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TODO Iexploração indevida. DIÁRIO DA NOITE ps^a^^^^^^^s^g^ga^^s^i^^^Siia^awBEB^ ALGUNS jornaes aceusam im- pensadamente a Alliança Liberal de estar promovendo de propósito o descrédito de São Paulo. Para elles toda censura feita ao sr. Júlio Prestes cae em cheio no grande Estado, a que este candidato preside. São Paulo i Júlio Prestes. Júlio Prestes é São Faulo. Ora, não pode haver inversão mais chocante dos ter- m0s clc uma questão. a neces- sidade de architectar uma defesa para o sr. Júlio Prestes ou o in- lento clc ineompatibilizar os che- ícs alliancistas com o povo pau- lista, c que pôde explicar a ac- (lusação gratuita feita pela im- prensa governista. Seria tarefa de um louco, ou de alguém intei- ramente destituído de qualquer sentimento patriótico, a que vi- sasse diminuir no estrangeiro o credito de São Paulo, ou apre- sentai' esta grande unidade da Federação como á beira de irre- mediavei ruína. O disparate é tão «rancle que quasi se o não pôde ]Cvar a serio. No dia em que Sâo Paulo es- ijvcssc arruinado, ou ás portas da bancarrota, evidentemente com- promettido estaria o credito na- cional, de que são os mais fortes rsteios a riqueza e a capacidade paulista. (jual c o brasileiro que ignora que setenta por cento do ouro que entra pelas nossas fronteiras é devido á exportação paulista. Quem é que não sabe que o credito nacional decorre da ca- pacidaclc produetiva do paiz c que os paulistas estão na pri- incita linha dos que trabalham pelo desenvolvimento da nossa economia? Seria, portanto, de pa indesculpável imbecilidade, se os chefes da Alliança investis- sem contra o credito, a riqueza e o nome paulista. Agora, o que é preciso é separar duas coisas dis- lindas o credito de São Paulo e a administração do sr. Júlio rrcstr.s. -Y- •¥ -V- ANNO II NUMERO 96" ~~~a Lembrando JoãoTaetano teli^ i ~~ **"____ mmm EDIÇJLO RIO £>E JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 1930 gM^pÉM^MEgpwS^^aBSmm^ O dr, Rego César fala ao DIÁRIO DA NOITE sobre o genial actor brasileiro UM HOMEM QUE APPLAUDIU O FUNDADOR DO THEATRO NACIONAL , Hoje, passa a data do nasci- mento de João Caetano dos San- tos, o grande actor brasileiro, gloria magnífica do theatro na- Oi QUE, pois, a hnprencsa li- beral tem analysado tem 3ldo a capacidade adminis- trativa do sr. Júlio Prestes. Nisto lião vae um ataque directo a São Faulo, An contrario. O que a Al- liam"! tem procurado c servir ao grande Estado, apontando os er- jos accumulados do seu presiden- ie O raso do café ainda está em foto, Mas, logo que elle. surgiu, ira?f".c!o-nos as mais carrega- ias perspectivas, os representan- tes da Alliança, nas Câmaras Kederàes, guardaram a maior liiscreção, buscando mesmo col- laborar com o governo para a Mluçáo rápida da grave erise, que «tí. acarretando" consideráveis prejuiiròs á economia paulista. Káo houve absolutamente expio- tiçá» política em torno do col- lapüo. que ameaçou São Paulo. Mas não era possível deixar de apontar as causas, próximas e Immediatas, e os responsáveis, conscientes ou não, da crise que sacudiu o café. E esses respon- saveis foram apontados á opi- nião publica. Quem não no sr. Júlio Prestes um dos respon- saveis funestos da orientação se- suida pelo Instituto do Café? Quem não no sr. Washington Luis o homem que, conforme aceusação que lhe levantou o sr. 'iordo, deixou de amparar o café no momento em que o auxilio do Banco do Brasil teria sido effi- cai? Ora, o que a imprensa lir teral tem salientado é a incapa- 'idade manifesta e comprovada do sr. Júlio Prestes. Esse exame t, alias, justificável. Sendo can- diclato á presidência da Repu- blica, deve o sr. Júlio Prestes exhibir os títulos que lhe recom- mentiam a candidatura. Esses titulos são a sua administração em São Paulo e as suas idéas sobre os assumptos mais impor- Untcs, entre os quaes está o café. As idéas, objectivadas na orga- nizarão do Instituto, fracassa- fim. A administração trouxe o Estado á situação de extremas sperturas em que se elle debate, sem que lhe venha dos Campos Elyseos um alvitre, uma provi- deneia, unia medida acautela- fora. Esse homem, pois, que foi »pique, nn governo de São Paulo, Pode legitimamente aspirar á Presidência da Republica? # V íf E' CLARO, pois, que não ha campanha de descrédito de São Paulo. Mas se ella exis- Wi então, cm tal caso, está sendo «ercitl',1 pelo sr. Júlio Prestes. " não é campanha de palavras, '/'as de actos. Em todo o caso, jj Preciso que a defesa do sr. Ju- '"> Prestes, se os seus amigos a IMrcm emprchender, não con- Sl.sta em desviar os ataques, que |io dirigidos á actual adminis- 'ração paulista, para o nome do Sfande. Estado. Porque, em ver- °a°A a harmonia e a solidarie- «de entre os Estados da Federa- 5*0 valem mais do que os créditos 'dministrativos de um homem, W* tem sido o primeiro a com- Ptomettel-os. Cum|>lido de SANTANNA Violento terremoto nas •'«as do mar Egeu ATHENAS, 26 (Havas) Ve- '«m-se hoje violento terre- '"«> nas ilhas Psara e Antispa- S\J> mar Egeu. c atlas habitações e edifícios Remaram, pr0Vocando tio PanlC° entre- a P°PuIa- •aúiK6 aband°nou as suas ca- i '«"tio acampar nas planicies. João Caetano cional. nascido - 27 de janeiro de .1808. Natural de Itaborahy, era João Caetano filho de um militar c Cavalleiro e de uma indígena christiariizada'. Seu pae, não fô- ra preciso repetir, desejava no seu orgulho de soldado, que o seu descendente seguisse a apá- ratosa e arriscada carreira das armas. As iniücias, na época, completavam epopéas de a.uda- cia e de bravura, empolgando os espíritos no culto ã varonilidade. Foi essa pretensão paterna que João Caetano, animado d a flamma Intensa de seu tempera- mento artístico, derrotou ao im- pulso vertiginoso de seu genío mestiço. Perdeu a pátria um sol- dado, mas ganhou, cie recompen- sa, uma gloria. E, se o Capitão de Ordenança que tanto amargou a sorte do filho, o cadete que brilhara nas guerrilhas da Cisplatina, transviado no theatrinho do co- ronel João Hilário de Menezes Drummond, não tem o Brasil causa senão de orgulho, pelo que nos deu João Caetano, não com o sabre imperial mas no manejo das obras dramáticas que elle soube elevar ás suas mais altas e intensas expressões. A historia de João Caetano, seu aneedotario, sua vida e sua excepcional projecção no thea- tro, num tempo inglório para a. arte e um meio rudimentar que derrotaria qualquer vocação, sem a scentelha maravilhosa do ge- nio, a obra de João Caetano, emfim, do actor que encheu de seu nome um largo período de setenta annos de civilização, es- tão cada vez mais nitidas pelo zelo que o povo brasileiro põe na resurreição espiritual de seus grandes homens, através da bio- graphia e da historia. E, dentro de nossos recursos, no desamparo offlcial, na indifferença dos po- deres públicos, por João Caetano, pela honra de sua presença na cadeia das culminancias da raça, alguma coisa se vae fazendo, na construcção de um monumento que serve para envaidecer a pátria. E' para contribuir pela reno- vação de um movimento caeta- nista no seio do povo, na classe theatral, que ainda não lhe de- ram tudo, que DIÁRIO DA NOI- TE vem fazer mais ampla foca- lização de sua personalidade na data expressiva do anniversario do camico-genial, na hora mes- ma em que o theatro a que lhe deram o nome está ameaçado, por descaso iniquo de não per- petuar na fachada o nome au- reolado do mestre da scena e do pioneiro do theatro no Brasil, quando a administração da cida- de arranca da praça o seu vulto em bronze para leval-o a um barracão dos fundos do theatro de onde elle irradiou pelo mundo a fama imperecivel da arte bra- sileira. Este jornal, por uma suggestão intelligente de Coelho Netto, o acadêmico illustre e mestre emi- nente do theatro brasileiro que se negou a falar sobre os feitos de João Caetano pela razão mes- ma que nos leva a não procurar numa copiosa bibliographia da- dos conhecidos sobre a obra do grande actor, como, por exem- pio, os contidos no ensaio biblio- graphico de autoria do sr. Ada- mastor Vergueiro da Cruz, livro recente, cfia série "Os fluminen- ses no theatro brasileiro", por motivo de não desejar repetir, quando é mais curioso pesquizar, procura fazer em homenagem a João Caetano, uma pagina no- va de sua vida e de sua gloria. OUVINDO O DR. REGO CEZAR . O dr. Rego Cezar, mora a rua Senador Pompeu... Não sei o numero mas é fácil descobrir a residência do velho medico, muito conhecido... ²E esse medico... ²Foi um dos -que assistiram a morte de João Caetano. Depois dessa telephonada, fo- mos á rua Senador Pompeu, onde foi realmente fácil descobrir, en- tre a fumarada dos trens da Central e as fachadas das casas de commercio, os portaes onde figura o nome do medico illustre dr. Rego César. Batemos. A' porta surgiu uma cabeça de velho, enquadrada no rectangulo escuro, como uma tela clássica. Annunciámos nossa qualidade de repórter: ²"Diário da Noite".. . ²Rego César! Entre. A casa modesta, o mobiliário discreto, os quadros antigos, em uma sala ensombrada e limpa, para tranquiliidade de uma resi- dencia de velho. Apesar da longa idade, vemos logo ao inicio da conversa, que tratamos com um cavalheiro valido, de perfeita lu- cidez, de temperamento comba- tivo. No decurso dessa, por assim dizer, apresentação depersona- gem, vamos ter as revelações sensacionaes: ²Assistiu, então, aos ultimus momentos de João Caetano? ²Não. senhor... Onde é que foi descobrir isso? ²Disseram-nos... ²Pois si eu era apenas quinto aimista cie medicina, na época... Agosto de 1863, não é? ²Sim. é; João Caetano mor- reti em 23 de agosto'cie 1863. í^^^TO^%^è fl8K5^^MsHBHIwH|w Dr. Rego César ²O que ha é que fui um dos auxillares de Costa Ferraz, meu collega, no serviço de embalsa- mamento de João Caetano, sendo que ainda nos prestaram auxilio o major Joaquim Pereira Penha e um tal Agostinho, empregado do Senado. Foi um grande ho- mera, João Caetano! ²Lmbra-se bem delle, dou- tor? ²Ora essa, se não havia do lembrar... Assisti-o representar, fui testemunha ocular de sue- cessos seus inespresslveis... Eu, como os outros estudantes, deliravamos, ovacionando o actor perfeito... Mas, a ,todo o num- do elle communicava, com a sua interpretação um intenso "íris- son" dramático... "HAMLET" E O IMPERADOR ²Lembro-me bem de um epi- sódio que assisti... Conhece "Hamlet" a tragédia de Shaks- peare?... A traducção que João (Continua na 2' pag.) asaàaaiHBMBBiüt NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas orações Irá desapparecer o templo de Nossa Se- nhora da Lampadosa? Nâo; são apenas obras que se estão fazendo de remodelação Entre os monumentos histori- cos do Rio, um dos que mais se ligam á tradição republicana do Brasil, por força de um episódio íortuito, é a Igreja da Lampado- sa, consagrada á Nossa Senho- ra e erguida na avenida Passos. Foi nesse templo de expressi- vas linhas architectuaes, reli- quia do Brasil Colônia, que Ti- radentes, o proto-martyr da In- . ' * * lll f f PliL **;oi,Sr* ?* ,?«% *>" MW llí &k;-*r"« Sepultados vivos du- rante onze dias! A OflYSSÉA DE TRES MINEI- SOS EM CHARLEROI CHARLEROI, 26 (Havas) Tiveram felizmente fim esta noite os trabalhos iniciados no dia 15 do corrente para libertar tres mineiros que se achavam soterrados em conseqüência do desmoronamento de ums gale- ria. Os tres infelizes foram retira- dos ainda com vida. A multidão, quando os tres mineiros appareceram á super- ficie, fez-lhes enthusiastica ma- riif estação. A grande paixão de amor de Maria Mello TENDO DESAPPARECIDO 0 ESPOSO, PRO CURA-O COMO LOUCA E ESCREVEU-LHE UMA CARTA COM SEU PRÓPRIO SANGUE! A igreja da Lampadosa e o edifício construído nos terrenos que outróra pertenciam ao tradicional templo Um desafio sensacional PRIMO DE RIVERA AUTORIZA UM CONVITE ÁS FORÇAS AR- MAGAS PARA QUE DECIDAM SE 0 GOVERNO CONTINUA A MERECER 0 BOM CONCEITO DO EXERCITO E DA MARINHA Em caso contrario, os poderes do chefe da dicladura serão imme- entregues ao rei Afio nso XIII dependência, chefe da conjura- ção mineira, fez suas ultimas orações, pouco antes de subir au patibulo, a 21 de abril de 1792. Pois bem: hoje, começaram a correr na cidade boatos de que o velho templo ia desapparecer. Aliás, ha tempos, fora elle destruído em parte, levantando- se então, nos terrenos tomados a tradicional igreja, um edifício moderno, hoje oecupado nos pa- virnentos superiores por diversos escriptprlos. cpmmerçiaes. Agora, W""""fCT»f«~»~»i.M».»»i,.«iCTru.>CT,.„^o^n,;m,„<.,„„jrt„a„„.>„ dizia-se, a desappariçao seria de- íinitiva e a nova demolição ti- nha começado. O DIÁRIO DA NOITE, porém, colheu informações seguras so- bre o caso. As obras que estão sendo feitas, constam, é verdade da, construcção de uni novo edi- ficio. Mas o templo, que terá as- Sim reduzidas as suas propor- ções, soffrerã depois uma. remo- delação completa. Não dèsãpjm- ..recerá; é o que podemos assegu- Fac ao publico. PARTIU PARA A BAHIA 0 SR. J. j. SE ABRA 0 VELHO REPUBLICANO DIRIGE AO POVO CARIOCA PALAVRAS DE ARDOR CÍVICO e não pcicicncio recusai: t5o : i mmm .ms MADRI ü, ÍH (v. r.) - Sina nota. of- ííi-iosa do ge- awa! r r i m o êm Bivcm «lente as ai- ludes que são Iribuidas a i5é»n 1 W^»^tó^Íw:f»Ír^^wâ»U^^ "paixão" de Maria Mello, no medalhão qut traz ao pescoço rIU ..Briificr de R.'T»aC Seguiu hoje, para a Bahia, a bordo do "Itahipc" o sr. J. J. Seabra. Vae filo ali aguardar a caravana liberal que, sob a direcção do sr. João Neves da Fontoura, visitará aquelle Esta- do, depois da sua estadia em Recife. Ao embarque do velho republicano estiveram presen.es muitos procerps liberaes. Antes de partir, o sr. J j Seabra, dirigiu ao povo carioca o 'se- guinte manifesto: 'Ao povo carioca. Partindo pa- ra, a Bahia, onde devo assistir o pleito de Io. de março próximo, não o quero fazer sem deixar dufes palavra;; endereçadas ao bom e generoso povo carioca, ao qual me ligam laços de l.nquebrantavel gratidão, e em cujo seio amigo vivo lia longos annos. Honrado com a apresentação de meu modesto nome para candidato ao elevado cargo de senador por esta üjlguns geni- ÍRcs, aceres- ntaiiclo que cliefo do Ve mo se itte vo- L lamente üíia prova íbi\sái;ional d 'leuisiva", au- a. ri san do e convidando dez; ca pi íães. ge- .... J~sSiérafcs, o che- fe .dai focvas em Marrocos, tre* ca,- pitães'. genéraes navaes c os dlre- ctores da Guarda Civil e dos Cara- bineíros, para que decidam se elle continua a merecer o bom conceito do.vExercito e d? Marinha. >án,i L"^e a Prova for negativa, cinco 2V nao Podendo recusar t-ío minutos depois os poderes de chefe nhr^h0Tla?Pm e' aindf'" sendo da dicladura serão entregues íu> re! obrigado pelos deveres de membro cio! Affonso XIII".Ve Comitê Central Executivo Allian-I MADRID 27 i.u. P.) _ o primei- ca jjHjeral a estar na Bahia, onrie * ro ministro marque;; cie Estrella em l'c.':-.-.o prestar serviços eleitoraes 1 ,jma declaração divulgada por "El úteis aos candidatos da dita Àlliarr- Çp, quero salientnr bem, que, só, for- çado por taes deveres'não permane- cerei aqui para assistir ao pleito deixando, tranquillo con liada a m Noticiem dr. Lunes" explicou que a nota de hontem a noite pedindo de- monstraçaes de confiança aos che- fes do Exercito e da Armada, rllzen- cio que somente elle tivera a inioi nna candidatura a generosidade, ai-!Uva de tal nota e a fizera sem con- tivez e jamais desmeWdã~Tndepen- aencia do bravo povo carioca. O qun posso assegurar, é quo se merecer a. incomparavel honra de representar esse glorioso povo como seu embaixador, jamais deixarei de türmar ao seu lado nas campanhas leivindicadoras de seus direitos, pre- rogntivas e liberdades. Rio de Janel- ro 27 de janeiro de 1930. — (a) J J Seabra sultar o rei do governo. ou os .demais membros Caiu um aerolitho na Mandchuria MOSCOU, 26 (Havas) An- nimeiam de Chita na fronteira da Mandchuria que nas flores- tas situadas próximo á cidade caiu hoje um grande aerolitho. A BENÇÃO DAS ESPADAS DOS NOVOS ASPIRANTES DO EXERCJTo" A CEREMONIA DE HONTEM NA IGREJA DE SANTO IGNACIO Os communistas apedre- jaram a Legação Mexi- cana em Montevidéo 0 REGRESSO DO REPRESENTANTE DO MÉXICO JUNTO AOS SOVIETS MONTEVIDÉO, 27 (Havas) O edifício da legação do Mexi- co nesta capital acaba de ser atacado por um grupo de com- munistas. Os manifestantes ape- drejaram a fachada do prédio, quebrando alguns vidros. MOSCOU, 26 (Havas) O en- carregado de negócios do México nesta capital communicou ao sr. Lltvínof f a decisão do seu gover- no ordenando o regresso imme- diato do seu representante jun- to aos Soviets Um aspecto da ceremonia assistida pelos ministros da Guerra e da Marinha Os jovens aspirantes do exer- cito, da turma de 1929. tiveram hontem, na Igreja de Santo Ig- nacio, em Botafogo, suas espadas bentas pelo núncio apostólico revmo. Aloisi Mosella. A iniciativa dessa cerimonia religiosa, coube á confraria de S Maurício, da Escola Militar, da qual eram filiados os jovens as- pirantes. Numerosas foram as famílias que accorreram ao templo de S. Ignacio, além das altas autori- dades representadas pelo general Teixeira de Freitas, por parte do presidente da Republica, pessoal- mente, o ministro da Guerra, os generaes Azeredo Coutinho, com- mandante da 1* Região, general Deschamps Cavalcante, comman- dante da Escola e almirante Pin- to da Luz, ministro da Marinha. Os aspirantes, que comparece- ram nos seus novos uniformes brancos, em linha singela, oc- cuparam uma das frentes late- raes da nave. Por oceasião da "eucharistia", desembainharam as espadas em continência ao ai- tar, sendo que em seguida foram ellas benzidas pelo núncio após- tolico. Após a missa, oecupou a tri- buna sacra, o conego Benedicto Marinho, que discorreu sobre a vida dos martyres militares da Igreja. Durante a festividade da ben- ção das espadas, no pateo da igreja tocou uma banda de mu- sica militar. . . J ... . Apparece hoje no noticiário um caso de amor verdadeiramente singular. Maria Monteiro Mello, de 23 an- nos, brasileira, residente á rua Barão de Pirassiminga, 23, é ca- sada com Pedro Jaclnfcho de Mel- Io, também brasileiro e de 41. an- nos de idade, ex-èmpregado do Cinema America e natural de Campos, no Estado do Rio. Embora a. grande dif fereneã de idades, Maria manifesta pelo ma rido grande paixão de amor e é essa justamente a causa de que se originou o facto que vamos noti- ciar. O MARIDO DESAJPPAKliCE A 22 do corrente, seu marido ausentou-se de casa, tomando destino ignorado, nada dizendo a sua esposa. Maria, surprehendicla primeira, depois affllcta, por fim. desespera- da com o abandono do marido, desde esse dia leva uma vida de inauditos soffrimentos. No seu desvario de esposa apaixonada desde então, não dorme nem st alimenta, procurando por toda a parte o marido desertado, sem ne- nhuma noticia obter delle. Cansada de soífrer e dos cs- forços que vinha dlspendendo, conseguiu a infeliz senhora, com pessoas de suas relações, algum dinheiro com o qual se transpor- taría a Campos onde, segundo suppõe. deve estar o marido. UM PUNHAL DENUNCIADOR Foi o que pretendeu fazer sab bado. Antes de dirigir-se á esta- ção, porém, foi a uma casa de ferragens, na Praça Saenz Pena. e ali adquiriu um punhal que foi posto na sua trouxa de roupa. Prompta a mala, a, apaixona- da Maria rumou para a estação de Barão de Mauã, comprando uma passagem para Campos. Quasi á hora do trem partir, um investigador, descobrindo o punhal escondido na trouxa de roupas de Maria, prendeu-a, conduzindo-a ao districto poli- ciai. AMOR E LOUCURA Ali, Maria contou a sua histo- ria, declarando não ter nenhu- ma idéa criminosa, sendo toma- da de uma syncope. Soccorrida pela Assistência, onde se acha, foi posta fora de cuidados, pensando as autorida- des transportal-a para o hospi- cio, devido ã sua grande depres- são nervosa. Falámos á pobre criatura que é de espirito vivaz. Perguntamos- lhe que pretendia fazer com o punhal. ²Tenho paixão pelo meu ma- rido. o procurei por toda par- te. Ia a Campos procurai-o e comprei o punhal porque, si elle não me quizesse mais, matar-me- ia. ²Não o matava? ²Não! Meu grande amor por elle me impediria de fazer isso. ²A que attribue o abandono de Seu marido? ²Devem ser intrigas, algu- ma calumnia que me levantaram com certeza. UMA TOCANTE CARTA DE AMOR E Maria mostrou-nos uma car- ta que dirigiu ao marido, mac que não enviou para Campos, preferindo ir em pessoa. Essa carta está endereçada a "Pedro Jaclntho de Mello, rua Carlos Lacerda n. 190 e diz assim, na sua orthographia rudimentar e nas suas tocantes expressões: l "Meu querido Pedro. Eu ea- tou enocente da causa tu fu- ga pois não tenho por Deus Co- ração para-te enganar jamas meu amor Consagrado "aos péí do altar pois quero antes morre do que Ser infiel à ti.- Sim eu guardarei Semprem o amor aus eu-te tenho ainda aue eu Saíb* de Soffrc muito dando-le atte Maria Mello, a esposa apaixonada meu Sangue isto é minha Vida. Meu querido Pedro eu-te amo muito eu estou enocente do que Sc trata. Maria Monteiro de Mello". O CASO CLINICO DE MARIA Falámos ao dr. Ornar Campei- Io, medico que soecorreu a des- venturada mulher no posto cen- trai da Assistência. Segundo opina o dr. Campello. Maria Monteiro de Mello, a es- posa apaixonada, que diz ler muitos romances e que se consi- dera poetisa, é um caso de "Psy- chose maníaca depressiva". Seu estado de fraqueza é ge- ral. ESCREVEU UMA CARTA COM O PRÓPRIO SANGUE! Maria, que se lamenta, dizen- do que sua vida é um rosário de scffrimentos, exhibiu-nos uma pequena cicatriz que tem no pei- to, junto ao medalhão, com o retrato do esposo, que tem pen- durado ao pescoço: ²Sabe o que foi? E deante de nossa curiosidade, a desvairada amorosa explicou: ²Foi aqui que tirei sangue para escrever uma carta Pedro, carta que com certeza ei- le não recebeu. OS VERSOS DE MARIA... Depois, ella cerrou os olhos « ficou dizendo estes versos: "Teus lábios rosados Quizéra eu sugar A vida inteira Como os beija-flores..." São versos que ella mesma íea, disse-nos. Deu-nos um autogra- pho. Pobre Maria... Morte de um veterano garibaldim PLORENÇA, 27. (U. P.l Na ida- de de 85 anncs, íalleceu aqui Ales» sandro Meozzi. presidente da Asso» ciação dos Veteranos Garigaldlno» Meozzi alistára-se nas hostes de Ga- ribalde cm 1865, tendo ganho a ms- dalba de rjrata,

TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

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TODOIexploração indevida.

DIÁRIO DA NOITEps^a^^^^^^^s^g^ga^^s^i^^^Siia^awBEB^

ALGUNS

jornaes aceusam im-pensadamente a AlliançaLiberal de estar promovendo

de propósito o descrédito de SãoPaulo. Para elles toda censurafeita ao sr. Júlio Prestes cae emcheio no grande Estado, a queeste candidato preside. São Pauloi Júlio Prestes. Júlio Prestes éSão Faulo. Ora, não pode haverinversão mais chocante dos ter-m0s clc uma questão. Só a neces-sidade de architectar uma defesapara o sr. Júlio Prestes ou o in-lento clc ineompatibilizar os che-ícs alliancistas com o povo pau-lista, c que pôde explicar a ac-(lusação gratuita feita pela im-prensa governista. Seria tarefade um louco, ou de alguém intei-ramente destituído de qualquersentimento patriótico, a que vi-sasse diminuir no estrangeiro ocredito de São Paulo, ou apre-sentai' esta grande unidade daFederação como á beira de irre-mediavei ruína. O disparate é tão«rancle que quasi se o não pôde]Cvar a serio.

No dia em que Sâo Paulo es-ijvcssc arruinado, ou ás portas dabancarrota, evidentemente com-promettido estaria o credito na-cional, de que são os mais fortesrsteios a riqueza e a capacidadepaulista.

(jual c o brasileiro que ignoraque setenta por cento do ouroque entra pelas nossas fronteirasé devido á exportação paulista.

Quem é que não sabe que ocredito nacional decorre da ca-pacidaclc produetiva do paiz cque os paulistas estão na pri-incita linha dos que trabalhampelo desenvolvimento da nossaeconomia? Seria, portanto, depa indesculpável imbecilidade,se os chefes da Alliança investis-sem contra o credito, a riqueza eo nome paulista. Agora, o que épreciso é separar duas coisas dis-lindas — o credito de São Pauloe a administração do sr. Júliorrcstr.s.

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ANNO II — NUMERO 96 " ~~~

Lembrando JoãoTaetano teli^i ~~ **" ____

mmm EDIÇJLORIO £>E JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 1930

gM^pÉM^MEgpwS^^aBSmm^

O dr, Rego César fala ao DIÁRIO DANOITE sobre o genial actor brasileiro

UM HOMEM QUE APPLAUDIUO FUNDADOR DO THEATRO NACIONAL

, Hoje, passa a data do nasci-mento de João Caetano dos San-tos, o grande actor brasileiro,gloria magnífica do theatro na-

Oi QUE, pois, a hnprencsa li-beral tem analysado tem3ldo a capacidade adminis-

trativa do sr. Júlio Prestes. Nistolião vae um ataque directo a SãoFaulo, An contrario. O que a Al-liam"! tem procurado c servir aogrande Estado, apontando os er-jos accumulados do seu presiden-ie O raso do café ainda está emfoto, Mas, logo que elle. surgiu,ira?f".c!o-nos as mais carrega-ias perspectivas, os representan-tes da Alliança, nas CâmarasKederàes, guardaram a maiorliiscreção, buscando mesmo col-laborar com o governo para aMluçáo rápida da grave erise, que«tí. acarretando" consideráveisprejuiiròs á economia paulista.Káo houve absolutamente expio-tiçá» política em torno do col-lapüo. que ameaçou São Paulo.Mas não era possível deixar deapontar as causas, próximas eImmediatas, e os responsáveis,conscientes ou não, da crise quesacudiu o café. E esses respon-saveis foram apontados á opi-nião publica. Quem não vê nosr. Júlio Prestes um dos respon-saveis funestos da orientação se-suida pelo Instituto do Café?Quem não vé no sr. WashingtonLuis o homem que, conformeaceusação que lhe levantou o sr.'iordo, deixou de amparar o caféno momento em que o auxilio doBanco do Brasil teria sido effi-cai? Ora, o que a imprensa lirteral tem salientado é a incapa-'idade manifesta e comprovadado sr. Júlio Prestes. Esse examet, alias, justificável. Sendo can-diclato á presidência da Repu-blica, deve o sr. Júlio Prestesexhibir os títulos que lhe recom-mentiam a candidatura. Essestitulos são a sua administraçãoem São Paulo e as suas idéassobre os assumptos mais impor-Untcs, entre os quaes está o café.As idéas, objectivadas na orga-nizarão do Instituto, fracassa-fim. A administração trouxe oEstado á situação de extremassperturas em que se elle debate,sem que lhe venha dos CamposElyseos um alvitre, uma provi-deneia, unia medida acautela-fora. Esse homem, pois, que foi»pique, nn governo de São Paulo,Pode legitimamente aspirar áPresidência da Republica?

# V íf

E' CLARO, pois, que não hacampanha de descrédito deSão Paulo. Mas se ella exis-

Wi então, cm tal caso, está sendo«ercitl',1 pelo sr. Júlio Prestes." não é campanha de palavras,'/'as de actos. Em todo o caso,jj Preciso que a defesa do sr. Ju-'"> Prestes, se os seus amigos aIMrcm emprchender, não con-Sl.sta em desviar os ataques, que|io dirigidos á actual adminis-'ração paulista, para o nome doSfande. Estado. Porque, em ver-°a°A a harmonia e a solidarie-«de entre os Estados da Federa-5*0 valem mais do que os créditos'dministrativos de um homem,W* tem sido o primeiro a com-Ptomettel-os.

Cum|>lido de SANTANNA

Violento terremoto nas•'«as do mar EgeuATHENAS, 26 (Havas) — Ve-'«m-se hoje violento terre-'"«> nas ilhas Psara e Antispa-

S\J> mar Egeu.c

atlas habitações e edifíciosRemaram, pr0Vocando

tio „ PanlC° entre- a P°PuIa-•aúiK6 aband°nou as suas ca-

i '«"tio acampar nas planicies.

João Caetanocional. nascido - 27 de janeirode .1808.

Natural de Itaborahy, era JoãoCaetano filho de um militar cCavalleiro e de uma indígenachristiariizada'. Seu pae, não fô-ra preciso repetir, desejava noseu orgulho de soldado, que oseu descendente seguisse a apá-ratosa e arriscada carreira dasarmas. As iniücias, na época,completavam epopéas de a.uda-cia e de bravura, empolgando osespíritos no culto ã varonilidade.

Foi essa pretensão paterna queJoão Caetano, animado d aflamma Intensa de seu tempera-mento artístico, derrotou ao im-pulso vertiginoso de seu geníomestiço. Perdeu a pátria um sol-dado, mas ganhou, cie recompen-sa, uma gloria.

E, se o Capitão de Ordenançaque tanto amargou a sorte dofilho, o cadete que já brilharanas guerrilhas da Cisplatina,transviado no theatrinho do co-ronel João Hilário de MenezesDrummond, não tem o Brasilcausa senão de orgulho, pelo quenos deu João Caetano, não como sabre imperial mas no manejodas obras dramáticas que ellesoube elevar ás suas mais altase intensas expressões.

A historia de João Caetano,seu aneedotario, sua vida e suaexcepcional projecção no thea-tro, num tempo inglório para a.arte e um meio rudimentar quederrotaria qualquer vocação, sema scentelha maravilhosa do ge-nio, a obra de João Caetano,emfim, do actor que encheu deseu nome um largo período desetenta annos de civilização, es-tão cada vez mais nitidas pelozelo que o povo brasileiro põena resurreição espiritual de seusgrandes homens, através da bio-graphia e da historia. E, dentrode nossos recursos, no desamparoofflcial, na indifferença dos po-deres públicos, por João Caetano,pela honra de sua presença nacadeia das culminancias da raça,alguma coisa se vae fazendo, naconstrucção de um monumentoque só serve para envaidecer apátria.

E' para contribuir pela reno-vação de um movimento caeta-nista no seio do povo, na classetheatral, que ainda não lhe de-ram tudo, que DIÁRIO DA NOI-TE vem fazer mais ampla foca-lização de sua personalidade nadata expressiva do anniversariodo camico-genial, na hora mes-ma em que o theatro a que lhederam o nome está ameaçado,por descaso iniquo de não per-petuar na fachada o nome au-reolado do mestre da scena e dopioneiro do theatro no Brasil,quando a administração da cida-de arranca da praça o seu vultoem bronze para leval-o a umbarracão dos fundos do theatrode onde elle irradiou pelo mundoa fama imperecivel da arte bra-sileira.

Este jornal, por uma suggestãointelligente de Coelho Netto, oacadêmico illustre e mestre emi-nente do theatro brasileiro quese negou a falar sobre os feitosde João Caetano pela razão mes-ma que nos leva a não procurarnuma copiosa bibliographia da-dos conhecidos sobre a obra dogrande actor, como, por exem-pio, os contidos no ensaio biblio-graphico de autoria do sr. Ada-mastor Vergueiro da Cruz, livrorecente, cfia série "Os fluminen-ses no theatro brasileiro", pormotivo de não desejar repetir,quando é mais curioso pesquizar,procura fazer em homenagem a

João Caetano, uma pagina no-va de sua vida e de sua gloria.OUVINDO O DR. REGO CEZAR

. — O dr. Rego Cezar, mora arua Senador Pompeu... Não seio numero mas é fácil descobrira residência do velho medico,muito conhecido...

E esse medico...Foi um dos -que assistiram

a morte de João Caetano.Depois dessa telephonada, fo-

mos á rua Senador Pompeu, ondefoi realmente fácil descobrir, en-tre a fumarada dos trens daCentral e as fachadas das casasde commercio, os portaes ondefigura o nome do medico illustredr. Rego César.

Batemos. A' porta surgiu umacabeça de velho, enquadrada norectangulo escuro, como uma telaclássica. Annunciámos nossaqualidade de repórter:

"Diário da Noite".. .Rego César! Entre.

A casa modesta, o mobiliáriodiscreto, os quadros antigos, emuma sala ensombrada e limpa,para tranquiliidade de uma resi-dencia de velho. Apesar da longaidade, vemos logo ao inicio daconversa, que tratamos com umcavalheiro valido, de perfeita lu-cidez, de temperamento comba-tivo. No decurso dessa, por assimdizer, apresentação depersona-gem, vamos ter as revelaçõessensacionaes:

Assistiu, então, aos ultimusmomentos de João Caetano?

Não. senhor... Onde é quefoi descobrir isso?

Disseram-nos...Pois si eu era apenas quinto

aimista cie medicina, na época...Agosto de 1863, não é?

Sim. é; João Caetano mor-reti em 23 de agosto'cie 1863.

í^^^TO^%^è fl8K5^^MsHBHIwH|w

Dr. Rego CésarO que ha é que fui um dos

auxillares de Costa Ferraz, meucollega, no serviço de embalsa-mamento de João Caetano, sendoque ainda nos prestaram auxilioo major Joaquim Pereira Penhae um tal Agostinho, empregadodo Senado. Foi um grande ho-mera, João Caetano!

Lmbra-se bem delle, dou-tor?

Ora essa, se não havia dolembrar... Assisti-o representar,fui testemunha ocular de sue-cessos seus inespresslveis...

Eu, como os outros estudantes,deliravamos, ovacionando o actorperfeito... Mas, a ,todo o num-do elle communicava, com a suainterpretação um intenso "íris-son" dramático...

"HAMLET" E O IMPERADORLembro-me bem de um epi-

sódio que assisti... Conhece"Hamlet" a tragédia de Shaks-peare?... A traducção que João

(Continua na 2' pag.)

asaàaaiHBMBBiüt

NUMERO AVULSO 100 RS,

A igreja onde Tiradentesfez suas ultimas orações

Irá desapparecer o templo de Nossa Se-nhora da Lampadosa? — Nâo; são apenasobras que se estão fazendo de remodelação

Entre os monumentos histori-cos do Rio, um dos que mais seligam á tradição republicana doBrasil, por força de um episódioíortuito, é a Igreja da Lampado-sa, consagrada á Nossa Senho-ra e erguida na avenida Passos.

Foi nesse templo de expressi-vas linhas architectuaes, reli-quia do Brasil Colônia, que Ti-radentes, o proto-martyr da In-

. ' * * lll f f PliL**; oi,Sr* ?* ,?«%*>" MW llí &k;-*r"«

Sepultados vivos du-rante onze dias!

A OflYSSÉA DE TRES MINEI-SOS EM CHARLEROI

CHARLEROI, 26 (Havas) —Tiveram felizmente fim estanoite os trabalhos iniciados nodia 15 do corrente para libertartres mineiros que se achavamsoterrados em conseqüência dodesmoronamento de ums gale-ria.

Os tres infelizes foram retira-dos ainda com vida.

A multidão, quando os tresmineiros appareceram á super-ficie, fez-lhes enthusiastica ma-riif estação.

A grande paixão deamor de Maria Mello

TENDO DESAPPARECIDO 0 ESPOSO, PROCURA-O COMO LOUCA E ESCREVEU-LHEUMA CARTA COM SEU PRÓPRIO SANGUE!

A igreja da Lampadosa e o edifício construído nos terrenosque outróra pertenciam ao tradicional templo

Um desafiosensacional

PRIMO DE RIVERA AUTORIZAUM CONVITE ÁS FORÇAS AR-MAGAS PARA QUE DECIDAMSE 0 GOVERNO CONTINUA AMERECER 0 BOM CONCEITODO EXERCITO E DA MARINHA

Em caso contrario, os poderes dochefe da dicladura serão imme-

entregues ao reiAfio nso XIII

dependência, chefe da conjura-ção mineira, fez suas ultimasorações, pouco antes de subir aupatibulo, a 21 de abril de 1792.

Pois bem: hoje, começaram acorrer na cidade boatos de que ovelho templo ia desapparecer.Aliás, já ha tempos, fora elledestruído em parte, levantando-se então, nos terrenos tomadosa tradicional igreja, um edifíciomoderno, hoje oecupado nos pa-virnentos superiores por diversosescriptprlos. cpmmerçiaes. Agora,W""""fCT»f«~»~»i.M».»»i,.«iCTru.>CT,.„^o^n,;m,„<.,„„jrt„a„„.>„

dizia-se, a desappariçao seria de-íinitiva e já a nova demolição ti-nha começado.

O DIÁRIO DA NOITE, porém,colheu informações seguras so-bre o caso. As obras que estãosendo feitas, constam, é verdadeda, construcção de uni novo edi-ficio. Mas o templo, que terá as-Sim reduzidas as suas propor-ções, soffrerã depois uma. remo-delação completa. Não dèsãpjm-..recerá; é o que podemos assegu-Fac ao publico.

PARTIU PARA A BAHIA 0 SR. J. j. SE ABRA0 VELHO REPUBLICANO DIRIGE AO POVOCARIOCA PALAVRAS DE ARDOR CÍVICO

e não pcicicncio recusai: t5o

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MADRI ü, ÍH— (v. r.) -Sina nota. of-ííi-iosa do ge-awa! r r i m oêm Bivcm

«lente as ai-ludes que sãoIribuidas a

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W^»^tó^Íw:f»Ír^^wâ»U^^

"paixão" de Maria Mello, no medalhão qut

traz ao pescoçorIU

..Briificr de R.'T»aC

Seguiu hoje, para a Bahia, a bordodo "Itahipc" o sr. J. J. Seabra. Vaefilo ali aguardar a caravana liberalque, sob a direcção do sr. João Nevesda Fontoura, visitará aquelle Esta-do, depois da sua estadia em Recife.Ao embarque do velho republicanoestiveram presen.es muitos procerpsliberaes. Antes de partir, o sr. J jSeabra, dirigiu ao povo carioca o

'se-guinte manifesto:

'Ao povo carioca. — Partindo pa-ra, a Bahia, onde devo assistir opleito de Io. de março próximo, não oquero fazer sem deixar dufes palavra;;endereçadas ao bom e generoso povocarioca, ao qual me ligam laços del.nquebrantavel gratidão, e em cujoseio amigo vivo lia longos annos.

Honrado com a apresentação demeu modesto nome para candidatoao elevado cargo de senador por esta

üjlguns geni-ÍRcs, aceres-

ntaiiclo quecliefo do

Ve mo seitte vo-

L lamente

üíia provaíbi\sái;ional d'leuisiva", au-a. ri san do econvidando dez;ca pi íães. ge-

.... J~ • sSiérafcs, o che-fe .dai focvas em Marrocos, tre* ca,-pitães'. genéraes navaes c os dlre-ctores da Guarda Civil e dos Cara-bineíros, para que decidam se ellecontinua a merecer o bom conceitodo.vExercito e d? Marinha.

>án,i "^e a Prova for negativa, cinco2V nao Podendo recusar t-ío minutos depois os poderes de chefe

nhr^h0Tla?Pm e' aindf'" sendo da dicladura serão entregues íu> re!obrigado pelos deveres de membro cio! Affonso XIII". eComitê Central Executivo dá Allian-I MADRID 27 i.u. P.) _ o primei-ca jjHjeral a estar na Bahia, onrie * ro ministro marque;; cie Estrella eml'c.':-.-.o prestar serviços eleitoraes 1 ,jma declaração divulgada por "Elúteis aos candidatos da dita Àlliarr-Çp, quero salientnr bem, que, só, for-çado por taes deveres'não permane-cerei aqui para assistir ao pleitodeixando, tranquillo con liada a m

Noticiem dr. Lunes" explicou que anota de hontem a noite pedindo de-monstraçaes de confiança aos che-fes do Exercito e da Armada, rllzen-cio que somente elle tivera a inioinna candidatura a generosidade, ai-!Uva de tal nota e a fizera sem con-tivez e jamais desmeWdã~Tndepen-aencia do bravo povo carioca.O qun posso assegurar, é quo semerecer a. incomparavel honra derepresentar esse glorioso povo comoseu embaixador, jamais deixarei detürmar ao seu lado nas campanhasleivindicadoras de seus direitos, pre-rogntivas e liberdades. Rio de Janel-ro 27 de janeiro de 1930. — (a) J JSeabra

sultar o reido governo.

ou os .demais membros

Caiu um aerolitho na MandchuriaMOSCOU, 26 (Havas) — An-

nimeiam de Chita na fronteirada Mandchuria que nas flores-tas situadas próximo á cidadecaiu hoje um grande aerolitho.

A BENÇÃO DAS ESPADAS DOS NOVOS ASPIRANTES DO EXERCJTo"A CEREMONIA DE HONTEM NA IGREJA DE SANTO IGNACIO

Os communistas apedre-jaram a Legação Mexi-

cana em Montevidéo

0 REGRESSO DO REPRESENTANTEDO MÉXICO JUNTO AOS SOVIETS

MONTEVIDÉO, 27 (Havas) —O edifício da legação do Mexi-co nesta capital acaba de seratacado por um grupo de com-munistas. Os manifestantes ape-drejaram a fachada do prédio,quebrando alguns vidros.

MOSCOU, 26 (Havas) — O en-carregado de negócios do Méxiconesta capital communicou ao sr.Lltvínof f a decisão do seu gover-no ordenando o regresso imme-diato do seu representante jun-to aos Soviets

Um aspecto da ceremonia assistida pelos ministros da Guerra e da MarinhaOs jovens aspirantes do exer-

cito, da turma de 1929. tiveramhontem, na Igreja de Santo Ig-nacio, em Botafogo, suas espadasbentas pelo núncio apostólicorevmo. Aloisi Mosella.

A iniciativa dessa cerimoniareligiosa, coube á confraria de SMaurício, da Escola Militar, daqual eram filiados os jovens as-pirantes.

Numerosas foram as famíliasque accorreram ao templo de S.Ignacio, além das altas autori-

dades representadas pelo generalTeixeira de Freitas, por parte dopresidente da Republica, pessoal-mente, o ministro da Guerra, osgeneraes Azeredo Coutinho, com-mandante da 1* Região, generalDeschamps Cavalcante, comman-dante da Escola e almirante Pin-to da Luz, ministro da Marinha.

Os aspirantes, que comparece-ram nos seus novos uniformesbrancos, em linha singela, oc-cuparam uma das frentes late-raes da nave. Por oceasião da

"eucharistia", desembainharamas espadas em continência ao ai-tar, sendo que em seguida foramellas benzidas pelo núncio após-tolico.

Após a missa, oecupou a tri-buna sacra, o conego BenedictoMarinho, que discorreu sobre avida dos martyres militares daIgreja.

Durante a festividade da ben-ção das espadas, no pateo daigreja tocou uma banda de mu-sica militar.

. . J ... .

Apparece hoje no noticiário umcaso de amor verdadeiramentesingular.

Maria Monteiro Mello, de 23 an-nos, brasileira, residente á ruaBarão de Pirassiminga, 23, é ca-sada com Pedro Jaclnfcho de Mel-Io, também brasileiro e de 41. an-nos de idade, ex-èmpregado doCinema America e natural deCampos, no Estado do Rio.

Embora a. grande dif fereneã deidades, Maria manifesta pelo marido grande paixão de amor e éessa justamente a causa de que seoriginou o facto que vamos noti-ciar.

O MARIDO DESAJPPAKliCEA 22 do corrente, seu marido

ausentou-se de casa, tomandodestino ignorado, nada dizendo asua esposa.

Maria, surprehendicla primeira,depois affllcta, por fim. desespera-da com o abandono do marido,desde esse dia leva uma vida deinauditos soffrimentos. No seudesvario de esposa apaixonadadesde então, não dorme nem stalimenta, procurando por toda aparte o marido desertado, sem ne-nhuma noticia obter delle.

Cansada já de soífrer e dos cs-forços que vinha dlspendendo,conseguiu a infeliz senhora, compessoas de suas relações, algumdinheiro com o qual se transpor-taría a Campos onde, segundosuppõe. deve estar o marido.

UM PUNHAL DENUNCIADORFoi o que pretendeu fazer sab

bado. Antes de dirigir-se á esta-ção, porém, foi a uma casa deferragens, na Praça Saenz Pena.e ali adquiriu um punhal que foiposto na sua trouxa de roupa.

Prompta a mala, a, apaixona-da Maria rumou para a estaçãode Barão de Mauã, comprandouma passagem para Campos.

Quasi á hora do trem partir,um investigador, descobrindo opunhal escondido na trouxa deroupas de Maria, prendeu-a,conduzindo-a ao districto poli-ciai.

AMOR E LOUCURAAli, Maria contou a sua histo-

ria, declarando não ter nenhu-ma idéa criminosa, sendo toma-da de uma syncope.

Soccorrida pela Assistência,onde se acha, foi posta fora decuidados, pensando as autorida-des transportal-a para o hospi-cio, devido ã sua grande depres-são nervosa.

Falámos á pobre criatura que éde espirito vivaz. Perguntamos-lhe que pretendia fazer com opunhal.

Tenho paixão pelo meu ma-rido. Já o procurei por toda par-te. Ia a Campos procurai-o ecomprei o punhal porque, si ellenão me quizesse mais, matar-me-ia.

Não o matava?Não! Meu grande amor

por elle me impediria de fazerisso.

A que attribue o abandonode Seu marido?

Devem ser intrigas, algu-ma calumnia que me levantaramcom certeza.

UMA TOCANTE CARTA DEAMOR

E Maria mostrou-nos uma car-ta que dirigiu ao marido, macque não enviou para Campos,preferindo ir em pessoa. Essacarta está endereçada a "PedroJaclntho de Mello, rua CarlosLacerda n. 190 e diz assim, nasua orthographia rudimentar enas suas tocantes expressões:

l

"Meu querido Pedro. — Eu ea-

tou enocente da causa dá tu fu-ga pois não tenho por Deus Co-ração para-te enganar jamas c»meu amor Consagrado

"aos péído altar pois quero antes morre

do que Ser infiel à ti.- Sim euguardarei Semprem o amor auseu-te tenho ainda aue eu Saíb*de Soffrc muito dando-le atte

Maria Mello, a esposaapaixonada

meu Sangue isto é minha Vida.Meu querido Pedro eu-te amo

muito eu estou enocente do queSc trata. — Maria Monteiro deMello".

O CASO CLINICO DE MARIAFalámos ao dr. Ornar Campei-

Io, medico que soecorreu a des-venturada mulher no posto cen-trai da Assistência.

Segundo opina o dr. Campello.Maria Monteiro de Mello, a es-posa apaixonada, que diz lermuitos romances e que se consi-dera poetisa, é um caso de "Psy-chose maníaca depressiva".

Seu estado de fraqueza é ge-ral.ESCREVEU UMA CARTA COM

O PRÓPRIO SANGUE!Maria, que se lamenta, dizen-

do que sua vida é um rosário descffrimentos, exhibiu-nos umapequena cicatriz que tem no pei-to, junto ao medalhão, com oretrato do esposo, que tem pen-durado ao pescoço:Sabe o que foi?

E deante de nossa curiosidade,a desvairada amorosa explicou:

Foi aqui que tirei sanguepara escrever uma carta a»Pedro, carta que com certeza ei-le não recebeu.

OS VERSOS DE MARIA...Depois, ella cerrou os olhos «

ficou dizendo estes versos:"Teus lábios rosadosQuizéra eu sugarA vida inteiraComo os beija-flores..."

São versos que ella mesma íea,disse-nos. Deu-nos um autogra-pho. Pobre Maria...

Morte de um veterano garibaldimPLORENÇA, 27. (U. P.l — Na ida-de de 85 anncs, íalleceu aqui Ales»sandro Meozzi. presidente da Asso»ciação dos Veteranos Garigaldlno»

Meozzi alistára-se nas hostes de Ga-ribalde cm 1865, tendo ganho a ms-dalba de rjrata,

Page 2: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

ÃCTDÃLIDADESl. O sr.No propósito de descobrir os res- mente senador estadual

ponsavels pelo apedrejamento do•edifício da embaixada do Méxicoferiesta capital, o Torquemada da 4". delegacia effectuou varias prisões.

O resultado dessa diligencia nàoé ainda conhecido. E' possível mes-mo que os "sclierlocta;•• da rua daRelação não tenham chegado a ne-Ihüm resultado. Disso, entretantoelles só poderão se queixar da suaprópria inhabilidade...

O que não se comprehende. e quese conserve, desde o dia 21 e atehoje nas geladeiras da Central, umaduziá de rapazes, simplesmente por-

a policia, não tendo encontrado• . ,._.,.. „s„ qUerqueos autores do attentado, nãoconfessar o fracasso das suas pes-nuizas. Dcata forma parece ate queentra nos planos do sr. OliveiraSobrinho prolongar ainda por mui-to tempo a detenção daquelles ho-

Accentuemos, agora, o aspectomais grave dessa violência. A ali-mentação que, até o dia 24, vinhas&ndó fornecida aos detidos, entre osquaes se encontram um medico, osr Leoncio Basbaum, e um jorna-lista, o sr. Josias Leão, se resumiaem um naco de pão. No dia 25, po-rém, resolveram elles iniciar a gre-ve da tome. O facto é absoluta-mente inédito em nosso paiz, e nade assignalar sinistramente o go-Verno do sr. Washington Luís, ja ag-"ravado por uma serie de violênciascaracteristicamente medievaes.

Attentem todavia os carrascos emque a phrase tanto peor melhornão é apenas uma phrase...

O Partido Democrático do Distei-cto Federal escolheu os seus cana>datos á Câmara, e pretende dar aNação um espectaculo magnífico dedisciplina partidária e de prestigioP°Val6 a pena, entretanto, relem-brar a attitude assumida pelo Con-gresso Geral do Partido, que, depoiscie consultar o sr. Getulio Vargassobre as disposições do seu pro-gramma, abjurou a candidatura dopresidente do Rio Grande do Sul,por não a julgar merecedora do seuapoio, mesmo depois da resposta fa-voravel do consultado. Um Partidoque se funda com o objectiyo deregeneração dos costumos políticosnão pôde, sem negar as suas fina-lidades, desinteressar-se pelo des-fecho ds um pleito que está desper-tando as attençóes geraes do paiz.Que o Partido Demorcatico naoaceitasse e nào apoiasse a candi-datura do sr. eGtulio Vargas, com-pi-ehender-se-ia. O que não com-prehende, porém nem tão poueo seadmltte, é a sua displicência, umavez que é a primeira opportunldadeque tem de dar um attestado publi-co da efficiencia da sua acção po-litica. O eleitorado democrático, ou-vindo escandalizado o toque de de-'bandada executado pelos seus. "leu-ders", ensarilhou armas, e desillu-diu-so completamente do puritanls-mo dos antigos oecupantes do Thea-tro Phenlx. Por isso não irá suffra-gar com enthusiasmo os nomes in-dlcados para a Câmara, mórmen-te quando a imprensa governistalhes dá o seu apoio, fazendo crerque elles estãc; sendo prestigiadospelo Cattete.

Este commentario é unia nota èmargem do programma do Partido.Democrático, que se diz indepen-dente,.

Já um dos nossos directores com-mentou, em artigo assignado, o actodo governo federal afastando c dou-tor Manoel Caetano de Atbuquer-que Mello, do cargo de juiz secclo-liai em Pernambuco. Depois dos ca-r,os do procurador da Republica emSão Paulo, do procurador geral e deum promotor no Districto Federal,dos procuradores da Republica nuParahyba e em Minas, este ultimoveiu reaffirmar a parcialidade comque o sr. Washington Luis se está,conduzindo em face da luta sucees-poria, Porque, como bem frlza o drManoel Caetano, em ligeiro artigopublicado na imprensa de Recife, ademissão de todos aquelles funecio-narios da justiça federal teve porbase a, suspeita de que elles "exer-ciam o direito de escolho entre doiscandidatos á mecessão de tão avan-! 3 iado e hirsuto ferrabraz". Mas ¦.-•-

Íamos aqui como o antigo juiz ne'.Pernambuco commenta o seu pro-prio caso:"Não fui aceusado, nem sequersuspeitado de quaesquer inclinaçõespartidárias. Era, aliás, Impossível,em face da minha condueta de juizdurante doze aniios completos, —[bsse no serviço rigorosamente fo-rense, fosse no eleitoral, da Juntade Recursos e da Junta Apuradora.Aecresce que ha cerca de trinta an-no.-? não sou eleitor.

Mesmo assim tive de ser arredado.15 vêm açora o?' entendidos dizer-

me quo a coisa se cnmprehende ouaté r,c justifica, porque a imparcla-Udade — mesmo absoluta, como foia minha — seria insufficlente, tor-hando-se imprescindível o assentl-mento incondicional aos propósitosextra-legaes — melhor dito: faccio-tíamento llleçaes — do patrão-mõrdesta fazenda.

Contingências do sereníssimo go-verno federal...

"Infeliz a causa que"... Infeliz,talvez, incolor a minha epigraphe.Deve ser dito, então:

. Mísera causa essa que põe em taesd tantos outros expedientes Indeco-l-osos a sua única esperança devencer".

Telegrammas de Recife annun-ciam que a convenção situacionistaa reunir-se hoje Indicará para sena-dor o actual deputado José MariaBello.

O sr. José Maria Bello é um poli-tico ainda muito novo, que represen-Ia pela primeira vez Pernambuco.Assim, causaria espécie a sua proxl-ma vinda paia o Monroe se antecl-tiadamcnte não se soubesse que teráiili pouca demora: o tempo sufficten-le para trocar de legar com o sr. Es-laclo Coimbra, que passará a sena-dor, indo o sr- Bello para a gover-tianca do Estado.

A ascenção tão rápida, também,tio antigo funecionario da secretariada Câmara ao Falacio das Princezasia está, por seu turno, largamenteexplicada: o sr. Estacio precisava detente sua naquelle posto, e o sr. JoséMaria Bello pareceu-lhe o homembapaz de submetter-se documente atua. influencia.

O sr. Enrico de Souza Leão, apon-tado como candidato certo á depu-iacão federal, foi até bem pouco tem-ho" o chefe de policia do sr. Estacio,•largo que deixou para se desincom-taatlbilizar. Idêntico gesto teve o sr.Renaro Guimarães, outro dos ' pa-páyeis" e quo oecupava a pasta doInterior. Os demais prováveis candi-tintos governamentaes ao Palácio Ti-radentes são, ao que se noticia, ossrs. Souto Filho, Barbosa Lima, Li-ma Castro e Archimedes de Oliveira.O penúltimo todo o mundo sabequem é. O sr. Souto Filho é actual-

LimaCastro foi prefeito do governo JoséBezerra e candidato da opposição lo-cal, a esse tempo, á presidência doEstado, com o apoio do Cattete. Eo sr. Archimedes de Oliveira é poh-tico, naquella unidade, desde os tem-pos do rosismo. Foi prefeito da ca-pitai, deputado estadual, e exerceactualmente a senatoria na assem-bléa pernambucana.

O caso do sr. Eurico Chaves, "lea-der" na passada legislatura da ban-cada pernambucana, é, que é, po-rém, o mais curioso de todos os "ca-sos" pernambucanos. O sr. Euriconão quer voltar para a Câmara, tal-vez por ter sido preterido na eaco-lha para a governança do Estado.Comtudo, não deixa de todo o man-dato: deseja-o para um seu contl-nuador, o joven Antlogenes Chaves,seu filho, que é ainda acadêmico dedireito.,.

As noticias do Amazonas nos che-gam sempre com uma demora quequasi lhes tira o sabor de actuali-dade.

Esta, porém, é bastante interes-sante, apesar de retardada.

O sr. Ephygenio Salles deixou ogoverno daquelle Estado do extremonorte com o funccionalismo ematraso. Um atrasozlnho de quatromezes.

Entretanto, o seu testamento foidos mais sugestivos. Segundo notaofficial fornecida á imprensa, oThesouro amazonense pagou, tresdias antes de haver o sr .Sallesconcluído o mandato, as seguintesgratificações: ao professor Olymplode Menezes: 25 contos, ao dr. Anto-nlo Rodrigues Vieira Júnior: 15 con-tos, ao dr. Deodoro d'AlcantaraFreire: 10 contos, ao dr. AngelinoBeviláqua: 3.0 contos, ao dr. Aldo-vai- Salles Victor: 10 contos.

Setenta contos distribuídos pelopessoal da copa. graciosamente, em-quanto o funccionalismo curte ne-cessidades, por que não foram sa-tisfeitos os seus vencimentos, o quedevia ssr uma divida de honra pa-ra o Estado.

Afinal, o sr. Ephygenio Salles nãomudou...

PELO "LUTETIA"Passou pelo Rio o aviador Challc, companheirode Larre Borges, no "raid" Sevilha-Natal -- 0piloto francez pediu que fossemos os inter-

pretes do seu agradecimento ao povo cariocafundeou, pe- no interior do Rio Grande do Norte,

Ia manha, na por falta de gasolina.Guanabara a

m '^BBfc:.-'.-i^s5^y

lis

O aviador Léon Ma-rlc Challc

paquete íran-franèez " Lu-tetla" vindode Buenos Al-res e escalasem Montevidéoe Santos. Essepaquete logoapoz ter sidodesembaraçadopela Saúdeatracou Juntoao armazém debagagens d oCáes do Porto,onde dêsem-barcaram o spasí ugelros quese destinavama esta capital.São elles: Lea

Ancora, Jacques Hynaus, Maria E. P.de Luque, Mouni Luque, GustavoLuque, Raul Mendes Gonçalves, Ma-noel V. Ordoness, Beatriz Gallardode Ordonez .Manoel J. Ordonez,Marcos P Ordonez, Maria L. Perrey-ta, Maria E. Ferreyía, Émillo Roan-guez, Ema Rajusky, José E. Rosado,Maria T. de Rosado, MargueriteWersíred de Gripemberg, Angel Los-tarto, Nioolau èmr e Malupba T.Srur. *

Entre os que viajam em transitopara a Europa, figuram os aviadoresfranceses capitão Léon Marei Challer Jean Mermoz O aviador Challeacompanhou recentemente o seu col-lega uruguayo commandante LarreBorges, no "raid" que este realizoutentando um vôo directo de Sevilhnro Rio, tendo sido forçado a descer

Pomos encontrar o valoroso pilotofrancez a bordo do "LUtetla",quando se aprestava para realizarum passeio pela cidade, aproveitan-do assim as poucas horas de perma-nencla do navio no porto.

Challe, que traz no rosto o feri-mento recebido na queda que soffreuno R4o Grande do Norte e que aindanâo cicatrizou, recebeu-nos amável-mente no seu camarote.

Indagamos do aviador francez seelle cogitava de novos "raids", sepretendia realizar outra qualquerviagem ao Brasil.

Blm — respondeu-nos prompta-iriente — mas nSo vtret por via aéreaGostei Immensan.ente deste grande ehospitaleiro paiz e por isso, terialmmenso prazer em vlsltal-o comrnals vagar. Assim é que pretendoetentro de pouco tempo estar de no-vo entre os brasileiros. Nio podereiprecisar a data, mas logo que hajacpportunldade, embarcarei em umvapor na França com destino a estelindo paiz.

O companheiro de Larre Borgesfés uma paus» e terminou:

Desejo que 0 DIÁRIO DA NOI-TE seja o interprete dos meus agra-daclmentos R imprensa e «o povo ca-rioca pela maneira carinhosa porque fui recebido quando aqui che-guei ema vláo.

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A QUESTÃO DO CHACONOVAMENTE EM F6C0UM TELEGRAMMA DO SR, VAGACtíAVEZ AO SECRETARIO DA

LIGA DAS NAÇÕESGENEBRA, 27 (H.) — O secre-

tarlo geral da Sociedade das Na-ções, sir Eric Drummond, acabade receber do ministro dos Ne-gocios Estrangeiros da Bolívia,sr. Vaca Chavez, um despachotelegraphico concebido nos se-guintes termos:

"Agradeço sinceramente a v.ex. a communicação que se di-gnou íazer-me, hontem, trans-mlttindo-me o texto do tele-gramma do delegado do Para-guay junto á Sociedade das Na-ções datado de 21 do corrente.Hontem mesmo forneci instru-cções ao sr. Cortadellas, afim deque este apresente formal pro-testo contra as informaçõestransmittidas pelo governo deAssumpção, e não confirmadaspelos factos, relativas ao acon-tecimento do Chaco.

"O governo da Bolivia apro-veita a opportunidade para de-clarar a v. ex. que a paz daAmerica jamais será perturbadapor culpa deste paiz."

O secretario geral da Socie-dade das Nações communicouimmediatamente o teor dessetelegramma aos membros doConselho do instituto interna-cional e á chancellaria de As-sumpção.

LiMo Joio Ciai dos Silos! QBBB8

Numa das

42 Í6$000i 45000

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0 "CEYLAN" CHEGOU DE

BOÜXE ÍMMI6RANTESFundeou, hontem, na Guanabara,

o paquete francez "Ceylan", vindocie Hamburgo e escalas, em boas con-dições sanitárias.

O "Ceylan" trouxe 33 passageirospara esta capital, todos immtgran-tes portuguezes.

O "Ceylan" conduz 171 passagei-ros em transito para os portos platl-nos.

NO CARRO M. G. 12.707Uma "chauffeuse" as or-úms da Pasta militar

O Ministério da Guerra é, entre 03departamentos administrativos, o(|ue mais gazolina official consome.

Essa constatação nao viria ao ca-so, uma vez que também é nessa re-partição que param os funccionarlossujeitos ás maiores distancias minis-teriaes. Realmente, a realização dasforças armadas em logàres afasta-dos os vários quartéis, a residênciasuburbana do ministro, a praça daRepublica longe demais da Avenida,as praias fora de mão, Petropolisdistante do Rio, tudo Isso Justificariaos gastos extraordinários d* gazoli-na custeada pelo Thesouro.

O que porém tem despertado acuriosidade publica e militar é aenorme quantidade de automóveisqu. possue o Ministério da Guerra.

Ao principio, quando começaram achegar automóveis para uso do pes-soai da pasta do general Sezefredohouve a supposlçao de que s .ex.pretendia fazer uma expo6lçfto au-tomobilistlca. Outros achavam quenio, que o ministro da Guerra, comoinveterado collecclonador de meda-lhí-s de bravura, de espadas victorlo-sas e de galões raclallsslmos — re-solvera dotar sua secretaria, isto é,sua garage, de uma colleoçSo com-plet?, de carros, assim conseguindoter pelo menos dois exemplares decadp, marca.

Certas pessoas, oonhecedoras dofeitio progressista de s. exa., garan-tiaiu, mesmo que o illustre e moder-no militar pretendia introduzir va-rias reformas no Exercito, entre ellasa de dotar a infantaria de autonlío-veis, compadecido da sorte dessa aí"-ma, obrigada a longas marchas a pé.transformando-a em batalhões deautomobiliarla, O assumpto, por em-quanto, está porém dependendo deinformação official, sendo que, dequalquer forma é uma homenagemdo ministro á mentalidade rodovia-ria do sr. presidente WashingtonLuis, sua perfeita Integração naadoutrinas illustres, clara intelllgen-cia do conceito político de "governarabrindo estradas".

O facto é porém, que, pelo aug-mento sempre crescente dos automo-veis da Guerra se originou uma dlf-íiculdade Imprevista. Nao haviaohauffeurs em numero sufflclentepara manejar os volantes á disposi-cão do Ministério.'

Varias providencias foram toma-das e diz-se mesmo que, lentro ellas,está a feliz Iniciativa de incluir-se naínstrucçSo militar da tropa lições dedirecção e mecânica e ser tornauaobrigatória além de caderneta de re-servlsta a carteira de chauffeur.

Porém, como a providencia não re-solvesse immedltamente a questão, oinfatigavel dignatarlo da Guerra ap-tiellou pRra outros meios e Já chegoumesmo a Introduzir o feminismo nasua repartição, concedendo o direitode guiar automóveis ás mulheres. AJ-firma-se que a iniciativa vem tendoa maior aceitação.

Assim é que, hontem, uma das no-vás "chauffeuses" do Ministério, fa-zla evoluções privadas no carro cha-pa M. G. 13.707, tendo sido vista <w11,20 da manhã na rua Pereira aeSiqueira, elegantemente vestida aecor de rosa e revelando perfeita te-clinica volantlna, o que nos leva aconslderal-a excellente collaoorado-ra dos serviços mlnlsterlaes do gene-ral Sezefrcdo. .-_«-Apressamo-nos a divulgar a innova-

ção em boa hora, introduzida na pas-ta da Guerra, certos de que, corres-pondendo ao elevado «no «dmlnistratlvo do sr. general, em brere possamos ver aos guldon dos numerososcarros á disposição dos l»"^??serviços daquelle Ministério, rnals aigumas graciosas cinesiforas empreo-tando um precioso' «wieursoés: ex»nuantes attribuiçòea da trabalhosapasta.

O ruidoso fracasso deuma caravana prestistaAntes que o senhor Miranda Rosa íizesse dis-cursos, em Barra do Pirahy, o povo quiz saberdas promessas feitas, ha tempos, ao município

pelos governos federal, estadual e municipal

CUMPLIDO DE SANT' ANNAAdvogada

Buenos Alrrn, n. 931'bonc — U.-IS34

SYPHILIS-RHEUMATI5M0

DE 5AQ J0AD DA BARRA

NAO CONSEGUIU AUXILIO PARAC ALUGUEL 0E CASA

O director geral dos Correios, poracto de hoje, resolveu Indeferir o re-querlmento em que o agente postalda localidade de "Americ •', na ca-pitai do Estado de S. Paulo, pediaauxilio para aluguel de casa paraa mesma Agencia.

FERIDO A NAVALHA HO EH8E-NHO DE DENTRO

No Posto de Assistência do Meyerfoi soccorrldo José Martins, branco,brasileiro, com 27 annos de idade,morador & rua Edmundo n. 93.

Apresentava um ferimento namão direita e outro nos dedos damão esquerda, victima de uma ac-gressão a navalha, na rua do Enge-nho de Dentro, em frente ao nu-mero 225.

A policia do 19" districto soube do1 facte.

O êxito impressionante queobtiveram os alliancistas flumi-nen3es que, domingo transacto,numa bella caravana civica, fo-ram á Barra do Pirahy, fazer apropaganda dos candidatos li-beraes, tirou o somno aos situa-cionistas do Estado do Rio. Semmais tranquillidade, desde quan-do lhe estouraram aos ouvidos asnoticias de que a causa nacionalestava conquistando terreno nosul do Estado , os dominadoreseventuaes da grande terra de Ni-lo Peçanha, pensaram, logo emoppor á caravana liberal umacaravana prestista, acreditandoingenuamente que, assim, annul-lariam os effeitos da, propagan-da victoriosa dos seus adversa-rios.

E organizou-se com especta-culoso alarde, uma turma dediscursadores, chefiada pelo sr.Miranda Rosa, que ali chegoudisposta a reconquistar os ele-mentos rebellados contra o reac-clonarismo.

O resultado dessa aventura íoium verdadeiro fracasso. Os go-vernistas, com o "leader" do sr.Manoel Duarte á frente, tiverama desoladora certeza desse fra-casso, logo que pizaram o solo deBarra do Pirahy.

A população local ausentou-sedas ruas, que ficaram entreguesa algumas dezenas de emprega-dos da Central do Brasil, trans-'portados para ali num trem delastro, das cidades de Valença,Entre Rios, Mendes, Rodeio e ou-trás. Contrangldos e sem o en-tlvusiasmo que só as boas campa-nhas despertam, esses elementossó contribuíram para mais aindadesapontarem os srs. José MariaCoelho e Álvaro Rocha que nãopoderam esconder o seu descon-certante nervosismo deante d?tanto desprestigio.

Não iam além de 300 pessoas,essas que cercaram os propagan-distas do prestismo, por oceasiãode sua chegada á Barra do Pi-rahy. Entre essas trezentas pes-soas, não ha exaggero em dizer-se que nem 10 "I" representavamo povo barrense.

Culminou, porém, a fiasqueirana conferência realizada noTheatro Esperança.

Por iniciativa de algum bar-rense distribuiu-se na platéadessa casa de espectaculos, umboletim, no qual se pediam ex-pllcações á Câmara .acerca depromessas feitas pelos governosfederal, municipal e estadualcom referencias a serviços ina-diaveis reclamados por aquellemunicípio e que até hoje nãopassaram de vãs palavras, semoutro fito que não o de engoda-rem o eleitorado.

Embaraçados, porque o que ei-les Iam faier era prometter maiscoisas, os governantes, como depraxe, lançaram mão da violen-cia. E que ridícula violência!Valentemente, trancafiaram nasgrades da cadeia os innocentesgarotos que, sem nenhuma cul-

Feridc a faca, por umHontem, á tarde, Julio Nascimento

dos Santos, lavrador, morador naSerra do Padilha. no Engenho deDentro, resolveu dar um passeio atéá rua Borje Reis, na mesma loca-Udade.

AU chegando, entrou no botequimde propriedade de José de tal, quefica no n. 239.

Julio começou a beber e minutosdepois já se achava em completa es-tado de embriaguez, provocando to-dos que ali estavam.

Em dado momento, Eduardo Can-dldo, carroceiro, com 44 annos deIdade, morador no beco Ataliba nu-mero 5ê, tentou apaziguar Julio.

Antes o,não fizesse.Aquelle, não acceitando a Inter-

venção deste, sacou de uma faca eavançou para o pobre carroceiro, fe-rindo-o na mão direita.O aggressor foi preso e autoado

em flagrante no 20" districto.A victima foi medicada no Postnde Assistência do Meyer. retirando-

se em seguida.

pa, fazendo ,iu's a alguns tos-toes, dl3tribuiam os boletins queelles próprios não sabiam o quecontinham. Uma commissão daAlliança Liberal interferiu juntoao digno juiz de direito da Co-marca que, inteirado da violen-cia, entendeu-se com a arbitra-ria autoridade policial, que prom-ptamente mandou em paz a ga-rotada ainda cheia de susto esem entender coisa alguma doque se passava.

Em signal de protesto e dandoexpansões aos seus sentimentosde civismo, o povo improvisou átarde um grandioso "meeting",na praça do Jardim, onde odeputado Moraes Barbosa, emdiscurso cheio de lancfs magni-fioos, empolgou a grands massapopular, cerca" de duas mil pes-soas, que o acclamavam deliran-temente, vivando com enthusias-mo os srs. Getulio Vargas, JoãoPessoa e outros proceres da cau-sa nacional. Foi assim que a cara-varia dos prestistas deu causa aque mais uma vez Barra do Pi-rahy desse arrhas ao seu irdorcivico, infligido aos seus ex-ploradores uma dura lição.

NUM sd BILHETE

& GUIMARÃES!W _^»^ «?OSARK>. 71 /¦.^^m^bk.c Becc° o*&jg

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CAPITAL PEDEBALsoioooiyoon por »¥o<mj, trnwfio, ífton <ranlK 1S3iO001|I0O0 por .109UOO, tr.-icçAo, 3f000.

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Perfumadas Lopesmo - S. PAULO

FOI AGGREDIDO A PEDRAIgnez de Castro, branca, brasi-

lera, casada, de 41 annos de idade,residente no logar denominado Pe-tíra Lisa, na Saúde, foi hoje, ã tarde,medicada na Assistência, por apre-sentar um ferimento produzido porpedra na vista esquerda, em con-seqüência de uma aggressâo que sof-írera.

ARTHRITISMO-60TA*RHEUMATISHO

LYCETOLi,' OR ANULADO DE GIFF0NI

0 MEIHDR01SSQIVENTE00ACID0URICO

CAIU E FRACTOROU A COXAHoje, á tarde, quando brincava em

sua residência, caiu, íracturando acoxa direita, o menor José Santosde 13 annos de idade e residente emS. João de Merlty.

Medicado no Posto Central da As-sistencia, foi em seguida internadono Hospital de Prompto Soccorro.

BQEH0IS SEXUAIS RO MOIEMOK. JOSÉ' D&ÀLfeUQTJEBCjm:

TJUgnostlrn <• tratamento d»»- Ôiwssjjdoençns c irffccçõc? sexnaes no htanera-o daIMPOTEHdA iSJaSftnfti

(Conclusão da 1' pag->Coetano representava era muitobem feita e as scenas haviam si-do reduzidas, transpostas, dandegrande intensidade ao dramapassando-se todas no castello deElsenor... O actor era prodígio-so de vibração interpretando opríncipe da Dinamarca... Con-trarlamente ao que se populari-zou, Pedro II não assistia aosespectaculos no camarote Impe-rlal. Quasi sempre ia, para aboca de scena... Isso foi em1856 ou 57, não estou certo...Rpresentava-se "Hamlet", queeu assistia com meu collega, poe-ta Ramos Figueira, autor dos"Mysterios da Noite'scenas do deliriodo príncipe, JoãoCaetano entravano palco de costase tão perto ia darealidade do des-vario que a platéasacudia-se num

pavor incontido...Na noite de quelhe falo, quandoo príncipe trágicofez a sua appari-ção d e 1 i r a n,t e,conseguiu impres-sionar tanto quealguns espectado-res se levantaram,assombrados... Eentre os que se haviam apavora-do com "Hamlet", erguendo-se,descontrolado, estava o Impera-dor, espirito forte, rei sereno ecalmo, artista elle mesmo e cujogesto involuntário, traduzindo agrande emoção recebida, foi amelhor homenagem que poderiaser prestada ao eminente actor...O SONETO DE JOSÉ' ANTÔNIO

Aliás, prosegue o dr. RegaCésar José Antônio, homem dotheatro daquella época que crejomesmo que representou com JoãoCaetano e que era autor de pe-ças, deixou um magnífico sone-to nessa definição do autor, co-mo o sentíamos, então, nós seuscontemporâneos...

Esse soneto...Poi escripto por oceasião da

morte de João Caetano...Tem esse soneto?Tenho, sim, é, para mim

uma obra extraordinária e bas-ta a consagrar o poeta que oescreveu.

Pôde consentir que o c-j-piemos?

Escreva, vou dictar o sone-to...

Era extraordinário, positiva-mente. Aquelle velho, aos no-venta annos, sobe escadas de doisem dois degráos, como o vimosfazer, tem o andar firme, a in-telligencia claríssima de um mo-ço e sabe de cor os versos que oencantaram no tempo romanti-co dos seus longínquos 18 annos,quando, meio vadlo e meio bohe-mio, alegre e jovial como os es-tudantes de seu tempo, frequen-tava a sociedade "Petalogica" d.iLargo do Rocio...

Petalogica?, estranhamos.Sim, de "peta", pilhéria,

troça... Era uma divertida com-panhia recreativa de que fizparte, com outros estudantes...

E o soneto?O doutor Rego César dictou-

nos então o soneto que se vê noquadro.

"A GARGALHADA"Os chronistas de João Caetuno

são unanimes em considerar co-|mo o seu maior papel, se é pos-sivel escolher entre as criaçõesdo gênio, o louco que elle inter-pretava na "Gargalhada", o dra-ma francez vlbrantissimo deJacques Arago.

Para representar essa peça,informa-nos o sr. Vergueiro daCruz, utilizou-se elle dos ensina-mentos da psyc.hiatrla e fez ain-da levar para sua casa um loucoque lhe parecia de typo approxi-mado ao da personagem que iaviver. Observou-o, estudou-o e ainterpretação de João Caetanoattingiu ao mais alto sentidodramático possível.

E' conhecido o episódio histo-rico de quando elle estreou a"Gargalhada". Asslstiu-a o ac-tor hespanhol José de La Puer-ta que se notabilizou fazendo omesmo papel e que depois dever o trabalho do trágico brasi-leiro, chamou-o "Mestre!", bei-jando-o em scena aberta.

"MOREE, DIABO!"O dr. Rego César repetiu-nos

esse episódio também, informan-do-nos ainda sobre outras peçasque, interpretadas por João Cae-tano, faziam grande sensação,como "O sete infantes do Lara",por exemplo. Também nos disseda realidade enorme que ellepunha representando "Os seisdegráos do crime", quando, tãointimo chegou da realidade que...quasi matou, certa vez, a actriz,sua esposa Stella Sezefredo quecom elle fazia uma scena de ciu-me violento, em que elle dizia,estrangulando-a: "Morre, dia-bo!" e por um triz não a matoude verdade!...

MORTE DE JOÃO CAETANO— Morto João Caetano, Costa

Ferraz, meu collega e amigo, in-timo do actor eminente, contlnua o dr. Rego César, fez quês-tão de embalsamal-o. Auxilieimeu collega nessa operação, que,feita por processo especial deCosta Ferraz, correspondeu àmelhor espectativa. Lembro-mebem. Na casa de João Caetano,para onde íôra transportado de-pois de morto, trabalhámos anoite intera em meio á romariaque era feita para homenagearo grande morto.

E posso assignalar ainda umacircumstancla: nenhum de nóscomeu ou bebeu qualquer coisa,a noite toda. Pobre a famíliadesse que foi um generoso dealma e de dinheiro, não tinhasequer recursos para offerecerum café aos que iam chorar jun-to do corpo do artista a dor desua morte.

Alta madrugada, eu e CostaFerraz, com fome, Gem poder re-slstir mais, fomos ao "Bragui-

nha", tomar caíé.O ENTERRO DO FIDALGO E

CAVALLEIRO— João Caetano, commenda-

dor da Ordem de Christo, moçofidalgo da Casa Real, exigiu quefosse enterrado na carroça dospobres, com o habito de 8. Fran-cisco. Assim foram dispensadasas honras do governo e o appa-rato official de seu feretro. Emcompensação, esse funeral, acom-panhado a pé, foi a maior apo-theose publica que já vi, em to-da a minha vida.

"Era um gênio! Do palcc era ornamento!Deixando a voz do Eterno á terra e á plaga,Legou gloria immortal que não se apaga,A' rajada fatal do esquecimento.

Nos rasgos de seu mágico talento,Qual um rio caudal que tudo alaga,E, ante si, tudo leva, vence, esmaga.Prendia e arrebatava o pensamento!

A sua mente, parecendo accesaDe fogo dívinal, patenteavaOs arcanos da occuZía natureza...

Quem, pois, assim, heróes desenterrava,Não pôde ser jamais da morte presa— Porque a morte é, do talnto, escrava!

Passa depois o dr. César acommentar o embalsamamento,como profissional, e nos infor-ma:

Um anno depois, tive oc-casião de verificar o corpo. Es-tava perfeito. Vinte annos de-pois, porém, como tivemos oc-casião de vêr, com outros espe-cialistas, estava a múmia redu-zida á ossada. Pesquizamos acausa da deterioração e foi fácildescobrir que era devida á faltade precauções no enterramento,tendo sido o caixão posto ao con-tacto do chão humido, o que de-determinou a depressão do ter-reno, a invasão de terra e humi-dade, a fractura das taboas doataude que achatavam o cada-ver, partindo dahi sua decom-posição.

UM CORPO ROMANOQuando despimos João

Caetano e o puzemos nu' sob rsa meea, . para embalsamal-o,deant» daquella robusta complei-ção de discolo, daquellas linhasesculpturaes que a morte nãoquebrara, não pude resistir e ex-clamei para Costa Ferraz:

E' um corpo de romano 1E o era de facto, meu amigo.

Era João Caetano dos Santos,juntava-se a scentelha do gênioe a belleza perfeita do exempla;-humano. Não era pois extraordi-nario que clle arrebatasse, fa-zendo os heróes dramáticos, osprincipes e os fascinoras.

NOSSO ENTREVISTADOAntes que partíssemos á nos-

sa insistência, o dr. Rego Cezarnos deu uma photographia sua.feita pelo seu amigo capitãoIgnacio Pereira da Costa e ai-gumas informações sobre suapessoa que resumimos neste rc-gistro. !

E' rlograndense do sul e nas-ceu em 14 de dezembro de 1830,1durante a guerra dos Farrapos.!sendo filho do ourives João Pin- ;to do Rego César. Aqiú fez seu:; jestudos; tendo sido seu prote-ctor D. Sebastião Pinto do Re-go, ex-bispo de S. Paulo, seutio, fallecido em 68. Foi grandeamigo do Imperador e medicoassistente do barão de Ladarlo,tendo sido elle quem prestousoecorros médicos a esse fldal-go, por oceasião do ferimento querecebeu, no dia da proclamaçãoda Republica. Foi politico noDistricto, amigo de vultos proe-minentes, como o Barão do RioBranco e Floriano, sendo gran-de admiradori. desse ultimo, em-bora conserve sua fé monarchi-ca. Tem prestado serviços á po-pulação, sobretudo nos surtosmais remotos de febre amarolla,moléstia que conhece a fundo esobre cuja therapeutlca teve oc-casião de escrever aqui e no es-trangeiro. E' celibatario. Clini-ca ainda, com êxito. E' de tem-peramento combativo, grand?acuidade critica e notável cul-tura geral e scientlfica. Falacorrentemente, de memória pro-diglosa, embora quebre o encan-to espontâneo de sua palestra, li-geira trepidação nervosa queindica nelle extrema sensibllida-de, embora seja pouco emocio-nal, mesmo frio, o que parece oresultado do sacerdócio que exer-ce e que familiariza os médicoscom as idéas da vida e da morteque encaram como phenomenoscorrelatos e que elles tratam comdesconcertante simplicidade. ex>tranha a nós outros, que nos de^temos, chocados, deante do epi-logo da vida, como de algumacoisa que escapa á nossa comprehensão immediata...

Despedindo-nos, amável, per-guntou-nos o dr. Rego César:

Mas a que vem a idéa doDIÁRIO DA NOITE, em lembrarJoão Caetano?

Explicamos-lhe a clrcumstan-cia da data de hoje, anniver-sario do iniciador do theatrobrasileiro. Elle respondeu-nos:

Pois, então, fique sabendoque me considero muito feliz decontribuir modestamente paraque o Brasil de hoje se curvedeante da memória gloriosa doseu maior actor!IIWMHItWH»timiM.llim.lti»H|t|,-, - ¦¦ . j... .... ...

UM üONFERENTE DA E. F, C, DOBRASIL, AGGREDIU UM MENOR

O praticante de conferente daCentral do Brasil, com exercido naestação de Madureira, Luiz Mala deAlmeida Bastos é tido como valente-

Hontem, por motivo futltoaggrediua bofetadas o menor Marlô Maneio,de 17 annos, brasileiro, morador ftEstrada Marechal Rangel 357.

Preso o aggressor por um sub-of-íiclal da Armada, foi autuado emflagrante no 23° dlstrietc.

O joven ministro da Viação hndias, esteve um pouco adoenta'do.

O dr. Clementino Fraga seumedico assistente, achou' ei.veniente ministrar-lhe um ;-.médio.

Aviada a receita, o âistinetotitular sentiu náuseas deante cioingrediente.

O dr. Clementino, porém, comioda a solicitude, encorajou-o. di-zendo:

Vamos, Konder! Seja fio-mem! Isso é amargo, via* rac»deve tomar como si fosse unichopp duplo!

O sr. Konder, muito desconso-lado, propoz uma concordata:

Clementino, não seria m->-lhor você me mandar tomar u]nchopp duplo, como si josse reme-dio?

APPORELLY

UM PÊIKESEDE EM PELOTAS

(Estado do Rio Grandedo Sul)

Capital . . Rs. 30.00Ü:OOOSReservas . Rs. 31.000:0011$Filiaes e Agencias nos se-

guintes Estados:RIO GRANDE DO SUL _PARANÁ' — MINAS GE-RAES—ESPIRITO SANTOneste ultimo em consocio

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SANTOCOM SEDE EM VICTORIACorrespondentes cm todas

as cidades principaesde outros Estados s

paizes estrangeiros,Toda a classe de deposito

de dinheiro a juros,descontos e todas as

operações bancariasFILIAL NO RIO DE

JANEIRO

Rua Buenos Aires u. 37ESQUINA DE QUITANDA

(Edifício próprio)

PARA SER PAGO NA DELEGACIAFISCAL EM LONDRES

A directoria de Despesa Publica,concedeu á .ielegaria do Thesouro ciaLondres o credito de 7:'611$633, equi-valente a l:666í6S6 ouro; para ser[jago a Vaceo d? Souza.

HOJB: Jnck Uolt, 1JJ•othy Ilevtcr e o po-lUCnoMickcy McBníl.

em "PAE E FILHO":m film <(«« Brlorlfirn

> nertür prcterno.

PRECATÓRIOS DESPACHADOSO director da Recebedorla rio Dl-

tricto Federal mandou cumprir oiprecatórios dos juizes du 3'. VaraCriminal, 4«. e 5" Pretorias Crimlnaeide entrega das quantias de 400?,600$, 500$. 300$ c 500$, d favor 6»Antônio Augusto Lobo. dr. AndréBsrtholomeu PaganI, dr. Lluo Nei<va de Sá Pereira, major João Ba-ptlsta Rego Monteiro e CateriuaMusslellc.

HEMÜRRHÜIOASTratamento raciona! o amljulalorw

das heinorrtioiilaã e varut.-, sem opu*i;ao e sem üor. DR. LAURO BORGES(assistente do DR. LUIZ sodhe'). Con-üultas diárias — Ourives 5, sob. rcit-phono 4-303",

Sim desertor preso, em DiamantinaO director da Central do Brasil

recebeu communicação do agente o->estação de Diamantina, que foi prcfflali o empregado José Rodrigues, ti"'era desertor do Exercito.

O director ordenou que o referi"empregado fosse dispensado do seiviço da Estrada.

PRESOS, EM FLAGRANTE,QUANDO LUTAVAM

Pela praça da Policia Militar n. ljjda 2- companhia do 3° batalhão,»ram presos quando se empennav»'»em luta corporal na estação de rdrelra, em Irajá, Herothlldes Wtins, brasileiro, de 44 annos de w»de, operário, morador na Viua *M£nia lote 38, e Isaac Leopoldo Gom»brasileiro, com 25 annos. casado, oi*rario, residente á rua Américo "Rocha 28. f -i,

O primeiro apresentava um «*mento na cabeça e o segundo pc'l«cnas escoriações no rosto.

Ambos foram autuados em '

grante no 23» districto, tendo sk»medicados na Assistência rio »« ¦

DIÁRIO DA NOITERedacção e Administração -

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Page 3: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

¦» "' ¦¦

27-1-1930

DENTRO DE 250 ANNOS, VIENNASERÁ* DMA CIDADE MORTAO numero iíe suicídios ultra-passa o de mortes naturaes!__ uma curiosa estatística feita

paios matliematicos locaestíOMMUNICADO EPISTOLAR DA

UNITED PRESS

VIENNA. janeiro (U. P.) —Dentro de 250 annos, esta capi-tal será uma cidade morta, se-gundo os cálculos do mathemati-COs locaes.

Presentemente, as taxas demortalidade, pelos dados raen-saes compilados, em approxima-damente 1.700.

A tendência tradicional dosviènnenses para o suicídio estácrescendo. O anno passado, onumero de suicídios chegou a380. ultrapassando o do mortesnaturaes, que não passou do 8G7,causadas por epidemias.

Presentemente em Vienna umanieclia cie três suicídios para ca-da cem mortes.

DIÁRIO DA NOITE'¦ ,

8

Foi uma palpitam e Mirim o le ié caíliolitiülPHiHit procissão ile Homem

POR CAUSA DA FACADiscussão, panc-ariatia o policia

Os dois homens transitavam pelarua Quatro, na estação de Ramos eem certo ponto da alludida via pu-blica divisaram no chão, uma faca.Ambos se dirigiram para apanhai-a, resultando dahi travarem disous-fáo, pois cada qual se achava comdireito á posse do objecto.

ü mdelles, Joaquim Pinto, branco,portuguez, cocheiro, de 44 annos dejdr.de e domiciliado á rua Rego Bar-ros n. 82, entendia que a faca lhedevia pertencer por tel-a visto emprimeiro logar, emquanto o outro.Domingos Sorneuco, também carro-cerro, branco, portuguez, solteiro, de•12 annos de idade e residente á ruaConselheiro Pereira Franco n. 71,pensava do mesmo modo, com refe-renciu á sua pessoa.

Resultou da discussão em se ag-gredírern mutuamente á pedra, sain-do ambos feridos na região occipitoírontnl

A policia cio 22" districto prendeuos dois contendores em flagrante,autoando-os o fazendo-os medicarno.districto, pelo medico da Assis-toiciü do .Meyer, dr. Xavier Lopes.

UM ÜRIME REVOLTANTE EM OSLOMatou a progenitora, collocou ocadáver em uma mala e jo-

gou-a ao marOSLO, 26 (H.) - a policia eíle-ctuou hoje a prisão de um moço au-tor do assassinio de sua própria mãeO assassino, depois de matar a pro-genitora, que se achava dormindo,collocou o cadáver em uma mala e

jogou-a ao mar.Nas suas declarações o assassino

confessou que praticara o crime por-que a sua mãe não sympathisavacom a sua noiva.

Kafc ;ooiação dos Commerciantesds Lscficinios de Niciheroy

O sr. Antônio Lyra, presidente daAssociação dos Commerciantes deLacticinios de Nictheroy, convocoupara amanhã, terça-feira, ás 21 ho-ras. uma grande reunião dos sóciosdaquella agremiação, afim de seremrcsoinclos assumptos de importan-cia paro u classe.

Quasi pereceu afogado no poçoQuando brincava próximo de um

poço em sua residência á AvenidaSuburbana n. 2.771, caiu no mesmoo menor George, de 2 annos de ida-de, quasi pereceu afogado.Vendo-o cair ali seu pae Nonatodos Santos correu, retirando-o de-

pois de ingentes esforços.O pequenino havia bebido multaágua e estava asphyxiado pelo queforam requisitados os serviços deAssistência do Meyer.Compareceu ao local acima umaambulância com o dr. Xavier Lo-

pes que conseguiu salvar George,deixando-o fora üe perigo.

TOSSI? Broncos II0 Âlmirantado inglez suspendeu a construcção de

dois cruzadoresLONDRES, 27. (H.) — O Almiran-tado acaba de annunciar que foram

suspensos, por decisão do governo,os trabalhos de construcção dos no-vos cruzadores "Surrey" e "Nor-tímmberland".

Cessa em 12 norasContrariada nos seus amo-res e espancada pelo paeUMA JOVEN SUICIDOU-SE, EMPETROPOLIS, NO BAIRRO DA

QUITANDINHA

CHEGOU DE LONDRES 0"HÍGHLAND BRÍGADE"TROUXE POUCOS PASSAGEIROS

Fundeou, pela manhã, na Guana-bara, o paquete inglez "HlglandBrigade", vindo de Londres e esca-Ias do costume.

Esse paquete trouxe 45 passagel-ros para esta capital, sendo 4 emprimeira classe, 9 em segunda e 32em terceira. .

Entre os que desembarcaram no'Rio, figuram os srs. Clement PrankRobson, Frederick Leonard Gibbs,John PettyMirspratt e Francis Cli-fton Musfratt.

O "Higland Brigade" zarpou átarde com destino aos portos plati-nos.

A EXPEDIÇÃO BYRDOs tecltnicos acham impossívelformar um plano de soccorro

OSLO, 26 (U. P.) — As com-panhias de pesca de baleia e ogoverno aqui achamse muito in-teressados em auxiliar o ».alml-rante Byrd e sua expedição, quese acham no Polo Sul, immedia-tamente se tal fôr necessário.Comtudo os technicos opinamque o gelo do Mar de Ross sequebrará no mez de fevereiro,tornando assim impossível for-mar agora um plano de soccorro.Será necessário primeiramentereceber noticias sobre o movimento do gelo.

'Alma em delírio"

MP CIIQIIDDlü üUHlínn IDS DA CENTRALato áe policiamento e outros problemas

duvidamaioriprecisi

¦¦ da policiamento é semuma das inconveniênciasque o governo municipal

sanear nos subúrbios.Ainda mesmo que o serviço de

vigilância seja feito por varias tur-ma:: de investigadores da 4' deie-Bacia auxiliar destacados na '¦tio-cursai do Meyer não .é o sufficien-Is par: dar combate aos ladrõesque enfestam a zona servida nelaCentral do Brasil

E' facto, que esses policiaes tra-uallmiii, percorrendo os pontos maisperigosos dos subúrbios expondo adda ás vezes, quando cm pcrs:í-Pliçâo dos ladrões.

O que 6 indispensável, é um po-liciamento por parte da Policia Mi-lltar, j-.i que a guarda-civil, estadesignada para o centro da cidadee para bairros aristrocaticos.

Diariamente são registradas nasDelegacias localizadas nos subúrbiosinnumeras queixas do roubos, fur-tos. Todavia graças, á. bóa vontadeaos investigadores destacados nasjnesmas descobrem sempre os au-wres dos furtos e roubos os quaesem sua maioria são apprehendidose entregues aos queixosos.Se houvesse porém o auxilio da"cia Militar de accordo com asautoridades civis estamos certos»aq se dariam tantos roubos -3 bem«sim outros crimes.

9 Pol:

Ai«-m ria falta de policiamento osruas estão transformadas em /er-uacieirus capinzaes, tornando-se oorw» intransitáveis. Muminaçào.roucas sao as ruas dotadas dessemelhoramentoVallas, -obstruídas, ficam ás vezeslongos dias, semanas, mezes.«ando os trechos ondewlzadas,

iljffi-estão lo-

Nos subúrbios sente-se á falta deJM, e principalmente de poiicia-mento que possa garantir os Iarcs0°s. moradores daquella zona.Vjrgnresolvamque os poderes eompeten-

fornecer praças paraíaS i (1" ronriil l'ara « dele-««ms dos subúrbios.

MADUREIRAAINDA O MERCADO

mnSiílll'rc;'rJo tie Madureira cujawnstrucça,, já se acha concluída,™» Km ainda designado o dia de«a inauguração.teS que ° P»-eíeito tome as ne-«serias providencias afim de quePossível a funocionar ° mais breve

Alguém procura difficultar o seuacionamento com o intuito únicoorrrer 0 que está sendo con-

•» fav"?'*> na Estrada Rio-S. Pa"ulo.Diz-sp construcção dessettcado em logar tão impróprio, foitaJrtT '' obtida por João de Al-)2 1 "m CRrt0 "sapateirinho",ositnrtíi ;m interesses nos terrenos"Mulos a Prefeitura.

CMA RUA SEM PLACAL?.«ia de Freitas, em Ma-Public- actualmente uma das vias'Pen»r maior movimento...liíii csta 3™ placa, indicandofS ° sen nome!fa n,"e,° l)rnPrietario da casa dawrolma Machado, esquina da-

K-,

quella rua, teve necessidade de man-dar proceder a uma pintura, sendo aplaca ali existente coberta comtinta!

Pica portanto o prefeito avisadode que a referida rua está sem pia-ca desde tempos.

Os moradores reclamam, pedindoprovidencias ao goverador da cl-dade.

D. CLARACOM A DIRECTORIA DE OBRAS

A rua Capitão Macieira cm DonaClara, está verdadeiramente intran-sitavel.

Em dias de chuva o morador parachegar á casa tem que fazer violen-ta gymnastica, devido aos innumeros"buracos", verdadeiros precipíciosali existentes.QUANDO SERÁ' CALÇADA A RUA

CAROLINA MACHADO?A rua Carolina Machado é uma

das ruas que partindo da estação deCascadura termina em Deodoro. Noemtanto, já está calçada, porém deMadureira para cima é uma ruaquasi que intransitável devido aosinnumeros boeiros. verdadeiros "cal-deirões de lama", que prejudicamgrandemente o transito de vehiculos.

A verba para o prosegulmento doreferido calçamento foi votada hatempos, porém dizem que íoi dadoámesma um outro destino.

Será verdade?Os mais prejudicados são os seus

moradores, que pedem portanto aoprefeito a conclusão desse melhora-mento.

FALTA D'AGUAA falta dágua nos subúrbios, é

problema difficP de ser resolvido pe-io director da Repartição de Águas.

Em todas as estações dos subur-bios a falta do precioso liquido é ummartyrio para os pobres moradores,os quaes para obterem algumas got-tas correm para as estações da Es-trada de Perro, e pedem aos machi-nistas que encham latas.

E' triste dizel-o. mas é uma ver-dade.

CAMPO GRANDEO péssimo serviço de bondes

O péssimo serviço de bondes daCompanhia Ferro Carril de CampoGrande á Guará tiba, continu'a nomesmo.

Até a presente data, o sr. prefeito,não tomou as necessárias providen-cias afim cia attender ás justas re-clamações dos habitantes de Pedra,Ilha e Rio da Prata.

CASCADURAUma rna fechada ao trafego

A rua Nerval de Gouvêa, em Cas-cadura, foi por ordem da directoriada Central do Brasil, fechada ao tra-frgo de vehiculos devido á constru-cção do Viaducto, negociata escan-dalosa, como se sabe.

Aquelle viaducto. terá o nome de•'Washington Luís" apezar do sr.Mario Cabral, chefe das obras e doBloco Ferroviário, querer que o mes-mo seja baptizado com o nome de fJúlio Prestes.

Na vida da joven Maria IgnaciaHeivem, até ella encontrar o mili- |tar que lhe falava em amor, em ca-samento em um futuro ditoso, só oaffecto que nutria por seus pães, osoperários Henrique Heinem e MariaCarolina Heinem, fora o sentimen-to forte que conhecera.Entretanto, desde que, no bairroda Quitandinha, em Petropolis, on-de residia, conhecera o rapaz quelhe despertara os sentimentos demenina-moça Maria Ignacia sentiu

que não mais podia passar sem apresença do joven. Não contava, noemtanto, Maria Ignacia, com a op-posição de seu velho pae.Este, desde que viera a saber quosua filha se enamorara de um sol-dado do Exercito, pol-a em interro-gatorio e, ouvindo a sua confissão,prohlbiu-lhe terminantemente decontinuar a manter relações com se-melhante pessoa. Não houve suppli-ca da moça, não houve argumentode sua esposa que demovesse o vc-lho operário do seu intento. Tam-bem não houve prohibicão que fizes-se Maria Ignacia desistir do seu na-moro.

No sabbado, chegando ã casa,Henrique surprehendeu a sua filhaa palestrar com o soldado, e, tomado de indignação, fel-a entrar emcasa, applicando-lhe castigos corporaes, o mesmo fazendo com sua es-posa, por querer esta interceder emfavor da filha.

Mais tarde, os moradores da vil-Ia operaria em que reside Henriquee sua familia, quando já não maisse falava no espancamento de Ma-ria Ignacia, tiveram novamente asua attenção despertada por um no-vo facto que oceorria na mesma ca-sa. E' que a joven encontrava-segravemente enferma, parecendo ter-se envenenado. Fni chamado ao lo-cal o medico dr. Alcindo Sodré. quenão obstante os esforços emprega-dos. não logrou salvar a infeliz, jun-to á qual foram encontrados um vi-dro partido, bem como um bilheteescripto a lápis, no qunl ella diziaser a sua vida desgraçada.

O facto foi levado ao conhecimen-to das autoridades policiaes d;: 5*região, as quaes encontrando vesti-gios do espancamento no corpo dapobre moça interrogaram Henriqueque confessou havel-a castigado,bem como a sua esposa, dizendotambém o motivo por que o fizera.

O bilhete deixado por Maria Igna-cia vae ser examinado por peritos,esperando as autoridades policiaes.a cuja frente se acha o tenenteIsaias de Vasconcellos o resultadoda autópsia para proseguir nas di-ligencias.

Henrique, o pae de Maria Igna-cia, continua detido.

A actriz Luiza Fonseca foi furtadauma victroía, alguns perfumes, e atédinheiro — A queixa ao 12° districto policiai

emem

0 "Alcina" veiu de GênovaPASSAGEIROS PARA 0 RIOFundeou hontem, pela manhã, na

Guanabara, o paquete francez "Al-sina", vindo de Gênova e escalas docistume, em boas condições sanita-rias, segundo constatou o inspectorda Saúde do Porto, que procedeu ávisita regulamentar.

O "Alsina" gastou 17 dias na via-gem e trouxe 42 passageiros para es-ta capital, sendo 8 em primeira cias-se, 3 em segunda e 31 em terceira.No Rio, desembarcaram : Ida Fonse-ca Vercellana, Waldemar de Arau.io,Stella de Araújo, Sylvio de Araújo,Ondina de Araújo, Aracy de Arau-jo, Pierre Vírgine e Charles Ossent.Entre o grande numero de passa-geiros que viajam em transito figu-ram o deputado paraguayo NatalacioGonzalez e o medico argentino Vi-cento Franco.

O "Alsina" zarpou hontem, á tar-de, com destino aos portos platinos,conduzindo 532 passageiros.

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SEMPRE EFFICAZ HA 30 ANNOSLATA r.SOOO — PEIXJ CORKEIO 7SOOO\ DROGARIA FERREIRA — URtrGtTATANA. 27uri»,-

ventiladoresgiratórios

mesa * parece

Actriz Luiza Fonseca, a "victima"

O commissario de dia hontemno 12" districto recreava ainda oseu espirito com a leitura dosjornaes nas suas edições copiosasde domingo, quando foi inter-rompido pela presença naquelladelegacia do bacharel Seabra Fi-lho que desejava apresentar umaqueixa de furto.

Deixou os jornaes exactamentena secçao theatral de um matu-tino que estatelando-se nas suastrinta e tantas paginas mostravaos annunclos com os program-mas do dia.

Que é que ha? Foi roubado?Eu propriamente, não

Roubaram a actriz Luiza Fonse-ca...

Aquella moreninha, uma quecostuma a cantar a "Alma emdelirio" nos actos variados emque toma parte? Veja o que é atelepathia! Eu agora, mesmo,dando uma vista de olhos pelasfolhas pensara nella... Entãocom o que foi roubada a actriz,e o sr. em vez de ir procurar odr. Gilberto de Andrade que équem tem que vêr com o desap-parecimento ou o apparecimentode artistas devidamente contra-ciadas, vem procurar-me? O sr.não sabe que ha uma lei que re-gula a estabilidade das estrellas?

Mas...Mas, é isso mesmo. Foi rou-

bada, desappareceu, não compa-receu á "matinée" do theatro emque está trabalhando? Será umrapto? De qualquer modo meucaro não tenho nada com o caso!Perdão, trata-se de um rou-bo verificado no seu districto...

Ah! Muito bem.Muito mal, "seu" commis-

sario! E' um roubo de uma vi-ctrola...

—¦ Victroía? Então foi algumvizinho, inimigo dos concertos deinstrumentos de corda a mani-vella!

Tem mais: uma victroía...O sr. vae repetir a victroía?

Não toque mais em victrolas! Nãotoque mais nisso, vamos ao res-to!

"Uma victroía, diversosfrascos de perfumes, "batons" de"rouge"...

Ah, ella se pinta?"Victroía, perfumes, "rou-ge", um relógio de ouro, umamedalha que mis autores de re-vista lhe offereceram...

Não deve ser grande coisa...Esses revisteiros "são de circo",a medalha deve valer tanto co-mo as que ostentam os athle-tas de picadeiro... Conheço avida, meu amigo!"Victroía, jóias, perfumes,"rouge", medalha, tudo no valor

de cerca de quatro contos...Vamos pular esta cerca, edizer o valor real, para figurarno livro de partes...

(O bacharel queixoso por pro-curação não gostou do "jeu demot").

"Valor real: quatro contos!"Só?Tem mais. Levaram também

cerca de trezentos mil réis emdinheiro...

Outra "cerca"?!"Trezentos, ao certo!"Pois, muito bem."Outra vez: muito bem? O

senhor parece que está applau-dindo o autor do roubo!"

E' para me desforrar do se-nhor vir tocando na victroía tan-tas vezes!

(Gargalhada do "promptidão)."O senhor vae providenciar,

não?"Perfeitamente. Só falta sa-

ber quem foi o larapio... e o en-dereço da vedetta para o caso deuma restituição dos valores ap-prehendidos em poder do la-drão...

"Pôde tomar nota: O nomedo larapio é Carlos Gonçalves..."

E o endereço da divette?"Rua Riachuelo 379".

Vá descançado. A policia vaeprovidenciar!

(Cáe o panno, que é uma cor-tina por signal, e meio enxova-lhada, pela acção do tempo).

Desfazendo um embusteRecebemos o seguinte despacho:'•MAR D'HESPANHA) (Minas),

27 — Protesto solemnemente contrao telegramma de 22, assisgnado pe-Io directorio Io partido reacciona-ric daqui, que diz que "as autorida-des estão implantando terror eameaçando de exercer compressãoeleitoral". Esse telegramma, é falsoe mentiroso. Reina paz e calma emtodo o município. Os reaccionarlostrabalham livremente dia c noite.

A leitura de tal telegramma sur-prchendeu geralmente pelas inven-cionices que elle encerra, parecendoincrivel contenna assignaturas de ho-roens que se dizem honestos.

Convido quem quer que seja aapresentar factos concretos — (a.)major M. Leite de Salles, delegadode policia".

MAR D'HESPANHA (Minas), 25(Do correspondente) — C telegram-ma. daqui enviado ao "O Paiz" e poresse órgão da imprensa estampado a22 não tem o menor fundamento. Ossignatários são conhecidos como em-busteiros políticos, que, em desespe-ro de causa, lançam mão de intrl-gas e falsidades, com o intuito de in-compatibilizar o governo do Ksta-do. As autoridades policiaes têmevidenciado a maior correcção e to-lerancia, apesar dos escassíssimosamigos do sr. Mello Vianria pro-curarem perturbar a Iranquillidadepublica, espalhando boatos alar-mantes sobre a intervenção federal,com o intuito de amedrontar o elei-torado liberal.

AS MEDIDAS DE MORA-LIDADE EM NICTHEROYTRES SOCIEDADES CARNAVALES-

CAS VAREJADASO dr. Euripedes Ribeiro, supplen-

te em exercício na delegacia da pri-meira circumscripção de Nictheroy,acompanhado de commissarios epessoal da vara criminal visitou nanoite do sabbado para domingo, assedes das sociedades carnavalescasMimoso Manacá, Fidalgos do Castel-Io e Reino da Folia, onde se reali-zavam bailes.

Constatou a caravana, que nessassociedades a entrada dos cavalheirosé cobrada a 3$, que a guarda do cha-péo custa $500 e que ha leilões deflores, assim como encontrou muitasmenores como freqüentadoras da-quelles bailes.

Procurando pelos documentos ve-rificou a autoridade, que taes socie-dades não possuíam alvarás da 2adelegacia auxiliar, pelo que resol-veu, desde logo, fechar as mesmaspara que seja legalizado o seu func-cionamento.

E o dr. Euripedes Ribeiro officiouao chefe de policia communicandoas irregularidades verificadas nassedes das três sociedades, onde atèmenores têm ingresso, desacompa-nhadas de pessoas de suas famílias,entregando-se ás dansas e ao álcool.

LIVROS NOVO"ALMA CEARENSE". POEMA

DE ÁLVARO MARTINSA dedicação filial do sr, Francis-

co Martins reuniu num volume trêspoemas de Álvaro Martins, velhopoeta da Terra da Luz, sob o wtu-Io geral de "Alma Cearense", tan-to em todos três palpita o Cearanas suas velas brancas, nas suasjangadas affoitas, nos amores dosseus jangadeiros, nas suas trage-dias da secca, nas suas gentes. "Ospescadores da Tahyba", "Casa malassombrada" e "Agonia suprema"são feitos em verso de vario metro,mostrando que Álvaro Martins foraum poeta lyrico de grande espon-taneidade e sentimento. Porque osseus versos agradam e encantam.Ninguém os lera sem interesse 8emoção, vivendo com os seus perso-nagens praieiros e humildes, trls-tes e bons. "Alma cearense" queagora se reedita é um livro queactualiza um poeta que muito bri-lho deu ás letras cearenses do seutempo.

Grande CircoHOLDELM

ESPLANADA DO CASTELLO —HOJE, A'S 21 HORAS

BOLETiMCOMMERCIALMERCADO DE CAMBIO

Em posição estável aforit! hoje, omercado cambial.

Os bancos sacando a 5 21/32 90d./v. e 5 37/64, á vista, com o dot-lar a 8S830 e o franco a $318.

O Banco do Brasil, conservou anmesmas taxas anteriores, 5 7/8 00d./v. e S 51/61 á vista, com o dollara 8S520 e o franco a S335.

Pouco antes do primeiro fecha-mento, alguns bancos modificaramsuas taxas para melhor, 5 11/16 30d./v. e S 19/32 â vista, com o dollara 8$790 e o franco a $345.

O dinheiro para o particular foicotado a 5 3/ 4e 8S740 para o dollar.

As taxas mais acccssivds que.observamos no mercado foram as

VAE PARA A DETENÇÃO 0 AUTORGE UM FEIO CRIME

O juiz de Maricá, como substitutodo juiz de S. Gonç.alo, por solicita-ção do delegado da primeira região,decretou a prisão preventiva de Del-phim José Teixeira, que está sendoprocurado pelo dr. Osmany ilas-trangelo, como incurso nas penasdos artigos 268 e 270 do Código Pe-nal, combinado com o art. 272, porter seduzido uma sua sobrinha de14 annos, que vivia em sua compa-nhia.

O Teixeira, hoje mesmo, foi gn-caminhado para a Casa de Detcn-ção de Nictheroy.

seguintes:Telgr.

Londres . , , , 5 9/16Nova oYrk. . . -— 38850Paris ..... 3350

90 dias A' vistaLondres . ... 5 11/16 5 19/32Nova York. , , 83820 8S870Paris ...,., .$346 S348Hespanha ... i?200Itália . . . . , S463Suissa..... .13710Hollanda. ... "S560Allemanha... 23115Portugal .... S403Uruguay (ouro). 8340!)Argentina (pap.) —• 33800Bélgica (ouro) .13235Bélgica (papel) . 5247

VALES OUROForam cotados a 4$567 por 1$000

Ii n rasrai

KOUBO AUDACIOSO EM COPA-CABANA

Da residência do ex-cousul do Chi-íe, sr. Raul Zarartu, á AvenidaAtlântica n\ 63o. foram, hontem,roubados diversos objectos de valore uma carteira contendo perto deÜOOSOOO.

Os assaltantes, que pela terceiravez roubam aquella habitação, ser-viram-se de duas escadas que collo-curam junto á parede, conseguindo,assim, penetrar pelo telhado.

Após o delicto. os- ladrões carre-garam novamente as escadas, semque ninguém os visse desapparecer,naturalmente na primeira esquina.»

O sr. Raul Zanartu, ao que parece,apresentou queixa á policia do 30°.districto.MORTE IMPRESSIONANTE DE

UM JOVEN DE 15 ANNOSNa piscina da Associação dos Ein-

pregados da Light, á rua de SãoChristovão, hontem, oceorreu um ac-cidente lamentável, no qual perdeua vida um joven de 15 annos de ida-de.

Moysés Alkalim, branco, brasilei-ro, solteiro, filho de Luis e IsauraAlkalim, deixando a sua residência, arua General Bruce n°. 93, casa 3, di-rigiu-se para aquelle local, ondediariamente divertia-se, em compa-nhia de oucros -apazes.

Após alguns minutos de palestra,Moysés dispoz-sr a trepar em umtrampolim .iP existente. Feito isto, ojoven procuiou mergulhar junta-mente da ponta mais alta do refe-rido trampolim. 7ormado o pulo, oinfeliz com violência, foi bater com acabeça no fundo da piscina, des-fallecendo.

A SENHORA TKM FALTA VISLEITE fÜSE O

GalactóphoroF'«» nusmentar. melhorar e fortifi-c*nr o Iciíe das nenhora» que nmn-mpntnm. A' renda: Ribeiro. IHencr.c»& Cia., ma UrnKnnyona. OI.

«HA 00

RhEümatisü,^ca

famuamamDEPURATIVO FERRUGINOSO

IrtnlLAa a espécie ]I GOLPES E OUEIMAOURASJ

Momentos detK"s, as demais pes-toas presentes naquelle club viram ocorpo do joven Alkalim boiando átona d'agua Com o auxilio de umas

•- tabôas, retiraram-n'o dali, verifican-do, então, que o pobre rapaz haviafallecidp.

Communicado o facto á policia,lesta providenciou a remoção do cor-pc para o necrotério do InstitutoMedico Legal, onde a autópsia revê-

liou como "causa-mortis": asphyxia¦por submersão.

Quando a nova dolorosa chegouIa residência do morto, foi indescri-iptivel a scena que então se verificou,,i entre os parentes do infeliz. Suamrogenitora e seus irmão:, como lou-?os, gritavam todos ao mesmo tem-IO.

O AMAZONAS F. C. LEVOU A EF-FEITO, SABBADO PASSADO, UMA

ENCANTADORA FESTARealizou-se sabbado passado, «a

sede do novel grêmio da Freguezia,uma bella festa, que reinou sempreem seu transcorrer muita animaçãoe ordem, marcando nos annaes re-creativos mais uma victoria.

A festa não se podia desejar me-lhor, estando de parabéns a operosadirectoria do grêmio insulano.

Uma esplendida jazz-band impul-sionou as dansas, não dando tréguasaos pares que rodopiavam pelo salão.O JEQUIÁ' F. C. VENCEU O COM-BINADO OE'STE, PELO ELEVADO

SCOBE DE 15 x 5Perante numerosa assistência rea-

lizou-se hontem, no campo do Je-quiá F. C, um festival sportivo,promovido pelo grupo dos "Inno-centes", tendo jogado a prova dehonra o forte conjunto do Jequiá,,campeão da Liga Brasileira e o Com-binado Oeste.

O jogo nao correspondeu á espe-ctativa, porquanto só houve equili-brio no primeiro tempo; no segundoperiodo de luta o Jequiá forçou bas-tante a defesa do Combinado, queera devidamente fraca, exercendogrande dominio. Assim é que, quan-do terminou a partida o "placard"aceusava a victoria do Jequiá poloelevado score de 15 x 5.

O team do Jequiá apresentou-seem campo desfalcado dos playersDemosthenes, Nilo, Diogenes e Pe-reira Moraes.

MERCADO DE CAFÉ1O mercado de café, abriu hoje, em

posição estável. Para o typo 7 foiconservada a base de 24S500, notan-do-se um pequeno estremecimentono mercado.

O movimento de procura para no-vos negócios, esteve regularmentemovimentado tendo havido registrode 5.102 saccas até 10.30 horas.

O mercado a termo acompanhoua mesma posição do disponível, istoé, abriu e funecionou em posição es-tavel em sua primeira bolsa.

As cotações para os diversos me-zes do semestre, não soffreram ai-terações de importância tendo sidomantidas mais ou menos as mesmasdo fechamento anterior.

Foram registradas vendas de 1.003saccas no primeiro pregão.As cotações geraes para o üemes-tre foram as seguintes:

Vcud. Conip.Janeiro. 17S00O 16S159Fevereiro. .... 15SS50 L5S425Março 155775 15S250Abril. ...... s./v. I4S600Maio. ...... 15S500 .148550Junho 15J000 148609

Vendas a termo — 1.000 saccas.Mercado — Estável.Disponível — 248500.Mercado — Estável.Vendas — 5.102 saccas.

ALGODÃO EMSem alteração em sua posição,abriu hoje o mercado algodoeirrs.

com os preços sustentados, e movi-mento de procura para novos ne-gocios muito retraído.

As cotações geraes para os diver-sos typos foram as seguintes:fibra longa — Seridó:

£yPO 11SQ00TyPO 40S0OO

Fibra média — Sertões:T.VPO _. 335500Typo 5 . , , . 35S5Ü0

Ceará:TyPO 335Q00Typo 5 .... ._. 35SC00

Fibra curta — Matt.is:Typ° - 37snooTypo 5 .... - 348000Paulista:TyP° - 36$000Typo 5 ... _ :!3S500

Mercado — Estável.

MERCADO DE ASSUCARContinua desanimadora, a posi-ção deste mercado, os negócios qua-si, ou completamente paralysados.Pelo governo do Estado do Riofoi concedida isenção de impostos edemais taxas, a uma usina de Cam-

pos, para exportar um lote de sa-crificio de 30.000 saccas.Apesar de ser pequena a quanti-dade a exportar, é possível que saapure, alguma reacção neste mer-cado, saindo assim deste marasmo

que, desde a muito se encontra.As cotações geraes são as seeuin-tes:

PREÇOS PARA 60 KILOSCrystaes novos . . 23S000 a 258000Demeraras .... 228000 a 23S000Mascavinho .... 228000 a 23S00OMascavo 22S000 a 248000

EPILEÂNTIEPILEPTICO BARASCH

fórmuia do grande sábio Rumaico Prof. Dr. David Barasch,é o unice medicamento que faz desapparecer todas manifes-tações da epilepsia nas primeiras doses, iiecusc similares.Cuidado com nomes parecidos, peça em todas as pharmaciaac drugarias do Brasil o nome de BARASCH;

Page 4: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

'4' DIAMO DA NOITE 27-1-1930

Pôde-se avaliar o descon-forto de outras praias pelasnossas mais afamadas. Falta-lhes de tudo, de uma estan-cia balnearia medíocre. Se is-so acontece aqui, por descasoinconcebível dos poãeres pu-blicos, o que não irá por ou-trás praias do Districto Fede-ral e do Estado do Rio? A deIcarahy, tão linda na sua cur-va feminina e no seu aspectodeante do scenario maravi-lhoso com que a dotou a na-tureza, é uma dellas. Falta-lhe tudo. Nem um posto desoccorro possue! Foi o qUeainda hontem estivemos a ver.

QUADRA

Tu dizes que és infeliz...Serás?... Que Deus te perdoe!Ninguém sabe se é feliz.Só, depois, sabe que o foi.

PAULO GUSTAVO

(Do "Divina Amargura", sai-do do prelo).

Não faltaram hontem ao dr.La-udelino Freire, pelo seu na-talicio, toãds as homenagensa que faz ju's, pela sua intel-lectualiãaãe e seu prestigio nonosso mundo social.

NASCIMENTOS— Acha-se enriquecido o lar do

sr. Manoel Antônio Araújo e de suaesposa sra. Guilhermina ..unlzAraújo com o nascimento de sua ri-lhinha Yara.-FESTAS

No próximo dia 30, o Club Cen-trai realizará um chá dansante, queestá despertando o mais vivo inte-

TERMINAÇÃO DECURSO~Acabam de concluir o curso da

Escola Normal, obtendo as melhoresnotas, as senhoritas Martha e Fe-licíana Carneiro de Rezende, filhasdo dr. Mario de Rezende.

A Photo-Annunciato (Pala-cete Guinle) vae publicar porestes dias, uma revista demundanièmo e actualidades."Studio" elegante, por ondepassa a ronda das figuras ex-cepcionaes do "set" carioca, asua revista ha de obter-o exi-to que Annunciato alcançaem todos os seus emprehendi-meutos.

Só se comprehenãe osentido da vida com o amor.O mysterioso de todos os ex-tasis. O paraíso. Só o amorvictorioso nos desvenda divi-nos mundos ignorados.

E agora?Tenho o segredo de tu-

do.E ella, que falara primeiro,

sentira na boca um grandebeiio

ME' 31 DESTE MEZpara seu consumo "A NOBREZA'vende a quem apresentar este au-núncio inteiro:Voile estampado, desenho

miúdo, diversas cores,metro

Zcphir cores firmes, lista-do, padronagem moder-na, metro

Tricoline paulista, enfeeta-da, padronagem moder-na, metro <

Atoalhado adamascado,cores vivas, largura 1.45metro

Toalhas granité inglez, comfranja, uma •

Cretone para lençóes desolteiro, superior, metro

Morim para confecções,Mo roliço, peça

Seda lavavel, largura, 1 me-tro, todas aa cores, me-tro •'

Renda de Iinho, do norte,ponta ou entremeio, lar-gura, metro •

Reps para cortina, novi-dades em padrões, metro

Colchas paulistas, fustãoem cores, 1.40 x 2.00,uma

Brlm superior para terno,cores claras e escuras,metro

Linho imitação, todas ascores, metro

Lençoea alagoanos parabanho 0.90 X 1.80, felpu-dos, um

Opala, todas as cores, en-íestada, metro »¦

j i - —--- *"*','

. ."" i i i ¦ ——»—" — — i ¦¦-* ¦¦' ta—

Entre o theatro e a realidade -Cordelia Ferreira e o seu en-

thusíasmo pelas "soubrettes"Cordelia Ferreira... A imagem

viva da modéstia... Aliás, a mo-destia é, na sua familia de artis-tas, mal de familia... .

Por isso, quando lhe pedimos

„,„„„ üwwjík-çj. -'--3- i^mttmnaammmimmiimís

Cordelia Ferreira««n nn

$150

1Ç350

-15500

1$350

1$100

3)000

1$250

C. R

.•¦? Af VIV ERS ARI ANTES

Fazem annos, hoje:A sra. Laura de Souza Motta LI-

ma, esposa do nosso confrade, se-nhor Rodolpho da Motta Lima.

-- A senhorita Carmen VellascoPortilho. directora da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.

O dr. Guilherme Guinle, fi-gura de destaque nos nossos meiosfinanceiros e socines.

O sr. Carlindo Gonçalves daCosta.

O sr. Raul Portugal.O professor Orlando Frederico.O dr. Mario Bhering, director

da Bibliotheca Nacional.Fez annos ante-hontem, o se-

nhor Olavo. Castro Vieira, do nossoalço commercio.

Faz annos hoje o sr. TorquatoCouto de Bessa, auxiliar do commer-cio nesta capital. • •

Completa annos hoje, a senho-rita Adelina Vianna da Silva, adjun-ta de terceira classe c professora daEscola Frei Caneca.

95 CKDGüA¥ANA — »5fssssmssssísíws

VIAJANTESA bordo do "Itapagé" chega hoje

da Bahia o deputado Francisco Ro-cha.

— Segue hoje para Belém, a bor-do do "Itahité", o dr. Edgard Pro-ença, nosso confrade do "Estado

do Pará".

/é- 'íetmitta

fjwuntida

KXrMBÊUB

à^m

\mais pesadanâo quebramais durável

SOCIEDADE COOPERATIVA DOSCHAUFFEURS PROPRIETÁRIOS

DO RIO DE JANEIRO(DE RESPONSABILIDADE

LIMITADA)Sede rua Visconde de Itnuna n. 541,

sohrndo — Edlílclu próprioASSEMBLE'A GERAL ORDI.NAIUA

Sr*. ncclon.latn8 sflo convidado» ntomarem parte na Assembléa GcrnlOrdinária a reallnar.se hoje .Segunda-íelru, 27 do corrente, as 20 horas. Or-liem do dia. Apresentação do Ilelnto-rio do presidente e respectivo bnlau-ço anniinl.

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de11130. O presidente, José SintScs.¦w««»<ii»ww«r''>'tti»i»»ii»>»'»iwi*»*,'>'»*,,**,'*'»*,,í*,*t,*,1*,,,,t*

MANIFESTAÇÕESDr. Raul Portugal — Festejando

o annlversarloi natallclo de dr. RaulPortugal, 3U officiai do Ministério daViação e nosso confrade, os seus col-legas e amigos lhe fizeram hojsuma significativa manifestação desympathia, offerecendo-lhe umcustoso mimo.FALLEC1MENTOS

Falleceu hontem, s 17 horas, naCasa de Saúde Pedro Ernesto, ondese achava em tratamento, o coronelRogaolano Pires Teixeira, chefe po-".Uico do sertão bahlano e irmão dodr. Deocleciano Pires Teixeira, tam-bem chefe político de prestigio nuBahia,

ll'l||||M 111'IWH —W——P— ' ' **'" "

ESCOLA PARA CHAUFFEURSDirector-Proprietario:

ENG. H. S. PINTOESTA' A' RUA SANTANNA,

aou e ;íoü — Xci,

nos dissesse algo sobre a suaarte, Cordelia Ferreira oppoz amais formal negativa.

Que não, não seria possível, asua carreira era um quasi nada...

Insistimos, porém. Evocámos,a nosso favor, o interesse do pu-blico pelos nossos artistas.

Cordelia Ferreira cedeu, en-tão...

O publico, para ella, vale maisque um pedido nosso, por certo...Não, não era bem isso. Que nóscomprehendessemos, afinal.

Cabotino é hoje um adjectivoque anda soito por ahi, ao Deusdará, usado e abusado por todoo mundo. E Cordelia tem pavordos adjectivos, sejam elles bonsou máos, justos ou injustos.

Insistimos, porém. E recorda-mos, então, como argumento de-cisivo, uma tarde em que Corde-lia Ferreira fez, com PlácidoFerreira, aquelle pequeno de"Uma aneedota", de MarcelllnoMesquita,

Naquelle tempo...E Cordelia Ferreira recordou

também...Naquelle tempo, Cordelia Fer-

reira era simplesmente CordeliaBarros... Fez a aneedota doMarcellino como a coisa maisséria da sua vida... E'verdade

que já naquelle tempo Cordeliatinha o seu logar Já determinadono theatro. Trabalhava, então,com o Fr$es, com qttem estreou,em 1918, ria peça encantadoraque é "Outomno e primavera".

E a recordaçlo daquella tardefez com qiie Cordelia Ferreiraattendesse, ix>r íim, ao pedidoque o publico, por nosso inter-médio, lhe fazia.

E falou do nosso theatro. Umtheatro, aflnaS, de compensações.Um traço de união constante en-trè a illusao et a realidade...

E seria cajpaz de abandonaro theatro?

Cordelia Ferreira diz que sim.Nós, porém, avcredltamos que

não. B Cordelia Ferreira acabaconfessando que seria realmenteum sacrifício...

Pois si ella nasceu de uma fa-milla de artistas! Seu marido éo actor Plácido Ferreira, a quemo nosso theatro Já deve tantascriações, tanto esfoxço, tanto sa-crificio; seu irmão é o actor Ola-vo Barros, figura que tem jáo seu logar marcado no theatronacional... ¦ ¦

Dahi o sentir-se Cordelia Fer-reira presa, obsecada pelo thea-tro...

— Culpa minha? Nao, certa-mente, diz-nos a interessante"soubrette" da Companhia Bel-mira de Almeida-Odilon Aze-vedo.

E' que não esquecerei jamais ascomédias "Outomno e primave-ra", onde estreei, "Flores de som-bra'' e "Longe dos olhos"...

Quanto á crise, ella, acredito,temporária...

Um novo sol ha de surgir e comelle novas "estrellas", novos in-centivos, novo theatro, emflm...

0 THEATRO JOÃO CAETANOE 0 QUE NA A RESPEITODA SVA INAUGURAÇÃO EM

MAIO PRÓXIMO"Nada ainda resolvido, affima-

m o doutor Raul CardosoNão obstante o desmentido of-

ficiál publicado ha tempos já,em um vespertino, continuam acircular os mais desencontradose tendenciosos boatos acerca dapróxima reabertura do theatroJoão Caetano.

A esses boatos continuam ain-da a não ser estranhos os no-mes de Luiz Peixoto e do empre-zario Roskoff, que, segundo con-sta, já estaria na Europa tratan-do do contracto de elementos es-trangeiros para a inauguraçãodaquella casa de espectaculos.

Outra versão é a de que o pre-feito não arrendaria o theatro anenhum emprezario.contractandosomente companhias por tempodeterminado, afim de variar omais possível os seus especta-culos, tendo já nesse sentido re-cusado uma proposta que lhe foifeita.

Tantos eram assim os boatos,que procuramos o dr. Raul Car-doso, director do Patrimônio Mu-nicipal e que deve ser, no caso,uma autoridade capaz de des-truir o alluvião de noticias falsas.

Nãó se furtou o dr. Raul Car-doso a nos dar alguns informes arespeito do theatro São Pedro.

— Por emquanto, posso affir-mar que nada está resolvido pelosr. prefeito, com relação ao elen-co que virá oecupar o theatro;

tudo o que se tem dito por ahié absolutamente infundado.

Mas, insistimos, falam noemprezario Roskoff...

Não sei de contracto algumcom esse emprezario. Nem comesse, nem com outro qualquer.

Falámos ainda da possibilidadede vir a ser Luiz Peixoto o dire-ctor de uma.companhia...

O dr. Raul Cardoso sorriu econfirmou as suas palavras:

Nada, nada resolvido ainda.— Quando pretendem, então,

inaugural-o?Isso, sim; isso eu posso as-

segurar com pleno conhecimentode causa: o novo João Caetanoserá inaugurado em maio pro-ximo, na segunda quinzena, pro-vavelmente.

s.

NEGRITAâ. «nlc» tlntnrn infnlllvel pura

o» cubello» e a bnrbn.

VARIAS NOTICIAS

RHEUMATISMO! SYPHILIS!w', JAEXISTEO

.ELIXIR 9Í4ijSMtÉ O VERDADEIRO DEPURATIVO

A NOITE DO CIGARRO MONROEO Trianon estará em festa no pro-

ximo dia 29, pois terá, logar ali umfestival que os queridos artistasCarlos Torres e Antônio Sampaiodenominaram "A noite do cigarroMonroe". Dentre o variado reper-torio da companhia jayme Costa,íoi escolhida a comedia nacional"Feiosa", de autoria do escriptorJoão Oanalll, na qual Lygia Sar-,mento, desempenha a protagonista,que é um dos seus melhores traba-lhos. Carlos Torres e Antônio Sam-paio, tomarão parte no espectaculo,que será abrilhantado com umabanda de musica militar.A FESTA DE DELORGES CAMI-

NHA E AURÉLIO CORRÊARealiza-se amanha, no Trianon, a

festa artística dos actores DelorgesCaminha e Aurélio Corrêa, dois ele-mentos do destaque da CompanhiaJayme Costa.

Petróleo LambertÚNICO CONTRA QUEDA DE OA>

BELLO E CASPA

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THEATBORECREIOHOJE

Empresa A. NEVES & CIA.

A's 7 3|4» e 9 3|»4» HOJEPORTO

Continua o estupendo suecesso fia formidável revista carnavalesca de MARQUESo LUIZ PEIXOTO

que marcou a maior vietorU que se tem visto no theatro P°P"»arTodos os números blsado. e trisados por insistentes exigências da platôa!

Os sambas e as marchas carnavalescas ««varam o publico ao deUrioInconfundível «arado de ARACT CORTES, MESQUITINHA. PALITOS, JDVEIsAL FONTES, J.

FIGUEIREDO e toda a grande CompanhiaISABELITA RUIZ e TDÍA DE JARQUE, as maiores estrellas da Velasco, nos seus baUauJS e em

números brasileirosAmanha — Sempre: "DA1 N'ELLA"

^í!!illl!!ll!!lllll!lllll!lllil!!!lll!!!iillllll!!IM_ mu—mm¦«¦ ¦¦¦ ¦im w

llllllllllllllllllllllllllllll

g22S!S»r«*

a si»* IMISSAS

"Se eu dispusesse dos meios, obrigariatodo homem de trabalho a ir passar, cadaanno, pelo menos i$ dias em Cambuquira.''

(Palavras de um 'homem de negócios, de volta ae Cambuquira)

Com effeito, se as pessoas que trabalham soubessem como seriam maisefíicientes se praticassem com regularidade todos os annos, o deseanço espiri-tua! e pkysico de que carecem, certo não haveria uma só que se privasse deuma estação animal de repouso !

Realizou-se hontem, ãs 16horas, a tradicional procissãode São Sebastião, padroeiro dacidade. Antes da hora desi-gnada para o grande desfilecomeçaram a convergir paraa praça Quinze de Nov«tnbroas associações religiosas, afimde oecuparem os logares quelhes haviam sido reservados.Também o povo, que afíluiuem massa, desejoso de contri-bulr para maior brilhantismoda solemnidade, encheu cedoas ruas por onde deveria pas-sar o cortejo proclssional, in-terrompendo por completo otransito de vehlculos. Só-mente ás 16 horas e 45 minu-tos começou a movimentar-seo grande cortejo, precedidopela Confederação de Escotei-ros, sob a direcçao do dr. Pei-xoto Fortuna. Seguiam-se asFilhas de Maria, em grandenumero, representando as piasuniões de todas as parochias;as congregações mariannascom as insígnias de Nossa Se-nhora, dirigidas pelo conegodr. Alcidino Pereira; a Con-fraria de Nossa Senhora doRosário com o padre EuclydesGomes Carneiro; o Apostoladoda Oração, Guarda de Honrado Sagrado Coração de Jesuse Confrarias do Coração Eu-charistlco, sob a direcçao dopadre dr. Matheus Roceti; li-gas de homens orientadas,pelos revdms. directores, todasas irmandades da archi-dio-cese, com o padre dr. JoséJoaquim Lucas; ordens tercei-ras, dirigidas pelo padre PauloCabulei; clero regular e se-cular.

O andor de São Sebastião,artisticamente ornamentadocom cravos naturaes, era se-guido do Pallio, conduzido porpessoas de destaque social, sobo qual d. Sebastião Leme, ar-cebispo coadjutor, ladeadopelo Cabido Metropolitano,transportava o Santíssimo Sa-cramento.

Durante o trajecto, as asso-clações catholicas entoaramhymnos religiosos e preces aoPadroeiro da cidade.

Via-se também grande nu-mero de criancinhas vestidasde São Sebastião, em cumpri-mento de promessas, sob oscuidados dos seus progeni-tores.

Quando o imponente presti-to penetrou na rua de S. Joséencontrou esta toda atapetadade folhas de mangueira, os-tentando alguns prédios ricascolchas nas suas sacadas. Aigreja do milagroso Patriar-cha, festivamente adornada,fez repicar os seus sinos, emsignal de regosijo pelo grandetriumpho do Padroeiro da ci-dade.

Ao penetrar na cathedral oSanto Pallio, s. ex. revdm.d. Sebastião Leme deu a ben-ção ao povo e ás instituiçõesreligiosas com o SantíssimoSacramento.

15 ou 30 dias em

CASAMENTOSRealiza-se hoje o enlace matri-

monial do sr. Luiz Durão, funecio-nario da Junta Commercial, com asenhorita Odette de Souza Lopes,professora municipal. Os actos civile religioso terão logar á rua DoutorMattos Rodrigues n. 25, âs 15 e 16horas, respectivamente. Servirão detestemunhas no acto civil, os senho-re6 Salvador de Rosa e senhora cDaniel Ferrentino e senhora; e noreligioso, o sr. Alfredo Mello Lopese senhora.

— Realiza-se, amanhã, ás 12 ho-ras, na 1» Pretória Civel, o enlacematrimonial da senhorita MariaRosa de Souza Soares, filha do se-nhor Manoel Soares e da sra. D. An-na di Souza Soares, com o sr. Os-waldo Vieira Fernandes, íiel de ar-ínazem da Companhia do Cáes doPorto.

A cerimonia religiosa terá logarna residência dos nubentes, no En-genho Novo, sendo padrinhos o se-nhor Agostinho Peixoto e sra. do-na Nair Vieira Peixoto.

Com grande assistência de senho-ras, senhoritas, de representantesdas famílias almirante Maurity, ma-rechal Bittencourt, marechal Men-na Barreto, marechal Teixeira Ju-nior, marechal Miranda Reis, dasfamílias, general Collatino Góes, ge-noral Osório da Cunha Telles, duparentes c de muitas outras pessoasfoi celebrada huje, ás 9 horas, naCathedral Metropolitana a missa desétimo dia pelo eterno repouso daalma do sr. Raul de Niemeyer, fi-lho dos saudosos marechal Niomeyere de d. Maria Luiza Menna Barretode Niemeyer, Irmão do nosso col-lega de imprensa Olympio de Nie-meyer, Darlo e senhorita Mariettade Niemeyer, e sunhado da sra. do-na Isabel Monteiro de Niemeyer edo general Antônio Miguel BarbosaLisboa.

Na Candelária, será rezada ama-nhã, ás 9,30 horas, a missa por almade d. Adelaide Duque Estrada Aze-vedo Silva, viuva do sr. Luiz Sono-rio de Azevedo Silva e irmã do dou-tor Guilherme Duque Estrada, me-dico legista da policia fluminense.

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melhor purgante.relreicante jwS jíí deslnfectantc do ní-tiniugo e Intestino jfialW?.^' 5

(Cambuquiraem qualquer época do anno, são o tempo suificiente para restabelecer, como

por encanto, a saúde prejudicada na oííicina de trabalho ou na azafaraá es-tonteante dos negócios,

Uma estação de águas não é privilegio dos ricos ou abastados! O mais

humilde empregado do commercio pôde, sem sacrifício financeiro, passar 15dias em Cambuquira. Dispondo de 8 hotéis magnificamente installados, ondese cobra a diária de 15$000, Cambuquira é a estância ideal para todas as classes.

Um grande medico patrício declarou, com muito acerto, que Cambuquirarealiza esta maravilha: — é a única estação de águas em que ha, effectiva-mente, uma cura hydro-mineral, uma cura climática e uma cura de repouso 1

Tome hoje mesmo a sua passagem!Os trens partem da Central ás 6,30 e 7,30 e chegam a Cambuquira ás 19,37

%ilIllllllIlllIllllllltllllIllMlIiilllllllllllllll

VENERAVEL E ARCHIEPISCO-PAL ORDEM TERCEIRA DE N.S. DO MONTE DO CARMO — Aposso do novo commissario — Rea-lizou-se sabbiüto na Ordem 3* de N-S. do Monte do Carmo a posse so-lemne do bispo D. Joaquim Mame-de da Silva Leite, recentemente no-meado commissario da respectivaOrdem.

Para maior realce dessa ceremo-nia foi o templo da tradicional de-voçfto artisticamente ornamentadocom flores, vendo-se expostos cas-tiçaes c jarrões de prata massiça.

O sr. bispo D. Mamede, chegouáü 17.45 horas, em companhia des. ex. revma. sr. arcebispo D. An-tonio Augusto de Assis, sendo rece-bido no pórtico, pela administraçãoda Ordem revestida de suas insi-gnias.

O novo commissario seguiu dlre-ctamente até ao altar-mór ondeapós pequena oração, sempre acom-panhado pelos irmãos do Carmo epor vários sacerdotes, encaminhou-se para o Consistorio. Ahi, já re-unida a mesa administrativa, soba presidência do sub-prior, foi de-signada uma commissao compostapelos Irmãos Antunes Martins daSilva, secretario, José Manoel doValle, procurador e Oscar do Mene-zcs Pamplona, mestre de noviços,Ijara receber r.t. porta do Consisto-rio s. ex. revma.

Ao penetrar no recinto foi o novocommissario saudado por uma salvade palmas, sendo em seguida convi-dado pelo sub-prior para tomar par-te na mesa, o que fez em compa-nhia do sr. arcebispo D. Assis.

O sr. sub-prioi annunciou entãoque iria proceder o acto da posse,passando o secretario a ler a nomea-ção feita pela autoridade ecclcsias-tica, pela qual íol D. Mamede esco-lhldo commissario dessa VcneravelOrdem Terceira.

Preenchida essa formalidade di-rlgiu-se o sr. bispo ao altar do Con-slstorlo onde de joelhos prestou so-lemne compromisso e ao terminars, ex. revma. v. •. arcebispo D. Assis,o declarou empossado.

Igual declaração íoi feita pelo se-nhor sub-prior aos membros da Me-su Administrativa, seguindo-se a lei-tura pelo secretario do termo deposse.

Usou da palavra o sr. secretariocongratulando-ss com a Ordem doCarmo pela escolha de s. ex. revma.para seu commissario. Seguiu-secom a palavra o sr. sub-prior emnome da adm.nlstraçào agradecen-do a boa acolhida que s. ex. revma.deu ao convite da Ordem Terceirado Carmo para exercer essa traba-lhosa missão e ao mesmo tempo es-tendendo ao sr. arcebispo D. Assis,os mesmos agradecimentos pelahonra da sua presença.

Respondeu D. Mamede declaran-do-se agradecido as referencias elo-glosas que lhe foram feitas e disseque procurar corresponder a essaprova de confiança e carinho daOrdem Terceira de N. S. do Car-mo, fazendo tudo que lhe for pos-sivel para a prosperidade da mesma.Pediu a Nossa Senhora do Carmoque protegesse a esses beneméritoscarmelitanos, afim de que todos pu-dessem concurre "para o maior des-envolvimento da sua devoção.

Ao terminar o orador declarouque foi com grande prazer que accl*tou a nomeação para commiõsarlodessa Vcneravel e ArchieplscopalOrdem 3" de N. S. do Monte doCarmo, pois sendo a devoção diVirgem do Carmello tradicional ni311a família, recebia a honrosa tn«oumbencia como uma verdadeira,graça pois assim poderá prestar ser-viços á Excelsa Padroeira.

Terminadas as solemnidade- naConsistorio, seguiram todos ;>ara aigreja, onde D. Assis declarou publi-camente em nome do sr. arcebispocoadjuetor empossado no cargo de'commissario da Veneravel e Archle-plscopal Ordem Terceira de N. S.do Monte do Carmo, D. JoaquimMamede da Silva Leite, bispo tltu-lar de Sebaste.

Seguiu-se um grande "Te Deum"em acção de graças, sendo olflclan-te o sr arcebispo D. Antônio Aufrus-to de Assis, acolytado pelo conegoAlfredo de Vasconcellos, nadre Leo-lemo. conego Clodoveu Oavres, sei-vindo de mestre de cerimonias a

P1^fdla a. Santa. Ign« -i

Vir^m mavtlyr, mscrlpte no Mu*roíoglo Romano, 21 e 2B de janeiro.Romana, morta na idade de 13 w,nos em 304. Em Roma, a _ partir d»século IVforam elevadas emas basl-Uras em sua honra.

Epístola do Livro do. *&*&*>Oáp. H e o Evangelho e de S. Joio.°AS

missas que serão celebradas:A% 5 30 horas — Igreja de Saiy

to Ignaclo; és 5.45 horas - Moatei-ro de S. Bento; ás 6 horas - Cor,-vento de Santo Antônio e igreja daSanto Ignaclo; ás 6 .15 horas-Mor-tetro de S. Bento; ás 6.30 horas-Igreja de Santo Ignacio; ás 1 horad— Igreja do Divino Salvador, Con-vento de Santo Antônio, Matriz doCoração de Jesus e igreja de SantoIgnaclo; ás 7.15 lwas - Mosteirode S. Bento; ás 7.30 horas -Mi-triz da Lagoa e igreja de &antaIgnaclo; ãs 7.45 horas — Igreja daS Pedro; ás 8 horas — Conventode Santo Antônio e Matriz do Com-ção de Jesus; ás 9 horas — Igreja do.Santa Cruz dos Militares e Matriz doCoração de Jesus.

Conego dr. Olympio õc Castro-Transcorre amanhã a data nataucindo conego dr. Olympio de Castro,oapellão do coro de S. Pedro ?. da Ir-mandade de N. S. do Rosário *S Benedicto. O distincto sacerdotóéum dos elementos de destaque do|nosso clero e um orador fios mais;apreciados da Archidiocese.

As associações religiosas das ígres-jas onde o conego Olympio de Cas-tro exerce o seu piedoso ministério,promovem-lhe homenagens espe-ciaes, destacando-se a Confraria doRosário Perpetuo, erecta na igreja mS. Domingos de Gusmão.

Assim, pois, para commemorar oauspicioso acontecimento esta Cor,-fraria fará celebrar missa as 8 no-ras com communhao geral t primei-ra communhao dos alumnos de cs-theclsmo do Rosário.

Ao terminar a missa será benta aimagem de E. Francisco de Assis,offerta da mesma Confraria,

Das 8 ás 10 horas ficará expost)o SS. Sacramento para adoração dosfieis.

A's 10 horas, o anniversanantc ce»lebrará missa com acompanhamentode cânticos, falando por ocasião doEvengelho o conego Avellar, seguir-se-á a benção do SS. Secramento oas renovações das promessas do ba-ptismo. .

A's 20 horas a Associação dos Ei-roteiros Cathollcos de S. Domingos,irá á residência do seu director ec-clesiastico offerece-lhe uma rica,"flor de Liz".

Matriz de S. João Baptlüta da La-gôa — Sendo amanhã dia cie San!»Lgnez, padroeira das Pilhas de Ma-ria, será celebrada nesta Matriamissa ás 7 1|2 horas com commu-nhão geral. Haverá também reu-nlão da directoria dos escoteiros nosalão nobre da Casa do Congregado.

Matrir de Santo Christo dos Mila-gres — Haverá hoje, ás 20 horas,n::*a Matriz, aula de cathecísmo,para os postulantes da Congregaçãode Nossa Senhora de Fátima.

WHimuMuiiiii»

AVISOS FÚNEBRESMARECHAL GAB1N0

BESOÜROSua familia participa que a

missa commemoratlva do "dia de seu passamento, reall-zar-se-á quarta-feira, 29 do

corrente, ás 10 horas, no altar-mofda Igreja São Francisco de Paula,Pede-se evitar a apresentarão pes-soai de pezames.

DR. JOAQUIM DA SILVAGOMES

O director interino, médicose mais íunecionarios do Hoi-pitai de N. S. das Dores con-

¦vs,, vidam aos parentes e amlg«do DR. JOAQUIM DA SILVA GO-MBS a assistirem á missa que poralma do snu presadisslmo riirfcwrfazem celebrar amanhã terça-feira,38 do corrente ás 8 horas, na. cape.-Ia do mesmo Hospital.

ALBERTO FRANCISCO DASILVEIRA

Marcellino de Oliveira e se-nhora agradecem a todas •'-pessoas que acompanhai anseu filho adoptlvo e con..-

dam para assistir á missa que se.'realizada na Igreja de São João »*ptista da Lagoa amanha, tevça-TO»»j28 do corrente, ás 8.30 horas, fi«»do sinceramente agradecidos.

JOÃO MOREIRA DAFONSECA

João Moreira da Fons«c'_viuva Palmyra Barbosa. »Fonseca, convidam os pare»tes e amigos para assbwr

missa de 7° dia que por alma oseu saudoso marido JOÃO Jlu-;,..,RA DA FONSECA mandami twquarta-feira, 29 do corrente. W »••.horas, no altar mor da Igrejai 'SS. Sacramento. Pelo qual saw.fessam antecipadamente agradecidos.

UM HOMEM MORTO POR fTREM, EM LAURO MÜLLEBNa estação de Lauro M^-jL

hontem, colhido roí um trem. «morte instantânea, Antônio w<*.da silvn, pardo, operaria ^L^lesidente a Estrada Braz de r«467. . .... Mf

Com guia da policia rio »¦tricto. foi o cadáver d<: Rweiromovido para o Necroteric notituto Medico Legal, onde ser» jje autopsiade e ras sesuiaft. »sepultura, À

Page 5: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

i. /:.,'! ^

27-1-1930

Um pequeno desastre de autona Avenida Paulo de Frontin

Em conseqüência de um desastrede nato oocorrldo hontem, na Ave-„lda Paulo de Frontin, foram me-.-ilcados no Posto Central de Assis-tencia, Raphael Ritter, syrlo, bran-co cie 18 annos de idade, empre-gado da Limpeza Publica e rest-dente a rua Goyaz numero "136

eDurval Maia, preto, casado de 36annos de idade, carroceiro da Lim-peza Publica e domiciliado â ruaCaracas numero 12 em Merlty.

Ambos apresentavam contusões eescorio ções generalizadas e se re-tiraram após os curativos.

TENTARAM CONTRA A VIDAForam aoccorrldo6 no Posto Oen-trai de Assistência por terem ten-tado contra a vida as seguintes pes-

J,R°y 'da

Silva Mello Nogueira,preta, solteira, de 18 annos de Ida-de, domiciliada A rua Pereira Fran-not

qUe lnserlu Permanganato de—— Aurora dos Santos, preta,solteira, de 22 annos de idade" do-míclliada a rua Dr. Rodrigo dosSantos numero 70, por-ter ingerido

DIÁRIO DA NOITE

Ambas depoisretiraram.

de medicadas ae

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O CONVALESCENTEAS FORÇASOAPPETITE0 SANGUEAS CREANÇASA FRAQUEZAO ORGANISMO

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'" NíERNADU m H. DE P.|oSSTs com água SrnStar<0R ESTAR FERIDO A BALA! o menor ri* JTJ^Zde Donasia de Souza, residente í*Z&í ?U.mero 255- «tota

sQa ^n,brlÜS?Va 1? "ulntal da oa-sa acima, caiu sobre uma lata dp

braÇoedLitoa E1*°S n° thor» e, Medicado pela Assistência do Me-ss aasssç.em seBuida»»Ineditoriaes

Antônio Claudino Pereira, lavra-dor, preto de 26 annos de idade erecidente em Bomflm, no Estado doRio de Janeiro foi internado hon-tem, no Hospital de Prompto Soe-corre por apresentar um ferimentop.MuzIde por bala no braço direi-to, em conseqüência de uma aggres-sáo que soffrcra naquella locali-dade

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mercial e noticioso.Das 19 As 19,80 — Concerta da

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Das 19,30 as 80,30 — Progràmmaespecial de discos.

Das 30,30 às 20,48 — Commenta-«os sobre os grandes faetos do diapelo ar. Medeiros e Albuquerque aserviço de uma empresa de publl-cidade e propaganda e sob a suaresponsabilidade exclusiva.

Das 3046 ás 31,16 - Progràmmaespecial de discos.

Das 21,15 em deante — Broadlcaa-ting interestadual — Irradiação st-multanea com a Sociedade RadioEducadora Paulista e com o con-curso da Companhlt Telephonioa doprogràmma da estação P.R.A.A.RADIO EDUCADORA DO BRASIL

Das 18 ás 19 horas — Progràmmada discos.

Das 20 as 33 horas — Progràmmade discos.RADIO SOCIEDADE DO RIO DE

JANEIRO17 horas — Hora oerta. — jornal«a tarde. — Supplemento musical,17 horas e 16 minutos — Quarto

e? .Ho^ „lnfantil Pela senhontaStella Velloso.

18 horas — Informações commer-olaes especialmente para o interiordo paiz.18 horas -c Hora certa — Jornalda noite — Supplemento musical —

DiSCOS.31 horas — Radio-Jornal do go-verno do Estado do Rio (Serviçoáen Informações Officlaes).21 horas e 15 minutos — Epne-merides Brasileiras do Barão do RioBranco. — Notas de sclencla, arte e

».*„"£:.'¦: °onc«'to no studio da«amo sociedade com o oonourso daprofessora Riva Pastemak, sr. Re-2Ero^1Ií0£aes e Orohestra da Ra-oUoSocledade do Rio de Janeiro.

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Bola Preta iniciou a sua série de festejos — "Legionarios do Castello"renderão suas homenagens a Momo, com uma formidável passeata —Corifirmou-se hontem o grito de carnaval na rua pelo Alliança Club

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maravi

«Não Warás!»iííwpsm

A alegre rapaziada da Bola Preta, em pose especial para o DIÁRIO DA NOITE. Nessegrupo vemos, da esquerda para a direita, sentados: Garhoggini, Ferreira, Alavaro, Guima-rães, Bricio e Martorelli. De pé: Fernando, Sebastião, Morganti, Aymberê, Motta e PalmyroHa 12 annos.Cattete, n". 1, bar; a uma mesa o

Caveirlnha serve um chopp. Uni"pierrot" passa. Caveirlnha segue-o.

JVÍo tem *Ivu\ K' ac eft«lt& raul--,--- * efflen* em todn» nn1VF2S? a" n<cro B »v«i,,.. Vo.""«cr aundo em qualquer época.

CAIU DO TREM, NO REALENGOPor ter caldo de uiy trem na es-tação do Realengo e recebido va-rios ferimentos entre of quaes umde gravidade no frontal, foi medica-

do na Assistência do Meyer, JoãoAntônio Corrêa, branco, brasileiro.solteiro de 39 annos de idade, la-vrador e domiciliado a rua C semnumero em Bangu'.

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em nossas officinas.

Ideal55, fina 7 de Setembro, 55"ifiÍACCiÍNir

A Asaísterjcla Municipal prestou,iiontcm, os seguintes soecorros:— Galclino Rodrigues Lopes, preto,« 46 annos, morador em Ilsnto RI-Miro, victima de aggrcssão -j. enxada,itcebeu contusões na região occiptoiiontal, coi i-.-iút-s no ante-braco di-km, irai th cias' 2" e 3a costellas cia oiavi ila direita, Após os cura-«vos, foi iuternarje no Hospital deírompl i Soccorro.

mosmo Hospital foi inter-Antenor Gomes Roárlgues, denado

16 annos, operário, domiciliado á rua"i Costa iv 105 c que tentou sulcl-wr-se, ingerindo fragmentos de vi-Wo.Emllla Sohumancher, de «1G an-ws, viuva, residente, á rua Buar-

W n 3, com contusões no nariz evarias escoriações .viotima de auto,ns mo das Laranjeiras.Eguftlmento victima ac um auto•oi Goccorridn ,To'.o vieira Nunes, viu-Hii de 81 annos, giuirda-Uvros, resi-rente a rua Dr Joblm 21, que apre-oitava fractura da perna direita eescoriações

!H'M»»i./.

I

PfÇBrUMTODRPflffn

«IIARENTA 8EDÜIN0S MORTOSWM ATAQUE ÁS TRIBUS DE

AMBAAT E SABAHLONDRES, ^6 (U. P.) — O

Wtreapondente do "Daily Ex-Wess" em Jerusalém informa do«Irut que quarenta beduinos da«lou Ruallah foram mortos numataque ás trlbus de Amraat e«bah, Não se sabe o numero"baixas destes últimos.

A-—Jmasxamiiiuisissã manam)ambulância chocou-secon?Hoie.

o autopela

de praçatlirTn'""1 man'iã, a ambulan-

i, £,?!to tle Assistência do Meycr"•803, na rim S. Francisco >'"-IIWer,Hat%qUJ,hn^a rie vlsconci= cio Itaty' chocou-sn com o auto de

Mo rt<,~ ;;¦• fi(;ando ambos bas-Xloti» ficados'

* *auffe"- c"iIlfiõ'0 a imprudência

k

»>«sá«.m'eur, d0 autn 1«e forçoutia, fl,,™L"c'!!1 frente da ambulan-

esta corria com regular"cidade,

Miectai^ d'; 15° districto teve co.5° ao ióri i facto' comparecenfehi."c,lJ.° cqmmissario dr1?Uila«^ Que' n[o:

tomou aso caso exigiR.

Abllicproviden-

Wdente nsnlmma victima do

Ao observador da vida de uma,grande cidade deparam-se fre-quentemente flagrantes muitocuriosos sobre a diversidade deinterpretação até mesmo dos con-ceitos mais sérios da moml. A ho-nestidacte^por exemplo. Não íur-taras! é mandamento da lei deDeus e da lei dos homens e desdepequeninos aprendemos todos anão commetter tão íeio peceadoe acção tão baixa. Entretanto,não poucas pessoa» honestas emtudo mais, são de uma compla-cencia lncomprehensivel para ospequeninos actos deshonestosdos outros chegando mesmo aíacilital-os induzindo assim osespíritos mais fracos à pratica deum crime.

Um exemplo? Na primeiraquinzena de janeiro a propósitoda demonstração de uma maclii-na de fazer troços destinada aosomnibus, íoi dito em quasi todosos iornaes que uma das vanta-gens do invento seria impedir ofurto da importância de certonumero de passagens praticadopelos chauffeurs dos omnibus coma connivencia, senão cumplici-dade, dlrecta de alguns passa-gelros. E', que, invés de depositara. importância da passagem nacaixinha para esse fim destina-da, coliocam-na na mão docauffeur furtivamente avançadapara esse fim deshonesto. O ia-cto c verdadeiro, ao que parece,embora somente o pratiquem ai-

í guns. Mas, haverá differença emfurtar uma grande quantia oua simples importância de umapequena passagem? Haverá Jus-tificatlva para essa moral tuoelástica? Que idóa se deve iazercie quem se torna cúmplice deum furto grande" ou pequeno? Apeor possível, sem duvida e sooroisso não reflectiram naturalmen-te os passageiros que incitam oschauffeurs a lesar as companhiasde omnibus,

Outra conseqüência lamenta-vel dessa pratica está no alcancedo conceito pejorativo delia de-corrente. Porque alguns chaut*feurs são deshonestos toda umaclasse de homens probos e labu-riosos íoi injustamente alcançurda pela acousação, E que ldeápodem fazer de nós os estrangei-ros que assistem a provas de umamoral tão íacll? Nada UsonJe;ranaturalmente. E não teríamos odireito de nos zangar quando umqualquer escrevesse que a popu-Ia ção do Rio não se preoecupamuito com os seus deveres dehonestidade, tanto que praticaaté mesmo em publico actos me-nos correctos. Mais ainda, Paranos libertar da importúnação deum conduetor a andar ao loii&odo carro no seu lncommodo 3er-viço de cobrança é que as com-panhlas collocaram as caixinhaspara recebimento das passagens.Mas justamente porque nao épossivel haver uma fiscalizaçãoe que ellas são entregues á ho-nestidacle de todos. São como osjardins da cidade entregues águarda do publico. Verificandoque estão sendo lesadas com oauxilio dos passageiros, só resta-rá ás companhias supprlmir oque fizeram para o nosso con-íorto e resulta em seu prejuízo.E ahi está como um pequeninoacto mão pode ter as peores con-seqüências. Refllctam sobre Issoos que auxiliam os chauífeursjdeshonestos e não esqueçam o.7; mandamento ]

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mente de S. Paulo, veiu nos lnfor-ninr que o commercio de fazendugdaaul e de S. Pnulo, tenclonum de.clara r gríve, se a nobreza iuru-Riiaj-una noventa e cinco, contliiua vender a quatro mil e duzentos ometro de puro Unho branco, lar-ffiirn 0,90, como tem vendido u, cen-tenas de pessoas.

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No di-a seguinte, no mesmo local,Álvaro de Oliveira, o "Oaveirinha".em companhia de Archlmedes Gui-marãeü, Abelardo Brandão, Jayr eJorge Rocho, Hc-.rry Welfare, e Mi-randella iniciaram os primeiros pas-sos para a formação do "Cordão daBola Preta".

Isto em 1919. A alegre pleade debohemios, tendo por 3éde as própriasmesas do liar, davam como fundadoa "Cordão", que desde então, vemde anno para anno, dando tal ani-mação a mais popular das lestasbrasileiras, que hoje, póde-se dizersem favor, que c "Cordão da BolaPreta" é c de maior prestigio nonosso meio bohemio-carnavalesco,graças aos espíritos scintillantes deCaveirlnha, Chico Bricio, Martorelli.Venenoso, Clrcutão, Aratu' Palmyro.Potiguara, Lagoa, tendo a ajudal-osictualmente, para maior suecesso osvalorosos componentes do "Grupodos Ttouxes": Carangola, TitiaTampinha, Ohaby, Iskariotc-a, dr.turquinho e mais outros jovens deespirito.

O primeiro bailo do "Cordão daBola Preta" foi realizado ao ar li-vre. Sob um "plafond" ricamenteconstellado, os pares, ao som desambas da maior actualidade voltea-vam... pelas caiçadas.

Durante os sele annos iniclaes, a"Bola Preta" realizava verdadeirosprodígios com o Caveirlnha á íren-tf.. Em 1926, "Bola Preta, tendo au-Ementado o nurasro de seus adeptosrealizava durante o Carnaval, trêssuper-synchronizudos bailts a Ha-valana, no Club dos Políticos. Em1927, no Palace Club, mas onde )"Cordão da Bola Preta" firmou oseu prestigio, foi, incontestavelmen-te, com os formidáveis bailes reali-radas em 1928-1929 no Edifício Ca-pitolio.

Circundado poi uma decoraçãodeslumbrante, os seus salões regorgí-tavam das mais lindas mulheres édos mais alegre; e espintuosos bo-hemlos.

Este anno, os oailes serão realiza-dos no vasto saião da rua 13 aeMaio. 41. Serão dez bailei, quo, numcrescendo dn suecesso, marcarão comletràiros luminosos a "gaz néon", nolivro da existência a supremacia doylqrlbso "Cordão da Bola Preta".

A' Mulher, os alegres rapazes da'•Bola Preta" sabem render suas ho-menagens. Vejamos os versos queVenenoso, o sympathico secretariodo "Cordão" dedica ás

QUERJDAM BOMNHASBolas cie varias cores,lindas como os amores,alegres como os tráfegos pardaes,sois a exprsssão mais lídima c elo-

Quenteoo nossa alacridade effervescente,de nossos enthuâíasmos perennaes.Bolinhas seduetoras,meigas, eneantacioras,que no lábio trazeis o mel perturba-

o mel embriagadoriio sorriso e do amor,a, sublime mentireidas promessas fervehtes, cupidineasaccorel todas ao solar da BOBA,a pôr-nos em fei-vura a cachôla«orno prestigio das fôrmas curvill-

neas.

Não é só No próximo sabbado obaile da "Bola Preta" será dedica-do aos Chronis,'a? Carnavalescos.tl«wlMll»»l«««»«r»Mi»rtVtWiriB»lBlMB«Wa««»M«J>l|»»»luii|lt

Vinde, todas, BoirtmasEvas de nosso alacre

.CALVIQE

Falleceu no H. da Cruz VermelhaFoi removido para o Necrotério do

Instituto Medico Legal, o cadáver deManoel Garcia preto, operário, casa-do, de 29 anr.os de idade, íallecido noHospital da Cruz Vermelha, em con-seqüência de haver recebido numnecidente de trabalho, queimadurasde 1*.. 2°„ c 3°. grãos.

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capitosas,e barulhos:)

Éden!i\a vertigem sono/a dos desejosnós vos ciaremos os milhões de beijC3que vossas bocene, fonte de temuras,rubras cerejas frescas e madura,';,supplicemente pr^dem.

Vinde, Bolas do Amor c da Loucura,animada expressão da Fôrma Pura,oarne votada ás ehammas do Pec-

cftdo!T)ãe-nos o vosso fogo crepltanteo contacto fuga-,, allucinantede vosso corpo amado.

A' dansa, meigas Bolas tâc queridas,ac Vinho, ás mh rioidlces Incontidasaos tornelot do Gôso e da Folia!Espanquemos em fulgldos delírios,:nfrenemente, os rústicos martyriosda Tristeza, da vil Hypocondrla.

Que de dentro de vós brotem car.-dentes lyriosrosas rubras do Amor e da Alegria

Logo mais á noite, ao som da mat*estridente funfarra Momo. o inegua-lavei rei do Espirito e da Graça, to •mara posse do mais punjante con-luncto de carnavalescos.

Na próxima quarta-feira .os "No-visslmos" do Cordão da Bola Pretaofíerecerão a?s "veteranos" um lau-ro jantar nc restaurante Rio MinhoDurante o H. T> tocará uma afia-da "jazz". O Martorelli diz que commusica é mais suave.

fiymnasio PiedadeOrdem! Methodo! Estudo!

Todas as vezes que se falar cmestabelecimento de ensino, man-tia a justiça que se faça especiale honrosa menção do GymnasioPiedade, á rua Manoel Victori-no 309, na Piedade.

Este estabelecimento, de queé hábil director, o sr. ManoelLopes, conseguiu realizar ali umprogràmma grandioso.

Nas suas dependências e cias-ses, nota-se a máxima ordem,na seriação dos estudos o maisrigoroso methodo c nos seusaluirmos devidamente educadospara esse fim, um entranhadoamor ao estudo.

Uma matricula no GymnasioPiedade é o penhor do futuro.

"GRUPO DA BOLA VERDE" E OCARNAVAL

Aa actividados carnavalescas do"Grupo da Verde", continuam oc-cupando a attenção e os sentidos dosnumerosos nssociados desta novelagremiação follona, filiada ao Clubde Regatas Boqueirão do Passeio. A"macacada" está boa e não contacom as misérias dos seus rivaes...Basta ver os phantasticos ensaiosque o nosso illustre Lord Gargalha-da está levando a effeito no rlng doClub, todas as noites, das 8 ás 10horas, com retumbante suecesso e[,'rande -animação por parte dos "ma-caquinhos".

Lord Palhaço, disse que daqui amais alguns dias, juntamente com olord Gargalhada, mostrará ao LordMuchlla (Custodio), como se põeuma "turma" cm plena, forma, fa-rendo com que todos os "macaqui-nhos". cantem numa bocea só o ce-lebre samba "Palhaço", compostopor Lord Gargalhada — regente dochoro e eximio conhecedor da ma-teria que ha de attlngir o máximoi'.ráo de perfeição vocalica .. Os uni-lormes também estão sendo feitossob as vistas do .Sord Peruano (Car-los Alberto), que nos declarou seremos mesmos confeccionados com o ma-ximo carinho que um alfaiate podeter pelo seu próprio terno e LordMuchlla (balisa consagrado de todosos tempos) espera estar em plenaforma do poder guiar uma locomoti-va que lhe cahir nas mãos nos 3 diasde franca alegria.

Mas. emquanto não chegam os 3dias, o "pessoal" vae esperando cgrande dia 23 de meu próximo, quepromette mais uma victoria paratodos os componentes deste gloriosogrupo,

DEMOCRÁTICOS — LEGIONA-RIOS DO CASTELLO

No próximo dia 8 de fevereiro, asede da "Águia Altaneíra" estaráem festa.

E' que ali se iniciará nesse diaa existência cios "Legionarlos doCastello" com um formidável baileá fantasia, qus por certo constituiráum acontecimento nos domínios deMomo.

A sede, á rua do Passeio, feérica-mente illuminada, apresentará umabizarra ornamentação, tanto internacomo externa. A's gentis democratl-cas os "Leglonarios do Castello" of-forecerão ricos brindes. Duas ban-rias de musica militares não consen-tirão que, nesse dia, se "ande pa*rado",

No domingo, dia a de fevereiro,haverá um convidativo "mastigo",seguipúo-ie ftntflo o baile, que, comoc anterior, será também á fantasia.

Nesse mesmo dia, ás 19 horas,partirá do "Castello" uma ruidosapasseata qua será precedida de umavistosa banda de musica, montada.Essa passeata percorrerá as princl-pães artérias do centro da cidade,

levando ao povo carioca a saudaçãodos "Legionarlos do Castello".

Para dirigir essa phalange cara-picu', foi constituída a seguinte di-rectoria: Vieira de Moura (galltnhoda serra), presidente; Abrantes Pi-nhelro (Lord Champagne); Moacyr(Liord. Apaixonado); Anísio (LordPavuria); Martinez (Lord Dauilo);capitão Victor (Lord Militar); Au-relio Nunes (Lord Electricldade);Pelori (Lord Thesoura); AntônioSilva (Lord Bancário) e Magalhães(IiOrd Hanseatica).

E' de se esperar grande suecessocom a festa dos "Leonarios".

Amanhã, á noite, haverá uma re-união dos directores, para tratar so-bre os preparativos da eslréa dos"Legionarlos".

FENIANOSA festa das "Sabinas"

Foi um verdadeiro acontecimentoa festa levada a effeito, sabbado, noClub dos Fenianos, em homenagemáÕ nosso estimado companheiro deimprensa Augusto • Moraes ("Baru-lho") pelo pujante grupo das "Sa-binas".

Uma vasta mesa de doces foi ser-vida aos innumeros presentes e porc-ssa oceasião foram trocados váriosbrindes entre o homenageado e" adirectoria, seguindo-se um esplendi-do baile que transcorreu no maisencantador enthusiasmo até altamadrugada.

O ALLIANÇA CLUB FARÁ'CARNAVAL

Alliança Club, o tri-campeão do"Carnaval dos Ranchos", reuniuhontem em sua sede nas Laranjel-ras, seus directores, chronistas car-navalescos e innumeros convidados.Após um apimentado angu à bahia-na, offerecido pelo "Grupo do Vi-rada", entre as mais expressivas de-monstrações de alegria, Eduardo Pe-dra o alliancista valoroso, deu offl-cialmente o grito de "Carnaval narua", sendo secundado por todos ospresentes, sob um trovejar de pai-mas e as mais enthuslasticas ma-nifestações de júbilo. Oscar Tavares,o Ihfantigável combatente, tinha osolhos marejados de lagrimas, lagri-mas de satisfação; como Oscar Ta-vares, vibraram intensamente, todosos que compõem as fileiras do glo-rioso rancho das Laranjeiras.

O que se passou hontem na sededo Alliança Club, é verdadeiramenteanimador para quem se dedica aocarnaval.

Conforme noticiámos, a commis-são de carnaval ficou assim constl-tulda, e, como se vê, pelos mais de-votados elementos alliancistas:

Presidente, José Pereira Cardoso;relator, Daniel Mesquita; dirigente,Júlio Mendes (Vampiro); 1° secre-tario, Manoel Perés; 2" secretario,Manoel Mattos, 1" thesoureíro; JoséTorturro; 2" thesoureíro, EduardoPodia; consultor, Manoel Arruda;costureiras, Valentina Meirelles, Do-lores de Felice e Luiza Torturro.

Hoje, á noite, haverá uma re-união da commlssão de carnaval,durante a qual deverá ficar defini-tivamente escolhido o enredo comque o Alliança Club comparecerá ácompetição dos Ranchos.

Antecipadamente, poderemos at-firmar que o enredo a ser escolhido,é. de assumpto puramente nacional,o que trará ao Alliança grandes pro-habilidades de victoria, não sô porser um motivo caracteristicamentetypico, como também pela sinceri-dade da interpretação, pois todos oscomponentes do cortejo, sentlr-se-ãobem em seus papeis.

CACHOPAS DO MINHONa directoria da Sociedacls car-

navalesca Cachopas do Minho, comsede em Madureira, reune-se ameiaesta semana, para deliberar sobre ocarnaval externo.

Dizem elles que tenclonam orga-nizar uma modesta passelata, comduas allegorias, seguindo a mesmaaté á estação do Engenho de Den-tro.

No dia 2 de fevereiro próximo, oscandidatos aos cargos da directoriada Sociedade Resistente dos Tra-balhadores em Traplches de Cateofíerecerão ás cachopas e demaisconvidados uma saborosa peixada.

OpporUinida desw«w»«<wwoiw<vww<w«««... ... ----_-Cada leitor do DIÁRIO DA NOITE deve consultar esta secção,onde certamente encontrará algum annuncio que lhe interesse

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ARIO DA NOIT-

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Cabral, back campeão do Carioca F. C. candidato dosoperários á posse do prêmio maior, do concurso Monroe

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Por que tanto se fala na queda das in=scripções por quatro annos se ninguémcom responsabilidade nas camadas diri*gentes do sport está cogitando disso?

0 FESTIVAL PROMOVIDO PEU CASA DOS ARTISTAS, NO CAMPODO VASCO, FOI REALIZADO COM 0 MÁXIMO BRILHANTISMO

A P. Militar c o Corpo de Bombeiros produziram números admiráveis

Cabral, na nossa redacção, acompanhado de dois dos seus eníhusiastas cabos eleitoraes

Decididamente a CompanhiaVeado lavrou um tento, lançan-do .por intermédio do DIÁRIODA NOITE esse já hoje famosoConcurso Monroe.

Com finalidade puramenteüommercial, em uma demons-*ração eloqüente do espirito mo-demo dos adeantados indus-triaes que dirigem os destinos dacompanhia manufacturelra d efumos, jamais suppuzeram, osiãealizaãores do concurso, fosseelle tanto e tão depressa radi-eaão na alma sportiva da mo-cidade brasileira, e, — o que lheenaltece o valor — com impre-vista significação de conquistassociaes vasadas nos moldes de-¦mecraticos da igualdade huma-na.

Por essa fôrma, quando temosFortes, Nónô, Russinho e outrosrepresentando o poder excepcip-nal dos grandes clubs de elite,com seus protocolos conhecidosa sua feição de sociabíliáadeigualmente fixada, vemos sur-gir pela mão honrada dos ho-mens que envergam a gloriosablusa do operário nas horas du-ras da peleja diária, o candidatomodesto, representante de um

NADA MENOS DE 47 NAÇÕESSÃO FILIADAS A' "FIFA"

O assumpto palpitante porexcellencla, é sem. duvida algu-ma, o Campeonato Mundial deFootball. Este grandioso certa-men interessa todo o mundosportivo e é natural que desper-te grande curiosidade, saber-sequantas nações fazem parte daFederação Internacional de Foot-bali Association, mais conhecidapela abreviação de "Fiía".

Até 1° de novembro do annofindo, data em que foi publicadoo annuarlo da Tifa, correspon-dente aos annos de 1929-30, con-tava esta federação, nada menosde 4.6 nações filiadas em cara-cter definitivo, e urna, em cara-cter provisório.

Pelo numero de Ligas ou Fe-derações que fazem parte actual-mente da "Fifa" póde-se avaliaro incremento que tem tido oFootball Association, em todo omundo. Em 1904, data da fun-dação da Tifa, contava apenascom 7 filiados; terminada agrande guerra, quando as acti-vidades sportivas se normaliza-ram, esse numero subiu a 24 enestes últimos dez annos quasidobrou, alcançando a cifra de46 paizes.

Povos ha, cujo temperamento« educação pareceu infensos aoviolento sport bretão, e que en-rtretanto o cultivam com extra-ordinário enthusiasmo. O Japão,por exemplo, o paiz das "mous-més" dos cavalheirescos "saniou-rais", a terra das cereijeiras emflor e dos jardins de cedros ecyprestes anões, conta nada. me-nos de 98 clubs de amadores defootball subordinados ao "Dal-Nippon Shukyu Kyokwai", que éesse o arrevezado nome da LigaJaponeza de Football.

O Sião foi também filiado áFlfa em 1925 e ahi já se praticao football com bastante ardor. A•'Football Association of Siam",conta em seu seio 14 clubs, quedisputam, annualmente, o cam-peonato local.

Outros paizes exóticos, como asíndias Neerlandezas, Turquia, Is-landia, etc, cultivam o football,tendo todos elles Ligas perfeita-mente organizadas, e o que émais, associações de "referees"funecionando com optimos re-sultados.

Se esses paizes resolverem com-parecer ao grande certamenmundial de Montevidéo, teremosa capital do Uruguay transfor-mada em uma moderna Babel eserá curioso ver-se a mistura deraças diíferentes. Bem pôde serque os nossos patrícios, ern vir-tude do sorteio dos jogos elimi-natorios, venham a se encontrarnos "grounds" platinos, com ai-gum povo dos antipódas.

E depois ha quem negue ser ofootball um elemento civilizador

e um grande factor na approxi- [)_ia_ã.a doa povos,

valoroso club pequenino, o Ca-rioca F. C. Quando mais intensaia a agitação do trabalho emnossa redacção, fomos procura-dos por uma commissão de ope-rarios das fabricas Corcovado.Carioca e S. Felix, que, em com-panhia de Jorge Cabral, o full-back campeão do Carioca F. C,vinham lançar a candidaturadesse jogador ao grande concur-so Monroe, instituído pela Com-panhia de Fumos Veado.

Eram os srs. .Alfredo Brota,Alberto Dias e Virgílio Fraga.

Assim falou o sr. Alfredo Bro-ta:

— Os operários das fabricas daGávea, conhecendo em primeirologar a feição igualitária dos di-reitos do homem, conquista quea sociedade moderna consagroucomo respeito ás leis divinas esabendo também da feição alta-mente democrática do ConcursoMonroe, resolveram trazer aogrande prelío, o nome de umcompanheiro de trabalho, dignopor suas qualidades pessoaes emerecedor por suas altas virtu-des de jogador de classe, de fi-gurar lado a lado com os gran-des nomes do sport brasileiro.

Não é uma pretensão, sr. re-dactor: é um direito. O opera-riado da Gávea vem pedir parao seu companheiro um logarzi-nho ao sol da vida. Nada mais.

No gramado de um campo defootball, só ha uma categoriahierarchica: a do principado dabola. Se o herdeiro do throno in-glez é o príncipe de Galles, Os-waldinho é o príncipe dos passese Cabral o rei das rebatidasenérgicas.

A pratica saáia do sporl geradessas coisas lindas.

Portanto, o operariado da Ga-vea, apresenta o nome de JorgeCabral, para receber os votos dosque, por sympathias á causa dotrabalho, desejarem concorrerpara que, mais uma vez, appa-reça na pujança da sua vitali-dade, a poderosa e nobre causado operariado nacional.

QUEM E' JORGE CABRALNão apresentámos, além do

mais, um nome desconhecido nossports da nossa terra. Jorge Ca-bral é um antigo sportman, quevem desde 1913 — ha 17 annos,portanto, prestando o seu con-curso ao Carioca F. C, em cujasfileiras estreou no segundo teame por cuja série foi campeão doisannos.

Em 1916, a áirecção de footballdo nosso club, acompanhando oprogresso de Cabral, elevou-o aoprimeiro team. Nessa categoria,foi elle vice-campeão em 1927 e28, conseguindo, afinal, na tem-porada ultima de 1929, conseguir

o desejado titulo ãe campeão dasérie secundaria da Amea.

Cabral nunca vestiu outra ca-misa; embora, tenha recebidoinnumeros convites de grandesclubs da primeira divisão, jamaispensou em trocar de bandeira,borboleteando por ahi — coisatão ao sabor áe tanta gente"chie".,.

Ahi está, em traços rápidos, operfil sportivo de Jorge Cabral,o honrado operário que apparecehoje disputando o concurso Mon-

Posta em execução, no anno passado, a medida concertada pelosclubs da Amea para pôr um paradeiro aos constantes "vôos" de ai-guns players e que se resume em prender os amadores por quatrotemporadas nos clubs ern que se inscreverem, já neste principio dosegundo anno de regimen quatriennal, vêm correndo boatos dequeda da esquisita lei votada e approvada para regular a perma-nencia dos amadores de football nas nossas sociedades sportivas fi-liadas á Amea.

Fala-se até em mudança de jogadores deste para aquelle club,semse levar em conta que muitos desses players, annunciados comopretendentes a novos "vôos, se acham presos pela lei dos quatroannos.

Por que tantos boatos a respeito da queda da fomasa lei?Não percebemos, por isso que não nos consta haja algum pa-

redro tratando disso, ou um indicio qualquer que autorize os boatos.Temos para nós que seria uma «retenção justíssima dos nossos

amadores quererem a queda da intolerante lei. Achamos que a obri-gatoriedade de inscripções por ura quatriennio é vexatória para osverdadeiros amadores e até prejudicial ao desenvolvimento dosporte. Isso porque entendemos que não se deve impor a umplayerque jogue football por esporte, como deve ser, uma inscrição portempo que elle muitas vezes não poderá cumprir.

Figuremos que o amador no primeiro ou no segundo anno deinscripção venha a ter incompatibilidade no seu club.

Deverá esse amador recalcar os seus sentimentos c continuar adefender as cores do seu club? Não. Será justo, pois, que esse ama-dor fique sem jogar em grandes clubs durante os dois ou três annosque lhe faltarem para ficar livre? Também não.

E se o jogador ficar sem praticar o football durante todo essetempo, virá a ser ainda o que era? Não é provável c, ainda mais,na maioria dos casos, o player que se afasta do football por longotempo jamais voltará ás lides.

Temos, assim, a iei prejudicando o desenvolvimento do football.Pelo que ficou dito prova-se que somos contrários á manutenção

da lei dos quatro annos, mas isso não impede a nossa estranhezadiante dos boatos de derrocada da mesma, quando é certo nao exis-tir nenhuma probabilidade de que isso venha a acontecer no mo-mento. , _.

Dahi não endossarmos os boatos de transferencias de diversosplayers, presos agora aos seus clubs por quatro temporadas

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roe, amparado pela força incoer-eivei de cerca de dez mil opera-rios das fabricas Carioca, Cor-covado e S. Felix.

Na primeira collecta, feita, lo-go a seguir á idéa de ser lançadoo seu nome, foram registrados1.858 votos.

Assim, se o operariado do Riode Janeiro, coheso como é, seãispuzer a suffragar nas urnasão Concurso Monroe, o nome doseu companheiro Jorge Cabral,então a população do Brasil vaeassistir pela primeira vez, a vi-ctoria estrondosa de um filhohumilde ão trabalho, competiu-do em luta empolgante com oshomens que mostram no requin-te da indumentária o apuroclássico da casta em cujo meiovivem.

Por intermédio do DIÁRIO DANOITE nós da commissão lan-cadora do nome ãe Jorge Ca-bral, á posse da barata "Crys-

lei" do Concurso Monroe, solici-tamos para a nossa tarefa oapoio e a sympathia do operaria-do carioca.

- »»

Artistas que concorreram para a realização da grande e "perigosa" tomada, homem elíe-

ctuada, no verde tapete vascainot

, desenrolar, mas desagradado em mufinal, pois quando o jui'« proclamo.o empate da mesma foi vaiado lor-temente, pois Silvano conduziu-semuito melhor que seu contendo?.tendo merecido ser o vencedor doencontro.

Mal havia terminado as lutasacima, deu entrada em campo a nos-sa briosa

rOLÍClA Mi-ítARrepresentada por cavallarianos, quelogo de inicio foram, fortemente ap-plaudidos, indo os mesmos se posta-rem em frente as archibancadas so-ciaes do Va-sco da Gama.

E desde esse instante iniciaramuma série de admiráveis e arrisca-dissimos números.

E sob a acção de um sargento to-truetor, que com um apito marcavaos tempos, os nossos valorosos patn-cios, parados ainda, frente as ai-chibancadas, começaram a aemon-strar sua grande habilidade, mon-tando, desmontando, virando as cos-tas para a cabeça do animal e tfzendo varias outras fantasias ter-minando por ficarem em pe sobre odorso dos animaes, em continênciapara o publico, que recebeu magifl-ficamente tal gesto, applaudinaograndemente os nossos militares.

Logo apôs retiraram-se para umagrande área de terreno existente nolado direito do stadium vasca»tendo antes todos elles. saltado Wobstáculo, em forma de rolo, momento em que, todos fizeram um*,fantasia qualquer no momento ju.to em que os cavallos saltavam,

E no terreno em questão, nossa PO'licia fez proezas admiráveis e deve".ras arriscadas, com o:; cavaiiosmeio galope, o que lhe proporciono!.grandes palmas. ,

Depois, todos os cavallarianos voitaram para a pista, onde deram seguramente oito ou dra volta-,, sem

pulando o obs-Varias das nossas consagradas actrizes, no momento em que conduziam o pavilhão vascaino, pouco antes de serem angaria-

dos os obulos para a Casa dos Artistas

A "perigosa" tourada de hon-tem, na festa dos artistas

Um dos melhores números da fes-ra de hontem foi a tourada realizadapor vários de nossos "estreitos . queesteve formidável e farta de "perl-

V.osissimas" piiases,.Dnpois de um trabalho insano,

t que a habilidade dos toureiros foigrandemente posta em prova, o tou-ro foi "cruelmente farpeado", termi-nando por cair "dominado" e intel-remente "exhaurto"...

Foi, não ha duvida, um numerosensacional, que trouxe o nosso pu-lüico preoecupadi^simo com o pen-ko que corriam nossos adores, dadaa grande "ferocidade" do touro es-colhido...

Felizmente, nehum accidente Kuverificado oo decorrer da grandetourada...

. ikwjibjkíík» .-—«- -~--? ~^üsrsr.!í* "*'•" -.-"<-"-'- "~- i?»---~.:,~í-.'«7í

¦::::::.'. y:.;.:. ^x^^-v-ivx-v^^^^yx^ivvv^vv^-i^-xy-:-;^:-:^ ^Sriy-S?" ¦¦ '¦:'¦¦'¦¦'¦ ¦

Uma oííerta de Nônô,seguida por

Na apuração do dia 21, Nono, numgesto deveras eloglavel, offereceu Gularanjaclas ao pessoal que empregavasua actividade conferindo a vota-cão.

E o gesto do veterano flamengofoi tão sympathico e impressionoutão bem, que, hoje ao ser iniciada aapuração desta semana, Russinho, oquerido astro de nossos campos,teve igual gesto, que muito bem im-pressionou.

Não ha duvida que, o concurso"Monroe" vae de vento em popa.

UM ACCÔRDO FEITOPARA 0 RECEBIMENTODE MEIAS CARTEIRAS

Nada perderam os que, hontem,compareceram ao campo do C. RVasco da Gama, pois o festival pro-movido pelos nossos artistas, desen-rolou-se admiravelmente.

A alegria reinou constantemente eas phases hilariantes da festa fo-ram muitas e -acla qual melhor.

Fazia gosto ver a nossa gente detheatro, de alma eternamente jovene sadia, esforçando-se para que asua festa fosse coroada de franco ereal suecesso.

O programma foi quasi todo cum-priclo como se annunciára, e todasas provas que faziam parte do mes-mo, agradaram extraordinariamente.

Por isso, pois, é justo que felicl-temos, calorosamente, a Casa dosArtistas que, em boa hora, uropor-cionou-nos uma festa realmente en-

cantadora, agradável e deveras in-teressante.

O festival foi iniciado com as se-suintes lutas de box:

Kid Marques x Alberto Souza.Este combate foi em 4 rounds

com luvas de seis onças e terminouperfeitamente empatado.

A seguir vieram ao ring os conhe-cidos leves brasileiros Mario Fran-cisco e Jack Tigre, que fizeram cln-co interessantíssimos assaltos de trêsminutos cada um, tendo a pelejasido dada como empatada.

Nos dois primeiros rounds, Mariolevou vantagem, porém, depois Jackreagiu valentemente, Infllngindo ru-de castigo ao seu adversário.

A ultima contenda de box foi tra-vada entre Silvano Costa e JackReis, que foi muito movimentada,tendo agradado plenamente, em seu

pre a meio correr e _.taculo que se encontrava na pista.

E essa foi a phase culminante^

cto emobsta-

suecesso de hontem da nos:Militar, pois no momento eque os cavallos saltavamculo os nossos soldados tendo s estribos amarrados no dorso ao ar»mal faziam fantasias. P->T'M1SS "ttaes como bater com &s pés no çnwe cair na sella; pular de braços aoertos, tendo as rédeas completamentesoltas; transpor o obstáculo danaoum salto para o ar, e caindo de t«tas justamente para a frente, s»tar completamente de costasi pa»o animal, dando por isso, arnscedisslmo pulo e muitas outras sen»_j—«os í,-~,_is: mie muresslonaramcionaes proezas, que impregrandemente todos os (pie. ='travam no campo vascamoporque, ao terminar tão bellolho, nossos valente:; c aflf

<Contmua na '* t

Por oceasião da apuração dehoje, dos votos recebidos para oConcurso Monroe, ficou delibera-do entre os srs. João de Canali>gerente da Companhia Veado,Jorge Lopes, Luiz Segreto e JoãoBraga, representantes de Fortes,Nono e Russinho, respectiva-mente, fossem recebidas somenteate o meio dia de hoje, carteiraspartidas, para a respectiva vo-tacão.

Assim, na próxima apuraçãode 2 de fevereiro vindouro, sóserão aceitos votos que vieremem carteiras completas, isto aliásrle accôrdo com o aviso da Com-panhia Veado, fartamente divnl-gado pela imprensa.

0 Bangú estréa bem na Bahia

Os. sympathjcps e disciplinados "soldados do fogo", que, hontem, deliciaram o nosso ffi-

MSocom, pjimcjos intetes santíssimos, ág £jQBnã§lÍÇ£.

S. SALVADOR, 26 (A.) — Oprimeiro jogo interestadual rea-lizado hoje nesta capital entre oBangu' A. C, do Rio de Janei-ro e o Ypiranga, daqui, terminoucom a victoria do conjunto ca-rioca pela contagem de 5 x 2.

O primeiro tempo findou como score de 3 x .1, favorável ao

Mi ^ "" _ _ __ _„--'"-. - - *

Uma flèase do ul£mo combate de hontem, em que Silvano Costa e Jack Reis, proporcionaKgm uma boa seleja de bpjs

Page 7: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

27-1-1930

IARIO OA IVOITEfQQTBALL-BOX ¦ NATAÇÃO-TtiNNIS- GOI.F - WATfR -POLO - REMO - ÁTHLE nSMO-TURF-BASKEt-BAá

'''"' i?-^^^_J^rf^iTl°ul***"^_ffk-3f|R^^^I-^t-—y^j»BB*SH—wP^M—^Siíri—^]^^'^' '* ^?*'¦¦¦*ãfil______íy^i_K-_PBií r_ftj__^.'*'«'Ww!"'_."íí?Í_Í__S

Vencendo o Vasco, o Boqueirão fez hontema melhor partida de wafer=polo da tarde

^¦¥-«f^5®!:|5í:Í^W4i:í:!Í;SOTüüh mmm

Os nossos briosos militares, no instante em que effectuavam arriscado numero, que lhesacarretou fartos applausos

0 FESTIVAL PROMOVIDO PELA CASA DOS ARTISTAS. NO CAMPOPO VASCO, FOI REALIZADO COM 0 MÁXIMO BRILHANTISMO

(Conclusão da 6* pagina)

yiimaes foram alvo de significativademorada e justa ovação.

A seguir se exhibiram as queridas.Taças cio

CORPO DE BOMBEIROS(juc agradaram plenamente.'

Os nossos sympathlcoa homens doíogo, formaram vários e admiráveisnúmeros dc gymnastica, em estylode pyramides, sendo fortemente ap-lilaudidos,

Depois de tão interessantíssimosnúmeros, os nossos bombeiros tra-talharam em uma barra fixa, ondemostraram grande conhecimento ehabilidade.

Varias e difíiceis acrobaciar, fo-mm effecliiadas e a todas ellas nãofaltaram os applausos do publico,tomo uma conseqüência de quo to-Sos se achavam enormemente satis-feitos com a bella demonstração da-«a pelos uosüos disciplinados bom-beiro.-.

E ainda sob a magnífica impres-são cia exhibição anterior, foi dadainicio a grande partida entreACTORES X TEAM DA FUZAKCA

O primeiro desses quadros eraiormado por Jayme Costa, TeixeiraPinto, Mccquitinha, Delorges, Chico,Jeca Tatu', Medlna, Pinto-, Palitos.Carlos e Ruy.

O tsani da Fuaarca, era uma mis-tina de vários clubs. fazendo partedo mesmo, Sylvio, Herbert, Ferraa,Feijõ, Jorge, Mosqueira, Bahianinho,Anseio, Romano. Nico e Rapadura

Este encontro foi deveras "sen-iaoiona!",

Jayme Costr-. produzir- defesa:-"formidáveis", que o sagraram o

mais "completo" dos "keepers"brasileiros.

Mesquitinha, como "back", ficoufamoso, produzindo rebatidas no arverdadeiramente "notáveis", e as-sim se conduziram quasi todos osr.ossos artistas, que fartaram-se de"ensopar" os "fundos" que enfren-taram.

O encontro terminou empatado delxl, tendo o "goal" da turma dotheatro sido adquirido por Mesqui-tinha, de maneira "brilhante" e"difficilima" ao bater um penalty.facto que lhe acarretou applausosdurante bem uns dez minutos...

Quando terminou tão grande em-pate foi iniciado o encontro entreACTEIZES X CAMPEÕES VAS-

CAÍNOSO successo deste encontro de foot-

bali, vollèy. e basketball, foi nuncavisto!

A "technica" posta em praticapelos disputantes foi notabilissima.e Sylvia, Aracy, Victoria Regia, Eu-genia Brazao, Jayme Costa e outrosbrilharam de maneira que jamaisserá esquecida.

Sylvia, então, a'nossa admirável eencantadora Sylvia, mostrou-se amais esforçada de todas, concorren-do de maneira decisiva para a victo-ria que alcançaram.

Aracy. no goal, esters simples-mente adorável, dando margem auma brutlssimi'. invasão de campo,pois em redor de seu goal havia va-rias centenas de espectadores.

Da maneira que revelou-se, hon-tem, a nossa querida e encantadoraAracy poderá sem receio algum sub-stituir o grande Amado, no conjun-to da cidade.

isiííliiiií Kiflil iRSfProcedeu-se hoje á sexta apuração parcial

Cresce cada ve;: mais o enüiusiasmo pelo ürande Concurso Na-i-iouai "Monroe", instituído pela Companhia Veado, com o fim deilegei i, "leader" dos footballers brasileiros. Hojo realizou-se a sextaapuração parcial, O resultado será publicado ainda hoje, na se-iiinca edição, para conhecimento dos milhares e milhares de pes-soas interessadas no concurso, que representa um successo nuncavisto em iniciativas dessa natureza.

AS CONDIÇÕES GERAES DO CONCURSO "MONROE"

Ma sede do DIÁRIO DA NOlTÜi à avenida Rio Branco ri. 111encontra-se uma urna para receber os votos do publico que tam-bem podem cer enviados pelo Correio, o mesmo acontecendo naitertacções do ESTADO DE MINAS e DIÁRIO DE S. PAULO.

Os votos são as carteiras vazias de todas as marcas de cigar-ws da Companhia Veado,, que deverão ser inteiras, a partir daultima apuração de janeiro. Nellas o eleitor escreverá o nome do»u candidato e do club a que elle pertence.

No escriptorio central da Companhia Veado, á rua da Assem-bléa, 94 a 88, e nas suas suecursaes dos Estados também o publicoencontrará urnas para collocar os seus votos.

AS APURAÇÕES PARCIAES E FINAL DO CONCURSO

As apurações do Grande Consurso Nacional "Monroe" saofeitas todas as segundas-feiras, até à apuração final que terá logai?¦ 31 de maio. A verificação dos votos desta capital terá logar na-luciles dias. ás 10 horas, na redacção do DIÁRIO DA NOITE, poden-úo assistir ao acto todas as pessoas que. como votantes ou comevotadas. estejam interessadas no concurso. Até a 10" apuração se-'ao contados todos os votos recebidos. Dahi em deante serão apu-r«los somente os que recaírem nos 50 jogadores mais votados ateaquella apuração.

OS PRÊMIOS AO VENCEDOR E AOS VOTANTES

O vencedor do Concurso receberá o titulo de Leader dos Foot-«Ilers do Brasil e uma linda barata Chrysler 77, offerecida pelaCompanhia Veado e que já se acha em exposição â avenida Rio«anco n. 247. O candidato collocado em segundo logar receberá"ma artística medalha de ouro. E. no intuito de animar os elei-t0«s do concurso, o DIÁRIO DA NOITE distribuirá ainda, entre«tes, a importância de sete contos de réis, em prêmios, até 31 de^arço de 1930.

^ concurso que será de palpites, corre parallelamente aoGrande Concurso Nacional Monroe" e do seguinte modo:

...Diariamente, os tres Jomaes que patroetnam o concurso -MARIO DA NOITE. ESTADO DE MINAS e DIÁRIO DE S. PAULO" Publicarão este coupon:

finge Concurso Raciona] MONROE"DIÁRIO DA NOITE"

O POTBELLER MAIS VOTADO NA APURAÇÃO DE 17 DE jFEVEREIRO SERÁ' ... {tostgnatura iResidência •••¦ jCi£ade Estado !

-w-w^^">*>^^" ^^

leitot escreverá nelle o nome do logador que luigue ser o mal

^ado, na apuração de 17 de fevereiro, 17 de marco, 21 de abril e

de maio enviando-o depois á redacção de qualquer dos tres jor-s íue patrocinam o concurso.°s "coupons"

enviados até aquellas datas, que tiverem o nome

Jogador mais votado nas referidas apurações serão sorteado*

gknao-lhej os prêmios de l:000S0üü nas quatro primeiras apura-§ So de 3.:0pp$p00, na. apuração final de 3.1 de gaio' de J930,

Sua actuação foi simplesmentemaravilhosa.

O juiz da pugna foi o "sportman"Rubens Esposei, que no novo sporthontem, posto em pratica pelo qua-dro mixto de actores e actrizes, de-mònstròu ser uma verdadefra nota-bilic-7.de.

A "turma" do theatro, "impoa-se"* ao quadro que actuou no logardos nossos campeões por 3x1.

Terminou o espetcaculo já noitefechada, ás 7 1|2 horas, com a en-trada de alguns campeões vascainosem duas ligas romanas.

Serviu de annunciador e agrade-ceu em forte voz em nome da Casados Artistas, o conhecido actorTamberlyk.

Antes dos jogos de football. os ar-tlstas conduziram o pavilhão vascal-no angariando obulos, que foramfartamente distribuídos.

Não nos foi possível, porém, saberquanto rendeu a collecta, pois o se-nhor João de Deus Falcão, disse-nos não estar ainda a mesma apu-rada.

A partida entre esses dois quadrosera esperada como a melhor da tar-de de hontem. Realmente, foi umencontro bastante disputado, em queambos os quadros equilibradamen-te, se empenharam pela victoria. E,nao tivesse a partida um grande fa-

^ctor contrario, teria sido realmente*bóa.

O sr. Nilo Araújo, não poderia tersido mais infeliz na sua estréa. E'vedadde que sem prejuízo dlrectopara este ou aquelle quadro, a suaactuação foi das mais falhas que te-mos assistido. Muito tolerante, semenergia nas resoluções e sem oppor-tunldade no apito, permittiu s. s.que o jogo assumisse uma violen-cia condemnavel. na qual, em pri-meiro plano, destacaram-se os jo-gadores Raphael e Tourinho.

Para o encotro principal alinha-ram-se os seguintes teams :

Vasco — Vasquinho; Raphael ePinheiro; Provenzano, Pichler, Ori-ente e Zethro.

Boqueirão — Satyro; Madeira ePedro Santos; Schueeweiss, Touri-nlio, Guarinsebi e Pimenta.

Logo após a saida, Guarinsebi ar-remessa de longe, batendo a bola natrave. Guarinsebi e Pichler perdemduas boas opportunidades, mandan-do a bola fora. Tourinho e Raphaellutam de tal fôrma que são postosfora de jogo. Por infracção de re-gra, isto é, por abandonarem as suasposições em oceasião em que o jogoe3tava parado, o mesmo aconteceucom Oriente e Pedro .Santos. Zethroescapa pela extrema, e, aproveltan-do uma indecisão de Schueeweisspassa a Pechler para que esse mar-que o ponto do Vasco.

Nova saída. Momentos depois ve-rifica-se um "embolo" no melo docampo, do qual Schueeweiss se apro-velta com intelllgencia para escapare obter livremente o primeiro pontodo Boqueirão. Guarinsebi arremes-sa para Vasquinho fazer corner. Ti-rado este, sem resultado, termina oprimeiro tempo.

Na parte final os dois quadros seempenham valentemente pela victo-ria, assumindo o jogo proporções degrande violência. Vasquinho defendedois bons arremessos de Pimenta eGuarinsebi. Este, em boa opportu-nidade, perde uma bola sobro as tra-ves. E num espaço de tempo muitopequeno são postos fora do jogo Ra-phael e Pinheiro, do Vasco e, Pimen-ta e Tourinho, do Boqueirão. Satyroconcede dois corners seguidos cm

conseqüência de fortes arremessosde Oriente e Zethro. Schueeweiss,que e o melhor homem em jogo, es-capa, entregando a bola a Madeira,na porta do goal, para que esse mar-Que o ponto de victoria do Soquei-rap. Sobre a validade desse ponto,acreditamos que sem razão de serprotestou o capitão do Vasco. PorPouco, ao fim da partida, Zethroconsegue um empate, com um arre-messo que bate na trave.

Terminou o encontro com a victo-di Bo(lueirão por 2 x 1.Pela mesma contagem venceu oBoqueirão o encontro dos segundos

Sés*:' batend0-se °s teams se-

Vasco — Amaral; Nunes e Viel-l£'"„Ã?el!° Junioi,> Francisco, Callx-to e Mario Muto.Boqueirão — Figueiredo; Jerony-

mo e Helvécio; Augusto, Cruz, Sallese Mi,rio. Os pontos do Boqueirão fo-ram marcados por Barcellos e Sallese o do Vasco por Calixto.

AOS

VASCAINOS E ADEPTOS

DE

IlHilllA COMMISSÃO ELEITORALPREVINE A TODOS OS VAS-CAINOS E ADEPTOS DE RUS-S1NHO, QUE TODAS AS NOI-TES DAS 8 A'S 10 HORAS OMESMO ESTARÁ' NA SE'DEDO VASCO DA GAMA, RUASANTA LUZIA 242 PARA RE-CEBER, OS VOTOS E AGRA-DECER PESSOALMENTE ATODOS OS SEUS ADMIRA-DORES.

* ksw 8*~ ;,, * J ¦' mA - "i ¦-," < . ***** .'.: * 4 * tf. . JyJ& v" • >® m- : A \ "&Sn7*" ¦ / ií * _* • -•

Os bombeiros que tomaram parte no grande festival artistico-sportivo no campo do Vasco

Os tucumanos fragorosamente derrotadosem São Paulo pelo Palesíra=ítalia F. C.

De accordo com o serviço da Agencia Americana

O campo do Palestra Itáliaabriu hontem os seus portões pa-ra receber immensa massa popu-lar, ávida por conhecer o poten-ciai sportivo dos vice-campeões daArgentina, presentemente excur-sionando cm terras brasileiras,

O possante quadro palestrino,em brilhante demonstração desua eíficiencia, conseguiu, comenorme facilidade, levar de ven-cida o conjunto tucumano, der-rotando-o fragorosamente pelaalta contagem de 4 x 1!

O ASPECTO DO CAMFOO povo de S. Paulo não soffre

do mesmo mal que pesa sobre aassistência de football da capitalda Republica, a saturação detanto jogo. Lá, não tiveram, co-mo aqui, a prolongada serie docampeonato regional, exaurindoaleijando seus orçamentos. Porsuas capacidades vibratoriorias eisso, o campo do Parque Antar-ctica apresentava o aspecto dosgrandes jogos, sendo a assisten-cia calculada em cerca de 20 milpessoas, cujo interesse não tevea animar-lhe as peripécias emo-cionantes das grandes lutas iu-ternacionaes.

OS TEAMSArthur Friedenreich, o consa-

grado campeão brasileiro, foi oescolhido para actuar a partida.Assim, sob sua criteriosa voz decommando, formaram-se osteams obedecendo á seguinteconstituição:

Palestra — Nascimento; Amil-car e Magalhães; Pepe, Goliardoe Serafim; Ministrinho, Carrone,Heitor, Lara e Osses.

Tucuman — Ssnchez; Gonza-lez e Martinez; Ibanez, Ferreirae Paço; Jara, Rivarola, Mayda-na. Abornoz e Ruez.

Como se vê, não jogaram, peloteam amentlno. Trejo. o optimokeeper do Santiago dei Estero,Chividini. o grande crack platl-no e Gaúcho, o forte full-backtucumano.

No quadro do Palestra, tivemosa novidade de Amilear actuandona zaga!

O JOGOA partida não correspondeu,

absolutamente á espectativa; so-mente durante o primeiro tem-po, o quadro argentino poude íe-sistir, satisfatoriamente, ás in-vestidas do Palestra, determlnan-do um relativo equilíbrio entreos adversários. Na parte finalporém, o Tucumano fracassou,permittindo que a rápida linhade ataque do quadro paulista,firmasse o jogo, vencendo fácil-mente a defesa contraria.

O primeiro tempo terminoucom a contagem de 1 x 0 a favordo Palestra.

O ponto, nesse período, foi con-quistado habilmente por Lara,aproveitando um "furo" de Fer-reira quando tentava interceptarum forte shoot desferido da ex-trema, por Ministrinho.

No segundo tempo, a despeitodo considerável enthusiasmo dosargentinos, desejosos como seachavam de empatar a partida,o Palestra não se deixou abater,sustentando com galhardia osfortes ataques do tucumanes,cujos forwards assediavam fre-fluentemente, as ultimas linhasda defesa local.

Afastado o perigo, quebrado oiniDeto de saida das visitantes,o Palestra impõe a sua vontade,forçando os argentinos a praticado grande erro de concentra-rem-se quasi todos, em frente aoarco de Sanchez, para impedirfosse auementado o score.CHIVIDINI SUBSTITUE PAÇO

Por se haver contundido PaçoGarcia, Chividini entra em cam-po recebendo grande manifesta-ção.

Os locaes continuam, entre-tanto a exercer pressão sobre osvisitantes. Ministrinho, emmen-dando um passe de meia altura,consiena o segundo ponto para oP^lnrtra.

Ha forte reacção dos argentí-nos, mas a harmonia do jogo dospaulistas dá-lhes mais opportu-nldades. permittindo assim queMinistrinho. recebendo optimopasse de Heitor, augmente oscore para as suas cores.

ÚNICO PONTO AP.GENTINOPercebendo o desastre que rn-

presentaria para a temporada

Lutando pelo campeonato da2, Divisão, o Internacionalabate o Gragoatá, por 3x1Um dos melhores encontros de

water-polo, hontem, foi o quese travou entre o Gragoatá e oInternacional, em disputa docampeonato da 2* Divisão. Am-bos os clubs apresentaram bonsconjuntos, realizando uma par-tida movimentada onde não seobservou muita violência. Parao jogo dos primeiros quadrosapresentaram-se os teams abai-xo:

GRAGOATÁ' — Souza Braga;Reguera e Pinto; Frota; Gui-lherme, Nilo e Braga.

INTERNACIONAL — Walde-mar; Rogério e Leontino; Cas-tro; Nogueira, Galvão e Faria.

No primeiro tempo Galvão eFaria marcam dois pontos parao Internacional e Braga o únicoponto do Gragoatá.

Na parte final Galvão conse-gue mais um ponto, terminandoo encontro com a contagem de3x1 favorável ao club das listasverticaes.

No jogo dos segundos qua-dros venceu o Gragoatá por3x2, batendo-se os teams íe-gulntes:

GRAGOATÁ' — Bezerra; Pin-to e Malta; Gonçalves; Frota,Nogueira e Azeredo.

INTERNACIONAL — Oswaldo;Alfredo e Pinto; Mozart; Afra-nlo, Arlindo e Alberto.

argentina um fracasso retum-bante, o Tucuman reacciona comformidável energia conseguindoafinal Maydana, em um esforço,digno de elogios, marcar um es-pectaculoso ponto, depois de dri-blar Magalhães, arrematandoforte a duas jardas de Nascimen-to, vencendo-o.eeraa-ar-arm-o

MAIS UM!Não tiveram tempo, os vice-

campeões argentinos de gozar oseu ponto: Osses, valendo-se deuma falha dos halves escapa-perigosamente e driblando Iba-nez consegue obter o quarto e ul-timo goal da tarde, sob deliran-tes applausos.

Com o resultado, pois, de 4 x 1,a favor do Palestra, terminou aprimeira partida entre paulistase argentinos..

mmmmmz WlMWZZ&iO "admirável"

quadro de nossos applaudidos actores, cuja "assombrosa" actuação, hontem,

deixou o publico verdadeiramente "maravilhado".,.

A CORRIDA DE HONTEM, NA PISTA DO DERBY. CLUB. EMBENEFICIO DO CENTRO DOS CífRONISTAS SP0RTIV0SCom grande concurrencia reali-

zou hontem o Derby Club a corridaem beneficio do Centro dos Chronis-tas Sportivos, reunião esta que cor-reu animadf. sem nenhuma nota queempanasse o seu brilho.

O povo não deixou de prestar oseu auxilio, que reverterá em favorda prestigiosa associação que é oC. dos Chronistns e as apostas attin-giram a animadora cifra de 225:574$;tratando se de uma reunião emfim de mez, com um programma decito pareôs, isto representa uma gra-tidão do publico freqüentador dosnossos prados, para com a impren-ca que os informa e orienta, no quediz respeito ao turf.

Registramos com especial satisfa-ção o modo feliz como o sr. Hamil-ton de Souza, se desincumbiu dadifficil missão de starter, dando sai-das rápidas e opportunas, não se fa-sendo ouvir o toque da "sirene"

O jockey mais victorioso do dia,foi Alberto Feijó O bridão gaúcho,dirigiu tres vencedores, Itan, Patri-cia e Portugal.

Mariano Conceição, montou Lom-bardo, D Simrsz, Prosa. BraulioCruz Júnior, Tucano, Ignacio deSouza, Susranette e S. Baptista en-cerrou a lista dos vencedores comThestor, que parece querer tomarjuizo.

1". pareô — Abilio Margarido —.: 500 metros — 3:500$ e 700$.ITAN, 4 annos filha de Penny e

Filie cie L'air. de propriedade 'dos

srs. Pndilha e Oliveira. JockeyAlberto Fei.ió. 52 ltilos .... i»

Gavroche, R. Freitas, 53 InlosNegaça, A. Rosa. £1 kilos . . .Caid, B. Cruz Júnior. 53 kilosZelinda, D. SuarezBl kilos .... 5°Gaúcho, I. Freire, 53 kilos . . . K"Alarglana, R. RodWeuez, 51 kilos 7"

Rateio do 1". 15Ç500, dupla (34),33S700.

Placé do 1", 12?000; do 2". 13$300;e do 3°. 15SO00.

Tempo: S8 2(5\Movimento de apostas: 13:3783000.Ganho fácil por um corpo e meio;

rio segundo para o tereniro, tres cor-pos.

— Bòa partidk. Gavroche foi oprimeiro a, pular, seguido dos demais,rm grupo, encerrado por Gancho.O pilotado de Reduzino, como decostume, assumiu a vanguarda, fi-cando Negaça em segundo a trescorpos e os outros agrupado;:. Nestacrdem correram até pouco depois daentrada da recti final, onde Itar.úesprehendt>ndo-se cio bolo derrotoude passagem, Negaça e na altura dasetta cios 1.600 metros, alcançou Ga-vroche, para fazer sua a victoria, porum corpo e meio.

Negaça chegou em terceiro a trescorpos, a Gaúcho depositário de es-peranças nfio figurou.

2". pareô — Arthur Vianna —1100 metros — 3:500$ e 700$.PATRIOTA, 3 annos, filha dc Mcli-

tor II e iVhite Face, de proprieda-de do sr. João G. de Oliveira, jo-ckey, A. Feijó 53 kilos .... 1»Bocâo, D. *3uarez 55 kilos. . . 2°Kiri-Kiri, Celestino Gomes, 55kilos 3»

3"

EM MEIO TEMPO DE JOGO, 0GUANABARA DERROTOU, POR8x0, 0 MUTILADO TEAM

DO SÃO CHRISTOVÃONão se pode affirmar que tenha

havido jogo de water-polo, hontem,entre o S. Christovão e o Guana-bara. O team de Abrahão, que mes-me completo não poderia resistir aopoderoso conjunto azul, apresentou-s=j em campo com cinco elementosapenas, sendo que um desses nemao menos era jogador de water-polo.Abnegadamente foi completar o nu-mero exigido para que o neu clubnão soffresse uma pesada multa. Osirmãos Bittar e Velloso não com-pareceram parecendo não compre-hender o esforço e a sportividade dosdois beneméritos jogadores Abrahãoe Fonseca no sentido de não deixaro S. Christovão alheio ás competi-ções. E a esta hora, estamos certos,esses dois homens, que não medemsacrifícios quando se trata da de-fesa dos brios roseo-negros, estãoamargando a ingratidão dos com-panheiros.

Apresentaram-se, para o encon-tre principal, as seguintes esqua-dras:

S. Christovão — Hatten, Fonseca,Abrahão, Waldemar e Tucano.

Guanabara — Pessoa; Dengo eMathe; Dúdú, Aliemão, Castello eSerpa.

Hatten enthuslasmou a grandeassistência, defendendo seis fortesarremessos. Esse esforço parece queaniquilou as suas energias, comodentro em pouco ficaram aniquila-das as energias daquelle punhado desanchristovenscs. O Guanabara naosentiu difficuldade em marcar oitopontos no primeiro tempo, sendoseus autores: Serpa 4, e Castello,Dúdú, Mathe e Aliemão, um cada.

No segundo tempo o S. Christo-vão, tendo adoecido Tucano, appa-receu com menos um jogador. Con-tinuar com quatro elementos seriaimpossível, razão porque foi suspen-sa a partida, com a victoria do Gua-nabara.

O encontro dos segundos quadros,apesar de jogarem elles completos,não despertou o menor interesse.Emquanto o Guanabara apresentouum team poderoso, o S. Christovãoapresentou-se com elementos quemal se mantinham sobre a água.Desta forma, sem ser atrapalhadopelo adversário, o Guanabara, brln-cando, marcou a espalhafatosa con-tagem de 20x0, o que representa um"record" nesse suort. Esses osteams: ç

Ribatejo, R. Freitas, 55 kilos . . 4"Vulcania, A Rosa, 53 kilos ... 5oCriticona, R. Rodriguez, 53 kilos 6"

Rateio do 1"., 23$200, dupla (13),25S0C0. Placé do 1"., 10Ç900 e do se-Gundo, 11S700.

Tempo: 70".Movimento de apostas, 20:8585000.Ganho por dois corpos; do se-

gundo para o terceiro, 3]4 de cor-po.

Optima partida. Kirl-Kiri des-pontòu, seguido de Ribatejo e Pa-tricia, ficando Bocáo em ultimo. NoItamaraty Patrícia, forçando, assu-miu a vanguarda, vencendo por doiscorpos Bocáo, que não se adapta nasdistancias pequenas, ainda obteve asegunda colloçação. Kiri-Kiri che-gou em terceiro, muito perto de Be-cto.

3" parco — Olegarlo Kertii —1.609 metros — 3:500$ e 700$000.LOMBARDO, 5 annos, filho de

Premier Diamond e Castilla,de propriedade do sr. OctavioS. Jorge, jockey M. Concei-ção, 50 kilos V

Bonina, D. Suarez, 51 kilos. . . 2"Hindu' R. Rodriguez, 52 kilos . 3°Geranio, A. Rosa, 50 kilos ... 4"Lageado, O. Ribeiro, 51 kilos . . 5"

Não correu: Itaberá.Rateio do Io: S0STO0.Dupla (24): 193300.Placé do 1": 12S000.Plaafrdo 2": ll$500,Tempo: 103 4!5".Movimento de apostas: 25:4805000,Ganho fácil por tres coruoò, do

segundo para o terceiro cio'is cor-pos.

Depois de duas partidas falsas, ostarter, fez funcionar o o;:o.i:elhodespontando Bonina avantajada,quo logo se coIIocdu junto a cercaseguida de Hindu', Tia^ado, Lom-bardo c Geranio.

Lombardo forçando na altura dasetta cios 1.000 metros passa porLageado u Hm-l-r. vindo offerecerluta a ponteira que resistiu até aentrada da recta, onde Lombüiclo,dominou a pil ta-', ds Suarez paravencer a op.reira facll por tres cor-pos. Boa'..ia conservou a segundacollocaçso, c'.oi.-: ¦. i io Hindu' em ter-cciro a doi* corpos.

i" par.'o — Oommertdàdor Gre-nono Garcia Sei v.-a — 1,609 me-tios: 4:0().;j e 800S0II).PROSA, 7 annos, filha de Tinve Meridian, de propriedade dosr. Olegario Ortiz, jockey DSuarez, 51 kilos ...... pPropheta, M, Conceição, 49 kiioa 2"Tosca, c. Gomes, 53 kilos . . ;;-Político, R. Freitas, 50 kilos . -vWarlock, I. Freire, 52 kilos . 5-Carolino, B. Cruz Júnior, 50 ks. 6"

Não correram: Marouf e Sei Lá.Rateio do Io: 735600.Dupla (34): 3783000.Placé do 1": 32S600.Placé da 2": 25:5500.Tempo: 103 2|5".Movimento de apostas: 34:9868000.Ganho com e-;-.:ço nor cabeça, dosegundo para o terceiro 1 corpo emeio.Tosca e Prosa, foram as primeirasa pular, assumindo a representantedo sr. Ortiz a principal posição, fi-cando Tosca e Warlock nas* collo-caçoes immediatas.Prosa, venceu a carreira commuito esforço em virtude da atro-pelada final que lhe moveu o tor-dilho Propheta, segundo collocado

por cabeça. Tosca chegou em ter-

AS MeOMPAfiAVEiSFQRMÂS20E2f

BQ AFAMÃDQ

iMaHíJ'^E^iyO;iJÓ'.MUNÍ.O

TORNEIO INTERNO DO RIVER F, C,No jogo realizado hontem entre o

Tijuca e o Piedade, venceu este ul-timo pelo score de 2 x 1, com o se-guinte team:

Octavio, Pedro e Emigdio; BogoNicanor e Martins; Micaco. Jesus.Zoca, Aliemão e Annibal.

ciupla 114),

ceiro a pouco mais de um corpo eos demais na ordem acima.Prosa e Propheta, rateiaram amaior dupla do dia.5" pareô —- "Criação Brasileira"— 1.500 metros — 5:000$ e 1:0003:PORTUGAL, 3 annos, filho deLe Roí e Galathéa, de proprie-dade do sr. Frederico J. Lun-dgren, jockey Alberto Feijó, 53kilos 1»

0*«bu', R. Freitas .'.'.'.'.* '

2"Josephus, C. Gomes .... 3"Ursel, S. Baptista 4->Neptuuo, A. Gonzalez 5"

Não correu Xingu'.Rateio do Io, 153600

15S600.Placé do 1-, 14$ e do 2", 245100.Tempo, 97 115".Movimento de apostas, 2B:468$000.Ganho fácil por Ires corpos; do

segundo para o terceiro, dois cor-pos.

Partiram todos os concurrentesmais ou menos emparelhados. Cemmetros após, Josephus assume avanguarda, seguido de Neptuno.

Pouco antes do Itamaraty, Portu-gal e Ursel, avançam, passando porNeptuno, e atropelam o ponteiro queresiste até a entrada da recta, onüsPortugal, domina Josephus.

O pilotado de Feijó, dá um des-garro, prejudicando Josephus e Ur-sei, favorecendo a Urubu' que, pordentro, se colloca em segundo logar,para não mais perder esta colloca-Ção.

Portugal, venceu a carreira facapor tres corpos.

6" pareô — -'Derby Club" — 1.75Vmetros — 4:000$ e 3005000:TUCANO, 4. annos, filho de

Thermogéhe e Dorothy, depropriedade do sr, Oscar Gon-çalves, jockey B. Cruz júnior,51 kilos i»

Pardal, D. Suarez, 51 kilos . . . «uCalepino, R. Freitas, 02 kilos . 3"Valete, IO. Souza, 51 kilos . . 4JIbo. I. Freire, 53 kilos bv

Não correu Utinga 11.Rateio do 1», 863400; dupla (34),

25S700.Placé do 1", 27.S0OO g do segundo,

135200,Tempo, 113 3i5".Movimento de apostas, 36:226$U0U.Ganho por dois corpos; cio seguia-

do para o terceiro, tres corpos.Tucano, foi o primeiro a partir e

nesta posição correu toda a dlstan-cia, vencendo a carreiro fácil pordois corpos.

Pardal que chegou em segundo lo-gar, atropelou muito no final o filhode Thermogéue, mas sem resultado.

Calepino, obteve o terceiro logar,derrotando Valete por cabeça es-cassa.

7" pareô — "Centro dos Chronis-tas Sportivo.-;" — i.750 metros —4:000$ e 80OSO00:SUGANETTE, 6 annos, filha de

Eugene de Savoie e Sugana,de propriedade do dr. Amai-do Guinle, jockey ignacioSouza, 52 kilos I»

Don Soares, A. Feijó 52 kilos . 2"Ibérico, R. Freitas, 53 kilos . . 3UM. Sarmiento, A. j..mvlques, 53kilos 4"

Avelro, D. Suarez, 5 : kilos ... 5"Rico, C. Gomez, 5; kilos . . . B"

Rateio do 1°, 765500; dupla (24),79S800.

Placé do 1", 2ü$500 e do 2o, 23JOOO.Movimeinto de apostas, 34:684$000.Ganho por dois corpos; do segun-

do para o terceiro, tres corpos.Tempo. 113 1!5".Alinhados os seis concurrentes, o

primeiro a apparecsr foi o estrean-te Aveiro, logo dominado por DonSoares e Suganette. Na setta dos1.100 metros, Suganette approxl-mou-se do ponteiro, ofíerecendo-Uieluta que se prolongou até a entra-da da recta, onde Ignacio, para evl-tar um possível desgarro suspende oseu pilotado, voltando a carga narecta final, conseguindo por fim der-rotar Don Soares pouco antes dapassagem dos carros, por dois cor-pos.

O pilotado de Feijó, por sua vez,deixou Ibérico em terceiro a trescorpos.

Rico, correu sempre em ultimo lo-gar, distanciado dos seus adversa-rios.

8o pareô — "Daniel Blatter" —1.500 metros — 3:300$ e 700$000:i.IESTOR, 6 annos, filho de

Thermogéne e Olivenza, depropriedade do sr. João Ro-berti, jockey S. Baptista, 54kilos Io

Cavaradossi, A. Feijó, 54 kilos 2"Secretario, C. Gomez, 55 kilos . 3"Tietê. R. Freitas, 54 kilos ... 4"Homenagem, R. Rodriguez, 62kilos 5oRateio do 1°, 585400; dupla (23).

60S300.Placé do 1", 22S400 e do 2", 12Ç90Ü.Tempo, 98 4 5".Movlmenito de apostas, 31:512$000.Ganho por dois corpos; do segun-

rio para o terceiro, por pescoço.Movimento geral de apostas, réis

225:5745000.Ao ser levantado o apparelho,

Thestor e Secretario assumiram asprincipaes posições, seguidos de Ca-varadossl e Tietê.

Na recta do rio, Cavaradossi •Tietê passam a atropelar o ponteiro,mas o pilotado de Reduzino, esmore-ceu na luta, ficando somente Cava-radossl, que nunca chegou a estarperto de Thestor que venceu a car-reir- firme por dois corpos.

Cavaradossi teve que se defenderde uma forte atropelada de Secre»tario que lhe ficou a pescoço.

SENHORAS I Para vossos incommodos, dõrss

menstruaes, Irregularidades, tomem cápsulasSevenkraut (Apiol-Sabina-Arruda). ,*' ,cn?ann0, °'<'i ?r?fc

Page 8: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

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A "macumba" daTheodo-ra na Chácara do Ceu

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De como um pé de gondo favoreceu a po-licia — Theodora dizia que o delegado Darcye o commissario Sá Freire freqüentavam oseu "terreiro" — A espada de S. Jorge — Ostrabalhos da "macumbeira" — Outras notas

aram

ANNO II — NUMERO 06 RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE £930 NUMERO AVULSO 100 RS.

UM UHL ¦ DISTRICTOAo contrario do que geralmen-

té se pensa, não é só nos arra-baldes distantes onde vivem po-pulações modestas que as "ma-cumbas" existem e prosperamprotegidas pela complacência po-licial.

A "macumba" é uma institui-ção no Rio e em todos os recan-tos da cidade, mesmo nos bair-ros mais aristocráticos ou tidoscomo tal, é commum ouvir-se,quebrando o silencio das horas

¦:í :':r::U':'^':':;:i:'-i'':„>:-';v?; ¦¦'".:.l'.¦¦-.¦

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Theodora de Oliveira

mortas da noite o som expressi-vo dos tambores surdos que mar-cam os compassos rltuaes

E' ern gerai nos morros, ondeexistem "favellas" ou agrupa-mentes de barracões qui- os "ter-

reiros" são localizados e o.s quenao conhecem a vid? da cidadeneste? aspectos interessai:tissi-mos. nwn chegam a imaginar oque seja áquella voa <iue vem delonge e que lembra o coaehacmelancólico rir-; habitantes dospantanaes. .

Assim no Lebion, que e umdos nossos arrabaldes elegantestambém hp vários "pães de san-tos" que promovem reuniõesrtocturnas e, algumas das quaesfreojisntadlssimas.

Pe todas, porém, a mais rumo-i"osp. e de maior penetração (por-que reunia adeptos vindos atédos subúrbios) era ,a de umapreta, a Theodora de Oliveiraque tinha o seu "terreiro'' noaprazível recanto da avenidaNlemeyer conhecido por "Cha-cara do Céo".

Existem ali cerca de 20 barra-cões e a população da chácaraé composta por mais de cempessoas.

A policia do 21° districto, queLem .iurlsdicção na vastíssimaárea comprehendida desde arua Humaytá até a praia daGávea não tem tempo para sepreoecupar com essas coisas, por-que, comquanto seja uma zonarelativamente pacifica, o seu po-liciamento se torna difficil dadoa extensão abrangida e vae dahi,a descoberta da "macumba" re-ferida" por ter sido motivada porum incidente na "chácara doceu".

POR CAUSA DE UM PE'DE GONDO...

Ha cinco dias, a pernaníbuca-na Maria Luiza da Conceição dfr26 annos, que ha 4 mezes re-side em um barracão daquellachácara, altercou-se violenta-mente com sua vizinha Theodora de Oliveira, bahiana, de 30annos e que vive com o cavou •queiro Gabriel de Oliveira, di23 annos.

A causa da briga foi um péde gondo plantado por Theodo-va próximo á casa da primeira.

Maria Luiza implicou com aplanta e disse á outra que ia ar-rancal-a.

Deixe o gondo socegado c vátratar da vida...

P'ra mim isso dá "peso" eeu vou acabar com elle.

E conversa vae, conversa vemnão tardou a que as duas se en-galfinhassem.

Interferiram vários moradores,separando as duas mulheres quejá rolavam pela encosta domorro.

Maria Luiza ao recolher-seainda ameaçou a outra, da por-ta do seu casebre:

Você vae rire pagar caro,sua ordinária!

E dahi ha minutos saia de no-vo cõm um filho ao collo quan-do Theodora, munida de umasspada enorme veiu ao seu en-contro vibrando-lhe forte pan-cada no braço esquerdo.

Nova intervenção dos assisten-tes e Maria Luiza desceu o mor-ro.

A DENUNCIAEstava de dia na delegacia do

21" districto, o commissario dr.Sá Freire, quando Maria Luizaentrou ali para queixar-se doaue lhe acontecera e mais aindadenunciar a inimiga como umaperigosa "macumbeira".

Imagine doutor que a Theo-dora tem um "terreiro" movi-mentadissimo e para que nln-guem seceie frequental-o, dizque o dr. Darcy, delegado deste

/ districto e o sr. fazem parte da/ ma "mesa".

O dr. Darcy, dis ella. lica aténa cabeceira...

Ella diz isto? perguntouperplexo a autoridade.

Diz sim, doutor, e ella temfeito muito mal lá no morro!

Ainda na quinta-feira passada,uma das suas victimás, João Pe-rcira da Silva que seguiu o seutratamento foi recolhido tuber-culoso ao Hospital de São Sebas-tião".

E desta maneira Maria íoi nar-rando o que se passava na "cha-cara do Céo".

Theodora fazia "trabalhos" detodos os gêneros: "despachos","cangerês", "mandlngas", etc.

O dr. Sá Freire depois de ou-vil-a mandou um policial bus-car a aceusada e seu compa-nheiro Gabriel de Oliveira.

Theodora, desconfiando dasintenções da outra, entretanto,havia desapparecido, de modosque só Gabriel foi levado á de-legacia.

O policial que o deteve, porindicação de Maria Luiza, ap-prehendeu uma espada enorme,—• a espada de S. Jorge — comque eram espancadas as victi-mas da feiticeira.

UM AVISO AO "DIÁRIO DANOITE'

Neste meio tempo a reporta-gem de policia do DIÁRIO DANOITE foi avisada por um mo-rador da chácara, cio que estavaacontecendo.

Incontinenti para lá nos di-rigimos e por indicações de ou-tros moradores chegamos ate ocasebre de Theodora.

A porta estava encostada eíoi nos íacil entrar no barracão.

Compõe-s'! elle tíe três peçaspequeninas: a cozinha, o quartode dormir .c c compartiinsnto on-de a "macumbeira" trabalhava.

O "TERREIRO"Estávamos pois m. "Terreiro"

de Theodora.Uma tias parede;; é dbberta.

completamente per imagens desantos em molduras baratas ena parede superior S. Jorge, ácavallc enterra a espatia no dra-gão.

Pelos ca;:jto;> do "terreiro" va-rias photographia.i têm espeta-dos longos punha es sobre o1! co-rações...

São os "trribí.Uios" rio. "ma-cumbeira'.

CONSTITUIU UM VERDADEIRO TRIUMPHO 0COMÍCIO MONTEM REALIZADO EM PIEDADEEM BOMSUCCESSO, TEVE ENORME VI-BRACÃO CÍVICA A REUNIÃO DA A. PO-L1TICA E BENEFICENTE LEOPOLDINENSE

O deputado Salles Filho vem,de uns dias a esta parte, convo-cando e realizando comícios nasdifferentes localidades do 2" dis-tricto eleitoral desta capital, empropaganda dos candidatos daAlliança Liberal, á presidência evice-presidência da Republica eda candidatura do dr. J. J. Sea-bra para a senatoria pelo Dis-tricto.

Já tivemos opportunidade denoticiar o que foram os comíciosrealizados pelo deputado cariocaem Campo Grande, Bangu' e An-darahy, constituindo cada umdelles um verdadeiro suecessopara os candidatos liberaes.

O COMÍCIO DE PIEDADEO comício de hontem, em Pie-

dade, registrou incontestável -mente mais um triumpho, nãosó para a causa liberal, como,também, para o seu propugna-dor.

O povo carioca vem, de manei-ra frizante, concorrendo a essescomícios, dando uma prova elo-quente, do quanto está inferes-sado pela victoria da Alliança Li-beral.

No comício de hontem, usa-ram da palavra, vários oradores,tendo mais urna vez oecupado atribuna, além de- deputado Sal-les Filho, que fez a sua profissãode fé perante uma Yultosissimaassistência que o applaudiu en-thusiasticamente, o dr. J. J.Seabra, que pronunciou mais umardorosc- e vibrante discurso quearrebatou a immensa massa po-pular que o ouvia.

Occuparam ainda a tribuna ossrs. Nelson Paixão, RodriguesNeves e Antônio Martins, queforam longamente applaudidos.

Usou da palavra para Iniciarü erimicio o coronel Honorio Al-ves, prestigioso político no 2°districto, que após sua brilhante

Em um doe i>?tiatos, o de um allocução íoi muito applaudido.moço forte- e sympathico, estávelescripto a lápis um nome e. umendereço: Álvaro — Rua Sã."< Jo-sé 93, V andar.

Ao canto de umo. pequeno, me-sa um pacote df pólvora e . pe-queninas estatuas üe madeira,etc, etc.

Acabávamos de verificar tudoquando o commissario Sá Freirechegava ao locai para apprehen-der o que encontrasse.

E, realmente a enérgica autori-dade fez transportar aquellascoisas para o seu automóvel car-regando-as para a delegacia.

O QUE DIZ O COMPANHEHIODE THEREZA

Gabriel de Oliveira, que vivecom Theodora ha 6 annos, dizque quando a conheceu, na Pie-dade, ella já praticava a magianegra e que quando se sentia"actuada" ninguém lhe podiasupportar.

Não sabe mesmo como vivecom ella e attribue, na sua su-persticiosa imaginação, a um"despacho" que Theodora lhe fez.

Quanto á espada, que o dr. SáFreire verificou ser de official doExercite, porque tem até as ar-mas da Republica, não sabe co-mo foi parar ás mãos da amasia.

O commissario Sá Freire abriurigoioso inquérito para esclare-cer todos esses factos e comoteve sciencia de que Theodora es -tá fo' agida na casa n. 106 da ruaNabuco d Araújo, no Meyer, man-dou buscai-a hoje.

Dado ao rigor com que o dr. SáFreire cumpre os seus deveres decommissario de policia e que jáé tradicional entre os seus col-legas, é de esperar que desta veza "macumba" da Theodora, quetantos incommodos trazia á"Chácara do Céo", tenha o seufim ou então vá se installarnoutras paragens.

Occuparam a tribuna váriospopulares qu..- lograram vibramtes applausos da numerosa as-sístencla, que não podia escon-der o seu enthusiasmo.

No próximo domingo, o depu-tado Sailes Filho convocará maisum comicic para a estação deRamos ou talvez para a praçada Bandeira.

Opportunamente annunciare-mos com precisão o local exactoda convocação para domingopróximo.

lliHf'""

^^^\^-^

TODOHOMEM DE ACÇAOut ilisase do Serviço AcrcoClONDÒa

cada Terça e SextoRIO-PORTO ALEGREHERM STOLTZ & CIA.

i

A REUNIÃO POLÍTICA DEBOMSUCCESSO

Conforme estava amplamenteannunciado, realizou-se, domin-go, 26 do corrente, em Bom Sue-cesso, á rua E. n" 54, sede daAgremiação Política e Beneficen-te Leopoldinense, uma linda fes-ta de solidariedade politica áAlliança Liberal, com o empos-samento como patrono c\a. mes-ma agremiação, do exmo.'senhorsenador Mendes Tavares. A's 17e meia horas, chegavam á esta-ção de Bom Suecesso, os srs. se-nador Mendes Tavares, AlbertoSilvares, Juarez Pessoa e ElyseuPaiva Miranda, os quaes foramrecebidos na gare por elevadonumero de pessoas, directoria daagremiação e innumeras e gen-tis senhoritas da localidade.

Já ali se achava o exmo. sr.professor Oliveira Mendes e Ju-lio Olegario Pedra, elementos dedestaque da politica do segundodistricto.

Iniciada a solemnidade, sob apresidência do senador MendesTavares, falou o sr. Narciso Men-des presidente da agremiação eesforçado defensor de melhora-mentos para os subúrbios, o qualse congratulou com os sócios pe-Ia acertada escolha do nome dosenador Mendes Tavares, parapatrono daquella agremiação.

Foi dada a palavra ao oradorofficial, sr. Juarez Pessoa, queproduziu um vibrante improviso,focalizando a pessoa do senadorMendes Tavares, de quem disseser o emblema da probidadehonra politica e cuja alta visãodescortinou sabiamente o cami-nho a seguir ao lado do povo,tendo abandonado o governo semlhe importar os prejuízos quedahi possam lhe advir, para fi-car com a sua consciência e de-fender os pequenos e os humll-des. Sempre interrompido poiacclamações, o orador terminouo seu discurso. A seguir falou osr. Pedro Matera, que leu umbom trabalho doutrinário, decla-rando-se por fim solidário com aAlliança, tanto que depois de vi-ver no Brasil ha mais de quaren-ta annos, só agora tirou o titulode eleitor, para votar na chapaGetulio-João Pessoa.

Em seguida falou o sr. JoãoCavalcante de Albuquerque, 1"secretario da Agremiação, que,por sua vez, se felicitou com ossócios pela acertada escolha donome do senador Mendes.

O Io procurador da Agremia-ção, sr. José Antônio da Costa, fezum feliz Improviso, que agradou atodos.

¦(SSSSt ° sr- AlDel'to Silvares empolgou

a assistência, tendo verberado osdesmandos do governo e sendomuito applaudido. Falou a seguiro conhecido medico e professordr. Oliveira Menezes, que produ-ziu vibrante oração, arrancandomuitas palmas.

Levantou-se então o senadorMendes Tavares, que começandocalmo em seguida se viu colhi-do do próprio enthusiasmo, ten-do produzido um discurso verda-deiramente brilhante. S. ex. dis-se que os detractores, os misera-veis e os venaes de quando emquando levantam-lhe calumnias,mas, jamais puderam assacaruma miséria contra a sua honrapolitica, porque elle jamais sevendeu, elle jamais se entregouincondicionalmente a quem querque seja.

Nesta campanha entrou poramor de princípios, entrou paraparticipar dessas manifestaçõesdo civismo como a que lhe apre-senta agora a Agremiação de ho-mens livres que ali se encontra,c podiam os amigos nelle confiar,que a sua palavra era leal e sin-cera.

Muitas vezes teve o orador queparar por causa das acclamaçõesao seu nome e aos dos proceresda Alliança. Por fim s. ex. já es-tava empolgado do próprio espe-r.taculo brilhante da assistência edahi para deante o seu discursofoi uma peça inteiriça e magni-fica.

Para finalizar a sessão, faloude novo o sr. Juarez Pessoa, queproduziu impressionante oração,applaudido delirantemente pelospresentes.

O orador exaltou em palavrascandentes a grandeza da Allian-ca Liberal, pondo em relevo a fi-gura. cyclopica do presidente deMinas Geraes, cuja voz se levan-fcou, como a de um apóstolo, emfavor das liberdades publicas,conseguindo esse grandioso mo-vimento de opinião, que hoje éde todo o paiz, sem discrepância.

O calor com que o orador sereferia ao avassalador movimen-to político que empolga o paiz,como que se transmittia á mas-sa, que vibrava intensamente ac-clamando-o e aos nomes de Ge-tulic, Joãc Pessoa e Antônio Car-los.

De vez em quando tinha o ora-dor que parar até que cessassemos vivas e continuava fazendouma apotheose vibrante aosprincípios liberaes.

Referindo-se ao Norte, paro-diou as palavras do senador Pi-res Rebello, no seu ultimo dis-curso — quando citando CastroAlves — disse:

— Que o Norte abraçava o ceuirmão do Sul.

Debaixo dessa electrizante at-mosphera, finalizou a reuniãocivica.

O sr. Narciso Mendes e todosos directores foram de extremagentileza, tendo offerecido a se-guir lauta mesa de doces.

Os visitantes, deixavam a es-tação de Bomsuccesso, ás 19 ho-ras, debaixo de vivas e acclama-ções.

Gravemente ferido emuma queda de trem

Quando pro-curava tomarum trem emmovimento naestação de Ma-dureira o na-cional BanutoDemetrio, caiuá linha, rece-bendo váriosferimentos e

bem assim afractura da ba-cia. Medicadono Posto daAssistência doMeyer, foi oinfeliz inter-nado no Hos-pitai de Prom-pto Soccorroem estado gra-vissimo.

A policia do 23". di3tricto. tevesciencia do oceorrido.

Intercâmbio Intellectualbrasileiro - argentino0 "DUQUE DE CAXIAS" VOLTOU DE SUAVIAGEM DE TURISMO AO RIO DA PRATA

A victima

SÊOE DE SANGUE!,SEM MOTIVO, MATOU UM VEN-

OEDOR AMBULANTEO crime oceorrido hontem, na Es-

trada de Braz de Pinna, demons-tra bem o quanto é perverso o cri-minoso que sem caussa justificadamatou ã faca um pobre rapaz, queem companhia de outros, ia em ca-minho de casa, cantarolando sam-bas do Carnaval, quando em plenocaminho surgiu o criminoso, typoperverso e sanguinário.

O CRIMENesfcor Corrêa, João Barros Cha-

ves, Alcino de Souza, Penedo. Wal-demar Corrêa, e Antônio de tal, maisconhecido por "Gerico",braslleiro,

de 22 annos de idade, solteiro, ven-dedor ambulante de frutas, moradorna Estrada Braz de Pinna n. 457,caminhavam na maior harmoniae ao chegarem á Circular da Penha,appareceu Arthur Daniel Franciscode Souza, de 23 annos de idade, ca-sado, empregado na Limpeza Publi-ca e residente á rua Ipuhy, sem nu-mero.

Daniel começou a provocar todose os ameaçando do morte. Antônio,o "Gerico", pediu então a Danielque tivesse calma, porquanto ali nin-guem queria brigar. Foi o bastantepara que Daniel sacando de uma fa-ca feriu "Gerico" no peito, do ladoesquerdo. Vendo a sua victima ba-nhada em sangue, Daniel evadiu-se,enbrenhando-se no matto, apezardos demais companheiros do infelizsaírem no seu encalço, sendo, porém,baldados todos os esforços para ca-pturar o criminoso.

A MORTE DE ANTÔNIOSolicitados os soecorros da Asais-

tencia, do Meyer, partiu para o lo-cal uma ambulância.

Ahi chegando, o medico nada pou-de fazer, porque o infeliz Antôniojá. era cadáver.

A POLICIA NO LOCALO commissario Machado Júnior,

de serviço no 22" districto, tendo sei-encia do facto, partiu immediata-mente para o local e tomou as ne-cessarias providencias para a prisãodo criminoso.

O cadáver foi removido para o ns-croterlo do Instituto Medico Legal,com guia daquella autoridade, quedurante a noite deu varias batidaspara effeotuor prisão de Daniel,tendo, porém, sido infruetiferas es-sas diligencias.

Na delegacia foi aberto inquérito.

Sob o commando do capitão delongo curso Teixeira de Souza,transpoz a barra hoje, ás 14 ho-ras, o paquete

"Duque de Ca-xias", que regressa dos portosplatinos de sua viagem de tu-rismo.

Essa unidade mercante, queveiu em excellentes condiçõessanitárias, atracou junto ao ar-mazem 15 do Cáes do Porto,aonde desembarcaram os passa-geiros que se destinavam paraesta capital.

Dentre os muitos passageirosque viajaram a bordo do "Duque

de Caxias", figuram o dr. MarioAccioly, solicitador da FazendaNacional; dr. Honorio Barros,engenheiro das Obras do Porto,dr. Silvino Capanema, dr. Dul-cidio Gonçalves e outros.A POETIZA ELO'RA POSSOLOVEM ENCANTADA DO RIO DA

PRATAEntre os excursionistas ao Rio

da Prata, figura a senhoritaElóra Possolo, jornalista e poe-tiza.

Vem encantada com a viagem,que foi optima, segundo nos dis-se, quando lhe falamos a bordo.

— A viagem transcorreu namelhor ordem e alegria. Os 50turistas brasileiros contaramlogo com a gentileza do capitãoTeixeira de Souza, commandan-te do "Duque de Caxias", incan-savel em proporcionar todas asattenções aos seus passageiros.

EM BUENOS AIRES— Trago de Buenos Aires a

mais grata das impressões. Logoa bordo, fui carinhosamente re-cebida pelos meus collegas pia-tinos; depois tive a recepção dosdirectores de "La Nacion" e "LáPrensa", que muito me desvane-ceu.

Fazendo parto da commissãodo cinema educativo aqui, cons-tatei que Buenos Aires não pos-sue esse apparelhamento de edu-cação infantil, então, fiquei demanter um intercâmbio com oMinistério da Instrucção argen-tino sobre o cinema educativo.— Ainda a bordo, adeantou-nos

a poetisa Elóra, Possolo, fui pro-curada por uma commissão doConselho Nacional de Mulheres

Os programma|-jw|l-THEATROS

CASINO — " RiO-Folies".Revista.

wtiimmwtni jHimiMigiiii;

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FOI, Fl ÍM' SÊÍA DEUSA DA SORTE

a que vende mais sortes grandes,e vantagens offercce. 10 finaesduplos com o mesmo dinheiro cmtodas as loterias.

AV. RIO BRANCO 151

INSPECTORIANIICILIS

Infracçncs de hontemPassar a frente de outro — O. 25

120 — 184.Desobediência ao signal — C. 53 —

235 — C. 1074 — 2466 — 3560 -4013 — 4171 — 4255 — E. 17 — P.172 — 418 — 77fc — 1195 — R. J.1.750 — 1681 — 2398 — 2524 — 2972

2988 — 3491 — 455« — 4604 —5946 — 6143 — 6540 — 666S — 7593 —7369 — 8381 — 10721 — 10943 —Í1037 — 11490 — 12317 — 13712.

Excesso de velocidade: — O. 161 —224 — C. 229 — 292 — 1095 — 1291

1622 — 4338 — 5063 — 5340 —5513 — C. D. 32 — G.66 — P. 147

1172 — 1227 — 1569 — 1656 — S.P. 1700 — P. 1725 — 1740 — 1922 —2118 — 2367 — 3372 — 3717 — 4831

6175 — 6327 — 6354 — 6401 —C414 — 6449 — 7224 — 761E — 8099

8117 — 8310 — 8544 — 8631 —S913 — 9131 — 9177 — 9374 — 9647 —10104 — 10528 — 10583 — 11176 —11323 — 11373 — 11446 — 11910 —11943 — 12374 — 13513 — 13605 —13642 — 13698 — 13832.

Contra-mão — C. 5335 — P. 771962 — 10581.

Formar linha dupla — P. 693 —5050.

Circular nara angariar passagei-ros — P. 712 — 3143 — 8290 — 9796

9823.Interromper o transito — P. 1041

3780.Estacionar em logar não permit-

tido — P. 1490 — 4109.Recusar passageiros — P. 1515. —

6344 — 7190 — 7421 — 9148.Angariar passageiros — 1531 —

3185 — G341 — 7104.Marcha rê —. V. 5441.

UM ACCIDENTE EM PONTENOVA

Ao entrar no desvio existente naestação de Ponte Nova, o trem 102da E. F. Leopoldina chocou-se com ocarro n. 6 B, da Central do Brasil,que ali se achava parado.

Esse carro soffreu sérias avarias.A directoria teve scencia do oceor-

rido.PASSAGENS GRÁTIS

A estação D. Pedro II forneceu,hontem, 147 passagens na importan-cia de 3:790$900.

Inauguração da varias estações te-legraphicas no Estado de S, Paulo

O director da Repartição Geraldos Telegraphos, por acto de hoje,resolveu autorizar a inauguraçãodas seguint s estações telegraphl-cas, situadas no Estado de S. Paulo:cie Araras, Leme, Pirassinunga, Por-to Ferreira, Cravlnhos, São ,Toa-quim, Orlandla, Botelhos e RioClaro.IWMltlllllllWIHIIItllllHI

Vae ser submettido á inspecçãode saúde um I" official da Dire-

ctoria Geral dos CorreoisO director geral dos Correios, pe-

diu hoje ao director geral da Sau-de Publica, as necessárias providen-cias, no sentido de ser submettido é,inspecção de saúde, o Io "official dadirectoria geral sr. Pedro Cezar Po-lary, que requereu licença para tra-tamento de saúde.

0 governador da Bahia soffreuuma intoxicação alimentar

S. SALVADOR, 27 (A.) — Ogabinete do governador fome-ceu a seguinte informação:"O sr. Vital Soares, governa-dor do Estado, tem se mantido,nestas 36 horas, recolhido aosseus aposentos particulares, emvirtude de incommodo conse-cutivo a uma intoxicação ali-mentar aguda, sem gravidade,em vista do regimen impostopelos seus médicos assistentes,drs. Francisco Cardoso e JoãoPonde, e pelo professor dr. PradoValladares, chamado em confe-rencia. S. ox. continua guar-dando o mesmo reoonso "

FADTOS POLIGIAES E DE PROM»PTO SOCCORRO EM NICTHEROY

Idalina Barbosa, moradora & la-deira S. Lourenço n. 4, queixou-seá policia da 31 circumscripção, deque desapparecera de sua casa amenor Maria Silva, de 16 annos,preta, orphã de poe e mãe, a quaiestava sendo criada pela queixosa.No logar denomiando Tribobó,Raymundo de tal e Manoel Chauí-feur, empregados do juiz federal,aggrediram a páo Henrique Pereira,lavrador e morador no logar deno-minado Conceição, o qual ficou bas-tante contundido, tendo apresentadoqueixa á policia da 1« região.Na madrugada de domingo, Af-fonso de Castro, vulgo

' "AffonsoBombocado", residente á rua Vis-conde de Itaborahy n. 102, comple-lamente alcoolisado, fez uma arrua-ça na leiteria Fluminense, á praçaMartim Affonso n. 7, onde deu pre-juizos ao dono da casa no valor de400$ e feriu Alberto Nery Pinto, mo-rador á rua da Conceição numero125 e Raul Marinho, residente apensão Royal. O "valiente" íoi pre-so e autuado em flagrante na dele-gacia da 1» circumscripção e as duasvictimás medicadas.

Foi preso em flagrante pela po-licia da Ia região, Eurico de tal, re-sidente na linha de Maricá, o qualaggrediu a navalha Gonçalo Teixei-ra da Silva, produzindo extenso fe-rimento no rosto. A victima foi me-dicada no Prompto Soccorro.

Queixou-se á policia da 3" oir-cumscripção, Pompilio Guimarães,residente á rua Coronel Guimarães,644, de que sua filha Durvalina, de17 annos, fora raptada pelo seu na-morado Claudionor de Araújo Bar-ros, residente no Rio.

No Prompto Soccorro, íoi me-dicado Adelyr, de 12 annos, filho deTheodomlro Francisco Martins, re-sidente á rua Francisco Portella nu-mero 329, que numa queda íractu-rara o humero direito.

Também, foi medicado noPrompto Soccorro, Justino Montei-ro, de 37 annos, pardo, lustrador,casado e residente a rua GuimarãesJúnior n. 12, que numa queda noPorto Coqueiro, recebera forte con-tusão no thorax e região mento-nlana.

Ainda naquelle estabelecimento,foi medicada Sebastiana Monteiro,preta, de 60 annos, viuva e residen-te no campo do Ypiranga 18, quenuma queda, fracturára o terço in-ferior da perna esquerda e receberaescoriações na perna do mesmolado.

Arlindo Silva, de 35 annos, pre-to, morador no Buraco da Coruja,quando trabalhava em sua rosiden-cia, foi victima de um accidente lu-xando n articulação escapulo nume-ral do lado direito, pc!o que íoi me-dicar-se no Prompto Soccorro.

Por questões futeis, José deSouza, aggrediu a bengala a suaamante, Lúcia de Senna ou GezarinaPereira, de 30 annos, casada, pardae residente ern Fendotiba. A victi-ma íoi medicada no Prompto Soe-corro, por apresentar fracturas deduas costellas e escoriações pelo cor-po, tendo a policia da 2* circumscrl-pção tomado conhecimento do facto

Foi medicado no Prompto Soo-corro, Irineu Silva, de 16 annos, fi-lho de Joaquim Candidl Schuler,residente á rua Marechal Deodoronumero 216, que numa ouedra ira-cturára o terço inferior do braço es-querdo.Ainda foram medicados, noPrompto Soccorro, em conseqüênciade quedas:

Raymundo José da Silva, de 60

de Buenos Aires que me convi-dou a fazer uma conferência, oque não realizei devido a rápidademora do navio rio porto.

OUTROS CONVITESTambém a sociedade de Ea-

dio Pietro convidou-se para fa-zer uma saudação pela mulherbrasileira á mulher intellectualargentina, o que accedi de bomgrado.A MANIFESTAÇÃO DOS ESTU-

DANTESA jovem poetisa conta as suas

impressões de Buenos Aires e sereporta ás manifestações quemais a sensibilizaram.

Uma das manifestações querecebi a bordo foi a dos estudan-tes, que me levaram para a Ra-dio Pietro, onde mie offereceramuma linda "corbeille" de flores erecitaram versos meus traduzi-dos para o hespanhol.

MANIFESTAÇÕES AOSTURISTAS

Aliás, continua a poetisapatrícia, todos os turistas foramrecebidos com o maior carinhona Argentina, tanto por persona-lidades do paiz como pelos nos-sos patrícios ali domiciliados.

O "Club dos Brasileiros" eu-mulou a todos de gentilezas, of-ferecendo em sua sede uma en-cantadora festa, falando nessaoceasião o dr. Pedro AlcântaraToccti, saudação que agradeci.

O ministro Rodrigues Alves foitambém de grandes attençõesparp com os turistas.

Emfim, concluiu a poetisa pa-tricta, foi uma excursão admi-ravwl » flue me deixou, comoaos twteet turistas, as mais gra-tas ígéfsdações.AS SSHtESSÕES DO PINTOR,

EURICO ALVESEntre os excursionistas do

"Duque de Caxias" figura o co-nhecido pintor Eurico Alves,professor de desenhos do Lyceude Artes e Officios.

— Trago também as melhoresimpressões, disse-nos o sr. Eu-rico Alves. Buenos Aires imprec-siona como cidade moderna, deaccentuado desenvolvimento ar-chitectonico. Tem monumentosexcellentes, de grande belleza.

O Museu de Arte, se bem quenão esteja installado em prédiomoderno, possue obras de valor.A Escola de Bellas Artes estáinstallada num prédio moderno,digno do progresso da cidade.

Ò professor Eurico Alves ia-noccontando as suas impressões, masfoi interrompido por vários aml-gos e collegas que iam abraçal-o.

R ECREIO7 3;i e 9 3 t

"DA' NELLA"Revista de Marques Purlo

c Luiz Peixoto

TBIANON — "O Homem daFamilia". — Companhia JaymeSosta — Comedia.

CINEMASPALÁCIO — "O Prodígio das

Mulheres". — Lewis Ston^ dPeggy Wood.

ODEON — -Arca deDolores Costello

Noê".

IMPÉRIO3; :í,30; o; 6,30; 8; 9.30: 10,"A RODA DA VIDA"

tParamount)Richard Dix, Esther Rals-ton. — "Voa do Mundo 31".

GLORIA — "Viuvinha Captl-vante" — Norma Shcar,

PATHE'-P/1LACE — "A Covado Diabo", — Rod La Roqif.

capitol:oZ: 3,::0; 5; 7,30: 3: 1.0,30,"O EKRO DF, MADAME"

(Paramounth)Leatrice Joy. — "A vos domundo"

ELDORADOJock Holt.

" pae s 'Filho

CINE-THEATRO PHBNtX"Como explicsr a meu filho'1variedades no palco.

RTALTO •— "Sangue Mineiro"Carrnen Santos.

a.n —S. JOSÉ' — "Alta Trai-:Emil Jannings

ENTO 00 POETO"Araraquara" — Dr regresso fe

portos do sul, é esperado amanhç,ãa 15 horas, atracando junto ao ar-mazem 11 do Cáes do Porto.

"Itapacy" — Zarpa, amanhã, as10 horas, do armazém 13, com des-tino aos portos do sul, até imbl-tuba.."Raul Soares" — Vindo de San-los, amanhecerá no porto, atracah-rio junto ao armazém ií do Cás:do Porto."Araçatuba" -- Com destino aosportos do sul até Porto Alegre, :ar-pa amanhã, ás 15 horas, do arma-zem 11 do Cáes do Porto"Wakasa Maru" — De Yokoha-ma, é esperado amanhã, às 13 ho-ras."Nyassa" — Vindo dn Leixóes -.escalas, é esperado, ás 7 hora:;, atra-candò junto ao armazém 17 do Oáe:do Porto."Regina" — Com destino a Bre-men, zarpa amanhã, á tarde daPraça Mauá.

hosDeposito de RetaVendas em kilou, fracçôea e b. metros, em todas as qualidades e ps-drões, cm sedas vegetacs, linhoa e algodões.AVISO —"*s ve-^as s*>° feitas eiclusívameuíe no Balcão do dtpo'— »iou sUO) á RÜA DO COSTA| 8 (próximo â Casa itlaâ

3a rca Larga).HHUlUWWHimilHIIMIIHMHIWWttMIitMKHiaCMIltllHtO

0 " habeas-corpus" dodeputado Simões Lopes

9 relator será sorteado na horaDeve ser julgado amanhã, pela 1*

Câmara da Corte de Appellação, orecurso de "habeas-corpus" impe-trado pelo dr. Almachio Diniz, a fa-vor do deputado Simões Lopes.

O relator deve ser sorteado nahora, de accordo com a lei.

CANIVETE,

wnimmmmiwiwwMwi

curar sem serem medi-gos, por isso foram contieemnados

Eduardo Nunes de Souza e Ma-noel Joaquim Leão Barbosa, foramdenunciados por praticarem o falsoespiritismo e exercício illegal da me-diema, por sentença de hoje do juizda 8» Vara Criminal, foram conde-ninados a 2 mezes de prisão e mui-ta de 200$000.

AGGREDIDO AEM I Af ADÍT3 Afíl£

annos, preto, viuvo, residente emPendotiba, apresentando ferida con-tusa na região supercillar direita ehemathoma palpebral do mesmolado.

Alberto de Souza, branco, sol-teiro, de 22 annos e residente emSão Gonçalo, com ferida contusa nofrontal.

Sebastião Almeida, de 15 an-nos, pardo, collegial, filho de Ber-nardino Almeida e residente no Por-to da Pedra, 302, com fractura sub-cutânea do braço esquerdo.Mario Costa, de 30 annos. guar-da livros, casado e residente & ruaVisconde Rio Branco numero 569,com confusão na articulação do péesquerdo.

Manoel Lemos, de 17 annos.solteiro, conduetor da CompanhiaCantareira, residente â rua OctavioCarneiro 344, com contusão e esco-riações no p&rietfO direito.

Tslasco Alves Nogueira, de 38annos, viuvo e morador á avenidaPaiva 21. foi medicado no PromptooScccrro. por ter sido aggredido asoeco em Neves, aí tingindo-lhe oglobo ocular direito.

Quando trabalhava pela manhanas officinas da Companhia Canta-rcira. foi victima de um accidenterecebendo queimaduras no globoocular direito, José de Souza, de 16annos, solteiro, operário e moradorá rua Pio Borges 344. pelo que foimedicado no Prompto Soccorro.

Poi medicado hontem no Prom-pto Soccorro, Antônio Marianno Pe-reira, de 41 annos. casado, mestrede barcas e residente á travessa Mo-raes 38, que recebeu contusão e es-corlações na face anterior da pernaesquerda, em conseqüência de umaccidnte na barca "Terceira".

LARGO DO PECHINCHA, EMPOLVOROSA

A delegacia do 24° districto, emJacarépaguá, é um dos departamea-tos, que possue um destacamento po-licial. No entanto, não distribuepraças para o policiamento para csIogares de maior movimento.

E' uma anomalia, <nie não uoaecombinar, apesar cln commissarioÁlvaro Nogueira, quando de serviço,organiza canoas para dar caça nosladrões e vadios quo enfestam aquei-Ia localidade suburbana.

A vigilância organizada por cüaautoridade c sempre feita em com-panhia do um commissario du juizde menores o do um investigador denome Noemio, o terror dos despro-tegidos, victimás escolhidas para asviolências desse policial.

As canoas do commissario No-gueira, dã apparencia de uniu íarra'e não de uma vigilância em i»110"ficio dos moradores de Jacarépaguá'

Se houvesse policiamento seria pofcerto, evitada a aggressão de Quefo! victima Arnaldo de Almeida, cm-pregado do botequim da Estrada daFreguesia n. 610, no Largo do Pe-chinca, o qual foi ferido a canivete,por Manoel Braga, depois oc pro-mover desordem no interior do mes-mo. A policia do 24" districto soubedo facto e abriu inquérito. Os com-missarios Nogueira e do Juiz de Me-nores bem como o investigador N°e'mio, devem continuar a fazer "Ij"tas" percorrendo as ruas daqueledistricto em automóvel dirigido lie'0representante do sr. Mello Mattos >caça dos amigos do alheio. Os la-drões, continuam no emtanto, agiu-do, não temendo a acção daquell^"scherlocks", que se preoccupai'-mais, em prender pessoas indefesae sem protecção politica.

Solucionada a consulta Isita peadministração postal de Goyai

Solucionando a consulta feito pe-0administrr-dor dos Correios do **•tado de Goyaz, o director geral duCorreios, dr. Severino Neiva, decia*rou que, de accordo com o Resul-J'mento em \-jor, pôde o mesmo aaministrador admiüir, por mei0 J!designação pessoas estraiüias P".substituir os empregados Ucenciaat»As pessoas a serem admittldas o.verão ser para os cargos de P''"1^ra nomeação, rcgulando-sc os den"erros de substituição pelo artigo * ¦do mesmo regulamento.

'. ¦ "* ' ¦ ,'Í\:.- !.'„," -

Page 9: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

UBtSma hora sportivalSo ás 17 horas terminou a 6a apuraçãoparcial do firande Concurso Nacional Monroe

Copforme haviarnos annunciado, teve logar, hoje, em nossaredacção, a 6* apuração do sensacional "certamen" sportivo pro-B0VÍí_,P_.íliwmPi?_,-,a de1fnmos Vead°. " Patrocinado pelo DIA-RIO DA NOITE. Desde muito antes da hora marcada, dez horasinnmneras pessoas interessadas e curiosas enchiam as salas dênossa redacção, obrigando, mesmo, em meio dos trabalhos, que seprolongaram ate agora a tarde, a transferil-os para um aposentomais espaçoso, onde pudessem ser acolhidos todos os presentes

Devido ao adeantado da hora, não nos é possível inserir, hojea relação completa dos votaii s, o que faremos amanhã. Entre-tanto, para saciar, em parte, a natural ansiedade do publico quese vem interessando na eleição do "leader" dos footballers ca-riocas — e esse publico quasi abrange a população da capital —damos, linhas abaixo, os três primeiros collocados, com os resul-tados de hoje:

»¦¦';;''•'¦ :'.¦'¦''¦'-'-',. '"-< ¦ '¦•_'

-x^-y-y.

WÊam^mÊMmmmmÊÊmm jmmammamrminmmnmm

Moaoyr Queiroz (Russinho) ..Agostinho FortesClaudionor Gonçalves (Nônô)

78.691 votos55.178 "48.923 "

A ASSISTÊNCIA POLICIAL NEGOU- p r\ i p T 1 IV ASE A .REMOVER 0 ENFERMO D U "- C I I IVI

Na manhã de hoje, a policiado 21" districto, por intermédiodo commlssario Sá Freire, queestava de dia, requisitou da As-iistencia Policial uma ambulan-cia para remover da praça Ar-thur Bernardes n. 1, Alfredo Ce-sarlo, brasileiro, solteiro, de 40annos, para um determinadohospital, pois que o mesmo esta-va munido de uma guia da As-sistencia Hospitalar.

Daquella repartição policial foientão respondido á autoridadejne não era possível satisfazel-oporque não haviam vagas noshospitaes!

Quer isto dizer que a Assisten-cia Policial se sobrepõe á Hos-pitalar, que tem assim controla-do o sen serviço!

E de nada valeu"á insistênciado dr. Sá Freire, condoido coma situação do pobre enfermo.

\ psfesa da citricultura nacional0 dr. Lyra Castro, ministro da

Ag icultura, reuniu e mseu gabineteos directores dos Serviços de Fomen-to, Biológico e outros technicos, as-sentando medidas de saneamentonospomares citricolas do DistrictoFederal e do Estado do Rio. Picouresolvido nessa reunião que o Insti-tuto Biológico de Defesa Agricolaltomasse a direc-.:ão technica com res-peito aos diversos ensinamentos pra-ticos locaes aos citricultores.

Em cada plantação será conve-,iientement,o tratada determinadaárea. como exemplo demonstrativo.A Direetoria Geral de Inspecção doFomento Agrícola fornecerá os ap-ip.relhos, machlnas agrícolas e o ex-sediente necessário ás desinfecçõesdemonstrativas.

Esse se viço que muito virá bene-iiciar as grandes plantações de la-nnjas das zonas citadas será atac-(o immediatamente, com a maioreficiência estando o Ministério daAgricultura perfeitamente apparc-lhado para rcalizal-o ero curto espu-;o (le temp'.1. _ . - _\ . ; ¦

11 VISITAS DO MINIS1R0 DAiGRíüüLTURA AS REPARTIÇÕES

00 SEU MINISTÉRIOHontem, peia manliã, o sr. minis-

tro da Agricultura visitou demorada-mente a Superintendência do Se vi-to do Algodão, percorrendo todas asSependencias da mesma repartição.

Âcci_enís de trabalhoFoi medicado hoje, á tarde, no

Prompto Soccorro de Nictheroy,ígenor Silva Cunha, branco, casa-Jo, de 29 anns e residente a ruaSanta Alexandrina numero 13, ca-a 7, nesta capital, o qual apre-sentava uma ferida contusa comPerda de substancia na extremida-íe do segundo dedo da máo esquer-<te, em conseqüência de um acci-iente de trabalho numa machlna» Companhia de Usinas Nacionaes.

MOTOS JOGANDO 0 "31"A policia da 1" circumscripção de

Mctheroy esteve hoje no Café Fer-"az, á rua Visconde do Rio Branco,naquella cidade, onde surprehendeu«íuns menores jogando o "31", osquaes fugiram., As autoridades, entretanto, appre-tenderam as bolas de bilhar, comWe os mesmos Jogavam.

COMMERCIALMERCADO DE CAMBIO

O mercado cambial reabriu hoje,em situação mais firme, trabalhan-do um pouco mais movimentado ecom os bancos estrangeiros mais ac-cessiveis.

Encontravam-se os bancos, estran-geiros no fechamento, com as taxas5 11/16 90 d./v. e 5 5/8 á vista.O dinheiro para o particular foicotado a 5 3/4 e para o dollar 8$600...Notou-se hoje, falta de letras of-ferecldos.

MERCADO DE CAFÉ,. Alnda em Posição estável, traba-lnou durante o dia o mercado dls-ponivel, sendo no emtanto menosintenso o movimento de vendas. Fo-ram registradas mais 1.198 saccostotalizando para o dia 6.300 saccas:No mercado a termo em sua 2"bolsa, os negócios, flrmaram-se maisum pouco, tendo-se notado melho-rias, nas opções para os diversosÍ05O/Í300.

QUaeS oscillaran) entr=

i E2Fam vel>didas neste pregão1.000 saccas, totalizando as vendasgeraes a termo 2.000 saccas.As cotações geraes para o semes-tre foram as seguintes:Venu Comp.

Janeiro 17$000 16S150Fevereiro s./v. 15$500Mar?o 15S800 i5$400A,br.u 15S500 14S900Maio 15S300 14S600Ju"h°- • • ¦ . . 158050 14S600Vendas a termos totaes — 2 000saccas.Mercado — Estável.Disponível — 24$500.Mercado — Estável.Vendas totaes — 6.300 saccas

BOLSA DE TÍTULOSbo?sam?oVrbea_LÍe rVeetnrda?dS0h03e em

Sobresaiam apenas vendas deapólices, tendo sido negociadas 657$|/^g?#? 30 POrtador a-As acbões do Banco do Brasil fo-ram negociadas hoje na mesma ba-se anterior de 400*000.

^Ldema?s p!peis em evidenciapouco movimentados e com cota-çoes sustentadas.

DIÁRIO DA NOITE {SRfrTermmwimasw.mum................. ...__ _«____________r g j- |ll|Bf3||^^^M^^^^^^^mm^^Ê^^^^mmME^

iANNO II — NUMERO 96 *K> DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 1930

GRANDE ROUBO NOCÃES DO PORTO

UM FUNCCIONARIO AOCUSADODE TER DESVIADO MERCADORIASNO VALOR DE 200:000$000

- 0 CASO NA POLICIACom as ultimas averiguações da4' delegacia auxiliar, a propósito deum caso de desappariç&o de mer-cadorias, vem a furo um grande es-candalo nos armazéns do Cáes doPorto.A policia está completando dili-

gencias em torno de um desvio demercadorias onde apparece comoprincipal responsável um funeciona-rio do Cáes do Porto.

No escândalo estão envolvidasmuitas pessoas, inclusive offlciaes daPolicia Militar e guardas da Policiido Porto.

O caso é o seguinte:De tempos a esta parte o func-cíonario do Cáes do Porto, ErlucloRapozo Godoy, vinha, de cumplíci-dade com outros, violando caixõescom peças de automóveis Ford e re-tirando delles as peças de maio»-va lor que vendi, a preços mínimos,encontrando assim, facilidade naexecução de negocio criminoso.

..Ha. envolvidas no caso, conformeJa está apurado, mais de cincoentapessoas, entre as quaes se encon-tram guardas do próprio Cáes doPorto.

A policia da 3« delegacia auxi-liar ao ter conhecimento do factoentrou logo a agir e não tardaráa terminar o seu trabalho com aSíolS ,e 1iodos os responsáveis, nogrande furto.

TiiiiiiiiiiiiiiniiiiiitiiiiinniTiiniiii_.

NUMERO AVULSO ÍOO RS.

EXECUTIVOS EXTINCT0SPelo dr. Oldemar Pacheco, juiz* l' Vara de Nictheroy, foram jul-Mos Dxtinctos os executivos pro-«idos pela Fazenda do Estado«Mtra Luiz Gonzaga de Moraes e«uimo Pereira de Souza, por teremTOS pago os Impostos devidos.

APOSENTADORIA E NOMEAÇÃO NAPREFEITURA

.0 Prefeito, concedeu, hoje, apo-witadoria ao continuo da Secreta-•**> Gabinete. Francisco da Costarw. e nomeou para substituil-o o«rente da mesma Secretaria, Ti-

| «Mo da Silva Ramos.

!íí estudar aviação nos E, Unidos0„ capitão tenente Ismar Pfatz-™« Brasil foi nomeado, ha dias,

iíiM estudiu" aviação nos EstadosSJWW, em substituição ao seu col-^ Cordeiro de Faria, victima de*» dolo; oso desastre de aviação na-tsulio i, -_-_a_ra ae aviação nTpL epubUca norte-americana

]¦ S° agora de PafWr para aquel-iip3 ° Que fará no próximo dia(ante or » Amerlca". o comman-k slt^ ?raft apresentou-se hojeJ_.altas autoridades navaes.

WS m DEIXAM E NAVIOSWE VÃO PARA 0 DIQUE

wilRI?.e_. "ceará" e o contra-tor-

ferio _„Rl1 Gra-hde do Norte" dei-'teonhl- ha os diques em que se«aantpS1:,? Primeiro o dique flu-«dio», 'VJons° Penna" e o outroio ám,„ nabara- Para este ulü-toírarai. entrarã, amanhã mesmo oferS?

"Fioriano", que nelle

tas. lCera Pelo espaço de 24. ho-

•«mfe, "uctuante será conve-üatía „nle Preparado pura receberHor/>»> .£emana o tender "Bel-%a"ftoatadSoSP.ÍCaCÍeirOS Vâ° S6r

Um motorneiro que procedede modo censurável

Esteve hoje nesta redacção, umgrupo de moradores em Jacarepa-guá, pedindo-nos tornássemos pu-blíço a seguinte reclamação:"Chamam os moradores de Jaca-repaguá, a attenção da Light andPower para, o motorneiro regula-mento n. 3977, linha "Freguezia",que, ha muito, se vem divertindoem pôr em perigo a vida dos passa-geiros.

Esse indivíduo, cujo sobrenome éVlllela, ao perceber que alguém pre-tende tomar o seu bonde em movi-mento costuma diminuir a marchado carro, para acceleral-a desabri-damente, justamente no momentoem que o passageiro vae collocar opé no estrlbo, o que tem oceasiona-do innumeras quedas.

Varias vezes têm os moradoies dologar reclamado contra esse abusoaos fiscaes, pois Villela é useiro e ve-zelro no propósito de "fazer desas-três", além de ser muito indeli-cado".

NOTICIAS DE PORTUGALLISBOA, 27 (HAVAS) - O "Dia-

rio de Noticias" ouviu o ministrodas Finanças e titular interino dasColônias, dr. Oliveira Salazar sobreas providencias a serem tomadas nosentido de debellar a crise econo-mica, tanto na metrópole, como nosdomínios de além mar.

O dr. Oliveira Salazar fez, ao re-presentante do citado jornal, Interes-santes declarações, que todas se re-duzem na-affirmativa de que o go-verno iniciaria, sem falta, no decursodo corrente anno, a execução de umvasto programma destinado exclu-sivamente a incentivar o desenvolvi-mento econômico de Portugal e suascolônias.

Encerrando a entrevista, o sr. Oli-veira Salazar disse que o ministériodas Colônias era um posto onde,melhor do que em qualquer outraparte, se sentia o orgulho de serportuguez."Visto deste lugar, aceitou, tex-tualmente, o entrevista, nada do quese refere a Portugal é pequeno. Oministro das Colônias de Portugalnão é, na realidade, um simples ti-tular, mas a cabeça de um vastoimpério."

LISBOA. 27 — (HAVAS) — Acabade ser constituída, sob a presidênciado sr. Ramada Curto, a CommissãoPromotora da Conferência Nacionalcas Habitações Sâo membros effe-ctivos desta, os srs. Franco Arfrodo,Alves Carneiro. José Augusto Ma-chado e Arthu rLeote Ramos.

0 MAJOR 00TAVIA0 RIBEIRO0 MAJOR OCTAVIANO RIBEIRO

O Supremo Tribunal Militar, jul-gou,hoje em appellação, õ processoa que respondeu em Conselho deJustiça, o major de 2* linha Octa-ciano Martins Ribeiro, condemnadono art. 168 do C. P. M.

A aceusação versava sobre o factode ter ou não o major Octaclano,recebido dinheirós para Isentar doserviço militar, vários sorteados doEspirito Santo.

O julgamento que oecupou quasltrês horas de trabalhos do Tribunal,concluiu pela absolvição do ac-cusado.

TRIBUNAL DE CONTASO tribunal do Contas em sessãoae hoje, resolveu recusar registro docontracto entre t Ministério da Agri-cultura e engenheiro civil Ennée Dio-Bç Cordilha para servir na Dlrecto-ria de Metereologia do Ministério_a Agricultura; ordenar o registro docredito especial de 6.000:000$00 pa-ra obras e melhoramentos projetca-dos entre o Mercado do Ouro e Je-

quitibaia, no porto da Bahia; orde-nar o registro dos contractos entreo Ministério da Agricultura e o go-verno do Pará, para execussão doserviço de algodão; entre a União eAmbrosio Torres para servir na Es-cola de Artes e Officlos Wenceslau-íraz; entre o Ministério da Agrl-cultura e Eduardo May e outros pa-ra prestação de serviços; entre a As-sistencia Psychopatha e o dr. Oeolni-do Nunes Couto e outros; para pres-tação de serviços; respondeu negati-vãmente á consulta do Ministério daFazenda sobre a legalidade da aber-tura do credito especial de 6.000:000$para pagamento & Companhia; Na-cionar Lloyd Brasileiro provenientede subvenções para as viagens entreMontevidéo e Corumbá.

A CONFERÊNCIA NAVAL

A VIAGEM DA CARAVANALIBERAL AO NORTE

UMA MISSA, CELEBRADA PELOPADRE PENNA, E UM BANQUETE

A BORDO DO "ORAMA"Bordo do "OranU" — (Do nosso

enviado especial) — A viagem con-tinu'a sob a impressão das manl-festações da partida. Ante-hontemdia do anniversario do presidenteJoão Pessoa, houve missa celebradapelo padre Penna.

A' noite realizou-se um banquete;ouvindo-se, então, no inicio, os hy-mnos brasileiro e hollandez. Fala-ram João Neves, Augusto de LimaFarneze, Duarte Ruy Carneiro, estesaudando a esposa do presidentePessoa. Seguiu-se o baile.

Hontem, os membros da Alliançana Câmara, telegrapharam ao pre-sidente Getulio Vargas felicitando-opelo segundo anniversario do seu governo.

APRESENTAÇÃO DE OFFICIAESApresentaram-se hoje, ás autorida-

des navaes- o capitão de Mar eGuerra Gitahy d? Alencastro, por terde partir para o Rio Grande do Sulonde vae assumir o cargo de capi-tão dos portos; os capitães de ira-gata Américo dos Reis e Mario Sam-paio, este por ter assumido e aquel-le por ter deixado o cargo de com-mandante do cruzador "Bahia"; oscapitães tenentes Alberto PereiraDurval e AgnaldL Mesquita, este porter deixado c aqutlle assumido o car-go de commands.nte do navio tanque"Novaes de Abreu".

WEISS E GIRIER ATERRISSA-RAM EM BOMBAIM

PARIS, 27 (Havas) — Communi-cam de BombsVm (índia) que osaviadores coronel Weiss e comman-dante Glrier, empenhados em alcan-çar pelos ares a Indo-China, atter-rissoram, hoje, em boas condições, noaerodromo local. Os dois pilotos fran-cezes pretendiam proseguir immedla-tamente.

Para pagamento á CompanhiaGeral de Melhoramentos no Es-

tado do MaranhãoO ministro da Viação autorizou a

Inspectoria Federal das Estradas aorganizar as folhas para pagamentoá Companhia Geral de Melhoramen-tos no E. do Maranhão.

UM PROJECTO NO QUAL FIGURA0 PACTO DO MEDITERRÂNEO -OS INTERESSES DO JAPÃO ES-QUEOIDOS POR MAC DONALD ?

LONDRES, 27 (U. P.) — OsBig Five adiaram os seus traba-Ihos á 1.30 da tarde, depois delevarem três horas discutindo aagenda.

Foi recebido um memorandumdo sr. Hankey, com um proje-cto de agenda no qual, segundose noticia de fonte fidedigna, fi-gura o pacto do Mediterrâneo

TOKIO, 27 (Havas) — Correcomo certo, em círculos geral-mente bem informados, que osmeios navaes nipponicos julgampreponderante, na discussão dalimitação dos armamentos, aquestão dos cruzadores de 10.000toneladas, providos de canhõesde oito pollegadas. A opinião do-minante nos referidos meios eraa de que, no afan, aliás, muitobem intencionado, de se confor-mar com a inferioridade britan-nica, no tocante a taes cruzado-res, em relação aos Estados Uni-dos, o sr. Mac Donald esquece-ra os interesses do Japão, queveria assim destruído o equill-brio anglo-nipponico.

A attitude do chefe do governobritannico poderia, além disso,suscitar certas divergências,uma vez que o Japão insiste emmanter a proporção de 70 °|° emrelação aos Estados Unidos.

LONDRES, 27 (HAVAS) — Natroca de vistas havida, pela manhã,em Dowlng Street, entre os delega-cos das cinco potências á Conferen-cia Naval, foi solicitada pela delega-ção da França a Inclusão na ordemdo dia da assembléa internacional,da questão da limitação por tonela-gem global.' Ao que apurou ainda o enviadoespecial da Agencia Havas, os dele-gados da Itália lograram, por suovez, incluir na lista das questões deordem geral o problema da porcen-tagem a ser attribuida a cada fro-ta em particular e do limite maxi-mo da tonelagem a ser fixado paracada categoria de unidades navaes.

Passou-se. então, ao exame do me-ihor processo a seguir na discussãcdas duas propostas. Após demora-de debate, resolveu-se proceder porordem alphabettca, motivo pelr. quala suggestão franceza será discuti-da, em primeiro logar, na próximareunião dos chefes das delegações.

REQUISIÇÃO DO PAGAMENTO DEr I,003:626$926 -

O ministro da Viação olficiou ho-je, ao secretario do, Tribunal deContas, pedindo-lhe a devolução doprocesso para exame daquelle Mi-nisterio, que requisitou o pagamentoda importância de 1.003'626$926, áCompanhia Ferro Viária Este Brasiieiro.

Os commreciantes que alugamfitas cinematDgraphicas estãosujeitos ao pagamento de re-

gistro de patente) ministro da Fazenda baixou ho-

je a seguinte circular:"De accordo com o que ficou re-solvido sobre o objecto do processon' 53.021 do anno de 1929, declaroaos srs. chefes das repartições ar-recadoras, para seu conhecimento edevidos eífeltos, que é devido o pa-gamento de registro dos commer-ciar tes que locam ou subloc-m íl-tas-cinematographica- "

PAGAMENTO DE PENSÕES EMDELEGACIAS FISCAES

¦A direetoria da Despesa Publica

concedeu as delegacias fiscaes emSanta Catharina e Rio Grande doSul os créditos de 8:517$857, 2:938$857 e 1:680$, para pagamentodos vencimentos a Fellnto Elyslo doNascimento Costa, e das pensões ad. Bernardina Paranhos de Medei-ros.

A construcção de um edifício des-tinado á Administração Central

e á estação de TubarãoO ministro da Viação resolveu ap-

provar o prôjecto e respectivo orça-mento na importância de 111:090S716,para a construcção de um edifíciodestinado á administração central eá estação de Tubarão, da E. F. D.Thereza Christina.

Para o Consultor Jurídico dar pa-recer sobre reescisão de con-

tractos da CityO ministro da Viação, remetteu

hoje, ao consultor jurídico, afim deser dado o respectivo parecer, o pro-cesso relativo á revisão dos contra-ctos da City Improvements á con-fecção de tabellas de preço.

OS SRS, JOÃO PESSOA E BA-PTISTA LUZARDO NA BAHIA

S. SALVADOR, 27 (A. A.) — Abordo do "Orania", pasaram hon-tem por esta capital o presidente daParahyba, o deputado federal rio-grandense do sul Baptista Luzardo eo professor Bruno Lobo.

Morreu o director de "Le Journal'PARIS, 27 (U. P.) — Victimado

por uma lesão cardíaca, falleceu osr. François Mouthon, director de"Le Journal", que se achava em Ri-viera.

0 71.° ANNIVERSARIO ¥»-KAISER GUILHERME II

DOORN, 27 (U. P.J '—

O ex-kai-f.er Guilherme II, festeja hoje o seu71° anniversario natahcio, acompa-nhado da princeza Hermlnia suaesposa, de alguns de seus filhos e dapequena corte que o antigo soberanogermânico conserva nesta localida-de.

Guilherme recebeu numerosos te-legrammas de felicitação de seusfieis e devotados partidários alie-mõe-- e recebeu a visita de algunscompatriotas, pessoas de destaque doantigo regimen que vieram pessoal-mente apresentar-lhe as suas home-nagens.

No castello de Doam celebrou-seum officio religioso em acção aegraças pelo anniversario do ex-mo-narcha allemão.

A EMBOSCADA DOS VIGARISTASP&sos quando procuraram lo-

grar um viajante do vapor"São Pauio"Pouco depois de atracar no

Cáes do Porto o paquete "SãoPaulo", ali appareceram os vi-çarlstas Gastão Ferreira, maisconhecido por "Capenga" e Al-

Gastão Ferreira, o"Capenga"

bino Paulino da Fonseca, vulgo"Esevophulas".liam armar ali uma embosca-

da contra "otários" que por aca-sò desembarcassem daquelle va-por.

Mas esses desembarques sãogeralmente assistidos por invés-tigadores da Secção de Vigllan-cia e assim os larápios foramlogo notados e não mais perdi-dos de vista.

Precisamente quando preten-diam contar a velha historia acerto cavalheiro que descia debordo carregado de malas, ío-ram seguros e levados para a 4*delegacia auxiliar, sendo entãorecolhidos ao xadrez.

AS 9&RAS DA LHA DAS COBRASÉjiluisíro dr Marinha. YJsHou.. oDeposito Naval — Foi solicitado

o registro do credito de22.000 contos

Sob a dírecçáo do capitão de Mar eGuerra Thiers Fleming vem a Com-panhia Mecânica e Importadora deSão Paulo, realizando, ha vários an-nos, grandes obras íxi Ilha das Co-bras para a conrtrucção do futuroArsenal de Marinha, do dique "Ar-thur Bernardes" e do Deposito Na-vai.

No próximo dia 31, a Companhialará entrega ao Ministério da Mari-nha do edifício em que funeciona-rá o Deposito Naval, que deve serinaugurado nos primeiros dias dopróximo mez de fevereiro. Tendo detransferir para aquelle prédio oDeposito Naval, o almirante Pinto daLuz, visitou hoje, o local em que es-tá funecionando provisoriamente es-Sfc dependência do Ministério a seucargo, tendo ainda estendido a suavisita á Direetoria da Fazenda, on-de foi recebido pelo respectivo dire-ctor, almirante Damião Pinto daSilva, com quem percorreu as di-versas dependências dessa Directo-lia.

De volta do Ministério, o almirantePinto da Luz asslgnou um aviso soli-citando do presidente do Tribunal deContas as necessárias providenciasno sentido de ser feito o registrode credito de 22.000 contos para opagamento á Companhia MecânicaImportadora de São Paulo, em virtu-de daquellas obras.

Os officiaes ex-revolucionariosestão passando verdadeiros ve-xames com a vigilância dos

agentes de policiaA actividade da policia politl-

ca do dr. Corlolano de Góes temnestes últimos dias passado aexercer uma acção de vigilânciatão intensiva contra os officiaesex-revolucionarios, que estes nãopodem mais dar um passo semque se vejam immediatamenteseguidos por um ou mais agen-tes de policia.

Nas pensões ou hotéis onde es-tão hospedados, é communissl-mo que a policia, durante mo-mentos que elles se ausentam,penetrem nos seus quartos paradevassarem as malas, em procu-ra de correspondência ou docu-mentos compromettedores, quapensam encontrar. Esse estadode vigilância é de uma imperti-nencia e desrespeito tal para osofficiaes do Exercito, que um 1°tte.,dos mais perseguidos, acabapolicia, que um primeiro tenen-te, dos mais perseguidos, acabade dirigir ao ministro da Guerrauma representação, pedindo umaprovidencia qualquer, que o po-nha acobertado desses vexames,que o vae tornando desesperado.

Ha dias o agente que acompa-nha o capitão Costa Leite o per-deu de vista. Esse facto se re-flectiu immediatamente na po-licia e a seguir no gabinete dogeneral Nestor Passos, que aseguir ordenou ao chefe do De-partamento da Guerra que pro-curasse saber onde se encontra-va o citado capitão naquelle mo-mento e o que estava fazendo.Foi tão barulhenta a caçada aocapitão Costa Leite, que um dosseus companheiros, a quem fo-ram pedidas noticias desse offi-ciai, informou que no momentoelle devia estar no Supremo Tri-bunal Militar, pois minutos an-.tes ali o encontrara.

Prevenido o capitão Costa Lei-te, este foi ao D. G.

Ali disseram o que desejavamdelle. Scientificado o ministroda Guerra que o capitão não es-tava fazendo nada de mal, s.ex. immediatamente deu conhe-cimento do facto ao 4° delegadoauxiliar, que antes já o procura-ra pessoalmente, naturalmentepara lhe dar conhecimento deoccurrenclas gravíssimas, que apolicia está na pista.

0 caso da extradicção reque-rida pela Embaixada BelgaO SUPREMO T. FEDERAL REJEITOU O PE-DIDO DE EXTRADICÇÃO DE EVA KALI-NA E SEU MARIDO FRIEDMANN HIRSCM

DESIGNARES NA ARMADAPelo ministro de Marinha foram

designados hoje os capitães de cor-veta Manoel Dias de Souza Lobo eHenrique Alberto de Figueiredo Ba-hia para servirem, respectivamente,como encarregado do material doencouraçado "São Paulo" e da E-cola Naval.

miwiiwiiimiiimmmiiiii)

GONHORDATAS E FALLENCIASPor sentença do juiz da ü' Vara

Civel, foi, hoje, homologada a con-cordata preventiva de Elias FelippeSarquis, conimerciante estabelecidoá rua Haddock Lobo 414, com lojade fazendas e armarinhos. A pro-posta dos concordatarios é de 21 porcento, por saldo de seus créditos emtrês prestações semestraes.

ASSEMBLE'AS DE CREDORESEstão marcadas para amanhã, as

seguintes assembléas de credores:Fallencia de M. C. Oliveira, e con-

cordata Lima & Tavares,FOI NOMEADO COMMIHARIOPara a concordata de Maurillo «Ki

Farias, foi nomeado commlssario,pelo juiz da 3* Vara, o credor AdriãoRodrigues Alves.

— Pelo mesmo Juiz foi designadoo dia 10 de fevereiro, para a as-sembléa de credores da fallencia deIsaac Rozanes.

CHEGOU 0 "ARAÇATUBA'Iranspoz a barra hoje, peU ma-

uhà vindo de Recife e escalas, f-mMaceió e Bahia o rápido paquete'Araçatuba", da frota do Lloyd Na-cional.

Essa unidade mercante, que veiosob o commando do capitão de longocurso Elmano Rocha, trouxe A, seubordo para esta capital 51 pasóagei-ros e 28 em transito, para cs portosJo sul.

Dentre os muitos passageiros queno Rio, desemuarcaram figuram:Percy Lucas, dr. Plácido Rocha e fa-railla, José Villar e família, LuisVieira Souto, Fedro Cordeirr de<?ouza, Joaquim Loureiro, Fernandode Alencar Pinto. cap. José Marinhodos Santos, José Netto Main, dr.Manoel Orticia, dr. Adalberto, Affon-se Marroquinm, José Cravo Silva, dr.Armando Cardozo, dr. Pauia Mello,dr Eusimio Baptista e senhora, Sa-muel Risso e senhora, Edmundo Gui-marães e família, dr! Anisio Teixei-ra, Nadir Albercbt e muitas outros.

Commemorando a integração doAcre ao território nacional

O ministro da Justiça recebeu hon-tem do governador do Acre os se-guintes telegrammas:"Rio Branco, 25.

Tenho satisfação de trazer ao co-nhecimento V. Ex. hontem sessãorealizada Instituto Histórico Acrea-no commemorando gloriosa data 24janeiro assignala tomada Porto Acretermino epopéa revolucionaria inte-grou este território patrimônio na-cional. Força policial inaugurou seusalão honra retratos exmo sr. pre-sidente Republica e de V. Ex. dis-cursando seu digno commandantemajor Djalma Dias Ribeiro que en-tre vibrantes applausos numerosa as-sistencia pôz em relevo inestimáveisserviços prestados Acre pelos doiseminentes brasileiros alvos daquellepreito gratidão respeitosa homena-gem. Cordíaes saudações. Hugo Car-neiro".

O Supremo Tribunal Federal jul-gou hoje, finalmente, o caso da ex-tradicção de Eva Kalina e seu ma-rido Friedmann Hirsch, requeridopela embaixada Belga.

Conforme já annunciamos clr-cumstanciadamente, este caso vinhaha algumas sessões prendendo a at-tenção do Supremo Tribunal.

Adiado varias vezes, por diíferen-tes motivos, inclusive pela falta aocomparecimento do advogado de de-fesa, hoje, pela mesma circumstan-cia, esteve na imminencia de seradiado mais uma vez, pois o advo-gado Clovis Dushee de Abranches,que a principio acceltára a defesada causa, á ultima hora tomou adeliberação de rejeital-a. Esta reso-lução do advogado Dunshee deAbranches, e a circumstancia irre-guiar da policia haver apprehendidoe conservado em seu poder os recur-sos dos extradictandos deram moti-vo a que os aceusados enviassem aoSupremo Tribunal o seguinte offi-cio:"Exmo. sr. ministro presidente doSupremo Tribunal Federal:

Fridmann Hirsch e sua mulherEva Kalina, actualmente recolhidosá Casa de Detenção do Districto Fe-deral, á disposição do exmo. senhorministro da Justiça, em virtude dopedido de extradicção n. 74, da Bel-gica, na impossibilidade de constt-tuirem advogado, por falta de recur-sos pecuniários, pois desde o dia5 de agosto de 1929, data da sua prl-meira detenção, todos os seus have-res se encontram em poder da Po-licia desta capital, vêm, muito res-peitosamente apresentar a esse Col-lendo Tribunal a presente exposl-ção, pelos seguintes motivos:

1* — Por não ser cabível asua extradicção conforme já fi-cou resolvido por esse CollendoTribunal em sessão de 7 de no-vembro do anno próximo pas-sado.

Para ter logar a sua extradicçãonecessário se tornava ter o suppli-cante e sua mulher commettido ai-gum delicto que fosse anteriormen-te qualificado crime, o que, no en-tretanto, não se verificou. Ademais,esse Collendo Tribunal em sessõesde 7 de novembro e 7 de dezembrodo anno passado, já ordenou a 11-berdade dos supplicantes, pela ab-soluta falta de elementos que auto-vlzassem a extradicção pedida.

Assim, nos termos do art. 11 dodecreto n. 2416, de 28 de junho de1911, não pôde ter logar a extradi-cção dos supplicantes, em virtude desua redacção clara, e positiva.

.?• — Por ser inopportunoo pedido da extradicção feito pe-Ia Bélgica, visto não ter os sup-plicantes, além disso, commettl-do nenhum delicto qualificadocrime no Código Penal Brasl-leiro.

Sobre este assumpto, diz o incl-so I, do art. 2o, do decreto n. 2416,de 28 de junho de 1911:

"A extradicção não pôde seriWtinmwmimH,,,,^,

concedida nos casos seguintes:"Quando a infracção não es-tiver imposta, pela lei brasüel-ra, pena de prisão de um annoou mais, comprehendidas as ten-tativas, a co-autoria e cumplici-dade".

Ainda mais, o pedido de extra-dicção formulado pela Bélgica nãofoi organizado de accordo com asformalidades legaes, tanto assimque esse Collendo Tribunal em ses-soes de 7 de novembro e 7 de de-zembro do anno passado assim o en-tendeu mandando pôr os supplícan-tes em liberdade.

No emtanto, não satisfeito as au-torldades belgas, com a decisão des-se Collendo Tribunal, continuarama envidar esforços para conseguir aextradicção pedida.

A' vista disso, esperam os suppli-cantes que esse Collendo Tribunal,mais uma vez fará a costumada Jus-tiça não concedendo a extradicçãopedida e sim a liberdade dos sup-plicantes bem como a ordem neces-saria para que lhes sejam entreguespela Chefatura de Policia, os seushaveres que lá se encontram appre-hendidos.

Nestas condições esperam os sup-plicantes seja negada a extradicçãopedida o oue constitue um acto damais rigorosa Justiça — Casa deDetenção, do Districto Federal. 24de janeiro de 1930 — (aa) HirchIridman e Ema Katina.

Em vista da deliberação dos ex-tradictandos e levado pelos seussentimentos de humanidade, o advo-gado Aurélio Castello B ranço, re-solveu assumir a defesa dos aceusa-dos, cujo pedido de extradicção foihoje julgado pelo Supremo Tribíi-nal.

Relatando o feito o ministro Fiv-mino Whitacker concluiu pela con-cessão da medida requerida pelaEmbaixada Belga. Terminado o re-latorio, pede a palavra o advogadoCastello Branco, que levantou a pre-liminar, de que de accordo com asexigências da lei, o novo requerimen-to de extradicção devia ser negado,uma vez que não foi renovado pela.requerente, que se contentou eni in-struir o primeiro pedido, já passadoem julgado, com novos documentos.O advogado Castello Branco teve op-portunidade em seu discurso de fa-zer allusão á nossa reportagem do-.talhada.sobre este caso, sensacional,

Votando o ministro Bento de Fa-ria, acceitou a preliminar levantadapelo advogado, e terminou negandoa extradicção por não haver sidorenovado o pedido, como era de lei.Acompanharam o voto do relator,ministro Whitacker, os ministros 3,0-drigo Octavio, Muniz Barreto, Soria-no de Souza e Cardoso Ribeiro e con-cordaram com o voto do ministroBento de Faria, os ministros Leor>iRamos, Pedro MibieJIi, Arthur Ri-beiro, Hermenegildo de Barros, Pe-dro dos Santos e Geminiano daFranca, concluindo, portanto, o Su-premo Tribunal pela negativa daextradicção.

O advogado Castello Branco, hojemesmo requereu alvará, para por emliberdade os seus constituintes.g______f___»ggg—

Falleceu subitamente

Approvação de tomada de contasda Onmpanhia Ferroviária Este

BrasileiroO ministro da Viação, por acto

ííe hoje, resolveu approvar a tomadade contas, relativa ao primeiro se-mestre de 1929, da Companhia FerroViária Este Brasileiro, arrendatáriadas E. F. Bahia ao São Francisco,Central da Bahia e Ramaes e Bahiae Minas.

Condemnações e absolviçõesPelo juiz da 3a Pretória Criminal

foi condemnado o réo Mario Malla-chtas Netto, processado por vadia-gem e foram absolvidos Luiz Pizanl,Francisco Vieira de Mattos, Fernan-do Joaquim Martins, Silvino FariaLopes, Orlando Messias, Othon San-tos, Vicente Chiapetta e WaldemarRodrigues de Oliveira.

O juiz da 5" Pretória condemnouos réos Mario Moreira e Altair Ger-mano da Silva, por crime de offen-sas physicas e absolveu Gastão Fer-reira da Costa, Amélia dos Santos,Antônio Domingos e Antônio PintoPeçanha.

Pelo juiz da 6- Pretória foi con-demnado o réo Oswaldo Soares, porcrime de furto.

CRÉDITOS PARA PAGAMENTOSEM DELEGACIAS FISCAES

A direetoria da Despesa Publicaconcedeu as delegacias fiscaes nosEstados de Amazonas, Bahia, Cea-rá, Espirito Santo, Rio Grande doSul, Minas Geraes, Maranhão e SãoPaulo, os créditos de 413S333, 1:100$.750$, 1:744$269, 723$236, 1:500$38:000$, 38:000$, .600$ e 1:200$000para pagamento a Acristo Ferreirada Costa, Alcino da Silva RochaGeorge Cavalcanti de Cerquelra,Hugo Rocha, Francisco Assis Sam-paio Barretto, Gabriel Genrotane.desembargador Lyniro Celso da

| Trindade, Heitor Francisco Brandão.

1

desembargador Domingo Américo deCarvalho e dr. José Bonifácio deAlmeida Salles.

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Como foi encontrado morto Pedro Pinto de Oliveira.

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O corpo de Pedro Pinto deOliveira, conforme foi encqntra-do morto em seu próprio leito,facto este noticiado em a nossaprimeira edição com os precisosdetalhes.

O cadáver de Pedro foi auto-psiado no necrotério do InstitutoMedico Legal, de onde sairá oenterro para o cemitério de SãoFrancisco Xavier, amanhã, ás10 horas, ás expensas da família.

iinnnnminnniMintmanii

Estação radiofelegraphica abordodo rebocador "Times"

O ministro da Viação resolveu de-ferir o requerimento em que a Com-panhia Nacional de Navegação Cos-teira, pedia autorização para lns-tallar e trafegar uma estação ra-diotelegraphica a bordo do reboca-dor "Times".

iiijúinnnitniiifimi

APPROVADAS DUAS FOLHAS DEDIARISTAS CONTRADTADOS

O ministro da Viação, por acto dehoje, resolveu approvar uma folhade 45 diaristas contractados pelaInspectoria Federal de Portos, Riose Canaes e bem assim uma folhade 286 diaristas contractados pelaInspectoria Federal das Estradas.

ASSUMIU AS FÜNCÇÓES 0 AD-JUNCTO DO MINISTÉRIO PUBLICO

Tendo entrado em gozo de fériaso 2" representante do ministério Pu-blico Junto ao Tribunal de. Contasdr Tranquillno de Mello Leitão, as-sumiu essas íuneções o respectivoadjunto dr. Álvaro Werneck.1. -,..'.

INDEFERIDO, POR FALTA DÊAMPARO LEGAL

O ministro da Fazenda indeferiu,por falta de amparo legal, o reque-rimento em que a Companhia Brasl-leira de Usinas Metallurgicas soltei-tou o desembaraço de cem mil equatrocentos kilos de chumbo embarra, com isenção de direitos, merdiante termo de responsabilidade.

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CONFLICTOS ENTRE ESTUDAN-TES MADRILENOS E A POLICIA

MADRID, 27 (U. P.l — O prazomarcad opelo governo para os estu-dantes voltarem ás aulas expirou, semque os grevistas se submettessem.Precisamente na hora fixada no ultt-matum, os acadêmicos provocavam apolicia e perturbavam a ordem pu-blica frente o edifício da Escola d«Medicina. A policia deu uma carg»sobre os estudantes que responde»ra meorajosamente.

Kh\a edição concilie na pagina

Page 10: TODO DIÁRIO DA NOITE …memoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_00096.pdf · pio, os contidos no ensaio biblio- ... NUMERO AVULSO 100 RS, A igreja onde Tiradentes fez suas ultimas

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DIÁRIO DA NOITEaag sota*—ggtgámfutmm naiMMBBBM

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SESUNDA EDIÇÃOMA

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ULTIMAS NO TI CIAS [SEGUNDAUM.I !"

11 PROCESSO MAL1INSTAURADO

Decidindo uma ordem de "hafega-s-corpüs,;, o juizNictheroy decreta o archlvaraen-

fo de um inquérito, por im-prestavel

O DIÁRIO DA NOITE em diasda semana passada, noticiou a prisãode Geraldino Marinho Moraes, veri-ficada á rua dr. March, em Nicthe-roy, por tuna turma de investiga-dores da policia fluminense.

O facto foi então relatado da ma-neira seguinte :

Estava Geraldino por traz de umposte, quando teve voz de prisão.Reagiu, puxando de uma arma defogo, sendo, subjugado, porém, e le-vado para a delegacia da 3" circums-crlpção, onde lavraram o flagrantede tentativa de homicídio.

Procuramos informações e viemosa saber, mais tarde, que cairá, comoera natural, o flagrante de tentatl-va de assasslnio, prevalecendo, a-penas, o de desacato á autoridade.

Isso, também, foi noticiado peloDIÁRIO DA NOITE, na segundaedição do mesmo dia.

Sabbado, noticiámos o pedido de"hahbeas-corpus" em favor de Ge-raldino e as informações prestadaspelo delegado da 3" eircumscripção,tendo os outos subido á conclusão dojuiz dr. Aniceto de Medeiros Corrêa,que hoje. á tarde, os fez baixar a car-torio, com a seguinte decisão :' "Vistos, etc. Archive-se o presenteinquérito, de conformidade com oparecer do dr. promotor publico no"hahbeas-corpus" imipetrado a fa-vor do mesmo aceusado GeraldinoMarinho Moraes em conseqüência dasua prisão em flagrante constante doauto de fls.

E' imprestável esse auto de pri-são lavrado no dia seguinte ao dofacto e pallavras se enquadram nodelicto de desacato de que cogita oart. 134 do Código Penal, afastadamesmo da espécie a apreciação sesoldados de policia estão compre-hendidos naquella disposição, isto é,se são, ou não, autoridades ou func-cionarlos públicos.

A figura ali prevista integra-sepela offensa feita á autoridade ou aofunecionario publico por pallavras eactos, com a intenção clara, manl-festa de offender e de desprestigiara íuncçáo publica de que o desaca-tado se acha investido. (Accordãoda Corte de Appellação na Revistade Direito, vol. 12; Edgard Costa,Jurisprudência Criminal n. 158,Cod. Penal Interpretado; GaldinoSiqueira, Direto Penal Brasileiro).

E' necessário a Intenção ultrajan-te, o dolo da parte do réo. Esse ele-mento essencial á constituição dodelicto ê excluído no caso do aceusa-do pelo estado de embriaguez emque se achava e que lhe impediaponderar a natureza e offensa deseus actos e palavras.

E a sua embriaguez alcoólica nomomento era de tal ordem que o le-vou a quebrar copos da casa com-mercial e a engulir os pedaços, sen-dó impedido peloos próprios solda-dos.Conforme jurisprudência dos Tri-bunaes, os excessos resultantes daembriaguez não constituem desacato(Accordão da Corte de Appellação

na 'Revista Criminal", vol. 12).Se constituíssem desacato seriam

sempre flagrante a dos que poressedelicto fossem conduzidos ás dele-gacias pelo seu estado de embriaguezque, na maioria das vezes se rebel-Iam por palavras e actos contra osseus conduetores.

E' evidente do inquérito a ausen-cia cie parte do aceusado a intençãode offender e de desacatar.

Passe-lhe o escrivão o alvará deliberdade, se por outro motivo nãoestiver preso.

Nictheroy, 27 de janeiror de 1930.— O juiz de Direito, (a) Aniceto deMedeiros Corrêa."

AS AVENTURAS DE UMMALUCO

JOSE' PEDRO TROUXE EM POL-VOROSA 0 RETIRO SAUDOSO

José Pedro, é um preto malucoque anda constantemente a divertircom as suas tolices a população doRetiro Saudoso.

Enlouquecera o pobre homem de-pois de tornar-se freqüentador ae-slduo das "macumbas" existentesnaquelle bairro, pois antes era umhomem trabalhador exercendo a suaactividade como estivador.

Hontem, José Pedro, andou fazen-do mil tropellas em Sao Christovão,tentando aggredir vários popularesem virtude de se encontrar maisenfurecido do que nunca.

Todo o populoso bairro, ficou alar-mado com a attitude assumida pelopobre homem, chegando a temel-o.

Hoje, pela manhã, José Pedromais enfurecido ainda appafecerano bairro armado de revolver e facatentando aggredir todo mundo.

Foi avisada do facto a policia do10" districto, que fez seguir para oRetiro Saudoso vários policiaes nosentido de capturar José Pedro quevendo a policia atirou-se ao mar,ficando com água pela cintura e emattitude ameaçadora.

Os policiaes recelosos da attitudedo maluco, n&o ousaram deitar-lhea mão, pedindo reforços á 4" delega-cia auxiliar que fez enviar várioshomens num tlntureiro sendo efíe-ctuada a prisão do homem.

Conduzido para o 10° districto deonde vae ser removido para o Hos-pitai Nacional de Alienados.

No local onde caiu nagua JoséPedro, fez-se grande aglomeração depopulares que pllheriavam sobre ocaso.

CONTRA 0 FECHAMENTO DO COU ^ ^ , .«m.«!**,.¦ jsj,a Alfândega

0 EXPEDIENTE NA IMPRENSA NA.CIONAL VAE SER PROR0GAD0mi TERMINO DOS BALANÇOS

O director geral, interino, da Im-prensa Nacional e "Diário Official"determinou ao chefe dá secção cen-trai para que fosse activado o tra-balho dos balanços, prorogando ashoras do expediente e destoandoauxlllares de escripta para ajudaremas commlssões.

Não m direito de concorrer áspromoções como pediu

O ministro da Fazenda indeferiu orequerimento do t acharei VicentePaulo da Silva M:,lo, pedindo lheseja reconhecido o direito de concor-rer ás promoções, dentro do quadrodo funcclonallsmo de Fazenda, emidênticas condições aos demais íunc-cionarlos de carreira e de entranclado mesmo ministério.

Um abaixo assignado á Asso-ciação das Filhas í« Maria

AuxiliadoraCom relação ao fechamento do

Colleglo Santa Thereza, de Nicthe-roy, íoi dirigido 4 Associação dasFilhas de Maria Auxiliadora, de SãoPaulo, o seguinte abaixo-assignado:

"Ecoou, dolorosamente, eoníran-gendo até o lmo do povo nicthe-royense, a nova do fechamento doCollegio Santa Thereza, o veneran-do Instituto, que ba vinte e um an-nos vem administrando o pão espl-ritual do ensino aquelles desejososde saber. Modesto, a principio, é,actualmente, o Collegio Santa The-reza, um modelar estabelecimento,que tem recebido os mais prestimo-sos adjuctorlos da nossa população.A querida actual directora, a irmãMaria Maclgaglia, foi quem em1808, juntamente com outras servasdo Senhor, dirigiu os primeiros pas-sos dessa instituição, que tantassympathias, desde logo grangeou.Afastando-se do seu posto, ha doisannos, veiu, novamente, dirigir osdestinos do mesmo e é, justamente,agora, que ordens emanadas da As-sociação de Filhas de Maria Auxl-liadora de S. Paulo, determinaram oseu fechamento, occaslonando pro-funda tristeza. As Filhas de MartaAuxiliadora, as alumnas, as ex-alu-mnas e enorme coefficiente de ha-bltantes de nossa cidade, faeem umvibrante appello á Madre Superiorda metrópole paulista para que essedeterminar se modifique, demonstra-da a lacuna, que essa resolução vemtríizpr

Erguendo a Deus as suas almas,plenas da mais sadia confiança econfortadora fé, solicitem da Vene-ravel Madre Superior o beneplácitoa esse anhelo, synthese da profun-da estima de que goza o CollegloSanta Thereza".

WIMWM *'jg?"!'

0 Instituto de Protecção á Infati-oia nâo obteve o que

Hoje, pela manhã, falleceu, subi-lamente, em sua residência, na ruaAugusto Nunes 127, Pedro Pinto deOliveira, preto, solteiro, calceteiro t\Prefeitura, de 51 annos de idade.

Pedro, que residia num quarto dosfundos daquella casa, fora encon-trado morto por Maria Rosa Adelt-na, também ali domiciliada,

A policia do 22° districto teve co-nhecimento do facto, fazendo enviaro cadáver para o Necrotério do Ins-tltuto Medico Legal.

ÜM SEPTUAGENÁRIO COLHIDOPOR UMA CARROÇA

Por ter soffrido um accidente naAvenida Mem de Sá, resultando fra-cturar a coxa direita, foi hoje, átarde, internado no Hospital dePrompto Soceorro Manoel LinoAlon-so Pires, viuvo, empregado no com-mercio, hespanhol, de 78 annos deidade e residente á rua Rosa Sayãon. 25.

Alonso foi colhido por uma carro-ça naquella via publica.

AVANÇOU NO REL00IO E RE-SISTIU A' PRISÃO

O 1° promotor publico offereceu aojuiz da 1* Vara Criminal, denunciacontra Jorge Orlando Retter, aceusa-do de ter furtado um relógio e cor-rente pertencentes a Antônio Carlosda Costa e resistindo á prisão, ag-gredindo a soecos e cabeçadas o seudetentor.

PLENÁRIOS PARA AMANHÃ1* Vara — Miguel Leíundes Decio,

Costinlano Parrls, Leandro Marquesda Silva, José Aguiar Bastos e ou-tros.

2" Vara — José Dias Pereira e An-tonio Moreira.

3" Vara — Humberto de Souza eIrineu Lemos-

4« Vara — Manoel Duarte, Joa-quim Corrêa de Azevedo, Carlos Tel-xeira de Mello e outro e Luiz Fer-reíra da Silva.

5' Vara — Nestor da Costa Velho,Emílio Brito Lima e VabrlanoMeyer Leite.

V Vara — Francisco PImentel,Ignez de Castro, Gilberto de Almel-da, Ambrozlna dos Santos e outros,Luiz Manoel Custodio e Lydia Lopesde Souza,

8" Vara — Manoel AlbuquerqueCastro Júnior, Ernesto Joaquim daSilva Porto e Serafim de Oliveira.

O director geral do Ministério daViação, communlcou i InspectoriaFederal de Obras Contra as Seccas,que o ministro resolveu mandar ar-chtvar o processo referente ao pe-dido da Superiora do Instituto deProtecção e Assistência á Infância,do Estado do Ceará.

A Commissão da Tarifa, coníor-me noticiou DIÁRIO DA NOITE,esteve reunida, sabbado.

A's treze horas, presentes os se-nhores Eugênio Pourchçt, NestorCunha, Castello Branoo, AlfredoSeabra, Júlio Miranda e outros, odr. Lindolpho Câmara, inspector, dápor começados os trabalhos.

Em seguida, tem a palavra ¦ dou-tor Armando Guedes de Mello, emcujas mãos se achavam os papeis,que vão ser examinados e que, nocorrer da semana foram recebidos eorganizados na ordem em que sãoapresentados.

Entre os presentes, são cuidado-samente discutidas todas as quês-toes de que constam os pedidos fei-tos, sendo cada uma delles examl-nados e, por vezes, determinandodebates, que se prolongam por ai-gum tempo.

Trocam-se idéas sobre o valor dapetição e, por fim, a decisão se fazem respeito ás leis e ao estudo queo caso aconselha.

A todo o momento é preciso co-nhecer o valor dos casos entreguesa estudos, ouvindo a Commissão aopinião do presidente, que, calma-mente, vae emittindo seu juízo segu-ro sobre a matéria em debate.

As petições passam de mao emmão, para o voto final de cada umdos que tomam parte na reuniãoe algum tempo depois, têm os pa-rats as decisões flnaes, sendo aceitosos pedidos ou então rejeitados, pelasua improcedencia. _

Desta vez alcançaram decisões fa-voravels os casos, cujos processos ío-ram firmados peles srs.: R. Peter-sen &c Cia., Ltda., Ateller de Con-stíons Electric Charlerol; FehxBrasiliano da Costa & Cia. (Pernambuco), Companhia Brasileira_de

m>bm ¦*•***•

TRIBUNAL »0 Mi

HimuHk •>

Pagamento de obrigaçõesferroviárias

O ministro da Viação, pediu aoseu collega da pasta da Fazenda, asnecessárias providencias, no senti-do de serem restituidas ao tarefelroda E. F. Central do Brasil, AlfredoDolabella Portella, as quantias de15:558$968 e 4:436$480, representa-das por 16 obrigações ferroviárias,visto terem sido acceitos definitiva-mente os trabalhos executados inde-pendentemente de contrato.

CONSTRUCÇÃO DE "GÜICHETS"PARA A GOMMODIDADE E SE-

GURANÇA DOS PAGAMENTOSTendo em vista a representação da

1" pagadoria do Thesouro Nacional,e no intuito de evitar possíveis pre-juízos á Fazenda Publica, o minls-tro da Fazenda solicitou provlden-cias ao seu collega da Agricultura,afim de que, com a possível urgen-cia, sejam construídos gulchets ououtras dependências, com a devidacommodidade e segurança, nas re-partições do Povoamento do Solo,Fomento Agrícola. Expansão Econo-mlca, Serviço Geológico e Mineraíõ-gleo, Industria Pastoril e Secretariada Agricultura, destinados aos pa-gamentos mensaes aos respectivosfuncclonarlos.

, Igual providencia íoi adoptada pa-AS COMUNICAÇÕES RADIO- j ra_,a_,Calxft de Estab"tóas&0,TELEGRAPHÍCAS DA "NYRBB ¦:... Hli£-,IBir« <ntó

'nara "ànova york, 27. (u. p.) _ Nas J As duas únicas sotuçoes para a

S daTyr- greve dos estudantes hehspanhoesMADRID, 27. (U. U. P.) — Os dl-

rigentes da Federação UniversitáriaHespanhola annunciam que somenteduas soluções são possíveis para agreve dos estudanteB, a saber, a

concessão de todas as exigências for-muladas pelos universitários ou a ml-litarização das instituições de ensino.

E concluíram: "A primeira soluç&osignificará a victoria, a segunda, ne-nhum estudante a tolerará.>JBJ| nijjiNjWii |W|»WtHWWIHIMIW||>

NOS TELEGRAPHOSO director da Repartição Geral

dos Telegraphos, assignou hoje osseguintes actos:

Removendo : Slmão da Silva Sc-vero, da estação de Pelotas para a deLivramento (Sul), João Bãptlsta Lo-pes, telegraphlsta de 6' classe daestação de Livramento Sul, para ade Pelotas e expedindo attestado dehabilitação em telegraphia, a JoséRodrigues Lisboa, telegraphlsta de 51classe.

CARTA PATENTE ASSIGNADAO ministro da Fazenda assignou

a carta-patente n. 827, expedida emfavor da casa bancaria "Conde &Comp.", com sede na capital do Es-tado de S. Paulo.

suas declarações sobrenlcações radiotelegraphicasba, o sr. MacCracken disse que asestações do radio localizadas em No-va York, Porto-Hespanha, Pernam-buco e Euenos Aires, que se ligarãoa outras, manterão ligação constantecom os ceroplanos que estiveremvoando nas respectivas zonas.

Embarca amanhã para Itatyaia oministro da Agricultura

Embarca, amanhã, ás 7 1|2, na ga-rê da Central, com destino á EstaçãoBiológica de Itatyaia, o sr. Lyra Cas-tro, que ali vae passar 20 dias emdescanso, e cm inspecção das instai-1 ações daquella dependência do nos-so Jardim Botânico.

Acompanhando o ministro daAgricultura, segue também o dr.Campos Porto, seu official de gabl-rete e director da Estação Biológica.

DMA PORTARIA SEM EFFEITOO director geral dos Correios, re-

solvcu declarar sem eífeito a porta-ria de 15 do corrente mez, na par-te que se refere a relação da 11-nha postal da localidade de Vespa-slano á Estacar visto jà ter sidoconcedido ao respectivo agente oauxilio necessário para accorrer ásdespesas com o transporte de malasentre a agencia e,a respectiva eS'tarÕrt í

Uma taxa annual para cada em-pregado do -governo, no México

MÉXICO, 27. (U. P.) — O sr. Por-tes Gil, presidente da republica, an-nunclou que pretende impor a cadaempregado do governo uma taxa an-nual correspondente ao ordenado deuma semana, fazendo de cada umautomaticamente um sócio do parti-do nacional revolucionário.

A LIOHT OBTEVE RECONSIDERA-ÇÃO DE DESPACHO

O ministro da Fazenda deferiu opedido de reconsideração de des.paoho. feito pela The Rio de Ja.neiro Tramway Light and Power«Ssmpany Limltld, que negou, isen-ç5o de direitos»5ie importação aostrnnsformudoresielectrlcos. ¦¦ -- ¦¦ '

NAO TEM COMO ATTENDER AREQUERENTE

No requerimento em Brazlltrad,Limitada S. A., como representan-tes de "Messrs Harrison Sc SonsLtd", de Londres pedindo lhe se-jam fornecidos os typos de notas emcirculação e a qualidade do papelempregado no seu fabrico, para ha-billtar-se para futuros forneelmen-tos, o ministro da Fazenda deu o se-guinte despacho:"Tendo em vista o que informama Casa da Moeda e a Caixa deAmortização, este Ministério naotem como attender a requerente".

Designação de secretario para oconcurso de Fazenda no Rio

O director geral do Thesouro Na-cional designou o 3o escripturarioda delegacia fiscal no Rio de Ja-neiro, Aorisio de castro Pessoa paraservir de secretario do concurso de2» entrancia das repartições de Fa-zenda a realizar-se naquelle Estado.

presidido pelo dr Carneiro teCunha, juiz em exercício na 6« Va.aCriminal, esteve reunido o TilbunaldVsUri2

horas foi aberta a sessão,fazendo o escrivão a chamada, aqual responderam 25 jurados.

Havendo numero legal, foi an-nunciado o julgamento de José Ta-vares de Oliveira, por crime demorte.

Sorteado o conselho de sentença,ficou composto dos srs. Fábio Ro-drlgues de Araújo, Álvaro de Mo-raes Rego, José Bandeira Brandão,Israel Gomes de Oliveira, EdgardRaja Gabaglla, João Paulo Vinelllde Moraes e Manoel Ferreira SI-mões Ayres.

Compromissado o conselho, foramdispensados os demais Jurados, pro-cedendo o escrivão Pinho a leiturado processo.

Dos autos consta ter José Tava-res de Oliveira, no dia 23 de abrildo anno passado, cerca das 20 e 1|2,em frente ao armazém da rua An-drade Araújo, em Oswaldo Cruz, nomomento em que conversava comJosé Maria, ter de surpresa puxadoum revólver, disparando tres ttro<icontra o referido José Maria, quefoi attlngido por 2 projectis, osquaes foram a causa de sua morte.

Teve a palavra em seguida o pro-motor publico dr. Toscano Espmo-Ia, para produzir a aceusação.

Sustentou o promotor o llbello,leu diversos depoimentos de teste-munhas e analysou o processo, ..i-zendo que o réo agiu com superlo-ridade em armas e que foi Impolli-do ao crime por motivo frlvolo, ter-mina pedindo a sua condemnac&o,ás penas do llbello.

Fala logo depois a defesa repre-sentada pelo dr. Romeiro Netto, con-traria o llbello, procurando destruiras palavras do promotor, diz que astestemunhas são falsas e que o réonao commetteu o crime que lhe 6attrlbuldo, não passando de umavingança, commettida quanto aorec e depois de citar vários autores,termina pedindo a sua absolviçãopela negativa do crime.

Não havendo réplicas, foram en-cerrados os debates, recolhendo-seos Jurados á sala secreta para deli-berar, onde, ainda se achavamquando encerramos o serviço.

Foi absolvido* por falta de provasO juiz da 1* Vara Criminal, por

sentença de hoje julgou Imp oce-dente a denuncia e absolveu Anto-nio Rodrigues, aceusado de ter atro-pela do um guarda civil e um me-nor.

PEQUENOS CONTRABANDOSPor mais que se esforcem as au-

toridades aduaneiras para corrigir ogrande abuso das contravenções re-gulamentares, esses íactos continuame vao num crescendo que mostra,que ainda é bastante elevado o nu-mero dos que nao se querem entre-gar a outros meios de vida,

Sabbado ultimo, em sua segundaedição, tratou DIÁRIO DA NOITEde uma apprehensão que, pela ma-nhã, fizera o ajudante do guarda-mór, Godofredo C. Coelho, a bordodo vapor "Buenos Aires Marü", deartigos que estavam numa mala, ecujo tripulante, surprehendldo, ten-tava passal-a de um para outro ca-marote.

A' tarde, o mesmo funecionario,certo de que ainda podia aproveitaro tempo, voltou, quasi ao anolte-car ao mesmo vapor, conseguindo ap-prehender os seguintes objectos:trinta e quatro camisas de seda, dediversas cores, para homens; tresklmonos de sede cinooenta e seislenços brancos, de seda; oitenta edois ditos, de cor; vinte e oito ditos,grandes para pescoço.

O sr. Godofredo Furtado teve co-mo auxlllares nessa apprehensão osargento Alfredo de Oliveira Costa,o guarda Rego Barros e os mari-nheiros Artonlo Azevedo e JoãoBãptlsta de Oliveira.

Os objectos foram registrados emais tarde ollocados em .depositopoi ordem do gua»"a-inõj*, dív Ama-rillo do Noroaiia

mwm DE PO^JGALO Tribunal de Manguarde con-

demnou os passadores de notas fal-sas brasileiras José Pires do Nasci-mento e Manoel Figueiredo, á penamáxima e dez contos de indemniza-ção ao Brasil, cada um.

Reynaldo Figueiredo e Alice Con-ceição foram condemnados á penacorreccional. O tribunal absolveuJoSo de Carvalho, Mario Jesus eMaria Gonçalves.

Violento temporal assolou du-rante o dia de hontem, todo o paizoccaslonando inundações e innume-ros desabamentos. Em Lisboa verifl-carara-se dois desastres ficando fe-ridas as senhoras Rosallna Gonçal-ves e Graclnda Vasconcellos.

O governo concedeu uma pen-são de tres mil escudos á viuva domarechal Gomes da Costa.

Morream hontem, em Paçosd'Arcos, D. José Mascarcnhas e emLisboa, o escriptor José AugustoCorrêa, natural do Pará.

A caixa nacional de credito hapouco criada, Já concedeu créditosá industria e á agricultura num to-tal de 212.142 contos.

Foi publicado o decreto que au-torlza a concessão de exclusividadepara pesca aos syndlcatos de turis-mo em determinadas zonas não na-vegavels, O decreto visa o dc»nvol-vimento da pesca como sport.

O Conselho de Ministros appro-vou as alterações dos contractos coma Companhia de Estradas de Ferrodo Norte de Portugal, na parte re-lativa ao prolongamento da linha daPovoa do Varzim, das estações deBoa Vista até a praça da Trindadeno Porto, e com a Companhia dasEstradas de Ferro do Centro, paraconstrucção de estradas electrlcasligando Cezlmbra, Setúbal e Cacl-lhas.

A nova sede da Nunclatura se-rá inaugurada no dia 4 do próximomez de fevereiro em Lisboa.

Tomaram posse hoje dos car-gos de primeiro secretario da dlre-eçáo geral dos negócios politcos e dl-recção geral do pessoal do Mlnlsto-rio do Exterior, respectivamente, 03srs. dr. José Lebre Barbosa Maga-Iháes e Vasco Ferreira da Cunha.

Reuniu-se hontem. afim detratar da organização dos serviçosagrícolas de Moçambique, o Conse-lho Superior Techn^o de Agrlcul-

, tura dajs Colônias,

Electrlcidade, Sinier Schuberl (San-tos), idem, La Hispano ArgentinaCortumbre, Jj Choleria, Hasencle-ver & Cia., Alliança Commercial deAuxílios Ltd., Fontes Garcia & Cia.,Casa Lohner S. A., Mulier Wolf Ltd.(Paranaguá), Joceiino Barbosa &Cia., Abel Barros & Cia., S. A. Lani-ficios Mineira, Lucires Killer, F. Al-ves Oliveira, Joiio Reynaldo Couti-nho & Cia., Sloper, Irmãos.

— O sr. Lindolpho Câmara la-vrou sentença nos seguintes proces-sos de pequenos contrabandos, deque em tempo se oecupou DIÁRIODA NOITE: Ho processo em quefunecionaram o dr. Luiz SegundoBezerra de Trindade, ajudante doinspector e Alfredo Baatos, 4" escri-pturarlo, e de que síio partes inte-ressadas o ajudante do guarda-mór,Annibal Nunes Pires e seus auxilia-res José Raposo, motorista, e Lin-donor Pereira Ramos, em appreheh-são levada a efíeito, no vapor "RuyBarbosa" em 19 de outubro do an-no findo, a inspectorla julgou pro-cedunte a diligencia, dando-lhe ovalor commerciai de rs. 030SOOO; noprocesso em que são interessados osargento Rubens Manoel da Purlí'1-cação e os guardas Francisco Lopes,Parmenio de Oliveira, José Panta-leão dos Santos, João Gonçalves dasNeves e Benjamin Lopes da Costa:deu o inspector o valor de rs. ...585SOOO, mandando cumprir a lei;no processo de que são interessadoso ajudante do guarda-mór Godo-fredo C. Furtado e seus auxillares,motorista Flrmino Alves dos Santose remador Lomival Feliciano San-tos, deu a decisão o valor de rs. ...1:030$000, não incluindo os direitos;no processo em que funecionaram odr. Waldemar de Avellar Andrade,então, ajudante do inspector e Al-fredo Bastos, 4" escripturario, de-cidlu. o inspector dar á apprehensãoo valor de rs. 2:!)00í>000, senclo os dl-reltos calculados em 324$800, noprocesso em que são inteerssados osguardas Oracy Azevedo, Manoel Pe-reira e Souzu e Smith Tupinámbáde Carvalho, foi calculada a appre-hensão em 600S000: no processo deque são interessados os srs. Henri-que Ribeiro Braga e Felippe Lopesda Silva e Agenor Flodoardo Cam-pello, foram os artigos apprehendi-dos avaliados cm 57OS000; no pro-cesso de que é Interessado o guardaJoão Fonseca, avaliou a inspectoriaos artigos da apprehensão cm 39S600; no processo de que é Inte-ressado o guardo-aduaneiro Edmun-do Caldas, foram os objectos ap-prehendidos avaliados em 123000.no processo do guarda Jardolinode Souza Azevedo, o o b j e c t o

Apprenendido teve o valor deJS000; no processo em que foi ap-prehensor o sargento aduaneiro Ru-bens Manoel di Purificação, foi amercadoria avaliada em 21S000; noprocesso em que são interessados ossrs. Porto Lirio de SanfAnna, Sa-mith Tupnambá de Carvalho, Nor-berto Maia Octavlo VasconcellosAracy Azevedo e Annibal ThompsonVíegas e Alfredo de Souza Campos,(teu a Inspectorla o valor do 184S0OOnos objectos appi-ehendidos; no pro-fjesso de que é Interessado o sr. Ru-bens Manuel da Purificação, foram-\s obv.-otos apprrhendidos avaliados

em 200$200; no processo cm que éparte interessada o guarda Florianode Araújo deu a Inspectoria o 'va-lor de 14S400, nr. processo de que éiateressado o sv Joaquim Benedi-eco Sacramento sargento, deu a Ins-pectoria o valor de 384.1:00" nos objc-ctos apprehcmdirios; no processo deque são parte os srs. WaldemarVianna, Alfredo Campos e OcilianoPinto Braga, deu a Inspectoria o va-ior de 80S000; no processo de que éinteressado o» guarda tía policiaaduaneira, Salustíano de Miranda,deu a Inspectoria a mercadoria ap-prehendida o valor de 75SO0O; noprocesso de que são Interessados ossrs. Euvico dr. Gama Guimarães,João Evangelista dos Santos e Anto-nio Fernandes dos Santns, deu a Tm-pectoria ás mercadorias o valor cie"08S700; e no processo de que é in-teressado Gimie-cindo Andrade, ava-liou a Inspectoria em 103000 o va-ior da apprehensão.

A' Inspectoria foi dado conhe-cimento da renovação, para o .vi-gente exercício, do' contracto feitocom o sr Olyrnpio Saller da GraçaCr.tellões, para prestar serviços daetylographicos A Alfândega, corremdo a despeza po" conta da "verbalf"— Sub-consigr.ação n" 2.

No "lia 6 dr próximo mez, re-assumirá o exercício do cargo deajudante do gua-da -mór o sr Annl-bal Nunes Pires, oue, como noticia,mos, está gozando as ferias regula-mentares.

Distrfoaição de prêmios noAsylo Gonçalves de AraújoHOMENAGEM AO EX-PROVEDOR

DE SA' COELHONo Asylo Gonçalves Araújo rea-

llzou-se hontem, com grande con-currencia e brilho, a entrega deprêmios a cinepenta e duas dassuas asyladas e a Inauguração doretrato do ex-provedor sr. AlbinoF. de Sá Coelho.

Compareceram o provedor e of-ficiaes da Irmandade da Candeia-ria, a que pertence o asylo ,diver-sas famílias e convidados.

Após ouvir-se o hymno cantadopelas asyladas, sob a regência domaestro Francisco Braga, foi aber-ta a sessão pelo sr. barão de RamizGalvão, que pronunciou um brevemas formoso discurso elogiando aobra do ex-provedor sr. Albino F.de Sá Coelho, cujo retrato a Ir-mandade da Candelária inaugura.

As senhoras desvendam, então, oretrato do benemérito ex-adminls-trador, ouvindo-se multas palmas.

Em seguida, o sr. Albino F. deSá Coelho agradece a homenagemque lhe era prestada, falando aindao sr. barão de Ramiz Galvão sau-dando as asyladas, e fazendo de-pois a entrega de prêmios diffe-rentes a cincoenta o duas dellas.

Terminada a festa, as pessoaspresentes percorreram todas as de-pendências do conhecido estabeleci-mento, trazendo a melhor impres-são.

MAIS C0NDEMNAÇÕESdo governo dos Soviets

MOSCOU, 27. (U. P.) — Na cidadede Kashin, perto desta capital, doispadres, um camponez e um ex-pro-prletarlò de terras, foram condemna-dos á morte e quarenta e nove outraspessoas a penas de prisão, aceusadosiodos de collaborar com commercl-antes particulares na divulgação dapropaganda antl-sovietica pelas ai-deias.

Entre os condemnados encontram-se o prefeito da cidade e outras ai-tas autoridades.

A FRAUDE ELEITORAL(Ni ffflrwto «ultra a iWção paraa vaga ás éspM estadual

A Alliança Liberal recebeu hontemco sr. Marcellno Machado o seguin-te telegramma:"Maranhão. X — Reallzando-sehoje, a eleição para a vaga de depütado estadoal, apresentamos fiscaes,nas dozes mesas eleitoraes da capital.

Apenas duas 6ecções funecionaram.O edifício onde deveria funecionaruma das secções foi fechado depoisde passada a hora legal da installa-ção dos trabalhou eleitoraes.

Mais tarde, os mesarios, dirigiram-se a installar a secção nesse edlficioe termlnantemente se recusaram aaceitar nosso fiscal, sob o pretextode se ter elle apresentado fora doprazo.

Como lavrássemos nosso protesto,que íoi assignado por numerosas tes-temunhas, os mais graduados mem-bros do situícionismo, como o refe-rido Basilio Sá inspector do The-souro, o procurador fiscal do Estado,'íheodoro Rosa, o juiz de direito, dr.Ccnstancio Carvalho, o secretario dopresidente do Estado, o capitão Ze-nobio Costa, o chefe de policia, to-dos acompanhados pelo commandan-te, offlclaes é Innumeras praças doBatalhão Policial, proromperam emameaças, assumindo attitude aggres-siva.

Nossa fiscalização tinha por ob-jeetivo de mostrar que aqui impera,na própria rapital do Estado, o pro-cargo de actas falsas. Não poderia-mos obter mais eloqüente confirma-ção desse escandulo do que demons-trando, como o fizemos, que se repe-te agora, a mesma fraude praticadana ultima eleição, presidencial, quan-do, tendo comparecido apenas cercade trezentos eleitores, fez a acta fi-gurar uma votação de tres mil e se-tecentos votantes!

Estamos organizando a mais ener-nica re acção contra as instrucçõesque lêm sido dadas para a pratica defraudes no pleito de março.

Pedimos denuncie ao paiz o escan-dalo pratl.-ado pela política doml-nante".

0 PROLONGAMENTO DQPORTO DA

0 Sf, BoHHkNH-Lafonte assishj

BAHÍA. 26 (H.) _ Chegou hoMa esta capital, as 14 horas, vindnde Caravellas, no "Late 23" nsr. Bouilloux Lafont, que vemassistir á inauguração ofíicialdos trabalhos do prolongamentodo porto da Bahia.

Em companhia do presidentada Aéro-Postal, que viajou trea1horas de avião, chegaram tàithbem o engenheiro Edmundo PUrajá e os srs. Ducoulombier, Hau,ser e o seu secretario Euaeblo drjAguiar.

O sr. Lafont aproveitou a suaipassagem em Caravellas par;(inspeccionar a estrada cie ferroBahia-Minas, viajando ate Theo.philo Ottoni, onde também exa-minou os trabalhos agrícolas nasfazendas de sua propriedade, si-,tuadas naquella região.

INFORMAÇÕESiFTSOROLOGICAS

Previsão do tempo até ás 18 ho-ras de amanhã:

Tempo bom com nebulosidade,fortes por vezes e trovoadas locaes.Temperatura manter-se-á bastanteelevada. Ventos variáveis, frescospor vezes.

Máxima: 34,3.Minima: 22,5.

m mmm CONFERÊNCIA 1

Esteve em demorada coníercnclíjcom o dr. Romero Zander, o rir,Cesario de Mello, chefe político cniSanta Cruz.

Do resultado dessa palestra polili-ica nada transpirou.

Na sala de espera alguns eavalhenros esperavam a saida daquelie che-fe político da zona suburbana.

Um novo pedido da AlfândegaAo dr. inspector da Fiscalização

de Gêneros Alimentícios, ofíiclou, átarde, o sr. Lindolpho Câmara, ins-pector da Alfândega, pedindo novasprovidencias sobre uma partida de

milho, que aqui chegou pelo vapor"Valdiorca" e se acha em estado deimprestabilldade, para qualquermister.

Termina o pedido da inspectoria,referindo-se ao officio n° 103, de 24do corrente mez, onde ha a cônsul-ta da Alfândega sobre a venda emhasta publica do referioo artigo.

INSTALLARAM UMA BANCA DEJOGO EM PLENA RUA!

O dr. Osmany Mastrangelo, de-lecado da 1" região, com sede emSão Gonçalo, apprehendeu numafesta religiosa realizada no logar de-nomlnado "Conceição", duas role-tas e 1105500 em dinheiro, de unsindivíduos, que haviam installado aliuma banca de jogo.

Os contraventores fugiram ã ap-proxlmaçSo da autoridade.

FORAM PRONUNCIADOS E VÃORESPONDER A JURY

Pelo juiz da 6" Vara Criminal fo-ram pronunciados hoje, Franciscoda Rocha, que matou a golpes depunhal João Mario da Silva e Joa-qulm de Salles, que forneceu a armapara o crime, sabendo o fim a queera destinada.

Mais uma estação radio-tolegra-píiina fio Território do Acre

Na Vllla Feijó. sédc cio segundatermo judiciário da comarca de Ta-rauaca, no Território do Acre, íoiinaugurada uma estação radlotelc-graphica, de ondas curtos, o quevem a ser uma providencia de gran-de valor para aquella zona, uma ciasmais férteis e ricas do Território.

A CONSTRUCÇÃO DO RAMAL OEITAPMCA A' FORMIGA

O ministro da Viação, mandoucommunlcar á Directoria da E. F.Oeste de Minas, que existe apenaso saldo de 500:00OSOO0 para atten-der ao pagamento dos trabalhos deconstrucção do ramal do Itapcce-rica a Formiga.

CONCORRÊNCIA APPHOVADA NOS!

INCINERAÇ.ÃO DE PROCESSOSCRIMES EM NICTHEROY

No Palácio da Justiça de Nicthe-roy, com a presença do juiz crlmi-nal, dr. Aniceto de Medeiros Cor-rêá, do promotor publico dr. Alber-to dos Santos Carvalho, dos escre-ventos Sebastião de Carvalho e Se-bastião Andrade, dos officiaes deJustiça: Pedro Rosa, Octacilio Ma-galhães e Francisco Fernandes, dosadvogados dr. Garcia Pires, Anto-nio Martins de Faria e outros, fa-ram hoje pela manhã Incineradosperto de cincoenta autos de sedu-cção cujos aceusados repararam omal com o casamento.

Foram apenas retirados dessesprocessos as certidões de idade pa-ra serem entregues aos interessa-dos. Essa providencia do juiz cri-minai, a exemplo da que tomou hatempos no mesmo sentido foi igual-mente apreciada, pois é sabido queo subsequente casamento repara omal causado e evita a Imposição dapena. .

A existência nos cartórios dessesprocessos constitue, entretanto umaprova para em todo o tempo vexara familia que se constitue legal-mente.

CÁES DO PORTOEmbarcações atracadas iunto aos

armazéns do Cáes do Porto, em ope-rações de carga e descarga até ás14 horas i* hoje;

ARMAZÉM 1 — Chamas do "A.Thum".. embarcando manganez,idem, idem. do "Itauba", em servi-ço de descarga e o pontão "Flu-roiense". descarregando sal.

ARMAZÉM 2 - Hiate "Valen-tim", descarregando sal e os vapo-res nacionaes "Laguna", "Júpiter","Anna" em operações de carga edescarga.

ARMAZÉM 3 — Vapor nacional"Cometa", descarregando.

ARMAZÉM 4 — Vapor aliemão"Gelmar", descarregando.

ARMAZÉM 5 — Vapor francez"Antuérpia", e chatas do "ThodeFazelund", em serviço de descarga.

ARMAZÉM 6 — Vapor "Zefn-hrym", descarregando.

ARMAZÉM 7 — Vapor aliemão"Ulm" e chatas do "Ayuruoca", des-carregando

ARMAZÉM. 8 — Vapor "Gaaster-lan", descarregando.

PATEO 8 — Chatas diversas emserviço de inflammaveis.

ARMAZÉM 9 - Vapor Inglez'Mercator", descarregando cimento

:; papelPATEO ÍC — Vapores "Janette",

embarcando manganez e "Queen-moor", descarregando carvão.

Armazém 10 - Vapor "Herschel",c chatas do "West Imbodem", emserviço de descarga.

PATEO 11 — Vapor nacional"Amarante", descarregando madel-ru, hlate "Rosa", descarregando cal,e chatas da "Jaboatão". descarregando óleo.

ARMAZÉM 11 — Paquete nacional"Araçatuba" carregando e descar-regando.

ARMAZÉM 13 — Paquetes nacio-naes "Itaberá" "Itapacy" em ope-rações de carga e descarga.

ARMAZÉM 14 — Vapor nacional"Atalaya", descarregando.

ARMAZÉM 15 — Paquete naclo-nal "Duque de Caxias" descarre-pando .

ARMAZÉM 16 — Paquete francez"Formose" oasasgeiros.

ARMAZÉM 17 — Paquete inglez"Hlbland Brisacle", chatas do "Wes-tem World" e rtf "Cordoba", emserviço de descarga.

ARMAZÉM 18 — Paquetes fraucea"Lutetia" e Inglez "Deseado", emserviço de passageiros.

P. MAUA' —.Vapor "Regina", em-barcando farello.

SilMMARIOS PARA AMANHÃ8« Vara — Gumercindo Gomes daSilva, Antônio dos Santos Costa eNicoláo Albino dos Santos, por rou-

bo; Ângelo Locrabino, LeodegarloJoaquim Fernandes, Manoel Gonçal-ves e José Martins Gomes, por

'es-tellionato.

I1UHIHI1IIH

:ofO director geral do Ministério da

Viação, communicou á Directoria daRepartição Geral dos Telegraphosque resolveu approvar a concurren-cia permanente realizada nessa re-partição, para transporte de mate-riaes.

0 concurso para auxillares aca-demicos do H, de S, J. Bapiista

No concurso para auxüíwet aca-ciemlcos do hospital de São Jcão Ba-ptlsta, lnscreveram-se para o preen-chimento de vasas os seguin''''* can-didatos:

João MalicerU. Júnior, JuvenalIíiranja. Odilon de Oliveira Rosa eFaulo Gomes dr Gouvéa

EXTRACÇÀO da loteOA C. F E D £ R A l

23149 20:0OOS40031 5:000529984 2:000353779 „, .. .. .. 2:000318071 .\ l;tmuç

"teef" da cidadeA maíar&ça de hoje

NO MATADOURO DE SANTACRUZ

No Matadouro de Santa Cruz fo-ram abatidos hoje 373 bois, 53 vitel-los, 7 porcos e 6 carneiros.

Vendidos para a cidade: 308 bois,C-S vitellos, 7 porcos e 6 carneiros.

Vendidos para os subúrbios: 59bois. Pela junta medica foram ré-(fritados 5 bois. No Entreposto de S.Diogo vigoraram os seguintes pre-cos para os retalhistas.Rezes 1Ç520 a 1*560Vitellos i$700Porcos 3S000Carneiros 3$000

Foram recolhidos aos curraes 449bois, 61 vitellos e 22 porcos.

Existe nos campos de Santa Cruzc seguinte stock 1892 bois, 236 vi-ifllos e 215 porcos.

MATADOURO DE MENDESFrigorífico "Anglo"

No Matadouro de Mendes foramaba tidos, hoje, 157 bois. 24 vitellos e

porcos.Vendidos para a cidade 65 bois,

íu vitellos e 2 porcos.Vendidos para os subúrbios: 02

ools e 4 vitellosVigoraram os seguintes preços:Kezes 1S540vitellos ,, ., ,, ., l$700í«sg& a.» .'jl jlí ii At a ml 3$§op

MULTAS DA 8ECEBEBÜRÍA 00DISTRICTO FEDERAL

A Recebedoriu do Districto Fe«deral impoz por infracção dos reçu-lamentos fiscaes, as multas das se-guintes importâncias: 100S a JoãoAlves Cornello, Francisco de Almel-da Mattos, Segundo Cal Monteiro,Ary de Oliveira Braga e Manoel Jo-se Alonso, cada um; de 50S, a An-tonio Thomé Arltmendi, Álvaro Pe«reira da Silva, Fritz Mascidan &Cia., Manoel da Rocha Leitão, Pe-dro Ceccarelll, Saboia & Jaunlng,José Alonso, Ary de Oliveira Braga,J. E. Carney â: Cia., StephenSchalfer & Cia., Elysio Alves Per-reira & Cia., e Manoel da Silva Psi-xoto, a cada um; de 20$ a José Fer-nandes, José Netto de Carvalho,Joaquim José de Abreu FEho, LuisTeixeira Pinto, Rita Amalia, PedroThibaut, Theodomiro GonçalvesFerreira, Severino José da Silva,Manoel Augusto Maia, Lysandro VI-ctorlano Pereira, João Lauriudo (i*Silveira Martins, Jorge Gomes, üe-noveva Barbosa, José A. GonçalvesReis, José Coelho de Mello, AntônioAugusto Soller, Antônio dos Santos,Cardoso A. Lacerda, Antônio .!. Pe-reira, Elisa Martins Nogueira, Pl«daro Spelta, Francisco SarmentoMarinho, Firmino Alves, Elias Co-mes, Ernesto Manhães, Elmira Pe-roni, Demetrio Hermida. AugustoFernandes de Carvalho, dr. AntenoüOctavlo de Araújo Costa. AntônioLuiz do Lago, Antônio Joaquim Fer-reira, Antônio Ferreira CarvalhoSobrinho, Antônio José Villcla, Can-dida Telles Weher. Chofi Chaia,Agostinho Andemaro Lara Fortes,Augusto Pinheiro, Abilic Ernesto doAlmeida, Adelino Sebastião Netto,José Marslco, José Domlngues Peres,Bernardo Duarte e Antônio Gonçal-ves Carneiro Júnior.

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A propaganda liberal nosul do Estado do RioFORQUILHA, 24 (Estado do Rio)

— A caravana liberal, dirigida peloPartido Independente do Sul do Es-todo do Rio, que percorre todo o In-terior desta zona, depois de ter oautomóvel de um dos seus membrossoffrido um desastre, devido aosaguacelros últimos, num portão daFazenda de S. João, no qual sofíreucontusões o tenente Manoel MattosVieira, chegou, aqui esta manha.Devido a novo accidente, num dosautos, motivado pelas chuvas, queforçou a caravana a passar a noitecm plena serra, na estrada de roda-gem, o automóvel do sr. Helenio Ml-randa Moura fez sua entrada, pu-sado por seis bois.

Apesar dos contratempos os cara-vaneiros estão com o mesmo ardor efizeram intensa propaganda. Ogrande fazendeiro e chefe político,coronel João Pereira offereceu umalmoço, em sua fazenda, sendo le-vantados vários brindes pela victo-ria dos liberaes.

SANTA THERESA DE VALENÇA.24 (Estado do Rio) — A caravanaliberal, chefiada» pelo dr. HelenioMiranda Moura, que também é can-dldato à deputação' federal, percor-reu este município, tendo feitogrande propaganda e larga dlstrl-buição de boletins e prospectos,visitando casa por casa dos eleito-res.

Apesar de ser aqui o município dopresidente do Estado, sr. ManoelDuarte, os elementos prestistas sot-freram uma queda de 50 °|" com apassagem dessa caravana, que traziaum grande painel com estes dizeres:"Viva a Alliança Liberal! Tudo peloBrasil l" A «líavana seguiu paraPi&Ldas ÍMies e Tukatóes.. -

0BITUAO,rDA CID

Foram inhumados hontem:S. João Baptista — Be Usaria Ma-

ria do Rosário, rua Tavares Bastos,92; Lino Corrêa, rua Almirante Bal-thazar, 37; Maria William. do -aço,rua Barcellos 43; Antônio Jallula,rua dos Inválidos, 124; Joselina deTal, Hospital São João Bãptlsta,Fhilomena Affonso, Santa Casa,

São Francisco Xavier — Elisa a»Silva, rua Barão de Bom Retiro 858,Francisca da Conceição Silva, rua.dos Inválidos 62; Anna de AlmeiaaGomes, rua da Passagem 181; Na<dyr, íilha de Thomaz Aqulno, wa«vessa Souza Pinto, 24; Walter. tunode Venanclo Osório de Carvalho, runSacadura Cabral, 307, casa 3; Regi*na Citriniti, rua Bella, 237; AvellnaPinheiro, rua da Alegria, 110-, ca5*l; Antônio Ribeiro, Hospital WPrompto Soceorro; Sebastião, iun»de Francisco Corrêa da Silva, ru*Francisco Graça 22B; Carmen P»»?Castro, rua Miguel Ferreira. -»«Delphina Conceição, Hospital Evaugellco; Eugênio Marcondes peie»»da Costa, Asylo São Luiz; Jorge, ulho de Maria Nazareth. HospiwHahnemamniano; José Me-*»"!dos Santos, Necrotério da Policia.Gulomar Cândida, idem. . -

Cemitério de Inhaúma - "^Cândido Fernandes. NecrotérioPolicia.

Foram inhumados hoje:S. Francisco Xavier - ISnacioR»:

mos, Hospital Central^do^Exerowj.Adão Antônio Silva, SantaJoaquim Marques de Oliveira, idem.Alcino de Oliveira Cardoso, Hos^tal São Francisco de Assis, &« „.Gomes Carneiro rua Nwmrio.Grinaura de Almeida Castro,José Vicente 92; Hereulano AMWCosta, rua Santu Sophia, 80. Arolia Barata de Moraes Mendonça, r^Tavares Ferreira, 8; O"!10,? r;eSanfAnna Thoris, avenida-»Setembro 108; Car Garcia Wg.Hospital São Francisco de •--Amalia Coelho Brollo, "«.,5%Guimarães, 22, casa 4; Cele^vierSilva, Santa Casa; Custodio -«Mala. .rua Fallet 31; J*!»»,.des da Silva, rua Paulo Fiominmero 161; Sebastião, tüho de <*>dio Paiva, rua dos Araujos. i d,

S. João Baptista - Appoion ^Oliveira, rua Du ue Bstraaa,^,José Martins Luzia do'Valle. nu &28 de Setembro 415; Libanto, He flgnes de Abreu, rua do Cameruiobrado; Rogoclano Pires W«Cria de Saúde Pedro Ernesto,ga, filha de Generoso dos »rua Marquez de S. Viçsntc --¦ $

Penitencia - Ernestma Gonw^ ,do Lago, avenida 28 do Sete"1

i auroro 356. z^