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Título Apresentação: Ana Paula Lopo, Arthur Ataíde Lopes, Carlos Eduardo Lopes Coordenação: Paulo R Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 21 de agosto de 2014 Fatores associados com nutrição precoce com leite materno exclusivo versos parcial nos recém-nascidos recebendo cuidados intensivos

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Título

Apresentação: Ana Paula Lopo, Arthur Ataíde Lopes, Carlos Eduardo Lopes

Coordenação: Paulo R MargottoEscola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

www.paulomargotto.com.br Brasília, 21 de agosto de 2014

Fatores associados com nutrição precoce com leite materno exclusivo versos parcial nos recém-nascidos recebendo cuidados intensivos

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Introdução● Aleitamento materno tem mostrado melhora do

desenvolvimento neuropsicomotor(DNPM), redução da incidência de gastroenterites infecciosas e menor risco de morte súbita do lactente.

● O aleitamento exclusivo (AME) se mostra superior às fórmulas

● Em prematuros, o AME mostrou redução da morbidade, com menor incidência de enterocolite necrosante, sepse e meningite.

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Objetivos do estudo•Comparar o tipo de aleitamento inicial de crianças em UTI Neonatal, com o tipo de aleitamento recebido após a alta.•Comparar variáveis fetais e maternas entre os grupos de AME e aleitamento materno (AM) parcial.

Hipótese dos autores: uso precoce de leite humano está associado a maior proporção de

AME na alta da UTI Neonatal

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Métodos● Coorte retrospectiva● Amostra:

o Todos os recém-nascidos (RN) provenientes de 2 UTIN (Emory U Hospital Midtown e Grady Memorial Hospital)

o 12 meses (01/12/10 a 30/11/11 / 01/01/11 a 31/12/11)o Receberam qualquer Leite Humano nas 24h antes

da alta hospitalar

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Métodos● Critérios de Inclusão:

o 1) Admissão na UTINo 2) Alta para casao 3) Uso de qualquer tipo de leite humano nas 24h antes

da alta● Critérios de Exclusão:

o 1) RN transferidos para outra unidade ou que faleceramo 2) Dados incompletos a respeito da alimentação no

Hospital

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Métodos● Variáveis contínuas com distribuição normal:

o Test T de Student● Variáveis sem distribuição normal:

o Wilcoxon rank sum test● Varíaveis categóricas:

o teste qui-quadrado ou Teste exato de Fisher● Regressão Logística: avaliar a associação

independente entre o tipo da primeira alimentação e a idade da primeira alimentação com o AME na alta, após ajuste para confundidores conhecidos

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Métodos: regressão logística● Sabidamente confundidores:

o Sexo e tipo de plano de saúde● Covariáveis incluídas: valor P fixo de 0,1

o Idade materna, número de gestações anteriores, via de parto, abuso de drogas materno, cuidados pré-natais, idade gestacional, peso ao nascimento, UTIN, Apgar aos 5 min e tipo de suporte ventilatório.

● Análise: SAS 9.2 ● Significância: P < 0,05

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Resultados (perfil da amostra)● n= 264 (267 - 3 por falta de informação de tipo de

aleitamento na alta).

● Na alta: 137 (52%) AME x 127 (48%) AM parcial.

● Prematuridade, baixo peso ao nascer e necessidade de suporte ventilatório foram mais comuns em submetidos ao AME.

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Resultados (perfil materno e neonatal)

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Resultados (público x privado)

● Mães que forneceram AME tinham mais seguro privado (48%) e menos público do que mães de RN com AM parcial (69,3%).

● RN de mães que tinham seguros privados foram mais propensos a receber AME na alta (ORA = 10,1; IC95% = 1,74-58,2 P = 0,01).

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Resultados (primeiro leite)● Quanto à administração de qualquer alimentação enteral em até 7 dias de vida, houve

frequência semelhante entre AME e AM parcial (100% x 98,4%, P=0,23).

● A média de início da alimentação enteral foi mais tardia em AME, comparativamente ao AM parcial (1,5 x 0,9 dias, P<0.01).

● A variável ‘idade na primeira alimentação’ não foi significativa (P = 0,21) e sua inclusão na análise multivariável não alterou a estimativa para a associação entre a alimentação inicial por leite humano e AME na alta (OR Ajustada = 3.32;IC 95%= 1,77-6,23).

● Maior tempo de internação nos RNs em AME (11 X 7 dias).

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Resultados● RN que teve AME como primeira

alimentação (versus fórmula) apresentou maior AME na alta da UTIN.

● Peso ao nascer, número de filhos vivos anteriores, raça materna e tempo de internação não tiveram associação significativa com AME.

● Não houve evidência estatística entre o tipo de alimentação inicial e raça ou peso ao nascer e AME na alta (P> 0,2).

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Resultados (primeira alimentação x IG)● Primeira alimentação com leite

humano foi associada a AME na alta para RN nas três faixas de IG (P<0.01).

● AME foi mais comum em RN a termo internados na UTIN (78.3%) do que pré-termos (<37 semanas) (58.2%).

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Discussão● Nascidos a termo suplementados com fórmula durante o berçário têm 4

vezes mais chance de serem desmamados até 3 meses16,17.

● Só 30% têm alta da UTIN em uso de AME14,29.● Embora existam muitos outros componentes importantes da promoção do

aleitamento materno, este trabalho sugere que o uso de leite humano como a primeira alimentação é um importante contribuinte.

Os bebês com leite humano na primeira alimentação foram 3,3 vezes mais propensos a receber AME na alta, independentemente da idade

gestacional (esta associação continuou significativa após ajuste para potenciais fatores de confusão).

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Discussão● Especula-se que a associação entre a primeira alimentação com leite humano

e maior AME na alta esteja relacionada com a disponibilidade das mães a amamentar.

● Mas, pode ser que alguns cuidadores aguardem a mãe ter leite humano para a primeira alimentação enquanto outros substituem fórmula se não houver leite humano disponível (sugerido pelo achado de que RN com AME na alta tiveram um início mais tardio de alimentação enteral).

● Não foi detectado aumento do tempo de internação com AME após correção de fatores.

● Mães com seguros de saúde privados associam-se a classe socioeconômica mais elevada e maior nível educacional, fatores associados com AME22,23,24. (CDC 2007).

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Discussão - limitações do estudo1) AME na alta pode não ser um indicativo de continuidade em casa, mas há estudos26,27 mostrando que as crianças com AME na alta são mais propensas a continuar com AME e com qualquer leite humano durante um longo período.

2) Não foi possível avaliar a frequência/intensidade da lactação, outro fator modificável que influencia o AME28.

3) Este estudo pode não ser aplicável para os centros que têm doação de leite humano prontamente disponíveis para alimentação entérica inicial.

4) Por se um estudo observacional, há limites quanto a inferências sobre a causalidade.

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Conflitos de interesseNenhum foi declarado pelos autores.

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Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto.Consultem também! Estudando juntos!

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LM com IgA secretora (SIgA ) x LM sem SIgALM com IgA secretora (SIgA ) x LM sem SIgA (estudo em camundongos)(estudo em camundongos)

Leite materno sem SIgA:Leite materno sem SIgA: -linfonodos repletos de bactérias-linfonodos repletos de bactérias

((Ochrobactrum anthropiOchrobactrum anthropi –imunodeprimidos –imunodeprimidos -mais -mais PasteurellaceaePasteurellaceae e e LachnospiraceaeLachnospiraceae –típica dos adultos com doença inflamatória –típica dos adultos com doença inflamatória

intestinalintestinalO LM – pode causar mudanças persistentes no intestinoO LM – pode causar mudanças persistentes no intestino

Leite materno com SIgALeite materno com SIgA : : -promove ativação gênica em células saudáveis-promove ativação gênica em células saudáveis

-proliferação mais rápida/reparo do tecido danificado-proliferação mais rápida/reparo do tecido danificado

Em suma: Em suma: SIgA no LM:altera os tipos de bactérias que SIgA no LM:altera os tipos de bactérias que

colonizam o intestinocolonizam o intestinoRegula genes ligados a doença intestinalRegula genes ligados a doença intestinal

Anticorpo presente no leite materno promove saúde intestinal na vida adulta (IgA Secretora será usada como tratamento de inflamação e infecção dos intestinos)Autor(es): Anna Petherick. Tradução realizada por Rodrigo Santos (UFRJ)

      

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Neste ensaio, os autores avaliaram os efeitos da pasteurização do leite da própria mãe comparado com o leite cru da própria mãe nos eventos relacionados à infecção nos recém-nascidos de muito baixo pesoA taxa de sepse tardia foi menor para os RN que receberam leite materno cru em comparação aos RN que receberam leite materno pasteurizado (RR: 0,71;IC a 95%:0,43-1,17) (sem significância estatística). Devido a baixa incidência de sepse tardia nos grupos estudados, o estudo não teve suficiente poder para detectar diferença clinicamente relevante para este resultado primário

Por que o aumento do risco de sepse tardia de 41% com o leite humano pasteurizado?Esse 41% se refere o aumento de casos de sepse tardia no leite pasteurizado. Assim, a incidência de sepse no grupo de leite cru foi 22/151 ou 15% e no pasteurizado 31/152 ou 20% . A diferença de  9 casos entre os grupos representa um aumento de 41% dos casos e assim é calculado: 22 10031 x X = 31 x 100 / 22 = 40,9 ou arredondando 41% 

Pasteurização do leite da própria mãe não reduz a incidência da sepse tardia Autor(es): Veerle Cossey; Chris Vanhole et al. Apresentação: Daniel Pinheiro Lima; Guilherme Ferreira Almeida; Paulo Ferraresi, Guilherme Prata, Paulo R. Margotto

      

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No total, foram incluídos 349 lactentes. A ingesta de leite da sua própria mãe nos primeiros 5 dias de vida foi associada a uma menor incidência de enterocolite necrosante, sepse e / ou morte durante os primeiros 60 dias de vida (razão de risco (HR) na categoria ingesta de 0,01-50 % de leite da sua própria mãe: 0,49, IC a de 95%: 0,28, 0,87; HR na categoria de ingestão 50,01-100% de leite da sua própria mãe: 0,50, 95% CI 0,31, 0,83, em comparação ao não uso do leite da sua própria mãe. Durante os dias 6-10, o efeito protetor este presente se >50% da ingesta total foi leite da própria mãe (HR=0,37;IC a 95%:0,22-0,65.

O novo achado do presente estudo é que o uso do leite materno (da sua própria mãe) durante os primeiros 10 dias de vida também está associado com a prevenção da septicemia por um período prolongado.

Os resultados deste estudo destacam a importância do leite materno durante os primeiros dias de vida mais vulneráveis e enfatizam que todos os esforços devem ser feitos para iniciar lactação rapidamente após o nascimento do pré-

termo.

A ingesta de leite humano da própria mãe durante os primeiros dias vida está associada com diminuição da morbidade e mortalidade em bebês de muito baixo peso durante os primeiros 60 dias de vidaAutor(es): Corpeleijn WE, Kouwenhoven SMP, Paap MC et al. Realizado por Paulo R. Margotto

      

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Medidas preventivasMedidas preventivas: : leite humano, de leite humano, de preferência da própria mãe e aumentar preferência da própria mãe e aumentar

lentamente a nutriçãolentamente a nutrição. . Devemos sempre iniciar Devemos sempre iniciar a alimentação dos bebês pré-termos logo a alimentação dos bebês pré-termos logo

após o nascimentoapós o nascimento parapara manter a integridade manter a integridade do intestino, para prevenir a atrofia e do intestino, para prevenir a atrofia e

permeabilidade intestinais e a permeabilidade intestinais e a translocação translocação bacterianabacteriana

Encontro em Fortaleza (CE): Enterocolite necrosante e probióticos. É hora de mudar?Autor(es): Paulo R. Margotto

      

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Dieta precoce com leite humanoDieta precoce com leite humano ((a mais importante estratégia de prevenção!)a mais importante estratégia de prevenção!)ColostroterapiaColostroterapia nos RN pré-termos extremosnos RN pré-termos extremos (terapia imune imune oral)(terapia imune imune oral)Na Unidade Neonatal HRAS/HMIB:ProtocoloNa Unidade Neonatal HRAS/HMIB:ProtocoloÉ a administração do colostro da mãe do RN diretamente na mucosa oral deste, É a administração do colostro da mãe do RN diretamente na mucosa oral deste, independentemente da administração de dieta via sonda gástrica; O colostro é rico em independentemente da administração de dieta via sonda gástrica; O colostro é rico em IgAsecretora, lactoferrinas e citocinas anti-inflamatórias; Iniciamos depois de 48 h por 7 dias, IgAsecretora, lactoferrinas e citocinas anti-inflamatórias; Iniciamos depois de 48 h por 7 dias, mesmo em dieta zeromesmo em dieta zero

Á luz dos conhecimentos, como prevenir aEnterocolite necrosante

Rodrigues NA,2010; Abrahamsson T, 2014; Gephart SM, 2014; Hamilton, 2014

0,1ml (02 gotas) de leite na face interna de cada bochecha do RN.

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OBRIGADO!

Dda Anita, Dda. Rebeca, Dda. Raquel, Dda Marina, Dr. Paulo R. Margotto, Dda Ana Paula, Ddo Arthur e Ddo Eduardo

Estudantes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e Universidade Católica de Brasília