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Gostas de Futebol? Inscreve-te Todos unidos na arrancada final Estádio de cara lavada Noite de Gala Alvi Negra com distinções e surpresas ESPUMANTE VARZIM apresentado no jantar de angariação de fundos Aos iniciados faltou um golo para entrarem no “Reino dos Grandes” Recordações do passado Maria 2 3 9 10 11 13 14 8

Todos unidos na arrancada final - Varzim Sport ClubRegisto na ERC N.º 125112 Cont. N.º 501 120 661 Edição do Varzim Sport Club ... 1735 Francisco Carlos C. Cavalheiro Matias 1736

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Todos unidos na arrancada final

Estádio de cara lavada

Noite de GalaAlvi Negracom distinções esurpresas

ESPUMANTE VARZIM apresentado no jantar de angariação de fundos

Aos iniciadosfaltou um golopara entraremno “Reinodos Grandes”

Recordações dopassado

ZéMaria

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MARÇO 20122

Entidade proprietária:Varzim Sport ClubRegisto na ERC N.º 125112Cont. N.º 501 120 661Edição do Varzim Sport Club

Redacção e Administração:Sede do Varzim Sport ClubTelefones 252 249 000

Director: Luís LealSub-Directora: Sílvia NunesColaboradores:André RodriguesJoão CoutoJosé Pedro GomesFotografia:Luís XavierRui CarvalhoSérgio FerreiraEdgar AmaralDesign:Tipografia Frasco, L.da4490-642 Póvoa de VarzimImpressão: NorprintTiragem: 1.500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUÍTA

Fundado em 1/Setembro/1973

1672 Raquel da Costa Carvalho Ferreira1692 Dr. Augusto Ferreira Miranda1693 Armando António Cruz Ferreira1696 Jacinto António Ribeiro Pascoal102303 Dr. António Moura Gonçalves1697 Filipe Daniel Ribeiro do Couto1699 Jorge Miguel Moreira Torres1700 António Rodrigues Cacheira1701 Maria Ferraro Vaz Santos Graça Silva1702 José Barros Nunes1703 Tiago André Antunes Ribeiro1704 Rui Manuel Milhazes Ramos1705 Maria José da Silva Agra1706 Pedro Alexandre Rosa Moniz Sousa1709 José Manuel Reina Benta1710 Maria Armanda Silva Fangueiro1711 Fernando Lopes Martins Barroso1712 Maria de Carvalho Morim Ferreira1714 Fernando Miguel Sousa Lisboa1715 João Caetano Feiteira1717 Augusto Filipe Pontes Cruz1718 António da Costa e Silva1719 Maria das Dores Martins Neves1721 Francisco Luis Ramos Barbosa1722 Maria Fernanda Fangueiro Novo

1723 João Paulo Vilaça Cardoso1724 José Viana de Castro1725 Fernando Mário Fernandes Terroso1731 João António Fernandes da Rocha1732 Manuel da Costa Craveiro1733 João Pereira da Silva1735 Francisco Carlos C. Cavalheiro Matias1736 Rui Manuel Nunes dos Santos1737 Alvaro Antonio Vasc. Tavares Moreira1738 José de Sousa Ferreira1739 Agostinho Rodrigues da Costa1740 Alírio Araújo Dias dos Santos1741 David Cadilhe Rodrigues1742 Maria Alice Fonte Conceição Costa1743 António Manuel Fonte Mirra da Costa1746 Ana Maria Coelho da Silva1747 Jorge Avelino Patricio Macedo Vieira1750 António Fernando Maravalhas1753 Ilídio Renato Garrido Matos Pereira1754 Maria Helena Terroso Neves1755 Maria da Bonaça Terroso Neves1756 José Manuel Moreira Lopes1757 Palmira Moreira Magalhães1758 Maria Alice da Nova Gavina1759 José Filipe Pereira Neves da Silva

1760 Nelson Joaquim Gonçalves Silva1762 Manuel Ricardo Pinheiro Nunes Benta1763 Rui Manuel Correia Torres1764 Fernando Paulo Pinheiro Nunes Benta1765 Armando dos Santos Marques1766 José António Martins Giesteira1767 Belmiro da Silva Milhazes1768 Ivo Filipe dos Santos Ramos1769 Maria Daniela Santos Nunes1770 José Rui Antunes Giesteira1772 António da Fonte Ribeiro1773 Isac José Dourado Pereira1774 Maria Benilde Ramos de Barros1777 Amélia Maria Cadilhe Serra Silva1778 Manuel Flores Gonçalves Frasco1779 Manuel José da Costa Ferreira1783 Domingos Carvalho da Costa1784 Paulo Jorge de Sousa Fernandes1786 Fernando Bernardino Oliveira Lopes1787 André Filipe da Silva Carvalhido1789 Delfim José Silva Carvalho Mata1790 António Manuel Neves Baptista1791 Pedro Bruno da Costa Fernandes1792 Albino da Silva Simões1794 Nuno Alexandre Dantas Maio Marques

EMBLEMAS DE PRATA – 25 Anos – Filiados em 1986

Para encerrar as comemoraçõesdo 96.º aniversário do Varzim SportClube, decorreu na noite de 23 de

Noite de Gala Alvi-negra

149 Manuel António Silva Milhazes150 José Gomes Mesquita Ribeiro151 João Francisco Marques152 Francisco Barros da Costa153 Manuel Miguel Andrade Tavares154 José Manuel F. Moreira Trocado155 Horácio Gonçalves Costa156 João Gonçalves Carneiro157 António da Costa Novo158 António Amorim G. Casanova159 António de Oliveira Maio164 José de Castro Pereira166 Joaquim Silva de Sousa167 Francisco Fernando G. Santos168 Prof. Eduardo Fernandes170 António Ramos Rodrigues171 Dr. Manuel Vaz da Silva172 José Carlos Rodrigues da Cruz

165 Manuel Ferreira Costa169 Dr. João Fernando181 Olindo Mesquita de Sousa *211 Albano da Silva Machado *

* Assinalam este ano os 50 anos

EMBLEMASDE OURO

50 ANOSFiliados em 1961

A título póstumo

Março (data que marca o registooficial do clube em 1916), no HotelAxa Vermar, a Noite de GalaVarzinista que contou com mais detrês centenas de pessoas. A Famí-lia Varzinista reuniu-se num jantare para assistir à entrega de Emble-

mas de Ouro e de Prata aos sóciosque completaram respetivamente,50 e 25 anos, de filiação clubista,testemunhando também as distin-ções feitas pela Direção a antigose atuais dirigentes, associados,funcionários, atletas e treinadores.

Distinguidos sócios com 50 e 25 anos de filiaçãoNo total foram entregues 22 Em-

blemas de Ouro (quatro deles atítulo póstumo) e 21 Emblemasde Prata aos sócios que marca-ram presença nesta Gala, cujalista completa é publicada nestapágina.

Fotos LUÍS XAVIER SÍLVIA NUNES

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MARÇO 2012 3

Atletas distinguidos com Medalhas de Mérito Desportivo

David Silva João Daniel Diogo Santos Joaquim Santos David Assunção João Sousa Miguel Paliteiro Gonçalo Rodrigues Diogo Serra João Ribeiro

Momentos especias da noite de festaForam várias as distinções que

a Direção do Varzim atribuiu no Jan-tar do 96.º aniversário.

Aos associados Artur Antunes(na pessoa do seu amigo JosuéSilva) e Américo Campos, foramentregues o Diploma de Sócio deMérito; ao vice-presidente daAssembleia Geral, Trocado da Cos-ta e aos antigos dirigentes JoséBarros Amorim e Manuel Milhazes,o Diploma de Sócio Honorário.

Às Famílias do antigo-presiden-te João Fernando e do antigo diri-gente, Olindo Sousa, foram entre-gues os Diplomas de Sócio Hono-rário, a título póstumo.

Outro dos momentos especiaisdesta noite foi a atribuição de Me-dalhas de Mérito Desportivo a atle-tas da Formação e do Karaté doVarzim. Foram chamados, para arespetiva distinção os seguintesatletas:

David Silva (Benjamins A), JoãoDaniel (Benjamins B), Diogo Santos(Infantis A), Joaquim Santos (Infan-

tis B), David Assunção (IniciadosA), João Sousa (Iniciados B),Miguel Peliteiro (Juvenis A), Gon-çalo Rodrigues (Juvenis B), DiogoSerra (Juniores) e João Ribeiro(Karaté).

A noite atingiu o auge com a en-trega dos Troféus Lobo do Mar. Ummomento sentido de forma intensae com alguma emoção pelos pre-sentes que viram António Cacheirareceber o mais alto galardão doVarzim na categoria Treinador –Prémio Carreira; Nuno Ribeiro, dire-tor-geral, na categoria Funcionáriodo Ano; e Luís Neto, representadoesta noite pelo Pai, na categoria deJogador do Ano. Também Lopes deCastro, presidente da Direção, foisurpreendido com um Troféu Lobodo Mar, na categoria de Dirigentedo Ano.

Para além das diversas autori-dades civis e administrativas locais,não faltaram também os represen-tantes de alguns clubes amigos.João Gomes, Diretor-Geral do SC

Braga e Caldeira Figueiredo, Presi-dente do Clube Desportivo da Pó-voa, foram disso exemplo.

O jantar terminou com os ha-bituais discursos a anteceder o tra-dicional corte do bolo. O presidentevarzinista Lopes de Castro teveuma intervenção a abordar váriaspartículas do clube; Carlos Coutada,vice-presidente da Federação Por-tuguesa de Futebol divagou sobreos problemas momentoso que afe-tam o futebol; Macedo Vieira, pre-sidente da Câmara Municipal, citouo apoio dado pelo Município aoVarzim e revelou como está a de-correr o Processo Estádio, comalguns contratempos pelo meio;Lourenço Pinto, presidente daAssociação de Futebol do Porto,teve também uma intervenção defundo para abordar assuntos rela-cionados com o futebol distrital enacional. Coube a José Reina, pre-sidente da Assembleia Geral, en-cerrar a série de discursos, já anoite entrava na madrugada.

Trocado da Costa

José Barros Amorim

Manuel Milhazes

Américo Campos José Reina

Lourenço Pinto

Macedo Vieira

Carlos Coutada

Nuno Ribeiro, António Cacheira, Luís Neto (representado por seu pai) e Lopes de Castro

DISTINÇÕES ORADORES

LOBOS DO MAR

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4 MARÇO 2012

Na passagem de mais um ani-versário, o nonagésimo sexto donosso clube, é importante fazeruma reflexão sobre o estado dofutebol.

Assistimos nos últimos dias a ummovimento intenso, que terá efei-tos práticos no futuro do futebolnacional. Em primeiro lugar as elei-ções para a Federação Portugue-sa de Futebol. Finalmente vamoster uma direção que promete me-xer no edifício do futebol, a come-çar pela formação e de uma vezpor todas arrumar a casa de formaa haver alguma coerência na suaestrutura. Passaram muitos anossem nada de relevo ter acontecido,aliás dizíamos que a FPF geria asSeleções. Como vamos poderconstatar o atual Presidente, quesaiu da Liga para a Federação, vaipôr em prática o seu programa elei-toral e nada irá ser como dantes.

De imediato tivemos as eleiçõespara a Liga. Na presença de doiscandidatos esperava-se discussãode ideias, luta pela defesa de pro-gramas, mas o que aconteceu éque só um deu a cara aos clubes,prometeu reformas e ganhou. Es-tranhei a candidatura do Eng.António Laranjo, mesmo tendo noseu CV uma passagem pelo fute-bol, embora numa área técnica, res-ponsável pela construção dos es-tádios para o Euro 2004, mas cla-ramente peixe fora de água. MárioFigueiredo, advogado e desde hámuito ligado ao futebol, presençaativa na Liga, soube ganhar estaseleições. Resultou disto uma con-fusão que em nada está a dignifi-car o setor, e que pode terconsequências imprevisíveis narelação entre os clubes e entre or-ganismos, LPFP e FPF.

O famigerado alargamento, tra-tado na praça pública através dacomunicação social, é um exercí-cio de difícil compreensão. Mesmoadmitindo que tivesse havido algu-ma conversa no período de cam-panha eleitoral, esta matéria é detal forma sensível que se exigia re-cato e bom senso nesta discussãoe decisão da assembleia-geral daLiga. Os clubes foram pela via maisfácil e cómoda, aprovando pormaioria o alargamento e a não des-cida dos clubes à divisão inferior.

Não respeitaram o regulamento, oque provocou de imediato o vetoda FPF. Aguardamos o desenrolardos acontecimentos, mas estamosatentos a movimentações estra-nhas e que de forma egoísta visamresolver problemas individuais enão do coletivo.

A juntar a isto temos um alarga-mento da II Liga para 22 equipas,com entrada direta de seis equipasB, por convite. Também aqui estra-nho esta opção de seis equipas,

porque sempre se falou em quatro,sendo que seria da mais elementarjustiça convidar a única equipa queresistiu todos estes anos e mante-ve em competição a sua equipa B,estou a falar do Marítimo. Nuncativemos possibilidade de em sedeprópria discutir o efeito deste con-vite, na perspetiva da verdadedesportiva. Convém não esquecerque o Marítimo compete na zonanorte do nosso escalão, II DivisãoNacional e que já sabe que inde-pendentemente da sua classifica-ção, na próxima época está noescalão superior, a convite.

Ninguém até hoje explicou o queacontece se dos seis convidadosalgum não tiver condições de ins-crever a equipa, quem ocupa esselugar. E é aqui que entra a maioraberração do futebol português.Desde há anos que esta competi-ção tem um campeão de série, quenão sobe de escalão porque no“play off” final, entre os três cam-peões, só sobem dois ao escalãosuperior. Não há maior injustiça, eisto é a prova de uma Federação

que só geria a Selecção. Certamen-te não teria tempo para resolvercoisas menores. Espero que estadireção, nas alterações que vai fa-zer ao quadro competitivo, acabecom esta aberração futebolística.E espero também que nas nego-ciações de quem sobe e desce, aentrar em vigor já na próxima épo-ca, nunca excluam a hipótese detambém incluírem a possibilidade dasubida dos campeões das três sé-ries, como forma de acerto dascompetições. É de elementar justi-ça resolver de imediato esta injus-tiça, mantendo-se o “play off” para

A VOZ DA DIRECÇÃO

Reflexões sobre o estadodo Futebol Português

apurar o campeão da II Divisão.As direcções de Hermínio Lou-

reiro e Fernando Gomes, certamen-te preocupadas com o estado dofutebol, que mesmo crescendo 7%ao ano, na última década, contra0,7% de crescimento do país, le-vando o volume de negócios/anopara 300 milhões de euros, não per-cebiam os motivos das dificulda-des financeiras e económicas dascompetições profissionais. Destesestudos, um feito pela Delloite, o

outro pela Universidade Católica, fi-caram confirmadas as preocupa-ções dos dirigentes e sugeriram quealguma coisa tinha de ser feita. Ariqueza que o futebol produz estámal distribuída, 70% entra nos co-fres dos três grandes e os restan-tes 30% são distribuídos pelos ou-tros 29 clubes.

Reside nisto, e somente nisto, atomada de posição dos clubes pe-quenos, quer no ato eleitoral para aLiga, quer na tentativa de alarga-mento sem descidas. É fundamen-tal perceber que enquanto não fo-rem resolvidos os verdadeiros pro-

blemas do futebol, a começar poruma melhor distribuição das re-ceitas da televisão, poderem teracesso a uma fatia dos patrocíniospublicitários que as grandes mar-cas fazem, por exemplo TMN eSuper Bock, que aproveitam, e bem,a visibilidade dos grandes para es-tarem presentes no futebol, e asapostas on-line que tardam a serregulamentadas pelo governo, quenos restantes países da europa jásão uma importante receita para osclubes de futebol, o mesmo não terásossego.

Espero que as pessoas não pen-sem que os clubes de futebol es-tão imunes à crise instalada no País,e que na dúvida tentem perceberporque é que na Suíça recentemen-te abriram falência dois clubes quecompetiam na 1.ª Divisão, e emEspanha a maioria dos clubes daPrimeira Liga estão a ser geridospor administração judicial.

Está na hora de imperar o bomsenso e partirmos para aimplementação de soluções glo-bais, que sejam de fato soluçãopara os nossos males. Temos queter coragem de questionar se o Paístem dimensão para duas Ligas pro-fissionais. Temos que ter coragemde estancar esta importação maci-ça de jogadores estrangeiros quenão acrescentam qualidade aosnossos clubes, mas que barram aprogressão dos nossos jovens queacabam a sua formação nosjuniores e não têm saída para osclubes profissionais. Nada que nãoaconteça aos nossos jovens queacabam a sua formação académicae são convidados a emigrar. No fu-tebol podemos dar o exemplo.

Estamos atentos a acompanhartodo este processo complexo, to-das as discussões, e nos sítioscertos estamos a deixar bem claraa nossa preocupação. Se é paraarrumar a casa, não se esqueçamde resolver a maior injustiça do fu-tebol português. Se é a sério con-tem connosco. Temos dado provasde saber estar na frente das recla-mações, desde que as mesmassejam para procurar soluções glo-bais e não individuais.

J. M. LOPES DE CASTROPresidente da Direção do VSC

O Presidente do Varzim mostrou-se surpreendido com a decisão da Direcçãoem atribuir o Troféu Lobos do Mar na Gala Alvi-Negra

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5MARÇO 2012

CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃOZONA N

ORTE

A equipa do Varzim tomou-lhe o gostoaos golos marcados e nas últimas duasjornadas apontou nada menos do quenove – quatro na Camacha e cinco frenteao Lousada na Póvoa. Tudo dentro danormalidade, a testemunhar exibições degrande valia.

O dia de Passos na Póvoa (25 de Mar-ço) foi de grande euforia para osvarzinistas que viam a equipa alvi-negranão só a fazer uma exibição compatívelcom os objetivos traçados no princípioda época, como também a serem pre-senteados com golos para todos os gos-tos, com destaque para o último aponta-do pelo pequeno Rui Coentrão que foigrande em tecnicismo para fazer delirarum público, presente em elevado núme-ro, que teve motivos suficientes para sairdo Estádio com a satisfação estampadaem cada rosto no dia em que o Varzimobtinha a vitória mais robusta. Uma satis-fação que mais se avolumou ao saberque o Desportivo de Chaves tinha empa-tado em Ribeirão e com isso proporcio-

25.ª jornada (25/03) – VARZIM, 5 x LOUSADA, 0

A maior goleada deu mais avanço

Estádio do VarzimÁrbitro: Pedro Maia; Auxiliares: Ludovico Franco e

Paulo Nogueira (AF Porto)Varzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria, Kaiser e

Telmo; Ibraima (Nelson Agra 69’), André e Nelsinho; Duarte(Diogo Andrade 79’), Jaime Poulson e Moreira (RuiCoentrão 57’). Treinador: Dito

Lousada: Filipe; Pisco, Rocha, Costa (Marinho 74’) eMiguel Vaz; Wilson, Pintinho (Cilmar 45’), Sérgio (Tonanha60’) e Cristiano; Miguel Moreira e Murilo. Treinador:Nuno Pinto

Ao intervalo, 1-0. Marcadores: 1-0 Jaime Pulson (30’);2-0 Duarte (55’); 3-0 André (63’ gp); 4-0 Jaime Pulson(83’); 5-0 Rui Coentrão (87’)

Cartões amarelos: Wilson (22’), Rocha (39’), Costa(63’), Murilo (69’), André (74’) e Rui Coentrão (87’). Car-tão vermelho: Miguel Moreira (64’ direto).

nou a que o Varzim tivesse aumentadopara oito pontos a diferença que o sepa-ra do 2.º classificado. Autêntico dia defesta, a fazer recordar outros feitos co-metidos pelos varzinistas em tempos re-cuados, e que pode servir de “alicerce”para o tão desejado regresso aos Cam-peonatos do Futebol Profissional.

A superioridade varzinista não se fezesperar no jogo com o aflito Lousada,embora em pequena escala. Mas só aodobrar da meia hora é que foi aberto oativo (por Jaime Poulson) num lance pre-cedido de certa confusão dentro da áreacontrária. Um golo que não teve o con-dão de dar mais colorido à exibição, em-bora servisse para marcar a diferença.

Após o intervalo, sim, os Lobos do Marportaram-se à altura desse nome. Co-mandaram em toda a linha as operaçõesdentro do recuperado (e mesclado) rel-vado. E como prémio surgiram os goloscom toda a naturalidade a fazer com queo resultado se avolumasse dentro daspróprias caraterísticas da superioridadeevidenciada. Sempre como uma setaapontada às redes do Lousada, Duartefez os 2-0 com arte de avançado, Andrémostrou mais uma vez ser especialistana conversão de penaltis (vai no quinto

entre os nove golos que apontou), JaimePoulson bisou com a sua veia goleadora,e para ornamentar o ramalhete apare-ceu aquele golão de Rui Coentrão quefez levantar o Estádio, pela suaespetacularidade. Tudo acabou em bele-za num dia em que até o sol quis colabo-rar com os seus raios ardentes.

Para a história do Campeonato ficou orobusto triunfo do Varzim e o avanço nocomando aumentado para oito pontos,quando o Campeonato cumpria a 25.ª jor-nada e estava a 5 do final.

Jaime Poulson contribuiu com dois golos

A força da união na ponta final

1E D GVJP

VARZIM 55 25 16 7 2 37-10

2 Chaves 47 25 13 8 4

3 Mirandela 44 25 12 8 5

4 Fafe 43 25 13 4 8

5 Limianos 38 25 10 8 7

6 Ribeira Brava 38 25 11 5 9

7 Tirsense 36 25 9 9 7

8 Ribeirão 36 25 8 12 5

9 M.Cavaleiros 35 25 9 8 8

10 Famalicão 31 25 8 7 10

11 Marítimo B 31 25 8 7 10

12 Vizela 31 25 7 10 8

13 Camacha 29 25 7 8 10

14 Lousada 25 25 6 7 12

15 Merelinense 12 25 2 6 17

16 Oliveirense 9 25 1 6 18

32-18

44-26

38-27

30-20

27-29

33-24

33-27

37-40

23-26

32-35

32-30

23-30

25-39

28-56

11-48

Marcadores dos 37 golos:

André André, 9; JaimePoulson 8; Duarte, 6; JoãoFaria, 5; Nelsinho, 3;Moreira, 3; Rui Coentrão, 2e Kaiser, 1

CUMPRIDAS 25 JORNADAS LUÍS LEALFoto AF

O Varzim caminha a passos lar-gos para vencer a primeira batalhano desafio para o regresso aosCampeonatos da Liga. Quando fal-tam cinco jornadas para o termo daII Divisão Nacional, leva oito pontosde avanço sobre o seu mais diretoperseguidor, o Desportivo de Cha-ves. Margem considerada confor-tável, mas que não pode dar motivoa descansar “à soma da bananei-ra”, pois sabe-se que no futeboltudo pode acontecer, onde existemexemplos mais do que suficientesem que de um momento para outrotudo se transforma, com os “ricos”a perderem valor e os “pobres” aatingirem patamar superiores. OsLobos do Mar sempre se impuse-ram neste Campeonato onde assuas ambições passavam unica-mente pela subida de Divisão. E aequipa foi correspondendo a es-ses anseios, embora inicialmentenem sempre de mão firme. Até que,colhendo os frutos de um trabalhoprogramado, atingiu o alto patamarda classificação e nunca pôs em

dúvida a saída de posição tão pri-vilegiada e única com direito a ten-tar a entrada na II Liga. Aos poucosfoi-se separando da concorrência,com o aumento de pontos a cavara distância, e neste momento apre-

senta um currículo próprio de quemse assume como principal candi-dato à subida de Divisão. Não sóleva oito pontos de avanço (o maisimportante) como possui o 3.º me-lhor ataque da Zona Norte (37

Faltam cinco jogos para vencer a primeira batalha, com osvarzinistas a terem um papel preponderante no apoio à equipa

golos) e a defesa menos batida (10),um cetro que lhe pertence com di-reito próprio a nível de todos osCampeonatos Nacionais.

Na arrancada final das cinco jor-nadas que restam, é necessárioque a união faça a força dosvarzinistas, com todos juntos a pu-xarem pela equipa alvi-negra, paraque ela, no final da grandemaratona futebolística possacorresponder com o prémio tãodesejado que passa por vencer aZona Norte e ganhar embalagempara o tão aberrante “play-off” quedá direito à subida de Divisão a doisvencedores de zona, ficando ou-tro injustamente pelo caminho.

Nas cinco jornadas restantes oVarzim tem três jogos em casa nomês de Abril – Mirandela (dia 1),Marítimo B (dia 15) e Ribeira Bravana última jornada (dia 29), e doisfora com o Merelinense (dia 7) e oRibeirão (dia 15).

Um Abril que pode abrir asportas aos firmes anseiosvarzinistas…

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MARÇO 20126

CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃOZONA N

ORTE

O Varzim, no comando da zonanorte, aumentou para dez pontos adistância que o separava dos ad-versários mais directos – RibeiraBrava (2.º) e Chaves (3.º) – aovencer na Póvoa o FC Vizela comum golo aos 31’ do defesa centralJoão Faria. Os alvi-negros(envergando o alternativo laranja)brindaram a excelente moldura hu-mana (cerca de milhar e meio deadeptos da casa) com a conquistade mais três pontos que totalizaram43 à 19.ª jornada.

Neste exigente e intenso percur-so, o Varzim tem sido exímio a geriremoções e expectativas. Apesarda liderança no campeonato e oconforto pontual a aumentar faceaos seus adversários directos, aequipa tem correspondido ao dis-

Estádio do Varzim.Árbitro: Renato Gonçalves; auxiliares: João

Brás e Rui Fernandes (AF Guarda).Varzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria,

Kaiser e Telmo; André, Jun Hu (Rui Figueiredo66’) e Nelsinho; Duarte (Pato 87’), Jaime Poulsone Rui Coentrão (Ibraima 80’). Treinador: Dito

Vizela: Diego; Cardoso (Ricardo 56’), Pal-meira, Hugo Lopes e Jaka (João Pedro 56’);Wanderson, Tiago, Nuno Valente e Emre (Sefal78’); Nani e Zé Manel. Treinador: Quim Berto.

Ao intervalo, 1-0. Marcador: João Faria (31’)Disciplina – Cartões amarelos: Kaiser (23’),

Cardoso (42’), Jaka (45’), Duarte (63’), Tiago (65’e 88’), Jaime Poulson (68’), Wanderson (71’), RuiFigueiredo (72’) e Ricardo (88’). Cartão verme-lho: Tiago (88’ acumulação).

curso sereno e ponderado do trei-nador Dito que, a cada triunfo con-sumado, alerta para o exigente ca-minho que ainda falta percorrer. Efoi com essa consciência de quenada está garantido que os joga-dores entraram para mais um im-portante desafio. O domínio foi detal forma avassalador que poucose viu do Vizela, apesar decombativo e esforçado, com difi-culdades para ultrapassar a “defe-sa de betão” poveira. No entanto oprimeiro golo só viria a acontecer àmeia hora de jogo, na sequência deum pontapé de canto na direita. Nasegunda parte, a toada do jogomanteve-se, com os varzinistassempre em primeiro plano e a multi-plicarem as investidas às balizascontrárias, mas sem conseguirem

voa, apenas 3 empates. Colocadono comando da Zona Norte, man-teve os 8 pontos de avanço emrelação ao 2.º classificado, oDesportivo de Chaves.

Estádio do Varzim.Árbitro: Rui Fernandes; auxiliares: Henrique

Parente e Fábio Nunes (AF Viana do Castelo).Varzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria,

Kaiser e Telmo; Pato (Rui Figueiredo 12’), Andrée Nelsinho (Jorge Humberto 74’); Moreira (RuiCoentrão 79’), Jaime Poulson e Duarte. Treina-dor: Dito

Famalicão: César; Jorginho, Hugo Matos,Palheiras e Talocha; Fina, Flávio Igor e João Dias(Diope 60’); Claro (Arturinho 60’), Gomis e Beré(Pedro Silva 72’). Treinador: Micael Sequeira

Ao intervalo, 1-0. Marcadores: 1-0 JaimePoulson (42’); 2-0 André (62’)

Disciplina – Cartões amarelos: Jorginho (33’),João Dias (37’), Hugo Matos (48’ e 70’), João Faria(54’), Rui Figueiredo (58’), Talocha (66’), André(79’) e Fina (84’). Cartão vermelho: Hugo Matos(70’ acumulação).

Depois de ter estado a vencerpor 0-2 com golos do central JoãoFaria (ambos no seguimento depontapés de canto) a evidenciarveia goleador já bastanteidentificada, o Varzim não conse-guiu segurar a vantagem registadaao intervalo e aumentada no inícioda segunda parte, faltando-lhe tam-bém argumentos para contrariar o“tudo por tudo” da equipatransmontana que chegou à igual-dade quando havia cerca de umquarto de hora para terminar o en-contro. Ainda houve uma reacçãofinal dos Lobos do Mar, mas aí omaior opositor foi o árbitro ao anu-lar dois golos, apontados por Telmo,de recarga a uma defesa do guar-da-redes (80’) e por Duarte (noperíodo de desconto) com a alegada

justificação de terem cometido fal-ta sobre o defesa. Duas decisõeserradas que impediram o Varzim deregressar à Póvoa com mais doispontos. Apesar da contrariedadede André não poder alinhar à últimahora devido ao seu estado febril, aequipa alvinegra entrou bem numjogo em que estiveram frente a fren-te duas equipas com principais re-ferências do Campeonato – o ata-que mais concretizador (MacedoCavaleiros, com 32 golos) e a de-fesa menos batida (Varzim com 7golos sofridos). O mal para a equi-pa varzinista veio depois dos 2-0,

Estádio Municipal de Macedo de Cavaleiros.Árbitro: Albano Correia; auxiliares: Paulo

Fernandes e António Ribeiro (AF Braga).Macedo de Cavaleiros: Cleiton; Corunha,

Ernesto (Sérgio Silva 56’), Eurico (João Pedro63’) e Zé Tiago; Torry, Patrão e Hugo Oliveira;Luís Gancho, André Rateira e Nuno Meia. Treina-dor: Rui Vilarinho.

Varzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria,Kaiser e Telmo; Hu Jun (Moreira 74’), Nelsinho eIbraima (Rui Coentrão 90’ + 1’); Rui Figueiredo(Pato 74’), Jaime Poulson e Duarte. Treinador:Dito.

Ao intervalo, 0-2. Marcadores: 0-1 João Faria(28’); 0-2 João Faria (46’); 1-2 Sérgio Silva (59’);2-2 Zé Tiago (68’).

Disciplina - Cartões amarelos: Ibraima (14’),Jaime Poulson (21’), Rateira (74’), Luís Gancho(77’ e 86’) e Telmo (86’). Cartão vermelho: LuísGancho (86’ acumulação).

faltando quem fosse capaz, naslinhas mais recuadas, de suportara “fúria” do adversário que se re-forçou nos sectores mais adianta-dos e com isso evitou a derrota etirou dois pontos ao comandante.

Feitas as contas da jornada, oavanço no comando diminuiu emrelação ao 2.º classificado, o Cha-ves que passou a ter menos oitopontos. E com a derrota do RibeiraBrava em Fafe estas duas equi-pas juntaram-se ao Mirandela nolote dos terceiros, a 11 pontos dedistância do único lugar que dáacesso ao “play-off” final.

19.ª jornada (12-02) – VARZIM, 1 x VIZELA, 0

Mais distante da concorrênciaaumentar a vantagem, com algumdesperdício de golos pelo meio. Ojogo terminou como havia começa-do, ou seja, com um grandeambiente de festa nas bancadas,aumentado com o conhecimento daderrota do Ribeira Brava emMirandela e do empate do Chavesem Ponte de Lima, a contribuírempara a ampliação da diferença.

20.ª jornada (19-02) – MACEDO CAVALEIROS, 2 x VARZIM, 2

Não foi possível segurar o 2-0

Foi com uma exibição de grande per-sonalidade e de muita maturidade queo Varzim conquistou mais uma impor-tante vitória rumo ao objectivo de semanter na liderança do Campeonato.

Desde o minuto inaugural que osLobos do Mar criaram bastantes opor-tunidades de abrir o activo, com Duarte,Nelsinho e João Faria (por duas ve-zes) a rematarem sem sucesso, con-tando também com a oposição doguardião famalicense. Mas como “nãohá mal que sempre dure…” (onde seinclui a lesão de Pato aos 12’) veio fi-nalmente o prémio merecido com o golode Jaime Poulson, perto do intervalo.Na segunda parte mantiveram o nível

21.ª jornada (26-02) – Varzim, 2 x Famalicão

exibicional, a actuarem como autênti-co harmónio, aparecendo com toda anaturalidade o 2-0 por André (62’) numgolo de belo efeito. Não acabou aí apressão ofensiva dos varzinistas que,sempre apoiados por uma massaadepta numerosa e entusiástica a fa-zer inveja a muitos clubes da 1.ª Liga,tiveram oportunidade para aumentar amarca, com o central João Faria a as-sinar os lances de maior perigo, e tam-bém Duarte e Rui Figueiredo chegarama estar perto do terceiro golo.

Com esta 14.ª vitória (entre cincoempates e duas derrotas), o Varzimsomou à 21.ª jornada 47 pontos, com avirtude de não sofrer derrotas na Pó-

Exibição à líder

Jaime Poulson abriu o caminho da vitória

A estreia do médio chinês Jun Hu

Dois golos de João Faria

L. V

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LUÍS

XAV

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MARÇO 2012 7

CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃOZONA N

ORTE

Ao deslocar-se a Chaves paradefrontar o 2.º classificado, com-petia ao Varzim estudar a melhorforma de regressar à Póvoa pelomenos com os 8 pontos de avançoque tinha na tabela classificativa.

Ora como todos os cuidados sãopoucos para momentos destes,houve que pôr em prática um siste-ma de jogo próprio de quem querpontuar, recorrendo ao reforço domeio campo,para além demostrar poucaspressas, tendocomo base atentativa de des-gaste do adver-sário, ávido emlutar pelo resulta-do que mais lheconvinha quenão o empate. Opróprio treinadorDito, no final,mostrou-se se-nhor da realida-de ao dizer que“pela qualidadedas equipas o espectáculo foi mau,porque uma queria ganhar e outranão queria perder”. Prevaleceu avontade de quem não queria per-der, pois o empate obtido peloVarzim em terras transmontanassoube… a vitória e foi bem festeja-do pelos seus adeptos que maisum vez se deslocaram em númeroconsiderável num apoio constanteà equipa alvi-negra. No aspectotáctico procurou neutralizar as pe-dras mais influentes do adversá-rio, principalmente a meio campo,mostrando-se firme na retaguardae os atacantes limitaram-se mais asegurar os defesas contrários doque propriamente levarem perigoàs redes flavienses. Uma ”tácticade desgaste” que resultou em ple-no, para na ponta final, com o ad-versário mais fragilizado fisicamen-te, tentar o golpe fatal, chegando

Estádio Municipal Manuel Teixeira (Chaves).Árbitro: António Costa; auxiliares: Alcino Soeira

e Ricardo Pinto (AF Aveiro).Chaves: Paulo Ribeiro; Danilo, Vitor Pereira,

Luiz Alberto e Milhazes (Eduardo 65’); JoãoFernandes, Varela e Castanheira (Tijane 60’); Edu,Chico e Gustavo (Oseias 60’). Treinador: JorgeRegadas.

Varzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria,Kaiser e Telmo; Jorge Humberto, André e RuiFigueiredo (Ibraima 64’); Duarte, Jaime Poulson(Pedro Henrique 90+1’) e Moreira (Rui Coentrão60’). Treinador: Dito.

Cartões amarelos: Danilo (35’), Rui Figueiredo(36’), Luiz Alberto (39’), Chico (55’), Tiago Lopes(75’), Rui Coentrão (84’), Duarte (85’), JoãoFernandes (86’) e Edu (90+5’)

22.ª jornada (04-03) – CHAVES, 0 x VARZIM, 0

Empate da satisfação

mesmo a ter o golo da vitória à vis-ta. Para além dos predicados técni-co-tácticos postos em prática, oVarzim teve de contar com a exce-lente exibição do guardião Miguel,sem dúvida o grande obreiro paraque as balizas se mantivesseminvioladas, por vezes com “defe-sas do outro mundo” quando o goloparecia iminente, e suportando car-gas impiedosas nos cruzamentos

sempre sancionadas pelo árbitroque fez uma actuação segura.

Quando o Campeonato ficava a8 jornadas do seu termo, o Varzimmantinha-se numa situação privile-giada, bastante longe da concor-rência em termos pontuais.

Duarte entre a defesa flaviense

Miguel foi herói e mártir

Foi o quarto empate do Varzim no seu terreno e,com isso, tornou o resultado inesperado, dado quea vitória era desejada para animar o grande núme-ro de adeptos varzinistas presentes no Estádio etambém para manter o ritmo na soma dos pontosnecessários para colocar distante o seu mais directoperseguidor, o Desportivo de Chaves. Um empateque abalou as pretensões da equipa poveira, poisdiminuiu para 6 pontos a diferença no comando.

O Varzim até entrou bem no jogo, com uma bolaà barra enviada por Jaime Poulson (13’) e com oavanço no marcador por parte de Duarte, poucodepois. Um golo que galvanizou a equipa poveira(que estreou novo equipamento alternativo laranjacom calções brancos), a dar a entender que a vitó-ria estava aberta para ser aumentada a cada ins-tante. No entanto, veio o empate num penalti em quea bola, no meio de confusão, foi ao braço de Kaiser,mas mesmo assim a maior valia varzinista teve oprémio merecido com novo golo de Duarte já noperíodo de desconto do primeiro tempo. Podia essegolo, apontado em momento tão significativo do jogo,galvanizar o Varzim rumo ao triunfo, mas o auto-golo de Ibraima (ao quarto de hora da segundaparte), a desviar de cabeça a bola após pontapéde canto, foi como uma machada no rendimento daequipa que daí em diante perdeu bastante o podercolectivo ante um adversário que às vezes se tor-nava importuno, e por mais voltas que fossem da-das nas substituições (improdutivas), não houvemeio do Varzim se livrar do desperdício de maisdois pontos no seu reduto. Um empate da desilu-

23.ª jornada (11-03) – VARZIM, 2 x LIMIANOS, 2

Inesperado e… não só

Estádio do VarzimÁrbitro: Sílvio Gouveia (Bragança); auxiliares: Carlos Melo e João

Paulo VazVarzim: Miguel; Tiago Lopes, João Faria, Kaiser e Telmo; Ibraima

(Pedro Henrique 77’), André e Rui Figueiredo (Nelsinho 62’); Moreira(Rui Coentrão 77’), Jaime Poulson e Duarte. Treinador: Dito

Limianos: Litos; Cara, Pedro Maciel, Nera e Jojó; Tiago, Beck eDiego (Micael 83’); Tiba, Vasco (Mello 70’) e Tanela (Tó Mané 76’).Treinador: J. Carlos Fernandes

Ao intervalo, 2-1. Marcadores: 1-0 Duarte (17’); 1-1 Diego (31’ gp);2-1 Duarte (45+2’); 2-2 Ibraima (59’ pb).

Disciplina – Cartões amarelos: Pedro Maciel (23’), Kaiser (30’), Diego(36’), Tara (43’ e 90+3’), André (44’), Tanela (61’), Tiba (64’) e Micael(90+1’). Cartão vermelho: Tara (90+3’ acumulação)

Moreira passa pela defesa limiana

são, depois do empate da satisfação oito dias an-tes em Chaves. À 23.ª jornada somava 49 pontos,mais 6 que o Chaves e a 9 do 3.º, o Fafe.

A maior goleada aplicada peloVarzim esta época aconteceu nasegunda vitória em terrasmadeirenses, numa altura em queo Campeonato caminhava paraas seis últimas jornadas. Foimantida, assim, a diferença deseis pontos para com o 2.º clas-sificado (o Chaves) e como a exi-bição dos Lobos do Mar justifica-va o amplo triunfo, foi, desta for-ma, posta à evidência a vontadede quem se mostra na firme dis-posição de atingir a ambicionadapresença no “play-off” com vis-ta à subida à II Liga Nacional.

A equipa varzinista entrou napartida com grande determinaçãoe antes de abrir o activo pelo “cen-tral-goleador” João Faria, ao do-brar da meia hora de jogo, já ti-nha perdido várias ocasiões degolo (como perdera outras de-pois), numa demonstração de su-perioridade que se manteve du-rante todo o encontro, mas maispremiada após o intervalo, che-gando com toda a naturalidadeaos 4-0, com golos de Moreira,Jaime Poulson e André. Pelo meiohouve alguns momentos de apu-ro para o guardião Miguel, pondoà prova a sua capacidade, tendo

sido desfeiteado já perto do final,quando a vitória dos Lobos doMar estava garantida, mas man-tendo-se como o guarda-redesmenos batido de todos os Cam-peonatos Nacional, apenas com10 golos sofridos.

O grande trunfo do Varzim foiactuar como autêntico harmónio,com os sectores bem enquadra-dos no espírito de equipa, ondepraticamente não houve elosmais fortes nem mais fracos,embora, como se compreende,haja sempre quem se sobressaiaum pouco. Umadefesa “de be-tão”, uma linhamédia com gran-de classe e nafrente um trio(Duarte/Jaime/Moreira) que seconhece “de cor esalteado”, rodan-do de flancos comcerta frequência.

A manter esteritmo de jogo, nãopode haver receioquanto ao fim aser atingido pelaequipa,

Campo da Camacha (Madeira).Árbitro: José Almeida; auxiliares: Mário

Filipe e Rui Rodrigues (A. F. Lisboa).Camacha: Luís Ribeiro; Michael (Douglas

65’), Hélvio, Rui Manuel e João Góis; RicardoFernandes, José Paulo e Barreto (André 89’);Amar (Nuno Freitas 75’), Vinícius e NunoTeixeira. Treinador: José Barros.

Varzim: Miguel; Tiago Lopes (Emanuel59’), João Faria, Kaiser e Telmo; Ibraima, Andrée Nelsinho (Nelson Agra 67’); Duarte (RuiCoentrão 74’), Moreira e Jaime Poulson. Trei-nador: Dito.

Ao intervalo, 0-1. Marcadores: 0-1 JoãoFaria (29’); 0-2 Moreira (62’); 0-3 Jaime Poulson(64’); 0-4 André (72’); 1-4 Vinícius (81’).

Cartões amarelos: Rui Miguel (28’), RicardoFernandes (41’), Júlio Góis (63’) e Telmo (86’).

24.ª jornada (18-03) – CAMACHA, 1 x VARZIM, 4

Goleada da superioridade

André fechou a conta na Camacha

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8 MARÇO 2012

Foram mais de cento e vintepessoas que participaram na 3.ªedição do Jantar de Angariação deFundos organizado pelo Departa-mento de Marketing do Varzim e que,pela primeira vez, teve lugar numafreguesia do concelho da Póvoa. Orestaurante Pauliana, em Balasar,acabou por ser pequeno para estainiciativa que juntou sócios, adep-tos, dirigentes, colaboradores esimples amigos do Varzim com umúnico interesse em comum, ajudaro Clube. Contou também com a pre-sença de Aires Pereira, vice-presi-dente da Câmara Municipal e Ve-reador do Desporto, além deautarcas das freguesias deBalasar e de S. Pedro de Rates.

Em cima da mesa para discus-

são esteve o tema “A Formação doVarzim” que justificou a presençade antigos jogadores do Clube,como Vitoriano Ramos, ZacariasAssunção e João Mota, actual trei-nador da equipa de Juvenis, assimcomo do capitão André André, umdos exemplos de jogadores forma-dos no Clube e que ganhou o seulugar na equipa sénior, e do treina-dor adjunto e ex-jogador profissio-nal Octávio Moreira, igualmente for-mado nas Camadas Jovens doVarzim. Nesta noite em que a For-mação do Clube esteve em evidên-cia, marcaram também presença ostreinadores e directores dos dife-rentes escalões.

O jantar-convívio decorreu numambiente saudável e esclarecedor,

No dia 20 de Fevereiro faleceucom 79 anos Francisco Fernandesda Silva, devotado varzinista queem tempos recuados serviu o clu-be como dirigente. Nascido em 27de Setembro de 1932, entrou parasócio do Varzim no dia 16 de Janei-ro de 1946, e à hora da morte tinhao n.º 6 no cartão de associado.Como dirigente exerceu o cargode director das actividadesdesportivas no mandato da presi-dência de António Coelho e Castro,entre Fevereiro de 1968 e Feverei-ro de 1969, para depois passar atesoureiro na presidência de Silva

L U T O N O V A R Z I M

Outro antigo dirigente faleceu na se-mana anterior, no dia 12 de Fevereiro.Orlando Torres Ferreira fez parte da Jun-ta Directiva presidida por Francisco Troinaentre Agosto de 1979 e Março de 1980,com a equipa varzinista a obter o 9.º lugarno Campeonato Nacional da I Divisão eimpedida pelo Benfica de disputar a finalda Taça de Portugal, ao ser eliminada nasmeias finais. A sua actividade foi bastantemeritória, principalmente no sector das ins-talações desportivas, sempre pronto a co-laborar noutras áreas, mesmo sem car-gos directivos, numa prova de amorclubista. Actualmente era o sócio n.º 4.024, depois de um período deausência dos quadros associativos, por motivos particulares.

Francisco Silva, sócio n.º 6 e antigo dirigentePereira, entre Fevereiro de 1970 eFevereiro de 1971. Nessa alturaestava o Varzim na I Divisão Na-cional, com Francisco Silva a viverde perto a carreira das equipas queobtiveram classificações honrosas(5.º em 69/70 e 9.º em 68/69), demistura com o 12.º lugar (67/68) eo 14.º (70-71) que ditou a primeiradescida de Divisão. Mostrou sersempre um dirigente activo, fossequal fosse a sua missão, e bas-tante prestável quando abordadopara tentar suavizar dificuldadesfinanceiras que sempre envolve-ram o clube ao longo dos anos.

Orlando Ferreira, antigo dirigente

JANTAR DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS “AMIGOS DO VARZIM”

Formação em evidência

com diversas intervenções, entreas quais se destacou a de AiresPereira que, com um discurso cur-to e objectivo, apelou à união dosVarzinistas e ao esforço de todospara ultrapassar as dificuldades eestudar hipóteses como a queAlfredo Costa, chefe do departa-mento de Formação, havia lança-do, minutos antes: a substituição

do pelado do Campo de Treinos porum relvado sintético.

O momento serviu também paraelogiar o percurso das equipas daFormação na época em curso e,obviamente, enaltecer o trabalho dequalidade desenvolvido ao longodos anos nas Camadas Jovens doVarzim e que se traduz no númerode jovens jogadores da «cantera»

presentes no plantel sénior e nosinúmeros exemplos de futebolistasformados nas nossas escolas quesingraram no futebol nacional e, emalguns casos, no futebol interna-cional. De referir, que este Jantarteve como grande novidade o lan-çamento do Espumante brutoVARZIM que já se encontra à ven-da na Sede.

Elementos da Formação do Varzim marcaram presença no jantar

Aires Pereira (vice-presidente do Município) entre Rodrigo Moça e Vítor Gonçalves (do departamentode Marketing) ladeados por Artur Antunes (moderador do jantar) na abertura do champanhe “Varzim”

Fotos: LUÍS XAVIER SÍLVIA NUNES

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9MARÇO 2012

A requalificação da fachada doestádio é um investimento que sejustifica, sendo certo, segundo adireção, que o Varzim vai ter umnovo estádio?

Isso é verdade mas, infelizmen-te, o novo estádio não está já aí ‘aovirar da esquina’. Apesar do proje-to estar em fase de apreciação naCâmara, é um processo demora-do. A isso junta-se a crise que atra-vessamos. Por isso, toda a vonta-de dos envolvidos, nomeadamentea Hagen, e o interesse do Varzimnão são suficientes para edificaras novas infraestruturas, emboraesse seja o objetivo em que todosestão empenhados. Por isso eu di-ria que, até que tenhamos o novoestádio concluído, deveremos sem-pre considerar um período entre osdois e os três anos.

Portanto esta foi uma obra paramanter a ‘cara lavada’ enquanto onovo estádio não fica pronto…

… exatamente. A fachada e to-das as infraestruturas já apresen-tavam sinais de acentuada degra-dação, uma vez que a proximidadeao mar é extremamente agressiva,sobretudo para o material deserralharia. Havia partes da facha-da que descascavam em resulta-do da corrosão do ferro e era defacto urgente requalificar minima-mente a fachada para que ela pos-sa aguentar os tais dois ou trêsanos num estado razoável. Mesmono interior do estádio foram sendo

feitas reparações nas coberturasdas bancadas poente e sul. E embreve teremos de fazer o mesmona bancada norte porque tivemoso azar de no inverno uma ou outrachapa se ter desprendido. Mas istosão obras naturais de manutençãoe não intervenções profundas.

Relvado principalpara ir mantendo

O relvado também está a preci-sar de uma reforma e a degrada-ção tem sido progressiva e evi-dente. Qual é o problema e quesoluções estão a ser estudadaspara melhorar a sua condição nes-tes dois a três anos até que oVarzim tenha nova casa?

Este é um relvado antigo e a dre-nagem torna-se cada vez menoseficaz e isso origina uma dificulda-de maior para a empresa que faz otratamento do piso. Por outro lado,há questões climáticas associadasque ocorrem noutros relvados eque contribuem para o desgaste.Depois, quando fizemos um furopara reduzir os elevados custoscom água, a empresa responsávelpelo projeto garantiu que o métodoa utilizar permitia a captação de águasem vestígios de salitra. O furo foifeito e, ainda numa fase de teste,apurámos que, eventualmente, ha-via alguma salitra na água. Mas issonunca se confirmou, ao contrário

do que se disse na altura. Sejacomo for, esta descoberta criouuma dificuldade ainda maior e osdanos no relvado tornaram-se evi-dentes. Já esta época, durante aparagem de Natal, tentámos sensi-bilizar a empresa para reparar otratamento que, numa primeira in-tervenção, não correu tão bem. As-sim foi feito e julgo que o estado dorelvado melhorou ligeiramente. Evi-dentemente, o ideal era voltarmosa ter um relvado como tínhamos.Mas isso implicava um trabalho maisprofundo, com drenagens novas,que implicaria gastos avultados queo clube não teria capacidade decomportar. Por isso, em vez de fa-zermos intervenções em larga es-cala, vamos minimizando os pro-blemas à medida que forem surgin-do, garantindo, obviamente, que orelvado reúne as mínimas condi-ções para a prática do futebol. Nes-te momento, isso está completa-mente assegurado.

Mas apesar desta intervençãono relvado ter sido mínima, teveum custo…

… que foi pago diretamente pelaCâmara através de um subsídioadicional de 15 mil euros que co-briu as despesas na totalidade.

O piso do campo de treinos tam-bém foi intervencionado…

A intervenção no campo de trei-nos começou com os melhoramen-tos nos balneários e estamos a tra-balhar há algum tempo num peque-no caderno de encargos paraminimizar a degradação que era jábastante evidente. No caso do piso,de facto é notório que estava muitoestragado porque, ao longo dosanos, o saibro foi desaparecendoe o objetivo foi preencher os espa-ços vazios na parte central do cam-po que, quando chovia, ganhavabastantes poças de água e o cam-po já não tinha a pendente para aslaterais para escoar as águas, àsemelhança do que acontece nasestradas. É um trabalho que aindanão está concluído, porque a épo-ca está em curso, e é necessárioalgum tempo de compactação des-se reforço do piso. Esta não é aúnica intervenção que queremosfazer no campo de treinos que nãoé apenas de treinos. Os escalõesde formação jogam lá e, portanto, onosso objetivo é melhorar o maispossível as condições de trabalhodos nossos jovens que bem mere-cem. É necessário trabalhos exe-

Na requalificação da facha-da, a direção fez um apelo à dis-ponibilidade dos varzinistaspara pegarem em espátulas decimento, pincéis e rolos de tintapara, com as suas própriasmãos, acelerarem as obras.Qual foi a recetividade a essepedido?

Tem sido excelente, dentrodas possibilidades de cada um.Esta requalificação foi semprepensada na perspetiva de gas-tar o menos possível. Ou seja,procurámos a máxima colabora-

ção possível no fornecimento demateriais e mão-de-obra porparte de varzinistas, a título par-ticular, de empresas que normal-mente colaboram connosco e daCâmara. Naturalmente, não con-seguimos que tudo fosse gratui-to mas os gastos que não pude-mos poupar são mínimos.

Que montantes?Para a fachada, cerca de 1000

a 1500 euros. Se fosse tudopago pelo Varzim, seria pelomenos 10 vezes mais.

Apoios de forareduzem gastos

JOAQUIM OLIVEIRA, diretor para a área do património

“Varzim de cara lavadaaté mudar de casa”As obras ainda não estão concluídas mas é evidente que aaparência do estádio mudou. Com uma intervenção simples,o amarelo e o vermelho desbotado das paredes deu lugar àscores do clube. As falhas nas paredes – em resultado dacorrosão provocada pela proximidade ao mar – foram tapa-das. Os custos foram encurtados ao máximo. Assim comona intervenção no relvado principal e no campo de treinos.Materiais e mão-de-obra podiam ter custado 10 vezes maisse o Varzim tivesse de suportar todas as despesas.

cutar, trabalhos de caixilharia, nasportas, vidros, fachadas dos bal-neários, bancos de suplentes, zonadas bancadas, muretes à volta docampo.

Mas tudo isto tem custos. Estãoquantificados?

Neste momento, por todos os tra-balhos no campo de treinos, cercade 1000 euros, mas as contas ain-da não estão fechadas. Obviamen-

ANDRÉ RODRIGUES

te, tal como nas outras interven-ções na fachada do estádio e norelvado (essa subsidiada pela Câ-mara), temos de contar com omaior apoio possível de quem nospossa ajudar porque o Varzim nãotem os recursos financeiros neces-sários para pagar tudo aquilo que épreciso fazer para que as instala-ções mantenham a dignidade ne-cessária até que o novo complexodesportivo esteja pronto.

LUÍS

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LUÍS

XAV

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MARÇO 201210

Começando a jogar futebolrelativamente tarde, como sur-giu o convite do Varzim?

Eu estava a cumprir a minha se-gunda época no Famalicão e a fa-zer um grande campeonato. Recor-do-me que nesse ano viemos aotradicional Torneio de Verão da Pó-voa. Eu era ponta de lança eganhámos 1-0 ao Varzim, golo deminha autoria. A partir daí, o Varzime outras equipas interessaram-sepor mim. Então, o Senhor Lídio Mar-ques [Presidente do clube] disse

ao Senhor Zacarias Couto [Secre-tário Técnico] para ir a minha casaapresentar uma proposta. Nem olheipara trás, em dois minutos estavatudo acordado. Era o clube da mi-nha terra, do qual ainda hoje conti-nuo a ser sócio com quotas pagas.Sempre que a minha vida profissio-nal o permite, vou ver o Varzim.

Mas depois vieram asopções por posições maisrecuadas, porquê?

Foi num jogo em que o Famalicão

disputou no campo do Riopele. Umdos nossos jogadores lesionou-see fui ocupar o lugar dele. Lembro-me perfeitamente do nosso treina-dor de então, o Fernando Tomé[actual coordenador do futebol jo-vem do Vitória de Setúbal] me terperguntado: “Zé Maria, és capazde desempenhar a função de cen-tral?” Respondi: “Mister, dentro dasminhas possibilidades vou tentardesenrascar-me”. A partir dessemomento, fui alternando entre adefesa e o meio-campo.

Pelo que está provado, o per-curso de José Maria não foiigual ao da maioria dos joga-dores de futebol, começandoa jogar muito tarde…

Sim, nos Leões da Lapa com 20anos. Mas com 15/16 anos jogavafutebol de salão no Desportivo daPóvoa e as pessoas diziam que euera um bom jogador. Vim prestarprovas ao Varzim, mas como nãopodia ir sempre aos treinos, em vir-tude de “andar ao mar”, o falecidoCarvalhido dispensou-me. Depoisdos Leões da Lapa, fui jogar ofi-cialmente para o Fajozes. Era pon-ta de lança, marcava golos e aspessoas chamavam-me Yazalde[antiga glória do Sporting]. Estive látrês anos. Depois, o Leonardo le-vou-me para o Castêlo da Maia,onde estive uma temporada. Entre-tanto, em razão das minhas exibi-ções, surgiram alguns convites(Paços de Ferreira, Penafiel,Famalicão). Novamente, por inter-médio do Leonardo, de quem eramuito amigo, fui para esta últimaequipa. Aí, ganhei maturidade epude aperfeiçoar alguns aspectostécnicos e tácticos. Como disse an-teriormente, foi então que apare-ceu o Varzim. Assinei um contratode três anos, isto na época de 1983/84. Na época seguinte, em Janeirode 1985, tive a infelicidade, numjogo contra o Benfica, em que per-demos 1-0, de partir a perna numadisputa de bola. Esse encontro foi

a repetição de um outro, que está-vamos a ganhar 1-0, mas que nãochegou ao fim, porque o fiscal delinha foi agredido com uma garrafaarremessada pelos adeptos doBenfica. A partir daí, foi sempre “apique” e acabámos por descer dedivisão, depois de estarmos próxi-mo dos lugares europeus. Recu-perei, e no ano seguinte subimosnovamente. Lembro-me bem des-se último jogo da Liguilha, num do-mingo de chuva, contra a União daMadeira. Ganhámos 2-1 e o apoiodos nossos adeptos foi decisivo.Então, renovei por mais dois anos.No primeiro, ficámos nos primeiroslugares da tabela e no segundo,descemos. De recordar que fize-

RECORDANDO ANTIGAS GLÓRIAS

ZÉ MARIA - EXEMPLO DA RAÇA VARZINISTA

“Lutava até ao fim das forçasdentro das quatro linhas”

José Maria Marques da Mata é, antes de mais, um Poveiro eVarzinista como poucos e personifica a Raça, Alma, Orgulho eVida. Aqueles que tiveram o privilégio de o ver jogar podemtestemunhar isso mesmo. A abnegação e o amor à causa doVarzim eram por demais evidentes e, por isso, apreciados portodos aqueles que iam aos estádios assistir aos jogos. É comumdizer-se que os jogadores passam, mas os clubes ficam, embo-ra existam excepções. E esta é uma, visto que não se podedissociar o Grande Zé do Varzim. São almas gémea, impossí-veis de separar. Fazê-lo seria subverter a História e retirar algumADM desta instituição com grandes pergaminhos no panoramadesportivo nacional. Quem não conhece o Zé Maria do Varzim –o “Zé da Música”, como era popularmente tratado? Muita gentepor esse país fora. Ele é um Verdadeiro Lobo do Mar. Daí o factode ser chamado a este espaço varzinista, como exemplo dosmais valiosos a apresentar aos vindouros.

mos quase toda a segunda voltacom jogos em casa em terreno em-prestado, pois o nosso Estádio foiinterditado após um jogo com oPortimonense. No ano seguinte, fuipara o Tirsense, permanecendo aítrês anos, regressando ao Varzimpara cumprir mais duas épocas.

Foi uma decisão difícil trocaro Varzim por outro clube?

Sim, porque eu era uma pessoamuito acarinhada pela massa adep-ta do Varzim, que me via como umdos seus símbolos dentro das qua-tro linhas. Era o tipo de jogador aquem a frase ‘mais vale quebrar doque torcer’ se pode aplicar. Eu sen-tia o peso desta camisola…

Qual foi o sentimento pes-soal no regresso à Póvoa paradefrontar o Varzim?

Para quem pisava este relvadotodos os dias, foi muito difícil. Mui-tas pessoas não viram com “bonsolhos” a minha saída do Varzim,mas outras entenderam. O clube éeterno e os jogadores passam porele, mas eu sentia um enorme pra-zer em jogar pelo Meu Varzim.Aquele dia foi muito estranho. Euolhava para as camisolas doVarzim, particularmente para a 6 edizia para mim mesmo: tantos anosjoguei com aquela camisola... Maseu era profissional e tinha que de-fender as cores do meu clube deentão, o Tirsense. Ganhámos essejogo, mas, por respeito ao Varzim eà sua massa adepta, não fiz gran-des festejos, quer no momento dogolo, quer no final do jogo. Enquan-to jogador do Varzim era diferente.Quando marcávamos um golo, su-bíamos a rede e incentivávamos ossócios, partilhando essa alegriacom eles.

Volvidos tantos anos o ZéMaria ainda tem na retina osgolos marcados?

Lembro-me, particularmente de

O pessoal que me viu jogardiz que posso servir deexemplo para os jogadoresque envergam as coresvarzinistas. Era um homemque lutava até ao fim das suasforças dentro das quatro li-nhas. Hoje em dia, vejo o exem-plo do Telmo. Já tem uma certaidade, mas parece um jovempela forma como se entregaao jogo. Para mim ele não ébrasileiro, digamos que é umbrasileiro nascido na Póvoa.Se todos fossem como ele...

Referência paraquem enverga acamisola alvi-negra

JOSÉ FILIPE e CARLOS ANDRÉcolaboração do Blog “Lobos do Mar”

1

O Mar foi semprea grande paixão

do Zé Maria

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MARÇO 2012 11

No tempo do Zé Maria

VARZIM 1986/1987 - 7.º Lugar no Campeonato Nacional da I DivisãoEM CIMA: Lúcio, Vitoriano, Brito, Lufemba, Mário André, Zé Maria e Quim.

EM BAIXO: Vata, Soares, Miranda e Lito

Faziam parte do plantel: Giesteira, Reinaldo, André Saura, Barbosa, Belmiro, Augusto Neves, JoséDuarte, António Flávio, Paulo Pires, Sátiro, Lourenço, Rui Barros e Jó. Treinador: Henrique Calisto

Nós, jogadores, naquele tempoéramos como uma família. Normal-mente às segundas-feiras reunía-mos todos juntos, e quando saía-mos do balneário já vínhamos in-centivados, para o que desse eviesse. Tínhamos uma mística... De-pois os sócios transmitiam-nos oseu apoio, e nós sentíamos aquelecalor humano que hoje em dia nãose pode verificar. Antigamente tí-nhamos o estádio do Varzim cheio,era outro prazer. E aos atletas quevinham de fora, nós tentávamos en-caixar no perfil da garra poveira, eera assim que se faziam osplantéis do Varzim. Hoje em dia te-mos o Telmo, André, Miguel e pou-co mais... Normalmente são foras-teiros. Por exemplo: eu quando per-dia um jogo tinha vergonha de sairà rua. Sentíamos responsabilidade!Passávamos pela Junqueira e aspessoas diziam: ‘Hei vocês perde-ram contra a, b ou c”, equipas infe-riores, e atiravam-nos à cara, e en-tão quando eu ia a pé para os trei-nos, evitava seguir pelo lado dapraia, por outros caminhos, paranão me cruzar com as pessoas.Agora não. O pessoal acaba o trei-no, vai beber um sumo, ou vai paracasa, ou para as discotecas... Nassegundas-feiras íamos comer a

um ao Guimarães, na baliza nortedo Estádio do Varzim. Uma bola ti-rada da área, pico-a sobre a defe-sa e depois, em frente ao Jesus,foi só escolher o lado. Foi um gololindo, de fazer levantar qualquer es-tádio. Tive de o partilhar com a nos-sa massa associativa junto da rede.Fiz, também, dois golos ao Rio Ave.Um parecido com o que marquei aoGuimarães (o guarda-redes era oFigueiredo) e outro na sequênciade um cruzamento da direita doVitoriano, ao primeiro poste,“pimba!”. Posso afirmar que nuncaperdi um jogo contra o Rio Ave.Numa outra ocasião, na época 1984/85, num jogo disputado no Estádiodo Mar em Matosinhos, “casaemprestada” ao Salgueiros,empatámos 2-2 e os golos foramde minha autoria. Por época faziasempre 5/6 golos. Eu era um joga-dor atrevido. Tenho a certeza deque se os treinadores me dessemmais liberdade para subir, poderiafazer mais alguns, mas eles nãodeixavam, pois diziam que eu eraessencial para dar equilíbrio aomeio-campo. Nas duas últimas épo-cas do Varzim era eu que “batia”os penalties e, por essa razão,numa delas fui o melhor marcadorda equipa.

Qual a maior alegria enquan-to jogador do Varzim?

A minha maior alegria foi quandosubimos de divisão. Nós estáva-mos a ganhar, eles depois empata-ram, no entanto fizemos o 2 x 1, eeu salvei um golo quase a acabar.Atirei-me em voo, a bola bate-meno peito e evitei a igualdade. No fi-nal fizemos a festa, nunca mais meesquece. Depois fomos para oCasino e acabou por ser lá a festa.Foi um dia inesquecível! E eu atéquarta-feira nem cheguei a ir acasa...

E no ano seguinte, o Varzimnão vai por pouco à Europa…

Sim, lembro-me perfeitamente, foipor um ponto. E depois na épocaseguinte também começamos bem,fizemos o jogo aqui contra oPortimonense, em que o campo foiinterdito, e jogámos fora praticamen-te toda a segunda volta: Tirsense,Famalicão, Rio Ave... Curiosamen-te, nesse ano, ganhámos emAlvalade, empatamos no EstádioNacional frente ao Benfica e nasAntas, mas infelizmente descemosde divisão. Na vitória em Alvaladeem que ganhamos 2 x 1, o treina-dor Henrique Calisto nas suas de-clarações à TV elogiou a equipaque era jovem e de poveiros. A par-tir daí, foi um descalabro total.

Qual o treinador que maismarcou no Varzim?

Todos me marcaram. Mas o fale-

posta de bacalhau ao Paulino, emLaúndos. Chegávamos ao domin-go, íamos para dentro das quatrolinhas, e deixávamos a pele emcampo. E era assim... Ainda hojeem dia, o Manuel Fernandes, quefoi um grande goleador do Sporting,quando me encontra falamos so-bre futebol. E ele comenta comigo:‘Zé o teu Varzim está mal’. ‘Nósquando saíamos do autocarro paraentrar naquele estádio, já sentía-mos as nossas pernas a tremer,tínhamos um respeito mútuo peloVarzim, nós Sporting, Benfica ePorto, e agora ninguém respeita oVarzim’, disse Manuel Fernandes.Eu lembro-me, inclusivamente,quando o Diamantino Miranda veiopara treinador do Varzim, o primei-ro jogo que fez foi contra o Benficapara a Taça, onde vencemos por2 x 1, e fizeram-lhe aqui uma entre-vista e ele disse que, na altura queera jogador, na semana anterior devir à Póvoa, temia muito esse jogo,porque ‘era um campo terrível’. To-dos sentiam isso, aliás, o própriotreinador do Varzim, o Dito (na al-tura jogador), reconhece que defacto, quando vinha aqui jogar peloBraga ou o pelo Benfica, os joga-dores tinham de trabalhar bastantepara levarem daqui pontos.

cido José Torres era para mim umapessoa muito educada e um gran-de homem. Deixou-me muitas mar-cas. Embora eu gostasse tambémde trabalhar com o Félix Mourinhoe com o Henrique Calisto. Haviapessoas que não gostavam de tra-

balhar com o Calisto, devido ao ex-cesso de trabalho e quando elemandava os seus berros, algunsficavam um pouco retraídos, maseu já estava habituado. O FernandoTomé também foi um homemespectacular.

Já que estamos a falar detreinadores: O Zé Maria imagi-na-se como treinador?

Não. Achei que não valia a pena,e voltei para o mar. Mas que tinhavocação para ser treinador, lá issotinha.

Foi na baliza norte do Estádio do Varzim que Zé Maria marcou o golo das grandes recordações

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MARÇO 201212

Desde o princípio de Março o Varzim tem uma nova gama decachecóis oficiais do Clube para os seus adeptos. Além docachecol exclusivo para mulheres varzinistas, existem outrosdois novos modelos destinados à generalidade dos sócio esimpatizantes. Encontram-se à venda na sede do clube, insta-lada na frontaria do Estádio do Varzim, assim como outrosadereços identificativos do nosso Clube.

Novos Cachecóisdo Varzim

O Regulamento e Tabela de Pre-ços da Escola de Squash doVarzim Sport Club já se encontramdefinidos. As aulas serão dadaspor Pedro Nogueira, Coordenadorda Comissão Técnica, e Tiago Cas-tro, Director do Departamento, am-bos possuidores do Curso de Trei-nadores Nível 1 da Federação Na-cional de Squash e praticantes damodalidade desde há vários anos,com frequentes participações noCircuito Nacional de Squash.

Tal como o Departamento haviaassegurado, os preços das aulassão dos mais baixos do país. Pornorma, uma aula avulso custa àvolta de 25€ e o preço praticadopela Escola de Squash do Varzim é12,50 €. Paralelamente, numa faseinicial a primeiraaula será gratui-ta, tendo o alunoapenas que pa-gar o aluguer docourt.

A Escola deSquash doVarzim SportClube funcionana Academia deTénis da VarzimLazer, entre osdias 1 de Setem-

Escola de Squash do Varzim

Contactos Úteis

Pedro Nogueira – Coordenador da Comissão Técnica,Director da Escola de Squash e Treinador: 916 438 [email protected]

Tiago Castro – Director de Departamento e Treinador:911 984 697 – [email protected]

Estes endereços de e-mail estão protegidos contraspam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activadopara que possa visualizar o endereço de email

bro e 30 de Junho, no horário das9 às 17,30 horas, sendo utilizadosum dos dois courts.

O Varzim Squash lança o desa-fio: “Façam parte da história doVarzim SC e sejam os primeiros alu-nos da nossa Escola de Squash!”

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MARÇO 2012 13

F O R M A Ç Ã O

Vai decorrer no ComplexoDesportivo da Póvoa de Varzim,em Abril, nos dias 6 (Sexta-feiraSanta) e 7 (Sábado de Aleluia) oI Torneio Internacional Sub-15“Lobos do Mar” organizado peloDepartamento de Formação doVarzim Sport Clube. Participamoito equipas de Iniciados, sendoduas espanholas e seis portu-guesas. A Espanha estará repre-sentada pelo Celta de Vigo e peloDesportivo da Corunha, enquan-to Portugal conta com equipasdas mais credenciadas do Cam-peonato Nacional da categoria –Varzim, Académica de Coimbra,Beira Mar, Sporting de Braga,Feirense e FC Vizela.

As oito equipas ficam distri-buídas por dois grupos: Varzim,Beira Mar, Celta de Vigo eFeirense (Grupo A), com jogosentre as 10 e as 13 horas;Académica, Braga, Corunha eVizela (Grupo B), com jogos en-

tre as 15 e as 18 horas. No dia 6será a fase preliminar enquantona manhã do dia 7 se realizamos jogos para atribuição do 5.ºao 8.º classificados entre os doisúltimos de cada grupo, seguidosda entrega de prémios a essasequipas.

As meias finais, são disputa-das às 15 horas, nos campossintéticos, tal como todos os jo-gos anteriores, enquanto os en-contros de apuramento dos 3.ºe 4.º classificados, assim comoa final terão lugar no relvado prin-cipal do Estádio Municipal, ondetambém será feita a entrega deprémios às equipas envolvidasnesses jogos.

Este Torneio, patrocinado pelaLiberty Seguros, tem o apoio daCâmara Municipal, Junta de Fre-guesia da Póvoa e Escola Prá-tica de Serviços, além do pa-trocínio de várias empresaspoveiras.

FRANCISCO TOBIAS quase que levava os iniciados à fase do Campeão Nacional

“Seria um orgulho estarentre os três grandes”

JOÃO COUTO

Apostado num projecto que jul-ga ser o mais indicado, a formaçãode homens e atletas, FranciscoTobias, treinador da equipa dos Ini-ciados do Varzim, está convicto deque esta temporada excedeu to-das as expectativas. A equipa es-teve à altura dos desafios, fazen-do uma primeira fase do Campeo-nato Nacional quase irrepreensível,e mais ainda ao apurar-se, depois,para a segunda fase. Chegou aestar com um pé na fase final deapuramento do Campeão Nacional,mas perdeu esse direito na últimajornada, na Póvoa, com a derrotafrente ao Vizela.

Entrada atípica noCampeonato

Francisco Tobias, ao fazer umaretrospetiva da carreira da equipade Iniciados no Campeonato Nacio-nal, reconhece que o início não foio mais indicado, e aponta:

“A primeira fase foi um Campeo-nato muito atípico, em que começa-mos muito mal e nem sequer con-seguíamos fazer dois a três pas-ses consecutivos. Por isso tivemosmuitas dificuldades. No entanto, aequipa conseguiu evoluir em ter-mos coletivos, ultrapassando mui-tos obstáculos. Fez uma ponta fi-

nal excepcional, em que a qualida-de de jogo ficou bem patenteada,principalmente na segunda volta dafase preliminar”.

O treinador refere, entretanto,alguns pontos essenciais no rendi-mento da equipa:

“Cresceu muito também em ter-mos de mentalidade e de qualidadede jogo. É que apenas 12 jogado-res transitaram do ano anterior e osistema de jogo foi também dife-rente. Tivemos que reorganizartudo, e isso leva o seu tempo paraconstruir a equipa. Houve que ul-trapassar muitos obstáculos parachegar onde queríamos. Sei que aminha forma de jogar não é fácil emassimilar os métodos necessáriosnos diferentes momentos de jogo.Mas ao longo do tempo os jogado-res foram assimilando tudo isso epassamos a estar mais fortes”.

O apuramento para a segundafase é considerado por FranciscoTobias como um prémio para osatletas. “Para quem começou oCampeonato daquela forma e napré-época tudo nos acontecia,acabou por ser um prémio. Lem-bro-me de falharmos penaltis eoportunidades para marcar golos.O problema era da mentalidadecomo um Campeonato Nacionalexige. Por isso que considero umprémio tanto para eles como para

nós próprios. No ano passado, foia primeira vez que ficamos apura-dos, e este ano voltou a suceder omesmo. A segunda fase foi maisforte, como se compreende, masprovamos que estávamos lá pormérito próprio, por se tratar de umgrupo equilibrado, cujos jogos fo-ram resolvidos nos pormenores.Nesse aspeto fomos mais fortesao discutirmos até aos derradeirosminutos o apuramento e isso deve-se ao facto de termos defrontadoequipas mais fortes na fase an-terior, na série B, motivando umacapacidade de sofrimento superi-or que proporcionou ultrapassarmuitas dificuldades”.

Perder a fase finalpor um golo

Seguiu-se a terceira fase deapuramento dos quatro finalistas(norte/sul) para discutirem o títulode Campeão Nacional. O treinadordos iniciados do Varzim nunca semostra receoso do valor dos ad-versários, antes confiante de quea sua equipa mantivesse o mesmonível evidenciado anteriormentepara atingir um patamar jamaisregistado na vida do Varzim SportClube. Em parte foi conseguido masnão na totalidade.

“Tivemos necessariamente umapalavra a dizer. Os jogos fora decasa foram em terrenos relvados,o que à partida nos prejudicou umpouco, mas não o suficiente, atéporque sempre treinamos e joga-mos no pelado, pois é lá que temosas nossas referências. Mesmoassim, lutamos sempre pelos trêspontos em todos os jogos e só nãofomos felizes com o Vizela comquem sofremos as únicas derro-tas, sendo a mais decisiva na últi-ma jornada no nosso campo, dadoque o empate servia as nossaspretensões, mas aconteceu a der-rota por 2-1, motivando que por umgolo perdêssemos o apuramento.Para o Varzim foi um orgulho a car-reira que a nossa equipa fez, e maisorgulho seria se estivéssemos nomeio desses grandes clubes quesão o FC do Porto, Benfica eSporting, na fase final, a discutir otítulo de Campeão Nacional. Toda-via houve também motivo de gran-de orgulho para todos nós porquesó assim é que podemos crescer”.

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MARÇO 201214

CAMPEONATOS NACIONAIS

FUTEBOL DE SETE

F O R M A Ç Ã O

Pela primeira vez na história doVarzim a sua equipa de Iniciadospodia estar presente na fase deapuramento do Campeão Nacional.Faltou-lhe apenas um golo para atin-gir esse brilharete, no último jogoda segunda fase, na Póvoa com oVizela. Bastava-lhe um empatepara passar a discutir o título comos três maiores clubes portugue-ses, FC do Porto, Sporting e Benfica.Mas a sorte nada quis com os jo-vens varzinistas ao perderem por2-1, o resultado menos desejado,já que o empate servia às mil mara-vilhas para vencerem a série A dasegunda fase nacional e entraremno “reino dos grandes”. E tudo fi-zeram para isso, medindo forçasde igual para igual frente à únicaequipa que o Varzim não conse-guiu ganhar pontos nesta fase: der-rota em Vizela por 1-0 e nova der-rota na Póvoa por 2-1, esta comsabor bastante amargo, pois esta-va à vista a chegada à fase final eacabou em desilusão para osvarzinistas dentro e fora das qua-tro linhas do pelado do Campo deTreinos. Ficou, para a história, aexcelente presença da equipa co-mandada por Francisco Tobias, não

INICIADOS por um golo perderam o apuramento do Campeão Nacionalsó com a garantia, bastanteatempada, da manutenção no Cam-peonato Nacional, como indo maislonge ao classifica-se em 2.º lugarda série B na fase preliminar, comdireito a passar à segunda fase.Nesta fase decisiva teve uma en-trada em grande ao bater por 3-0 oBeira Mar, para depois ir à Madeiravencer o Nacional, e terminar a pri-meira volta com a injusta derrotaem Vizela por 1-0. Na segunda vol-ta, venceu em Aveiro e na Póvoa oNacional por 1-0 até que na derra-deira jornada, veio a derrota fatalna Póvoa frente aos vizelensesque, diga-se em abono da verda-de, também mostraram creden-ciais dignas para estarem presen-tes na fase final, embora não su-periores às dos varzinistas que nos6 jogos marcaram 8 golos com 4sofridos. Apesar da desilusão fi-nal, ficou bem patente o valor de-monstrado pela equipa de Iniciadosdo Varzim no Campeonato Nacio-nal, apesar de nem sempre usu-fruir das condições de trabalho ne-cessárias, podendo o seu treina-dor Francisco Tobias sentir-se sa-tisfeito pelo trabalho desenvolvidoe também a Família Varzinista.

JUNIORESperto da manutenção

Na fase final de apuramento dasquatro equipas da Zona Norte quese mantêm na I Divisão e das ou-tras quatro que descem à II Divi-são, o Varzim está bem encami-nhado para se manter no principalescalão, depois de uma carreiranada afortunada na fase prelimi-nar. Ao fim da primeira volta estámuito perto de atingir o principalobjectivo, mas terá de lutar paraisso nas 7 jornadas que restam nasegunda volta, dada a pouca dife-rença de pontos que separam oscandidatos à manutenção dos con-denados à descida. (ver tabelaclassificativa).

JUVENISboa presença na 2.ª fase

Na segunda fase do Campeona-to Nacional, disputada pelas 16 equi-pas apuradas na fase preliminar, oVarzim obteve o 3.º lugar da Zona2, com os mesmos 7 pontos do 2.º,o Braga, abaixo do imbatível FC doPorto e acima do Marítimo.

JUNIORES - I Divisão - Zona NorteFase manutenção / descida

Jogadores utilizados nesta fase:Nicolas Vigilato, Miguel Marques, TiagoMarques, José Santos, André Peixoto,Carlos Ferreira, Vasco Braga, Pedro Sá,João Neves, Diogo Serra, André Lima,Dinis Lopes, Rui Silva, Paulo Roberto,José Diogo, Hernâni Ramos, JinzhaoChu, Alexandre Marques, Helder Pinto eFrancisco Vasconcelos.Treinador: Tozé Pereira.Marcadores dos 9 golos: João Neves(3), André Lima (2), Rui Silva, Dinis Lopes,José Santos e Pedro Sá.

1G

Boavista 6-7

2 Marítimo

3 Rio Ave

4 Leixões

5 Feirense

6 VARZIM

7 Gil Vicente

8 Gondomar

17-9

15-9

6-12

11-11

9-7

11-15

8-13

E DVJP28 7 3 2 2

26 7 4 2 1

25 7 3 1 3

25 7 2 2 3

23 7 2 3 2

22 7 3 3 1

21 7 2 2 3

10 7 1 1 5

DATA JORN. RES. MARCADORES

18-02 1.ª VARZIM x Marítimo

JOGO

João Neves e Rui Silva

21-02 2.ª

25-02 3.ª

2-2

2-2

André Lima e João Neves

Dinís Lopes e José Santos

2-1

Gil Vicente x VARZIM

Feirense x VARZIM

03-03 4.ª 1-1 Pedro SáVARZIM x Rio Ave

10-03 5.ª 0-1 André LimaGondomar x VARZIM

17-03 6.ª 1-0 João NevesVARZIM x Leixões

24-03 7.ª 1-0Boavista x VARZIM

Jogadores utilizados nesta fase:

Miguel Brandão, Diogo Neiva, RobertoFlores, Dinis Almeida, Inácio Marques,Carlos Ferreira, Nuno Silva, André Le-mos, Ricardo Miranda, José Andrade,César Nunes, Gonçalo Casal, RicardoDias, Diogo Costa, Gonçalo Pimenta,João Almeida, Manuel Torre, JoãoGamboa e Pedro Fortunato.

Treinador: João Mota

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Marcadores dos 5 golos: CésarNunes(2), Ricardo Miranda, Inácio Mar-ques e Ricardo Dias.

1

GF. C. Porto 20-0

2 Braga

3 VARZIM

4 Marítimo

6-11

5-11

2-11

E DVJP18 6 6 0 0

7 6 2 1 3

7 6 2 1 3

2 6 0 2 4

DATA JORN. RES. MARCADORES

12-02 1.ª VARZIM x Marítimo

JOGO

JUVENIS - 2.ª Fase - Zona 2

1-0

18-02 2.ª FC Porto x VARZIM 4-0

21-02 3.ª VARZIM x Braga 1-0

26-02 4.ª Marítimo x VARZIM 1-1

04-03 5.ª VARZIM x FC Porto 0-2

Ricardo Miranda

Inácio Marques

10-03 6.ª Braga x VARZIM 4-2

César Nunes

César Nunes e Ricardo Dias

DATA JORN. RES. MARCADORES

19-02 1.ª VARZIM x Beira Mar

JOGO

INICIADOS - 2.ª Fase - Zona A

3-0 Tiago Letras, Bruno Quintas e Rui Neta

26-02 2.ª Nacional x VARZIM 1-2 Bruno Quintas e Daniel Faria

04-03 3.ª Vizela x VARZIM 1-0

11-03 4.ª Beira Mar x VARZIM 0-1

18-03 5.ª VARZIM x Nacional 1-0

25-03 6.ª VARZIM x Vizela 1-2

Jogadores utilizados nesta fase:

David Assunção, Rafael Ribeiro, TiagoLetras, André Costa, Alvaro Milhazes,Eduardo Amorim, Bruno Quintas, fábioFonseca, Rui Neta, Daniel Faria, filipeCaramalho, José Manuel, Renato Alves,Pailo Martins, Edgar Lopes, Marco Car-doso, José Oliveira e André Nunes.

Treinador: Francisco Tobias

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Marcadores dos 8 golos: BrunoQuintas (3), Rui Neta (2), Tiago Letras,David Faria e Marco Cardoso

1G

Vizela 12-5

2 VARZIM

3 Beira Mar

4 Nacional

8-4

5-14

9-11

E DVJP13 6 4 1 1

12 6 4 0 2

6 6 2 0 4

4 6 1 1 4

Marco Cardoso

Bruno Quintas

Rui Neta

Jogadores utilizados: David Silva, Tomás Pimenta, Jorge Rodrigues, Diogo Ara-újo, Pedro Gomes, Luís Aleixo, Bruno Sousa, Hugo Neta, Diogo Marques, EduardoDiegues, Ricardo Dinis, Hugo Gomes, Gonçalo Leopoldo, João Carvalho, VitorAguiar, Nuno Gomes,João Novo, Nuno Teixeira e Luís AleixoTreinador: António Cacheira.

Marcadores dos 135 golos: Diogo Marques (33),Ricardo Dinis (30), Eduardo Diegues (29), BrunoSousa (16), João Carvalho (8), Hugo Neta (7), To-más Pimenta (5), João Novo (3), p.b. (3) e LuísAleixo (1).

DATA JORN. RES. MARCADORES

11-02 13.ª VARZIM x Trofense B

JOGO

Camp. Distrital BENJAMINS - Sub-11 - Série 10

18-02 14.ª

25-02 15.ª

Des.

10-3 Diogo Marques(5), Bruno Sousa(2),Tomás Pimenta, Luís Aleixo e Ricardo Dias

9-0

Superball x VARZIM

VARZIM x Aves B

03-03 16.ª 1-2 Ricardo Dinís (2)Rio Ave x VARZIM

Diogo Marques(3), Eduardo Diegues(3),Bruno Sousa, Hugo Neta e Ricardo Dinís

10-03 17.ª 4-1 Diogo Marques (3) e João NovoVARZIM x FC Porto

17-03 18.ª 2-9Diogo Marques (3), Ricardo Dinis (3),

Bruno Santos (2) e Hugo NetaMacieira Maia x VARZIM

24-03 19.ª 20-0 R. Dinis (6), E. Diegues (5), Diogo Marques (4),João Carvalho (3), Bruno Sousa e Hugo Neta VARZIM x Ringe

1

GVARZIM 136-24

2 Rio Ave

3 Tirsense

4 Trofense A

5 F.C. Porto

6 Aves A

7 Aves B

8 Mac. Maia

9 Ringe

10 Trofense B

11 C. Maia

120-22

93-35

73-40

75-41

73-47

56-60

32-104

32-109

33-96

15-160

E DVJP45 17 15 0 2

43 17 14 1 2

40 17 13 1 3

38 17 12 2 3

31 18 10 1 7

29 17 9 2 6

18 17 5 3 9

13 18 4 1 13

11 18 3 2 13

10 17 3 1 13

0 17 0 0 17

DATA JORN. RES. MARCADORES

11-02 13.ª P. Rubras x VARZIM

JOGO

Camp. Distrital BENJAMINS - Sub-10 - Série 4

0-7 Tiago Torres(2), Hugo Silva(2),Guilherme Vareiro(2) e Enzo Vareiro

25-02 14.ª S. Pedro Fins x VARZIM 1-6 Tiago Torres (5) e Hugo Silva

03-03 15.ª VARZIM x Maia 5-0 Tiago Torres (2), Guilherme Vareiro (2)e Hugo Silva

10-03 16.ª Maia Lidador x VARZIM Des.

17-03 17.ª VARZIM x Rio Ave 6-1

24-03 18.ª Folgosa x VARZIM 2-3

1G

VARZIM 112-10

2 Maia

3 Rio Ave

4 Folgosa

5 Tirsense

6 S. P. Fins

7 P. Rubras

8 Trofense

9 C. Maia

10 Pedrouços

11 Á. Santas

76-24

84-33

70-34

42-47

47-42

47-48

53-68

23-80

28-79

7-123

E DVJP46 16 15 1 0

40 16 13 1 2

38 17 12 2 3

32 17 10 2 5

26 16 8 2 6

24 16 7 3 6

19 17 6 1 10

18 16 6 0 10

10 16 3 1 12

10 16 3 1 12

0 17 0 0 17Jogadores utilizados: Pedro Ribeiro, Diogo Duarte, TiagoTerroso,João Marques, Tiago Torres, Enzo Vareiro, Gui-lherme Araújo, Hugo Silva, Bruno Gomes, João Santos,Guilherme Vareiro, Guilherme Torre, João Daniel e DiogoMiranda. Treinador: Francisco Tobias

Marcadores dos 112 golos:Hugo Silva (24), Tiago Torres (19), JoãoDaniel (18), Guilherme Vareiro (18), JoãoSantos (11), Guilherme Araújo (10), EnzoVareiro (5), Bruno Gomes (5) e p.b. (2).

Tiago Torres (2), Guilherme Vareiro (2),João Santos e João Daniel

João Santos, João Daniel e Hugo Silva

Page 15: Todos unidos na arrancada final - Varzim Sport ClubRegisto na ERC N.º 125112 Cont. N.º 501 120 661 Edição do Varzim Sport Club ... 1735 Francisco Carlos C. Cavalheiro Matias 1736

MARÇO 2012 15

F O R M A Ç Ã O

As equipas de Benjamins queparticipam nos Campeonatos daAssociação de Futebol do Porto,

Mais uma vez esta época, o médio dos juve-nis João Gamboa, que intercala as suas partici-pações nas equipas do Nacional e do Distrital,foi um dos 23 escolhidos por Filipe Ramos parafazer parte do estágio da Seleção Nacional Sub-16, que decorreu no Estádio Municipal doCartaxo, nos dias 27 e 28 de Março. Esse está-gio tinha em vista a preparação para o Torneiode Montaigu, a realizar no início do mês de Abril.

João Gamboade novo na Seleção Sub-16

CAMPEONATOS DISTRITAISBENJAMINS com títulos à vista

estão prestes de cometer dois fei-tos brilhantes, nesta primeira épo-ca em que foi oficializado o Futebol

de Sete. No escalão sub-11 (trei-nado por António Cacheira) poucofalta para ser conquistado o títulode Campeão do Grupo SantoTirso, Trofa, Póvoa de Varzim,Vila do Conde e Gaia, o que teráde ser resolvido nas 3 jornadas querestam; e no escalão de sub-10(que tem a treinar Francisco Tobias)está praticamente garantido o títulode Campeão do Grupo de SantoTirso, Trofa, Póvoa de Varzime Vila do Conde, pois os 4 jogosque faltam são frente aos últimosclassificados. (ver classificaçõesna página ao lado)

Destaque também para as veiasgoleadoras das duas equipas, ul-trapassando a centena de golos.Os sub-11 apontaram 135 em 17jogos, sendo Diogo Marques o me-lhor marcador com 33; e os Sub-10marcaram 112 em 16 jogos, comHugo Silva a evidenciar-se com24 golos.

JUVENIS mantêm-se na I Divisão

Falta uma jornada para o termodo Campeonato Distrital da I Divi-são e o Varzim há muito quegarantiu a permanência nesse es-calão, ao obter o 5.º lugar da SérieA, que era o seu principal objetivo.

INICIADOS descemà II Divisão

Não foi feliz a presença doVarzim no Campeonato Distrital da IDivisão, porque depois de uma car-reira incerta não foi possível man-ter-se nesse escalão ao classifi-car-se no 13.º lugar da Série A,entre 16 equipas. Como descem osúltimos 4 classificados, a equipavarzinista passa na próxima épo-ca a disputar a II Divisão.

INFANTIS com iguaisclassificações

As duas equipas do Varzim ins-critas na Associação de Futebol doPorto, tiveram comportamentossemelhantes nos respetivos Cam-peonatos. Na série 1 da I Divisão,está em 3.º lugar, entre 16 equi-pas, embora ainda falte disputaruma jornada; e na série 2 da II Divi-são, terminou a prova também em3.º lugar, entre 13 participantes.

Jogadores utilizados:Eduardo Nova, Gonçalo Pimenta, VítorMoreira, Miguel Paliteiro, GonçaloRodrigues, Pedro Pereira, Miguel Cas-tro, Diogo Arantes, Manuel Silva, RuiMiranda, José Moça, Fábio Festas, TiagoFerreira, César Lemos, Tomás Manso,Fábio Carvalhido, João Rosa, João Sil-va, Tiago Novais, Pedro Araújo, Gonça-lo Casal, Miguel Santos, Tiago Costa,Daniel Bernardino e João Gamboa, DiogoNeiva, Ricardo Miranda e GonçaloRodrigues.Treinador: Pedro Soares.Marcadores dos 46 golos:José Moça (8), Manuel Silva (8), Gonça-lo Pimenta (5), Miguel Castro (4), RicardoMiranda (4), Fábio Festas (3), Tomás Man-so (2), Gonçalo Rodrigues (2), PedroPereira (2), Diogo Arantes (2), JoãoGamboa (2), João Rosa, FábioCarvalhido, Tiago Ferreira e p.b..

1E D GVJP

Salgueiros 75 29 24 3 2 81-27

2 Maia Lidador 72 29 23 3 3

3 Boavista 55 29 16 7 6

4 VARZIM 52 29 16 4 9

5 Leixões 52 29 16 4 9

6 Padroense 48 29 14 6 9

7 P. Rubras 42 29 13 3 13

8 S. Hora 41 29 12 5 12

9 Grijó 40 29 13 1 15

10 Nogueirense 39 29 11 6 12

11 Arcozelo 36 29 11 3 15

12 Vilanovense 34 29 10 4 15

13 Canidelo 32 29 10 2 17

14 Progresso 23 29 6 5 18

15 Leça 22 29 7 1 21

16 O. Douro 4 29 1 1 27

84-22

78-36

46-36

63-33

49-37

42-44

53-45

46-42

41-46

46-66

45-50

36-64

34-68

33-56

13-118

DATA JORN. RES. MARCADORES

12-02 23.ª Leça x VARZIM

JOGO

JUVENIS - I Divisão - Série A

Tiago Ferreira

19-02 24.ª

26-02 25.ª

1-0

2-0

Diogo Arantes

0-1

VARZIM x Nogueirense

S.ª da Hora x VARZIM

04-03 26.ª 2-1 Manuel Silva e Miguel CastroVARZIM x Leixões

10-03 27.ª 2-1 João GamboaVilanovense x VARZIM

18-03 28.ª 7-0 Ricardo Miranda (3), Pedro Pereira, GonçaloRodrigues, Manuel Silva e João Gamboa

VARZIM x Oliv. Douro

25-03 29.ª 1-3 Gonçalo Pimenta, Ricardo Mirandae José Moça

Progresso x VARZIM

DATA JORN. RES. MARCADORES

12-02 23.ª Arcozelo x VARZIM

JOGO

INICIADOS - I Divisão - Série A

Bruno Quintas

19-02 24.ª

26-02 25.ª

0-2

2-0

0-1

VARZIM x FC Maia

Salgueiros x VARZIM

04-03 26.ª 3-3 Miguel Monteiro, Filipe Fariae Bruno SantosVARZIM x P. Rubras

11-03 27.ª 1-2 Filipe Faria e Américo FloresS. Hora x VARZIM

18-03 28.ª 5-1 Carlos RibeiroPadroense x VARZIM

25-03 29.ª 0-1 VARZIM x Leça

Jogadores utilizados:José Dinis, João Postiga, Ernesto Rajão,Américo Flores, João Sousa, RicardoMatos, Carlos Ribeiro, Nelson Oliveira,Filipe Faria, Miguel Monteiro, Bruno Cor-reia, Tiago Maciel, Bruno Souto, JoelMarques, David Areias, Eduardo Ferreira,Daniel Salgado, Renato Pereira, RicardoTorres, Porfírio Nunes, David Areias,Eduardo Amorim, Filipe Caramalho, LuísPaco, João Costa, Pedro Gomes, JoséManuel, José Pereira, Paulo Martins, Bru-no Quintas, João Paulo, Edgar Lopes,Rafael Ribeiro e Daniel Silva.Treinador: Fábio Nunes.

Marcadores dos 33 golos:Carlos Ribeiro (12), Filipe Faria (8), JoelMarques (4), Bruno Correia (2), MiguelMonteiro (2), David Areias, Bruno Cor-reia, Bruno Quintas, Bruno Souto eAmérico Flores

1E D GVJP

76 28 24 4 0 101-18

2 Leça 71 29 23 2 4

3

Dragon Force

69 29 22 3 4

4 Arcozelo 65 29 20 5 4

5 Avintes 51 29 16 3 10

6 S. Hora 48 29 14 6 9

7 Maia 46 29 14 4 11

8 F. C. Porto 37 28 11 4 13

9 Leixões 32 29 10 2 17

10 Foz 32 29 9 5 15

11 Boavista 31 29 9 4 16

12 P. Rubras 30 29 8 6 15

13 VARZIM 22 29 5 7 17

14 Salgueiros 17 29 3 8 18

15 Nogueirense 16 29 4 4 21

16 Grijó 16 29 5 1 23

81-28

80-26

66-22

57-45

53-43

60-47

61-55

50-68

39-57

37-67

41-60

33-71

25-72

19-68

28-84

Padroense

Jogadores utilizados:Ismael Lekbad, Tomás Vaz, MiguelVilaverde, Fernando Giesteira, AntónioSantos, Tiago Marques, Diogo Santos,Carlos Diegues, Miguel Serrão, ManuelSousa, Francisco Vale, Pedro Araújo,Tiago Monteiro, André Moreira, RodrigoRajão, Jorge Viana, João Riboira, Gon-çalo Pinto, Bruno Cunha e GonçaloSantos.

Treinador: António Cacheira.

Marcadores dos 70 golos:Miguel Serrão (18), Manuel Sousa (10),Carlos Diegues (9), Francisco Vale (8),Diogo Santos (8), Miguel Vilaverde (6),André Moreira (4), José Viana (2), TiagoMonteiro (2), Tiago Marques, RodrigoRajão e Gonçalo Santos.

1E D GVJP

Coimbrões 70 29 22 4 3 81-18

2 Boavista 69 29 21 6 2

3 VARZIM 66 29 20 6 3

4 Leixões 58 29 18 4 7

5 F. C. Porto 54 29 16 6 7

6 Padroense 49 29 14 7 8

7 Salgueiros 47 29 15 2 12

8 Avintes 42 29 11 9 9

9 Maia 41 29 12 5 12

10 Rio Ave 41 29 10 11 8

11 Candal 31 29 8 7 14

12 Pedroso 29 29 6 11 12

13 Arcozelo 26 29 6 8 15

14 Ermesinde 16 29 4 4 21

15 S. Hora 8 29 2 2 25

16 A. Rio Tinto 3 29 1 0 28

87-14

70-12

73-27

71-24

60-32

52-38

53-49

31-30

51-31

32-43

26-57

38-51

15-73

16-121

6-142

DATA JORN. RES. MARCADORES

11-02 23.ª S. da Hora x VARZIM

JOGO

INFANTIS - I Divisão - Série 1

Diogo Santos (3) e Carlos Diegues

18-02 24.ª

25-02 25.ª

2-0

6-0 Diogo Santos(2), Tiago Monteiro, ManuelSousa, Carlos Diegues e Miguel Serrão

0-4

Padroense x VARZIM

VARZIM x Ermesinde

03-03 26.ª 1-4 Carlos Diegues, Francisco Vale,Tiago Monteiro e Gonçalo SantosArcozelo x VARZIM

10-03 27.ª 1-0 Miguel SerrãoVARZIM x FC Porto

17-03 28.ª 0-0Avintes x VARZIM

24-03 29.ª 2-0 Miguel Serrão (2)VARZIM x Coimbrões

DATA JORN. RES. MARCADORES

11-02 20.ª VARZIM x FC Porto

JOGO

INFANTIS - II Divisão - Série 2

18-02 21.ª

25-02 22.ª

1-4

1-0

Guilherme Brito, Joaquim Santos,Diogo Araújo e João Oliveira

Joaquim Santos

0-2

Bairro Falcão x VARZIM

VARZIM x Cruz

03-03 23.ª 1-2 Hugo Moreira e Joaquim SantosLeça do Balio x VARZIM

10-03 24.ª 2-0 Pedro Bicho e Guilherme BritoVARZIM x Leixões

17-03 25.ª 1-0Vilanovense x VARZIM

24-03 26.ª 10-0 G. Ferreira(3), A. Cêpa(2), Ruben Araújo, J.Oliveira,André Rodrigues, Guilherme Brito e Pedro BichoVARZIM x Progresso

Jogadores utilizados:

João Viana, Ruben Araújo, Hugo Moreira,Diogo Fonseca, João Oliveira, JoaquimSantos, João Ribeiro, Hugo Xavier, AndréRodrigues, Diogo Araújo, Pedro Bicho,Rui Barbosa, Pedro Dourado, GonçaloFerreira, António Cêpa, Guilherme Brito,Paulo Miranda, Diogo Costa, Mauro San-tos e Hugo Vilela.Treinador: José Formoso.

Marcadores dos 86 golos:Diogo Araújo (18), André Rodrigues (15),Joaquim Santos (11), Guilherme Brito (9),João Ribeiro (7), António Cêpa (7), PedroBicho (5), Hugo Xavier (4), GonçaloFerreira (4), p.b.(3), João Oliveira (2)Hugo Moreira e Ruben Araújo

1E D GVJP

Lavrense 67 24 22 1 1 121-19

2 F.C. Porto 62 24 20 2 2

3 VARZIM 58 24 19 1 4

4 P. Rubras 54 24 17 3 4

5 Bairro Falcão 38 24 12 2 10

6 Leça Balio 33 24 10 3 11

7 Leixões 31 24 10 1 13

8 Sp. Cruz 31 24 9 4 11

9 Vilanovense 29 24 9 2 13

10 Maia Lidador 19 24 6 1 17

11 Salgueiros08 16 23 4 4 15

12 Progresso 10 23 3 1 19

13 D. Portugal 3 24 0 3 21

101-14

86-11

68-18

51-41

50-40

44-49

63-46

40-52

26-67

35-79

20-164

3-108

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Page 16: Todos unidos na arrancada final - Varzim Sport ClubRegisto na ERC N.º 125112 Cont. N.º 501 120 661 Edição do Varzim Sport Club ... 1735 Francisco Carlos C. Cavalheiro Matias 1736

MARÇO 201216