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'V''¦w' fVjffiS?..... '" riy-r ¦''k''''--.*^.\lZ'kt.y'y.k'Z.y *¦'•*.- '„. ¦¦'. '"zJz rZiz¦ y '".;. wmmWwWm ANNO RIO DE JANEIRO QUINTA-FEIRA, ÍI DE JULHO DE 1907 WVWWWWwVVWVWV DIÁRIO D/4IÍTAÊDB A83IGNATURAS ( Anno. 200000 nnA/ir'( Semestre14$000 EXTUANOEmo. . Anno. 40$000 NUMERO ATBAZA.DO SOO BS. o SÉCULO Bibliotheca Nncioual NUM. 277 Capital Federal BRAZIL. M»si-utNH I UMAS ( Anno. .... ' '(Semestre. . . Apno ^WIW.-oX EXTIUNQEIUO. SjNUMERO AVULSO lOO RS. 2flfl000 14$0U0 40$000 mima Redacção e Offlclnas*Aventda Central, 175 Director e proprietário—BRICIO FILHO (Ve. Redacção e Ofilclnas-Avenida Central, 175 TEI âGRAMMAS dc m SERVIÇO N*ÇI0N*L MARANHÃO S. l.uiz, 11. Falleceu nesta capital o arcediago Tavares.v PIAUHY Tlicrezinn, 10 (i-etrtrdailo). Acha-se nesta capital o sr. Silva Braga, representante da firma Han- son & C. Esse cidadão requerem á assem- bléa do Estado concessão para esta- "bclecer xarqueados para a explora- Vão da industria dc conservas. . Taes estabelecimentos Índustriaes serão amparados por capitães norte- americanos. Tlierezinn, 11. A Câmara dos Deputados autori- 7.ou o governador a vender ou arren- dar sem ônus para o Eslado o ser- viço de abastecimeuto de agua a esta capital. O produeto dessa transacção, se- gundo prescreve a autorização, será .applicado. a outros melhoramentos dc interesse publico. SERGIPE Aracaju, 11. Esíft eleito deputado federal o dr. Manoel Bomfim. O resultado do 27 municípios dá- lhe 3.038 votos. PERNAMBUCO Recife, 11. Embarcam hojo para o Rio, a bordo tio paquete A von, o depulado federal Arthur .Orlando, acompa- nhado doua familia, e os médicos Bastos de~OMveira o Oscar Coutinho, tambem com £uas familias. ' ¦HBÉíiíSí** Kecifo, 11. Sabbado próximo realisar-sc-á, perante o tribunal do jury federal, o .-julgamento de alguns moedeiros falsos. Recife, 11. . Chegou a esta^apital, a bordo dot Sergipc-Tõ dr. Sebastião GalvSo, di rector da instrucção publica muni- cipal. Recife, H. Foi hontem perfeitamente obser- -vado o eclipse do sol, ficando a ci- ¦dade completamente ás escuras, dú- ¦rante uma hora. Recife, 11. O cônsul chileno nos Estados "Unidos, sr. Pichora Hamport, pas- •sageiro do vapor Gulrune, visitou o .quartel do corpo de bombeiros. Mostrou se visivelmente bem im- pressionado dessa visita. Recife, 11. Realizaram-se hontem as eleições ¦nmnicipaes, que estiveram muito coucoiridas. A opposição concorreu ao pleito. Koram apresentadas diversas cha- pas por differentes grupos politicos. Venceu por grande maioria a chapa prestigiada pelo senador Rosa c Silva.. , . De quasi todos os municípios do inierior lelfigrapham, dando a victo- ria do partido republicano. Os jornaes condemnam o pro- sedimento do dr. José Mariano, pela linguagem virulonla empregada nos meeiingé que*tem realizado. Oli seus candidatos foram derro- tadoB- RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre 10 (retardado) O «Jornal do Commereio», que apoiava a candidatura do dr. Fer- nando Abbott e que se acha ao lado do governo do Eslado, em editorial sob o titulo—«Ataques systematicos» profliga a attitude d'«0 Século» em face dos acontecimentos politicos que actualmente se desenrolam nesle Estado. J)iz quc a campanha d'«0 Seculò» é ialhi-l*3 meditação, não resistindo seus artigos á menor analyse. A altitude dessa folho, indepen- dente e espontânea, continua a me- recer os mais fi'ancos louvores da opinião sensata e imparcial do Rio Grande do Sul.. J3m todas as rodas onde haja ex- clusão do partidarismo obececado,a campanha d'«0 Século», profhgando os excessos dos governantes, me- reco rasgados louvores. Porto Alegre, 11. A Federação, órgão oíllcioso do o-overno ão Estado, diz despertarem fiilaridade escriplos d'0 Século sobre a situação poliiica do Estado. Diz aquella folha, em um artigo : _i' incrível que o dr. Bricio Filho ceda o seu jornal para as informa- crieis do desnorteado Pedro Moacyr o para os recados apalhaçados c idiotas do seu impagável cOíT.ospon- dente., . Si o dr. Bricio imaginasse o riui*? culo dessas publicações, comprehen- deria que taes informantes prejudi-.- cam os créditos de seu jornal.» O Jornal do Commereio continua lambem a atacar 0 Século. Posso garantir que são geraes os appkpsos A cruKlueía d'0 Século. Foi muito apreciado o artigo honicm—Galfarros e galopins. Porto Alegre, 11. Segue para ahi o tenento Olhon Braga, quc lambem acaba de scr transferido desla guarnição, por in- teresses da politicagem do senador Pinheiro Machado. S. PAULO S. Pnulo, 11. Fallcccram nesta cidade, durante a semana finda, 114 pessoas. Entre os fallccidos figuram 02 menores de dois annos. Nasceram durante a mesma sc- mana 717 pessoas. S. Paulo, 11. Correm novamente boatos refe- rentes A missão franceza. Diz-se que Dalagny o seus compa- nheiros seguirão para a França antes de terminar o contrato com o go- verno. Parece que o motivo dessas ver- soes e ainda a demora do. julgamento do sargento Mello. S. Paulo, 11. Dizem que serão reeleitos todos os vereadores governistas da actual municipalidade. Santos, 11. Com procedência do Rio de Ja- neiro, entrou hoje neste porto o pa- quete nacional Guasca. . SERVIÇO ESTRftNQEIRO PORTUGAL Lisboa, 11. Embarcou hoje de regresso ao Rio de Janeiro o depulado brazileiro Serzedello Corrêa. A colônia e muitos amigos fizeram- lhe aílectuosa despedida. RÚSSIA S. Petersburgo, 11. 0 principe Paolo Bprgliesc; que toma parle na corrida do automóveis entre Paris e Pekim, chegou hontem a Marunsk no governo de Tomsk, Rússia européa. S. Petersburgo, 11. 0 Russhy Invalid, Eom men laudo És trabalhos da Conferência de Haya, diz quc a Rússia, esgotada como so acha pcla ultima guerra c pelas re- voluções, não pôde adhcrir á limita- ção do uso de minas explosivas an- tes dc ler a sua esquadra reconstrui- da e a ordem interna completamen- te restabelecida. mandante em chefe da esquadra do Atlântico. Poucos minutos depois o almiran- to Yamainoto recebeu lambem a vi- sita do general Grant. (Agencia TLavas) o seu a seu dono FRANÇA Pnrls, 11. Chegou a esla capital o general Canzio, quo vem assistir á inaugu- ração do monumento que perpetuo a memória do general Guiscppo Ga- ribaldi. A solemnidade inaugural dovccfíe- cliiar-se sabbado próximo. Pnris, 11 Está accordado que ale outubro próximo sejam trasladados para o Pantheon os despojos do grande es- eriptor Emilio Zola. Pnris, 11 Falleceu nesta capital o senador Villard. AUSTRIA-HUNGRIA Yiennn, 11 Telegramma recebido nesta capi- tal diz que o rei da Rumania acha-se gravemente enfermo. ITÁLIA Roma, 11. Em Portolongue acaba dc enlou- quecer o celebre bandido Mussolino, que se achava atacado da mania dc perseguição. Romn, 11 Está sendo muito commentado nesta capital o inesperado i egresso do prefeito apostólico de Benadir. Roma, 11 Em visla da agitação popular rei- nante em Cagliari, foram remettidas forças dc linha paf a aquella localida- de. ROIIM; U Fala-se com insistência que o Va- licano vae mandar averiguar quaes foram os sacerdotes quc votaram a favor da lista popular. Í CHILE Snnlingo, 11>& O sr. Rowe partiu para o "Peru. Santiago, 11..>*-. Em Ancud foi sentido forte tremor de (erra, a que se seguiu grande INGLATERRA Londres, 11. Telegrammas de Tanger para o Times diz que a situação do Caid Maclean é a mesma, estando o Rai- suli impossibilitado dc tomar qual- quer deliberação sobre o prisioneiro, ante a altitude das tribus que a isso sc oppõem. Londres, 11. Ao sair do porto militar de Sheer- ness, o contra-tórpedeiro inglez Vio- lei foi de encontro a uin navio vc- leiro, soffrendo sérias avarias. * Londres, 11. Dizem de Woohvich que no arse- líãl de marinha daquella cidade au- gmcntao descontentamento entre os operários que ' ameaçam a greve geral. tempestade, que causou sérios juizos. ARGENTINA Rnenos Aires, 11. Os srs. Aguirre, Carlos pre- Mas- assumi- que fo- elrwitz e Francisco Bibiloni rão amanhã as pastas para ram nomeados. Fica assim realizada a reconsli- tuição ministerial. Buenos Aires, 11. O tenenle-general Julio Roca'ofVe- receu um banquete ao notável cs- eriptor ilaliano Guilherme Ferrero. fD'O Século) FACTOS & NOTAS ÁUSTRIA HUNGRIA Vienna, 11. Noticia o Neues diener Tagblatt que o rei Eduardo da Inglaterra che- gará a Marienbad no dia 14 de agos- to próximo, regressando a 5 de se- tembro. ITÁLIA Romn, 11 Em uma fabrica pyrolechnica de Girgente, Sicilia, deu-se uma ex- plosáo, em que ficaram feridos sete pessoas, estando duas moribundas. Roma, 11 Foi preso em Palermo um caixa do Banco Russo, aceusado de haver dado um desfalque de duzentos mil rublos. HESPANHÁ Madrid, 11 Honlem á noite, no restaurant Bombilla, os republicanos offerece- receram um biínquele ao dr. França Borges, director do jornal portuguez «O Mundo» e que actualmente está refugiado em Madrid. Essa festa, em que tomaram parte cincoenta convivas, correu sob gran- do cordialidade, sendo o dr. França Borges brindado pelo senador Odon- brien, pelo deputado Soriano e pelos directores do «El Liborab* e do «Los Dominicales dei Libro Pensa- mie nto». O director d' «O Mundo» repondeu agradecendo a hospitalidade que encontrara na Hespanhá e erguendo enthusiasticas saudações ao depu- tado Salmeron e todos os republica- nos hegpjinhóes. ESTADOS UNIDOS Nova York, 11. O almirante Yamamolo, os>mii)is- tro da marinha japoneza, chegado hontem a csta cidade, foi visitado pelo contra-almiraiHc Evans, ebro» O TEMPO Manbã brumosa dc baixas e -pe- sadas nuvens enfumaçadas—eis o que foram as primeiras manifestações do dia de hoje. Temperatura no edifício do «Século» A's fl hs. da manhã—15.0* Ao meio dia—18*2* LEILÕESíf Amanhã: A's 5 horas, pelo agente Elviro Caldas, dc moveis, adornos c acces- sorios dc uma casado familia. á rua Voluntários da Pátria n. 100 2 A; ás 11 1(2 horas pelo ageute Miguel Barbosa, do jóias, á rua Silva Jardim n. 3; ao meio-dia, polo ngente Assis Carneiro, cm seu armazém, á rua do Hospicio n. 153, de jóias diversas. seguintes, por alma MISSAS Amanhã: Bezam-se as dc: Domingos Machado Monteiro, ás 9 horas, na egreja do Sacramento ; al- mirante Manuel Josó Alves Barbosa, ás 10 horas, na egreja dc S. Francisco Paula ; Beatriz do Almeida, ás 0 horas, nu matriz da Lagoa; dr. Fran- cisco Maria dc Mello Oliveira, ás 7 horas, na egreja dc N. S. de Lourdes. THEATROS foi transihittida daqui para o Rio Grande do Sul a noticia de que voltam para siias cadeiras os tres lentes da Escola de Guerra, illegal- mente demittidos em satisfação aos desejos apaixonados e intolerantes dos actuaes conquistadores do glo- rioso Estado. Fica assim reparada a. injustiça de que foram victimas c conseguinte- mente não mais será assignado o decreto, que sC dizia redigido e os removia para' guarnições distan- tes, a purgar o desterro dos que na Republica acreditam no predomínio da lei e na existência de direitos e liberdades, actualmente reduzidos a cinzas nas fogueiras com que o se- ctarismo dos dominicanos arl nou- veau esteriliza 'nos pampas as ten- dências democráticas de um povo farto de despotismo e perseguições. Aceusados, junto ao ministerio da guerra, de fazer politica contraria ao candidato do sr. Borges de Me- deiros, náo trepidou o marechal Hermes da Fonseca em submetter ao presidente da Republica o acto de demissão, devendo saber que era illegal, que os lentes não podiam ser exonerados. O ministro da guerra está na con- dição especial de chefe de uma sub- divisão administrativa que forma tambem uma classe, a que pertence e com a qual convive e não se lhe pôde, pois, perdoar o desconheci- mento dos direitos de seus subordi- nados, assim como é inabsolvivel o não ter sofreadcvos Ímpetos de suas predilecções partidárias com a sim- pies previsão de que esse acto iria provocar reclamaçõesg-e' despertar por^isso a attenção do presidente, que, envaidéch^í com o justn^prgu-. lho de professor de direito, arrepen- der-se-ia sem duvida de ter promul- gado um decreto illegal e promove- ria a rehabilitação das victimas do acto precipitado. não resta duvida que os doini- nadores do Rio Grando, seguindo 2}ari-passu as tradições sombrias desse plano gasto, que tem por fim provocar revoluções para debellal-as e exterminar assim na guerra o que nâo pôde ser anniquilado na paz,pro- vocam abertamente os brios riogran- denses. E que a preliminar substan- ciai para esse programma tenebroso repousa na obtenção da solidarie- dade do governo federal, cujos favo- res pensam obter, arrebanhando desde as paixões do ministro da guerra. O sr. Affonso Penna tem, por- tanto, nesse incidente da demissão dos lentes, motivo para se acautclar e tomar mesmo algumas providèn- cias que tenham por fim regularizar os serviços federaes no Rio Grande do Sul, principalmente o das fron- teiras e telegraphicos. E si nos aventuramos a falar-lhe dessa maneira é porque estamos in- clinados a fazer a s. ex. a justiça de lhe dar a iniciativa da reparação de- vida aos lentes da Escola de Guerra e de suppôl-o incapaz de prestar mão forte ú politica desatinada do sr. Borges de Medeiros nos seus loucos intuitos de pretender convulsionar o seu Estado pára, a feiro e fogo, poder á vontade e, auxiliado com as forças federaes, anniquilar o partido adversário. delegacia do estado-maior do Exercito junto ao commando do tl- districto militar, o 2- tenente do 20' de infan- teria, Manoel Maria do Figuoircdo Aranha. tMOVWVWWWWIlV Por telegramma de Sergipe, pu- blicado hoje na secçáo competente d'0 Século, sabe-se gno foi eleito de- pulado federal por aquelle Estado o dr. Manoel Bomfim, cx-director da instrucção publica municipal c actual director do Pedagogiuin. EXPOSIÇÃO DE MILÃQ O conhecido medicamento brazi- leiro a liUgolhia, do dr. Eduardo França, foi premiado com medalha de ouro, na Exposição Internacional de Milão. A pratica e a Constituição Os cocheiros de bondes ele- clricos e outros, carroceiros, chauf» feurse classes annexas, váo protes- tar conlra a nova profissão de con- duclor de automóvel, que abraçou ultimamente o general Glycerio. A representação vae ser muito bem argumentada, com sólidos ar- gumenlos jurídicos, para provar a concorrência desleal. O principal fundamento da reclamação é o facto do general poder quebrar pernas e cabeças sem soffrer as respectivas conseqüências, visto ler o recurso dc invocar as immunidades parla- montares, ao passo que elles estão sujeitos, quando são apanhados, ao xadrez c outros inconvenientes. Não ha duvida que ha concorren- cia desleal c parlamentar. Cabe hoje ao minisiro da indus- Iria o despacho com o presidente da Republica. O café'do Moinho do Ouro é puro e sempre foi c ó moido á visla do publico. O ministro da industria communi- cou ao seu collega da fazenda, ter Na questão quc se debateu hon- iem perante a commissão de finan- ças da Câmara dos Deputados, am- bas as tendências que sc manifesta- ram sãó justificáveis. Do ponto de vista rigorosamente constitucional, e mais ainda atten- dendo-se ao espirito do pacto de 24 de fevereiro, a tendência que devia ser vencedora é a que foi derrotada, a dos srs. Galeão Carvalhal e lio- mero Baptista, sustentando a plena autonomia do poder legislativo em matéria de vencimentos dos serven- tuarios da União c organização dos respectivos serviços, faculdades pri- vativas pela Constituição reservadas ao poder legislativo. A outra tendência, a vencedora, a que mereceu a iniciativa prestigiosa do sr. Francisco Veiga, presidente da commissão, e o apoio da maioria dos seus membros obedece, entre- tanto, a elevadas razões dc ordem pratica, como são as que se referem á influencia das deliberações legis- lativas na solidez do orçamento da Republica. O defeito da resolução tomada pela commissão de finanças está exclusivamente na fôrma que choca vivamente com a letra e o espirito da Constituição desde que se baseia no argumento que «o sub- stitutivo Carvalhal é uma reforma radical dos serviços das officinas da União». E* por isso mesmo que o poder legislativo, interprete de todas as correntes da opinião e represen- tante symbolico dos interesses de todas as classes, foi chamado pela Constituição a ter a acção privativa na solução de taes problemas, me- Ihor apparelhado como está do que jury, para o qual J. Accioly, fazendo pressão sobre o promotor, fez com quc entrassem seis officiaes do Bata- lhão de Policia, aque pertence o soldado assassino. Era, á guisa do conselho dc jura- dos uma espécie dc conselho de guerra clandestino, ao qual sc jun- taram seis figuras dc paisanos esco- lliidos á dedo. ' O assassino foi absolvido, está visto, e voltou a servir como orde- hança do secretario do interior, que precisa ter a seu lado pessoas dedi- cadas e aptas para o que der e vier. A secca é um flagello tremendo ; mas uma tyrannia como a do com- mendador do Accioly é peor que todas as calamidades do mundo. Pobre Ceará ! Utn i»xcx\ modesto, dc reconhe- m CAbAl ci(la ppobjdudc, aluga, no centro da cidade, uma grande sala dc frente para a rua e dois pequenos quartos, com direito a coziniia, a ou- tro casal nas mesmas condições. In- formações nesta redacção com Alves deSú. dado as providencias para que seja.. . „,,„..,.,,..,„ uMfflts-a KãuqüíãpoMi s*nafám^m^mm^mAV;IU1"- 'u graphicapara os delegados de esta- tineiro, a entender o valor das recla- tistica commercial nos Estados.mações dos seus dependentes e a importância das reformas exigidas pelo progresso social. Essa dependência admittida e sanecionada pela commissão de fi- nanças contra uma disposição in- equivoca e insophismavcl do nosso Foi mandado desembarcai' do couraçado Floriano c servir na di- rectoria de inetercologia o 1* tenen-. te Braz Aguiar. Pelo ministro da industria foi aecoi- a proposta do director geral dos Correios relativa á emissão do sello commcmorativo da vinda do rei dom Carlos ao Brazil. Será encarregado do desenho do . sello o sr. Rodolpho Bernardclli, o emissão a The American Bank Nolc Company. O dr. Miranda Horta vae, por tele- gramma, fazer a cncommcuda re- spòctiva, logo quc esteja prompto o modelo. Dove scr hoje relatado o pa- recer referente á proposição tio empréstimo tle tres milhões esterlinos, E' relator o senador Moniz 1'rciró; *}* Mas o sr. Moniz Frelròj indo ao Cattote, o presidonte da Republica recuson-lhe audiência. Nílo 'se sabe porque. a* Não teria ido aquelle senador mostrar ao sr Affonso Penna o parecor ? Logo mais saberemos. «4 Os jornaes do Rio Grando se divertem om atacar-nos por causa da nossa attitude ern rola- ção á politica daquelle Estado. Mas o caso é este :—descompostura da T-ctlcva»' 'compostt!ri,J&T7or»«i'(ío^?s>J>Bl)w'f.,íuí rtcrtffif-* monto no Caty. fímfiõfjB Espootaoulos dc hoje; Lyrico.— ^1 Mulher de Cláudio. Apollo.— A Boneca. Recíeio.— O ?iòíi'ò dc mochila. Lucinda.— Sorte de... Pálace Theatre.— Mascollc. Moulin Rouge.—- Espectaculo de alfraçòes, Esteve hoje pela manhã no palácio do Cattete, o senador Muniz Freire, que desejava falar ao dr. Affonso Penna. 0 senador Muniz Freire fez-se aniuinciar, nao sendo porém rece- bido pelo presidenie. S, ex., quc desejava conferenciar com o cl}(3fe fl?r ilação, sobre nego- cios referentes aoScntulq, çpn'f-qj!m| declarou, mostrou-se visivelmente eiiGonimotíadQ p-qr |}gp lei: conset guido chegaf.' â presença do (;hcfp do JSsjíidQ, Pelo general Mendes de Moraes foi indeferido o requerimento em quc o corneteiro do 1* batalhão de artilho- ria Ernesto Alves dc Lima, pedia transferencia para o 6* batalhão da mesma arma. ) Poi nomeado auxiliar da Direcção Geral de Engenharia, o 2* tenente do 20' batalhão de infanteria Manoel Mario de Figueiredo Aranha. Casa Americana Concertos todos os dias das ás 8 horas, chocolate, cháe cafó. Avenida Central 162 Ponto dos bondes da Jardim Bota- nico. Por ler feito entrega da pharmacia militar da guarnição dc Nictheroy, da qual cra encarregado, apresentou- 50 aq A' cjisliiiplf) ípiütur, o* capilí-iq Francisco Pedro Vásoo. Afim de inspeccionar voluntários, deverão comparecer amanhã no quar- tel general do -V districto militar, os l,touipqs flp fejfrpjjfl, f.ír-3. 1; (pnente Alberto Quiniarãqs, Álvaro^qurjnlio, e o adjunto dr. Cuimarãès Padilha. Ror pqrtapiádphpnjslcrioda guGrr*} fpí dispensado db carsode auxifiar da bicho Eohos âe S.Paulo O concurso para lente de .geogra- phia da Escola Normal— A razão da demora para essa nomeação. Quando começou o concurso para lcnlc dc geographia castronomia da Escola Norlnal^cadcira vaga pcla rc- nuncia do capitalista sr. Luiz Galvão, Ioda a gente jogava no sr. Joaquim SanfAnna. Este moço, bacharel como quasi todos, exerce ha muito tempo o magistério particular c havia cn- trado no concurso para provimento da cadeira dc historia do Gymnasio dc Campinas, c por signal quc leve entre os seus contendores o saudoso dr. César Biorrcmbach. Além dc ser habilitado, é amigo in- timo do sr. Oscar Tompson, director da Escola Normal. Ora, isto era in- disculivelmcntc meio caminho an- dado. Acontece, porém, que o dr. Joa- quim SanfAnna não foi feliz na cias- sifieação. Elle c o sr. Carlos Eugc, lente cathcdralico do Gymnasio dc Campinas, obtiveram os segundos logares. A banca examinadora classificou em primeiro logar os srs. dr. Ascendino Reis, medico c bacharel cm direito, c João Borges,profcssornormalista com exercicio no curso complementar da Escola Normal. Embora classificados egualmcnlc, o sr. João Borges foi approvado com melhor nota do que o dr. Ascendino. Por esto ha os melhores ompenhos. Em compensação, o dr. João Borges por ter por si a melhor nota, merece assympathias do sr. Gustavo dc Go- doy, secretario do interior. Por que não sáe então o decreto, ha tantos dias esperado ? A principio, era a politica que em- baraçava um^.pouco o secretario do interior. Agora... talvez ainda seja a politica, mas usando dc recursos mais positivos i prooura provar que o professor João Borges é um tanto bohemio, não dispondo da austeri- dade quc é para desejar num calho- dratico. *, Não falta quem leve ao secretario do interior referencias quc visam des- abonar o referido professor aos olhos do dr. Godoy. Por isso, quem quizer converter cpj\ Iporl o caso çmo ahi floa; ab.racc-sc a esto palpito : Ascendino Reis. E' verdade quc o*palpjlc tambem póilp falhar, cpiriq na clássico jogo do estatuto, funda-se em razões prati- cas, o que põe mais uma vez em evidencia as graves imperfeições orgânicas do regimen que a Repu- blica, macaqueando paizes de outras '¦tradições e dc outra historia, cm hora adoptou, applicando para. uma nação unitária e parlamentar os processos e os methodos de um federalismo ciosamente' delicado e melindroso. Ninguém com mais clareza o dei- xou patente nestes últimos tempos do que o defensor mais acirrado da Constituição de 24 de fevereiro,o sr. João Lirz Alves quando para reba- ter a poderosa argumentação do sr. Antunes Maciel contra o monolitto dictatorial do estatuto castilhista, renegou a dourrina da separação dos poderes que serviu de base aos restrictos propagandistas pseudo- constitucionaes da Republica e foi o alicerce doutrinário da obra tle 24 de fevereiro. Outro deputado mineiro, e de grande autoridade tambem o sr. Francisco Veiga, salientou hontem na commissão de finanças a antino- mia entre as razões de ordem prati- ca e às precisas disposições consti- tucionaes. De onde se deprehende que a ne- eessidade da revisão constitucional é uma dessas questões que, rechas- sadas pela. porta 'fora, reentram sorrateira e mesmo ruidosamente pela janella. Denunciar mais um escan- dalo oceorrido nos dominios do sr. Accioly é o mesmo que levar mais uma gotta d'agua ao oceano. Registremos, porém, mais este- uma ordenança de José Ajlcioly, se- cretario do interior^ assassinou fria- mente um pobre homem que estava dormindo numa estrada publica. Perseguido pelo clamor publico, o sceleradq yefuglou-se em casa de José Accioly, onde ficou a bom res- guardo, Tratou-se de innocental-o ; mas o clamor levantado ria opinião publi- ca, .agitado pela imprensa opposicio- nista, fç? oom que se instaurasse o processo, isso depois da autoridade policial o haver posto om liberdade, declarando não encontrar indícios do culpa.K> Corrçq o processo e reuniu-se o C3*A.Z!BTI3Sri3:A. No Instituto Nacional do Musica, oecupará a tribuna das conferências literárias, sabbado próximo, a festo- jada cscriploraCarincn Dollorcs, quo terá por thema—A sociedade. ²O sr. Carlos Lix Klctt, cônsul geral da Republica Argentina nesta capital, nos enviou um cartão de agradecimentos,pelas referencias fei- tas por esta folha á dala do anni- versario da independência daquelle paiz. ²0 dr. Octacilio Gamará fará hoje, á noite, 110 Syllogcu Brazileiro, uma conforoncia publica, cujo lho- ma é o seguinte A germauisação das almas. ²Em suífragio da alma do Ma- noel Cardoso de Almeida-, a viuva o a familia mandam rezar amanhã, ás 9 lioras, na egreja da Candelária, o sabbado, ás 9 1/2, na matriz do Cam- pinho, missas de sétimo dia. ²No dia 13 do corrento, reali- sar-sc-á o baile inaugural do Villa Isabel Club. Gratos pcla convite que nos cn- vi aram. ²Deve cnccrrar-sc a 14 do cor- rente, conforme communicaçâo quo nos enviou o major Euclydes de Moura, o moslruario de produetos rio-grandenses em exposição nos salões do Museu Commercial. Ao acto comparecerá o mundo ofiicial. AGULHAS f JLFINETES Então, tivemos um eclypse parcial ? —Que quer ? Agora nem nisso ha imparcialidade ! Parece que o proteccionismo do João Luiz attingirá a importação clc rolhas—naturalmente para prote- ger a fabrica que utiliza o pinheiro do Rio Grande.^ O novo produeto foi experimenta- do 110 Conselho Municipal e no Vituca, dando excellentes resul- tados. O discurso £0 ¦/•tuqa Monteiro contra as_ ^qq^s cic Santos e o gover- nrí'ii&o apparece. Está como o baile ao Nilo, no Monroe; quo nunca chega. * Segundo noticiam os jornaes da manhã, parte 110 dia 31 do corrento para a Europa o dr. Oswaldo Cruz, director do Saúde Publica, que será substituído pelo dr. J. P. Pedroso, actual secretario daquella dire- ctoria. Agora sim, vamos ter hygic.Ye por assobio. —Porque motivo anda o Glycerio cm automóveis, em exercicio de cliálifFeÚr, pcla Avenida Central? —Porque t|ucr montar uma ga- rage. - —Quc nome terá ella ? —Garage do avança. 1 4 1 •II ¦*," -*;" yy

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Falleceu nesta capital o arcediagoTavares. v

PIAUHYTlicrezinn, 10 (i-etrtrdailo).

Acha-se nesta capital o sr. SilvaBraga, representante da firma Han-son & C.

Esse cidadão requerem á assem-bléa do Estado concessão para esta-"bclecer xarqueados para a explora-Vão da industria dc conservas.

. Taes estabelecimentos Índustriaesserão amparados por capitães norte-americanos.

Tlierezinn, 11.A Câmara dos Deputados autori-

7.ou o governador a vender ou arren-dar sem ônus para o Eslado o ser-viço de abastecimeuto de agua aesta capital.

O produeto dessa transacção, se-gundo prescreve a autorização, será.applicado. a outros melhoramentosdc interesse publico.

SERGIPEAracaju, 11.

Esíft eleito deputado federal o dr.Manoel Bomfim.

O resultado do 27 municípios dá-lhe 3.038 votos.

PERNAMBUCORecife, 11.

Embarcam hojo para o Rio, abordo tio paquete A von, o depuladofederal Arthur .Orlando, acompa-nhado doua familia, e os médicosBastos de~OMveira o Oscar Coutinho,tambem com £uas familias.

' ¦HBÉíiíSí**

Kecifo, 11.Sabbado próximo realisar-sc-á,

perante o tribunal do jury federal, o.-julgamento de alguns moedeirosfalsos.

Recife, 11.. Chegou a esta^apital, a bordo dot

Sergipc-Tõ dr. Sebastião GalvSo, director da instrucção publica muni-cipal.

Recife, H.Foi hontem perfeitamente obser-

-vado o eclipse do sol, ficando a ci-¦dade completamente ás escuras, dú-¦rante uma hora.

Recife, 11.O cônsul chileno nos Estados

"Unidos, sr. Pichora Hamport, pas-•sageiro do vapor Gulrune, visitou o.quartel do corpo de bombeiros.

Mostrou se visivelmente bem im-pressionado dessa visita.

Recife, 11.Realizaram-se hontem as eleições

¦nmnicipaes, que estiveram muitocoucoiridas.

A opposição concorreu ao pleito.Koram apresentadas diversas cha-

pas por differentes grupos politicos.Venceu por grande maioria a

chapa prestigiada pelo senador Rosac Silva. . , .

De quasi todos os municípios doinierior lelfigrapham, dando a victo-ria do partido republicano.

Os jornaes condemnam o pro-sedimento do dr. José Mariano, pelalinguagem virulonla empregada nosmeeiingé que*tem realizado.

• Oli seus candidatos foram derro-tadoB-

RIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre 10 (retardado)O «Jornal do Commereio», que

apoiava a candidatura do dr. Fer-nando Abbott e que se acha ao ladodo governo do Eslado, em editorialsob o titulo—«Ataques systematicos»profliga a attitude d'«0 Século» emface dos acontecimentos politicosque actualmente se desenrolam nesleEstado.

J)iz quc a campanha d'«0 Seculò» éialhi-l*3 meditação, não resistindoseus artigos á menor analyse.

A altitude dessa folho, indepen-dente e espontânea, continua a me-recer os mais fi'ancos louvores daopinião sensata e imparcial do RioGrande do Sul. .

J3m todas as rodas onde haja ex-clusão do partidarismo obececado,acampanha d'«0 Século», profhgandoos excessos dos governantes, me-reco rasgados louvores.

Porto Alegre, 11.A Federação, órgão oíllcioso do

o-overno ão Estado, diz despertaremfiilaridade o» escriplos d'0 Séculosobre a situação poliiica do Estado.

Diz aquella folha, em um artigo :_i' incrível que o dr. Bricio Filho

ceda o seu jornal para as informa-crieis do desnorteado Pedro Moacyro para os recados apalhaçados cidiotas do seu impagável cOíT.ospon-dente. , .

Si o dr. Bricio imaginasse o riui*?culo dessas publicações, comprehen-deria que taes informantes prejudi-.-cam os créditos de seu jornal.»

O Jornal do Commereio continualambem a atacar 0 Século.

Posso garantir que são geraes osappkpsos A cruKlueía d'0 Século.

Foi muito apreciado o artigohonicm—Galfarros e galopins.

Porto Alegre, 11.Segue para ahi o tenento Olhon

Braga, quc lambem acaba de scrtransferido desla guarnição, por in-teresses da politicagem do senadorPinheiro Machado.

S. PAULOS. Pnulo, 11.

Fallcccram nesta cidade, durantea semana finda, 114 pessoas. Entreos fallccidos figuram 02 menores dedois annos.

Nasceram durante a mesma sc-mana 717 pessoas.

S. Paulo, 11.Correm novamente boatos refe-

rentes A missão franceza.Diz-se que Dalagny o seus compa-

nheiros seguirão para a França antesde terminar o contrato com o go-verno.

Parece que o motivo dessas ver-soes e ainda a demora do. julgamentodo sargento Mello.

S. Paulo, 11.Dizem que serão reeleitos todos

os vereadores governistas da actualmunicipalidade.

Santos, 11.Com procedência do Rio de Ja-

neiro, entrou hoje neste porto o pa-quete nacional Guasca. .

SERVIÇO ESTRftNQEIROPORTUGAL

Lisboa, 11.Embarcou hoje de regresso ao

Rio de Janeiro o depulado brazileiroSerzedello Corrêa.

A colônia e muitos amigos fizeram-lhe aílectuosa despedida.

RÚSSIAS. Petersburgo, 11.

0 principe Paolo Bprgliesc; quetoma parle na corrida do automóveisentre Paris e Pekim, chegou hontema Marunsk no governo de Tomsk,Rússia européa.

S. Petersburgo, 11.0 Russhy Invalid, Eom men laudo

És trabalhos da Conferência de Haya,diz quc a Rússia, esgotada como soacha pcla ultima guerra c pelas re-voluções, não pôde adhcrir á limita-ção do uso de minas explosivas an-tes dc ler a sua esquadra reconstrui-da e a ordem interna completamen-te restabelecida.

mandante em chefe da esquadra doAtlântico.

Poucos minutos depois o almiran-to Yamainoto recebeu lambem a vi-sita do general Grant.

(Agencia TLavas)

o seu a seu dono

FRANÇAPnrls, 11.

Chegou a esla capital o generalCanzio, quo vem assistir á inaugu-ração do monumento que perpetuo amemória do general Guiscppo Ga-ribaldi.

A solemnidade inaugural dovccfíe-cliiar-se sabbado próximo.

Pnris, 11Está accordado que ale outubro

próximo sejam trasladados para oPantheon os despojos do grande es-eriptor Emilio Zola.

Pnris, 11Falleceu nesta capital o senador

Villard.AUSTRIA-HUNGRIA

Yiennn, 11Telegramma recebido nesta capi-

tal diz que o rei da Rumania acha-segravemente enfermo.

ITÁLIARoma, 11.

Em Portolongue acaba dc enlou-quecer o celebre bandido Mussolino,que se achava atacado da mania dcperseguição.

Romn, 11Está sendo muito commentado

nesta capital o inesperado i egressodo prefeito apostólico de Benadir.

Roma, 11Em visla da agitação popular rei-

nante em Cagliari, foram remettidasforças dc linha paf a aquella localida-de.

ROIIM; UFala-se com insistência que o Va-

licano vae mandar averiguar quaesforam os sacerdotes quc votaram afavor da lista popular.

Í CHILESnnlingo, 11> &

O sr. Rowe partiu para o "Peru.

Santiago, 11. .>*-.Em Ancud foi sentido forte tremor

de (erra, a que se seguiu grande

INGLATERRALondres, 11.

Telegrammas de Tanger para oTimes diz que a situação do CaidMaclean é a mesma, estando o Rai-suli impossibilitado dc tomar qual-quer deliberação sobre o prisioneiro,ante a altitude das tribus que a issosc oppõem.

Londres, 11.Ao sair do porto militar de Sheer-

ness, o contra-tórpedeiro inglez Vio-lei foi de encontro a uin navio vc-leiro, soffrendo sérias avarias.

* Londres, 11.Dizem de Woohvich que no arse-

líãl de marinha daquella cidade au-gmcntao descontentamento entre osoperários que

' ameaçam a grevegeral.

tempestade, que causou sériosjuizos.

ARGENTINARnenos Aires, 11.

Os srs. Aguirre, Carlos

pre-

Mas-assumi-que fo-

elrwitz e Francisco Bibilonirão amanhã as pastas pararam nomeados.

Fica assim realizada a reconsli-tuição ministerial.

Buenos Aires, 11.O tenenle-general Julio Roca'ofVe-

receu um banquete ao notável cs-eriptor ilaliano Guilherme Ferrero.

fD'O Século)

FACTOS & NOTAS

ÁUSTRIA HUNGRIAVienna, 11.

Noticia o Neues diener Tagblattque o rei Eduardo da Inglaterra che-gará a Marienbad no dia 14 de agos-to próximo, regressando a 5 de se-tembro.

ITÁLIARomn, 11

Em uma fabrica pyrolechnica deGirgente, Sicilia, deu-se uma ex-plosáo, em que ficaram feridos setepessoas, estando duas moribundas.

Roma, 11Foi preso em Palermo um caixa do

Banco Russo, aceusado de haverdado um desfalque de duzentos milrublos.

HESPANHÁMadrid, 11

Honlem á noite, no restaurantBombilla, os republicanos offerece-receram um biínquele ao dr. FrançaBorges, director do jornal portuguez«O Mundo» e que actualmente estárefugiado em Madrid.

Essa festa, em que tomaram partecincoenta convivas, correu sob gran-do cordialidade, sendo o dr. FrançaBorges brindado pelo senador Odon-brien, pelo deputado Soriano e pelosdirectores do «El Liborab* e do«Los Dominicales dei Libro Pensa-mie nto».

O director d' «O Mundo» repondeuagradecendo a hospitalidade queencontrara na Hespanhá e erguendoenthusiasticas saudações ao depu-tado Salmeron e todos os republica-nos hegpjinhóes.

ESTADOS UNIDOSNova York, 11.

O almirante Yamamolo, os>mii)is-tro da marinha japoneza, chegadohontem a csta cidade, foi visitadopelo contra-almiraiHc Evans, ebro»

O TEMPOManbã brumosa dc baixas e -pe-

sadas nuvens enfumaçadas—eis oque foram as primeiras manifestaçõesdo dia de hoje.

Temperatura no edifício do«Século»

A's fl hs. da manhã—15.0*Ao meio dia—18*2*

LEILÕES ífAmanhã:A's 5 horas, pelo agente Elviro

Caldas, dc moveis, adornos c acces-sorios dc uma casado familia. á ruaVoluntários da Pátria n. 100 — 2 A;ás 11 1(2 horas pelo ageute MiguelBarbosa, do jóias, á rua Silva Jardimn. 3; ao meio-dia, polo ngente AssisCarneiro, cm seu armazém, á rua doHospicio n. 153, de jóias diversas.

seguintes, por alma

MISSASAmanhã:Bezam-se as

dc:Domingos Machado Monteiro, ás 9

horas, na egreja do Sacramento ; al-mirante Manuel Josó Alves Barbosa,ás 10 horas, na egreja dc S. Franciscodê Paula ; Beatriz do Almeida, ás 0horas, nu matriz da Lagoa; dr. Fran-cisco Maria dc Mello Oliveira, ás 7horas, na egreja dc N. S. de Lourdes.THEATROS

Já foi transihittida daqui para oRio Grande do Sul a noticia de quevoltam para siias cadeiras os treslentes da Escola de Guerra, illegal-mente demittidos em satisfação aosdesejos apaixonados e intolerantesdos actuaes conquistadores do glo-rioso Estado.

Fica assim reparada a. injustiça deque foram victimas c conseguinte-mente não mais será assignado odecreto, que sC dizia já redigido eos removia para' guarnições distan-tes, a purgar o desterro dos que naRepublica acreditam no predomínioda lei e na existência de direitos eliberdades, actualmente reduzidos acinzas nas fogueiras com que o se-ctarismo dos dominicanos arl nou-veau esteriliza 'nos

pampas as ten-dências democráticas de um povofarto de despotismo e perseguições.

Aceusados, junto ao ministerio daguerra, de fazer politica contrariaao candidato do sr. Borges de Me-deiros, náo trepidou o marechalHermes da Fonseca em submetterao presidente da Republica o actode demissão, devendo saber que eraillegal, que os lentes não podiam serexonerados.

O ministro da guerra está na con-dição especial de chefe de uma sub-divisão administrativa que formatambem uma classe, a que pertencee com a qual convive e não se lhepôde, pois, perdoar o desconheci-mento dos direitos de seus subordi-nados, assim como é inabsolvivel onão ter sofreadcvos Ímpetos de suaspredilecções partidárias com a sim-pies previsão de que esse acto iriaprovocar reclamaçõesg-e' despertarpor^isso a attenção do presidente,que, envaidéch^í com o justn^prgu-.lho de professor de direito, arrepen-der-se-ia sem duvida de ter promul-gado um decreto illegal e promove-ria a rehabilitação das victimas doacto precipitado.

Já não resta duvida que os doini-nadores do Rio Grando, seguindo2}ari-passu as tradições sombriasdesse plano gasto, que tem por fimprovocar revoluções para debellal-ase exterminar assim na guerra o quenâo pôde ser anniquilado na paz,pro-vocam abertamente os brios riogran-denses. E que a preliminar substan-ciai para esse programma tenebrosorepousa na obtenção da solidarie-dade do governo federal, cujos favo-res pensam obter, arrebanhandodesde já as paixões do ministro daguerra.

O sr. Affonso Penna tem, por-tanto, nesse incidente da demissãodos lentes, motivo para se acautclare tomar mesmo algumas providèn-cias que tenham por fim regularizaros serviços federaes no Rio Grandedo Sul, principalmente o das fron-teiras e telegraphicos.

E si nos aventuramos a falar-lhedessa maneira é porque estamos in-clinados a fazer a s. ex. a justiça delhe dar a iniciativa da reparação de-vida aos lentes da Escola de Guerrae de suppôl-o incapaz de prestar mãoforte ú politica desatinada do sr.Borges de Medeiros nos seus loucosintuitos de pretender convulsionaro seu Estado pára, a feiro e fogo,poder á vontade e, auxiliado com asforças federaes, anniquilar o partidoadversário.

delegacia do estado-maior do Exercitojunto ao commando do tl- districtomilitar, o 2- tenente do 20' de infan-teria, Manoel Maria do FiguoircdoAranha.

tMOVWVWWWWIlV

Por telegramma de Sergipe, pu-blicado hoje na secçáo competented'0 Século, sabe-se gno foi eleito de-pulado federal por aquelle Estado odr. Manoel Bomfim, cx-director dainstrucção publica municipal cactual director do Pedagogiuin.

EXPOSIÇÃO DE MILÃQO conhecido medicamento brazi-

leiro a liUgolhia, do dr. EduardoFrança, foi premiado com medalhade ouro, na Exposição Internacionalde Milão.

A pratica e aConstituição

Os cocheiros de bondes ele-clricos e outros, carroceiros, chauf»feurse classes annexas, váo protes-tar conlra a nova profissão de con-duclor de automóvel, que abraçouultimamente o general Glycerio.

A representação vae ser muitobem argumentada, com sólidos ar-gumenlos jurídicos, para provar aconcorrência desleal. O principalfundamento da reclamação é o factodo general poder quebrar pernas ecabeças sem soffrer as respectivasconseqüências, visto ler o recursodc invocar as immunidades parla-montares, ao passo que elles estãosujeitos, quando são apanhados, aoxadrez c outros inconvenientes.

Não ha duvida que ha concorren-cia desleal c parlamentar.

Cabe hoje ao minisiro da indus-Iria o despacho com o presidente daRepublica.

O café'do Moinho do Ouro épuro e sempre foi c ó moido á vislado publico.

O ministro da industria communi-cou ao seu collega da fazenda, ter

Na questão quc se debateu hon-iem perante a commissão de finan-ças da Câmara dos Deputados, am-bas as tendências que sc manifesta-ram sãó justificáveis.

Do ponto de vista rigorosamenteconstitucional, e mais ainda atten-dendo-se ao espirito do pacto de 24de fevereiro, a tendência que deviaser vencedora é a que foi derrotada,a dos srs. Galeão Carvalhal e lio-mero Baptista, sustentando a plenaautonomia do poder legislativo emmatéria de vencimentos dos serven-tuarios da União c organização dosrespectivos serviços, faculdades pri-vativas pela Constituição reservadasao poder legislativo.

A outra tendência, a vencedora, aque mereceu a iniciativa prestigiosado sr. Francisco Veiga, presidenteda commissão, e o apoio da maioriados seus membros obedece, entre-tanto, a elevadas razões dc ordempratica, como são as que se referemá influencia das deliberações legis-lativas na solidez do orçamento daRepublica. O defeito da resoluçãotomada pela commissão de finançasestá exclusivamente na fôrma quechoca vivamente com a letra e oespirito da Constituição desde quese baseia no argumento que «o sub-stitutivo Carvalhal é uma reformaradical dos serviços das officinas daUnião». E* por isso mesmo que opoder legislativo, interprete de todasas correntes da opinião e represen-tante symbolico dos interesses detodas as classes, foi chamado pelaConstituição a ter a acção privativana solução de taes problemas, me-Ihor apparelhado como está do que

jury, para o qual J. Accioly, fazendopressão sobre o promotor, fez comquc entrassem seis officiaes do Bata-lhão de Policia, aque pertence osoldado assassino.

Era, á guisa do conselho dc jura-dos uma espécie dc conselho deguerra clandestino, ao qual sc jun-taram seis figuras dc paisanos esco-lliidos á dedo.' O assassino foi absolvido, estávisto, e voltou a servir como orde-hança do secretario do interior, queprecisa ter a seu lado pessoas dedi-cadas e aptas para o que der e vier.

A secca é um flagello tremendo ;mas uma tyrannia como a do com-mendador do Accioly é peor quetodas as calamidades do mundo.

Pobre Ceará !

Utn i»xcx\ modesto, dc reconhe-m CAbAl ci(la ppobjdudc, aluga,no centro da cidade, uma grande saladc frente para a rua e dois pequenosquartos, com direito a coziniia, a ou-tro casal nas mesmas condições. In-formações nesta redacção com AlvesdeSú.

dado as providencias para que seja .. . „,,„.., .,,..,„uMfflts-a KãuqüíãpoMi s*nafám^m^mm^mAV;IU1"- 'ugraphicapara os delegados de esta- tineiro, a entender o valor das recla-tistica commercial nos Estados. mações dos seus dependentes e a

importância das reformas exigidaspelo progresso social.

Essa dependência admittida esanecionada pela commissão de fi-nanças contra uma disposição in-equivoca e insophismavcl do nosso

Foi mandado desembarcai' docouraçado Floriano c servir na di-rectoria de inetercologia o 1* tenen-.te Braz Aguiar.

Pelo ministro da industria foi aecoi-tá a proposta do director geral dosCorreios relativa á emissão do sellocommcmorativo da vinda do rei domCarlos ao Brazil.

Será encarregado do desenho do .sello o sr. Rodolpho Bernardclli, o dáemissão a The American Bank NolcCompany.

O dr. Miranda Horta vae, por tele-gramma, fazer a cncommcuda re-spòctiva, logo quc esteja prompto omodelo.

Dove scr hoje relatado o pa-recer referente á proposição tio

empréstimo tle tres milhões esterlinos,E' relator o senador Moniz 1'rciró;

*}*Mas o sr. Moniz Frelròj indo ao Cattote, o

presidonte da Republica recuson-lhe audiência.Nílo 'se sabe porque.a*Não teria ido aquelle senador mostrar ao sr

Affonso Penna o parecor ?Logo mais saberemos.

«4Os jornaes do Rio Grando se divertem om

atacar-nos por causa da nossa attitude ern rola-ção á politica daquelle Estado.

Mas o caso é este :—descompostura da T-ctlcva»''compostt!ri,J&T7or»«i'(ío^?s>J>Bl)w'f.,íuí rtcrtffif-*monto no Caty.

fímfiõfjB

Espootaoulos dc hoje;Lyrico.— ^1 Mulher de Cláudio.Apollo.— A Boneca.Recíeio.— O ?iòíi'ò dc mochila.Lucinda.— Sorte de...Pálace Theatre.— Mascollc.Moulin Rouge.—- Espectaculo de

alfraçòes,

Esteve hoje pela manhã no paláciodo Cattete, o senador Muniz Freire,que desejava falar ao dr. AffonsoPenna.

0 senador Muniz Freire fez-seaniuinciar, nao sendo porém rece-bido pelo presidenie.

S, ex., quc desejava conferenciarcom o cl}(3fe fl?r ilação, sobre nego-cios referentes aoScntulq, çpn'f-qj!m|declarou, mostrou-se visivelmenteeiiGonimotíadQ p-qr |}gp lei: consetguido chegaf.' â presença do (;hcfpdo JSsjíidQ,

Pelo general Mendes de Moraes foiindeferido o requerimento em quc ocorneteiro do 1* batalhão de artilho-ria Ernesto Alves dc Lima, pediatransferencia para o 6* batalhão damesma arma. )

Poi nomeado auxiliar da DirecçãoGeral de Engenharia, o 2* tenente do20' batalhão de infanteria ManoelMario de Figueiredo Aranha.

Casa AmericanaConcertos todos os dias das -í ás 8

horas, chocolate, cháe cafó.Avenida Central 162

Ponto dos bondes da Jardim Bota-nico.

Por ler feito entrega da pharmaciamilitar da guarnição dc Nictheroy,da qual cra encarregado, apresentou-50 aq A' cjisliiiplf) ípiütur, o* capilí-iqFrancisco Pedro Vásoo.

Afim de inspeccionar voluntários,deverão comparecer amanhã no quar-tel general do -V districto militar, osl,touipqs flp fejfrpjjfl, f.ír-3. 1; (pnenteAlberto Quiniarãqs, Álvaro^qurjnlio,e o adjunto dr. Cuimarãès Padilha.

Ror pqrtapiádphpnjslcrioda guGrr*}fpí dispensado db carsode auxifiar da bicho

Eohos âe S.PauloO concurso para lente de .geogra-

phia da Escola Normal— A razãoda demora para essa nomeação.Quando começou o concurso para

lcnlc dc geographia castronomia daEscola Norlnal^cadcira vaga pcla rc-nuncia do capitalista sr. Luiz Galvão,Ioda a gente jogava no sr. JoaquimSanfAnna. Este moço, bacharel comoquasi todos, exerce ha muito tempo omagistério particular c havia já cn-trado no concurso para provimentoda cadeira dc historia do Gymnasiodc Campinas, c por signal quc leveentre os seus contendores o saudosodr. César Biorrcmbach.

Além dc ser habilitado, é amigo in-timo do sr. Oscar Tompson, directorda Escola Normal. Ora, isto era in-disculivelmcntc meio caminho an-dado.

Acontece, porém, que o dr. Joa-quim SanfAnna não foi feliz na cias-sifieação. Elle c o sr. Carlos Eugc, jálente cathcdralico do Gymnasio dcCampinas, só obtiveram os segundoslogares.

A banca examinadora classificou emprimeiro logar os srs. dr. AscendinoReis, medico c bacharel cm direito, cJoão Borges,profcssornormalista comexercicio no curso complementar daEscola Normal.

Embora classificados egualmcnlc,o sr. João Borges foi approvado commelhor nota do que o dr. Ascendino.

Por esto ha os melhores ompenhos.Em compensação, o dr. João Borgespor ter por si a melhor nota, mereceassympathias do sr. Gustavo dc Go-doy, secretario do interior.

Por que não sáe então o decreto, hatantos dias esperado ?

A principio, era a politica que em-baraçava um^.pouco o secretario dointerior. Agora... talvez ainda sejaa politica, mas usando dc recursosmais positivos i prooura provar queo professor João Borges é um tantobohemio, não dispondo da austeri-dade quc é para desejar num calho-dratico. *,

Não falta quem leve ao secretariodo interior referencias quc visam des-abonar o referido professor aos olhosdo dr. Godoy.

Por isso, quem quizer converter cpj\Iporl o caso çmo ahi floa; ab.racc-sc aesto palpito : Ascendino Reis.

E' verdade quc o*palpjlc tambempóilp falhar, cpiriq na clássico jogo do

estatuto, funda-se em razões prati-cas, o que põe mais uma vez emevidencia as graves imperfeiçõesorgânicas do regimen que a Repu-blica, macaqueando paizes de outras'¦tradições e dc outra historia, cmmá hora adoptou, applicando para.uma nação unitária e parlamentaros processos e os methodos de umfederalismo ciosamente' delicado emelindroso.

Ninguém com mais clareza o dei-xou patente nestes últimos temposdo que o defensor mais acirrado daConstituição de 24 de fevereiro,o sr.João Lirz Alves quando para reba-ter a poderosa argumentação do sr.Antunes Maciel contra o monolittodictatorial do estatuto castilhista,renegou a dourrina da separaçãodos poderes que serviu de base aosrestrictos propagandistas pseudo-constitucionaes da Republica e foio alicerce doutrinário da obra tle 24de fevereiro.

Outro deputado mineiro, e degrande autoridade tambem o sr.Francisco Veiga, salientou hontemna commissão de finanças a antino-mia entre as razões de ordem prati-ca e às precisas disposições consti-tucionaes.

De onde se deprehende que a ne-eessidade da revisão constitucionalé uma dessas questões que, rechas-sadas pela. porta 'fora, reentramsorrateira e mesmo ruidosamentepela janella.

Denunciar mais um escan-dalo oceorrido nos dominios do sr.Accioly é o mesmo que levar maisuma gotta d'agua ao oceano.

Registremos, porém, mais este-uma ordenança de José Ajlcioly, se-cretario do interior^ assassinou fria-mente um pobre homem que estavadormindo numa estrada publica.

Perseguido pelo clamor publico,o sceleradq yefuglou-se em casa deJosé Accioly, onde ficou a bom res-guardo,

Tratou-se de innocental-o ; mas oclamor levantado ria opinião publi-ca, .agitado pela imprensa opposicio-nista, fç? oom que se instaurasse oprocesso, isso depois da autoridadepolicial o haver posto om liberdade,declarando não encontrar indíciosdo culpa. K>

Corrçq o processo e reuniu-se o

C3*A.Z!BTI3Sri3:A.No Instituto Nacional do Musica,

oecupará a tribuna das conferênciasliterárias, sabbado próximo, a festo-jada cscriploraCarincn Dollorcs, quoterá por thema—A sociedade.

O sr. Carlos Lix Klctt, cônsulgeral da Republica Argentina nestacapital, nos enviou um cartão deagradecimentos,pelas referencias fei-tas por esta folha á dala do anni-versario da independência daquellepaiz.

0 dr. Octacilio Gamará faráhoje, á noite, 110 Syllogcu Brazileiro,uma conforoncia publica, cujo lho-ma é o seguinte — A germauisaçãodas almas.

Em suífragio da alma do Ma-noel Cardoso de Almeida-, a viuva oa familia mandam rezar amanhã, ás9 lioras, na egreja da Candelária, osabbado, ás 9 1/2, na matriz do Cam-pinho, missas de sétimo dia.

No dia 13 do corrento, reali-sar-sc-á o baile inaugural do VillaIsabel Club.

Gratos pcla convite que nos cn-vi aram.

Deve cnccrrar-sc a 14 do cor-rente, conforme communicaçâo quonos enviou o major Euclydes deMoura, o moslruario de produetosrio-grandenses em exposição nossalões do Museu Commercial.

Ao acto comparecerá o mundoofiicial.

AGULHAS f JLFINETES— Então, tivemos um eclypse

parcial ?—Que quer ? Agora nem nisso ha

imparcialidade !

Parece que o proteccionismo doJoão Luiz attingirá a importação clcrolhas—naturalmente para prote-ger a fabrica que utiliza o pinheirodo Rio Grande. ^

O novo produeto foi experimenta-do já 110 Conselho Municipal e noVituca, dando excellentes resul-tados.

O discurso £0 ¦/•tuqa Monteirocontra as_ ^qq^s cic Santos e o gover-nrí'ii&o apparece.

Está como o baile ao Nilo, noMonroe; quo nunca chega.

*Segundo noticiam os jornaes da

manhã, parte 110 dia 31 do correntopara a Europa o dr. Oswaldo Cruz,director do Saúde Publica, que serásubstituído pelo dr. J. P. Pedroso,actual secretario daquella dire-ctoria.

Agora sim, vamos ter hygic.Ye porassobio.

—Porque motivo anda o Glyceriocm automóveis, em exercicio decliálifFeÚr, pcla Avenida Central?—Porque t|ucr montar uma ga-rage. -

—Quc nome terá ella ?—Garage do avança.

14

1•II

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• ,, v( , P ;3EÇU.LO.-Quinta-feira,.Jl de Julho de 1907

JKUm grnnjlo oscumlnlo—Livros ras-

giitlos—Firiiinsfivisiflentias—Culpados acobertados, viclimns pu-uldiis—itcgiiuon da cgunliliulü—O roino dn justiçii.O.s jornaes (iehontoin deram a sc-

guinlí) noticia ontíoliiilmda :.<< O mi-nisiro da guerra approvou o acto dodirector do Collegio Militar, nppli-enndo penas disciplinarei* no adjunto(laf|UoÍio collegio, Decio ('ouliulio,por tor o mesmo e.oiiimollido faltasno cumprimento do seus doVcrèrVi

Estamos deanto de urn fiiclo docerla relevância. Ila um prolo.ssorque dove ser c é' um moço distineto,reprohcndido pelo director de uni es-uilieleciinento mililar ollicial, porfaltas quo coinnicUeu no desempe-nho do seus devores ; c o ministro(lá guerra, passou do suas preoc-cupações «absorventes das próximasmanobras o da reorganização doExercito, para tomar conhecimentodas faltas de um seu modesto subor-dinado, perdido no numeroso grupodocente do Collegio Militar. Essasfidlas deveriam, pois, scr.de muitagravidade, sem o qne o eoroneleommaiulanlo não as teria levado aoalto conhecimento do ministro.

E como no departamento da guer-ra julgaram que o professor DecioCoutinho devia ser apontado á cx-ccraçào cios homens do critério, jul-gnmos do nosso dever declarar aopublico ò aos paes dos alumnos erm-liados á sua guarda quaes* sejam'essas faltas.

Nesses dias passados o professorDecio compareceu ao estabeleci-mento para dará siiã aula, que ó docurso complementar. Succedeu (pion disciplina previdente da directoriadaquelle estabelecimento so esque-ceu de collocar na sala, onde deviaministrar a lição a seus discípulos,alguns objoclos indispensáveis aocurso, taes como mesac cadeirapara. o professor e a pedra negrapara a graplüa das loiras do alplia-boto, com que ainda não eslão bemfamiliarisados os seus pequenosalumnos.

Era evidente quc sem esses u en-silios escolares o professor não po-dia dar a sua aula.

O sr. Decio assignou o livro doponto o nelle exarou a declaraçãode quc, polo motivo exposto, deixaradc dar aula nacpiòllc dia. Fez iden-tica declaração, pela mosma razão,nas duas aulas seguintes.

Até ahi o professor agiu como eradè soit dever. O § 2- áo art. 37 o oart. 121 do Regulamento do Collegio.determinam que o professor escreva

..diariamente, os números o nomesQGo Uluuii.ipp-,*-l-'»"'*aoo «VliyOlo, ljcui

;la, c mais :solicitar do

12 annos, pulou no estribo do umOlcctMcó da linha do Andarahy, o comu approximução do conduetor, na oc-casião cm quo saltava, caiu, indo ba-lor com a cabeça no moio fio. da cul-cada, ubriudo uma profundac extonsabrecha.

O rondanto eouduziu o menor ao -i'dlslriclò policial o lambem o-condu-olor do eloelrico.

Basilio mora na rua Barão do Ubán. 2, eom os paos.

fflWJ* O governo «írgenlino está pa-gando caro o trnbalhinho continua-ilo e ú socapa do patriota Carrasco,da Prensa o outros Qfgfios egual-mente brnzilophobos. Já nenhumpolitico argentino tem coragem deacceitar a difficil missão de repre-sentar a Republica platina junto aonosso governo.

Para o cargo cto ministro pleni-potenciario no Brazil, têm sido con-viciados vários argentinos de presti-gio, quc sn negam a acceitar a posi-ção, sem dar os motivos da recusa.

Ainda hontem o dr. Antônio Pi-nodo, convidado, declarou que nüoestava pelos autos. Pudera. A coisaé realmente difficil. Os ministrosargentinos no Brazil esforçam-se pa-trioticaiTieiite para tornar uma reali-dade a sympathia reciproca entre osdois povo-; ; quando pensam cpie acoisa vae em bom caminho, entorna-se o caldo : surgem o.s Carrascos, asPrensas e outros órgãos c degolam-lhes sem piedade as boas intenções.

Assim, o melhor é o que ellesestão fazendo, não pensar maisnisso. ¦,...- ¦¦¦-...

TRAGÉDIADE PUTEAUX

Ferida pelo amante—Vingada porson próprio filho í

Mndame Wenich, cm solteira Mar-gtierite Bra/.et, oriumda do Saint-Gálmier fLoire), viuva aos' trintao tres annos, cio. um operáriomueliinisla estava, nestes últimostempos, de casa e pucarinho, na ruaItoussello n.7, oin Pulonux, na Fran-ça, com Roné-Pierre Sernns, dezannos mais moço que ella. Ello eracloctricisla na officina do Dion, ellapor/sua parle trabalhava tambom.

Evaporados os primeiros dilúviosde Cupido, Sorniis não fez mais casoda amante, o como tinha em vislaum rompimento, buscava sempremotivos de briga, o na falia dellescía parle delia, o-eleotrieista vingou-sc no fillio dc mine. AVenich, o jo-ven Mareei, quo contava apenasdezeseis annos de edade.

Sendo muilo acanhada a habitaçãodelles—um unico quarto e uma co-zinha—o menino era atirado paraum canto desta ultima poça, onde opobre coitado, para dormir, soar-ra.njava do melhor modo possivel...

Mal dormido, mal comido, espan-cado brutalmente polo íímaii.lè damãe, o joven

"Wonirii tomou partidode abandonar o teclo ihliospUulei.ro,repulando-í-e, do mais a mnis, bas-Cantei luluilo para fazer pela vida dequalquer modo.

Uai amigj dc seu pae, que habita

ser pronunciado polo jniz da 4*' varacriminal, sondo hontom proso.

Foi proso tambom Soverino Rodri-guos Duarte, pront*nciaclp,*-iolarL 2ÍMpolo crlmo dc tentativa do morto napessoa do Arlliur Teixeira da Malta,praticado ua rua do. Hospicio, no dia 3dc dezombrodo 1900.

No gabinolo do ministro da indus-Iria, estiveram hoje os ch:s. .Buarquedo Macedo, director do Lloytí Brazi-leiro, o commandanto Vidul Freitas,inspector geral da navegação a cargoda industria.

MAU CUNHADONA ILHA DO GOVERNADOR

ESPANCAMENTO

F-tfO MAR.Manhã novoonta, Irisio o friii...^Sú. tardo tove o sol força para ani-

quilar a corração quo iinpcdja dc avis-lar-so o movirfionlo no porlo.

Duranto a noilo entrou o paqueloiluliuno./?rtí)C«7i«-, daSociolá cio Nóívi-gaziolíe Italia, procedente do Genòvaoescalas, sendovisilado o despachadopara Buenos Aires por Sanlos, lendosaldo á meia-noite.

Trouxe para esle porlo os so-guiulos passageiros : Tliorcsiua As-mar, Antonio Asmar, Vincenzo flallo,Antônio Lossas o familia, GuslavoMaui'i,Carlos Ribeiro o familia Magda-lona Oazzoni om 1" classo e 25 om 3".

Para Buenos Aires o Santos levoucm D classe Martha Livot o em 3-, 15passageiros,

Pela manhã entrou o Muqui, de Vi-

**?í?í*. ,.„, , , *:*<¦/.'-[¦*.- ¦-* -n i <%*'" í-'",,V:/:;;-'; ¦" ' '¦*'".' '"' * I • '*¦ ¦' ' "', ' " '" X ¦ ':¦.¦' "¦' ¦ *'*.:-*¦

« '• * v • ,

v ¦"*,-..•* é.

qneiio, Freire Vascoiióollos o drquim Werneck.

A pittorosoa praia do Lomo, qno os-lava banhada por um bollo sol, rc*gorgitava do familias o populares.

0.almirante Gordovil Maurity foz-so representar nos exercicio.? polo seuassisíonle, capitão do corveta CaálclioBvanco.

O VÍNHO ;. A ultima colbaitadO vinhos, segun-

do os cálculos do Moni/eur Vinicole,attingiu ás cifras seguinLes, nos cli-versos paizes do mundo:fítilsèsItaliaHespanlia ....Portugal. . ....Ilha da Macieira . :*Austri.a . . . . .Hungria .....Alleiiianba ....RússiaíiuissaLuxemburgo . . .Turquia oÇli.iprÒ . .Grécia c ilhas . . .Bulgária. . . 'í .ServiaRoúmania. ... .Rátòdôs Uilid.Òs . .México •Republica. ArgpnlinaChile . . .%-7"^Peru ..... IBrazilUruguay BolíviaAustrália . . . .Cabçj ...*...Franca e Argélia.

Hectolitrosí',2.500.000j (5.000.000ti.900.000

110.000! 3.100.000

. S-.805-.000'2.150.000¦2,100.0001.200.000• 120.0001.700.000¦ 000.000l.OOO.OOO

. 500.0002.500.0001.-Í00.000,, 18.0001.500.000**-' 2'.DÕO.OO0*

OS.000como o assumpto deiqiio o professor deveilirector as providencias que julgarnecessárias para o bom e exactodesempenho dó suas fiuicçõcs.

Ora, não havendo o professordade aula, ó bem dc ver cpie eslavana olnVgação do mencionar no livrodo ponto o motivo de sua falta.

Aconteceu, porém, que o profes-sor Decio Coufinho, comparecendo¦in rriUealo depois cios referidos in- . , , <-, , ,. • .,lP, UUL° ,, ,'„,; „ i;,.,.. ,i„ império e pae do dr. Carlos Peixoto

Tolal

225.00002.00020.000

205.000100.000

5Ó.t:!0.722

187.829.722

Acha-se nesta capital o dr. Carlos'eixolo cte Mollo, ex-senador do

alta gravis-prevista emO sr. Decioo facto de

ponto. tcL-do as folhas em quevera suas observações rasgadas e

-,sua assignatu'1'a alterada em outrasfòlíias.

Àhi, sim', liaviá umasima, passível de jíçuánòssdU^.go Criminal.apressou-.'""0 elP levartanta »ruvi.--'-.do ao conhecimento dodirector. o coronel Alexaiiçlre Bar-reto, para pècli^lUe providencias ur-gentes o .Vjiicazes'.

Ò coronel co.mmanríante respon-düu-lhe só poder sanar «^a irregu-laridade, lorneco.ndo i:o*"0 livra deponto, onde elle, jrrofessor, .^ssigna-ria o seu nome simplesníenle, "emas observações que foram supprun--das por meio do rompimento das pa-ginas, «¦naturalmente por serem in-¦convenientes»!...

{) professor nobremente recusouo expediente conciliatório, mas írre-"'libr aò. cnronol, c obteuiperou (]tieas ob;'crv;./'0es eram indispensáveisporque iusíinr-avam faltas de aulas.

Q cbinmimciante exasperou-se,maltratou seu joven subordinado,deelarendo cm allos brados que seiiiJcrasse repro. Lon d: d o c so retirasseJogo do ;scu gabinete. O sr. Deciopediu licença para reprefeoírtar aominislro da guerra contra á solu-ção dada $éi'o c.òYonèl AlexandreBarreto ao incià.-mte. E réj/résenfÓti1.

O resultado foi o quo se viu aci-ma : o ministro co.uo.qrclou com oacto do commnnclanto, naturalmenteporquo. vivemos no regimen da li-Jicrcfcvle, da «igualdade, dit jVatcrni-

Deputados.

Perto de Qanajcllo, na Siciliayacaba çlp ser descoberta uma aldeiaprehistorica.

Notas faísasImportante diligencia—Em S. Chivs-

t?vãoA' ultima hora soubemos quc o dr.

Arthuí' Peixoto effecluou uma impor-(ante diligencia hoje, cm S. Christo-vão, prendendo um indivíduo passa-

.dor do notas falsas e arreprchenden-Ido:cm poder deste avultada somma

'e dinheiro falso.

na rua Ledru Itollin, cin Suresuos,anuuiii n reecbol-o o;n sua casacomo hospede, mediante a quantiaclc doze francos por semana, o quonão obstante, Mareei Wenich conti-nou a ir visitar sua mãe,pelo monos,de quinze em quinze dias.

No dia 10 de junho ultimo, seriam9 horas da noite, o rapazinho acaba-va de chegar á casa da,m\o; eslavaposta a mesa, a comida eslava arre-fecendo, eSerans... nadado chegar,tendo-se demorado em uma fasca abeber...

Emfim, a deshoras, deu signal dcsi, chegando a casa coin a vislaturva, reserítindo-so a sua voz c osseus gostos do estado de embriaguezem que se achíiva... Levantou-selogo uma allercação,de que foi causao apparccimenlo do rapaz em casa...

Mas, de repente, Scrans levantou-sc enfurecido: a sopa era ruim, tudoo mais nào prestava para. nada...

Mme. Wenich.jáconi muito medo,replicou :

—-Porque é quc não voltou paracasa mais cedo ?! % , .

Dois enormes sopapos cpie soaramno rosto da pobre mulher foram aúnica resposta cio amante injusto obrutal. _ .. .- ... ,...

I! "Mine. "Wchich, humilhada, enru-becida dc raiva o dc vergonha, refu-giára-se na cozinha, emquanto Sc-rans fazia em cacos a louça que iicoutoda inutilizada.

Mareei Wenich, mogrinho, lãofranzino o fraco qno um simples pi-poro to o deitaria por terra, ia acom-panhando as diversas phases daquel-la scena angustiante, eis quo de re-pente viu o amante da mãe correrprecipitadamente para a cozinha comuma cadeira na mão.

Nesse momento, sem (empo paramais, mme. Wenich, soltou üm af-fliclivo grito : «Acodo-me, Mareei...não v|s que elle mc quer matar ! '?.•<

Apenas ouviu isto, o'rapazinhoabre a gaveta dc uma commoda ondesabia se achava o revólver dc seupae...

Em dois saltos, apresenIoii-sc nácozinha e, ao tempo quc Serans iabater na mão, matal-n talvez, desfe-chou sobre cllc quatro tiros. A Ulti-ma bala cortou a carótida ao electri-cisfa, que cahiu redondamente nochão para não mais se levantar.

O magistrado pediu Li mine. We-nichqueso conservasse & disposiçãodo juiz do Instrucção encan egado doinquérito o fez conduzir o filho paraa Detenção, — A. O.

João Antônio de Souza, pescadorda ilha do Governador, foi hontembarbaramente espancado por um sousou cunhado,dc nomo Manool Plu*oidoRibeiro o por uma causa fulil.

A' noile quando Soiizu rocólheu-scaos seus aposenLos, encontrou a suairmã c sonhora lutando com um cai-xoto para collocal-o em corto logar.

Por brincadeira disse a ambas quca comida em sua casa andara ex-cassa, pois que ellas não tinhamforça.

Isto bastou para quo Ribeiro, co-nhecido por Dncas, o esperasse ánoite, c quando cli.o vol lava do umavenda, uo logar denominado S iceocia Olaria, applicou-lhe uma tremendasurrado pai, ferindo-o na 'cabeçacdeixando o caido c sem sentidos, nolocal.

Quando o ferido recuperou os senti-dos, a muilo c.üsTçV foi á sede do 23:districto policial, dando ali queixa ciooccorrido ás autoridades coninolvnlesquo conseguiram prender o aggres-sor.' «uÇicas» é um indivíduo temível.:já foi praça do corpo do infanleria demarinha o foi expulso da corporação.

Depois disto foi viver,em compa-nhiade seu cunhado, sedo sustentadopor olle. r

O ferido foi bojo submoltido a cor-pode delicio na Roparliçilo Central daPolicia, sendo os seus fcrimonlos nácabeça, reputados graves, pelos mo-dicos quc procederam ao exame.

ctoria. Não trouxe passageiros

A producção do ópio

çMe e dajiu tica.""E nada faltou, graças ás minúcias•ministeriacs, pura se encherem pie-namente as medidas do comman--iante.

notas fornecidas á reporta-houve por bem en-

i^ administrativa"'.-"•'O Mili-¦lo

Nas - . -.,.0gem, o miuib*..¦campar a orientaç.do commandante. do GoliVLtar : ú rcprchondiilo no gabinetecoronel e pelas columnas dos jor-nas, um moço serio, por ter cloium»ciado ao sr. Alexandre Barreto queno collegio dirigido por s. s. haviaquem rasgasse paginas de livrosdestinadas á escripturação e mais :quem,ousasse, nos mesmos livros,alterar a sua firma.

"ípiBÃDEfflA DESASTRADA

E1 lim costume antigo os operáriosda fundiçãP llimc aproveitarem ospoucos minutas quc lhes sobram dahora do almoço para um lijciro foi-gtiedo. ,.

Aconteco, porém, quc os aprendizesque são quasi todos menores, bc excc-<lem uos brinqiicdos o começam apu-lar nas trazeiras dos bondes da Villa'.(sabei. V, 'tt

üm delles, Basilio José da Hora, dc

Segunda as estatísticas officiaes,a marinha mercante ailemã, teve em1900 um augmento de 120 vapores,arqueando ;?Oõ.OOO toneladas.

Guarda NacionalDetalhe de sorviço para amanhã :Estado-maior, um official cio •-?¦>

batalhão de infanteria.Auxiliar, alferes Raphael Archanjo

dc àlattos.O 0. batalhão de infanteria e o 2'

regimento de cavallaria clarão as or-denanças para o quartel general.

Uniforme, 3o.

Em'1903, as índias produziram1.283 toncladasMe mica, no valor dc2.100.000 francos. Nosso mesmoanno, as exportações, quo em 100*1foram de 912.000 kilogrammos, olo»varam-se de cloismilliões de francosa tres milhões o quinhentos e cin-coenta mil francos. «,Vh

Serviço para amanhã:Superior dc dia, major Raymundo

do* Souza ; cjiii ao districlo, iim offieialda V* brigada ; posto medico, dr. Mou-ra Ferreira.

A 7a brigada dará a guarnição, a 8aos extraordinários o o {.- regimento osofficiaes para a ronda.

Uniforme 4\

Para residir no Estado do Ceará, foiconcedida licença ao capitão refor-mado do Exerci to,Francisco dc MouraCosta.

Hi cerca de 25'annos, o rendimentoannual da producção'cio ópio nas Iu-dias era de 11 milhões de libras estor-Ijnas; nestes últimos annos poróm, orendimento.dcssa fonlc não chegou atios milhões de libras.E' fácil de com-prehender a razão dessa diminuição,

A China era o princip«*il cliente dasíndias; mas, do corlos línnos para cá,havendo as culturas do ópio lomadoali grande desenvolvimento, conso-mc-so mais facilmente o produeto in-digena, quc substituo o arligolmpor-lado. V,

No ponto clc visla medico, as índiasnao podbm inlerviiv-largainonto tíocommorcio, porque o ópio qii'! forno-cem é relativamente pobre em mor-phina; é ópio apreciado especialmentepolo fumista, quc quer o monos ricopossível em niorphíua; o fabricanle,pelo contrario, exige uina forto pro-porção do morphina.

O ópio mais rico e,cm geral, o que écultivado na Turquia, o ópio das lu-dias é, pelo conlrario, mais rico cmnarcoüna.

As principaes variedades culluraesde ópio contêm proporções, cpie va-riam de 18a •*, •[, do morphina, comomostra o quadro seguinte :l [Ópio da Turquia... 12 a IS

» , d ii Pérsia. 8 a 10» Chinez \ a 11» Indiano ... ii 8,5

Apequena proporção dc morphinacontida nos npios indianos deve sei'atlribuida talvez ao modo de cultura.Parece demonstrado que, nas plani-cies, é muilo mais pobivo ópio do quonas montanhas. A eni lura do ópioexige um solo rico, o ú por isso que égeralmente cultivado uas proximida-dos das aldeias, ondo abundam osadubos.

Um clima ameno, de -noites liumi-da-, lho 6 favorável, mormente noperiodo da colheita ; um clima snecodiminuo o escoamento do sueco ; umclima por demais frio lhe é prej.ii;dicial.

Suppãc-so tambom quc o molhadocia colheita influo sób"0 a quantidadeem morphina. O indígena recolho oprodueto brulo em pequenas laças ederrama ocoufoiido cm recipientes dobarro, diluindo o muitas vezos coma agua com quc lavara as taças. .Amassa ê levada, para à casa, sobaformado uma substancia paslasa ougrauulosa,quc é posta a seccar ã som-tira d íj rante Ires ou quatro somanas.A fermentação, quo muitas vezes sechi na massa, quc pódc conter 30 ff„cl'agua, oceasiona a destruição clcuma cerla, quantidade do morphina.

O paquoto Esperança, da EmprczaRspórançii Marítima segue para lí.iliiao Aracaju conduzindo os passageiros:2' tenente Asccudino .Iosó Jorgo o fã*milia, Francisco e Antônio 1-ii'es daFrança, Lorival Sobral, cm 1' classe e2 cm 3*

O Í0raviti, sáido honlem á noito paraValparaiso oescalas, levou dosto portoos passageiros do D. o 2* classes: D. Jlde Barros Barreto, C. BukwoskijCon-sul Post o senhora, F* Walkcre sc-nhora Fuller.

Eiii ?>• scgnii*am fi passageiros.O Chili, quo seguiu honlem, á tarde,

para Dordéos o escalas, conduziu dcsleporlo em P o 2* classes, os passa-geiros: Garló'3 Cònlevillo, A. Bang,il. Major, Riibprlo Rulowistock, dr.Mendonça fiuimarà*^, .Io.-jÓ Pinto Lu-cena, Alfredo Domingues Aiilunes,senhora o 3 lilhos; Albino A. Cprràa,E. Domingos Souto e sonhora, JosóRodrigues dc Almoida, Manoel T.Machado, Daniel P. Guernor, dr. JoàoAbreu, capitão Nunes Guerra, sonho-ra, 1 filha o um tilho: Domingos Al-ves da Costa, .1. 11 xingues Cruzeiro,João Ribeiro, Josó lt. Sabença, JosóAntônio Machado, Alberto BneUe,Gaspar do Iotig, Manoel Loite NovoRelvinhus, senhora o 2 filhos; mlle.Lily Robertson, mme. S.ilannc dcSouza, mme.'Helena Cirvaliiidol, B>nazet Victor,. Eduardo Roque, Joa-quim Ferreira Báplisla, Manoel F. daFonseca. Romano Achaga, Álvaro Pe-reira da Rocha, mme. G. A. Quim,Victorino Fernandes, C. Sohaiblc,mme. Saint Auron, Salomon Eugóue,dr, C. Bjoorke.c 27 de ?>• classe.

OpaqiiC':o Mossoró, da companhiaCommercio c Navegação, liouxe umcarregamento de sal, que dove pagardo direitos cerca do 50 contos deréis.

—A' ullinu hora entrou um dos pa-quetes do cabo submarino. \

A PRAÇANão ha negócios notáveis o os

bancos, suslenlam as tabellas au-tigas.

O morcado de titulos animou-sohonlem á tardo e promoUia, pela mo-vimentação no Parla/nria, continuarda mesma fórma, havendo negócioscom papeis da Jardim Botânico, sondoquo os compradores chegavam u 20S$,polas acções da t" e 2* sórios.

Havia procurado apolicos divorsaso á ultima bora o morcado eslava bas-.lauto animado.

,t Moullu lions;*EMPRbZA PA9QHOAL SEQRETO

Touniòo Sojiiin dú rAmeii-juo tiu SmlHOJH KCOtTB

Orantliosii ospucUioiílo '.'Por toilaa numerosa «troupo"

PIIOOIUM.MjV SKN.S.UUONAt.Kxllo õxlraórcllnnrlo'.

CI.IOU \VATScanloro «lansarinoiipffloii

1SABELLK IÍ15ÚKAcantora franceza ¦..

SUC.CRSSO SUCCHS.SO !111!

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La Belle Titcomb íi

«*i ¦¦¦*.»

niviinoNiiosEstão sendo clíccluados 03 paga-

mmlos dos dividendos correspondeu-les ao semestre (Indo nos seguintesestabelecimentos:

Danço do credito Rural o. Interna-cional, Companhia União, Comiaih aFiação o Tecidos Allianç.i, Comp:.-nhia Progresso liidustvial do Urazil, Leopoldina R*.ÍAv:iy, e London& River Plalc Bank.

O Danço Nacional Brazileiro estápagando os juros remidos no somos-tro lindo das apólices do Estado doParaná c das sessenta sorteadas, osjuros das quaes cessaram cm 1* docorreu te.

IST.A. CAZMLA.-FLA.

Trtjiiíçarâas—Ouvidor 53—Tu-nes.

T*

'!¦

Foi nomeado alumno pensionistado hospital de marinha o acadêmicode,medicinaUraulio Bãrrciflos Cravo.

. Tildeis— Ouvidor .53 — Movais.

Por aclo de hoje foram concedidasas scgumlcs licenças para tralamenlodo saúde:: Dc 00 dias, ao praticante do 2a classodos correios de S. Paulo Paulo dc Mo-raes Jardim; • • •

do 30 dias, ao praticante dos cor-roios de Alagoas Sebastião do Abreu ;

clc egual tompo, ao servente dos cor-rcios de Campinas Francelino Vieira.

A sessão foi aberta ás 12 e 30 soba presidência do sr. Carlos Poixjto.

No expediente foram lidos váriosofflcios do governo communicaiulo asaneção de varias rcsoluçOes do Con-grosso, alóm de alguns pareceres.

O sr. José Carlos de Carvalhòvtratado caso occorrido no Collegio Mili-lar com o professor Decio Coutinhoc de cpie damos cm Outro logar no-ticia desenvolvida. ¦'

O orador refere-se ao joven pro-fessor que quando alumno do mesmocollegio mereceu a medalha clc ouro,premio de honra pelo seu precedi-inento e «aprovoilainculo.

S. cx. estranha sobretudo a pu-blicidade escandalosa da repreheii-são injustamente infringida a essemoço que tem por si os mais honro-sos. precedentes.

Lô a représentaçiãò enviada pelosr'.'' Decio C6*iitinho ao ministro daguerra, jiistificando-se da reprehen-são cio coronel comman-laiilo doCollegio Militar.

Aochofe do estardo-maior do Exer-cito apresentou-se hojo o 2- tenentedu 25*de infanteria Francisco DinizdaSilva, por ter de regressar «ao Esladodo Rio Grande do Sul, de onde veiu '2255,

eom o kí!u cavallo lirnncuLAS CINCO VlOLRTAS

Sara rharíüi,W[IjLIAM--\VAC.NRR, W/vNNlA, BÈRGERKT

LOS FltKYDO — Al.VAItKS DKLL'OÚO

O* camaioles o oauoiràs & venda nn Con-foltüila GívjtollOos', das 11 Ua nianliã i\b 5lioras cia tarde.

AMANlbl, 12—3 novas ostiq.lB

SliOllP oCuNftADQj acrobatas cuinicos.RKNÈR DMIKRVAL, cnnt-ora frar.rcr.a.

Manoel Cardoso de AlmeidaA viuva o família Jo liiiiulo MAMO EL

CARDOSO DK ALMEIDA, fazíui coVo'-tirai- pmanhil, á* i) hora*; ua epreja «laCami.'laria u sabbado, íí «i i\í, na mjfrlz«lo Campo Grandr, missa.i «le selinm diapeln üiíscívnço ÜÒ PÚh alm:t.

C.)i.fi.nsa!i*i-*Jo, «liisdo já, agratlocldos polo coin-pAreeiiiíeíitp| como ngraüocom íis pqttabaá íju&tiveram a fioiilhdfe «U; acompanhar o entorrò',

I5<»voi;fi© (le ü'. W. dc B««»in*«lc«»da iiintfi'/

cio Qilüg-ciilio Velho.. De orciom dix exma. sra. prove-dora convido os membros dn mesaadminislraliva e o definitorio, parise reunirem no dia 10 do correnle, i\s3 horas da tarde, no consisloriódesla matriz, alim do se procedereleição dos membros que lèni deservir no' anno compromissal' 'dfe.1907 a 1003.

Rio de Janeiro, S cle'jiilho de 1907.—A secretaria, V. P. Cidade.

Ferro-Carril AsiáticoAlta novidade. Diversão inetruetiva

VIAGEM A' VOLTA DO'MUNDOVistas exiclas o niüilas 'lns-Jííincip.ãas por-

los o ciilailos ilo mumloPREÇOS POPbLARKS"

i$oooA K.NTRjVDA

Dominais, «liai santos i> foriarlo**. «1.*! 1 iU 5lioras.la tardo cilas7iis 11 hovtv*-da noiloDias uteis «ias 7 tln t.nruo à".. \_\ «.(a noito.

AVKNIDAC1ÍSTIÍAL154

Itanco Xacioiia! ItraxilciroAPÓLICES 130 ESTADO DO PARANÁ'

. Pagfim-scna tliesourária desto Ban-co os juros vencidosjiio semestre (Indo-das apólices da emiss-Jp em virtude*do decreto ti. 87 do 24 de maio de;1800, approvada pelo ministério áriifazenda cm aviso clc 23 de" julbo «foimesmo anuo c bem assim as . se-r-senteapolicos do valor nominal do SOÓjj,sorteadas, cujos juro-3 cessaram desde*1* do corrente em diarrto a sabor:—Ns. 2010, 2011, 2022, 20-il", 20-52,21D1, 2i'39, 2111, 2Vi3, 2155, 2108,

Para tratamento do saude, ondeconvier, foram concedidos 12 ijíezps]de licença,com soldo o cliipa, ao 2*tenente clc artilheria Ricardo do Bor-rodo,

Pároco cgaialmonle demonstrado que

CASA ARROMBADANa rua da Cjambôa

Hojo, pC.'a manhã, rpioixou-se ásiuiop.i4a-d.es tio 8; districto policial, osr. Manool Leito çtô Vasconcellos, gc-rcnlcdacasa do ferragens cja $&0-Gamboa n. -SÕ3j da firmaI-laupl Biehn& C, dc que, indo abrir a casa, encon-liou-a com a poria da fronte arrom-bacia, sendo que os galunos fizeramuma balida ali, esta madrugada.

Depois voltou ello çl casa ondedi-rigo os seus lítigq.olqs o c|cu uma rigo-rosa- busca, verificando que nao füruroubado.

Voltou novamente á delegacia,com-municando oque verificara".

Os galunos, ao que parece, foramali unicamente alrazdc ainheiia, vjoloque aquello senhor lidacom muitosfonlos du ruis Iodos os dias.

O dr.. Tamborim encetou varias çli-ligéboiil-s- pg senlido do preucIcV-osgatunos.'

CRIMINOSOS PRONDN6IA903'Prisões importantes

liontem, á noile, os agentes cja se-gurança publica deram varias balidasom diversos pontos da cidade, conse:guindo clTocluar prisões imporlantcs.

De tres dessas prisuos pude a possareportagem colhor as notas quo publi-camos abaixo.

Apolinario Josú Soares, pronuncia-do como incurso no artigo 201 do co-digo Penal (assassinato), matou bar-baTanietilQ q nogociat-jtc. /^•*lt*niqcjqsSantos, estabelecido najCachooiradaTijuca n. 7.

O bárbaro crinio deu-se lm niqarmo, mais ou monos, sendo epio o ás-sassino so evadiu, nunca mais sondovisto.

liontem foi cjlo proso nas niallasda Tijuca',

Está pronunciado polo juiz da 5"vara criminal.

Paulino Ribeiro Loite, no dia 2i dcjaneiro do corrente anno, violentou amenor ljp|;í;óf]ill)ti ''Yanc.isca Mendes,na rua do Seiiadjp,

Ai menor foi subinellida a exame narepartição central da policia.

O criminoso evadiu-se, depois de

o estado dc maturidade influo sobre aquantidade em alealojde : as capsu-las, ainda novas apenas, contòm do3a -i °|«, dc morphina,. ao' pqssq qiio ascápsulas, cm plena:matu.ridadc,con-lòín dc 10 a 12 •*„.

NaTurcjuia, a colheita ú foita commaxiipo.c'uidado; o sueco concreto ocollocado, pedaço por pedaço,cm qiflafolba cip fórma do i'Oi*iplüiilo, c quan-do o bloco chega â meia ou a uma li-bra, cobroin-no com outra folba o vaeseccar ú sombra,

Eli o govorno das índias quizer dos-envolver o commercio do ópio, devefazer estudar'a quoslfio cm seus di-versos pontos do visla,

FALLECIMB1STTOSFalleceu honlem á noite d. Emilia

Rita Vianna.O scivcntoiTQ sr*irá bojo ás 4 horas

da lardo, 'da rita dondo do Bomfimn.212, para o cemitério do S. JoãoBaptista,

ISSTRÜüÇiO MUNICIPALO dr. Lconcio Corrêa, director da

Iiu trucção, vae hoje á reunião, qucsc realiza no Pedagogium, dos dele-gados dos Estados, que vão tratarde questões de ensino.

Corpo de infanteria de MarinhaO capitão dò mar c guerra Baptista

Franco, noinluilo do -educar os solla-dos do corpo quc dirige, tom orguii-zado diversos exorcicios.

Entre ellos ile^laca-seo que foi leva-do u cffoitòj hoje, no velho fòrlo (íua-nabara, situado na praia do Leme,conforme noticiámos.

A's.-i horas da manhã, no quartel daiíha dus Cobras, foi dado o loque doalvorada, sondo servido o o.ifco logoapus distribuída a fon.vi de50 praçaspara guarda do quartel th illiacdopresos.

Logo após formou'o batalhão comum lota) tle 350 praças com o seguin-to eslado maior: 'commandante, capi-tão de mar c"guerra Alexandre Ba-ptista Franco; assisíonle, capitão decorveta Haja Gabaglia, o ajudante,cap i lão - lo lie n I c A m p li i 1 oq u i o Reis;com mandantes do companhias, ca-riitãos-lonoules Carlos Soares Filho,MonteiroCliavos, Annibal do AmaralGama c Alvos dc Araujo.

O batalhão desembarcou no orse-nal dc marinha ás' 5 horas da manhã,formando cm linha dcscnvolvida,con-dnzindo um canhão aulhomalico,umametralhadora e uma carreia do mu-niçõos, o seguiu para o Leme, onduchegou ás 8 horas e 5 minülos, depoisdc uma parada de meia hora na Ave-nida Beira-Mar, cin Botafogo,

om objeclo do serviço.

CAFÉ PAPAGAIO, não tom íival.

.Porter vindo de. Pornimbuco, com-mandando um contingente destinadoa esla guarnição, apresentou,sco2- lo-nerile do 31- de' infanleria, G.eroncioNilto de Souzi o Pimentel. ' '

2100, 2171, 2172, 217<í, 2170, 2212,2215, 2225, 2220, 2231, 22Vi, 2245,2255, 2257, 2313, 21580, 244:*, 2i4R.,2102, 2-Í03, 2500, 2511, 2513. 25r-0v25*30, 2010, 2011, 2070, 2722, 272:5,.2735, 2737, 2730, 27SI, 28á;í, 2077.,3553, 387-í, 3550, 3872, 3833'; 380O,3.S02, 3903, 3013, 3030, 303S, 3930),0 3050.

Polo Banco Nacional Brazileiro.--A directoria.

Estrada de Fervo CentralDESASTRE É MORTE

NAPIBDADBO ngonte cía estação dc Piodado» da

Estrada de Ferro Central do' Brazil,communicou bojo..ás 11 'i_i borasclamanhã, ao commissaviü Braga, do diano 20* districto, que so havia passadoaii uni desastre. . . ,' •

Paraoloe«al boguiti a autoridade cverificou o segui nie :

A's 10 horas o 50 minutos-da.manhãa nacional Emilia üc? Castro Mendon-ça, ao atravessar o leilo da Estrada,naquella eslaç.ão, foi atirada pelo lim-pá trilhos cia machina quo puxava otrem SU 78, do encontro a iim .posteIclophonioo, morrendo instanlanea-monto.

A infeliz mulher ficou com o craneocompletamente esphac.clado

4̂-*-»->IM—»-2Fí—-"SiS-t-- -»?

| Prédios park compra& -H-SÍ-t-

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¦jã

A.

ftVENDER R ALUGAR J

Accoitam-so podidos 'los pro- JJ.ndentes, c faz-se tae1* nego- "<fitende

_t cios guardando toJos--*3 resor-vas quanto aos vendedores.Para mais informações no cs-

fS criptorio central —-91 rua doT Ouvidor.M.M.G.Alvim,(nego-X cianle matriculado o próprio-

iano

^jt-H—íüJH—>4í><—HífiK—

. . < I -yAbriu-se a ^ossão ás 12 0 40, sob

a presidência do sr. Nilo Pcçanlia,secretariado pelos si'Ss Katunda eFerreira Chaves*

No expediente nada occoriou deFVclla do cÓr branca, contava Ki^rr™*"annos de edade, era viuva o moradora i K- ,' "M;'"i , .á rua Souza Piteiran. 2Í). Na0 ll0UV0 numero para votação

Com guia do commissario, foi o'<\0'> eincopvojectosconstantes da or-corpo da morta remeltiote para o Ne- dem do uia.**crolcriOi O presidente Ríàrcôu para amanhã

uma fiedsão Sücveta, para tratar cioslimites cova a Venezuela e para rc-sólver sobre um tratado com o Uru-guay para extradicção.

O CHEIRO DA -PERRA

A terra, sobretudo depois de lerchovi cio, desprende um cheiro todo

IftFUlERZ^- Oura-80 com q AN-riCATjVliaiIAL do

Granado & C. — R:ia 1- du Marro n. 12.

Acba-so nesta capital, vindo da Al-lemanha, o si-, An lon Wcsscly.

Foi nonieailo diroctor da directo-via t]c tii:li}l|ci!}a o pynolqchnioa o aju-ilante cio incsino. c.lpilão cie fragataengenheiro naval Soverino JacquesCastilhos.

um descanço dc moin hora, d'-;-|0js r]Ccqsarilhaiv urinas, apís 0 rpm, foidado loque uo rancho, quo foi servidoaos ofliciaes o praças ás 0 horas e 25.minu los.

A's 10 horas foi dado b toque decxercic-ios,

O commandanto Báplisla Francodividiu o batalhão em 18* secções, in-clusivo a musica, para

"os exercícios

do tiro.O ajudante Amphiloquio Reis fez

armar 17 alvos do lado do Inorro,cm uma distancia do 100 motros.

As praças fizeram isoladamente dezdisparos,e,cm conjuneto, nas secções,cinco disparos.

A's 10 horas, o cinco minulos foidistribuída a munição pelo ollicial en-carregado, tendo' começado os exer-cicios pola Aa companhia,'

O commandanto Baptista Francolcya.ra a olfeito um simulacro do ala-que".. O batalhão regressará ás 5 horas dalarde depois do servido o jan lar noacampamento.

A convite do corpo compareceram,aos exorcicios os sogr.inle.s o.líiciaosc|q Eiorcito ; capitão Rodrigues Pires,tonentos Félix Amelio, Coriolano Cha-vos, Lima Mondes, Nicoll de Almeida,I3ip!isl,i, Fontoura, Hoaros Caiuby,E-jpitidoli Nasci monto, Alberto Pe-

No forte Guanabara o balai hão r-*-' 0'special. Qual a causa desse cheiro ?- • * -*;Ssa questão preoecupou a vanos

cbimicos, que conseguiram extralürdo solo um principio chimico, cujocheiro correspondia exaclamento ao•que desprende a (erra recentementehumedecida.

Restava, poróm,' ainda o desço-brir-se o mechanismo da forriiaçnodesse composto odorifero. E' q queacaba de fazer um bacleriologo,descobrindo que o cheirei especialda terra é devido a urn micróbio, aciue os especialistas deram o nomecie clòdothris.

As olodothrisas são algas, quo ha-bitam as águas e os logares huini-dos. A espécie, de que sje| trata, pa-reco achar-se mui desenvolvida nosolo. Os agentes, que lhe activam avitalidade — o calor a humidado—,concorrem â um tempo para a for-mação c o desprendimento, ãoprin-cipio odorifero, que o inicroorga-nismo contém ; dáh,i pois o*cheiroda torra, _ tendo mais penetrantequanto mais callida se acha a atmos-pliera e carregada de humidade.

Poclom-se fazer ainda curiosas ex-periencias sobro o micróbio da terra

fumorii cigávroa¦Jão rtíiogiós do oürb««VrfW«rtAA^¥WWV«A .

TALISMAN

TRISTE FlPfl DE U Wl EBRIQDava-se constantemente ao vicio do

embriaguez o subdito portuguez Ber-nardino Silva, que exorci.a u profissãodo carroceiro na. olaria, da rua Novadc S.Luizn. 51. ,. *

.Hontom, ú noito, já. bastante alcolr-

sado, o carroceiro trepou para 0 fornodo tijolos daquella. olaria afim de ma-lar o frio e já dormiu... e dprmiu para.*a eternidade.

Foi o que verificou hojo ás 10 1*2 cí»manhã o tr. Glemonlc Felizardo, pro-prietario da olaria.

Indo este cavalheiro verificar o'for-no, encontrou sobre elle o sou empre-gado completamente carbonizado,

Logo após, correu ao Or .districtoondejevou a Iristenova ao commissa-rio dò dia.

Esle, indo ao local, verificou a ve-racieVadedo communicado o soube ser*o morto de 43 annos do idade o mo-rador om um barracão da alludidaolaria. *

Aquella autoridade procurou (csle-inmihiis prra deporem no iuquerito,quo foi aberto pejo dr. Caetano Junior

o quem sabe se lhe não devem as |e enviou o morto para o necrotério-fiòrçs o seu perfume'?. i publico provisório,

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O SECULO-"Quirita-feifa^ll dfe Julho de 1907 3

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SOCIALANNIVERSARIQ3

Fazem annos hojo: -A senhorila Jsbolla Coolho ;.

a menina Y&ya, lilha do capitãoDidvmo dn Barros o. nola dó sr. João,l,.i;uji!Ím dal'uii:juca,2' ojllcial da sc-cretaria da justiça; . , ''¦'--,-"',

a senhorila Georgina S. Barbosa;-..: senhorila-Palmyra Josephina

de llrito; - .a senhorila Eponina Goulart doOliveira;

a senhorita Nair Bittencourt; !a senhorila Alciua Baptista dc

Souza; -.*¦¦ ,asm. d. Francisca Carolina dcCamargo Silva; ..,,4-: V,a sra. d. Arma Villa Vordo dcCarvalho; .,-.„,•

a sra. d, Luiza Corrêa Bclloli;a sra. d. Deolinda Cardoso Bil-

tencüurt; - , .o dr. Anlonio Caetano da fcmy» >—« tenento Autonio Manoel dc

lamo-nos esquecendo do,aoorosoen-lar que o passageiro, quo acfualmenlotiver de viajar nos bondes por tracçãoanimal,leni necessidade de andar comuma escada para,descer cm algunspontos, som o qup 6 fatal o trombo-lhão o a conseqüente quebra de al-guma poma ou oostclla.

Emfim, hojo o serviço do bondes noFonsccadii assumpto para unia scenacômica do fazor morrer de rir, princi-pai mo nio si a Prefeitura conlmuar aproceder como alé agora.

Hontom, ú Larde, foi & policia JoãoMarques Monteiro, acompanhado dosua esposa, residentes a rua da Prin-coza n. 134, queixar-sodo quoum seucunhado, do nome João Baplista lei-xoira, vulgo «Joca», ameaçara a umseu irmão Alcibiadcs Marques Mon-loiro. ., •

A policia prometteu providenciar.

SanfAnna Sardinha;- o dr. Autonio F. Cardoso do Mo-

Anlonio Bernardino da

Dutra da Rocha, cs-

nozes ;o srSilva;o major Piocri vão do 28' districto policial

NI.CTHEKOYAlinha dc bondes do Fonseca eslá

pedindo musica de OtTenback.> \ linha antiga eslá, em quasi lodo

o seu percurso, transformada numextenso pantanal. ,'

O pobre diabo quc se arrisca a Irans-•alar por cila, tlea sujeito a perder avida num dos freqüentes e diáriosdescarrilamentos com queda dos vc-hieulos c a perder o dia de trabalho,porque os bondes não tèm horário,'dependendo apenas o seu transito davontade dos fiscaes.

Ila dois mezes, mais ou menos,nuando ali estivemos, de regresso, fi-cumos 110 ponto (Venda do Moura)por espaço de 52 minutos. Ante-hon-tem, porém, Tomos mais felizes, obonde atrazou-se SO minutos somente.

üm dos passageiros, o director daEscola Normal, gritara deanlo da im-passibiiidcfdi do fiscal, que não erayagãbuiTdo,* linha de presidira umconcurso o não podia estar ali á mer-cê cio dcscuramenlo da CompanhiaCantareira.

Nós Ifirilavumo-nos apenas a tomainota, cem receio. do algum con-

'eiu dias dü chuva, varias turmas

dc trabalhadores percorrem a linhacom o intuüo de carregar os vehi-•culos para os trilhos e de remover al-gura passageiro do perua quebradauara logar apropriado.

Muitas são as familias que tem dei-xado de vira esta cidade, com receiorto accidentes graves, como ja sc tem•Udo, pois as creanças de collo c üeí,, ?>aor edade arriscam-se a ficar cs-

<tos debaixo dns bondes,rim ZSl&cM á linha nova para a ra-l '"--¦¦'•.a, é muilo maior ainda o

'¦'• "

|

(, ^tenderam Ioda a li-feito, porém, todo

sc alguém da

A's 5 horas da tardo dc honlem,Murillo Neves queixou-se ú sub-delo-gacia do 7- districto do seguinlo facto:

listando á poria do sua casa dc bar-beiro, sila á rua Visconde do Uruguayn. 205, Francisco Fúrias, sapateirovisiuho, insultou-o c,. não satisfeitocom os insultos, em companhia do umfilho o do um criado, aggrcdiu-o a bo-feladas, não tendo o dito creado tempodc servir-sc de sou cacete contra "Olle,

queixoso, pcla intervenção do com-missário liamos que o prendeu omllagranle, lendo os outros dois sc ova*dido.

O subdelegado mandou intimar osaggressores para irem hojo á policiadar explicação de seu procedimento.

Alé ás O horas da nqile não haviaapparecido o lal creado quo fora preso.

(Jue leria feito delle o commis-

UM MONOMANIACOPerseguições e mais perseguições

Jú sc vao tornando necessária a fn-tervenção dp chofo do policia no casodo qiuYnos vamos occupar.E' simples,mus quc exige um sorio corrcclivopara bom do todos0... para os bonscrcdilosdasua administração. .

Trata-se da monomóniado um sup-plente, monomunia adquirida, porcerto, no tirocinio policial. .

O 1- supplente do i'7 districtos sr.Horbcrt Mosscs, soffre, como outrosseus collegas, do mania dc perse-gui ção.

E o grande caso é que cllc vanscagüentando no logar, muito a contra-gosto dos pobres trabalhadores, hcibi-tittls da praça Quinze de Novembro.

E' um gosto ver o supplento Mosscs,horas mortas da noite, andar pelasruas apegar «vagabundos» (lú rio seutermo dilo a meia voz) c conduzil-osalé a delegacia.

Já so sabo, é tompo pordido o nemsiquor o còmmissario dc serviço en-volve-so na coisa.

Conhece a monomania do supplentooos homens na sua maioria trabalha-doros o peixeiros entram por um portac saem pcla outra, ainda meio des-confiados. *

E' um gosto vor o supplente a lim-par o pinec-noz, frenético e tremulo.

Eslas c oulras muitas arbilrurieda-desdosr. Mosscs exigem que o dr.Alfredo Pinto chamo-o á ordem, sinãoteremos,muito breve, do noticiar aquinossas linhas, quc um seu auxiliar,mosmo,polo excesso de zelo ao serviço,provocou uma situação desagradável.

dois homens quo o'intimaram a nãogritar, sobpona do morto^ exigindoquo désso todo o dinheiro quo trazia;

Como o menino'dissesse que nãotinha vintém, 03 assaltantes passa-rum uma revista completa cm todosos bolsos e tondo verificado quo esta-vam vasios, deixaram .a creança, se-guir o seu cuminholdebaixo do fortedescompostura pnlò insuecosso dotrabalho.

E tudo isso so passou não pelu altamadrugada, mas no começo da noite,em um centro populoso.quo so jactade ser policiado; , . . " " "

Magnífico policiamento, não ha du-vida.

vwvvyatW^f^^a^i

Diz o Standard dc Londres, que, se*gundo informações officiaes, o governo japonez começou a negociarcom os Estados Unidos-um accordoacerca das questões que ambas aspo-tencias tem na Ásia o no Pacifico.

WWWVV/anA

O orçamento geral da despeza daGrã-Bretanha, para o anno financeirode 1 dc abril do 1007 a 31 dc Marçode 1008, ascende a M2 milhões delibras 3terlinas ou seja um milhão omeio menos quc o do periodo an-terior. n

Aceusa um augmento de 021.000libras no serviço de correios e do310.050 libras na instrucção publica. ,

sano i

Pelo commandante geral das torpe-deírãs foi mandado apresentar hon-lem, á noite, pela patrulha de cavai-laria, Alfredo Selvas, branco e aindaimborbe, como desertor da Armada.

Alfredo declarou na policia ser dis-pensciro do mesmo commandp dastorpedeiras o ter servido por espaçodc dois annos cm casa do capitão demar e guerra José llaymundo Fur-lado dc Mendonça, quo exerce aquelloeommando.

Accrescentou que honlem, como omesmo oflicial o houvesse tratadomal, resolveu despedir-sc da casa, oque fez, communicando o facto apenas11 oxma. esposa daquelle comman-dante, o que determinou talvez o actode sua prisão, quando voltou para re-ceber o resto do seu salário.

Não sabendo o que havia de verda-deiro nas allegaçõcs dc Alfredo, ficouelle recolhido ao xadrez para sc dos-lindar o caso hojo.

Sem vencimentos, obteve 30 diasde licença, o praticante de 2- classeda directoria geral dos Correios Age-nor Guedes dc Mello.

¦aWWaajg^yartartw-^ftA/.

miií.IV

cção eloc'pagode.

A principio,nha. Quando esta'vao trabalho, lembrouCompanhia de que nesla í^ade existouma qualquer coisa com o u.i«'°Pomposo de Prefeitura.

Isso foi motivo de conferência l-utre os directores da Envjrcsa.

Dizia nm :¦'—Não acham bom vocês ouvir-scessa historia que anda por alu c dapelo nome dc prefeito ?1 _ pm-a que ? dizia outro. Arranja-Ím'ó'S ludo com o Nilo.

Vamos fazendo a linha n nossa vou-líulco depois tocamos para Loanda.

— Não, atalhara o terceiro, é me-lhor,-empre vermos oque pretende.,-*io(-s.'al'ermodo prefeito, porque no[fím de Ilido elle estará pclo que nusuuizermos.

Ouvido o prefeito sobre o assum-iplo, ficou cl!e muito admirado dc selostaij estendendo linha para bondesPleclrieos, sem que elle tivesse aomenos qualquer conhecimento a rc-spcito- ; • j r.

Em lodo o caso, foi o dr. PereiraFerraz ao Fonseca o achou tudo muitobom, com lan loque o traçado da linha.obedecesse ao nivel da rua por elle"dado.'

Esse nivel é que foi tudo.«Como so sabe, qualquer chuva mais

forte reduz o bairro do Fonseca a umverdadeiro mar cncapellado.

As H£uas sobem um metro maisacima doò pontos mais altos ali exis-tentes.

Para attender a esse grave inconve-niente, que se pndo imaginarquclmjafeito a Prefeitura? Estabeleceu um ni--vel de muitos palmos abaixo do exis-atente. ,

O que quer dizer que o grande mo-lho'."umento de quo vão gozar os ha-bitantes do Fonseca serve só para ósbons riias de sol, isto é, para quandose púdé andara pé, porque com chu-va só poderá transitar ali o desgraça-'do que pretender suicidar-se por meiode submorsão.

0.s ponlilhões feitosagorapela Can-tareirá estão obedecendo ao impaga-vel nivel dado pela Prefeitura.

Com essa invenção dc nivel, teveanuí?lia Empresa de levantar os trilhosiá, estendidos c presos aos dormen-1tes.

6 trabalho fòitò para esse levanta-mento é que faz morrer dc rir ao me-nos humorado dos temperamentos.

Como a Cantareira ii vesse pressa deconcluir essa obra, foram os trilhoslevantados com dormentes 0 ludo oretirada a terra de ambas as margensda linha para servir de aterro com quefossem elevados os trilhos. De modoquo, cm alguns ponlos, existem, de,um e outro lado, casas feitas no ter-reno dc molro e meio de altura. Num espaço dc centenas de meirosrt nova linha constituo uma sinusoide,10,-feila.

O ,-'ucémais bonito é qne essa dc-pressão «Je terreno está sendo feita cmpontos quc í'mliam dc levar um metromunais do aterro para nivelamento daAvenida, oque quer dizer serem agoranecessários sr'giirii.mcnle uns tres mo-tros do aterro.

Não ha duvida, portanto, quc o ser-viço, quer -por parle da Cantareira,quer da Prefeitura, ú dc uma perfeição.estupenda, digna cia foguol-aria que scprepara para a sua terminação.

Por oceasião da inauguração, feito«-.om o .'üterro do modo por que estdsendo collocado, o diabo que se aba-lance a ir no eleelrico, porque nós íi-caromos rosando pela aJma dos quclá forem,

Mais um caso dc posto bubônica foinotificado hontem na casa n. 30 darua Marechal Deodoro, na pessoa doproprietário da Cervejaria Liberdade,José Evangóllistg chi Silva, onde ha-via apparecido ha dias grande quan-lidado de ratos mortos.

Da familia ha lambem uma creançadoente, mas acredita-se não ser domal levantino.

Tanto aquello negociante coijio suafamilia, composta dc sua esposa, suavelha mãe, Iros íllhinhos o uma crea-da, furam recolhidos ao hospital deisolamento do Barreto. -

O estado do estimado negociantepor ora não apresenta novidade.

Tajubem no armazém do tenente-coronel João Abbad, sito á ruá Gene-¦•alCaslrioí-o.csquinad.-idcGuimarãos,apoareceram vários ralos mortos.

Na rua da Conceição, nos prédiosns. 40, à- c Vi, foram encontradosseio ratos mortos, dc modo quc a pes-tetístá tomando a cidade todu, sepd.o,a nosso ver, o principal foco do irra-diação a rua .Marechal Deodoro.

Todas as casas dos quarleirõos ondetêm apparociclofi ralos mortos têm sof-lrido rigoroso expurgo.

•As IrmSs IracemaTeve as proporções do um verda-

deiro acontecimento artístico o con-corto ante-hontem realizado pelas ir-mãs Amalia c Hedy Iracema.

A primeira, artista de reputação jafirmada, por vezes laureada pelos ap-plausos do publico carioca, não fezmais do que confirmar o renome con-quistado até nos grandes centros daEuropa.

Hedy Iracema, que pela primeiravez sc apresentava publicamente rioBrazil, revelou -se a cantora quc já co-nheciamos, não só atravez da criticaestrangeira, como por uma audiçãoparticular, dada á imprensa no esta-belecimonto do commendador ArthurNapoleão.

Possue ella todos os requisitos, dcuma artista de primoira ordem : vozbem impostada, maleavel, vigorosa eextensa, dicção clara e correcta, ex-traordinaria expressão no ph raspar,emissão fácil e espontânea nos diffe-rentes registros, tudo isso realçadoainda mais pcla sua figura insinuantoo elegantíssima.

O publico fesLcjou com verdadeirophrencsi as duas .cantoras patrícias,quc sc viram alvo de estrondosas ova-ções por parte das distinetas familiaspresentes á bella c inolvidavcl festado arte.

Francisco PastorAcha-se nesta capital, tendo-nos

dado o prazer de sua visita, o fcslc-jado artista hespanhol Francisco Pastor, director-propriotario do Correuda Europa.

Vem ollo ao Brazil em viagem dcobservação, no intuito do estudar osmeios dc tornar aquelle importantesemanário illuEítrado mais procuradoentro nós.

O que vale Francisco Pastor comoarlisla do mcrocivnonlo superior, quelhe é incontcstado,'dizem ás bellas pa-ginas por cllc dosenhadas e gravadasno Cotrcio da Europa, com admira-vel nitidez de traços. -

Fclizc fruetifera permanência lhedesejamos no Rio do Janeiro.

Charutos Costa Ferreira — Deposi-lo, rua do Carmo

Associação Christã de MoçosUma bolla o atlrahento fosla a quo

realizou no dia 0 a Associação,Christãdo Moços do llio do Janeiro, cin com.momoração ao íi": anniversario desua fundação.

¦ O edifício achava-se ornamontadovistazamento, com grande gosto.-• Os jornaes da manhã jú doscrove-ram minuciosamonto a festa comme-morativa, quo sc revestiu do grandebrilhantismo.

A ella compareceram o general Sou-za Aguiar, profoilo do Districto Fe-daraljO mr.Irving Diiblcy,cmbaixadoramericano.

Duranto a sessão solemne flzoram-so ouvir vários oradores, quo forammuilo applaudidos.

A' sessão seguiu-se a entregadosprêmios conquistados por dois alu-mnos, no ultimo concurso do «Grupodos Debates» o que teve por thema—E' possivel a paz universal..

O primeiro prêmio, um bello busto,coube ao alumno Josó Abreu, o o sc-gundo, uma custosa bengala, aoalumno João Moraes Junior.

Dedois realizou-se um magníficoconcerto com o seguinte programma:

«Aida», do Verdi; Fantasia; «Pas-siaiino», do Carosio, valsa, «La Gio-conda», do Ponchielli, fantasia; «An-nillo dc llicrro», de Marques, prelúdiodo 3- sacio; «La Boheme», dePuccini,fantasia; «Pavana», dc Luccna, ga-volto.

A regência foi dosr. Alfredo Ime-nes, tomando parte na execução ossrs. A. Baptista, A. Neves, M. Bran-dão, J. Pereira, M. Sampaio, J. No-vaes, A. Novaes, A. Narciso, F. Bran-dão, J. Araujo, D. Castro, A. dc Cus-tro, A. Carneiro, A. Jandrctzkc c M.Soares.

A- Associação Christã de Moços,quo, a par da propaganda do cultoreligioso, tambem distribuo largamcn-te a instrucção, .felicitamos pela altra-bento festa dc hontom, na qual OSéculo sc,fez representar

Ao praticante dá administraçãodos- correios do Districto Federal-,Octavio Ferreira Martins, o sr. dire-ctor geral concedeu 10 dias parajustificação do falta3.

Foi prorogada, por 00 dias, a licençado carteiro da agencia do correio deCampos, Francisco José da Silva Cam-pinho.

Lyeeu de ftrtas e Officios

Hontom rcuníu-sc cm sessão a Ca-mara Municipal. .

Foi apresentada uma moção, appro-vando os aclos do prefeito.

Mas quc diabo de actos são ossos ?Augmento do pessoal com muitasdezenas de contos a maior no orçarmento da despeza?

O trabalho quc elle tem de andar decarro e de receber o conto c quinhen-tos por mez?

O afan com que espora realizar oempréstimo para poder pôr em exe-'".ução o seu sonho das Mil e umanoites?

Para isso não valia a penator-se ro-unido a Camara.

O-vereador Pereira Duarte aprosen-lou um projecto autorizando a sub*venção de 1:80G.-J annuaes para auxi-liar as aulas nocturnas da SociedadeAmparo Operário. ;

Os nossos collegas d'0 Fluminensepublicam hoje a seguinlo local contraa nossa hygiene, o quo vem patentearo enorme desprezo quo sc nota neslacidade dc parte dc tal repartição mu-nicipal, pela saúde publica'.

Eis a local a quo nos referimos:« Gravíssimo !... — Attcnda-sc ao

que dc gravíssimo encerra o seguintefacio :

A hygiene municipal interdictou opredio, á averiida Rio Branco, ondeesleve exposto o leão monstro, no en-tanto acaba cllc do sor alugado nomesmo estado om que so achava, o quequer dizer quo — ou justas razões dc-(terminaram o acto da hygiene, inter-diclando-o, e, nesse caso, eommetteuella uma gravíssima irregularidade,consen lindo em qüo fosse elle agoraalugado, on, então, nenhuma razãohouve, c ínterdiclantlo-o, exerceu ahyRÍene uma violência,'E

é assim quc essa Prefeitura desi-diosa cuida dos interesses desso povo,quc tão cansado já está eje- !.oleral-a !•»

(Do correspondente)

0 sr. Alfredo Camara, inspectordos correios do Maranhão, eitereen***do commulalivamenle o cargo dcadministrador, nesla qualidado \>q,diu autorização ao director geralpara preencher as vagas consequén-les das promoções cl,G oíjjciacs, ul-timamente feitas.

Essas vagas serão preenchidaspor antigüidade, compelindo ao pra-ticante Francisco Antônio ele Mo-raes Rego o no de 2" classe, Joa-quim Roque do Amaral Caldeira,ambos da mesma administração.

0 primeiro será promovido a ama?niicnsc e o ultimo a praticante,

A sessão da directoria o conselhoda Sociedade Propagadora das BellasArtes realizada no dia 10 do corrento,sob a presidência do dr. James Darcy,teve a presença do conselheiro JoãoCamelo Lampreia, qne, felicitado compalavas de distineçãò c apreço, foi re-cebido com uma salva dc palmas, pro-mettendo voltar em visita ás aulas doLyCCU. ^^^aaaaaaaaa. '

Em requerimento, solicitaram 30dias dc licença, para tratamento dosaúda, o praticante Estevão de Re-zende Ennout e o carteiro dc 1- classe,Carlos Caetano Ferreira, ambos daadministração dos Correios do Distri-cio Federal.

assistência á infânciaAs «Damas de Assistência á Infan-

cia» quc tão digno exemplo do inter-esse pela sorte da nossa infância vãodando no auspicioso movimento aquo sc entregam, já começaram opreparo da festa do Li de julho pro-ximo no Instituto de Assistência aInfância e á qual comparecerão opresidente da Republica c demais au-toridades superiores.

As commissõès reunem-sc diária-mente ás 2 horas da tarde.

Neste festival roalisar-scá um novoConcurso de Robustez para creançasaté um anno do edade, provadamontepobres e quo hajam sido exclusiva-íüente alimentadas ao seio por suaprópria mão.

O illustre Gsçriptor Coelho Nellotevo a bondado de offereeer, cmnome de sua gentil fllhinba Dina Coe-lho Nello, para primeiro promio dos-sc concurso, uma libra esterlina,ouro. , ., -

(No dia 14 de julho serão distribui-dos soecorros aos portadores de car-toes dou. 001 a 2101.)

O presidente da Republica, iráhoje ao espectaculo cm beneficio dc.Eleonora Duse o oíT.ercccrrlho-á umacorbeille dc flores naluracs.

D. CLAüDlNrPÍMfflTGÜíMARAESEm suffragio da alma de di Claudliia

Pinto Guimarães, foi rezada umamissa hoje, ás 0 horas, na egreja deS.Francisco do Paula...

A esse acto compareceram, além dafamilia da finada, mais os srs.: CarlosGuimarães Junior, Bento do CastroPinto, Octavio Goulart de Mello.Mariodo Alcncaslroe Nascimento Carvalho»opJiÍQS.

Hojo haverá despacho cqllcptjvo dppresidente da Republica com os seusministros.

Em uma das uilimas noites chuvq-sas deu-se um facto om plona ci4ac(c,quc bem attesta o gênero da policiaquo temos, apesar cio muilo quc dis-pendemos com a rubrica orçamenta-ria relativa a essp çpryijp,• TJma famdia moradora á rua JosédoA-lenoar, OIP Paula Mattos, riiari-dou, ás S horas da íjoiie, ijifl ir,cniqqde 11 aimog, 8 Utíl armazcni cia ruaFrei Caneca.

A creança poucos minutos se dc-

Os caminhos de ferro americanosDo relatario do presidente do Mc-

xico, apresentado ao Congresso, nodia 1 de abril de 1907,cxtrahimos o se-guinte: *.:.«A rede gorai das vias-ferreas medeactualmente 17.047 kilometros, que,addicionados aos 4.230 das vias-fer-reas construídas por concessão dosEstados, dão um total do 31.900 kilo-meiros.

Estão terminados os estudos datracção da linha ferrea dc Guadala-jara o Alamos, os quaes foram appro-,vados.

Na estrada de Enseada a Tijuana,foram terminadas as obras dc repa-ração em uma extensão do mais de94"kilometros. . ,.

O caminho dc ferro do isthmo e osportos do Coatzacoalcos c SalinaCruz foram abertos em janeiro aoserviço transcontinental.

A commissão do revisão das tarifasexaminou o discutiu 255 tarifas doscaminhos dc ferro da Republica c oc-cupa-se actualmente da revisão geraldos do expresso e do regulamentodeste serviço..»

Luiz Leite CabralNa matriz do S.José; foi rezada

uma missa de sétimo dia, pclo eternodescanso da alma de Luiz LeiteCabral, fallecido nesta capilal,-com aassistência das pessoas da familia cmais parentes. A missa foi dita noaliar lateral da N. S.do Amparo,sendoofficianle o padre José da Silveira,coadjuvado pclo sacristào Manoel daFonseca Magalhães.

Tove com cço ás 9 1 \..Mandaram-n'a a celebrara viuva,

filhos, genro c noras dò finado.

do opinião, como si olla.' fosso priva-tiva dos quc atacam-o profoito o dosquo' so inflanimaram contra a Li-ght?

O malicioso collaborador da Ga-seta, "(\\\q ao humorismo reuno atranquillidado cortez —dois mereci-montos raroá — íala ainda no os-tado do sitio quc sc impoz á supra-citada1* opinião. Uespeite«sc a his-toria, quc é de hontem.

Para intimidar os amigos do pre-feito e impedir a demonstração dovalor do contrato assignado com aLigth, insinuaram no primeiro mo-monto os taes representantes daopinião independente quo o honradoadministrador do Districto entraraem arranjos com a empresa cana-dense,fnos conciliabulos do pavilhãoMonroe, o que tal acto importavanum ultrajo á dignidade do Districtonum attentado ao seu patrimouio.Declarou-se que o prefeito esliverahesitanlo em entrar para a Light an-los de acceitar este alto posto. Ten-toii:se: convencer o publico do quose consummara uma negociata ver-gonhosa. Os quo escudaram o pre-feito contra estas accusaçôes passa-ram por mercenários ao soldo da1empresa canadense.

Um grupo de jornalistas acceitouo duello e replicou com vehemenciaa esta diffamação, mostrando comoestes paladinos do publico não pas-savam de instrumentos do despeitoo da,cobiça de uns industriaes mil-lionarios. A' vista disso assevera-soagora—é verdade quc entre risos |o estado de coacção creado para osindependentes. A verdade é que screspondeu a estes no mesmo tomem que se fizera a provocação. E sio grupo modificou a linguagem, foiporque sentiu quanto o assalto áhonra do prefeito indignou a popu-lação.

Foram elles que crearam para sipróprios, com o despropósito imbecilda sua sanha calumniadora, essasuspeita do publico, essa prevençãoentremeiada de desgosto, perante aqual se sentem embaraçados e atto-nitos. A insensatez do primeiro rom-pante loi a causa do constrangi-mento em que nesta hora se encon-Iram, pateados pelo , publico naaggressão

' fuiidibularia ao homem

que é um exemplo de honradez.Ninguém pretendeu obstar a dis-

cussão do contraio. O quc se quiz foique o analysassem dignamente, res-peitando as intençõcs> alheias, parapouparem a sua honra da amargurade uma represália

(D'A Tribuna, de 9 do corrente).

cumprido .0 sou dever. O Conselhoque cumpra o sou. Tudo o mais sf.obalelas, quo mio illudom a ninguém.No Conselho Municipal todos sabemquo o prefeito não solicita apoios;nom so incommodá com oppôsiç.Oos.S. ox., como funecionario do con-*fiança do presidenta dá Republica,sò quer a forlalccol-o ho exerciciodo cargo o juizo do chefe da nação.O Conselho que agradeça aos colle»gas a idéa quo ostos fazom da suasimplicidade,suppondo-os capazes doacreditar cin baboseiras dessa or-ciem. , , .

(D'A Tribuna, do 0 do corronte).

A Equitittlvu123-AVENI1 )A CENTRAL-125

SUCÇÃO UU SEGUROS MAU1T1.M0S E TUll-lllíSTUliS ,

Pagamento ilo um .-únislro marítimo&Qiõpò£ooà

Recebemos da Equitativa dos Esla-dos Unidos do Brazil, sociedade doseguros mútuos sobro a vida, mari-timos c terrestres, a quantia do vintecontos do réis (20:000$), por saldo dcinderanização que reclamámos pelaperda total do mercadorias constantesda presente apólice.

.Declaramos quo osta apólice lieasom valor a qualquer rcclhmáçãu.

llio dc Janeiro, 3 dc julho de 1907.Figueiredo ¦& Irmão.

Rio dc Janeiro, 3 dc julho do 100T.—Illmos. srs. directores da Equitativados Estados Unidos dò Brazil — Pi-c-sentes — Amigos c senhores— Com amaior satisfação vimos apresentaravv. ss. os nossos mais vivos agrade-cimonlos pola solicitude com quc vv.ss. embolsaram-nos do valor Uo sc-guro, quc nossa sociedade cIVocluá-mos, de duas malas com jóias, quenos pertenciam, as quaospcrdoram-sojpor oceasião de serem desembarcadasdo bordo do vapor Fl F. dc GarvalJw,no rio Juruá.

Apresentando, pois, ainda uma vezos protesLos dc nosso reconhecimen-to, somos com toda estima —Dc vv.ss. amigos, criados c obrigados

Figueiredo & Irmão.

SPORT

Manoel Virglnio dos AnjosPor alma do sr. Manoel Virginio

dos Anjos, foi rosada uma missa hojo,ás 9 horas, na ogroja de S. Franciscodo Paula.

. A esse acto compareceram os srs.:Ângelo Mello, dr. Pereira das Novos,Alfredo Mattos dos Santos, ManoelMartins, d. Luiza do Castro Lopes, d.Anna Ferreira Pacheco, d. AdelaideThomasia Pacheco, d. Alice PeneireCamo, d. Nair dc Avelino Rangel, Au-guslo Fon tro do Arnaldo, ArnaldoFcntro de Oliveira, Alfredo Fcntro doOliveira, Manool José Ferreira, dr.Joaquim Sardinha, Antônio Alves,Vilalino Sarmento, Alacrino José deSouza, Mcssiano Diogenes dc Souza,Arthur Paixão, Lcsbiano dc Abreu cSilva c outros.

Os jornaes francezes publicam ci-fras assás curiosas, a propósito doCongresso da Caça, celebrado cmParis.

Essa industria tom na França gran-dc importância. A dos lebróus darlogar a um movimento de negócios,que excedo de 09 milhQos de fraqcas,

Caoa.so para mais de 530.000 indi-viduos o queimam-30 annualmcrito223 milhões do. cartuchos, cujo valorascende á coroa 4e JQ ipilhOos dc fran-eos.

FOOT-BALL.• Campeonato do RioConforme fomos informados, a Bo-

tafogo F. Club jogará domingo umgrande «training» a que sc tem dedi-cado estes últimos dias.

O «leam» da Associação A. Interna-cional, como já dissemos, não tem«training» c é bastante pesado cmcomparação ao do Club seu compo-tidor.

E' muito provável quc vença, comoé opinião mais ou menos geral, u Bo-tafogo, a victoria porém não será porgrande numero dc «goals».

Os dois «teams» estão assim consti-tuidffs:

BotafogoWerneek'

R. Teixeira—O. WerneekL. Rocha—L. Werneek—Hime

Barros — Fiavio—Ataliba — GilbeSodré

InternacionalWilkes

Riother—Motta.Bitler—Mulz—Michell

Gay—Duran ti—Waymar— Mc. Ewen—Bittencourt

Actuará como «referce» o sr. Wa-terman.

Campeonato da Segunda DivisãoO jogo deste Campeonato será fei.

to ás 2 horas no «ground» da ruáGuanabara enlre os segundos «teams»do Botafogo F. G, e A, A, interna*cional.

Liga Metropolitana de SportsAtiileticos

Roune-se hoje ás 8 lj2 da noite emsessão semanal a dirccloria da LigaMetropolitana (jo Sports AtblétiPQ3,

A FjttnUntivsi125—AVENIDA CENTRAL— 125

Pagamento de um sinistroRecebi da Equitativa dos Estados

Unidos do Brazil,socledado dc segurosmútuos sobro a vida, 0. quantia decinco contos de réis, importância daapólice n. 10.410, emiltida pela mes-ma sociedade sobre a vida de Anloniode Medeiros, c ora vencida pclo falle-cimento desto.

E, como unica beneficiaria, polopresente, dou plena o geral quitação áreferida sociedade sobre a alludidaapólice n. 10.419, a qual fica nulla ede nenhum valor.

Rio dc Janeiro, 0 dc julho de 1907—Deolinda Rodrigues.

Como testemunhas: M. dc Medeiros— A. Gasparoni.

Todas as firmas reconhecidas pclotabcllião Roquette dc Mendonça Ju-nior.

Rio de Janeiro,'0 de julho de 1907—Illms. srs. directores da Equitativa ^Presente — Como additamento aomeu rocibo desta dala o liquidação daapólice n, 10.419, da Equitativa dosEstados Unidos do Brazil, do seguroa mim legado pelo finado Antônio doMedeiros, declaro, para 09 dovidosfins, que á môsmá sociedade q<%*cluou o pagamento supracitado 24 ho^ras depois dp apresen tados 03 dovidqsdocumentos, o quc bem prova ns van-tugonsdo tão utii sociedade.

Dcvv, ss, attonciosácobrigadaDeolinda Rodrigues.

morou no desempenho da incumben.-cia.' Àò regressar, foi aggrMjcla por

V. Therev» dos SantosA missa do sétimo dia mandada ce-

lebrar hoje, ás 9 horas, na matriz deS. Josí5, cm suffragio da alma dasra. d; Tberojsa.do Jesus Q. dosSantos, por sous netos, João CorrêaPaglles, d. Alice oManoel de LaGerda,compareceram: a familia, parentes emuitas oulras pessoas.

Foi'ofllciahte o padre Panlo Sitamilc,coadjuetordò templo; acolytado pelosacríslao'P.edrO'í-jopos, *

A missa foi rezada no altar-mór.

a MpgioyísPlHOQréve de empregadas

Algumas empregadas do governodo Washington.resolveram declarar-sc em grevo, não porque os seus Orde-nados não spjamsurtjcientemente re-muncradoros nem porque o governolhes recuse qualquer augmento, massim porque as autoridades resolverammapdar retirar todos os espelhos queexistiam na imprensa Fedora'» cjoWashington, sob pena'de domltllr os=pus direclores,-'

Deve-se esta medida a um relatórioapresentado pelo inspector, quc éanti-feminista, no qualafilrma que as cm*,pregadas da admi nis traçãb passamlodo b tempo a enfeitar-sc ao espelho,& pi}slq,dos dinl|ciros públicos,

Esta medida ó iniqna, dizia 'ultima-

menle uma das empregadas, porqueconstantemente nos dizem que nósdevemos dar o exemplo umas ás ou-trás, sob o ponto d(j yÍBjEdd elegância,0 còmò'querem então que tima mu-lher possa apparecer decente si nãolem uni os'pc)lio paia} ypniljcar a cqm-postura da sua /'úicltci Àritòs aban-cionar o trabalho do que submotler.mo-nos a uma medida que é um atten-tado conlra a nossa liberdade,

PUBLICAÇÕES A PEDIDOVftcíos e constas

O CONTRATO DOS B0ND13S

Os inimigos do prefeito mudaramde ta,cüca. Ao principio diffanwam-no, O contrato ora uni arranjo, quepor honra do nosso nome devia serrepeliidoimmedlalamente. Houve nopublico nm movimento natural deindignação. Como é que certos iqdi-viciübs se arrogavam o direito deassim pqr oin duvida a honestidadeimmaculada do prefeito?

Deante dosta repulsa qs esperta-lhões abandonaram o processo dascalumnias e agora fazem passar óprefeito por ferrabráz oppressor. Oqúe se escreveu hontem de tardo ehoje se j-epelju num jornal da manhãé que ò cir. Souza Aguiar ameaça osintendentes oom a dissolução doConselho. Ora, isto é fazer dc bestao publico.

.Q Cqusoüjq íuucçio.na pqr força deuma lei, qúe só'pode ser revogadapelo Congresso. Toda gente sabedisso. Si o prefeito pensasse eminti-miclar o Conselho.,recor;'eri;v á todosqs processos, menos a esse. Os nos-sos collegas podem julgar-se tão es-portos como o prefeito.O que qão lhesé licito aflirmai- é que ò dr. Aguiar éum toleirão: Porque, nesse caso, opublico é que fica com o direito dese rir a bandeiras despregadas dapctiilaneiCj, q dq. imbecilidade qcslesjornalistas.

A'verdade ó nue 0 prefeito não sepreoecupa de maneira alguma com asorlo do contrato o tom se recusadoa entrar cm confabulaçõos sobreesse assumpto. S. ex. acredita lei'

O» iinlepeiHleuíewUm espirituoso collaborador da

Gazeta, fala hoje no estacio de «sitiodecretado para a opinião indepen-dente no caso do contrato dos bon-des.

Desta affirmação foi o seu aulo?certamente o primeiro a sorrir-sc

Que entenderá o confrade por epí-nião" independente no assumpto?Quer dizer que só os que combatemo acto do prefeito é que procedemdignamente, por nobre solicitaçãoda consciência, na defesa d'j interês-sc publico, c os que esfão no ladoopposto obedecem a interesses me-nos decorosos e a r,ressoes humi-lhantes ?

Mas tem-se mos* irado a toda evi- 'dencia que nesta e ampanlia contra aLight, a maior j jarte dos atacantesobedece ao acer .õ de um famoso es-trategisla industrial, que quiz fazer omonopólio 'ito i'acío, do fornecimentoda energia 'elecírtca c se vinga da.derrota^ ¦difflculbau.do ao concurrentevictorioso o andamento das suasoperações.

A independe» cia nãct consiste sóem estar ha lin'üa contra*via a0 SP*verno ou ás empresas podei

'0sa9 comque a administração publioíflrniacontratos.- «"

Nem todos os ffovernno o,à„ tas-

O uovo contrato «los bondesIniciou-se ante-hontem a sessão

extraordinária do Conselho Munici-pai, convocada para examinar, entreoutros assumptos,-o contrato ulli-maménte celebrado pelo prefeito ooma Light, reguláh.4Q.'.0* serviço dosbondes das comp.aphjãs de S. Chris-tovâo, Villa Isãb'érè'G'aÍTÍs Urbanos.E' mosmo esto p assumpto capilalque o Conselho ¦•têm do examinarnestfv sessão extintotdiharia. Cumproquo o resolva deMi-livamento, con-sqUandO assim os^teresses da po-pulação das z,onM servidas poraquellas tres cpmpanhias-dj.carjús.

As tres companhias serveri[iv;-.p0rassim dizer, tres quartas parles- dacidade. A Carris Urbanos 0 centro eas.£Qp£\s delle mais próximas. A vjÜb!Isabel c a S. Chris to vão, • com suasexlensaç a numerosas Unhas; ser-vem os bairros mais populosos, es--pecialmento habitados pelas classesmenos abastadas. São, pois, consi-deraveis os interesses ligados á esseassumpto, que de perto toca ávidae bem estar da maior massa da po-pulação, exactamente a que maisprecisa. c]os cuidados da administra-ção publica,

A reforma dos velhos contratosainda existentes,realizada pclo dignoprefeito no novo contrato ora sub-mettido ao Conselho, e no qual osvelhos contratos são unificados, tem,antes de tudo, a grando virtude dehaver solvido uma questão que pre-cisava ser solvida. E por este lado,como solução dc um estado de clu-vidas e incertezas altamente incon-.venient,e q tão grandes interessesda cidade, já ó o novo contratogrande serviço a ella prestado peloseu digno administrador.

Impossível era, com effeito, per-manecer por mais tempo a situaçãoindefinidamente provisória ein quetiuha Hcaclo 0 serviço dc bondes das

honestos, nem todosgovernos são

os contrat-. 03significam e^jbp^EâS^ 'numero do vezes q apoio a üm aciodo poder, nos paizes om quo, CJS£no nosso, devia de existir o {M§sa partidária, não èx-nrlmV Uiãv^

! «Volta pela deturpação que desseselevados desígnios quer fazer o ior-nahsmo barulhento o escandalosoDo outro lado, o que em geral ex-

plica a opposição mais ou menos ruiv,dosa é o desejo de attràlnr a cliente'^lapara o jornal,.de manter em per-manente excitação o espirito publico—porquo dessa curiosidade, dessoalvoroço, dessa agitação e que viveo jornalismo, cuja feição industrialde dia para dia mais dcploravelmentese accenlúa.

Fazer crev ao publico que se pro-cura sempre defender o seu bem-es-tar o de que elle se acha constante-mente exposto a um sem numero deameaças ao seu direito e á sua fortu-na, das quaes se salva pela vigilau-cia da imprensa, é, póde-se dizer,Uma regra de officio, dependendo oexito das empresas da maior ou me-nor facilidade, na intelligencia e novalor dessa dedicação. Temos assim'que freqüentemente so ataca nm aetóadministrativo para dar ao leitor ümtestemunho irrecusável dc indepen-dencia, .*¦;.'.'' ..,. .

'•^X^péjjorp.spressões são aquellas

que' ò publico exerce sobre o jorna- ';

lismo, querendo ver sompre lison-jeaclo o seue'spirito de malediceiicia,o seu gosto de escândalo, o'seu amorá opposição. Para conse.rvái%ima .freguezia remunoradóra ou àugnien-tar a esphera dc influencia do jor-nal, põem-se de lado, em grande nu-'mero de casos, a razão e o direito eserve-se o leitor, sob a fôrma de edi-toriaes flagelladores, a iguaria ava-riada quo elle requer.

Na espécie, porem, não é só paraattender a estas exigências da sen- -sibilidade mais ou menos embotadado publico que se gritatcontra o con-traio. Os mais exaltados não estão>iprocurando umffiigmento'dè\tJ!-í^m*ou o robustecimeiito da" cpffiaifçft ídos leitores na ausleridade:^omjpíe,v

*;'

exercem a profissão jornajisüpâ;;':, ¦'buscam simplesmente servir corn.-.;.planos cia firma industrial quc se áK ..vorou em obstruetora permaneiife" -das pretenções da Light. Isto eslír.dc resto ria consciência, publica.Para que pois allegarperantc a.ga-loriá, já bem edificacla sobre os mo-veis da campanha, a independência

Page 4: tMOVWV - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/224782/per224782_1907_00277.pdf · 0 Russhy Invalid, Eom men laudo ... Times diz que a situação do Caid Maclean é a mesma, ... ness, o contra-tórpedeiro

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Of SECULO—rQüinta-feira, 11 de Julho de 190ÍT

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tros companhias, depois que a Lightas adquirira. A Bio Light tinha-se

| estabelecido definitivamente no paiz,I cmprehendendo consideráveis obras

para a producção o fornecimento de«.energia electrica nas vizinhanças

(lesta capital. Essas obras eram fei-•tas para exploração do um contratoregular, assignado com o municípioe pela Light adquirido ao installar-seiío paiz. Dopois, tornou-se ella pro-prictaria das Ires grandes emprezasdc bondes, ao mesmo tempo quecomprava os serviços privilegia-dos da illuminação publica e parti-cular.

. Para comprehender a transforma-çao dc todos esses serviços já exis-tentos c explorados pelas antigasemprezas, melhorando-os e applican-do-lhos a elcctrioidadc.espccialmen-tc nos bondes, a empreza canadensetinha dc realizar grandes despezas,mesmo immensas, que demandavam

emprego dc avultados capitães. Epara appiical-os, a empreza, é natu-ral exigisse para serviços novos,realizados sob moldes novos, con-tratos lambem novos" que lhe asse-gurassem a possibilidade de justaremuneração para novos e conside-raveis empregos dc dinheiro. Erauma situação, de facto, nova, queimpunha ã administração da cidadealtitude nova.

O antecessor do actual prefeitolongo tempo esteve á testa da admi-nistração sem nada decidir, insistin-do, ao que se dizia, cm exigênciasque, sem duvida, por descabidas,nunca loram acceilas pela Light, áqual, aliás, é claro, mesmo intuitivo,convinha, tanto quanto á administra-ção publica, a reforma de seus con-tratos. O actual prefeito solveu aquestão, conciliando os interessesrto público, que a administração mu-nicipal representa, com os da cm-preza, egualmenlc dignos de respei-to por parle dc um governo sensato,cm causa que estreitamento se liga acommodidadcs primordiaes da popu-lação, qual o transporte rápido,commodo c barato.

Si deixasse eternizar-se o regimenjncerio e provisório em que estava oproblema da viação urbana, o pre-leito não serviria zelosamente os in-teresses da população. Poderia ser-lhe mais commodo prolongar essasituação, disfarçando hesitações efraquezas com pretenções ce.xigen-cias desarrazoadas, e,portanto,inac-ceitaveis por parle da empreza. Noapparencia mostraria um zelo louva-vai Mas, na realidade, mentiria asua missão c illudiria o publico. Onue fe.*. o general Souza Aguiar íoicom desassombro enfrentar o pro-blema, o. firmemente solvel-o. Sôpor esta face considerado o caso, és. ex. digno de sinceros applausos.

• ' O contraio, exposto aos olhos do

¦nubJico, eslá sendo, ha muitos dias,debatido na imprensa. Da critica: aí)ajxoi.ada que lhe tem sido feita, scdeprehende que o contraio, nos seuspontos capitães, respeita o interesse

•publico. Náo somente não augmen-lou o preço das passagens, como

não ampliou os privilégios dos ser-vicõs de viação urbana exploradospela Light. O Conselho Municipaltem que examinar, delicia .e municio-samente, o contrato cm todos osseus termos. Pelo conhecimento quenue temos, como todo o publico, dascondições do novo accordo, estamoscertos de que elle será approvadonos seus pontos capitães, de modooue fique definitivamente solvida aquestão o possa a nova empreza ul-t mar, com rapidez,,os grandes me-n.oramentos que visaintroduzir nos

' «erviccs dc transporte, necessitadosdo completa- reforma e funda rcor-laniza-çao quc os-pODha á altura dosm-o«Tossos realizados, neste assum-piorem outras cidades do inundo emesmo do Brazil.

O acto do 'honrado general pre-feilo é o primeiro passo para esse•idesideratum». A população deve

-"esperar quc o Conselho Municipal"secunde o prefeito, afim de que acidade entre, quanto antes, no gozodas vantagens e commodiclades quelia tanto tempo espera. Com outroanimo o sobre oulro aspecto nao élicito a encare a representação dacidade, si quizer honrai- as tradi-cões c seguir os exemplos dos ho-mens bons que a antecederam noo-ovemo do municipio. A questãonão é de politica e muito menos decaprichos c clebiques.

Gil Vidal

(Do Diário dô Noticias de hon-tom)

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liitcmleiicia Geral da GuerraChama-se a attenção dos srs. nego-

dantes para os editaes, publicados noDiário Official o Jornal do Commercionos dias ÍO, 11,18 o 13 do fluente meze anno, chamando concurrentes asessão da Commissão dc Comprasdesta reparlição a realizar-se no dia15, para acquisição dos artigos üogrupo «limas, parafusos e pontas dcPariz», que serão fornecidos duranteo corrente semestre, visto nuo tercomparecido nenhum proponento ussessões realizadas cm 8 e 12 do mez(Indo. ... • ,-.„

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De ordem do sr. presidente, façopublico que no dia 15 do correnle co-meçaríi o pagamento do 2* dividendorelativo ao semestre encerrado^ 30 domez próximo passado, a razão do ^OOUpor acção. . , .,

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No dia 15 — Diversos da letra A.V, io — Antônio o letraa 13., 17 — C. D c E.,) 18 — P, G, 11-0:1. ..?-'-;» 19 — J- diversos c João.. ,i» :0 — Joaquim e José. -„ 22—K, Lc diversos da lc-traM , ,, ..'.*,. 23 — Manoel c Maria.

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compvehendcrá todas as letras.Os srs. accionistas, que ainda ntto

converteram suas aeções, só poderãoreceber o dividendo que lhes compete,depois do feita a conversão das suasaccOes do ex-Banco da Republica doBrazil nas do aclual Ba.nco do Brazilc recebido ò competente bônus, pro-cesso este que será restabelecido desdequc comece o pagamonto ora annun-

Rio de Janeiro, 9 de Julho dc 1007.— O secretario, J- I- dc Mesquita.

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II

Carlota, defendendo o creado como corpo, supplicava ainda ao amante

qne lhe perdoasse; e ao mesmotempo o gallegp- pedia desculpa dos^cu engano, sem sc queixar dos gol-pes.tfecèbiclos; e, tomando o barrilao' hombro, foi para a cozinha.

Joanna, vendo o cabo do punhalpendurado do sacco, puxou-o com.susto, no momento em que a anciadaCarlota entrava para estancar o san-ri ílc Gregório, que cila julgavamortalmente ferido. O gallego, como

vi%e a lamina do punhal ongorclu-

rada, carregou o sobròlho, e disseii ama!

— O maldito estripou-me os chou-riços! Valha-lo o diabo !

Riu-sc muito Carlota; o Joanna.sabedora do caso. cuidou de ro*bentar.

Desconfiou Gregório das garga-lliadas, e entendeu quc os dois mur-ros puxados d'alma mio eram cabaldestorço. Disso que sc iria emborano dia seguinte, visto quc o sujeito,a quem elle levava as cartas, entra-vado nolle-em P&PQ dc seu patrfto,

Desla vez ainda a dignidade humanafoi esmagada pelo amor na pessoade Gregório de Redondella.

Nunca Joanna foi tfto garrida,casquilha e requebrada como nessanoite. Carinhos, que cila nao inven-tou, nunca og lograram Paulo nemRomeu. A taverna suspirada dese-nhou-a ella com as mais cobiçaveiscores. As delicias matrimoniaes, osencantos da prole, a velhice socega-da com abundância, tudo Joannatraçou na tela dc um futuro próximocom tanta graça e ternura, quo oembellezado Gregório, cançado defelicidade, adormeceu com a cabeçaenpostada ú carvocira.

No dia seguinte estavain dosvano-cidOB os receios de Carlota; e Manoelde Castro recebia, pelo mesmo Gro-gorio, a consoladora certeza dc quoo scu punhal tinha perdido a vjrgin-dade liíins inoflensivos ohourlços desangue.

Nova catastrophe, porém, na vida

amorosa de Gregório, poz em novo egravissimo perigo Carlota.

Joanna, muito apaixonada e ren-dida do barbeiro, que motivara osmurros por hypothese no amante desua ama, decidiu casar-se. Grandesesforços fizera Carlota para espaçaro casamento; mas Joanna replicavaque a sua virtude estava compromet-tida, e não podia por mais tempoesconder-o testemunho authenticoduma falta, ou nodoa, das que, di-zia ella, calam em bom panno.

felizmente para o barbeiro, Gre-gorio não sabia nada destas nodoas.O que elle soube, quando menos oesperava, foi que a cozinheira sedespedida para capr coiu vim *W&Zda sua egualha, official de officio.

Acudiu Car}ota com boag 1-azpes áfjuasi demência de Gregório, contan-do os precedentes deshonostos deJoanna, o enearooondo os moroci-mentos delle,com fazer-lhe ver quan-to era indigna dcllo semelhante mu-

lher. Duvidando, ainda assim, daefflcacia destes argumentos, Carlotadeu à Gregório recursos com queelle, emparceirado com seu primoThiago, podessem abrir taverna narua da Condessa.

Esta terceira queda de Gregório émenos desculpavel que as outras: at-tendendo, porém, a que o coraçãohumano, despojado das galas doamor, se veste de preto, repelle odoce alimento das sensaçSes gene-rosas, e ama nutrir-se de vicios eIndignidades, tem desculpa o cora-çSo de Gregório como o de tantosManfredos, que o leitor festeja e iml-ta, porque não nasceram em S. Thia-go de Compostella.

Sempre injustos o inoonsequentes,olhamqs com certa seriedade e acata-mento para o homem bem nascido eeducado, que soffreu revezes na lu-ela do coração com a sociedade, outragou o fei da períldia, c protestoudepois vingar-se da espécie humana.

seja immolando no altar da sua vindieta innocentes virgens de quem p;efaz adorar, seja affrontando perigosda guerra, e barateando a vida con-tra a morte que lh'a rtspeita, e de-volve cheia de invejáveis trium-phos.

Isto comprehendem os c admi-ramos.

Que Gregório, porém, desilludido,sceptico, mysantropo, arado de fogoinfernal na alma, estanque de lagri-mas, estéril de aspiraçOes ao idealem que devaneava, outr'ora, senta-do no barril; quc Gregório, emfim,descrido de chimeras, golpeado oco-ração do aftrontosas dores, se aturdano trafego delicioso de uma taverna,sou segundo, e já agora unico, so-nho de ouro realizável; d'isso, quetão triste c, rimos nós, Balzacs pi-fios, quo não sabemos trabalharcom o scalpello observador no cora-ção do nosso irmão da Galliza, mais,nosso irouto por sangue, que ne-

£•.;?'-¦*

*>

llihum outro desses qu*ü aiidanfõssempre a pintar nos i Wásos roman-ces, remendados com io capa de pe-din te. i

Pois 6 verdade. Gr *eg*orio Redon-delia abriu taverna de sociedade comseu primo Thiago; mas logo doprincipio lhe correu n. «xl o negocio.Disse-lhe um dia o* p rimo que elleGregório andava em peccado mo-fento. O gallego *reoolbeu-se à sua

..consciência, viu-a sujia, e protestoufazer-lhe*'"barrefe . F< )i coitfessar-sea um frade cíirnw Jila, d& ino tavel se-veridade, e deseíàrregi ou o peccadoque mais lhé posava nAos .lombos daalma: craiiiquesti/*jnav,3lmi 3nle o dealcayote entre Ç^flotíÊ e Al anoel deCastro. Impoz-' the 0 fracfe % ,. pena _Qtudo relatar ao seu pa(rflo . postoque,,no onl/.ndcr do casuis(a - Igna.cio Boldbíp estava no infern, o, em-qiYaata 'não expulsasse a ma ncebaúq cjue o demônio se servira ¦ paraF^QÍ-Oa IfVonlinú «)•

tActie,