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Indicadores de Tonelada
Útil (t) e Tonelada por
Quilômetro Útil (TKU) do
Transporte de Cargas na
Navegação Interior e na
Cabotagem
Agência Nacional de Transportes Aquaviários
Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade - SDS
Gerência de Desenvolvimento e Estudos - GDE
TKU da navegação interior e de cabotagem – 2014
Agosto, 2015
República Federativa do Brasil Dilma Rousseff Presidenta da Repu blica
Secretaria de Portos – SEP Edinho Arau jo
Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ
Diretoria Colegiada Ma rio Povia (Diretor-Geral) Fernando Jose de Pa dua C. Fonseca (Diretor) Adalberto Tokarski (Diretor)
Superintendência de Administração e Finanças (SAF) Albeir Taboada Lima (Superintendente)
Superintendência de Outorgas (SOG) Fla via Morais Lopes Takafashi (Superintendente)
Superintendência de Fiscalização e Coordenação das Unidades (SFC) Bruno de Oliveira Pinheiro (Superintendente)
Superintendência de Regulação (SRG) Arthur Yamamoto (Superintendente)
Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade (SDS) Roge rio de Abreu Menescal (Superintendente)
Gerência de Desenvolvimento e Estudos (GDE) Jose Renato Ribas Fialho - Gerente
FICHA TE CNICA
AGE NCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIA RIOS
Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade (SDS)
Roge rio de Abreu Menescal (Superintendente)
Gerência de Desenvolvimento e Estudos (GDE)
Jose Renato Ribas Fialho
Equipe Técnica – GDE
Bernardo Rego Feitosa
Darcy Closs Ju nior
Eduardo Pessoa de Queiroz
Herbert Koehne de Castro
Isaac Monteiro do Nascimento
Karina Seto Shimoishi
Marcos Gomes Coelho
Marí lia Patelli Juliani de Souza Lima
LISTA DE TABELAS
Pa gina ii
Lista de Tabelas
TABELA 1 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR NATUREZA DA CARGA E GRUPO DE MERCADORIA NA NAVEGAÇA O
INTERIOR – 2010-2014 – E TKU 2014. .................................................................................................................................. 6
TABELA 2 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) E TKU POR CORREDOR HIDROVIA RIO – 2014. ................................................... 6
TABELA 3 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NO RIO MADEIRA – 2010-2014 – E
TKU 2014. ...................................................................................................................................................................................... 7
TABELA 4 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA SOLIMO ES-AMAZONAS –
2010-2014 – E TKU 2014. ....................................................................................................................................................... 9
TABELA 5 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA TOCANTINS-ARAGUAIA –
2010-2014 – E TKU 2014. ..................................................................................................................................................... 10
TABELA 6 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NAS HIDROVIAS DO SUL – 2010-2014 –
E TKU 2014. ................................................................................................................................................................................. 11
TABELA 7 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA DO RIO PARAGUAI – 2010-
2014 – E TKU 2014. .................................................................................................................................................................. 12
TABELA 8 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA DO RIO SA O FRANCISCO –
2012-2014 – E TKU 2014. ..................................................................................................................................................... 13
TABELA 9 - TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NA HIDROVIA PARANA -TIETE – 2010-
2014 – E TKU 2014. .................................................................................................................................................................. 14
TABELA 10 – TRANSPORTE DE CARGAS POR GRUPO DE MERCADORIA E ROTA NO LONGO CURSO EM VIAS INTERIORES –
2010-2014 – E TKU 2014. ..................................................................................................................................................... 16
TABELA 11 – TRANSPORTE DE CARGAS POR NATUREZA DA CARGA E GRUPO DE MERCADORIA NA CABOTAGEM – 2010-
2014 – E TKU 2014. .................................................................................................................................................................. 21
TABELA 12 – PRINCIPAIS LINHAS DE NAVEGAÇA O DO TRANSPORTE DE COMBUSTI VEIS E O LEOS MINERAIS NA CABOTAGEM –
2010-2014. ................................................................................................................................................................................. 22
TABELA 13 – PRINCIPAIS LINHAS DE NAVEGAÇA O DO TRANSPORTE DE CONTE INER NA CABOTAGEM – 2010-2014. .......... 23
LISTA DE FIGURAS
iii
Lista de Figuras
FIGURA 1 – ESTIMATIVA DO TOTAL DE CARGAS TRANSPORTADAS (ACUMULADO 2010-2014) E TKU (ANO 2014) POR
MODAL. .............................................................................................................................................................................................. 1
FIGURA 2 – TRANSPORTE DE CARGAS NA NAVEGAÇA O INTERIOR EM TONELADAS E TKU – 2010-2014. ................................ 4
FIGURA 3 - DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DA CARGA TRANSPORTADA (EM TONELADAS) POR PERCURSO – 2014. .................... 4
FIGURA 4 - DISTRIBUIÇA O DA PRODUÇA O DO TRANSPORTE (TKU) POR PERCURSO – 2014. ..................................................... 4
FIGURA 5 – FIGURA ILUSTRATIVA DO TRANSPORTE DE CARGAS NAS VIAS INTERIORES BRASILEIRAS – 2014. ......................... 5
FIGURA 6 - DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR CORREDOR HIDROVIA RIO .......................................................................... 7
FIGURA 7 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NO RIO MADEIRA– 2014. ............................ 8
FIGURA 8 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NO RIO SOLIMO ES-AMAZONAS – 2014. .... 9
FIGURA 9 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NA HIDROVIA TOCANTINS-ARAGUAIA –
2014. .............................................................................................................................................................................................. 10
FIGURA 10 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NAS HIDROVIAS DO SUL – 2014. ............ 12
FIGURA 11 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NO RIO PARAGUAI – 2014. ..................... 13
FIGURA 12 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU POR GRUPO DE MERCADORIA NA HIDROVIA PARANA -TIETE - 2014 ... 15
FIGURA 13 – TRANSPORTE DE CARGAS (EM T) NAS VIAS INTERIORES – 2010-2014. .............................................................. 17
FIGURA 14 – DISTRIBUIÇA O DO TKU PRODUZIDO NAS VIAS INTERIORES POR TIPO DE NAVEGAÇA O – 2014. ........................ 17
FIGURA 15 – EVOLUÇA O DO TRANSPORTE DE CABOTAGEM NO BRASIL (EM T) – 2010-2014. .............................................. 18
FIGURA 16 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TRANSPORTE DE CARGA (EM T) POR PERFIL DA CARGA – 2014. ................... 18
FIGURA 17 – EVOLUÇA O DO TKU NO TRANSPORTE DE CABOTAGEM – 2010-2014. ................................................................. 19
FIGURA 18 – DISTRIBUIÇA O DA TONELAGEM TRANSPORTADA NA CABOTAGEM EM VIAS INTERIORES E EXCLUSIVAMENTE
MARI TIMA – 2010-2014............................................................................................................................................................ 19
FIGURA 19 – DISTRIBUIÇA O PERCENTUAL DO TKU DA CABOTAGEM – 2010-2014. ................................................................ 20
FIGURA 20 – FIGURA ILUSTRATIVA DO TRANSPORTE DE CARGAS NA CABOTAGEM – 2014. ....................................................... 20
FIGURA 21 – EVOLUÇA O DO TRANSPORTE DE BAUXITA NA CABOTAGEM POR ROTA – 2010-2014. ....................................... 22
FIGURA 22 – FIGURA ILUSTRATIVA DO TRANSPORTE DE CONTE INER NA CABOTAGEM – 2014. ................................................ 24
FIGURA 23 – SIMULAÇA O DO TRANSPORTE DE MADEIRA NA CABOTAGEM – 2014. .................................................................... 25
SUMÁRIO
Pa gina iv
Suma rio
Lista de Tabelas .................................................................................................................................................................................... ii
Lista de Figuras ................................................................................................................................................................................... iii
Suma rio ................................................................................................................................................................................................... iv
Introduça o .............................................................................................................................................................................................. 1
Metodologia ........................................................................................................................................................................................... 3
Navegaça o Interior .............................................................................................................................................................................. 4
no Brasil .............................................................................................................................................................................................. 4
principais grupos de mercadoria ............................................................................................................................................. 5
principais corredores hidrovia rios ......................................................................................................................................... 6
hidrovia do rio Madeira ............................................................................................................................................................... 7
hidrovia Solimo es-Amazonas .................................................................................................................................................... 8
hidrovia Tocantins-Araguaia.................................................................................................................................................... 10
hidrovia do Sul ............................................................................................................................................................................... 11
hidrovia do Paraguai ................................................................................................................................................................... 12
hidrovia do Sa o Francisco ......................................................................................................................................................... 13
hidrovia Parana -Tiete .................................................................................................................................................................. 14
longo curso nas vias interiores ............................................................................................................................................... 15
Navegaça o de Cabotagem .............................................................................................................................................................. 18
no Brasil ............................................................................................................................................................................................ 18
principais grupos de mercadoria ........................................................................................................................................... 21
principais linhas de navegaça o ............................................................................................................................................... 21
Conclusa o .............................................................................................................................................................................................. 26
navegaça o interior ........................................................................................................................................................................ 26
navegaça o de cabotagem ........................................................................................................................................................... 27
Anexos – Dista ncias dos pares de origem e destino ........................................................................................................... 28
INTRODUÇÃO
Pa gina 1
Introduça o
O transporte aquavia rio e um dos meios mais importantes para a logí stica nacional. Cerca de 175 milho es
de toneladas de cargas foram transportadas no ano de 2014 pela navegaça o interior e de cabotagem. De
commodities a hortifru tis, quer seja em grandes navios cargueiros ou em pequenas embarcaço es mistas
(passageiros e carga), de tudo se transporta pela aquavia brasileira. Os mais de 7,3 mil km de litoral1, 22
mil km de vias interiores economicamente navegadas2 e 204 instalaço es portua rias autorizadas
contribuem para o desempenho do modal.
De 2010 a 2014, o transporte de cargas na navegaça o interior passou de 23,3 para 27,7 milho es de
toneladas e de 128,6 para 147,6 milho es de toneladas na navegaça o de cabotagem, um crescimento de
19% e 15%, respectivamente. No acumulado, o modal aquavia rio (navegaça o interior e cabotagem)
transportou 819 milho es de toneladas do mercado interno, conforme a Figura 1. Esse total representou
36% do volume transportado pelo modal ferrovia rio3 no perí odo.
Figura 1 – Estimativa do total de cargas transportadas (acumulado 2010-2014) e TKU (ano 2014) por modal.
1 Segundo o IBGE a costa litorânea brasileira possui 7.367 km de extensão. Informação disponível em http://teen.ibge.gov.br/mao-na-roda/posicao-e-extensao, consulta em 20/07/15. 2Fonte: 8º Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior. A dimensão do transporte hidroviário de carga e passageiros: a extensão das vias economicamente navegadas. Jahu, São Paulo: SOBENA HIDROVIÁRIO 2013. 3 Os dados do modal ferroviário forma obtidos do relatório Evolução do Transporte Ferroviário de Cargas elaborado pela ANTT e disponível em: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/15884/Evolucao_do_Transporte_Ferroviario.html
205.379
307.304
819 2.2660
500
1.000
1.500
2.000
2.500
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
Modal Aquaviário Modal Ferroviário
To
nel
adas
TK
U
(em milhões)TKU Toneladas
INTRODUÇÃO
Pa gina 2
Apesar do modal aquavia rio transportar menor quantidade de cargas que o modal ferrovia rio, as
dista ncias percorridas naquele modal sa o, pelo menos, 30% maiores, em me dia. Neste sentido,
comparando-se os dois modais, no ano de 2014, o aquavia rio produziu o equivalente a 67% do ferrovia rio
(205 bilho es de TKU do modal aquavia rio contra 307 bilho es de TKU do modal ferrovia rio).
Ale m de detalhar as quantidades transportadas e o TKU produzido pelas navegaço es interior e de
cabotagem, a presente publicaça o objetiva destacar as principais rotas e mercadorias transportadas pelo
modal aquavia rio, contribuindo, assim, para o acompanhamento e a avaliaça o do desempenho do serviço
de transporte de cargas regulado pela Age ncia Nacional de Transportes Aquavia rios – ANTAQ.
Apresenta-se, a seguir, os aspectos metodolo gicos adotados e as estatí sticas de tonelada u til (t) e de
tonelada por quilo metro u til (TKU) transportadas na navegaça o interior e de cabotagem dos anos de 2010
a 2014. No a mbito da navegaça o interior, os resultados sa o apresentados para os corredores hidrovia rios
brasileiros dos rios Solimo es-Amazonas, Madeira, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Sa o Francisco e
Hidrovias do Sul. Para a cabotagem, os resultados esta o enfatizados nas principais rotas e grupos de
mercadorias transportadas. Em anexo esta o as dista ncias hidrovia rias dos principais pares de origem e
destino da navegaça o interior e de cabotagem.
METODOLOGIA
Pa gina 3
Metodologia
Os indicadores de tonelada u til e TKU sa o formas de representaça o quantitativa das hidrovias, uteis para
o planejamento, acompanhamento e fiscalizaça o da atividade econo mica regulada pela Unia o. A tonelada
(t) e definida como sendo o total de carga u til transportada na hidrovia. Ja a tonelada quilo metro u til
(TKU) e determinada pela multiplicaça o da tonelada u til transportada pela dista ncia percorrida. A
vantagem do TKU sobre a tonelada u til transportada e que aquele considera o esforço empreendido no
transporte, tornando mais consistente a comparaça o intra e intermodal.
As informaço es de tonelagem utilizadas no ca lculo dos indicadores foram obtidas das estatí sticas de
movimentaça o de cargas das instalaço es portua rias autorizadas pela ANTAQ. A Age ncia recebe, consolida,
processa e disponibiliza essas informaço es por meio do Anua rio Estatí stico Aquavia rio. Os dados de
tonelagem de cargas esta o publicados no site da ANTAQ, no endereço http://www.antaq.gov.br/anuario.
A consulta base para este relato rio foi realizada em 23 de abril de 2015.
Com o processamento das informaço es de movimentaça o portua ria, estima-se o transporte de cargas para
cada uma das navegaço es. A partir do ano de 2014, a ANTAQ definiu a informaça o do desembarque como
refere ncia para todas as estatí sticas do transporte de carga. Essa nova definiça o modificou a consolidaça o
das estatí sticas da navegaça o interior de percurso estadual. As publicaço es dos anos de 2010 a 2013
consideravam as informaço es de embarque. Destarte, pequenas diferenças entre as informaço es
constantes neste documento e publicaço es anteriores podem ser encontradas.
A estimativa da dista ncia (em km) percorrida utilizada no ca lculo do TKU foi obtida no Sistema de
Informaço es Geogra ficas da ANTAQ, o SIGTAQ. Esse software calcula o menor percurso possí vel entre a
origem e o destino da mercadoria para a malha aquavia ria disponí vel. No ca lculo da dista ncia
convencionou-se a sede do municí pio (ou o porto organizado, quando existente) como representante
(centroide) de todas as instalaço es portua rias localizadas naquele municí pio. Para o ca lculo das
estatí sticas de cabotagem e longo curso nas vias interiores, em especial, utilizou-se as coordenadas da
Linha de Base Reta da costa brasileira (decreto nº 8.400/2015) como limitador das a guas abrigadas.
A malha aquavia ria do SIGTAQ e atualizada anualmente, refletindo a ediça o dos objetos geogra ficos. Por
isso, pequenas diverge ncias na estimativa do TKU podem ser verificadas em relaça o a publicaço es
anteriores. Outrossim, os dados de movimentaça o de cargas disponí veis no site da Age ncia sa o dina micos,
na medida em que refletem as retificaço es e adequaço es informadas pelas instalaço es portua rias, o que
tambe m pode incidir em variaço es em relaça o a publicaço es anteriores.
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 4
Navegaça o Interior
NO BRASIL
Entende-se por navegaça o interior4 aquela realizada em hidrovias interiores de percurso nacional ou
internacional. Conforme a Figura 2, o volume de carga transportada por esta navegaça o no ano de 2014
foi de 27,7 milho es de toneladas, apenas 0,2% a mais do que no ano anterior. Em termos de produtividade,
o transporte gerou 17 bilho es de TKU, uma reduça o de 5,6%. O percurso estadual movimentou quantidade
de carga maior do que os outros percursos (Figura 3), todavia os trechos apresentam curta dista ncia. Logo,
o percurso interestadual apresentou maior produça o de transporte em raza o da extensa o percorrida
(Figura 4).
Figura 2 – Transporte de cargas na navegação interior em toneladas e TKU – 2010-2014.
Figura 3 - Distribuição percentual da carga transportada (em toneladas) por percurso – 2014.
4 A definição da navegação interior está expressa na Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
Figura 4 - Distribuição da produção do transporte (TKU) por percurso – 2014.
13,8
15,9 16,2
18,117,1
23,3
24,223,6
27,7 27,7
21,0
22,0
23,0
24,0
25,0
26,0
27,0
28,0
29,0
2010 2011 2012 2013 2014
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Car
gas
(to
nel
adas
)Mil
hõ
es
TK
UB
ilh
ões
TKU Carga (t)
38%
30%
28%
4%
PercursoEstadual
PercursoInterestadual
PercursoInternacional
Percurso nãoIdentificado
18%
60%
22%
PercursoEstadual
PercursoInterestadual
PercursoInternacional
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 5
A Figura 5 ilustra o fluxo de mercadorias pelas vias interiores brasileiras para o ano de 2014, ressaltando
a intensidade do transporte. Nele esta o representados o transporte de cargas na navegaça o interior e na
cabotagem e longo curso que passaram pelas vias interiores
.
Figura 5 – Figura ilustrativa do transporte de cargas nas vias interiores brasileiras – 2014.
PRINCIPAIS GRUPOS DE MERCADORIA
Dentre os perfis de carga transportados na navegaça o interior, ha uma predomina ncia de grane is so lidos.
Esse tipo de carga foi responsa vel por cerca de 58% do total transportado no perí odo de 2010 a 2014
(Tabela 1). Quanto aos grupos de mercadorias, a distribuiça o percentual e mais uniforme, com o mine rio
de ferro representando 20,3% do total transportado, seguido pela soja (16,3%), combustí veis e o leos
minerais (15%), enxofre, terras e pedras, gesso e cal (11,2%) e semirreboque bau (9,3%).
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 6
Tabela 1 – Transporte de cargas (em t) por natureza da carga e grupo de mercadoria na navegação interior – 2010-2014 – e TKU 2014.
NATUREZA DA CARGA
GRUPOS DE MERCADORIA
2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
CARGA CONTEINERIZADA SEMI-REBOQUE BAÚ 2.592.541 2.497.224 2.215.797 2.217.320 2.202.599 11.725.482 9,3% 3.172.546.225
GRANEL LÍQUIDO COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS 3.017.566 3.076.828 3.172.958 4.521.651 5.233.071 19.022.073 15,0% 2.689.855.694
GRANEL SÓLIDO
MINÉRIO DE FERRO 3.836.222 5.322.721 4.273.613 5.591.742 6.687.503 25.711.802 20,3% 3.405.977.938
SOJA 3.578.809 4.244.009 4.163.874 4.531.927 4.142.319 20.660.938 16,3% 4.045.147.970 ENXOFRE, TERRAS E PEDRAS, GESSO E CAL 2.998.541 2.968.872 2.924.786 2.393.088 2.839.220 14.124.507 11,2% 96.193.672
MILHO 812.955 1.438.920 2.019.253 2.872.247 1.780.311 8.923.686 7,1% 1.836.217.765
FARELO DE SOJA 1.035.511 1.047.641 860.216 802.312 548.846 4.294.525 3,4% 197.140.017
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 5.420.379 3.571.493 3.936.603 4.729.837 4.272.203 21.930.515 17,4% 1.718.650.923
TOTAL 23.292.525 24.167.708 23.567.100 27.660.125 27.706.070 126.393.529 100% 17.161.730.204
PRINCIPAIS CORREDORES HIDROVIÁRIOS
A hidrovia exerce um importante papel no tra nsito de mercadorias por meio da navegaça o interior. As
rotas dos principais grupos de mercadorias enfatizam os corredores logí sticos que utilizam o modal
aquavia rio. A Tabela 2 apresenta o total de cargas transportadas em toneladas e o TKU da navegaça o
interior dos corredores hidrovia rios brasileiros.
Tabela 2 – Transporte de cargas (em t) e TKU por corredor hidroviário – 2014.
Hidrovia Navegação Interior
Total (t) Distância
Média (km)
TKU Total Estadual Interestadual Internacional
rio Madeira 0 4.784.856 781 4.785.638 1.071 5.123.072.998
rio Solimões-Amazonas 3.077.063 7.476.357 16.207 10.569.627 554 5.853.836.436
rio Tocantins-Araguaia 906.264 2.357.562 0 3.263.827 207 676.569.427
Hidrovias do Sul 4.105.384 0 0 4.105.384 271 1.114.450.862
rio Paraguai 0 0 7.148.005 7.148.005 513 3.670.402.550
rio São Francisco 0 12.812 0 12.812 576 7.373.818
rio Paraná-Tietê 3.125.106 1.010.112 508.911 4.644.129 140 649.381.764
Pelo corredor do rio Solimo es-Amazonas, por exemplo, foram transportadas 10,5 milho es de toneladas
em 2014. Parte dessa carga tambe m passou pelo corredor do rio Madeira e Tocantins-Araguaia, pois esses
tre s rios se conectam na foz. Em termos de TKU, o Solimo es-Amazonas representa 34% da produça o de
transporte na navegaça o interior (Figura 6).
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 7
Figura 6 - Distribuição percentual do TKU por corredor hidroviário
Apresenta-se, a seguir, os destaques do transporte de cargas para cada corredor hidrovia rio. A dista ncia
percorrida entre cada par de origem e destino pode ser consultada nos Anexos deste relato rio.
HIDROVIA DO RIO MADEIRA
Cerca de 85% do volume transportado no perí odo de 2010 a 2014 refere-se a soja, milho e
combustí veis e o leos minerais, sendo as duas primeiras mercadorias transportadas no sentido
jusante e a u ltima no sentido montante do rio (Tabela 3).
Metade do TKU produzido na hidrovia do Madeira foi atribuí do a soja e 25% ao milho no ano de
2014 (Figura 7).
Tabela 3 – Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota no rio Madeira – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
SOJA 1.765.745 2.243.289 2.774.119 2.625.017 2.397.133 11.805.304 54,4% 2.566.154.809
Porto Velho - Itacoatiara 1.765.745 1.782.925 2.021.357 1.884.622 1.931.656 9.386.304 43,2% 2.067.856.544
Porto Velho - Manaus 240 240 0,0%
Porto Velho - Santarém 460.364 752.763 740.156 465.477 2.418.760 11,1% 498.298.265
MILHO 276.392 802.729 903.428 1.629.366 1.188.862 4.800.777 22,1% 1.272.688.776
Porto Velho - Itacoatiara 276.392 649.195 557.608 910.601 777.993 3.171.789 14,6% 832.849.660
Porto Velho - Manaus 333 333 0,0%
Porto Velho - Santarém 153.202 345.821 718.765 410.869 1.628.656 7,5% 439.839.116
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
337.057 314.417 219.373 366.064 572.438 1.809.349 8,3% 612.801.019
Coari - Porto Velho 40.832 42.380 44.693 49.345 43.670 220.921 1,0% 46.749.590
Manaus - Porto Velho 296.224 272.037 171.772 316.719 527.278 1.584.029 7,3% 564.456.095
Porto Velho - Itacoatiara 1.490 1.490 0,0% 1.595.334
Porto Velho - Santarém 2.908 2.908 0,0%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 615.988 575.346 812.229 664.062 627.204 3.294.829 15,2% 671.428.394
TOTAL 2.995.181 3.935.781 4.709.150 5.284.510 4.785.638 21.710.260 100% 5.123.072.998
30%
34%
4%7%
21%
0%4%
rio Madeira
rio Solimões-Amazonas
rio Tocantins-Araguaia
Hidrovias do Sul
rio Paraguai
rio São Francisco
rio Paraná-Tietê
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 8
Figura 7 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Madeira– 2014.
HIDROVIA SOLIMÕES-AMAZONAS
Com 13,6 milho es de toneladas transportadas no perí odo de 2010 a 2014, os combustí veis e o leos
minerais apresentam-se como o principal grupo de mercadoria comercializado na hidrovia
(Tabela 4). As rotas de maior expressa o para essa mercadoria partem dos polos de distribuiça o
de Coari/AM e Manaus/AM para outros municí pios lindeiros da regia o norte.
Com o iní cio da operaça o das Estaço es de Transbordo de Carga (ETC) no municí pio de
Itaituba/PA e do Terminal Terfron no Porto de Vila do Conde em 2014, uma rota alternativa para
os grane is so lidos agrí colas passou a ser praticada. Pela nova logí stica, mais de 500 mil toneladas
de gra os produzidos no centro-oeste brasileiro seguiram de caminha o pela BR-163 ate
Itaituba/PA, onde foram transbordados para barcaças e transportadas ate Barcarena/PA,
seguindo para exportaça o. A rota usual - que embarca os grane is em Porto Velho/RO e segue ate
Itacoatiara/AM ou Santare m/PA - continua sendo a mais expressiva, com 3,6 milho es de
toneladas transportadas em 2014.
Em termos de TKU, o transporte de semirreboque representa o de maior expressa o, com 41% da
produça o de transporte na hidrovia (Figura 8). O TKU total da hidrovia foi de 5,8 bilho es.
50%
25%
12%
13% SOJA
MILHO
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOSMINERAIS E PRODUTOS
OUTRAS MERCADORIAS
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 9
Tabela 4 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Solimões-Amazonas – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 Total Geral % TKU 2014
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
2.375.131 2.621.351 2.492.075 2.664.280 3.508.728 13.661.565 29,2% 1.660.833.972
Coari - Manaus 1.813.378 1.744.804 1.749.975 1.566.392 1.482.724 8.357.274 17,9% 680.155.152
Manaus - Itacoatiara 119.137 616.450 735.588 1,6% 123.470.412
Manaus - Porto Velho 296.224 272.037 171.772 316.719 527.278 1.584.029 3,4% 87.690.203
Manaus - Belém 217.205 228.398 242.828 290.878 979.309 2,1% 414.762.614
Manaus - Santarém 139.850 152.891 153.096 209.881 241.013 896.731 1,9% 185.067.520
Outras rotas 125.678 234.414 188.834 209.323 350.385 1.108.634 2,4% 169.688.071
SOJA 1.765.745 2.498.212 2.779.287 2.625.017 2.793.586 12.461.847 26,7% 811.063.226
Porto Velho - Itacoatiara 1.765.745 1.782.925 2.021.357 1.884.622 1.931.656 9.386.304 20,1% 130.464.013
Porto Velho - Santarém 460.364 752.763 740.156 465.477 2.418.760 5,2% 295.913.325
Itaituba - Barcarena 396.453 396.453 0,8% 384.685.888
Outras rotas 0 254.923 5.167 240 0 260.330 0,6%
SEMI-REBOQUE BAÚ 2.592.541 2.497.224 2.215.797 2.217.320 2.202.599 11.725.482 25,1% 2.376.318.444
Belém - Manaus 1.088.942 1.084.196 966.666 937.319 807.984 4.885.106 10,5% 1.160.631.284
Manaus - Belém 899.281 853.319 698.530 693.407 690.088 3.834.625 8,2% 989.053.265
Manaus - Porto Velho 111.928 95.409 79.353 128.610 219.251 634.551 1,4% 34.837.504
Porto Velho - Manaus 202.697 140.227 181.979 173.086 166.979 864.968 1,9% 25.200.526
Belém - Santarém 89.688 81.198 88.984 92.028 102.575 454.473 1,0% 69.805.365
Belém - Santana 100.615 103.433 107.853 103.982 95.903 511.786 1,1% 30.386.866
Outras rotas 99.390 139.443 92.432 88.889 119.818 539.972 1,2% 66.403.636
MILHO 276.392 802.729 903.459 1.629.366 1.449.834 5.061.780 10,8% 518.786.673
Porto Velho - Itacoatiara 276.392 649.195 557.608 910.601 777.993 3.171.789 6,8% 52.545.671
Porto Velho - Santarém 153.202 345.821 718.765 410.869 1.628.656 3,5% 261.197.488
Itaituba - Barcarena 189.726 189.726 0,4% 184.094.939
Itaituba - Santarém 69.675 69.675 0,1% 19.740.188
Outras rotas 0 333 31 0 1.571 1.935 0,0% 1.208.387
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIAS 959.712 699.735 925.522 635.885 614.880 3.835.733 8,2% 486.834.122
Total Geral 7.969.521 9.119.252 9.316.139 9.771.869 10.569.627 46.746.407 100% 5.853.836.436
Figura 8 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Solimões-Amazonas – 2014.
41%
28%
14%
9%8%
SEMI-REBOQUE BAÚ
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOSMINERAIS E PRODUTOSSOJA
MILHO
OUTROS GRUPOS DEMERCADORIAS
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 10
HIDROVIA TOCANTINS-ARAGUAIA
Aproximadamente 70% da carga transportada pela navegaça o interior no perí odo analisado foi
do tipo semirreboque bau (Tabela 5). Desde 2010, o volume transportado tem decrescido 5,4%
ao ano, em me dia. Quanto ao perfil da carga, o semirreboque bau esta para a navegaça o interior
assim como o conte iner esta para a navegaça o de cabotagem.
Tabela 5 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Tocantins-Araguaia – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
SEMI-REBOQUE BAÚ 2.234.668 2.234.242 1.927.288 1.898.603 1.775.590 10.070.391 68,9% 382.763.950
Belém - Manaus 1.088.942 1.084.196 966.666 937.319 807.984 4.885.106 33,4% 174.177.050
Manaus - Belém 899.281 853.319 698.530 693.407 690.088 3.834.625 26,2% 148.762.345
Belém - Santarém 89.688 81.198 88.984 92.028 102.575 454.473 3,1% 22.112.093
Belém - Santana 100.615 103.433 107.853 103.982 95.903 511.786 3,5% 20.673.810
Outras rotas 56.141 112.097 65.255 71.867 79.040 384.400 2,6% 17.038.653
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS 53.128 338.056 286.928 381.911 442.271 1.502.294 10,3% 90.892.192
Manaus - Belém 217.205 228.398 242.828 290.878 979.309 6,7% 62.704.521
Belém - Santana 73.140 19.488 76.544 98.342 267.513 1,8% 21.199.510
Outras rotas 53.128 47.711 39.042 62.539 53.052 255.472 1,7% 6.988.161
SOJA 396.453 396.453 2,7% 72.776.804
Itaituba - Barcarena 396.453 396.453 2,7% 72.776.804
MILHO 31 189.726 189.757 1,3% 34.828.003
Itaituba - Barcarena 189.726 189.726 1,3% 34.828.003
Outras rotas 31 31 0,0%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 516.020 352.679 683.426 446.923 459.787 2.458.834 16,8% 95.308.477
TOTAL 2.803.816 2.924.977 2.897.673 2.727.437 3.263.827 14.617.729 100% 676.569.427
Figura 9 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria na hidrovia Tocantins-Araguaia – 2014.
57%
13%
11%
5%
14% SEMI-REBOQUE BAÚ
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOSMINERAIS E PRODUTOS
SOJA
MILHO
OUTROS GRUPOS DEMERCADORIA
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 11
HIDROVIA DO SUL
A distribuiça o percentual do volume transportado de combustí veis e o leos minerais, soja e farelo
de soja foi relativamente uniforme no perí odo de 2010 a 2014. Ficou em torno de 15% (Tabela
6).
No mercado interno, ha uma tende ncia de crescimento no transporte de combustí vel e o leos
minerais da ordem de 22% ao ano. Ja o transporte de soja e de farelo de soja, que sa o commodities
de exportaça o, cresceu 20% e reduziu 30%, respectivamente, no perí odo.
Tabela 6 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota nas hidrovias do Sul – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
374.684 383.458 496.047 706.035 826.836 2.787.060 14,4% 259.363.989
Canoas - Rio Grande 135.357 129.468 294.773 408.648 476.688 1.444.935 7,5% 147.730.495
Triunfo - Rio Grande 43.103 60.731 29.594 185.588 173.285 492.301 2,5% 56.780.160
Rio Grande - Canoas 70.130 98.331 54.326 96.436 171.375 490.598 2,5% 53.110.878
Outras rotas 126.094 94.928 117.354 15.363 5.488 359.227 1,9% 1.742.457
SOJA 663.083 572.704 283.778 710.797 797.643 3.028.005 15,7% 250.821.750
Canoas - Rio Grande 456.026 474.485 260.225 639.472 788.879 2.619.087 13,5% 248.562.107
Estrela - Rio Grande 116.871 18.228 4.502 46.644 2.402 188.648 1,0% 1.078.849
Outras rotas 90.186 79.991 19.050 24.680 6.363 220.270 1,1% 1.180.794
FARELO DE SOJA 694.502 701.991 485.960 502.256 486.444 2.871.152 14,8% 155.647.116
Canoas - Rio Grande 494.559 509.034 469.549 442.599 478.902 2.394.643 12,4% 153.244.398
Estrela - Rio Grande 163.925 168.789 16.411 20.606 369.730 1,9%
Outras rotas 36.019 24.169 0 39.051 7.541 106.780 0,6% 2.402.719
PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS 201.179 278.394 280.220 428.789 428.181 1.616.763 8,4% 140.165.062
Triunfo - Rio Grande 78.844 278.394 263.258 409.646 411.885 1.442.028 7,5% 134.962.401
Porto Alegre - Rio Grande 119.330 10.512 5.721 135.563 0,7% 1.737.590
Outras rotas 3.005 0 6.450 19.142 10.575 39.172 0,2% 3.465.072
ENXOFRE, TERRAS E PEDRAS, GESSO E CAL
385.649 352.761 416.054 376.494 351.291 1.882.250 9,7% 351.291
Pelotas - Pelotas 324.922 307.810 408.112 374.293 351.291 1.766.428 9,1% 351.291
Outras rotas 60.727 44.951 7.942 2.201 0 115.822 0,6%
TRIGO 206.107 258.926 263.282 389.745 260.148 1.378.207 7,1% 81.814.415
Rio Grande - Canoas 74.967 167.802 192.193 245.165 164.733 844.860 4,4% 52.835.775
Rio Grande - Porto Alegre 123.244 73.251 67.889 140.480 95.415 500.278 2,6% 28.978.640
Outras rotas 7.896 17.872 3.200 4.100 0 33.068 0,2%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 1.966.206 984.676 1.053.917 813.580 954.841 5.773.219 29,9% 226.287.238
TOTAL 4.491.408 3.532.911 3.279.258 3.927.695 4.105.384 19.336.656 100% 1.114.450.862
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 12
Figura 10 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria nas hidrovias do Sul – 2014.
HIDROVIA DO PARAGUAI
Apesar de apresentar uma reduça o no volume transportado no ano de 2012, a tende ncia
verificada no perí odo analisado e de crescimento. Ha o predomí nio do transporte de mine rio de
ferro e de mangane s na hidrovia (Tabela 7). No u ltimo ano, esse transporte cresceu cerca de 20%.
Em termos de TKU, o transporte de mine rio de ferro representou 93% da produtividade da
hidrovia no ano de 2014 (Figura 11).
Tabela 7 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia do rio Paraguai – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
MINÉRIO DE FERRO 3.836.222 5.322.721 4.273.494 5.591.742 6.687.503 25.711.682 95,8% 3.405.977.938
Corumbá (MS) - ARGENTINA 2.757.282 3.778.175 2.548.640 3.321.388 3.447.342 15.852.827 59,1% 1.554.704.719
Ladário (MS) - ARGENTINA 1.006.750 1.483.690 1.686.195 2.142.265 3.128.769 9.447.669 35,2% 1796570447
Corumbá (MS) - PARAGUAI 72.190 53.258 24.786 75.145 225.379 0,8% 33.889.381
Outras rotas 0 7.598 38.659 103.303 36.247 185.807 0,7% 20.813.390
MANGANES 26.099 76.574 12.545 338.973 419.510 873.701 3,3% 240.886.837
Ladário (MS) - ARGENTINA 255.937 416.950 672.887 2,5% 239.416.860
Corumbá (MS) - ARGENTINA 18.537 76.374 12.545 83.036 190.492 0,7%
Outras rotas 7.562 200 0 0 2.560 10.322 0,0% 1.469.978
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIAS 30.164 78.597 75.161 28.691 40.992 253.604 0,9% 23.537.775
TOTAL 3.892.485 5.477.892 4.361.200 5.959.406 7.148.005 26.838.987 100% 3.670.402.550
23%
22%
14%
13%
7%
7%
14%
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOSMINERAIS E PRODUTOSSOJA
FARELO DE SOJA
PRODUTOS QUÍMICOSORGÂNICOSTRIGO
CELULOSE
OUTROS GRUPOS DEMERCADORIA
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 13
Figura 11 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria no rio Paraguai – 2014.
HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
Desde o iní cio do acompanhamento do transporte, o corredor apresenta uma u nica rota na qual
e transportado apenas um produto, o caroço de algoda o. Os dados indicam uma reduça o de 74%
no transporte em 2014 (Tabela 8). A hidrovia sofre com problemas os clima ticos verificados na
regia o5.
Tabela 8 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia do rio São Francisco – 2012-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS DIVERSOS 54.739 49.549 12.812 117.100 100% 7.373.818
Ibotirama - Petrolina 54.739 49.549 12.812 117.100 100% 7.373.818
TOTAL 54.739 49.549 12.812 117.100 100% 7.373.818
5 Notícia veiculada em http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/seca-no-rio-sao-francisco-atinge-situacao-mais-critica-da-historia.html. Consulta realizada em 27/07/15.
93%
6%
1%MINÉRIO DEFERRO
MANGANES
OUTROS GRUPOSDE MERCADORIA
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 14
HIDROVIA PARANÁ-TIETÊ
Areia foi a carga com maior volume transportado na hidrovia ao longo do perí odo de 2010 a 2014,
com 12 milho es de toneladas (Tabela 9). Esse tipo de carga, geralmente, percorre pequenas
dista ncias, indo do polo de extraça o no leito do rio ate centros de armazenamento na margem. O
registro do transporte ocorre nas eclusas que esta o em operaça o.
A reduça o acentuada de 53% e 73% no transporte de soja e milho, respectivamente, no u ltimo
ano, relaciona-se com as condiço es clima ticas da regia o sudeste. A falta de chuvas contribuiu para
o baixo ní vel de profundidade da via, causando restriço es a navegaça o. Ainda assim, a maior parte
do TKU (53%) produzido na via refere-se ao transporte de soja (Figura 12).
Tabela 9 - Transporte de cargas (em t) por grupo de mercadoria e rota na hidrovia Paraná-Tietê – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPOS DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
ENXOFRE, TERRAS E PEDRAS, GESSO E CAL 2.436.954 2.616.111 2.508.678 2.006.259 2.487.914 12.055.916 42,2% 95.819.302
ECLUSA TIETÊ MONTANTE (SP) - ECLUSA TIETÊ JUSANTE (SP)
1.353.914 1.126.597 1.181.601 1.148.778 1.233.213 6.044.103 21,2% 24.664.260
PRESIDENTE EPITÁCIO (SP) - PANORAMA (SP) 239.486 255.757 348.409 430.350 1.274.002 4,5% 24.616.027
Mundo Novo - Terra Roxa 495.283 497.665 86.125 383.290 1.462.363 5,1% 3.211.970
Guaíra - Santa Terezinha 135.110 139.791 207.970 166.960 234.981 884.812 3,1% 42.296.645
SÃO PEDRO (SP) - ROSANA (SP) 157.382 213.933 255.987 206.080 833.382 2,9% 1.030.400
Mundo Novo - Guaíra 849.263 457.572 151.752 1.458.587 5,1%
ROSANA (SP) - SÃO PEDRO (SP) 98.667 98.667 0,3%
PRODUTOS HORTÍCOLAS, PLANTAS, RAÍZES E TUBERCULOS
1.100.385 935.108 753.692 767.557 899.184 4.455.926 15,6% 52.254.321
TERMINAL FLORESTA (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 1.100.385 470.896 392.332 470.581 523.924 2.958.119 10,4% 39.818.193
TERMINAL RIBEIRÃO BONITO (SP) - USINA DIAMANTE (SP)
46.547 172.777 171.089 329.780 720.193 2,5% 10.928.915
TERMINAL BARREIRO (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 56.248 58.493 41.601 24.074 180.417 0,6% 797.813
TERMINAL SÃO MIGUEL (SP) - USINA DIAMANTE (SP) 142.830 130.090 84.286 21.406 378.613 1,3% 709.401
TERMINAL FAZENDA SÃO JOAQUIM (SP) - USINA PIONEIROS (SP)
218.585 218.585 0,8%
SOJA 1.149.982 1.173.093 1.094.867 1.186.070 551.090 5.155.102 18,1% 344.331.381
São Simão - Pederneiras 1.144.732 899.427 910.535 821.172 301.080 4.076.947 14,3% 197.662.174
São Simão - Anhembi 174.066 57.144 247.726 110.230 589.166 2,1% 83.806.922
SÃO SIMÃO (GO) - SANTA MARIA DA SERRA (SP) 94.924 92.047 95.963 80.687 363.620 1,3% 61.089.495
Outras rotas 5.250 4.676 35.141 21.209 59.093 125.369 0,4% 1.772.790
MILHO 536.563 636.191 1.115.794 1.242.843 330.477 3.861.868 13,5% 9.914.313
PARAGUAI - Santa Helena (PR) 118.769 155.881 313.584 286.033 330.477 1.204.744 4,2% 9.914.313
São Simão - Pederneiras 417.794 361.311 590.308 560.960 1.930.373 6,8%
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 15
SÃO SIMÃO (GO) - SANTA MARIA DA SERRA (SP) 81.200 104.173 161.747 347.120 1,2%
São Simão - Anhembi 37.799 107.729 234.104 379.631 1,3%
MADEIRA 462.349 121.298 583.646 2,0% 68.566.107
ANHEMBI (SP) - TRÊS LAGOAS (MS) 121.298 121.298 0,4% 68.566.107
Anhembi - Três Lagoas 462.349 462.349 1,6%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 552.443 443.568 559.638 616.547 254.166 2.426.361 8,5% 78.496.340
TOTAL 5.776.327 5.804.070 6.032.669 6.281.625 4.644.129 28.538.820 100% 649.381.764
Figura 12 – Distribuição percentual do TKU por grupo de mercadoria na hidrovia Paraná-Tietê - 2014
LONGO CURSO NAS VIAS INTERIORES
Ale m da navegaça o interior, as hidrovias interiores brasileiras atendem a s demandas das navegaço es de
cabotagem e de longo curso. Para efeito das estatí sticas de produtividade do modal hidrovia rio e
importante que se considere a parcela do transporte de cabotagem e longo curso que passou pelas vias
interiores devido ao uso da infraestrutura destas. O volume transportado pela cabotagem nas vias
interiores esta discriminado na segunda parte deste relato rio. A seguir, apresenta-se as estatí sticas do
transporte de longo curso nas vias interiores.
Da carga transportada pelo longo curso, cerca de 5% passou pelas hidrovias interiores no perí odo de 2010
a 2014. Nesse u ltimo ano, foram cerca de 32,2 milho es de toneladas e 22,7 bilho es de TKU. Conforme
apresentado na Tabela 10, as principais cargas de exportaça o e importaça o que passaram pela hidrovia
em 2014 sa o bauxita (7,9 milho es de toneladas), alumina (4,7 milho es de toneladas), soja (3,2 milho es de
toneladas), conte ineres (3,0 milho es de toneladas), mine rio de ferro (1,9 milho es de toneladas), caulim
(1,8 milho es de toneladas) e milho (1,7 milho es de toneladas).
53%
15%
11%
8%
6%7%
SOJA
ENXOFRE, TERRAS EPEDRAS, GESSO E CAL
MADEIRA
PRODUTOS HORTÍCOLAS,PLANTAS, RAÍZES ETUBERCULOSFARELO DE SOJA
OUTROS GRUPOS DEMERCADORIAS
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 16
Tabela 10 – Transporte de cargas por grupo de mercadoria e rota no longo curso em vias interiores – 2010-2014 – e TKU 2014.
GRUPO DE MERCADORIA E ROTA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
BAUXITA 6.221.137 6.518.796 6.713.030 8.229.826 7.991.958 35.674.747 21,8% 8.588.750.232
Oriximiná - Exterior 6.191.718 6.518.796 6.713.026 8.081.085 7.991.908 35.496.533 21,7% 8.588.743.689
Outras rotas 29.419 4 148.741 50 178.214 0,1% 6.543
ALUMINA 4.842.272 4.891.358 4.533.167 4.322.600 4.738.588 23.327.984 14,3% 910.804.042
Barcarena - Exterior 4.842.272 4.891.358 4.533.167 4.289.550 4.738.588 23.294.934 14,3% 910.804.042
Outras rotas 33.050 33.050 0,0%
SOJA 1.922.601 1.853.104 2.243.077 2.202.934 3.198.746 11.420.462 7,0% 2.811.069.168
Itacoatiara - Exterior 1.255.091 1.064.579 1.370.071 1.206.055 1.387.544 6.283.341 3,8% 1.929.171.702
Barcarena - Exterior 983.991 983.991 0,6% 189.132.818
Santarém - Exterior 667.511 788.525 873.005 996.879 827.211 4.153.131 2,5% 692.764.647
CONTÊINERES 3.435.204 3.826.757 3.168.298 3.357.331 3.035.567 16.823.157 10,3% 3.938.919.024
Exterior - Manaus 2.707.021 2.896.287 2.370.526 2.550.805 2.111.205 12.635.844 7,7% 3.350.978.899
Barcarena - Exterior 231.576 257.241 246.444 247.365 353.197 1.335.823 0,8% 67.887.905
Manaus - Exterior 115.895 328.617 213.610 231.613 301.413 1.191.148 0,7% 478.483.229
Belém - Exterior 234.886 167.076 158.031 154.165 166.856 881.013 0,5% 22.023.292
Outras rotas 145.827 177.535 179.686 173.383 102.896 779.328 0,5% 19.545.700
MINÉRIO DE FERRO 4.101.121 5.372.455 6.782.893 2.128.866 1.938.292 20.323.626 12,4% 563.131.972
Santana - Exterior 4.101.121 5.372.455 6.782.893 2.128.866 1.938.292 20.323.626 12,4% 563.131.972
CAULIM 2.219.453 2.268.343 2.013.878 2.004.896 1.844.559 10.351.129 6,3% 431.421.019
Barcarena - Exterior 1.869.396 1.933.474 1.802.692 1.810.261 1.651.154 9.066.977 5,5% 317.368.301
Almeirim - Exterior 350.057 334.869 211.186 194.635 193.405 1.284.152 0,8% 114.052.719
MILHO 429.314 759.361 932.832 2.237.919 1.666.053 6.025.478 3,7% 1.777.906.813
Santarém - Exterior 121.894 212.991 380.734 1.334.179 809.669 2.859.466 1,8% 678.073.439
Itacoatiara - Exterior 307.420 546.274 551.996 900.541 780.566 3.086.797 1,9% 1.085.260.550
Barcarena - Exterior 96 103 3.199 75.817 79.215 0,0% 14.572.824
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIAS E ROTAS
7.703.523 8.253.670 8.252.496 7.414.031 7.823.284 39.447.004 24,1% 3.674.684.204
Total Geral 30.874.625 33.743.843 34.639.670 31.898.403 32.237.046 163.393.586 100% 22.696.686.474
O somato rio das cargas que passaram pelas visa interiores em 2014, independentemente do tipo de
navegaça o, e de 83,1 milho es de toneladas (Figura 13), produzindo 66 bilho es de TKU. A maior parte
(40%) desse TKU deve-se a participaça o da cabotagem que passou pelas vias interiores. A Figura 14
apresenta a distribuiça o percentual do TKU do transporte de cargas nas vias interiores em 2014.
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Pa gina 17
Figura 13 – Transporte de cargas (em t) nas vias interiores – 2010-2014.
Figura 14 – Distribuição do TKU produzido nas vias interiores por tipo de navegação – 2014.
75,381,4 81,4 82,2 83,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2010 2011 2012 2013 2014
To
nel
adas
Mil
hõ
es
Cabotagem em vias interiores Longo Curso em vias interiores
Navegação Interior
40%
34%
26%
Cabotagem em viasinteriores
Longo Curso em viasinteriores
Navegação Interior
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 18
Navegaça o de Cabotagem
NO BRASIL
A navegaça o de cabotagem6, aquela realizada entre dois portos do territo rio brasileiro utilizando
exclusivamente a via marí tima ou a via marí tima e as vias navega veis interiores, cresceu 15% nos u ltimos
cinco anos, alcançando a marca de 147,6 milho es de toneladas no ano de 2014 (Figura 15). A maior parte
desse total era do tipo granel lí quido, 79%, seguido do granel so lido, 12%, e da carga conteinerizada, 6%,
(Figura 16). Em termos de produtividade, o transporte de cabotagem cresceu somente nos u ltimos dois
anos (2013 e 2014), alcançando o total de 188 bilho es de TKU em 2014 (Figura 17).
Figura 15 – Evolução do Transporte de Cabotagem no Brasil (em t) – 2010-2014.
Figura 16 – Distribuição percentual do transporte de carga (em t) por perfil da carga – 2014.
6 A definição da navegação de cabotagem está expressa na Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
128,6
135,6
139,0141,6
147,6
2010 2011 2012 2013 2014
79%
12%
6%
3% GRANEL LÍQUIDO
GRANEL SÓLIDO
CARGACONTEINERIZADA
CARGA GERAL
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 19
Figura 17 – Evolução do TKU no transporte de cabotagem – 2010-2014.
Alguns portos marí timos esta o localizados nas vias interiores. As mercadorias movimentadas nesses
portos utilizam necessariamente a infraestrutura hidrovia ria. No a mbito da ANTAQ, convencionou-se
denominar o transporte de cabotagem que passa pela hidrovia como “Cabotagem em vias interiores”. No
ano de 2014, dos 147,6 milho es de toneladas transportados pela cabotagem, 23,2 milho es passaram pela
hidrovia (15,7%) e 124,3 milho es utilizaram apenas a via marí tima (84,3%) (Figura 18).
Figura 18 – Distribuição da tonelagem transportada na cabotagem em vias interiores e exclusivamente marítima – 2010-2014.
173.378
169.969167.772
181.329
188.284
2010 2011 2012 2013 2014
21.183.749 23.485.089 23.156.240 22.612.184 23.227.289
107.366.275 112.104.020 115.828.675 118.947.667 124.342.791
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2010 2011 2012 2013 2014
Cabotagem em vias interiores Cabotagem exclusivamente marítima
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 20
No perí odo de 2010 a 2014, cerca de 16% do transporte de cabotagem utilizou as hidrovias. Em termos
de TKU, as vias interiores contribuí ram com 32% do TKU total produzido pela cabotagem no perí odo
(Figura 19).
Figura 19 – Distribuição percentual do TKU da cabotagem – 2010-2014.
A Figura 20 ilustra o fluxo de cargas no transporte de cabotagem para o ano de 2014 por faixas de
intensidade. Percebe-se um fluxo intenso entre os Estados da regia o sudeste e a Bahia.
Figura 20 – Figura ilustrativa do transporte de cargas na cabotagem – 2014.
32%
68%
Cabotagem em viasinteriores
Cabotagemexclusivamentemarítima
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 21
PRINCIPAIS GRUPOS DE MERCADORIA
Das mercadorias transportadas pela navegaça o de cabotagem, ha a predomina ncia de grane is lí quidos,
sendo os combustí veis e o leos minerais o grupo de mercadoria com maior expressa o, 76% do total
transportado no perí odo de 2010-2014 (Tabela 11). Outros dois grupos de mercadorias, a bauxita (granel
so lido) e os conte ineres (carga conteinerizada), tambe m contribuí ram significativamente para o total
transportado em cerca de 10% e 5%, respectivamente. Os demais grupos de mercadorias apresentaram
uma participaça o pro xima de 1%.
Tabela 11 – Transporte de cargas por natureza da carga e grupo de mercadoria na cabotagem – 2010-2014 – e TKU 2014.
NATUREZA DA CARGA
GRUPOS DE MERCADORIA 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL % TKU 2014
CARGA CONTEINERIZA
DA CONTÊINERES 5.191.629 5.609.685 7.164.379 9.093.210 9.596.939 36.655.842 5,3% 31.832.371.604
CARGA GERAL
PRODUTOS SIDERÚRGICOS 1.190.359 1.581.573 1.637.847 2.129.764 2.133.956 8.673.499 1,3% 2.883.704.633
MADEIRA 1.915.784 1.944.331 1.944.853 1.581.401 1.675.862 9.062.230 1,3% 525.466.665
CELULOSE 780.752 1.004.540 1.083.542 1.041.256 1.033.284 4.943.374 0,7% 1.368.337.377
GRANEL LÍQUIDO
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
98.357.811 101.875.925 107.301.942 106.892.202 112.007.997 526.435.877 76,0% 117.737.128.275
SODA CÁUSTICA 1.310.067 1.087.540 1.036.587 974.175 1.054.356 5.462.724 0,8% 1.952.745.651
PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS
984.160 1.218.026 1.455.261 989.020 994.000 5.640.467 0,8% 1.311.500.291
COQUE DE PETRÓLEO 304.085 193.020 127.313 1.077.283 959.820 2.661.521 0,4% 1.688.258.544
CARGA DE APOIO 10.710 110 367 1.204.273 939.155 2.154.615 0,3% 148.474.447
GRANEL SÓLIDO
BAUXITA 13.603.246 15.578.483 13.986.532 13.798.593 13.941.658 70.908.511 10,2% 21.036.729.618
TRIGO 1.181.838 271.825 116.384 127.571 845.292 2.542.909 0,4% 2.543.401.170
SAL 931.729 895.161 844.378 765.154 815.728 4.252.150 0,6% 2.655.418.646
MINÉRIO DE FERRO 1.365.996 919.943 1.440.224 1.162.335 535.902 5.424.401 0,8% 198.989.218
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA 1.421.858 3.408.948 845.306 723.615 1.036.131 7.435.858 1,1% 2.401.207.125
TOTAL 128.550.023 135.589.110 138.984.915 141.559.851 147.570.080 692.253.979 100,0% 188.283.733.263
PRINCIPAIS LINHAS DE NAVEGAÇÃO
As linhas de navegaça o com maior intensidade de transporte na cabotagem sa o aquelas que atendem a
oferta e demanda de combustí veis e o leos minerais. Em 2014, mais de 74 milho es de toneladas foram
transportadas das plataformas de petro leo com destino aos Estados de Sa o Paulo, Rio de Janeiro, Santa
Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul (Tabela 12). Todavia, o transporte dessa mercadoria e difundido por
todo o paí s com diversos pares de origem e destino.
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 22
Tabela 12 – Principais linhas de navegação do transporte de combustíveis e óleos minerais na cabotagem – 2010-2014.
ROTAS DE COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
TONELADAS TKU 2014
2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL %
BACIA PETROLÍFERA - SP 31.561.129 28.737.893 31.829.817 30.390.679 32.474.647 154.994.165 29,4% 19.574.823.194
BACIA PETROLÍFERA - RJ 19.253.489 21.558.510 22.166.111 15.019.288 20.288.903 98.286.303 18,7% 8.849.397.678
BACIA PETROLÍFERA - SC 6.054.215 7.278.392 7.586.912 8.254.944 8.746.813 37.921.276 7,2% 14.168.185.697
BACIA PETROLÍFERA - BA 4.972.107 4.243.586 5.204.487 6.174.491 6.486.844 27.081.514 5,1% 11.227.486.180
BACIA PETROLÍFERA - RS 15.004 2.965.534 4.335.177 6.445.996 6.111.548 19.873.259 3,8% 9.667.109.916
ES - SP 4.618.978 8.382.382 6.147.037 5.777.422 5.609.086 30.534.905 5,8% 4.844.174.784
RN - BA 370.386 1.705.798 2.612.637 2.378.838 2.114.401 9.182.059 1,7% 2.656.463.386
SE - BA 2.843.718 1.330.770 2.234.059 1.632.686 1.990.717 10.031.951 1,9% 650.685.894
BA - PE 882.049 707.269 713.404 1.225.448 1.605.528 5.133.698 1,0% 1.111.588.701
SP - RJ 893.669 943.114 715.038 1.379.500 1.514.651 5.445.972 1,0% 356.586.057
SP - ES 184.375 910.140 1.173.776 850.420 1.208.252 4.326.963 0,8% 1.173.763.170
RJ - BA 854.412 1.422.008 1.160.203 1.853.585 1.108.766 6.398.973 1,2% 1.634.975.926
SP - PE 497.191 570.993 286.923 717.765 1.020.630 3.093.502 0,6% 2.560.065.565
MA - PA 144.002 1.162.567 764.566 608.191 1.005.876 3.685.201 0,7% 646.484.847
MA - AM 882.691 537.852 1.023.634 878.484 914.810 4.237.470 0,8% 2.052.991.862
Outras rotas 24.330.399 19.419.117 19.348.160 23.304.465 19.806.526 106.208.668 20,2% 36.562.345.416
Total Geral 98.357.811 101.875.925 107.301.942 106.892.202 112.007.997 526.435.877 100% 117.737.128.275
Ja para a bauxita, que e o segundo grupo de mercadoria com maior volume transportado no perí odo de
2010 a 2014, o fluxo se da em dois sentidos bem definidos. A bauxita parte de Juruti (PA) ou Oriximina
(PA) com destino a Barcarena (PA) ou Sa o Luí s (MA). Os dados indicam uma reduça o de 5,7% no
transporte para Barcarena/PA e simultaneamente um aumento de 5,1% no transporte para o Sa o Luí s/MA
em 2014 (Figura 21). Ambos os fluxos fazem parte da logí stica de exportaça o desse produto.
Figura 21 – Evolução do Transporte de Bauxita na cabotagem por rota – 2010-2014.
6,2
8,7 8,6 8,69,0
7,46,9
5,4 5,24,9
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
2010 2011 2012 2013 2014
TO
NE
LA
DA
SM
ILH
ÕE
S
PA - MA PA - PA
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 23
O transporte de conte ineres e realizado geralmente em linhas regulares. O principal eixo de transporte
liga as regio es norte e nordeste a s regio es sul e sudeste. Diversos pares de origem e destino sa o formados
a partir das escalas nos pontos intermedia rios.
No perí odo de 2010 a 2014 a rota com maior produtividade foi a que liga os Estados do Amazonas e Sa o
Paulo. Por ela foram transportados cerca de 14,4% da tonelagem total apurado (Tabela 13). Todavia, a
linha Espí rito Santo – Sa o Paulo apresentou o maior fluxo do ano de 2014, com 831 mil toneladas
transportadas, ou 8,6% do total transportado naquele ano. A Figura 22 ilustra o transporte de conte iner
na cabotagem ao longo do litoral brasileiro.
Tabela 13 – Principais linhas de navegação do transporte de contêiner na cabotagem – 2010-2014.
ROTAS DE CONTEINER
TONELADAS TKU 2014
2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL %
ES - SP 42.172 132.740 33.074 160.107 831.539 1.199.632 3,3% 808.973.853
AM - SP 401.656 522.089 607.262 664.993 779.179 2.975.179 8,1% 4.960.878.460
SP - AM 339.434 354.028 477.763 580.408 557.996 2.309.628 6,3% 3.550.275.605
PE - AM 327.423 260.074 315.524 323.566 435.336 1.661.922 4,5% 1.655.251.086
SC - PE 200.434 165.846 207.006 399.063 417.714 1.390.062 3,8% 1.249.424.236
SP - PE 251.247 245.752 239.676 309.897 312.050 1.358.622 3,7% 799.572.263
SC - CE 44.919 149.619 135.574 234.660 294.195 858.967 2,3% 1.111.745.027
RS - PE 230.377 293.401 360.922 315.675 290.995 1.491.370 4,1% 1.067.987.278
RS - CE 99.581 241.645 255.926 298.445 258.950 1.154.548 3,1% 1.168.202.721
ES - RJ 1.969 38.826 336.820 610.987 244.890 1.233.493 3,4% 150.852.407
SP - SC 51.906 115.310 61.819 117.097 228.157 574.288 1,6% 101.518.761
BA - SP 28.649 42.308 150.244 158.222 216.226 595.649 1,6% 406.584.694
Outras rotas 3.171.864 3.048.048 3.982.769 4.920.091 4.729.711 19.852.483 54,2% 14.801.105.213
TOTAL 5.191.629 5.609.685 7.164.379 9.093.210 9.596.939 36.655.842 100% 31.832.371.604
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 24
Figura 22 – Figura ilustrativa do transporte de contêiner na cabotagem – 2014.
Apesar da pouca expressividade em relaça o ao total, a rota praticada por alguns dos outros grupos de
mercadorias merecem destaque. Cite-se, por exemplo, a rota Vito ria/ES – Sa o Francisco do Sul/SC. Mais
de 80% dos produtos sideru rgicos (ou 1,5 milho es de toneladas/ano) transportados na cabotagem
concentram-se nesse percurso. Mais especificamente, segundo fontes secunda rias, referem-se a bobinas
laminadas a quente, produzidas nas instalaço es do TUP Tubara o/ES, que sa o transportadas ate Sa o
Francisco do Sul/SC e transformadas em aço galvanizado para alimentar a indu stria automobilí stica, de
eletrodome stico, construça o civil entre outras7.
7 Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2011/06/siderurgica-em-sao-francisco-do-sul-traz-r-320-milhoes-em-investimentos-no-norte-de-sc-3359279.html. Consulta realizada em 27/07/15.
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Pa gina 25
Outro transporte que pode ser destacado e o da madeira. Cem por cento dessa mercadoria (ou 1,8 milho es
de toneladas ao ano) transportada pela cabotagem esta na rota Caravelas/BA – Aracruz/ES. Fontes
secunda rias8 indicam que a madeira e embarcada no Terminal de Caravelas e transportada pelo modal
marí timo ate o Terminal de Barra do Riacho, em Aracruz/ES. O terminal fica em a rea anexa ao TUP
Portocel, localizado a 1,7 km da fa brica de celulose. Essa iniciativa logí stica contribui para a retirada de
cerca de 100 viagens de caminho es tipo tri-trem por dia da BR 101. O percurso rodovia rio seria de cerca
de 340 km, contra 313 km pelo modal marí timo (Figura 23).
Figura 23 – Simulação do transporte de madeira na cabotagem – 2014.
8 Notícia disponível em http://liberdadenews.com.br/index.php/politica/12959-terminal-da-fibria-em-caravelas-ba-investe-na-manutencao-da-frota-de-caminhoes. Consulta realizada em 21/07/15.
CONCLUSÃO
Pa gina 26
Conclusa o
NAVEGAÇÃO INTERIOR
Nos u ltimos dois anos, o volume de cargas transportadas pela navegaça o interior apresentou-se esta vel,
em torno de 27,7 milho es de toneladas. Mais da metade da carga transportada no perí odo de 2010 a 2014
refere-se ao granel so lido, distribuindo-se entre agrí cola (soja 16%, milho 7% e farelo de soja 3%) e na o
agrí cola (mine rio de ferro 20% e areia 11%). Todavia, essa distribuiça o na o e verificada no dado
regionalizado. As hidrovias apresentam diferentes tende ncias de transporte de acordo com a sua
localizaça o geogra fica.
A hidrovia do rio Madeira, por exemplo, e muito utilizada para o escoamento de grane is so lidos agrí colas
como a soja e o milho, produzidos no centro-norte mato-grossense. Essas mercadorias percorrem o
trajeto de Porto Velho/RO a Itacoatiara/AM ou Santare m/PA, de onde a maior parte e exportada. Em 2014,
verificou-se uma reduça o da ordem de 668 mil toneladas no transporte dessas mercadorias.
Concomitantemente, entrou em operaça o uma nova rota de transporte de milho e soja, que parte de
Itaituba/PA, no rio Tapajo s (hidrovia Solimo es-Amazonas), para Vila do Conde/PA, na hidrovia Tocantins-
Araguaia. Quase 600 mil toneladas dessas mercadorias foram transportadas nesse trajeto em 2014. Esse
resultado e reflexo do iní cio da operaça o de terminais autorizados pela Age ncia nessas duas localidades.
A perspectiva e de que parte do transporte de grane is oriundos no centro-oeste brasileiro migre para essa
nova alternativa logí stica.
O outro corredor hidrovia rio estrate gico para o escoamento de graneis so lidos agrí colas do centro-oeste
e a hidrovia Parana -Tiete . Pela rota de exportaça o, a soja e o milho partem de Sa o Sima o/GO, no rio
Paranaí ba, e transbordam para a ferrovia em terminais intermodais (Pederneiras, Anhembi e Santa Maria
da Serra) no rio Tiete para serem, por fim, exportados pelo porto de Santos. Em 2013, mais de 2,4 milho es
de toneladas de soja e milho utilizaram essa logí stica. Todavia, em 2014, as informaço es do transporte de
cargas revelaram uma queda significativa no volume transportado dessas mercadorias para cerca de 880
mil toneladas. Isso porque a partir de maio a operaça o de transporte no rio Tiete foi praticamente
paralisada. A estiagem prolongada na regia o associada a prioridade dada para geraça o de energia nas
usinas hidrele tricas reduziram a profundidade da via a ponto de interromper a navegaça o dos comboios
dos grane is agrí colas. Ainda persiste o transporte de areia e cana-de-açucar na via, mas em volume muito
inferior aos anos anteriores. Essas mercadorias realizam percursos de curta dista ncia entre os polos de
produça o e beneficiamento ao longo da hidrovia.
Segundo fontes secunda rias9, o transporte da soja e do milho foi redirecionado para a rodovia. Apenas o
trecho hidrovia rio passou a ser feito de caminha o, aumentando os custos logí sticos e socioambientais do
transporte.
9 Informação disponível em http://g1.globo.com/economia/crise-da-agua/noticia/2015/03/com-hidrovia-fechada-transporte-em-caminhoes-gera-prejuizo-produtores.html, acessada em 31/07/15.
CONCLUSÃO
Pa gina 27
Apesar da reduça o verificada, as estimativas da projeça o de demanda desses produtos para a Hidrovia
Parana -Tiete , apresentadas no Plano Nacional de Integraça o Hidrovia ria (PNIH), preveem o transporte
hidrovia rio de mais de 3,1 milho es de toneladas de grane is agrí colas no ano de 2015, chegando a 11
milho es de toneladas em 2030.
Em termos de volume transportado e TKU produzido, a hidrovia Solimo es-Amazonas e o principal
corredor hidrovia rio brasileiro. O perfil hidrolo gico da hidrovia, a conexa o com as hidrovias do Madeira e
do Tocantins-Araguaia e o acesso para o mar contribuí ram para o transporte de mais de 10,5 milho es de
toneladas de mercadorias e 5,8 bilho es de TKU em 2014. Nos cinco anos do acompanhamento, o volume
total transportado na o parou de crescer, apresentando um incremento me dio de 7% ao ano.
Ja hidrovia do Paraguai destaca-se pelo transporte de grane is na o agrí colas. Chama a atença o o
crescimento me dio de 28% do transporte de mine rios nos u ltimos dois anos do acompanhamento,
passando de 4,3 para 7,1 milho es de toneladas. Esse resultado motivou a realizaça o de um estudo pela
Age ncia, em cooperaça o com Universidade Federal do Parana – UFPR, para ana lise das condiço es de
competiça o das empresas brasileiras de navegaça o com as estrangeiras que atuam na hidrovia, haja vista
a vige ncia do Acordo da Hidrovia pelo Mercosul.
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
Diferentemente da navegaça o interior, onde o volume total transportado esta diluí do em diversos grupos
de mercadoria, na navegaça o de cabotagem existe a predomina ncia de tre s grupos: os combustí veis e
o leos minerais, a bauxita e os conte ineres. Juntos, eles foram responsa veis por mais de 91% dos 692
milho es de toneladas transportadas no perí odo de 2010 a 2014. Nesses cinco anos, o transporte de
cabotagem cresceu 3,5% ao ano, em me dia, um percentual bem acima da me dia do PIB brasileiro, de 1,5%
ao ano.
Dentre as tre s principais mercadorias, o transporte de conte iner foi o que mais cresceu no perí odo, cerca
de 17% ao ano, em tonelada u til. Esse crescimento tem sido acompanhado da ampliaça o e renovaça o da
frota, com embarcaço es de maior capacidade. Segundo o Anua rio Estatí stico Aquavia rio da ANTAQ, de
2010 a 2014, a frota de porta-conte ineres autorizados pela Age ncia passou de 12 para 16 embarcaço es, a
me dia de idade caiu de 12 para 5 anos e a capacidade me dia aumentou 46%. Fontes secunda rias10
sugerem o aumento da demanda do transporte na carteira de clientes de pequenas e me dias empresas.
Quanto a s linhas de navegaça o, chama a atença o a iniciativa de uma empresa de celulose que transporta
a sua mate ria-prima (madeira) do polo de produça o para o de beneficiamento numa dista ncia de cerca de
330 km, na qual o modal rodovia rio teria vantagens em relaça o aos custos logí sticos. Esses resultados
apontam para a tende ncia de crescimento e ganho de competitividade da cabotagem no Brasil.
10 Informação disponível em http://www.valor.com.br/empresas/4150120/cabotagem-resiste-crise-e-amplia-servicos-e-rotas, acessada em 31/07/15.
CONCLUSÃO
Pa gina 28
Anexos – Dista ncias dos pares de origem e destino
Pares O/D da Navegação Interior Distância
Média (km)
Acará (PA) - Belém (PA) 227
Almeirim - Exterior 582
Almeirim (PA) - Outro estado 565
Altamira (PA) - Belém (PA) 946
Altamira (PA) - Outro estado 896
Anhembi (SP) - Três Lagoas (MS) 565
Barcarena - Exterior 192
Barcarena (PA) - Almeirim (PA) 644
Barcarena (PA) - Manaus (AM) 1.576
Barcarena (PA) - Outro estado 192
Barcarena (PA) - Santana (AP) 459
Barcarena (PA) - Santarém (PA) 827
Belém - Exterior 132
Belém (PA) - Barcarena (PA) 60
Belém (PA) - Itacoatiara (AM) 1.432
Belém (PA) - Manaus (AM) 1.642
Belém (PA) - Outro estado 132
Belém (PA) - Peru 3.721
Belém (PA) - Porto Velho (RO) 2.553
Belém (PA) - Santana (AP) 525
Belém (PA) - Santarém (PA) 889
Canoas - Exterior 323
Canoas (RS) - Outro estado 323
Charqueadas (RS) - Triunfo (RS) 42
Coari (AM) - Manaus (AM) 459
Coari (AM) - Outro estado 2.025
Coari (AM) - Porto Velho (RO) 1.660
Corumbá (MS) - Exterior 559
Eclusa Tietê Montante (SP) - Eclusa Tietê Jusante (SP)
20
Estrela (RS) - Outro estado 463
Guaíra (PR) – Santa Terezinha (PR) 180
Ibotirama (BA) - Petrolina (PE) 576
Itacoatiara - Exterior 1.390
Itacoatiara (AM) - Manaus (AM) 191
Itacoatiara (AM) - Outro estado 1.390
Itaituba (PA) - Barcarena (PA) 1.154
Itaituba (PA) - Itacoatiara (AM) 852
Itaituba (PA) - Santarém (PA) 283
Juruti - Exterior 1.042
Juruti (PA) - Outro estado 1.042
Juruti (PA) - Santarém (PA) 220
Ladário (MS) - Exterior 574
Manaus - Exterior 1.587
Manaus (AM) - Barcarena (PA) 1.581
Manaus (AM) - Itacoatiara (AM) 197
Manaus (AM) - Itaituba (RO) 1.052
Manaus (AM) - Outro estado 1.591
Manaus (AM) - Peru 2.113
Manaus (AM) - Porto Velho (RO) 1.231
Manaus (AM) - Salvaterra (PA) 1.700
Manaus (AM) - Santana (AP) 1.301
Manaus (AM) - Santarém (PA) 768
Monte Alegre (PA) - Santana (AP) 439
Monte Alegre (PA) - Santarém (PA) 108
Mundo Novo (MS) - Guaíra (PR) 2
Mundo Novo (MS) - Terra Roxa (PR) 8
Oriximiná - Exterior 1.075
Oriximiná (PA) - Barcarena (PA) 1.257
Oriximiná (PA) - Barcarena (PA) 1.257
Oriximiná (PA) - Outro estado 1.075
Paraguai - Guaíra (PR) 10
Pelotas (RS) - Outro estado 59
Pelotas (RS) - Porto Alegre (RS) 282
Porto Alegre - Exterior 317
Porto Alegre (RS) - Outro estado 317
Porto Alegre (RS) - Rio Grande (RS) 304
Porto Murtinho (MS) - Exterior 62
Porto Velho (RO) - Barcarena (PA) 2.518
Porto Velho (RO) - Itacoatiara (AM) 1.138
Porto Velho (RO) - Peru 3.336
Porto Velho (RO) - Santarém (PA) 1.706
Prainha (PA) - Santarém (PA) 174
ANEXOS
Pa gina 29
Presidente Epitácio (SP) - Panorama (SP) 57
Rio Grande (RS) - Canoas (RS) 315
Rio Grande (RS) - Estrela (RS) 449
Rio Grande (RS) - Guaíba (RS) 286
Rio Grande (RS) - Pelotas (RS) 45
Rio Grande (RS) - Triunfo (RS) 328
Salvaterra (PA) - Outro estado 54
Santa Helena (PR) - Paraguai 30
Santana - Exterior 291
Santana (AP) - Outro estado 291
Santana (AP) - Santarém (PA) 547
Santarém - Exterior 837
Santarém (PA) - Outro estado 837
São Pedro (SP) - Rosana (SP) 5
São Simão (GO) - Anhembi (SP) 760
São Simão (GO) - Pederneiras (SP) 657
São Simão (GO) - São Pedro (SP) 757
Tailândia (PA) - Belém (PA) 194
Taquari (RS) - Rio Grande (RS) 394
Terminal Barreiro (SP) - Usina Diamante (SP)
33
Terminal Fazenda São Joaquim (SP) - Usina Pioneiros (SP)
8
Terminal Floresta (SP) - Usina Diamante (SP)
76
Terminal Ribeirão Bonito (SP) - Usina Diamante (SP)
33
Terminal São Miguel (SP) - Usina Diamante (SP)
33
Três Lagoas (MS) - Pederneiras (SP) 462
Triunfo - Exterior 341
Triunfo (RS) - Outro estado 341
Principais Pares O/D da Cabotagem
Distância Média (km)
AL - AM 3.980
AL - AP 2.866
AL - BA 523
AL - ES 1.409
AL - PA 2.359
AL - PB 382
AL - PE 190
AL - RJ 1.934
AL - RN 610
AL - RS 3.815
AL - SC 2.907
AL - SE 198
AL - SP 2.367
AM - BA 4.502
AM - CE 2.957
AM - ES 5.396
AM - MA 2.293
AM - PE 3.813
AM - PR 6.629
AM - RJ 6.033
AM - RN 3.333
AM - RS 7.475
AM - SC 6.789
AM - SP 6.341
AP - PE 2.665
AP - RS 6.351
BA - AP 3.360
BA - BA 14
BA - Bacia Petrolífera 1.126
BA - CE 1.548
BA - ES 839
BA - PE 698
BA - RJ 1.477
BA - RS 3.091
BA - SE 327
Bacia Petrolífera - AL 1.609
Bacia Petrolífera - BA 1.493
Bacia Petrolífera - CE 2.624
Bacia Petrolífera - ES 573
Bacia Petrolífera - PE 1.792
Bacia Petrolífera - RJ 575
Bacia Petrolífera - RN 2.405
Bacia Petrolífera - RS 1.530
Bacia Petrolífera - SC 1.490
ANEXOS
Pa gina 30
Bacia Petrolífera - SE 2.010
Bacia Petrolífera - SP 665
CE - AL 1.018
CE - AP 1.850
CE - CE 43
CE - MA 704
CE - PA 1.356
CE - PB 638
CE - PE 843
CE - PR 3.688
CE - RJ 3.007
CE - RN 419
CE - SE 1.234
CE - SP 3.395
ES - BA 921
ES - CE 2.444
ES - ES 9
ES - RJ 592
ES - SE 1.030
ES - SP 939
MA - AL 1.720
MA - AM 2.235
MA - AP 1.148
MA - BA 2.237
MA - ES 3.131
MA - PA 699
MA - PB 1.340
MA - PE 1.532
MA - RJ 3.719
MA - RN 1.127
MA - RS 5.207
MA - SC 4.513
PA - BA 2.890
PA - CE 1.494
PA - ES 3.798
PA - MA 1.091
PA - PA 1.065
PA - PB 2.004
PA - PE 2.211
PA - PR 5.294
PA - RJ 4.411
PA - RN 1.792
PA - RS 5.943
PA - SP 5.055
PB - AP 2.468
PB - BA 903
PB - ES 1.794
PB - PA 1.979
PB - PE 194
PB - SC 3.114
PB - SP 2.759
PE - AP 2.683
PE - BA 708
PE - CE 838
PE - ES 1.598
PE - PE 310
PE - RJ 2.161
PE - RS 3.726
PE - SP 2.556
PR - AL 2.642
PR - BA 2.148
PR - ES 1.249
PR - MA 4.364
PR - PA 5.036
PR - PB 3.022
PR - PE 2.833
PR - RN 3.272
PR - RS 842
PR - SE 2.446
RJ - AP 4.891
RJ - CE 3.077
RJ - ES 515
RJ - PB 2.268
RJ - PR 690
RJ - RJ 127
RJ - SC 812
RJ - SP 365
RN - BA 1.180
RN - CE 376
RN - ES 2.121
RN - PA 1.998
RN - PB 141
ANEXOS
Pa gina 31
RN - PE 394
RN - PR 3.393
RN - RJ 2.678
RN - RN 245
RN - RS 4.412
RN - SC 3.634
RN - SP 3.159
RS - AL 3.555
RS - CE 4.565
RS - ES 2.169
RS - MA 5.270
RS - PA 5.939
RS - PB 3.867
RS - RJ 1.620
RS - RN 4.149
RS - RS 260
RS - SC 707
RS - SE 3.307
RS - SP 1.203
SC - AL 2.832
SC - AP 5.678
SC - BA 2.328
SC - CE 3.869
SC - ES 1.365
SC - MA 4.569
SC - PA 5.190
SC - PE 3.027
SC - PR 167
SC - RN 3.252
SC - SC 129
SC - SP 443
SE - AM 4.176
SE - PE 381
SE - RN 940
SP - BA 1.873
SP - Bacia Petrolífera 1.175
SP - ES 955
SP - MA 4.079
SP - PR 308
SP - RS 1.132
SP - SP 60