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Texto
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TextoEstratégias Nutricionais na Alta
Hospitalar e em casa:
Dificuldades e Soluções
NO HOSPITAL PÚBLICO
Dra. Sabrina SegattoMédica Nutróloga /EMTN ICESP
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Experiência do ICESP
Inaugurado em Maio 2008
6000 pacientes da rede publicas atendidos/ mês
40 mil atendimentos/ mês
488 leitos de internação
70 Leitos de UTI
100% SUS
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ICESP Matriz
5° Andar
• Gineco
• Mama
• Cuidados Paliativos
• Endocrinologia
• Ortopedia e Coluna
4° Andar
• Cabeça e Pescoço
• Tórax e Pneumologia
• Urologia e Nefrologia
• Sarcoma e Melanoma,
Dermatologia
• Neurologia3° Andar
• Trato Gastrointestinal
• Revisão RDT (C&P e TGI)
2x/semana
1° Andar
• Hematologia
12° Andar
• Hospital Dia
11° Andar
• Quimioterapia
2° Andar
• Exames:
Calorimetria e
Bioimpedância4° Subsolo
•
Radioiodoterapia
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ICESP filial
Osasco
• Consultório
• Quimioterapia
2014
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Equipe Multidisciplinar ICESP
Nutrólogos
Nutricionistas
Enfermeiros
Farmacêutico
Psicóloga
Fonoaudióloga
Assistente social/ Fisioterapeuta
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Texto 55 Nutricionistas
Osasco
• Consultório
• Quimioterapia
13 Nutricionistas
Atendimento Ambulatorial
7 ás 19 horas
11 Nutricionistas
2 Nutricionistas
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Texto• Nutrition
RiskScreening2002 (até 24 horas)
TN
• Avaliação Subjetiva Global 1997 (até 72 horas)
Avaliação Nutricional
Fonte: SND ICESP
Internação
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Internação 2016
Fonte: SND ICESP
TN < 24 horas
1466
53,7%Desnutrição
50,6 %
Risco nutricional
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• Média 459 pacientes/mês
• 100 pacientes/dia
TNO
• Média 198 pacientes/ mês
• 58 pacientes/ dia
TNE
• Média de 42 pacientes/ mês
• 12 pacientes/ dia
TNP
Fonte: SND ICESP
Internação 2016
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TextoInternados
63% Desnutridos
Ambulatório Nutrição
Alta Hospitalar
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Perfil Nutricional dos Pacientes atendidos no Ambulatório de Nutrição
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Atendimento Ambulatorial
22.095Número de consultas
Ambulatório de Nutrição
2016
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Atendimento Ambulatorial
Fonte: Painel Direx – ICESP
21722 22546 23299
19926
2241913 2169
2013 2014 2015 2016
Índice de atendimentos realizados pelo nutricionista ambulatorial
Matriz Osasco
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Risco Nutricional Ambulatorial
48,8%45,9% 44,3% 45,8%
52,4%
35,1%
42,1%
2013 2014 2015 2016
Taxa de prevalência de risco nutricional em pacientes ambulatoriais
Matriz OsascoFonte: Painel Direx – ICESP
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Taxa de Prevalência de Desnutrição
Fonte: Painel Direx – ICESP
79,2%68,9% 71,5% 73,1%
97,9%
86,4% 84,9%
2013 2014 2015 2016
Taxa de prevalência de desnutrição em pacientes ambulatoriais com risco nutricional
Matriz Osasco
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Atendimento Ambulatorial
Quem
Encaminha?
Internação
Encaminhamento
Médico
Equipe
Multidisci
plinar
Livre
Demanda
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Registro em prontuário
Atendimento Ambulatorial
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Protocolo de início/dispensação Terapia Nutricional Oral e Enteral
Protocolo de início/dispensação
Terapia Nutricional Oral e Enteral
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Protocolo de início/dispensação Terapia Nutricional Oral e Enteral
Ingestão alimentarNecessidades nutricionais
Estado nutricional, segundo ASG
Porte da cirurgia
Condições clínicas (função renal, absorção
intestinal, controle glicêmico, etc)
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Atendimentos Nutrição e dispensação
Atendimentos em Julho/2017
Dispensação em Julho/2017
n° TNE e TNO
856(51,6% dos atendimentos)
Dieta enteral Polimericacom fibras hiper hiper
8.332 L
n° PNC432
(50,5% dos em TN)
Complemento nutricional padrão
3.120,6 L
Complemento Diabetes 291 L
Complemento em pó 806 latas
Complemento hiperproteico 2.703,4 L
Complemento semi-elementar
64 L
Complemento Omega 3 13 L
Complemento Renal 169,2 L
Programa Nutrição em Casa - PNC
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Modalidades de Atendimentos
Consultas
✓ Atendimento individual tradicional
✓ Primeira consulta✓ Retorno ✓ 30 minutos de
duração
Revisão de RDT
✓ Semanal de triagem pcts RDT✓ Câncer cabeça e pescoço✓ Câncer do TGI✓ Diagnóstico de fatores de impacto
no estado nutricional
Grupo
✓ Radioterapia✓ RDT próstata✓ Pré- cirug de Ca cabeça e
pescoço✓ Pré-cirurg de Ca TGI
Quimioterapia
✓ Pacientes C1D1 de CCP✓ TGI✓ Pulmão
Orientação precoce sobre alívio de sintomas
do tratamento
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Atendimento na Sala de Espera
✓ Sala de espera:Orientação em formato de palestra rápida nas recepções para
acompanhantes e pacientes, sobre temas relacionados a alimentaçãosaudável e alívio de sintomas.
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Alô Nutrição
Alô NutriçãoAtender demanda espontânea de pacientes e/ou acompanhantes comdúvidas quanto à terapia nutricional prescrita na última consultaambulatorial ou alta hospitalar.
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PROJETO de Educação Familiar - PFECuidados domiciliares com Cateter e Dieta Enteral
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Projeto Cozinha Experiemental
Projeto Cozinha Experimental
✓Acompanhantes de pacientes em Quimioterapia
✓Pacientes em tratamento de Radioiodoterapia
✓Colaboradores ICESP
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Texto
Desafio e Dificuldades
Quais são os maiores desafios?
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53,7 %DesnutriçãoInternação
45,8 %Risco
Nutricional Ambulatório
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Desafios e Dificuldades
Qual o maior desafio?
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Questionário de Avaliação Social EMTN- ICESP
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Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
72,1%
27,9%
0,0 0,0
Até 1 saláriomínimo
de 1 a 3 saláriosmínimos
de 3 a 9 saláriosmínimos
10 ou maissalários mínimos
Distribuição percentual de pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos pelo Serviço
Social/EMTN-ICESP segundo situação econômica. Janeiro a Setembro/2013 (N=68).
O DIEESE – DeptoIntersindical de Estatísticase Estudos, utiliza aclassificação de classe socialatravés da renda familiarcom base no índice dosalário mínimo vigente.
Classe A – acima de 10salários mínimosClasse B – de 05 a 10salários mínimosClasse C – de 03 a 05salários mínimosClasse D - de 01 a 03 saláriosmínimosClasse E – até 01 saláriomínimo
Fonte: Serviço Social /EMTN
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45,6%50,0%
2,9% 1,5%
Sem escolaridade Ensino fundamental(completo eincompleto)
Ensino médio Ensino superior
Distribuição percentual de pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos pelo Serviço Social/EMTN-ICESP
segundo escolaridade. Janeiro a Setembro/2013 (N=68).
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
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Texto
0,0
19,1% 25,0% 20,6% 16,2%8,8%
Aposentadoria AguardaPerícia
Auxílio Doença BPC - LOAS Bolsa Família NÃO
Distribuição percentual de pacientes (especialidade Cabeça e Pescoço) atendidos pelo Serviço Social/EMTN segundo benefícios
previdenciários - ICESP - Janeiro a Setembro/2013
Pacientes ativos profissionalmente
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
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Índice Paulista de Vulnerabilidade Social: indicador que permite ao governorealizar levantamento sobre as condições de vida das famílias mais pobres para criarprogramas sociais para suprir parte dessas carências e romper o ciclo de pobreza entreas gerações.
Bolsa Família: transferência direta de renda à família com condicionalidades.
Uma das condicionalidades consiste em manter 75% a 85% de frequência decrianças nas escolas.
Dez/2012: levantamento realizado pelo IPEA (Instituto Pesquisa Aplicada) doPrograma Bolsa Família apresentou que 70% das crianças alcançaram 85% defrequência escolar.
16,2% dos pacientes entrevistados fazem parte do programa social Bolsa Família
6 filhos de pacientes com idade entre 14 e 15 anos deixaram de estudar porquepassaram a trabalhar para ajudar nas despesas da casa (serviços de lanchonetes,
lava – rápido, ajudante de pedreiro)
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
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Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
16,2% 20,6%
0,0
51,5%
7,4% 4,4%
Mãe Filho (a) Esposo Esposa Outros Sem cuidador
Distribuição percentual de pacientes de câncer de cabeça e pescoço atendidos pelo Serviço Social/EMTN-ICESP segundo cuidador. Janeiro a
Setembro/2013 (N=68).
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Texto
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
7,4%
32,4%
60,3%
Carro próprio Público Carro prefeitura
Distribuição percentual de pacientes (especialidade Cabeça e Pescoço) atendidos pelo Serviço Social/EMTN-ICESP segundo tipo de transporte.
Janeiro a Setembro/2013 (N=68).
69,1% habitam nas periferias das cidades, extremos de bairros do município de SP (não
dispõem de transporte próprio/dificuldades para locomoção).
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TextoTipo de Moradia
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
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TextoApós a alta hospitalar, muitos pacientes precisam de um cuidador
para a realização das atividades básicas e instrumentais da vida diária, verificamos que 60% não possuem cuidador para acompanhá-los durante
o período de internação e após a alta hospitalar.
Os valores de benefícios previdenciários e sociais não são suficientespara atender as necessidades dos pacientes e muitos são
os principais mantenedores da família.
O acesso às políticas públicas tornou-se burocrático e ineficiente,não permitindo o acesso ao transporte, benefícios sociais e
previdenciários, entre outros
Pacientes Câncer cabeça e pescoço atendidos pela Assistente Social EMTN
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Texto
Absenteísmo Ambulatório Nutrologia
4%
19%
24%
23%
11%
19%
Absenteísmo Ambulatório Nutrologia – 32%
Sem cuidador
Óbito
Internado
Esqueceu
Outros
Sem transporte
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Texto
Absenteísmo Ambulatório Nutrição
34,6% de absenteísmo na Matriz 23,5% na unidade Osasco
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TextoBaixo nível sociocultural (pacientes e familiares)
Barreira de comunicação (linguagem)
Dificuldade de compreensão das orientações da equipe
multidisciplinar Administração de medicações e
dietas, trâmites com recursos
públicos e
previdência social.
Desafios e Dificuldades
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Agradecimentos:
Serviço de Nutrição e Dietética – Vitor M Rosa Coordenador Amb Nutrição)
EMTN – Gislaine Ozorio (Coordenadora ADM EMTN)
Serviço Social – Nilzete (Assitente Social da EMTN)
