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Sérgio AquinoPresidente FENOP
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AFENOP
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Destaques iniciais sobre a FENOP
São 352 Operadores Portuários privados, nos portosbrasileiros;
Incluindo todas as 37 administradoras dos PortosOrganizados, que também são legalmente qualificadascomo “Operadoras Portuárias”;
Estas empresas privadas Operadoras Portuárias sãolocalmente representadas pelos Sindicatos EmpresariaisPortuários (SINDOPs);
São 20 Sindicatos Empresariais Portuários nos portosbrasileiros, em geral com representatividade estadual.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Destaques iniciais sobre a FENOP
A FENOP – Federação Nacional dos OperadoresPortuários é a entidade nacional do Sistema federativoque representa todas as empresas que investem e realizamas operações nos Portos Organizados do país(denominados Portos Públicos), por meio dos Sindicatosempresariais locais;
A FENOP foi fundada em 01 de Agosto de 1.994 (Lei8.630 de 25 de fevereiro de 1.993)
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portuárias
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Evoluções portos e trabalho portuário
Evolução(modernização) dos portos de acordo com a evolução dos
navios e comércio
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuário
Principais características das caravelas:Grande tripulação (em geral sem habilitação prévia – aventueiros ou segregaddos pela
sociedade);Longo período de navegação;Longo período nos pontos de carga/descarga;
Características nos locais de carga/descarga das caravelas:Estruturas rudimentares;Locais em geral totalmente abertos e vistos de forma negativa pela população;
Destaques sobre os serviços de carga/descarga das caravelas (‘’o trabalho portuário):
Não havia o conceito de trabalho portuário;Os serviços de carga/descarga eram feitos pela
tripulação;Poucos trabalhadores locais ajudavam.
Caravelas
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuário
Principais características dos navios a vapor:Tripulação ainda elevada mas em processo de redução
(início de alguma especialização –reduzindo os segregaddos pela sociedade);
Parte da tripulação começa a ficar em terra para ajudar nas operações;Longo período de navegação (mas reduzindo os períodos);Longo período nos pontos de carga/descarga (reduzindo períodos);
Características nos locais de carga/descarga dos barcos a vapor:Estruturas já se modernizandoConceito de área portuária – porto organizado;população aceitando melhor a região portuária em função do desenvolvimento
econômico;
Destaques sobre os serviços de carga/descarga dos navios a vapor (‘’o trabalho portuário):
Não havia o conceito de trabalho portuário;Os serviços de carga/descarga eram feitos pela
tripulação;Poucos trabalhadores locais ajudavam.
Barcos a vapor
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Principais características dos navios com motor a combustão com operações convencionais:
Tripulação ñovamente reduzida;Acelera-se ‘’descida’’ de tripulantes para trabalhar em terra;Período de navegação é reduzido;Período de operaão no porto ainda longo mas sendo
Reduzido (ainda longo por variedade de cargas);
Características nos locais de carga/descarga dos barcos a vapor:Estruturas já se modernizando com ampliações de armazéns,
muitos guindastes, equipamentos e muita mão de obra;Porto organizado se expandindo mas ainda convidendo com
a cidade;população ainda aceitando a região portuária em função do
desenvolvimento econômico;
Barcos com motor a combustão e operações convencionais:
Evoluções portos e trabalho portuário
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuárioPrincipais característica da operação e trabalhoportuário ao longo do tempo:
Evolução e regramentos do trabalho portuário (no passado –navios convencionais):
Segregação por áreas de atuação e controle (terra / bordo / administração do porto);
Treinamentos e controles segregados (treinamento para bordo pela marinha e em terra pelo porto);
Exclusividade de mercado, de controle e de escalação pelos sindicatos;
Divisões sindicais ao longo do tempo;Reduzida atenção para a segurança.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuárioPrincipais característica da operação portuária ao longo do tempo:
Conceito de porto moderno – no passado (navios convencionais):Muitos berços de atracação (cais longo e podendo ser estreitos);Muitos armazéns;Muitos guindastes;Muitos veículos de carga (empilhadeiras – caminhões – carretas e etc);Terminais ‘’especializados”” em cargas especiais (granéis sólidos e líquidos – carga
perigosa – veículos – volumes pesados e etc);
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuário
A grande mudança portuária;
Todas ‘’cargas’’ iguais;
Mudança radical em todos aspectos portuários;
Novas necessidades de áreas;
Novas qualificações para o trabalhador.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuário
A grande mudança portuária – o container
Container - inventado pelo transportador norte americano MalconMaclean em 1937;
A primeira operação internacional – EUA/Holanda – 05-05-1966 com50 contêineres;
Navios atuais são praticamente terminais flutuantes.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuárioAs evoluções portuárias e das embarcações e suas consequências
Port of HamburgContainer Terminal Altenwerder (CTA)Workflow
Quadruple hoist
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Evoluções portos e trabalho portuário
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Modelos portuários
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Evoluções no modelo portuário
MODELOSPORTUÁRIOS
MODELOSPORTUÁRIOS
TOOL PORTTOOL PORT
SERVICEPORT
SERVICEPORT
NOVA LEI“MIX PORT”
NOVA LEI“MIX PORT”
PRIVATE PORT
PRIVATE PORT
LANDLORDPORT
LANDLORDPORT
INFRAES-TRUTURAINFRAES-TRUTURA
PODER PÚBLICOPODER
PÚBLICOPODER
PÚBLICOPODER
PÚBLICOINICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
PODER PÚBLICOPODER
PÚBLICOACESSOS - ÁREAS
PREPARADAS-CAIS E ETCACESSOS - ÁREAS
PREPARADAS-CAIS E ETC
SUPER ESTRUTURA
SUPER ESTRUTURA
PODER PÚBLICOPODER
PÚBLICOPODER
PÚBLICOPODER
PÚBLICOINICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
OPERAÇÃO PORTUÁRIAOPERAÇÃO PORTUÁRIA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
PODER PÚBLICOPODER
PÚBLICOINICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
PAÍSES QUE ADOTAM
PAÍSES QUE ADOTAM
Alguns portos da França, Chittagong
(Bangladesh) –Houston - EUA
Alguns portos da França, Chittagong
(Bangladesh) –Houston - EUA
Colombo (Sri Lanka), Nhava Sheva (Índia),
outros países em desenvolvimento
Colombo (Sri Lanka), Nhava Sheva (Índia),
outros países em desenvolvimento
Só BrasilSó BrasilAtualmenteSomente
Inglaterra e Nova Zelândia
AtualmenteSomente
Inglaterra e Nova Zelândia
Modelo mundial Ex.: Rotterdam –Hamburog –
Antwrpia - Los Angeles – Singapura -
Shangai
Modelo mundial Ex.: Rotterdam –Hamburog –
Antwrpia - Los Angeles – Singapura -
Shangai
TERMINAIS E EQUIPTOS. PORTUÁRIOS
TERMINAIS E EQUIPTOS. PORTUÁRIOS
SERVIÇOS –OPER.NAVIOS E ETC
SERVIÇOS –OPER.NAVIOS E ETC
DESTAQUES INICIAIS
DESTAQUES INICIAIS
Já foi modelo mundial- Fase início parceria
público privada
Já foi modelo mundial- Fase início parceria
público privada
Já foi modelo mundialem fase que Governos
entenderam porto comoestratégico
Já foi modelo mundialem fase que Governos
entenderam porto comoestratégico
Já foi modelo mundial– Gov.Utilizaram para
novos portosFalta de recuros
Já foi modelo mundial– Gov.Utilizaram para
novos portosFalta de recuros
Modelo mundial –evolução da parceria
público-privada
Modelo mundial –evolução da parceria
público-privada
LANDLORD PORTLANDLORD PORT
PRIVATE PORTPRIVATE PORT
PORTO PÚBLICO: Poder Público
PORTO PÚBLICO: Poder Público
PORTO PRIVADO:Iniciativa Privada (?)
PORTO PRIVADO:Iniciativa Privada (?)
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
INICIATIVA PRIVADA
??
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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AtualModelo
portuário brasileiro
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Resumo comparativo modelo portuário brasileiro e as melhores práticas mundiais (considerando a lei e o decreto
regulamentador)
PrincípiosPrincípios Modelo Mundial(*)Modelo Mundial(*)Lei 8.630/93Lei 8.630/93 “”Nova”” Lei“”Nova”” Lei
Exploração PortuáriaExploração Portuária Público / PrivadoPúblico / PrivadoPúblico / PrivadoPúblico / Privado Público / PrivadoPúblico / Privado
Gestão(PortAutority)Gestão(PortAutority) DescentralizadaDescentralizadaIncentivo Descentr.Incentivo Descentr. CentralizadaCentralizada
AdministraçãoAdministração Gover.CorporativaGover.CorporativaGovern.CorporativaGovern.Corporativa Isolada/ReduzidaIsolada/Reduzida
Regime ExploraçãoRegime Exploração Porto Público Land Lord
Porto Público Land Lord
Porto Público Land Lord e
Privado Complementar
Porto Público Land Lord e
Privado Complementar
PortPúbl-Land LordPortPúbl-Land Lord
Porto PrivadoPorto Privado
Laboral PortuárioLaboral Portuário OIT e Vínc/Av.ComplOIT e Vínc/Av.ComplBase OITBase OIT Conflita OITConflita OIT
Relação Cid/PortoRelação Cid/Porto Como regraComo regraIncentivo IntegraçãoIncentivo Integração DistanciamentoDistanciamento
Concorrência PortosConcorrência Portos Como regraComo regraEstímuloEstímulo Não adotaNão adota
Autonomia Financ.Autonomia Financ. Como regraComo regraEstímuloEstímulo Não adotaNão adota
Sistema Treinato.Sistema Treinato. Atenção EspecialAtenção EspecialPrevia Centros Treito.Previa Centros Treito. Nehuma obrigaçãoNehuma obrigação21
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Destaques da nova lei portuária brasileira - Lei 12.815/13 Decretos 8.033/14 e 9.048/17
Dois modelos de exploração portuária - implantados pela(MP 595 – Lei 12.815/13) convivendo simultaneamente semisonomina de regramentos em alguns pontos:
Porto Organizado (Porto Público)
Conceito do land lord – modelo mundial (inclusiveChina) e já existia na lei anterior (lei 8.630/93) e
Terminal Privado (Porto Privado)
Conceito do Private Porto – poucos países adotameste regime (Inglaterra e Nova Zelândia);
Já existia na lei anterior porém, para atendimento decarga própria e complementarmente carga terceiros;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Destaques da nova lei portuária brasileira - Lei 12.815/13 - Decreto 8.033/14 e 9.048/17
Porto Organizad
o(Porto
Público)
Porto Organizad
o(Porto
Público)
AdministraçãoPública
AdministraçãoPública
OperaçãoPrivada
OperaçãoPrivada
PortoPrivadoPorto
PrivadoAdministração
PrivadaOperaçãoPrivada
SISTEMA PORTUÁRIO PÚBLICO TOTALMENTE CENTRALIZADO
MINISTÉRIO TRANSPORTES E ANTAQ DECIDEM TUDO
ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA LOCAL ESVAZIADA E POLITIZADA
CAP SEM PODER DELIBERATIVO
SISTEMA PORTUÁRIO PÚBLICO TOTALMENTE CENTRALIZADO
MINISTÉRIO TRANSPORTES E ANTAQ DECIDEM TUDO
ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA LOCAL ESVAZIADA E POLITIZADA
CAP SEM PODER DELIBERATIVO
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Consequências parciais do atual
modelo
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A logística brasileira de comércio exterior
LPI Logistics Performance Index - (160 países avaliados)
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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O Brasil Segundo o Banco Mundial
2626
LPI Logistics Performance Index - (160 países avaliados)
TARGETby 2012
LPI
SOURCE: World Bank
2010
5
4
3
2
1
Singapore LPI = 4.09 Second Place
Somalia LPI = 1.34Last Place
Brazil-PrevisãoIn 2.012 - LPI = +/-3.45
Approx. 30th. position
In 2022 among the 10 Best
LPI = +/- 3.90
2007
Singapore LPI = 4.19First Place
Afghanistan LPI = 1.21Last place
2012Brazil3,13 45st
2014Brazil2,94 65st
2016Brazil3,09 55st
2014 2016
Singapore - LPI 4.14Fifth Place
Alemanha - LPI 4.23 First Place
CentralizaçãoPortos Casa Civil
MP 595Maior
Centralização
Enfraquecimento
local
Pequenamudançalicitaçõese defesas
pela descentralizações
Brazil LPI = 2.7561st. place
Brazil LPI = 3.2041st. place
SEPDescentralização e Profissionalização
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Desafios para competitividade
brasileira
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Desafios para o Sistema portuário
O Brasil precisa de um sistema portuário competitivo;
Necessária revisão no Sistema legal do segmentoportuário;
Recuperar as melhores práticas mundiais;
Atenção para a descentralização da gestão eadministração portuárias, sem dependência politico-partidária;
Atenção para a revisão no modelo laboral portuário,com destaque para um novo Sistema de treinamentos ecapacitações.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário
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Operador portuário
A lei de modernização portuária (Lei 8.630/93)permitiu que a iniciativa privada investisse e realizasseas operações portuárias nos Portos Organizados;
A lei criou a personalidade jurídica do OperadorPortuário que é o responsável por todos os detalhesdas operações com as movimentações dasmercadorias;
A atual lei portuária (12.815/13) manteve a mesmafigura do Operador Portuário, com os mesmosregramentos e responsabilidades;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
Lei 12.815/13
Art. 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
XIII - operador portuário: pessoa jurídica pré-qualificadapara exercer as atividades de movimentação depassageiros ou movimentação e armazenagem demercadorias, destinadas ou provenientes de transporteaquaviário, dentro da área do porto organizado.
Art. 25. A pré-qualificação do operador portuário seráefetuada perante a administração do porto, conformenormas estabelecidas pelo poder concedente.
§ 4o Considera-se pré-qualificada como operadorportuário a administração do porto.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Estabelece as normas, os critérios e os procedimentos para a pré-qualificação dos operadores portuários de que trata o inciso IV do art. 16 da Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013.
O MINISTRO DE ESTADO DA SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 16, incisoIV e no artigo 25, § 1º, ambos da Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, resolve:
Art. 1º Estabelecer as normas, os critérios e os procedimentos para a pré-qualificação dos operadores portuários, a serem observados pela Administração do Porto.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
I - Currículo resumido de dirigentes e responsáveis técnicos da interessada.
II - Compromisso de adotar programas de boas práticas, baseadas nos princípios dos programas de certificação das normas ISSO 9001:2000, NBR ISO 14001:2004, ISO 22000 e GMP Plus, e ISSO OHSAS 18001, relativos às atividades como operador portuário.
a) Nos portos organizados que já detêm certificações, os operadores portuários qualificados deverão obter as mesmas qualificações.b) No caso da alínea `A`, os operadores portuários deverão comprovar junto à Administração do Porto a contratação desses programas específicos, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, após a certificação como operador portuário.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
III - Cópia do documento de vínculo legal do responsável técnico com a requisitante, quando o responsável técnico não for sócio da aspirante à certificação de operador portuário.
IV - Atestados de capacidade técnica que comprovem a aptidão do interessado ou de seu responsável técnico para desempenho das atividades de operador portuário, fornecidos por duas entidades idôneas vinculadas a estas atividades.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
V - Quando o exercício da atividade da requisitante exigir:
a) cópia do registro em agência federal ou órgão regulamentador, como, por exemplo, a Agência Nacional do Petróleo - ANP e a Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN; e
b) comprovação de possuir vínculo contratual legal com empresa ou técnico qualificado por programas de treinamentos de segurança para atuação em prevenção e no caso de acidentes, quando da movimentação de cargas especiais, como cargas perigosas, inclusive produtos químicos, e cargas de projetos.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
VI - Previsão das operações portuárias que eventualmente realizará com participação de mais de um operador portuário, inclusive a Administração do Porto.
a) Na sequência de atividades de uma operação portuária deverão ser previstas, inclusive, as participações da Administração doPorto.
b) Na ocorrência de participação de mais de um operador portuário na sequência de atividades de uma operação portuária, a titularidade e responsabilidade pela coordenação das operações portuárias será do operador portuário que requisitar a atividade de estiva.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
VII - Descrição de sua estrutura de instalações, recursos humanos e equipamentos, próprios e contratados, vinculados à atividade de operador portuário.
VIII - Detalhamento de eventuais impactos ambientais, incluindo o meio ambiente natural, artificial e do trabalho, decorrentes de sua atividade como operador portuário, as ações preventivas, sua capacidade de resposta e as ações em caso de acidente.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
IX - Quando pretender utilizar cais público para a prestação de serviços de operação de guindaste, de qualquer tipo, na carga e descarga de embarcações, o interessado deverá:
a) submeter à aprovação da Administração do Porto as especificações técnicas do equipamento e de seus implementos e, quando pertinente, laudo técnico que ateste a capacidade do cais em suportar o equipamento em suas condições de operação em capacidade máxima;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
PORTARIA No- 111, DE 7 DE AGOSTO DE 2013Publicado no Diário Oficial da união em 08/08/2013
Art.. 10. Consideram-se documentos de comprovação de capacidade técnica:
IX - Quando pretender utilizar cais público para a prestação de serviços ....
b) apresentar sua tabela de preços máximos de referência para a prestação de serviços a outros operadores portuários, incluídos os apetrechos de carga de equipamentos auxiliares, spreaders , funis, caçambas automáticas (clamshells).
c) submeter-se ao Regulamento de Exploração do Porto, não podendo recusar o fornecimento do serviço de operação de guindaste a outros operadores portuários, nas condições constantes de sua tabela de preços máximos de referência, nem desativar ou remover guindaste(s) sem o antecipado conhecimento da autoridade portuária.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo da atividade portuária – Porto Público
Atividade PortuáriaAtividade PortuáriaInfra Estr
(Ex.Acessos- cais) e
Adm. Port
Infra Estr(Ex.Acessos
- cais) e Adm. Port
Super Estrutura
Port (Ex.Pátios– Armz)
Super Estrutura
Port (Ex.Pátios– Armz)
Operaçãoportuária
(Equip/Pessoal)
Operaçãoportuária
(Equip/Pessoal)
Porto Organizado
Porto Organizado
Terminal Arrendadoou Porto
Terminal Arrendadoou Porto
OperadorPortuárioInd. OuPorto
OperadorPortuárioInd. OuPorto
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Responsabilidades do Operador
Portuário
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Operador Portuário legislação
Lei 12.815/13
Art. 27. As atividades do operador portuário estão sujeitas às normas estabelecidas pela Antaq.
§ 1o O operador portuário é titular e responsável pela coordenação das operações portuárias que efetuar.
§ 2o A atividade de movimentação de carga a bordo da embarcação deve ser executada de acordo com a instrução de seu comandante ou de seus prepostos, responsáveis pela segurança da embarcação nas atividades de arrumação ou retirada da carga, quanto à segurança da embarcação.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Responsabilidades do Operador Portuário
Responsabilidades do OperadorPortuário
Responsabilidades do OperadorPortuário
Em terra atua sob regramentos definidospela Administração do
Porto e Min. Transportes
Em terra atua sob regramentos definidospela Administração do
Porto e Min. Transportes
A bordo atua sob os regramentosdefinidos peloComando da embarcação
A bordo atua sob os regramentosdefinidos peloComando da embarcação
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Dispensa do Operador/Trabalho
portuário
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Operador Portuário legislação
Lei 12.815/13
Art. 28. É dispensável a intervenção de operadores portuários em operações:
I - que, por seus métodos de manipulação, suas características de automação ou mecanização, não requeiram a utilização de mão de obra ou possam ser executadas exclusivamente pela tripulação das embarcações;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
Lei 12.815/13
Art. 28. É dispensável a intervenção de operadores portuários em operações:
II - de embarcações empregadas:a) em obras de serviços públicos nas vias aquáticas do País, executadas direta ou indiretamente pelo poder público;b) no transporte de gêneros de pequena lavoura e da pesca, para abastecer mercados de âmbito municipal;c) na navegação interior e auxiliar;d) no transporte de mercadorias líquidas a granel; ee) no transporte de mercadorias sólidas a granel, quando a carga ou descarga for feita por aparelhos mecânicos automáticos, salvo quanto às atividades de rechego;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operador Portuário legislação
Lei 12.815/13
Art. 28. É dispensável a intervenção de operadores portuários em operações:
III - relativas à movimentação de:a) cargas em área sob controle militar, quando realizadas por pessoal militar ou vinculado a organização militar;b) materiais por estaleiros de construção e reparação naval; ec) peças sobressalentes, material de bordo, mantimentos e abastecimento de embarcações; e
IV - relativas ao abastecimento de agua, combustíveis e lubrificantes para a navegação.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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O trabalho portuário
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Trabalho portuário – reflexos nas operações
Como regra geral as funções operacionaisenvolvidas com as movimentações de mercadorias epassageiros devem ser realizadas por trabalhadoresportuários (com as exceções já mencionadas)
Lei 12.815/13:Art. 40. O trabalho portuário de capatazia, estiva,conferência de carga, conserto de carga, bloco evigilância de embarcações, nos portos organizados,será realizado por trabalhadores portuários comvínculo empregatício por prazo indeterminado epor trabalhadores portuários avulsos.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Reflexos e destaques nas operações
Responsável técnico ou supervisor das operaçõesnão são considerados “trabalho portuário”” (sãofunções de administração);
Algumas movimentações portuárias, que nãodeveriam utilizar trabalho portuário (dispensas legais),são obrigadas a custear os mesmos, elevando oscustos portuários;
Algumas operações, quando decidem utilizartrabalho portuário, enfrentam problemas com a falta detrabalhadores adequadamente treinados;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Reflexos e destaques nas operações
Interpretações incorretas da legislação e pagamentode mão de obra não necessária, podem elevar oscustos portuários e reduzir a competitividade destasoperações no comércio exterior brasileiro.
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Os desafios no trabalho portuário
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Os desafios para o trabalho portuário
Necessária implantação de um novo Sistema definanciamento para os treinamentos e qualificaçõesdos trabalhadores portuários;
Necessária revisão na legislação portuária atual,para recuperar os princípios da Resolução 137 da OIT(Brasil é signatário);
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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O novo sistema de treinamentos
55
Novo Sistema para treinamentos
O OGMO é responsável pelos treinamentos equalificações dos trabalhadores portuários;
As empresas privadas recolhem 2,5% sobre asremunerações dos portuários (avulsos ou vinculados);
Estes valores são geridos pela DPC – Marinha, numFundo implantado com base na mesma lei que criou oSENAI;
O Fundo gerido pela Marinha, fica com os valorescontigenciados pelo Governo Federal, para fazersuperavit fiscal;
Atualmente este Fundo tem um saldo, apenascontábil, de cerca de R$ 1 bilhão;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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O tema tem sido debatido com todos os envolvidos;
A única solução está na revisão legal do “Sistema S”portuário (atualmente denominado FDEPM)
Não geraria nenhum novo custo;
Os valores atualmente arrecadados para o Fundogerido pela Marinha, seriam os mesmos e passariam aser recolhidos para o SENAP – Serviço Nacional deAprendizagem Portuária;
Novo Sistema para treinamentos
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
57
A Marinha já concordou com esta propostas;
As Federações laborais portuárias, concordam coma tese;
FENOP já elaborou projeto de Lei para regular oSENAP;
Planeja-se encaminhar este projeto de lei para oGoverno para aprovação ainda neste ano;
Somente assim os trabalhadores portuáriosreceberão treinamentos e capacitações adequadas;
Novo Sistema para treinamentos
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo Operação Portuária Carga
Viva
59
Responsabilidades do Operador Portuário
Movimentação de animaisvivos para exportação
Movimentação de animaisvivos para exportação
EPE Estabelecimentode pré
embarque
EPE Estabelecimentode pré
embarque
Transporte da
EPE para o Porto
Transporte da
EPE para o Porto
OperaçãoPortuáriaem terra
OperaçãoPortuáriaem terra
Operações a bordo da
embarcação
Operações a bordo da
embarcação
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Operação portuária – carga viva
Sobre a operação portuária de animais vivos falará oOperador Portuário que atua neste segmento nosportos do Pará;
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Resumo de conclusões
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo conclusões
A operação portuária de animais vivos é umaatividade portuária relevante para o comércio exteriorbrasileiro e para as atividades portuárias;
Há necessidade de maior atenção para osprocedimentos e sistemas de controles sobre taisoperações;
É fundamental que busquemos harmonizar epadronizar as atuações de intervenientes públicossobre tais operações;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo - conclusões
Estas operações exigem qualificações especiais dostrabalhadores envovidos;
Exigem treinamentos e qualificações especiais dostrabalhadores portuários pois por lei devem seraqueles que atuam nas operações;
Portanto é fundamental reorganizar o sistema parafinanciamento dos treinamentos e qualificações dostrabalhadores;
Fundamental regularizar e implanter o SENAP;
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo - conclusões
Estrategicamente deve ser buscado o modelo degestão e administração portuária descentralizado;
Porém um Sistema portuário sem interferênciapolitico-partidária e
Precisamos revisar a atual legislação portuária
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
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Resumo - conclusões
A FENOP está a disposição para trabalharmosjuntos com estes objetivos:
2ª.Reunião Temática – Melhores Práticas - Operações Animais Vivos
Obrigado!
Centro Empresarial Norte, SRTVN 701Conjunto A, salas 218/220, Brasília – DF, BrasilCEP 70719-903 | Fone: (61) [email protected]
Sérgio [email protected]@spaconsult.com.br
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