UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – CAMPUS GARANHUNS

Disciplina: Antropologia Cultural

Discente: Manoel Jerônimo Ferreira da Silva

Docente: Adjair Alves

 EVOLUCIONISMO

Garanhuns

2015.1

Índice

Introdução ........................................................................................... 02

Desenvolvimento acadêmico............................................................... 03

Conclusão ........................................................................................... 05

Bibliografia .......................................................................................... 06

Introdução

Este trabalho apresenta o evolucionismo de Darwin, incluindo também o evolucionismo cultural e social, abordando as características, seus principais representantes e suas teorias evolucionistas. O trabalho está organizado em três partes, a origem, as características e uma breve conclusão referente ao tema. Utilizando-se de vários sites para obter as informações necessárias para o desenvolvimento do trabalho.

Evolucionismo Biologico.

O evolucionismo biológico refere-se à teoria criada por vários cientistas, entretanto tomou mais notoriedade com os estudos e observações em fósseis e seres vivos realizado por Charles Darwin (1809-1882) em varias regiões do mundo. Esta teoria explica que os seres vivos para sobreviver ao longo do tempo, sofrem mudanças biológicas para que possam assim se adaptar ao meio onde vivem, essa teoria recebeu de Darwin o nome de seleção natural. Antes de Darwin iniciar suas pesquisas sobre o evolucionismo, o naturalista Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829) foi pioneiro em elaborar fundamentos sobre a evolução dos seres. Lamark acreditava na lei do uso e desuso, ou seja, um ser vivo necessitando usar com muita frequência alguma habilidade ou parte do corpo, a mesma desenvolveria e a evolução obtida seria passada para seus descendentes. Por outro lado Darwin expressava uma teoria um pouco distinta, segundo Darwin, apenas os seres que conseguissem se adaptar ao ambiente sobreviveriam e continuariam sua espécie.

Usando como exemplo a girafa podemos diferenciar o pensamento de ambos. Lamark acreditava que o alongamento do pescoço da girafa ocorreu devido ao uso excessivo do mesmo com a finalidade de alcançar as folhas em arvores cada vez mais altas. Entretanto, para Darwin existia girafas com pescoços de diferentes tamanhos, algumas conseguiam se alimentar de arvores menores, mas em períodos de escassez de alimentos, restavam apenas as arvores altas, desse modo só as girafas com pescoços maiores conseguiam alcança a folhagem na copa dessas arvores, sendo assim, sobreviveriam apenas as que possuíssem o pescoço cumprido o suficiente para atingir as arvores mais elevadas .

Em 1859, Charles Darwin junto com Alfred Russel Wallace (1823-1913) publicou A origem das espécies, que contem teorias sobre a evolução através da adaptação e sobrevivência do mais forte e onde eles sugerem que o homem não é descendente do macaco, mas que o homem e o macaco teriam o mesmo ascendente em comum. A obra foi bem aceita e ao mesmo tempo muito criticada e atacada por muitos, pois foi contra a ideia da criação do mundo e das espécies como o cristianismo abordava.

Evolucionismo cultural

O evolucionismo cultural que tem como referencia e influencia a filosofia iluminista e o legado deixado por Charles Darwin e o evolucionismo, refere-se à teoria de que os humanos se desenvolveram de uma forma mais primitiva para uma forma mais avançada de acordo com as necessidades da espécie com o decorrer do tempo.

Lewis Henry Morgan (1818-1881) considerado como um dos fundadores da antropologia evolucionista estudou e se especializou na cultura iroquesa, publicou em 1877 o livro chamado A Sociedade Antiga, onde ele fundou a teoria do desenvolvimento humano e das civilizações e dividiu em três partes: selvageria, barbárie e civilização, onde se inicia respectivamente a infância

humana passando pela domesticação de animais e prosseguindo até o alfabético fonético e o tempo presente.

James George Frazer (1854-1941) escritor da obra O ramo de ouro, Frazer estudou diversas sociedades e seus costumes e criou uma tese que segundo ele o conhecimento humano passava por três importantes fases durante o processo evolutivo, a magia, a religião e finalmente o pensamento cientifico.

Edward Burnett Tylor (1832-1917) antropólogo britânico que teve sua obra cultura primitiva publicada em 1871, sua definição de cultura pode entender-se da seguinte forma, “A cultura ou civilização, entendida no seu sentido etnográfico mais amplo, é o conjunto complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, o costume e toda a demais capacidade ou hábito adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade” (Tylor, Primitive Culture, 1871). Ele acreditava que existia uma maneira única no modo de desenvolvimento da sociedade e da religião.

Conclusão

Neste trabalho vimos o evolucionismo de Darwin e abordamos também a antropologia evolucionista, e concluímos que, a permanência das espécies se da ao fato da adaptação da mesma no ambiente onde vive para sua sobrevivência, adaptação essa que será passada para as próximas gerações e que assim determinada espécie que evoluiu continue sobrevivendo com o passar do tempo. Já do ponto de vista antropólogo, percebemos que de acordo com as teorias apresentadas, o evolucionismo cultural é dito como a forma que os humanos se desenvolveram da forma mais primitiva para a forma mais evoluída, de acordo com o decorrer do tempo e das necessidades que só poderiam ser superadas com aprimoramento e a evolução da espécie.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/ http://www.academia.edu.com.br/ http://www.antropologia.com/ http://www.infopedia.com/ http://www.teianeuronial.com/