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Projeto resumido, com os passos pré-campo. Seja meu parceiro rumo ao Timor-Leste ;)
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Baruque:
voz para o Timor Leste
(fase 1: 2013 – 2017)
Tábata Mori - Bragança Paulista (SP)
Igreja Presbiteriana Antioquia – Anápolis (GO)
Brasil
setembro de 2014
tabata.mori.tumblr.com
(11) 94166-4877 (vivo)
(11) 95975-1053 (tim)
Situado entre a Austrália e a
Indonésia, no Sudeste Asiático, o território
de Timor Leste é composto pela parte Leste
da ilha do Timor e a dependência de
Decusse, situada a noroeste, assim como a
ilha de Atauro, ao norte da ilhota de Yaco.
Sua capital é Dili.
Embora seja um pequeno país, o
Timor Leste acolhe uma diversidade de
povos, com destaque para os chineses –
grande parte foi chacinada pelos indonésios
-; e portugueses, que trabalham em ONGs e nas forças de paz da Organização das Nações
Unidas (ONU). Foram identificados também espanhóis, australianos, africanos, indonésios,
indianos, cingapurianos, brasileiros, argentinos, venezuelanos e cubanos. (RAMOS-HORTA,
1997, p. 68; e TIMOR LESTE, 2013)
As línguas oficiais do governo e da
escola são o tétum e o português, contudo,
cerca de 15 línguas são amplamente
faladas no Timor Leste
O país pode ser considerado novo,
pois passou recentemente por um processo
de reintegração de independência. Em
1975 promulgou sua independência em
relação a Portugal e logo em seguida foi
ocupado pela Indonésia, por 25 anos. Os indonésios eliminaram um terço da população
timorense.
Em 2000, quando a Indonésia desocupou o Timor Leste, 47% da população era
analfabeta. Hoje, a maioria da população (54%) é composta de crianças e adolescentes até
19 anos e apenas 21% dos jovens (entre 15 e 24 anos) estão estudando acima do Ensino
Básico – Sencundário Geral e Téchinico (TIMOR LESTE, 2013.)
O Timor é pouco assistido pelo serviço de energia elétrica e existem apenas 700
linhas de internet em todo o país (TIMOR LESTE, 2013.)
ONDE 1. Timor Leste: que país é este?
Eu sou Tábata Mori, solteira,
missionária, jornalista, 34 anos, membro da
Igreja Presbiteriana Antioquia, em Anápolis
(GO), atualmente congrego na Igreja
Presbiteriana de Vila Bianchi, em Bragança
Paulista (SP).
Desde que me converti, eu achava
que seria missionária, se Deus permitisse,
transcultural. Mas, nada acontecia – hoje eu
sei que ainda não era o tempo de Deus .
Então me formei na faculdade e fui viver
minha vida aqui no Brasil, embora sempre muito envolvida com a Igreja e seus ministérios.
Enquanto jornalista pude exercer minha profissão na Editora Ultimato, Rede Mãos Dadas,
Asas de Socorro, RENAS e Bola na Rede, entre outros.
Conheci o Timor Leste quando morava em São Paulo, em 1999, ano em que a
campanha “América unida pelo Timor”, que apoiava o processo de independência do país,
ganhou maior visibilidade. A empatia pelo Timor Leste reapareceu em 2004, quando fazia a
disciplina Fenomenologia da Religião, no CEM, com a professora Margaretha Adwardana.
Nesse momento eu senti algo mais forte por este país.
O Timor Leste continuou em “modo de espera”. Ele vinha à minha mente, mas não
tocava meu coração. Em março de 2012, Deus mostrou que não tinha desistido de mim e
colocou o amor pelo Timor Leste de volta em meu coração. Eu sou membro de uma igreja
com muita visão missionária, queremos abençoar o bairro, a cidade, o país, o mundo.
Sabemos que só podemos fazer isso se alguns de nós estivermos no bairro, outros na
cidade, outros em outras cidades do Brasil e em outros lugares do mundo.
Com esse sentimento em meu coração, comecei a orar sozinha, depois com amigos,
enfim com a igreja e Deus direcionou para que, em janeiro de 2013 eu começasse o
mestrado em Missiologia, no Centro Evangélico de Missões (CEM) e, em março de 2013,
tornasse-me, oficialmente, missionária da Igreja Presbiteriana Antioquia, Presbitério de
Anápolis, Brasil.
Desde então eu tenho me preparado para o ministério transcultural, com o apoio de
Deus, da Igreja e de amigos.
QUEM 2. Contexto pessoal e chamado
O projeto Prazer de Ler em Angola
começou com grupos de discussão literária,
hoje, cada província possui, ao menos, um
ponto de distribuição de Bíblias e livros.
Toma um rolo, um livro, e escreve nele
todas as palavras que te falei... Então
Jeremias chamou a Baruque, filho de
Nerias; escreveu Baruque no rolo, segundo
o que ditou Jeremias, todas as palavras
que a este o SENHOR havia revelado.
(Jeremias, 36.2a e 4 – ARA)
Como todo missionário, minha motivação
principal é a Palavra de Deus. Enquanto
ainda orava para saber a vontade de Deus,
eu meditava no livro de Jeremias e este
versículo me chamou atenção especial.
Deus optou por se comunicar conosco de forma escrita. O Deus criador é um Deus escritor,
que colocou toda sua autoridade para que gerações e mais gerações pudessem ler e
conhecer a Ele! Que lindo! Esse Deus também se alegra por nós que, assim como ele,
somos capazes de escrever e ler.
Essa meditação foi ao encontro da
realidade do Timor Leste: em 2013,
buscando conhecer mais o país, fui atrás
dos livros de literatura, história e outros,
mas percebi que os livros eram de
editoras portuguesas e não timorenses.
A brasileira vivendo no Timor
Leste, Márcia Cavalcante1, disse que “no
Timor todo mundo tira cópia, não tem
livros, nem livraria, nem biblioteca”.
O pastor Jessé Silveira Fogaça2,
missionário por muitos anos no Timor
Leste, informou que o país não possui
qualquer sistema de gráfica e impressão,
1 Conversa informal pela rede social Facebook.
2 Conversa informal na Igreja Presbiteriana
Antioquia.
logo, a capacidade de publicar livros ou
mesmo ter acesso a livros traduzidos é
bem pequena e cara, uma vez que
precisam ser impressos fora do país.
O QUE 3. Baruque: uma proposta de intervenção
“A literatura, além de formular e
expressar o que quer comunicar tem
como objetivo “[...] influenciar a postura
do leitor, persuadi-lo e, por fim,
modificá-lo.”
(WELLEK, WARREN, 2003 apud
SANTANA, 2007, p. 188)
Bom, não tem gráfica, não tem
livraria, não tem biblioteca, não tem livros.
Que ótimo desafio!
Sim, livros! Porque é um país que
está se reconstruindo – apenas 14 anos! –
e esta oportunidade é pontual!
Sim, livros! Livros porque a
literatura influencia as pessoas. E este é o
momento oportuno de influenciarmos o
Timor com princípios cristãos de família,
de vida, de arte, de política, de justiça, de
plenitude de vida.
Livros porque o Timor Leste
também merece contar sua história,
registrá-la e “imprimi-la”.
Livros porque em um país com
pouco acesso à energia elétrica e com
apenas 700 linhas de internet, a
comunicação impressa ainda é a melhor
opção.
Além da Igreja Evangélica Presbiteriana do Timor Leste (IEPTL), que já tem sido
pastoreada por um timorense, existe no Timor muitas outras denominações, entre elas a
Igreja Protestante do Timor Leste (IPTL), Igreja Batista Manancial, Igreja Assembleia de
Deus, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Visão Cristã, Igreja Internacional do Timor
Leste e outras. 3
A Igreja do Senhor Jesus já está no Timor Leste, mas ela precisa crescer
conceitualmente, biblicamente, teologicamente. A proposta de trabalho é essa: possibilitar o
acesso a literatura cristã, inclusive Bíblias; desenvolver o interesse pela leitura; possibilitar o
acesso à literatura em geral - com ênfase nas necessidades acadêmicas; e, enfim, fomentar
a produção literária de autores timorenses.
Primeiros passos no Timor Leste
A proposta geral é viver entre os Timorenses. Eu entendo que o trabalho não é uma
necessidade estratégica como em casos de países fechados, mas é um aspecto da
contextualização. Dentro do possível, eu pretendo exercer uma profissão entre eles, a
princípio, como professora universitária pela CAPES/Brasil, comer o que eles comem, viver
em casa como a deles e ter o que eles têm.
Para se conhecer a linguagem de um povo e poder comunicar algo para eles, quer
seja o Evangelho, quer seja o conteúdo de um livro, é preciso investir tempo vivendo entre
eles. A proposta é passar o primeiro ano no Timor Leste estudando a língua tétum.
3Com informações obtidas de missionários brasileiros em Timor Leste, Karen, Josué, Sara, Márcia e Dunalva----
- através de questionário e conversas informais.
COMO 4. Baruque: pelo crescimento da Igreja
Quais são os passos para se chegar ao Timor Leste?
A primeira fase é preparar-me teologicamente e missiologicamente para o ministério
transcultural. Por isso, estou concluindo o mestrado em Missiologia, pelo Centro Evangélico
de Missões (CEM), em Viçosa (MG).
Como toda missionária, preciso do apoio e da parceria de uma agência, logo, em
março de 2013 fiz meu primeiro contato com a Agência Presbiteriana de Missões
Transculturais (APMT), em maio eu tive minha primeira reunião com a Diretoria.
Ainda em 2014 comecei a cumprir os pré-requisitos específicos da APMT através do
Curso de Formação Missiológica (CFM), que vai até 2015.
Foto oficial do Estágio Transcultural da APMT, realizado no Peru, em julho de 2014
Ainda pela APMT:
Em dezembro de 2014 tem o Centro de Treinamento Missionário (CTM);
O Curso de Preparação de Obreiros (CPO) acontece em três anos, com aulas
apenas em janeiro dos anos de 2015, 2016 e 2017;
E a Semana de Orientação, que acontece em fevereiro.
Além do preparo teológico e missiológico, o preparo acadêmico:
Especialização em Docência no Ensino Superior (2013 – 2014)
Mestrado acadêmico (2 anos)
Inglês (1 ano)
AGORA 5. Enquanto isso...
Não é possível fazer missões sozinha!
O chamado de Deus é para que toda igreja e a igreja toda seja missionária:
INDO + ORANDO + CONTRIBUINDO!
1. Venha comigo
Passe-me seus contatos e receba minha carta ministerial. Acompanhe o
mover de Deus em cada passo, cada decisão, cada desafio!
Que tal
a gente tomar um café e conversar mais sobre o projeto?
2. Ore: Meus Epafras!
“Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se
esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que
vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda vontade de
Deus” (Cl 4.12)
Eu conto com suas orações para que este ministério seja guiado por
Deus, para que em cada passo estejamos (eu e todos os envolvidos)
convictos de estar na plena vontade de Deus!
: ) Receba minha carta de oração!
3. Doe:
“Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele
cujo coração o compelir a dar”. (Ex 25.2)
Igualmente eu conto com sua contribuição. Saiba que é um privilégio
contribuir, pois todo sustento vem de Deus, o meu e o seu!
Ore e peça a Deus direção sobre quando, como e com quanto contribuir.
VEM COMIGO!
Meus desafios financeiros 2014 - 2015
Total: R$8.160 de treinamento + R$1.500 mensal
+ R$10 mil da viagem ao Timor Leste
Bibliografia:
i. RAMOS-HORTA, José. A Luta pela Libertação do Povo do Timor Leste. In: JACKSON, et al. Diversidade étnica e resistências nacionais. Rio de Janeiro/Brasília, Garamond/Codeplan, 1997, pp. 39-72.
ii. SANTANA, Christine Arndt de. Educação e literatura: Voltaire e a função educadora dos textos literários. Revista Scientia Plena, vol 3, num 5, p. 186-196. São Cristóvão: Núcleo de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. 2007. Disponível em <www.scientiaplena.org.br>
iii. TIMOR LESTE. Direção Geral de Estatística. Timor Leste em Números: 2012. Timor Leste: Buana Mega Perdana, Unipesoal Lda, 2013. 102 p. Disponível em <http://www.statistics.gov.tl/wp-content/uploads/2013/12/TLS_Number_2012_2.pdf>
Estágio transcultural APMT (julho de
2014) R$740,00 Falta pagar
Especialização em Docência no Ensino
Superior R$1.070 Falta pagar
Centro de Treinamento Missionário
(CTM) APMT - IBEL R$1.200 Dezembro de 2014 - Patrocínio
CPO APMT – IBEL R$1.500 Janeiro de 2015 - Patrocínio
Semana de Orientação APMT - IBEL R$450 Fevereiro de 2015 - Patrocínio
Curso de Formação Missionária (3
disciplinas x R$400) – R$1.200 outubro e novembro 2014
Curso de Formação Missionária (5
disciplinas x R$400) R$2.000 2015
Manutenção da missionária R$1.500 Mensal
Viagem ao Timor Leste R$10 mil 2 semestre de 2015 / a
confirmar com APMT