8
BH - MARÇO - 2009 ANO 15 - NÚMERO 136 P u b l i c a ç ã o d a S e c r e t a r i a d o T r i b u n a l d e J u s t i ç a d o E s t a d o d e M i n a s G e r a i s TJ amplia ações de segurança da informação A partir desta edição, o TJMG Informativo passa a circular com tiragem reduzida, atendendo a sugestões rece- bidas pela Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom), bem como à necessidade de redução de despesas e do consumo de papel. Serão 3 mil exemplares, distribuídos para todas as varas da 1ª Instância, desembar- gadores e setores do Tribunal de Justiça – antes, eram 20 mil. A economia anual será de 60%. Os magistrados e gerentes são responsáveis por fazer circular o jornal entre a equipe, para que todos tenham acesso às notícias da instituição. O TJMG Informativo está também disponível no Portal www.tjmg.jus.br. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais traz a segurança da informação para o centro das preocupações cotidianas. Através de análises, diagnósticos e medidas rela- cionadas à informática e ao dia-a-dia de seus funcionários, o TJ visa tornar o assun- to mais difundido em todas as comarcas e setores da Justiça em Minas. Páginas 6 e 7 Institucional Encontros Administrativos Página 3

TJ amplia ações de segurança da informaçãomuseudojudiciariomineiro.com.br/wp-content/uploads/2017/06/2-TJIN... · apagassem. Pode parecer nada, mas ao se evitar que esse gasto

Embed Size (px)

Citation preview

BH - MARÇO - 2009ANO 15 - NÚMERO 136

Publicação da Secretaria do Tribunalde Justiça do Estado de Minas Gerais

TJ amplia ações de segurança da informação

A partir desta edição, o TJMG Informativo passa a circular com tiragem reduzida, atendendo a sugestões rece-bidas pela Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom), bem como à necessidade de redução de despesase do consumo de papel. Serão 3 mil exemplares, distribuídos para todas as varas da 1ª Instância, desembar-gadores e setores do Tribunal de Justiça – antes, eram 20 mil. A economia anual será de 60%. Os magistradose gerentes são responsáveis por fazer circular o jornal entre a equipe, para que todos tenham acesso às notíciasda instituição. O TJMG Informativo está também disponível no Portal www.tjmg.jus.br.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais traz a segurança da informação para o centro

das preocupações cotidianas. Através de análises, diagnósticos e medidas rela-

cionadas à informática e ao dia-a-dia de seus funcionários, o TJ visa tornar o assun-

to mais difundido em todas as comarcas e setores da Justiça em Minas.

Páginas 6 e 7

InstitucionalEncontrosAdministrativosPágina 3

86 tribunais e 44 associações, o queresultou em 937 exemplos de boaspráticas observadas nos tribunais de todoo país.

No encontro, foram destacadasquestões como a importância da conci-liação, do planejamento estratégico comadoção das modernas técnicas de ges-tão, intercâmbio de experiências bem-sucedidas, otimização de recursos, bemcomo a valorização da magistratura e dacapacidade de gestão.

Trata-se de metas arrojadas. DoJudiciário de Minas, pode-se dizer que,há alguns anos, já começamos a adotaras modernas técnicas de gestão. Já te-mos traçados os três objetivos institu-cionais: agilizar a prestação jurisdicionalda 1ª e da 2ª Instância; otimizar a gestãoadministrativa e econômico-financeira efomentar ações e projetos de responsabi-lidade social e socioambiental.

No desdobramento desses grandesobjetivos, foi traçada a meta de julgamen-to na 1ª Instância em três anos e, na 2ªInstância, em 90 dias, bem como a priori-dade para julgamento dos processosanteriores a 2005/2006. Como se podeperceber, já há uma sintonia do TJMGcom os grandes ideais de aperfeiçoa-mento do Judiciário.

03

E X P E D I E N T E

Participe

Interessados em divulgar notíciasnas próximas edições do TJMG

Informativo devem encaminhar omaterial à Ascom pelo e-mail

[email protected].

Tribunal de Justiça do Estado de MGPresidente: Sérgio Antônio deResende;1º Vice-Presidente: Cláudio Costa; 2º Vice-Presidente: Reynaldo XimenesCarneiro;3º Vice-Presidente: Jarbas Ladeira; Corregedor-Geral: Célio César Paduani;Superintendentes de Comunicação:Alexandre Victor de Carvalho, AntônioArmando dos Anjos; SecretárioEspecial da Presidência: Luiz CarlosElói; Secretária do Presidente: SidneiaSimões; Assessor de ComunicaçãoInstitucional: Ronaldo Ribeiro; Gerentede Imprensa: Wilson Menezes;Editoras e Jornalistas Responsáveis:Ione Bernadete Dias - RG n° 1929/MGe Patrícia Melillo - RG n° MG04592/JP; Revisão: Patrícia Melillo;Design Gráfico: Shirley Moraes eDaniel Fantini; Fotolito e Impressão:Lastro Editora Ltda. Ascom TJMG: Rua Goiás, 253 - 1ºandar Centro - Belo Horizonte - MG CEP 30190-030Tel.: 31 3237-6551 Fax: 31 3226-2715E-mail: [email protected]

Ascom TJMG/Unidade Raja Gabaglia:31 3344-8039Ascom Fórum BH: 31 3330-2123Tiragem: 3 mil exemplares

Encontro do CNJ: metas nacionais para a Justiça

E D I T O R I A L

e de processos de trabalho, para imediataimplantação de métodos de gerencia-mento de rotinas.

E ainda: tornar acessíveis as infor-mações processuais nos portais da redemundial de computadores (internet), comandamento atualizado e conteúdo das de-cisões de todos os processos, respeitadoo segredo de justiça; cadastrar todos osmagistrados como usuários dos sistemaseletrônicos de acesso a informações sobrepessoas e bens e de comunicação deordens judiciais (Bacenjud, Infojud, Rena-jud); implantar núcleo de controle interno;implantar o processo eletrônico em parce-la de suas unidades judiciárias.

O objetivo anunciado pelo CNJ émodernizar e aperfeiçoar o Judiciário, inte-grando as Justiças estadual, federal, dotrabalho, eleitoral e militar, visando propor-cionar maior celeridade na tramitação dosprocessos. A idéia central do planejamen-to, segundo o Conselho Nacional de Jus-tiça, é fazer com que o Judiciário inteirocaminhe no mesmo sentido e fale umalinguagem única, resguardadas as particu-laridades de cada Justiça e observadastambém as peculiaridades de cada região.Para se chegar a essa etapa do processo,nos últimos meses foram realizados 12encontros regionais, ouvidos os líderes de

Identificar e julgar todos os proces-sos judiciais distribuídos até o dia 31 dedezembro de 2005, em 1º e 2º graus outribunais superiores. Essa foi uma dasmetas anunciadas pelo ministro GilmarMendes, em encontro realizado pelo Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) em BeloHorizonte, no último dia 16 de fevereiro,reunindo líderes de tribunais de todo oBrasil. De 67 milhões de processos exis-tentes na Justiça, o CNJ espera que en-tre 40 e 50 milhões sejam julgados nesteano, visando ao alcance da meta citada.

No total, foram aprovadas dez me-tas que deverão ser cumpridas pelos ór-gãos do Judiciário de todo o país até ofinal do ano: desenvolver e/ou alinhar pla-nejamento estratégico plurianual (mínimode cinco anos) aos objetivos estratégicosdo Poder Judiciário, com aprovação noTribunal Pleno ou Órgão Especial; informa-tizar todas as unidades judiciárias e inter-ligá-las ao respectivo tribunal e à redemundial de computadores (internet);informatizar e automatizar a distribuiçãode todos os processos e recursos; im-plantar sistema de gestão eletrônica daexecução penal e mecanismo de acom-panhamento eletrônico das prisões provi-sórias; capacitar o administrador de cadaunidade judiciária em gestão de pessoas

O magistrado Doorgal Gustavo Borges de Andradatomou posse no dia 18 de fevereiro, no cargo de desembargadordo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A solenidade,presidida pelo desembargador Sérgio Resende, foi realizada noauditório da Unidade Raja Gabaglia (avenida Raja Gabaglia, 1.753- Pilotis - Belo Horizonte).

TJ empossa Doorgal Andrada

Ross

ana

Sous

a

02 M A R Ç O / 2 0 0 9

03M A R Ç O / 2 0 0 9

humana e fomentar projetos de responsa-bilidade social.

O presidente do TJMG, desembargadorSérgio Resende, acredita que o encontro éuma forma eficaz para garantir um Judiciáriomelhor, “não na minha gestão”, afirma, “masno futuro”. Ele acha importante o contatocom juízes e escrivães. Para ele, “enviar umacarta solicitando metas não surte efeito”.

Talvez o exemplo da desembargadoraVanessa Verdolim, superintendente da Se-cretaria Executiva de Planejamento e Qua-lidade na Gestão Institucional (Seplag), e aproposta do presidente tenham estimuladoo desenvolvimento dessas ações. A desem-bargadora contou que certo dia estava vol-tando de uma festa, já tarde da noite, quan-do viu uma luzinha acesa no prédio do TJ.“Quando olhei melhor, vi que vinha da minhasecretaria. Como ninguém estava trabalhan-do naquele momento, deduzi que alguém atinha esquecido acesa. Parei e pedi que aapagassem. Pode parecer nada, mas ao seevitar que esse gasto seja multiplicado, aeconomia gerada pode dar para investir emoutra área”, conta. O presidente reforçou:“Dependendo da economia, eu reformo umprédio”.

Para o presidente, não importa o mo-tivo, a ideia é que mais propostas surjam, seconcretizem e se multipliquem, pois outrosencontros vêm por aí.

Os assuntos debatidos no Encontro Ad-ministrativo, realizado pelo Tribunal de Jus-tiça de Minas Gerais (TJMG), no final de ja-neiro, em Ipatinga, já estão surtindo efeito.O juiz diretor do Foro da comarca de Timó-teo, Ronaldo Batista de Almeida, disse quepassou a fiscalizar mais o gasto com ener-gia e correspondência. “Outro dia passei nohall e a luz estava acesa sem necessidade,então pedi que a apagassem. Também esta-mos fiscalizando mais o uso de Aviso de Re-cebimento (AR) nas cartas. Algumas vezeseram usados sem necessidade. Nas salasmais ventiladas, estamos estudando trocaro ar condicionado por ventilador de teto”,relata.

A juíza da 1ª Vara Cível de Guanhães,Roberta Chaves Soares, comenta que jáorientou os servidores sobre a economia deenergia e água. “Para incentivar, lembro aeles que, se houver redução, a economiapode ser revertida em reforma do prédio”,esclarece.

O juiz da comarca de Rio Piracicaba,Afrânio Nardy, comentou que a comarca jáadotava a linha de redução de gastos. “Oque fizemos foi reforçar ocontrole com ligações e cor-reios”, enfatiza. Ele disse quefez reuniões no Juizado eorientou juízes a utilizaremmeios mais econômicos erápidos para cumprir dili-gências. “Nos casos previs-tos em lei, pode-se intimarpor telefone”, recomenda. E

destaca que o encontro “possibilitou o inter-câmbio”. “Foi falado sobre trabalhar de for-ma integrada. Outro dia fizemos reuniãocom comarcas vizinhas para discutir a ques-tão carcerária”, aponta.

No encontro, foi apresentado o cenárioorçamentário de 2009 e, além de seremanalisados os problemas e fornecidas asorientações sobre a redução de gastos parao Tribunal de Justiça, foram colhidas suges-tões para uma melhor prestação juris-dicional.

Foram apontados procedimentos gera-dores de economia, como a correta utiliza-ção de cada tipo de postagem e uso doscorreios de forma racional; utilização deenergia, alertando para o consumo fora dohorário de trabalho, como ventiladores liga-dos sem alguém na sala; uso do telefonecom o código DDD somente da contratada epara fins de serviço; incentivo do uso docorreio eletrônico (e-mail); solicitação de

locação (antes de pro-por o aluguel, avaliar senão é possível reorgani-zar o próprio espaço) eutilização de projetosinovadores que propi-ciem economia. Tam-bém foi demonstradoque esta gestão vaiinvestir na formação

Orientações

Exemplo

ara o presidentedo TJ, a ideia éque mais propos-tas surjam, se

concretizem e se multi-pliquem, pois outrosencontros vêm por aí

P

Letícia Lima

Encontros administrativos: primeiros frutos

I N S T I T U C I O N A L

O presidente do TJMG, desembargador Sérgio Resende (centro),vem promovendo encontros administrativos no interior do Estado

Rossana Souza

I N S T I T U C I O N A L

Novidade nas audiências realizadas na2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte - até ofinal de março, elas passam a ser integral-mente gravadas, substituindo a redução atermo, ou seja, o que as partes dizem, du-rante a audiência, deixa de ser digitado si-multaneamente. No dia 17 de fevereiro, ojuiz Edison Feital Leite inaugurou o sistemae, em pouco mais de uma hora, contando-se o tempo entre uma audiência e outra,realizou o trabalho que poderia ter lhe toma-do quase toda a tarde.

A experiência está sendo possívelporque a Portaria nº 691/2009 da Corre-gedoria-Geral de Justiça, publicada em 13de fevereiro de 2009, introduziu, em caráterexperimental, o sistema de estenotipia in-formatizada para registro fonográfico dasaudiências na comarca de Belo Horizonte.

O corregedor-geral de Justiça, desem-bargador Célio César Paduani, baseou-se naLei Federal nº 11.689/2008, que determinoua modificação do artigo 475, do Código deProcesso Penal, introduzindo o registro dosdepoimentos e do interrogatório por meiosou recursos de gravação.

O sistema de gravação de audiênciaestá previsto desde 2006, quando a Lei11.419 acrescentou o parágrafo 2º ao artigo154 do Código de Processo Civil, permitindoque os atos e termos do processo possam

Fórum de BH testa audiência gravada

Joubert Oliveira

O sitema de estenotipia está sendotestado na 2ª Vara de Tóxicos

O juiz Edison Feital inaugura o sistemaque vai agilizar o trabalho

“ser produzidos, transmitidos, armazenadose assinados por meio eletrônico”.

Com base no artigo 3º, do Código deProcesso Penal, que autoriza à lei processu-al penal admitir “interpretação extensiva eaplicação analógica, bem como o suplemen-to dos princípios gerais do direito”, o uso daestenotipia pode ser aplicado aos processospenais.

De acordo com a Portaria nº 691/2009da Corregedoria, a 2ª Vara de Tóxicos dacomarca de Belo Horizonte vai realizar au-diências através do sistema de estenotipiaaté o dia 31 de março de 2009. O sistemaserá testado sem quaisquer custos para oTJMG, por meio da empresa Steno do Brasil,que tem experiência de 25 anos no país e jápresta serviço para diversos órgãos públicoscomo o Senado Federal, o TRF de São Paulo,o TJ de Mato Grosso do Sul e o MinistérioPúblico de Minas Gerais.

O sistema de estenotipia elimina aredução a termo. Foi instalado um programano computador da sala de audiências da 2ªVara de Tóxicos que, por meio de microfo-nes, registra o áudio das audiências em ar-quivo digital, em formato mp3.

Posteriormente, os arquivos criptografa-dos, que não podem ser lidos sem a chavede codificação, são enviados à Steno, ondesão transcritos e colocados à disposição dojuiz. A partir desse momento, o magistradopode acessá-los via internet, mediante se-nha, e juntam as transcrições ao processodois dias depois da realização da audiência,um dia a menos do prazo estabelecido pelaPortaria.

De acordo com o juiz Edison Feital Lei-te, o sistema agiliza as audiências, que pas-sam a ter a velocidade da oralidade. Segun-do ele, o sistema amplia a capacidade derealização de audiências pelos magistrados.A empresa que cedeu os equipamentos paraa experiência garante que a capacidade derealização de audiências pelos juízes podeser multiplicada em mais de 10 vezes, po-dendo chegar a 40 audiências por dia.

O juiz Edison Feital também destacouque, “com a gravação, os termos serão cópiafiel de tudo o que ocorreu na audiência deinstrução”.

Entenda a estenotipia

O sistemaagiliza asaudiências,que passam

a ter a velocidade da oralidade” ‘

05M A R Ç O / 2 0 0 9

S E R V I D O R

Como é se deparar com a inatividadeapós uma vida inteira de trabalho? O queestão fazendo hoje servidores que dedica-ram grande parte de suas vidas ao Judiciáriomineiro?

O servidor aposentado Luiz Carlos No-vais esbanja alegria, simpatia e, acima detudo, sente saudades do TJ, onde trabalhoudurante 20 anos, de 1981 a 2001. Aposen-tou-se em 2003, após sofrer um acidenteque o deixou paraplégico. “Tinha no TJ umafamília. Trabalhava de segunda a sábado.Cantava no Coral e jogava no time do TJ.Não gostava de tirar o abono do artigo 70,para não ficar longe do Tribunal”, relembra oservidor aposentado.

Hoje, ele mantém uma vida extrema-mente ativa e social. É presidente daAssociação Cultura Samba 10, que agregatodas as escolas de samba de BeloHorizonte. É também presidente do conse-

lho da Associação das Feiras Modelo(Asfem). Preside a Escola de Samba Bem-te-vi, do bairro Carlos Prates e é 2º secretárioda Associação Canto da Siriema.

A escrivã da 2ª Câmara Cível, SôniaSoares Ribeiro Teixeira, trabalhou com Luiznaquele setor por cerca de três anos. “Eleanimava o ambiente, vestia de Papai Noel nofinal do ano e distribuía presentes paratodos. Era muito educado e gentil”, conta a

uiz sentesaudades do TJe se coloca àdisposição para

fazer qualquer trabalhovoluntário para ainstituição

L

Aposentar é preciso?

Danilo Bayão e Marcos Xavier

servidora. Ela disse que todos ficaram muitotristes com o acidente que ele sofreu, masquando foram visitá-lo, ficaram alegres comsua superação e positividade.

Luiz sente saudades do TJ e se coloca àdisposição para fazer qualquer trabalho vo-luntário para a instituição. Além disso,agradece aos amigos que foram muitoimportantes na hora em que ele necessitou.

Roberto Pinheiro ingressou no Tribunalde Alçada em 1990, atuando no setor de Ser-viços Gerais. Após sua aposentadoria, eleretornou ao Judiciário em 2001, ao ser con-tratado para atuar como fotógrafo e opera-dor de multimídia na Escola Judicial Desem-bargador Edésio Fernandes (Ejef), onde per-maneceu por cerca de dois anos. Hoje elemantém sólidas amizades com colegas doextinto Tribunal de Alçada e do Tribunal deJustiça.

Roberto afirma que aposentar-se “causauma dor muito grande”. Ele, uma pessoaprodutiva e dinâmica, sentiu um forte impac-to ao se deparar com um tempo livre quenão sabia, no princípio, como preencher. Nasua opinião, os órgãos públicos deveriampreparar os servidores que estão prestes ase aposentar.

Otimista, hoje Roberto organiza seutempo realizando coisas que julga úteis emsua vida, além de cuidar da saúde. Gosta dese manter atualizado e sempre participa decursos. Atuante, continua cantando no CoralElizabeth Figueiredo, que teve origem noextinto Tribunal de Alçada e com o qualchegou a fazer viagens a Cuba e ao Chile.Dedica-se à fotografia, trabalhos manuais eensaia, semanalmente, como percussionistado grupo musical Azeviche, composto tam-bém pelos funcionários Carlos Amorim ePaulo Queiroz, ambos do Tribunal de Justiça.

Dor muito grande

Roberto Pinheiro dedica-se àfotografia e à música

Em 2008, Luiz recebeu a comenda Dr. JoséAparecido de Oliveira, da Câmara Municipal,por ter se destacado na área cultural

Rena

ta M

ende

s

T J M G

Emprestar a senha para umcolega, sair da sala com o com-putador ligado em seu usuário,comentar assuntos do trabalhoem restaurantes ou no elevador,deixar documentos sigilosos emcima da mesa de trabalho.

Ações simples, presentesno cotidiano de muita gente,mas que podem ter consequên-cias sérias para a instituição epara o próprio funcionário. Todasessas atitudes comprometem asegurança da informação, temaainda pouco debatido no dia-a-dia da maioria das empresas eórgãos, públicos e privados.

Tendo em vista essa lacuna,o TJ contratou a empresa deconsultoria Módulo para desen-volver seu projeto de segurançada informação. A iniciativa sur-giu da preocupação da DiretoriaExecutiva de Informática (Dirfor)e da Auditoria Interna (Audit) emavaliar e ampliar a segurançanos sistemas de informática,

mas tem objetivos muito maisamplos. “Foi uma ação preventi-va, não havia problemas graves.A única deficiência que seobservava era a falta de cultura ede preocupação mais intensas esistematizadas com relação aesse assunto”, afirma o gerenteMárcio Henrique Camargosd’Ávila, da Gerência de SistemasAdministrativos Informatizados(Gesad).

O primeiro passo foi realizarum diagnóstico da situação doTribunal com relação à seguran-ça da informação e análise deriscos. Dentre os pontos fortes,uma boa avaliação quanto aossistemas de informática, consi-derados seguros. Dentre os pon-tos fracos, o baixo nível de co-nhecimento e de maturidadecom relação ao assunto.

A segunda etapa do projetoconsistiu em elaborar proposi-ções de normas, manuais e pla-nos de ação voltados ao trata-mento de riscos, governança esegurança da informação no TJ.Esta etapa levou em conta osdiagnósticos realizados, as leis,

ara que os pla-nos não fiquemsó no papel énecessário que

todos se envolvampara criar apreocupação diáriacom a segurança. “Setodos se engajarem,o nível de segurançado Tribunal vai sermuito satisfatório”

P

Consultoria

Rachel Barreto

Segurança da informaçãpreocupação de todo

normas e melhores práticas na-cionais e internacionais perti-nentes, e agregou a experiênciada consultoria e de um grupo detrabalho de servidores do TJMG.Em especial, destaca-se a cria-ção de um manual para implan-tação de um escritório de segu-rança da informação, um planode gestão de continuidade denegócios, com foco nos data-centers de informática, e a pro-posição de um plano diretor desegurança e de uma política desegurança, envolvendo normas,diretrizes e procedimentos. “Oque a Módulo fez foi tirar umretrato da situação da segurançada informação no Tribunal e nospreparar para começar a trilharnosso próprio caminho”, afirmaCristiano Esteves Lopes, daGesad.

A terceira e última etapa,que começa agora, é a cons-cientização, para que o assuntose torne mais difundido em to-das as comarcas e setores daJustiça em Minas. “Temos duasgrandes expectativas: colocarem prática as recomendaçõesque a consultoria propôs e fazercom que o projeto ganhe maisabrangência no âmbito orga-nizacional, não fique restrito àparte tecnológica”, afirmaMárcio.

Para que os planos não fi-quem só no papel, é necessárioque todos se envolvam paracriar a preocupação diária com asegurança. “Se todos se engaja-rem, o nível de segurança do Tri-bunal vai ser muito satisfatório”,

acredita Mateus Cançado Assis,da Gesad. “Com pouco custo ecom pouco trabalho é possívelter grandes ganhos”, completaCristiano.

Na Coordenação de Proces-samento da Folha de Pagamento(Copag), as informações sigilo-sas ficam sempre guardadas achave, os usuários não trocamsenhas e usam um picotador depapéis para descartar documen-tos importantes. “No setor, te-mos a cultura da segurança.Nunca tivemos problemas aqui,porque a gente tem essa preocu-pação”, afirma Sônia MariaSampaio Leal Netto.

A segurança está presentetambém na Coordenação de Dis-tribuição (Codistr). “Sempre

Bons exemplos

06 M A R Ç O / 2 0 0 9

ERROR: undefined

OFFENDING COMMAND: ‘P*sZ6

STACK: