades
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASIdentificação de necessidades
Desafios
Para o setor público:
Aquisições lentas;
Baixa qualidade dos materiais;
Descumprimento de prazos de entrega;
Falta de materiais;
Ineficiência de fornecedores;
Insatisfação dos clientes internos;
Para o comprador:
Tempo;
Qualidade;
Custo; e
Ciclo de vida dos produtos
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações
De acordo com a Lei Nº 8.666/93, art. 15, as compras,
sempre que possível, deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de
especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso,
as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de registro de preços;
§ 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda:
I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de
marca;
II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em
função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida,
sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de
estimação;
III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a
deterioração do material.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações
Onde buscar informações para
especificar um material?
Fornecedores (mercado);
Especialistas;
Sites especializados;
Catálogos impressos;
Bancos de dados de órgãos
públicos;
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações
Direcionamento
De acordo com o Art. 3º da Lei 8.666/93, “é
vedado aos agentes públicos: admitir, prever,
incluir ou tolerar, nos atos convocatórios,
cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam preferências ou
distinção”.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações (exemplo de direcionamento)
Televisor LED 47” Full HD com
conversor digital integrado, mínimo
de 3 entradas HDMI e 1 entrada
USB, leitor de cartão SD,
tecnologia Ambilight, 220V.
Por que: Somente a fabricante
PHILIPS oferece a funcionalidade
Ambilight.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações (exemplo de direcionamento)
Veículo tipo sedan, fabricado no América Latina, motorização 2.0, potência
mínima de 200 cv, capacidade para 5 (cinco) passageiros, câmbio automatizado
de dupla embreagem de seis velocidades, com no mínimo 06 (seis) airbags,
freios ABS, comprimento de 4659 mm e entre-eixos de 2651 mm, com garantia
de fábrica mínima de 03 (três) anos.
A razão: Somente o modelo VW Jetta TSi atende a algumas das
especificações.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações (exemplo de direcionamento)
Smartphone, com tecnologia 4G, conexão Bluetooth, sistema operacional iOS,
memória interna mínima de 8GB, câmera traseira com no mínimo 5MP com
flash, tamanho do display mínimo de 4,5”, garantia mínima de 12 (doze) meses.
A razão: O sistema operacional iOS é exclusivo dos aparelhos da Apple,
incluindo o modelo iPhone 6.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRASEspecificações (exemplo de direcionamento)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Especificações
Elementos essenciais para especificação:
Funcionalidades (tudo o que o produto faz e oferece);
Componentes (peças que entram na composição de um
produto);
Forma e acabamento (cor, medidas, forma, peso, etc.);
Desempenho (rendimento de um material quando em uso);
Acessórios;
Dados complementares (embalagem, unidade de medida,
certificações);
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Especificações
Padronização
Vantagens:
Redução do trabalho da área de compras;
Simplificação de materiais;
Redução de itens, quantidades e custos de estoque;
Maior qualidade e uniformidade
Desvantagens:
Padrão imutável;
Não acompanhamento da evolução dos produtos;
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de compras:
Licitação
Compra por dispensa de licitação
Compra por inexigibilidade de licitação
Compra por adiantamento (suprimento)
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Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de licitação (Art. 22, Lei
8.666/93):
Concorrência
Tomada de preços
Convite
Concurso
Leilão
Pregão presencial
Pregão eletrônico
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Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Tipos de licitação (Art. 45, Lei 8.666/93):
Menor preço;
Melhor Técnica;
Técnica e Preço; e
Maior lance ou oferta (alienação de bens ou concessão de direito
real de uso)
Observação: Melhor Técnica ou Técnica e Preço deverão ser utilizados
exclusivamente para “serviços de natureza predominantemente intelectual, em
especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e
gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a
elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos,
ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior”. (Lei 8666/93, Art. 46)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de licitação
Tomada de preços
Modalidade entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro
dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.
É determinada para obras e serviços de engenharia no valor de até R$
1.500.000 (um milhão e quinhentos mil reais) como também para compras
e serviços no valor de até R$ 650.000 (seiscentos e cinquenta mil reais).
Concorrência
Modalidade entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no
edital para execução de seu objeto.
É determinada para obras e serviços de engenharia de valor acima de R$
1.500.000 (um milhão e quinhentos mil reais) como também para compras e
serviços acima de R$ 650.000 (seiscentos e cinquenta mil reais). Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
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COMPRAS
Modalidades
Modalidades de licitação
Convite
Modalidade entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados
ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24
(vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
É determinada para obras e serviços de engenharia no valor de até R$ 150.000
(cento e cinquenta mil reais) como também para compras e serviços no valor de
até R$ 80.000 (oitenta mil reais).
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Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de licitação
Concurso
Modalidade entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos
vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa
oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
Leilão
Modalidade entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada
pela Lei nº 8.883, de 1994)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de licitação
Pregão presencial
Modalidade de licitação instituída pela Medida Provisória Nº 2.026 (04 de maio
de 2000) e regulamentada pela Lei Nº 10.520 (17 de julho de 2002) para
aquisição de bens e serviços comuns (oferecidos por diversos fornecedores e
facilmente comparáveis entre si – Decreto Nº 3.555 de 8 de agosto de 2000) em
que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de
propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante que ofertar a
proposta de menor preço.
Pregão eletrônico
Modalidade de licitação regulamentada pelo Decreto Nº 5.450 (31 de maio de
2005) para a aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo
fornecimento é feita à distância em sessão pública com o uso de sistema que
promova a comunicação pela internet.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de compras
Compra por dispensa de licitação
Para obras e serviços de engenharia e para outros serviços e compras cujo
valor não ultrapasse R$ 15.000 e R$ 8.000, respectivamente, ou 10% do
limite estabelecido para a modalidade concorrência (R$ 150.000 e R$
80.000, respectivamente).
Compra por inexigibilidade de licitação
Quando houver inviabilidade de competição (exemplos: equipamentos
fornecidos por empresa ou representante exclusivo).
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Modalidades de compras
Compra por adiantamento (suprimento individual)
Para despesas eventuais que exijam pronto pagamento em espécie, para
despesas feitas em caráter sigiloso e para despesas de pequeno vulto (até R$
200,00, no caso de compras e outros serviços, ou até R$ 375,00, para execução
de obras e serviços de engenharia). Não pode ser utilizado para aquisição de
material permanente nem para realização de obras.
Valores para suprimento de fundos (Portaria Nº 95/02 – Ministério da Fazenda):
I — 5% do valor estabelecido na alínea a do inciso I do art. 23, da Lei n. 8.666/93, para execução de
obras e serviços de engenharia (5% de R$ 150.000 = R$ 7.500);
II — 5% do valor estabelecido na alínea a do inciso II do art. 23, da lei acima citada, para outros
serviços e compras em geral (5% de R$ 80.000 = R$ 4.000).
§ 1º Quando a movimentação do suprimento de fundos for realizada por meio do Cartão de Crédito
Corporativo do Governo Federal, os percentuais estabelecidos nos incisos I e II deste artigo
ficam alterados para 10%.
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Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Sistema de Registro de Preços (SRP)
O SRP deve ser adotado, preferencialmente, nas situações a seguir (Art. 2º):
I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;
II - quando for mais conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou
contratação de serviços necessários à Administração para o desempenho de suas atribuições;
III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a
mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; e
IV - quando pela natureza do objeto não for possível definir previamente o quantitativo a ser
demandado pela Administração.
Vantagens do SRP:
Simplificação do processo de compras;
Otimização / redução de estoques;
Otimização do tempo;
Melhoria do planejamento de aquisições;
Padronização de especificações de bens e serviços;
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Lei Geral de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei Complementar Nº 123/06)
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de
pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de
responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas
Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a
R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Lei Geral de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei Complementar Nº 123/06)
Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação
para as microempresas e empresas de pequeno porte.
§ 1º Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas
microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento)
superiores à proposta mais bem classificada.
§ 2º Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1º deste artigo será
de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Lei Geral de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei Complementar Nº 123/06)
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:
I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior
àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;
II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do caput deste
artigo, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1º e 2º do art. 44 desta Lei
Complementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;
III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se
encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio entre
elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.
§ 1º Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput deste artigo, o objeto licitado será adjudicado em favor
da proposta originalmente vencedora do certame.
§ 2º O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por
microempresa ou empresa de pequeno porte.
§ 3º No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para
apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.
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COMPRAS
Modalidades
Lei Geral de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei Complementar Nº 123/06)
Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública: (“Caput” do
artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014):
I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas
de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)
II - poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços, exigir dos
licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno porte; (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)
III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% (vinte e
cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte. (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Modalidades
Lei Geral de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei Complementar Nº 123/06)
Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:
I - (Revogado pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014, publicada no DOU de 8/8/2014, com produção
de efeitos a partir de 1º de janeiro do primeiro ano subsequente ao da publicação)
II - não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como microempresas ou
empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências
estabelecidas no instrumento convocatório;
III - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for
vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser
contratado;
IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, excetuando- se as dispensas tratadas pelos incisos I e II do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra
deverá ser feita preferencialmente de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto
no inciso I do art. 48. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7/8/2014)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
COMPRAS
Gestão de contratos
Aspectos fundamentais
Encargo
Remuneração
Fatores capazes de ensejar reajuste ou repactuação contratual:
Alterações nas especificações do encargo;
Alterações nas quantidades do encargo;
Alterações dos custos de materiais empregados;
Alterações dos custos de mão de obra;
Alterações de impostos ou encargos legais;
Eventos naturais (casos fortuitos);
Eventos humanos (força maior); e
Eventos da própria administração.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Conceitos e definições
O que é Gestão de Materiais?
É um conjunto de atividades conduzidas em
uma organização para supri-la com os
materiais necessários ao desempenho de
suas atribuições.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Conceitos e definições
Atividades da Gestão de Materiais
Gestão de estoques
Parte responsável por adequar os níveis de estoques às necessidades
e à política de gestão de materiais do órgão;
Gestão de compras
Parte responsável pelas aquisições / contratações solicitadas pelos
diversos setores do órgão, bem como atender às solicitações da área
de estoques; e
Gestão de almoxarifados
Parte responsável pelo controle físico dos materiais, incluindo
recebimento, movimentação, armazenagem e distribuição interna.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Conceitos e definições
Programação de materiais
Compras
Recepção
Armazenamento
Distribuição
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Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
O que é previsão de demandas?
É a previsão de consumo de um determinado material que
seja a mais próxima da realidade.
Consequências de previsões erradas:
Aumento dos custos de estoque, quando há manutenção de
itens sem demanda; e
Custos da falta de estoque, quando a quantidade mantida
no almoxarifado é inferior à demanda.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Padrões de demanda:
Tendência, quando a demanda demonstra estar
aumentando ou diminuindo continuamente a cada ano.
Sazonalidade, quando a demanda flutua dependendo do
período do ano, podendo a flutuação ser resultado de
eventos particulares.
Variação aleatória, quando vários fatores afetam a
demanda durante períodos específicos, mas em base
aleatória.
Ciclo, quando aumentos ou diminuições ondulatórias na
economia influenciam a demanda.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Princípios para previsão de demandas:
As previsões geralmente estão erradas;
As previsões devem incluir estimativas de erros;
As previsões são mais precisas para famílias ou grupos; e
As previsões são mais precisas para períodos de tempo
mais próximos.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Princípios para coleta de dados:
Os dados devem ser registrados nos mesmos termos exigidos pela previsão
Se o propósito é prever a demanda de consumo, os dados devem ser
baseados nesta demanda. Se a programação de tempo for em trimestres, a
previsão também deve ser feita para o mesmo intervalo.
As circunstâncias relativas aos dados devem ser registradas
Eventos particulares que causam alterações artificiais nas demandas
precisam ser relacionados ao histórico para que possam ser incluídos ou
excluídos ao considerarmos condições futuras.
A demanda deve ser registrada separadamente para grupos de clientes diferentes
Considerando as características próprias de cada segmento requisitante as
demandas devem ser registradas de forma diferente para cada um deles
sempre que possível.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Técnicas de previsão de demandas:
Qualitativas, de natureza subjetiva, quando são provenientes de especialistas ou
da opinião de usuários e normalmente utilizadas para prever demandas futuras
para grandes grupos de materiais;
Extrínsecas, quando baseadas em indicadores externos para prever demandas
por famílias de produtos; e
Intrínsecas, quando baseadas em dados históricos da organização, supondo
demandas futuras com base no que aconteceu no passado.
Técnicas intrínsecas mais utilizadas:
Método do último período
Método da média móvel ou média aritmética
Método da média móvel ponderada
Método da média móvel com suavização exponencial
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Método do último período
Adota-se o consumo do período anterior para prever o
consumo do próximo.
Método da média móvel ou média aritmética
Adota-se a média aritmética simples dos consumos dos
períodos anteriores para prever o consumo futuro. É ideal
para prever produtos com demanda estável.
MM = (C1 + C2 + C3) / 3
↓
Onde:
C1 / C2 / C3 = consumo dos meses 1, 2 e 3
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Método da média móvel ponderada
Adota-se uma média ponderada dos consumos dos
períodos anteriores para prever o consumo futuro,
atribuindo-se maior peso aos períodos mais recentes.
MMP = [(C1*0,20) + (C2*0,30) + (C3*0,50)]
↓
Onde:
C1 / C2 / C3 = consumo dos meses 1, 2 e 3
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Previsão de demandas
Método da média móvel com suavização exponencial
Adota-se uma média ponderada dos consumos dos
períodos anteriores, eliminando variações acentuadas que
tenham ocorrido no intervalo de tempo considerado. Uma
das vantagens é que se pode atribuir qualquer peso aos
novos dados.
MSE = [(C1*0,10) + (C2*0,60) + (C3*0,30)]
↓
Onde:
C1 / C2 / C3 = consumo dos meses 1, 2 e 3
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Especificação
As especificações dos materiais a serem adquiridos precisam estar de acordo
com o Art. 15º da Lei 8.666/93, que diz que as compras, sempre que possível,
deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de
especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as
condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de registro de preços;
§ 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda:
I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;
II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função
do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que
possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;
III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração
do material.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Agrupamento e classificação
O que é classificação?
A classificação é o processo de catalogação, simplificação, especificação,
normalização, padronização e codificação de todos os materiais que compõem o
estoque de uma organização. Vejamos o significado de cada uma destas etapas:
Catalogação: listagem de todos os itens existentes, sem omissão de nenhum
deles.
Simplificação: redução da grande diversidade de itens empregados para uma
mesma finalidade, favorecendo a normalização.
Especificação: descrição detalhada de um item (medida, formato, peso,
tamanho), facilitando aquisições futuras, o processo de recebimento, etc.
Normalização: maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas
aplicações.
Padronização: estabelecimento de padrões idênticos de peso, medidas e
dimensões para os materiais como forma de evitar muitas variações.
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MATERIAIS
Agrupamento e classificação
O que é codificação?
A codificação é a apresentação de cada item por meio de um código contendo
informações necessárias e suficientes por meio do uso de números e/ou letras e,
de modo geral, deve substituir o nome do material nas requisições dentro da
instituição.
Sistemas de codificação mais utilizados: Sistema alfabético
Sistema alfanumérico
Sistema numérico
Federal Supply Classification
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MATERIAIS
Controle de estoques
Motivos para utilização de
estoques:
Podem proteger as organizações de
eventuais oscilações de demandas;
Podem proteger as organizações de
eventuais oscilações de mercado;
Podem ser uma oportunidade de
investimento;
Podem proteger de atrasos; e
Podem implicar em economia de
escala.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Motivos para um controle de estoques eficiente:
Excelência no atendimento aos clientes (exemplo: porcentagem de
pedidos entregues pontualmente);
Eficiência operacional; e
Investimento mínimo em estoque.
Resultados de um controle ineficiente:
Falta de materiais;
Excesso de estoque de materiais errados;
Baixa produtividade; e
Baixo desempenho no atendimento de solicitações.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Causas de erros em registros
de estoques:
Retirada de material sem
autorização;
Ausência de segurança adequada
em depósito;
Equipe mal treinada;
Registros de transações ruins;
Sistemas de registro de transações
ruins; e
Falta de capacitação para realizar
auditorias.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Classificação de estoques (por função):
Estoque de antecipação
Criado antecipando uma demanda futura. (exemplo: época de eventos)
Estoque de flutuação ou de segurança
Criado para cobrir flutuações aleatória e imprevisíveis e garantir que não haja
esvaziamento do estoque em função de demandas maiores do que o esperado.
Estoque de tamanho do lote ou de ciclo
Materiais são adquiridos em quantidades maiores do que o necessário,
geralmente para se tirar vantagem dos descontos sobre quantidades maiores ou
nos casos em que é impossível comprá-los na velocidade em que são
consumidos.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Classificação ABC
Aproximadamente 20% dos itens correspondem a cerca de 80% da utilização;
Aproximadamente 30% dos itens correspondem a cerca de 15% da utilização; e
Aproximadamente 50% dos itens correspondem a cerca de 5% da utilização.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Classificação ABC
O que é necessário para utilizar a classificação?
Estabelecer características do material que influenciam a gestão de
estoques (exemplos: valores monetários, escassez de material);
Classificar os materiais em grupos com base nos critérios estabelecidos; e
Aplicar um grau de controle proporcional à importância do grupo.
Regras básicas para controle com ABC:
Ter grande número de itens de baixo valor (Classe C), já que pouco
impactam no valor do estoque e podem geram números menores de
pedidos ao longo do exercício; e
Reduzir o estoque de itens de alto valor.
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MATERIAIS
Controle de estoques
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MATERIAIS
Controle de estoques
Métodos de controle
Sistema de duas gavetas Método simplificado em que o estoque é armazenado em duas caixas ou
gavetas, com a primeira contendo uma quantidade de material equivalente ao
consumo previsto para o período e a segunda, para atendimento das requisições
quando a primeira fica vazia, devendo possuir quantidade suficiente mais
estoque de segurança durante o período de reposição.
Não é indicado quando os materiais são estocados em locais diferentes.
Sistema das reposições periódicas Também denominado sistema de revisões periódicas, consiste em fazer pedidos
de reposição de estoques em intervalos de tempo estabelecidos para cada
material, com a quantidade pedida devendo ser igual à necessidade de
consumo para o próximo período.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Métodos de controle
Sistema dos máximos-mínimos Também denominado sistema de quantidades fixas, é utilizado quando há dificuldade
para determinar o consumo ou quando há variação no tempo de requisição.
Consiste em estimar os estoques máximo (E max) e mínimo (E min) – este última
sendo a quantidade em estoque que, quando atingida, gera a necessidade de
reposição, também chamado de ponto de pedido (PP) - para cada item em função do
consumo estimado para um determinado período (intervalo de reposição – IR).
E min = ER + d*t
↓
Onde:
ER = estoque de reserva
d= consumo médio do material;
t= tempo de espera para reposição
↓
E max = E min + lote de compra
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MATERIAIS
Controle de estoques
Métodos de controle
Planejamento das necessidades de materiais (MRP) Do inglês material requiriments planning, consiste em sistema operado em ambiente
computacional que inter-relaciona previsão de consumo, planejamento de compras e
gerenciamento de estoques, permitindo ainda cadastro de materiais, acompanhamento
de rotinas administrativas e verificação de saldos disponíveis. (exemplo: sistema ASI)
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MATERIAIS
Controle de estoques
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MATERIAIS
Controle de estoques
Métodos de avaliação de estoques:
Custo médio
Método PEPS
Método UEPS
Custo de reposição
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MATERIAIS
Controle de estoques
Custo médio
Mais utilizado, o método é baseado num preço médio entre todas as
entradas e saídas de materiais e funciona como moderador de preços ao
minimizar eventuais flutuações.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Método PEPS (FIFO)
Abreviação da frase “primeiro a entrar, primeiro a sair” – em inglês, “first in,
first out” (FIFO) -, avalia o estoque com base na ordem cronológica das
entradas, ou seja, sai o material que entrou antes. O que resta no estoque,
portanto, são os itens com preços de mercado mais atualizados – a grande
vantagem deste método.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Método UEPS (LIFO)
Abreviação da frase “último a entrar, primeiro a sair” – em inglês, “last in,
first out” (FIFO) -, avalia o estoque com base no preço do último lote a
entrar no almoxarifado. A vantagem é a simplificação dos cálculos, mas ao
mesmo tempo supervaloriza o preço dos itens e deixa no estoque os itens
com preços mais desatualizados.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Custo de reposição
Método que ajusta o valor do estoque em função dos preços de mercado.
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MATERIAIS
Controle de estoques
Custos de estoques
Diretamente proporcionais
Também conhecidos como custos de carregamento (CC), são os que
crescem com o aumento da quantidade média em estoque. São exemplos:
custo de espaço físico; custo de perdas; custo de roubos e furtos; custo de
obsolescência; e custos com seguro.
CC = CA + CK
↓
Onde:
CC = custo de carregamento
CA = custo de armazenagem
CK = custo de capital (valor de perda por opção de imobilização)
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MATERIAIS
Controle de estoques
Custos de estoques
Inversamente proporcionais
Também chamados como custos de pedido (CP), são aqueles que
decrescem com o aumento da quantidade média em estoque – assume-se
que o preço por emissão de pedido seja fixo, independente da quantidade
solicitada. São exemplos: mão de obra, energia elétrica, telefonia, materiais
de expediente.
CP = CAP / N
↓
Onde:
CP = custo de pedido
CAP = custo anual dos pedidos
N = número de pedidos no ano
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MATERIAIS
Controle de estoques
Custos de estoques
Independentes
São os valores fixos (CF), que independem da quantidade de itens em
estoque. (exemplo: aluguel de depósito)
Resumo:
CE = CC + CP + CF
↓
Onde:
CE = custo total dos estoques
CC = custos diretamente proporcionais ou de carregamento
CP = custos inversamente proporcionais ou de pedido
CF = custos independentes ou fixos
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MATERIAIS
Recebimento e distribuição
Recebimento
O recebimento é a etapa entre a compra e o pagamento ao
fornecedor e cuja função básica é assegurar que o material
entregue esteja em conformidade com as especificações do pedido
de compras.
Etapas de recebimento:
Entrada de materiais
Conferência quantitativa
Conferência qualitativa
Regularização
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MATERIAIS
Recebimento e distribuição
Variáveis que influenciam a distribuição física:
Características dos produtos: forma de movimentação física de materiais depende das
características dos mesmos (peso, dimensões, formato).
Localização: unidades requisitantes localizadas distantes do almoxarifado exigem
formas e prazos distintos de atendimento.
Força de trabalho: quantidade reduzida de funcionários exige otimização de separação
e calendários de entrega bem definidos.
Informações essenciais na requisição de materiais:
Código do material, descrição, unidade de medida, quantidade desejada, setor
requisitante e assinatura, com carimbo e/ou identificação de matrícula (quando não
houver sistema informatizado);
Observação: a requisição deve ser sempre formal.
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MATERIAIS
Tecnologias na distribuição
Separação por radiofrequência (RFID)
Picking by light
Picking voice
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Movimentação
Leis de movimentação de materiais:
Flexibilidade: empregar equipamentos que possam ser utilizados para vários tipos de
cargas.
Manipulação mínima: evitar a manipulação de materiais e utilizar transportes
mecânicos ou automatizados sempre que possível.
Máxima utilização do espaço: maximizar o aproveitamento do espaço cúbico
disponível.
Máxima utilização dos equipamentos: maximizar a utilização dos equipamentos
diversificando seu emprego.
Menor custo total: selecionar equipamentos ponderando custos e vida útil estimada.
Mínima distância: reduzir distâncias na movimentação (eliminação do “zigue-zague”).
Obediência do fluxo das operações: adotar trajetórias de movimentações produtivas.
Padronização: utilizar equipamentos padronizados para facilitar manutenção e
intercâmbio de peças sobressalentes.
Segurança e satisfação: promover segurança dos colaboradores e redução de fadiga.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Condições básicas do arranjo físico:
Itens de estoque: materiais de maior saída e aqueles de maior peso e
volume devem ser armazenados próximos da expedição.
Corredores: devem facilitar o acesso às mercadorias.
Portas de acesso: devem permitir a passagem de equipamentos de
manuseio e a movimentação de materiais (altura e largura devidamente
dimensionadas). Próximo ao local de expedição deve existir um espaço de
armazenagem temporária para última conferência ou separação de acordo
com destinos.
Empilhamentos ou prateleiras: altura máxima de empilhamentos e
prateleiras deve considerar o peso dos materiais e as limitações dos
equipamentos de elevação.
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MATERIAIS
Armazenagem
Técnicas de estocagem
A escolha da técnica deve levar em
consideração fatores como:
Espaço disponível
Tipos de materiais a serem estocados;
Número de itens a serem estocados;
Velocidade de atendimento; e
Tipo de embalagem
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Carga unitária Refere-se à carga constituída de
embalagens de transporte que
arranjam ou acondicionam certa
quantidade de material como se
fosse uma única unidade, para
possibilitar manuseio, transporte
a armazenagem.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Caixas ou gavetas Ideal para estocagem de
materiais de pequeno porte.
(exemplos: parafusos, pregos,
canetas)
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Prateleiras Meio mais simples e econômico
(ideal para estoques pequenos),
destina-se à guarda de materiais
de tamanhos diversos, bem como
para apoio de gavetas ou de
caixas padronizadas.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Empilhamento Variante da técnica de
estocagem de caixas, é ideal
para aproveitar ao máximo o
espaço vertical. As caixas ou
pallets são empilhados uns sobre
os outros, obedecendo a uma
distribuição equitativa de cargas.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Porta-palete Ideal para acomodação de materiais já
alocados. (exemplos: caixas unitizadas
de papel-toalha).
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Cantilever Ideal para acomodação de
peças longas e estreitas.
(exemplos: vergalhões, tubos).
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Flow-rack Ideal para armazenamento de
produtos perecíveis.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Contêiner Caixa construída em aço, fibra ou
alumínio, geralmente utilizada
para o transporte unitizado de
mercadorias, que pode ser
utilizada para armazenamento
temporário de materiais na
ausência de espaço físico
adequado.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Contêiner flexível Técnica recente que utiliza uma
espécie de saco feito com tecido
resistente e borracha vulcanizada
para a estocagem e a
movimentação de sólidos a
granel e de líquidos, com
movimentação através de
empilhadeiras ou guinchos.
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MATERIAIS
Movimentação e armazenagem
Arquivo deslizante Misto de prateleiras e caixas /
gavetas, é ideal para estocagem
de grandes quantidades de
materiais em espaço reduzido.
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MATERIAIS
Inventário
O que é inventário?
O inventário físico é um levantamento ou contagem dos materiais
existentes para efeito de confrontação periódica com os estoques
registrados em fichas ou em sistema informatizado apropriado.
Importância do inventário:
Permite verificar discrepâncias entre os registros e o estoque físico;
Permite verificar discrepância entre o estoque físico e o contábil; e
Proporciona apuração do valor total do estoque quando é realizado
próximo ao encerramento do exercício fiscal.
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MATERIAIS
Inventário
Tipos de inventário:
Inventário Geral
É aquele realizado ao final do exercício de cada órgão, abrangendo todos
os itens do estoque de uma só vez. Exige a paralisação da área
inventariada em função do volume de trabalho e não permite reconciliações
ou ajustes nem a análise das causas das divergências identificadas.
Inventário Rotativo
É aquele realizado através de programações mensais e envolve
determinados materiais a cada mês, não exigindo a paralisação da área
inventariada, mas possibilitando a análise das causas das divergências
identificadas. Este é o mais adequado porque possibilita detecção e
correção dos problemas a tempo.
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Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Inventário - Planejamento
1. Escolha da modalidade e do tipo de
inventário;
2. Determinação de datas de início e de
fim;
3. Convocação das equipes de
inventariantes, com definição de
responsabilidades;
4. Preparação dos recursos;
5. Preparação das áreas físicas;
6. Emissão de relatórios com registros
de estoques;
7. Realização de contagem física;
8. Apuração, conciliação e pesquisa de
causas de divergências;
9. Elaboração de relatório;
10. Aprovação;
11. Processamento de acertos
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
MATERIAIS
Inventário
Indicador: Acurácia
Acerto no controle físico de estoques em relação ao total de itens
verificados.
Acurácia = (Nº de itens com registros corretos / Nº total de itens) *
100%
Exemplo:
Itens com registros corretos: 870
Número total de itens: 1.000
Acurácia: 87%
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Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
Patrimônio público
É o conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou
turístico pertencentes às pessoas jurídicas de direito público (União, Estados,
Municípios, autarquias e empresas públicas).
Classificação de bens públicos:
De uso comum do povo, quando destinados, por natureza ou lei, ao uso coletivo, sem
necessidade de consentimento (exemplo: rios, mares, ruas, praças);
De uso especial, quando destinados ao serviço ou ao estabelecimento da
administração pública (exemplos: prédios, veículos, móveis); ou
Dominiciais, quando constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
O que é gestão patrimonial?
É o conjunto de atividades necessárias
ao recebimento, incorporação, controle,
manutenção e desfazimento dos bens
permanentes de uma instituição.
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Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
Recebimento
Incorporação
Movimentações
Manutenções
Desfazimento
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
Metodologia 5WH
Who: Quem é o responsável?
What: O que é ativo imobilizado?
Where: Onde estão os bens ou
onde se deve fazer o controle?
When: Quando iniciar e terminar
o controle dos bens?
Why: Por que controlar os bens?
How: Como realizar o controle?
Gestão patrimonial
Who? Quem é o
responsável
What? O que é ativo?
Where? Onde
controlar os bens?
When?Quando iniciar o
controle?
Why? Por que
controlar os bens?
How?Como
controlar os bens?
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
Material de Consumo x
Material Permanente
Material de Consumo
É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde
normalmente sua identidade física e/ou tem sua
utilização limitada a dois anos.
Material Permanente
É aquele que, em razão de seu uso corrente, não
perde a sua identidade física, e/ou tem uma
durabilidade superior a dois anos.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Conceitos e definições
Parâmetros excludentes para classificação de material
permanente (Portaria Nº 448/02 – STN):
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes,
tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas
condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou
deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora
ou perde sua característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser
retirado sem prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Incorporações
O que é incorporação?
É o registro de um bem no sistema de controle patrimonial de uma instituição,
decorrente de compra, cessão, doação, fabricação própria, comodato ou
permuta, com a consequente variação positiva no patrimônio do órgão.
Informações essenciais para uma incorporação:
Descrição do item
Valor de aquisição
Número de nota fiscal / nota de empenho
Prazo de garantia
Características físicas (exemplos: dimensões, forma, peso)
Características técnicas (exemplos: potência, voltagem)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Incorporações
Número patrimonial
Número único de patrimônio ou tombamento para identificação de
um bem, aposto mediante fixação de plaqueta, gravação, etiqueta
ou qualquer outro método adequado às suas características físicas
logo após a incorporação.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Incorporações
Número patrimonial
Exemplo de classificação patrimonial:
GO 121 0753
↓
SE – Unidade Federativa onde se encontra o bem (Goiás)
121 – Grupo de bens (1 = Mobiliário em geral / 2 = Cadeira fixa / 1 = Do
tipo fixa sem braços)
0753 – Sequencial do item dentro da Unidade e do grupo de bens
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Incorporações
Código de barras
Vantagens:
Rapidez na entrada de dados;
Eliminação de erros na transposição de
dados;
Eliminação de escrita manual e de
digitação;
Identificação única de um bem; e
Redução do tempo de inventário.
Infraestrutura básica para uso:
Equipamentos de processamento de
dados (computadores);
Sistemas aplicativos (softwares);
Leitores ópticos; e
Impressora de código de barras.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Controle físico
Modalidades de movimentação de bens:
Recolhimento: movimentação de bens de um segmento para o depósito de
patrimônio, se houver, com a respectiva regularização de carga patrimonial.
Redistribuição: movimentação do depósito de patrimônio, se houver, para um
determinado segmento, com a respectiva regularização de carga patrimonial.
Remanejamento: movimentação entre detentores de carga patrimonial,
podendo ocorrer em duas modalidades: sem movimentação física (transferência
de titularidade de função de chefia) ou com movimentação física.
Alienação: transferência do direito de propriedade de bens do órgão para outra
instituição mediante venda, permuta ou doação.
Cessão: transferência gratuita de posse e direito de propriedade do órgão para
outros órgãos ou entidades da administração pública sem quaisquer ônus para o
cedente.
Renúncia ao direito de propriedade ou desfazimento: abandono ou
inutilização, quando verificada a impossibilidade ou inconveniência de alienação
do material classificado como irrecuperável, ocioso e/ou obsoleto.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Controle físico
Movimentação centralizada
Realizada pelo setor de
patrimônio.
Movimentação
descentralizada
Realizada pela unidade
cedente.
Gestão de Materiais e de Patrimônio no Serviço
Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Manutenções
Tipos de manutenções:
Manutenção preventiva
Realizada conforme plano ou programa de prevenção buscando reduzir a
probabilidade de falhas e geralmente ocorre de forma periódica (exemplos:
revisão de veículos em período de garantia).
Manutenção corretiva
Realizada em momento posterior à falha/quebra do equipamento.
Manutenção preditiva
Monitora regularmente o rendimento operacional e das condições físicas de
equipamentos e de instalações buscando maximizar o intervalo entre
manutenções corretivas (exemplo: análise de funcionamento de um grupo
gerador).
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Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Desfazimento
Modalidades de desfazimento:
Quando é desaconselhável ou inexequível a manutenção de um bem na carga
patrimonial de uma instituição:
Alienação por leilão público: venda de bens móveis inservíveis para o órgão a
quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação.
Alienação por permuta: determinado bem dado a título de troca por outro bem,
sendo feita através de edital elaborado pelo órgão responsável, com a proposta
vencedora sendo aquela em que a diferença entre o bem a ser adquirido e o a
ser oferecido for a menor.
Alienação por doação: sem retorno financeiro para o órgão cedente,
devidamente justificada pela autoridade competente.
Desfazimento: quando há impossibilidade ou inconveniência de alienação.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Modalidades de desfazimento
No caso de alienação por doação, é necessário observar o
seguinte quanto à destinação do material (Art. 1º, Decreto
6.087/07):
I - ocioso ou recuperável, para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta,
autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de qualquer dos demais Poderes da
União;
II - antieconômico, para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas
públicas, sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade
pública pelo Governo Federal, e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;
III - irrecuperável, para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo
Federal, e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;
IV - adquirido com recursos de convênio celebrado com Estado, Território, Distrito Federal ou
Município e que, a critério do Ministro de Estado, do dirigente da autarquia ou fundação, seja
necessário à continuação de programa governamental, após a extinção do convênio, para a
respectiva entidade convenente;
V - destinado à execução descentralizada de programa federal, aos órgãos e entidades da
Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos
consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executora do
programa, hipótese em que se poderá fazer o tombamento do bem diretamente no patrimônio do
donatário, quando se tratar de material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no
processo administrativo competente.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Modalidades de desfazimento
Em ano eleitoral, “fica proibida a distribuição gratuita de
bens, valores ou benefícios por parte da Administração
Pública, exceto nos casos de calamidade publica, de estado
de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e
já em execução orçamentária no exercício anterior, casos
em que o Ministério Público poderá promover o
acompanhamento de sua execução financeira e
administrativa”.
(§ 10 do Art. 73 da Lei 9.504 de 30 de setembro de 1997)
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Desfazimento
Modelo de avaliação de bens para alienação
Gestão de Materiais e de Patrimônio no Serviço
Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Desfazimento
Exemplo de avaliação:
Microcomputador adquirido por R$
3.000,00, cujo estado de
conservação é bom (8 pontos), está
sendo utilizado há 04 anos (4 pontos)
e tem perspectiva de utilização futura
de 03 anos (3 pontos):
FR = 4*8 + 6*4 - 3*3 = 32 + 24 – 9 =
47
VR = (R$ 3.000,00 * 47) / 100 = R$
1.410,00
Gestão de Materiais e de Patrimônio no Serviço
Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Desfazimento
Irregularidades patrimoniais:
Extravio: desaparecimento do bem ou de
seus componentes por furto, roubo, ou ainda
por culpa, ou negligência do funcionário ou
de terceiros;
Avaria: dano parcial ou total do bem ou de
seus componentes, decorrente de uso
indevido (desleixo ou má fé), desgaste
natural ou sinistro; e
Inobservância de prazos de garantia;
Como tratar?
Comissão de apuração de irregularidades;
Termo circunstanciado administrativo.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Baixas
A baixa é o procedimento necessário à retirada contábil de
um bem permanente do acervo de uma instituição e poderá
ocorrer por:
Alienação, quando há transferência do direito de
propriedade do órgão para outra instituição mediante venda,
permuta ou doação;
Desfazimento, quando há abandono ou inutilização, quando
constatada a impossibilidade ou inconveniência da
alienação de material irrecuperável, ocioso e/ou obsoleto; e
Extravio, quando há desaparecimento do material ou de
seus componentes.
Gestão de Almoxarifado e de Patrimônio no
Serviço Público - Thiago Parísio
PATRIMÔNIO
Baixas – Casos especiais
Bandeiras
Explosivos, munições e
agentes químicos de guerra
Coletes à prova de balas
Semoventes
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PATRIMÔNIO
Baixas
Motivos para inutilização de bem (Decreto
99.658/90, Art. 17):
Contaminação por agentes patológicos;
Infestação por insetos nocivos, com risco para outros
materiais;
Natureza tóxica ou venenosa;
Contaminação por radioatividade;
Perigo irremovível de utilização fraudulenta por terceiros.
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PATRIMÔNIO
Depreciações
O que é depreciação?
É o registro da redução do valor de um bem pelo desgaste
ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.
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PATRIMÔNIO
Depreciações
Métodos de depreciações mais utilizados:
Método das quotas periódicas constantes, ou linear, ou da
linha reta
Método da soma dos algarismos dos anos
Método da máquina / hora
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PATRIMÔNIO
Depreciações
Método das quotas periódicas constantes, ou
linear, ou da linha reta
Divisão do valor do bem a ser depreciado pelo seu tempo de vida útil
estimado
Exemplo prático:
↓
Valor do bem: R$ 100.000
Vida útil estimada: 10 anos
↓
Quota = R$ 100.000 / 10 anos = R$ 10.000 / ano
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PATRIMÔNIO
Depreciações
Método da soma dos algarismos dos anos
Soma dos algarismos a partir da unidade até aquele que representa o tempo de
vida útil estimado para o bem. A partir do resultado se definem funções cujo
denominador será sempre o resultado da soma, e os numeradores os próprios
algarismos. Por fim, as quotas de depreciação a cada ano são calculadas a
partir da multiplicação do valor a ser depreciado pela última fração da série e
assim sucessivamente.
Exemplo prático:
↓
Valor do bem: R$ 100.000
Vida útil estimada: 5 anos
↓
Soma dos algarismos: 1+2+3+4+5 = 15
Frações: 1/15, 2/15, 3/15, 4/15, 5/15
↓
Quota 1º ano = (5/15) * R$ 100.000 = R$ 33.333,33
Quota 2º ano = (4/15) * R$ 100.000 = R$ 26.666,67
...
Quota 5º ano = (1/15) * R$ 100.000 = R$ 6.666,67
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PATRIMÔNIO
Depreciações
Método da máquina / hora
Divisão do valor a ser depreciado pelo resultado da multiplicação do
número de horas trabalhadas do bem / equipamento por ano pelo tempo de
vida útil estimado para o bem.
Exemplo prático:
↓
Valor do bem: R$ 100.000
Vida útil estimada: 10 anos
Tempo de operação anual: 3.000 horas:
↓
Depreciação por hora = R$ 100.000 / (3.000 horas x 10 anos) = R$ 3,33 / hora
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PATRIMÔNIO
Depreciações
A nova contabilidade pública Base de depreciação será o tempo estimado em que o bem gerará
benefícios para a instituição.
Exemplo prático:
↓
Custo de aquisição de um veículo: R$ 60.000
Valor residual: R$ 25.000
Base de cálculo da depreciação: R$ 60.000 – R$ 25.000 = R$ 35.000
↓
Vida útil estimada: 5 anos
Taxa de depreciação anual: 20%
↓
Quota anual de depreciação: R$ 35.000 * 0,20% = R$ 7.000
Quota mensal de depreciação: R$ 7.000 / 12 = R$ 583,33
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PATRIMÔNIO
Depreciações
A nova contabilidade pública Base de depreciação considerando o valor reavaliado do bem.
Exemplo prático:
↓
Custo de aquisição de um veículo: R$ 60.000
Valor reavaliado: R$ 55.000
Valor residual: R$ 25.000
Base de cálculo da depreciação: R$ 55.000 – R$ 25.000 = R$ 30.000
↓
Vida útil estimada: 4 anos
Taxa de depreciação anual: 25%
↓
Quota anual de depreciação: R$ 30.000 * 0,25% = R$ 7.500
Quota mensal de depreciação: R$ 7.500 / 12 = R$ 625,00
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PATRIMÔNIO
Inventário
Modalidades de inventário:
Inventário Inicial
Realizado por um órgão durante o seu primeiro ano de funcionamento para
conhecer tudo o que possui em uso.
Inventário Eventual
Realizado todas as vezes em que houver alteração de responsável por qualquer
motivo, para apuração de responsabilidades ou quaisquer outros casos.
Inventário Anual
Realizado a cada exercício por meio de uma comissão, ou pelos próprios
responsáveis, se assim for determinado por autoridade competente
Inventário de Encerramento
A ser realizado sempre quando um órgão ou segmento for extinto, ou por
qualquer razão os bens de sua carga forem redistribuídos para outros órgãos ou
segmentos.
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PATRIMÔNIO
Inventário
Planejamento de um inventário:
1. Constituição de uma Comissão
2. Escolha da modalidade
3. Escolha do tipo de execução (“portas abertas”, “portas fechadas” ou “portas semifechadas”)
4. Determinação de datas de início e de termino
5. Identificação de responsabilidades de cada membro da comissão
6. Preparação de recursos
7. Preparação dos locais
8. Emissão de relatórios (relação e localização de bens)
9. Levantamento físico
10. Apuração
11. Conciliação
12. Pesquisa de causas de divergências
13. Elaboração de relatórios
14. Regularização
15. Aprovação
16. Processamento de acertos
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PATRIMÔNIO
Novas tecnologias
RFID Do inglês Radio Frequency Identification, é
um método de identificação automática
através de sinais de rádiofrequência emitidos
por etiquetas (passivas, semi-passivas ou
ativas) que se comunicam com leitores e
antenas.
Aplicações: Pagamento via celular
Pagamento em trânsito
Substituição do código de barras
Rastreamento de cargas
Rastreamento de animais
Modalidades esportivas
Identificação biométrica
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PATRIMÔNIO
Novas tecnologias
RFID
Vantagens:
Agilidade
Controle de estoques mais efetivo
Redução de desperdícios
Limitação de roubos
Gestão de inventários
Aumento de produtividade
Codificação em ambientes hostis e em
produtos onde o código de barras é
ineficaz
Desvantagens:
Preço
Baterias ativas de baixo rendimento
Segurança das informações
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PATRIMÔNIO
Roteiro para auditoria
Auditoria de patrimônio
O objetivo de uma auditoria patrimonial é verificar a conformidade dos controles administrativos e contábeis, bem como a situação física dos bens móveis e imóveis pertencentes a uma entidade, além de detectar a observância às normas e procedimentos relacionados à classificação, uso, movimentação, manutenção, guarda e descarte destes bens.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
INCORPORAÇÃO
Verificar se todos os bens móveis foram devidamente incorporados ao
patrimônio da instituição, através de checagem entre o controle analítico do
setor e os registros contábeis;
Verificar se na incorporação estão sendo observados o limite de valor e o tempo
provável de duração dos bens, em consonância com a legislação pertinente;
Verificar se nas aquisições ocorridas no período avaliado houve a competente
autorização e foram observados os princípios de licitação ou compra direta;
Verificar se as incorporações são procedidas com base na competente
documentação;
Verificar se a classificação patrimonial e a contábil dos bens incorporados são
coincidentes;
Verificar se o setor patrimonial é responsável direto pela coordenação do
processo de aquisição de bens, acompanhando-o desde a solicitação até a sua
entrega ao destinatário;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
INCORPORAÇÃO
Verificar se todo bem entregue para uso, independente do tipo ou classificação, é incluído no
controle patrimonial, recebe o respectivo número de identificação, é contabilizado, e consta
obrigatoriamente da carga patrimonial do usuário responsável;
Verificar se os bens de terceiros recebidos por empréstimos ou cessão são controlados
separadamente pelo patrimônio e contabilizadas as respectivas responsabilidades em contas
de compensação;
Verificar se os bens cedidos a terceiros sofrem o mesmo tratamento previsto no item
anterior;
Verificar se todos os veículos da entidade estão incorporados, mediante inclusão no controle
patrimonial e registros contábeis;
TESTES:
a - Preencher, para testes, folha de trabalho, por amostragem, dos itens considerados mais
relevantes, na proporção satisfatória em relação ao universo dos bens, conforme a sua
quantidade;
b - Proceder à verificação física dos bens, em confronto com as fichas patrimoniais e
registros contábeis.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
IDENTIFICAÇÃO
Examinar se todos os bens móveis estão identificados numericamente, mediante chapeamento metálico, gravação, impressão direta ou qualquer outra característica identificadora;
Examinar se o controle dos bens é satisfatório quanto à sua identificação, registro, localização e uso;
Examinar se as plaquetas de identificação que, pelas condições de risco ou outra razão, não possam ser afixadas nos respectivos bens, são coladas às correspondentes fichas patrimoniais;
Examinar se o número de identificação patrimonial atribuído a um bem é definitivo e não utilizado em outro, mesmo após ocorrida a sua baixa, e se as etiquetas são neles apostas em posição de fácil localização, sem prejudicar o seu funcionamento;
Examinar se as plaquetas de identificação dos bens baixados são recolhidas pelo setor patrimonial, que as destruirá após a competente autorização;
Examinar se todos os veículos da entidade, inclusive os recebidos ou cedidos por empréstimos, estão identificados e controlados pelo setor de patrimônio, e se esses dados coincidem com os do setor de transportes.
TESTE:
a - Checar os dados do controle patrimonial com os do setor de transportes e registros contábeis.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
FICHAS PATRIMONIAIS / CONTROLE ELETRÔNICO
Observar se são utilizadas "fichas patrimoniais / controle eletrônico" para registro
e controle de todos os bens móveis, inclusive veículos, por setor, com campos
próprios para transcrição das suas principais características e anotação de
outros elementos indispensáveis à identificação e descrição dos referidos bens;
Observar se há fichário próprio para arquivamento dessas fichas e se as
mesmas se encontram em ordem e guardadas com segurança;
Observar se a escrituração dessas fichas é feita com zelo e de forma completa e
se está atualizada.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
CARGAS PATRIMONIAIS
Verificar se os bens móveis em uso nas diversas unidades administrativas da entidade são
controlados através de "cargas patrimoniais", assinadas pelos respectivos responsáveis;
Verificar se as "cargas patrimoniais" contêm o número de identificação, descrição, valor de
aquisição, datas e assinaturas dos responsáveis;
Verificar se as referidas cargas são feitas em duas vias, com a seguinte destinação:
1ª via - setor patrimonial;
2ª via - responsável pela carga;
Verificar se são atualizadas periodicamente as "cargas patrimoniais", em decorrência de
novas incorporações ou baixas ocorridas;
Verificar se há controle eficiente sobre todas as pessoas que usam ou mantêm bens móveis
sob sua guarda ou responsabilidade;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
CARGAS PATRIMONIAIS
Verificar se os bens constantes das "cargas patrimoniais" conferem com as existências
físicas, através de testes seletivos;
Verificar se, no caso de mudança do responsável pelo setor, são conferidos os bens e feita
nova "carga patrimonial", se necessário, em nome do substituto;
Verificar se para andamento de processo de exoneração a pedido, aposentadoria, licença
para tratar de interesses particulares ou outra forma de desligamento de servidores, é
exigida a entrega dos bens patrimoniais ou a liquidação de sua responsabilidade através de
"certidão de quitação patrimonial";
Verificar se na ocorrência de impedimento comprovado ao fornecimento da "certidão de
quitação patrimonial" é providenciado, de imediato, o ressarcimento dos prejuízos causados
à entidade, com valor atualizado, mediante desconto compulsório nos vencimentos ou
salários do responsável;
Verificar se na falta, não justificada, de bens patrimoniais é exigida do responsável a
indenização à entidade.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
TERMOS DE RESPONSABILIDADE
I - Examinar se as entregas dos bens móveis aos usuários são através de
"termos de responsabilidade" ou outro documento equivalente, quando for o
caso;
II - Examinar se os referidos termos são emitidos com duas vias, no mínimo,
com a seguinte destinação:
1ª Via - setor patrimonial, para fins de controle;
2ª Via - setor usuário, para fins de anexação e atualização periódica da "carga
patrimonial" do responsável;
III - Examinar se dos termos citados constam as especificações e características
essenciais dos bens e ainda data de entrega e assinatura do responsável pelo
setor usuário.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
TRANSFERÊNCIAS
Observar se é utilizado formulário próprio para transferências de bens móveis e se o mesmo
é preenchido corretamente e assinado pelo emitente e pelo responsável;
Observar se nas transferências ou mudanças de chefias, há conferência do inventário dos
bens dos setores envolvidos, com o consequente preenchimento de nova "carga
patrimonial";
Observar se são devidamente autorizadas as transferências de bens, e feita a necessária
comunicação ao setor de patrimônio;
Observar se os bens transferidos estão com ou sem placas de identificação patrimonial;
Observar se as transferências de bens móveis de um setor para outro são efetivadas
somente após a competente autorização;
Observar se o formulário "transferência de bens patrimoniais" ou equivalente é preenchido
corretamente e em três vias, com a seguinte destinação:
1ª Via - setor patrimonial, para controle;
2ª Via - setor cedente, para anexação e atualização da sua "carga patrimonial";
3ª Via - Setor recebedor, para os mesmos fins da 2ª via.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
BAIXAS
Verificar se as baixas dos bens móveis são procedidas corretamente no controle
patrimonial e nos registros contábeis, à vista de documentações regularmente
formalizadas e competentemente autorizadas;
Verificar se os expedientes de baixa trazem as especificações e as características
necessárias à identificação dos bens no controle patrimonial e nos registros contábeis;
Verificar se o setor patrimonial coordena os processos de baixa dos bens, inclusive de
alienação, em consonância com a legislação aplicável;
Verificar se as plaquetas de identificação dos bens baixados são recolhidas pelo
responsável pelo setor patrimonial;
Verificar se são feitas propostas de baixa dos bens considerados obsoletos ou
inservíveis, mediante expedientes circunstanciados à autoridade competente;
Verificar se os processos ou expedientes de baixa dos bens são adequadamente
arquivados no setor patrimonial.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
INVENTÁRIOS
Observar se todos os bens móveis da entidade estão sendo inventariados anualmente,
e confrontados com as "fichas patrimoniais", "cargas patrimoniais" e registros
contábeis;
Observar se a classificação dos bens, nos inventários, é feita de acordo com as
normas de direito financeiro e a sua escrituração obedece às instruções regularmente
expedidas;
Observar se para fins de inventários, são considerados bens móveis de natureza
permanente os que atendam aos requisitos exigidos pela Portaria STN 448/02;
Observar se os inventários são realizados por comissão designada especialmente
para esse fim, de que o responsável pelo setor patrimonial faça parte, na qualidade de
coordenador e orientador dos trabalhos;
Observar se os inventários contêm os números de registro patrimonial, descrição,
valores de aquisição, e se nos mesmos é obedecida a classificação contábil de cada
espécie de bens;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
INVENTÁRIOS
Observar se são feitos os inventários em duas vias, com a seguinte destinação:
1ª Via - setor patrimonial, para fins de controle;
2ª Via - contabilidade, para registro;
Observar se as alterações são regularmente registradas, nos inventários e na
escrituração contábil, à vista de documentação própria e hábil, devidamente visada
pela autoridade competente;
Observar se todos os bens móveis considerados desnecessários ou excedentes são
remanejados para fins de baixa ou aproveitamento em outros setores da entidade;
Observar se o levantamento geral dos bens móveis é baseado no inventário analítico
de cada setor ou unidade administrativa da entidade e nos elementos do controle
patrimonial e da escrituração sintética da contabilidade, quando for o caso;
Observar se é feita a conferência periódica dos bens móveis em uso, nos diversos
setores, inclusive dos veículos da entidade, mediante checagem dos elementos do
controle patrimonial, setor de Transportes, registros contábeis e existência física;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
INVENTÁRIOS
Observar se além da conferência de que trata o item anterior, são realizadas vistorias
periódicas sobre o estado de conservação, manutenção e utilização dos bens patrimoniais,
inclusive dos veículos;
Observar se nos inventários, a avaliação dos elementos patrimoniais obedece ao valor de
aquisição, custo de produção ou instalação, ou outro critério legal permitido;
Observar se a comissão de inventário tem apresentado relatório à direção superior da
entidade, com informações analíticas da situação encontrada, evidenciando as ineficiências
ou irregularidades detectadas quanto ao estado de conservação ou existência física dos
bens, para as providências cabíveis e imediatas.
TESTES
a - Preencher papel de trabalho, através de seleção de bens constantes do último inventário,
conferindo o seu número de identificação com as respectivas fichas e cargas patrimoniais,
bem como a sua existência física e respectivo estado de conservação.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
SEGURANÇA
Examinar se o sistema de prevenção contra fogo é satisfatório e se são
difundidas normas de combate a incêndio entre os servidores;
Examinar se os extintores de incêndio estão colocados em pontos estratégicos e
de fácil acesso, de modo a não ter o seu uso obstruído ou dificultado, em caso
de necessidade;
Examinar se são controlados e recarregados os extintores, quando esgotadas as
suas cargas ou após o vencimento destas;
Examinar se os veículos estão equipados com extintores de incêndio e se estes
são recarregados, quando necessário.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens móveis
PROTEÇÃO CONTRA SINISTROS
Verificar se os bens móveis estão acobertados por seguros contra incêndio e outros sinistros
(quando necessário) e se o valor global das apólices é compatível com o dos bens
segurados;
Verificar se os referidos seguros são renovados, quando do vencimento, de acordo com os
valores reais e atualizados dos bens;
Verificar se a Entidade possui um resumo de toda a cobertura de seguro contra fogo,
fidelidade e outros riscos;
Verificar se o referido resumo confere com as apólices, examinando:
a - o nome da seguradora, número da apólice, período de cobertura, vencimento, nome do
favorecido, natureza e valor do seguro;
b - a quitação dos respectivos prêmios;
c - coerência entre os valores segurados, registrados na contabilidade e os reais ou
atualizados dos bens;
d - se a determinação dos valores a segurar tem por base algum estudo técnico de avaliação
dos bens;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
INCORPORAÇÃO
Verificar se todos os imóveis estão devidamente cadastrados e incorporados ao patrimônio
da entidade;
Verificar se os documentos de aquisição ou propriedade dos imóveis estão adequadamente
arquivados no setor de controle patrimonial;
Verificar se as despesas de escrituras, estudos, projetos, construção e outras foram
apropriadas ao custo dos respectivos imóveis;
Verificar se as construções ou reformas com modificação ou aumento de área foram
averbadas em cartório da jurisdição dos imóveis, quando for o casso;
Verificar se os valores originais de aquisição dos imóveis, constantes das escrituras ou títulos
legais de propriedade ou posse, conferem com os contabilizados;
Verificar se a incorporação dos bens imóveis é processada, nos casos de aquisição,
permuta, doação recebida, construção, recuperação e adjudicação, à vista da documentação
legal comprobatória, mediante registros no controle patrimonial e na contabilidade da
entidade;
Verificar se todos os imóveis estão devidamente regularizados, no que se refere,
principalmente, a escrituras e registro no cartório de registro de imóveis;
Verificar se há ônus sobre os bens imóveis, como hipoteca ou outra forma de garantia
oferecida ou exigida;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
INCORPORAÇÃO
Verificar se houve transferências de bens imóveis, e se estas se efetivaram com autorização
prévia da autoridade competente;
Verificar se no caso de alienação de bens imóveis, no período examinado, o processo
correspondente foi legalmente formalizado;
Verificar se há imóveis vazios, não locados ou ocupados gratuitamente por terceiros;
Verificar se há ocupação de imóveis por terceiros, com autorização competente, bem como
se existe contrato de locação ou comodato em vigor e como estão sendo cumpridas as suas
cláusulas;
Verificar se há ocupação pela entidade de imóveis de propriedade de terceiros, com
autorização competente e se existe contrato de locação ou comodato em vigor e como estão
sendo cumpridas as suas cláusulas.
TESTES:
a - Preencher papel de trabalho, fazendo o confronto entre o controle patrimonial e registros
contábeis;
b - preencher papel de trabalho, com os elementos solicitados, tecendo consideração sobre
a situação encontrada.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
FICHAS PATRIMONIAIS / CONTROLE ELETRÔNICO
Examinar se todos os bens imóveis são controlados individual e analiticamente, através de
"fichas patrimoniais /controle eletrônico";
Examinar se esses bens são registrados no controle patrimonial com intitulação apropriada e
de acordo com a classificação adotada pela Contabilidade;
Examinar se a escrituração das "Fichas Patrimoniais", é feita de forma completa e
atualizada;
Examinar se os valores constantes das "Fichas Patrimoniais/Controle Eletrônico" coincidem
com os acusados pelos registros contábeis correspondentes;
Examinar se as "fichas patrimoniais / controle eletrônico" contêm dados indispensáveis
como:
a - data de aquisição, valor, área e localização;
b - período de construção ou reforma;
c - descrição completa do imóvel;
Examinar se as depreciações e a correção monetária dos bens foram feitas corretamente e
em consonância com os preceitos legais;
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
INVENTÁRIOS
Verificar se todos os bens imóveis foram inventariados, confrontando esses
dados com os registros do controle patrimonial e da contabilidade, bem como
com as escrituras ou comprovantes de propriedade;
Verificar se são realizados anualmente os inventários dos bens imóveis e feita a
sua conferência com os dados constantes das "fichas patrimoniais" e registros
contábeis;
Verificar se para fins de inventários, a avaliação dos bens é feita pelo valor de
aquisição, custo de construção ou outro critério legalmente permitido;
Verificar se são realizadas vistorias periódicas sobre o estado de conservação, a
utilização e a manutenção dos bens imóveis.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
BAIXAS
Examinar se as baixas dos bens imóveis, ocorridas no período avaliado foram
regularmente processadas e devidamente lançadas no controle patrimonial e
nos registros contábeis;
Examinar se as operações que provocaram as respectivas baixas foram
competentemente autorizadas e acobertadas por documentação legal
comprobatória (escritura ou título de alienação, cessão, doação, transferência,
permuta ou dação em pagamento);
Examinar se o setor de patrimônio coordena os processos de baixa dos bens
imóveis da instituição, visando a eficiência dos seus controles e os necessários
e imprescindíveis lançamentos na contabilidade.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria – Bens Imóveis
SEGURANÇA E PROTEÇÃO CONTRA SINISTROS
Observar se todos os imóveis da Entidade estão acobertados por seguros contra incêndio ou
outros sinistros e se o seu montante é compatível com o valor real e atualizado dos bens;
Observar se esses seguros são renovados nos seus respectivos vencimentos, a fim de se
evitar que os bens imóveis fiquem desprotegidos e sujeitos a imprevistos que poderão
causar enormes prejuízos a Entidade;
Observar se os referidos seguros foram corretamente contabilizados;
Verificar se os seguros dos bens patrimoniais da entidade são feitos e renovados unicamente
por companhia de seguros vencedora de processo licitatório, nos termos da Lei 8.666/93;
Observar se os extintores de incêndio estão colocados em pontos estratégicos, de fácil
acesso e utilização;
Observar se as cargas dos extintores são renovadas logo após esgotadas ou quando dos
seus respectivos vencimentos;
Observar se o pessoal da entidade está convenientemente treinado para usar os extintores,
no caso de qualquer imprevisto.
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria
Estrutura básica para relatório de auditoria
Introdução
Sumário executivo
Objetivo
Escopo
Critérios de amostragem
Constatações / exames / fatos / apontamentos
Riscos
Recomendações
Conclusão / opinião
PATRIMÔNIORoteiro para auditoria
Pontos de observação:
Deve começar já na fase do planejamento;
Deve ser elaborado com base nos elementos de convicção do auditor e que possam ser comprovados através de seus papéis de trabalho (instrumentos cujos objetivos são atender às normas, acumular provas para fundamentar a opinião do profissional, auxiliá-lo durante a execução dos trabalhos e facilitar a revisão);
O conteúdo deve abordar questões relevantes;
Deve ser oportuno e construtivo, visando a melhoria dos controles ou a regularização das não-conformidades; e
Sua importância deve ser definida pela qualidade das informações, e não pela quantidade ou pela extensão.
Obrigado!
Contato
E-mail:
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Serviço Público - Thiago Parísio