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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO DE TANGARA DA SERRA- MT CIÊNCIAS CONTÁBEIS – DESAFIO PROFISSIONAL 7º SEMESTRE DISCIPLINAS NORTEADAS: Contabilidade Gerencial, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Internacional, Competências Profissionais, Noções de atividades Atuariais. Marceandra Martins de Freitas, RA 427992. Simone Horbach Zanatta, RA 435385 Professor: Me. Hugo David Santana Tutor: Rafael Capuano

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO DE TANGARA DA SERRA- MT

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – DESAFIO PROFISSIONAL 7º SEMESTRE

DISCIPLINAS NORTEADAS: Contabilidade Gerencial, Contabilidade Avançada I,

Contabilidade Internacional, Competências Profissionais, Noções de atividades Atuariais.

Marceandra Martins de Freitas, RA 427992.

Simone Horbach Zanatta, RA 435385

Professor: Me. Hugo David Santana

Tutor: Rafael Capuano

Tangara da Serra, 07 Abril de 2016.

Page 2: Trabalho 7 Semestre Pronto

INTRODUÇÃO

Neste artigo veremos as principais mudanças ocasionadas na contabilidade desde

1976,quando foi criada a primeira lei ,a conhecida lei das S/A.

Com a chegada da globalização, cogitava-se que a contabilidade deveria ser única em

todos os países, visto que a mesma serve como uma linguagem universal das empresas,

registrando todos os fatos financeiros incorridos durante um exercício social. Para tanto, a Lei

11638/07 veio trazer a harmonização das normas brasileiras para as internacionais, com o

intuito de facilitar as transações comerciais e econômicas com outros países.

Percebe-se que houve muitas mudanças geradas por essa lei e, inclusive muitas dessas

mudanças envolvem a era digital. Obrigações fiscais e comerciais estão informatizadas para

melhor acompanhamento do fisco e maior transparência.

Por isso, a preocupação dos escritórios de contabilidade em treinar seus profissionais e

adequar seus procedimentos para acompanharem as mudanças que a Lei 11638/07 trouxe na

forma de pensar e fazer contabilidade, onde se utiliza a essência sobre a forma.

Essa mutação da legislação e as obrigações acessórias e tecnológicas que acompanham

todas essas mudanças, exigirão do profissional contábil uma constante necessidade de

atualização, assim como dos órgãos que os regem. Além disso, sempre haverá a necessidade

de adequação aos novos procedimentos e processos implementados, onde o profissional que

quiser cumprir os objetivos de seu trabalho e que a profissão exige, deverá desenvolver,

através de seus esforços, a competência, a habilidade, a capacidade intelectual, um trabalho

com constante excelência.

Alcazar (2009) afirma que durante muito tempo a profissão contábil ficou

exclusivamente cumprindo tarefas que eram exigidas pelo governo e muitos contadores eram

conhecidos como “Darfistas”, pois seu trabalho se limitava exclusivamente a escrituração e

emissão de DARF. E que hoje o mercado contabilista está altamente aquecido, a demanda é

por profissionais especializados e capacitados, e com competência. Com isso, as empresas de

contabilidade e os contadores estão se preparando e evoluindo para as mudanças que vieram e

outras que ainda estão por vir.

Passo 1

Page 3: Trabalho 7 Semestre Pronto

Lei das S/A, lei 6.404/76. No inicio da lei em 1976, o contador tinha apenas a função

de preencher e guardar livros, ou simplesmente emitir DARF.

Não havia uma interpretação, maior da metodologia das organizações.

Na atualidade a contabilidade é essencial e se tornou a principal linguagem no mundo

dos negócios, passando a ser visto como um sistema de informação e controle, analise e

comunicação gerencial e analítica.

Com a mudança da lei das S/A, para leis 11.638/07 A nova lei ocasionou valorização,

e uma grande mudança na postura dos profissionais contábeis envolvidos nas elaborações,

analise e publicações das demonstrações contábeis. A lei 11.638/07, veio com grandes

mudanças e a principal mudança e a mais relevante, de uma forma geral foi a forma de pensar

contabilidade onde prevalece a premissa da essência sobre a forma e normas contábeis onde e

regida pelos princípios e não pelas regras fiscais detalhadas, ocorrendo assim uma

necessidade maior do profissional contábil efetuar seu julgamento. Outra mudança foi a

inclusão no grupo intangível, no ativo permanente e a exclusão da conta reservas de

reavaliação, pertencente ao grupo do patrimônio liquido.

A lei 11.638/07, esta lei aplica se as sociedades de grande porte, ainda que não esteja

constituída sob a forma de ações. É considerado grande porte quando tiver, no exercício social

anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 300 milhões.

Como a leis das S/A sempre foi um referencial internacional, todas as empresas

mesmo que não seja obrigada por lei deve adota-la.

Outra mudança importante, na contabilidade, se da com a interpretação dos novos

dispositivos da Lei n. 11.941/09 corroboram o entendimento de que, nos casos de

impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação tributária principal pelo

contribuinte pessoa jurídica, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem

ou pelas omissões de que forem responsáveis, os sócios, no caso de liquidação de sociedade

de pessoas, nos termos do artigo 134 do Código Tributário Nacional.

Podemos concluir que as leis 11.638/07 e a lei 11.941/09,foram as alterações nas

demonstrações financeiras, o regime tributário de transição (RTT) e controle fiscal contábil de

transição (FCONT), e o mais recente sistema publico de escrituração digital(SPED).

Page 4: Trabalho 7 Semestre Pronto

Vale ressaltar uma das mudanças mais relevante destas alterações causadas pela

reforma da lei 6.404/76, de uma forma geral e relativa a forma de pensar onde prevalece a

premissa da essência sobre a forma e normas contábeis ,regida por princípios e não por regras

fiscais detalhadas, gerando uma necessidade cada vez maior do profissional contábil efetuar

seu julgamento

Escolhemos as demonstrações contábeis da empresa fictíssima Zanatta e Freitas

LTDA, para que possamos elaborar todos os conteúdos pedidos neste desafio.

A seguir, será demostrado o balanço patrimonial da empresa Zanatta e Freitas Ltda, de

acordo com a lei 11.637/07 em comparação com as modificações feitas pela lei 11.941/09

período de abrangência 01 a 31/12/2011,

Balanço Patrimonial

ATIVO 2010 2011 PASSIVO 2010 2011

Ativo circulante 154.500,00 208.000,00 Passivo circulante 90.800,00 110.000,00

Disponibilidades 35.000,00 54.000,00 Fornecedores 42.100,00 56.300,00

Caixa e bancos 2.700,00 1.200,00 Imp. E contrib 12.300,00 22.000,00

Aplic. financeiras 32.300,00 52.800,00 Imposto e taxa 2.400,00 6.500.00

Dupl. a receber cliente 67.200,00 98.000,00 Provisão CSLL 2.700,00 4000,00

Tributo e contrib. a recuperar Provisão IR 7,200,00 11.500,00

Estoque 47.300,00 44.000,00 Salários encargo 10.200,00 14.500,00

Empréstimos a receber 5000,00 12000,00 Empr. e Finan 25.000,00 15.000,00

Ativo não circulante 179.900,00 194.200,00 Dividendo a pagar 1.200,00 2.200,00

Reali. a longo prazo 3.500,00 13.500,00 Passivo não circulante 37.000,00 20.400,00

Contas a receber 3.500,00 7000,00 Exigível l prazo 37.000,00 20.400,00

Investimento 31.000,00 36.600,00 Emp. e financiamento 37.000,00 20.400,00

Participações societárias 31.000,00 36.600,00 Patrimônio liquido 206.600,00 271.800,00

Imobilizado 115.400,00 127.700,00 Capital social realizado 163.100,00 166.700,00

Maquinas 135.000,00 158.000,00 Reservas do capital 43.500,00 105.100,00

(-) depreciação acumulada (19.600,00) (35.300,00) Reserva de lucros 43.500,00 105.100,00

Intangível 30.000,00 22.000,00 Ações em tesouraria

Marcas e patentes 30.000,00 22.000,00 Prejuízos acumulados

Total do Ativo 334.400,00 402.200,00 Total do Passivo 334.400,00 402.200,00

Passo 2

Page 5: Trabalho 7 Semestre Pronto

Analise Vertical e Horizontal

Mostraremos as principais características da Analise Vertical e Horizontal, que se dão

pela comparação de valores de um determinado período, com os valores apresentados em

períodos anteriores e o relacionamento entre eles.

Podendos afirmar que a base destas analise e as comparações entre os períodos

entenderam como Demonstrações Financeiras, o Balanço Patrimonial, a DRE e a

Demonstração de origem e Aplicações de Recursos.

Não existe uma lei especifica para definir a utilização e as formas de apurar as

analisem. O que existe são as metodologias conhecidas, amplamente estudadas e aprovadas

pelo mercado financeiro mundial.

PADOVEZE (1996, p.115), "A análise de balanço constitui-se num processo de

meditação sobre os demonstrativos contábeis, objetivando uma avaliação da situação da

empresa, em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros".

MATARAZZO (1995, p.17), por sua vez, afirma: "A Análise de Balanços objetiva

extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões".

Partindo-se da definição de Matarazzo, é oportuno ressaltar que as demonstrações

contábeis contêm uma série de dados que, quando analisados, tornam-se informações. Por esta

razão é que a análise de balanços objetiva extraírem informações e não dados.

A ANÁLISE VERTICAL

Uma das grandes utilidades da Análise Vertical concentra-se na verificação da

estrutura de composição dos itens das demonstrações e a sua evolução no tempo, com enfoque

especial, também, ao estudo de tendências.

A ideia desta análise consiste em estabelecer um item como base e a partir daí verificar

quanto cada um dos demais itens representa em relação àquele escolhido como base. De outra

forma: "É a análise da Estrutura da Demonstração de resultados e do Balanço Patrimonial,

buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultados dentro do

total". (PADOVEZE, 1996, p.118)

Técnica da Analise Vertical

Page 6: Trabalho 7 Semestre Pronto

O cálculo do percentual da participação relativa das contas ou do grupo de contas do

Ativo ou Passivo obtém-se dividindo o valor de cada conta ou grupo de conta pelo valor total

do Ativo ou Passivo, multiplicado por 100. Obtendo assim algumas conclusões dos

percentuais apurados na Analise Vertical, conforme quadro abaixo.

ATIVO 2010 AV 2011 AV

Ativo circulante 154.500,00 46,20 % 208.000,00 51,7%

Disponibilidades 35.000,00 10,47% 54.000,00 13,4%

Caixa e bancos 2.700,00 0,8% 1.200,00 0,3%

Aplic. financeiras 32.300,00 9,6% 52.800,00 13.10%

Dupl. a receber cliente 67.200,00 20,10% 98.000,00 24,4%

Tributo e contrib. a recuperar 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Estoque 47.300,00 14,14% 44.000,00 10,9%

Empréstimos a receber 5000,00 1,5% 12000,00 3,0%

Ativo não circulante 179.900,00 53,80% 194.200,00 48,3%

Reali. a longo prazo 3.500,00 1,O% 13.500,00 3,4%

Contas a receber 3.500,00 1,0% 7000,00 1,7%

Investimento 31.000,00 9,3% 36.600,00 9,0%

Participações societárias 31.000,00 9,3% 36.600,00 90%

Imobilizado 115.400,00 34,5% 127.700,00 305%

Maquinas 135.000,00 34,5% 158.000,00 39,3%

(-) depreciação acumulada (19.600,00) -5,86% (35.300,00) -8,8%

Intangível 30.000,00 9,0% 22.000,00 5,5%

Marcas e patentes 30.000,00 9,0% 22.000,00 5,5%

Total do Ativo 334.400,00 100,00% 402.200,00 100,00%

Podemos verificar que o Ativo Circulante aumentou sobre o total do Ativo de

46,20%,em 2010 , para 51,7% no ano de 2011, aumento este ocasionado principalmente pela

conta de duplicatas a receber de clientes que obteve um aumento de 4,3%,em comparações ao

ano de 2011.

PASSIVO 2010 AV 2011 AV

Passivo circulante 90.800,00 27,2% 110.000,00 27.3%

Fornecedores 42.100,00 12,6% 56.300,00 14,0%

Imp. E contrib 12.300,00 3,7% 22.000,00 5,5%

Imposto e taxa 2.400,00 0,7% 6.500.00 1,6%

Provisão CSLL 2.700,00 0,8% 4000,00 1.0%

Provisão IR 7,200,00 2,2% 11.500,00 2,9%

Page 7: Trabalho 7 Semestre Pronto

Salários encargo 10.200,00 3,2% 14.500,00 3,6%

Empr. e Finan 25.000,00 7,5% 15.000,00 3,7%

Dividendo a pagar 1.200,00 0,4% 2.200,00 0,5%

Passivo não circulante 37.000,00 11,1% 20.400,00 5,1%

Exigível l prazo 37.000,00 11,1% 20.400,00 5,1%

Emp. e financiamento 37.000,00 11,1% 20.400,00 5,1%

Patrimônio liquido 206.600,00 61,80% 271.800,00 61,80%

Capital social realizado 163.100,00 48,8% 166.700,00 41,44%

Reservas do capital 43.500,00 13,0% 105.100,00 26,1%

Reserva de lucros 43.500,00 13,0% 105.100,00 26.1%

Ações em tesouraria 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Prejuízos acumulados 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Total do Passivo 334.400,00 100,00% 402.200,00 100,00%

Com Análise vertical do Passivo, podemos observar que a conta de empréstimo e

financiamento reduziu em 6% de um ano para outro, e evidentemente o longo prazo caiu em

relação ao total das obrigações.

Vamos analisar agora conforme o quando abaixo a Analise Vertical da Demonstração

do Resultado do Exercício (DRE).O cálculo do percentual da participação relativo as contas

ou dos grupos de contas DRE é feito dividindo cada conta ou grupo pelo valor da receita

liquida.

Demonstrações do Resultado do Exercício

R$ AV R$ AV

Receitas Operacionais Liquidas 597.200,00 100% 664300,00 100%

(-) custo de mercadorias vendidas/ c serviços prestados (333.040,00) 55,8% (362.000,00) 54,5%

(=) Lucro Bruto/Resultado Bruto 264.160,00 44,20% 302.300,00 45,5%

(-) Despesas operacionais (208.544,00) 34,9% (244.200,00) 36,8%

Despesas com vendas (11.400,00) 1,9% (12.000,00) 1.8%

Despesas (financeiras deduzidas as receitas financeiras) (33760,00) 5,7% (42.200,00) 6,4%

Despesas administrativas (148.155,00) 24,8% (174.300,00) 26,2%

Despesas com depreciação (15.229,00) 2,6% (15.700,00) 2,4%

(+/-) outras receitas e despesas operacionais 17.200,00 2,9% 20.000,00 3,0%

Page 8: Trabalho 7 Semestre Pronto

(+) Receitas

(=) Resultado operacional antes do IR e CSL (lucro ou

prejuízo)

(135.728,00) 22,7% (166.100,00) 25,0%

(-) provisões IRPJ (10.580,00) 1.8% (11.500,00) 1,7%

(-) provisões p/ contribuição social/ lucro liquido (CSLL) (3,700,00) 0,6% (4.000,00) 0,6%

Resultado liquido do exercício (lucro ou prejuízo) 58.516,00 9,8% 62.600,00 9,4%

Conclusão das Analises Vertical.

Com as Analise ,observamos que que a margem de lucro de 9,8% em 2010,caiu para

9,4 em 2011,apesar da redução do custo de mercadorias vendidas de 55,8%, em 2010,para

54,5% em 2011, o que se de ao aumento das despesas administrativas, que obtiveram um

aumento de 2,4% de um ano para o outro.

ANÁLISE HORIZONTAL

Uma vez que os balanços e demonstrações de resultados estejam expressos em moeda

de poder aquisitivo da mesma data, a análise horizontal assume certa significância e pode

acusar imediatamente áreas de maior interesse para investigação (IUDÍCIBUS, 1995, p.74).

Ainda que este tipo de análise, assim como a vertical, possua uma utilização bastante

restrita, principalmente em função do trabalho na montagem do grande número de quocientes,

MATARAZZO (1995, p.26) ressalta um aspecto importante, dizendo que pesquisas efetuadas

recentemente com insolvência de pequenas e médias empresas têm ressaltado a utilidade da

Análise Vertical e Horizontal como instrumento de análise.

Uma das maneiras de apurar os percentuais de evolução das Analise Horizontais é

tomar como base um exercício e calcular a evolução dos de mais , sempre em relação ao

exercício base.

O cálculo mais usual na Analise Horizontal é tomar como base o exercício anterior ao

que esta sendo analisado este método e mais dinâmico na AH.A relação entre uma conta ou

Page 9: Trabalho 7 Semestre Pronto

grupo de contas em determinada data, e seu valor obtido na data base do ,ou ano base ,que

chamamos de Numero Índice.

Numero índice = Valor do ano seguinte dividido pelo Valor do ano base e

multiplicado por 100.

Técnicas de Analise Horizontais, conforme quadros abaixo.

ATIVO 2010 AH 2011 AH

Ativo circulante 154.500,00 100% 208.000,00 134,6%

Disponibilidades 35.000,00 100% 54.000,00 154,3%

Caixa e bancos 2.700,00 100% 1.200,00 44,4%

Aplic. financeiras 32.300,00 100% 52.800,00 163,5%

Dupl. a receber cliente 67.200,00 100% 98.000,00 145,8%

Tributo e contrib. a recuperar 0,0% 100% 0,0%

Estoque 47.300,00 100% 44.000,00 93,0%

Empréstimos a receber 5000,00 100% 12000,00 240,0%

Ativo não circulante 179.900,00 100% 194.200,00 107,9%

Reali. a longo prazo 3.500,00 100% 13.500,00 385,7%

Contas a receber 3.500,00 100% 7000,00 200,00%

Investimento 31.000,00 100% 36.600,00 116,1%

Participações societárias 31.000,00 100% 36.600,00 161,1%

Imobilizado 115.400,00 100% 127.700,00 106,3%

Maquinas 135.000,00 100% 158.000,00 117,0%

(-) depreciação acumulada (19.600,00) -5,86% (35.300,00) 180,1%

Intangível 30.000,00 9,0% 22.000,00 73,3%

Marcas e patentes 30.000,00 9,0% 22.000,00 73,3%

Total do Ativo 334.400,00 100,00% 402.200,00 120,3%

As conclusões extraídas podem observar que o ativo cresceu em 20,3% de 2010 para

2011 (120,3-100) o que se deve em parte ao crescimento da conta aplicações financeiras que,

foi de (163,5% -100), ou seja, crescimento de 63,5% de 2010 para 2011.

PASSIVO 2010 AH 2011 AH

Passivo circulante 90.800,00 100,00% 110.000,00 121,1%

Fornecedores 42.100,00 100,00% 56.300,00 133,7%

Imp. E contrib 12.300,00 100,00% 22.000,00 178,9%

Imposto e taxa 2.400,00 100,00% 6.500.00 270,8%

Page 10: Trabalho 7 Semestre Pronto

Provisão CSLL 2.700,00 100,00% 4000,00 148,1%

Provisão IR 7,200,00 100,00% 11.500,00 159,7%

Salários encargo 10.200,00 100,00% 14.500,00 142,2%

Empr. e Finan 25.000,00 100,00% 15.000,00 60,0%

Dividendo a pagar 1.200,00 100,00% 2.200,00 183,3%

Passivo não circulante 37.000,00 100,00% 20.400,00 55,10%

Exigível l prazo 37.000,00 100,00% 20.400,00 55,10%

Emp. e financiamento 37.000,00 100,00% 20.400,00 55,10%

Patrimônio liquido 206.600,00 100,00% 271.800,00 131,6%

Capital social realizado 163.100,00 100,00% 166.700,00 102,20%

Reservas do capital

Reserva de lucros 43.500,00 100,00% 105.100,00 241,6%

Ações em tesouraria 0,0% 100,00% 0,0%

Prejuízos acumulados 0,0% 100,00% 0,0%

Total do Passivo 334.400,00 100,00% 402.200,00 120,3%

Na Analise anterior apesar do aumento da receita liquida em 11,2% de 2010 para

2011, o resultado somente aumentou em 7%,no mesmo período, isso ocorreu pelo fato das

despesas operacionais ter sofrido um aumento em 17% no período.

Por tanto recomendamos sempre analise completa vertical e horizontal. Pois poderão

ter tido um aumento expressivo de um ano para o outro, porém sem grande representatividade

na avaliação geral das empresas.

Com as Analises podemos ter um visão mais detalhadas das contas ,identificando os

pontos frágeis ,aos passos financeiros ,fornecendo dados genéricos.

Passo 3

Os indicadores Econômicos - Financeiros são elementos que tradicionalmente

representam o conceito de análise de balanço. Com cálculos matemáticos efetuados a partir do

balanço patrimonial e da demonstração de resultados, procurando números que ajudem no

processo do entendimento da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros

e de rentabilidade.

Os indicadores econômicos, financeiros são construídos a partir dos conceitos de inter-

relação e interdependência de elementos patrimoniais do ativo, passivo e de resultados.

Page 11: Trabalho 7 Semestre Pronto

O objetivo dos indicadores econômicos, financeiros é evidenciar a posição atual da

empresa, ao mesmo tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, com a

empresa, caso aquela situação detectada pelos indicadores tenham sequência.

Caso os indicadores detectem problemas de continuidade, a alta administração terá

condições ou informações para deter a deterioração da situação financeira, patrimonial e de

rentabilidade da empresa, procurando reverter à situação.

Passo 4

Indicadores de Capacidade de Pagamento

Esses indicadores buscam evidenciar a condição da empresa de saldar suas dívidas e

de sua estrutura de endividamento. São indicadores extraídos apenas do balanço patrimonial,

razão por que são considerados indicadores estáticos. Quer dizer que no momento seguinte

esses indicadores serão alterados. As categorias dos índices são:

A situação financeira = Estrutura do Capital e a Liquidez

A situação econômica = Rentabilidade

Segundo Matarazzo (2003, p. 27): O diagnóstico de uma empresa quase

sempre começa com uma rigorosa Análise de Balanços, cuja finalidade é

determinar quais são os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar

um esboço das prioridades para a solução de seus problemas.

Por meio da análise das demonstrações contábeis é possível saber a situação

econômica e financeira da empresa, permitindo concluir se a empresa está lucrando ou à beira

da falência, se a empresa tem capacidade de liquidar suas dívidas, entre outras conclusões. A

partir dessas analises, serão identificados os indicadores econômico-financeiros mais

representativos, no conceito empresarial, bem como sua importância relativa. Também foram

identificadas as fontes para extração dos indicadores econômico-financeiros, suas formas de

apuração, e tomada de decisão.

Matarazzo (2003, p. 148) Os índices servem de medida dos diversos

aspectos econômicos e financeiros das empresas. Assim como um médico

usa certos indicadores de pressão e temperatura, para elaborar o quadro

Page 12: Trabalho 7 Semestre Pronto

clínico do paciente, os índices financeiros permitem construir um quadro

de avaliação da empresa.

Marion (2002, p.15) cita que só é possível conhecer a verdadeira situação financeira da

empresa através da análise de Liquidez e de Endividamento (Estrutura de Capital). E para o

conhecimento da situação econômica, faz-se necessário a análise da

INDICADORES DE ATIVIDADE

Esses indicadores buscam evidenciar a dinâmica operacional da empresa, em seus

principais aspectos refletidos no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultados.

Os indicadores são calculados inter-relacionando o produto das transações da

companhia e o saldo constante ainda no Balanço Patrimonial, e envolvem os principais

elementos formadores do capital de giro próprio da empresa.

De modo geral, os indicadores devem refletir as políticas de administração do fluxo de

caixa, bem como da capacidade da companhia de manter um fluxo contínuo de atividades

operacionais. São indicadores que buscam também evidenciar a produtividade dos ativos da

companhia.

São os seguintes indicadores: Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de

Pagamento, Giro do Estoque e Giro do Ativo.

INDICADORES DE RENTABILIDADE

Podemos obter diversas relações de análise de lucratividade e rentabilidade,

objetivando aferir o comportamento da empresa junto ao setor, e mesmo o comportamento

frente a alternativas variadas de investimentos.

Os indicadores de lucratividade sobre vendas devem ser analisados em relação aos

padrões internos preestabelecidos e aos períodos passados e futuros. Isoladamente não

proporcionam conclusões definitivas.

Já os indicadores de rentabilidade tendem a propiciar análises e conclusões de caráter

mais generalizante e de comparabilidade com terceiros.

Page 13: Trabalho 7 Semestre Pronto

São os seguintes indicadores: Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e

Rentabilidade do Patrimônio Líquido.

Rentabilidade. Marion (2002, p. 24) relaciona algumas técnicas de

análise das demonstrações contábeis: Indicadores Econômicos e

Financeiros, Análise Horizontal e Vertical, Análise da Taxa de Retorno

sobre Investimentos, entre outras.

O quadro a seguir apresenta as formulas para obtenção dos principais índices

utilizados para obter os dados necessários para analise da situação financeira e econômica da

empresa.

QUADRO DEMONSTRATIVO INDICE X FORMULA

INDICE

Financeiro

Estrutura de Capital

Participação de terceiros (endividamento)

Composição do endividamento

Imobilização do patrimônio Liquido

Imobilização dos Recursos não correntes.

Capitais de terceiro

______________x100

Passivo total

Passivo circulante

______________x100

Capital de terceiros

Investimento+Imobilizado+Intangievel

_______________________x100

Patrimônio Liquido

Investimento+Imobilizado+ Intangível

_____________________x100

Patrimônio Liquido + Exigível longo prazo

LIQUIDEZ

Liquidez Geral

Ativo Circulante+realizável a longo prazo

________________________________

Passivo Circulande+Exigivel a longo prazo

Page 14: Trabalho 7 Semestre Pronto

Financeiro Liquidez Corrente

Liquidez Seca

Ativo circulante

_____________

Passivo Circulante

Ativo Circulante –Estoque

_____________________

Passivo Circulante

Econômico

RENTABILIDADE

Rentabilidade

Giro do Ativo

Margem liquida

Rentabilidade do Ativo

Rentabilidade do Patrimônio Liquido

Vendas Liquidas

______________

Ativo Total

Lucro Liquido

____________x100

Vendas Liquidas

Lucro líquidos

_____________x100

Ativo total

Lucro liquido

_____ ______x100

Patrimônio Liquido Médio

Liquidez

Os índices de liquidez mostra as condições financeira da empresa, a curto (Liquidez

Seca), media (Liquidez Corrente) e a longo prazo (Liquidez Geral). Não devemos confundi-

los com a capacidade de pagamentos, pois estes índices somente indicam a solidez da situação

Page 15: Trabalho 7 Semestre Pronto

financeira da empresa, sem levar em considerações variáveis que também influenciam no

pagamento das dividas, tais como prazo, renovação da divida, recebimentos entre outros.

LIQUIDEZ SECA

Fórmula de cálculo:

Indica: Quanto à empresa possui de Ativo Circulante Líquido para cada $ 1,00 de

Passivo Circulante.

Interpretação: Quanto maior, melhor.

Exemplo

Índice da empresa Zanatta e Freitas 2010

154.500,00 – 47.300,00 / 90.800,00 = 1,18%

Índice da empresa Zanatta e Freitas 2011

208.000,00 – 44.000,00 / 110.000,00= 1,49 %

Podemos observar que em 2011 a empresa obteve um aumento considerável na

condição de pagar seus compromissos com recursos de rápida conversibilidade.

LIQUIDEZ CORRENTE

Fórmula de cálculo:

Indica: Quanto à empresa possui no Ativo Circulante para cada $ 1,00 de Passivo

Circulante.

Interpretação: Quanto maior, melhor.

Objetivo: Verificar a capacidade de pagamento da empresa dos valores de curto

prazo.

Parâmetro de Comparação: Um ponto referencial é que este indicador deva ser

sempre superior a 1,00, sendo classifico como ótimo a partir de 1,50. Uma avaliação

Ativo Circulante

Passivo Circulante

Ativo Circulante (-) Estoque

Passivo Circulante

Page 16: Trabalho 7 Semestre Pronto

conclusiva deste indicador dependerá da qualidade dos ativos e passivos. É importante notar a

qualidade dos valores a receber, bem como a relevância dos estoques.

Exemplo

Índice em 2010

154.500,00 / 90.800,00 = 1,70

Índice 2011

208.000,00 / 110.000,00 = 1,89

Neste resultado observamos que a empresa teve uma melhora na sua gestão de caixa,

quanto maior for este índice melhor.

Liquidez Geral

Fórmula de cálculo: Ativo Circulante+ Realizável a longo prazo.

___________________________________

Passivo Circulante +Exigível a longo prazo

Indica: Quanto à empresa possui de Ativo Circulante e Realizável à Longo Prazo para

cada $ 1,00 de dívida total.

Interpretação: Quanto maior, melhor.

Objetivo: Este indicador tem como objetivo verificar a capacidade pagamento, agora

analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar,

considerando tanto os saldos de curto como o de longo prazo.

Exemplo

Índice Liquidez Geral 2010

154.500,00 + 3500,00 / 90.800,00 +37.000,00 = 1,24

Índice para 2011

208.000,00 + 13,500,00 / 110.000,00 + 20.400,00 = 1,70

Page 17: Trabalho 7 Semestre Pronto

Podemos concluir que o ano de 2011, a liquidez geral da empresa esteve mas favorável.

Estrutura do Capital demonstra a dependência da empresa em relação ao capital de terceiros e

o grau de imobilizado. O capital de terceiro e obtido do balanço patrimonial pela seguinte

formula:

Capital de Terceiro= Passivo Circulante + Exigível a longo prazo

Considerando o Balanço financeiro da Zanatta e Freitas LTDA

Índice 2010

127.800,00 / 334.400,00 x 100 = 38,22%

Índice 2011

130.400,00 / 402.200,00 X 100 = 32,43%

Este resultado demonstra que no ano de 2010 para 2011, obteve uma queda de

aproximadamente 6% da participação dos recursos do capital de terceiro, investidos na

empresa.

Composição do Endividamento

Passivo Circulante / Capital de Terceiro X 100

Índice em 2010- 90.800,00 / 127.800,00 X100 = 71,05%

Índice em 2011- 110.000,00 / 130.400,00 X 100 = 84,36

Esses índices mostra que em 2011, a empresa aumentou a sua dependência de divida

em curto prazo, demonstra que a empresa precisa ficar atenta, se conseguirá honrar seus

compromissos no prazo acordado.

Índice de Liquidez Imediata:

O Índice de Liquidez Imediata identifica a capacidade de pagamento imediata da

empresa para o pagamento das obrigações de curto prazo.

Esse índice é calculado dividindo-se as Disponibilidades pelo total do Passivo Circulante.

Fonte: Marion (2002, p. 91). A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei no 6.404, é

usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como

Page 18: Trabalho 7 Semestre Pronto

cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre movimentação para

aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato. As

aplicações de liquidez imediata e os estoques também são classificados em disponibilidades.

Passo 6

Prazo Médio de Recebimento

Fórmula de cálculo:

Indica: Quanto tempo em média à empresa demora a receber suas vendas diárias.

Interpretação: Quanto menor, melhor.

Prazo Médio de Pagamento

Fórmula de cálculo:

Indica: Quanto tempo em média à empresa consegue pagar seus fornecedores.

Objetivo: A finalidade deste indicador é mostrar o prazo médio que a empresa

consegue pagar seus fornecedores de materiais e serviços. Neste caso, a empresa é dependente

da política de crédito que os fornecedores conseguem adotar.

Parâmetro de Comparação: O parâmetro referencial básico é o que se pratica no

mercado. De modo geral, temos visto que as transações comerciais e industriais procuram em

denominador ao redor de 30 dias, respeitando-se as características do setor e do produto.

Giro de Estoque

Fórmula de cálculo: Custo dos Produtos Vendidos / Estoque

Receita Operacional BrutaClientes (Duplicatas a Receber) x 360 dias

Compras Brutas de Materiais e ServiçosFornecedores (Duplicatas a Pagar) x 360 dias

Page 19: Trabalho 7 Semestre Pronto

Indica: A velocidade com que o estoque se transforma em produção vendida.

Interpretação: Quanto maior, melhor.

Objetivo: Esse é um dos indicadores de produtividade operacional e da eficiência dos

valores empatados em estocagem de materiais e produtos.

Parâmetro de Comparação: Normalmente, será o padrão setorial. Com a evolução dos

conceitos de administração de produção e estoque, com metas que perseguem estoque zero,

podemos dizer que este indicador será melhor quanto maior for a rotatividade. É óbvio que

serão respeitadas características setoriais.

Exemplo

Custo Mercadorias vendidas 11.400,00

Estoque 47.300,00

11400,00 / 47.300,00 = 0,24%

Giro do Ativo

Fórmula de cálculo: venda liquida / Ativo Total

Indica: Quanto à empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.

Interpretação: Quanto maior, melhor.

Objetivo: Esse indicador mostra a velocidade com que o investimento total se

transforma em volume de vendas. Sabemos que as vendas representam o coração de uma

empresa. Quanto mais vendermos, quanto mais rápido for o ciclo operacional, mais

possibilidades terão de incrementar a rentabilidade.

Um dos objetivos básicos de finanças é mostrar a maior produtividade do capital

investido. O indicador fundamental da produtividade financeira do capital investido é o giro

do Ativo Total.

Parâmetro de Comparação: Normalmente, também será o padrão setorial. De qualquer

forma, a empresa deve sempre perseguir rotações maiores, independentes de como a

Page 20: Trabalho 7 Semestre Pronto

concorrência e o setor estão se comportando. Quanto maior for o indicador, maior será a

eficiência dos ativos da empresa e, provavelmente, maior a rentabilidade dos proprietários.

Exemplo

Índice de 2010

597.200,00 / 334.400,00 = 1,69

Índice 2011

664.300,00 / 402.200,00 = 1,65

7 passo

Método de Equivalência Patrimonial

A equivalência patrimonial é um método contábil de avaliação de investimento que

consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação

societária de uma empresa, chamada sociedade investidora no patrimônio líquido de outra,

denominada sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do

resultado do exercício (Contas possíveis: Outras Receitas Operacionais, Outras Despesas

Operacionais).

Também pode ser entendido como um ajuste contábil realizado a fim de se determinar

o valor dos investimentos de uma companhia em outras empresas.

O método da equivalência patrimonial surgiu como alternativa a avaliação de

investimentos pelo custo histórico (método que ainda é empregado em algumas situações).

A avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial é obrigatória em

participações relevantes em:

Sociedades controladas;

Sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;

Sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% ou mais do

capital social.

Uma sociedade é considerada coligada quando participa, com 10% ou mais, do capital da

outra, sem controlá-la; e considera-se controlada quando outra sociedade, a controladora,

diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem,

Page 21: Trabalho 7 Semestre Pronto

de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria

dos administradores. O valor do investimento será determinado mediante a aplicação

da porcentagem de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada

sociedade coligada ou controlada.

Segundo Luis Martins de Oliveira e José Hernandez Perez Junior (2010, p. 36-37)

afirmam:

O método da equivalência patrimonial tem por objetivo

avaliar determinadas participações pelo valor

correspondente à aplicação do percentual de participação no

capital social sobre o valor do patrimônio líquido da

investida em determinada data.

Esse método se fundamenta no fato de que o Patrimônio Líquido Contábil representa a

riqueza real de uma entidade avaliada de acordo com os princípios contábeis. Logo, se uma

entidade possui 30% do capital de outra entidade, caberá a ela, por direito, 30% do patrimônio

Líquido dessa entidade.

O objetivo do método de equivalência é manter o valor contábil do investimento proporcional

à participação da investidora no patrimônio líquido da investida. Exemplo: a investidora

possui 30% das ações da investida. Independentemente do valor nominal e do custo de

aquisição dessas ações, contabilmente, o investimento será avaliado pela aplicação do

percentual de 15% sobre o valor do patrimônio líquido da investida.

A adoção desse método é privilégio e obrigação das sociedades que se enquadram nos

critérios estabelecidos pelos dispositivos legais, A escolha do método de avaliação de

investimentos é determinada pela Lei n. 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) e pela

Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não sendo uma decisão cabível à administração da

empresa. Assim, a adoção do Método de Equivalência Patrimonial é de uso obrigatório pelas

empresas investidoras que se enquadrarem nas condições definidas na lei.

Conclusão

Podemos concluir que embora os métodos sejam indicadores de rentabilidades, e

viabilidades econômicas dos negócios, onde as organizações buscam a identificação do

potencial de lucro da companhia, em especial a se os balanços futuros em números mostrara

uma potencialidade de enriquecimento da empresa no futuro.

Page 22: Trabalho 7 Semestre Pronto

Com tudo que foi estudado, verificamos que com todos os métodos de analises,

viabiliza nas tomadas de decisões podendo assegurar se as empresas estão com lucratividade

ou caminha para a falência. Seguindo este raciocínio concluímos que lucro não e sinônimo de

caixa, embora uma empresa apresente lucro em suas demonstrações contábeis, mas esta com

dificuldades em geração de caixa tem que se ter maior atenção.

Com o todo aprendemos que no caso da empresa estudada concluímos com dados

apresentados com os relatórios de analise que a empresa encontra –se em boa situação

financeira, apresentando entre os dois períodos analisados, uma ótima evolução crescimento

em suas operações e boa rentabilidade.

Com base nessas informações, o analista pode decidir com propriedade sobre as

concessões de credito, avaliação de novos investimentos, e ate mesmo sobre o valor real da

empresa.

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contabilidade das sociedades por ações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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Azevedo, Fernando Coelho, Carlos Ruiz e Paulo Neves.

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PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de

Informação contábil – edição especial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; MARTINS DE OLIVEIRA, Luiz. Contabilidade

avançada – edição especial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e

tributários – Autorizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas normas do CPC, edição

especial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Page 24: Trabalho 7 Semestre Pronto