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Universidade Presbiteriana Mackenzie Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Curso Desenho Industrial (PP) Metodologia Científica I Trabalho Prático – Escolher um ou mais capítulos do livro fichado e citar colocações pertinentes no texto sobre o tema escolhido para o TGI TEMA – Os Veículos Urbanos e o Ambiente

Trabalho Claudete

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Claudete do Croquete da Univ. Mackenzie

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Universidade Presbiteriana Mackenzie

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Curso Desenho Industrial (PP)

Metodologia Cientfica I

Trabalho Prtico Escolher um ou mais captulos do livro fichado e citar colocaes pertinentes no texto sobre o tema escolhido para o TGI

TEMA Os Veculos Urbanos e o Ambiente

Professora: Claudete Marques Machado

Lucas Monte Felizardo 5D3 TIA. 3063803-8So Paulo

1 SEM/ 2008

1 OS VECULOS URBANOS E O AMBIENTE

O tema escolhido para esta pesquisa prope estudar, compreender e propr solues ao projeto, alternativas e uso dos veculos urbanos, assim como o ambiente e arquitetura nos quais estes esto inseridos.

Convivendo diariamente na maior cidade da Amrica do Sul com, de acordo com dados do Detran, cinco milhes de veculos, chega-se concluso que o trnsito e seus longos congestionamentos est saturado. Mas ser que apenas novas avenidas e viadutos contornariam o problema? Ou o caso de se pensar em um novo meio de se transportar?

So dois habitantes por veculo em So Paulo. Nos horrios de pico, segundo dados da CET, de 3,5 a 4 milhes de veculos circulam pelas vias da cidade. O governo, por sua vez, estuda restringir ainda mais o uso dos carros com dois dias de rodzio ao invs de um.

Porm esta medida no tira a pura e simples falta de espao fsico para tantos carros. De acordo com Larica(2003, p.193),

De tanto receber atenes do poder pblico, o automvel deixou de ser um simples meio de transporte e se tornou o sujeito da cidade. O automvel o cidado. Na verdade, a cidade e as pessoas que tm se adaptado ao automvel.

O trnsito urbano largamente prejudicado pelo simples deslocamento pendular das pessoas, que todo dia precisam se deslocar de um ponto ao outro da cidade, seja por trabalho, ou por comrcio, servios, escolas ou lazer.

Ainda de acordo com Larica (2003, p. 188):

A execuo pura e simples de programas radicais com intervenes

na estrutura urbanstica resulta invariavelmente na saturao das vias

com o aumento do trfego ao longo do tempo.

A execuo pura e simples de programas radicais com intervenes na estrutura urbanstica resulta invariavelmente na saturao das vias com o aumento do trfego ao longo do tempo.

O transporte pblico no funciona direito e precrio. Atrasos, greves e aumento contnuo de preos fazem as pessoas continuarem optando por transporte particular. Segundo dados do DETRAN:

A pesquisa Origem-Destino, realizada a cada dez anos desde 1967, abrangendo a rea mais fortemente urbanizada da Regio Metropolitana de So Paulo, que registra perto de seis milhes de veculos, identificou em sua ltima verso, 30 milhes de deslocamentos dirios, sendo 10 milhes em transporte coletivo, 10 milhes em transporte individual e os restantes 10 milhes a p.

Ou seja, um tero dos deslocamentos dirios so feitos por transportes individuais. Considerando que So Paulo tem 6 milhes de veculos, com 10 milhes de pessoas os usando, resulta em uma mdia de 1,6 pessoas por veculo. muito pouco levando-se em considerao que um automvel leva, no mnimo, quatro ocupantes. 1,6 pessoas por veculo, poluindo e ocupando um espao onde caberia no mnimo 4 pessoas. Se cada carro fosse ocupado por mais pessoas, parte do problema seria resolvido.

Porm, no assim que as coisas so. Quem tem carro, tem porcausa da pontualidade, da independncia e do puro prazer de dirigir. Nem todos gostam de dividir o carro com outras pessoas pelo inconveniente de ter que desviar sua rota, ou pura e simplesmente porqu aps um dia estressante, quer ir sozinha num espao vital relaxando at em casa.

Por isto, a concluso a de que o futuro do transporte de pessoas nas grandes cidades a minimizao de tudo. Carros menores, com capacidade para menos pessoas, menos poluentes, mas ainda assim mantendo o conforto e a segurana dos carros atuais. Isso requer pesquiza de combustveis alternativos, novos materiais e at novos formatos de engenharia e novos conceitos em arquitetura e planejamento urbano. No entanto, com estes objetivos uma vez atingidos, facilitaro muito a locomoo nas grandes cidades, levando-nos a maiores nveis de integrao com a grande cidae e grande economia de tempo.

Concluindo, cito novamente Larica (2003, p. 196):

Por tudo isto conclumos que a minimizao do consumo sob todas as suas formas uma atitude benfica com a natureza e para a sociedade em todos os sentidos.

Referncia:

DETRAN. Disponvel em: http://www.detran.sp.gov.br/conheca/04_transitosp.aspAcesso em 12/05/2008

SO PAULO no tem espao para tantos carros. Disponvel em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/03/04/sao_paulo_nao_tem_espaco_fisico_para_tanto_carro_dizem_especialistas_1215344.htmlAcesso em 12/05/2008

LARICA, Neville Jordan. Design de Transportes:Arte em funo da mobilidade. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.