Planos de Aula Professor A Claudete

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PLANO DE AULA N. 01 1 Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas-aula

Turno:

2 Contedo/ Atividade: Tcnica de apresentao: A teia da amizade. 3 Objetivos : Participar de tcnica de apresentao, desenvolvendo a expresso oral e fortalecendo laos de amizade entre a turma. 4 Metodologia 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Apresentao das estagirias e dos objetivos do Estgio. 2 momento: Tcnica de Apresentao A teia da Amizade. 3 momento: Leitura da Mensagem - Existem vrios tipos de amigos... Elaborao de texto criando novos tipos de amigos a partir da mensagem lida. 4.2 Recursos Didticos: Um novelo de l, folhas fotocopiadas, marcadores de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: http://www.inforum.insite.com.br www.Coelhodacartola.glogspot.com 7. Observaes:

Tcnica de ApresentaoA teia da amizade Participantes: 42 pessoas. Dispor os participantes em crculo. A professora ir tomar nas mos um novelo de l. Em seguida ir prender a ponta do em um dos dedos de sua mo. Pedir para os alunos prestarem ateno na apresentao que a professora far de si mesma. Assim, logo aps se apresentar brevemente, dizendo quem de onde vem, o que faz etc., joga o novelo para uma das pessoas a sua frente. Esta pessoa apanha o novelo e, aps enrolar a linha em um dos dedos, ir repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Aps faz-lo, essa segunda pessoa ir se apresentar, dizendo quem de onde vem, o que faz etc. Assim se dar, sucessivamente, at que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haver no interior do crculo uma verdadeira teia de fios que os une aos outros. Pedir para os alunos dizerem: O que observaram; O que sentem; O que significa a teia; O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc. Mensagem: Todos somos importantes na imensa teia que a vida; ningum pode ocupar o seu lugar.

Existem vrios tipos de amigos...AMIGO M carrega voc para todos os passeios... AMIGO IRMO Muitas vezes voc acha que ele at melhor que seu prprio irmo... AMIGO PARCEIRO Sempre pronto para o que der e vier AMIGO "VIAGEM NA MAIONESE" Embarca junto com voc em seus sonhos mais mirabolantes AMIGO BARULHO Quando sai, deixa um silncio incrvel... AMIGO BANQUEIRO Sempre ajuda voc na$ hora$ mai$ difcei$. AMIGO POPULAR Voc tem que entrar na lista de espera para falar com ele AMIGO PROTETOR Defende voc em situaes difceis AMIGO ESOTRICO acredita que existe 'uma razo' para tudo AMIGO OTIMISTA Esse tem a soluo para tudo AMIGO CONSELHEIRO Vive lhe dando conselhos, mesmo que voc no pea AMIGO ANTIGO Para ser preservado AMIGO NOVO Para ser conquistado AMIGO SBIO sabe quando falar e quando calar AMIGO EXPERIENTE Sempre sabe como fazer as coisas AMIGO ANUAL Voc encontra uma vez por ano, e nota que o tempo no acabou com o sentimento de amizade...

Reconheceu seus amigos em algum dos tipos? 1E voc, dos amigos listados no texto, que tipo de amigo ? _______________________

_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 2- Dentre os amigos listados no texto, qual deles gostaria de ter? Explique? E qual no gostaria? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 3- Para voc, qual o valor da amizade e que importncia ela ocupa em sua vida? importante termos amigos? Por qu? __________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 4 Agora faa voc o mesmo que o autor, criando no mnimo quatro novos tipos de amigos assim como foi feito no texto.AMIGO......................................................................................................................................... AMIGO.......................................................................................................................................... AMIGO......................................................................................................................................... AMIGO.........................................................................................................................................

5- Produo textual: Relate em no mnimo em quinze linhas, como foi esta primeira aula. Como se desenvolveu a aula, se voc faria algo diferente, que tipo de atividades gosta de trabalhar, dentro da disciplina de lngua portuguesa, qual a disciplina que mais gosta e sugestes de trabalho. _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

PLANO DE AULA N. 02 1 Identificao: Escola: Professor: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas - aula 2 Contedo/ Atividade: Leitura e interpretao. Sujeito e Predicado. 3 Objetivos : Ler e compreender o texto, identificando suas ideias principais e reconhecendo o sujeito e predicado das frases. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de folhas fotocopiadas. 2 momento: Leitura e interpretao do texto Adolescncia, um passo para a vida adulta. 3 momento: Reflexo sobre o uso da lngua atravs da realizao de exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, quadro branco e pincel atmico para quadro. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: SILVA, Antnio de Siqueira e. BERTOLIN, Rafael. OLIVEIRA, Tnia Amaral. Tecendo textos: ensino de lngua portuguesa atravs de projetos. So Paulo: IBEP, 2004 Coleo novo tempo livro de 7 srie. 7. Observaes:

Turno:

ADOLESCNCIA, UM PASSO PARA A VIDA ADULTA Se voc analisar a sua turma, vai descobrir que cada um de um jeito. Tem aquele que tmido, o que adora chamar a ateno: h sempre o engraadinho, o estudioso, o distrado, o que gosta de dar conselhos... Nem sempre fcil conviver com essas diferenas. Mas elas existem e importante aceitlas. O comportamento de cada um resulta do relacionamento que se tem com a famlia, da educao que recebe, do ambiente e das condies econmicas em que se vive da religio; enfim, de tudo o que compe a histria de vida de cada pessoa. Na verdade, essas influncias no atingem um nico indivduo: elas se estendem famlia, turma de amigos, aos alunos da escola, sociedade. Como no vivemos isolados, muito do que pensamos e fazemos influenciado pelos padres de comportamento, pelas crenas, enfim, pelo conjunto dos valores espirituais e materiais de uma sociedade, que recebe o nome de cultura. E cada sociedade tem a sua. Ela muda com o tempo, vai se transformando com as inovaes tecnolgicas, com novas formas de pensar e agir. A maneira de encarar o sexo vai mudando. Muitos assuntos que eram proibidos, hoje j podem ser discutidos em casa, na escola e entre amigos. Mas isso no quer dizer que os conflitos deixaram de existir. A adolescncia representa um momento de crise, porque, apesar da influencia da sociedade, o jovem tem ideias prprias. Est ansioso por construir um mundo melhor e contesta tudo o que est sua volta. No mais criana, mas parece que ningum confia em suas decises. Nesse importante passo para a vida adulta, a convivncia familiar mais difcil. O jovem j tem cara de adulto, mas ainda no est preparado para enfrentar os desafios dessa nova vida. Ora tratado como criana, ora como gente grande. Ele mesmo hesita em pedir ajuda, por se achar maduro e experiente. Ao mesmo tempo, uma srie de mudanas est acontecendo em seu corpo. Algumas substncias qumicas passam a ser produzidas em quantidades maiores: so os hormnios, que alteram tambm o humor, o sono, autoconfiana, tolerncia. s vezes, tudo parece conspirar contra o jovem. Em outros momentos, parece que nunca houve nem vai haver perodo melhor na vida. Fernando Gewindsznajder.

PRTICA DE LEITURA 1. Leia para seus colegas um trecho do texto que mais lhe chamou a sua ateno e faa um comentrio sobre ele. 2. Qual a inteno de quem escreveu o texto? Comente. 3. Onde costuma ser publicado esse tipo de texto? Como voc chegou a esta concluso? 4. No texto empregado o pronome de tratamento voc para se referir ao leitor. Explique qual a inteno do autor ao utiliz-lo. REFLEXO SOBRE O USO DA LNGUA: Observe o trecho a seguir: Na idade brigarem de os sentimentos sua dentro de comum muito voc. (Marta Suplicy). 1. Faz algum sentido o que foi escrito anteriormente? Por qu? ________________________ ____________________________________________________________________________ 2. Organize as palavras de forma a dar sentido ao pensamento expresso. ____________________________________________________________________________ Agora pense e responda: a) Que ao foi relatada? ______________________________________________________ __________________________________________________________________________ b) Quem o agente dessa ao, ou seja, quem a praticou? ___________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Copie em seu caderno as frases abaixo, separando as palavras em duas colunas, de acordo com a sua funo; - Funo de indicar quem praticou a ao, ou seja, quem foi o agente da ao. - Funo de indicar que ao foi praticada e em que circunstncias. a) A adolescncia representa um momento de crise. b) s vezes, tudo parece conspirar contra o jovem. c) Nesse importante passo para a vida adulta, a convivncia familiar mais difcil. d) Somos influenciados pelos padres de comportamentos sociais. e) H sempre o engraadinho, o estudioso, o distrado....

VOC SABIA? Como chamado o agente da ao? Como chamamos a parte da frase que indica que ao foi praticada? Ao falar ou escrever, construmos frases e oraes, ou seja, expresses que comunicam uma idia, um pensamento. Essas frases se entrelaam para formar um texto, ou seja, um tecido feito de palavras. Mas como feito esse entrelaamento? Para responder a essa questo, voc precisa analisar a estrutura da lngua. O mesmo acontece se voc deseja saber como uma casa foi construda. Para isso, voc precisa saber como foram armados os blocos de tijolos, as vigas; que critrios foram usados para a diviso dos cmodos, etc. S assim, ter ideia de como se constri uma casa e, quem sabe, at construir uma delas. Da mesma forma, para conhecer os mecanismos de funcionamento da lngua, voc precisa analisar as diversas maneiras de combinar maneiras de combinar as palavras em um enunciado e perceber as funes que elas exercem. Podemos dividir uma orao, ou seja, um conjunto de palavras que se organiza em torno de um verbo, em dois grandes blocos: bloco do sujeito e bloco do predicado. Aquilo ou aquele de quem dizemos algo ou que pratica uma ao chamamos de sujeito. O que dizemos o predicado. Concluindo: - Depois dessa explicao complementar, o que voc pode concluir a respeito dos blocos de palavras organizados em seu caderno?

VAMOS PRATICAR?Reescreva o texto a seguir em seu caderno, preenchendo as lacunas com uma ou mais palavras que possuem exercer a funo de sujeito dessas oraes. Os programas que buscam alertar os adolescentes sobre os perigos das drogas esto fadados ao fracasso. * so elaborados sobre o pressuposto de que, se os * conhecessem os perigos, * fugiriam deles. Mas * o mesmo que tentar dissuadir o alpinista do seu sonho de escalar o Himalaia por causa dos perigos das montanhas, ou tentar convencer o Amyr Klynk a cancelar sua viagem ao plo sul por causa dos perigos dos mares. * empreendem suas aventuras suas aventuras exatamente para desafiar o perigo. o perigo que d emoo.1 Rubem Alves

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Respostas: Seguindo a ordem de preenchimento: Eles, adolescentes, eles, isso, alpinistas e navegadores.

HORA DO JOGONeste jogo ser campeo aquele que conseguiu separar o sujeito do predicado e tiver muita, muita sorte. Faam as apostas!!! Primeira partida: Etapas: 1. Distribuir os alunos em dois grupos. 2. 3. 4. Cada um, individualmente, escrever em um pedao de papel uma orao com sujeito Cada um dos membros do grupo A recortar o nome da pessoa, animal ou coisa que foi O grupo B far a mesma coisa, tambm de forma individual, mas recortar o e predicado sobre qualquer tema. empregado (a) como sujeito de sua orao e o coloca em um saquinho reservado para isso. predicado, ou seja, aquilo que se disse de um sujeito sem indicar, no entanto, de quem ou de que se disse de um sujeito sem indicar, no entanto, de quem ou de que se esta falando. Os recortes sero colocados em outro saquinho. 5. 6. Todos devero ler a frase que foi composta pela unio do sujeito ou do predicado Ser campe a equipe que conseguir o maior nmero de frases, ou seja, oraes que recebido com o trecho da orao que cada um j possua. tenham sentido completo. Alm disso, as frases precisaro obedecer s normas de concordncia verbal e nominal. Segunda partida A equipe perdedora na etapa anterior ainda tem uma chance de se recuperar. Agora no depender mais de sorte, apenas do empenho da equipe. Etapas: 1. Escolha uma das frases construdas pela equipe. 2. Modifique a ordem das palavras o mximo de vezes possvel de modo a no alterar o sentido original. 3. Ganhar o jogo a equipe que formar o maior nmero de frases. Avaliando a aprendizagem - O que aprendi com a Hora do jogo - Por que importante reconhecer o sujeito e o predicado das oraes?

PLANO DE AULA N. 03 1 Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas-aula

Turno:

2 Contedo/ Atividade: Leitura e interpretao. Termos Acessrios da Orao, Adjunto Adnominal e Complemento Nominal. 3 Objetivos : Ler e compreender poema quanto ao seu modo de construo, identificando suas ideias principais e reconhecendo o adjunto e complemento nominal. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Correo de exerccios da aula anterior e distribuio de folhas fotocopiadas. 2 momento: Leitura do poema Balano e realizao de exerccios. 3 momento: Correo dos exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Material fotocopiado, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: CEREJA, William Roberto e MAGALHES, Thereza Cochar. Portugus Linguagens. 5ed.-So Paulo: Atual, 2005. 7. Observaes:

O adjunto adnominal e o complemento nominal na construo do texto Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda s questes propostas: Balano A pobreza do eu a opulncia do mundo A opulncia do eu a opulncia do mundo A pobreza de tudo a opulncia de tudo A certeza de tudo na incerteza de nada. 1.A construo do poema tem como base o contraste de palavras, que formam vrios pares antitticos. Identifique alguns desses pares. ___________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 2.Observe que o poema essencialmente nominal, isto , no apresenta verbos. As imagens so sempre construdas a partir de um nome (substantivo) e de termos que o acompanham. Observe os versos das trs primeiras estrofes. a) Que substantivos desempenham o papel de ncleo destas expresses?_________________ ___________________________________________________________________________ b) Que palavras e expresses modificam esse ncleo?________________________________ c) Logo, que fuso sinttica elas desempenham? ___________________________________ 3.Releia os versos da 4 estrofe. Note que eles apresentam duplo sentido e, de acordo com cada um dos sentidos, as expresses de tudo e de nada desempenham funes sintticas diferentes. Uma delas a de adjunto adnominal, situao em que tudo e nada so possuidores da incerteza e da certeza, respectivamente. Que outro sentido e que outra funo sinttica essas expresses podem ter? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 4.A palavra balano, que d titulo ao poema, apresenta vrios sentidos. Veja alguns deles:ba.lan.o sm.(o) 1. Ao ou efeito de balanar (-se ); oscilao. 2. Brinquedo infantil de oscilar. 3. Verificao ou resumo de contas comerciais, receita e despesa. 4. Levantamento [...] (Minidicionrio Sacconi da lngua portuguesa.).

Considerando a troca de posio das palavras e a ambiguidade semntico sinttica de algumas delas, de qual desses sentidos a palavra balano se aproxima mais? Por qu? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 5. Introduzindo pares antitticos novos, a ultima estrofe pode ser considerada uma espcie de sntese ou concluso do poema. Tomando esse dado como uma das possibilidades de leitura do texto responda: __________________________________________________________________ a) De quais dos sentidos apontados na questo anterior o ttulo Balano se aproxima? _______________________________________________________________________________ b) Nesse balano, a que concluso se chega a respeito da opulncia e da pobreza do eu e do mundo? ________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 6. Nas frases a seguir, o adjunto adnominal est representado por uma locuo adjetiva. Transforme-a em adjetivo, conforme o exemplo: O espetculo de dana foi suspenso at segunda ordem. O espetculo coreogrfico foi suspenso at segunda ordem. a) Hoje, tarde, visitaremos uma exposio de selos. b) Desligue esse rdio. Essas msicas parecem cantos de morte. c) No se aborrea. O tempo logo melhorar: so apenas chuvas de vero. d) No se esquea de catalogar os livros por faixa de idade, j que facilita a consulta. e) A deciso do juiz nos foi favorvel. f) A professora licenciou-se por um ms, pois estava com problemas nas cordas da voz. g) Na assemblia legislativa, este um partido da minoria ou da maioria. h) Novamente voc teve um comportamento de criana. i) O mdico prescreveu-lhe algumas sesses de fisioterapia para suas dores nas costas. j) Tanto o corpo administrativo quanto o corpo dos professores e o dos alunos participaro da campanha de arrecadao de brinquedos para crianas carentes. l) O sindicato dos patres est irredutvel. m) O espetculo de circo foi um sucesso. n) As guas da chuva provocaram uma eroso. o) O brilho das estrelas iluminava o caminho.

PLANO DE AULA N. 04 1 Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: 204 Data: 03/11/09 Durao: 2 horas aula 2 Contedo/ Atividade: Memrias Literrias. 3 Objetivos : Conhecer o histrico de leitura dos alunos atravs de perguntas e respostas e de produo textual. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado, formao de duplas para trabalho. 2 momento: Explicao de como dever transcorrer a atividade. 3 momento: Elaborao do Mural de Histrias de Leitura. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco, papel pardo. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: http:// www.mec.gov.br PROGRAMA GESTO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - Leitura e Processos de Escrita II AAA6 7. Observaes:

Turno: Manh

O QUE LEMOS? Durante a sua vida escolar, e mesmo fora da escola, voc deve ter experimentado momentos especiais com a leitura de algum livro de literatura ou de uma simples histria. Ao ler, vivemos emoes muito particulares, por isso um livro pode ser lido por duas pessoas que tenham impresses e opinies muito diferentes da histria ao final da leitura. Est a a magia de ser leitor e de poder construir, a cada experincia de leitura, uma histria pessoal com os livros, os autores, as emoes e as aventuras de cada texto. Algum dia voc j parou para pensar sobre as suas experincias com as histrias contadas nos livros? A atividade a seguir um exerccio de memria e, para realiz-la, preciso mergulhar nas lembranas pessoais. Em duplas, voc e os seus colegas respondero s perguntas a seguir, relacionadas s suas histrias de leitura. Cada aluno dever fazer uma das perguntas ao colega, este dever relembrar e responder s questes. a) Conte, com breves palavras, como foi o seu encontro com a literatura, o mundo das histrias. b) Fale um pouco dos livros que conheceu, das histrias que escutou, de suas vontades como leitor e dos livros que gostaria de ver ou ler. c) Indique um livro ou uma histria para um amigo da sala ler e gostar. d) Se voc no lembra de algum livro, conte voc mesmo um causo e divulgue entre os colegas. Agora, a conversa com toda a turma. Em um bate-papo compartilhado, voc e sua turma podero pensar juntos sobre leitura e fazer diferentes reflexes sobre o tema. 1. Voc conhece alguma histria de literatura, escrita especialmente para jovens? Qual? 2. Qual a primeira histria de Era uma vez... que voc lembra ter escutado na vida? 3. Voc j leu alguma histria que tenha conseguido despertar o seu interesse? 4. Voc j quis ler uma histria at o final? Por qu? 5. Algum j contou histrias para voc? Quem? Onde? Quando? Por qu? 6. Se voc pudesse escolher um livro, qual tipo de histria gostaria de ler agora?

Produo de Texto Chegou a sua vez de escrever. Conte, em uma produo escrita, a sua histria de leitura e a experincia de falar sobre esse assunto na escola. Aps a escrita, leia o texto que voc produziu e observe se no falta alguma informao, observe a organizao da escrita, as palavras utilizadas, a grafia das palavras e o emprego da pontuao necessria ao texto. Depois da leitura, troque de texto com o seu colega da dupla e faa a mesma leitura atenta do texto do colega. Ateno! Aproveite a sua leitura para dar dicas ao colega de como tornar a sua produo ainda melhor. Antes de organizar em sua sala um Mural de Histrias de Leitura, procure um colega que possa ilustrar o seu texto ou faa isso voc mesmo. D os acabamentos finais e divulgue a sua produo a todos da sala. _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

PLANO DE AULA N. 05 1 Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas - aula

Turno:

2 Contedo/ Atividade: Sintaxe perodo simples (Acessrios da orao). 3 Objetivos : Reconhecer os Termos Acessrios da Orao diferenciar atravs do significado das palavras Essencial e Acessrio para melhor entendimento do contedo estudado 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de folhas fotocopiadas. 2 momento: Interpretao do texto Histrias da propaganda e explicao do contedo. 3 momento: Realizao e correo oral dos exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O objetivo foram plenamente atingidos. ( ) O objetivo foram atingidos em partes. ( ) O objetivo no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: FERNANDES, Maria. Alet Aprendendo a ler e escrever textos. 5 ed. Curitiba: Positivo, 2005. 7. Observaes:

Leia o texto a seguir: Histrias da propaganda Com menos de vinte anos de idade, um rapaz de jardineira (sem camisa por baixo), cabelos desgrenhados, tufos de barbas no rosto e calando tamancos holandeses, estaciona um KarmannGhia vermelho na Rua Itaimb, no bairro paulista de Higienpolis. Era uma manh ensolarada de abril de 1971 e o jovem vestido na moda tpica da poca, percebe o pneu furado que a confessa incompetncia para atividades manuais no lhe permite trocar. Logo pensa em telefonar para algum que o socorra, mas muda de ideia ao entrar em uma casinha fronteiria, onde uma placa indica HGP Publicidade. Solicita a recepcionista uma conversa com o proprietrio e, sem pestanejar diante de um dos scios da diminuta agncia, pede trabalho. Mas confessa: S entrei aqui porque furou o pneu do meu carro na sua porta. Acho melhor o senhor me dar este emprego, porque meu pneu no costuma furar duas vezes no mesmo lugar. Washington Olivetto este era o nome do visitante furo e autoconfiante, estudante de Comunicaes conquistou a vaga de estgio e comeou assim uma histria de sucesso que poucos desconhecem. [...](LANIUS, Eduardo. Histria da propaganda. Disponvel em: http://jcrs.uol.com.br Acesso em 06 abr. 2005.)

a) O texto poderia ter a seguinte manchete: Conquista estgio e constri uma histria de sucesso. Qual a frase que apresenta o mesmo significado desta manchete? Trata-se da frase Washington Olivetto (...) conquistou a vaga de estgio e comeou assim uma histria de sucesso que poucosdesconhecem.

b) O verbo estaciona transitivo direto. Qual o objeto direto? Reescreva o perodo usando o verbo na voz passiva, mas mantendo o significado. Faa as alteraes necessrias. O objetodireto Karmann Ghia vermelho. Na voz passiva a orao ficaria assim: Um Karmann Ghia vermelho estacionado na Rua Itaimb, no bairro paulista de Higienpolis, por um rapaz de jardineira (sem camisa por baixo), cabelos desgrenhados, tufos de barbas no rosto e calando tamancos holandeses.

c) Qual orao apresenta sujeito inexistente (orao sem sujeito)? Era uma manh ensolarada de abrilde 1971...

d) Como voc classifica o verbo telefona? Qual o seu complemento? um verbo transitivoindireto. O objeto direto para algum.

e) Qual o sujeito do verbo solicita? Que tipo de verbo ? Quais os seus complementos? Osujeito ele (oculto). um verbo transitivo direto e indireto. O objeto direto uma conversa e o objeto indireto recepcionista. f)

Na frase ...este era o nome do estudante furo e autoconfiante..., qual o verbo de ligao? Qual o sujeito? Qual o predicativo do sujeito? O verbo de ligao era (Washington Olivetto) e opredicativo do sujeito o nome do estudante furo e autoconfiante.

Acessrios da orao REFLEXO 1. Observe as definies:

Essencial absolutamente necessrio; fundamental; o mais importante. Acessrio secundrio; adicional; complemento. Agora, responda: O que essencial e o que acessrio: a) num carro?Essencial: motor, bancos, cambio, porta etc. Acessrios: rdio, vidro escuro, ar-condicionado, etc. b) no vesturio masculino? Essencial: camisa, cala etc. Acessrios: cinto, gravata, prendedor de gravata,leno etc.

c) no vesturio feminino? Essencial: blusa, cala, saia etc. Acessrios: leno, cinto, brincos, bolsas, etc. d) numa casa? Essencial: fogo, geladeira, pia, guarda roupa, etc. Acessrios:microondas s, freezer, DVD,televisor 29, etc.

2. Leia a frase abaixo:

O menino e os amigos foram passear. Reescreva a frase, acrescentando: (respostas pessoais). a) Caractersticas do menino e dos amigos: b) Dia, hora, poca: c) Lugares: d) Companhia: e) Tipo de veculo: 3. Abaixo voc tem um quadro com nomes de personalidades e lugares conhecidos pela maioria das pessoas. Escreva uma breve explicao para o nome.

Exemplos: Edson Arantes do Nascimento o mais conhecido jogador de futebol Rio de Janeiro: cidade maravilhosa

Picasso Chaplin Legio Urbana Paralamas do Sucesso Fernanda Montenegro Joaquim Jos da Silva Xavier -

Paris So Paulo: Fortaleza Manaus Austrlia Oriente Mdio -

4. Reescreva o texto abaixo, retirando os termos acessrios. Deixe somente a informao principal. A ilha de Pscoa, pequena e inspita, no meio do Pacfico, a quase 4 mil quilmetros do continente, foi o bero de uma cultura refinada e misteriosa. A ilha de Pscoa foi bero de uma cultura refinada e misteriosa. Agora, responda: Qual a importncia dos acessrios para o texto? O aluno deve perceber que os acessrios so importantes, pois caracterizam ou determinam os termos essenciais. Voc refletiu sobre os termos acessrios da orao. Esse termos no so imprescindveis, mas so importantes por apresentarem informais que caracterizam ou determinam os outros termos. Adjunto adnominal a palavra ou conjunto de palavras que modifica um substantivo, apresentando caractersticas e especificando-o. Pode aparecer vinculado aos ncleos de qualquer termo da orao. O adjunto adnominal pode ser: pronomes adjetivos, locues adjetivas, numerais, artigos e adjetivos. Exemplo: Meus professores encontraram uma boa soluo para ajudar a resolver o problema da higiene escolar: dois alunos de cada classe vo preparar uma campanha, fazendo alguns cartazes para serem colocados em todos os ambientes da escola. Adjunto adverbial o termo palavra ou grupo de palavras que modifica verbo, adjetivo ou advrbio, exprimindo circunstancias. Pode ser um advrbio ou uma locuo adverbial. Exemplo: Ontem, ele precisou buscar o livro. Circunstncias de tempo de modo de lugar de negao de afirmao de intensidade de instrumento de companhia de dvida Exemplos no ano passado, ontem felizmente, com tristeza na estrada, l no, nunca, de jeito nenhum sim, com certeza muito, mais ou menos a lpis, caneta com a madrasta talvez

Diferenas entre adjunto adnominal e complemento nominal comum confundir adjunto adnominal (quando representado por uma locuo adjetiva) com complemento nominal, pois ambos apresentam preposio. Mas h necessidade de se observar o seguinte:

*Complemento nominal Complementa o sentido de um nome (substantivo ou adjetivo) com o auxlio de preposio. *Adjunto adnominal Acompanha o substantivo, procurando caracterizlo ou determin-lo. (locuo adjetiva) acompanha ou especifica o sentido de um substantivo, mas nunca de adjetivo ou advrbio.

UNIVERSIDADE DA REGIO DA CAMPANHA Fruto da nossa terra, Universidade da nossa gente.

PLANO DE AULA N. 06 1. Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas - aula

Turno:

2. Contedo/ Atividade: Sintaxe perodo simples ( Acessrios da Orao) 3. Objetivos : 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de folhas fotocopiadas. 2 momento: Interpretao dos textos A lixeira e Guerra fedorenta e explicao do contedo. 3 momento: Realizao e correo oral dos exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos 6. Fontes Bibliogrficas: FERNANDES, Maria. Alet Aprendendo a ler e escrever textos. 5 ed. Curitiba: Positivo, 2005. 7. Observaes:

1. Leia os textos e observe os verbos ou as locues verbais sublinhadas: A lixeira A lixeira da cozinha s descansa quando a turma da casa vai dormir. A ela gosta. Fica limpinha, de tampa fechada. Toda bonita e cheirosa. Durante a noite, algumas vezes, algum aparece. Acendem as luzes. Abrem o refrigerador, ficam olhando o que escolher, se copo de leite, refrigerante ou o pudim que sobrou do jantar. Ento a lixeira acorda, se espreguia e pensa: L vem problema. Comida, de noite atrapalha. As lixeiras de fora, que ficam no quintal, no se importam. As de dentro de casa sabem que comida de noite no bom. Comida fica cheirando. Atrai baratas. [...] Tarde da noite ningum fica muito tempo por ali, todos os da casa vo logo para a sala ou para o quarto.(LADEIRA, Julieta de Godoy. O jogo de no jogar. 3.ed.So Paulo: Atual, 1994).

Dos verbos sublinhados, quais so transitivos e quais so intransitivos? Qual tipo aparece mais? Os transitivos so: gosta, acendem, abrem, ficam olhando, pensa vem, atrai, vo. Os intransitivos so: descansa, vai dormir, aparece, aoda, espreguia, atrapalha, importam, ficam cheirando, fica (muito tempo). O tipo que aparece mais o verbo intransitivo. 2. Leia: Quando percebeu a senhora cada no meio-fio, aproximou-se e ajudou-a a levantar-se. Levou-a ao hospital mais prximo e assistiu a mulher at a chegada de seus familiares. Enquanto isso, as duas assistiram s cenas deprimentes e dolorosas do pronto-socorro. O verbo assistir aparece duas vezes no texto. Qual o significado de cada um deles? Qual o significado de cada um deles? Qual deles transitivo direto e qual transitivo indireto? Como voc chegou a essa concluso? Em ...assistir a mulher..., o verbo transitivo direto e significa dar assistncia. Em ... assistiram s cenas..., o verbo transitivo indireto e significa presenciar. O aluno deve presenciar isso pelo contexto e pelo uso da crase em assistiram s cenas. 3. Leia o texto e verifique as afirmaes abaixo so verdadeiras ou falsas. No caso de elas serem falsas, explique o que o correto. Guerra fedorenta Imagine um cheiro to repugnante, to horrvel, que voc fica sem conseguir pensar ou falar sem conseguir respirar a nica reao possvel correr. Uma bomba que solta um odor assim est sendo pesquisada pelo Pentgono. O exrcito americano que quer usar o fedor para afastar as tropas inimigas, multides hostis e cercar zonas militares proibidas seria possvel evacuar um prdio em minutos com a cantiga. Essa arma nos daria grande capacidade ofensiva contra o grupo de rebeldes, diz George Rhynedance, porta voz do Pentgono. E minimizaria os riscos de ferimentos entre os soldados e os inimigos. A psicloga Pamela Dalton, do centro Monnell de Qumica dos Sentidos, em Filadlfia, Estados Unidos, uma das responsveis pelas pesquisas com o cheiro, j atestou a eficincia da nova arma. Uma vez liberamos acidentalmente o cheiro no laboratrio, diz. Pouco tempo depois o prdio estava vazio. Bin Laden que se cuide.(SUPERINTERESSANTE. So Paulo: Abril, ed.172, jan. 2002.)

a) O termo o fedor um objeto indireto da locuo verbal quer usar. Falso. um objeto direto no apresenta preposio. b) O verbo daria necessita de dois complementos: objeto indireto nos e objeto direto uma grande capacidade ofensiva. Verdadeiro

c) Os termos de ferimentos e da nova arma so complementos nominais, respectivamente, de riscos e eficincia. Verdadeiro d) O termo vazio predicativo do objeto de o prdio. Falso. predicativo do sujeito. e) As seguintes frases tm o mesmo sentido: Libertamos acidentalmente o cheiro no laboratrio. e O cheiro foi liberado acidentalmente no laboratrio por ns. Verdadeiro 5. Qual a diferena de sentido entre as frases abaixo? A. Comeram o bolo de aniversrio. Havia apenas um bolo, isto , o de aniversario. B. Comeram do bolo de aniversrio. Havia outros bolos, mas comeram uma parte do bolo de aniversrio. C. Todos beberam o suco da fruta extica. Havia apenas um suco, isto , o da fruta extica. D. Todos beberam do suco da fruta extica. havia outros tipos de suco, mas beberam um pouco do de fruta extica. O professor pode informar que as oraes B e D apresentam objetivo direto preposicionado (com proposio). SINTAXE PERODO SIMPLES Alguns conceitos e exemplos:Conceitos FRASE Todo enunciado de sentido completo. Pode ter ou no verbo. ORAO o enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locuo verbal. Socorro! Venha me ajudar! Pedi sua ajuda. Exemplos:

PERODO

a frase organizada com uma ou varias oraes.

Pedi sua ajuda, mas voc no ouviu.

TERMOS DA ORAO:SUJEITO ESSENCIAIS PREDICADO Contm o verbo e informa algo sobre o sujeito. O livro est na estante. o termo sobre o qual se diz algo. O livro est na estante.

OBJETO DIRETO

.Complementa o sentido de um verbo sem auxilio de preposio. .Complementa o sentido de um verbo com auxilio de preposio.

Ela rasgou a cortina.

Ela precisa de ajuda.

OBJETO INDIRETO INTEGRANTES COMPLEMENTO NOMINAL AGENTE DA PASSIVA

Complementa o sentido de um nome (substantivo ou adjetivo) com o auxilio de preposio. Indica o praticante da ao verbal, quando o verbo est na voz passiva.

No tem necessidade de ajuda. A cortina foi rasgada por ele.

ADJUNTO ADNOMINAL ADJUNTO ADVERBIAL

Acompanha o substantivo, caracteriz-lo ou determin-lo.

procurando

As serras azuis esto encobertas pela nuvem. O trem passou mais cedo hoje.

ACESSRIOS

Refere-se ao verbo, ao adjetivo ou a um advrbio, indicando uma circunstncia. sempre um advrbio ou uma locuo adverbial. o termo que explica, esclarece, desenvolve ou resume outro termo da orao.

APOSTO

Jos de Alencar, grande romancista brasileiro, escreveu Iracema.

VOZES DO VERBOVOZ ATIVA VOZ PASSIVA VOZ REFLEXIVA O sujeito pratica a ao. O sujeito sofre a ao. O sujeito pratica e sofre a ao. O menino quebrou a vidraa. A vidraa foi quebrada pelo menino O menino machucou-se.

CLASSIFICAO DOS VERBOS QUANTO PREDICAOINTRANSITIVO TRANSITIVO DIRETO TRANSITIVO INDIRETO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO VERBO DE LIGAO

Possui sentido completo. Exige um complemento sem preposio. Exige um complemento com preposio. Exige dois complementos: um sem preposio e outro com preposio. Liga o sujeito ao seu predicado.

O cachorro morreu. Roubaram minha bolsa. Nenhum dos vencedores acredita em sorte Distribuiu dinheiro aos amigos. O sonhos so a atividade esttica mais antiga. (Jorge Luis Borges)

TIPOS DE SUJEITOSIMPLES COMPOSTO Possui um s ncleo. Possui mais de um ncleo. Quando no se quer ou no se pode identificar claramente a quem o predicado da orao se refere. O dia est chuvoso. Jovens estudantes, trabalhadores e ativista de vrios movimentos pela paz participaram dos protestos. Criticaram duramente sua atitude. .Esto dizendo coisas horrveis sobre voc. Precisa-se de profissionais competentes. Discute-se muito sobre o assunto. O mundo pertence aos otimistas. Os pessimistas so meros espectadores. (Eisenhower) Os homens partiram tristes.

INDETERMINADO

TIPOS DE PREDICADOVERBAL NOMINAL VERBO NOMINAL O ncleo um verbo transitivo ou intransitivo O ncleo um NOME (substantivo ou adjetivo) Possui dois ncleos: um verbo e um nome.

PLANO DE AULA N. 07 1 Identificao: Escola: Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Lngua Portuguesa Srie: 2 Turma: Data: Durao: 2 horas - aula 2 Contedo/ Atividade: 3 Objetivos : 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: 2 momento: 3 momento: 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O objetivo foram plenamente atingidos. ( ) O objetivo foram atingidos em partes. ( ) O objetivo no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: 7. Observaes:

Turno:

UNIVERSIDADE DA REGIO DA CAMPANHA Fruto da nossa terra, Universidade da nossa gente.

PLANO DE AULA N. 02 1 Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora - aula 2 Contedo/ Atividade: Simbolismo. 3 Objetivos : Ler e conhecer o contexto histrico do Movimento Simbolista.

Turno:

4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura e comentrios orais sobre o Simbolismo. 3 momento: Realizao da tcnica Mapa Mental. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: AMARAL, Emilia, FERREIRA, Mauro, LEITE, Ricardo. Novas Palavras Portugus Literatura. 2. ed. renov. So Paulo: FTD, 2005. CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Produo de Textos & Gramtica Literatura. 3 ed.-So Paulo: Saraiva, 2002. www.dominiopublico.gov.br 7. Observaes:

Violes que Choram... Cruz e SousaAh! plangentes violes dormentes, mornos, Soluos ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento. Noites de alm, remotas, que eu recordo, Noites da solido, noites remotas Que nos azuis da Fantasia bordo, Vou constelando de vises ignotas. Sutis palpitaes a luz da lua, Anseio dos momentos mais saudosos, Quando l choram na deserta rua As cordas vivas dos violes chorosos.

Quando os sons dos violes vo soluando, Quando os sons dos violes nas cordas gemem, E vo dilacerando e deliciando, Rasgando as almas que nas sombras tremem.[...]

RELEITURA: Considerando que a repetio o principal elemento lingustico que confere musicalidade ao texto, responda ao que se pede. 1. Qual o substantivo mais repetido no poema? Violes 2. Identifique alguns adjetivos que, ao longo da primeira estrofe, caracterizam o referido substantivo e mostre como contribuem com o efeito de musicalidade. Plangentes, dormente, mornos. Esses adjetivos contribuem com o efeito de musicalidade do texto por apresentarem repeties de sons voclicos (e, o) (assonncias) e consonantais (t, s) (aliteraes). 3. Ao longo do texto, h imagens poticas que podem ser associadas ao som dos violes. Identifique as que aparecem na primeira estrofe. As imagens so: soluos ao luar, choros ao vento, murmure jantes de lamento. 4. Extraia uma imagem sinestsica presente no texto, justificando sua escolha. O primeiro verso do poema, dentre outros, sinestsico, pois funde sonoridade e tato: Ah! Plangentes violes dormente mornos

Movimento Simbolista Tanto no Brasil como em Portugal, o Simbolismo iniciou-se na ltima dcada do sculo XIX e avanou pelo inicio do sculo XX, paralelamente as tendncias prmodernistas. O misticismo, o sonho a f, a religio so valores retomados numa tentativa de encontrar novos caminhos. Situao Histrica Inserido no momento de transio entre os sculos XIX e XX, o Simbolismo convive com o perodo que antecede a Primeira Guerra Mundial (1914- 1918) e com o Pr-Modernismo, que se anunciava em 1902. Esse ambiente provavelmente representou a origem da escola simbolista, marcada por frustraes, angstias, falta de perspectivas, rejeitando o fato e privilegiando o sujeito. Sua principal caracterstica foi negao do Realismo e de suas manifestaes. A nova esttica nega o cientificismo, o materialismo e o racionalismo e valoriza as manifestaes metafsicas e espirituais. O movimento surge como uma retomada de alguns ideais do Romantismo, bem como de oposio ao Parnasianismo, Naturalismo, correntes literrias apreciadas pela elite social. Apesar disso, conserva algumas peculiaridades parnasianas, como a estrutura dos versos, o vasto uso do soneto, e a preciosidade no vocabulrio. Sua poesia, no entanto, vai mais alm. H a constante busca de uma linguagem mais rica, repleta de novas palavras, com o emprego de novos ritmos que associem de forma harmoniosa a poesia msica, explorando muito o uso da sinestesia2, das aliteraes, ecos e assonncias. O poeta simbolista no quer somente cantar e evocar suas emoes. Ele quer traz-las de uma forma mais palpvel para o texto, para que possam ser sentidas em sua plenitude. Por isso, o uso da sinestesia, isto , a associao de impresses sensoriais distintas, amplo. H tambm a forte ligao com as cores, ressaltando as sensaes que provocam no esprito humano. A cor branca sempre a mais presente e j sugere, entre outras coisas, a pureza, ou o opaco, indiciando a presena de neblina ou nuvem e tornando as imagens poticas mais obscuras.

2

Figura que resulta da fuso numa mesma unidade de sensaes percebidas por diferentes rgos do sentido.

Obscuridade, alis, uma forte caracterstica simbolista: a realidade revelada de uma forma imprecisa e vaga. No h a preocupao de nomear os objetos, e sim evoc-los, sugeri-los. o emprego do smbolo, que liga o abstrato ao concreto, o material ao irreal. Servindo como ponte entre o homem e as coisas, o smbolo preserva o domnio da intuio sobre a razo, bem como a exaltao das foras espirituais e msticas que regem o universo, contrria ao Cientificismo, ao Positivismo e ao materialismo naturalista e parnasiano. o culto ao sonho, ao desconhecido, fantasia e imaginao, numa busca pela essncia do ser humano, com todos os seus mistrios, seu dualismo (esprito e matria) e seu destino frente vida e morte. A poesia, ento, ganha o tom subjetivista que a aproxima muito do movimento romntico, disposto a explorar e sentir tudo o que h entre a alma e a carne, entre o cu e a terra. O poeta se entrega muitas vezes ao seu inconsciente e ao subconsciente para estar mais prximo dos segredos que ligam o homem a Deus. Esse caminho, por vezes alucinado, leva ao isolamento, solido, loucura e alienao, evidenciando um clima mais pessimista, mrbido e algumas vezes satnico. Rompendo com a linearidade do texto, dando voz ao fluxo da conscincia e trabalhando de forma mais desarticulada a palavra e seu significado, o Simbolismo antecipa caractersticas que seriam marcantes dentro do Modernismo. Na literatura, o primeiro manifesto simbolista publicado em 1891, no jornal Folha Popular. As primeiras obras literrias so Missal e Broquis (1863), de Cruz e Souza. O autor aborda mistrios da vida e da morte com uma linguagem rica, marcada pela musicalidade. Outro representante do movimento Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), autor de Cmara Ardente e Kiriale, cuja poesia marcada pela religiosidade e pela melancolia.

Exerccio: Tcnica do mapa mental. O objetivo desta tcnica dar maior liberdade possvel mente. O processo o seguinte: 1. Escreva o tema central (Simbolismo) no centro de uma folha. 2. Desenhe diversas linhas a partir do tema e escreva em seus extremos palavras chave, por exemplo: primeiro poeta do simbolismo no Brasil, caractersticas mais marcantes, etc. 3. Gere ideias a partir de cada uma das palavras-chave relacionadas com o tema central. 4. Estabelea as relaes que quiser entre cada uma delas e faa os esquemas que achar til. 5. Analise as combinaes geradas e avalie a coerncia e concordncia.

Obs.: o modelo do mapa mental ser passado no quadro para que os alunos possam entender melhor a atividade.

SIMBOLISMO

UNIVERSIDADE DA REGIO DA CAMPANHA Fruto da nossa terra, Universidade da nossa gente.

PLANO DE AULA N. 01 1 Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora-aula 2 Contedo/ Atividade: O Simbolismo. 3 Objetivos : Ler e compreender as poesias do Simbolismo. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura dos poemas: A Catedral e Antfona. 3 momento: Realizao e correo de exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Produo de Textos & Gramtica Literatura. 3 ed.-So Paulo: Saraiva, 2002.

Turno: Manh

7. Observaes:

Leitura & Compreenso A Catedral ( Alphonsus Guimaraens) Entre brumas ao longe surge a aurora, O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebrnea do meu sonho Aparece na paz do cu risonho Toda branca de sol.

Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus! Por entre lrios e lilases desce A tarde esquiva: amargurada prece Pe-se a lua a rezar. A catedral ebrnea do meu sonho Aparece na paz do cu tristonho Toda branca de luar. E o sino chora em lgubres responsos:

E o sino canta em lgubres responsos: Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!

Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus! O cu todo trevas: o vento uiva.

O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma urea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz. A catedral ebrnea do meu sonho, Onde os meus olhos to cansados ponho, Recebe a bno de Jesus.

Do relmpago a cabeleira ruiva Vem aoitar o rosto meu. A catedral ebrnea do meu sonho Afunda-se no caos do cu medonho Como um astro que j morreu. E o sino geme em lgubres responsos:

E o sino clama em lgubres responsos: Exerccios:

Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!

1. A musicalidade outro tipo de tentativa dos simbolistas em todos os seus poemas. Em A Catedral, onde o aspecto musical mais reforado? No refro que imita um sino.

2. Esse poema sugere que o poeta acompanhou o dia em suas etapas: identifique-as. Em sua opinio, qual seria objetivo do poeta ao destac-las? Manh, meio- dia, entardecer, noite. O objetivo comparar a vida a essas etapas(nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos.

3. H no poema uma progresso envolvendo a ideia de cor e de luz. Identifique-a. A cor e a luz so dadas pela etapa dia que o poeta percorre (brumas, urea seta, lrios e lilases, treva).

Antfona (Cruz e Souza) Formas alvas, brancas, Formas claras de luares, de neves, de neblinas!... Formas vagas, fludas, cristalinas... Incensos dos turbulos das aras... (...) Indefinveis msicas supremas, harmonias da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trmulas, extremas, Rquiem do Sol que a Dor da Luz resume... (...) EXERCCIOS

Do Sonho as mais azuis diafaneidades Que fuljam, que na Estrofe se levantem E as emoes, todas as castidades da alma do Verso, pelos versos cantem. (...) Foras originais, essncia, graa De carnes de mulher, delicadezas... Todo esse eflvio que por ondas passa Do ter nas rseas e ureas correntezas (...)

a. Com relao a Antfona, faa um levantamento das cores referidas no poema; que variedades de branco voc pode encontrar? Alvas, branca, claras, de luares, de neves, cristalinas. b. A sinestesia uma figura de linguagem que consiste na explorao dos nossos sentidos ( tato, paladar, olfato etc.). Repare atentamente nos versos de Antfona: aponte exemplos de sinestesia. Formas fluidas, cristalinas, incensos dos turbulos, horas do ocaso, trmulos, pelos versos cantem. c. Destaque as palavras grafadas com inicial maiscula em Antfona: que importncia tem isso? Formas, Cor, Perfume, Ocaso, Sol, Dor, Sonho, Estrofe, Verso. As iniciais maisculas conferem um carter simblico a estas palavras.

UNIVERSIDADE DA REGIO DA CAMPANHA Fruto da nossa terra, Universidade da nossa gente.

PLANO DE AULA N. 04 1 Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora-aula 2 Contedo/ Atividade: Caractersticas do Simbolismo. 3 Objetivos : Conhecer as caractersticas do Movimento Simbolista no Brasil.. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura e comentrios orais sobre o Simbolismo e realizao de exerccios. 3 momento: Correo oral dos exerccios 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos 6. Fontes Bibliogrficas: CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Produo de Textos & Gramtica Literatura. 3 ed.-So Paulo: Saraiva, 2002.

Turno:

7. Observaes:

Ler e responder: Eternas, imortais origens vivas da Luz, do Aroma, segredantes vozes do mar e luares de contemplativas vagas vises volpicas, velozes... Aladas alegrias sugestivas de asa radiante e branda de albornozes, tribos gloriosas, flgidas, altivas, de condores e de guias e albatrozes... Espiritualizai nos Astros louros, do sol entre os clares imorredouros toda esta dor que na minhalma clama... Quero v-la subir, ficar cantando nas chamas das Estrelas, dardejando nas luminosas sensaes da chama.( Cruz e Souza )

1. Das alternativas que seguem, apenas uma NO corresponde leitura interpretativa do poema. Assinale-a: a) Viso objetiva da realidade, em que a tcnica sobrepe-se imaginao. + b) Preferncia por uma luminosidade que torna os elementos nebulosos e imprecisos. c) Valorizao da sinestesia, acentuando a correspondncia entre imagens acsticas, visuais e olfativas. d) Sublimao, atravs dos astros, de toda a dor que a alma clama. e) Predomnio da sugesto e uso de smbolos para a representao do mundo. Caractersticas do Simbolismo Nega o materialismo, cientificismo, e o racionalismo. espiritualista em sua essncia. Religiosidade. Subjetivismo contrapondo-se ao objetivismo do Realismo e do Parnasianismo, apesar de conviverem na mesma poca. Idealizao da morte como libertao do esprito e da alma. Valorizao do inconsciente e do subconsciente. Uso de sugestes. Linguagem simblica, com freqente uso de aliteraes. Musicalidade nos versos. O objeto deve estar subentendido, no mostrando claramente - da o "smbolo" Referncia a cores Culto da forma, com influncia parnasianas Uso da figura de linguagem chamada sinestesia (relao subjetiva que se estabelece entre uma percepo e outra que pertena ao domnio de um sentido diferente: perfume que avoca uma cor; som que evoca uma imagem), que representa a fuso de sensaes (beijo amargo, cheiro azul) Abordagem vaga de impresses subjetivas e/ou sensoriais (Impressionismo), sobretudo na pintura.

Exerccios: 1. (Unip-SP) No corresponde ao Simbolismo a afirmativa: a) No Brasil, o Simbolismo comea em 1893 com a publicao de Missal e Broquis, ambos de Cruz e Sousa. + b) Olavo Bilac, um dos poetas mais festejados do perodo, escreveu o poema formal Profisso de f. c) Os versos Vozes veladas, veludosas vozes, / Volpias dos violes, vozes veladas... fazem parte do poema Violes que choram. d) O autor mais representativo desse movimento - Cruz e Souza - tambm chamado de Cisne Negro. f) Alphonsus de Guimaraens o autor de Ismlia. 2.Associe as caractersticas literrias a seus respectivos movimentos. (a) Simbolismo (b) Parnasianismo

1) Expresso intensa da musicalidade da linguagem. ( a ) 2) Utilizao de vocabulrio litrgico e religioso. ( a ) 3) Associao da poesia com a escultura, sendo o poeta visto como uma espcie de escultor da linguagem. ( b ) 4)Valorizao exagerada da forma, da palavra rara e objetividade no tratamento dos temas.( b) 3. A publicao das obras Missal e Broquis marca o incio de que movimento potico no Brasil? Quem o autor dessas obras? Movimento Simbolista, o autor dessas obra Cruz e Souza. 4. Pode-se dizer que o Simbolismo: a) Retorna o esprito nacionalista do Romantismo. b) Busca obsessivamente a objetividade, por isso da preferncia aos sonetos descritivos. c) Faz da poesia uma forma de denuncia social, assemelhando-se, assim, ao movimento realista, de que contemporneo. + d) Valoriza o poder sugestivo das imagens poticas e a musicalidade da linguagem.

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PLANO DE AULA N. 03 1. Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora- aula 2. Contedo/ Atividade: Simbolismo. 3. Objetivos: Ler e compreender o poema, identificando as caractersticas simbolistas presentes nele. 4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura do poema: Ismlia. 3 momento: Realizao e correo de exerccios. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: CEREJA, William Roberto e MAGALHES, Thereza Cochar. Portugus Linguagens. 5 ed.-So Paulo: Atual, 2005.

Turno:

7. Observaes:

O poema que segue o mais popular de Alphonsus de Guimaraens.ISMLIA

Quando Ismlia enlouqueceu, Ps-se na torre a sonhar... Viu uma lua no cu. Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao cu, Queria descer ao mar...

E, no desvario seu, Na torre ps-se a cantar... Estava perto do cu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do cu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao cu, Seu corpo desceu ao mar...

Exerccios: 1. Alguns poemas de Alphonsus de Guimaraens ligam-se tradio medieval. Observe no texto os seguintes aspectos formais: mtrica, ritmo e paralelismo. a) O poema em estudo liga-se ou no a essa tradio? Justifique. Sim, pois traz uso da redondilha maior, de versos ritmados e de estruturas paralelsticas, como Viu uma lua no cu. /viu outra lua no mar, recursos comuns na poesia medieval. b) Que outro movimento literrio perseguiu a mesma tradio medieval? O Romantismo. 2. Todo o poema constitudo com base em antteses. As antteses articulam-se em torno dos desejos contraditrios de Ismalia, que se dividem entre a realidade virtual e a realidade concreta. a) Identifique dois pares de antteses no texto. Cu/mar; perto/longe; subiu/desceu. b) Reconhea o elemento que representa a realidade espiritual e a realidade concreta. A lua do cu representa a realidade espiritual; e a do mar, a realidade concreta. 3. O Simbolismo, por ser um movimento antilgico e anti-racional, valoriza os aspectos interiores e pouco conhecidos da alma e da mente humana. Retire do texto palavras ou expresses que comprovem essa caracterstica simbolista. Enlouqueceu, sonhar , desvario. 4. Tal qual no Barroco e no Romantismo, o poema estabelece relaes entre corpo e alma ou matria e esprito. Com base no desfecho do poema, responda: a) Cu e mar relacionam-se ao universo material ou espiritual? O cu recebe a alma; logo, liga-se ao aspecto espiritual. O mar recebe o corpo; logo, representa o universo material.

b) Ismlia conseguiu realizar o desejo simbolista de transcendncia espiritual? De acordo com o conceito Simbolista, sim: por meio da morte, Ismlia transcende o mundo material integra-se ao cosmus. c) Pode-se afirmar que, para os simbolistas sonho e loucura levam libertao? Justifique. Sim, porque, para os simbolistas, a razo e a lgica aprisionam o homem. Dar vazo ao mundo interior, explorar zonas ocultas da mente humana o mesmo que transcender os limites do mundo material.

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PLANO DE AULA N. 05 1 Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora - aula 2 Contedo/ Atividade: Simbolismo 3 Objetivos : Reconhecer os poetas que mais importantes do Simbolismo no Brasil.

Turno:

4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura e comentrios orais sobre os poetas do Simbolismo e realizao de exerccios. 3 momento: Correo oral dos exerccios 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: AMARAL, Emilia, FERREIRA, Mauro, LEITE, Ricardo. Novas Palavras Portugus Literatura. 2. ed. renov. So Paulo: FTD, 2005.

7. Observaes:

O Simbolismo no Brasil Com o destaque dado aos poetas parnasianos, o Simbolismo no atingiu aqui o destaque que teve na Europa. A figura mais importante do Simbolismo brasileiro foi Cruz e Souza, que considerado um dos maiores nomes do Simbolismo universal. Sem ele, dizem os especialistas, no haveria essa esttica no Brasil. O outro destaque desta escola em nosso pas foi Alphonsus de Guimaraens, considerado o mais mstico poeta de nossa literatura. Alphonsus de Guimaraens A obra de Alphonsus de Guimaraens considerada uma das mais influenciadas pelo misticismo de nossa literatura. Autor pertencente corrente do Simbolismo, Alphonsus tem tambm em seus poemas elementos do Romantismo, alm da utilizao de redondilhas, versos alexandrinos e sonetos. Nasceu em Ouro Preto em 1870 onde concluiu seus primeiros estudos. Logo vai para So Paulo para estudar direito, formando-se em 1895. Foi em So Paulo que teve contato com os ideais simbolistas e construiu a maior parte de sua obra. Em viagem ao Rio de Janeiro, conheceu Cruz e Sousa, um dos maiores cones do Simbolismo. Voltou para Minas Gerais para residir em Mariana, onde trabalhou como juiz; l viveu at a sua morte, em 1921, ao lado da esposa Zenaide de Oliveira e seus quatorze filhos. Ainda em Ouro Preto, teve uma experincia que influenciou sua poesia por toda a vida: sua prima e noiva, Constana (filha do escritor Bernardo de Guimaraens) morreu aos 18 anos, s vsperas do casamento. Ela passa a aparecer por toda a sua obra, dentro dos moldes medievais: pura, intocvel, perfeita, sendo muitas vezes confundida com a prpria Virgem Maria - de quem o poeta era devoto fervoroso. A morte aparece, ento, como nica maneira de chegar amada, sendo, portanto desejvel, o que o aproxima muito dos poetas romnticos. Sua poesia toda marcada por uma profunda suavidade e lirismo, com uma linguagem simples e um ritmo bem musical, cheio de aliteraes e sinestesias. Principais obras: Centenrio das dores de Nossa Senhora e Cmara ardente (poesia); O Lutador, Minas Gerais; Obra Completa; Alphonsus de Guimares: os melhores poemas. Cruz e Souza Filho de escravos alforriados, Cruz e Souza sofreu a vida inteira com o preconceito racial, apesar de sua refinada formao. Tornou-se, ento, um dos principais escritores abolicionistas brasileiros, alm de um dos maiores nomes de nosso Simbolismo. Desde pequeno recebeu tutela e educao refinada de seu ex-senhor, alm de ter sido discpulo do alemo Fritz Mller, com quem aprendeu matemtica e cincias naturais. Suas idias abolicionistas ganharam ainda mais fora ao ser recusado como promotor na cidade de Laguna pelo fato de ter sido negro. O preconceito, porm, no foi a nica tragdia de sua vida: seus quatro filhos morreram jovens de tuberculose, e sua mulher enlouqueceu. Foi no Rio de Janeiro, onde trabalhou como funcionrio da Estrada de Ferro e colaborou com a imprensa local, que tomou contato com as idias simbolistas. Manteve em sua obra a

estrutura formal tpica do Parnasianismo (uso de sonetos, rimas ricas, etc.), mas em um tom mais musical, rtmico, com uma variedade de efeitos sonoros, uma riqueza de vocabulrios, e um precioso jogo de correspondncias (sinestesias) e contrastes (antteses). considerado por muitos como um dos maiores poetas simbolistas do Mundo, com qualidade literria comparvel a dos grandes franceses, como Mallarm.Principais obras: Tropos e fantasias; Broquis; Faris; Poesia completa; Cruz e Sousa; Sonetos da noite; Missal e Broquis; Obra completa; Cartas de Cruz e Sousa; Poesias.

Amadeu Amaral Amadeu Amaral destacou-se em sua poca por sua enorme erudio em uma poca onde no havia no Brasil as faculdades e cursos especializados que surgiriam depois. Era um autodidata. Foi o primeiro a estudar no Brasil um dialeto local luz da lingustica no caso, o linguajar dos caipiras do interior de So Paulo. Enquadrou-se entre os poetas da fase ps-parnasiana, tendo uma obra que, embora no se destacasse especialmente por sua qualidade, sempre se preocupava em contribuir para a formao e desenvolvimento das pessoas. Tambm por esta preocupao foi um grande incentivador do escotismo no Brasil. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Principais obras: Urzes; Nvoa; Espumas; A pulseira de ferro; Memorial de um passageiro de bonde; Letras floridas; O Dialeto Caipira; Lmpada antiga; O elogio da mediocridade; Tradies populares.

Exerccios:1. So Obra de Cruz e Souza: a) b) c) d) e) As Minas de Prata, Diva, e Til A Guerra dos Mascates, o Mulato e O Jesuta Missal e Broqueis, Tropos e fantasias; O Gacho, Os Sertes, e Ubirajara Macunama, O Mulato e Iracema

2. Assinale a alternativa correta sobre o Simbolismo: a) Movimento potico que buscava a arte pela arte. b) Seu maior representante foi Castro Alves. c) Uso da figura de linguagem chamada sinestesia. d) Teve incio em 1580 com forte influncia espanhola. e) No Brasil origina-se e se concentra principalmente em Vila Rica.

UNIVERSIDADE DA REGIO DA CAMPANHA Fruto da nossa terra, Universidade da nossa gente.

PLANO DE AULA N. 06 1 Identificao: Escola: Instituto Estadual de Educao Osvaldo Cruz Professora: Claudete Meus de Freitas Pinto Componente Curricular: Literatura Srie: 2 Turma: 204 Data: Durao: 1 hora-aula 2 Contedo/ Atividade: Simbolismo 3 Objetivos : Ler, compreender o contedo e elaborar questes sobre o mesmo.

Turno: Manh

4.1 Procedimentos Didticos: 1 momento: Distribuio de material fotocopiado. 2 momento: Leitura e comentrios orais sobre o paralelo das caractersticas do Simbolismo e do Parnasianismo. 3 momento: Elaborao pelos alunos de questes (com respostas) sobre o contedo estudado. 4.2 Recursos Didticos: Folhas fotocopiadas, marcador de quadro branco. 5. Avaliao: ( ) O(s) objetivo(s) foram plenamente atingidos. ( ) O(s) objetivo(s) foram atingidos em partes. ( ) O(s) objetivo(s) no foram atingidos. 6. Fontes Bibliogrficas: AMARAL, Emilia, FERREIRA, Mauro, LEITE, Ricardo. Novas Palavras Portugus Literatura. Vol. nico So Paulo: FTD, 2003. 7. Observaes:

Dentre as caractersticas j estudas, merecem destaque: . Misticismo, religiosidade: Os simbolistas so espiritualistas, transcendentais e msticos, ligados tanto ao cristianismo quanto a outras formas de religio. Cruz e Souza, por exemplo, escreveu poemas que expressam uma concepo particular de catolicismo:O ser que ser e que jamais vacila Nas guerras imortais entra sem susto, Leva consigo este braso augusto Do grande amor, da grande f tranquila.(Sorriso interior).

. Desejo de transcendncia e integrao csmica: em oposio aos limites do mundo fsico ematerial, os simbolistas apreciam situaes de viagem interior ou csmica, integrao com os astros, extravasamento e transcendncia do mundo real.Para as Estrelas de cristais gelados As nsias e os desejos vo subindo, Galgando azuis e siderais noivados De nuvens brancas a amplido vestindo.(Cruz e Souza Sideraes)

. Interesse pelas zonas profundas da mente (inconsciente e subconsciente) e pela loucura:embora as ideias de Freud fundador da psicanlise s viessem a pblico no incio do sculo XX, os Simbolistas j manifestavam interesse em explorar zonas da mente humana sobre as quais se conhecia muito pouco, como o sonho e a loucura.Quando Ismlia enlouqueceu, Ps-se na torre a sonhar... Viu uma lua no cu. Viu outra lua no mar.(Ismlia , Alphonsus de Guimaraens)

. Atrao pela morte e elementos decadentes da condio humana: aproximando-se bastantedos ultra romnticos, os simbolistas voltaram a explorar temas macabros e satnicos, ambientes noturnos e misteriosos. CARACTERSTICAS DA LINGUAGEM SIMBOLISTA Com base no poema Violes que choram... de Cruz e Souza, veja a seguir o quadro comparativo das principais caractersticas da poesia simbolista e parnasiana. SIMBOLISMO PARNASIANISMO. Subjetivismo. Linguagem vaga, fluida que busca sugerir em vez de nomear. . Abundncia de metforas, comparaes aliteraes, assonncias, E sinestesias. . Cultivo do soneto e de outras formas de composio poticas. . Antimaterialismo, anti racionalismo. . Misticismo, religiosidade . Interesse pelas zonas profundas da mente humana e pela loucura . Pessimismo, dor de existir. . Interesse pelo noturno, pelo mistrio e pela morte. . Retomada de elementos da tradio romntica . Objetivismo . Linguagem precisa, objetiva, culta. . Busca do equilbrio formal. . Preferncia pelo soneto. . Materialismo, racionalismo . Paganismo greco latino . Racionalismo . Conteno dos sentimentos . Interesse por temas universais: a natureza, o amor, objetos de arte, a poesia. . Retomada de elementos da tradio clssica.