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Colégio Estadual Jandira Ponciano dos Passos Alunos: Gustavo, Wagner, Felipe, Murilo

Trabalho 1º Agronégocios

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trabalho sobre agronegocios

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Colégio Estadual Jandira Ponciano dos Passos

Alunos: Gustavo, Wagner, Felipe, Murilo

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Criação do código de águas e do código florestal

CÓDIGO DE ÁGUAS

O Código de Águas foi parte de um conjunto de iniciativas que, desde o início da ‘Era Vargas’, atingiu os mais variados aspectos da vida brasileira. Com a chamada Revolução de 30, finalmente começa a se concretizar um ideal acalentado desde a segunda metade do século XIX por importantes personalidades do movimento republicano: fazer do Brasil um país moderno, industrializado, desenvolvido. A proposta era de então era formalizar, em novos níveis, as condições de intercâmbio e funcionamento das forças produtivas no mercado brasileiro. Além disso, pretendia-se também, estabelecer novos padrões e valores, ou reafirmar os padrões e valores específicos das relações e instituições de tipo capitalista

A modernização tinha possibilidades de se efetivar com relativo sucesso. As crises internacionais de 1914-19 e 1929-31 haviam exposto a fragilidade de uma economia baseada na exportação de produtos primários, reforçando, no campo das

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idéias, a posição da parcela da elite brasileira que defendia o desenvolvimento da indústria. Ademais, independentemente das controvérsias acerca da forma, extensão e profundidade com que tais momentos afetaram a indústria no Brasil, sem dúvida algumas das políticas adotadas face à crise de 1929-31 eram potencialmente estimuladoras da atividade industrial. A manutenção de um certo nível de renda do setor exportador – via compra de café pelo governo –, a desvalorização monetária, o controle das operações cambiais, o aumento das restrições e dos impostos sobre as importações.

Por outro lado, a partir dos primeiros anos da década de 1930, o Brasil já oferecia condições para o desenvolvimento do capital industrial: reunia capital monetário concentrado nas mãos de determinada classe social, a força de trabalho se tornara mercadoria e o mercado interno era substantivo.

Assim, conforme João Manuel Cardoso de Mello (1987), com decisivo apoio do Estado foi possível responder à crise com uma nova fase do processo de acumulação capitalista – a industrialização restringida (1933-1955). Segundo o mesmo autor, a partir de então a dinâmica da acumulação passa a assentar-se na própria indústria e não mais no setor cafeeiro; daí tratar-se efetivamente de um processo de industrialização. Entretanto, como o crescimento da capacidade produtiva era inferior à demanda e não havia grandes descontinuidades tecnológicas frente ao período anterior, tal processo ainda seria restringido.

Industrialização implica ampliação e diversificação da produção, produzir mais em um período de tempo cada vez menor, ou seja, aumento de produtividade. Significa dizer que pressupõe elevação da capacidade humana para transformar ou ‘dominar’ a natureza, base material da produção.

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Pode não parecer, mas o Código Florestal tem a ver com a qualidade de vida de todos os brasileiros. Desde 1934, quando surgiu, o Código parte do pressuposto de que a conservação das florestas e dos outros ecossistemas naturais interessa a toda a sociedade. Afinal, são elas que garantem, para todos nós, serviços ambientais básicos – como a produção de água, a regulação do ciclo das chuvas e dos recursos hídricos, a proteção da biodiversidade, a polinização, o controle de pragas, o controle do assoreamento dos rios e o equilíbrio do clima – que sustentam a vida e a economia de todo o país. Além de tudo isso, é a única lei nacional que veta a ocupação urbana ou agrícola de áreas de risco sujeitas, por exemplo, a inundações e deslizamentos de terra. É o código que determina a obrigação de se preservar áreas sensíveis e de se manter uma parcela da vegetação nativa no interior das propriedades rurais. São as chamadas áreas de preservação permanente e reserva legal.

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Sobre a alegação de que o atual Código Florestal não tem nenhuma base científica, as duas principais instituições científicas do país, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), defendem o código atual e afirmam que a nova proposta se baseia na “premissa errônea de que não há mais área disponível para expansão da agricultura brasileira” e “não foi feita sob a égide de uma sólida base científica. Pelo contrário, a maioria da comunidade científica não foi sequer consultada e a reformulação foi pautada muito mais em interesses unilaterais de determinados setores econômicos”.

Para contrapor a alegação de que o Código prejudica a agricultura familiar, um manifesto assinado pelos principais movimentos sociais e sindicais, como CPT (Comissão Pastoral da Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Fetraf (Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), MAB (Movimento Atingido por Barragens), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e Via Campesina, afirma que “o texto do (novo) Projeto de Lei é insatisfatório” e ressalta ainda que os pequenos agricultores nunca reivindicaram a abolição da reserva legal para a agricultura familiar, “visto que produzem alimentos para todo o país sem a necessidade de destruição do entorno”.

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