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O presente trabalho mostra como é feito o processo de tomada de decisões.
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INTRODUÇÃO
As organizações se desenvolvem através de decisões. Essas decisões, em geral
são formadoras e formadas pela cultura organizacional, representada pelos indivíduos
participantes de uma organização. A cultura Organizacional permeia a organização
como um todo, influenciando a maneira de executar as atividades. Esta influência é
exercida pelas “crenças e valores implícitos nas regras, atitudes, comportamentos,
hábitos e costumes que caracterizam as relações humanas na organização”, esta cultura
modela os níveis de eficiência e eficácia, bem como o grau de importância das variáveis
inerentes às atividades.
As decisões, contudo, são influenciadas por diversas variáveis e incluem-se,
aqui, os valores próprios de cada gestor. Neste contexto quando não se dispõe das
informações necessárias, o ambiente é de incerteza. Alguns estudos sobre aspectos
comportamentais relacionados à decisão são vislumbrados sob a ótica dos processos
cognitivos envolvidos na tomada de decisão e no julgamento, com o objetivo de
descrever “padrões” e variáveis que interferem na decisão, a fim de contribuir para
melhorar a qualidade das decisões tomadas pelos indivíduos. Essas pesquisas apontam
que os tomadores de decisão exibem diferentes comportamentos diante do risco a
depender se o contexto é de ganho ou de perda.
TOMADA DE DECISÕES
Consiste em capacitar os profissionais a tomarem decisões dentro de um
processo lógico e com uma análise completa de todos os fatores envolvidos. Através de
ferramentas diferenciadas, este treinamento faz com que o participante aprenda a
ponderar suas opções e opte por escolhas assertivas no seu dia-a-dia, evitando assim o
desperdício de tempo e dinheiro com decisões equivocadas.
Muitas vezes não tomamos decisões, não pelo fato de não sabermos o que
queremos, mas sim porque na maioria das vezes não desenvolvemos nosso processo
decisório. Para se tomar uma decisão não basta saber o que se quer, mas é necessário
existir alguns fatores para alcançar o objetivo estabelecido, fatores tais, como: análise
do objetivo e avaliação dos procedimentos possíveis para alcançar o mesmo. Inclusive a
falta de planeamento faz a pessoa tomar decisões erradas, agindo única e
exclusivamente pela compulsão sem analisar os fatores de risco, sem considerar os
resultados das decisões anteriores.
1 - Tomada de decisão individual: Desenvolver os métodos para decidir melhor
Decidir como decidir: etapas do processo lógico-racional de tomada de decisão;
Pontos fortes e limites do método racional;
Avaliação do grau de incerteza da situação;
Análise e avaliação do risco na tomada de decisão.
2 - Conhecer e analisar o seu estilo de tomada de decisão
Autodiagnóstico das tendências individuais (pontos fortes e pontos fracos);
Tomar consciência dos automatismos pessoais na análise da informação;
Reações habituais em situações de crise e/ou de urgência.
3 - Saber analisar a informação para decidir com eficácia
Racionalidade e Intuição: processos opostos ou complementares?
Distorções e “armadilhas” na recolha e análise de informação para a decisão:
ancoragem, disponibilidade e representatividade.
4 - Decidir individualmente ou em grupo?
Várias cabeças pensam melhor do que uma só? São as vantagens e desvantagens da
decisão em grupo.
Graus de participação na tomada de decisão: quando consultar os parceiros e
colaboradores.
Problemas na tomada de decisão em grupo: procedimentos e técnicas para melhorar a
qualidade da decisão.
Técnicas de criatividade para a decisão em grupo:
Variantes do “brainstorming”
Grupo Nominal Delphi.
5 - Passar da decisão à acção: como garantir a adesão dos outros
Comunicar decisões – reforçar a eficácia persuasiva das suas mensagens: em reuniões
(equipas, comités ou outros), num contacto individual;
Conseguir a responsabilização de todos os implicados na decisão;
Elaborar um plano de acção coerente com a natureza da decisão;
Saber avaliar a eficácia das decisões: O balanço do plano de acção.
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
1. Definição do problema
Definir objetivos
Definir gatilhos
Buscar causas
Identificar critérios
Definir regras
Planejar o processo
2. Discussão
Buscar informações necessárias
Identificar alternativas
Avaliar e comparar alternativas
Avaliar riscos
Avaliar custos
3. Tomada de Decisão
Tomar a decisão
- Racional- Irracional
4. Implementação
Colocar em prática
Avaliar a decisão
Avaliar os resultados
1. Definição do problema ou da oportunidade
Nessa fase, temos que definir com clareza quais são os objetivos da decisão a ser
tomada e os resultados esperados. É nessa fase também que temos que definir quais
serão os critérios utilizados para tomar a decisão, especialmente decisões de grupo. É
aqui também que definimos quem participa da decisão e como participa. É uma fase que
não pode ser pulada nem eliminada.
2. Discussão
Nesse momento do processo recolhem-se todas as informações necessárias.
Baseando-se nas mesmas alternativas, identificam-se três ou quatro para serem
analisadas e comparadas. É muito importante buscar sempre mais alternativas antes de
seguir em frente. Depois disso precisam ser avaliados riscos e benefícios de cada
alternativa para que se possa compará-las.
3. Tomada de Decisão
O fato de uma decisão ser baseada em um processo bem definido não implica
em eliminar os fatores emocionais e a intuição do processo. No momento de decidir,
tudo deve ser levado em consideração.
4. Implementação
Chegou a hora de avaliar a decisão e implementá-la. Temos um check-list bem
simples para avaliar uma decisão, o que ajuda muito na reflexão e pode também
melhorar as próximas decisões.
FINALIDADE DA TOMADA DE DECISÕES
Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem
esperar, acabam protelando resoluções, que têm que ser feitas naquele espaço de tempo,
ocasionando danos, que em muitos casos são até mesmo irreversíveis.
Um exemplo: Há executivos que não possuem a preocupação se suas decisões
estão corretas, ou se irão futuramente demonstrar que o problema não foi sarado e sim
encoberto por algum tempo. Esse tipo de executivo é aquele que não pesquisa, não se
inteira do processo vivido, não está apto a planejar. O executivo sabe que tem que tomar
decisões, sempre que uma escolha surge em seu caminho, porém nem sempre as
decisões corretas sãos as mais fáceis, com na fábula em que estão dois homens fugindo,
e se deparam com dois caminhos, um dos quais lhes daria a liberdade. Ao se depararem
com estes caminhos logo perceberam um grande contraste entre eles, enquanto um
possuía trilha bem definida, era claro e bonito o outro era formado por lugares íngremes,
a mata estava fechada e possuía até teia de aranha entre suas árvores, um dos homens
atraído pela beleza do primeiro caminho, não pensou duas vezes e já estava se dirigindo
pra ele quando seu companheiro o puxou, e o convenceu a ir pelo caminho escuro, que
por ser assim nunca as pessoas haviam ido por ele e conquistado sua liberdade.
Muitos aos ficarem protelando decisões ampliam os problemas que poderiam ser
corrigidos ou até mesmo serem evitados.
FATORES ENVOLVIDOS NA TOMADA DE DECISÕES
Há inúmeros fatores envolvidos no processo de tomada de decisões, porém
podemos destacar alguns que são os principais no desenvolvimento desse processo. Um
dos principais, é planear e direcionar suas decisões, organizar, ampliar e também
direcionar suas ideias.
As decisões empresariais por exemplo; não são apenas de domínio do
administrador, a não ser aquelas que fazem parte de suas qualificações, (que podemos
denominar de básicas), a situação em que a responsabilidade pela decisão é sua, por
forças legais; aquelas decisões que envolvem valores éticos, ou seja jamais fugir do
dever de decidir, mesmo que você não seja obrigado. Todos administradores de empresa
tomam decisões indiferentes da posição ocupada, pois apesar de seus poderes diferirem,
a tomada de decisões é imprescindível.
Em relação ao processo de tomada de decisões há uma linha tênue entre o que se
acha correto e o necessário, que não pode ser ultrapassado. Tanto um executivo de alto
escalão, quanto o simples funcionário são responsáveis pelas decisões que são cabíveis.
Suas decisões deverão ser ajustadas de acordo com as decisões que os outros
tomarão, e com o grau e espécie de cooperação que ele pode esperar decorrentes de sua
decisão. Existem também o fato de que as decisões dos outros não precisam ser
consideradas, porém há o fato da aceitação dos outros. Um executivo sempre necessita
ter dois planos, um visando o lado técnico e outro o lado humano.
Resumindo de uma maneira breve, mais cedo ou mais tarde o tomador de
decisões será inevitavelmente afetado por suas decisões, por isso a tomada de decisões
deve ser minuciosamente analisada, pois influenciará a todos direto ou indiretamente.
REGRAS PARA TOMADA DE DECISÕES
As regras mais indicadas para a tomada de decisões são:
1. Tenha Vontade De Decidir;
2. Não Tome Decisões Desnecessárias;
3. Procures Não Decidir Prematuramente;
4. Evite Chegar a Uma Conclusão Tarde Demais.
Tenha sempre em mente que surpresa é imprescindível, reconheça que decisão
raramente é um fato isolado, considere o fato de que uma decisão particular, implica
outros fatores, admita a possibilidade de aplicar uma decisão ainda não perfeitamente
simulada, saiba distinguir entre as decisões pessoais e profissionais, firme sempre uma
posição em termos éticos, assegure-se da fidelidade dos canais de comunicação, nunca
considere a rotina de decisões habituais como base para conclusões, seja astuto, evite
tomar decisões que não possam ser executadas, a menos que possuam valores laterais.
Ou seja um administrador que deseja controlar bem sua empresa deve tomar muitas
decisões importantes, mesmo que não o queira, pois é sua responsabilidade e não há
como escapar dela. Tem que assumir a postura de um verdadeiro líder e caminhar rumo
à diferença.
PROCEDIMENTOS ACONSELHÁVEIS
É sempre necessário definir, o problema, e avaliar detalhadamente a viabilidade
de alcançar os objetivos, estudando sempre as expectativas favoráveis como
desfavoráveis.
Temos sempre que analisar todas as possibilidades, dessa análise verificar a mais
viável e aplicar a decisão que consideramos ter o melhor êxito. É no processo decisório
que o indivíduo mostra seus conhecimentos na área decisional, avaliando o grau de
risco, a possibilidade de uma surpresa em potencial, mostrando com tudo isso seu poder
de avaliação mental. Pois, muitos até identificam o problema, porém não a causa deste e
acabam resolvendo algo pela metade, ou mantém a solução por um curto espaço de
tempo. O ideal é definir principalmente a causa, pois já “ataca-se o mal pela raiz”.
CONCLUSÃO
Este estudo tem como base definir regras para a tomada de decisões, mas sim
conscientizar que para se tomar uma decisão inúmeros fatores são necessários, e além
do mais precisam interagir entre si. Ou seja não adianta identificar um ato isolado,
temos que identificar todos e verificar a co-relação entre eles e o problema à ser
resolvido.
BIBLIOGRAFIA
ALBERTIN, A. L. Administração da informática: funções e fatores críticos de sucesso, 3ª. Ed.São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2001.BAZERMAN, M. H. Processo decisório, Tradução da 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2004.COHEN, D. Você sabe tomar decisão? Revista Exame. São Paulo: Ed. Abril, 08.08.2001.DRUCKER, P. F. The effective decision. Harvard Business Review, jan.feb. 1967.
ARTHUR DINIZ 08/03/2012 Tomada de Decisão – uma arte a ser estudada | Portal Carreira & Sucesso.